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OUTUBRO

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“MADRUGADA DE ESPELHOS”Exposição de pintura de Adiasmachado e Arnaldo Macedo

Um é um procurar-fora. Outro, um procurar-dentro. Mas juntos, à distância de apenas duas paredes, são a sinergia das cores que sabem de cor a cor da nossa alma.Falar deles é falar de fé. Falar das obras deles é falar de deus. Porque só deus pode ser visto nos espaços vazios de uma tela. Retina fora dos olhos de quem sente. Dentro avista-se a alma do pintor a evaporar através dos poros. Inala-se esperança e secam-se os poros tingidos, entre a moldura de um tecido que já não é quadro. É pele.Num reflexo, um é sonho e outro é sangue. Mas não importa quem. Importa somente que renasçam assim: de olhos apontados um no outro.Diz-nos o sonho que, entre um e outro quadro, está cada um de nós. Imersos num universo silencioso onde só os olhos ousam escutar. Entre uma e outra obra está a vida. E a vida, diz-nos o sangue, não se pode adiar.Carina Flor

FOYER . EXPOSIÇÃOEntrada livre

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BANDOLEIROS CABARETJangada Teatro

Bem-vindos ao nosso Cabaret.Um cabaret político anárquico, bem-humorado, provocante, poético e desbocado. Por ele passarão os bandoleiros do passado: Zé do Telhado, Boca Negra, as manas Genoveva e os ladrões do presente: Madame FMI e seus súbditos. Outros bandidos impunes desfilarão arrogantes: os assassinos das esposas, os marialvas e os adoradores da bola. Mulheres corajosas e servis, atrevidas e bandoleiras a desafiar o poder dos machos.Tudo regado com inebriante música e ritmos tropicais executados pela nossa Banda de Renegados; vozes e sons do antigamente e do agora, a salivar o seu alegre veneno. Sem papas na língua, os nossos comediantes encarnarão os fora da lei ou receberão os espíritos dos mortos. Sentiremos hálito dos fantasmas e o fedor dos corruptos. O passado que retorna implacável e o presente sem futuro que nos atormenta. Sempre a rirmos das desgraças e a enaltecermos a transgressão, queremos sentir e dar prazer ao nosso público sedento de riso e de má-língua.José Caldas

Equipa artísticaDramaturgia e encenação José CaldasTexto Filomena GiganteMúsica Alberto FernandesInterpretação Luiz Oliveira, Magda Magalhães, Patrícia Ferreira, Rita Calatré, Vítor Fernandes e Xico AlvesExecução musical Alberto Fernandes, Pedro Oliveira e Rui SouzzaCoreografia Hugo Romero e Carla PintoDesenho de luz Nuno Tomás

GRANDE AUDITÓRIO . TEATRO MUSICAL7 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3,5 euros). M/12 . 70 m

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“TRIBOS”Com António Fagundes e Bruno Fagundes.

Pai e filho, encontram-se pela primeira vez em palco no nosso país, com a peça “TRIBOS”

Nota Importante: O espectáculo começa rigorosamente no horário marcado. Não é permitida a entrada após o seu início. Não há devolução de dinheiro nem troca de bilhetes.

O espectáculo é uma premiada comédia perversa, da autoria de Nina Raine, que promete criar uma inusitada relação com a plateia – entreter, provocar e ao mesmo tempo entregar um extraordinário momento ao público.A autora, de uma forma divertida e politicamente incorrecta, usa a personagem de um deficiente auditivo para questionar as diversas limitações do ser humano. Quem será mais surdo? Aquele que não consegue “calar-se” o tempo suficiente para entender uma realidade diferente da sua, ou, aquele que fisicamente é incapaz de receber estímulos auditivos? Existirá surdez maior que o preconceito, o orgulho, a ignorância, o egoísmo ou a falta de amor?TRIBOS, enorme sucesso no Royal Court Theater, em Londres e vencedor do prémio New York Drama Critics, chega agora a Portugal pelas mãos da produtora PLANO 6, com um elenco de luxo, protagonizado por António Fagundes e Bruno Fagundes.Billy (Bruno Fagundes), nasceu surdo no seio de uma família sem deficiências auditivas. Foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente correcto, adaptando-se brilhantemente ao comportamento pouco convencional da sua família. Mas quando Billy conhece Sylvia (Arieta Correia), uma jovem mulher prestes a ficar surda, conhece uma nova realidade. Este será o ponto de viragem que o colocará, assim como ao público, perante a dúvida do que realmente significa pertencer a algum “lugar”.

Autor Nina RaineEncenador Ulysses CruzInterpretação António Fagundes, Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon, Maíra Dvorek.Produção Plano 6

GRANDE AUDITÓRIO . TEATRO25 euros (Cartão Quadrilátero Cultural: 12,5 euros) . M/12 . 80 m

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SÁB, 11 . 21H30

WADADA LEO SMITH & ANTHONY DAVISO tão aguardado concerto de Wadada Leo Smith está finalmente confirmado no nosso País. O autor do mundialmente aclamado “Occupy the World” do ano passado e do surpreendente “Sonic Rivers” em parelha com John Zorn, George Lewis e Tzadik, já do corrente ano, atua dia 11 de Outubro no palco principal da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão acompanhado ao piano por Anthony Davis.O trompetista e compositor nasceu no Mississippi em 1941 e 30 anos depois lançou o seu álbum estreia. O primeiro de cerca de 50 entre discos em nome próprio ou de participação em trabalhos conjunto com alguns dos maiores talentos do Jazz contemporâneo.O seu virtuosismo e protagonismo no Jazz avant-garde conferem a Wadada Leo Smith um estatuto de lenda viva do Jazz.

www.wadadaleosmith.com

Wadada Leo Smith Trompete Anthony Davis Piano

GRANDE AUDITÓRIO . MÚSICA / JAZZ15 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 euros) . M/3 . 70 m

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GRANDE AUDITÓRIO . DANÇA10 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 euros) . M/3 . 70 m

SEX, 17 . 21H30

A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA Um solo de Olga Roriz

2013 celebrou-se o centenário da criação de A Sagração da Primavera por Nijinsky/Stravinsky. Após a sua primeira criação desta obra, Olga Roriz confessa: – “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido. Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento. Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.” Olga Roriz após 39 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se a um duplo desafio. A revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 59 anos de idade a dançam. Olga Roriz é a única intérprete/criadora no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa ímpar.

Direção e interpretação Olga Roriz Música Igor Stravinsky (Orquestra Filarmónica de Los Angels dirigida por Esa-Pekka Salonen) Cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios Paulo Reis Figurino Olga Roriz e Paulo Reis Desenho de luz Cristina Piedade Diretor técnico Manuel Alão Edição vídeo João Raposo Desenho de som Sérgio Milhano Assistente de cenografia e figurinos Maria Ribeiro Apoios Parques de Sintra – Monte da Lua Gestão e digressões internacionais Joana Martins Produção executiva e digressões nacionais Henrique Figueiredo Secretariado e produção Teresa Brito

www.olgaroriz.com

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SÁB, 25 . 21H30

NOISERVCriado em meados de 2005 pelo músico David Santos, noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada individuo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho. Noiserv, a quem já chamaram “o homem-orquestra” ou “banda de um homem só”, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por Portugal e resto do Mundo e ainda uma série colaborações em Teatro e Cinema. Em Outubro de 2013 noiserv editou o seu novo disco de nome “Almost Visible Orchestra”. Este é o disco em que noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há quase dez anos. No inicio de 2014 este disco foi galardoado como melhor disco de 2013 pela SPA, Sociedade Portuguesa de Autores.

www.noiserv.net

GRANDE AUDITÓRIO . MÚSICA5 euros (Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 euros) . M/3 . 70 m

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QUI, 30 . SEX, 31 . 10H00 . 11H00 . 14H30

CASA DAS ARTES E A ENVOLVENTE

OPUS 2Opus 2 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, especialmente concebida para estimular os sentidos e a comunicação dos mais pequeninos.

Companhia de Música Teatral

QUI, 30 | CENTRO ESCOLAR . FREGUESIA DE JOANE

SEX, 31 | PEQUENO AUDITÓRIO . CASA DAS ARTES

Máximo de 25 meninos(as) por turno (inscrição prévia) . 40 m

Em Opus 2 bebés e adultos são convidados a viajar numa máquina movida a música. Uma máquina capaz de voar, de navegar, de levar pequenos e crescidos a ouvir pássaros, peixes e até o som das estrelas. Com uma harpa à proa e com as vozes a remar.Esta obra faz parte do Peça a Peça, um ciclo de peças de música-teatral concebido no âmbito do Projecto Opus Tutti para chegar a mais crianças, através de apresentações em teatros, creches, jardins de infância e outros equipamentos sociais.Linguagem principal Música (harpa, voz) e teatroIntérpretes Ana Dias e Lavínia MoreiraConcepção e produção Companhia de Música TeatralApoio DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/Opus Tutti

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SEG, 27 . TER, 28 . QUA, 29 . 21H30

MOSTRA DE FILMES DE MIGUEL GONÇALVES MENDESSEG, 27 . AUTOGRAFIA, UM RETRATO DE MÁRIO CESARINYAutografia pretende retratar, não o poeta e pintor Mário Cesariny, mas sim a sua vida, o seu percurso e a sua individualidade. Sendo este um trabalho que vive sobretudo das questões colocadas (ausentes) e das respectivas respostas, optou-se por assumir como fio condutor um dos seus poemas – Autografia – que servirá de mote para as questões intencionadas, de modo a que o filme assuma um carácter intimista, estabelecendo-se um diálogo entre quem vê e quem é retratado.

Doc., Versão de Cinema 103’, Versão de TV 52’, DigiBeta, Cor, PAL4/3, Stereo, 2004Língua original: PortuguêsLegendado: EN/FR/ES/IT

TER, 28 . NADA TENHO DE MEUO realizador português Miguel Gonçalves Mendes e os escritores brasileiros Tatiana Salem Levy e João Paulo Cuenca viajaram até ao Extremo Oriente para uma troca de experiências com artistas e pensadores de Macau, Hong Kong, Vietname, Cambodja e Tailândia. Desse contacto, que surgiu depois dos 3 autores terem sido convidados a estar presentes no 1º Festival Literário de Macau - Rota das Letras, nascerá a série de vídeos «Nada tenho de meu», descrita pelos seus autores como «uma mistura de caderno de viagens e ficção». Documentário, Experimental, Série, 8 minutos (sete episódios na primeira temporada).

Título original: Nada Tenho de Meu, 2012Dirigido por: Miguel Gonçalves MendesDuração: 60’Classificação: L - Livre para todos os públicosGénero: DocumentárioPaíses de origem: Camboja, Hong Kong, Macau, Tailândia, Vietname.

QUA, 29 . JOSÉ E PILARO retrato de uma relação- José Saramago e Pilar del RíoA Viagem do Elefante, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco Arquiduque Maximiliano, é o ponto de partida para José e Pilar, filme de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río.Mostra do dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo, José e Pilar é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o mundo – ou, pelo menos, em torná-lo melhor. José e Pilar revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. José e Pilar é um olhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, “tudo pode ser contado doutra maneira”.

Título: “José e Pilar”Género: Longa-metragem documentalDuração: 125’

PEQUENO AUDITÓRIO . CINEMAEntrada livre à lotação da sala

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PEQUENO AUDITÓRIO . GRANDE AUDITÓRIO . CINEMA4 euros (grátis associados) . CINECLUBE

QUI, 02 | 21H45

DEPOIS DE MAIO

De: Olivier Assayas M/12 . 122’França, 2012

QUI, 09 | 21H45

ERA UMA VEZ NA ANATÓLIA

De: Nuri Bilge Ceylan M/12 . 150’Turquia, 2011

QUA, 15 | 21H45

O ANJO EXTERMINADOR

De: Luis Buñuel M/12 . 90’ . 1962

QUI, 16 | 21H45

A MÃE E O MAR

De: Gonçalo Tocha (com a presença do realizador)M/12 . 97’Portugal, 2014

QUA, 22 | 21H45

O PRIMEIRO DIA

De: Walter Salles, Daniela ThomasM/12 . 76’Brasil, 1999

QUI, 23 | 21H45

TERRA ESTRANGEIRA

De: Walter Salles, Daniela ThomasM/12 . 100’Brasil/Portugal, 1995

QUI, 30 | 21H45

NIGHT MOVES

De: Kelly ReichardtM/12 . 122’EUA, 2013

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CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL

O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação.Para mais informações, por favor, consulte: http//www.bilheteiraonline.pt/quadrilátero.aspx

CASA DAS ARTES

Parque de Sinçães4760-103 Vila Nova de FamalicãoReservas: T. 252 371 297/8 F. 252 371 299Bilheteira Online: www.casadasartesvnf.bilheteiraonline.ptwww.casadasartes.orgwww.vilanovadefamalicao.orgfacebook.com/casadasartesvnfamalicao

Horário da bilheteira da Casa das Artes:Terça a quinta das 10h00 às 19h00Sexta das 10h00 às 19h00 e das 20h30 às 22h30Aos sábados, domingos e feriados (dias de espetáculo) abre uma hora antes do espetáculo e encerra uma hora depois.

APOIO

MECENAS

ORGANIZAÇÃO

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