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Brincando com a luz
Foram dois dias intensos de oficina, com muitas atividades.
Um dos primeiros passos foi pensar sobre nossas mãos e olhos através de exercícios que ativaram essas partes do corpo, já que ambas estariam em plena ação durante as propostas.
Criando nossos próprios olhos
E então, mãos e olhos, servem para quê?
Para construirmos a câmera obscura, Miguel não disse uma sópalavra, todas as orientações foram dadas visualmente.
Segundo Chikaoka, esse é um modo de exercitarmos a percepção levada pela luz e não pelo som.
Não usamos nenhum equipamento ou material especial além de cola e papel. Utilizamos nossas próprias mãos para rasgar e para medir, sem precisarmos de tesoura ou régua.
Chikaoka não contou inicialmente o que iríamos fazer, a revelação do que estávamos construindo encantou a todos.
Para que a câmera obscura funcione é preciso uma pequena entrada de luz. Criamos a nossa com um furinho feito com um espinho de uma árvore lá de Belém.
Hora de experimentar!
Miramos nossas câmeras obscuras para coisas diferentes e em vários lugares para ver como a imagem projetada na câmera mudava a cada situação.
Houve um momento em que não usamos os olhos, só as mãos e a imaginação.
Ao nos vendarmos impedimos a entrada de luz aos nossos olhos e por isso não conseguimos ver nada.
Exploramos as sementes que Miguel trouxe só com o tato.
Sobre o papel fotográfico velado desenhamos com o químico revelador as árvores que imaginamos nascerem das sementes.
Colocamos os desenhos em uma bacia contendo um líquido interruptor da revelação e depois lavamos os papéis para retirar os resíduos desses químicos.
ÁRVORES QUE BROTARAM DE NOSSA IMAGINAÇÃO E “REVELADAS MAGICAMENTE”
Conversando sobre a luz
Câmeras pinhole em ação
Na câmera pinhole a imagem que se forma no papel fotográfico está em negativo.
Nós utilizamos um programa gráfico para invertê-la em obtê-la em positivo.
Alguns resultados em negativo
Alguns resultados em positivo
Para que pudéssemos levar câmeras pinholepara casa começamos a construir um modelo diferente da que utilizamos.
A finalização se daria em casa para que continuássemos a explorar a luz. Assim a brincadeira não tem fim!
Oficina Brincando com a Luz
20 e 21 de julho de 2013
Ministrada por Miguel Chikaoka,
com a assistência de Fagner França
EDUCATIVO IMS