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Paulo Pinto/Fotos Públicas

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Brasília, 5 a 11 de março de 2016 Ano VI - 249

Jararaca deita e rola

Depois que mataram a jibóia Jararaca deita e rolaDepois que mataram a jibóia Jararaca deita e rolaJararaca deita e rola, depois que mataram a jibóiaJararaca deita e rola, depois que mataram a jibóiaA cobra já nasce deitadaÉ que a pobre coitadaDescansa enroladaSe alguém passa perto ela arma o boteSeus olhos ardentes veneno trás morteSe alguém passa perto ela arma o boteSeus olhos ardentes veneno trás morteDo solado do sapato se faz, do couro grossoDo solado do sapato se faz, do couro grossoO grande elefante quase sem pescoçoCamelo conservando o caroçoCaroço olha aí, caroçoCaroço olha aí, caroçoCaroço, canguru carrega filhote no bolsoCaroço olha aí, caroçoCaroço olha aí, caroçoCaroço, canguru carrega filhote no bolso

A 24ª etapa da Operação Lava-Jato, batizada de Aletheia (em grego, busca da verdade), deflagrada no início da manhã de sexta-feira (4), chegou finalmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às suas empresas e a seus familiares. Em vários lugares houve até panelaço para comemorar a condução coercitiva do líder petista para depor à Polícia Federal no

aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Porém, liberado quatro horas depois, Lula foi direto para a sede do diretório nacional do PT, no centro da cidade. Fez um desabafo e reunificou a militância. “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo”. E prometeu voltar a percorrer o país para defender o governo Dilma e o PT. O amanhã é 2018.

JibóiaAlmir Guineto

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Fuga de capital, fuga da Papuda

Parabéns! Um furo faz sempre bem a um jornal.nTancredo Maia, via Whatsapp

Nessa altura do campeonato, Rollemberg não vai mais conseguir fazer milagres.nNeide, via Whatsapp

Parabéns! Isso mostra que a rede de informantes do Brasília Capital é muito eficiente! Informação é tudo.nPatrícia Teixeira, via e-mail

Posso estar errado, mas acho esse deputado Raimundo Ribeiro um oportunista na política.nLuís Sérgio Henriques, via Whatsapp

A reportagem só esqueceu de dizer que em todos os setores burocráticos para se obter um alvará de funcionamento tem que se pagar propina.nSebastião Nunes, via Facebook

Rollemberg demite secretário de Saúde Pelo visto, o Rollemberg está

só rolando ladeira abaixo. Até quando?nClésia Bento, via Facebook

Demita-se também, Rollemberg!nGlaucio Brankine, via Facebook

É fácil demais falar mal do governo quando já se aproveitou de todas as suas

Pel

Ai

O delegado Polícia Federal Antônio

Rayol será apresentado na segunda-feira (7) como pré-candidato a prefeito de Niterói (RJ) pelo PSDB. Sua popularidade cresceu após ele prender, em outubro de 2004, o marqueteiro do ex-presidente Lula, Duda Mendonça, por prática de rinhas de galo. Tem gente vendo muito caroço nesse angu...

O mestre de cerimônia, que estava mais para animador de auditório, chamou o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) de “governador”. Izalci Lucas (PSDB) estava a poucos metros de Fraga e fez cara de poucos amigos com a claque do colega.

Vermelho RorizPara os mais antigos pode parecer estranho. Mas o vermelho

PT é a nova cor da herdeira política do clã Roriz. A deputada Liliane Roriz filiou-se ao PTB na segunda-feira (29) - foto - e levou com ela para a legenda dirigida pelo ex-senador Gim Argello o pai, Joaquim, e a mãe, dona Weslian. Durante a cerimônia, os apoiadores da distrital chegaram a cantar o velho jingle “sou azul, sou Roriz”, mas foram lembrados pelos organizadores de que as cores do PTB são o vermelho, o preto e o branco.

Naquela mesa está faltando eleApareceu gente de todos os lugares do DF para a festa.

A prioridade de todos era ver o velho Roriz. Mas, para a desilusão geral, o cacique não compareceu. Ele faz hemodiálise diariamente e não tem saído de casa, principalmente à noite.

Menções honrosasForam feitas muitas referências ao ex-deputado Roberto

Jefferson, pai de Cristiane Brasil (PTB-RJ), presente ao evento, e ao fundador do trabalhismo no Brasil, Getúlio Vargas. Dona Weslian, que chegou acompanhando Liliane, saiu mais cedo e posou para fotos com admiradores, que a chamavam de “rainha”. Ela retribuiu com sorrisos e abraços.

Climão

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JANDIRA FEGHALI(*)

Grande mídia e poder

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regalias e depois acaba indo para a oposição. Pelo menos a saída do deputado distrital Raimundo Ribeiro vai dar uma folga no loteamento de cargos públicos que o Rollemberg planeja. nMaria Letícia, viaWhatsapp

Recesso coletivo por falta de dinheiro nas creches

Não sei o que é mais absurdo: a forma com que esse contrato foi feito ou a postura do governo diante desta situação. Como um administrador vai tomar conta de uma creche, tendo que dar todos os benefícios, se só recebe o dinheiro após quatro meses de trabalho? É uma vergonha

nMárcio Oliveira, via e-mail

Ameaça de bomba no Edifício Corporation

O povo vê demais onde não tem nada. Qualquer coisa acham que é bomba. Bomba o Brasil já está se tornando...

nLuana Cristina, via Facebook

(*)Médica, deputada federal (RJ) e líder do PCdoB

A Grande Mídia no Brasil noticia, julga e pune. Ajuda a fo-mentar um Estado de Exceção no país onde apenas três famí-lias de empresários comandam a opinião pública, com seus eficientes maestros jornalísticos. São Frias, Marinhos e Civi-tas donos de pórticos golpistas como seus semanários e TVs gentilmente fomentadas e concedidas pela sanguinária dita-dura militar. No registro recente de Paulo Henrique Amorim, no excelente livro “O Quarto Poder”, há fatos que comprovam a relação promíscua histórica entre o Estado e essas empre-sas privadas de Comunicação no Brasil, tornando-as o que são hoje: um monopólio midiático que censura opiniões e dis-puta o poder.

Há casos esdrúxulos lembrados por Paulo, como o finan-ciamento e fornecimento de benesses por parte do Regime Mi-litar à empresa de Roberto Marinho – basta uma busca no Google para mais detalhes – para construção de uma rede te-levisiva que manipulasse a população durante terrível perí-odo que sucedeu 1964. E isso graças ao know-how do grupo americano Time Life e sua participação inconstitucional sem-pre duvidosa na emissora da ‘vênus platinada’.

Como diz Henrique Amorim, os empresários Civita e Ma-rinho usavam Veja e TV Globo como braços fortes de disputas milionárias: aquisição de ações de empresas, muitas delas es-tatais, como a Petrobras. Quando se monopoliza a informa-ção é fácil derrubar ou levantar o valor de empresas para inte-resses próprios, como compra e revenda. E isso, como aponta o jornalista, sempre foi feito por aqui.

A formação desse “cartel noticioso” persiste até hoje, num jogo de poder onde o alvo agora é o ex-presidente Lula e um projeto de governo popular e democrático. Usam e abusam da Operação Lava-Jato como grande gerador de conteúdo gol-pista, sejam fatos verídicos ou não! Fatos e provas devem con-denar e punir, sim, mas é preciso que existam realmente. Va-zamentos ilegais e seletivos não podem pautar as estruturas de poder.

Quem não se recorda da capa mentirosa do semanário de menor credibilidade do país forjado pela Editora Abril na vés-pera das eleições de 2014 contra Lula e Dilma? Com um rito próprio e disposta a modificar a História mais uma vez (como no golpe militar), a Grande Mídia quer derrubar um gover-no democraticamente eleito, fustigando o ódio e a mentira na população, e garantir a instalação de um projeto de desman-telamento do Estado brasileiro, redução da democracia e ex-cludente.

Olhar para esse cenário agudo nos pede resistência con-tra ataques de um cerco midiático antiético e luta política por pautas que apontem para a democratização da Comuni-cação. Seja pela regionalização, através do PL 1441/2015, de minha autoria, ou de tantas outras pautas que apontem pa-ra pluralidade de opiniões e informações, como a Lei de Ini-ciativa Popular apoiada pelo Barão de Itararé, Intervozes e outros.

Na semana anterior o deputado acionou o Ministério Público contra o governador Rodrigo Rollemberg, que, como candidato, assumiu o compromisso de realizar eleições diretas para a escolha dos administradores. Porém, após um ano e dois meses, o governador sequer acena com a possibilidade de cumprimento desse compromisso público.

Uma morena escultural, 1,75m de altura, seios fartos, quadris largos e coxas grossas despertou desejos inconfessáveis em um empresário na manhã de terça-feira (1). Na fila do caixa eletrônico do Banco do Brasil, no Setor de Indústrias Gráficas, a mulher, superproduzida, não conseguia se entender com a máquina. Papelzinho na mão, pediu ajuda ao empresário para verificar o saldo: R$ 227 mil e uns trocados. O quebrado homem tremeu nas pernas, por saber que na sua conta não encontraria nem os trocados: estava no vermelho do cheque especial. A morena saiu requebrando rumo a um carrão preto, zero quilômetro. E o empresário sentiu o ímpeto de praticar um sequestro-relâmpago.

Vigilante cobra eleiçãodireta de administradores

O deputado Chico Vigilante (PT) apresentou, terça-feira (1), projeto que prevê a participação popular na escolha dos administradores regionais. Foi uma reação ao descumprimento, pelo GDF, da decisão judicial que estabeleceu prazo até 3 de agosto de 2015 para o governo definir os critérios da participação da sociedade na escolha desses gestores.

Promessa de campanha

De olho no desgaste da gestão de Rodrigo Rollemberg, opositores do GDF brigam abertamente pela vaga de candidato à sua sucessão em 2018. Estão no páreo o ex-vice-governador

Tadeu Filippelli (PMDB), a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), e os deputados federais Alberto Fraga (DEM) e Izalci Lucas (PSDB). A briga é feia... Mas, por enquanto, eles trabalham para chegar unidos e todos defendem a coesão do grupo. Com um detalhe: desde que seja em torno de seu próprio nome.

Desejos inconfessáveis

Esse cara sou eu

A atriz Cléo Pires, filha da também atriz Glória Pires, em entrevista à rádio FM O Dia, do Rio de Janeiro, admitiu achar o senador Romário Faria (PSB-RJ) “sexy”. Ao saber da repercussão da matéria, o ex-jogador respondeu prontamente em sua conta no Facebook: “Ela é linda, maravilhosa, como pessoa e como atriz. Quando soube disso, anos atrás, até disse que era tarde, mas agora deixou de ser. Alguém avisa a ela que eu também estou solteiro. No meu time ela é mais do que titular, é camisa 11”.

Vai dar namoro!

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o k

uju

bA

E o pato manco virou secregato. O secretário

de Saúde, Humberto Fonseca, fez sucesso nas redes sociais, tornando-se motivo de suspiros entre o público feminino. Mas será que seu par de olhos azuis vai resolver os problemas da saúde no DF, que precisa muito mais do que um mero colírio? Vale lembrar que, antes de chegar ao Buriti, parece que o secregato deu uns pulos pelas bandas do HSBC...

Bitoque

A Secretaria de Saúde na UTI

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tem dentre seus inúmeros defeitos o de achar que leva todo mundo no bico. Ele não era amigo íntimo do Sr. José Carlos Bumlai, mas autorizava sua entrada no Palácio do Planalto dia sim, outro também.

Em suas pregações como novo beato nordestino, dizia que iria provar que o mensalão não passava de uma conspiração das zelites e da imprensa marrom, verde, amarela, azul e seja lá de que cor fosse. A imprensa livre é o seu calo.

Terminado o julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, seus seguidores foram condenados a cumprir suas sentenças, alguns em regime fechado.

Nunca houve caixa 2 nas suas campanhas, e sim dinheiro não contabilizado, - invencionice do seu ex-ministro da Justiça Márcio Thomas Bastos, advogado que ficou milionário defendendo pobres.

Outro defeito do beato nordestino é achar que está acima da lei. Se nada deve e nada tem a temer, por que tenta parar as investigações em curso sobre propriedades que diz não serem suas, dinheiro que diz não ter recebido de empreiteiras encalacradas na Operação Lava-Jato?

Por que Lula não vai ao Ministério Público – Federal ou Estadual – e de forma definitiva esclarece o que já é de conhecimento geral?

Todos já sabemos que o Sr. Luís Inácio Lula da Silva é um mentiroso contumaz e será desmascarado pelo ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e por diversos outros delatores que estão presos e outros que já estão soltos, mas todos prontos a confessar a verdade: que o Sr. Lula é o artífice de toda essa corrupção instalada desde o primeiro mês do seu governo!

O País não pode ficar à deriva, sendo governado por um poste plantado no Palácio do Planalto e por um Congresso administrado por dois réus com ações em curso no Supremo Tribunal Federal.

Será que o beato nordestino tem a grandeza para deixar de ser dissimulado?

Que venha a público explicar essas acusações! Não foi ele que disse: nunca na história deste país haverá alma viva mais honesta do que eu!

Prove isso, senhor Beato!Senão, será o enterro do cavalo Pocotó!

O enterro do cavalo pocotó

A maneira Rollemberg de administrar o GDF beira o amadorismo. Quase nunca acerta na nomeação dos seus secretários. O secretário de Saúde já foi trocado duas vezes em 14 meses, e por motivos quase sempre alheios à sua vontade. Rollemberg constantemente é atropelado por fatos de conhecimento de todos. O último a saber é sempre o governador.

O exonerado desta semana, Fábio Gondim (foto) já estava com prazo de validade vencido, por não ter as mínimas condições de gerir a SES, e outros motivos já conhecidos. O novo secretário empossado, Humberto Fonseca, já entra como pato manco, acusado de diversas irregularidades em depósitos em contas secretas no exterior.

A coluna por diversas vezes alertou o governador sobre essa turma de São Luís, a “ilha do amor”, especialmente em relação ao ex-subsecretário de Logística.

Fato Online

Como podem diversos jornalistas sérios, com passagens pelos jornais de grande circulação nacional, entrarem nessa aventura - o portal de notícias Fato Online? Essa empresa de divulgação de notícias tinha por objetivo fazer achaques ao Governo de Brasília.

O diretor-presidente do Fato Online, Sílvio de Assis, jactava-se de ser o manda-chuva no Detran/DF, na Secretaria de Saúde e também de ser o financiador principal da campanha do governador Rollemberg.

“Conversa de pescador”, não é presidente Sarney?

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Política 6 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

RIO – Gilberto Amado (foto), deputado federal de Sergipe de 1915 a 1917 e de 1921 a 1926, sena-dor de 1927 a 1930, em 1934 queria ser governa-dor. Já escritor famoso, honra e glória de sua gen-te, decidiu governá-la. A eleição era indireta, pela Assembleia, comandada pelo Catete. Foi a Getúlio:

- Presidente, quero ser governador de Sergipe.- Por que, Gilberto?- Porque quero. É a hora.- Mas, Gilberto, você um homem tão grande,

ser governador de um estado tão pequeno?- Quero dirigir minha tribo. Isto é fundamental

para minha vida.- Ora, Gilberto, conheço você muito bem. Esta

não é a verdadeira razão. Não pode ser. Governar por governar, isso não existe para um homem de seu tamanho, da sua grandeza.

Gilberto Amado sentiu que era preciso apelar. Apelou:

- Pois o senhor quer que eu diga mesmo? Que-ro ser governador para roubar, roubar, roubar, do primeiro ao último dia. Roubar desesperada-mente.

Getúlio ficou perplexo, deu uma gargalhada. Gilberto já estava de pé, andando de um lado para o outro, as mãos para o alto, os olhos incendiados:

- Isto mesmo, presidente. Roubar, roubar, rou-bar!

Gilberto Amado não ganhou Sergipe. Mas Ge-túlio ficou tão encantado que o nomeou embaixa-dor no Chile e Roma até 1942,

depois representante permanente do Brasil na ONU. Tudo que ele queria.

Marina- Quem conhece a Amazônia sabe que os deuses da floresta são implacáveis. Não se pisa em pescoço de preso. Mas o que o marqueteiro do PT, João Santana, e a Dilma fizeram nas eleições com a índia Marina Silva e o governador Eduardo Campos para “desconstruí-los” (no Houaiss, “des-truí-los”) é quase o que o “Estado Islâmico” faz. É a maldade babante.

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Sebastião

O olho de peixe do Santana e o chiclete da Mô-nica são um retrato do cinismo levado ao extre-mo. Ele diz que não sabe quem depositou 7,5 mi-lhões de dólares em sua conta. Ela, que cuida das contas, também não.

O que Lula, Dilma, Santana, Mônica, sabem? Alô, Gilberto Amado!

NeryA vingança da floresta

Lula- Quando Lula teve sua bela vitória em 2002, o Brasil o elegeu vendo no PT uma estrela de novos tempos, uma mensagem de ética na vida pública. Mas minha mãe adivinhou. Ela passeava com meu filho ao lado da Igreja de nossa querida cidade de Jaguaquara, na Bahia, e ele pintou o nome de Lula no longo muro branco. Depois pediu:

- Minha avó, vou fazer uma foto sua com o Lula.

No infinito de sua sabedoria, ela respondeu.- Meu filho, estou com o nome mas não es-

tou com o homem.Como na ironia de Gilberto Amado, esta é a

dolorosa decepção que o Brasil tem hoje: o PT, que parecia ter vindo para salvar, veio para roubar.

Supremo- 1.- O jurista e professor Ives Gan-dra Martins publicou na “Folha de São Paulo” um artigo arrasador: “O Supremo Constituin-te”. Denunciou:

-“Subordinar a Casa do Povo (a Câmara) à Casa do Poder (o Senado) tornando-a uma Ca-sa Legislativa de menor importância, como fez o Supremo Tribunal, é subverter por inteiro o Estado Democrático de Direito, onde a Câma-ra, que tem 100% da representação popular, resta sujeita ao Senado, em que os eleitores escolhem um ou dois nomes pré-estabelecidos e que, indiscutivelmente, traz a marca de ori-gem de ter sido a instituição que garantiu a es-cravidão americana por 80 anos”.

2. - Absurdamente, a Câmara dos Deputa-dos teve as suas prerrogativas constitucionais limitadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, o “Barrosinho”, do STF. O Regimento Interno, aprovado em 1989, foi adulterado pelo inacre-ditável parecer. E apoiado por oito ministros, enterrando o parecer jurídico do ministro Éd-son Fachin sobre o rito do impeachment.

3. - Com indiscutível vocação pública, o ad-vogado e constituinte Oswaldo Macedo aler-ta para o fato de o STF ignorar o artigo 86 da Constituição: “Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Fede-ral, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabili-dade”. O ministro Barroso, a um só tempo, ig-norou a Constituição e o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, decretando que o rito do impeachment na escolha dos integrantes da Comissão Especial, em vez do voto secreto dos parlamentares, deve ser indicação dos líderes partidários.

4. - O barrento ministro delegou ao Senado a palavra final sobre o rito do impeachment, transformando a Câmara em órgão subsidiá-rio do Senado, hierarquizando a Câmara em função subalterna, como no “Pacotão de Abril” de 1977, no governo Geisel, que criou os “sena-dores biônicos”.

Vai custar demais ao país a nomeação de ca-da ministro do STF.

“Pois o senhor quer que eu diga mesmo? Quero ser governador para roubar, roubar, roubar, do primeiro ao último dia. Roubar desesperadamente”.

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UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO.

Tampe os tonéise caixas-d’água.

Coloque areia nos vasos de plantas.

Mantenha as calhas sempre limpas.

Retire sempre água dos pneus.

Deixe garrafassempre viradas.

Mantenha a lixeira bem fechada.

O mosquito Aedes agora também transmite zika.

Cuide da sua casa, mobilize a família,

seus vizinhos e a sua comunidade.

COMBATA O MOSQUITO PERIODICAMENTE:

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Política 8 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

Os adversários so-nhavam com o momento em que a Operação Lava-

-Jato, conduzida há dois anos com mão de ferro pelo juiz curitibano Sérgio Moro, che-gasse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles acreditavam que tal ato seria a pá de cal que enterraria o Partido dos Trabalhadores e encerraria a carreira políti-ca do petista. Esse momento se materializou no início da manhã de sexta-feira (4), na 24ª etapa da Lava-Jato, bati-zada de Aletheia (em grego, busca da verdade).

Mas o sonho dos oposi-cionistas pode ter se tornado pesadelo. Conduzido coer-citivamente pela Polícia Fe-deral, Lula foi levado para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Durante quatro horas, prestou depoimento aos procuradores e respon-deu perguntas sobre as sus-peitas de ser proprietário de um sítio em Atibaia e de um apartamento triplex no Gua-rujá.

Lula teve que dar explica-ções até sobre a compra de

pedalinhos (R$ 2 mil) e de um barco (R$ 4 mil), usados por seus netos e por sua esposa, Mariza Letícia, para navegar no laguinho da propriedade rural que ele garante ser da família de seu amigo Jacó Bit-tar, com quem fundou o Sin-dicato dos Metalúrgicos de São Paulo em 1975, em plena ditadura militar.

“Eu me senti prisionei-ro”, disse Lula, que garan-tiu jamais ter sido intimado a ir a Curitiba para depor ao juiz Sérgio Moro. “O país está sendo vítima de um espetá-culo midiático”, emendou o petista, criticando os grandes veículos de comunicação, em especial a Rede Globo.

O petista aproveitou pa-ra avisar à militância que, a partir de segunda-feira (7), estará à disposição para vol-tar a percorrer o Brasil pa-ra levar a mensagem de seu partido e defender o governo da presidente Dilma Rousse-ff. Ele deixou no ar a possibi-lidade de concorrer ao Palá-cio do Planalto nas eleições de 2018. “A partir da semana que vem, quem quiser mar-car discurso comigo é só pa-gar a passagem de avião”.

Briga de rua – A deflagra-

ção da Operação Aletheia pe-gou de surpresa até a presi-dente Dilma Rousseff, que andava de bicicleta nas ime-diações do Palácio da Alvo-rada, em Brasília, enquanto os homens da Polícia Fede-ral cumpriam 44 mandados

Lula faz do limão uma limonadaConduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal na 24ª etapa da Operação Lava-Jato, ex-presidente transforma o ato em comoção e reacende a militância petista em todo o país

Orlando Pontes

de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia, incluindo a residên-cia de Lula, em São Bernar-do (SP).

Por todo o país houve co-memoração dos adversá-rios, inclusive com panela-

ços em diversas cidades, e apreensão dos aliados de Lu-la, que passaram a articular a reação, utilizando princi-palmente as redes sociais. O presidente do PT, Rui Falcão gravou vídeo conclamando a militância a manter uma

Depois do discurso na sede do PT, Lula retornou para casa, em São Bernardo do Campo, nos braços do povo: “a partir da semana que vem, quem quiser marcar discurso comigo é só pagar a passagem de avião”

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Cultura 9 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

RicaRdo stuckeRt/instituto lula

Lula faz do limão uma limonadaSe quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo”

postura de “vigília e mobili-zação”, para organizar a re-ação.

De dentro de um táxi, ain-da de cabelos molhados, a deputada federal Jandira Fe-ghalli (PC do B-RJ) dirigia-se a um encontro na capital pau-

lista onde os defensores de Lula debateram durante to-da a manhã os caminhos pa-ra mostrar apoio popular ao ex-presidente. “A sociedade não aceitará este golpe con-tra a legalidade e a democra-cia brasileira”, disparou.

No Rio de Janeiro, o se-nador Lindberg Faria (PT--RJ), sem camisa, partiu para a periferia em busca de reu-nir aliados para ficarem em alerta. No subúrbio de São Paulo, o Movimento Sem--Terra (MST) contratou 50

ônibus para transportar pes-soas de Cidade Tiradentes, na Zona Leste, um reduto pe-tista, dispostas a ir para um ponto de concentração que ainda não havia sido defini-do pela coordenação.

No vídeo, Rui Falcão con-clamava todos os diretórios regionais do PT a ficarem “em alerta contra o golpe”. Além de discursos de depu-tados e senadores do parti-do atacando a ação da PF, as principais lideranças petis-tas da capital da República foram convocadas para uma reunião de emergência nu-ma casa no Lago Sul. Outros grupos se concentraram na sede local do PT, em vários sindicados e na Central Úni-ca dos Trabalhadores (CUT).

Ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro e deputa-do federal pelo PT fluminen-se, o advogado Wadih Da-mous considerou a ação da PF contra Lula “um seques-tro perpetrado a mando do juiz da Lava-Jato”. Segun-do ele, “condução coerciti-va acontece quando alguém

intimado a depor perante o juiz não comparece. Lula ja-mais se negou a depor e se-quer foi intimado”, publicou ele no Twiter. E completou: “o juiz Moro não é competen-te para apurar os fatos rela-tivos a Atibaia e a um triplex do Guarujá. Portanto, “o que está em curso um golpe de estado”.

O deputado distrital Chi-co Vigilante (PT-DF) também saiu em defesa do ex-presi-dente. “O alvo da Repúbli-ca de Curitiba, formada pelo juiz Sérgio Moro, pela gran-de mídia e setores do Minis-tério Público e da Polícia Fe-deral mancomunados com a oposição, sempre foi o ex--presidente Lula. Mas o povo está atento. “Não vamos acei-tar mais essa tentativa de gol-pe e iremos às ruas com toda a nossa militância defender o maior líder político que o Brasil já teve”.

“Agora é briga de rua, e vai morrer gente”, vociferou um influente petista antes de desligar o celular para entrar na reunião na casa no Lago Sul de Brasília.

No Supremo Tribunal Fe-deral, o ministro Marco Au-rélio disse à imprensa que Sérgio Moro “atropelou as regras e é necessário colocar os pingos nos ‘is’, pois agiu como justiceiro e não como juiz”. Porém, no início da noi-te a ministra Rosa Weber ne-gou pedido apresentado pela defesa do ex-presidente pa-ra suspender duas investiga-ções sobre as propriedades ligadas a Lula no Guarujá e em Atibaia.

Depois do discurso na sede do PT, Lula retornou para casa, em São Bernardo do Campo, nos braços do povo: “a partir da semana que vem, quem quiser marcar discurso comigo é só pagar a passagem de avião”

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tony Winston/agência bRasília

Política 10 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

Um patuá de R$ 2,5 bilhõesEste é o valor que Rollemberg pretende destinar à Secretaria de Saúde para fazer parcerias com a iniciativa privada para melhorar rapidamente os serviços prestados à população do DF

A fila andou para o ex--secretário de Saú-de, Fábio Gondim. Quem vai tomar

conta da pasta mais proble-mática do Governo de Bra-sília é o médico Humberto Fonseca, empossado na quar-ta-feira (2). Ele é o terceiro a ocupar o cargo em 14 meses de gestão de Rodrigo Rollem-berg (PSB). O primeiro foi o também médico João Batista de Sousa. Gondim permane-ceu no cargo por 221 dias e saiu alegando motivos parti-culares.

Mudam os secretários, mas os problemas na área permanecem sempre os mes-mos, e muitas vezes mais gra-ves. Já estão sobre a mesa de Humberto Fonseca os desa-fios de implantar a regionali-zação da gestão da Saúde, in-tensificar a atenção primária e transferir a administração dos hospitais para Organi-zações Sociais (OSs) – esta úl-tima a menina dos olhos de Rollemberg, embora muito questionada por servidores concursados e por suas enti-dades representativas.

Enquanto João Batista de Souza foi acometido por uma crise gerada pela superbacté-ria, a Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), seu sucessor, Fábio Gondim, não resistiu aos poderes do Aedes Aegypti, que transmite den-gue, chikungunya e zika. Res-ta agora ao novo secretário se blindar dessas enfermidades e abusar do repelente, sem

esquecer de se benzer contra quebranto e mau olhado.

De quebra, o novo secre-tário vai precisar fazer a ur-gente manutenção dos equi-pamentos das unidades da rede pública e reabastecer as farmácias, cujas prateleiras andam um tanto vazias. Tu-do isso com pouco dinheiro e muita má-vontade da base de seus subordinados, a maioria contrária à política que Fon-seca tentará por em prática.

Seu maior patuá é a dispo-sição de Rollemberg de des-pejar uma fortuna estimada em cerca de R$ 2,5 bilhões nas parcerias com as OSs e, as-sim, enfrentar as resistências corporativas com o apoio da opinião pública, caso apre-

sente melhorias nos serviços prestados à população. Ocor-re que o Governo de Brasília extrapolou os gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impede a contratação de servidores concursados. A saída enxergada pelo gover-nador são as parcerias com as Organizações Sociais.

O Sindicato dos Médicos manifestou apoio ao novo se-cretário e afirmou que serão grandes os desafios da ges-tão. “Apesar de ter exercido a profissão por pouco tempo, é preciso que o novo gestor alinhe seus conhecimentos de sua residência no Hospital de Base com as necessidades da população. É preciso que a questão administrativa ca-

minhe junto com os anseios população”, diz a nota do Sin-dimédicos.

Perfil- Humberto Fonseca, 39 anos, nasceu em Santos (SP). É formado em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Saúde e está em Brasília desde 2000. É especialista em medicina de família e comu-nidade e em medicina palia-tiva e clínica médica. Tam-bém é bacharel em Direito e mestre em Direito Comercial. Atuou como procurador no Banco Central e é consultor le-gislativo do Senado. Na Secre-taria de Saúde, trabalhou no Hospital Regional de Sobra-dinho, no Hospital de Apoio e no HBB.

Gustavo Goes

Na quarta-feira (2), o governador reuniu 14 deputados distritais na residência oficial de Águas Claras para unifi-car o discurso e cobrar apoio da base aliada na Câmara Legislativa e de-finir as próximas indica-ções do primeiro escalão e cargos comissionados. José Flávio de Oliveira é o preferido para a Secre-taria-Adjunta de Rela-ções Institucionais, onde está Igor Tokarski. A pas-ta da Justiça virou moe-da de troca. Com a saída de João Carlos Souto, Rollemberg quer usar os cargos antes preenchi-dos pelo tucano Raimun-do Ribeiro para agradar vários parlamentares.Para a nova Secretaria de Cidades, a intenção era nomear Igor Tokar-ski. Mas o PSB prefere o administrador do Plano Piloto, Marco Pacco. Já o PSD teme o esvaziamen-to de poderes do vice-go-vernador Renato Santa-na. Os distritais querem alguém sem intenção de concorrer nas próximas eleições.Alvos de críti-cas, o secretário de Habi-tação, Thiago Andrade, e Jane Vilas, presidente do Ibram, dificilmente resistirão à pressão do setor produtivo, em fun-ção da demora na emis-são de alvarás e licenças.

Novas mudanças no horizonte

O que Rollemberg não disse na posse de Fonseca: sua principal missão será implantar contratar as Organizações Sociais para driblar as dificuldades impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Page 11: Brasília Capital 249

gabRiel JabuR / agência bRasília

Cláudio Sampaio (*)

Urgência de reformas na legislação

(* ) Advogado, consultor jurídico e presidente da Ademi-DF

Da mesma forma que o trabalho é um direito irrenunciável dos brasileiros, nos termos do artigo 6º, caput, da Constituição Federal, re-vela-se de significativa importância a livre

iniciativa, caracterizada pela viabilidade de as empre-sas atuarem sem protecionismos ilícitos ou amarras excessivas por parte do Estado, consoante previsão do artigo 1º, inciso IV, e do artigo 170 da menciona-da Lei Maior.

No entanto, temos percebido que a pesada carga tributária e o antiquado sistema regente das relações laborais, agravados por uma política de alta incessan-te dos preços administrados pelo governo, têm expos-to o empresariado nacional a uma situação de insus-tentável insegurança jurídica, com impacto também no mercado de trabalho, em franca depressão.

Importante lembrar que não haverá revitaliza-ção econômica sustentável a médio e a longo prazo enquanto o Poder Legislativo esquivar-se de sua res-ponsabilidade de, célere e corajosamente, simplificar o sistema de arrecadação de tributos federais, distri-tais e estaduais, de modernizar a gestão dos recursos públicos e de trazer dinamismo às leis trabalhistas.

Isto porque, a complexidade e a inépcia das regras atuais de Direito Público, infelizmente, desestimulam novos investimentos no segmento produtivo, atirando muitos empreendedores e prestadores de serviços a uma perigosa cultura de ilegalidade, a qual, não rara-mente, gera também problemas de concorrência de-sigual com as empresas e profissionais regularmen-te estabelecidos.

A crise institucional, econômica e política, já reco-nhecida como a pior dos últimos trinta anos, não é fru-to apenas da corrupção endêmica envolvendo tantos agentes públicos e grandes financiadores de campa-nha, mas também de um sistema legislativo anacrôni-co, viciado e falido, no qual os investidores de bem se sentem acuados, enquanto reinam a impunidade e a ineficiência do Estado.

É chegada a hora de, finalmente, os detentores de mandatos outorgados nas urnas se darem conta de que, muito além da pele deles e de levianos projetos políticos, existe uma Nação clamando por leis, práti-cas e medidas compatíveis com a ética e com os cons-titucionais princípios protetores do trabalho e da li-vre iniciativa.

CONSuLtóRIO

Política 11 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

DF será o primeiro a regulamentar o canabidiol

O Distrito Federal será a primeira das 27 unidades federativas a re-gulamentar o uso do canabidiol para o tratamento de pessoas com

epilepsia. Além do medicamento, outros 11 remédios estão na lista dos que serão for-necidos pela rede pública. O canabidiol foi liberado em janeiro de 2015 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) havia vetado o projeto no dia 25 de feverei-ro, alegando não ter recursos disponíveis para arcar com os gastos. E, na última se-mana, afirmou ser necessário um estudo mais aprofundado. O veto vai ser derruba-do na terça-feira (8).

O impasse do governo abriu brecha pa-ra a oposição articular a derrubada do veto, que, agora, é apoiado pelo governador. A apreciação do projeto de Lei nº 41, de auto-ria do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN), pelo plenário da Câmara Legislativa, está marcada para a sessão de terça-feira (8).

O canabidiol é a principal alternativa para o tratamento da epilepsia. A substân-

cia é derivada da planta Cannabis Sativa, ou maconha. O deputado Delmasso destinou R$ 1 milhão em emendas parlamentares para o Programa de Atendimento às Pes-soas com Epilepsia do DF. Metade do valor seria para a compra de canabidiol. A outra parte é para aquisição de equipamentos pa-ra identificar crises epiléticas. O programa foi aprovado em 2008 e até hoje não foi im-plantado.

Durante a semana, dezenas de parentes de pacientes epiléticos ocuparam os corre-dores do Palácio do Buriti para reivindicar que o Executivo não vetasse a matéria. Na quinta-feira (3), os manifestantes se reuni-ram com o governador Rollemberg, que pro-meteu trabalhar pela regulamentação da lei.

“O próprio governador afirmou que, se houvesse sessão na Câmara Legislativa na quinta-feira (3), o veto já poderia ser der-rubado”, disse Delmasso. De acordo com o parlamentar, “o projeto representa a reali-zação do sonho de pessoas com epilepsia, já que é preciso ter um olhar diferente para os que sofrem com esse transtorno”.

A filha do deputado, Manoela, de 6 anos, é portadora da doença.

Da Redação

Rollemberg recebeu na manhã de quinta-feira (3) um grupo formado por pais de crianças com epilepsia

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Cidades 12 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

distRito FedeRal

O restauranter Rubinho (foto/esq.)

inaugurou nova Casa em Águas Claras (Rua 25 Sul, nº 30). Espaço requintado, cozinha excelente e a melhor

adega da cidade. Vale a pena conhecer o Casero

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Casero, o requinte chega a

Águas Claras

A Associação Brasiliense de Jet Ski e Esportes Náuticos - AS-BRAJET, com sede nesta capital, convoca os seus associados bem como toda a sua diretoria para participarem da ASSEM-BLÉIA ORDINÁRIA, a ser realizada no próximo dia 25 (sexta feira) de março de 2016, às 19h na primeira chamada e às 19h30 na se-gunda chamada, com quantos presentes estiverem, para delibe-ração dos seguintes assuntos:01 - Alteração no Estatuto de Associação para Organização So-cial de Interesse Público - OSCIP;02 - Mudança de nome da Associação;03 - Alteração nas Atividades e no Objeto Social da Associação;04 - Eleição da nova diretoria e membros do conselho fiscal para o biênio 2016/2017.LOCAL: Setor D Sul, Área Especial 7 - Sala Especial 1º Andar, Edi-fício Bertolucci e Rios - Pistão Sul - Taguatinga DF.À Diretoria

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Uma luz no fim do túnelAs lâmpadas incandescentes e fluorescentes se tornaram uma

das vilãs para o bolso dos brasileiros clientes das distribuidoras de energia elétrica. A solução mais moderna é substituí-las por lâmpadas LED. Elas podem representar uma redução de 60% a 90% no consumo. E com uma vantagem a mais: as LED têm vida útil até 80% maior do que as concorrentes.

De olho nessa novidade, a Total LED & Iluminação atende às mudanças do mercado, com um trabalho especializado na substituição das lâmpadas tradicionais pelas LED. A empresa funciona em Águas Claras, mas atende em todo o DF. O showroom ainda está em construção, mas a empresa pode ser contatada pelos interessados por telefone ou e-mail, para atendimentos em domicílio.

“Esta é a melhor solução para o consumidor, pois é um produto com comprovada eficácia e economia. Acreditamos que daqui a dois ou três anos 70% da rede elétrica brasileira estará conectada às lâmpadas LED”, aposta Matheus Savite, um dos sócios da Total Led & Iluminação, gerenciada por Victor Hugo Félix e Thiago Carvalho.

Telefones (061) 8197-6977 / 8195-9075 / 9929-9110

Escola de Pais. Inscrições abertasEstão abertas as inscrições para o projeto Escola de Pais, do

Centro Universitário de Brasília – UniCeub. O objetivo é ajudar pais e responsáveis por crianças de seis a doze anos de idade, alfabetizadas, a melhorar a educação e lidar com problemas do dia a dia, como birras, desobediência e mentiras. As reuniões começam no dia 14 de março, de segunda a quinta-feira, em vários horários, com quinze semanas de duração. Inscrição gratuita. Informações: (061) 3966-1626

Construções irregulares na Estrutural começaram a ser retiradas pela Agência de Fiscalização (Agefis) na terça-feira (1º). O objetivo do governo é remover cerca de 200 edificações do local conhecido como Santa Luzia – área de interesse ecológico —, onde é proibido construir. Segundo a Agefis, não foi necessário notificar os moradores, por se tratar de construções irregulares. O terreno pertence à Terracap e é administrado pela Secretaria da Agricultura. Em novembro do ano passado, 38 casas foram derrubadas no local, em ação referente a processo de regularização fundiária.

estRutuRal

GDF retira edificações

Page 13: Brasília Capital 249

13 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

O ser humano é um buscador eterno. Sempre está em busca

de um caminho visando resolver problemas, sair do sofrimento, lidar com alguma dificuldade para viver melhor. Em muitos momentos, o indivíduo acredita que o caminho para alcançar o seu objetivo é complexo. Isso pode fazer com que ele ignore o quão a resposta é simples: o amor!

O amor é um sentimento puro, verdadeiro, profundo e incondicional, cuja paz e tranquilidade estão sempre presentes. Tais características diferem bastante daquilo que muitos de nós entendemos

como amor, em geral vivido com posse, apego, condições, controle, estresse, idealismo e romantismo.

Para amar existem duas condições básicas: conhecimento e aceitação. O processo do amor começa a partir do acolhimento da nossa própria humanidade, do nosso verdadeiro eu. Um ser só pode ser reflexo de amor para o mundo quando ele introjeta a importância de se amar. Para se amar, ele precisa se conhecer, acessar seus aspectos mais íntimos e se aceitar. E só assim poderá amar ao outro.

Amar a si mesmo significa: se compreender, se aceitar, se valorizar, se reconhecer como ser importante, se perdoar, se

conhecer, se ouvir, se cuidar e buscar ser melhor a cada dia para ter sempre orgulho de si mesmo. Ou seja: ter autoestima.

Amar ao outro significa: saber ouvir, enxergar o outro, reconhecer o outro como ser importante, ser gentil, ser cuidadoso, ser paciente, ser altruísta, aceitar o outro mesmo com seus defeitos, dar bons conselhos visando sempre ao crescimento, perdoar, compreender, ser tolerante, fazer relacionamentos saudáveis e bons amigos. Ou seja: amar e ser amado.

Amar ao mundo significa ter amor e ser gentil com todos os seres vivos e todos

os tipos de espécies, com todas as atitudes pautadas em fazer do nosso planeta um habitat melhor. Ou seja: amar a vida. Para isso, simplesmente devemos aprender a amar! Dessa forma, nos tornaremos mais leves, mais plenos, mais flexíveis, mais maduros, mais humildes, mais felizes e veremos nossas dificuldades e problemas sob outra perspectiva: mais fortalecidos, sábios e criativos para enfrentar o que vier.

Amar é aprender a ter gratidão pela vida!

PS – Caso queira dar sugestão sobre o tema ou fazer qualquer tipo de consulta, mandar e-mail para [email protected]

Fernanda Sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, Psicodramatista, Terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR

(*) Psicólogo e Coach na Clínica Diálogo – www.clinicadialogo.com.br

Tudo se resume ao amor

Regras e exceções em nossas vidas

Hoje vamos falar sobre uma forma que temos para avaliar a

qualidade da nossa vida e dos nossos relacionamentos. Acredito que um bom termômetro para fazermos essa avaliação – que é simples mas muito eficaz – é o que está sendo regra e o que está sendo exceção em nossas vidas.

Por exemplo: se na maioria do tempo eu me sinto bem, me sinto feliz, disposto e, de vez em quando,não me sinto tão

bem, sentindo-me cansado, triste ou com raiva, acredito que até isso é normal.

Agora, se a regra é eu me sentir mal, “pra baixo”, o tempo inteiro cansado ou com raiva, acende uma luz importante para eu buscar algum tipo de ajuda! Talvez seja a forma do meu

organismo me dizer que alguma coisa não está bem comigo!

Da mesma forma no relacionamento. Se a regra é estarmos bem, felizes, e de vez em quando nos desentendemos, acredito que até aí isso também é normal. Porém,

se o mais comum é o desentendimento, se a regra é briga e desrespeito, então também acende uma luz importante para buscarmos alguma ajuda.

Nossos sintomas e os nossos sentimentos são formas que o nosso corpo tem de se comunicar

conosco. Quando não o ouvimos, a tendência é de que a intensidade desses “recados” aumente, e o corpo fale cada vez mais alto!

Com certeza, vocês já ouviram o ditado “quem não para por bem, vai parar por mal!”. Então, convido a todos a parar por bem e fazer uma análise do que está sendo regra e o que está sendo exceção em suas vidas!

Caso não goste da regra, busque ajuda e seja feliz!

Pedro Costa

Nossos sintomas e os nossos sentimentos são formas que o nosso corpo tem de se

comunicar conosco.

Para amar existem duas condições básicas: conhecimento e aceitação. O processo do amor começa a partir do acolhimento da nossa própria humanidade, do

nosso verdadeiro eu.

Page 14: Brasília Capital 249

14 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

tancredo Maia Filho (*)

Esteve esta semana em Brasília o guia ornitológico inter-nacional Ciro Alba-

no ([email protected]). Ele acompanhava um casal europeu (ele sueco, ela inglesa) que visitava o Brasil à procura de doze espécies de aves (entre elas o tapacu-lo-de-brasília) para incluir em sua vasta lista de avista-mento de 9.200 espécies.

Sim, 9.200! É uma marca considerável, levando-se em conta que no mundo todo não chegam a 11 mil as espé-cies registradas. Fiquei feliz em saber que acharam esse bichinho, cujo nome cientí-fico é Scytalopus novacapita-lis, em homenagem à nossa cidade. Ele foi descrito, em 1958, pelo Oliver Sick, o papa dos ornitólogos brasileiros.

(*) seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.br

Para ver o tapaculo-de--brasília, os três foram le-vados ao local certo pelo Jonatas Rocha ([email protected]), compe-tente guia brasiliense que conhece os locais onde se encontram as espécies mais difíceis de se ver em nossa região: o tapaculo-de-brasí-lia, o maxalalagá e o caburé--acanelado.

Segundo Cláudia Kome-su, amiga passarinheira e criadora do belo site www.virtude-ag.com, “o guia é al-guém que vai lhe levar aos locais mais prováveis de se encontrar as aves. Geral-mente o guia tem olhos de águia e uma audição apu-rada para reconhecer a voz da ave. Além de ser um dom, ele também estuda bastante para memorizar. Ao ouvir

a voz da ave, ele sabe qual é, e, se necessário, toca o playback: a grava-ção que eles têm da voz daquela es-pécie.

Em muitos ca-sos, a ave se in-teressa pelo som (geralmente por-que acha que é um inimigo inva-dindo o seu terri-tório), e se apro-xima. O guia vê e ouve coisas que as pessoas sem experiência não conseguem. O guia conhe-ce a região, os pontos mais prováveis de achar as aves. Além de não se perder, você saberá exatamente onde de-ve ir”.

BEM-TE-VI (Pitangus sul-phuratus – Linnaeus, 1766)

Começamos a série de aves com o nome come-çado pela letra “b” com a

ave mais popular do país: o bem-te-vi. Ele também é conhecido como bem-te-vi--verdadeiro e bem-te-vi-de--coroa. Pode ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d’água, plantações e pastagens. É insetívoro, devorando centenas de in-setos diariamente. Mas sua dieta é variada, pois come frutas, ovos de outras aves, flores, minhocas, pequenas cobras, além de peixes e girinos de rios e lagoas de pouca profundidade. Mede cerca de 22cm e pesa entre 54g e 60g e seu típico cantar onomatopeico é conhecido de todos.

Cuidado com as onças!

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Os ambientalistas governamentais que me desculpem, mas sem essa de deixar onças dando

sopa no Parque Ecológico Água Mineral, ali pertinho da Asa Norte, frequentado por muitos brasilienses, inclusive crianças, que se refrescam nas piscinas de água cristalina e gelada, para suavizar o calor e a secura do ar do Planalto Central.

Com base nos recentes closes de duas suçuaranas (uma delas acompanhada de um filhote)

Fernando pinto (*)

flagradas em armadilhas fotográficas, convém advertir que, se estiverem famintas, elas podem se aproximar e atacar os desavisados banhistas, da mesma forma como os lobos pernaltas da raça Guará que infestam a enorme área preservada de 42 mil hectares de Cerrado.

É a lei natural: animais irracionais comem gente, sim. Mas, ao contrário dos assaltantes nas ruas de Brasília, só matam quando estão com fome.

Confesso que não sou

entendido em onças, mas recebi aulas do saudoso sertanista da FUNAI, Francisco Meirelles (que “domesticou” em Rondônia os temíveis índios Cinta Largas), sobre o risco de ser “jantado” por essas feras que têm agilidade de trapezistas de circo.

Exemplos: nas incursões em mata fechada, não convém acampar à beira de rios ou igarapés, locais onde onças vão beber água de madrugada. E também não adianta armar a rede no galho mais alto de uma frondosa castanheira amazônida, simplesmente porque onça sobe em qualquer tipo de árvore com a mesma facilidade de macaco.

A única solução é manter acesa uma pequena fogueira, na hora de dormir: Elas podem se aproximar, mas ficam à meia distância, com os olhos incandescentes brilhando no escuro, conforme constatei (morrendo de medo) em uma das

várias incursões jornalísticas ao chamado Inferno Verde.

Outras dicas de Meirelles: onças são mais perigosas à noite. Na condição de felinas, costumam tirar uma boa soneca durante o dia (igual ao Luan, o gatinho lá de casa). Mas quando escurece, saem para caçar. Provavelmente por causa do modus vivendi dessas feras, os banhistas da Água Mineral ainda continuam ilesos.

É oportuno lembrar: aquele cheirinho gostoso de picanha assada, exalando das churrasqueiras, deixa qualquer um com água na boca, principalmente para quem possui olfato apurado, tal qual a suçuarana.

Quem avisa, amigo é: todo cuidado é pouco com onças famintas!

Page 15: Brasília Capital 249

O relógio (coração) do velho jornalista balançou des-compassado e, pela pri-meira vez, ele pensou so-

bre a morte. E temeu. Se fosse um religioso eclético, conheceria algo de São Francisco de Assis, o santo que mais personificou a figura de Jesus: “Se eu soubesse que morreria ho-je, continuaria capinando meu jar-dim”. Isso é fé. Isso é consciência de que a morte não é o fim. “É apenas dobrar a curva da esquina”, como ensinou o poeta Fernando Pessoa.

Saúde e Nutrição

CarolineRomeiro

O cártamo é uma planta ole-aginosa cultivada na Ásia desde a antiguidade. Os povos antigos a cultiva-

vam para tingir tecidos de algodão e seda, além de usá-la como corante culinário. O corante natural ama-relo é usado na culinária (também conhecido como açafrão bastardo), e o pigmento vermelho, a “cartamina”, usado ainda hoje para tingir seda.

As sementes desta espécie pos-suem elevados teores de óleos (35 a 40%).Trata-se de um óleo predomi-nantemente poli-insaturado, com

Óleo de cártamoalto conteúdo de ômega 6 (70%), apro-ximadamente 20% de ácido oleico (o mesmo presente no azeite e no aba-cate) e uma pequena quantidade de ômega 3.

Na última década, alguns estu-dos com animais mostraram um efeito interessante do uso de óleo de cártamo como forma de controlar o peso corporal e melhorar o perfil de colesterol e triglicerídeos, mas os resultados em humanos não foram reproduzidos. Muitos produtos no mercado, especialmente relaciona-dos ao emagrecimento, “vendem”

Fernando, supondo que sua reli-gião esteja certa, nada tema. Após a morte, dormirá, e somente acorda-rá ao toque das trombetas no juízo final, para ser julgado. O sono não podes temer. O julgamento, supo-nho que também não, já que tens si-do uma boa pessoa. Então, por que o medo? Será que não confias nos en-sinamentos da tua religião? Na dú-vida, é melhor tomar um conhaque escondido de Dona Ledinha e aguar-dar o chamado como se não fosses ser chamado.

Ah, Fernando! Se tua religião es-tiver certa, coitados de nós viden-tes, que vemos os “mortos” e nunca vimos nenhum deles dormindo. E tu, como todo mundo, vais todas às noites ao “país dos mortos” e, quan-do acordas, pensas que foi apenas sonho.

Pois é. Essas cidades que veres nos sonhos, que não conheceste em vida, e as pessoas com quem con-versas e sentes até como se fossem conhecidas, são os chamados “mor-tos” em seus “países” do além, mui-

to semelhantes ao nosso.Quando tu e os demais humanos

valorizarem os sonhos e os anota-rem ao acordar, como recomendou Freud, verão que ficarão cada vez mais claros até se tornarem proje-ções (estado de consciência fora do corpo ).

Aí então a morte será apenas a mudança para o país que já conhe-ces, e verás que, em vez de ser uma separação da família, será o encon-tro com a família que já está lá, mui-to maior do que a atual.

JoSé MAtoSJoSé MAtoS

Fernando – Reflexões sobre a morte

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Geral 15 n Brasília, 5 a 11 de março de 2016 [email protected]

a ideia de que o óleo de cártamo é usado para emagrecimento.

Mas é uma afirmativa falsa. A maioria dos estudos que apresenta-ram algum efeito na perda de peso em humanos usa o óleo antes das refeições, o que traz saciedade, por se tratar de um óleo, mas é um efeito que conseguiríamos reproduzir se usássemos outro óleo, como o azeite de oliva, possivelmente.

Os resultados da literatura são bastante conflitantes. Por isso, reco-mendar o uso desse óleo para essa fi-nalidade não tem respaldo científico.

Page 16: Brasília Capital 249

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