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8a SÉRIE 9oANOENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Caderno do AlunoVolume 1

EDUCAÇÃOFÍSICALinguagens

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICAENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

8a SÉRIE/9o ANOVOLUME 1

Nova edição

2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo

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Governo do Estado de São Paulo

Governador

Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretário-Adjunto

João Cardoso Palma Filho

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

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Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Educação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação

Educacional

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Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares

Ana Leonor Sala Alonso

Coordenadora de Orçamento e Finanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

Este Caderno foi elaborado com a intenção de permitir a você ampliar as informações obtidas em aula, registrar dados importantes, sistematizar pesquisas e fazer anotações de seu interesse. Neste volume, os temas tratados serão “Luta”, “Atividade rítmica” e “Esporte”.

No tema “Luta”, o conteúdo será a capoeira. Essa modalidade é bastante tradicional e tem sido difundida no Brasil desde o período colonial. É repleta de significações e representações, mostradas em seus elementos de luta, jogo, canto e atividade rítmica. A capoeira é uma manifestação popular que vem ganhando espaço na disciplina de Educação Física.

O tema “Atividade rítmica” será vivenciado em dois momentos neste volume. No primeiro momento, você analisará e participará da prática do hip-hop e do street dance, movimentos influen-ciados pela cultura nova-iorquina e associados ao ritmo, ao grafite e às questões sociais. No segundo momento, serão abordadas as manifestações rítmicas populares que, criadas com a finalidade de livre expressão (musical, artística e corporal), rompem códigos sociais, estabelecendo e abrindo espaços para as representações da cultura jovem. Você poderá experimentar passos e criar letras de músicas nesses estilos, bem como vivenciar práticas que manifestem seus sentimentos. Assim, o trabalho tem por finalidade mostrar que você pode ser o autor de seu próprio tempo e espaço, lidando com a criação de movimentos sincronizados num ritmo que marca e expressa um estilo de vida social e cultural.

No tema “Esporte”, o assunto será o futebol de campo. Como você sabe, essa modalidade é considerada “paixão nacional”. São muitas as pessoas que assistem aos jogos nos grandes estádios ou pela televisão, sendo registrados altos índices de audiência. Hoje, o futebol de campo é um esporte praticado por homens e mulheres e mobiliza um número elevado de patrocinadores, proporcionando lucros financeiros aos principais clubes. Contudo, o fascínio por “chutar a bola” é observado até em crianças de pouca idade, e é nesse contexto que o conteúdo será trabalhado em aula. O estudo do processo histórico, da composição de grupos para jogar nos campos de várzea, da instituição de escolinhas e do esporte televisivo tem por finalidade tornar você um apreciador crítico da modali-dade, bem como propiciar ferramentas que lhe permitam praticá-la dentro de suas possibilidades.

Aprender exige esforço e dedicação, mas também envolve curiosidade e criatividade, que es-timulam a troca de ideias e conhecimentos. Por isso, sugere-se que você participe das aulas, fique atento às explicações do professor, faça anotações, exponha suas dúvidas, faça perguntas, busque respostas e dê sua opinião sempre que for solicitada.

Bom estudo!

Equipe Curricular de Educação FísicaÁrea de Linguagens

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEBSecretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

TEMA 1

LUTA – CAPOEIRA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Falar da história da capoeira brasileira é reportar-se à história da resistência dos negros no Brasil.

Os negros escravizados, que vieram da África Ocidental e trouxeram consigo suas tradições culturais, apresentavam-na como uma dança ou um divertimento para treinar seus movimentos e preparar-se para fugir do cativeiro. Era uma das “armas” que os escravos tinham para se defender de seus opressores.

Grande parte dos autores que escrevem a respeito da questão associa o aparecimento da capoei-ra ao surgimento dos primeiros quilombos, e alguns chegam a identificar o Quilombo dos Palmares como o berço dessa luta.

A capoeira, criada pelos negros escravizados para ser executada em situações arriscadas de confronto, é hoje praticada em diferentes espaços públicos e privados. Os capoeiras, ou capoeiristas, geralmente represen-tam um grupo do qual participam e que carrega um nome que, normalmente, simboliza a força negra nos tempos da escravidão. Os grupos costumam interpretar a capoeira de maneiras distintas, alguns trabalham a capoeira numa visão mais folclórica, outros entendem que a modalidade é uma forma de luta; alguns dão maior ênfase à parte esportiva, outros valorizam, principalmente, o aspecto educativo.

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Capoeira, Grupo Angoleiro Sim Sinhô.

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Você conseguiria identificar cada um dos instrumentos a seguir pelo nome?

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LIÇÃO DE CASA

Existem muitos movimentos que caracterizam a capoeira. Tente exercitar a ginga, movimento típico a partir do qual se realizam todos os demais. É um movimento ritmado e constante que envolve todo o corpo do capoeirista, que simula tentativas de ataque e contra-ataque. Inicie afastando lateralmente os pés. Desloque um dos pés para trás, mantendo o braço contrário à frente, com o tronco em pequena inclinação. Retorne à posição inicial e repita o movimento com o outro pé. Veja na figura a seguir a movimentação dos pés:

Primeira movimentação da ginga: um pé desloca-se para trás e volta à posição inicial.

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Segunda movimentação da ginga: o outro pé desloca-se para trás e volta à posição inicial.

Movimentos de capoeira.

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Agora, experimente! Faça o movimento de forma relaxada, descontraída. Você poderá convidar alguns amigos para praticar a ginga. Dividam-se em dois grupos, um que pratica a ginga e outro que faz o ritmo; façam a ginga dois a dois, dentro de uma roda. Alguns instrumentos poderão ser adaptados: atabaque (balde), berimbau e cabaça (bambu, arame e latinha de alumínio ou pote plástico), agogô (duas latinhas de alumínio), reco-reco e baqueta (madeira/bambu talhado e vareta de bambu), caxixi (garrafa plástica pequena com grãos) e pandeiro (tampa de plástico resis tente com tampinhas de garrafa). Fica o desafio de criar o acompanhamento rítmico a partir desses instrumen-tos adaptados. Se você tiver um CD com músicas de capoeira, também poderá utilizá-lo, fazendo os movimentos na cadência da música.

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Caça-palavras com imagens.

1. Indique o nome de cada movimento da capoeira.

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Desafio!

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2. Agora, encontre os nomes dos movimentos, que podem estar na vertical, na horizontal, na diagonal ou invertidos.

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PESQUISA DE CAMPO

A música e o canto são elementos fundamentais para uma roda de capoeira, acompanhando e cadenciando os movimentos dos capoeiristas. Você conhece alguma música utilizada na capoeira? Para ampliar seu campo de conhecimento, converse com colegas e verifique quem conhece e/ou tem músicas utilizadas na capoeira. Se considerar necessário, anote a letra e tente cantá-la acompanhada de palmas. Talvez você consiga encontrar algum site ou CD com essas canções. Tente realizar alguns dos movimentos da capoeira enquanto alguém canta a música. Durante as aulas de Educação Física, é possível usar músicas e letras ao trabalhar a capoeira; nessas ocasiões, você poderá contribuir pro-pondo que sejam utilizadas aquelas que você encontrou na sua pesquisa. Aproveite para apresentar os movimentos que aprendeu.

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Música:

Letra:

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Música:

Letra:

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PARA SABER MAIS

Você sabia que predominam, atualmente, dois estilos de capoeira: a capoeira angola e a regio-nal? A angola está mais próxima do jogo de capoeira dos negros escravos, mais lenta e detalhista, com música cadenciada e com movimentos furtivos executados perto do solo, assemelhando-se mais a uma dança do que a uma luta. O nome associado a esse estilo de capoeira é o do mestre Pastinha. A capoeira regional é uma adaptação brasileira, originária da Bahia, o que explica esse nome. Resulta da mescla da capoeira angola com o batuque (uma espécie de luta violenta, que já não é mais praticada) e, segundo muitos mestres, ganhou contribuições também de lutas como o jiu-jítsu e o caratê. A capoeira regional é muito mais uma arte marcial/luta do que uma dança, pois nela os movimentos são muito mais rápidos e agressivos, com ritmos acelerados cantados e acompanhados, inclusive, pelos integrantes da roda. Além disso, tem métodos pedagógicos para o ensino das sequências de golpes. O criador desse estilo de capoeira é o mestre Bimba.

Você gostou do tema e quer se aprofundar? Então, fique ligado nas seguintes dicas:

Filmes

Besouro. Direção: João D. Tikhomiroff. Brasil, 2009. 90 min. Na Bahia, por volta dos anos 1920, os negros continuavam a ser tratados como escravos. O filme aborda, ao tratar da educação de uma criança e da capoeira, as contradições da justiça, a opressão e o preconceito.

Cordão de ouro. Direção: Antônio Carlos Fontoura. Brasil, 1977. 77 min. Em Eldorado, onde a Companhia Progresso reúne técnicas modernas e formas primitivas de trabalho, Jorge, um escravo de uma mina de selênio, consegue escapar valendo-se de suas habilidades na capoeira.

Os grandes aventureiros (Zulu Dawn). Direção: Douglas Hickox. África do Sul/Holan-da/EUA, 1979. 117 min. Épico baseado em fatos reais. Narra a história da batalha de Rouke’s Drift, ocorrida em janeiro de 1879, quando, aproximadamente, cem soldados ingleses defenderam um posto militar de um ataque maciço realizado por guerreiros zu-lus (mais de 4 mil homens).

Sites

Grupo Nzinga de Capoeira Angola. Disponível em: <http://www.nzinga.org.br>. Acesso em: 27 maio 2013. Apresenta informações a respeito da origem e da história da capoeira angola, bem como disponibiliza artigos, dissertações e teses.

Museu Afro Brasil. Disponível em: <http://www.museuafrobrasil.org.br>. Acesso em: 27 maio 2013. O museu, localizado no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, possui significativo acervo relacionado à cultura dos povos africanos. Recebe mostras temáticas, serve como espaço de formação continuada para professores e oferece oficinas educativas para alunos, além de realizar visitas monitoradas para estudantes de escolas públicas.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

VOCÊ APRENDEU?

1. O estilo de capoeira que até hoje está mais próximo das tradições africanas relacionadas é:

( ) capoeira angola.

( ) capoeira regional.

2. Qual das capoeiras tem uma metodologia própria para ensinar os golpes a seus participantes?

( ) capoeira angola.

( ) capoeira regional.

3. Assinale os instrumentos que costumam integrar as atividades de acompanhamento musical e rítmico das rodas de capoeira.

( ) bateria. ( ) atabaque.

( ) agogô. ( ) reco-reco.

( ) flauta. ( ) berimbau.

( ) sanfona. ( ) caxixi.

( ) pandeiro.

4. Assinale os nomes dos movimentos que integram o jogo de capoeira.

( ) martelo. ( ) serrote.

( ) bênção. ( ) kata.

( ) aú. ( ) armada.

( ) ponteira. ( ) rasteira.

( ) gancho.

5. No jogo de capoeira, o movimento ritmado e constante que simula tentativas de ataque e contra-ataque e do qual partem todos os outros movimentos é chamado de:

( ) armada.

( ) bênção.

( ) ginga.

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APRENDENDO A APRENDER

Para você não perder a postura!

Nas aulas de Educação Física, você deve experimentar diversos movimentos, inclusive al-guns que caracterizam a capoeira, como os tratados neste tema. Será que você prestou atenção em seu corpo? Sentiu que nem sempre consegue fazer os movimentos porque não tem tanta flexibilidade ou força? Será que em alguns momentos você sentiu uma dorzinha nas costas, na coluna? Pois é, temos uma coluna vertebral que funciona como uma haste cuja parte inferior equilibra-se sobre uma base, que é o quadril; na outra ponta ela equilibra a cabeça. Há ainda as partes que ficam presas à região intermediária da coluna, como o tórax, os ombros e braços. Parece um edifício. Por ser tão importante, precisamos cuidar muito bem dela.

Vejamos algumas dicas para você não perder a postura!

Você sabe como a coluna vertebral funciona?

Imagine um tubo flexível, composto de 33 vértebras (ossos). Entre elas há um disco de cartilagem, parecido com uma borracha, chamado disco intervertebral. Dentro dessa “borra-cha” fica uma parte gelatinosa (núcleo pulposo). Esse disco é responsável pelo amortecimento dos impactos que a coluna vertebral sofre.

Observe, na figura a seguir, o movimento do tronco e o deslocamento do núcleo dentro do disco intervertebral.

Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia

para todos. São Paulo: Summus, 2005, p. 79.

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Para amortecer o peso, o núcleo pulposo desloca-se em várias direções. Esse deslocamen-to é sempre contrário ao movimento. O núcleo vai para trás quando inclinamos o tronco para a frente e vice-versa.

Alguns movimentos são prejudiciais para a coluna vertebral quando realizados por muito tempo!

Devemos evitar as posturas que levem o núcleo muito para trás. Por exemplo: ficar sen-tado em uma cadeira mantendo o tronco inclinado para a frente.

O disco possui pouca resistência para o movimento de rotação (torção do tronco). Evite o excesso desse movimento.

Manter o núcleo centralizado para não sobrecarregar uma parte do disco é a melhor ma-neira de cuidar da sua coluna.

Agora que você já conhece o funcionamento da coluna vertebral, evite realizar movimen-tos incorretos!

Você pode equilibrar um livro de capa dura sobre a cabeça. Esse exercício estimula os músculos responsáveis pela manutenção da postura.

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TEMA 2

ATIVIDADE RÍTMICA – HIP-HOP E STREET DANCE: DIFERENTES

ESTILOS, PRINCIPAIS PASSOS E MOVIMENTOS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Se você mora ou já viajou para alguma das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, já deve ter visto apresentações informais de b-boys pelas ruas. O movimento hip-hop em São Paulo, influenciado pelo hip-hop de Nova Iorque, associa manifestações culturais como música, grafite e dança de rua ou street dance (recentemente, o basquete de rua e o skate foram agregados) a questões sociais como racismo, livre expressão e maior representatividade política dos segmentos sociais pre-sumidamente desfavorecidos.

Os quatro elementos principais do hip-hop são:

MC – mestre de cerimônia ou apresentador do evento;

DJ – disc jockey, responsável pela produção musical;

grafiteiro – realiza a expressão gráfica da “cultura de rua”;

b-boy – dançarino de rua (se for menina, b-girl).

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1. Identifique nas imagens a seguir os quatro elementos principais do hip-hop:

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PESQUISA INDIVIDUAL

Você sabia que existem quatro estilos de street dance? Pesquise na internet ou em outras fontes vídeos e fotos desses estilos, observe as características dos movimentos e responda:

1. Você se identifica com algum deles? Com qual?

2. Se pudesse ter aulas de street dance, qual estilo gostaria de aprender? Por quê?

LIÇÃO DE CASA

Mano que é mano sabe...

Escreva um rap falando da sua experiência com o hip-hop na sua escola. Não se esqueça das rimas.

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Você sabia?

Que é possível fazer música com o corpo? Palmas, marcação com os pés, sons com a boca etc. Essa técnica é chamada percussão corporal. Experimente “tirar” sons graves, médios e agu-dos do seu corpo. Por exemplo, se você bater com a palma das mãos no peito, encontrará sons graves; no abdome, médios; nas coxas, agudos. Experimente! Para saber mais acesse o site <http://www.barbatuques.com.br/br> (acesso em: 27 maio 2013), mantido por um grupo bra-sileiro de percussão corporal internacionalmente reconhecido. Confira, você vai gostar!

Você sabe o que é xenofobia? É a aversão a pessoas ou objetos estranhos do ponto de vista do observador. O termo adaptado à área social designa aversão ao estrangeiro, ao que vem de fora, uma espécie de bairrismo. Por exemplo: o preconceito de quem vive na capital em relação a quem mora no interior, ou o preconceito de quem vive nas regiões centrais em relação a quem vive na periferia. O movimento hip-hop denuncia toda forma de preconceito.

Encontre no quadro a seguir as palavras que se relacionam com os elementos da cultura de rua.

DJ MCPopping FreestyleLocking Breaking

Preconceito GrafiteB-boy Rap

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Desafio!

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VOCÊ APRENDEU?

1. O street dance é um dos elementos do hip-hop e possui quatro estilos diferentes. Assinale a alternativa que corresponde a esses estilos:

a) MC, popping, DJ e breaking.

b) grafite, freestyle, locking e b-boy.

c) breaking, popping, freestyle e locking.

d) b-boy, breaking, grafite e MC.

2. O movimento de street dance em que a ênfase está na improvisação é o:

a) popping.

b) freestyle.

c) breaking.

d) locking.

3. Os quatro elementos principais do hip-hop são:

a) MC, DJ, b-boy e grafite.

b) grafite, freestyle, MC e b-boy.

c) popping, freestyle, b-boy e DJ.

d) b-boy, breaking, grafite e MC.

PARA SABER MAIS

Filmes

8 Mile: rua das ilusões (8 Mile). Direção: Curtis Hanson. EUA, 2002. 111 min. 16 anos. Um rapaz branco mora em uma região predominantemente habitada por negros nos ar-redores de Detroit, nos Estados Unidos da América. Para chegar lá, é preciso acessar a es-trada 8 Mile. O maior sonho do rapaz é conquistar um lugar no mundo do rap. Durante uma disputa de rappers, que têm de improvisar longas letras diante da plateia, ele “trava” e

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

não consegue exibir seu talento. Fica marcado na comunidade como covarde e sua única saída é tentar uma revanche, ajudado pelos amigos, entre eles um DJ e um MC.

Antônia. Direção: Tata Amaral. Brasil, 2006. 90 min. 12 anos. Quatro amigas de infância, que moram na zona norte da cidade de São Paulo, formam um grupo de rap e tentam seguir carreira como cantoras, enfrentando o machismo no meio musical. O longa-metragem deu origem a uma minissérie com a mesma temática.

Batalha: a guerra do vinil. Direção: Rafael Terpins. Brasil, 2002. 15 min. Animação com téc-nica do tipo stop motion, em que bonecos de massinha são movimentados e filmados passo a passo. A história trata de um duelo entre dois DJs mediado por um MC. O cur ta-metragem deu origem a uma minissérie de animação com o mesmo tema.

No embalo do amor (Brown Sugar). Direção: Rick Famuyiwa. 2002. 109 min. 16 anos. A história de dois amigos de infância bem-sucedidos em suas carreiras: ele é produtor musical de uma gravadora e ela é editora de uma revista, ambas as empresas especia-lizadas no gênero hip-hop. Quando voltam a conversar sobre sua paixão pelo ritmo desde crianças, descobrem-se também apaixonados um pelo outro.

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TEMA 3

ATIVIDADE RÍTMICA – HIP-HOP E STREET DANCE:

CRIANDO AS PRÓPRIAS COREOGRAFIAS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

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Os países que se destacam no cenário econômico tendem a disseminar e ditar comportamen-tos e estilos de vida, influenciando a cultura de outros povos. Exemplo típico dessa afirmação é a sociedade estadunidense que, por meio do cinema, da música e, por vezes, de sanções econômicas, medidas protecionistas e até mesmo guerras, assistiu à crescente globalização de seus costumes.

Contudo, apesar do crescimento econômico experimentado pelos Estados Unidos da América no século XX, as desigualdades sociais em seu território tornavam-se cada vez mais evidentes, e a população negra local permanecia à margem do crescimento econômico de seu país.

Foi nesse contexto que surgiram manifestações pacíficas, por meio de estilos musicais, para confrontar o estilo de vida e os valores dessa sociedade. Na década de 1980, o rap ganhou espaço na mídia e, hoje, o movimento hip-hop é uma realidade, inclusive no Brasil.

No Tema 2 foram apresentados os quatro elementos principais que compõem o hip-hop. Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre o street dance.

B-boy.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

1. Assinale se as afirmações são falsas ou verdadeiras:

a) O dançarino de street dance é chamado de b-boy.

( ) Falsa ( ) Verdadeira

b) A letra “b” da palavra b-boy significa big (grande).

( ) Falsa ( ) Verdadeira

c) Popping e locking são estilos do street dance.

( ) Falsa ( ) Verdadeira

d) Breaking e freestyle são tipos de grafite.

( ) Falsa ( ) Verdadeira

e) A letra “b” da palavra b-girl significa breakdance.

( ) Falsa ( ) Verdadeira

PESQUISA EM GRUPO

Você viu que no movimento hip-hop existem quatro estilos principais de dança praticados pelos

b-boys/b-girls (dançarinos de rua). Agora, o desafio é elaborar uma coreografia freestyle. Em grupos,

selecionem os movimentos e criem uma coreografia. O número de movimentos pode variar, mas

procurem realizar pelo menos três ou quatro diferentes. Posteriormente, pratiquem juntos para uma

eventual apresentação ou torneio com os outros grupos.

Você sabia que na cultura hip-hop apresentações desse tipo são uma espécie de competição,

chamada “batalha”, “racha” ou “rinha”, em que os b-boys e as b-girls competem em uma roda, apre-

sentando a sua coreografia e simulando um desafio?

Para ajudar o grupo na pesquisa, segue uma sugestão de roteiro. Coloquem o nome da músi-

ca escolhida (que seja uma música bem marcada, que estimule a realização dos movimentos, e

não se esqueçam de levá-la no dia da apresentação). Há ainda a possibilidade de o grupo criar a

música a ser coreografada. Anotem os passos que vocês pretendem usar e os ordenem a fim de

compor a coreografia.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Se preferirem, registrem por meio de ilustrações (desenhos, recortes etc.) a sequência de movimentos.

Música escolhida:

Passos a serem utilizados na coreografia:

Sequência (coreografia):

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

LIÇÃO DE CASA

No Tema 2, vocês já pesquisaram os quatro estilos de street dance e agora criaram uma coreo-grafia para o seu grupo. Observe as definições e imagens a seguir e nomeie os passos retratados em cada item.

a) O é um movimento realizado em planos altos, que caracteriza um tipo de provocação para outro b-boy e serve como preparação para movi-mentos mais complexos que serão realizados.

O tem a mesma função, mas é mais complexo, pois envolve a presença de dois b-boys que simulam um tipo de combate com ataque e defesa (algo semelhante à capoeira quando realizada sem contato entre os oponentes).

b) ou são movimentos em que os membros superiores e o tronco, em contato com o solo, servem como apoio para que os membros inferiores possam ser movimentados de forma ainda mais complexa.

c) são movimentos que exigem bastante força nos apoios com os membros superio-res, assumindo posições invertidas semelhantes às observadas em alguns movimentos da ginástica.

d) é a manutenção, por alguns se-

gundos, da posição final assumida após a realização

de uma sequência de movimentos.

Se houver uma queda proposital do b-boy ao solo, o

movimento final é chamado de .

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Desafio!

Escreva, no diagrama, as palavras a seguir, respeitando os cruzamentos.

Por falar em hip-hop

Coreografia Freestyle Locking

Breaking Popping Rap

Par MC Batalha

Preconceito DJ Breakers

Grafite B-girl Dança

B-boy

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

VOCÊ APRENDEU?

Com base em seus registros e vivências, responda às seguintes questões.

1. O passo que envolve a presença de dois b-boys simulando um combate é o:

( ) up-rock.

( ) foot-work.

( ) power moves.

( ) freeze.

2. Os movimentos que exigem muita força dos membros superiores em posições invertidas, semelhantes às da ginástica, são denominados:

( ) up-rock.

( ) foot-work.

( ) power moves.

( ) freeze.

3. No hip-hop, o evento em que os b-boys e as b-girls se reúnem em roda e cada um apresenta sua coreografia procurando superar o outro, é conhecido como:

4. Breaking, popping, locking e freestyle são estilos:

( ) do grafite.

( ) do street dance.

( ) de b-boys.

( ) de rap.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

TEMA 4

ESPORTE – MODALIDADE COLETIVA: FUTEBOL DE CAMPO

PARA COMEÇO DE CONVERSA

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Futebol de várzea.

1. Com base nessa imagem, escreva, em poucas palavras, o que significa futebol de várzea. Se tiver dúvidas, consulte livros, revistas e sites que tratem desse assunto, ou mesmo pessoas que conhe-çam o futebol de várzea.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

2. Você conhece algum campo de futebol de várzea? Onde fica? Como é esse campo?

3. Você sabe quais são as diferenças e as semelhanças entre o futebol de campo e o futebol de várzea?

Você se liga em futebol? Sim? Então vai tirar de letra. Não? Não gosta? Pode ser, mas é difícil não se envolver quando todo mundo fala do Brasil na Copa. Nem que seja participar da conversa, de um bolão ou assistir a um telejornal. Em época de Copa, até aqueles que não ligam para esporte acabam sabendo o que acontece. Com a expansão e os avanços tecno lógicos dos meios de comunicação (tele-visão, rádio, jornal, revista, internet), a cobertura de grandes eventos alcança regiões bastante remotas e, de uma forma ou de outra, notícias sobre o mundo do futebol chegam às casas das pessoas.

Vamos ver se isso ocorre de fato? Responda às perguntas a seguir.

4. O capitão da seleção brasileira em 1994 foi o técnico que comandou a seleção na Copa do Mundo de futebol em 2010. Trata-se de:

a) Romário. d) Leão.

b) Zagallo. e) Bebeto.

c) Dunga.

5. Em termos de conquistas de títulos em Copas do Mundo de futebol, o Brasil é:

a) bicampeão. d) pentacampeão.

b) tricampeão. e) hexacampeão.

c) tetracampeão.

6. Muricy Ramalho, em 2008, foi técnico do:

a) Palmeiras. d) Guarani.

b) São Paulo. e) Santos.

c) Corinthians.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

7. Depois de vários anos jogando na Europa, Ronaldo “Fenômeno” voltou ao Brasil, em 2009, para jogar no:

a) Palmeiras. d) Guarani.

b) São Paulo. e) Santos.

c) Corinthians.

8. Rogério Ceni, também conhecido como goleiro-artilheiro, defende a meta do:

a) Palmeiras. d) Guarani.

b) São Paulo. e) Santos.

c) Corinthians.

9. Em que ano ocorreu a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?

a) 2009. d) 2012.

b) 2010. e) 2013.

c) 2011.

Curiosidade

Você sabia que muitos dos craques que fizeram a história do futebol brasileiro come-çaram a vida de jogador em campos de várzea? (O termo “várzea” está associado a terras férteis localizadas em vales, à margem de rios ou ribeirões.) As escolinhas de futebol que co-nhecemos hoje não existiam há alguns anos. Elas surgiram com o crescimento das grandes cidades e a diminui ção de áreas livres. No passado, bastava um terreno plano, descampado, para aparecer um campinho de futebol no qual a molecada pudesse se divertir.

O futebol foi introduzido no Brasil em 1894 por Charles Miller, brasileiro, filho de ingleses. Em abril de 1895, na várzea do Carmo, no bairro do Brás, em São Paulo, foi rea-lizado o primeiro jogo entre funcionários da Companhia de Gás e da Companhia Ferro-viária São Paulo Railway (time de Charles Miller). A partida aconteceu nos arredores da Rua do Gasômetro, região que sofria com as constantes inundações do Rio Tamanduateí. O São Paulo Railway venceu a Companhia de Gás por 4×2.

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PESQUISA DE CAMPO

Pesquise sobre as modalidades esportivas mais praticadas nas proximidades da escola ou de onde você mora. Procure saber quantos e quais espaços esportivos existem (clubes, campos, quadras, praças etc.). Se pos-sível, converse com frequentadores desses espaços para saber quais esportes são praticados ali e quem são as pessoas que participam (idade, profissão). Aproveite para perguntar sobre outras curiosidades que você tenha.

Registre as respostas dos entrevistados no quadro:

Perguntas e aspectos pesquisados Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3

Local (quadra,

campo, clube etc.)

Idade do entrevistado

Profissão do entrevistado

(se for estudante, indicar

a série/ano que cursa)

Modalidades oferecidas

e praticadas no local

Há quanto tempo

existe o local

É frequentado por quem (homens, mulheres,

crianças, jovens, idosos)

Outras informações

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LIÇÃO DE CASA

No Brasil, a primeira transmissão, em tempo real, de uma partida de futebol foi pelo rádio, na década de 1930. As transmissões dos jogos de futebol pela televisão se iniciaram na década de 1950, sendo a TV Tupi a precursora da transmissão comercial. Desde essa época, o futebol faz parte da programação das emissoras de rádio e televisão, que procuram conquistar a audiência da população brasileira.

A proposta desta “Lição de casa” é identificar a influência dos meios de comunicação, espe-cialmente a televisão, nas informações que temos sobre os esportes e na formação da opinião da população.

Decida com seu professor o tipo de participação que você terá nesta atividade: a) ser volun-tário, propondo-se a ficar um ou mais dias sem assistir à televisão; ou b) assistir à televisão com a incumbência de registrar algumas informações.

Se você optar pela situação a, abstinência televisiva, mesmo sem assistir à TV, faça um diário sobre fatos da atualidade referentes às práticas esportivas (competições, resultados, jogadores, times etc.), explicando como obteve essas informações.

Caso você opte pela situação b, deverá registrar os fatos esportivos a que assistiu nos dias desti-nados para o trabalho (um ou mais dias, conforme decidido previamente).

Se você assistiu a transmissões de jogos, anote quais viu; que comentários foram feitos pelos locutores esportivos sobre os jogadores, os times, os técnicos, a arbitragem etc.; o que as pessoas à sua volta disseram sobre as partidas etc. Se assistiu a noticiários, comentários esportivos ou a outra matéria, registre também quais foram os principais assuntos tratados, os elogios, as críticas, entre outros. Anote comentários que você tenha ouvido de parentes, amigos e vizinhos a respeito de al-guma prática esportiva.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Desafio!

Vamos ver se você realmente é bom de bola...

Como são conhecidos, popularmente, estes estádios?

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Estádio Municipal Paulo Machado de Carva lho.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

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Estádio Jornalista Mário Filho, sede da Copa de 1950.

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Estádio Cícero Pompeu de Toledo, sede do time campeão do

Campeonato Brasileiro em 2008.

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Estádio Palestra Itália, sede do time que conquistou o Campeonato

Paulista em 2008.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Estádio Urbano Caldeira, sede do clube do rei Pelé.

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PARA SABER MAIS

Você gostou do tema e quer se aprofundar? Então, fique ligado nas dicas:

Sites

Confederação Brasileira de Futebol. Disponível em: <http://www.cbf.com.br>. Acesso em: 27 maio 2013. Apresenta notícias e informações atualizadas sobre o futebol, divulga competições oficiais e campeonatos, oferece fichas técnicas de jogadores e disponibiliza tabelas das copas.

Federação Paulista de Futebol. Disponível em: <http://www.futebolpaulista.com.br>. Acesso em: 27 maio 2013. Apresenta notícias e informações atualizadas sobre o futebol paulista, além de comentários sobre as regras do futebol e divulgação das tabelas dos campeonatos.

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Nem todos os que desconhecem esses estádios não são bons de bola. Você já visitou algum deles? No Estádio do Pacaembu, por exemplo, há um museu do futebol que vale a pena conhecer. Você conhece outros estádios? Em caso afirmativo, indique o nome oficial e o nome popular de cada um.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Jornal Eletrônico “Novo Milênio”. Disponível em: <http://www.novomilenio.inf.br/santos/ h0271a.htm>. Acesso em: 27 maio 2013. Apresenta a obra de De Vaney intitulada 60 anos do futebol em S. Paulo, com dados sobre o surgimento e a evolução do futebol dos clubes paulistas. Finaliza com uma sinopse do futebol de São Paulo, de 1894 até 1955.

Museu do Futebol. Disponível em: <http://www.museudofutebol.org.br>. Acesso em: 25 out. 2013. Apresenta informações sobre os diferentes clubes do futebol brasileiro e sobre a seleção, além de divulgar exposições e oficinas temáticas para escolas e pú-blico em geral.

SIMMM, o site do esporte amador. Disponível em: <http://www.simmm.com.br/simmm/simmm.asp>. Acesso em: 27 maio 2013. Voltado para o público do futebol amador, reúne as memórias do futebol de várzea e apresenta a história de diversos times. Tam-bém traz a tabela dos jogos do futebol amador da cidade de São Paulo, informa os resultados das partidas e permite intercâmbio entre os times para marcação de jogos, além de divulgar os times amadores.

FilmesBoleiros, era uma vez o futebol. Direção: Ugo Giorgetti. Brasil, 1998. 98 min. Livre. Um grupo de ex-jogadores de futebol reúne-se, habitualmente, em um bar para relembrar e contar suas histórias de vida: fama, superstições, suborno, detecção de futuros talentos etc.

Boleiros 2. Direção: Ugo Giorgetti. Brasil, 2006. 86 min. 12 anos. No cenário moder-nizado do bar onde foram contadas as histórias do filme Boleiros, era uma vez o futebol, ex-jogadores acompanham as conversas e relatam outros acontecimentos.

Uma história de futebol. Direção: Paulo Machline. Brasil, 1998. 21 min. Livre. Documentá-rio que conta a história de Pelé. Narrado por um de seus amigos de infância, também trata do cotidiano de um grupo de jovens do descobrimento dos grandes ídolos. Aborda, ainda, envolvimento das famílias e da comunidade no futebol.

VOCÊ APRENDEU?

O futebol é um fenômeno social, cultural, econômico e midiático. Sua estruturação e orga-nização é resultado de um processo histórico cuja evolução o coloca entre os esportes modernos do mundo. De esporte amador, nascido nos campos de várzea de São Paulo, o futebol é hoje uma modalidade que envolve grande volume de investimentos e interesses.

Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

A introdução do futebol no Brasil foi feita por um brasileiro, filho de ingleses, chamado:

( ) William More. ( ) Charles Miller. ( ) Thomas Bell.

Enquanto o futebol era praticado por uma elite, em clubes, a classe operária organizou-se e apro-priou-se da modalidade, ocupando espaços nas imediações dos locais de trabalho, em terrenos bal-dios e às margens dos rios. Esse futebol, vivido fora dos clubes privados, ficou conhecido como:

( ) futebol de rua. ( ) futebol operário. ( ) futebol de várzea.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Segundo o jornalista Flávio Adauto (1999), a chegada da indústria automobilística ao Brasil, na década de 1950, impulsionou a expansão imobiliária. Com o crescimento urbano, a aglomeração da indústria e do comércio e a ampliação da malha viária, muitos campos foram extintos.

Com a retificação das margens dos Rios Tietê e Pinheiros para receber o asfalto das vias em suas laterais e com a abertura da Avenida 23 de Maio, ligando o aeroporto de Congonhas ao centro da cida-de, desapareceram, por exemplo, os campos do Lusitano e do Éden, entre outros. Tudo foi substituído por prédios, avenidas, shoppings. Foram engolidas dezenas, talvez centenas, de campos da cidade. No final do século passado e início deste, o futebol tornou-se altamente profissionalizado. É um negócio, sem dúvidas. O talento, que antes nascia nos campos de várzea, hoje é produzido. Os jovens dos gran-des centros urbanos iniciam sua prática nos esportes em espaços diferenciados, como:

( ) escolinhas de futebol. ( ) faculdades. ( ) centros de reabilitação.

Essas instituições foram criadas em função do apelo das mídias, as quais influenciam crianças e adolescentes que sonham em ser “esportistas” ou “atletas famosos” para, um dia, terem seu lugar no futuro espetáculo esportivo.

O futebol, como negócio, atrai a atenção da mídia, especialmente:

( ) da internet. ( ) das revistas. ( ) da televisão.

O esporte depende das mídias, que viabilizam patrocinadores e financiam os atletas, os clubes e os eventos, assim como as mídias dependem do esporte para formar consumidores dos produtos por elas anunciados.

O esporte transformou-se, assim, em:

( ) telespetáculo. ( ) teatro. ( ) circo.

O esporte que vemos na tela é resultado do parecer do comentarista, do olhar de quem está com a câmera e registra o que considera importante (e que nem sempre é o que nós achamos relevante). A isso somam-se emoção em função da música de fundo, o apelo do “tira-teima” e tantos outros recursos tecnológicos que influenciam a opinião de quem assiste ao jogo pela TV.

Acompanhe a temporada das competições mais badaladas do futebol (Campeonato Pau-lista, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil), acesse os sites a seguir, veja as tabelas dos jogos e torça por seu time.

Campeonato Brasileiro de Futebol (Brasileirão). Disponível em: <http://www. futebolnarede.com.br> (acesso em: 25 out. 2013) e <http://www.cbf.com.br> (acesso em: 27 maio 2013).

Campeonato Paulista de Futebol. Veja as tabelas da primeira divisão (A1) e de outras di-visões (A2 e A3). Disponível em: <http://www.futebolpaulista.com.br/>. Acesso em: 27 maio 2013.

Copa do Brasil. Disponível em: <http://www.cbf.com.br>. Acesso em: 27 maio 2013.

PARA SABER MAIS

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Escreva, no diagrama, o nome dos jogadores, respeitando os cruzamentos.

Desafio!

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4 letras

Leão

Pelé

Zico

5 letras

Dunga

6 letras

Bebeto

Falcão

Júnior

Tostão

7 letras

Edmundo

Romário

Ronaldo

Rivaldo

Zagallo

8 letras

Rivelino

Sócrates

9 letras

Garrincha

Jairzinho

11 letras

Telê Santana

13 letras

Roberto Carlos

Carlos Alberto

Craques que fizeram história nas seleções brasileiras

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

APRENDENDO A APRENDER

Cuidando de sua postura

Você sabia que, quando estamos em pé, a região lombar (parte inferior da coluna verte-bral) recebe o peso da cabeça, dos membros superiores, dos nossos órgãos, do tórax e das vér-tebras que estão acima? Só isso equivale a 100% de compressão no disco vertebral (lembre-se,

ele fica entre as vértebras)!

Quando pegamos um peso, ele torna-se uma carga adicional. Além disso, o modo como realizamos esse movimento influencia na intensidade de compressão do disco

(coitadinho!).

É por isso que há tantas recomendações quanto à forma de transportar ou pegar peso. Então, veja mais estas dicas!

Quando você for pegar ou levantar um peso acima da cabeça, para evitar prejuízos à sua coluna, apoie o objeto em seu corpo e suba em algum banquinho ou escada para que os braços fiquem, pelo menos, na mesma linha do local em que você colocará ou de onde pegará o objeto.

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Educação Física – 8a série/9o ano – Volume 1

Outra dica serve para as atividades do dia a dia, em que você precisará manter os braços elevados: procure mantê-los na altura dos ombros ou, no máximo, na altura da cabeça. Co-loque um banquinho, uma escada ou outro apoio para você ficar em uma posição adequada.

Você também deve evitar ficar curvado para a frente, sem o apoio das mãos, por exemplo, quando escova os dentes. Lembre-se da sobrecarga na coluna.

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERALNOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escolaValéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato S el Cristina de lb er e o

EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Ventrela.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade

Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.

Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir.

Apoio:Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE

CTP, Impressão e acabamentoPlural Indústria Grá ca Ltda.

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-dade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.

* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.

Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.

História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.

Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat

Vice-presidente da Diretoria Executiva Alberto Wunderler Ramos

GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Direção da Área Guilherme Ary Plonski

Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

Gestão Editorial Denise Blanes

Equipe de Produção

Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro Calbente Câmara, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro e Vanessa Leite Rios.

Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Grá co e Occy Design projeto grá co .

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini coordenadora e Ruy Berger em memória .

AUTORES

Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.

LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.

Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.

Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

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