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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
MELCHISEDECK LEMOS NASCIMENTOMIBILE DUTRA GOES
RELATRIO RESPECTIVO AO MDULO DA ELETIVA DE ANATOMIA ECORRELAES CLNICAS (ENFOQUE EM ARTICULAES SINOVIAIS)
ILHUS BAHIA!!"
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
MELCHISEDECK LEMOS NASCIMENTOMIBILE DUTRA GES
RELATRIO RESPECTIVO AO MDULO DA ELETIVA DE ANATOMIA ECORRELAES CLNICAS (ENFOQUE EM ARTICULAES SINOVIAIS)
Relatrio sobre os contedos ministradosnas aulas prticas de anatomia do Sistema steo-Muscular no decorrer da vigncia do MduloEletivo de Anatomia e relaes clnicas!Entregue ao pro"essor Marcus Mene#es!
$rea de %oncentra&o' (steologia )Miologia e Artrologia
ILHUS BAHIA!!"
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SUM#RIO
$% I&'*+,- %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% +% O./ %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% ,
0% C'123 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% ,4% Q+5*63 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% ./7% 8239 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 0+:% R2;2 /6/36?@;6=5> %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 1/
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$% INTRODUO
( termo anatomia 2 derivado do grego antigo e signi"ica 3seccionar4! A
anatomia pode ser compreendida como uma das cincias mor"olgicas onde o en"o5ue 2
dado a estruturas "uncionais macroscpicas as 5uais abrangem rg&os) sistemas e
articulaes) regies e super"cies corporais) al2m de elementos de dimens&o mais
redu#ida como os 5ue compem a microvasculari#a&o! 6 medida 5ue o comprimento
e) por conse57ncia) a abrangncia de certas estruturas mostra-se limitada) os estudos
mor"olgicos do organismo recaem sobre outras caracteri#aes de estudo como a
citologia e a 8istologia!
( estudo anat9mico 2 considerado antigo por n&o necessitar de grandes aparatos
tecnolgicos para seu desenvolvimento inicial! Em todas as culturas antigas) 8 relatos
de descries dos elementos corporais em di"erentes graus de pro"undidade! (s antigos
egpcios reali#avam procedimentos cirrgicos relativamente comple:os e dispun8am de
t2cnicas apuradas para mumi"ica&o de corpos removendo rg&os como c2rebro e
preservando determinadas regies como a musculatura! (s romanos ; eram capa#es de
restaurar "raturas sseas e reali#avam suturas improvisadas! (s gregos sistemati#aram o
con8ecimento de diversos rg&os e sistemas! A partir destas "ormas empricas de
con8ecimento) evoluiu a anatomia moderna) um dos ramos "undamentais do
con8ecimento m2dico!
AR?A@(' >ma articula&o corresponde a uma ;un&o ordenada de
peas sseas com elementos de tecido con;untivo atuando como componentes
au:iliares! A articula&o pode permitir movimenta&o ou ancoragem dos elementos do
es5ueleto! As articulaes podem conter espaos virtuais preenc8idos por l5uido
sinovial) cpsula) tendes e ligamentos Bespessamentos de tecido con;untivo 5ue
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estabili#am a cpsulaD! A cpsula 2 um componente "ibroso 5ue envolve completamente
o osso! Ela 2 "ormada por duas regies' uma interna) rica em c2lulas denominadas
sinovicitos Bprodutoras do l5uido sinovialD e uma e:terna composta por tecido
con;untivo "ibroso! Antigamente as articulaes ; "oram con8ecidas como ;unturas!
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%ontus&o'
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% OMBRO
Articula&o mais mvel do organismo! Fossui maior variedade demovimentos! ( encai:e dos ossos do ombro 2 menos preciso 5ue de outras articulaes)
ou se;a) os ossos do ombro n&o tm um contato intimamente limitado um em rela&o ao
outro) embora) este;am conectados por mltiplos elementos de tecido con;untivo os
5uais envolvem e estabili#am a articula&o) como msculos) tendes e ligamentos!
F6?+5 $ O>>> '2&*2> 2 36?5.2&'> *5 5'6=+35,- * ./% F&'2 *2 2>+6>5 %5+35*25&5'.65%=.5'3?65./$%?
(s principais ossos do ombro s&o a escpula e o mero! Eles se articulam
respectivamente pela super"cie glenide e pela cabea do mero! ( ombro 2
movimentado por um con;unto de msculos 5ue compem o manguito rotator! S&o eles'
o msculo subescapular) o msculo supra-espinal) o msculo in"ra-espinal e o msculo
redondo Bteres) em nomenclatura mais antigaD menor!
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(s movimentos reali#ados pelo ombro s&o' rota&o interna) rota&o
e:terna) abdu&o) adu&o) "le:&o) e:tens&o) eleva&o e circunda&o!
MJ>=+3 M16.2&'5,- 6&=653 =6&5*5
Supra-espinal Abdu&o do brao=n"ra-espinal Rota&o e:ternaRedondo menor Rota&o e:ternaSubescapular Rota&o interna
EAME DO OMBRO
( e:ame do ombro 2 composto por inspe&o) palpa&o ssea) palpa&o
de partes moles) anlise do grau de motilidade) pelo e:ame neurolgico e pelos testes
especiais'
=HSFE@(
A inspe&o se inicia I entrada do paciente na sala de e:ame! Avaliam-se marc8a)
a simetria e a uni"ormidade de sua movimenta&o! Evidentemente) a inspe&o do ombro
prossegue com esta parte do corpo despida! En5uanto o paciente se despe) 2 possvel
analisar se ocorre di"iculdade em e:ecutar movimentos simples! Alguns pacientes
costumam substituir movimentos por outros menos e"icientes desde 5ue se;am menos
dolorosos!
A inspe&o inicial deve certamente incluir minuciosa investiga&o de vesculas)
descoloraes) abrases) escaras e outras evidncias de patologia atual! Gurante ainspe&o compara-se cada rea bilateralmente) observando-se 5ual5uer indica&o
suspeita bem como as condies e o contorno da anatomia local! A assimetria em geral 2
5uase sempre bvia! Fosteriormente) analisa-se a clavcula! A clavcula 2 um osso
saliente na regi&o superior e "rontal do tra:! Ele 2 conectado a msculos apenas na
regi&o in"erior e posterior! A ausncia da clavcula 2 "acilmente notada! Em seguida
inspeciona-se o msculo deltide! ( aspecto redondo do ombro 2 con"erido por este
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msculo) 5ue se insere no acr9mio at2 a grande tuberosidade do mero! uando o
deltide est atro"iado) a grande tuberosidade do mero sub;acente se torna mais
proeminente! As anormalidades do contorno do ombro podem ser causadas por
deslocamento) no caso da grande tuberosidade estar pro;etada para "rente) como 2
"re57ente na perda do contorno lateral! Entre o deltide e o msculo peitoral maior
e:iste uma pe5uena regi&o de transi&o) o sulco deltopeitoral locali#ado abai:o da
concavidade lateral da clavcula!
For ltimo a inspe&o prossegue para o aspecto posterior da cintura escapular)
cu;o osso mais marcante 2 a escpula! Este osso apresenta "ormato triangular e repousa
sobre a cai:a torcica! Em posi&o de repouso) ele recobre da segunda a s2tima costelas
e seu bordo medial dista cerca de cinco centmetros do processo espin8oso central! T
importante notar 5ual5uer assimetria nas escpulas! A coluna vertebral tamb2m deve
estar em posi&o normal! Escoliose) ci"ose ou lordose podem ser averiguadas durante a
inspe&o!
F(H
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%lavcula' Gesli#a-se os dedos a partir da ;untura esterno-clavicular
percorrendo sua super"cie Nntero-posterior! Frimeiramente) palpa-se ao longo dos dois
teros medianos conve:os) prossegue-se ent&o do tero lateral c9ncavo da clavcula)
observando 5ual5uer protuberNncia) crepita&o ou perda da continuidade 5ue possam
indicar "ratura!
Frocesso coracide' Ha por&o mais pro"unda da clavcula) abai:am-se
os dedos cerca de dois centmetros da borda anterior da clavcula) e prossegue-se lateral
e posteriormente "ormando uma lin8a obl5ua at2 sentir o processo coracide! (
processo est voltado Nntero-lateralmente apenas sua super"cie medial e sua
e:tremidade s&o palpveis! Ele se locali#a pro"undamente sob o msculo peitoral maior)
mas pode ser percebido caso se pressione "irmemente o triNngulo deltopeitoral!
Articula&o acr9mio-clavicular' Retorna-se I clavcula e continua-se
palpando lateralmente cerca de . centmetros em dire&o I articula&o acr9mio-
clavicular!
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Espin8a escapular' A partir do acr9mio deve-se seguir posteriormente ao
tra: onde ele se adelgaa) alcanando a espin8a da escpula! A espin8a da escpula
ent&o se estende obli5uamente atrav2s dos 5uatro 5uintos superiores do dorso
terminando em um triNngulo ac8atado na borda medial da escpula em dire&o ao seu
Nngulo medial superior!
Qordo vertebral da escpula' Geve-se seguir tocando o bordo medial da
escpula) a partir do ponto e:tremo da espin8a) at2 o ponto em 5ue a escpula
desaparece sob os msculos grade dorsal) redondo maior e redondo menor!
FA?FA@( G(S
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acr9mio! (s msculos palpveis n&o podem ser individuali#ados) s&o palpados como
uma unidade contgua Is suas inseres na grande tuberosidade do mero!
Vona == BQursas subacromial e subdeltoidianaD' ( movimento de e:tens&o
passiva provoca rota&o anterior da bursas e do manguito rotator de sua posi&o inicial)
sob o acr9mio! *rias pores da bursa s&o palpveis em pontos abai:o da termina&o
do acr9mio! Fartindo do bordo anterior do acr9mio a bursa se estende al2m da incisura
bicipital! Seguindo a borda lateral do acr9mio) a bursa se estende sob o msculo
deltide) separando-o da bursa rotatria e permitindo 5ue cada um deles se movimente
de "orma independente! Ao se palpar a bursa) deve-se procurar espessamentos) massas
ou 5ual5uer sensibilidade espec"ica! A bursa 2 muito sensvel) deve ser palpada com
cuidado! ( espessamento da bursa pode se acompan8ar de crepitaes durante a
movimenta&o do ombro!
Vona === BA:ilaD' A a:ila 2 uma estrutura piramidal e 5uadriltera atrav2s
da 5ual passam vasos e nervos para o membro superior! Fara e:amin-la 2 necessrio
5ue o paciente "i5ue de p2 e 5ue o m2dico se posicione I sua "rente! ( brao do paciente
deve ser abdu#ido e inicia-se a palpa&o do oco a:ilar! Gevem ser procurados aumentos
ganglionares pe5uenos ou n&o! A consistente parede anterior da a:ila 2 "ormada pelo
msculo peitoral maior a posterior pelo msculo grande dorsal a parede m2dia 2
delimitada pela segunda at2 as se:tas costelas e recoberta pelo msculo serrtil anterior)
sendo a parede lateral de"inida pela incisura bicipital do mero! ( pice desta pirNmide
corresponde I articula&o glenoumeral) e a base 2 "ormada pela "scia da a:ila! As
paredes anterior e posterior convergem lateralmente para a incisura bicipital do mero
divergindo medialmente da parede torcica! (s principais suprimentos) nervoso Bple:o
bra5uialD e sang7neo Bart2ria a:ilarD alcanam o membro superior atrav2s do pice da
a:ila!
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Vona =* BMsculos proeminentes da cintura escapularD' (
esternocleidomastideo tem 0 importNncias clnicas J BD 2 "re57ente sede de
8ematomas 5ue impedem a rota&o do pescoo BtorcicoloD) B.D gNnglios lin"ticos
situados nos bordos anterior e posterior do msculo n&o raramente aumentam de volume
em virtude de in"eces) B0D 8abitualmente 2 traumati#ado durante leses em 5ue ocorre
a 8ipere:tens&o do pescoo! Apresenta uma dupla origem) uma medial ao manbrio e
outra lateral ao tero m2dio da clavcula! ( esternocleidomastideo se "a# mais saliente
5uando o paciente gira a cabea para o lado oposto ao do msculo 5ue se 5uer e:aminar!
A por&o distal do msculo 2 mais "acilmente palpada 5uando o paciente move a
cabea!
( peitoral maior 2 o msculo mais "re57entemente ausente congenitamente) 5uer
em sua totalidade) 5uer parcialmente! As duas pores do peitoral maior tm uma
origem 5ue "orma 5uase um arco contnuo compreendido por todo o esterno e os dois
teros mediais da clavcula) onde se de"ine o bordo medial do sulco deltopeitoral! Aps
"ormar a parede anterior da a:ila) o peitoral maior se insere no lbio lateral do sulco
bicipital! As articulaes costocondrais repousam lateralmente ao esterno) sendo
palpveis atrav2s do peitoral maior) podendo estar sensveis ou aumentadas de volume
devido a trauma ou outras sndromes! ( tecido mamrio 5ue recobre o peitoral maior se
"unde I sua "scia anterior!
( bceps se torna mais saliente 5uando o cotovelo 2 "letido! ( msculo se torna
tendinoso em sua por&o distal 5ue cru#a a articula&o do cotovelo a camin8o de sua
inser&o na tuberosidade bicipital no rdio! A inser&o pro:imal do bceps
ocasionalmente se desloca para "ora do sulco bicipital por onde passa sua por&o longa
at2 sua origem no tub2rculo supraglenide da escpula) ; a por&o curta se origina no
processo coracide da escpula!
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( deltide em con;unto com o manguito rotator e com a bolsa subdeltoidiana
tem importNncia clnica associada I ocorrncia de bursite! ( deltide origina-se na
concavidade lateral da clavcula onde termina o peitoral maior) cru#a a ;untura acr9mio-
clavicular) gan8a a espin8a da escpula at2 a por&o m2dia do mero) onde se insere na
tuberosidade deltide a sua massa muscular contribui para o contorno c8eio do ombro!
( deltide 2 "ormado por trs regies' anterior) lateral e posterior! ( trap2#io 2 um
msculo e:tenso encontrado na super"cie do dorso! Sua por&o superior 2 comumente
acometida pelas leses do pescoo devida a acidentes automobilsticos ou por contuses
5ue resultem em 8ematomas!
( trap2#io se con"unde com o deltide ao longo da maioria de suas inseres no
acr9mio) na clavcula e na espin8a da escpula) sendo di"cil sua distin&o entre estes
dois msculos nestes pontos! T um msculo super"icial posterior) 5ue se origina
superiormente na regi&o occipital) inserindo-se na clavcula anteriormente e
posteriormente na espin8a da escpula!
(s msculos rombides s&o msculos posturais 5ue retraem a escpula e tra#em
os ombros para a posi&o de 3aten&o4! (s rombides se originam ao longo da coluna)
se estendem obli5uamente para bai:o e lateralmente vindo a se inserir na borda medial
da escpula! (s rombides menor e maior n&o s&o "acilmente distinguveis!
( msculo grande dorsal 2 dotado de uma e:tensa origem na crista ilaca) vai da
se adelgaando) 5uando se torce sobre si mesmo antes de se inserir no assoal8o do sulco
bicipital do mero! A abdu&o do brao "a# com 5ue o grande dorsal se torne mais
saliente ao longo da prega a:ilar a nvel do "lanco!
( msculo serrtil anterior 2 serril8ado ao longo da primeira a oitava costelas
como o "io de uma "aca! ( serrtil anterior impede 5ue a escpula penda) pois ancora a
borda vertebral da escpula I cai:a torcica!
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M(*=MEH@(
Abdutores Frimrios' For&o m2dia do deltide Bnervo a:ilar) %/) %+D)supra-espin8al Bnervo supra-escapular) %/) %+D!
Abdutores Secundrios' Fores anterior e posterior do deltide) eserrtil anterior Ba&o direta sobre a escpulaD!
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AG>@(
Adutores Frimrios' Feitoral maior Bnervo torcico medial e Nntero-
lateral) %/) %+) %C) %P)
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0% COTOVELO
( cotovelo 2 "ormado por uma tripla articula&o) relativamente estvel e com
"irme suporte sseo! As articulaes 5ue o compe s&o' BD Articula&o mero-ulnar) B.D
Articula&o mero-radial e B0D Articula&o rdio-ulnar!
F6?+5 O>>> (J.2 @*6 2 +3&5) 2 36?5.2&'> *5 5'6=+35,- * ='123% F&'2 *2 2>+6>5
%;.%+>%/;;6';6>62>>536>5/23/6.2=5&6=5&36&25'6=+35=% 9
E5.2 * C'123
( e:ame do cotovelo compreende' inspe&o do cotovelo) palpa&o ssea e dos
tecidos moles) avalia&o do grau de mobilidade) e:ame neurolgico) testes especiais e
e:ame das reas re"eridas!
=HSFE@(
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Frimeiramente avalia-se o Nngulo de carregamento "ormado entre os ei:os
longitudinais do brao e antebrao estando em posi&o anat9mica) de apro:imadamente
/X no 8omem e de -/X nas mul8eres! Anormalidades devem ser notadas 5uando 8
uma diminui&o da angula&o B%ubitus *arusD ou um aumento para al2m de /-/Y
B%ubitus *algusD) ou ausncia de simetria bilateral! Geve-se observar tamb2m se 8
presena de intumescncias locali#adas ou di"usas 5ue podem apresentar-se como
abaulamento ou pe5uena massa sob a pele! Avaliar a presena de cicatri#es 5ue podem
restringir os movimentos do cotovelo!
FA?FA@( SSEA
Fara reali#a&o do e:ame o m2dico posiciona o paciente em p2 ou sentado)
abdu# e estende o seu brao at2 5ue o processo olecrano este;a visvel) com o cotovelo
"letido a ,X! (bservar se durante os movimentos 8 crepita&o) al2m de buscar reas
doloridas) intumescncias e aumento da temperatura local!
Epic9ndilo Medial' processo sseo locali#ado na "ace m2dia da por&o distal do
mero) sendo grande e subcutNneo!
?in8a Supracondiliana M2dia' est acima do epic9ndilo medial) recoberta pelos
delgados msculos "le:ores do pun8o! Frocure por e:crescncias sseas ao longo desta
super"cie 5ue podem surgir comprimindo o nervo medial!
(lecrano' 2 o maior processo da por&o terminal da ulna) recoberto por tecido
"rou:o e malevel 5ue permite grande mobilidade de "le:&o ao cotovelo) movimento
5ue promove a sada do olecrano da pro"undidade da "ossa olecraniana tornando-o
palpvel! ( olecrano 2 recoberto pela bolsa olecraniana) tend&o e aponeurose do Qceps!
Qorda >lnar' locali#ada abai:o do olecrano na por&o pro:imal da ulna!
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Oossa (lecraniana' "ica na por&o distal da "ace posterior do mero e recebe o
olecrano durante a e:tens&o do cotovelo! T preenc8ida por tecido adiposo e recoberta
pelo msculo e aponeurose do lnar situa-se no sulco do nervo ulnar entre o
epic9ndilo medial e o processo olecraniano) apresentando-se "le:vel e cilndrico em
todo o tra;eto em 5ue ascende ao brao! >ma compress&o desse nervo leva I sensa&o
de "ormigamento nos dedos mnimo e anular) os 5uais este inerva!
(s msculos pronadores do pun8o Bgrupo muscular "le:orD originam-se de um
tend&o comum no epic9ndilo medial do mero e dividem-se ao longo do antebrao em'
BD Fronador Redondo) B.D Ole:or Radial do %arpo) B0D ?ongo Falmar e B1D Ole:or >lnar
do %arpo! ( msculo Fronador Redondo 5ue se origina na crista do mero e na crista
pronadora da ulna) inserindo-se na lateral do rdio) cu;a "un&o o nome ; indica-
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prona&o do antebrao- 2 recoberto por outros msculos) n&o sendo palpvel ; o
msculo Ole:or Radial do %arpo 2 "acilmente palpvel com o paciente mantendo os
pun8os cerrados e vai at2 a super"cie palmar do == E === metacarpiano! ( M! palmar
longo estende-se at2 a aponeurose palmar) en5uanto 5ue o msculo Ole:or >lnar do
%arpo 2 menos proeminente) mas palpvel e se insere anteriormente nos ossos psi"orme
e 8amato!
( ligamento colateral medial estabili#a a articula&o mero-ulnar) originando-se
no epic9ndilo medial e estendendo-se at2 a "ace medial do encai:e troclear ulnar!
Gurante o e:ame da lin8a supracondiliana m2dia e:amina-se tamb2m I procura de
aumento dos gNnglios epicondilianos) 5ue se apresentam mveis e escorregadios!
Vona == BOace FosteriorD' A Qolsa (lecraniana recobre o olecrano) e 5uando
in"lamada "ica espessa e aumenta de volume BbursiteD! ( msculo
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apreensveis) e ocasionalmente envolvidos no processo patolgico c8amado de
3cotovelo de tenista4! ( M! br5uio-radial parte da crista supracondiliana lateral do
mero at2 a por&o distal no processo estilide do rdio) apresenta uma "un&o de "le:or
do cotovelo! ( M! e:tensor radial longo e curto do carpo insere-se respectivamente no ==
e === metacarpiano!
( ligamento colateral-lateral 2 responsvel por estabili#ar a articula&o mero-
radial) estendendo-se desde o epic9ndilo lateral ao lado do ligamento radial 5ue envolve
o rdio pro:imalmente! ( ligamento Anular est ligado ao ligamento colateral-lateral e
situa-se ao redor da cabea e colo do rdio "i:ando-os na posi&o da articula&o rdio-
ulnar!
Vona =* BOace AnteriorD' A "ossa cubital 2 um espao delimitado pelo M!
br5uio-radial lateralmente e pelo M! Fronador redondo medialmente) pelo 5ual passam
estruturas como o tend&o do Qceps) a art2ria bra5uial) o nervo mediano e o nervo
msculo-cutNneo! ( tend&o do Qceps 2 uma estrutura longa e estirada medial ao M!
br5uio-radial 5ue se insere na tuberosidade bicipital do rdio onde se unem a por&o
longa e curta desse msculo! A art2ria bra5uial pode ser palpada medialmente ao tend&o
do Qceps! ( nervo mediano) de "orma rolia) tubular) 2 medial I art2ria bra5uial e sai
do cotovelo para inervar o M! Fronador redondo) en5uanto 5ue o nervo msculo-
cutNneo passa pelo tend&o bicipital distalmente) o 5ual con"ere sensibilidade I parte
Nntero-lateral do antebrao) estando pro"undamente ao M! br5uio-radial) inervando os
msculos bceps) bra5uial e coracobra5uial!
KRA> GE M(Q=?=GAGE' Este e:ame analisa o alcance da movimenta&o da
articula&o do cotovelo em 1 movimentos' BD "le:&o do cotovelo) B.D e:tens&o) B0D
supina&o do antebrao e B1D prona&o do antebrao! A "le:&o e e:tens&o s&o
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movimentos principalmente reali#ados pelas articulaes mero-radial e mero-ulnar)
en5uanto 5ue a prona&o e supina&o devem-se I articula&o rdio-ulnar do cotovelo e
pun8o! ( e:ame deve ser "eito com o paciente em p2 ou sentado) estando o e:aminador
"rente ou ao lado) e pode ser ativo ou passivo) este ltimo apenas 5uando o paciente
n&o "or capa# de completar 5ual5uer um dos movimentos a seguir'
O?EW( B0/XD
( paciente deve "le:ionar o cotovelo e tocar a "ace anterior do ombro com a
m&o!
Ole:ores primrios' M! Qra5uial Bnervo musculocutNneo) %/) %+D e M! Qceps
Bnervo musculocutNneo) %/) %+D
Ole:ores secundrios' M! Qr5uio-radial Bnervo musculocutNneoD e os msculos
supinadores Be:tensores do pun8oD J M! Qr5uio-radial) M! E:tensor Radial ?ongo e
%urto do %arpo- Bnervo radial e nervo musculocutNneoD
EWF=HA@( B,XD
Esse movimento 2 limitado pelo grau de rota&o do rdio no encai:e com a ulna!
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Supinadores primrios' M! Qceps Bnervo musculocutNneoD e M! Supinador
Bnervo radial) %+D
Supinador secundrio' M! Qr5uio-radial Bnervo musculocutNneoD
FR(HA@( B,XD
Fronadores primrios' M! Fronador Redondo Bnervo medianoD e M! uadrado
Fronador Bramo intersseo anterior do nervo medianoD
Fronador Secundrio' M! Ole:or Radial do %arpo Bnervo medianoD
4% QUADRIL
A cintura p2lvica se compe de trs articulaes) a saber' BD articula&o
do 5uadril Barticula&o acetbulo-"emoral ou co:o"emoralD) B.D articula&o sacro-ilaca e
B0D sn"ise pbica! As trs "uncionam em unssono) de "orma a prover a mobilidade e o
e5uilbrio do corpo! A con"igura&o es"era-receptculo do 5uadril 2 particularmente
desen8ada para desempen8ar estas "unes!
Fara todos os "ins) considera-se a articula&o sacro-ilaca e a sn"ise
pbica como praticamente imveis e) embora possam ser acometidas por patologias)
raramente causam dor ou restri&o "uncional! For outro lado) a articula&o do 5uadril 2
mvel e) 5uando acometida por patologias) a dor e a limita&o da marc8a tornam-se
imediatamente perceptveis!
(SS( =?[A%(' A bacia corresponde I regi&o abai:o do abdome "ormada pelas
articulaes dos ossos ilacos e sacral! (s ossos ilacos s&o similares a orel8as e
lateralmente possuem uma "ossa acetabular na 5ual reside a cabea do "mur! A sn"ise
pbica 2 a articula&o cartilaginosa Bpouco mvelD "ormada pela uni&o dos dois ossos
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.+
ilacos em suas pores anteriores! Fosteriormente) os ossos ilacos est&o articulados
com o sacro!
F6?+5 0 V6>- ?253 *5 /5=65% A'6=+35,- *> >>> 635=> 2 >5=%
F&'2 *5 63+>'5,- %;6>6?2>'5&'2%=.6.5?2&>$46.5?2.>/21=2$%?
( sacro 2 "ormado por um con;unto de v2rtebras 5ue se "undem durante o
desenvolvimento embrionrio do ser 8umano! %onsidera-se 5ue o osso ilaco se;a
constitudo por trs outros ossos "undidos' o leo) s5uio) e o pbis! Gurante a
puberdade) entre os / e C anos de idade) as pores do osso ilaco est&o separadas por
cartilagens! A partir dos .0 anos) as cartilagens regridem at2 5ue o osso ilaco este;a
plenamente "ormado! ( leo est situado na por&o superior do osso ilaco e possui a
maior 5uantidade de sua massa ssea! For sua ve# o pbis 2 o trec8o do osso ilaco na
posi&o mais anterior! ( pbis "orma metade do "orame obturado Buma grande abertura
mais abai:o do osso ilacoD e a outra metade 2 "ormada pela por&o is5uitica do osso
ilaco) o s5uio! ( osso ilaco possui diversos acidentes e tuberosidades 5ue devem ser
destacadas! Acompan8ando a gravura abai:o temos'
Espin8a ilaca Nntero-superior' proeminncia do leo 5ue delimita anteriormentea crista ilaca!
%rista ilaca' borda superior do leo "orma uma lin8a curva da crista ilacaNntero-superior I espin8a ilaca pstero-in"erior!
Espin8a ilaca posterior superior' Froeminncia na crista ilaca em sua por&oposterior!
Espin8a ilaca posterior in"erior' ?imite in"erior da crista ilaca!
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Oossa ilaca' Krande espao levemente c9ncavo "ormado pelo osso leo)apresenta super"cie lisa!
Oace auricular' Super"cie do leo onde o osso se articula com o sacro!
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.P
F6?+5 4 O>> 635= >+5> ,2> 5=6*2&'2> 2 &'> 6.'5&'2>% F&'2 *5 63+>'5,-
%?2=6'62>%=.>'23?65!!06365=35'253%?
O\M>R' ( "mur 2 o maior osso do organismo e como os demais ossos longos
2 composto pelas regies epi"isria) dia"isria e meta"isria! A ep"ise do "mur tamb2m
2 recoberta por uma espessa cartilagem 5ue permite a articula&o com o acetbulo J
uma esp2cie de "ossa es"2rica encontrada na parte lateral e:terna do osso ilaco!
Gi"erentemente da articula&o do ombro) "mur e osso ilaco apresentam um encai:e
rgido! Esta "orma de ;un&o torna os movimentos da articula&o mais limitados e redu#
a incidncia de lu:aes! Em contrapartida) as "raturas s&o mais comuns associadas Is
lu:aes menos "re57entes! As "raturas costumam ser mais comuns na regi&o seguinte' a
meta"isria) ou regi&o intertrocanteriana! ( "mur apresenta na regi&o mais distal I
ep"ise pro:imal Btamb2m con8ecida como cabea do "murD o colo do "mur) "ormada
ainda por osso do tipo epi"isrio! (s trocNnteres s&o duas pro;ees locali#adas nas
e:tremidades do "mur) em lados mais ou menos opostos! S&o con8ecidos como
trocNnter maior e menor! %ontudo) como as met"ises s&o ricas em tecido sseo do tipo
espon;oso) a recupera&o desta regi&o tamb2m ocorre de "orma mais rpida!
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F6?+5 7 R2?62> 2 5=6*2&'2> 6.'5&'2> * ;
'=&'22> .56 2 .2& (greater trochanter 2 lesser trochanter) F&'2 *2 2>+6>5 9''.2*65%2/%/6'5&&6=5%=.2/.2*65$
!!404CDCF%?%
Ha cabea do "mur e:iste uma depress&o de "ormato mais ou menos circular) a
"vea do "mur! Ha "vea conecta-se o ligamento redondo o 5ual une o "mur I "ossa do
acetbulo! A maior por&o do "mur 2 "ormada por osso dia"isrio! Heste trec8o 2
perceptvel uma lin8a com pe5uenas pro;ees 5ue percorre 5uase 5ue completamente a
e:tens&o da regi&o dia"isria) "ormando a lin8a spera! Ha e:tremidade pro:imal) a
lin8a spera so"re uma bi"urca&o originando a tuberosidade gltea e a lin8a espiral!
Em sua por&o distal o "mur possui pro;ees 5ue correspondem aos c9ndilos e
epic9ndilos laterais e mediais! (s c9ndilos s&o pontos onde podem ocorrer articulaes)
os epic9ndilos s&o regies 3livres4 e mais "acilmente palpveis Beles podem ser vistos
na gravura acima pelos nomes de medial e lateral condyleD! Entre os trocNnteres e:istem
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irregularidades na super"cie ssea 5ue parecem uni-los) anteriormente estas
irregularidades s&o c8amadas de lin8a intertrocant2rica) posteriormente) de crista
intertrocant2rica! A por&o de met"ise entre os trocNnteres 2 denominada de regi&o
transtrocanteriana! A regi&o do "mur 5ue "ica em contato com o osso patelar 2
con8ecida como sulco troclear! Ha sua por&o mais posterior e:iste uma esp2cie de vale)
a "ossa intercondilar 5ue se conecta com a "ossa popltea! ?ateralmente a "ossa popltea
tem-se o tub2rculo adutor) um ponto de super"cie modi"icado onde se une o msculo
adutor magno!
F6?+5 : A'6=+35,- 2&'2 >> 635= 2 ;6.5?2>5'5'>=65Q!"%?
(s msculos do 5uadril est&o relacionados com os ossos da bacia) do "mur e da
patela! Alguns destes msculos podem originar-se das v2rtebras torcicas e lombares
mais bai:as seguindo distalmente em dire&o aos membros in"eriores!
MUS%>?(S GA %(WA' S&o msculos potentes e volumosos
organi#ados em trs grupos principais Banterior) medial e posteriorD com base em
suas locali#aes) aes e inerva&o! Esses grupos musculares s&o separados por trs
septos intermusculares de "scia 5ue se originam da "ace pro"unda da "scia lata e
est&o "i:ados I lin8a spera do "mur! ( septo intermuscular lateral 2 "orte os outros
dois s&o relativamente "racos!
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(s msculos anteriores da co:a s&o os msculos iliopsoas) tensor da
"scia lata) sartrio e 5uadrceps "emoral! ( msculo iliopsoas 2 "ormado pelos
msculos psoas maior e ilaco! ( msculo psoas maior 2 longo e espesso) segue do
abdome at2 a co:a) pro"undamente pelo ligamento inguinal! ( msculo ilaco pode
ter "orma triangular ou de le5ue) situa-se ao longo da "ace lateral do msculo psoas
maior na pelve! ( msculo tensor da "scia lata tem "ormato "usi"orme e est
locali#ado na "ace lateral da co:a) entre duas lNminas da "scia lata) 5ue "ormam sua
bain8a! Ele tensiona a "scia lata possibilitando assim 5ue os msculos da co:a
atuem com maior "ora! Ele tamb2m tensiona o trato iliotibial) possibilitando ao
msculo glteo m:imo manter a articula&o do ;oel8o estendida! Al2m disso)
5uando na posi&o sentada) estabili#a o tronco sobre a co:a e e5uilibra a tra&o
posterior do msculo glteo m:imo sobre o trato iliotibial!
( msculo sartrio 2 estreito e alongado semel8ante a uma "ita B2 o
msculo mais longo do corpo e o mais super"icial na "ace anterior da co:aD! Atua
atrav2s de duas articulaes! Ha maior parte de seu tra;eto) o msculo sartrio
recobre a art2ria "emoral I medida 5ue segue o canal adutor! Gurante a posi&o de
ccoras) "lete) abdu# e roda lateralmente a co:a) na articula&o do 5uadril e "lete a
perna na articula&o do ;oel8o!
( msculo 5uadrceps "emoral 2 o grande msculo e:tensor da perna B2 o
maior msculo do corpoD) recobre toda a "ace anterior e as laterais do "mur! T
divido em 5uatro pores' reto "emoral) vasto lateral) vasto medial e vasto
interm2dio! ( reto "emoral possui "ibras pro"undas 5ue seguem em tra;etria
retilnea pela co:a) o vasto lateral situa-se sobre a co:a e vasto interm2dio est
locali#ado entre o vasto medial e o vasto lateral! (s tendes de todas as 5uatro
partes do msculo unem-se para "ormar o tendo do msculo quadrceps! Esse
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tend&o largo insere-se na patela e a envolve e a seguir continua como ligamento
patelar) 5ue se insere na tuberosidade da tbia!
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est situado pro"undamente na parte superomedial da co:a! Seu tend&o cru#a a "ace
posterior do colo do "mur!
( grupamento abdutor se compe primariamente dos msculos m2dio e
mnimo! ( glteo mnimo situa-se abai:o do m2dio! ( glteo m2dio 2 o principal
abdutor do 5uadril! Sua origem 2 abai:o da crista ilaca e se insere nas "aces anterior
e lateral do trocNnter maior!
( msculo grande glteo ;untamente com os msculos da co:a "orma o
grupamento e:tensor!
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Adutores secundrios' Adutor curto) grande adutor) pectneo e grcil!
( trgono "emoral' Espao sub"ascial triangular) clinicamente importante)
no tero superomedial da co:a! Apresenta-se como uma depress&o abai:o do
ligamento inguinal 5uando a co:a 2 "letida ativamente na articula&o do 5uadril! Seu
principal contedo 2 representado pelos vasos "emorais e ramos do nervo "emoral! (
trgono "emoral 2 limitado acima pelo ligamento inguinal) medialmente pela borda
medial do msculo adutor longo e lateralmente pela borda medial do msculo
sartrio! A base do trgono "emoral 2 "ormada pelo ligamento inguinal! ( limite
in"erior) pice do trgono "emoral) est locali#ado onde as bordas mediais dos
msculos sartrio e adutor longo se encontram! ( assoal8o do trgono "emoral) 5ue
n&o 2 plano) mas em "orma de sulco) 2 "ormado) no sentido medial para lateral) pelos
msculos adutor longo) pectneo e iliopsoas! ( teto do trgono "emoral 2 "ormado
pela "scia lata!
L6?5.2&' 6&?+6&53 ( ligamento inguinal locali#a-se entre as espin8as
ilacas Nntero-superiores e os tub2rculos pbicos! ual5uer abaulamento anormal do
tra;eto deste ligamento pode ser indicativo de 82rnia!
A'65 ;2.53Fassa por bai:o do ligamento inguinal em seu ponto
m2dio! ( pulso "emoral 2 palpvel imediatamente abai:o do ligamento inguinal) em
um ponto a meia distNncia entre a espin8a ilaca Nntero-superior e o tub2rculo
pbico! Hormalmente) o pulso tem grande amplitude) mas em vigncia da oclus&o
parcial da ilaca comum ou da art2ria ilaca e:terna) o pulso poder ser diminudo! A
cabea do "mur repousa pro"undamente abai:o da art2ria "emoral) mas por ser
recoberta pela espessa cpsula articular anterior Bligamento lio-"emoralD tend&o e
"ibras do psoas) n&o 2 palpvel!
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N21 ;2.53 ( nervo "emoral locali#a-se lateralmente I art2ria
"emoral e n&o 2 palpvel!
V265 ;2.53 A veia "emoral situada medialmente I art2ria 2 um stio de
venopunctura! Em circunstNncias normais n&o 2 palpvel!
B3>5 '=5&'265&5 (s tecidos moles 5ue cru#am a por&o ssea
posterior do trocNnter maior s&o protegidos pela bolsa trocanteriana! A bolsa em seu
estado normal n&o 2 palpvel) mas se torna) 5uando distendida ou in"lamada! Em
vigncia de in"lama&o) a rea a seu redor se apresenta tume"eita) podendo estar
sensvel a palpa&o!
MJ>=+3 ?3J'2 .*6Este msculo se insere na por&o lateral superior
do trocNnter! (casionalmente 5uando o 5uadril est "letido) adu#ido e suportando
peso) a grande "scia tensora se desloca anteriormente por sobre o trocNnter maior
5uando a "scia retorna I posi&o de neutralidade) um estalido pode ser ouvido e
palpado! Este estalido em geral se "a# presente durante atividades tais como subir
escadas! Embora esta condi&o possa gerar uma sensa&o de dolorimento ou uma
bursite trocanteriana) o estalido do 5uadril raramente 2 problema grave!
N21 =6@'6= ( nervo citico se locali#a a meio camin8o entre o
trocanter maior e a tuberosidade is5uitica! uando o 5uadril est estendido) o nervo
se ac8a recoberto pelo grande glteo) mas ao "letir o 5uadril) o msculo se desloca
dei:ando o nervo descoberto! A dor citica pode ser "acilmente con"undida com dor
da bursite is5uitica) sendo necessrio isolar as duas estruturas de modo a limitar a
rea dolorosa) para 5ue se possa assegurar a etiologia do descon"orto!
N21> =3+&256>(s nervos cluneais suprem a sensibilidade da pele 5ue
recobre a crista ilaca) entre as espin8as ilacas pstero-superiores e os tub2rculos
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ilacos! uando 2 necessrio retirar en:ertos sseos da crista ilaca) estes nervos s&o
"re57entemente seccionados!
7% 8OELHO
( ;oel8o 2 a maior articula&o do corpo) 5ue se locali#a entre os ossos longos da
tbia e "mur! T uma regi&o constantemente e:posta a es"oro) al2m de n&o ser protegida
por msculos nem tecido adiposo) o 5ue contribui para grande suscetibilidade a leses!
F6?+5 A'6=+35,- 2&'2 ;'5%6&;?W$"7
=HSFE@(
Ao entrar na sala o paciente ; deve ser e:aminado em rela&o I marc8a)
observando se esta 2 rtmica e uni"orme) e se a movimenta&o segue o seguinte
mecanismo' "le:&o do ;oel8o durante a "ase de oscila&o para acelerar o membro) em
seguida a contra&o dos msculos da co:a desacelerando para 5ue o calcan8ar se apie
e o ;oel8o se estenda e depois "le:ione!
Fea ao paciente 5ue retire a roupa da cintura para bai:o) en5uanto isso observe
se 8 anormalidades em seus movimentos! Frocure por intumescncias do ;oel8o
http://www.belavista.info/?pg=185http://www.belavista.info/?pg=185 -
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locali#adas ou generali#adas! =ntumescncias locali#adas costumam aparecer sobre a
rtula) sobre o tub2rculo tibial ou a nvel da "ossa popltea! emorragia intra-articular e
sinovite 5ue estimulam secre&o de l5uido sinovial resultam em intumescncia
generali#ada! Essas intumescncias levam I perda da nitide# do contorno do ;oel8o) 5ue
"ica levemente "letido para acomod-la!
=nspecione a simetria do contorno dos msculos acima do ;oel8o) principalmente
o M! vasto medial do 5uadrceps) caso 8a;a atro"ias! Ao analisar a "ace anterior do
;oel8o) posicione o paciente em p2 com o ;oel8o estendido! As rtulas devem estar
niveladas e deve-se observar a angula&o valga entre a tbia e o "mur) 5ue nas mul8eres
2 aumentada) e se 8 e:cesso de angula&o valgo B;oel8os em WD ou varo B;oel8os
ar5ueadosD! ?ateralmente) com os ;oel8os estendidos) notar se 8 "le:&o a 5ual indica
patologia ou 8ipere:tens&o) maior em mul8eres e portadores de ligamentos "rou:os!
FA?FA@( SSEA
Fea ao paciente 5ue sente na borda da mesa de e:ame e posicione-se ao nvel
dos ;oel8os deste! Facientes impossibilitados de sentar dever&o estar deitados em
decbito dorsal com os ;oel8os "letidos a ,X! A articula&o deve estar "le:ionada para o
e:ame) salientando os marcos sseos e rela:ando os msculos) tendes e ligamentos
para "acilitar a palpa&o do ;oel8o!
-Oace Medial
%om o polegar sobre as depresses na por&o anterior do ;oel8o) laterais ao
tend&o in"rapatelar) comprima essa regi&o 5ue corresponde a lin8a articular entre o
"mur e a tbia) tendo-a como ponto de orienta&o para a palpa&o da "ace medial do
;oel8o!
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Flat9
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%abea da Obula' descendo posteriormente a partir do epic9ndilo lateral "emoral
encontra-se a cabea da "bula) 5uase ao mesmo nvel do tub2rculo tibial!
Sulco
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( tend&o in"rapatelar se origina na borda in"erior da patela at2 se inserir no
tub2rculo tibial! Fosterior a este tend&o est o co:im adiposo in"rapatelar) ao nvel da
lin8a articular!
%omo a bursite 2 a doena mais comum ao redor do ;oel8o) deve-se saber
locali#ar as bolsas 5ue geralmente s&o a"etadas e in"lamadas'
-Qolsa =n"rapatelar Super"icial' est I "rente do tend&o in"rapatelar in"lama-se
com o a;oel8ar e:cessivo!
-Qolsa Fr2-patelar' recobre a por&o anterior da patela) e in"lama-se pelo
a;oel8ar e:cessivo com inclina&o para "rente B;oel8o da empregada dom2sticaD!
- Qolsa da Fata de Kanso' situa-se entre os tendes dos msculos sartrio) grcil
e semitendinoso 5ue se inserem na pata de ganso e na "ace spero-medial da tbia)
medial ao tub2rculo tibial anterior!
Vona == BOace MedialD' ( menisco 2 uma cartilagem presente na articula&o do
;oel8o entre os c9ndilos do "mur e da tbia) cu;a "un&o 2 diminuir o impacto e
promover a adapta&o entre as "aces articulares do "mur e da tbia! (s meniscos
possuem um "ormato em meia lua dividido em 0 pores Bcorno anterior) corpo e corno
posteriorD e possuem alguma mobilidade! ( menisco medial se liga I borda superior do
plat9 por pe5uenos ligamentos coronrios!
( ligamento colateral medial se liga ao epic9ndilo medial do "mur e I tbia)
possuindo . pores J super"icial e pro"unda! A por&o pro"unda insere-se na borda do
plat9 tibial e no menisco medial e a super"icial se insere mais distalmente na tbia! (
ligamento colateral medial "a# parte da cpsula articular e pode ser rompido devido a
e:cesso de es"oro valgo!
(s tendes dos msculos sartrio) grcil e semitendinoso cru#am a articula&o
do ;oel8o e se inserem na por&o in"erior do plat9 tibial medial) regi&o denominada pata
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de ganso! Estes msculos a;udam a sustentar a "ace medial do ;oel8o e tm "un&o de
"le:ores do ;oel8o! ( M! semitendinoso 2 o mais posterior e in"erior) originando-se na
tuberosidade is5uitica do osso ilaco e sendo inervado pelo nervo citico! ( M! grcil
repousa anterior e medial ao semitendinoso) origina-se na metade in"erior da sn"ise
pbica e na borda interna do arco pbico) inervado pelo nervo obturatrio) en5uanto 5ue
o M! sartrio 2 amplo e espesso e "ica abai:o do tend&o do grcil) partindo da espin8a
ilaca Nntero-superior) inervado pelo nervo "emoral! ( M! semimembranoso 2 posterior
ao grupo tendinoso) "ica na "ace posterior da tbia) originando-se na tuberosidade
is5uitica at2 o c9ndilo medial da tbia) inervado pelo nervo citico!
Vona === BOace ?ateralD' ( menisco lateral 2 preso I borda do plat9 tibial pelos
ligamentos coronrios e liga-se tamb2m ao M! poplteo) sendo mais mvel 5ue o
menisco medial! ( ligamento colateral lateral 2 unido ao epic9ndilo lateral do "mur at2
a cabea da "bula) situando-se lateral e posteriormente ao longo da lin8a articular! Esse
ligamento pode estar ausente congenitamente! Fara palp-lo o paciente deve cru#ar as
pernas com o torno#elo repousando sobre o ;oel8o "letido a ,X e o 5uadril abdu#ido e
rodado e:ternamente! ( ligamento tibio"ibular Nntero-superior est no espao 5ue une a
tbia I cabea da "bula) cru#ando a articula&o tibio"ibular!
( M! Qceps "emoral possui . pores com origens distintas' por&o longa na
tuberosidade is5uitica e por&o curta na regi&o lateral da lin8a spera do "mur) embora
se insira na "orma de tend&o nico na regi&o lateral da cabea da "bula e c9ndilo lateral
da tbia) cru#ando a articula&o do ;oel8o! ( M! bceps "emoral 2 inervado pelo nervo
citico Bnervo tibial na por&o longa e nervo "ibular na por&o curtaD e age como "le:or
do ;oel8o!
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( trato iliotibial situa-se anteriormente na "ace lateral do ;oel8o) sendo mais
acessvel na "ace anterior ao lado do plo superior da patela! ( trato iliotibial 2 uma
longa e espessa "ai:a de "scia 5ue se insere no tub2rculo lateral da tbia!
( nervo "ibular comum 2 palpvel no ponto 5ue cru#a o colo da "bula) um
pouco abai:o da inser&o do Qceps "emoral! A press&o sobre esse nervo pode levar a
dor e p2 e57ino! ( nervo "ibular comum 2 um ramo do nervo citico ao estender-se da
super"cie lateral e anterior da perna) dividindo-se em super"icial e pro"undo!
Ha regi&o posterior da co:a) por onde passam o nervo tibial posterior) a veia
popltea e a art2ria popltea) situa-se a "ossa popltea! Spero-lateralmente I "ossa est o
tend&o do Qceps "emoral) na "ace spero-medial os tendes dos msculos
semimembranoso e semitendinoso delimitam essa regi&o e in"eriormente esta 2
delimitada pelas pores do M! gastrocnmico! ( nervo tibial posterior 2 um ramo do
nervo citico e inerva os msculos gastrocnmicos) plantares) sleo e poplteo a nvel da
"ossa popltea) sendo a estrutura mais super"icial dessa regi&o! A veia popltea locali#a-
se posteriormente ao nervo tibial posterior) en5uanto 5ue a art2ria apresenta-se como a
estrutura mais pro"unda 5ue cru#a a "ossa popltea) oposta I cpula articular) o 5ue
di"iculta a a"eri&o do seu pulso!
( M! gastrocnmico possui . pores J medial e lateral- 5ue s&o palpveis na
sua origem abai:o dos c9ndilos medial e lateral) respectivamente) na super"cie
posterior do "mur! Ambos s&o inervados pelo nervo citico e au:iliam na "le:&o do
;oel8o!
M(Q=?=GAGE AR?AR G( L(E?(
( ;oel8o reali#a 1 movimentos bsicos' os movimentos de "le:&o e e:tens&o
resultante da articula&o entre a tbia e o "mur e movimentos de rota&o interna e
e:terna devido ao deslocamento dos meniscos sob a tbia) ;untamente com a articula&o
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entre a tbia e o "mur! ( 5uadrceps 2 o principal e:tensor e os msculos tendinosos da
co:a) bem como a gravidade) atuam na "le:&o! (s movimentos rotatrios s&o "eitos
pelos msculos semitendinoso) semimembranoso) grcil) sartrio e bceps "emoral!
Fara medir a mobilidade das articulaes do ;oel8o e:istem testes ativos e
passivos 5ue analisam os seguintes movimentos'
O?EW( B0/XD
Ole:or primrio' msculos tendinosos da co:a' - M! semitendinoso Bpor&o
tibial do nervo citico) ?/D .- M! semimembranoso Bpor&o tibial do nervo citico) ?/D
0- M! bceps "emoral Bpor&o longa- nervo tibial e por&o curta J nervo "ibularD!
Ho
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Ho teste ativo pea ao paciente 5ue rode o p2 em sentido medial e lateral! Ho
teste passivo o e:aminador pe uma m&o na co:a do paciente logo acima do ;oel8o para
"i:ar o "mur e com a outra m&o livre segura o calcan8ar em seguida roda a tbia para
os dois lados!
-
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:% REFERXNCIAS BIBLIOGR#FICAS
(FFEHOE?G) !!! H&o es5uecer de preenc8er]
M((RE) ^eit8 ?! GA??E_) Art8ur O! Anatomia (rientada para clnica! Rio de LaneiroJ RL! Editora Kuanabara ^oogan S!A! uinta Edi&o) .1!
HE