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PESQUISA BOTÂNICA

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09 - Inga 1 Dilson colman cassaro Nº12 3ºI Legum.- Mimosoideae GÊNERO: Inga Inga uruguensis LUGARES: - Brasil Sudeste (N), São Paulo; Sul (N) Paraná, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina. HABITATS : Brasil capoeira, floresta pluvial, floresta pluvial Atlântica floresta semi-decídua DESCRIÇÃO: Agente dispersor: outros animais Altura: 0-10m Ciclo de vida: semi-decídua Cor da flor: branca Desenvolvimento das mudas no campo: rápido Desenvolvimento de mudas em cultivo: rápido Diâmetro do tronco: 15-30cm Folha - comprimento: 0-10cm Folha - largura: 0-3cm Forma de vida I: heliófita Forma de vida II: higrófita Germinação das sementes: 0-10 dias Habito: Arvore Mês de floração: agosto , setembro , outubro , novembro Mês de frutificação: janeiro , fevereiro , dezembro Usos:

Fruto Comestível ; Madeira para Construção Civil ; Madeira para Embalagem ; Madeira para Objetos Leves ; Paisagismo

Nome popular: Ingá-Banana;Ingá; Ingazeiro 16 – Ipê-Branco 1

Filipe Kaneaki Ijuim

Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand.

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Família Bignoniaceae

Nomes Populares

Ipê-branco, pau-d'arco, ipê-do-cerrado

Sinonímia botânica

Bignonia roeo-alba Ridl., Tecoma adontodiscus Bur. et K. Sch., Tabebuia odontodiscus (Bur. et K. Sch.) Tol., Tecoma piutinga Pilg., Tabebuia piutinga (Pilg.) Sand., Tecoma papyrophloios K. Sch., Tabebuia papyrophloios (K. Sch.) Melc., Handroanathus roseo-albus (Ridl.) Mattos

Características Morfológicas

Altura de 7-16 m, dotada de copa alongada. Tronco ereto, de 40-50 cm de diâmetro, com casca suberosa e superficialmente fissurada. Folhas compostas trifolioladas; folíolos levemente pubescentes em ambas as faces, os menores com 6-11 cm de comprimento e o maior com 8-13 cm.

Ocorrência

Norte do estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, na floresta latifoliada semidecídua.

Madeira

Moderadamente pesada, macia, superfície lustrosa, de ótima durabilidade em ambientes internos.

Utilidade

A madeira pode ser empregada na construção civil, principalmente para acabamentos internos. A árvore é extremamente ornamental, não somente pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa de cor verde azulada e forma piramidal da copa. É ótima para o paisagismo em geral, o que já é amplamente utilizada; é particularmente útil para a arborização de ruas e avenidas, dado ao porte não muito grande. Em função de sua adaptação a terrenos secos e pedregosos, é muito útil para reflorestamentos nesse tipo de ambiente, destinados à recomposição da vegetação arbórea.

Informações ecológicas

Planta decídua, heliófita e seletiva xerófita, característica de afloramentos rochosos e calcários da floresta semidecídua. Ocorre tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias. É esparsamente encontrada também na caatinga do nordeste brasileiro. É particularmente freqüente nos terrenos cascalhentos das margens do pantanal mato-grossense. Produz anualmente grande quantidade de sementes, facilmente disseminadas pelo vento.

Fenologia

Floresce principalmente durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos amadurecem a partir de outubro.

Obtenção de sementes

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Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. Um quilograma contém aproximadamente 71.000 sementes.

29 – Ingá Peludo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Paula Teodoro nº31 Jessyka Martins nº 19 3ºA Nome Popular: ingá peludo ingá macaco ingá bananeira Nome científico: Piper Nudilimbum Família: piperaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 4,5m Vertical: 7 m Ocorrência: Nordeste brasileiro, Região Agreste e Vale do Rio São Francisco Grupo Vegetal: Leguminosos (x) Angiosperma Dicotiledônea ( x) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Junho a Agosoto Vegetal Perenifólico (x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Esta com folha trimeras e pode chegar ate 10m Curiosidade serve também como mata ciliar em muitos lugares

31 - Jenipapo 1 Taynara Furlan N°44 3°H

Fruto do jenipapeiro da família das Rubiaceae, origem na América Tropical e Índia Ocidental. Fruta (baga) ovalóide de 8 a 12 cm. comprimento e 6 a 9 cm. de diâmetro, de cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara e numerosas sementes pardas e achatadas. Ácida para ser consumida ao natural, mas utilizada como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino. também utilizada para tintura empregadas em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem. Nome Jenipapo N. Científico Genipa americana Família Rubiaceae Nomes populares Jenipapeiro, Jenipaba. Altura média 8-14 metros Folhas Simples, lisas, grandes, até 35 cm. Flores Amarelas, com 5 petalas. Fruto Grande, (12 cm) macio. Tem um

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cheiro muito forte, e dele pode ser feito doce ou licor.

Sementes 0,5 cm, marron claro. 32 - Paineira Branca 1 Parque das Nações M24 medida horizontal:29cm medida vertical:1,5 tronco meio espinhento,com florzinha e meio descasc ado. Folha meio manchada,paumada. Nome comum: paineira-branca, barriguda, árvore-da-s eda, árvore-da-lã Família: Bombacaceae Nome científico: Chorisia glaziovii (O. Kuntze) E. Santos Sinonímia botânica: Xylon glaziovii O. Kuntze, Ceib a glaziovii O. Kuntze Ocorrência: Nordeste brasileiro, na Região Agreste e Vale do Rio São Francisco Árvore com uma floração branca muito vistosa, que o corre entre Junho e Julho. Encontrada em paisagismo urbano, quase não é vista nas matas. Durante o inverno perde totalmente a folhagem, dand o lugar a exuberante florescimento, onde flores brancas conferem à árvor e beleza ímpar 34 - Piúva 1 Larissa Santos Teixeira, n° 29, 3°H Amarela. Ela media 6cm na horizontal e 36 cm na ver tical. Procurei no google, mas não encontrei dados sobre a planta. Ado rei ter adotado-a!!! Muito legal. Obrigada.

36 - Paineira branca 1

Aluna: Juliana Benfatti, nº 22, 3º H

Local: Parque das Nações M24

Medida horizontal: 25 cm

Medida vertical: 95 cm

Observações: Está com liquens e orquídeas sobre a superfície do caule

Nome comum: paineira-branca, barriguda, árvore-da-seda, árvore-da-lã

Família: Bombacaceae

Nome científico: Chorisia glaziovii (O. Kuntze) E. Santos

Sinonímia botânica: Xylon glaziovii O. Kuntze, Ceiba glaziovii O. Kuntze

Ocorrência: Nordeste brasileiro, Região Agreste e Vale do Rio São Francisco

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Árvore ornamental de tronco bojudo com flores brancas. Excelente para plantios heterogêneos em recomposição de áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento. Seus frutos são apreciados por periquitos e maritacas que consomem a semente e a casca dos frutos, mesmo quando imaturos. A altura da árvore quando adulta varia de 10-15 m, com copa larga e muito ramificada que projeta boa sombra quando provida de folhas. Durante o inverno perde totalmente a folhagem, dando lugar a exuberante florescimento, onde flores brancas conferem à árvore beleza ímpar. O tronco pode passar de 1 m de diâmetro, intumescido a meia altura e revestido por acúleos negros de formato cônico, medindo em média 5 cm. Seu fruto é uma cápsula elipsóide, conhecida popularmente por paina. Internamente as sementes são revestidas por uma fibra conhecida por lã-de-barriguda, outrora muito utilizada no enchimento de travesseiros e colchões. Em locais sem as conveniências do progresso, alguns ainda fazem uso desse recurso. A madeira da paineira-branca é macia, moderadamente pesada (0,59 g/cm3 de densidade), mas quando exposta as intempéries apodrece facilmente. Vegeta a pleno sol sempre em solos bem secos, florescendo em seu habitat nos meses de maio a julho; frutificando logo em seguida e produzindo quantidade razoável de sementes viáveis.

Curiosidades

O gênero Chorisia foi dado em homenagem a Ludwig Choris, artista plástico alemão, nascido em 1795. Ainda jovem participou de uma grande expedição ao redor do mundo em 1815. Em sua obra sempre retratou os costumes dos povos indígenas da América, África, Ásia e Polinésia.

Em 1828 foi tragicamente assassinado por bandidos em uma viagem ao México. Já o epíteto glaziovii foi dado em homenagem a Auguste François Marie Glaziou. Glaziou nasceu na França na cidade de Lannion, na Bretanha, em 30 de agosto de 1833, cursou engenharia civil e posteriormente botânica pelo Museu de História Natural de Paris.

Em 1858 a convite do Imperador Pedro II, Glaziou veio para o Rio de Janeiro assumindo a diretoria de Parques e Jardins da Casa Imperial.

A importância de Glaziou para o Brasil, além dos belos jardins que projetou, está na reflexão do paisagismo urbano, na concepção e criação de praças e jardins públicos e a adoção de plantas nativas para fins paisagísticos. Glaziou introduziu árvores como o oiti e a sapucaia em praças públicas.

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Além de projetar os jardins da Quinta da Boa Vista, residência do Imperador Pedro II, foi também responsável pela reforma do Passeio Público e do Campo de Santana.

Coletou inúmeras plantas e hoje sabemos que o epíteto glaziovii está ligado a 236 espécies descritas.

Em 1906 Auguste François Marie Glaziou retornou à França onde faleceu na cidade de Bordeaux.

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40 - Ipê-rosa 1 Mariany Miranda Souza – n° 33 – 3° H medida vertical: 4,60 metros / medida horizontal: 22 cm Análise: apresenta a base do caule cortada; as folhas estão secas, manchadas e com buracos; apresenta formigas. Nome científico: Tabebuia impetiginosa De crescimento bem rápido em regiões livres de geadas, (em 2 anos ela atinge 3,5 metros), podendo atingir até 35 m. A árvore é originária da Bacia do Paraná. Floresce abundantemente de Junho a Agosto, e prefere climas mais quentes, porem num Inverno seco e ameno, ela oferece também uma linda florada no começo da Primavera. Ideal para áreas isoladas, ou paisagismo de grandes avenidas, o Ipê Rosa prefere solos férteis e bem drenados. Temos 16 espécies distintas que foram classificadas segundo a cor de suas flores (roxa, rosa, amarela, branca). Sua madeira é tida como uma das melhores do mundo, por sua dureza. Suas flores, em forma de pequenas trombetas, surgem quando caem todas as folhas velhas, atraindo os beija-flores e todos os pássaros que se alimentam de néctar. CUIDADOS GERAIS: - Cova de 60 x 60 x 60, devidamente adubada e curtida por 1 mês, de preferência; - Boa drenagem do solo onde a mesma será plantada; - Podas de controle e/ou formação, caso deseje-se manter certa altura; - Rega abundante após plantio - Pragas e moléstias: controle fitossanitário contínuo; - Iluminação correta: sol pleno; - Adubação mensal, para fortificá-la e auxiliar seu crescimento e beleza; - Implantação no local correto 48 – Ingá 1

Alexandre Kanehide Ijuim - (Inga edulis)

Muito comum nas margens de rios e lagos, é muito procurada pela fauna e pelo homem por suas sementes com arilo branco e adocicado. Existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto. Costuma apresentar floração mais de uma vez por ano, porém a mais forte é entre Setembro e Outubro.

As espécies comestíveis de ingá produzem frutos em vagem, grandes e verdes, com sulcos no sentido comprido, que podem atingir até 1 m de comprimento. A polpa é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).

Medida Horizontal: 45cm, Medida Vertical: 4,5m

49 - Araçá do Campo 1 Aluna: Katarine Rezende Coelho, N°: 22, Série: 3° I

O araçá pertence à família Myrtaceae, espécie Psidium guineense Sw., sendo conhecido popularmente como araçá-comum, araçá-azedo ou araçá do campo. É encontrado no Brasil em estado silvestre no Amazonas, Pará, Espírito Santo, Minas

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Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Santa Catarina, e também no Paraguai, Argentina e México.

Trata-se de arbusto grande ou arvoreta com 1 a 4 m de altura, sendo muito semelhante à goiabeira.

Floresce de junho a dezembro, frutifica de janeiro a maio, mas pode fornecer fruto o ano todo e perder quase todas as folhas na seca.

Cresce bem em solos fracos e arenosos, apresentando potencial para os mal-drenados. Não é exigente quanto ao clima, resistindo a geadas.

É freqüente em todas as sub-regiões, campos inundáveis, borda de capão, solos arenosos e argilosos.

Produz frutos ovóides ou oblongos, amarelos, de polpa branca e mucilaginosa, sendo muito apreciados na forma de araçazada, geléia, suco, doce, sorvete e licor. Dia: 23/06/2007

Espécie Número Local Medida Horizontal

Medida Vertical

Araçá do Campo 49 Pq das Nações Indígenas – M24

21 cm 2 m e 20 cm

51 - Jatobá 1 Aluno (a): Aline dos Santos Miranda no 04, 3a I Nome Científico: Hymenaea courbaril Família: Leguminosae – Caesalpinoideae

Nomes Populares: Jataí, Farinheira, Jatobá-miúdo, Jatobá-da-mata.

Altura Média : 15-20 metros

Ocorrência: AC, AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, SE, SP, TO,

Ocorrência Florestal: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Mata Ciliar.

Folhas: Compostas de dois folíolos, lisos, brilhantes, 6- 14 cm.

Floração: Floresce durante os meses de novembro a Janeiro. Suas flores são pequenas, brancas com pedúnculo marrons.

Fruto : Casca muito dura, marrom, 15 cm.

Semente: Duas a quatro em cada fruto, cobertas por um pó comestível de cheiro peculiar e forte.

Outras características: Árvore de grande porte encontrada nas matas desta região (leste de MG), sendo também comum no cerrado. Seu fruto, de casca dura com sementes cobertas por um pó verde com cheiro forte e característico, é muito apreciado pelas pessoas do interior. Uma de suas características são as folhas compostas de dois folíolos. Tem o tronco avermelhado, de madeira pesada e muito utilizado comercialmente. 53 – Tarumã do Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Érika Bastos de Rezende, Nº 11, 3º A Nome Popular: tarumã, azeitona do mato

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Nome científico: vitex montevidensis Família: Lamiaceae Características Morfológicas: A arvore atinge de 4 a 12 metros quando isolada e no meio da floresta chega a 20 metros de altura. A copa tem forma de taça e é pouco arredondada nas bordas. A casca é acinzentada e escura e desprende-se em laminas longitudinais. As folhas são compostas e digitadas (com 5 a 7 folíolos semelhantes a dedos), sob pecíolo ou haste de 6 a 8 cm de comprimento, são velutinos (cobertos de pequenos pelos), e tem coloração marrom avermelhada no inicio da brotação. Cada foliado mede 5 a 10 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura. As flores nascem em inflorescência cimosa (cacho terminal que termina em uma flor) com cerca de 8 a 20 flores pequenas de 1,5 cm de diâmetro com cálice (invólucro esterno) campanulado (com forma de sino) e lobado (com 5 recortes ou reentrância) de coloração verde amarelada. Medida Horizontal: 43 cm Vertical: 250 cm Ocorrência: Floresta atlântica, desde a Bahia até o rio Grande do Sul e em Minas Gerais e Mato Grosso; nas florestas de pinhais, Cerradão e florestas Semideciduas da bacia do Rio Paraná. Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Floresce nos meses de dezembro a janeiro; a maturação dos frutos no final do mês de fevreito ao início do mês de abril. Meses de Floração: dezembro a janeiro Vegetal Perenifólico (X) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: árovore em perfeito estado. Curiosidades: os frutos podem ser consumidos in-natura, ou usados para fazer doce do tipo da goiabada ou licor. A arvore pode ser usada em reflorestamentos, pois, seus frutos são alimento da fauna e a madeira é de boa qualidade. Foto:

54- Paineira branca 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Thais Iara Schwarz , Nº 36 3ºA Nome Popular: paineira-branca, barriguda, árvore-da-seda, árvore-da-lã Nome científico: Chorisia glaziovii (O. Kuntze) E. Santos Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 28 cm Vertical: 149 cm

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Ocorrência: Nordeste brasileiro, Região Agreste e Vale do Rio São Francisco Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea Fenologia:Floresce a partir de meados de dezembro, prolongando-se até abril. A maturação dos frutos ocorre durante os meses de agosto-setembro com a árvore totalmente despida da folhagem. Meses de Floração: novembro e dezembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X ) Fatos observados na planta: nada visivel aparentemente Curiosidades O gênero Chorisia foi dado em homenagem a Ludwig Choris, artista plástico alemão, nascido em 1795. Ainda jovem participou de uma grande expedição ao redor do mundo em 1815. Em sua obra sempre retratou os costumes dos povos indígenas da América, África, Ásia e Polinésia. Em 1828 foi tragicamente assassinado por bandidos em uma viagem ao México. Já o epíteto glaziovii foi dado em homenagem a Auguste François Marie Glaziou. Glaziou nasceu na França na cidade de Lannion, na Bretanha, em 30 de agosto de 1833, cursou engenharia civil e posteriormente botânica pelo Museu de História Natural de Paris. Em 1858 a convite do Imperador Pedro II, Glaziou veio para o Rio de Janeiro assumindo a diretoria de Parques e Jardins da Casa Imperial. A importância de Glaziou para o Brasil, além dos belos jardins que projetou, está na reflexão do paisagismo urbano, na concepção e criação de praças e jardins públicos e a adoção de plantas nativas para fins paisagísticos. Glaziou introduziu árvores como o oiti e a sapucaia em praças públicas. Além de projetar os jardins da Quinta da Boa Vista, residência do Imperador Pedro II, foi também responsável pela reforma do Passeio Público e do Campo de Santana. Coletou inúmeras plantas e hoje sabemos que o epíteto glaziovii está ligado a 236 espécies descritas. Em 1906 Auguste François Marie Glaziou retornou à França onde faleceu na cidade de Bordeaux. Foto

55 Araçá 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Talita Lieberknecht, Nº34, 3º M Nome Popular: ARAÇA, ARAÇÁ-DE-COROA, CHINA-GUAVA, ARAÇÁ-AMARELO, ARAÇÁ-

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VERMELHO Nome científico: Psidium cattleyanum Sabine. Família: Myrtaceae. Características Morfológicas Medida Horizontal: 0,27 metros cm Vertical: 1,20 metros. cm Ocorrência: Mata pluvial Atlântica, entre a Bahia e o Rio Grande do Sul, geralmente em locais úmidos. Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( X ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Setembro a março. Vegetal: Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Observou-se que planta se encontrava em ótimo estado de conservação, apenas apresentou-se um pouco seca em virtude dos meses de estiagem pelo qual passamos. O crescimento está sadio, os frutos ainda não estão aparentes e não há nenhum registro de doença na planta.

59- Farinheira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Lincoln de Freitas Leal Martins N°:22 Série: 3°A Nome Popular: jitaí, jutaí, jutaí-açú, jatobeiro, jatobá-mirim, jataí, jataí-peba, jataíba, burandã, farinheira Nome científico: Hymenaea courbaril Família: Características Morfológicas Medida Horizontal: 80 cm Vertical: 8 cm Ocorrência: cerrado do Mato Grosso do Sul Grupo Vegetal:

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( ) Angiosperma Dicotiledônea (X) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: de agosto-outubro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X) Fatos observados na planta: Não apresenta nenhum tipo de variação Obs: As flores em todas as espécies são brancas, exceto na espécie rara Hymenaea rubriflora que são vermelhas. Os frutos em todas as espécies são muito semelhantes, variando um pouco apenas no tamanho. Consiste numa vagem (legume) indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7-20 cm de comprimento, com uma casca (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado. Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos. 60 ipê-amarelo 1 Local: Parque das Nações m24 Medida Horizontal: 62 cm Medida Vertical: 4 m Aluno: Aimê Barbosa Martins 3°A

Ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha)

Nome científico: Tabebuia chrysotricha Nomes populares: ipê-amarelo, ipê-tabaco Origem: Brasil Família: Bignoniáceas Luminosidade: sol pleno Porte: Pode chegar a 8 metros de altura Clima: quente e úmido Copa: rala, com diâmetro um pouco maior que a metade da altura Propagação: Sementes Solo: fértil e bem drenado Podas: recomenda-se apenas podas de formação

Originária do Brasil é a espécie de ipê mais utilizada em paisagismo. Durante o inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e a árvore fica completamente despida. No início da primavera, entretanto, ela cobre-se inteiramente com sua floração amarela, dando origem ao famoso espetáculo do ipê-amarelo florido. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada.

Aspectos Ecológicos

O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).

Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.

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Informações Botânicas

Morfologia

As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.

Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.

As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.

As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.

Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.

As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.

Reprodução

A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.

As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).

As sementes são dispersas pelo vento.

A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.

Ocorrência Natural

Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.

Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.

Clima

Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.

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A T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.

Solo

A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulado. Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões.

A Madeira

A Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento.

O cerne desta espécie é caracterizado como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.

Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura, apresentando grande dificuldade ao serrar.

A madeira possui cheiro e gosto distintos, o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.

Usos da Madeira

Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.

Produtos Não-Madeireiros

A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.

O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.

Outros Usos

É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana. O ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares.

Aspectos Silviculturais

Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.

Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.

Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais.

Produção de Mudas

A propagação deve realizada através de enxertia.

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Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria. A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.

Sementes

Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie.

As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.

As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.

Preço da Madeira no Mercado

O preço médio do metro cúbico de pranchas de ipê no Estado do Pará cotado em Julho e Agosto de 2005 foi de R$1.200,00 o preço mínimo, R$ 1509,35 o médio e R$ 2.000,00 o preço máximo (CEPEA,2005).

62 - Jacaranda Civiúna 1 Locas: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Murilo Silveira da Cunha Nº 28, 3º A ; Reinaldo Vaz Nº28 3º A Nome popular: jacarandá da bahia, jacarandá preto, caviúna, jacarandá caviúna, cabiúna, cabiúna rajada, cabiúna do mato, jacarandá, jacarandá cabiúna, jacarandá una, pau preto, jacarandá rajado, camborá, camburana, graúna, caviúna roxa, jacarandazinho. Nome científico:Dalbergia nigra (Vell.) Fr.All. ex Benth. Família:Fabaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 2 cm Vertical: 62 cm Ocorrência: Principalmente Bahia, Espirito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo Meses de Floração: Outubro, Novembro, Dezembro, Janeiro Vegetal Caducifólico 65 - Ipê Amarelo 1 Local: Parque das Nações Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Yane Saara, Nº 41, 3º A Nome Popular: Ipê-amarelo, Ipê-amarelo-do-cerrado, Ipê-do-campo, Ipê-amarelo-grande. Nome científico: Tabebuia ochracea Família: Bignoniaceae Características Morfológicas

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Medida Horizontal: 8 cm Vertical: 209 cm Ocorrência: BA, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, SP, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Cerrado. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: agosto e setembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) Fatos observados na planta: Está completamente despida, apresentando somente o caule. Curiosidades: Originária do Brasil é a espécie de ipê mais utilizada em paisagismo. Durante o inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e a árvore fica completamente despida. No início da primavera, entretanto, ela cobre-se inteiramente com sua floração amarela, dando origem ao famoso espetáculo do ipê-amarelo florido. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada. Foto:

66- Palmeira Guariroba 1 Local: Parque das Nações Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Gitana de Ávila Rodrigues, Nº 16, 3º A Nome Popular: pati-amargosoi, coqueiro-amargoso, gueroba Nome científico: Syagrus oleracea Família: Arecaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 8 cm Vertical: 35 cm Ocorrência: Prefere regiões de clima quente e solos bem drenados Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (X) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: durante a primavera até o outono Vegetal Perenifólico (X) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta:Havia muito mato. Estava servindo de alimento para as capivaras e necessitava de muita água devido ao período de estiagem. Curiosidades: Entre seus produtos destaca-se o palmito ou broto terminal. Considerado por muitos como verdura de sabor amargo - o que de fato é quando comparado aos palmitos doces das espécies da Mata Atlântica -, o palmito da guariroba é uma iguaria

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de largo aproveitamento culinário. Especialmente em algumas regiões de Minas Gerais e de Goiás.

67- Ipê Rosa 1 Local: Parque das Nações Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Gabriele Santos Salumoni, Nº 15, 3º A Nome Popular: Ipê rosa Nome científico: Tabebuia pentaphylla Família: Bignoniaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 39 cm Vertical: 3m e 40 cm Ocorrência: Centro Oeste, Cerrado Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: junho a setembro Vegetal Perenifólico (X) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: O ipê estava com muito mato em volta, foi preciso capinar bem. Não havia flores, pois não estava na época da floração.

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Curiosidades: É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em Junho, mas ainda pode ser encontrado com flores até Setembro. Trata-se de uma espécie exótica, proveniente da Argentina. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido. 68 - Farinheira 1 Local: Parque das Nações Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluna: Ana Paula Giuntini de Azevedo Nº06 3ºA Nome Popular: Jatobá. jataí; jataí-amarelo; jataí-peba; jataí-vermelho; jitaí; farinheira; jataíba; burandã; imbiúva; jatobá-miúdo; jatobá-da-catinga. Nome científico: Hymenaea courbaril stilbocarpa Família: Caesalpinaceae Características Morfológicas: Altura de quinze a vinte metros, com tronco de até um metro de diâmetro. Folhas compostas de dois folíolos brilhantes, de seis a catorze centímetros de comprimento Medida Horizontal: 1m e 20 cm Vertical: 4m Ocorrência: Piauí até o norte do Paraná na floresta semidecídua, tanto em solos de alta como de média fertilidade (cerradões). Grupo Vegetal: Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho. Meses de Floração: Outubro-Dezembro Vegetal: Perenifólias Fatos observados na planta: Em volta da árvore havia muitos cupins e a grama em volta dela já estava bem alta. Apesar disso a árvore está em bom estado. Curiosidades: palavra Hymenaea deriva de "hymen" com o significado de "deus das uniões" em alusão às duas folhas (folíolos) unidas, característica das plantas deste gênero. O nome popular "jatobá" é originário da língua guarani com o significado de "folha dura" ou "árvore de fruto duro". Já o nome "jataí" deriva da palavra guarani "jata-yva" com o significado de "fruto cometível”.Pouco exigente em fertilidade do solo, é adaptada ao crescimento a pleno sol ou a meia sombra, com nítida preferência por solos bem drenados. Devem ser coletados no chão sob as árvores, mesmo depois de várias semanas da queda. A obtenção de mudas é relativamente fácil, obtendo-se rápida germinação de suas sementes quando levemente escarificadas devido à dureza de seu tegumento. Sem esse processo o índice de germinação é menor e o tempo de germinação aumenta (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado. Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.

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70 Ipê-Branco 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita: 27 de outubro de 2007 Aluno: Gabriele Cristina Gimenez, Nº 54, 3º A Nome Popular: ipê-branco. Nome científico: Tabebuia róseo-alba Família: Bignoniaceae

Características Morfológicas Medida Horizontal: 12 cm Vertical: 105 cm Ocorrência: Norte do estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, na floresta latifoliada semidecídua.

Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: loresce principalmente durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos amadurecem a partir de outubro. Meses de Floração: agosto e outubro

Vegetal Perenifólico ( x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Tá de boa!

Curiosidades: Planta decídua, heliófita e seletiva xerófita, característica de afloramentos rochosos e calcários da floresta semidecídua. Ocorre tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias 78 – Araçá do rio grande 1 *Local: Parque das nações M24 *Data da visita em 27 de outubro de 2007 *Aluna: Natalie Thomé Malulei n°29 3°A *Nome popular: goiabeira-serrana, araçá-do-rio-grande, goiaba-do-campo, goiaba-silvestre, feijoeira e etc. *Nome científico: Feijoa sellowiana *Família: Myrtaceae Características morfológicas: Medida horizontal: 20 cm Medida vertical: 1.93 cm Ocorrência: Ocorre do Paraná ao Rio grande do Sul, nos campos e matas dos pinhais. Grupo Vegetal: Angiosperma monocotiledônea. Fenologia: Meses de Floração: Floresce entre setembro a novembro. Vegetal Caducifólico Fatos observados na planta: Possuía folhas levemente amareladas e estava com o caule torto.

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Curiosidades: Planta que provém de um arbusto de 4m de altura com o tronco ramificado desde a base e a copa densa. Possui flores de coloração verde oliva e flores com pétalas extremamente brancas e purpúreas no interior. O fruto tem forma ovóide, casca espessa e dura, de coloração verde clara quando maduro, A polpa é amarela, de sabor semelhante ao araçá, que envolve de 20 a 30 sementes. É encontrada de janeiro a março. O cultivo desta planta necessita de solo argiloso e terrenos rochosos, em clima temperado. É uma planta espontânea, podendo ser propagada por sementes. Pode ser utilizada como planta ornamental. A feijoa ou goiaba-serrana, como tradicionalmente era conhecida no Brasil há tempo, é planta próxima da goiaba comum. Seus frutos são grandes e se comparados à primeira, e sua árvore é pequena. A polpa é espessa, aquosa, muito aromática, abundante e saborosa. Seu sabor, próximo ao sabor da goiaba, é considerado por alguns como uma mistura dos sabores da banana, do morango e, especialmente do abacaxi. As pétalas também podem ser comestíveis e possuem um agradável suco adocicado. As folhas da feijoeira são também muito bonitas e ornamentais: pequenas e estreitas, verde escuras na parte superior e prateadas na parte inferior. Tendo viajado para além do mar, levada provavelmente por algum admirador do perfume de sua polpa, a feijoa deu-se bastante bem em terras e climas estrangeiros. Muito cultivada na Europa desde o final do século passado, infelizmente a feijoa praticamente desapareceu do Brasil. Em 1981, a Companhia Agrícola Dierberger de Limeira, no interior do estado de São Paulo, trouxe a fruta de volta ao cenário nacional. Tomando a iniciativa de importar da Nova Zelândia três diferentes variedades de feijoa - uma delas desenvolvida nos EUA -, começou a produzir mudas para a venda e para reiniciar a propagação da espécie.

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89 - Farinheira 1 Aluna: Camila Yukie Moroto 3º G Tamanho da planta pesquisada: Horizontal: 70 cm Vertical: 5m Caracteristicas encontradas: A planta apresentava m uitas formigas. Pesquisa sobre a espécie estudada no Parque das Nações Nome: Jatobá Nome Científico: Hymenaea courbaril Família: Leguminosae - Caesalpinoideae Nomes populares: Jataí, Farinheira. Altura média: 15-20 metros Folhas: Compostas de dois folíolos, lisos, brilhantes, 6- 14 cm. Flores: Pequenas, brancas com pedunculos marrons.. Fruto: Casca muito dura, marrom, 15 cm. Obtenção de sementes : Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. Colher os frutos diretamente da árvore ou quando iniciarem a queda espontânea que ocorre no mês de setembro. Em ambos os casos levá-los ao terreiro para secagem, quebrando-os em seguida para a liberação das sementes, estas encontram-se envolvidas pelo material farináceo existente dentro do fruto, que deve ser removido superficialmente. Sua viabilidade de armazenamento é curta, não ultrapassando quatro meses.

Fenologia : Floresce durante os meses de outubro-dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho.

Utilidade: A madeira é usada na construção civil, como vigas e tábuas para assoalhos. A árvore é de fácil multiplicação, não pode faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos e, na arborização de parques e jardins. Os frutos possuem uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos animais silvestres. A casca e resina têm aplicações medicinais, adstringentes e peitorais. A casca interna é vermífuga. A seiva pode ser usada em casos de bronquite crônica.

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Outras características: Árvore de grande porte encontrada nas matas da região, sendo também comum no cerrado. Seu fruto, de casca dura com sementes cobertas por um pó verde com cheiro forte e característico. 94 – Embaúba 1 Aluna: Ana Carolina Marinho Mourão nº 05 3ºH 2008 Nome científico: Cecropia glazioui Local: Parque das Nações Indígenas Diâmetro do tronco: 2 cm; Medida Vertical: 90 cm; Família: Cecropiaceae Nomes Populares:Umbaúba, árvore da preguiça, pau de lixa, caixeta, imbaíba, ambaíba, baibeira, torém. Partes usadas: Raiz, brotos, folhas Origem: América tropical Princípios Ativos:Taninos e flavonóides. Origem: América tropical Características e Cultivo: > Árvore de tronco reto, oco. > Folhas longipecioladas, duras, ásperas, esbranquiçadas em baixo. > Fruto oval, pequeno(0,5 cm), roxo escuro. macio e doce, muito apreciado por macacos em geral, morcegos, e também pelo bicho-preguiça > O nome vem da língua tupi, “ambaíba”, que significa pau furado. > A madeira é macia e leve, utilizada para fabricação de fósforos e lápis. > Com o tronco oco fazem-se calhas e instrumentos musicais. > Popularmente suas folhas são usadas para um chá que combate diabetes, tosse e bronquite. > Extremamente diurética, provoca três vezes mais urina que o normal.

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95 - Cerejeira do mato 1 Tatyane T.Ogatha nº48 3ºG Local:Parque das Nações Indígenas M2(eu acho) Medida Vertical:75 cm Medida Horizontal:4,5cm Eugenia involucrata DC. Família Myrtaceae Nomes Populares: Cerejeira, cerejeira-do-mato, cereja, araçazeiro, c erejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande. Características Morfológicas Altura de 5-8m (10-15m na mata), dotada de copa arr edondada. Tronco ereto e mais ou menos cilíndrico, de 30-40cm de diâmetro, c om casca lisa e descamante. Folhas solitárias, axilares, longo-pedu nculadas, de cor branca. Fruto drupa piriforme, glabra e brilhante, coroada pelo cálice persistente, de cor vermelha ou vinácea-escura, com polpa carnos a, adocicada e comestível, contendo 1-3 sementes. Ocorrência Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude.. Madeira Moderadamente pesada, compacta, elástica, muito resistente e de boa durabilidade natural.

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Fenologia Floresce durante os meses de setembro a novembro junto com o surgimento da nova folhagem. Os frutos amadurecem em outrubro-dezembro. Utilidade A madeira é empregada para confecção de cabos de ma chado e outra ferramentas agrícolas e, para lenha e carvão. A árvore é extrem amente ornamental e pode ser utilizada no paisagismo principalmente na arbor ização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Seus frutos são comestíveis e muito saborosos, aproveitados para confecção de docres, geléias, lic ores e também para consumo in natura. É amplamente cultivado em pomare s domésticos de toa a região sul do páis. São também avidamente consumido s pela avifauna, tornando a planta bastante interessante para o plantio em ár eas degradadas de preservação per manete. 97 - Manguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Nicolla m. Candia Scaffa, Nº 31, 3º F Nome Popular: Mangubá, castanheiro-do-maranhão, cacau-selvagem, castanheira da água, castanheiro-de-guiana, mamorana, munguba, mungaba Nome científico: Pachira aquática Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 14 cm Vertical: 239 cm Ocorrência: Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( x ) Fatos observados na planta: Esta em otimo estado Curiosidades: - Plantio urbano não aconselhavel, pois sua raiz danifica causadas! - É uma arvore brasileira - A Pachira aquática conhecida vulgarmente como munguba, mamorama, castanhola, castanha do maranhão e paineira de cuba é uma arvore frondosa, cujas folhas pecioladas e digitadas apresentam de 5a 9 folíolos verde-escuro. Suas flores com 5 pétalas muito grande são castanho-avermelhadas. (Barroso et al. 1978). Estudos desenvolvidos sobre a composição das sementes demonstram que a que a Pachira aquática tem um elevado teor de óleo (44,1%) sendo o acido palmítico o seu principal componente. Observou-se também a existência de proteína com alto teor de triptofano. Testes efetuados toxicológicos realizados sobre a Pachira aquática apresentou discreta toxicidade e não apresentou evidencias citotóxicas, não foi observada atividade bactericida. (Charlene K. S. Pereira, Cínara S. Vidal, Max R. Quirino e Marçal Q. Paulo). Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas margens e nos barrancos de rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos, de onde provém a aquática do seu nome científico. No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é

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árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada. Por tais qualidades e pela beleza e exotismo de suas grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental. -As belas monguba produzem anualmente grandes quantidades de frutos, disputados avidamente pela fauna. Deles, aproveita-se às sementes. Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da monguba, que permanecem guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração castanho-avermelhadas e de aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma paina branca. As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas (Cronquist 1981). - Monguba Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malvales Família: Bombacaceae Género: Pachira Espécie: P. aquatica Nome binomial: Pachira aquatica Aubl. 99 - Ingá 1 Aluna: Larissa Nogueira de Castro, Nº: 29, Turma: 3º G Local: Parque das Nações Indígenas M24 Nome científico: Inga edulis Medida horizontal: 50,5 cm Medida vertical: 3,5 m Anotações: A árvore está com aparente bom desenvolvimento. Sua folhagem está verde e vistosa. Há nela pequena quantidade de formiga, com um pequeno formigueiro na proximidade.

A árvore do tipo Inga edulis é muito comum nas margens de rios e lagos. Existem várias espécies que se diferenciam pelo tamanho do fruto. Costuma apresentar floração mais de uma vez por ano, porém a mais forte é entre setembro e outubro.

É muito procurada pela fauna e pelo homem por suas sementes com arilo branco e adocicado.

100 – Jatobá 1 Aluna: Kátia Emy Onoda 3º G N. Científico: Hymenaea courbaril Família: Leguminosae - Caesalpinoideae Nomes populares: Jataí, Farinheira. Altura média: 15-20 metros Folhas: Compostas de dois folíolos, lisos, brilhantes, 6- 14 cm. Flores: Pequenas, brancas com pedúnculo marrons.. Fruto: Casca muito dura,marrom, 15 cm. Sementes: Duas a quatro em cada fruto, cobertas por um pó comestível de cheiro peculiar e forte. Outras características: Árvore de grande porte encontrada nas matas desta região (leste de MG), sendo também comum no cerrado. Seu fruto, de casca dura com sementes cobertas por um pó verde com cheiro forte e característico, é muito apreciado pelas pessoas do interior. Uma de suas características são as folhas compostas de dois folíolos. Tem o tronco avermelhado, de madeira pesada e muito utilizada comercialmente

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101 Goiabeira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Bruno da Silva dos Santos, Nº 09, 3º C Nome Popular: ,goiaba, araçá-goiaba, araçú-guaçu, araçá-guaba Nome científico: Psidium guayaba L. Família: Mirtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 30 cm Vertical: 70 cm Ocorrência: Em quase todo território nacional,extendendo-se para Paraguai,Chile,Venezuela,Argentina,etc. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: entre Outubro e Novembro Vegetal Perenifólico (x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Está com folhas médias,caule e raiz firmes Curiosidades: As partes empregadas são: Raízes, casca, folhas, fruto e botão floral. A decocção das folhas é usada localmente com resultados nos casos de prolápsos do ânus em crianças, úlceras na pele, escorbuto. É eficiente para gargarejar nos casos de gengivites e ulcerações da cavidade bucal. As folhas torradas podem ser usadas como cataplasma.

Foto: 110 - Farinheira 1

Nome:Jucelaine Vaz Ramos, Série:3ºG, N:27

Medida horizontal-67cm, Medida vertical-7m

Local:Parque das Nações indígenas M-24

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Obs: Presença de formigas

Nome popular : Jatobá, Jataí, Farinheira

Nome científico : Hymenaea spp

Família botânica : Caesalpinoideae

Ocorrência : Floresta Amazônica, Mata Atlântica e principalmente em Cerrado, nas Matas de galeria e cerradões

Características da planta : Há duas espécies, o jatobá-da-mata (Hymenaea courbaril) e o jatobá-do-campo (Hymenaea Stignocarpa). A primeira é uma árvore alta, podendo chegar a 30 metros e tronco de 3-5 metros de circunferência, retilínes e de folhas muídas. A segunda, o jatobá-do-campo, ou do cerrado, é menor, mais oui menos de 3 a 6 metros, de troncos tortuosos e folhas largas.

Fruto : As duas espécies tem frutos muito parecidos, grandes, de 10-20cm, vagem de casca coriácea e com polpa farinhenta envolvendo as grandes sementes, cerca de 6 a 10 unidades por vagem.

Utilização: A madeira é dura e resistênte, usada na construção civil em postes, vigas, caibros, esteios e mourões. Através de um furo no tronco, retira-se a seiva-de-jatobá, excelente remédio para problemas respiratórios. Da polpa farinhenta faz-se, misturada a outras farinhas, bolos, biscoitos e doces. É rico em cálcio, magnésio e ferro.

Ecologia: O polpa farinhenta é muito apreciada pela fauna, como macacos e roedores. Utilizada também para recomposição de áreas degradadas, apesar do lento crescimento, tem alta longevidade e extensa copada.

111 – Farinheira 1 Aluna: Priscila Somera – n°39, Série: 3°ano – G Nome científico: Hymenaea courbaril Ocorrência: Do Piauí ao norte do Paraná, em solos d e a média fertilidade (cerradões). Características Morfológic as: Altura de 15 a 20 m e tronco com até 1 m de diâmetro. Sua Flor floresce de outubro a dezembro. Ocorrencia dos Frutos: Amadurecimento dos frutos a partir do mês de julho e queda espontânea dos mesmos em setembro. Utilidades: A madeira é usada na construção civil, como vigas e tábuas para assoalhos. A árvore é de fácil multiplicação, não pode faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos e, na a rborização de parques e jardins. Os frutos possuem uma farinha co mestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos an imais silvestres. A casca e resina têm aplicações medicinais, adstringe ntes e peitorais. A casca interna é vermífuga. A seiva pode ser usada e m casos de bronquite crônica. 113 - Pameira Guariroba 1 Medida horizontal: 8cm, Medida vertical: 38cm

Aluna: Paolla da Silva Ferreira nº:38 - Série: 3ª Turma: G

Guariroba (Syagrus oleracea Becc.) - o palmito do Cerrado.

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Por Adriano Stephan Nascente, Pesquisador da Embrapa Rondônia

Pertencente à família palmae, as palmeiras são geralmente de porte alto, raras vezes trepadeira. O tronco ou estipe não tem ramificações, é cilíndrico ou cônico. A raiz é fasciculada ou adventícia. Na maioria das espécies, as folhas inserem-se em espiral ao redor do caule, persistindo por vários anos. As folhas mais velhas, que são as inferiores, secam e caem sucessivamente, enquanto em cima nascem folhas novas. São pecioladas e possuem bainha e lígula. As flores são unissexuais ou hermafroditas. O fruto é uma baga ou drupa. A inflorescência é uma panícula com muitas flores, envolta por uma espata grande (Schultz, 1943).

As espécies desta família, com cerca de 1.200, são quase todas tropicais (Schultz, 1943). Dentre estas espécies temos a guariroba, palmeira nativa da região dos Cerrados, presente nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Minas Gerais (triângulo mineiro). É conhecida como guariroba, gariroba, gueiroba, gueroba e coqueiro-amargoso, sendo caracterizada pelo sabor amargo de seu palmito. A planta não perfilha, apresenta caule único, o fruto é uma drupa, contendo uma amêndoa sólida, córnea, branca e oleaginosa, onde se localiza o embrião. Seu peso médio é de aproximadamente 34g, com variação de 19 a 62 sementes por quilograma (Nascente & Peixoto, 1999) e grande variabilidade quanto ao ponto de colheita, variando de 30 a 72 meses.

119-Ipê Rosa 1 Local: Parque das Nações,Campo Grande–MS Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Rômulo Ovando, N°39,3°F Nome Popular: ipê rosa, ipê preto, ipê rosa de folha larga, ipê rosado, ipê róseo, ipê roxo, ipê roxo de casca lisa, ipê roxo de bola, ipê roxo do grande, ipeúna, ipê de flor roxa, ipê de minas, pau cachorro, pau darco, pau darco rosa, pau darco roxo, piúna, piúva preta. Nome científico: Tabebuia impetiginosa Família: Bignoniaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1,3 cm Vertical: 78 cm Ocorrência: floresta estacional semidecídual , floresta ombrófila densa , cerrado , caatinga Grupo Vegetal: ( X ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Sol Pleno Meses de Floração: JULHO,AGOSTO,SETEMBRO,OUTUBRO Vegetal Perenifólico ( X ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Ao seu redor encontra-se braquiaria e grama,porém na planta não há nenhuma outra planta ocupando seu espaço... Curiosidades: De crescimento bem rápido em regiões livres de geadas, (em 2 anos ela atinge 3,5 metros), podendo atingir até 35 m. a Tabebuia impetiginosa é originária da Bacia do Paraná. Floresce abundantemente de Junho a Agosto, e prefere climas mais quentes, porem num Inverno seco e ameno, ela oferece também uma linda florada no começo da Primavera. Ideal para áreas isoladas, ou paisagismo de grandes avenidas, o Ipê Rosa prefere solos férteis e bem drenados. Temos 16 espécies distintas que foram classificadas segundo a cor de suas flores (roxa, rosa, amarela,

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branca). Sua madeira é tida como uma das melhores do mundo, por sua dureza. Suas flores, em forma de pequenas trombetas, surgem quando caem todas as folhas velhas, atraindo os beija-flores e todos os pássaros que se alimentam de néctar.

120 – PITANGUEIRA 1 ALUNA: Natália Gameiro, Nº: 37 3ºG Nome científico: Eugenia pitanga

Fruto da pitangueira, que se apresenta em forma de arbusto ou de pequena árvore, quando cultivado, tem as folhas peq uenas, verde-lustrosas e aromáticas. As flores também são pequen as e alvas e o fruto, a pitanga,apresenta-se em forma de bagas, ac hatadas nos dois pólos e divididas em gomos salientes. A fruta corre sponde a uma única semente, redondo-achatada, coberta por uma pele fin a e uma coloração vermelho-lustrosa, quando madura. A pitanga é uma f ruta muito apreciada e digerida crua, pois sua polpa é agridoc e e aromática. Com a pitanga se produz também geléias, vinhos e licore s. A pitanga é uma fruta originária do Brasil.

122 - Embaúba 1 Aluno: Rodrigo Teixeira Pellini 3ºH Nº 38

Nome científico: Cecropia glaziouiFamília: CecropiaceaeLocal: Parque das Nações Indígenas Diâmetro do tronco: 2 cm;Medida Vertical: 90 cm;

Nomes Populares: Árvore da preguiça, Baibeira, Caixeta, Imbaíba,Pau de lixa,Torém,Ambaíba, Umbaúba. Características:

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Fruto oval, pequeno(0,5 cm), roxo escuro. macio e doce, muito apreciado por macacos em geral, morcegos, e também pelo bicho-preguiça

A madeira é macia e leve, utilizada para fabricação de fósforos e lápis.

Extremamente diurética, provoca três vezes mais urina que o normal. Com o tronco oco fazem-se calhas e instrumentos musicais.

Popularmente suas folhas são usadas para um chá que combate diabetes, tosse e bronquite.~ Árvore de tronco reto, oco. Folhas longipecioladas, duras, ásperas, esbranquiçadas em baixo.

126 – Abiu 1

Local: Parque das Nações

Data da visita em 27 de outubro de 2007

Aluno: Aline Urio Zambon e Dayana Siqueira Urio , Nº 02 e 50 , 3ºD

Nome Popular: abieiro, abi (agulha), abiiba, abio, abiu-grande, abiurana, caimito, caimito abiurana, guta, cauje, temare, caimo, madura verde, luma (francês), pomme-étoilée amazonienne, canistel, yellow star apple, eg g fruit e golden fruit tree (inglês).

Nome científico: Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.

Família: Sapotaceae.

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Características Morfológicas Medida Horizontal: 2,5 cm Vertical: 6 cm

Ocorrência: originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira, Manaus, Belém.

Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Meses de Floração: abril a outubro Vegetal Perenifólico ( X ) Caducifólico ( ) Curiosidades

Árvore lactescente de até 24 m de altura, de inflorescências axilares. O abiu é uma baga de polpa gelatinosa doce. Utilidades Medicinais Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas. 127 – pitanga 1 Local: Parque das Nações Indígenas Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: André Guilherme Vidal Lebarbenchon nº04 3ºF Aluno: Ramom Fonseca nº51 3ºH Nome Popular:Pitanga Nome Cientifico: Eugenia uniflora Família: Myrtaceae Características: É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para produção de frutos, que são consumidos ao natural e na forma de sucos ou geléias. É recomendável seu plantio destinado à recomposição de áreas degradadas, visando a proporcionar alimento à avifauna. Floresce de agosto a novembro. Medida Horizontal: 83 cm(medição feita em 27/10/07) Medida Vertical: 1,90cm(medição feita em 27/10/07) Típica do Nordeste brasileiro Angiosperma Monocotiledônea Fenologia Floresce durante os meses de agosto-novembro. Vegetal Caducifólico Fatos observados na planta: Está com uma fraca coloração porém com grande quantidade de folhas para seu tamanho.

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138 – Lixeira 1 Aluna: Karla Gonçalves da Cruz Nº25 3ºH

O Cajueiro-bravo[1] (Curatella americana; Dilleniaceae) é uma árvore ou arbusto tortuoso que mede de 1 a 12 metros de altura. Sua folha é tão dura e áspera que parece lixa - pelo que é também conhecida como lixeira.

Ocorrência: Freqüente em cerrados, cerradões e capões, onde formam o "lixeiral".

Distribuição: Espécie amazônica de grande dispersão. É encontrada do México a São Paulo.

Utilização: O fruto serve de alimento para aves. É uma apícola importante. Sua madeira é pesada e compacta, ideal para marcenaria, lenha e carvão. A folha pode ser usada como lixa. Tem propriedades medicinais contra artrite, diabete, pressão alta, e a flor, contra tosse, bronquite e resfriado.

Outros nomes vulgares: Caimbé, Caju-bravo, Cajueiro-bravo, Cajueiro-bravo-do-campo, Cajueiro-do-mato, Cajupeba, Cambarba, Craibeira, Lixeira, Marajoara, Penteeira, Pentieira, Sambaíba, Sambaíba-de-minas-gerais, Sambaíba-do-rio-são-francisco, Sobro. Obs.: Muitas formigas 139 – Tarumã do Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Camila Royer Lunkes nº09 3º F Nome Popular: Tarumã, Azeitona do Mato Nome científico: Vitex montevidensis Família: Lamiaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 6 cm Vertical: 92 cm Ocorrência: Floresta atlântica, desde a Bahia até o rio Grande do Sul e em Minas Gerais e Mato Grosso; nas florestas de pinhais, Cerradão e florestas Semideciduas da bacia do Rio Paraná, Brasil

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Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea Meses de Floração: dezembro a janeiro. Vegetal Perenifólico Curiosidades Tarumã, vem do Tupi-guarani e significa “Fruta escura de fazer vinho”. Arvore de crescimento rápido que resiste a baixas temperaturas (até -4 graus). os frutos podem ser consumidos in-natura, ou usados para fazer doce do tipo da goiabada ou licor. A arvore pode ser usada em reflorestamentos, pois, seus frutos são alimento da fauna e a madeira é de boa qualidade. Foto

143- Embauba 1 Local= Parque das Naçoes Indígenas. Data da visita em 27 de Outubro de 2007 Alunas: Helen Dias e Paola Foscaches Pavei, n= 19 e 32 Nome Popular: imbauba, arvore com orificio, arinoso-no- ki, arvore de ninho. Nome cientifico: Cecropia pachystachya. Familia: Moraceae (mas foi transferida para familia Urticaceae) Caracteristicas morfologicas Medida Horizontal:15 cm Vertical: 19 cm. Ocorrencia: Amazonia, Sao Paulo, Africa e Asia. Grupo Vegetal:Angiosperma Dicotiledonea. Fenologia: Mese de Floraçao: Abril e maio. Vegetal perenifolico. Fatos Observados na planta: possui poucas formigas e algumas manchas marrom sobre a folha.

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144 – pitanga 1 Local: Parque das Nações Indígenas Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Laissa Bernal Veiga n°22 3ºF Aluno: Camila Pizani n° 08 Nome Popular:Pitanga Nome Cientifico: Eugenia uniflora Família: Myrtaceae Características: É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para produção de frutos, que são consumidos ao natural e na forma de sucos ou geléias. É recomendável seu plantio destinado à recomposição de áreas degradadas, visando a proporcionar alimento à avifauna. Floresce de agosto a novembro. Medida Horizontal: 36 cm(medição feita em 27/10/07) Medida Vertical: 1.12cm(medição feita em 27/10/07) Típica do Nordeste brasileiro Angiosperma Monocotiledônea Fenologia Floresce durante os meses de agosto-novembro. Vegetal Caducifólico Fatos observados na planta: Está com uma fraca coloração porém com grande quantidade de folhas para seu tamanho.

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Espécie que ocorre de Minas Gerais até o sul do Brasil, metade norte do Uruguai e parte da Argentina, sendo também cultivada. Árvore pequena de cerca de 3 metros de altura.

Uso: As folhas da pitangueira são referidas como antidiarréicas, antiespasmódicas e carminativas, antipiréticas, anti-reumáticas, sudoríferas, diuréticas, emenagogas, estimulantes, digestivas, enquanto que as folhas e cascas são referidas como adstringentes. Também anti-séptica bucal. Os frutos são empregados como digestivo.

Contra-

PITANGA

A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma planta da família das Myrtaceae, originária do Brasil, encontra-se por toda parte do país, espalhando-se desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul, ultrapassando fronteiras para chegar até algumas regiões do Uruguai e da Argentina. Á planta pode alcançar até 10 m de altura com tronco irregular, ramificado, de cor avermelhada. Possuem folhas ovais avermelhadas quando jovens e de coloração verde quando adulta, e brilhantes, com aroma característico quando maceradas. Florescem de agosto a novembro. A floração da pitangueira é abundante, branca e perfumada. O fruto é arredondado, achatado nas extremidades com sulcos longitudinais, de coloração vermelha, rubra, roxa, às vezes quase preta, na maturação. O período de frutificação varia de outubro a janeiro. Trata-se de uma fruta muito apreciada e a sua polpa é agridoce e perfumada. Da sua polpa se obtém geléias, vinhos, doces e licores. O estado de Pernambuco é um dos principais produtores e tem uma produção estimada em 1700 toneladas de frutos. Conforme análise físico-química de 100 gramas de polpa de pitanga foram constatadas 38 calorias, 0,3g de proteína, 10mg de cálcio, 20mg de fósforo, 2,3mg de ferro 0,03mg de vitamina B2 e 14mg de vitamina C.

Clima e solo

Desenvolve-se bem em locais de clima quente e úmido com boa distribuição de chuvas durante o ano e umidade do ar em torno de 80%. A planta é bastante sensível ao frio e nem suporta geada. Deve-se dar preferência a solos férteis, profundos e bem drenados com topografia favorável ao seu cultivo. Não é exigente quanto ao solo de alta fertilidade. A propagação pode ser por sementes e enxertia.

Formação de Mudas:

A propagação da pitangueira pode ser feita utilizando sementes de plantas matrizes de alta produtividade e qualidade de frutos; é o método comum de propagação para pequenos plantios e pomares domésticos. Os recipientes utilizados são sacos de polietileno com dimensões 12cm. x 16cm cheios da mistura de terra com esterco de curral. Utilizando 3 partes de terra para 1 parte de esterco de curral. Semeiam-se 2 sementes por recipiente irriga-se e cobre-se com palha de palmeira; a semente deve germinar entre 20-25 dias período que deve ser retirada a cobertura de palha.

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Para os plantios comerciais recomenda-se o método de propagação vegetativa, através da enxertia. Este método é indicado para obtenção de mudas que permitem assegurar uniformidade de plantas, precocidade de produção, produtividade e qualidade de frutos.

Plantio

Para o plantio o espaçamento mais utilizado é o de 4m. x 5m em retângulo com densidade de 500 plantas/ha. As covas devem ter dimensões 0,30m. x 0,30m. x 0,30m em todas as direções. O adubo deve ser misturado à terra dos primeiros 15cm da superfície na abertura da cova. No plantio misturar 10 litros de esterco de curral 200g. de superfosfato simples e 100g. de cloreto de potássio no fundo da cova. O plantio é efetuado no início da estação das chuvas.O pomar deve ser mantido limpo sempre que possível, com capinas ou coroamento em volta da muda.

Tratos Culturais

A poda deverá ser feita próximo ao tronco visando a eliminação de ramos laterais e devem ser feitas no primeiro ano de plantio com 49 cm de altura. Adubações em cobertura são feitas, anualmente, aplicando-se 10 kg de esterco e 250g por planta, em 2 aplicações no ano da fórmula NPK 10:10:10 no primeiro ano; no 2º ano - 500g; 3º ano - 750g; 4º ano - 1.000g.; 5º ano em diante 1.200g da mesma formulação.

Pragas e doenças

As pragas que mais se destacam são: as coleobrocas do tronco e dos ramos, a mosca-das-frutas e as formigas saúvas.

Broca-do-caule e controle:

Praga importante da pitangueira que causa grandes prejuízos, sua presença é constatada pela ocorrência nas áreas atacadas de pequenos orifícios junto a casca destruída, em formação de teias e excrementos ao redor. A lagarta ataca os ramos e tronco ao se alimentar abrindo galerias.

O controle da broca passa por: injeção de calda pelos orifícios e através das galerias; pulverização com inseticidas e poda de ramos secos com destruição imediata pelo fogo. Mosca-das-frutas e controle:

A fêmea procura frutos verdes ou em maturação e nele deposita seus ovos; a larva alimenta-se da polpa danificando-a e tornando o fruto imprestável para o consumo. Alcançando o máximo de desenvolvimento a lagarta abandona o fruto e vai pupar no solo a alguns cm de profundidade.

Enterrar a mais de 20 cm de profundidade frutos caídos ao chão ou catá-los e queimá-los; preparar e aplicar calda inseticida; pulverizar frutos verdes.

Formiga saúva e controle

Pode desfolhar repetidas vezes a planta enfraquecendo-a até causando a sua morte. Controle: Combater sistematicamente os formigueiros, já a partir do

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preparo da área para instalação do pomar, com aplicações de formicidas sob forma de pó, iscas ou gás.

Colheita e rendimento:

A pitangueira a partir do 3º ano de plantio e 50 dias após a floração inicia-se a colheita, os frutos maduros devem ser colhidos no pé, à mão delicadamente, e colocados em caixas apropriadas e abrigadas do sol. A planta torna-se safreira aos 6 anos de idade. A planta entra em produção de frutos duas vezes no ano. Normalmente, nos meses de março a abril e de agosto a dezembro. Uma pitangueira pode produzir de 2,5 a 3,0Kg. de frutos/planta/ano em pomares não irrigados. Em áreas irrigadas o rendimento em toneladas por hectare é de 500kg no 2º ano-, de 3.000kg no 3º ano; de 5.000kg no 4º ano do 6º ano em diante 9.000 toneladas de frutos por hectare.

147 - Pitanga 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluna: Lucia Kaori Ando nº33 3ºD Nome Popular:Pitanga Nome científico: Eugenia uniflora Berg Família: Mystaceae Características Morfológicas: Medida Horizontal: 68 cm Medida Vertical: 99 cm Ocorrência: Nordeste brasileiro, fronteira com as Guianas até o estado de São Paulo. Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: de março a abril e de agosto a dezembro. Vegetal Perenifólico (x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Folhas e frutos, época da fruta. Foto (da planta ou do fruto) 148-Ingá-do-cerrado 1 Local:parque das nações indígenas M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Alunos: Maria Gabriela Esperancin Gomes N°46 3°F Ronald Larrubia N°40 3°F Nome Popular: Ingá-do-cerrado

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Nome científico: Inga laurina Willd Família: subfamília Mimosoideae. Características Morfológicas Medida Horizontal:7 cm Medida vertical:83 cm Ocorrência: Mata de Galeria, Cerradão e Mata Seca Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro e outubro Frutificação: novembro a janeiro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Curiosidades: Muito comum nas margens de rios e lagos, é muito procurada pela fauna e pelo homem por suas sementes com arilo branco e adocicado. Existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto. As espécies comestíveis de ingá produzem frutos em vagem, grandes e verdes, com sulcos no sentido comprido, que podem atingir até 1 m de comprimento. A polpa é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá). Há várias espécies, com Inga affinis (ingá-doce), Inga fagifolia (ingá-feijão), Inga luschnatiana, Inga marginata, Inga uruguensis, Inga vera e outros. Cultivo Cultivo por sementes. Prefere solos arenosos próximos aos rios.

154-pitangueira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Aline Fernandes Corrêa n°02 3°F Nome Popular:Pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa,

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pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato. Nome científico:Eugenia uniflora L. Família:Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal:30-50cm de diâmetro e Altura de 6-12m Ocorrência:Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná. Grupo Vegetal:Angiosperma Dicotiledônea Fenologia: Meses de Floração:Florescem de agosto a novembro Vegetal Perenifólico Fatos observados na planta:deu um bom desenvolvimento no tamanho,alfumas formigas em volta,e não tem frutos ainda! curiosidades:A presença de licopeno em sua composição é responsável pela coloração vermelha intensa da fruta. A pitangueira é uma das principais árvores utilizadas para o reflorestamento de áreas devastadas, por seus frutos servirem de alimentos às aves da região. 155 - Pitanga 1 pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato. Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Renato Vidal de Lima, Nº 35, 3º F Nome Popular: Pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato. Nome científico: Eugenia uniflora L. (Eugenia Pitanga) Família: Mirtáceas (Myrtaceae) Características Morfológicas Medida Horizontal: 8 cm Vertical: 70 cm Ocorrência: Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná. Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (X) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Floresce durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X) Fatos observados na planta: Ao observar a planta, percebi que a mesma possui em suas folhas, nervuras paralelas, seu caule possui feixes liberolenhosos difusos. Outra observação, é que ela precisará ser amarrada à um cabo de vassoura, para que possa crescer verticalmente melhor. Curiosidades: A palavra 'pitanga' vem do tupi-guarani, e significa 'vermelho'. A planta adapta-se as regiões de climas tropical e subtropical com boas chuvas ao longo do ano.

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158 - Mangueira. 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Lucas Garcia Fabro, Nº 26, 3º F Nome Popular: Mangueira Nome científico: Mangifera indica L. Família: Anacardiaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 3,5 cm Vertical : 19 cm Ocorrência: Em todo Brasil, com destaque para os estados do Nordeste, Norte e no sudeste, São Paulo. Grupo Vegetal: ( X ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração:

A mangueira pode apresentar diferentes

tipos ou estádios de crescimento na

mesma planta, embora tal fato não ocorra

com freqüência.Esses estádios variam segundo

as condições de clima, solo e manejo

da cultura. No caso dessa fruteira, como se

sabe, o crescimento vegetativo é muito

importante para a produção, pois é o responsável

pela frutificação, dado que o

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florescimento ocorre em ramos com 4 a 18

meses de idade sob condição tropical e, em

menor freqüência, com 3 meses caso esses

se desenvolvam sob um regime de temperatura

de 18oC dia/10oC noite.

. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( X ) Fatos observados na planta: Apresentava grama e parecia não muito bem cuidada. Curiosidades A mangueira é uma planta tropical, que se desenvolve bem em condições de clima subtropical. Originária do Sul da Ásia, a manga dispersou-se por todos os continentes, sendo cultivada, atualmente, em todos os países de clima tropical e subtropical. Desde seu cultivo milenar na Ásia, a manga tem sido melhorada ao longo de sua história como principal fruta tropical, embora neste último século tenha progredido, pela obtenção de novas variedades em vários países, fora de seus centros principais de origem. Isso levou à expansão de sua cultura comercial, sendo considerada uma das frutas de maior crescimento em produção , fazendo jus ao seu cognome de "rainha das frutas". Atualmente pode ser encontrada nos principais mercados mundiais, ao longo de todo o ano. Essa expansão levou, também, a maiores exigências de adaptação a climas e solos muito diversos, exigências dos consumidores e produtos dela derivados, o que leva à necessidade de obtenção de novos materiais genéticos, adaptáveis às citadas condições, associadas a novas práticas culturais, irrigação, controle sanitário e do florescimento. Foto

160 - Jaqueira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Paulo Felipe Ruiz Motta, Nº 33, 3º f Nome Popular: jaqueira, “jaca-da-bahia”. Nome científico:Artocarpus heterophyllus Família: Moraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 8,5 cm Vertical: 45 cm Ocorrência: A árvore é originária da Índia e cultivada em todos os países tropicais do mundo. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: junho a dezembro

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Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Está em perfeito estado. 162-Cajueiro-do-Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Priscilla P.Confortini Nº :36 Leandro Carlotto Pinho Nº: 24 Nome Popular: Cajueiro-do -Mato ou Cajueiro-Bravo Nome científico: Curatella americana Família: Dilleniaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1.5cm Vertical: 25cm Ocorrência:Regiões de cerrado Grupo Vegetal: ( x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Julho a Novembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Está com liquens e orquídeas sobre o caule. (se apresentar variações) Curiosidades:Tem outros nomes como Caju-Bravo,eh conhecido também como lixeiral,devido a sua folha que tem a textura muito parecida com a de uma lixa . 163-TARUMÃ DO MATO 1 Local:Parque Das Nações Data da Visita:27/10/07 Alunos:Alexandre e Dalila Marcondes 3ºD Nºs:01 e 16 Nome Popular:azeitona do mato,azeitona brava, sombra de touro, tarumã romã. Nome Cientifico:Mitex montevidensis Familia:VERBENACEAE Características Morfológica Medida Horizontal:6 cm Vertical:13,5 Ocorrência:Encontrada desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina, nas florestas estacionais semi deciduais e nas de Araucária e de altitude. Predominando nas beiras de rios, nas matas ciliares. Grupo Vegetal: ( *) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Flor: Setembro a janeiro. Fruto: Dezembro a fevereiro.

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Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( *) Fatos observados na planta: Mitex montevidensis Cham. Sinon.: Vitex taruma Mart., Vitex bignonioides H.B.K., Bignonia megapotamica Spreng., Vitex megapotamica (Spreng.) Mold. Família: VERBENACEAE Nomes comuns: azeitona do mato, azeitona brava, sombra de touro, tarumã romã, cinco folhas, copiúba 169 – Acerola 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluna: Brunna Amorim de Oliveira, Nº. 07, 3º F Nome Popular: cereja-das-antilhas ou cereja-de-bárbaros Nome científico: Malpighia punicifolia L. e Malpighia glabra L. Família: Malpighiaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 95 cm Vertical: 1,60 Ocorrência: Antilhas - América Central Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Setembro a Março Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Alguns galhos secos. Curiosidades: O interesse pela acerola e os estudos sobre suas potencialidades econômicas, no entanto, só foram despertados a partir dos anos 40, quando cientistas porto-riquenhos encontraram na porção comestível da fruta altos teores de ácido ascórbico, ou seja, vitamina C.Descobriu-se que, na mesma quantidade de polpa de fruta, a acerola concentra, aproximadamente, até 100 vezes mais vitamina C que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. Assim, bastariam quatro unidades da fruta por dia para suprir todas as necessidades de vitaminas C de uma pessoa adulta saudável. Foto:

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171 - Jenipapo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Paulo Ricardo, Nº 41, 3º M Nome Popular: Jenipapo Nome científico: Genipa americana Família: Rubiáceas Características Morfológicas Medida Horizontal: 9 cm Vertical: 105 cm Ocorrência: desde o Pará até Minas Gerais/São Paulo, regiões de Mata Atlântica Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: abril e maio Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Esta limpa 177 – Cereja-Do-Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: José Luis Guibo, Nº 29, 3ºD Nome Popular: Cerejeira, cerejeira-do-mato, cereja, araçazeiro, cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande. Nome científico: Eugenia involucrata DC. Família: Myrtaceae. Características Morfológicas Medida Horizontal: 5 cm Vertical: 70 cm Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude... Grupo Vegetal: ( x ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Floresce durante os meses de setembro a novembro junto com o surgimento da nova folhagem. Os frutos amadurecem em outrubro-dezembro. Meses de Floração: Setembro,Outubro e Novembro. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( x ) Fatos observados na planta: Está com liquens sobre o caule. Curiosidades:

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178 - Pitanga 1 > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Amanda Saueia Valdes Nº 04, 3º D > Nome Popular: pitanga > Nome científico: Eugenia uniflora, L, Dicotyledonae, Mirtaceae > Família: > > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 07 cm Vertical: 72 cm > Ocorrência:Planta nativa do Brasil a pitangueira medra em regiões de clima tropical e subtropical; muito comum no Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a fronteira com as Guianas até o estado de São Paulo. > Grupo Vegetal: > (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: > Meses de Floração: a planta entra em produção de frutos duas vezes por ano (mar-abril e ago-dezembro em Pernambuco). > Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) > Fatos observados na planta: Está com liquens e orquídeas sobre o caule. (se > apresentar variações) > Curiosidades > > Foto em anexo

184 – Manguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Amanda Galvão Serra, Nº 48, 3º D Nome Popular: Manguba Nome científico: Pseudobombax sp Família: Pseudobombax Características Morfológicas Medida Horizontal: 13 cm Vertical: 2,32 cm Ocorrência:

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Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta / Curiosidades

A árvore em questão apresenta uma estatura relativamente baixa, o que significa que ela provavelmente é uma arvore nova, pois a manguba pode apresentar grande estatura, podendo inclusive ficar com as raízes expostas. Apresentava também grande quantidade de formigas. Não apresentava flores.

(flor da manguba) 190 - Pitangueira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita: 27 de outubro de 2007 Alunas: Natália Minami e Cherlly Maffei nºs: 40 e 52 3º”D” Nome Popular: Pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato. Nome científico: Eugenia uniflora Família: Myrtaceae Características Morfológicas: Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou menos piramidal. Tronco tortuoso e um pouco sulcado, com casca descamante em placas irregulares. Folhas simples. Flores solitárias ou em

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grupos de 2-3 nas axilas da extremidade dos ramos. Fruto achatado e sulcado, brilhante, vermelha, amarela, roxa ou preta quando madura, de popla carnosa e comestível, contendo 1-2 sementes. Medida Horizontal: 30 cm Vertical: 106 cm Ocorrência: Ocorre desde Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná.. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Os frutos amadurecem em outubro-janeiro. Meses de Floração: Agosto-novembro. Vegetal: Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: A planta esta saudável, só que sem adubo, porque tinha acabado. Curiosidades: A pitanga ou pitanga-vermelha tem seu nome derivado do tupi pi’tãg, que quer dizer vermelho-rubro, em alusão à cor de seu fruto, que de fato pode se apresentar nas cores vermelha, rubra, roxa, e as vezes quase preta. A madeira é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo.

191- Sete-casca 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Jade Velasques Farias, Nº 26, 3º D Nome Popular: Sete-casca, Árvore da chuva, Mimosa,etc Nome científico Samanea saman Família: Fabaceae Características Morfológicas: Medida Horizontal: 4 cm Vertical: 88 cm

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Ocorrência: América Latina, da Nicarágua ao Brasil (Nordeste de Minas Gerais), mas principalmente na Venezuela Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: novembro e dezembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: apresenta crescimento normal com formigas. Curiosidades: A raiz dessa arvore geralmente é muito profunda, pois vive em ambientes com escassez de água, assim sendo mais fácil a obtenção desta. Árvore mais comum no nordeste de Minas tem seu nome derivado do aspecto do seu tronco, com cascas soltas. Sua floração inicia em Setembro persiste até Outubro. Altura média de 4 a 18 metros Fruto:Vagem de 12 cm, verde escuro a marrom. No seu interior as sementes estão envoltas por um tipo de melado amargo, que atrai a fauna. Flores: Branca- roxa, como uma esponja, tamanho médio Esta árvore é muito encontrada em paisagismo urbano e também em estado natural nas matas. Seu nome é devido a suas cascas que se soltam com muita facilidade. Existem divergências sobre sua origem, podendo não se tratar de planta nativa do Brasil, porém a quantidade e os locais onde é encontrada parecem indicar o contrário. Em algumas regiões como o Vale do Jequitinhonha, MG, é a árvore preferida dos fazendeiros, pois as vacas apreciam muito o seu fruto, uma vagem parecida com Ingá, que contem uma espécie de mel amargo.

196- Sete cascas 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:miraíra noal manfroi, Nº 37, 3º D Nome Popular: arvore da chuva e mimosa Nome científico: Samanea saman. Família: ... Características Morfológicas Medida Horizontal:40 cm Vertical: 4 m Ocorrência: Árvore mais comum no nordeste de Minas Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Sua floração inicia em Setembro persiste até Outubro. Vegetal Perenifólico ( x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: seu tronco tem cascas soltas Curiosidades

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œ Altura média de 4 a 18 metros œ Frito:Vagem de 12 cm, verde escuro a marrom. No seu interior as sementes estão envoltas por um tipo de melado amargo, que atrai a fauna. œ Flores: Branca- roxa, como uma esponja, tamanho médio œ Esta árvore é muito encontrada em paisagismo urbano e também em estado natural nas matas. Seu nome é devido a suas cascas que se soltam com muita facilidade. Existem divergências sobre sua origem, podendo não se tratar de planta nativa do Brasil, porém a quantidade e os locais onde é encontrada parecem indicar o contrário. Em algumas regiões como o Vale do Jequitinhonha, MG, é a árvore preferida dos fazendeiros, pois as vacas apreciam muito o seu fruto, uma vagem parecida com Ingá, que contem uma espécie de mel amargo. 199 - Abiu 1 Local: Parque das Nações Indigenas M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluna: Andiara Mancuelho Daubian Nº 08 3º D Nome Popular: abieiro Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult. Família: Sapotaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 31 cm Vertical: 70 cm Ocorrência: Brasil - Região Amazônica Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Ano todo Vegetal Perenifólico"não perde as folhas ( ) Caducifólico "perde as folhas" (x) Fatos observados na planta: A planta estava muito bonita, com vida, sem formigas sem musgos ao seu redor. Curiosidade: O abiu tem a casca lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima. Utilidades Medicinais Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas.

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206 Pitanga 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Willian Correia de Mello, Nº 45, 3º F Aluno:Harnon Cesar Romero, N 17, 3C Nome Popular: pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-rósea. Nome científico: Eugenia Micheli, Msementes. yrtus brasiliana, Pinia rubra. Família: Myrtaceae Características Morfológicas:Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou menos piramidal. Tronco tortuoso e um pouco sulcado, de 30-50cm de diâmetro, com casca descamante em placas irregulares. Folhas simples, comprimento por 1-3cm de largura. Flores solitárias ou em grupos de 2-3 nas axilas da extremidade dos ramos. Fruto drupa globosa achatada e sulcada, glabra, brilhante, vermelha, amarela ou preta quando madura, de popla carnosa e comestível, contendo 1-2 Medida Horizontal: 4 cm Vertical: 83 cm Ocorrência: Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná. Grupo Vegetal: Fenologia:Floresce durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro. Meses de Floração: Agosto-Novembro. Fatos observados na planta: Curiosidades:A madeira é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo, apesar da inconveniênmcia dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira. É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para a produção de frutos, que são consumidos ao natuaral e na forma de suco. É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar alimento à avifauna.

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foto:

211 - Pitanga 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Willian Correia de Mello, Nº 45, 3º F Aluno:Harno Cesár Romero, N17, 3C Nome Popular: Pitanga, Pitangueira, Pitanga-roxa. Nome científico: Eugenia Micheli, Mrytus brasiliana, Pinia rubra. Família: Myrtaceae. Características Morfológicas:Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou menos piramidal. Tronco tortuoso e um pouco sulcado, de 30-50cm de diâmetro, com casca descamante em placas irregulares. Folhas simples, comprimento por 1-3cm de largura. Flores solitárias ou em grupos de 2-3 nas axilas da extremidade dos ramos. Fruto drupa globosa achatada e sulcada, glabra, brilhante, vermelha, amarela ou preta quando madura, de popla carnosa e comestível, contendo 1-2 sementes. Medida Horizontal: 04cm Vertical: 83cm Ocorrência: Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná Grupo Vegetal: Fenologia:Floresce durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro. Meses de Floração: Agosto-Novembro. Vegetal Perenifólico Fatos observados na planta:(se apresentar variações) Curiosidades:A madeira é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo, apesar da inconveniênmcia dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira. É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para a produção de frutos, que são consumidos ao natuaral e na forma de suco. É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar alimento à avifauna.

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Foto:

212- Bocaiúva 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Raphael O. C. da Costa & Estêvão Avelino Pereira Nome Popular: Bocaiúva, coco-de-espinho, macaúva, coco-baboso. Nome científico: Acrocomia aculeata Família: Palmae Características Morfológico Medida Horizontal: 1,5cm vertical: 32 cm Ocorrência: Matas do norte até o sudeste do Brasil Grupo Vegetal: ( )Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: outubro a janeiro Vegetal Perenifólio ( ) Caducifólio (x) Fatos observados na planta: Nada fora do normal. Curiosidades: Palmeira de até 15 m de altura. Estipe ereto recoberto pelos restos das folhas velhas apresentando muitos espinhos escuros em sua superfície Folhas de até 1m de comprimento, de aspecto crispado com espinhos. Para cultivá-la necessita de um substrato arenoso rico em matéria orgânica, o local deve ser sombreado.

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215 - Aroeira 1 > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Flávia Hill Rezende, Nº 49, 3º D > Nome Popular: Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba > Nome científico: Schinus molle L. > Família: Anacardiáceas > > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 1 m Vertical: 12 m > Ocorrência: mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. > Grupo Vegetal: > (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: > Meses de Floração: verão/outono > Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) > Fatos observados na planta: Está com liquens. > Curiosidades: muito usada na culinária francesa, usada em curtumes para curtir peles e couro, usada no Peru para fazer vinagre e bebidas alcoólicas. Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis

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>

> Foto: 216 - Louro Preto 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Thalles Alberto De Oliveira , Nº 44, 3º D Nome Popular:Louro Preto,Canelas,Louro. Nome científico:Ocotea sp Família: Lauraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 34com Medida Vertical: 8m Ocorrência:Desde as Guianas até o Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná. ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: a árvore estava "danificada" no seu caule próximo ao solo, parecia um buraco, porém a ferida ja parecia estar "cicatrizada", e não apresentar mais danos. O caule estava um pouco torto, não totalmente na vertical, não haviam muitas folhas nela, entretanto nada que parecesse alarmante. Havia outras árvores grandes (aprox. 9m), ao seu redor

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219 – Louro Preto 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Stephany Coelho , Nº 43, 3º D Nome Popular: canela branca, canela fedorenta , espora de galo, louro, louro amarelo Nome científico: Nectandra lanceolata Nees et Mart. ex Nees Família: Lauraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1.5 Vertical: 3.5 cm Ocorrência: AL BA ES GO MG MS PR RJ RS SC SE SP Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: novembro e dezembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Caule bastante avariado. Ao redor da arvore, tinham muitas formigas. As suas folhas eram bem acabadas tinham buracos e marcas como se fosse “ferrugem”. Curiosidades Foto

220 - LOURO PRETO 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: GUALTER CABRAL DE QUEIROZ JUNIOR, Nº 22, 3º D Nome Popular: louro besuntão, louro do brejo, louro fedorento, louro goiaba, louro preto, pau de santana. Nome científico: Nectandra lanceolata Nees et Mart. ex Nees Família: Lauraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1.5M Vertical: 3.0M Ocorrência: floresta estacional semidecídual , floresta ombrófila densa , floresta de araucária Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: AGO SET OUT Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( )

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Fatos observados na planta: Seu caule estava bastante avariado.Haviam muitas formigas no caule e na sua base. as folhas estavam a maioria "comida", e com marcas de "ferrugem".No dia da observaçao, nao haviam frutos nem flores.Ah arvore parecia ser bem nova ainda, pois nao era muito grande.eh é uma arvore que seu caule tem um odor muito caracteristico. Foto

Curiosidades :

Crescimento: Árvore

Grupo Ecológico: Oportunista

Distribuição Geográfica: AL BA ES GO MG MS PR RJ RS SC SE SP

Frutificação: FEV MAR ABRI

Utilizada para: Contruçao / Carvao / Arborizaçao Urbana / Paisagismo. 225 -Canafístula 1

Local: Parque das Nações Indígenas

Data da visita: 27 de outubro de 2007

Aluno: Maikon Mascolli Barbosa, n.° 26, 3.° E

Nome Popular: pau cigarra, aleluia

Nome cientifico: senna multijuga

Família: Leguminosae – Caesalpinoideae

Características Morfológicas

Medida horizontal: 1 metro

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Medida vertical : 1,60

Ocorrência: Leste de Minas Gerais

Grupo vegetal: angiosperma monocotiledônea

Fenologia:

Meses de floração: março

Vegetal caducifólico

Fatos observados na planta: Planta jovem, em desenvolvimento, apresentando somente caule e folhas.

Curiosidades

Uma curiosidade desta arvore e que a formas jovens (larvas) das cigarras procuram as raízes da canafístula como abrigo e alimento. O tatu, sabendo disso, consegue identificar e cavar suas raízes em busca destes insetos.

Foto:

230 – Jenipapo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Aline Pereira da Silveira, Nº 47, 3º E Nome Popular: Jenipapeiro, Jenipaba. Nome científico: Genipa Americana Família: Rubiáceas Características Morfológicas Medida Horizontal: 32cm Vertical: 40 cm Ocorrência: desde o Pará ate São Paulo e Minas Gerais Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: outubro a janeiro

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Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X) Fatos observados na planta: Curiosidades:Sua polpa é suculenta, aromática, comestível e com sementes no centro. Foto :

231-Sangra d'agua 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Joseli gomes , Nº 22, 3ºE Nome Popular: Sangra d'agua Nome científico: Croton urucurama Características Morfológicas Medida Horizontal: 63cm Vertical: 109 cm Ocorrência: Grupo Vegetal:Árvore encontrada em beiras de rios e ribeirões no Sudeste do Brasil. ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: junho e agosto Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Possui a substância responsável pelo efeito cicatrizante, a taspina, que poderá ser usada como princípio ativo em medicamentos. Foto: Anexada

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233 Jenipapeiro 1 Local: Parque das nações Visita: 27 de Outubro Aluna: Giordana Martins Stefanello Nº 14 3º E Nome popular: Jenipapo Nome científico: Jenipa Americana L. Família: Rubiaceae Características morfológicas: 38 cm de medida horizontal 31 cm de medida vertical Ocorrência: Espécie nativa bastante comum em nossas matas (região de Mata Atlântica) de SP até Amazônia Angiosperma dicotiledônia Plantio: início da estação chuvosa, em dias nublados ou chuvosos, em horas frescas do dia. Apresenta caducifólia nos meses de Novembro a Dezembro Floresce em Abril e Maio i O jenipapo é originário da América central e Índia Ocidental. É parecido com o figo, mas é um pouco maior, tem o diâmetro de 6 a 9 cm, possuindo uma cor escura e com uma polpa marrom claro. Utilização Pode ser consumido ao natural, seu uso mais freqüente são em licores, doces, xaropes e vinho e também é utilizada para tintura empregada em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem. É utilizado para combater a asma e estimulante de apetite. Cultivo O jenipapeiro pode chegar a uma altura de 20 metros e se adapta em climas quentes como no Nordeste e Norte do Brasil. Os frutos amadurecem dos meses de novembro a fevereiro.

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238 PAlmeira pindó jerivá 1 RODRIGO COELHO DE SOUZA 3°E N°:41 LOCAL: pq das naçoes indigenas MEDIDA HORIZONTAL: 150 cm MEDIDA VERTICAL: 162 CM 27 DE OUTUBRO DE 2007

O jerivá é a palmeira mais cultivada no território brasileiro, além de muito elegante produz grande quantidade de frutos. Esta espécie pode suportar o frio da região Sul, o calor seco do Centro-Oeste, áreas com solo pantanoso e até canteiros centrais e praças das grandes metrópoles onde convive com altas taxas de poluição. A cidade de São Paulo, por exemplo, abriga inúmeros indivíduos de Jerivás em sua caótica arquitetura impermeável e vertical, fornecendo alimento para diversas espécies de pássaros que convivem no meio urbano. Em estado nativo ocorre principalmente em SP, MS, MT, GO, MG, ES, BA, RJ, PR, SC e RS. Classificado botanicamente com Syagrus romanzofiana recebeu da ""taxonomia popular"" diversos nomes e já teve seu espaço em um texto do mestre Barbosa Rodrigues, autor de Sertorum Palmarum, uma espécie de bíblia das palmeiras nativas, em seus textos Barbosa Rodrigues escreve nomes populares como: Cheribão, assim conhecido em localidades do sul, coco-de-cachorro em Santa Catarina, coco-de-Santa-Catarina no Ceará, coqueiro-de-juvena no Mato Grosso, sendo no mesmo estado conhecido como pindó. Baba-de-boi no Rio de Janeiro, em São Paulo apenas por jerivá ou coqueiro. Imburí-de-cachorro no Espírito Santo, palmito e patí no estado da Bahia. Na Argentina e no Paraguai, onde ocorrem também em estado nativo é conhecido como datil, jurava, jujuba, geriba e os frutos são chamados de coquitos e ibá-pytã. Jerivá na língua indígena significa pessoa alta. Possui estipe (caule das palmeiras) simples ou único com 8 a 30 m de altura e diâmetro de 35 à 50cm,um indivíduo adulto possue de 8 a 15 folhas medindo de 1,5 a 5m, sempre arqueadas, como se estivessem pendentes sobre o ""caule"".

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Os frutos apresentam coloração laranja-amarelados e proporcionam alimento farto para muitos pássaros, principalmente para os psitacídeos, grupo do qual pertencem as araras, periquitos e papagaios.

Detalhe da inflorescência

De igual modo os frutos são comestíveis para o homem, pois possui polpa adocicada, fibrosa, mucilaginosa e muito suculenta. As flores são de coloração creme, muito visitadas por abelhas apícolas. As folhas têm 16% de proteína bruta, em algumas regiões constituem um ótimo alimento para cavalos, tendo sido outrora utilizada para cavalos de corrida, devido ao seu alto valor energético. Embora raro é possível que o jerivá apresente polimorfismo, como ilustra a figura (divisão ou ramificação dicotômica do estipe, como se estivesse emitindo galhos).

Outra peculiaridade da espécie é que na Região Sul há uma forma mais robusta e de menor porte. Com tudo a seu favor e a favor da natureza, essa palmeira não pode faltar em plantios de recomposição vegetal, pois além de fornecer alimento farto para a avifauna e adaptar-se as mais variadas condições de clima e solo, o jerivá tem um excelente ritmo de crescimento atingindo 4m em dois anos.

Nome comum: Coqueiro, jerivá, patí, coco-de-catarro. Nome científico: Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman. Sinonímia botânica: Arecastrum romanzoffianum ( Cham.) Becc; A. romanzoffianum var. australe (Mart) Becc; A. romanzoffianum var. micropindo Becc; Cocos acrocomoides Drude; C. arechavaletana Barb. Rodr; C. australis Mart; C. datil Griseb & Drude; C. geriba Barb. Rodr; C. martiana Drude & Glaz.; C. plumosa Hook; C. romanzoffiana Cham.

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Peculiaridades: caule simples, com 8-30m de altura, de 35-50cm de diâmetro. Folhas em número de 8-15, medindo de 1,5-5m.

País de origem: Brasil, Argentina e Paraguai.

Ocorrência: SP, MS, MT, GO, MG, ES, BA, RJ, PR, SC e RS.

Grau de ocorrência: Até o momento o jerivá, ocorre espontaneamente, nos estados acima citados, com populações representativas, além de ter a seu favor milhares de indivíduos cultivados. 240-Pequi 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Humberto Borges Magalhães Nº18 3ºE Nome Popular:pequi Nome científico: Caryocar brasiliense Família: Caryocaraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 16 cm Vertical: 16 cm Ocorrência: é uma fruta nativa do cerrado brasileiro,Rondonia,Mato Grosso,Mato grosso do Sul,Minas Gerais,Pará,Tocantins,maranhão,piauí,Bahia e Ceará Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Setembro e Fevereiro Vegetal Perenifólico ( x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Curiosidades: Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos. Jamais atire os caroços ao chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar. A castanha existente dentro do caroço é muito saborosa; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los. Importante: sob quaisquer circunstância, jamais morda o caroço. Foto (da planta ou do fruto)

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242 - Jabuticaba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno1: Matheus Pereira Prado, Nº 29, 3º E Aluno2: Renan Mariusso Serrou, Nº 37, 3º E Nome Popular: Jabuticaba, Jaboticaba, Jabuticabeira Nome científico: Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 27,5 cm Vertical: 55 cm Ocorrência: MG, MS, SP, até o RS Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Agosto e Novembro Vegetal Perenifólico Fatos observados na planta: Curiosidades: Atinge de 10 a 15 metros de altura. A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma. Por sua semelhança à uva, muitos produtos, como o vinho, suco, geléia, licor e vinagre podem ser feitos com a jabuticaba. Foto:

243 - Serigüela 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Ricardo Borges, Nº 39, 3º E Nome Popular: serigüela, ameixa-da-espanha, cajá vermelho, ciroela Nome científico: Spondias purpurea L. Família: Anacardiaceae. Características Morfológicas Medida Horizontal: 5 cm Vertical: 32 cm Ocorrência: Sul do México, América Central, Antilhas, Brasil (Cerrado e Caatinga), do nível de mar a 1200 metros de altitude. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea

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Fenologia: Meses de Floração: Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Está sem folhas com aspecto de morta, entretanto está com brotos nas pontas. Curiosidades Indicações: aliviar espasmos, diarréia, disenteria, espasmo, febre, gases, inflamação, limpar ferida, queimadura. Propriedades medicinais: diurética, energizante. Foto (da planta ou do fruto)

Serigüela (Spondias purpurea) 246 . Abiu 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Luiz Felipe Chiarello, Nº51, 3º E Nome Popular: abieiro,abi(agulha)Nome científico: Pouteria Calmito Família:Sapotaceae Características Morfológicas Medida Horizontal:20 cm Vertical: 13 cm Ocorrência: É encontrado em estado silvestre por toda a Amazônia e cultivada em quase todo o Brasil. Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (X) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: abril e outubro Vegetal Perenifólico (X) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: normal,ainda esta em crescimento,sem muito o que falar. Curiosidades: Utilidades Medicinais Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas.

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Cresce espontaneamente na Amazônia, adaptando -se para cultivo nas regiões litorâneas do Oiapoque (AP) até Santos. Cultivada em quase todo o país, prefere solos profundos e humosos. Multiplica-se por sementes, produzindo 200 frutos por árvore, podendo atingir até 1.000 frutos. O abieiro é uma planta tropical, originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira. A árvore e seu fruto, o abiu, são facilmente encontrados na forma silvestre por toda a Amazônia: alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença. A forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo ocorrer frutos inteiramente redondos, ovais e mesmo alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima. A fruta é aproveitada quase sempre in natura podendo, porem, ser conservada até uma semana, quando refrigerada, ou então, processada como geléia.

257-Araçá-do-Mato 1 Local: Parque das nações indígenas Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: André Calixto Jank, n°1, 3° E Nome Popular: Araçá-do-mato Nome Científico: Psidium Myrtoides Família:Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 0,94m Vertical: 1,38m Ocorrência: floresta semidecidua(que perde as folhas no inverno) em toda bacia do rio Paraná e na floresta atlantica do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, e principalmente no cerrado. Grupo Vegetal:(x)Angiosperma dicotiledônea ( )Angiosperma monocotiledônea Meses de Floração: janeiro a maio. Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico( ) 263- Jenipapo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Tamily Okumoto Macêdo, Nº 45, 3º B

Guilherme Zwarg, N° 22, 3°B Nome Popular: Jenipapo, Jenipapeira, Jenipá

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Nome científico: Genipa americana Família: Rubiacea Características Morfológicas Medida Horizontal: 29 cm Vertical: 13 cm Ocorrência: Clima quente, como os Estados do Nordeste e do Norte do Brasil. Principalmente em regiões da Mata Atlântica. Grupo Vegetal: ( x ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Abril e Maio Vegetal Perenifólico ( x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Não apresenta liquens, nem orquídeas cobre o caule. Curiosidades - Faz-se doce; licor; usado para tratar couros; excelente diurético para tratar úlceras, anemias e outras doenças. A madeira pode ser empregada para fazer cabo de ferramentas. - Os índios usavam o suco da fruta para pintar o corpo. A pintura permanecia vários dias e ainda protegia contra os insetos. Foto

265 - Manguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: ALEXANDRE URIO ZAMBON, Nº 02, 3º C Nome Popular: Manguba, monguba, mamorana, castanha do maranhão Nome científico: Pachira Aquática Aubl. Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 15 cm Vertical: 215 cm Ocorrência: Região Amazônica e também lugares úmidos sujeitos a inundações periódicas. Grupo Vegetal: ( X ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: abril a junho

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Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Ela apresenta crescimento normal, sem presença de formigas ou cupins! Curiosidades: A árvore é perene, pode chegar a 14 metros de altura e o seu tronco a 40 centímetros de diâmetro. As folhas são verdes, lisas e compostas por 3 a 9 folíolos de até 20 centímetros de comprimento. As flores são grandes, os órgãos masculinos alongados e finos, sendo a metade inferior de coloração branca e o restante apical, avermelhada. Os frutos são grandes, alongados, duros, de cor castanho-avermelhada e aparência aveludada. As cascas dos frutos maduros se abrem em 3 a 4 partes e liberam grande quantidade de sementes (amêndoas). A planta cresce principalmente em áreas sujeitas à inundação das margens dos rios e igapós, mas se adapta muito bem em terrenos secos. A propagação é feita através de sementes. Quanto à distribuição geográfica, essa família se encontra difundida em todos os estados brasileiros, inclusive na Paraíba e predominantemente nas Américas, com alguns gêneros na África e Ásia. Possui um elevado teor de óleo (44,1%) sendo o acido palmítico o seu principal componente e uma proteína com alto teor de triptofano, discreta. Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas margens e nos barrancos de rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos, de onde provém a aquática do seu nome científico. No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada. Por tais qualidades e por lá beleza e exotismo de suas grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental. A monguba é, inclusive, bastante utilizada na arborização das ruas, provando sua adaptabilidade e sua capacidade de medrar até mesmo em terrenos secos. Embora seja espécie muita conhecida, adaptável ao cultivo, de frutos saborosos e de variadas utilidades, a monguba é pouco utilizada pelos brasileiros, não sempre reconhecida como espécie de importância para a exploração econômica, o que é um equívoco. As belas monguba produzem anualmente grandes quantidades de frutos, disputados avidamente pela fauna. Deles, aproveita-se às sementes. Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da monguba, que permanecem guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração castanho-avermelhadas e de aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma paina branca. As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas. 268 - Munguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Lara Lourenço, Nº 25, 3º C Nome Popular: castanheiro-do-maranhão, cacau-selvagem, castanheira da água, castanheiro-de-guiana, mamorana, munguba, mungaba Nome científico: Pachira aquatica Aubl Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 8 cm Vertical: 1.65 cm Ocorrência: Encontra-se difundida em todos os estados brasileirosGrupo Vegetal: ( x ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: ? Vegetal Perenifólico ( x ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Desenvolvimento normal. Curiosidades: A monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada. Por tais qualidades e pela beleza e exotismo de suas grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental.

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270 - Louro Preto 1 > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Paula Rúbia Jornada Bastos nº37 3ºC > Nome Popular: Louro do estado do Amazonas, Canelas. > Nome científico: Ocotea sp, Lauraceae. > > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 5,5 cm Vertical: 75 cm > Ocorrência: Desde as Guianas até o Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná. > > Fenologia: > > Fatos observados na planta:estava com formigas Curiosidades Descrição da Árvore: Árvore perenifolia, de 25 a 30 m de altura e 0,60 a 1,00 m de diâmetro. Tronco um tanto curvo, levemente guinado ou achatado, esgalhamento largo, tortuoso e grosso. Características da Madeira: Cerne castanho a pardo levemente amarelado, textura média; grã direita a irregular; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis. propriedades Físico-Mecânicas: A madeira de Louro-preto apresenta massa específica e resistência mecânica médias e retratibilidade baixa. 278- MANGUBA 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Nathália Máira de Almeida nº35 3ºC Nome Popular: Munguba; castanha-do-Maranhão; mamorana Nome científico: Pachira aquática Aubl. Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 9 cm Vertical: 1,34 m

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Ocorrência: Nativa nas Guianas e na região amazônica brasileira, onde é freqüente nos lugares úmidos, sujeitos a inundações periódicas. Curiosidades: É uma árvore urbana. Benefícios: a purificação do ar reduzindo a poluição atmosférica; remoção da poeira que flutua no ar; a retenção da umidade influenciando o microclima da cidade; as sombras que evitam que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas; a proteção contra a força dos ventos, diminuindo também o reflexo da luz solar no concreto e no asfalto; o abrigo e produção alimento para aves e outros animais; a filtragem e redução da poluição sonora, já que serve como barreira ao ruído das ruas e avenidas; a melhoria estética da cidade e garantia da sensação de contato com a natureza; diminuição do impacto da chuva; armazenamento da água e proteção contra sua penetração no solo, evitando erosões e alagamentos; o embelezamento da cidade e valorização dos imóveis do ponto de vista ambiental e paisagístico. 279 - Manguba 1 > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Renata Possi, Nº 41, 3º C > Nome Popular: castanheiro-do-maranhão, cacau-selvagem, castanheira da água, castanheiro-de-guiana, mamorana, munguba, mungaba. > Nome científico: Pachira aquatica > Família: Bombacaceae > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 20 cm Vertical: 2,7m Ocorrência: inclusive na Paraíba e predominantemente nas Américas, com alguns gêneros na África e Ásia > Grupo Vegetal: > ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: > Meses de Floração: > Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) > Fatos observados na planta: nao tinha formiga a planta estava bem! 280 : Munguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Felipe Loureiro de Camargo, nº14, 3ºC. Nome Popular: Munguba; castanha-do-Maranhão; mamorana Nome científico: Pachira aquática Aubl. Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1.5cm Vertical: 1.91m Ocorrência: Nativa nas Guianas e na região amazônica brasileira, onde é freqüente nos lugares úmidos, sujeitos a inundações periódicas. Em nossa cidade é muito utilizada na arborização das rua Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea Meses de Floração: novembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) Fatos observados na planta: Apresenta próximo ao caule uma pequena infestação de cupins, que no dia foram retirados

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Curiosidades: No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Além de seu grande potencial ornamental, a Munguba tem sementes muito apreciadas por animais, que as consomem em estado natural ou também cozidas; produzem ainda um óleo utilizado para saboaria. A madeira é indicada para caixotaria, moldura, etc.; da casca extrai-se uma tintura vermelho-castanha que parece ser usada para fortalecer as velas de embarcações e linhas de pesca. NOTA: Não deve confundir-se esta árvore com o Cacau, o cacau é da família Sterculiaceae (como o Cupuaçu, Chichá) e o fruto cresce sobre o tronco da árvore. A Munguba é da família das Paineiras! É, realmente, muito parecido com a Munguba, mas tem pequenas flores brancas, amarelas e róseas, enquanto a Munguba tem uma grande flor, de forte fragrância, é parecida a uma brocha de barbear.

281 Manguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Murilo Moraes Metello N 34 3 C Nome Popular: Manguba Nome científico: Bombax Manguba Família: Características Morfológicas Medida Horizontal: 67 cm Vertical: 281 cm Ocorrência: Centro-oeste,Sudeste Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: novembro e dezembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x ) Fatos observados na planta: Falta se espaco para se desenvolver.Possui liquens em volta Curiosidades: Quando adulta pode destruir calcadas e muros com suas raizes que ficam expostas. 282 - Manguba 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Katleen Bruna Figueiredo Da Silva. Nº 24 3ºC

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Nome Popular: Munguba, Castanha-do-maranhão, Mamorana Nome científico: Pachira aquatica Aubl Família: Bombacaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 15 cm Vertical: 1,65 cm Ocorrência: Região Amazônica Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro a outubro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X) Fatos observados na planta: Planta com desenvolvimento ótimo, sem fungos Curiosidades: As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas. Nas Guianas e nas Antilhas, para onde a planta foi levada a partir do Brasil, as castanhas da manguba descascadas costumam ser transformadas em uma farinha bastante nutritiva e apreciadíssima e podem também ser torradas,moídas e transformadas em e bebida, substituindo o café e o chocolate com leite. 283 – Mangaba 1 (MANGABA HANCORNIA SPECIOSA GOMEZ) Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Karina Sanchez n:23 Paula Rafaela n:46 3 c Nome Popular: mangaba,mangabeira Nome científico:hancornia speciosa gomez Características Morfológicas Medida Horizontal: 7-10cm Vertical:3-4cm Ocorrência: Região nordeste do pais na caatinga e nos estados de SP,MS no cerrado.Grupo Vegetal: (x ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Meses de Floração: setembro e novembro Vegetal Perenifólico (x ) Caducifólico Curiosidades:

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286 Munguba 1 Castanha do Maranhão; Mamorama (Número e nome popular da planta pesquisada) > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Laura Cristina Moura Savioli, Nº 27, 3º C > Nome Popular: : Munguba;Castanha do Maranhão; Mamorama > Nome científico:: Pachira Aquática Aubl > Família: Bombacaceae > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 16 cm Vertical: 211 cm > Ocorrência: Encontra - se difundida em todos os estados brasileiros, inclusive na Paraíba e predominantemente nas Américas, com alguns gêneros na África e Ásia. > Grupo Vegetal: > ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: > Meses de Floração: Floresce por volta de Novembro > Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) > Fatos observados na planta: Crescimento normal, sem pragas aparentemente . (se apresentar variações) > Curiosidades

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289 – cerejeira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: José Carvalho Neto e Atílio Oliveira Nº.s 27 e 08 3º B Nome Popular: Cerejeira, cerejeira-do-mato, cereja, araçazeiro, cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande. Nome científico: Eugenia involucrata . Família: Myrtaceae. Características Morfológicas Medida Horizontal: forma de forquilha uma com 3 e 2 cm Vertical: 39 cm Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude. Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea.

Fenologia:

Meses de Floração: setembro a novembro. Vegetal Perenifólico . Fatos observados na planta: Apresentava alguns sinais de ferrugem ou fungo não sei ao certo; Apresentava também um mato muito grande ao seu redor.

Curiosidades A madeira é empregada para confecção de cabos de machado e outra ferramentas agrícolas e, para lenha

e carvão. A árvore é extremamente ornamental e pode ser utilizada no paisagismo principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Seus frutos são comestíveis e muito saborosos,

aproveitados para confecção de doces, geléias, licores e também para consumo in natura. É amplamente cultivado em pomares domésticos de toa a região sul do país. São também avidamente consumidos pela

avifauna, tornando a planta bastante interessante para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.

300 Jaracatiá 1

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Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Fabíola Matos nº 13 3ºC Nome Popular: mamoeiro-do-mato; mamoeiro-bravo; mamãozinho Nome científico: Jacaratia spinosa (Aubl.) A. DC. Família: Caricaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 24cm Vertical: 1,88cm Ocorrência: desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, passando por Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: novembro e dezembro 3ª ano após o plantio Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( X) Fatos observados na planta: Está com liquens e orquídeas sobre o caule. Curiosidades: Na floresta a árvore cava um poço naturalmente, devido as suas grossas e profundas raízes pivorantes quando a arvore morre, fica uma fenda ou buraco de até 20 metros de profundidade, podendo ser usada como um estrito poço.

306 - Abiu 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Annee Rachel Jose moises nº06 3ºC Nome Popular: Abiu Nome científico: Lucuma caimito Família: Sapotaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 5,5 cm Vertical: 81cm Ocorrência: Oiapoque (AP) até Santos e Região Amazônica Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: abril a outubro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( )

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Fatos observados na planta: Folhas meio queimadas, caule perfeito, grama em volta e sem formigas nela ou em volta. Curiosidades. O Abiu é uma planta medicinal também : Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes. Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado. Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas. Foto:

311-Jenipapo 1 Local:Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de Outubro de 2007 Aluna:Keyty Katherine Rodrigues Ornellas ,N°49 ,3°B Nome Popular: Jenipapo Nome científico:Genipa americana Família:Rubiáceas Características Morfológicas Medida Horizontal:4 cm Vertical:28 cm Ocorrência:Espécie nativa bastante comum em grande parte do Brasil desde o Pará até Minas Gerais/São Paulo, principalmente em regiões de Mata Atlântica.Crescem com mais facilidade em regiões de clima quente, como os estados do Nordeste e do Norte do Brasil. Grupo Vegetal: (x)Angiosperma Dicotiledônea ( )Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração:Abril e Maio e os frutos amadurecem de Novembro a Fevereiro. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) Fatos observados na planta :Ela estava com alguns furinhos nas folhas provavelmente de formigas ai passei veneno para que as formigas não atacassem novamente. Curiosidades: é bastante usado na medicina caseira;no forrageamento de animais(alimentação);no curtimento de couros com a casca do caule;na alimentação do homem fruto comestível;na indústria de madeira . Jenipapo

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Jenipapo é uma fruta que se parece com o figo, só que um pouco maior. Fruto do jenipapeiro, deve ser colhido no ponto certo de maturação para que possa ser aproveitado. Embora seja consumido ao natural, seu uso mais freqüente é sob a forma de licor. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite. Quando verde fornece um suco de cor azulada muito utilizado como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem. Após a maturação sua polpa é comestível.

O jenipapo é uma baga ovóide com 8 a 12 cm de comprimento por 6 a 9 cm de diâmetro, de cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara e numerosas sementes pardas e achatadas. Ácida para ser consumida naturalmente, é muito utilizada como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino (sulfato de quinina - usado como antimalárico e antipirético). Sua polpa é suculenta, aromática, comestível e com sementes no centro.

Originária da América Tropical e Índia Ocidental, o jenipapeiro é uma árvore da família das Rubiáceas, pertencente a mesma família do café. Medindo até 20 m de altura por 40 cm de diâmetro no tronco, é uma espécie nativa bastante comum em grande parte do Brasil - desde o Pará até Minas Gerais/São Paulo -, principalmente em regiões de Mata Atlântica. Após os 6 anos ela se torna adulta, sendo uma árvore alta de caule ereto, ramificada a boa altura do solo e frondosa. Floresce em abril e maio, com sua floração amarela contrastando com as folhas verde escuro. Os frutos amadurecem de novembro a fevereiro. Fruteira indígena, o jenipapeiro tem importância ecológica para o repovoamento de animais da fauna brasileira, sendo muito útil para plantio em áreas brejosas degradadas, crescendo com mais facilidade em regiões de clima quente, como os Estados do Nordeste e do Norte do Brasil.

O jenipapeiro, chamado cientificamente de Genipa americana, tem várias utilidades. Seu fruto, o jenipapo, não mancha a pele e é comestível quando maduro. Com ele também se fazem doces e um licor muito apreciado no Norte e Nordeste do Brasil. A casca, rica em tanino, é usada em curtumes para tratar couros, além de ser um excelente diurético contra úlceras, anemias e outras doenças. A madeira pode sem empregada em marcenaria para a fabricação de cabos de ferramentas. Suas folhas são oblongas e agudas, possuem superfícies e margens lisas e se apresentam agrupadas no extremo dos ramos. Suas flores branco-amareladas são muito perfumadas e reunidas em inflorescência terminais e subterminais de 5 a 10 cm de comprimento

Jenipapo, em tupi-guarani, significa "fruta que serve para pintar". Os índios usavam o suco da fruta para pintar o corpo. A pintura permanecia vários dias e ainda protegia contra os insetos. Para extrair o corante do jenipapo, corte o fruto ao meio, retire as sementes, esprema a polpa como se fosse um

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limão e coe. A tinta provém do sumo do fruto verde - a substância corante, chamada genipina, perde o efeito corante com o amadurecimento do fruto. Assim, quanto mais verde o jenipapo, mas forte a cor vai ficar. Um fruto médio rende, em média, meio copo de corante que logo depois da extração é levemente esverdeado, mas reage em contato com o ar e se torna azul ou verde. Aplicada sobre o papel, a cor azul perde intensidade e adquire tons esverdeados ou marrons. O corante do jenipapo tem a consistência do nanquim e, para ficar mais concentrado, coloque-o em um vidro sem tampa, o que facilita a evaporação. Em contato com a pele pode deixar manchas, mas não se desespere, a mancha some em poucos dias.

USOS DO JENIPAPEIRO

Na medicina caseira: chá de raízes (como purgativo), sementes esmagadas (como vomitório). chá das folhas (como antidiarréico), fruto verde ralado (para asmáticos), brotações (desobstruinte), suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruinte).

No forrageamento de animais: folhas e frutos cortados em pedaços pequenos para alimentar bovinos, caprinos e suínos.

No curtimento de couros: casca do caule (cor cinza-claro) e o fruto verde são ricos em tanino.

Na alimentação do homem: fruto comestível ao natural e empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, polpa, xarope, licor, vinho, álcool, vinagre e aguardente. A jenipapada é um doce feito de jenipapo cortado em pedacinhos e misturado ao açúcar, sem ir ao fogo.

Na indústria de madeira: a madeira de cor branca (marfim) é mole elástica, flexível, racha com facilidade, recebe bem o verniz e tem longa duração. É empregada em construção naval e em construção civil, em marcenaria de luxo, em tanoaria, em fundições (moldagem de peças) e em xilogravura, entre outros.

313 - Cerejeira-do-Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita: 27 de outubro de 2007 Aluna: Mariana Peres Marchezan Nº:36 3ºB Nome Popular: Cerejeira, Cerejeira-do-Mato, Cereja, Araçazeiro, Cerejeira-da-Terra, Cerejeira-do- Rio-Grande. Nome Científico: Eugenia involucrata DC Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 7cm Vertical: 103 cm Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude. Grupo Vegetal: Angiosperma Dicotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro a novembro - Caducifólico 314-Cejereira-do-mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Carina Marcondes Queiroz nº11 3ºB Nome Popular: cerejeira-do-mato, araçazeiro, cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande. Nome científico: Eugenia involucrata DC Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 2cm Vertical: 50cm Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul

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Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro a novembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (X ) Curiosidades Foto (da planta ou do fruto)

317 – jenipapo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Fernanda de Freitas Almeida , Nº 16, 3º B Nome Popular: Jenipapeiro, Jenipaba Nome científico: : Genipa americana Família: Rubiáceas, Características Morfológicas Medida Horizontal: 5 cm Vertical: 52 cm Ocorrência: Mede até 20 m de altura por 40 cm de diâmetro no tronco, é uma espécie nativa bastante comum em grande parte do Brasil - desde o Pará até Minas Gerais/São Paulo -, principalmente em regiões de Mata Atlântica. Após os 6 anos ela se torna adulta, sendo uma árvore alta de caule ereto, ramificada a boa altura do solo e frondosa.. Grupo Vegetal: ( X ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Floresce em abril e maio, com sua floração amarela contrastando com a folha verde escuro. Os frutos amadurecem de novembro a fevereiro. Vegetal Perenifólico ( X ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: não possuía formigas e fungos, apresentava 4 folhas perfuradas. Curiosidades: Fruto do jenipapeiro deve ser colhido no ponto certo de maturação para que possa ser aproveitado. Embora seja consumido ao natural, seu uso mais freqüente é sob a forma de licor. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite. Quando verde fornece um suco de cor azulada muito utilizada como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem. Após a maturação sua polpa é comestível.

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319 - Cerejeira-do-mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Jussimar Carla, Nº 50, 3º B Nome Popular: Cerejeira-do-mato Nome científico: Eugenia Involucrata Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 3 cm Vertical: 41 cm Ocorrência: naturalmente rara, ocorre de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude e subosques das Araucárias. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro e novembro, e apresenta frutos maduros frutifica entre outubro e dezembro. Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: semidecídua, heliofilae seletiva higrófila, folhas simples. A folhagem apresenta face superior verde-escuro, seca e furadas. O tronco é escamante de cor cinza-amarronzado e verde. Sem frutos e não apresenta formigas nem formigueiros ao redor. Curiosidades: Em terras Germanicas, se destila a partir da cereja o Kirsch.

323 – Goiabeira 1

Local: Parque das Nações Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Mariana Ajiki Barbosa, Nº 35, 3º B Nome Popular: goiaba, araçá-goiaba, araçú-guaçú, araçá-guaba, araçú-uaçú, guaiba-vermelha, guaiava. Nome científico: Psidium Guayaba L.; P. piriferum L. ( variedade branca ); P. pomiferum L. ( variedade vermelha ); P. guayava Raddi; P. sapidissimum Jack P. pumilum Vahl; P. guava Griseb. Família: Mirtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 2,5 cm Vertical: 52 cm Ocorrência: Originária do Brasil, vegeta em quase todo território nacional. Encontra-se no México,

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Colômbia, Venezuela, Peru, Paraguai, Chile, Artgentina, Uruguai e outros. Nas Ilhas do Caribe e Antilhas e em todos os países tropicais no mundo. É pantrópica. Grupo Vegetal: (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: entre Outubro e Novembro, repetindo a floração eventualmente no meio do ano. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: A planta encontrava – se em um bom local, com bastante sol e folhas bem verdes, saudáveis. Embora havia formiga no solo e as capivaras comem toda a casca.

Curiosidades:

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325 – Ingá-peludo 1 Local: Parque das Nações indígenas Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Aline Kudiess Kumpel, Nº 2, 3º B Nome Popular: ingá-peludo; ingá-macaco; ingá; ingá-ferradura; ingá-carneiro; ingá-graúdo Nome científico: Inga sessilis Família: Leguminosae - Mimosoideae Características Morfológicas: Morfologia Foliar - folhas compostas, alternas, paripinadas, de até 30cm de comprimento, com ráquis alada. Apresenta 5 a 8 pares de folíolos ovais, com até 12cm de comprimento por 4cm de largura, densamente pubescentes em ambas as faces, com glândulas entre cada par de folíolos. Medida Horizontal: 72 cm Vertical: 7 cm Fatos observados na planta: a planta estava saudável, folhas verde mas com algumas formigas no caule.

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326 - Jaracatiá 1 Local: Parque das Nações Indígenas M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno:Fernanda Farias Berto Nº 17, 3º B Nome Popular: Jaracatiá Nome científico: Jacaratiá Spinosa Família: Caricaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 4 cm Vertical: 1,48 cm Ocorrência: O Jaracatiá é uma árvore que ocorre nas matas do cerrado e cujo fruto, que aparece sempre no mês de janeiro, tem sabor agradável e parecido com o do mamão. Grupo Vegetal: ? ( ) Angiosperma Dicotiledônea (x) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: ? Meses de Floração: Agosto á Dezembro Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: O tronco é esbranquisado e espinhoso. As folhas são pequenas, verdes com estames brancos, são secas e parece uma mão com muitos dedos. Sem nenhum tipo de fungos, e ao redor com muitos formigueiros.

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328- aroeira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Felipe Pilan, Nº. 15, 3º B Nome Popular: aroeira-do-campo, aroeira-da-serra, urindeúva, arindeúva. Nome científico: Myracroduon urundeuva Fr. All Família: Anacardiaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 118cm Vertical: 115 cm Ocorrência: Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais freqüente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Grupo Vegetal: () Angiosperma Dicotiledônea () Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: Floresce durante os meses de junho a julho, geralmente com a planta totalmente despida de sua folhagem. A maturação completa dos frutos inicia-se no final do mês de setembro, prolongando-se até outubro. Vegetal Perenifólico () Caducifólico () Fatos observados na planta: Está com liquens e orquídeas sobre o caule. (se apresentar variações) Curiosidades Foto (da planta ou do fruto): abaixo.

Myracroduon urundeuva Família Anacardiaceae

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Nomes Populares aroeira-do-campo, aroeira-da-serra, urindeúva, arindeúva. Características Morfológicas Altura de seis a catorze metros no cerrado e caatinga e até vinte a vinte e cinco metros em solos mais férteis da floresta latifoliada semidecídua, com tronco de cinqüenta a oitenta centímetros de diâmetro. Ocorrência Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais freqüente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Madeira Madeira muito pesada (densidade 1,19 g/cm3), de grande resistência mecânica e praticamente imputrescível; alburno diferenciado do cerne e facilmente decomposto. Fenologia Floresce durante os meses de junho a julho, geralmente com a planta totalmente despida de sua folhagem. A maturação completa dos frutos inicia-se no final do mês de setembro, prolongando-se até outubro. Utilidade A madeira é excelente para obras externas, como postes, moirões, esteios, estacas, dormentes, vigas e armações de pontes, moendas de engenho, na construção civil, como caibros, vigas, tacos para assoalhos, ripas, para peças torneadas, etc. A árvore, pela beleza de sua copa aproximadamente piramidal e, por outras qualidades ornamentais, é indicada para arborização em geral. Seu único inconveniente

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é a perda das folhas durante o inverno e o fato de provocar reações alérgicas a certas pessoas sensíveis que entrem em contato. 330 – Cereja-do-Campo. 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Rhayssa Gubert Nascimento, Nº 36, 3º F Nome Popular: Araçazeiro, cerejeira, cerejeira-do-mato, cereja, cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande. Nome científico: Eugenia involucrata DC. Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 1 cm Vertical: 23 cm Ocorrência: Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude. Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro a novembro. Meses de Frutificação: outubro a dezembro. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) Fatos observados na planta: Nada observado. Curiosidades: Altura de 5-8m (10-15m na mata), dotada de copa arredondada. Tronco ereto e mais ou menos cilíndrico, de 30-40 cm de diâmetro, com casca lisa e descamante. Folhas solitárias, axilares, longo-pedunculadas, de cor branca. Fruto drupa piriforme, glabra e brilhante, coroada pelo cálice persistente, de cor vermelha ou vinácea-escura, com polpa carnosa, adocicada e comestível, contendo 1-3 sementes.

Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica das flores semidecíduas. Produz anualmente grande quantidade de semente variáveis, amplamente disseminadas por pássaros.

Madeira Moderadamente pesada, compacta, elástica,

muito resistente e de boa durabilidade natural. Utilidades:

A madeira é empregada para confecção de cabos de machado e outra ferramentas agrícolas e, para lenha e carvão. A árvore é extremamente ornamental e pode ser utilizada no paisagismo principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Seus frutos são comestíveis e muito saborosos,

aproveitados para confecção de doces, geléias, licores e também para consumo in natura. É amplamente cultivado em pomares domésticos de toa a região sul do país. São também avidamente consumidos pela

avifauna, tornando a planta bastante interessante para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente.

Foto (da planta ou do fruto)

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331 - Abiu 1 > Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Aluno: Gabriela e Hugo, Nº 13 e 17, 3º E > Nome Popular: Abiu, Abieiro, Caimito, etc. > Nome científico: Pouteria Caimito > Família: sapotaceae > > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 2 cm Vertical: 16 cm > Ocorrência: cresce espontâneamente na Amazônia, adaptando-se para cutivo nas regiões litorâneas do Aiapoque (AP) até Santos. > Grupo Vegetal: > (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: > Meses de Floração: abril e outubro > Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) > Fatos observados na planta: Parte da planta estava seca. > Curiosidades: Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o Abiu, permanece no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.

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337-Jatobá 1 Local: Parque das Nações m24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Guilherme de Oliveira nº21 3ºB do ensino médio Aniele Cristina da Silva Lopes nº47 3B do ensino médio Nome popular: jatobá, jataí, jataí-amarelo, jataí-peba, jitaí, farinheira, imbiúva. Nome cientifico: Hymenaea stilbocarpa Hayne Família: Caesalpinaceae Características morfológicas Medida Horizontal: 1,19cm Medida vertical: 11m Ocorrência: Piauí até o norte do Paraná na floresta semidecídua, tanto em solos de alta como de média fertilidade (cerradões). Grupo vegetal: angiosperma monocotiledônea Fenologia: Floresce durante os meses de outubro a dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho. Fatos observados na planta: é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o Norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado ocorre a espécie H. stigonocarpa, também conhecida como jatobá. Curiosidades: Os frutos do jatobá possuem uma polpa farinácea que fornece farinha com valor protéico equivalente ao fubá de milho, com utilização culinária. Esta polpa farinácea também é muito procurada por várias espécies da fauna, que dispersam suas sementes, tornando o jatobá muito útil nos plantios em áreas degradadas destinadas à recomposição da vegetação arbórea. Analise crítica do desenvolvimento da planta: a árvore esta bem desenvolvida e não tem fungo, a planta da uma fruta com grande odor mais com um sabor inigualável de especial. 342 - Ingá 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Ana Paula Esteves Gomes, Nº 46, 3º B Nome Popular: cerejeira, amburana, cumaru do ceará, ambaúrana, amburana de cheiro, angelim, baru, cabocla, cerejeira rajada, cumaré, cumaru, cumaru de cheiro, cumaru do ceará, cumbaru, cumbaru das caatingas, emburana, emburana de cheiro, imburana, imburana brava, imburana cheirosa, imburana de cheiro, louro ingá, umburana, umburana lisa, umburana macho, umburana vermelha, umburana de cheiro, roble criollo, palo trébol, ishpingo Nome científico: Amburana cearensis (Fr. All.) A.C. Smith Família: Fabaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 9 cm Vertical: 59 cm Ocorrência: floresta estacional semidecídua, flor. ombrófila densa, flor. amazônica, cerrado, caatinga

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Grupo Vegetal: ( x ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: março,abril,maio,junho e setembro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( x ) Fatos observados na planta: Curiosidades: Utilizada para Construção, carvão, resina, medicina, madeira Nobre Foto (da planta ou do fruto):

Ingá

Folha do Ingá

347 Cerejeira-do-Mato 1 Natália Franco Pasquantonio nº52 sala 3ºB Local: Parque Das Nações Indígenas Medida Horizontal: 5cm Medida Vertical: 50cm Observação: Não tinha nenhuma suspeita de formigas ou fungos nas folhas. Pesquisa:

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Nome: Cerejeira, Eugenia involucrata Família: Myrtaceae Sinônimos vernáculos: cerejeira-do-mato, cerejeira-do-rio-grande. Distribuição: naturalmente rara, ocorre de MG ao RS, principalmente na floresta semidecídua de altitude e subosques das Araucárias. Características: semidecídua, heliófila e seletiva higrófila, de 10 – 15 m de h, com 30 – 40 cm de DAP, folhas simples, de 5-9 cm de comprimento por 2-3 cm de largura. A folhagem apresenta face superior verde-escuro e brilhosa. O tronco é escamante de cor cinza-amarronzado e verde. Formam um conjunto de grande beleza paisagística. Como as demais da família Myrtaceae, é especialmente indicada para arborização urbana, pela sua beleza, alimentação da fauna, lento crescimento, etc. Seus frutos maduros são oblongos, medindo em torno de 1,5 a 2 cm de comprimento, de coloração brilhante negro-vináceo. Nascem nos ramos finos, na ponta dos galhos, após floração branca que enfeita seu caule. São doces, delicados. Apreciadíssimos pela fauna. O Homem também dele se utiliza in natura ou para doces, geleias, licores, etc. Produção de mudas: floresce entre setembro e novembro, e apresenta frutos maduros frutifica entre outubro e dezembro. Colhe-se os frutos quando começarem a queda espontânea, ou junta-se do chão. Pode-se despolpar as sementes em uma peneira com água corrente. Aconselha-se o plantio direto em embalagens individuais. Emerge, entre 30-40 dias. A viabilidade germinativa é bastante curta. Nos primeiros meses, devem ser mantidas em ambiente abrigado do sol forte. Seu desenvolvimento é bastante lento, necessitando, em ambiente favorável, de 7 - 8 anos para iniciar a frutificação.

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348 Jenipapo 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Helena Henkin Nº. 55 3º H Nome Popular: Jenipapo, Genipapo·. Nome científico: Genipa americana Família: Rubiaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: ainda é semente, não germinou. Ocorrência Florestal: Floresta Estacional Semidecidual e Mata Ciliar Grupo Vegetal: (X ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: abril e maio Vegetal Perenifólio () Caducifólio (x) Fatos observados na planta: formigas em volta, planta não desenvolvida. Foto:

349 - Ipê branco 1 Diogo Colombo Nº: 13 Turma: 3ºB Media Horizontal = 4cm Medida Vertical = 84cm Análise da planta = Esta embaixo de outra árvore, na sombra. Parece estar atrofiada, e tem uma brotação lateral, sem formigas. Suas folhas estavam com uma ótima coloração, muito saudáveis.

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Em vários tons pelo Brasil à fora, o ipê-branco é nativo apenas na região central do país, podendo ainda se estender em partes dos estados de Minas Gerais, e Norte de São Paulo, eventualmente, além é claro dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, onde predomina de modo espontâneo. Nome= Ipê branco N. Científico= Tabebuia roseo alba Família= Bignoniaceae Nomes= populares= Ipê branco Altura média= 7 -16 metros Folhas= Compostas digitadas, 3 foliolos de 12 cm. Flores= Brancas em cacho, muito vistosas. Fruto= Vagem de 18 cm, verde e lisa. Sementes= Aladas, pequenas (3 cm). 351 - Figueira 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Ricardo de Souza Varoni, Nº 44, 3º B Nome Popular: figueira Nome científico: Ficus sp. Família: Moraceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 7 cm Vertical: 132 cm Ocorrência: no Brasil - Principalmente no Sul e Sudeste, e em menor escala no Nordeste no Mundo - Bacia Arábica do Mediterrânneo Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: dezembro a janeiro Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico (x) Fatos observados na planta: possui formigas o solo a sua volta e suas folhas estão com fungos* Curiosidades: a figueira é provavemente originária da Ásia Ocidental, de onde se disseminou elo mediterraneo. Atualmente a maior produçaõ mundial localiza-se na Bacia Arábica do Mediterrâneo *Ferruegem, é a enfermidade mais conhecida da figueira no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras do país, e foi detectada no Brasil a aproximadamente 90 anos. Seu agente causal é o fungo Cerotelium fíci 356 - Cerejeira-do-Mato 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Claudinei Aparecido dos Santos, Nº 22, 3º M Nome Popular: Cerejeira-do-Mato Nome científico: Phyllocalyx involucratus Família: Myrtaceae Características Morfológicas Medida Horizontal: 5 cm Vertical: 40 cm Ocorrência:Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecídua de altitude

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Grupo Vegetal: (x) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro a novembro Vegetal Perenifólico (x) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Estava limpa Curiosidades Foto

360 - Ingá 1 Local: Parque das Nações M24 > Data da visita em 27 de outubro de 2007 > Alunas: Bruna Teixeira Domingues Nº08, Danielle C. da C. Leites Nº11 3ºC > Nome científico: Ingá sp > Família: Fabaceae > > Características Morfológicas > Medida Horizontal: 10,5cm Vertical: 1,50m Nome Popular:Inga-feijão; Inga marginata Perenifólia; Inga-macaco; Inga sessilis Perenifólia; Ingazeiro Lonchocarpus sericeus Perenifólia Grupo Vegetal: > (X) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea > Fenologia: ?? > Meses de Floração: janeiro fevereiro e dezembro > Vegetal Perenifólico (X) Caducifólico ( ) > Fatos observados na planta: no caule, a planta não apresentava qualquer alteração; já as folhas, algumas estavam queimadas, provavelmente pelo sol. > Curiosidades: Árvore de grande porte, atinge até 15 metros de altura. O fruto é longo, linear, atingindo às vezes até um metro de comprimento. A polpa é branca, fibrosa e envolve sementes pretas. Frutifica quase o ano inteiro. O ingá prefere solos arenosos, próximos aos rios

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389- Aroeira Branca 1 Local: Parque das Nações M24 Data da visita em 27 de outubro de 2007 Aluno: Alie Marin Bresolin, 03 3°B Lucas Tumminelli as Costa Tortorelli, 3°B Nome PopularAroeira branca. Nome científicoSchinus terebinthifoliusRaddi Família: Anarcadiaceae Características Medida Horizontal: 160 cm Vertical: 14 m Ocorrência: floresta estacional semidecídual, floresta ombrófila densa,floresta de araucária ,restinga Grupo Vegetal: ( ) Angiosperma Dicotiledônea ( ) Angiosperma Monocotiledônea Fenologia: Meses de Floração: setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro. Vegetal Perenifólico ( ) Caducifólico ( ) Fatos observados na planta: Tem algumas plantas parasitas, possui ninho de passaros e não aparenta fungos, apresenta galhos secos.

Curiosidades Especificações Gerais Familia: Anarcadiaceae Nome Científico: Schinus terebinthifoliusRaddi Nomes Comuns: Aroeira branca Crescimento: árvore

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Grupo Ecológico: pioneira Ocorrência: floresta estacional semidecídual , floresta ombrófila densa , floresta de araucária , restinga Distribuição Geográfica: AL BA ES MG MS PE PR RJ RN RS SC SE SP Dispersão: zoocoria Polinização: melitofilia Floração: Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro e Janeiro Frutificação: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho e Julho

Utilização Utilizada para: Carvão Resina Arborização Urbana Medicina Melífera Paisagismo

Dados do Caule Tipo de Copa: globosa Densidade da Madeira: 0,8 Observações: Casca externa cinza escuro, muitas vezes preta. Casca interna avermelhada, com textura fibrosa, odor característico e com exudação de terebentina.Um pigmento, utilizado para fortalecer redes de pesca é extraído da casca. Da casca também é extraída uma resina terebintácea aromática, conhecida como mastique.A casca é rica em substâncias tanantes.

Dados da Flor Cor: branca Tipo: Inflorescencia

Dados da Folha Estrutura: imparipinada Tipo: Composta Forma da Flor: oblonga Tamanho da Flor: 3x15 Inserção: alterna Consistência: coriácea Contem: Pilosidade Observações: Apresenta de 9 a 11 folíolos membranáceos, glabros, verde a verde escuro, de ápice agudo e base obtusa, margem serreada. As primeiras folhas são trifolioladas. Apresenta, como característica principal para identificação, a ráquis com ala estreita entre os pares de folíolos. Os brotos jovens são avermelhados.

Dados do Fruto Tipo do Fruto: drupa Estrutura: Carnoso Cor do Fruto: vermelho Tamanho: 0,5 Deiscencia: não Periodicidade: anual Observações: Drupas esféricas, medindo de 4 a 5,5 mm de diâmetro, levemente achatada no comprimento. O endocarpo contém óleo e, á semelhança do mesocarpo quando macerado, exala um odor de fruto de manga quando imaturo.

Dados sobre Pragas e Doenças

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Descrição da Doença: Os serradores Oncideres saga e Oncideres dejeani (Coleóptera, Cerambycidae), com danos leves. Nas praças de Curitiba-PR, 68% da árvores foram atacadas pela cochonilha Ceroplastes grandis.

Dados das Sementes Tamanho: 0,2 Quantidade: 2 Observações: Em cada fruto pode existir uma ou várias sementes reniformes, de polpa oleosa.

Técnicas em Viveiro Beneficiamento: Os frutos da aroeira devem ser colhidos quando passam da coloração verde para róseo/vermelho vivo. A extração das sementes são postas em peneiras e secas em ambiente ventilado. As sementes de aroeira mantêm a viabilidade parcialmente por até 12 meses em sala. Sementes por Kilo: 44000 Dormência: não Quebra Natural: 12 meses Quebra Câmara: 18 meses Umidade: 0 % Germinação: 60 % após 15 dias Propagação: estaquia Condução: pleno sol Formação: a 30 cm em 4 meses Tolerância: sim, 5 semanas após a germinação Plantio: O crescimento em volume da aroeira é moderado. Porém, deve-se ressaltar as altas taxas de sobrevivência, obtidas em plantios experimentais, variando de 67% a 100%. Conservação: não ameaçada.


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