“Belezas em Desfile – uma proposta de leitura de um cinejornal da década de 60”.
Renata Vellozo Gomes∗∗∗∗
Resumo: O artigo apresenta uma proposta de leitura de um cinejornal produzido e veiculado na
década de 1960. O documento audiovisual em questão contempla as imagens da praia de Copacabana
em um domingo de sol, uma marca do cotidiano cultural dos cariocas. Documento audiovisual
pertencente ao Arquivo Nacional.
Abstract: This work presents a reading proposal of a newsreel produced and presented on the sixties.
The audiovisual document addresses the images of the Copacabana beach on a sunday sunny day, a
distinctive mark of the cultural life of the cariocas. The audiovisual document pertains to the Brasilian
National Archive.
Palavras-chave: Cinejornal, Rio de Janeiro, Produções César Nunes, Mulheres.
O presente texto vai tratar do Cinejornal Belezas em desfile – Produções CESAR NUNES1. Como
veremos a seguir, o texto pretende compreender como um documento audiovisual dessa natureza,
que tem estatuto de obra de arte, ter a capacidade de expor características de um povo e servir
como fonte de investigação de uma determinada cultura. Vamos descobrir porque esse filme
transcende a função de uma simples reportagem de época: é um precioso registro do cotidiano,
que nos faz pensar nos modos de ver e pensar a cidade do Rio de Janeiro, enquanto cidade
irradiadora de costumes. Por isso o consideramos uma obra de tamanha importância. É um
documento sobre uma realidade social de um povo e de um lugar especial.
No Simpósio da Anpuh2 em 2007 na UNISINOS foi apresentada a pesquisa3 que contemplou o
estudo dos cinejornais da Agência Nacional na década de 50 do século XX. Agora publica-se um
texto que já faz parte de uma nova pesquisa, também sobre cinejornais, iniciada no ano de 2004 e que
foi primeiramente publicado como monografia para o curso “Sobre o horizonte das teorias e práticas
científicas da Arte”, da disciplina Metodologia de Pesquisa, então ministrado pela professora Rosza
∗ Membro do Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço – IPPUR/UFRJ Mestre em Artes Visuais – PPGAV/UFRJ.
2 W. vel Zoladz durante o Mestrado em Artes Visuais. Este também foi apresentado aos colegas
pesquisadores em forma de palestra, em duas ocasiões: no VI Ciclo de Palestras do Programa de
Pós-Graduação em Artes Visuais. EBA/UFRJ e na II Jornada de Estudos Imagem e Cultura.
EBA/UFRJ, ambos eventos ocorridos no ano de 2005. Na revista Arte & Ensaios4 número 15 do
ano de 2007 foram apresentadas noções de cinejornais e a metodologia utilizada para desvendá-los
dentro da pesquisa5 que contemplou o estudo dos cinejornais da Agência Nacional na década de 50
do século XX.
Descrição do arquivo
Esse jornal da tela tem como cenário principal a praia de Copacabana entre os postos dois e três.
Foi filmado na década de 60 e produzido por César Nunes. Segundo os dados do Arquivo
Nacional extraídos em 2005, não havia precisão do ano e do mês em que foram realizadas as
filmagens. As imagens são em preto e branco e totalizam em 1 minuto e oito segundos de
duração. O cinegrafista chama-se Francisco Coelho. O áudio foi preservado, enriquecendo a
narrativa do filme com uma narração de voz masculina e música instrumental, o que dá às cenas
retratadas um tom de pompa e glamour. Imagem 1.
O filme mostra como a praia de Copacabana, no verão atrai freqüentadores assíduos, turistas,
famílias e principalmente belas mulheres. Quer demonstrar como uma faixa de areia pode
concentrar tantas beldades de uma vez só. O cartão postal da cidade é a praia ou são as mulheres?
Nada mais orgulhoso do que afirmar que são os dois juntos. E isso está confirmado nas imagens
que veremos a seguir. O clima do filme é de descontração total e de paz. É essa a sensação que se
tem ao assistir às imagens. A sensação de Paz: a praia como um paraíso, onde todos se divertem e
todos são felizes. Onde o mal não tem vez e pelo visto ninguém está aborrecido. É um convite
para ir à Copacabana e participar deste espaço de comunhão onde é oferecido descontração e
lazer.
O texto que narra o filme é coerente ao que se mostra na tela, e podemos acompanhar na
transcrição das linhas abaixo:
3 Copacabana, a expressão máxima em praias do mundo vibra nesses primeiros dias
de calor. Pausa Turistas de vários países visitam-na levando gratas recordações. Pausa
Traje apropriado para um dia abrasador como este. Pausa Copacabana com suas
beldades é uma festa para os olhos de qualquer um. Pausa Aí um sorvete é a solução.
Pausa Um pouco de movimento faz bem à saúde. Pausa As praias também apresentam os
seus tipos originais. Pausa Sem dúvida a praia de Copacabana constitui uma das
maiores atrações turísticas do Brasil.
O discurso é bem simples e comenta as vantagens de se estar na praia de Copacabana, um lugar
que concentra belas mulheres, onde as pessoas se divertem, praticam esportes e é o ponto-de-
encontro de turistas e famílias.
Decoupagem do filme
Decoupamos o filme cena a cena para compreender melhor o que se passa: O filme se inicia com
a vista da praia do lado do Leme em direção ao Forte de Copacabana. De longe vê-se muitas
pessoas na faixa de areia, vários pontinhos se aglomerando e pegando seu lugar. Pelo ângulo,
pode ser que essa imagem tenha sido feita do alto de um edifício. Aqui temos a totalidade da
praia, como ela é imponente tanto quanto o corredor de edifícios que se coloca à sua beira.
Podemos perceber ainda que o calçadão não fora construído: a avenida Atlântica possui uma só
pista. Imagem 2. Logo em seguida há um corte e o cinegrafista já atento, focaliza sua câmera para
três moças. Elas estão perto da calçada, sabem que estão sendo filmadas e riem, acham divertido
serem o centro das atenções. Já podemos notar o tipo físico das moças e o vestuário comum da
época. O maiô catalina é preferência das moças. Parecem três misses, elegantes e sorridentes.
Imagem 3. A próxima cena mostra duas moças recém chegadas da água, uma penteia o seu
cabelo e a outra, com a touca na cabeça, se seca da água do mar com uma toalha. Os guarda-sóis
abertos mostram a ocupação das pessoas na praia. Imagem 4. Aqui duas mulheres se deitam ao
sol. Que tranqüilidade que passa em seus semblantes. Detalhe a ser levantado: elas não estão
deitadas sob esteira e nem sob canga. A perna da moça que está à esquerda está coberta de areia.
Imagem 5. De repente o cinegrafista flagra uma loirinha que passa rapidamente pela câmera,
4 vestindo um biquíni listrado. Ele a acompanha até que ela ande mais adiante. Será que ela se
destaca das outras moças do filme porque é loira e por estar de biquíni? Imagens 6 e 7. Mais três
moças descalças passando pela câmera indo em direção à calçada. E o close em uma delas,
querendo registrar seu rosto, mesmo que contra a luz. Imagens 8 e 9. Uma moça deitada de lado
com a mão apoiada na coxa, confortavelmente em cima de uma toalha listrada. Imagem 10. Duas
moças olhando para o mar. Mais dois tipos diferentes de maiô chamam a atenção. Imagem 11.
Essa senhorita foi filmada pelo seu par de óculos escuros? Um riso inocente e feliz. Imagem 12.
A produção do filme teve o cuidado de flagrar uma partida de voleibol, onde homens e mulheres
jogam juntos. Imagens 13 e 14. Do alto de um edifício podemos ver o mosaico de guarda-sóis e
de pessoas que se dispõem na praia. As sombras também contribuem para uma composição
belíssima. Imagem 15. Esta cena diz sobre a febre dos sorvetes, hábito comum de quem vai à
praia, e um refresco para o calor. Imagem 16. Os “tipos originais” de que o narrador fala são as
pessoas na areia deitada de bruços, mais à vontade, fazendo dos montinhos de areia um
travesseiro para apoiar a cabeça. Imagem 17. O mar de pessoas e de guarda-sóis instalado nas
areias da praia. Ao fundo alguns edifícios e o forte de Copacabana. Imagem 18. O filme termina
com o close em duas moças que estão sentadas na areia e que parecem não se importar com a
presença da câmera. Imagens 19 e 20. Uma rápida conclusão que podemos tirar ao descrever
estas cenas é que o diretor do filme tentou registrar o maior número de mulheres possíveis. Ao
todo 18 moças diferentes aparecem em sua película. Se ele queria falar tanto das belezas que
desfilam na praia conseguiu concretizar seu objetivo. O interessante é pensar que o emprego do
termo Belezas em desfile, título da obra, poderia ter sido usado enquanto “mulheres desfilam”.
Acreditamos que ele associa realmente a idéia de mulher à beleza, como se fossem sinônimos.
Autoria – Quem produziu o filme?
Sobre o produtor de Belezas em desfile podemos dizer que seu nome completo era Aiçor César
Nunes e que nasceu em 1920 na cidade de Santa Maria Madalena do Estado do Rio de Janeiro.
De caráter autodidata, exerceu as atividades de jornalista, produtor cinematográfico e radialista,
fundando em 1940 a firma Produções Cesar Nunes Ltda. Editora de Jornais cinematográficos e
documentários. À frente da editora, acumulou arquivo de filmes sobre a vida político-
5 administrativa do Estado do Rio de Janeiro, desde 1940. Faleceu em 1990, deixando editados
cerca de 1800 jornais cinematográficos e filmes educativos. O arquivo César Nunes foi doado ao
Arquivo Nacional em 1989, pela Associação Cultural do Arquivo Nacional, que o comprou ao
titular.
A praia e a Imagem feminina
E a relação que se faz com o vestuário
Em um trecho do artigo6 “Amores - Eternos” Danuza Leão (LEÃO, 2002:86) descreve como na
sua juventude, poucos recursos bastavam para se divertir. Todos os amigos moravam próximos
uns dos outros, na Zona Sul, e a rotina de férias girava em torno da praia perto de casa e das
festinhas na casa das moças no fim do dia. Tomamos como referência essa escritora, porque ela
relata justamente a juventude da década de 60, tema relacionado ao filme.
Esqueci de dizer que a maioria das festas aconteciam no verão, e as moças costumavam pedir roupas
emprestadas às amigas, freqüentemente alguma coisa que havia sido usada na última festa, a da
semana passada, mas que com uma saia diferente e uma certa bossa – a palavra da moda – virava
uma coisa nova. Aliás, tudo era fácil: para ir à praia, bastava ter a parte de baixo do biquíni e
amarrar uma echarpe indiana no lugar do sutiã, dando um nó atrás. Á noite, a mesma echarpe servia
para amarrar na cabeça e pronto.
Suas soluções de vestuário são um pouco mais criativas do que vimos nas cenas de Belezas em
desfile, mas não há como não notar a semelhança de desprendimento que os personagens antigos
tinham em relação aos trajes de banho e do que experimentamos na nossa contemporaneidade.
Quando ela diz “tudo era fácil”, bastava pouco para contentar as jovens na maneira de se vestir.
Diferente de que podemos observar nos últimos anos, quando a evolução da moda praia e a
exigência de se vestir segundo os padrões ditados por ela cria uma necessidade social que gera
diferenças. A moda também já existia na década de 60. Mas o papel da mídia e a evolução dos
meios de comunicação coloca ao alcance da classe média a possibilidade de vestir artigos de
6 praia difundidos em programas de televisão, novelas, transmissão de desfiles de Semana da
Moda, jornais de notícias e revistas femininas.
Segundo a “Enciclopédia da moda: De 1840 à década de 80” 7 de Georgina O’Hara, o maiô era
originalmente uma meia de dançarinos ou ginastas, cujo nome se origina de um “m”, letra que
inicia Maillot, confeccionista francês de figurinos e meias para o Ópera de Paris que, na década
de 1800, criava meias de tricô e o Léotard combinados, conhecidos como “segunda pele”.
Atualmente, a palavra designa uma roupa de banho justa de uma só peça. O Biquíni é uma roupa
de banho reduzida de duas peças. Foi lançado na França em 1946, simultaneamente por um
estilista pouco conhecido, Louis Réard, e por outro de maior fama, Jacques Heim. Este deu a seu
biquíni o nome atome; mas quando os Estados Unidos, no mesmo ano, fizeram testes com a
bomba atômica no atol de Bikini, o traje foi redenominado. Os primeiros eram adornados com
motivos animais e com flores artificiais ou feitos de crochê. Na década de 50, o biquíni já se
tornara popular na França, mas só por volta de 1965 foi aceito nos estados Unidos. O que dirá no
Brasil. Em Belezas em desfile, das 18 moças que aparecem, somente uma porta o biquíni. Brigite
Bardot, a atriz francesa nascida em 1934, permanece como ícone deste traje, ao ser fotografada
em 1956 pela primeira vez vestindo um modelo xadrez Vichy com babadinhos. Para mim foi
quase automático associar a moça loirinha que aparece nas Imagems 6 e 7 com La Bardot.
E a relação com o corpo – Uma leitura a partir das investigações de Goldenberg
No documento audiovisual em questão vemos como a principal atração da praia é a Imagem
feminina. O Rio de Janeiro é considerado por muitos o lugar mais belo do mundo. Natureza que
combina praias e morros e suas mulheres esculturais. Lugar favorável para a prática de esportes
ao ar livre. As temperaturas elevadas e os dias de sol durante quase todo o ano favorecem ao
desnudamento, e faz com que a exigência sobre os corpos expostos aumente. O culto ao corpo
vêm sendo cultivado desde a segunda metade do século XX. Foi ganhando uma nova dimensão
social porque passou a fazer parte da vida das camadas médias. A industrialização dos produtos
de beleza, a oferta e o aumento do consumo, assim como a influência da mídia e da moda foram
responsáveis por esta trajetória. As regras de aparência materializam-se nas atrizes de cinema e
7 novela, em campanhas publicitárias, tornando a aparência um fato essencial da vida do sujeito
(GOLDENBERG, 2002: 7-40).8 O tema do filme abrange como é bom estar na praia e como a
cidade tem belas mulheres. O padrão estético visto nas imagems é diferente do que vemos hoje:
nem todas as moças são magras, a maioria usa maiô. As moças estão bem à vontade do jeito que
se corpo é. O corpo não está tão à mostra, é claro que concordamos que o biquíni expõe o corpo
muito mais. Mas a reflexão que fazemos é, quanto mais se expõe o corpo, mais se quer “trabalhá-
lo”, o que significa, estar em dia com a ginástica e os métodos de tratamento estético para exibir
um corpo digno dos olhares alheios.
*O corpo carioca como fato social.
*Estar em forma e fora de forma.
*O corpo é naturalmente cultivado, precisa de muito esforço para se ter um corpo “malhado”.
*Acrescenta-se a esses fatores a hipervalorização da beleza e da boa forma.
*Estimulação da juventude eterna e insatisfação permanente com a aparência física.
*As pessoas passam mais tempo nas academias de ginástica para se ter o objetivo alcançado.
*O corpo carioca provoca uma verdadeira explosão de significados.9
Mirian crê que foi importante analisar a trajetória de Leila Diniz10 para refletir sobre a
importância do corpo na cultura carioca. Ela exibiu sua barriga grávida de biquíni na praia de
Ipanema em 1971. Leila é ícone das décadas de 1960 e 1970. Ela é símbolo da mulher carioca:
encarna o “espírito” da cidade: Termos como corpo seminu, praia, sol, carnaval, festa, juventude,
liberdade, sexualidade, alegria, descontração, humor, informalidade, criatividade, hedonismo
resumem o espírito carioca na relação que estudamos. Voltando para o contexto de Belezas me
desfile, há de se fazer referência ao cuidado com o corpo e o rosto e a preocupação que se tinha
com os danos causados pelo sol, se usava muito o bronzeador e tinha o protetor solar não havia
sido inventado. Na atualidade, as pesquisas científicas são muito mais avançadas e o zelo pela
pele aumentou.
Considerações finais
8 Experimentamos a possibilidade de destacar alguns assuntos através de uma simples leitura de
um cinejornal. Falar da praia, da carioca, da cidade do Rio de Janeiro não se esgota neste texto.
Traços marcantes da cultura carioca que são visíveis em um documento audiovisual como esse
pode servir como base para diversos estudos. O jornal da tela que tratamos, idealizado por uma
pessoa, conta uma história nas areias de Copacabana. Ele imortaliza aquele lugar, retrata do seu
jeito, aquilo que não pode voltar mais a ser, exatamente com aquelas características que vimos
nas imagens. Pudemos reconhecer como as pessoas se vestiam, como se aglomeravam na faixa de
areia, ver que a Avenida Atlântica estava com uma só pista. O filme em preto-e-branco eterniza a
praia de Copacabana. É uma propaganda, um cartão-postal do Rio de Janeiro que não se cansa de
receber visitantes. É um retrato da cidade que não se aprende nas escolas e que não se vê com
frequencia na televisão. Considero um privilégio trabalhar com essa fonte audiovisual. Volto a
destacar a importância de se manter em perfeito estado um filme como esse, que serve para
revelar às gerações futuras o que foi uma parte da história da cidade do Rio de Janeiro. O que
será o amanhã?
Proposta para retomar o debate na contemporaneidade
Sugerimos assistir ao belíssimo filme “Faixa de areia”11, das diretoras Daniela Kallmann e Flávia
Lins e Silva.
IMAGENS para o texto:
“Belezas em Desfile – uma proposta de leitura de um cinejornal da década de 60”.
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Imagem 1
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Renata Vellozo Gomes é Mestre em Artes Visuais pelo PPGAV/EBA-UFRJ e
professora de Artes do Colégio de Aplicação da UERJ e de outras escolas da rede
pública e privada no RJ. Especialista em Planejamento e Uso do Solo Urbano pelo
programa de pós-graduação do IPPUR/UFRJ também faz parte do grupo de
pesquisadores do Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço – dirigido pela
professora doutora Tamara Egler, com sede nessa instituição.
1 Jornal da Tela. “Belezas em desfile”. 1 min 8 s. Rio de Janeiro: César Nunes Produções, 196-. 2 GOMES. Renata Vellozo. As possibilidades de pesquisa histórica em arquivos audiovisuais: um estudo das imagens do Rio de Janeiro nos cinejornais da Agência Nacional nos anos 50. In: CD do Anais do XXIV Simpósio Nacional de História – ANPUH , UNISINOS, São Leopoldo, 2007. 3 GOMES, Renata Vellozo. Cotidiano e Cultura – as imagens do Rio de Janeiro nos cinejornais da
Agência Nacional nos anos 50. Dissertação de Mestrado em Artes Visuais. PPGAV- EBA/UFRJ, 2007. Orientação Prof. Dr. Rogério Medeiros.
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4 GOMES. Cotidiano e cultura no Rio de Janeiro na década de 1950: os cinejornais da Agência Nacional. In: CAVALCANTI, Ana (org.). Arte & Ensaios n. 15. Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais/Escola de Belas Artes, UFRJ, 2007: 40-45. 5 GOMES, Renata Vellozo. Cotidiano e Cultura – as imagens do Rio de Janeiro nos cinejornais da
Agência Nacional nos anos 50. Dissertação de Mestrado em Artes Visuais. PPGAV- EBA/UFRJ, 2007. Orientação Prof. Dr. Rogério Medeiros. 6 LEÃO, Danuza. Amores – Eternos? In: LEÃO, Danuza. Crônicas para guardar. São Paulo: Arx, 2002: 86. 7 Enciclopédia da moda: de 1840 a década de 80. Georgina O’ Hara. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 299p. 8 GOLDENBERG, Mirian. Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2002. Apresentação e capítulo 1: A civilização das formas: o corpo como valor, p 7-40. 9 GONTIJO. 2002. In: Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Artigo: Carioquice ou carioquicidade? 10 Considero importante assistir ao filme Leila Diniz. Direção: Luiz Carlos Lacerda. 90 min. Rio de Janeiro, 1987. 11 Faixa de areia. Direção: Daniela Kallmann e Flávia Lins e Silva. 94 min. Rio de Janeiro, Focus Filmes.