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Código do Curso: DBASIFREDE COM - ED002

ÍNDICE

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................................ 1

1.1. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS ....................................................................................................................1

2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO...................................................................................................... 4

2.1. MODOS DE TRANSMISSÃO ................................................................................................................................................52.2. TIPOS DE TRANSMISSÃO ..........................................................................................................................................................62.3. MODOS DE OPERAÇÃO........................................................................................................................................................72.4. TIPOS DE COMUTAÇÃO ......................................................................................................................................................92.5. TIPOS DE CONFIGURAÇÃO...............................................................................................................................................10

3. REDE DE COMPUTADORES ..................................................................................................................................................11

3.1. TOPOLOGIAS DE REDE.......................................................................................................................................................123.2. TIPOS DE REDE......................................................................................................................................................................14

3.2.1. Redes Locais (LAN) ...................................................................................................................................................163.2.2. Redes de Longa Distância ( WAN ).........................................................................................................................17

4. ELEMENTOS DE REDE............................................................................................................................................................19

5. CABEAMENTO DE REDE........................................................................................................................................................23

6. ENDEREÇOS DE REDE............................................................................................................................................................25

6.1. CLASSES DE ENDEREÇOS........................................................................................................................................................26

7. ARQUITETURAS DE REDES ..................................................................................................................................................27

7.1. ARQUITETURA OSI ................................................................................................................................................................287.2. ARQUITETURA INTERNET ....................................................................................................................................................317.3. OUTRAS ARQUITETURAS......................................................................................................................................................34

REDE DIGITAL DE SERVIÇOS INTEGRADOS (RDSI)...............................................................................................................35

8.1. EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DIGITAL NA REDE TELEFÔNICA ...........................................................................358.2. EVOLUÇÃO PROGRESSIVA DA RDSI ..............................................................................................................................368.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RDSI ...................................................................................................................378.4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA RDSI .....................................................................................................................................378.5. TIPOS DE ACESSO................................................................................................................................................................38

8.5.1. ACESSO BÁSICO.......................................................................................................................................................388.5.2. ACESSO PRIMÁRIO ..................................................................................................................................................38

GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................................................................... 1

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1. INTRODUÇÃO

A comunicação é uma das maiores necessidades da sociedade humana desde os primórdiosde sua existência. Conforme as civilizações se espalhavam, ocupando áreas cada vez mais dispersasgeograficamente, a comunicação a longa distância se tornava cada vez mais uma necessidade e um desafio.

A evolução no tratamento de informações não ocorreu somente na área de comunicação.Equipamentos para processamento e armazenamento de informações também foram alvo de grandesinvenções ao longo do nosso desenvolvimento. A introdução de sistemas de computadores na década de 1950foi o maior avanço do século nesse aspecto.

A junção destas duas tecnologias (comunicação e processamento de informações)revolucionou o mundo, abriu fronteiras com novos métodos de comunicação e permitiu maior eficiência dossistemas computacionais. As Redes de Computadores são realidade hoje em dia neste contexto.

1.1. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS

Na década de 1950, os computadores eram grandes e bastante complexos, operados porespecialistas. Os usuários faziam filas para executar seus trabalhos que eram processados em lotes (batch).Nesta época não havia interação direta entre os usuários e a máquina. Para se obter algum resultado, tinha-seque aguardar um determinado tempo, pois cada um dos trabalhos solicitados era processado um a umseguindo a ordem em que eram submetidos. A figura abaixo apresenta o conceito de processamento em batch.

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Os avanços na década de 1960 possibilitaram o desenvolvimento dos primeiros terminaisinterativos ou terminais burros, permitindo aos usuários acesso ao computador central através de linhas decomunicação. Nesta fase da evolução, os usuários passaram a ter uma interação direta com o computador, oque permitiu que várias tarefas dos diversos usuários ocupassem simultaneamente o computador central,através de uma técnica de compartilhamento de tempo (time-sharing), ou seja, o tempo de ocupação doprocessador era dividido entre as tarefas à serem executadas. A figura abaixo apresenta o conceito decompartilhamento de tempo (Time Sharing).

Na década de 1970, ao invés da concentração de processamento em um único computador,partiu-se para a distribuição do poder computacional em diversas localizações. Com o contínuo avançotecnológico, o custo do hardware foi diminuindo e a capacidade computacional aumentando, ocasionando o usocada vez maior dos microcomputadores que, por sua vez, estavam cada vez menores e espalhados. Este fatoproporcionou aos usuários maior acessibilidade, ao contrário dos grandes sistemas centralizados.

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Embora o custo do hardware estivesse caindo, o preço dos equipamentos eletromecânicos,tais como impressora, ainda estavam altos. Isto justificava a utilização compartilhada destes periféricos.Assim, a interconexão entre vários sistemas para uso compartilhado não só destes dispositivos como tambémde informações tornou-se extremamente importante. Ambientes de trabalho cooperativo tornaram-se umarealidade tanto em empresas como em universidades, sendo necessário, portanto, a interligação dosequipamentos nestas organizações. Para resolver este problema, surgiram no final dos anos 70 e início dosanos 80 as redes locais, que proporcionaram a interconexão dos microcomputadores e periféricos. A figuraabaixo apresenta o conceito de interconexão de vários usuários.

Os anos 80 foram marcados por uma única palavra no âmbito da comunicação de dadosmundial: conectividade. Em contrapartida, surgiu um problema com o crescimento da comunicação de dados:incompatibilidade, uma vez que os usuários, em geral, se tornaram obrigados a depender de um únicofornecedor, pois quase sempre seus produtos eram desenvolvidos sob um modelo de arquitetura proprietário.

Logo, algumas instituições vêm efetuando esforços no sentido de padronizar os componentesenvolvidos num sistema de comunicação de dados, caminhando no sentido da conectividade universal, é ocaso da ISO (Organização Internacional para Padronização), IEEE (Instituto de Engenharia Elétrica eEletrônica) e CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telefonia e Telegrafia).

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2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO

O processo de transmissão existe independentemente dos sistemas de processamento dedados, ou seja, este processo está inserido em nossas tarefas habituais. No simples diálogo entre duaspessoas, através de um aparelho telefônico, estamos consolidando este processo. A figura abaixo apresentaum exemplo de uma conversa telefônica entre duas pessoas e os processos de transmissão que basicamenteestão envolvidos.

PARTES ENVOLVIDAS EXEMPLO

TRANSMISSOR PESSOA QUE FALA

MENSAGEM CONVERSAÇÃO

CANAL DE TRANSMISSÃO CONEXÃO

PROTOCOLO

REGRAS DE COMUNICAÇÃO:

• MESMO IDIOMA

• UM FALA OUTRO OUVE

RECEPTOR PESSOA QUE OUVE

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2.1. MODOS DE TRANSMISSÃO

O fluxo de dados normalmente é dividido em octetos, que por sua vez são compostos de oitobits. Os dados digitais podem ser enviados através de linhas de comunicação no modo serial ou no modoparalelo. Em ambos os casos, a transmissão de octetos será realizada através do modo serial. A figura abaixoapresenta as características dos modos básicos de transmissão.

MODOS DE TRANSMISSÃO DESCRITIVO

Conceito:

Consiste na transmissão de um único bit por vez,utilizando apenas uma via para transferência deinformação. È o método de transmissão maiscomumente utilizado em redes de comunicação dedados.

SERIAL

octeto 1

0 0 0 0 1 1 0 1

octeto 2

1 1 1 0 1 0 1 0

EstaçãoMainframe

Características:

- Utilizado em comunicações de dados entreterminais com longa distância.

- Baixo custo do meio de transmissão.

Conceito:

Consiste na transmissão de vários bitssimultaneamente, utilizando várias vias físicas paratransferência de informação.

PARALELA

caractere 1caractere 200001101

11101010

Estação

Impressoraocteto 2 octeto 1

Características:

- Utilizada em comunicações de dados inter-sistemas ou a curtas distâncias.

- Utilizado somente para comunicação entrecomputadores e seus periféricos.

- Possui a desvantagem de necessitar de várioscaminhos de comunicação, implicando em altocusto do meio de transmissão.

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2.2. TIPOS DE TRANSMISSÃO

Os octetos são transmitidos sob forma de sinais elétricos de determinada duração. Tanto aestação que transmite como a estação que recebe, possuem temporizadores para determinar a duração dossinais, onde estes devem estar em sincronismo. Existem duas modalidades de transmissão que diferem entresi pela maneira como é estabelecido o sincronismo entre as estações, denominadas transmissão síncrona eassíncrona. A figura abaixo apresenta as características dos tipos básicos de transmissão

TIPOS DE TRANSMISSÃO DESCRITIVO

Conceito:

Consiste na transmissão de forma contínua damensagem dividida em blocos de dados de tamanhofixo enviados de uma só vez. O sincronismo é sempreestabelecido por dois octetos, no início datransmissão de um bloco.

SÍNCRONA

01101000 01101000 01101000 11101010

DADOS

01010000

CABEÇALHOINICIO TÉRMINO

01101000 01101000 01101000

DETECÇÃO DE ERROS SINCRONISMOFIM

Características:

- Permite altas velocidades de transmissão.

- Eficiente, pois dispensa elementos de início e fimentre octetos.

- Não há pausa de transmissão entre octetos.

Conceito:

Consiste na transmissão onde o sincronismo entre asestações é mantido durante o tempo necessário paraa envio de apenas um octeto, ou seja, para transmitircada octeto é necessário restabelecer o sincronismo,que é realizado através do uso de bit de “Start” no inícioe “Stop” no final do octeto.

ASSÍNCRONA

START BIT

001 000 1111

STOP BIT

BITS DE CARACTERE

LINHA OCIOSA

1 1

Estação de origem

Estação de destino

Características:

- Ineficiente, pois utiliza elementos de início e fimentre octetos.

- Não é possível altas velocidades, devido apossíveis erros de sincronismo.

- O bit de “Start” é sempre “0” e o bit de “Stop”sempre “1”.

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2.3. MODOS DE OPERAÇÃO

O meio utilizado para transporte de mensagens em um sistema de comunicação de dados,usualmente, é uma linha telefônica, aproveitando seu alcance e flexibilidade como meio de transmissão.Existem três modos de operação que diferem entre si pela maneira como são estabelecidos os sentidos datransmissão dos dados, denominadas operações: simplex, half duplex e full duplex. A figura abaixo apresentaas características dos modos de operação.

MODOS DE OPERAÇÃO DESCRITIVO

Conceito:

Consiste na transmissão da informação sempre no mesmo sentido,ou seja, um sinal flui sempre da estação de origem para a estaçãode destino.

SIMPLEX

CPD

Estação de Origem

Estação de Destino

Características:

- Utiliza um par de fios.

- Vulnerável quanto a segurança, pois não há confirmação derecepção da mensagem.

- Atualmente não é usual em sistemas de teleprocessamento.

- Aplicável em transmissões de emissoras de rádio e TV eterminais de coleta de dados que apenas alimentam um CPDde informações.

Conceito:

Consiste na transmissão da informação em ambos os sentidos,porém não simultaneamente. A estação transmissora coloca aportadora na linha e inibe o seu receptor local. Realiza então atransmissão da mensagem e ao término desta, retira a portadora ehabilita o receptor local, para que a estação torne-se apta a receberinformações.

HALF DUPLEX

CPD

Estação de Origem

Estação de Destino

Características:

- Utiliza dois ou quatro fios.

- Com o uso de apenas um par de fios, a taxa efetiva detransmissão pode ser reduzida em até 50%, devido ao tempogasto na reversão da linha.

- Com o uso de dois pares de fios, não são necessários estestempos, pois o caminho físico está sempre disponível para atransmissão, embora custos adicionais sejam necessáriospara aquisição de mais um par de fios.

FULL DUPLEX

CPD

Estação de Origem

Estação de Destino

Conceito:

Consiste na transmissão da informação em ambos os sentidos,simultaneamente, ou seja, os sinais podem fluir entre as estações,através de vias distintas.

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Características:

- Pode ser utilizado dois ou quatro fios.

- Com o uso de um par de fios, ambos são utilizados paratransmissão e recepção, portanto se aplica uma frequênciapara cada sentido de transmissão.

- Com o uso de dois pares de fios, por termos meios físicosdiferentes e independentes, utilizam-se as mesmasfrequências. Provê um maior grau de isolação entre asinformações, porém com um custo mais elevado.

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2.4. TIPOS DE COMUTAÇÃO

A função de comutação, ou chaveamento, em uma rede de comunicação refere-se à alocaçãodos recursos da rede para transmissão pelos diversos dispositivos conectados. A alocação desses recursosestá intimamente ligada à forma de multiplexação dos meios de transmissão. A figura abaixo apresenta ostipos de comutação de circuitos e comutação de pacotes.

TIPOS DE COMUTAÇÃO DESCRITIVO

Conceito:

Consiste numa linha física (linha privada direta oulinha discada), colocada entre duas estações. Osdados utilizam a mesma via, sem compartilhamento,durante a conexão, a qual pode ser fixa ou criadatemporariamente.

CIRCUITO

TERMINAL RDSI

A

C

FAX

B

D

REDE DE TELEFONIA

M/D

M/D

M/D

M/D

CAMINHO FIXO

Características:

- Utiliza a Rede de Telefonia Pública para realizar acomutação entre os circuitos, ou seja, para efetuara conexão entre as estações.

- Apresenta baixo atraso na transmissão do sinal,visto que a conexão é direta e física.

Conceito:

Consiste na divisão da mensagem em várias partes,compondo assim os pacotes de informação. Estespodem seguir por caminhos diferentes ao longo darede, sendo reagrupados, através de um gerenciadorde fluxo de pacotes, e colocados em ordem no destino.

PACOTE

TERMINAL RDSI

AC

FAX

B D

REDE DE PACOTES

X1X1 DX2X2 D

Y1Y1 C

ENDEREÇODADOS

X1X1 D

X1X1 DX2X2 D

X2X2

DX2X2 D

Y1Y1 C

Y1Y1

C

Y1Y1 CY2Y2 C

Y2Y2 C

Y2Y2 C

NÓ DE COMUTAÇÃO Características:

- Aplicável em arquiteturas de redes conectadas agrandes distâncias entre si. A rede X25 é umexemplo de rede que emprega comutação porpacote

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2.5. TIPOS DE CONFIGURAÇÃO

A forma como as conexões entre as estações transmissoras e receptoras de um sistema decomunicação de dados são efetuadas, isto vai depender do tipo de topologia a ser usado. Existem dois tiposde configurações, denominadas ponto a ponto e multiponto. A figura abaixo apresenta as características dostipos de configurações.

TIPOS DE CONFIGURAÇÃO DESCRITIVO

Conceito:

Consiste no tipo mais comum de conexão, na qual existemdois pontos, estação transmissora e receptora, interligadas etrocando informações diretamente. Neste tipo deconfiguração não há compartilhamento do meio entre váriosusuários, mas somente entre dois pontos falando entre si.

PONTO A PONTO

Características:

- Utilizada em topologias anel e estrela.

- Não apresentam problemas de múltiplas reflexões, nema possibilidade de múltiplas transmissões simultâneas.

Conceito:

Consiste no tipo de conexão na qual um ponto central podeestar enviando informações para vários pontos, utilizando ummesmo meio e fazendo derivações ao longo deste.

MULTIPONTO

Características:

- Aplicável em arquiteturas de redes conectadas a curtasdistâncias entre si.

- Possibilita compartilhamento de uma porta de umcomputador por várias estações.

- Em alguns casos pode apresentar a desvantagem deinterrupção do funcionamento da rede para inserção deuma nova estação.

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3. REDE DE COMPUTADORES

Rede de Computadores é o conjunto de elementos e sistemas computacionaisinterconectados através de um ou mais meios de transmissão com o propósito de fazer a troca de informaçõese compartilhar recursos tais como arquivos, impressoras, modems, softwares entre outros. A figura abaixoapresenta as principais características das Redes de Computadores.

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO

COMPARTILHAMENTO DERECURSOS

Tem a função de disponibilizar à todos usuários da rede, independente de sualocalização física:

• Dados

• Programas

• Periféricos

• Outros

GERENCIAMENTO DEINFORMAÇÃO / RECURSOS

• Acesso, manipulação, armazenamento de dados

• Execução de aplicações em vários pontos da rede

• Acesso remoto

• Transferência de arquivos

CONFIABILIDADE • Redundância de informações

ECONOMIA

• As redes de computadores geralmente são mais baratas por empregarequipamento de pequeno porte (PC´s)

• Emprego de Servidores ao invés de Mainframes

• Adoção da arquitetura Cliente/Servidor

INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS

• Vídeo conferência

• Vídeofone

• Home Working

• Outros

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3.1. TOPOLOGIAS DE REDE

O conjunto de módulos de processadores interligados por um sistema de comunicação podeser definido como sendo uma Rede.

O melhor arranjo topológico dentro das várias alternativas existentes, dependerá do tipo derede utilizada (LAN, MAN ou WAN).

A topologia de uma rede de comunicação refere-se à forma com que os enlaces físicos e osnós de comutação estão ligados, caracterizando seu tipo, eficiência e velocidade. A figura abaixo apresentaexemplos de Topologias de Rede.

EXEMPLOS DE TOPOLOGIAS DESCRIÇÃO

TOTALMENTE LIGADA:

Todas as estações são interligadas duas a duas entre siatravés de um caminho físico dedicado, o que torna suaaplicação impraticável, pois acarreta alto custo de instalação,principalmente em redes com grande número de estaçõese/ou com estações fisicamente dispersas.

Por exemplo, em uma rede com N estações, seriamnecessárias N�� (N-1)/2 ligações ponto a ponto para que sepossa conectar todas as estações aos pares através de linhasdedicadas.

PARCIALMENTE LIGADA:

Também denominada como Topologia em Garfo, poderia serclassificada como uma forma intermediária, onde nem todasas ligações entre pares de estações estão presentes, masexistem caminhos alternativos que podem ser utilizados emcaso de congestionamento, ou até mesmo falha emdeterminadas rotas .

BARRA:

Caracteriza-se por possuir uma configuração multiponto etodas as estações estão ligadas ao mesmo meio detransmissão. A comunicação é realizada através de umtransceptor (transmissor/receptor), que tem como funçãotransmitir e receber sinais, bem como reconhecer a presençadestes no meio

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EXEMPLOS DE TOPOLOGIAS DESCRIÇÃO

PONTO A PONTO

MULTIPONTO

EM ANEL:

Ponto a Ponto

Na ligação ponto a ponto existe um único sentido detransmissão, fazendo com que a mensagem circulem peloanel passando de estação em estação até chegar ao seudestino. Sua aplicação torna-se impraticável, não pelo custo deinstalação, mas, principalmente, devido a dois fatores:

• Elevado número de pontos intermediários entre asestações de origem e destino.

• Inexistência de caminhos alternativos para tráfego dasmensagens.

Multiponto

Na ligação multiponto é utilizado o método TOKEN de acessoao meio, onde cada estação necessita de uma permissão parapoder enviar sua mensagem através do anel diretamente àestação de destino.

EM ESTRELA:

Caracteriza-se por possuir ligação do tipo ponto a ponto emultiponto, onde cada nó é interligado a um nó central(mestre), através do qual todas as mensagens devem passar.

O nó central age como centro de controle da rede interligandoos demais nós (escravos).

O gerenciamento das comunicações por este nó poderá serpor comutação de pacotes, comutação de circuitos oucomutação de células (ATM).

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3.2. TIPOS DE REDE

O termo Rede de Computadores está associado ao arranjo de sistema de computadores coma finalidade de compartilhar informações e recursos. Este arranjo pode ter, do ponto de vista geográfico, oselementos de redes localizados em um único ponto ou distribuídas em pontos diferenciados, embora devamestar logicamente interconectadas.

Em geral, os vários elementos que compõem uma rede de computadores utilizam circuitos detelecomunicações para se conectarem. Para esse casos, o suporte à comunicação pode ser oferecido porredes públicas de telefonia ou circuitos privados. A figura abaixo apresenta os tipos de redes existentes.

TIPOS DE REDE DESCRIÇÃO

PCsCLIENTES

HUB

SERVIDOR

PC´sCLIENTES

LAN ( Local Area Network ):

Nas Redes Locais, os componentes derede estão localizados em uma áreageograficamente limitada. Geralmente, aRede Local está instalada dentro de umamesma empresa, ou seja, um prédio, umafábrica, ou o campus de uma universidade,etc.

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TIPOS DE REDE DESCRIÇÃO

MAN ( Metropolitan Area Network ):

Nas Redes Metropolitanas, oscomponentes de rede estãolocalizados em uma área geográficanão tão limitada quanto a das RedesLocais. As Redes Metropolitanasapresentam característicassemelhantes às Redes Locais, porémcobrem distâncias maiores.

WAN ( Wide Area Network ):

Nas Redes de Longa Distância, oscomponentes de rede estãolocalizados em pontosgeograficamente distintos. Geralmente,os componentes em cada regiãoformam redes locais, onde parainterconectar as mesmas sãoutilizadas redes privadas ou públicasde comunicação de dados.

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3.2.1. Redes Locais (LAN)

Para definir uma rede local, além de fazer a análise quanto aos limites geográficos, deve-seconsiderar outros componentes, tais como os microcomputadores com seus respectivos sistemasoperacionais, o hardware de rede que visa fornecer suporte à interconexão física das máquinas e o software derede ou sistema operacional de rede que tem como objetivo a interconexão lógica das máquinas e ogerenciamento das tarefas da rede.

As redes locais são baseadas em recomendações que servem como base tanto para aimplementação das partes físicas de rede, como dos protocolos de comunicação.

De acordo com estas recomendações, existem vários modelos de redes locais, onde a figuraabaixo apresenta alguns destes modelos.

MODELO DESCRIÇÃO

CONECTORRJ45

HUBETHERNET:

O modelo Ethernet é baseado na recomendaçãoIEEE 802.3, que utiliza o protocolo CSMA/CD(Carrier Sense Multiple Acess with ColisionDetection) como método de acesso. Este padrãoopera com taxa de transmissáo de 10 Mbps, ondeas estações estão ligadas utilizando a topologiade barramento, ou seja, estas estações sãoconectadas a uma barra de transporte. O sistemade cabeamento mais utilizado para conectar asestações é o 10BaseT. Através deste sistema, asestações podem ser adicionadas ou retiradas dobarramento livremente.

HUBTOKEN RING

CONEXÃOHUB A HUB

TOKEN RING:

O modelo Token-Ring é baseado narecomendação IEEE 802.5. Este padrão baseia-se na ligação das estações empregando atopologia anel. No modelo Token Ring, existe umapadrão especial de bits, chamado de token(permissão), que circula pelo anel sempre que asestações estão ociosas. Quando uma estaçãodeseja transmitir um quadro, ela deve solicitar otoken e removê-lo do anel antes da transmissão.

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ANEL LÓGICO

DIREÇÃO DO MOVIMENTO

DO TOKEN

CABO COAXIALEM BANDA

LARGA

TOKEN-BUS:

O modelo Token-Bus é baseado narecomendação IEEE 802.4. Neste padrão, asestações estão ligadas empregando a topologiade barramento, com sinalização em banda largautilizando a passagem de permissão (token),como método de acesso.

3.2.2. Redes de Longa Distância ( WAN )

As Redes de Longa Distância foram criadas para interligar diversos sistemas de computadorlocalizados em regiões fisicamente distantes. A necessidade de transmissão de dados entre computadoressituados remotamente surgiu com os Mainframes, bem antes do surgimento dos PCs. A transmissão de dadosa longa distância pode ser feita utilizando-se Linhas Privadas (LPs) ou serviços públicos de transmissão dedados, conforme apresenta a figura abaixo.

SERVIÇO DESCRIÇÃO

TRANSDATAOferece linhas privadas ou discadas, permitindo a utilização de diversos protocolos,tais como SNA, PPP/TCP-IP.

RENPACÉ uma rede de comutação por pacotes baseada no protoloco X.25 e, atualmente, noprotocolo Frame Relay. A RENPAC suporta tanto circuitos privados como linhasdiscadas.

INTERNETÉ um conjunto de redes de computadores interligado pelo mundo inteiro, que tem emcomum um conjunto de protocolos e serviços.

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Existem vários modelos de redes de longa distância, a figura abaixo apresenta alguns destesmodelos.

MODELO DESCRIÇÃO

PSTN

DNS Web MailValidação/Tarifação

Usuárioscomuns

nx64Kbps

Roteadores

10/100BaseT nx2Kbps

Equipamentode Acesso

Internet

PPP

PPP ( Protocolo Ponto a Ponto ):

O PPP é um protocolo que permite transmitir pacotes de dadosque trafegam em linhas seriais. Normalmente é utilizado noacesso Usuário/Provedor (INTERNET).

REDE X.25:

Através da utilização da Rede de Pacotes X25, os elementosprecisam estar fisicamente conectados uns aos outros. Paratanto, são utilizados canais virtuais, ou seja, em um mesmomeio físico podem ser transmitidos vários outros canais dedados.

As informações são enviadas através de unidades básicaschamadas quadros, onde cada quadro contém elementos taiscomo cabeçalho de identificação com endereço de origem edestino, check de erros e outros dados de controle, podendosolicitar retransmissão. Trabalha com baixas velocidades detransmissão.

REDE FRAME RELAY:

Assim como o X25, o Frame Relay utiliza o conceito de canaisvirtuais e a estrutura de quadros para transmitir informações.Por isso, o FR é considerado com sendo a evolução das redesX25.

Sua velocidade de transmissão é elevada, devido ao fato queeste protocolo não solicita a retransmissão de frames(quadros) com erro. Esta tarefa é destinada aos protocolos decamada superior à esta .

REDE ATM:

É uma forma de tecnologia baseado na transmissão depequenos pacotes de tamanho fixo e estrutura definidadenominadas células, sendo sua entrega e comutação feitaspela rede baseado na informação de seu cabeçalho. Estatecnologia se adapta facilmente às exigências de uma grandegama de tráfego, suportando com isso diferentes tipos deserviços.

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4. ELEMENTOS DE REDE

As estações de origem e destino podem estar acomodadas em redes diferentes e o projeto deconexão destas redes deve levar em consideração os interesses, a independência e as características dasredes a serem conectadas. Para tanto, deve-se considerar cada rede como um meio de comunicação por ondedevem transitar as mensagens até o elemento intermediário ou estação final na rede de destino. Os elementostêm como função interligar física e logicamente duas ou mais redes. A figura abaxo apresenta um exemplo deredes interligadas.

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A figura abaixo apresenta uma descrição de cada um dos elementos de rede utilizados pararealização da conexão das mesmas de modo mais adequado.

ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

Conceito:

Elemento utilizado como interface entre o computador e ocabeamento da rede, também conhecido como adaptadorLAN ou NIC (Network Interface Card). Possui um processadorespecializado e rotinas de armazenamento dentro damemória de leitura para transmitir e receber dados.

PLACA DE REDE

Características:

- Possui porta especializada para combinar os padrões desinalização elétrica usados no cabo com o tipo específicode conector de cabo.

- Armazena temporariamente os dados através de buffer,pois o computador é muito mais rápido que a rede.

Conceito:

Elemento utilizado para modular o sinal digital para que estepossa ser transmitido, ou seja, transforma os sinais elétricosdigitais, que saem do computador, em um formato adequadoao meio de transmissão, através da aplicação de técnicasque permitam a preservação da integridade dos sinais, paraque estes possam ser transmitidos a longas distâncias pelalinha telefônica.

MODEM

Características:

- Modulação e demodulação de sinais de acordo com osentido de transmissão.

- Existem dois tipos de Modems: Analógico e Digital.

- Podem transmitir dados nas formas: Síncrona eAssíncrona, Full duplex, por meio de linhas dedicadas oudiscadas, que efetuam a discagem do número desejadopor meio de comandos emitidos a partir de umcomputador.

Conceito:

Elemento utilizado para interligação de duas ou mais redesidênticas, transformando-as em uma única rede lógica. Atuano nível físico, os repetidores simplesmente recebem ospacotes de cada uma das redes e os transmitem semrealizar qualquer tipo de tratamento.

REPETIDOR

Características:

- Suporta qualquer tipo de protocolo.

- Tem a função de regenerar o sinal a ser transmitido.

- Para interligação entre redes, cuja distância varie entre50 e 100 metros, utiliza-se Repetidor do tipo Local.

- Para interligação entre redes, cuja distância varie entre 1a 4 Km, utiliza-se Repetidor do tipo Óptico.

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ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

Conceito:

Elemento utilizado para transformar um tipo de interface emoutro, por exemplo, permite transformar um cabo comconector AUI 15 pinos em conector para cabo de fibra ópticaou em conector RJ45, conforme a necessidade.

TRANSCEIVER

Características:

- É um equipamento simples e pequeno.

- Responsável apenas pelo tratamento da camada física.

Conceito:

Elemento utilizado para interligação de duas ou mais redesnão necessariamente de mesmo tipo. Devido a preservaçãodas características físicas e lógicas de cada uma das redes,proporciona grande confiabilidade de desempenho. Atua nonível físico e de enlace, ou seja, quando necessário realizaconversão entre tecnologias de rede.

PONTE

Características:

- Executa função de filtro de entrada, recebendo apenas osdados endereçados às redes conectadas à ela.

- Mantém o tráfego individualizado em cada uma dasredes à ela conectadas, assim como pode ser usadapara segmentar e reduzir o tráfego de uma rede, atravésda subdivisão de uma rede em duas ou mais redes.

- As possíveis falhas em uma das redes não afetam odesempenho das outras redes conectadas à ponte.

- Executa função de transmissão como um repetidorcomum.

Conceito:

Elemento utilizado como concentrador de cabeação, ou seja,um barramento centralizado para a conexão de estações.

HUB

Características:

- Fisicamente, corresponde a uma implantação de umatopologia em estrela.

- Apresenta baixa confiabilidade, pois utiliza um elementoonde as falhas podem provocar a parada total dosistema.

- Aplicado para melhorar o gerenciamento e a manutençãodas instalações.

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ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

Conceito:

Elemento utilizado para interligar estações e/ou redes a fimde concentrar a cabeação e permitir a conexão de redes detipos diferentes. É considerado uma evolução dos hubs epontes, pois agrega suas funções básicas.

COMUTADOR DE REDE LOCAL

Características:

- Usado para segmentação e eliminação de gargalos dedesempenho.

- Aplicável para interconexão de redes.

- Pode ser usado como backbone de uma redecorporativa.

- Cria redes lógicas permitindo a taxa de transmissão comvelocidade plena, ou seja, preserva o desempenho decada estação/rede a ele conectado.

- Possibilita várias comunicações simultâneas semcolisão, através do uso de buffers.

- Não é necessário alterações na infra-estrutura.

Conceito:

Elemento utilizado para encaminhar pacotes de informaçõesao destino adequado. Para tanto, os roteadores abrem ospacotes IP e analisam o endereço de destino, verificando amelhor rota e enviando-o para o destino final.

ROTEADOR

Características:

- Possibilitam o uso mais eficiente da rede.

- Utilizados para segmentar o tráfego e evitar redundâncias nas rotas.

- Permite o uso de diferentes protocolos através da rede.

- Utilizam os protocolos: TCP/IP, IPX, DECNET, entre outros.

- Gerencia suas portas de entrada e saída para envio deinformações de forma adequada, através damanipulação de todos os endereços da rede.

- Protocolos de manutenção de sua tabela interna deroteamento, de forma a garantir a atualização do melhorencaminhamento.

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5. CABEAMENTO DE REDE

Para que várias estações possam se comunicar dentro de uma rede, são necessáriosequipamentos tais como placas de rede, cabos ou modems. Poderão ainda ser utilizados equipamentos extrasdependendo do tipo e tamanho da rede.

Devido a grande variedade de cabos existente no mercado, a industria tem padronizado trêstipos de meio físico utilizados para comporem a camada física. A figura abaixo apresenta uma breve descriçãodos tipos de cabos mais utilizados.

TIPO DE CABO DESCRIÇÃO

CABO DE PAR TRANÇADO NÃO BLINDADO – UTP

CONECTOR UTILZADO – RJ 45

Esse tipo de cabeamento é geralmente composto por 4 pares defios entrelaçados entre si par a par.

Atualmente é o mais utilizado, apesar do custo total da rede sermaior devido a necessidade de equipamentos extras, como Hub,por exemplo.

Cada par é entrelaçado com um diferente número de torções porpolegada com o propósito de fazer o cancelamento do ruídoelétrico dos pares adjacentes e de outros dispositivoslocalizados no local, tais como geradores, torres de transmissãoe transformadores.

Embora pares trançados sem blindagem se pareçam com fiosde telefone comum, eles possuem entrelaçamento e outrascaracterísticas elétricas não presentes nos fios de telefone, quepossibilitam a transmissão de dados.

COAXIAL

CONECTOR UTILIZADO - BNC

Este cabo ganhou seu nome devido a seus dois condutoresdividirem o mesmo centro axial, daí serem coaxiais. É formadopor um fio de cobre no centro, envolto por um isolante de teflon,com uma malha de lâmina de cobre externa, que protege ocentro do condutor de ruídos.

O cabo coaxial tem um custo mais elevado do que o par trançadodevido a sua forma de construção, e permite velocidadesmaiores de transmissão do que o par trançado.

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FIBRA ÓPTICA

CONECTOR UTILIZADO – SC e ST

Devido os sinais transmitidos serem pulsos de luz, os cabos defibra óptica não sofrem interferência de correntes elétricasexternas. Eles são formados por cordões de vidro ou plástico.

Em cada cordão passam sinais somente em uma direção,portanto necessitamos de dois cordões em capas separadas(um para transmissão e outro para recepção).

Conectores especiais fazem uma conexão opticamente puracom a fibra e ainda servem de janela para os transmissoreslazer e receptores ópticos.

Por eles não sofrerem interferências e os pulsos de luz viajarempor quilômetros sem perder sua força, cabos de fibra óptica sãoextremamente indicados para transmissões onde se requerlongas distâncias e taxas elevadas de transmissão.

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6. ENDEREÇOS DE REDE

Os Endereços de Rede são utilizados com a finalidade de identificar uma determinada rede,possibilitando que esta esteja apta a trocar informações com outras redes do Sistema. Como a quantidade deredes cresce a cada dia, a quantidade de endereços de rede deve ser grande. Para tanto, o endereço de rede éestabelecido através do uso de 32 bits, caracterizando assim, um número máximo de 4.294.967.296 endereçosde rede. Os endereços que utilizam 32 bits são conhecidos como IPV4. A figura abaixo apresenta ascaracterísticas dos Endereços de Rede.

ENDEREÇO DE REDE SIGNIFICADO

X . X . X . XO valor de "X" pode variar de 0 até 255, ou seja,256 possibilidades. Cada "X" representa umocteto (oito bits).

REPRESENTAÇÃO DO ENDEREÇO DE REDE SIGNIFICADO

0 . 0 . 0 . 0 a 255 . 255 . 255 . 255

É representado por quatro números decimaisseparados por ponto. Cada número em decimalrepresenta o valor de um octeto do endereço embinário.

EXEMPLOS DE VALORES EM BINÁRIO ENDEREÇO DE REDE EM DECIMAL

1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 128 . 10 . 2 . 30

1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 200 . 241 . 16 . 8

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6.1. CLASSES DE ENDEREÇOS

Os Endereços de Rede são divididos em cinco classes para facilitar o roteamento dospacotes. A figura abaixo apresenta as características e as divisões das classes de endereços existentes.

CLASSE FAIXA SIGNIFICADO APLICAÇÃO

A

0 . X . X . X

a

126 . X . X . X

O primeiro octeto é reservado para oendereço de rede e os demais sãoutilizados para as máquinas.

Usados por redes muito grandes, até olimite de 16.777.216 computadores porrede. (Vide nota 1)

B

128 . X . X . X

a

191 . X . X . X

Os dois primeiros octetos são reservadospara a rede e os demais para asmáquinas.

Usados por grandes redes, até o limitede 65.536 computadores por rede.

C

192 . X . X . X

a

223 . X . X . X

Os três primeiros octetos são reservadospara a rede e somente o último octeto éutilizado para as máquinas.

Usados por pequenas redes, até o limitede 256 computadores por rede.

D

224 . X . X . X

a

239 . X . X . X

------------Envio de mensagens Multicasting eBroadcasting.(Vide nota 2)

E

240 . X . X . X

a

247. X . X . X

------------ Reservado para utilização futura.

Nota 1: Este valor não leva em consideração diversos aspectos, sendo o número de computadores menor doque o especificado.

Nota 2: As mensagens Multicasting são enviadas através de um único endereço para vários destinatários e asmensagens Broadcasting também são enviadas através de único endereço, porém para todos osdestinatários de uma determinada rede.

Classe A REDE

1 7 15 23 31

COMPUTADOR0

Classe B REDE COMPUTADOR01

Classe C REDE COMPUTADOR01 1

Classe D MULTICASTING E BROADCASTING01 1 1

Classe E RESERVADO PARA UTILIZAÇÃO FUTURA01 1 1 1

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7. ARQUITETURAS DE REDES

Arquitetura de Redes é o conjunto de hardware e software instalados nos diversos sistemascomputacionais permitindo a integração física e a interoperabilidade das aplicações.

Uma arquitetura de rede tem as seguintes funções:

q Especificação da integração física e mecânica

q Formatação do quadro para transmissão

q Integração através de elementos de comutação – definição de rota

q Confiabilidade na comunicação

q Estabelecimento de métodos de diálogo

q Transparência binária

q Transparências na aplicações

As mais importantes redes de dados atualmente em funcionamento em todo o mundo foramdesenvolvidas de acordo com as principais arquiteturas e recomendações disponíveis, como: OSI (OpenSystem Interconnection), SNA (Systems Network Architecture), IEEE (Institute of Electrical and ElectronicsEngineers) e Internet (Interconection Network).

Em função das existência de diversos modelos e arquiteturas para redes de dados, anecessidade de ordenar este desenvolvimento forçou a criação de modelos ou padrões para assegurar osinvestimentos feitos pela comunidade usuária neste segmento. Assim, organizações como: ITU (InternationalTelecommunications Union), ISO (International Organization for Standardization), ANSI , EIA , IEEE (Institute ofElectrical and Electronics Engineers) , etc. foram criadas com este objetivo.

A utilização das arquiteturas de redes se dá através dos protocolos que são conjunto de regrase procedimentos que objetiva fazer o envio de dados, usando linhas de comunicação de forma segura eordenada; podendo ser síncrono ou assíncrono.

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7.1. ARQUITETURA OSI

Com o surgimento das redes de computadores e uma perspectiva de crescimento dascomunicações de dados, levaram a ISO a elaborar um Modelo de Referência que atendesse alguns objetivos,foi então definido o Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos – OSI.

Os objetivos que levaram a criação do Modelo de Referência OSI são:

OBJETIVO DESCRIÇÃO

INTERCONECTIVIDADE Capacidade que os sistemas abertos possuem de troca de informação entreeles, mesmo que sejam fornecidos por fabricantes distintos.

PORTABILIDADE DA APLICAÇÃO É a capacidade de um software de rodar em várias plataformas diferentes.

O modelo de referência OSI foi criado em sete camadas que descrevem os componentes queprocessam a comunicação de dados entre dois ou mais pontos na rede de dados. A comunicação entre estespontos ocorre sempre entre camadas vizinhas, até atingir a camada mais baixa que providenciará atransferência dos dados para a camada equivalente no outro ponto.

Dentro da arquitetura, cada camada deve atuar de acordo com a mesma camada do sistemaparceiro de conversação, ou seja, a equivalência entre camadas é condição primária da conversação, para isto,ocorre a troca de informações entre elementos do mesmo nível, porém de entidades diferentes. A figura abaixoapresenta as camadas da OSI e a comunicação entre seus elementos.

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A figura abaixo apresenta a descrição de cada uma das camadas do Modelo de ReferênciaOSI.

CAMADA DESCRIÇÃO

FÍSICAProporciona a transmissão transparente de bits sobre umcircuito, constituído de um meio físico de comunicação. A camadafísica provê características físicas, elétricas, funcionais eprocedimentos para ativar, manter e desativar conexão entreduas partes.

ENLACE Tem por objetivo prover uma conexão confiável sobre um meiofísico. Monta o frame (quadro) para a transmissão dos dadospelo meio físico, onde, este frame, possibilita delimitação dequadros, controle de fluxo, check de erros, controle de sequênciade frames, controle de acesso ao meio, etc.

REDE

Tem por função tornar transparente para a camada de transportea forma como os recursos dos níveis inferiores são utilizadospara implementar conexões de rede, para isso, empacota asinformações vindas da camada 4, executa o roteamento eencaminha a mensagem ao destino. A camada de Rede aindatem por função o gerenciamento de transmissão econgestionamento, para evitar que sature os recursos da rede.

TRANSPORTE

A camada de Transporte é responsável pela movimentação dedados, de maneira eficiente e confiável, entre processos emexecução nos equipamentos conectados a uma rede decomputadores, independente da rede física.

Na camada de Transporte a comunicação é fim-a-fim, isto é, aentidade da camada de transporte da máquina de origem secomunica apenas com a entidade de transporte da maquina dedestino, além disso, controla o fluxo dos dados (sincronismoentre entidades de diferentes velocidades).

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CAMADA DESCRIÇÃO

SESSÃO

A camada de Sessão permite a usuários em máquinasdiferentes estabelecer sessões entre eles. Uma sessão podeser usada para permitir que um usuário se conecte a um sistemade tempo compartilhado.

Um serviço relacionado à camada de sessão é o gerenciamentode tokens, que garante que ambos os lados não executem umaoperação ao mesmo tempo, pois somente o lado que estiver deposse do token pode realizar a operação.

Um outro serviço é a sincronização, que é responsável pelainserção de checkpoints no fluxo de dados, de modo que depoisde uma falha, somente os dados após o último checkpoint sejarepetido.

APRESENTAÇÃO

A camada de Apresentação é responsável pela sintaxe dosdados, ou seja, sua representação. Nela será definida a formacomo os tipos e os valores dos dados são definidos,independente do sistema computacional utilizado e a sintaxe detransferência. Por exemplo, através da sintaxe define-se comoum caracter será transferido, se em ASCII ou EBCDIC ao serentregue a camada de sessão.

Outras funções que a camada de Apresentação pode executarsão a criptografia e compressão de dados.

APLICAÇÃO

As funções da camada de Aplicação são aquelas necessárias àadaptação de aplicação ao ambiente de comunicação.

A camada de Aplicação é estruturada modularmente para permitira flexibilidade das funções, para se determinar os requisitos decomunicação de cada aplicação.

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7.2. ARQUITETURA INTERNET

A Arquitetura Internet assim como a OSI é organizadas em camadas, não existindo, contudo,uma estruturação formal, na arquitetura Internet, procurou-se definir um protocolo próprio para cada camada,bem como a interface de comunicação entre duas camadas adjacentes.

A Arquitetura Internet se baseia principalmente em dois protocolos, um não orientado àconexão (datagrama não confiável), o Internet Protocol (IP) responsável pelo encaminhamento de pacotes dedados entre diversas sub-redes, e outro orientado a conexão, oferecido pelo Transmission Control Protocol(TCP), que tem a função de transportar fim-a-fim de forma confiável as mensagens de dados entre doissistemas. A figura abaixo apresenta as camadas e os principais protocolos da arquitetura internet.

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A figura abaixo apresenta a descrição das camadas da arquitetura internet.

CAMADA DESCRIÇÃO

SUB-REDE DE ACESSO A camada de sub-rede não é padronizada pela arquiteturainternet, é permitido a conexão de qualquer tipo de rede, desdeque haja uma interface que compatibilize a tecnologia da rede.Desta forma, um número grande de tecnologias pode serutilizado nas sub-redes de acesso, como a Ethernet, TokenRing, FDDI, X.25, Frame Relay, ATM, entre outras.

Para que tecnologias diferentes seja transparente para ainternet é necessário um conversor de endereçamento doformato utilizado pela sub-rede e o formato IP. Para isto sãoutilizados gateways, que tornam a interconexão das redestransparentes para o usuário. Alem das conversões deprotocolo, os gateways são responsáveis pelo função deroteamento das informações entre as sub-redes.

INTERNETO IP é um protocolo não orientado a conexão, cuja função étransferir blocos de dados denominados datagramas daorigem até o destino, podendo passar por varias sub-redes, aorigem e o destino são hosts identificados por endereço IP. Aoperação no modo datagrama é uma comunicação nãoconfiavel, não sendo usado nenhum reconhecimento fim a fimou entre nós intermediários, nem qualquer tipo de controle defluxo. Nenhum mecanismo de controle de erro de dados éutilizado, apenas controle de verificação do cabeçalho, paragarantir que os gateways encaminhem as mensagenscorretamente.

TRANSPORTEA camada de transporte tem o objetivo de garantir umacomunicação confiável entre dois processos, estando eles namesma rede ou não. Os dados deverão ser entregues livres deerros, em seqüência e sem perdas ou duplicação.

A Arquitetura Internet especifica dois tipos de protocolos decamada de transporte: o TCP (Transmission Control Protocol) eo UDP (User Datagram Protocol).

O protocolo TCP oferece aos seus usuários um serviço detransferência fim a fim, fazendo com que os dados sejamenviados de forma confiável, através da implementação demecanismos de recuperação de dados perdidos, danificadosou recebidos fora de sequencia, minimizando atraso

O protocolo UDP é um protocolo não orientado à conexão que pode serconsiderado como uma extensão do protocolo IP, e não oferece nenhumagarantia em relação à entrega dos dados ao destino.

APLICAÇÃOAs aplicações na Arquitetura Internet, ao contrário do que ocorre com as dosistema OSI, são implementadas de uma maneira isolada, ou seja, nãoexiste um padrão que defina como deve ser estruturada uma aplicação.Podemos citar algumas destas aplicações:ü FTP – File Transfer Protocolü TELNET – Terminal Virtalü SMTP – Simple Mail Transfer Protocolü HTTP – Hyper Text Transfer Protocolü SNMP – Simple Network Management Protocol

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7.3. OUTRAS ARQUITETURAS

Além das arquiteturas apresentadas anteriormente, existem outras que também recebemdestaques pela sua utilização, normalmente são proprietárias. Algumas destas arquiteturas são apresentadasna figura abaixo.

ARQUITETURA DESCRIÇÃO

SNA

System NetworkArchitecture

É uma arquitetura complexa e sofosticada da IBM que define procedimentos e estruturade comunicações de entrada e saída de um programa de aplicação.

A SNA consiste em protocolos, formatos e sequências operacionais que governam ofluxo de informações dentro de uma rede de comunicação de dados ligada a ummainframe IBM, micro-computadores, controladoras de comunicação, controladoras determinais, PCs e terminais.

NOVELLAs soluções da Novell baseadas nos serviços de diretório provem redes seguras egerenciáveis que as empresas necessitam para competir inovar e construircomunidades em um mundo inter-conectado.

Sinalização por CanalComum

Está arquitetura é utilizada na implementação de redes de telecomunicações paracomunicação entre centrais telefônicas e serviços suplementares de telecomunicações.

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8. REDE DIGITAL DE SERVIÇOS INTEGRADOS (RDSI)

A Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) é uma proposta de uma nova Rede deTelecomunicações, baseada na digitalização da interface de usuários das Redes Telefônicas atuais. O RDSIoferece rápidos recursos de comunicação, de múltiplos serviços altamente confiáveis. As companhiastelefônicas de diversos países, oferecem o serviço RDSI à empresas e residências. Os principais provedores deserviço Internet oferecem conexões RDSI de alta velocidade.

A Rede Digital de Serviços Integrados transfere sinais digitais na interface usuário-rede deusuários para possibilitar múltiplos serviços como voz, dados, imagem, compartilhados através da mesma rede.A figura abaixo apresenta a integração dos serviços vocais e não vocais na RDSI.

Fax

012

3456789

Telefone Analógico

Telefone Digital

Computador (PC)

RDSI

SERVIÇO VOCAL

SERVIÇO VOCAL

SERVIÇO NÃO VOCAL

SERVIÇO NÃO VOCAL

8.1. EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DIGITAL NA REDE TELEFÔNICA

A figura abaixo apresenta a evolução da tecnologia digital na Rede Telefônica.

PERÍODO EVOLUÇÃO

Década de 50 012

3456789 0

123 4 5 6

789

Da década de 60 até adécada de 80

0123

4567

89 01

234 5 6 7

89

A/D D/A A/D D/A

A partir da década de 800 1

234567

89 0

1234 5 6

78

9

A/D D/A

A partir da RDSI

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8.2. EVOLUÇÃO PROGRESSIVA DA RDSI

O primeiro passo para realização da RDSI é a digitalização parcial da rede telefônica existente,através da implementação da parte de usuário RDSI, possibilitando a conexão de equipamentos de dados pararealização de diversos tipos de serviços de alto nível.

Neste estágio, a RDSI deverá possuir conexão com as redes existentes de telefonia, pacote eoutras, a fim de fornecer estes serviços.

No próximo estágio, cresce a parte de RDSI dentro da Rede Telefônica e as funções dasoutras redes existentes serão substituídas até que todas estas sejam uma única rede integrada, a RDSI.

A figura abaixo apresenta a evolução progressiva da RDSI.

REDETELEFÔNICA

REDE DEPACOTES

OUTRAS

TERMINALDE DADOS

ACESSOINDIVIDUAL

P/ MÚLTIPLASREDES

REDETELEFÔNICA

REDE DEPACOTES

OUTRAS

TERMINALDE DADOS

NÓ RDSI

NT

ACESSOINTEGRADO

P/ MÚLTIPLASREDES

ACESSO ATRAVÉSDA RDSI

REDE INTEGRADA

TERMINALDE DADOS

NTREDE DE

SERVIÇOSINTEGRADOS

INTEGRAÇÃODE REDES

ATUAL

FUTURO PRÓXIMO

FUTURO

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8.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RDSI

A tabela abaixo apresenta as principais características da RDSI.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA DA RDSI

ü Transmissão digital ponto a ponto.

ü Canais úteis de velocidade padronizada. O canal B possibilita a comunicação à 64 Kbps e ocanal D à 16/64 Kbps.

ü Utilização da rede externa existente.

ü Acesso a serviços de dados (Frame Relay, X.25 e outros).

ü Conectores padronizados.

ü Alta confiabilidade assegurada pela fácil detecção de ruídos e bits errados.

ü Evolução tecnológica dos equipamentos de rede e terminais de maneira independente.

ü Existem dois tipos de acessos: Acesso Básico e Primário.

8.4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA RDSI

A tabela abaixo apresenta as principais aplicações da RDSI voltadas para as atuaisnecessidades de comunicação de dados.

APLICAÇÃO DESCRIÇÂO

Acesso a InternetReduz o tempo de upload e download de arquivos em aproximadamente 80% etambém o tempo de carga de imagens da web.

VideoconferênciaReduz o custo e o tempo de instalação, permitindo a transmissão de vídeo e vozcombinadas e com qualidade sem a necessidade de equipamentos caros econexões ponto-a-ponto.

TelefoniaApesar de ser lembrado com frequência como uma solução de dados, o RDSIfornece também conexões telefônicas digitais com possibilidade de inúmerosrecursos agregados.

Transferência de arquivosem larga escala

Com seu grande aumento em velocidade, o RDSI torna disponível grandes arquivos(imagens criadas em computador) em pouco tempo.

Telecomutação e trabalhoem casa

Os telecomutadores e pessoas que trabalham em casa obtêm excelentes vantagenscom o RDSI melhorando o acesso a banco de dados, transferências de arquivos, e-mails, etc.

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8.5. TIPOS DE ACESSO

O ITU-T padronizou dois tipos de interfaces que serão descritas a seguir:

ü Acesso Básico

ü Acesso Primário

8.5.1. ACESSO BÁSICO

A estrutura de interface básica (ou acesso básico), é composta de dois canais B e um canal D(2B+D). A interface básica fisicamente utiliza uma linha de assinante da rede telefônica existente, quemultiplexa estes canais por divisão de tempo, ou seja, esta interface opera como se houvessem três canais,entretanto estes são canais virtuais.

A figura abaixo apresenta a estrutura lógica da Interface Básica.

EQUIPAMENTO DO ASSINANTE

TENT2 NT1 LT

CANAL B (64Kbps)

CANAL B (64Kbps)

CANAL D (16Kbps)

CENTRAL

NT

CENTRALRDSI

LINHA DE ASSINANTE DIGITAL

8.5.2. ACESSO PRIMÁRIO

A estrutura da interface primária (ou acesso primário), é composta de 30 canais B e um canalD (30B+D). A velocidade de transmissão de cada um desses canais é de 64 Kbps, onde acrescentando-semais um canal à 64 Kbps (canal 0), usado para alinhamento de quadro, controle e alarmes do PCM, tem-secomo resultante a taxa de transmissão de 2,048 Kbps, caracterizando assim um aproveitamento datransmissão PCM em suas especificações.

O canal D utiliza também a taxa de transmissão de 64 Kbps porque este canal é responsávelpelo controle de sinalização de vários canais.

O número especificado de canal B (30 canais) deve estar sempre presente na interface física,ainda que alguns desses canais não sejam tratados pela rede.

A figura abaixo apresenta a estrutura lógica do interface Primário.

TE NT2 NT1 LT NEAX61BRRDSI

SISTEMA DE TRANSMISSÃOINSTALAÇÃO DO USUÁRIO CENTRAL

ESTRUTURA 30B+D

NT

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BIBLIOGRAFIA

Tonenbaum, Andrew s. : Redes de Computadores, 2a edição, 1997.

Alves, Luiz : Comunicação de Dados, 2a edição, 1994

Derfler, Frank J.: Como Funcionam as Redes III, 4a edição 1998.

Soares, Luiz Fernando G. Soares, Guido Lemos, Sérgio Colcher: Redes de Computadores, 7a edição, 1995.

Baptistela, Luiz Fernando B. : Rede Digital de Serviços Integrados, McGraw Hill, 1990

Preston Gralla, Como Funciona a Internet III, 1a edição, 1997.

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SISTEMADATACOM

BÁSICO DE REDES

GLOSSÁRIO

NEC DO BRASILCentro deTreinamento

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9. GLOSSÁRIO

CONCEITO DESCRIÇÃO

ACESSO

Forma de interligação do equipamento de um usuário aoutro equipamento ou a alguma rede. Existem dois tiposde acesso: dedicado (interligação dos equipamentospermanente) e comutado (interligação feita por ocasiãode comunicação).

ARQUITETURA ABERTA

É o conjunto de equipamentos e seus respectivosprogramas o qual pode ser utilizada por qualquerusuário para suas devidas aplicações. A característicaprincipal desta arquitetura é a conectividade, que é acapacidade de interligação entre equipamentos dediversos fabricantes.

ARQUITETURA FECHADAÉ aquela que só é conhecida pelo fabricante que aprojetou, não tendo interesse desta forma em divulgar osdados referentes a sua arquitetura, fazendo com quesejam utilizada apenas equipamentos de sua fabricação.Também chamada de arquitetura proprietária.

BACKBONES

Conhecido como Espinha Dorsal é o trecho de maiorcapacidade da rede que tem como objetivo conectarvárias redes locais.

CCITTComitê Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia,órgão normativo internacional de telecomunicações,sediado em Genebra.

CABEÇALHO Dados incluídos no início de um pacote que contéminformações de controle.

CANAL Uma via entre o emissor e o receptor capaz de transportarfluxo de informações.

CIRCUITO VIRTUAL

Conceito empregado nas redes de pacotes, ondedeterminada comunicação entre dois pontos éestabelecida e mantida através de canais lógicos, ouseja, em um único meio físico são criados vários canaislógicos. Com isso, é possível o compartilhamento destemeio físico por vários usuários.

COLISÃO A tentativa simultânea de envio de mensagens por duasunidades, utilizando o mesmo canal.

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CONCEITO DESCRIÇÃO

COMPRESSÃO DE DADOSÉ a técnica utilizada para enviar mais dados em menortempo, retirando dados redundantes como espaços etambém codificando os bytes de um maneira a ocuparemmenos bits, fazendo com que haja diminuição do tempode transmissão dos dados pela rede. Um dos programasmais conhecidos utilizados para compressão de arquivosem microcomputadores é o PKZIP.

CRIPTOGRAFIA

É a técnica utilizada na transmissão de dados que temcomo objetivo codificar os dados a serem transmitidosem outro formato de forma que fiquem ilegível emeventuais espionagens que possam ocorrer ao longo dopercurso na rede, evitando assim que a informação sejacapturada e entendida por estranhos.

DOWLOADSignifica em transferir arquivos, texto, imagem ouprogramas da rede para o computador.

ECD

Equipamento de Comunicação de Dados; nomenclaturado CCITT utilizada para designar qualquer equipamentoque possibilite a comunicação de dados (por exemploum MODEM).

ETDEquipamento Terminal de Dados; nomenclatura doCCITT que designa qualquer equipamento terminal dedados (por exemplo um computador, uma impressora).

FRAME (QUADRO)Estrutura de transmissão utilizada pelos protocolos,orientados a bit, composto normalmente dos campos deendereço, controle, informação e controle de erros.

GATEWAYS Nome genérico dado a um equipamento responsável porinterconectar redes. Ex. (ponte, roteador e repetidor)

INTERFACEPonto de interligação entre dois equipamentos ousistemas.

LINHA PRIVATIVACircuito de comunicação reservado para a utilizaçãopermanente de um cliente. Também chamada de linhaprivada.

MAINFRAMENomenclatura dada a um computador de grande porte,que possui banco de dados equipado para receberconsultas de microcomputadores (usuários).

OCTETOUnidade de medida do sistema binário de notaçãocorrespondente a 8 bits que é utilizada em protocolos deredes.

PACOTE

Conjunto de octetos de informação de tamanho máximodeterminado pelo tipo de protocolo, que é comutado poruma rede de pacotes como uma unidade integral. Cadamensagem do usuário é formada de um ou maispacotes.

PERIFÉRICOS

São dispositivos de entrada e saída de dados que faz ainterconexão com o terminal, tais como discos, fitas,teclado, mouse, impressoras, etc.

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CONCEITO DESCRIÇÃO

POLLING

Processo utilizado pelo computador central, numa redemultiponto, para controlar o inicio da transmissão decada terminal quando desejar, evitando desta maneiraerros de colisão.

PROCESSAMENTO ON-LINEÉ um tipo de processamento em que o usuário interagecom a máquina e o tempo de resposta é na ordem desegundos.

REDE DE COMPUTADORES

É o conjunto de equipamentos interligados, compostabasicamente de computadores do tipo PC (personalcomputer), de maneira a trocarem informações ecompartilhamento de recursos como arquivos de dadosgravados, impressoras, modens, softwares e outrosequipamentos.

REMOTO É um terminal instalado numa filial distante do local ondese encontra instalado o computador central.

RENPAC

Rede Nacional de Comunicação de Dados porComutação de Pacotes, consiste no estabelecimento dacomunicação entre dois pontos, possibilitando atransmissão simultânea de dados segmentados empacotes, utilizando canais dedicados e privativos. Écomposta por nós de comutação que são responsáveispelo encaminhamento dos pacotes atendendo usuáriosprivativos (local e interurbano) que fazem parte da rede.

SERVIDORÉ um sistema que oferece recursos tais comoarmazenamento de dados, impressão e acesso para ousuário de uma rede.

SISTEMA OPERACIONAL

É um programa especialmente projetado para facilitar autilização do hardware, controlando desta forma o queesta sendo realizado no computador, auxiliando osprogramas e executando funções básicas como entradade programas/dados, controle da execução deprogramas, acesso aos periféricos, saídas de resultadose comunicação com o usuário.

São os programas que são desenvolvidos e carregadosno computador para executarem uma determinada tarefa.São chamados também de parte lógica da rede.

TIME OUT Tempo máximo determinado para espera de ocorrênciade uma operação.

THROUGHPUTTaxa de dados úteis realmente entregues ao ETDdestinatário ou a capacidade do circuito virtual tratardados numa rede de pacotes.

TRANSDATA

Serviço oferecido pela EMBRATEL que provê o mercadode ligações privativas entre dois ou mais pontospredeterminados. Normalmente utilizado em aplicaçõesonde a comunicação de dados é elevada ou distribuídaao longo do dia.

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Page 50: Basico Redes

SISTEMADATACOM

INTERNETRECURSOS E SERVIÇOS

INTRODUÇÃO A REDE MUNDIAL DECOMPUTADORES

NEC DO BRASILCentro de Treinamento

Page 51: Basico Redes

COPYRIGHT BY NEC DO BRASIL

Reservados todos os direitos. Todas as informações e detalhes técnicos destedocumento são de inteira e total propriedade da NEC do Brasil S.A., não podendo sercopiados, reduzidos ou cedidos a terceiros sem autorização escrita desta empresa.

As informações técnicas contidas nos manuais de treinamento são utilizadascomo referência, não encontrando obrigatoriamente uma correspondência exata noequipamento fornecido. Deste modo, a existência de especificação ou descrição de umadeterminada função em um manual de treinamento não obriga, em nenhum momento, aexistência da função no equipamento fornecido.

Page 52: Basico Redes

TRM - ED001

ÍNDICE

Introdução.............................................................................................................................................1

A INTERNET........................................................................................................................................2

Organização Da Internet No Mundo ......................................................................................3

Organização Da Internet No Brasil........................................................................................4

Números Da Internet ...............................................................................................................5

Crescimento Da Internet .............................................................................................6

Núnero De Hosts .........................................................................................................7

Histórico Da Internet................................................................................................................8

Modelo Cliente Servidor .........................................................................................................9

Rede De Pacotes................................................................................................................. 10

Protocolo TCP/IP .................................................................................................................. 11

Principais Funções Do TCP/IP ............................................................................... 12

Estrutura Da Internet............................................................................................................. 13

Pontos De Presença................................................................................................ 14

Pontos De Interconexão De Redes........................................................................ 15

Provedores De Serviços ................................................................................................................. 16

Provedor De Backbone ....................................................................................................... 17

A Rede Nacional De Pesquisa E A Internet Acadêmica ..................................... 18

Backbone Da EMBRATEL...................................................................................... 19

Links Internacionais Do Backbone Da EMBRATEL ............................................ 20

Backbones Estaduais .............................................................................................. 21

Backbone Da ANSP ................................................................................................ 22

Backbone Rede Minas............................................................................................. 23

Provedor De Acesso............................................................................................................ 24

Estrutura De Um Provedor De Acesso.................................................................. 25

Estrutura De Um Provedor De Acesso Corporativo............................................. 26

Como Escolher Um Provedor Lnternet .................................................................. 27

Provedor De Informação...................................................................................................... 28

Estrutura De Um Provedor De Informação............................................................ 29

Page 53: Basico Redes

Endereço IP ...................................................................................................................................... 30

Endereços Ips Para O Brasil............................................................................................... 31

Domínio ............................................................................................................................................. 32

Domínio De Primeiro Nível Para Instituições.................................................................... 33

Domínio De Primeiro Nível Para Profissionais Liberais ................................................. 34

Registro Do Domínio ........................................................................................................... 35

Pesquisa De Domínio.......................................................................................................... 36

Firewall .............................................................................................................................................. 37

Servidor Proxy .................................................................................................................................. 38

Rede De Acesso.............................................................................................................................. 39

Modem Discado ................................................................................................................... 40

Rede Digital De Serviços Integrada - RDSI...................................................................... 41

Asyncronus Digital Subscrib Line - ADSL......................................................................... 42

Cable Modem ....................................................................................................................... 43

Conexão Dedicada .............................................................................................................. 44

Navegação........................................................................................................................................ 45

WWW..................................................................................................................................... 46

Browser.................................................................................................................................. 47

HTTP ...................................................................................................................................... 48

Configuração Do Browser................................................................................................... 49

HTML...................................................................................................................................... 50

Java Script............................................................................................................................. 51

Java........................................................................................................................................ 52

CGI/Perl ................................................................................................................................. 53

Mecanismos De Busca........................................................................................................ 54

Serviços............................................................................................................................................. 55

Correio Eletrônico ................................................................................................................ 56

SMTP/POP3 ......................................................................................................................... 57

Listas De Discussão............................................................................................................ 58

Usenet News ......................................................................................................................... 59

Telnet...................................................................................................................................... 60

Page 54: Basico Redes

FTP......................................................................................................................................... 61

IRC.......................................................................................................................................... 62

ICQ......................................................................................................................................... 63

Webphone ............................................................................................................................. 64

Webcasting ........................................................................................................................... 65

Streaming Audio................................................................................................................... 66

Streaming Video................................................................................................................... 67

Informações Gerais.......................................................................................................................... 68

Smiles .................................................................................................................................... 69

Netiqueta ............................................................................................................................... 70

Segurança Na Rede ........................................................................................................................ 71

Arquitetura De Um Firewall ................................................................................................. 72

Como Os Vírus Funcionam................................................................................................. 73

Cookies E Rastreamento Na Web..................................................................................... 74

Criptografia ........................................................................................................................... 75

Protocolo SSL....................................................................................................................... 76

Protocolo SET....................................................................................................................... 77

Internet 2 ............................................................................................................................................ 78

Arquitetura Internet 2 ............................................................................................................ 79

Internet 2 No Brasil ............................................................................................................... 80

Internet Na Corporação........................................................................................................ 81

Ethernet X Gbit Ethernet...................................................................................................... 82

Comite Gestor Da Internet No Brasil.................................................................................. 83

Bibliografia........................................................................................................................................ 84

Sites Pesquisados........................................................................................................................... 84

Glossário.............................................................................................................................85

Page 55: Basico Redes

1

NEC

INTERNETINTERNETRecursos e ServiçosRecursos e Serviços

Introdução

Curso Básico de Internet, elaborado pelo Centro de Treinamento Técnico da NEC do Brasilcom o objetivo de equalizar os conhecimento de nossos colaboradores e clientes a respeitoda grande rede mundial de computadores.Elaborado por:

José Lecy Costa JúniorEduardo da Silva BatistaErik Borda de Sant’Anna

Edição 1.0 de novembro de 1999

Page 56: Basico Redes

2

NECO que é a Internet?O que é a Internet?

A Internet é um conglomerado de milhares deredes eletrônicas interconectadas, criando um meioglobal de comunicação. Essas redes variam de tamanhoe natureza, bem como diferem as instituiçõesmantenedoras e a tecnologia utilizada. O que as une é alinguagem que usam para comunicar-se (protocolos, emespecial o TCP/IP) e o conjunto de ferramentasutilizadas para obter informações (correio eletrônico,FTP, telnet, WWW).

As informações podem ser encontradas emdiferentes formatos e sistemas operacionais, rodando emtodo tipo de máquina.

A Internet é um conglomerado de milhares deredes eletrônicas interconectadas, criando um meioglobal de comunicação. Essas redes variam de tamanhoe natureza, bem como diferem as instituiçõesmantenedoras e a tecnologia utilizada. O que as une é alinguagem que usam para comunicar-se (protocolos, emespecial o TCP/IP) e o conjunto de ferramentasutilizadas para obter informações (correio eletrônico,FTP, telnet, WWW).

As informações podem ser encontradas emdiferentes formatos e sistemas operacionais, rodando emtodo tipo de máquina.

A INTERNET

Internet é a maior rede mundial de computadores existente na atualidade. As redeseletrônicas de computadores proporcionam a seus usuários comunicação a baixo custo eacesso a fontes inesgotáveis de informação.Elas interconectam pessoas para os mais variados fins e têm contribuído para ampliar edemocratizar o acesso à informação, eliminando barreiras como distância, fronteiras, fusohorário, etc.A Internet é uma imensa "rede de redes". No mundo inteiro, centenas de milhares decomputadores estão interligados. Às vezes as redes precisam compartilhar as informaçõesatravés de uma distância grande. Para isso é preciso ligar os computadores remotos, sejaatravés da rede telefônica ou por alguma outra forma de ligação. As redes variam muito detamanho e complexidade, dependendo do número de computadores envolvidos ou daquantidade de dados que podem ser enviados entre eles. A maioria das redes tambémpermite uma forma de transmitir mensagens, denominada electronic mail ou e-mail queoferece a possibilidade dos usuários enviarem memorandos através de seus computadores.A Internet leva tudo isto mais adiante ao interligar milhares de redes menores. A Internet écomposta por várias redes e a cada dia que passa, mais sistemas estão se associando aela.

Page 57: Basico Redes

3

NECQuem Controla a Internet?Quem Controla a Internet?

Ninguém controla a Internet.

Organismos responsáveis por organizar e supervisionar ainternet:

Internet Society(Direcionamento estratégico da Internet)

Internet Engineering Task Force - IETF(Desenvolve novos protocolos e aplicativos)

Internet Engineering Steering Group - IESG(Avalia novos produtos e os submete a aprovação do IAB)

Internet Architeture Board - IAB(Decide acerca da adoção ou recomendação de novos produtos)

InterNIC(Cadastra todas as rede ligadas a Internet )

Ninguém Ninguém controla a Internet.controla a Internet.

Organismos responsáveisOrganismos responsáveis por por organizar e supervisionar aorganizar e supervisionar ainternetinternet::

Internet Internet SocietySociety(Direcionamento estratégico da Internet)(Direcionamento estratégico da Internet)

Internet Internet Engineering Task Engineering Task Force - IETFForce - IETF(Desenvolve novos protocolos e aplicativos)(Desenvolve novos protocolos e aplicativos)

Internet Internet Engineering Steering Group Engineering Steering Group - IESG- IESG(Avalia novos produtos e os submete a aprovação do IAB)(Avalia novos produtos e os submete a aprovação do IAB)

Internet Internet Architeture Board Architeture Board - IAB- IAB(Decide acerca da adoção ou recomendação de novos produtos)(Decide acerca da adoção ou recomendação de novos produtos)

InterNICInterNIC(Cadastra todas as rede ligadas a Internet )(Cadastra todas as rede ligadas a Internet )

Organização da Internet no mundo

Por ser um conjunto de redes independentes, a Internet não tem dono. Por outro lado, aInternet Society, sediada na Virgínia (EUA), tem gradativamente assumidoresponsabilidades no direcionamento estratégico da Internet no mundo. A InternetEngineering Task Force desenvolve novos protocolos e aplicativos para uso na Internetcomo um todo. O Internet Engineering Steering Group faz a avaliação destes produtos e ossubmete para aprovação ao Internet Architecture Board (IAB), que decide a cerca de suaadoção ou recomendação. Outra estrutura, chamada InterNIC, cadastra todas a redesligadas à Internet e oferece serviços de consultoria e assistência às mesmas. O InterNIC éformado por três organizações, a saber, a General Atomics (proprietária da CERFNet), aPerformance Systems International (PSINet) e a AT&T, operando com financiamento deNSF-US.O IAB e o InterNIC não têm controle sobre toda a Internet. A maioria das decisões é deixadaaos administradores das redes filiadas. Estas podem ter regras próprias para definir o que éconsiderado uso apropriado da rede e seus serviços.

Page 58: Basico Redes

4

NECA Internet no BrasilA Internet no Brasil

Comitê Gestor Internet - CG(Coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet noBrasil)

Rede Nacional de Pesquisa - RNP(Operar um serviço de backbone Internet voltado à comunidade de ensino e de pesquisa)

FAPESP(Foi delegada a FAPESP a responsabilidade pela atividade e manutenção de registro de domínios no Brasil)

Comitê Gestor Internet - CGComitê Gestor Internet - CG(Coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no(Coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet noBrasil)Brasil)

Rede Nacional de Pesquisa - RNPRede Nacional de Pesquisa - RNP(Operar um serviço de backbone Internet voltado à comunidade (Operar um serviço de backbone Internet voltado à comunidade de ensino e de pesquisa)de ensino e de pesquisa)

FAPESPFAPESP(Foi delegada a FAPESP a responsabilidade pela atividade e (Foi delegada a FAPESP a responsabilidade pela atividade e manutenção de registro de domínios no Brasil)manutenção de registro de domínios no Brasil)

Organização da Internet no Brasil

No Brasil, um Comitê Gestor Internet cumpre o papel maior de dardiretrizes à implantação desse tipo de redes no país. Para desempenhar esse papel, oComitê se estrutura em vários sub-comités, e recorre a tarefas de apoio de outrasorganizações, como a RNP, FAPESP, IBASE, etc.O Comitê Gestor da Internet do Brasil foi criado a partir da necessidade de coordenar eintegrar todas as iniciativas de serviços Internet no país e com o objetivo de assegurarqualidade e eficiência dos serviços ofertados, assegurar justa e livre competição entreprovedores e garantir a manutenção de adequados padrões de conduta de usuários eprovedores.A RNP (Rede Nacional de Pesquisa) é um Programa Prioritário do MCT -Ministério da Ciência e Tecnologia, apoiado e executado pelo CNPq -Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cuja missãoprincipal é operar um serviço de backbone Internet voltado à comunidade deensino e de pesquisa.A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) é a entidaderesponsável pela ativação e manutenção de registros de domínios no Brasil.

Page 59: Basico Redes

5

NECNúmeros da InternetNúmeros da Internet

4,9 Milhõesde usuários

215 Milhões de usuários

Números da Internet

A Internet funciona como poderosa fonte de informação que pode ser usada nas pesquisasbibliográficas e de patentes, na obtenção de respostas do mercado a novos lançamentos. Arede é um meio de comunicação, naturalmente interativo, o que torna ideal para se testar aaceitação de novos produtos e serviços.Os números da Internet são absurdos e no mundo inteiro continua crescendo a taxasfenomenais. Quem lidera esta tendência desde o início da década é o segmento comercial enão mais o acadêmico. Há hoje algo em torno de 215 milhões de usuários, com acessosvariados, alguns com múltiplos recursos e outros apenas com e-mail, interconectadosatravés de aproximadamente 70 milhões de máquinas, distribuídas por mais de 120 países.

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6

NECCrescimento da InternetCrescimento da Internet

0

100

200

300

400

0

5

10

15

20

MundoA. LatinaBrasil

Mundo 87,0 141,5 196,0 263,7 331,3 399,0

A. Latina 2,2 4,6 7,0 10,0 13,0 16,0

Brasil 1,2 2,8 4,4 6,2 8,0 10,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mundo A. LatinaBrasil

Crescimento da Internet

A expansão da oferta de linhas telefônicas, a tendência ao barateamento do preços dasassinaturas de provedores e a notoriedade da rede, cujas qualidades são exortadasdiariamente pelas mídias tradicionais, ajudam a entender porquê, mesmo após a crise docâmbio, o brasileiro cada dia mais se dedicar a buscar informação, compras e lazer pelarede.As pesquisas apontam, entre outros, um aspecto de suma importância para quem jádesenvolve ou pensa em traçar uma estratégia de negócios na Internet: é cada vez maior onúmero de pessoas que buscam o acesso à rede a partir de seus domicílios. O ancoradosem seus lares é de 47 por cento, enquanto 37 por cento entram na Internet a partir de seuslocais de trabalho. 11 por cento acessam à rede a partir de onde estudam e 16 por cento ofazem de outros locais.Há, efetivamente, muito para refletir entre os números da Internet Brasil. Você sabia, porexemplo, que a Internet ainda é uma mídia acessada predominantemente pelo públicomasculino? Certo. Se você já dominava essa informação, uma vez que desde a criação darede todas as pesquisas indicam o fato, cabe atinar para um detalhe de grande importância:a cada dia mais mulheres têm buscado entrar na rede. Hoje, 56 por cento dos usuários sãohomens e 44 por cento são mulheres.

Page 61: Basico Redes

7

NECNúmero de Número de HostsHosts

3101

38

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

EUA

Japão

Reino Unido

Alemanha

Canadá

Austrália

França

Holanda

Finlândia

Suécia

Taiwan

Itália

Noruega

Brasil

EspanhaComitê Gestor da Internet no Brasil, em Julho de 1999Comitê Gestor da Internet no Brasil, em Julho de 1999

41000000

Número de Hosts

Classificação dos países por quantidade de hosts.1º Estados Unidos 40.970.3472º Japão 2.072.5293º Reino Unido 1.599.4974º Alemanha 1.426.9285º Canadá 1.294.4476º Austrália 907.6377º França 653.6868º Holanda 637.5919º Finlândia 577.02910º Suécia 515.03111º Taiwan 424.20912º Itália 393.62713º Noruega 335.89814º Brasil 310.13815º Espanha 302.45716º Dinamarca 287.27317º Bélgica 272.86718º Suíça 264.42619º Korea 260.14620º México 224.239

Page 62: Basico Redes

8

NEC

Internet AtualInternet Atual

Inte

rnet

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1º B

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69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 9969 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99

Histórico da InternetHistórico da Internet

wwwwww..bbnbbn.com/roles/.com/roles/researcherresearcher//timelinetimeline//wwwwww..lsilsi ..uspusp.br/~.br/~emguizzoemguizzo//inetbrinetbr//

Histórico da Internet

Em meados da década de 1960, o governo dos EUA., por intermédio do Departamento deDefesa, iniciou estudos relacionados à viabilidade do desenvolvimento de redes decomputadores. Finalmente em 1968, tiveram início as atividades do Projeto ARPA(Advanced Research Project Agency), tendo por base o conhecimento e o potencial depesquisa das universidades e dos centros de pesquisa norte-americanos.Na rede ARPA foi, pela primeira vez, implementada e experimentada a tecnologia decomutação de pacotes e, também, o método de divisão em várias camadas funcionais dastarefas de comunicação entre aplicações residentes em computadores distintosinterconectados por meio de rede, criando-se o conceito básico de ARQUITETURA DEREDE DE COMPUTADORES.O projeto ARPA foi pioneiro na criação de protocolos de transporte. Dentro de seu escopofoi projetado e implementado o nó de comutação de pacotes e foram elaboradosmecanismos para controle de fluxo, confiabilidade e roteamento, bem como os primeirosprotocolos de aplicação, dentro dos quais o protocolo de transferência de arquivos FTP (FileTransfer Protocol) e o protocolo de terminal virtual TELNET, ambos utilizados até hoje.

Page 63: Basico Redes

9

NEC

Rede

Modelo Cliente ServidorModelo Cliente Servidor

ServidorCliente

Mensagem de Requisição

Mensagem de Resposta

?

OK

Modelo Cliente Servidor

As ferramentas Internet são sistemas que utilizam a filosofia cliente/servidor. Nesta filosofia,há módulos de programa distintos que são executados, geralmente, em computadoresdiferentes e que se complementam na tarefa de atender ao usuário. O módulo cliente éexecutado no computador do usuário e recebe os pedidos formulados por ele. O módulocliente encaminha a solicitação do usuário através da Internet até o seu parceirocorrespondente, módulo servidor. O módulo servidor executa o que foi pedido pelo módulocliente e retorna a este o resultado. O módulo cliente mostra ao usuário o resultado obtido domódulo servidor.Para usar essas ferramentas, portanto, é preciso que se tenha em execução um módulocliente compatível com o equipamento do usuário e o seu correspondente módulo servidorcompatível com o equipamento do provedor.

Page 64: Basico Redes

10

NEC

InternetInternet

Rede de PacotesRede de Pacotes

DestinoDestino

OrigemOrigem

Rede de pacotes

A infra-estrutura física de uma grande rede de computadores pode sercomparada a uma estrutura rodoviária. As cidades seriam as instituições, com seus diversoscomputadores e redes locais, e as rodovias os canais de comunicação, interligando essasinstituições.Quando consultamos um mapa rodoviário conhecemos os vários caminhos possíveis deligação entre as cidades. Se a nossa intenção é fazer uma viagem, procuramos escolher omelhor caminho. No universo das redes a mesma coisa acontece, ou seja, dentre osdiversos caminhos possíveis de comunicação entre computadores, tenta-se usar o melhorsegundo um conjunto de critérios.A atividade de encaminhamento de unidades de informação (pacotes) por essa estrutura derede recebe o nome de roteamento. O caminho de comunicação é conhecido como rota.

Page 65: Basico Redes

11

NECProtocolo TCP/IPProtocolo TCP/IPModelo de Referência OSI

Física

Enlace

Rede

Transporte

Seção

Apresentação

Aplicação

1

2

3

4

5

6

7

Não Especificado

ARP, RARP

IP

TCP, UDP

Prot. de Roteamento ICMP

NFS

XDR

RPC

FTP, TelnetSMTP, SMNP, ...

Internet Protocol

Protocolo TCP/IP

Com o crescimento cada vez mais acentuado das redes de computadores surge anecessidade de interconecta-las haja visto que uma grande rede é formada por pequenasunidades de LAN (Local Area Network ), MAN (Metropolitan Area Network) ou WAN (WideArea Network).Como existem diversos tipos de usuários e diversos tipos de aplicações, existemtecnologias de redes que se adequam melhor a cada perfil de usuário. O problema começaa surgir quando precisamos conectar diferentes tecnologias de redes de forma transparente.Torna-se então necessário um protocolo (ou linguagem) comum que independente datecnologia de rede utilizada permita uma comunicação (ou internetworking) de formatransparente. Neste contexto, o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / InternetProtocol) vem suprir esta necessidade dando total transparência aos usuários finais dasdiversas tecnologias de rede empregadas pelas diversas LANs, MANs e WANs existentes,mascarando todos os detalhes da tecnologia de Hardware utilizada.Na Internet é usado o conceito de Open System (Sistemas Abertos), onde as especificaçõessão públicas, não têm dono, ou seja, qualquer pessoa pode produzir software para estatecnologia sem que seja preciso autorização ou pagamento de royalties para terceiros.

Page 66: Basico Redes

12

NECPrincipais Funções do TCP/IPPrincipais Funções do TCP/IP

Camada de Transporte (TCP : Transmission Control Protocol)

• fornece um serviço orientado a conexão para a camada de Aplicação;• proporciona o controle de fluxo fim-a-fim, caracteristico da arquitetura;• estabelece e controla os circuitos virtuais entre os programas que compõeas aplicações de comunicações.

Camada de Rede (IP : Internet Protocol)

• fornece um serviço não orientado a conexão para a camada de Transporte;• define para qual computador (e por meio de qual interface de rede, no casodos computadores ligados a mais de uma rede) as informações oriundas dacamada de transporte deverão ser encaminhadas (endereçamento de rede).

Principais funções do TCP/IP

O IP é um protocolo do tipo datagrama, operando, portanto, no modo não orientado aconexão e responsável pelo encaminhamento de pacotes de dados entre diversas sub-redesdesde a origem até seu destino, enquanto o TCP é um protocolo transparente orientado aconexão, que tem por função o transporte fim-a-fim confiável de mensagens de dados entredois sistemas. O conjunto TCP/IP pode, desta forma, oferecer um serviço de altaconfiabilidade. Para uso em redes de alta qualidade, onde o problema confiabilidade nãoassume grande importância foi definido o protocolo UDP (User Datagram Protocol) queopera no modo não orientado a conexão e possui funcionalidades bem mais simplificadasque o TCP.Outro conceito, adotado nessa arquitetura diz respeito a não-necessidade de se utilizar sub-redes padronizadas. Deve-se apenas implementar interfaces do IP necessárias para suacomunicação com as sub-redes disponíveis no mercado, ficando a compatibilização entretais sub-redes a cargo dos gateways.Completando a Arquitetura Internet, é especificada uma camada, usuária do TCP ou doUDP, referente às aplicações, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos,terminal virtual, entre outras. Além disso, é permitido ao usuário o desenvolvimento de suaspróprias aplicações através da utilização de primitivas, especificadas de acordo com oconceito de interfaces sockets, que definem um padrão de comunicação entre doissistemas, para estabelecimento das conexões e para troca de dados entre eles.

Page 67: Basico Redes

13

NEC

PICom

PIEduEmpresa

Inst.Com.

Escola

Escola

Inst.Educ.

ONG

Empresa Empresa Inst.Educ.

Inst.Com.

Empresa

PACom

PACom

PACom

PACom

PAEdu

PAEdu

PACom

PAEdu

CINacional CO

Nacional

EUAEstrutura da InternetEstrutura da Internet

P/PFederal

P/PFederal

P/PFederal

P/PEstadual CO

EstadualP/PEstadual

P/PEstadual P/P

Estadual

P/PEstadual

P/PEstadual CI

Estadual

Estrutura da Internet

Papéis Funcionais na Internet/Brasil: Um exemplo geral· O Ponto-de-Presença Federal provê acesso nacional/internacional para uma redeestadual constituída por seis pontos-de-presença, compondo uma espinha dorsalestadual. Esta rede estadual constitui um provedor de acesso, que tem envergadura deatuação suficiente para bancar a operação com pontos-de-presença distribuídos em seislocais, presumivelmente distanciados entre si, no estado.· Os Provedores de Acesso Internet são provedores com fins comerciais ou educacionais.As conexões entre PAs estendem a espinha dorsal original, muitas vezes com redundância,para fins de confiabilidade. Se interligam entre si e a um ponto-de-presença estadual atravésde conexões que asseguram redundância. Do ponto de vista de engenharia, o ideal seriaainda que se conectassem a pontos-de-presença distintos.· O Provedor de Informações Internet em geral é um provedor com fins comerciais, ouseja, cuja operação visa ser lucrativa, mais podemos encontrar provedores sem finscomerciais e que em versão extrema não cobra nada por seus serviços, uma vez que suaoperação é assegurada por outras fontes que não a receita gerada.· O Centro de Operações e o Centro de Informações da espinha dorsal nacional estãoassociados a pontos-de-presença distintos. A espinha dorsal estadual, por sua vez, possuium centro de operações e um centro de informações próprios.

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NECPontos de Presença ou Pontos de Presença ou PoPsPoPs

FDDIou

ATM

RB 1

RB 2

RR 1

RR 2

RR 3

RR 4

RB - Roteador de BackboneRR - Roteador de Rede Regional

Pontos de Presença

Como já foi dito, o serviço Internet/Brasil é estruturado através de uma espinha dorsal deconexões dedicadas interligando pontos-de-presença estaduais. Cada ponto-de-presença éuma encruzilhada de linhas do backbone nacional, de redes regionais e mesmo deprovedores de serviços Internet. Para desempenhar tal papel com eficiência e confiabilidade,um ponto-de-presença deve ser equipado e configurado segundo requisitos rígidos deengenharia.Na RNP, um ponto-de-presença de tráfego intenso é estruturado como ilustrado na Figuraacima.Uma rede local FDDI é utilizada para interconexão de todos os roteadores do ponto depresença, sendo os roteadores do backbone (RBs) independentes daqueles, utilizados paraas conexões de redes regionais (RRs). Uma rede local Ethernet é utilizada como backup noprovimento de interconexão entre RBs (opcionalmente, pode ser desejável a utilização deoutro concentrador FDDI, de tal forma que, cada RB esteja simultaneamente conectado adois hubs independentes). Um servidor de comunicação com conexão dedicada ao Centrode Operações (conexão discada opcional) pode ser utilizado para acesso a qualquerequipamento que não esteja alcançável via rede, permitindo reconfiguração e gerência deproblemas.

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NECPontos dePontos de Interconexão Interconexão de Redes de Redes PIRsPIRsNAP : Network Access Point

ISP 1 ISP 2 ISP 3

Brasília

São Paulo

Rio de Janeiro

Pontos de Interconexão de Redes

Estes permitirão que estes BSIs possam trocar tráfego entre si, respeitadas suas políticasde tráfego aceitável e roteamento. Na prática, um PIR é implementado como uma rede localou switch de alta velocidade em que várias espinhas dorsais podem se conectar através deroteadores, permitindo sua inter-operação. Um PIR deve possuir capacidade adequada parasustentar as necessidades de comunicação dos BSIs a ele conectados, e deve poder serexpandido segundo necessidades de demanda, utilização ou metas de interconexão deredes. Estes BSIs são parte da Internet global, mas o PIR propriamente dito pode ser denível de protocolo inferior, ou seja, nível dois de rede (anel FDDI de 100 Mbps) ou switch.O PIRs iniciais da Internet brasileira estão localizados em cidades que concentrem o maiorvolume de tráfego de BSIs, a saber, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, devendo serimplantados novos PIRs em outras localidades de acordo com a demanda.

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NECDefinindo os PapéisDefinindo os Papéis

Provedor de Serviço• Provedor de Backbone• Provedor de Acesso• Provedor de Informação

Usuário• Usuário Individual• Usuários Institucional

Provedores de Serviços

O produto comercializável mais imediatamente relacionado com a Internet é o acesso a ela.Em seguida, são as aplicações nela disponíveis.Originalmente, quando a Internet era primariamente acadêmica, o acesso à rede era provido(i.é, instalado e operado) por instituições acadêmicas.Em paralelo, serviços on-line com limitada intercessão com a Internet eram operados nosEUA e Europa por pequenas e grandes instituições de natureza privada, variando de BBSs(Bulletin Board Systems) de fundo de quintal a OSCs (On-line Service Companies)gigantescas operando em escala mundial, como a COMPUSERVE, AOL, etc.O boom da Internet tem feito com que todos tenham reciclado sua atuação para articularacesso de/para a grande rede.Há portanto um grande e ainda crescente espaço de provedores deserviços Internet, que para fins didáticos podemos dividir em: Provedores de Backbone; Provedores de Acesso; e Provedores de Informações.Por outro lado temos também os usuários que podem ser individuais ou institucionais.

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NECProvedores de BackbonesProvedores de Backbones

BrasilBrasil

Tem o objetivo de manter uma rede conecte PA a Internet.

• RNP• Banco Rural• Global-One• IBM• Unisys• SBT On-Line• Universo On-Line• Embratel• Outros...

Provedor de Backbone

Entidade mantenedora de rede de longa distância (WAN), de âmbito multiregional ounacional, com o objetivo básico de “repassar” conectividade à rede através de váriosPontos-de-presença judiciosamente distribuídos pela região a ser coberta. A Internet éuma coleção dessas redes, mantidas por provedores de backbone. Acima temos uma listacom os principais provedores deste tipo.No Brasil, um potencial provedor de serviços de backbone deverá contratar linhas de umaempresa que provê meios para a comunicação digital: linhas telefônicas discadas oudedicadas, circuitos digitais, rede de fibras ópticas, canais de satélite (obs.: em geral, asempresas do Sistema Telebrás desempenham este papel).Um provedor de serviços de backbone opera, pois, no atacado de conectividade, vendendoacesso a outras empresas que farão a (re)venda de acesso para usuários finais ousimplesmente utilizarão a rede para fins institucionais internos.O jogo de um provedor de backbone, portanto, é de grande escala e normalmente se medeem investimentos na casa dos milhões de reais.

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NECBackbone da RNPBackbone da RNP

A Rede Nacional de Pesquisa e a Internet Acadêmica

A RNP é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cujo objetivo éimplantar uma moderna infra-estrutura de serviços Internet, com abrangência nacional. Atéabril de 1995, a atuação da RNP se restringia a áreas de interesse da comunidade deeducação e pesquisa do País. Lançada oficialmente em 1990, a RNP contou com o apoiodas Fundações de Pesquisa dos Estados de São Paulo (Fapesp), Rio de Janeiro (Faperj) eRio Grande do Sul (Fapergs) e tem sido executada sob a coordenação política eorçamentaria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).A presença da RNP nos Estados foi concebida como resultante da implantação de umconjunto de conexões interestaduais, interligando inicialmente onze Estados, com pontos-de-presença em cada capital. Essa arquitetura de linhas de comunicações e equipamentoscompõe o que se denomina espinha dorsal (backbone) da RNP.

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NECBackbone da Backbone da EmbratelEmbratel

EmbratelEmbratel, , NovNov/99/99

Backbone da EMBRATEL

A Embratel disponibiliza, atualmente, o maior backbone Internet da América Latina, tanto emtermos de abrangência, atingindo mais de 110 localidades em todo o país, como emcapacidade de circuitos de transmissão de dados, em nível nacional e internacional.Na montagem de seu backbone, a EMBRATEL emprega o estado da arte da tecnologia detransmissão de dados existente no Brasil, utilizando todo o potencial das Redes ATM e E1 edos protocolos TCP/IP, PPP e HDLC.Acima está representada a nova topologia do backbone da EMBRATEL, onde estãoindicadas as localizações dos Centros de Roteamento. Já estão ligados à rede ATM osCentros de Roteamento de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, PortoAlegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo através de circuitos ATM de altavelocidade - 20 Mbps, 34 Mbps e 155 Mbps.As demais localidades, sem Centro de Roteamento, fazem uso da rede E1, cuja função éagregar o tráfego local e direcioná-lo até o Centro de Roteamento mais próximo. Com aevolução do nível de concentração e do perfil de tráfego, outros Centros de Roteamentoserão implantados em novas cidades.

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NECLinks Internacionais da Links Internacionais da EmbratelEmbratel

Origem Destino Via Fibra Ótica Via Satélite

Sprint / EUA 2x 2MbpsC&W / EUA 6x 2MbpsTeleglobe / Canadá 2x 34Mbps

ArgentinaNorte 128KbpsSul 512Kbps

Rio deJaneiro

Uruguai 1x 128KbpsFrança 1x 1MbpsPortugal 1x 1.5MbpsC&W / EUA 6x 2MbpsSprint / EUA 2x 2Mbps

UUNET / EUA 1x 16Mbps4x 34Mbps

São Paulo

Teleglobe / Canadá 2x 34Mbps

EmbratelEmbratel, , NovNov/99/99

Links Internacionais do Backbone da EMBRATEL

O backbone EMBRATEL já se compõe, hoje, de mais de 300 Mbps a nível nacional.A interligação do backbone da EMBRATEL à Internet mundial é efetivada por meio decircuitos de comunicação de dados internacionais utilizando meios de comunicação distintos- satélite e cabo submarino em fibra óptica, garantindo maior disponibilidade econfiabilidade.O roteamento do tráfego nesses circuitos segue o estabelecido pelos anúncios feitos atravésdo protocolo BGP-4. As rotas internacionais são definidas dinamicamente.Atualmente essas conexões totalizam mais de 320Mbps. Todos os outros backbones Internetno Brasil, juntos, tem cerca de 40Mbps.

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NECBackbones EstaduaisBackbones Estaduais

• ANSP (SP)• Rede Bahia (BA)• Rede Catarinense (SC)• Rede Internet Minas (MG)• Rede Rio (RJ)• Rede Tchê (RJ)• Rede Pernambuco (PE)• Rede Norte-Riograndense (RN)

Backbones estaduais

Seguindo o exemplo das provedoras de backbones de âmbito nacional, apresentamosacima uma lista com os principais provedores de backbones estaduais em geral comobjetivos acadêmicos.

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NECBackbone da ANSPBackbone da ANSP

Backbone da ANSP

Com operação iniciada em 1989, a Rede ANSP constitui-se num dos principais pontos deconexão do Brasil ao Exterior e, internamente, liga as redes acadêmicas universitárias e dosInstitutos e Centros de Pesquisa Científica e Tecnológica de São Paulo. A Rede ANSP,mantida e gerenciada pela FAPESP, é a via de conexão à Internet de todas as Instituiçõesvinculadas a Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.A Rede ANSP abriga o PTT (Ponto de Troca de Tráfego ou "NAP - Network Access Point"),da Internet brasileira em São Paulo. Ao PTT já se interligam hoje os "backbones" RNP(RedeNacional de Pesquisa), Global One, KDD e a Unisys, além da própria Embratel e da RedeANSP.O tráfego internacional da Rede ANSP é escoado de forma independente, através de umconjunto de canais internacionais num total de 12 Mbps.O PoP da RNP no Estado de São Paulo também se encontra alojado na Rede ANSP.

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NECRede Internet MinasRede Internet Minas

Backbone Rede Minas

A espinha dorsal (backbone) encontra-se distribuída no Estado de Minas Gerais e em suacapital e conecta-se à Internet através do POP-MG - Ponto de Presença da Internet/BR emMinas Gerais. Utiliza o protocolo TCP/IP. As interconexões são realizadas por meio de linhasde comunicação dedicadas Minas Data da TELEMIG.

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NECProvedores de AcessoProvedores de AcessoTem o objetivo de prover acesso dos seus usuários a Internet.

Provedor No deassinantes Estados Última

atualização

1o Universo Online 500000SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RS,MS, MT, BA, SE, AL, PE, PB,RN, MA, PI, CE, PA, AM, AP

Outubro

2o ZAZ 280000RJ, SP, RS, SC, PR, GO, DF,SE, ES, MG, PA, MT, PB, MS,BA, CE, AP, AL, AM, RN, TO

Setembro

3o Mandic.Com 92000RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA,PE, RN, CE, AP, AM, RR, AC,RO

Setembro

4o Matrix Internet 55000 SC, SP, RG, ES, AL, RS, PR,Miami (USA) Outubro

5o OrigiNet 22500 SP, RJ, MG, DF, MT, PE, PR,BA, RS, GO Junho

6o ICONet 19500 SP Novembro7o Unisys Network - UNINet 19300 RJ, SP, DF, GO, MG Outubro8o Elógica 19000 Pernambuco, Paraíba, Pará Novembro9o AMÉRICA - www.aol.com.br 14500 Paraná Outubro10o Net Service Estado de Minas 14000 MG Maio

CanalWebCanalWeb, , NovNov/99/99

Provedor de Acesso

O provedor de acesso é aquele que se conecta a um provedor de backbone através de umalinha de boa qualidade e revende conectividade na sua área de atuação a outrosprovedores (usualmente menores), instituições e especialmente a usuários individuais,através de linhas dedicadas ou mesmo através de linhas telefônicas discadas.O provedor de acesso é portanto um varejista de conectividade à Internet, e como todovarejista pode operar em diversas escalas, desde um nível mínimo (ex.: uma máquina eumas poucas linhas telefônicas para acesso discado) até um nível de ampla atuação emuma região, aproximando-se da escala de atuação de provedores de backbone.Apresentamos acima uma lista com os maiores provedores de acesso do Brasil levando emconta número de assinantes.

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NECEstrutura de um PAEstrutura de um PA

PSTN

DNS p DNS s Proxy Web MailValidação/Tarifação

nx64Mbps

Conexão dedicada

Usuárioscomuns

Grandesusuários

nx64Mbps

Roteadores

Workstation

PC

10/100BaseT

nx2Mbps

Equipamentode Acesso

Internet

Estrutura de um Provedor de Acesso

Em linhas gerais apresentamos aqui a estrutura básica de um provedor de acesso, essaestrutura pode sofrer pequenas alterações de acordo com as características e estratégiasadotada pelo mesmo.Os usuários comuns se conectam ao provedor através de linhas discadas que sãointerpretada por um equipamento de acesso, que pode ser um simples banco de modemsanalógicos ligados a uma multi-serial ou um equipamento que acumula as funções demodem digital, bridge, firewall e até servidor de autenticação de usuários.Uma vez dentro da rede do provedor teremos acesso a todos os serviços fornecido pelomesmo, através dos seus servidores. Podemos considerar como indispensáveis osservidores de DNS, HTTP e E-MAIL, no entanto vários outros servidores podem serutilizados como servidores proxy, IRCs, Jogos e etc...É fornecido também o acesso a Internet através do roteador que conecta ao servidor debackbone, provendo assim todos os serviços e facilidades proporcionados pela grande redemundial.É possível também fornecer acesso a grandes usuário através de linhas dedicadas.

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NEC

nx64MbpsRoteador

10/100BaseT

Roteador

WorkstationPC

Estrutura de um PA CorporativoEstrutura de um PA CorporativoSrv Srv Mail

Internet

DNS p DNS s Web

10/100BaseT

Proxy

RedeCorporativa

Estrutura de um Provedor de Acesso Corporativo

Um provedor de acesso corporativo tem por objetivo fornecer acesso a Internet para seuscolaboradores trazendo para dentro da empresa as facilidades proporcionadas pela granderede mundial. Basicamente este tipo de provedor difere de um provedor da acesso comumem dois pontos: Forma de acesso de seu usuário Critério de segurançaOs usuário farão acesso a Internet através da própria rede local da empresa, fazendo uso detoda uma estrutura já existente e deixando de lado modems e linhas discadas. Uma grandevantagem a ser comentada é a significativa melhora de performance do acesso o que leva auma preocupação maior na hora do dimensionamento do link para com o provedor debackbone.Mas a grande preocupação está no item segurança.Como usar a rede local como meio de acesso das informações sem expor ela ao ambienteextra-corporativo?A resposta está em vigiar muito bem a fronteira entre as duas redes. Isso pode serimplementado das mais variadas formas, os principais recursos usados são: os firewalls eservidores proxy, normalmente usados em conjunto e com o auxilio de uma forte política desegurança e conscientização.

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NECComo Escolher um PA?Como Escolher um PA?

• Se a ligação é local.• Possibilita home em outras cidades.• Idoneidade da empresa.• Custos de diversos provedores• Fornecimento de serviços básicos e avançados• Suporte técnico.• Fornecimento de softwares de acesso.• Relação usuário/linha• Relação linha/link• Velocidade de acesso dos modems• Referência de usuários

Como escolher um provedor lnternet

Certifique-se que você poderá acessar o provedor discando para um telefone local e estepossibilita home em outras cidades. Cheque a idoneidade e a confiabilidade da empresa. Compare os custos de diversos provedores. Verifique se há taxa de inscrição, o valor dataxa mensal/horas e o custo da hora adicional. Certifique-se de que o provedor fornece os serviços mais básicos (E-mail, WWW) eadicionais (FTP , Telnet, IRC, Newsgroups) . Procure saber detalhes sobre o serviço de suporte técnico do provedor: se existe suportevia telefone local, etc... Informe-se se o software de acesso à lnternet é fornecido gratuitamente pelo provedor. Procurar saber a relação usuário/linha e o número de linhas de acesso de que o provedordispõe. Verificar também a relação linha/link de conexão com a Internet. É importante que o provedor esteja equipado para permitir o acesso na velocidade maiselevada. Converse com pessoas que já utilizam o provedor em questão para avaliar o grau desatisfação com os serviços.

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NECProvedor de InformaçãoProvedor de Informação

Tem o objetivo de disponibilizar informações na rede.

Essas informações podem ser Informações sobreprodutos e serviços com o objetivo de:

• Vender ou estimular as vendas;• Informar melhor o cliente;• Prestar serviços gratuitos e atrair patrocinadores.• Outros...

Tem o objetivo de disponibilizar informações na rede.

Essas informações podem ser Informações sobreprodutos e serviços com o objetivo de:

• Vender ou estimular as vendas;• Informar melhor o cliente;• Prestar serviços gratuitos e atrair patrocinadores.• Outros...

Exemplo de provedores de informação:• Universo On-Line• Cadê• Yahoo• PUC

Exemplo de provedores de informação:• Universo On-Line• Cadê• Yahoo• PUC

Provedor de Informação

Uma outra forma de explorar comercialmente os recursos da Internet é através dadisponibilização de informações na rede. O exemplo mais simples seria a venda deinformação de algum tipo. O empreendedor seria dono de uma base de dados eestabeleceria contas para os usuários, que acessariam o sistema mediante o uso desenhas.Este, contudo, não é o único meio de usar comercialmente uma conexão de sua instituição àInternet. A comunicação digital oferece uma oportunidade única para a propaganda emarketing de seu produto.Constitui-se num excelente meio para construir a imagem pública de uma empresa, bemcomo dar assistência on-line aos seus clientes, como por exemplo, no caso de apoio ausuários de software. Portanto, nem toda informação a ser disponibilizada por instituições decaráter comercial precisa ser vendida.Devido a sua origem não-comercial, nem todo tipo de comportamento é bem tolerado porseus usuários. Por exemplo, a distribuição de material pela rede através de correioeletrônico é a pior forma de anunciar seus serviços. O "castigo" para propaganda exageradae principalmente não solicitada é a sobrecarga do sistema de correio eletrônico de suaempresa com protestos (muitas vezes automáticos e intencionalmente produzidos emgrandes quantidades).

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NEC

Firewall

10/100BaseT

Estrutura de um PIEstrutura de um PIBanco de dados DNS p DNS s Web

nx64MbpsRoteador

Internet

Workstation

PC

Estrutura de um Provedor de Informação

Esse tipo de provedor, cada vez mais comum na Internet, se preocupa em fornecerinformações e serviço a seu usuários, que neste caso não estão conectados direto a ele,mais sim espalhados por todo mundo. Esses usuários conectam a seus próprios provedoresde acesso e são capazes de acessar os provedores de informações fazendo uso da própriaInternet.A porta de entrada desse tipo de provedor é link com provedor de backbone que mais umavez deve ser cuidadosamente dimensionado, garantindo assim a satisfação do seu usuário.Normalmente se faz uso de um sistema firewall para proteger o provedor contra ataquesexternos. Esse firewall pode ser implementado de diversas formas: no próprio roteador deentrada, em um equipamento servidor fazendo uso de um software ”firewall” ou através de umequipamento próprio.Neste provedor deve-se dar especial atenção aos servidores de banco de dados ondenormalmente se concentra seu principal produto.

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NECEndereço IPEndereço IP

X.X.X.X 0 ≤≤ X ≤≤ 255

10000000 00001010 00000010 00011110 => 128.10.2.3011001000 11110001 00010000 00001000 => 200.241.16.0

0 -126

128 -191

192 - 223

224 - 239

240 - 247

Endereço IP

Para duas máquinas se comunicarem utilizando o protocolo TCP/IP, cada uma destasmáquinas precisa ter um endereço IP diferente, pois é através do endereço IP que é possívelidentificar uma determinada máquina.Agora imagine que ao invés de você ligar somente duas máquinas, você queira ligar milhõesdelas em diversas partes do mundo. É natural pensar que a quantidade de endereçostambém seja enorme. Pensando nisso, o endereço IP foi criado como um conjunto de 32 bitspara ser utilizado por todas as aplicações que utilizem o protocolo TCP/IP. A notação destarepresentação é mostrada acima.Observe, portanto, que o número máximo de computadores e elementos de rede utilizandoesta forma de endereçamento seria: 4.294.967.296 (256 x 256 x 256 x 256), o que é umnúmero bastante representativo, mas que já esta ficando saturado para os dias atuais. É porisso que soluções como Proxy, DHCP ou o próprio IPv6 (nova versão do IP) estão sendolargamente utilizados para resolver este problema de escassez de números IP.De forma a facilitar a compreensão ao homem, o endereço IP é escrito como quatronúmeros decimais separados por ponto. Cada decimal dá o valor de um octeto do endereçoIP (em binário). Acima temos um endereço IP com a sua representação binária e a suarepresentação decimal. A representação binária é separada em quatro blocos de oito bits, jána sua forma decimal, estes blocos são agrupados e separados por ponto.

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NECEndereços IP para o BrasilEndereços IP para o Brasil

Classe B

• Cerca de 20 endereços• Solicitadas diretamente ao InterNIC• Usado da USP ao Observatório Nacional• Grau de utilização de 10% a menos de 0,1%.

Classe B

• Cerca de 20 endereços• Solicitadas diretamente ao InterNIC• Usado da USP ao Observatório Nacional• Grau de utilização de 10% a menos de 0,1%.

Classe C

• Cerca de 33024 endereços• Faixa de 200.17.0.0 até 200.20.255.255• Faixa de 200.128.0.0 até 200.255.255.255

Classe C

• Cerca de 33024 endereços• Faixa de 200.17.0.0 até 200.20.255.255• Faixa de 200.128.0.0 até 200.255.255.255

Obs• A faixa 200 é destinada a América Latina• O brasil recebeu 0,25% do espaço teórico da Internet

Obs• A faixa 200 é destinada a América Latina• O brasil recebeu 0,25% do espaço teórico da Internet

Endereços Ips para o Brasil

Os endereços IP foram divididos em classes para facilitar o roteamento de pacotes. Nestadivisão, um endereço de classe A por exemplo tem o seu primeiro octeto reservado para oendereço de rede e os demais são utilizados para as máquinas, já o endereço classe B, temos dois primeiros octetos reservados para a rede e os demais para as máquinas, noendereço de classe C os três primeiros octetos são reservados para a rede e somente oúltimo octeto para as máquinas. Isto significa dizer que os endereços de classe C sãousados por pequenas redes, até o limite de 256 computador (utilizando somente umendereço de classe C), já os endereços de classe B, são para redes maiores suportando até65.536 computadores na mesma rede e os de classe A suportam até 1.6777.216. Existeainda os endereços de Classe D que são utilizados para enviar mensagens multicasting(uma mensagem enviada através de um único endereço IP para vários destinatários) e obroadcasting (uma mensagem enviada através de um único endereço IP para todos osdestinatários de uma determinada rede). A faixa de endereços IP de cada classe foimostrada no slide anterior. Acima temos indicadas as faixas de endereços designados para o brasil pelo InterNIC.

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NECDomínioDomínio

Domínios Globais divididos em paísesDomínios Globais divididos em paísesExEx: : br = Brasilbr = Brasil

jpjp = Japão = Japão

Domínio de Primeiro Nível (DPN)Domínio de Primeiro Nível (DPN) ExEx: : govgov.br = Governamental.br = Governamental

com.br = Comercialcom.br = Comercial

SubSub-Domínio do DPN-Domínio do DPNExEx: : Brasil.Brasil.govgov.br = .br = GovGov. do Brasil. do Brasil

NecNec.com.br = NEC do Brasil.com.br = NEC do Brasil

Nome da máquinaNome da máquina

www . brasil . gov . br

Domínio

Aqui fazemos uma introdução ao serviço de nomes da Internet, o chamado Domain NameSystem (DNS), e ao procedimento de registro de redes e domínios da INTERNET/BR.O DNS é o serviço Internet que tem como objetivo principal a conversão de nomes demaquinas em endereços IPs e vice-versa. As máquinas são agrupadas em domínios, quepodem estar contidos em outros domínios, formando assim uma estrutura hierárquica,análoga a uma estrutura de diretórios usada em alguns sistemas operacionais. Nestaanalogia, um domínio corresponde a um diretório, e um arquivo corresponde a uma máquina.Por exemplo, o nome “www.nec.com.br” denomina a maquina “www'’ do domínio“nec.com.br”, e o domínio “nec” pertence ao domínio “com” que pertence ao domínio “br”.Este serviço possui uma base de dados distribuída, controlada por servidores de nomes(DNS servers), como o named. Cada domínio deve ter um servidor primário e um ou maisservidores secundários. O servidor primário e o responsável pelas informações sobre o seudomínio. Os servidores secundários apenas mantêm as informações obtidas junto aoservidor primário de um domínio, cuidando de atualizar esta informação periodicamente,sempre que necessário.Para que o DNS funcione, é preciso que o servidor de um determinado domínio conheçatodos os seus subdomínios, bem como quais são seus servidores e quais os seusrespectivos números IPs.

Page 87: Basico Redes

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NECDomínio de Primeiro NívelDomínio de Primeiro NívelDPNs para Instituições

AM.BR Empresas de radiodifusão sonoraART.BR Artes: música, pintura, folcloreBR Entidades de pesquisa e/ou ensino superiorCOM.BR Comércio em geralESP.BR Esporte em geralFM.BR Empresas de radiodifusão sonoraG12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo grauGOV.BR Entidades do governo federalIND.BR IndustriasINF.BR Meios de informação (rádios, jornais, bibliotecas, etc..)MIL.BR Forças Armadas Brasileiras

NET.BR Exclusivamente para provedores de meios físicos de comunicação,habilitados legalmente para a prestação de serviços públicos detelecomunicações

ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativosPSI.BR Provedores de serviço InternetREC.BR Atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc...TMP.BR Eventos temporários, como feiras e exposiçõesTUR.BR Entidades da área de turismoTV.BR Empresas de radiodifusão de sons e imagensETC.BR Entidades que não se enquadram nas outras categorias

Domínio de primeiro nível para instituições

A base de dados do DNS pode ser vista como um único domínio raiz ("."), equivalente ao "/"do Unix. Ligado diretamente ao "." temos um subdomínio para cada país. Assim "br", paraBrasil, "ar", para Argentina, etc. Dentro do "br" ha subdomínios em função da natureza daatividade desenvolvida pela instituição. Acima apresentado uma listas com os tiposdomínios de primeiro nível validos para o Brasil e as instituições a qual eles representam.

Page 88: Basico Redes

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NECDomínio de Primeiro NívelDomínio de Primeiro NívelDPNs para Profissionais Liberais

ADM.BR AdministradoresADV.BR AdvogadosARQ.BR ArquitetosBIO.BR BiólogosCNG.BR CenógrafosCNT.BR ContadoresECN.BR EconomistasENG.BR EngenheirosETI.BR Especialista em Tecnologia da InformaçãoFOT.BR FotógrafosFST.BR FisioterapeutasJOR.BR JornalistasLEL.BR LeiloeirosMED.BR MédicosNTR.BR NutricionistasODO.BR DentistasPPG.BR Publicitários e profissionais da área de propaganda e marketingPRO.BR ProfessoresPSC.BR PsicólogosSLG.BR SociólogosVET.BR VeterináriosZLG.BR Zoólogos

DPN para Pessoas FísicasNOM.BR Pessoas Físicas

Domínio de primeiro nível para profissionais liberais

Assim como as instituições alguns profissionais liberais também podem fazer uso dedomínios de primeiro nível válidos. Apresentamos acima a lista destes, chamando atençãopara o DPN de pessoa física “NOM.BR” ou seja você não precisa participar de umainstituição ou ser um profissional liberal para ter seu domínio registrado.Os domínios para profissionais liberais começaram a ser implementados a partir da decisãotomada pelo Comitê Gestor, em sua reunião de março de 1998. Para tanto, os profissionaisdevem apresentar o número do CPF.

Page 89: Basico Redes

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NECRegistro de DomínioRegistro de Domínio

Através da FAPESP no endereço http://registro.br,seguindo os seguintes passos:

• Verifique se o nome já não foi registrado;

• Preencher o “Cadastro no Sistema de Gerenciamento deDomínios” (http://registro.fapesp.br/cgi-bin/nicbr/stini);

• Preencher o “Formulário de Registro de Domínio”.

Através da FAPESP no endereço http://registro.br,seguindo os seguintes passos:

• Verifique se o nome já não foi registrado;

• Preencher o “Cadastro no Sistema de Gerenciamento deDomínios” (http://registro.fapesp.br/cgi-bin/nicbr/stini);

• Preencher o “Formulário de Registro de Domínio”.

Custo do Domínio

• Taxa de inscrição (ou registro) do nome de domínio, valorde R$ 50,00;

• Taxa de manutenção, cobrada anualmente, valor deR$50,00.

Custo do Domínio

• Taxa de inscrição (ou registro) do nome de domínio, valorde R$ 50,00;

• Taxa de manutenção, cobrada anualmente, valor deR$50,00.

Registro do domínio

De posse de endereços IPs oficiais, um servidor DNS deve ser configurado como servidordo seu domínio, para posteriormente ser solicitado o respectivo registro.A solicitação de registro do seu domínio no DNS deve ser feita à instituição responsável pelodomínio imediatamente superior. Assim, se seu domínio for meu-dep.empresa.com.br, vocêdeve encaminhar a solicitação ao responsável pelo domínio empresa.com.br.A solicitação de registro no DNS deve ser feita apenas após haver a disponibilidade deendereços IPs oficiais e após a correta configuração do seu servidor de nomes. Portanto,você deve aguardar o recebimento desses endereços antes de solicitar o registro no DNS.No Brasil esse registro é feito através da FAPESP, seguindo os passos descritos acima.

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36

NECPesquisa de DomínioPesquisa de Domínio

Pesquisa de domínio

Antes de dar andamentos ao procedimento de registro de um domínio, deve-se verificar se otal domínio tão desejado já não foi registrado. Essa verificação pode ser feita pelo própriosite da FAPESP onde se realiza a solicitação de registro.Essa pesquisa também pode ser feita com o intuito de verificar qual empresa ou pessoa édona de um determinado domínio juntamente com seus principais dados e informações paracontato.No exemplo acima verificamos o domínio “nec.com.br” pertencente a maior empresa detelecomunicações do Brasil.

Page 91: Basico Redes

37

NEC

Ambiente Seguro dentro do Firewall

FirewallFirewall

Filtro

Filtragem

• Sentido• Protocolo• Port

Firewall

O controle de acesso a toda uma rede é feito habilitando ou desabilitando a passagem deum conjunto predeterminado de pacotes por um determinado roteador ou conjunto deroteadores, chamados firewalls. Um firewall pode ser implementado utilizando-seequipamentos dedicados como firewall, ou aproveitando recursos disponíveis em roteadoresdedicados ou ainda, configurando um servidor Internet como roteador e firewall.De uma forma geral ele atua como um filtro, onde se programa o que pode entrar ou sair darede. Desde que essa filtragem esteja programada de forma correta temos aqui um fortealiado em favor da segurança da rede.

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38

NEC

Ambiente Seguro dentro do Firewall

Cache

ServidorServidor Proxy Proxy

Proxy/Firewall

HTTP

NNTP

Network News Server

FTP

FTP Server

HTTP

HTTP Server

Clientes

Servidor Proxy

Os proxies são principalmente usados para permitir acesso à Web através de um firewall.Um proxy é um servidor HTTP especial que tipicamente roda em uma máquina firewall. Oproxy espera por uma requisição de dentro do firewall, a repassa para o servidor remoto dooutro lado do firewall, lê a resposta e envia de volta ao cliente.Na figura acima o proxy está rodando ou em um servidor firewall ou qualquer outro servidorinterno que tenha acesso total a Internet - ou em uma máquina dentro do firewall fazendoconexões com o mundo exterior através de SOCKS ou qualquer outro software firewall.Normalmente, o mesmo proxy é usado por todos os clientes em uma subrede. Isto tornapossível para ele fazer caching eficiente de todos os documentos requisitados.A habilidade que o proxy tem no uso do cache, o torna atrativo para aqueles que não estãodentro do firewall. Configurar um servidor proxy é fácil e os mais populares programasclientes Web já tem suporte a essa ferramenta. Sendo assim, torna-se simples a tarefa deconfigurar um grupo de trabalho inteiro para usar o serviço de cache do proxy. Isto reduz oscustos com tráfego de rede porque muitos documentos que são requisitados são lidos docache local.

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39

NEC

Acesso

Opções de AcessoOpções de Acesso

•• Modem DiscadoModem Discado•• RDSI RDSI•• ADSL ADSL•• Cable Cable Modem Modem••Conexão DedicadaConexão Dedicada

Rede de acesso

Em seguida, são descritos aspectos relacionados ao acesso à Internet, isto é, ao Provedorde Acesso (PA), pelo usuário. O acesso caracteriza-se pela forma (discado ou dedicado) epelo tipo de enlace adotado (PPP, SLIP ou terminal).Hoje temos a nossa disposição várias tecnologias de acesso presente no mercado edisputando entre si a preferência dos usuários.Mostraremos a seguir de forma simplificada a estrutura utilizada pelas principais tecnologiasde acesso.

Page 94: Basico Redes

40

NEC

Rede do ISP

Sinal digital 2M/Sinal analógicoCentrais

Telefônicas

Sinalanalógico

Serial

Modem DiscadoModem DiscadoInternetInternet

ModemModem

Armário dedistribuição

Modem discado

O acesso discado, em geral, é utilizado por um usuário individual, através de ummicrocomputador com modem ligado a rede telefônica. No PA, o SC é configurado para queo acesso seja feito por meio de um ou mais dos seguintes serviços: PPP SLIPEsse tipo de acesso sofre limitações inerentes ao meio metálico de transmissão e anecessidade de passagem da informação por uma rede de equipamento de comutaçãopertencentes as empresas de telefonia.Observamos também a necessidade do uso de modems para adaptar um sinal digital a umarede projetada para sinais analógicos, que permitem taxas de transmissão da ordem de até56Kbps de downstream e 33.6Kbps de upstream (padrão V.90) que possuem umcomportamento dinâmico permitindo assim a renegociação dessas taxas mesmo durante aconexão.Podemos afirmar que a maioria absoluta dos usuário de Internet do mundo ainda utilizaçãodessa tecnologia com meio de acesso e nela estão baseados a grande maioria dosprovedores de acesso.

Page 95: Basico Redes

41

NEC

Rede do ISP

Sinal digitalISDN-PRICentrais

TelefônicasRDSI

Sinal digitalISDN-BRA

RDSIRDSI

Armário dedistribuição

InternetInternet

NTNT

Rede Digital de Serviços Integrada - RDSI

Alguns especialistas acreditam que embora tenha chego atrasado no Brasil a tecnologiaRDSI ainda pode se apresentar como uma solução viável para o acesso a Internet.Se assemelha ao modelo de modem discado no que diz respeito a arquitetura, porémapresenta grandes diferenças técnicas. A começar pelo sinal que não mais é analógico epela central de comutação que necessariamente deve estar preparada para essa tecnologia.São oferecidos dois tipos de serviço BRA, para assinantes comuns (até 128KBps) e PRIpara grandes usuários (até 2MBps).Do lado do provedor devemos utilizar um roteador com interface RDSI-PRI possibilitando ointerfaceamento com sua rede interna.Do lado do assinante o computador pode ser ligado através terminal de rede RDSI (NT)como no modelo clássico, porém outras alternativas muito utilizadas são a conexão atravésde uma placa interna colocada no computador ou mais uma vez através de um roteador cominterface RDSI-BRA.

Page 96: Basico Redes

42

NEC

Rede do ISP

Central Telefônica

Sinal devoz

ATU-CATU-C

Armário dedistribuição

Sinalanalógico

voz+dados

10BaseT

ADSLADSLInternetInternet

ATU-RATU-R

Sinal dedados

Asymmetrical Digital Subscriber Line - ADSL

O tecnologia ADSL visa aproveitar a vasta rede metálica utilizada pelas empresas detelefonia para fornecer informações digitais assíncronas de alta velocidade, além de permitirque nessa linha continue a trafegar informações de fonia.A característica assíncrona permite um melhor aproveitamento do acesso, uma vez que amaioria das informações percorrem o caminho servidor-usuário (Downstream), restandoapenas algumas requisições e formulário a serem enviadas no sentido (Upstream).Alcançando taxas da ordem de 7/1,5Mbps de downstream e 1,6/0,6Mbps de upstream.Esse modelo também sofre com as características inerentes a rede metálica, de forma que adistância é uma fator limitante.Uma grande vantagem é a separação dos sinais assim que chegam na operadora, e a partirdaí cada um segue um caminho diferente, as informações de fonia seguem para a rede decomutação telefônica e as informações de dados seguem por uma rede de dados separada.No Brasil temos essa tecnologia instalada na Telemar (Bahia) e testes estão sendo feitaspraticamente todas as operadoras.

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43

NEC

Sinalanalógico

Serial

Rede do ISP

CableCable Modem Modem

CentraisTelefônicas

Armário dedistribuição

Sinal digital 2M/Sinal analógico

InternetInternet

ModemModem

CaboCATV

Head-end

10BaseT

Cable Modem

Cable Modem

Vista como uma das tecnológicas mais promissora para o acesso a Internet, o cable modemcomeça a ser implantado agora no Brasil. Essa tecnologia visa o aproveitamento da rede decabo coaxial implantada e ainda em plena expansão para trafegar dados em paralelo atransmissão de CATV.Através de modulação e codificação consegue-se transmitir dados usando uma bandareservada a um canal de vídeo (6MHz) e como a segurança necessária a esse tipo deoperação.No ambiente do usuário, faz-se uso do cable modem que se conecta ao cabo coaxial deCATV. O cable modem processa o sinal e o entrega a um equipamento de dados, atravésporta de rede (10BaseT), que pode ser ligada a sua rede local ou a um computador complaca de rede.Embora esse sistema tenha uma capacidade de transmissão de até 10MBps na práticaessa o valor efetivo é bem menor que isso, pois trata-se de um meio compartilhado, masmesmo assim chega-se a uma resultado muito interessante.A princípio teremos dois modelos a ser a serem avaliados e esses modelos diferemprincipalmente no que diz respeito ao upstream, sendo uma delas pela linha telefônicanormal, com o grande inconveniente de continuar pagando ligação telefônicas e o outromodelo prevê o upstream pela própria rede coaxial.

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44

NEC

Rede do ISP

Nx64/2M

Sinal digital

10BaseT

Conexão DedicadaConexão Dedicada

InternetInternet

Central Telefônica

HDSLHDSL

Armário dedistribuição

HDSLHDSL

Nx64/2M

Nx64/2M

HDSLHDSL

Sinal digital

Conexão dedicada

Em geral, uma conexão dedicada e utilizada por usuários que possuem uma rede local e nãoapenas uma máquina ligada à linha telefônica. Nesses casos, justificam-se custosadicionais, associados à manutenção de uma conexão dedicada, pelo número de usuáriosbeneficiados pelo serviço, pelos tipos de serviço de rede viabilizados ou por razõescomerciais.A escolha da LPCD vai depender da capacidade do PA, da necessidade do usuário e dadisponibilidade da Concessionária Local de Telecomunicações.É inútil, para ter acesso a um PA, utilizar uma LPCD com maior capacidade do que a LPCDdo próprio PA destinada ao resto da rede. A opção mais econômica e a utilização de umaLPCD não especializada, em que a Concessionária entrega apenas um par de fios, e cabeao usuário e ao PA a responsabilidade pela compra e instalação dos modems. Nesse casodevem-se empregar modems HDSL ou para baixas taxas V.34/V.42bis/V.42 próprios paraLPCD.Preferencialmente, as LPCDs devem ser ligadas a roteadores dedicados, que garantemmaior confiabilidade à ligação.O protocolo de enlace utilizado deve ser comum aos dois extremos da conexão, tais como:PPP, HDLC, SDLC ou em última opção, SLIP. Esta escolha dependerá da disponibilidadedo serviço nas duas pontas.

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NEC

NAVEGAÇÃONAVEGAÇÃO

Navegação

Estas ferramentas permitem localizar e recuperar informações fácil e rapidamente:possibilitam "navegar" pela rede, integrando as funções dos serviços básicos, dispensandoo usuário de tomar conhecimento dos processos de endereçamento, transferência de dados,seleção de aplicativos e manipulação de arquivos.

Page 100: Basico Redes

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NECWWW -WWW - World Wide World Wide Web Web

WWW

A web (pronuncia-se uéb) é a versão multimídia da Internet. Enquanto que na Internet ainformação textual sempre reinou absoluta, na Web imagens e cores estão semprepresentes.Além de textos, informações na Web também podem ser gráficos, sons, fotografias, imagensde vídeo, etc., o que faz da Web um dos mais versáteis meios de comunicação já inventadospelo homem. É como se juntássemos características do fax, do telefone, do rádio e d a TVem um equipamento único, além disso simples de usar!Desenvolvida no início da década de 90 para facilitar a disseminação de informaçõesmultimídia na Internet, a tecnologia da Web rapidamente ganhou adeptos devido ao seubaixo custo e facilidade.A difusão de uso da Web marcou o início de uma nova fase da Internet, quando empresaspassaram a se interessar e a fazer uso mais intensivo dos recursos da rede.A princípio apenas como instrumento de divulgação institucional e pouco a pouco comocanal de prestação de serviços, o uso da web pelas empresas transformou a Internet de umarede essencialmente acadêmica e experimental, em uma rede comercial de serviçosOs locais (virtuais) habitados por essas entidades são chamados de websites e visitá-los, écomo é como fazer uma viagem pelo mundo sem sair de casa. Os internautas chamam issode navegar ou surfar na Internet. Em essência a Web serve para prestar qualquer tipo deserviço baseado na consulta, recuperação e disseminação de informações através daInternet.

Page 101: Basico Redes

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NECBrowserBrowser

Browser

Na sua navegação pelo espaço virtual da Web, o browser corresponde ao painel de controleda sua nave. É através dele que você vai indicar os endereços para acesso, consultarinformações na forma de hipertextos multimídias e anotar os seus endereços favoritos paravisitas futuras, controlando assim a sua viagem pelo ciberespaço.Portanto quanto mais proficiente você se tornar na utilização do browser, maior será suaeficiência na busca e recuperação das informações da Web. Elementos principais da tela deum browser:A linha do localizador vista na figura é usada para inserir o endereço eletrônico do websiteque você quer consultar.A barra de botões apresenta as funções mais usadas durante a navegação. Todos osbotões têm seu equivalente na barra de menus, que aparece logo acima da barra debotões.No rodapé da tela podem ser vistos: o ícone indicador de comunicação segura, que semodifica quando as informações transmitidas pelo browser são criptografadas, a barra destatus, que avisa o que está acontecendo a cada momento da sessão e o ícone que ativaas funções de correio eletrônico, serviço de rede que permite a comunicação viamensagens. A área central da tela do browser é usada para apresentar as informaçõesrecebidas do website acessado.

Page 102: Basico Redes

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NECHTTPHTTP

Servidor

Cliente

http:\\www.nec.com.br

URL

HTTP

O HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) protocolo de transferência de hipertexto, baseado nomodelo cliente servidor permite o acesso as informação da World Wide Web.Para a Internet, o cliente é, na verdade, o navegador do seu PC e o servidor é umcomputador host localizado em algum lugar da Internet. O navegador envia ao servidor asolicitação de uma página Web específica. O servidor processa a solicitação e envia umaresposta para o navegador (mais freqüentemente na forma de uma página Web).A conexão entre o cliente e o servidor é mantida apenas durante o intercâmbio deinformações. Assim, depois que uma página Web é transferida do computador host(servidor), a conexão HTTP entre o computador e o cliente é interrompida, apesar de mantera conexão TCP/IP com a Internet.

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NECConfiguração do BrowserConfiguração do Browser

Configuração do Browser

Segue aqui uma rápida explicação sobre a configuração do Browser Internet Explorer.Com a tela do browser aberta, acesse o meu Exibir, e logo em seguida o itens Opções.Aparecerá a tela Propriedades da Internet, onde se deve selecionar a guia de nomeConexão e visualizares então a janela de número 1 exposta acima.Devem ser selecionados os seguintes itens: Conexão com uma rede local. Usar servidor ProxyDeve-se também clicar no botão Avançado, acessando então a janela de número 2 expostaacima.A partir dessa janela deve-se direcionar todos os serviço para o servidor de nomesrv_dsigls17 e a porta 80.Pronto seu browser já está configurado para ser usado na rede interna da NEC do Brasil.

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50

NECHTMLHTML

<html>

<head><title>Página HTM</title></head>

<body>

<h1><big><a href="http://www.nec.com.br"><font color="#0000FF">NEC do Brasil</font></a></big></h1>

<h2><strong>Curso Internet recursos e serviços</strong></h2>

<p>Exemplo de página HTML.</p>

<p><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p></body></html>

<html>

<head><title>Página HTM</title></head>

<body>

<h1><big><a href="http://www.nec.com.br"><font color="#0000FF">NEC do Brasil</font></a></big></h1>

<h2><strong>Curso Internet recursos e serviços</strong></h2>

<p>Exemplo de página HTML.</p>

<p><a href="mailto:[email protected]">[email protected]</a></p></body></html>

HTML

O Hypertext Markup Language, é a linguagem padrão para escrever páginas dedocumentos Web (WWW). É uma variante da SGML (Standard Generalized MarkupLanguage), bem mais fácil de aprender e usar, que possibilita preparar documentos comgráficos e links para outros documentos para visualização em sistemas que utilizam Web.Funciona como sinais de trânsito de uma página Web. São um conjunto de diretrizes queinformam ao navegador como exibir e gerênciar um documento Web, através de instruções.Essas instruções são (chamadas tags ou markups) estão implantadas nos documentosoriginais que criam as páginas.As tags são referências a imagens gráficas localizadas em arquivos separados e instruem onavegador a resgatar e exibir essas imagens dentro da página. As tags também podeminformar a um navegador que conecte um usuário a outro arquivo ou URL quando se clicarsobre um hiperlink ativo. Cada página Web tem tudo o que ela precisa para ser exibida emqualquer navegador e seu texto original provavelmente terá cabeçalhos, múltiplos parágrafose algumas formatações simples.A HTML é portanto a linguagem de markup da rede. Ela define os formatos dos documentosWeb e possibilita que links de hipertexto sejam implantados no documento.

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NECJava ScriptJava Script

<html><script>/* ----- Apresenta uma caixa de texto rolante no rodapé da página */var Texto = "Grupo Elógica - Manual Java Script - Principais Comandos............"var Tamanho = Texto.lengthvar Trab = Texto.lengthvar Trab1=0var Temp = ""var Mensagem=""var CtrTime=""for (x=0 ; x <= 200 ; x++) { Mensagem += " " }function Mostra() {if (Trab <= Tamanho && Trab> 0) {Temp = Mensagem.substring(1, Mensagem.length)Mensagem = Temp + Texto.substring(Trab1,Trab1 + 1)Trab--Trab1++ } else { Trab = Texto.length Trab1 = 0 }window.status = Mensagemdocument.Form1.Letreiro.value = Mensagem.substring(150, Mensagem.length)CtrTime = setTimeout("Mostra()", 100) }</script><body onload="CtrTime = setTimeout('Mostra()', 100)"><form method="POST" name=Form1><p><font color="#008000"><font size=4>Apresentação de caixa de texto rolante</font></font> </p><p><input type=text size=50 maxlength=100 name="Letreiro"> </p></form></body></html>

<html><script>/* ----- Apresenta uma caixa de texto rolante no rodapé da página */var Texto = "Grupo Elógica - Manual Java Script - Principais Comandos............"var Tamanho = Texto.lengthvar Trab = Texto.lengthvar Trab1=0var Temp = ""var Mensagem=""var CtrTime=""for (x=0 ; x <= 200 ; x++) { Mensagem += " " }function Mostra() {if (Trab <= Tamanho && Trab> 0) {Temp = Mensagem.substring(1, Mensagem.length)Mensagem = Temp + Texto.substring(Trab1,Trab1 + 1)Trab--Trab1++ } else { Trab = Texto.length Trab1 = 0 }window.status = Mensagemdocument.Form1.Letreiro.value = Mensagem.substring(150, Mensagem.length)CtrTime = setTimeout("Mostra()", 100) }</script><body onload="CtrTime = setTimeout('Mostra()', 100)"><form method="POST" name=Form1><p><font color="#008000"><font size=4>Apresentação de caixa de texto rolante</font></font> </p><p><input type=text size=50 maxlength=100 name="Letreiro"> </p></form></body></html>

Java Script

O Java Script é uma nova linguagem para criação de Home-Pages. Funções escritas emJavaScript podem ser embutidas dentro de seu documento HTML. Com JavaScript você temmuitas possibilidades para "incrementar" seu documento HTML com elementosinteressantes. Por exemplo, você será capaz de responder facilmente a eventos iniciadospelo usuário. Alguns efeitos que são possíveis agora com JavaScript antes eram possíveisapenas com CGI. Assim você pode criar na verdade sofisticadas páginas com a ajuda doJavaScript. Existem atualmente, muitos exemplos sobre JavaScript na Internet. Para ter umaidéia do potencial desta linguagem, melhor você dar uma olhada em algumas páginasrealçadas com JavaScript. Você pode encontrar muitos links em Gamelan =>http://www.gamelan.com (na seção JavaScript).

Page 106: Basico Redes

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NECJavaJava

//Classe principal, Arquivo Principal.Java

public class Principal {

public static void main(String args[]) { Circulo umcirc; //declaracao de uma variavel circulo no metodo main. umcirc=new Circulo(); //alocacao dessa variavel System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")"); umcirc.x=umcirc.x+17; System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")"); }

}

//Classe principal, Arquivo Principal.Java

public class Principal {

public static void main(String args[]) { Circulo umcirc; //declaracao de uma variavel circulo no metodo main. umcirc=new Circulo(); //alocacao dessa variavel System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")"); umcirc.x=umcirc.x+17; System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")"); }

}

//Classe circulo, arquivo Circulo.Java

public class Circulo {//so atributos entre as chaves

public float raio; //atributo raio do circulopublic float x;//posicoes em coordenadas cartesianaspublic float y;

}

//Classe circulo, arquivo Circulo.Java

public class Circulo {//so atributos entre as chaves

public float raio; //atributo raio do circulopublic float x;//posicoes em coordenadas cartesianaspublic float y;

}//Classe circulo, arquivo Circulo.Java

public class Circulo {//so atributos entre as chaves

public float raio; //atributo raio do circulopublic float x;//posicoes em coordenadas cartesianaspublic float y;

}

//Classe circulo, arquivo Circulo.Java

public class Circulo {//so atributos entre as chaves

public float raio; //atributo raio do circulopublic float x;//posicoes em coordenadas cartesianaspublic float y;

}

Java

O Java é uma linguagem de computador desenvolvida pela Sun Microsystems, permite queos aplicativos sejam executados a partir da Internet, exatamente como os programas deprocessamento de texto e planilhas , que você executa no seu computador. Muito similar aprogramação em C++ que é orientado a objetos, o que significa que os programas podemser criados usando vários componentes preexistentes, em vez de ser preciso rescrever todoo programa.Os programas Java podem ser executados no seu navegador, se ele for habilitado para alinguagem Java. Quando os programas Java são executados em um navegador, sãochamados de applets. Ao visitar um site com applets Java embutidos, eles são transferidospara seu computador através de um servidor Web automaticamente. Uma vez no seucomputador, o applet será executado automaticamente. Uma vantagem dos applets Java éque eles podem ser executados em qualquer computador, como um PC, Macintosh, ou umaestação de trabalho Unix.

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NECCGI/CGI/PerlPerl

#! /usr/local/bin/perl&ReadParse(*input);$vCod=$input{"cod"};$vNome=$input{"nome"};$vPreco=$input{"preco"};$vQtd=$input{"qtd"};$vPreco=~s/,/./;push (@areg,$vCod);push (@areg,$vNome);push (@areg,$vPreco);push (@areg,$vQtd);$reg=join(":",@areg);open(fha3,">>../public/arq3.txt");print fha3 "$reg\n";close(fha3);print &PrintHeader;print &HtmlTop("Gravando");print qq(Registro gravado com sucesso!);print &HtmlBot;#Colocar a biblioteca CGI a partir daqui.

#! /usr/local/bin/perl&ReadParse(*input);$vCod=$input{"cod"};$vNome=$input{"nome"};$vPreco=$input{"preco"};$vQtd=$input{"qtd"};$vPreco=~s/,/./;push (@areg,$vCod);push (@areg,$vNome);push (@areg,$vPreco);push (@areg,$vQtd);$reg=join(":",@areg);open(fha3,">>../public/arq3.txt");print fha3 "$reg\n";close(fha3);print &PrintHeader;print &HtmlTop("Gravando");print qq(Registro gravado com sucesso!);print &HtmlBot;#Colocar a biblioteca CGI a partir daqui.

CGI/Perl

O CGI (Common Gateway Interface) é o meio padrão pelo qual a Rede interage com osrecursos externos, freqüentemente bancos de dados. Você provavelmente já executou umscript CGI várias vezes sem saber. Por exemplo , se você preencheu um questionário naRede para registrar um site e depois recebeu notificação com uma senha, provavelmenteexecutou um script CGI. Neste caso o CGI provavelmente pegou as informações que colocouno formulário e realizou várias ações com elas, inclusive, coloca-las em um banco de dadoscriando automaticamente uma senha e lhe enviando um e-mail.O CGI e os aplicativos CGI são freqüentemente confundidos. Os aplicativos CGI recebemdados do servidor e os devolvem através do Common Gateway Interface. Os aplicativos CGIcostumam ser escritos numa linguagem de programação chamada Perl ( Pratical Extractionand Reporting Language ) apesar de poderem ser escritos nas linguagens C, C++, Pascal,AppleScript ou outras. O CGI em si é um conjunto de meios padronizados de comunicaçãoentre os aplicativos CGI e o servidor HTTP. É a porta de entrada para os dispositivos atravésda qual o servidor Web envia as solicitações e o aplicativo acumula e devolve dados.

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NECMecanismos de BuscaMecanismos de Busca

Mecanismos de Busca

Existem informações demais disponíveis na Internet e há pouquíssima organização, portanto,pode parecer impossível encontrar as informações ou os documentos desejados. Têmsurgido muitas soluções para resolver o problema. As duas mais populares são os índices eos mecanismos de busca.Os índices representam um meio altamente estruturado para localizar informações.Permitem que você navegue através de informações por categorias, como artes,computadores, lazer, esportes, e assim por diante. Você clica em uma categoria em seunavegador, e em seguida, é apresentada uma série de subcategorias e ao clicar nessas,uma lista de documentos relevantes que serão acessados por meio de hiperlinks.Outra forma popular de encontrar informações é usar mecanismos de busca (SearchEngines), ás vezes, também chamados de rastreadores. Os mecanismos de busca sãobancos de dados enormes que abrangem grandes áreas da Internet. Os mecanismo debusca não apresentam dados segundo uma hierarquia. Ao contrário, você pesquisa atravésdelas como faria em um banco de dados, digitando palavras chaves que descrevam asinformações desejadas.Há vários sites na Internet que em geral desempenham as duas tarefas, de mecanismos debusca e índices.

Page 109: Basico Redes

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NEC

SERVIÇOSSERVIÇOS

Serviços

Descreveremos nessa parte alguns dos serviços mais utilizados pelos navegantes em pró dacomunicação e troca de informação global.

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NECCorreio EletrônicoCorreio Eletrônico

Correio Eletrônico

É o serviço básico de comunicação em rede. Também conhecido como e-mail o correioeletrônico permite que usuários troquem mensagens via computador, usando um endereçoeletrônico como referência para localização do destinatário da mensagem. assim esteserviço permite a comunicação entre pessoas com interesses comuns, consulta aespecialistas, apoio a usuários de produtos comerciais e muito mais.Mas não devemos pensar no correio eletrônico apenas como troca de mensagens entreduas pessoas. Existe a possibilidade de distribuição da mesma mensagem para uma listade endereços. Isto permite a existência de listas de discussão (veja adiante) e depublicações eletrônicas.Uma outra possibilidade é a troca de mensagens entre uma pessoa e um computador (ou“servidor de correio eletrônico”). Com isso, um usuário pode executar comandos emmáquinas remotas assim como um computador pode responder automaticamente a umgrande número de usuários. alguém que disponha somente de correio eletrônico pode,através deste artifício, obter acesso aos demais serviços básicos e ferramentas.Embora a grande maioria das mensagens trocadas via rede seja constituída por informaçãopuramente textual, o correio também pode transmitir outros tipos de informação, tais comosons e imagens, desde que devidamente codificadas.

Page 111: Basico Redes

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NECSMTP/POP3SMTP/POP3

ServidorRemoto

Cliente

ServidorLocal

SMTP

POP3

SMTP/POP3

O serviço de correio eletrônico é baseado em dois protocolos de comunicação, quepermitem ao usuário final usufruir de todos os recursos.O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é responsável pela entrega dos e-mail que por suavez é realizada em duas etapas.A primeira etapa entrega o e-mail até o seu servidor de e-mail onde fica armazenadotemporariamente.A segunda etapa consta em finalmente entregar a mensagem ao servidor de e-mail dodestinatário.O destinatário não recebe imediatamente seu e-mail, ele fica armazenado temporariamenteem seu servidor de e-mail e só será entregue quando requisitado.A requisição dos e-mails por parte do cliente é feita utilizando o protocolo POP3, própriopara a comunicação entre cliente e servidor de e-mail.

Page 112: Basico Redes

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NECListas de DiscussãoListas de Discussão

Listas de Discussão

É um serviço que permite o intercâmbio de mensagens entre vários usuários. Funciona comouma extensão do correio eletrônico. Usando esse recurso, qualquer mensagem enviada parao endereço alias é, automaticamente, reenviada para todos os endereços constantes da listaassociada.As listas de discussão também podem ser implantadas através de programas conhecidoscomo servidores ou processadores de listas (listservers), usados originalmente na redeBitnet. Além do intercâmbio de mensagens entre os participantes da lista, os servidores delista oferecem recursos adicionais, tais como consulta a registros de mensagensenviadas/recebidas, armazenamento e recuperação de documentos de interesse dosmembros dos grupos de discussão e informações sobre os participantes da lista.As listas de discussão ou conferências eletrônicas, como também são conhecidas, sãousadas como meio de comunicação entre membros de um projeto ou entre pessoasinteressadas em discutir temas específicos, podendo ser abertas ou fechadas quanto àparticipação de novos membros. Quando abertas, a inscrição de um novo membro na lista éfeita através de um pedido de subscrição enviado pelo interessado. O endereço para envioda subscrição é diferente do endereço da lista.Existem muitas listas de discussão, sobre os mais variados assuntos, acessíveis via rede.

Page 113: Basico Redes

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NECUsenet NewsUsenet News

Usenet News

É um serviço de difusão e intercâmbio de mensagens trocadas entre usuários da rede sobreassuntos específicos. O netnews ou USENET news , ou simplesmente news provê um serviçosemelhante ao das listas de discussão, porém com maior abrangência e facilidade departicipação, além de ser operado de forma diferente do serviço de listas.Ao contrário das listas de discussão, em que as mensagens são enviadas para cadamembro da lista, as mensagens de news são enviadas para um determinado computador darede e de lá são reenviadas, em bloco, para os computadores que aceitam esse serviço. Asmensagens podem então ser lidas por qualquer usuário desses computadores, semnecessidade de subscrever ao serviço, bastando ter acesso a um programa específico paraleitura de news .As mensagens do netnews são classificadas em categorias chamadas newsgroups que, porsua vez, são organizadas em grandes grupos hierárquicos, tais como: alt (alternativos),comp (computadores), misc (miscelânea), news (notícias), rec (recreação), sci (ciência), soc(social), entre outros.

Page 114: Basico Redes

60

NECTelnetTelnet

Telnet

É um serviço que permite ao usuário conectar-se a um computador remoto interligado àrede. Uma vez feita a conexão, o usuário pode executar comandos e usar recursos docomputador remoto como se estivesse lá. Ou seja, ao contrário dos serviços de correioeletrônico e de transferência de arquivos, telnet permite ao usuário estabelecer umacomunicação direta e em “tempo real” com o computador acessado remotamente.Telnet é o serviço mais comum para acesso a bases de dados (inclusive comerciais) e aserviços de informação. A depender do tipo de recurso acessado, uma senha pode serrequerida. Eventualmente, o acesso a determinadas informações de caráter restrito oudisponíveis somente em caráter comercial pode ser negado a um usuário do serviço que nãoatenda aos requisitos determinados pelo detentor da informação.Telnet também possibilita o acesso a clientes. Muitas ferramentas necessitam de programasespecíficos (news , WAIS, archie, Gopher, WWW) que precisam estar instalados nocomputador ligado diretamente à rede. Usuários com acesso direto podem fazer istofacilmente, mas aqueles que dependem de acesso discado a um computador de grandeporte (mainframe) não tem controle sobre as ferramentas ali disponíveis. Através do telnetpode-se então usar clientes públicos (veja adiante) ou instalados em outros computadoresonde o usuário tenha "conta".

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NECFTPFTP

FTP

É o serviço básico de transferência de arquivos na rede. É conhecido no jargão Internetcomo FTP, acrônimo de File Transfer Protocol. Usando FTP, um usuário da rede podecarregar (upload) arquivos de seu computador para um outro ou descarregar (download)arquivos de um dado computador para o seu. Para tanto, o usuário deve ter permissão deacesso ao computador remoto.Um serviço especial de FTP, conhecido como FTP anônimo (anonymous FTP), permite queum usuário remoto “puxe” arquivos que foram previamente disponibilizados para o grandepúblico em uma determinada instalação. Neste caso, o usuário consegue acessar ocomputador em que o serviço está instalado, sem necessidade de fornecer senhas parapermissão de acesso. Por razões de segurança, todos os arquivos de uso local docomputador remoto são armazenados em área separada inacessível para usuários de FTPanônimo.FTP é geralmente usado para transferência de arquivos contendo programas (software) edocumentos. Não há, contudo, qualquer limitação quanto ao tipo de informação que pode sertransferida. Vale ressaltar que esse serviço pressupõe que o usuário conheça a localizaçãoeletrônica do documento desejado.Transferido o arquivo, cabe também ao usuário achar a maneira apropriada para ter acessoao seu conteúdo. Muitos estão comprimidos e necessitam do software apropriado paradescompressão. Imagens, textos e sons são armazenados de diversas formas, requerendomuitas vezes o uso de programas específicos.

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NECIRCIRC

IRC

É uma ferramenta que permite estabelecer uma conversação escrita simultânea entre doisou mais usuários da rede, independentemente de sua localização geográfica. As discussõesatravés de IRC (Internet Relay Chat) fazem uso do conceito de canal (trilha de conversação),podendo ser públicas ou privadas quanto à participação de novos membros.Os tópicos de discussão, assim como o idioma da conversação, são bastante variados. Osdiversos servidores IRC existentes na rede estão interconectados e apresentamcontinuamente aos usuários os canais e recursos do serviço em utilização.Existem outros mecanismos para "conversar" on-line. A maioria depende do tipo demáquina utilizada (talk no UNIX, phone no Vax), permitindo apenas contato entre usuários desistemas compatíveis.

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NECICQICQ

ICQ

O ICQ é um programa que permite que você fique "conectado" com outras pessoas (seusamigos, clientes, fornecedores, grupo de estudo ou pesquisa, etc) o tempo todo. Nada deprocurar, em vão, amigos no IRC pois se todos tiverem um UIN e estiverem em sua ContactList, poderá saber se estão conectados e quais estão. Poderá também enviar mensagempara eles imediatamente e até participar de um chat em tempo real, para marcar em qualservidor de IRC irão se encontrar. Com ICQ, você participa de chat, troca mensagens,arquivos e tem a possibilidade de saber se o outro usuário está Online. O programa roda embackground, necessitando de um mínimo de memória, então não irá, de forma alguma,atrapalhar seu surfing na Net. Enquanto você trabalha com outras aplicações, inclusive seubrowser, ICQ alerta quando amigos e associados se tornam ativos, com sinais piscantes nasua barra de tarefas e sinais sonoros. Então, a partir daí, poderá ativar alguma das funçõesdo ICQ para "dialogar" com os outros usuários. Além das funções internas, você poderáutilizar uma grande variedade de aplicações externas. Todas as funções são organizadasem um programa integrador que torna a tarefa de execução de eventos simples e rápida.

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NECWebphoneWebphone

Webphone

Há muitos esquemas e softwares diferentes, que permitem que se faça ligações telefônicasna Internet. Com eles, você não usa de fato o seu telefone. Na verdade, você fala em ummicrofone conectado a seu computador e ouve através de alto-falantes e de uma placa desom.Só é possível fazer e receber ligações de alguém que tenha um endereço na Internet,portanto, não é possível substituir o seu telefone pela Internet. Há um grande número deprodutos concorrentes que permitem que se converse através da Internet - mas até agoraeles não se comunicam entre si. Não há um modo padrão de se fazer ligações, portanto, sóse pode conversar com pessoas que usam exatamente o mesmo software que você usa.E há muitas companhias criando software projetado para permitir a realização de ligaçõestelefônicas através da Internet - O NetPhone, da Eletric Magic, o WebTalk, da Quarterdeck, oWebphone, da Internet Telephone Company, e o Internet Phone, da Vocal, são alguns destessoftwares.

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NECWebcastingWebcasting

Webcasting

A Internet está se tornando cada vez mais um meio de radiodifusão, dependendo cada vezmenos de que as pessoas visitem por si mesmas o sites certos. Ao invés disso, informaçõesou sites inteiros e aplicativos podem ser enviados via Internet direto para o computador decada um por meio de várias tecnologias da categoria “push”.Com a tecnologia push, você assina sites que são freqüentemente chamados de canais. Umcanal é uma área de interesse criada por um editor, que inclui páginas HTML, applets Java,componentes ActiveX, objetos multimídia e outras informações reunidas num pacotedestinado a enviar informações sob medida às pessoas através da tecnologia push. Estessites que você assina e as informações que eles contêm são enviadas automaticamente aoseu computador a intervalos que você especifica. Você não paga por essas assinaturas,apenas pede para receber as informações desejadas numa programação regular.Para receber estes canais, é preciso ter um software cliente especial ou um navegadorhabilitado para a tecnologia push em seu computador. Esse software é geralmente gratuito.O Internet Explorer e o Netscape Communicator já possuem essa tecnologia, um exemplo desoftwares cliente são o PointCast e o BackWeb.

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NECStreamingStreaming AudioAudio

Streaming Audio

Um recurso mais recente de utilização de áudio na Internet chama-se streaming audio. Oáudio é tratado de forma mais inteligente. Com o streaming audio não é preciso esperar atéque o arquivo inteiro seja carregado para reproduzi-lo. Ao invés disso, você pode ouvi-loenquanto o arquivo é carregado para o seu computador.Há uma enorme variedade de tecnologias que permitem o uso do streaming audio. Paratodas elas você precisa de um reprodutor de áudio adequado - um reprodutor de áudiodiferente para cada tipo de streaming audio.A tecnologia mais popular é a RealAudio, que basicamente é composta de um softwarecliente que deve ser instalado em todas as máquinas que desejam ter acesso a esse recursoe de um software servidor que será mantido pelo provedor de informação ao qual o clientedeseja se conectar.Através dessa tecnologia podemos ouvir estações de rádio, entrevistas, músicas, clipes desom, e muito mais.

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NECStreamingStreaming VideoVideo

Streaming Video

Semelhante ao streaming audio o streaming video vem resolver parcialmente o problema datransmissão de vídeo pela rede de duas formas.Primeiro comprime o arquivo de vídeo, para que ele fique bem menor quando for transmitidoatravés da Internet.Em segundo lugar, ele possibilita que o computador receptor comece a reproduzir o vídeoenquanto o arquivo ainda está sendo carregado. Portanto, se você receber um streamingvideo, poderá assistir o vídeo enquanto o recebe, sem precisar esperar até que todo arquivoseja carregado. Os arquivos de streaming video geralmente não são transmissões ao vivo.Pelo contrário, são arquivos que foram criados antecipadamente e depois colocados naInternet. Você pode assistir o vídeo sempre que quiser, apenas clicando seu link dehipertexto. Será necessário um software especial de reprodução para assistir o vídeo. Hávárias maneiras de se enviar um streaming videos pela Internet e assisti-los à medida quechegam no seu computador.Alguns das tecnologias mais conhecidas são o RealPlayer e VDOLive.

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NEC

Informações GeraisInformações Gerais

Informações Gerais

Aqui segue algumas informações simples, mais essenciais que os novos internautasprecisam saber a respeito da rede e de seu comportamento nela.

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NECSmilesSmiles

:-) Cara básica. Esta carinha é usada para modular uma declaraçãojocosa ou sarcástica, a depender do contexto. Na maioria das vezes,significa que a intenção do autor é bem humorada.;-) Piscada de olho. O usuário acabou de fazer uma observaçãosarcástica e/ou flertou com a pessoa, sugerindo cumplicidade. Tem osentido de "não me bata pelo que acabei de dizer".:-( Cara carrancuda. O usuário não gostou da última observação ouestá triste ou deprimido por algum motivo.:-| Cara de indiferente, de não-entendimento, de alienação com oassunto. Melhor do que a cara carrancuda, mas não tão boa quantouma cara feliz.:-> Usuário acaba de fazer uma observação realmente sarcástica.>:-> Usuário acaba de fazer uma observação realmente diabólica.>;-> Piscada de olho e diabólica combinadas. Uma observaçãomuito obscena acaba de ser feita.

:-) Cara básica. Esta carinha é usada para modular uma declaraçãojocosa ou sarcástica, a depender do contexto. Na maioria das vezes,significa que a intenção do autor é bem humorada.;-) Piscada de olho. O usuário acabou de fazer uma observaçãosarcástica e/ou flertou com a pessoa, sugerindo cumplicidade. Tem osentido de "não me bata pelo que acabei de dizer".:-( Cara carrancuda. O usuário não gostou da última observação ouestá triste ou deprimido por algum motivo.:-| Cara de indiferente, de não-entendimento, de alienação com oassunto. Melhor do que a cara carrancuda, mas não tão boa quantouma cara feliz.:-> Usuário acaba de fazer uma observação realmente sarcástica.>:-> Usuário acaba de fazer uma observação realmente diabólica.>;-> Piscada de olho e diabólica combinadas. Uma observaçãomuito obscena acaba de ser feita.

Smiles

A comunicação por correio eletrônico e a maioria do chats é essencialmente baseada emtexto escrito. Não permite transmitir o estado de espírito dos interlocutores. Não é, portanto,rara a má interpretação de frases escritas por brincadeira. Uma forma de contornar estalimitação é o uso de combinações de caracteres “rascunhando” um ícone e que, como aexpressão facial num contato pessoal, exprimem o humor do remetente. Estão listadasacima algumas das convenções de comunicação em redes. Para vê-las, incline sua cabeça90 graus para a esquerda e use sua imaginação.

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NECNetiquetaNetiqueta

- Não envie lixo- Não envie propaganda- Não envie notícias inúteis- Evite ao máximo enviar enviar arquivos grandes- Procure responder seus e-mails no mesmo dia.- NÃO ENVIE TODAS MENSAGENS EM MAIÚSCULACOMO ESTA, A NÃO SER QUE DESEJE GRITAR COM ODESTINATÁRIO.

- Não envie lixo- Não envie propaganda- Não envie notícias inúteis- Evite ao máximo enviar enviar arquivos grandes- Procure responder seus e-mails no mesmo dia.- NÃO ENVIE TODAS MENSAGENS EM MAIÚSCULACOMO ESTA, A NÃO SER QUE DESEJE GRITAR COM ODESTINATÁRIO.

Netiqueta

Existe um auto-controle sobre o uso do correio eletrônico exercido pela própria comunidadede usuários, decorrente da origem acadêmica, não comercial da Internet. Em decorrênciadisso certos comportamentos são desestimulados e, às vezes até drasticamente inibidos.Um exemplo desse tipo de comportamento é o envio de mensagens de propaganda parausuários que não as solicitaram. A empresa que fizer isso, ao invés de deixar suasinformações disponíveis na Web para quem quiser pegar, está arriscada a receber umaenxurrada de mensagens de protesto capaz de congestionar suas linhas de comunicação.O conjunto de regras de convivência dessa comunidade pioneira formada pelos usuários decorreio eletrônico recebeu o nome de netiquette (contração de net etiquette), ou Netiqueta,em português.No entanto, nem sempre essas regras são observadas e é comum em mensagens,principalmente em listas de discussão, o surgimento de batalhas verbais desproporcionais àimportância do assunto discutido (isso é conhecido como flame, pronuncia-se: "flêime").

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NEC

INTERNETINTERNETSegurança na redeSegurança na rede

Segurança na Rede

É fácil ter um sistema de computação seguro. Você meramente tem que desconectar o seusistema de qualquer rede externa, e permitir somente terminais ligados diretamente a ele.Pôr a máquina e seus terminais em uma sala fechada, e um guarda na porta. Fácil, não é ?Entretanto toda vez que uma empresa precisar conectar a rede descrita acima à Internet,enfrenta um perigo em potencial. Devido, à abertura da Internet, toda rede de empresaconectada a ela fica vulnerável a ataques externos. Os Hackers da Internet podem violar arede corporativa e prejudicai-la de várias formas: roubar ou danificar dados importantes,danificar computadores pessoais ao longo de toda rede, usar recursos dos computadoresda empresa ou usar a rede e os recursos da empresa para se fazer passar por umfuncionário da corporação.A solução não é desligar a rede da Internet. A empresa pode construir bloqueios paraproteger sua rede destes ataques. Estes bloqueios são os firewalls (paredes corta-fogo) epermitem que qualquer um na rede corporativa acesse à Internet, porém impedem queHackers ou outros usuários da Internet obtenha acesso à rede da empresa e provoquemdanos.

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NECArquitetura de um FirewallArquitetura de um Firewall

Arquitetura de um Firewall

Os firewalls são combinações de hardware ou software construídos a partir de roteadores,servidores e uma variedade de softwares. Eles são instalados no ponto mais vulnerável entrea rede corporativa e a Internet.De uma forma geral ele atua como um filtro, onde se programa o que pode entrar ou sair darede. Desde que essa filtragem esteja programada de forma correta temos aqui um fortealiado em favor da segurança da rede.Normalmente um proxy pode ser usado na função de firewall.

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NECComo funcionam os vírusComo funcionam os vírus

Vírus sazonais:•Sexta-feira 13•Bug do milênio•Papai noel•etc..

de Tróia

Como os Vírus funcionam

“Vírus” é um termo genérico aplicado a uma ampla variedades de programas. Os vírus sãoescritos para tipos específicos de computadores, como PCs ou Macintosh. Pois os arquivosque eles infectam só podem ser executados num determinado tipo de computador.Os vírus podem infectar os computadores basicamente de duas formas: quando transferimosarquivos da Internet para seu computador ou através de arquivos anexados aos e-mails.Entretanto aquele velho disquete que você emprestou para alguém pode estar com vírus. Eainda há casos em que vírus foram encontrados em pacotes de softwares vendidoscomercialmente.Basicamente eles atacam 4 partes de seu computador: arquivos de programas executáveis,o sistema de diretórios de arquivos que controla a localização dos arquivos, áreas de boot ede sistema e arquivos de dados do usuário.Os cavalos de Tróia são programas que se disfarçam em programas normais e úteis,quando na verdade não passam de vírus. Por exemplo: um programa que é tido como umacalculadora financeira mas que na verdade elimina todos os arquivos de seu disco rígidoterminados em .doc. Ou ainda cartões de festividades executáveis.A melhor forma de proteger seu computador de vírus e usar o software antivírus.

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NECCookies e rastreamento na WebCookies e rastreamento na Web

WWW

Cookies e Rastreamento na Web

Os cookies (biscoitos) são bits de dados colocados em um disco rígido quando alguémvisita determinados sites. Estes dados são mais usados normalmente para facilitar o uso desites que exigem que o usuário se identifique e informe a sua senha. O cookie que éimplantado no disco rígido tem o nome do usuário e a sua senha embutidos nele, de formaque as pessoas não tenha que se registrar a cada vez que visitarem uma página que exigiresta informação. O cookie envia esta informação ao servidor, e a pessoa pode visitar apágina tranqüilamente. Os cookies podem conter qualquer tipo de informação, como qual foia última vez que a pessoa visitou o site, seus sites preferidos, e outras informaçõessemelhantes. Eles podem ser usados para rastrear as pessoas enquanto passeiam por umsite e ajudar a obter dados estatísticos como que tipo de página determinada pessoa gostade visitar. Os sites não podem ler os cookies colocados no disco rígido por outro site,portanto se você visitou um determinado site de notícias, nenhum outro site conseguirá tiraresta informação do seu cookie.Outros métodos incluem o uso de softwares chamados “farejadores”, que examinam cadapacote que entra ou sai de seu site.Pensando na privacidade a Microsoft e a Netscape entraram em acordo a respeito de umOpen Profiling Standard (OPS) - ou padrão de perfil aberto - , que permite ao usuáriocontrolar os dados que serão colhidos a seu respeito. No caso de não houver cookies ouinformações do OPS o site usa o endereço IP do visitante.

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NECCriptografiaCriptografia

mensagem

Chave secretade quem envia

Chave secretade quem recebe

Chave públicade quem envia

Chave públicade quem recebe

Criptografia

Do grego: Krypto= oculto, escondidoGrapho= escrita , grafia

Criptografia=“ A arte de tornar incompreensível, com observância de normas especiaisconsignadas numa cifra de código, o texto de uma mensagem escrita com clareza”(Dicionário Aurélio).As informações precisam passar por uma criptografia quando há troca de informaçõesextremamente confidenciais, como dados empresariais e números de cartões de crédito,pois estes dados passam através de várias redes públicas. Muitos sistema complexos foramcriados para permitir esse tipo de criptografia e descriptografia.O fundamental para compreender o funcionamento desses sistemas é entender o conceitode chaves.Chaves são valores secretos que são usados pelos computadores de comum acordo comfórmulas matemáticas chamadas algoritmos para criptografia e descriptografia demensagens. A idéia é que se alguém fizer a criptografia de uma mensagem com uma chave,somente outra pessoa com a chave correspondente poderá fazer descriptografia.O PGP - Pretty Good Privacy é um software de criptografia multiplataforma de altasegurança produzido pela empresa Pretty Good Software, fundida atualmente com aNetworks Associates Inc. (www.nai.com).

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NECProtocolo SSLProtocolo SSL

SSL- Secure Socket Layer

Oi, sou B + meu certificado

Então prove. BAMensagem Qualquer. MQCom [sumário (MQ)] B pública

[chave] Apública

[O SEGREDO] chave

Protocolo SSL

O SSL serve para proteger as informações pessoais, entretanto há possibilidade de repúdioda compra. É como se o portador passasse o número do cartão de crédito por telefone.O SSL foi desenvolvido pela Netscape, garante uma transmissão segura entre consumidor ecomerciante usando chave de criptografia de 128 ou 1024 bits. Não garante a identidadedas partes sendo seguro quando o consumidor conhece o comerciante. Suportado pelosbrowsers de mercado. O endereço URL mostrado pelo browser muda para (https://www....)Na figura acima temos na comunicação de B para A que começa com a solicitação deserviço e o envio do certificado de B.A pede uma confirmação.Então B envia uma MQ criptografada com sua chave privada o que produz uma assinaturadigital exclusiva.A envia uma chave pública para B criptografar a assinatura exclusiva. Então a mensagemconfidencial de B para A é enviada criptografada com a chave privada de B e com a chavepública de A.A abre a mensagem confidencial usando a sua própria chave privada que descriptografa asua chave pública enviada para B, e depois usa a chave pública de B para terminar adescriptografia.

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NECProtocolo SETProtocolo SET

COMPRADOR VENDEDOR

CA Autoridade

de Certificação

Banco do comprador

1

Banco do vendedor

7

2

5

Instituição Financeira

543

6

SET- Secure Electronic Transaction

Protocolo SET

O SET serve para proteger transações eletrônicas. Funciona como se você fosse a loja epassasse o cartão (a loja não fica sabendo o número do cartão). Este protocolo garante aautenticidade das partes envolvidas, privacidade das informações do cliente e tambémgarante a não-repudiação da compra por parte do cliente.Para resolver o conflito entre diferentes tipos de criptografia, as maiores companhias decartão de crédito (VISA, MasterCard e American Express) trabalharam com vários padrõesde tecnologias para estabelecer um único padrão de transação segura com cartão decrédito na Internet.Na figura acima o CA entrega uma autenticação ao comprador (1) que é passada aovendedor (2). O vendedor repassa para a instituição financeira a informação dos dados docomprador (3). A instituição verifica os dados (é como se conferisse o RG e a assinatura) edevolve a confirmação positiva ou negativa ao vendedor (4). O vendedor recebendo aconfirmação avisa ao comprador que a autorização foi concedida ou não. Manda os dadosdo pedido para a instituição financeira (5). A instituição financeira avisa ao banco docomprador os dados do pedido (6). E o banco do comprador repassa os dados do pedidopara o banco do vendedor (7).

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NECInternet 2Internet 2

Internet 2

As iniciativas dos Estados Unidos para os estudos da Internet 2 começaram em 1996.Surgiram duas iniciativas Internet2 (I2) e a Next Generation Internet (NGI).11//1100//9966 - Organização do consórcio I2 com 34 instituições: (www.internet2.edu)Em janeiro 97 são 100 universidades como membrosCorporações são membros afiliados, patrocinadores ou parceirosParceiras com as indústrias do setor: 3com, ANS, AT&T, Cabletron, cisco, Fore, IBM,Lucent, WorldCom, Newbridge, Nortel, Qwest, StartBurstFoco em aplicações interativas e multimídiaApoio da NGI através da NSF (National Science Fundation)

10/10/96 - Anúncio da NGI: US$ 100 M/ano por 3 anos, para as metas: (www.ngi.gov)Iniciativa do Governo FederalLigar 100 universidades a velocidades 100 vezes superior a atual; eLigar 10 universidades a velocidade 1000 vezes superior a atualDesenvolver nova geração de tecnologia de redesApoio a diversas agências do governoMeta principal: redes de Gigabits e aplicações interativasImplantar novas aplicações que atendam projetos nacionais importantes

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79

NECArquitetura da Internet 2Arquitetura da Internet 2

gigaPoP

u

gigaPoP

gigaPoP

uu

uu

uu

Interconexão I2: conectam todos os GigaPoPs entre si

GigaPoPs: conecta universidades à I2 e a outrosserviços

Universidades: agregam LANs e rede de campus

acima de 500 Mbps

uu

gigaPoP

Interconexão I2

Arquitetura Internet 2

Com uma Infra-estrutura avançada (GigaPoP) e “transporte comum” (IPv6), temos:Adapta-se às necessidades da aplicação:QoS: solicitar velocidade, atraso, variância, vazão e agendaGigaPoP - Ponto de agregação regionalUniversidade (líder) e outros participantesExpectativa: 20-30 GigaPoPs em 1999Economia no custo de circuitos

IPSec: Protocolo desenvolvido para IPv6 que realiza o tunelamento de IP sobre IP.Composto de 3 mecanismo adicionais:AH (Authentication Header)ESP (Encapsulation Security Payload)ISAKMP (Gerência e troca de chaves de criptografia)A criptografia de informações são independentes do tunelamento. Suporta váriosmecanismos de criptografia.Mecanismo genérico (protocolos e formas de acesso).Permite VPN fim a fim, sendo assim um futuro padrão para todas as formas VPN.

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NECInternet 2 no BrasilInternet 2 no Brasil

ðUMA PARCERIARNP/ProTeM

contrato e execução de12 consórcios de RedesMetropolitanas de Alta

Velocidade

Investimentos realizados R$6,6 MilhõesInvestimentos realizados R$6,6 Milhões

CONSÓRCIOSCONSÓRCIOS

GoiâniaGoiânia

São LuísSão Luís

NatalNatal

ðAPLICAÇÕES

diagnóstico médicoremoto, bibliotecas e

museus virtuais, ensinoà distância,

videoconferência, ...

12 PROJETOS12 PROJETOS

FONTE: CTIN/CNPq

Internet 2 no Brasil

ObjetivoImplantar Redes Metropolitanas de Alto Desempenhocapacitação de Recursos Humanosexperiência prática com redes de alta velocidadeimplantação de infra-estrutura de serviçosimplantação de aplicações interativas/multimídiatransferência de tecnologia para as operadoras de telecomunicações

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81

NECInternet nas corporaçõesInternet nas corporações

73%

9%

92%

37%

93%

52%

99%

90%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1999*

I n t e r n e t

I n t r a n e t

INFORMATIONWEEK 16 de junho de 1999.

TODO MUNDO USA

Internet na Corporação

Outra constatação do estudo da SKG consultoria é o crescimento da importância da Internetpara as corporações. Apesar de ser um consenso, a força da Web fica mais evidentequando se observa que 99% das empresas fizeram uso da Net neste ano. Conseqüênciadisso é o também significativo crescimento de implantação de intranets que, em apenas umano, deve estender seus braços, que hoje atingem 52% das empresas do país, para 90%das companhias. Conceito presente em apenas 9% das organizações em 1996, as intranetsganharam bastante espaço ao longo dos últimos dois anos.O estudo da SGK Consultoria mostra também como as principais empresas do paísdistribuem seus orçamento de informática. Os equipamentos ainda consomem a maior partedos recursos de informática, com 50% das despesas. Aplicativos e softwares em geralrepresentam 30% dos gastos feitos na área de tecnologia. Treinamentos, consultorias eserviços externos ficam com os 20% restantes.

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NEC Ethernet x Ethernet x Gbit Gbit EthernetEthernet

4 5 %

2 3 %

6 8 %

2 %6 % 8 %

0 %

1 0 %

2 0 %

3 0 %

4 0 %

5 0 %

6 0 %

7 0 %

F a s t E t h e r n e t G i g a b i t E t h e r n e t

E m p r e s a s u s u á r i a s e m

1 9 9 8

Q u e p r e t e n d e m u s a r e m

1 9 9 9

P r o j e ç ã o p a r a 1 9 9 9

INFORMATIONWEEK 16 de junho de 1999.

CADA VEZ MAIS VELOZ

Ethernet x Gbit Ethernet

Os dados levantados pela SGK consultoria em sua mais recente amostragem, realizada emnovembro de 1998, merece destaque o item relativo a tecnologia, que aponta quais são astecnologias de conexão mais utilizadas. Um fato relevante apresentado no estudo é ocrescimento de empresas interessadas em conexão de alta velocidade, que pode serexplicado pela abertura do mercado de telecomunicações e a chegada de diversos novosplayers oferecendo serviços modernos a custos cada vez mais baixos. Neste item, 98% dasempresas consultadas usam o padrão Ethernet em algum ponto da sua rede. Mais de 20%dos entrevistados pretendem adotar o Fast Ethernet neste ano, colocando esta tecnologiasem 70% das companhias.O Gigabit Ethernet, por sua vez, ainda galga postos vagarosamente. Deve estar presente emcerca de 8% das organizações no final deste ano. Comparada aos 2% apresentados no anopassado, a cifra deve ser bastante animadora para os fornecedores da solução.

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NECComitê gestor da Internet BrasilComitê gestor da Internet Brasil

O comitê gestor da Internet Brasil composto de 12membros tem o propósito de fomentar odesenvolvimento de serviços Internet no Brasil e tornaro acesso à Rede possível a todo e qualquer cidadão dopaís.

O novo Comitê tem ainda entre seus objetivosimediatos estimular o avanço e desenvolvimento dossistemas de segurança em redes, estimular o comércioeletrônico e aumentar o grau de representatividade doCG em órgãos internacionais.

O comitê gestor da Internet Brasil composto de 12membros tem o propósito de fomentar odesenvolvimento de serviços Internet no Brasil e tornaro acesso à Rede possível a todo e qualquer cidadão dopaís.

O novo Comitê tem ainda entre seus objetivosimediatos estimular o avanço e desenvolvimento dossistemas de segurança em redes, estimular o comércioeletrônico e aumentar o grau de representatividade doCG em órgãos internacionais.

Comitê Gestor da Internet no Brasil

O mercado de maior potencial, sem dúvida, é a Internet. Setenta por cento das empresasentrevistadas , em pesquisa apresentada na revista CARTA CAPITAL de setembro de 1999,já possuem site na Internet. A empresa ao se divulgar na Internet contribui para o seucrescimento. Mas, apenas 24% das empresas vendem seus produtos e serviços via Web. Oe-commerce oferece maior conveniência aos clientes, melhora a imagem da empresa,estreita o seu relacionamento e a sua interação com os consumidores. O atual desempenhodo e-commerce no Brasil, para os executivos, ainda é avaliada como regular. Eles acreditamque irá realmente deslanchar dentro de um ou dois anos.

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NECBibliografiaBibliografiaGralla, Preston - COMO FUNCIONA A INTERNET III Zimerman, Jan - Marketing on the Internat

Bibliografia

Sites Pesquisados

www.canalweb.com.br - Notícias on-line sobre Internet.Www.ibope.com.br - Estatísticas sobre a Internet brasileira. (Jun.. 99)www.uol.com.br/assineabril/banner/ - Revista WEB sobre Internet.www.mailstart.com.serviço de e-mail conectando o usuário ao seu servidor de e-mail atravésdo e-mail e senha.Www.ngi.gov - Next Generation Internet.Www.rnp.br - Rede Nacional de Pesquisa.www.embrate.net.br – Provedor de Backbonewww.cg.org.br – Comité Gestor da Internet Brasilwww.fapesp.br – Fundação de Amparo a Pesquisa

1a ed. - 13.12.99

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Glossário

Aqui você encontra o significado das palavras mais utilizadas na Internet. Termos técnicos eexpressões do dia-dia na Internet

A

alias - Significa segundo nome, ou apelido. Pode referenciar um endereço eletrônicoalternativo de uma pessoa ou grupo de pessoas, ou um segundo nome de uma máquina. Étambém um dos comandos básicos do UNIX.

anonymous - Anônimo. Normalmente utilizado para o login num servidor FTP, para indicarque se trata de um utilizador não registado na máquina em questão. A password a fornecerde seguida deve ser o endereço eletrônico.

ANSI - "American National Standards Institute", uma organização americana destinada aoestabelecimento de normas. Uma dessas normas é também vulgarmente chamada de ANSIe define a transmissão de caracteres de controlo para um terminal, permitindo: tratamento decores e outros atributos, movimento do cursor, som, etc.

Acrônimo de American National Standards Institute, uma organização afiliada à ISO eque é a principal organização norte-americana envolvida na definição de padrões (normastécnicas) básicos como o ASCII.

aplicação - Programa que faz uso de serviços de rede tais como transferência de arquivos,login remoto e correio eletrônico.

archie - Ferramenta que permite a procura de arquivos e informações em servidores FTP.Indica-se ao archie o nome do arquivo (ou parte dele) que deseja encontrar e ele dá-lhe onome (endereço) dos servidores onde o pode encontrar.

Um serviço de busca de arquivos armazenados em FTP anônimo. Pouco disseminado noBrasil.

ARPA - Advanced Research Projects Agency. A instituição de defesa norte-americanaresponsável pela investigação avançada e pela criação da ARPANET.

ARPANET - Rede de computadores criada em 69 pelo Departamento de Defesa norte-americano (por intermédio da ARPA), interligando na altura instituições militares. Emmeados dos anos 70 várias grandes universidades americanas aderiram à rede, que deulugar à atual Internet.

Advanced Research Projects Agency Network. Rede de longa distância criada em 1969pela Advanced Research Projects Agency (ARPA, atualmente Defense Advanced ProjectsResearch Agency, ou DARPA) em consórcio com as principais universidades e centros depesquisa dos EUA, com o objetivo específico de investigar a utilidade da comunicação dedados em alta velocidade para fins militares. É conhecida como a rede-mãe da Internet dehoje e foi colocada fora de operação em 1990, posto que estruturas alternativas de redes jácumpriam seu papel nos EUA.

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article - Artigo. Um texto existente na Usenet/News.

ASCII - American Standard Code for Information Interchange. Código numérico usado pararepresentar caracteres da língua inglesa em computadores e dispositivos dearmazenamento eletrônico de dados. Define a codificação dos caracteres com códigos de 0a 127.

American Standard Code for Information Interchange. Código numérico usado pararepresentar caracteres da língua inglesa em computadores e dispositivos dearmazenamento eletrônico de dados.

assinatura - 1. Um arquivo (tipicamente de três ou quatro linhas), que as pessoas inseremno fim de suas mensagens; 2. Ato de subscrever uma lista de discussão ou newsgroup; 3.Informação que autentica uma mensagem.

B

backbone - Estrutura de nível mais alto em uma rede composta por várias sub-redes. Emportuguês, espinha dorsal.

bandwidth - Largura de Banda. Termo que (na linguagem comum) designa a quantidade deinformação passível de ser transmitida pôr unidade de tempo, num determinado meio decomunicação (fio, onda rádio, fibra óptica, etc.). Normalmente medida em bits pôr segundo,kilobits pôr segundo, megabits pôr segundo, kilobytes pôr segundo, megabytes pôr segundo,etc. Em canais analógicos, a largura de banda é medida em hertz e está relacionada com odébito efetivo de informação, mas é comum falar-se sempre em Kbps, Mbps ou outra.

baud rate - Número de mudanças de fase do sinal transmitido por um modem. Muitas vezesconfundido com a medida bps (bits por segundo), mas com um significado diferente, se bemque possam ter valores aproximados em modems lentos (nos modems mais rápidos, a cadabaud podem corresponder vários bps).

Medida de taxa de transmissão elétrica de dados em uma linha de comunicação. Mede onúmero de sinais elétricos transmitidos pôr unidade de tempo.

Ver também: bps.

BBS - Bulletin Board System. Computador (1 ou vários) que permitem que os utilizadores seliguem a ele através de uma linha telefônica e onde normalmente se trocam mensagens comoutros utilizadores, se procuram arquivos e programas ou se participa em conferências(fóruns de discussão) divulgadas pôr várias BBS. Digamos que uma BBS está para aInternet assim como uma cidade está para o Mundo.

Bulletin Board System é um sistema que tipicamente oferece serviços de correio eletrônico,repositório de arquivos (de programas, dados ou imagens) e outros serviços tais comoconversação on-line. Seus assinantes tipicamente tem acesso através de linhas telefônicas(isto é, de voz) utilizadas via computador pessoal e modem.

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bps - Uma medida da taxa de transferência real de dados de uma linha de comunicação. Édada em bits por segundo. Variantes ou derivativos importantes incluem Kbps (= 1000 bps)e Mbps (= 1000 000 bps).

Ver também: baud rate.

.br - Código ISO atribuído para identificação do Brasil.

bridge - Um dispositivo que conecta duas ou mais redes de computadores transferindo,seletivamente, dados entre ambas.

browser - Um programa que permite visualizar e utilizar uma dada base de dados,distribuída ou não por vários computadores. Termo normalmente aplicado para osprogramas que permitem navegar no World-Wide-Web.

O browser é um cliente para extração de informação em um servidor Web ou gopher.Tipicamente, um browser será um programa em um computador pessoal que acessará,através de uma linha telefônica, um servidor (isto é, um programa que atende a demanda declientes remotos) contendo informações de interesse amplo.

Ver também: cliente, servidor, Gopher, Mosaic, Web

C

CCITT - Acrônimo de Comité Consultatif Internationale de Telegraphie et Telephonie,um órgão da International Telecommunications Union (ITU) das Nações Unidas que definepadrões de telecomunicações. (Em 1993, foi extinto e suas atribuições passaram para oITU-TSS, Telecommunications Standards Section da ITU.)

CERN - Centre Européen de Recherche Nucléaire. Centro Europeu de Investigação Nuclear.Um dos centros mais importantes da Internet (e, claro, da investigação física). Nele trabalhamcentenas (ou mesmo milhares?) de investigadores e a sua "jóia da coroa" é um grandecírculo de aceleração de partículas com 27 Km de diâmetro, que fica pôr baixo de Genebra,na Suíça, atualmente o maior acelerador de partículas existente no Mundo.

Trata-se do European Laboratory for Particle Physics, possivelmente o mais importantecentro para pesquisas avançadas em física nuclear e de partículas, localizado em Genebra,Suíça. O nome CERN relaciona-se ao seu nome anterior, Conseil Europeen pour laRecherche Nucleaire. Para os usuários Internet, o CERN é conhecido como o local onde foidesenvolvido a Web.

Ver também: Web

CERT - Computer Emergency Response Team. Organismo criado em 1988 pela Darpa,visando tratar questões de segurança em redes, em particular na Internet.

ciberespaço - Pôr ciberespaço designa-se habitualmente o conjunto das redes decomputadores interligadas e de toda a Atividade aí existente. É uma espécie de planeta

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virtual, onde as pessoas (a sociedade da informação) se relacionam virtualmente, por meioseletrônicos. Termo inventado pôr William Gibson no seu romance Neuromancer.

Conjunto de computadores e serviços que constitui a rede Internet. Termo cunhado emanalogia com o espaço sideral explorado pelos astronautas.

client - Cliente. No contexto Cliente/Servidor, um Cliente é um programa que pede umdeterminado serviço (pôr exemplo, a transferência de um arquivo) a um Servidor, outroprograma ou computador. O Cliente e o Servidor podem estar em duas máquinas diferentes,sendo esta a realidade para a maior parte das aplicações que usam este tipo de interação.

É um processo ou programa que requisita serviços a um servidor.

Ver também: servidor

cliente - Ver client.

conexão - Ligação do seu computador a um computador remoto.

correio eletrônico (e-mail) - Correio transmitido pôr meios eletrônicos, normalmente, redesinformáticas. Uma carta eletrônica contém texto (como qualquer outra carta) e pode ter,eventualmente, anexo um ou mais arquivos.

Um meio de comunicação baseado no envio e recepção de textos, chamados demensagens, através de uma rede de computadores.

cracker - Indivíduo que faz todo o possível e o impossível para entrar num sistemainformático alheio, quebrando sistemas de segurança, para assim poder causar danos.

cyberspace - Ver ciberespaço.

D

dial-IN - Designação de um tipo de ligação ou de um ato de ligação à Internet, neste casopelo estabelecimento de uma chamada (telefônica - Dial) para um computador, através deum modem.

Método de acesso a uma rede ou computador remoto via rede telefônica, discando onúmero onde está a rede ou computador.

dial-UP - Ver Dial-IN.

DNS - Sigla de Domain Name Server. Designa o conjunto de regras e/ou programas queconstituem um Servidor de Nomes da Internet. Um servidor de nomes faz a tradução de umnome alfanumérico (p. ex. microbyte.com) para um número IP (p. ex. 192.190.100.57). Pôrexemplo, no DNS brasileiro, gerem-se todos os nomes terminados em br. Qualquer outronome será também traduzida pelo mesmo DNS, mas a partir de informação proveniente deoutro DNS (isto se essa informação não tiver sido previamente obtida). Além das conversões

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nome<->IP e IP<->nome, um DNS pode também conter informações sobre como encaminharcorreio eletrônico até que ele chegue à máquina final.

O Domain Name System (DNS) é um serviço e protocolo da família TCP/IP para oarmazenamento e consulta a informações sobre recursos da rede. A implementação édistribuída entre diferentes servidores e trata principalmente da conversão de nomes Internetem seus números correspondentes.

domain - Domínio. Nome à direita do símbolo @ num endereço eletrônico, ou a designaçãodo endereço eletrônico de uma determinada máquina, empresa, instituição ou país.

É uma parte da hierarquia de nomes de grupos ou hosts da Internet, que permite identificaras instituições ou conjunto de instituições na rede. Sintaticamente, um nome de domínio daInternet consiste de uma seqüência de nomes separados por ponto, pôr exemplo,colibri.hq.rnp.br. Neste caso, dentro do domínio hq.rnp, o administrador do sistema podecriar diferentes grupos como info.hq.rnp ou staff.hq.rnp, conforme ele desejar.

domínio - Ver domain.

domínio público - Algo que está no domínio público (software, p. ex.) é algo que se podecopiar, cortar, colar, queimar, distribuir, deitar ao lixo e nomeadamente utilizar sem pagar oque quer que seja! :-) Normalmente deve ser dado o devido crédito ao(s) autor(es) dessealgo.

Programa disponível publicamente, segundo condições estabelecidas pelos autores, semcusto de licenciamento para uso. Em geral, o software é utilizável sem custos para finsestritamente educacionais, e não tem garantia de manutenção ou atualização. Um dosgrandes trunfos da Internet é a quantidade praticamente inesgotável de software de domíniopúblico, com excelente qualidade, que circula pela rede.

Ver também: shareware

DOOM - Um dos mais famosos jogos distribuídos em shareware na Internet. Os seuscriadores (3 jovens) ficaram rapidamente milionários! :-) Tem vários níveis, efeitos sonoros, éa 3 dimensões e permite que vários jogadores joguem simultaneamente, cada um no seucomputador. Um verdadeiro clássico no gênero (tiros e explosões).

download - Fazer o download de um arquivo. Ato de transferir o arquivo de um computadorremoto para o seu próprio computador, usando qualquer protocolo de comunicações.

O processo de se transferir uma cópia de um arquivo em um computador remoto para outrocomputador através da rede; o arquivo recebido é gravado em disco no computador local. Ocomputador de onde os dados são copiados é subentendido como "maior" ou "superior"segundo algum critério hierárquico, enquanto o computador para o qual os dados sãocopiados é subentendido "menor" ou "inferior" na hierarquia. O sentido literal é, portanto"puxar para baixo".

E

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.edu - Sufixo presente em variados endereços na Internet e que designa instituições deensino/educação (edu=educational) nos EUA.

e-mail - Electronic Mail. Correio eletrônico.

mail address - Endereço (de correio) eletrônico. Ver Endereço eletrônico.

endereço eletrônico - É uma cadeia de caracteres, do tipo"[email protected]" (sem aspas) que identifica univocamente umdeterminado utilizador dentro da Internet e, em particular, a sua caixa de correio eletrônica.Qualquer envio de correio eletrônico para esse utilizador deve ser feito para o seu endereçoeletrônico.

Ethernet - Uma das arquiteturas possíveis em redes locais. As redes Ethernet usamnormalmente cabos coaxiais (podem também usar outros meios, como um cabo de fiostorcidos - tipo linha telefônica - ondas rádio, etc.) que interligam vários computadores. Cadaum deles acede à rede em concorrência com os outros, existindo depois regras/convençõesque permitem designar qual o computador que deve transmitir informação num determinadoinstante. A informação pode ser transmitida em modo "Broadcast", ou seja, para todos osoutros computadores da rede e não apenas para um só.

Um padrão muito usado para a conexão física de redes locais, originalmente desenvolvidopelo Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox nos EUA. Descreve protocolo,cabeamento, topologia e mecanismos de transmissão.

eudora - Um programa/leitor de correio eletrônico muito completo, existem váriasplataformas, entre elas, os Macintosh e PC (Windows). Recomendado.

F

FAQ - Sigla de "Frequently Asked Questions". É um texto que pretende responder, dentro deuma determinada matéria, a Questões Colocadas freqüentemente pelos utilizadores.

Acrônimo de Frequently Asked Questions, documento com perguntas e respostas sobredeterminado assunto, em geral voltado para leigos ou neófitos. Contrapõe-se a RFC's.

FDDI - Acrônimo de Fiber Distributed Data Interface, um padrão para o uso de cabos defibras óticas em redes locais (LANs) e metropolitanas (MANs). A FDDI forneceespecificações para a velocidade de transmissão de dados (alta, 100 Mbps), em redes emanel, podendo, por exemplo, conectar 1000 estações de trabalho a distâncias de até 200Km.

fidonet - Uma rede mundial que interliga PC's. Transfere também um tipo próprio de correioeletrônico (existindo normalmente a possibilidade de enviar uma carta para alguém naInternet) e grupos de discussão (conferências é o termo exato) próprios. Digamos que é umaespécie de Internet bastante limitada em termos de interação, difusão, rapidez eheterogeneidade, quando comparada com a verdadeira Internet, mas, é claro, possui umaidentidade própria.

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Rede mundial de BBS, baseada no uso do protocolo Fido, interligando computadorespessoais via linhas telefônicas.

finger - Programa para obter informações sobre uma determinada pessoa que tenha umendereço eletrônico na Internet. É indicado o endereço eletrônico dessa pessoa e eleprocura e devolve informação relativa à mesma, após ter inquirido o computador onde essapessoa tem a sua caixa de correio.

Um serviço Internet que permite obter informações sobre usuários de uma máquina.

firewall - (Parede de Fogo) Medida de segurança que pode ser implementada para limitar oacesso de terceiros a um determinada rede ligada à Internet. Os mecanismos deimplementação são variados, percorrendo variados tipos de controle pôr software ouhardware. Num caso limite, a única coisa que uma firewall poderia deixar passar de um lado(rede local) para o outro (resto da Internet) era o correio eletrônico (podendo mesmo filtrarcorreio de/para determinado sítio).

Um sistema de segurança de rede, cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede.

fórum de discussão - Em inglês, newsgroup. Num fórum de discussão, ou seja, grupo denews, escreve-se (publicamente) sobre o tema indicado pelo nome do grupo.

freeware - Software distribuído em regime gratuito, mas segundo alguns princípios geraiscomo a impossibilidade de alteração de qualquer parte para posterior distribuição,impossibilidade de venda, etc. Ver: Domínio público

FTP - File Transfer Protocol. Designa o principal protocolo de transferência de arquivosusado na Internet, ou então um programa que usa esse protocolo.

Um protocolo padrão da Internet que é usado para transferência de arquivos entrecomputadores.

FTP anônimo - Serviço que possibilita o acesso a repositórios públicos de arquivos viaFTP.

Ver também: FTP

FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de software acessíveisatravés de programas que usem o protocolo de transferência de arquivos, FTP.

full-IP - Ligação total à Internet, através de uma linha dedicada, ou outro meio decomunicação permanente. Assim, todos os serviços da Internet estão disponíveis nocomputador que possua este tipo de ligação.

G

gateway - Computador ou material dedicado que serve para interligar duas ou mais redesque usem protocolos de comunicação internos diferentes, ou, computador que interliga umarede local à Internet (é portanto o nó de saída para a Internet).

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1. Sistema que possibilita o intercâmbio de serviços entre redes com tecnologiascompletamente distintas, como BITNET e INTERNET; 2. Sistema e convenções deinterconexão entre duas redes de mesmo nível e idêntica tecnologia, mas sobadministrações distintas. 3 Roteador (terminologia TCP/IP).

GIF - Graphic Interchange Format. Formato para arquivos de imagem, muito utilizado naInternet para apresentação de fotos, logos e ícones.

gopher - Um espécie de parente pobrezinho do WWW. Existente há muito mais tempo queeste, permite a procura de informação em bases de dados existentes em todo o mundo,utilizando-se ou não algumas ferramentas próprias de pesquisa pôr palavras-chave.

Um sistema distribuído para busca e recuperação de documentos, que combina recursos denavegação através de coleções de documentos e bases de dados indexadas, por meio demenus hierárquicos. O protocolo de comunicação e o software seguem o modelo cliente-servidor, permitindo que usuários em sistemas heterogêneos naveguem, pesquisem erecuperem documentos armazenados em diferentes sistemas, de maneira simples eintuitiva.

.gov - Sufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações governamentaisnorte-americanas.

H

hacker - Habitualmente (e erradamente) confundido com "cracker", um hacker é, pela últimadefinição dada, um "Problem Solver" - aquele que resolve problemas.

home page - Página base do WWW de uma instituição ou particular. A página base é umaespécie de ponto de partida para a procura de informação relativa ai essa pessoa ouinstituição.

host - Computador ligado à Internet. Também chamado de servidor ou nó.

HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição de páginas deinformação, standard no WWW. Com essa linguagem (que, para além do texto, temcomandos para introdução de imagens, formulários, alteração de fontes, etc.) podem-sedefinir páginas que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, imagense animações.

Acrônimo de Hypertext Markup Language, é a linguagem padrão para escrever páginasde documentos Web (WWW). É uma variante da SGML (Standard Generalized MarkupLanguage), bem mais fácil de aprender e usar, que possibilita preparar documentos comgráficos e links para outros documentos para visualização em sistemas que utilizam Web.Um bom exemplo é esta página que você esta lendo agora.

HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é que doisprogramas/servidores devem interatuar, de maneira a transferirem entre si comandos ouinformação relativos ao WWW.

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O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) permite que os autores de hipertextosincluam comandos que permitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis emsistemas remotos, de forma transparente para o usuário.

I

information super-highway - Ver auto-estrada da informação.

internauta - Um internauta é um "viajante" na Internet, aquele que navega na Internet.Internetiano.

Internet - A melhor demonstração real do que é uma auto-estrada da informação. A Internet(com I maiúsculo) é uma imensa rede de redes que se estende por todo o planeta epraticamente todos os países. Os meios de ligação dos computadores desta rede sãovariados, indo desde rádio, linhas telefônicas, ISDN, linhas digitais, satélite, fibras-ópticas,etc. Criada em 1969 pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD) como um projetopioneiro de constituição de uma rede capaz de sobreviver a ataques nucleares, foi-seexpandindo até chegar ao tamanho e importância que hoje tem (várias dezenas de milhõesde utilizadores). Indispensável!

1. Com inicial maiúscula, significa a "rede das redes", originalmente criada nos EUA, que setornou uma associação mundial de redes interligadas, que utilizam protocolos da famíliaTCP/IP. A Internet provê transferência de arquivos, login remoto, correio eletrônico, news eoutros serviços; 2. Com inicial minúscula significa genericamente uma coleção de redeslocais e/ou de longa distancia, interligadas por pontes, roteadores e/ou gateways.

internet - Com um i minúsculo, internet designa uma rede de redes, apenas, e nãoespecificamente a Internet.

InterNIC - Uma organização americana que atribui números IP únicos a quem o pedir e étambém o gestor da raiz (topo da hierarquia) do DNS mundial.

IP - Internet Protocol. Um dos protocolos mais importantes do conjunto de protocolos daInternet. Responsável pela identificação das máquinas e redes e encaminhamento corretodas mensagens entre elas. Corresponde ao protocolo de nível 3 do modelo OSI.

O Internet Protocol é o protocolo responsável pelo roteamento de pacotes entre doissistemas que utilizam a família de protocolos TCP/IP desenvolvida e usada na Internet. É omais importante dos protocolos em que a Internet é baseada.

IRC - Internet Relay Chat. É um sistema que permite a interação de vários utilizadores aomesmo tempo, divididos pôr grupos de discussão. Ao contrário das news essa discussão éfeita em direto (diálogo direto textual). Os utilizadores deste sistema podem entrar num grupojá existente ou criar o seu próprio grupo de discussão.

Acrônimo de Internet Relay Chat, serviço que possibilita a comunicação escrita on-lineentre vários usuários pela Internet. É a forma mais próxima do que seria uma "conversaescrita" na rede.

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ISDN - Integrated Service Digital Network. Rede Digital Integradora de Serviços (RDIS). Éuma evolução das linhas telefônicas Atuais baseada em linhas digitais (e não analógicas)capazes de débitos muito mais elevados (a partir de 64 Kbps) e com melhor qualidade.Nomeadamente, é com este tipo de linhas que se pode pensar ter em casa os vídeo-telefones que se vêem nos filmes ou exposições tecnológicas. Idealmente, todos osparticulares que desejassem ter acesso à Internet usariam uma destas linhas em vez da linhatelefônica normal, mas às tarifas atuais... é melhor esperar sentado até que os preçosbaixem.

Uma rede digital que integra serviços de diversas naturezas como voz, dados, imagens, etc.que deve substituir gradualmente a infra-estrutura física atual de comunicações, em que cadaserviço tende a trafegar por segmentos independentes. Não disponível em termoscomerciais amplos no Brasil.

ISO - International Standards Organization. Organização internacional para a definição denormas.

A International Organization for Standardization (ISO) ‚ uma organização internacionalformada por órgãos de diversos países, tais como o ANSI (americano), o BSI (inglês), oAFNOR (francês) e a ABNT (brasileira), e que estabelece padrões industriais de aceitaçãomundial.

ITU - International Telecomunications Union. Órgão da ONU responsável peloestabelecimento de normas e padrões em telecomunicações.

J

K

kermit - Um programa/protocolo de comunicações que permite, entre outros, a transferênciade arquivos entre duas máquinas.

Um programa popular de transferência de arquivos e emulação de terminal.

L

LAN - Local Area Network. Rede Local. É uma rede com 2 ou algumas dezenas decomputadores que não se estende para alem dos limites físicos de um qualquer edifício.Normalmente utilizada nas empresas para interligação local dos seus computadores.Existem várias tecnologias que permitem a realização de uma rede local, sendo as maisimportantes, a Ethernet e o Token-Ring.

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Acrônimo de Local Area Network, rede de computadores limitada a distâncias de até 10km. Em geral, limitada a um prédio ou conjunto de prédios de uma instituição.

latência - Tempo que uma unidade de informação leva a percorrer um dado meio decomunicação. Pode-se, por exemplo, dizer que o tempo de latência de um satélite VSAT éde 300 ms, o que significa que um caracter enviado a partir de um ponto leva 300 ms achegar a outro, passando pelo satélite.

link - No WWW, uma palavra destacada indica a existência de um link, que é uma espéciede apontador para outra fonte de informação. Escolhendo esse link, obtêm-se a página deinformação que ele designava que pode, pôr sua vez, ter também vários links.

linux - Nome derivado do nome do autor do núcleo deste sistema operativo, Linus Torvalds.O Linux é hoje em dia um sistema operativo com todas as características do Unix, com umaimplantação invejável e em constante evolução... e é do domínio público. Normalmente édistribuído em diferentes "releases" que mais não são do que um núcleo (recompilável)acompanhado de programas, utilitários, ferramentas, documentação, etc. Uma das releasesmais conhecidas é a Slackware.

listserv - Servidor de listas de discussões.

login - Identificação de um utilizador perante um computador. Fazer o login é o ato de dar asua identificação de utilizador ao computador.

Acesso a um computador via rede para execução de comandos. Para todos os efeitos, ocomputador local que "loga" em um computador remoto, passa a operar como se fosse umterminal deste último.

logout - Ato de desconectar a sua ligação a um determinado sistema ou computador.

lynx - Um programa (browser) para ver navegar no WWW. O lynx foi pensado para ser usadoem terminais texto, portanto só se pode visualizar a informação textual, ficando a restante(imagens, sons, etc.) disponível para gravação no disco do seu computador para mais tardever/ouvir.

M

mail - carta eletrônica.

mailing list - Uma lista de assinantes que se correspondem pôr correio eletrônico. Quandoum dos assinantes escreve uma carta para um determinado endereço eletrônico (de gestãoda lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) dediscussão através de correio eletrônico.

mail server - Programa de computador que responde automaticamente (enviandoinformações, arquivos, etc.) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo.

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.mil - Sufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações militares norte-americanas.

mime - Multipurpose Internet Mail Extensions. Conjunto de regras definidas para permitirem oenvio de correio eletrônico (texto) com outros documentos (gráficos, sons, etc.) anexos.

mirror - Um computador (ou espaço em disco) onde se guarda uma cópia de informaçãoproveniente de outro recurso na Internet. Os utilizadores não precisam de se ligar ao localoriginal e podem obter a informação desejada num dos locais (escolhendo o mais próximo)onde exista uma cópia.

modem - MOdulador DEModulador. Pequeno aparelho (sob a forma de uma placa internade expansão - a introduzir no interior do seu computador - ou uma caixa de plástico comluzinhas no painel posterior) que permite ligar um computador à linha telefônica, para assimestar apto a comunicar com outros. Muitos dos modems são também capazes de realizarfunções de fax. A sua aplicação mais importante será porventura a ligação a BBS ou àInternet (através de um fornecedor de acesso).

mosaic - O primeiro browser gráfico para o WWW, concebido pela NCSA (EUA). Com ele oWWW tomou um grande impulso pois foi a primeira ferramenta a permitir visualizar ainformação do WWW de forma gráfica e atraente.

Um programa cliente de fácil utilização projetado para procura de informações disponíveisna Web. Distribuído como freeware, o Mosaic foi criado pelo National Center forSupercomputing Applications (NCSA) dos EUA e tem capacidade multimídia.

multi-frequência - Várias freqüências. Designação para uma linha telefônica em que amarcação de um número é feita por emissão de várias freqüências (ou seja, tonalidades emvez de impulsos).

N

navegar - Na Internet significa vaguear, passear, procurar informação, sobretudo no WWW.Também se pode dizer surfar, para os mais radicais! :-)

Ato de conectar-se a diferentes computadores da rede distribuídos pelo mundo, usando asfacilidades providas pôr ferramentas como browsers Web. O navegante da rede realiza uma"viagem" virtual explorando o ciberespaço, da mesma forma que o astronauta explora oespaço sideral. Cunhado por analogia ao termo usado em astronáutica.

NCSA - National Center for Supercomputing Applications.

Net - N e t é uma abreviatura para designar a Internet.

netiquette - Conjunto de regras e conselhos para uma boa utilização da rede Internet, demodo a se evitarem erros próprios de novatos quando da interação com outros utilizadores(mais experientes). A netiqueta baseia-se muito no simples e elementar bom senso.

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Um conjunto de regras de etiqueta para o uso socialmente responsável da Internet, ou seja, omodo como os usuários devem proceder na rede, especialmente na utilização de correioeletrônico.

netnews -

Ver: news

Netscape - Um programa (browser) para o WWW. Sucessor do Mosaic e desenvolvido pelamesma equipa de programadores, o Netscape evolui mais rapidamente e está-se a tornarno browser de WWW mais usado, devido às suas características de rapidez, cache,visualização interna de vários formatos de arquivos, suporte para uma linguagem dedescrição de página mais evoluída, etc.

network - Rede (neste contexto, uma rede de computadores, claro).

news - Notícias, em português, mas melhor traduzido pôr fóruns ou grupos de discussão.Abreviatura de Usenet News, as news são grupos de discussão, organizados pôr temas(mais de 10.000!), a maior parte deles com distribuição internacional, podendo haver algunsdistribuídos num só país ou numa instituição apenas. Nesses grupos, públicos, qualquerpessoa pode ler artigos e escrever os seus próprios artigos. Alguns grupos são moderados,significando isso que um humano designado para o efeito lê os artigos antes de serempublicados, para constatar da sua conformidade para com o tema do grupo. No entanto, agrande maioria dos grupos não são moderados.

Usenet News, Usenet ou News . Serviço de discussão eletrônica sobre vasta gama deassuntos, cada qual ancorado por um grupo de discussão.

newsgroup - Um grupo temático de news, um fórum ou grupo de discussão.

NFS - O Network File System é o protocolo de compartilhamento de arquivos remotosdesenvolvido pela Sun Microsystems. Faz parte da família de protocolos TCP/IP.

NIC [CI] - Network Informations Center. Um centro de informação e assistência ao usuárioda Internet, disponibilizando documentos, como RFCs, FAQs e FYIs, realizandotreinamentos, etc.

NIS - Um serviço usado pôr administradores Unix para gerênciar bases de dadosdistribuídas através de uma rede.

Ver também: NIS+

NIS+ - Versão atualizada do NIS. Acrônimo para Network Information System (NIS), é umsistema distribuído de bases de dados que troca cópias de arquivos de configuração unindoa conveniência da replicação à facilidade de gerência centralizada. Servidores NISgerenciam as cópias de arquivos de bases de dados, e clientes NIS requerem informaçãodos servidores ao invés de usar suas cópias locais destes arquivos.

NNRP - Network News Reading Protocol. Protocolo que permite que um programa leitor denews obtenha a informação (artigos, grupos, etc.) a partir de um servidor de news.

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NNTP - Network News Transport Protocol. Protocolo para a transferência dos grupos denews da Usenet e mensagens de controlo.

nó - Qualquer dispositivo, inclusive servidores e estações de trabalho, ligado a uma rede.

O

offline - à letra: "fora da linha". Significa que nenhuma ligação pôr linha telefônica ou outraestá no momento ativa. Pôr exemplo, a leitura de mail offline implica que se possa ler mail noseu próprio computador sem que ele esteja ligado ao servidor (tendo portanto sidotransferidas as cartas para esse computador, previamente). As ligações offline não permitema navegação interativa na Internet, pois o computador não pode enviar comandos e receberdados em tempo real.

online - Pôr oposição a offline, online significa "estar em linha", estar ligado em determinadomomento à rede ou a um outro computador. Para alguém, na Internet, "estar online", énecessário que nesse momento essa pessoa esteja a usar a Internet e que tenha, portanto,efetuado o login num determinado computador da rede.

OSI - O Open Systems Interconnection (OSI) é um modelo conceitual de protocolo com setecamadas definido pela ISO, para a compreensão e o projeto de redes de computadores.Trata-se de uma padronização internacional para facilitar a comunicação entrecomputadores de diferentes fabricantes.

Ver também: ISO

P

pacote - Dado encapsulado para transmissão na rede. Um conjunto de bits compreendendoinformação de controle, endereço fonte e destino dos nós envolvidos na transmissão.

password - Palavra-chave usada para identificação do utilizador, em conjunto com o login(não sendo este secreto, como o é - deve ser - a password).

PGP - Pretty Good Privacy. Programa para a codificação mensagens de texto, inventado porPhilip Zimmerman. Uma mensagem assim enviada é inquebrável e só o seu destinatário apode descodificar, dando para isso uma chave que só ele conhece.

ping - Pequeno utilitário utilizado para ver se uma determinada ligação se encontra ativa equal o tempo que uma mensagem leva para ir de um ponto ao outro da ligação. O ping enviapacotes (geralmente 64 bytes) para um ponto, que responde enviando um outro pacoteequivalente.

O ping (Packet Internet Group) é um programa TCP/IP usado para testar o alcance de umarede, enviando a nós remotos uma requisição e esperando por uma resposta.

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POP - 1. Point-of-Presence, em português Ponto-de-Presença (PP); 2. Post Office Protocol.Protocolo usado por clientes de correio eletrônico para manipulação de arquivos demensagens em servidores de correio eletrônico.

port - Porta, em português. A interface de sockets, no Unix faz corresponder aos processosdaemon um port, onde esse processo se registou na altura do seu arranque e que permite aum programa cliente saber onde se deve ligar. Por exemplo, o servidor de mail (maildaemon) está sempre à escuta no port 25 (até 1023 os ports são reservados ao sistema).

Uma abstração usada pela Internet para distinguir entre conexões simultâneas múltiplas paraum único host destino. O termo também é usado para denominar um canal físico de entradae saída de um dispositivo.

post - Designa um artigo de news, por vezes. Fazer um post significa escrever e enviar umartigo para um grupo de news.

Postmaster - E-mail do responsável pelo correio eletrônico de uma máquina ou domínio.

PPP - Point to Point Protocol. O PPP situa-se no nível 2 do modelo OSI (chamado "Data LinkLayer"). Através do PPP podem-se usar diversos protocolos de comunicação, como TCP/IP,IPX/SPX, NetBEUI, ..., numa linha telefônica, para que através da mesma um computadorpessoal se possa ligar à Internet (ou outra rede, desde que seja usado o protocolo correto) eusufruir de todos os serviços e aplicações existentes. É uma norma, posterior ao SLIP, masmais genérica e robusta.

Um dos protocolos mais conhecidos para acesso via interface serial. O Point-to-PointProtocol estabelece um método de acesso a Internet em que um computador, ligado a umhost Internet via telefone e um modem de alta velocidade, aparece para o host como sefosse uma porta Ethernet no sistema de rede local do host. É considerado o sucessor doSLIP por ser confiável e mais eficiente.

processo - Programa a correr num determinado instante, portanto presente na memória docomputador. Esta terminologia é usada em máquinas Unix, onde se podem ter váriosprocessos a correr ao mesmo tempo.

protocolo - Um protocolo está para os computadores assim como uma linguagem (língua)esta para os humanos. Dois computadores para poderem transferir informações entre sidevem utilizar o mesmo protocolo (ou ter um terceiro que perceba os dois protocolos e facaa tradução).

Um conjunto de regras padronizado que especifica o formato, a sincronização, oseqüenciamento e a verificação de erros em comunicação de dados. Uma descrição formalde formatos de mensagem e das regras que dois computadores devem obedecer ao trocarmensagens. O protocolo básico utilizado na Internet é o TCP/IP.

Provedor de Acesso - Instituição que se liga à Internet, via um Ponto-de-Presença ou outroprovedor, para obter conectividade IP e repassá-la a outros indivíduos e instituições, emcaráter comercial ou não.

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Provedor de Informação - Instituição cuja finalidade principal é coletar, manter e/ouorganizar informações on-line para acesso através da Internet por parte de assinantes darede. Essas informações podem ser de acesso público incondicional, caracterizando assimum provedor não-comercial ou, no outro extremo, constituir um serviço comercial ondeexistem tarifas ou assinaturas cobradas pelo provedor.

Provedor de Serviço - Tanto o provedor de acesso quanto o de informação.

proxy - Procuração, em português. Um servidor (programa) proxy (ou com capacidades deproxy) recebe pedidos de computadores ligados à sua rede e, caso necessário, efetuaesses mesmos pedidos (de HTTP, Finger, etc.) ao exterior dessa rede (nomeadamente, aoresto da Internet), usando como identificação o seu próprio número IP e não o número IP docomputador que requisitou o serviço. Útil quando não se dispõem de números IP registadosnuma rede interna ou por questões de segurança.

public domain - Domínio Público.

pulse - Impulso. Uma linha telefônica é por impulsos se não for multifrequencias, isto é, ossinais de digitação são enviados pôr uma série de pequenos impulsos, separados pôrespaços. A digitação (e estabelecimento de chamada) neste tipo de linhas é mais lenta.

Q

R

readme - Leia-me. arquivo que deve ser lido antes de se iniciar a utilização ou instalação deum determinado programa, sistema, computador, etc. Contém geralmente informações quepodem poupar tempo ao utilizador que pretende fazer algo (e esse algo tem um arquivoREADME acessível).

reply - Termo utilizado para responder automaticamente ao e-mail.

router - Computador, software ou material dedicado que serve para interligar duas ou maisredes efetuando automaticamente a redireção correta dos pacotes de informação de umarede para outra.

Dispositivo responsável pelo encaminhamento de pacotes de comunicação em uma rede ouentre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se conectar à Internet, deverá adquirir umroteador para conectar sua Rede Local (LAN) ao Ponto-de-Presença mais próximo.Roteadores vivem se falando aos pares, como modems.

RTFM - Read The Fucking Manual. Leia o car"#$% do manual. Termo utilizado para indicar aalguém que deve ler o manual, pois provavelmente anda a fazer perguntas que aí estãoclaramente respondidas. Numa versão mais soft pode significar "Read the Fine Manual".

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S

server - Servidor. Um computador na Internet que oferece determinados serviços.

servidor - Computador que oferece serviços.

1. No modelo cliente-servidor, é o programa responsável pelo atendimento a determinadoserviço solicitado por um cliente. Serviços como archie, Gopher, WAIS e WWW são providospor servidores; 2. Referindo-se a equipamento, o servidor é um sistema que prove recursostais como armazenamento de dados, impressão e acesso dial-up para usuários de umarede de computadores.

shareware - Software que é distribuído livremente, desde que seja mantido o seu formatooriginal, sem modificações, e seja dado o devido crédito ao seu autor. Normalmente, foi feitopara ser testado durante um curto período de tempo (período de teste/avaliação) e, casoseja utilizado, o utilizador tem a obrigação moral de enviar o pagamento ao seu autor (naordem de algumas - poucas - dezenas de dólares). Quando é feito o registo, é normalreceber-se um manual impresso do programa, assim como uma versão melhorada,possibilidade de assistência técnica e informações acerca de novas versões.

Programa disponível publicamente para avaliação e uso experimental, mas cujo uso emregime pressupõe que o usuário pagará uma licença ao autor. Note-se que shareware édistinto de freeware, no sentido de que um software em shareware é comercial, embora emtermos e preços diferenciados em relação a um produto comercial "ortodoxo".

Ver também: freeware, domínio público.

signature - Assinatura. Geralmente é a porção de texto incluída no fim de uma cartaeletrônica ou de um artigo de news (neste caso, pôr norma, deve ser inferior a 4 linhas, de 80caracteres no máximo cada, sem TAB's nem códigos, para além dos caracteres ASCIInormais). Pôr vezes chamada ".sig" ou ".signature", pois são esses os nomes dos arquivosque contêm a assinatura propriamente dita.

site - Um "site" da Internet é um dos nós/computadores existentes. Por exemplo, um site FTPé um computador algures que oferece o serviço de FTP (idêntico a FTP server).

1. Uma instituição, onde computadores são instalados e operados; 2. Um nó Internet.

SMILEY - São pequenos conjuntos de caracteres ASCII que pretendem transmitir umaemoção ou estado de espirito.

Devem ser visualizados de lado, com a folha a 90 graus... Os mais conhecidos são: :-) ou :) :-( ou :( ;-) ou ;)

Uma "carinha" construída com caracteres ASCII para ajudar a contextualizar uma mensagemeletrônica. Por exemplo, a mais comum é :-) , que significa humor e ironia. Você deve girar osmiley 90 graus para a direita para entendê-lo.

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SMTP - Simple Mail Transport Protocol. Protocolo utilizado entre os programas quetransferem correio eletrônico de um computador para outro.

sockets - O nome da interface em Unix (originalmente, mas também já existente noutrasplataformas) que implementa protocolos de comunicação, entre os quais TCP/IP (ou outros:XNS, UNIX, AppleTalk, etc.). Uma interface é um conjunto de chamadas possíveis abibliotecas que contêm rotinas implementando determinados objetivos, neste caso,comunicação entre máquinas.

sysadmin - System Administrator. O responsável pôr um sistema.

sysop - A pessoa que opera e mantém um BBS. Abreviatura de system operator.

T

talk - Programa que permite que dois utilizadores (existem versões que permitem maisutilizadores) "dialoguem textualmente" em direto através da Internet.

talker - Um programa servidor que pode manter vários utilizadores ligados ao mesmotempo, permitindo-lhes a interação/dialogo textual.

TCP - Transmission Control Protocol. Um dos protocolos Internet do conjunto TCP/IP, queimplementa o nível 4 do modelo OSI, através transporte de mensagens com ligação lógica.

TCP/IP - Conjunto de protocolos da Internet, definindo como se processam as comunicaçõesentre os vários computadores. Pode ser implementado em virtualmente qualquer tipo decomputador, pois é independente do hardware. Geralmente, para alem dos protocolos TCPe IP (porventura os 2 mais importantes), o nome TCP/IP designa também o conjunto dosrestantes protocolos Internet: UDP, ICMP, etc.

telnet - Protocolo/programa que permite a ligação de um computador a um outro,funcionando o primeiro como se fosse um terminal remoto do segundo. O computador que"trabalha" é o segundo enquanto que o primeiro apenas visualiza no monitor os resultados eenvia os caracteres digitados (comandos) no seu teclado.

thread - Dentro de um grupo de discussão, existem normalmente vários threads. Um threadrepresenta um assunto especifico ai debatido e é composto por um ou mais artigos.

Tim Berners Lee - O homem, na altura investigador do CERN, que definiu/inventou oprotocolo HTTP e deu origem ao WWW.

tone - Por oposição a "pulse", tonalidade. Numa linha telefônica pôr tonalidade(multifrequência) a marcação de um número traduz-se no envio de sinais em diferentesfreqüências (sons diferentes). A marcação de um número (estabelecimento de chamada)neste tipo de linha é mais rápida que numa linha por impulsos.

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trumpet - Trumpet é o nome dado aos programas que implementam e usam o TCP/IP emambiente Windows, feitos pôr Peter Tattam. O mais importante é o Trumpet Winsock. Nomeda firma.

U

UART - Universal Asynchronous Receiver Transmiter. Circuito integrado responsável pelascomunicações através de uma porta serial, num computador.

Unix - Sistema operativo com características de multitarefa preemptiva, criado nos anos 70,nos Bell Labs. Desde aí evoluíram muitas variantes diferentes do sistema operativo.

upload - Fazer o upload de um arquivo. Ato de transferir o arquivo do seu computador paraum computador remoto, usando qualquer protocolo de comunicações.

URL - Uniform Resource Locator. Localizador Uniformizado de Recursos. Método deespecifição de um determinado recurso na Internet, seja ele obtido por FTP, News, Gopher,Mail, HTTP, etc. Pretende uniformizar o maneira de designar a localização de umdeterminado tipo de informação na Internet. Exemplo: http://www.insa-lyon.fr - pedido, porHTTP, da home page (WWW) do INSA de Lyon.

usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. AInternet inclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet.

user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente registrado através de umlogin e uma password.

UUCP - Unix to Unix CoPy. Um método (antigo, mas ainda usado) para transmitir correio eartigos da Usenet entre computadores. Originalmente feito para fazer a transmissão entrecomputadores Unix, agora também é possível usá-lo noutro tipo de computadores.

uudecode - Programa para descodificar um arquivo de texto e transformá-lo no bináriocorrespondente. Juntamente com o uuencode, permite que se transfiram binários (portanto,qualquer software) através de um simples arquivo de texto.

uuencode - Programa para codificar um arquivo binário e transformá-lo no um arquivo detexto. Juntamente com o uudecode, permite que se transfiram binários (portanto, qualquersoftware) através de um simples arquivo de texto.

V

V.32bis - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão dedados à velocidade de 14400 bps.

V.34 - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão dedados à velocidade de 28800 bps.

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V.90 - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão dedados à velocidade de até 56000 bps de downstream e 33600 bps em upstream.

V.Fast - Uma pseudo-norma definida pêlos fabricantes de modems para permitir atransmissão de dados à velocidade de 28800 bps. Obsoleta com a chegada da norma V.34.

V.FC - Ver V.Fast.

viewer - Programa que permite ver (daí o seu nome) um arquivo gravado num determinadoformato. Existem portanto viewers de GIF, de WAV (diz-se também Player, quando se tratade sons), de JPEG, Postscript, etc.

VT100 - Um tipo de emulação de terminal muito freqüente na Internet.

W

WAIS - Wide Area Information Service

WAN - Wide Area Network. Um rede de computadores que se com extensão de váriasdezenas de quilômetros até milhares de quilômetros.

web - Em português, teia. Abreviatura para designar o World-Wide-Web.

whois - Diretório que contém informações relacionadas com pessoas e endereçoseletrônicos na Internet.

winsock - Implementação da interface de sockets para o Windows. Com uma winsock(programa/livraria para o windows) é possível a utilização dos protocolos SLIP e/ou PPP noWindows (estes são os dois mais vulgares, mas podem ser utilizados outros protocolos), ouseja, é possível falar a mesma "língua" que os outros computadores da Internet.

World-Wide-Web - Conjunto dos servidores que "falam" HTTP e informação aí armazenadaem formato HTML. O World-Wide-Web é uma grande teia de informação multimídia emhipertexto. O hipertexto significa que se pode escolher uma palavra destacada numadeterminada página e obter assim uma outra página de informação relativa (semelhante aoHelp do Windows). As páginas podem conter texto, imagens, sons, animações, etc. O World-Wide-Web é uma gigantesca base de dados distribuída acessível de uma forma muitoatraente e intuitiva.

WWW - Sigla de World-Wide-Web.

WWW server - Um computador que fornece serviços no WWW, que possui informaçãoacessível no WWW.

X

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X.25 - Um protocolo de transferência de pacotes, sem ligação lógica, definido pêlosoperadores públicos de telecomunicações, na Europa (sobretudo para dar dinheiro! :-) )

Xmodem - Um protocolo de transferência de dados por modem, relativamente lento.

Y

Ymodem - Um protocolo de transferência de dados pôr modem, com alguns melhoramentosem relação ao Xmodem.

Z

Zmodem - Um protocolo de transferência de dados por modem, com alguns melhoramentosem relação ao Xmodem e ao Ymodem, em particular, mais rápido.


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