Bacilos Gram Negativos não fermentadores
(Pseudomonas e Acinetobacter)
Instituto FormaçãoDisciplina de Microbilologia
Prof. Ueliton S. Santos
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Parede celular bacteriana
Bactéria Gram-positiva Bactéria Gram-negativa
Pelcza, Microbiology, 1999.
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Bactéria Gram-positivaProf. Ueliton Santos
Bactéria Gram-negativaProf. Ueliton Santos
Bacilos Gram-negativos não fermentadores
1. Características gerais
São aeróbios, não esporulados.
Não utilizam carboidratos como fonte de energia ou os degradam através de vias que não a fermentação.
Apresentam reação positiva de citocromo oxidase.
Podem crescer ou não em ágar-MacConkey.
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Bacilos Gram-negativos não fermentadores
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Bacilos Gram-negativos não fermentadores
2. Família Pseudomonadaceae
2.1. Pseudomonas aeruginosa:
Morfologia e Identificação
Bastonetes gram-negativos, móveis.
Apresentam-se como bactérias isoladas, em pares ou em cadeias curtas.
Aeróbios obrigatórios.
Forma colônias redondas e lisas de coloração esverdeadas e fluorescentes. Prof. Ueliton Santos
Pseudomonas aeruginosa
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2. Família Pseudomonadaceae2.1. Pseudomona aeruginosa: Morfologia e Identificação
Cresce bem a 37-42ºC que ajuda a diferenciá-la de outras espécies de Pseudomonas (tolera 4ºC a 42º C),
É oxidase positiva
Catalase positiva
Não fermenta carboidratos
Ambiente terrestre, água doce, ambiente marinho, plantas e animais;
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Princípio: baseia-se na capacidade de produção de enzimas oxidativas que na presença de oxigênio e de aminas aromáticas reagem produzindo um composto colorido.
Prova de Oxidase
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2. Família Pseudomonadaceae2.1. Pseudomona aeruginosa:Estrutura antigênica e Toxinas Pili (fímbrias) Lipopolissacarídeo: responsável por muitas das propriedades endotóxicas (febre, choque, oligúria, leucocitose e leucopenia) Cápsula Polissacarídica (glicocálice), ancora as bactérias às células epiteliais, protége da fagocitose e da atividade de entibióticos como os aminoglicosídeos.
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2. Família Pseudomonadaceae2.1. Pseudomona aeruginosa: Estrutura antigênica e Toxinas
Enzimas extracelulares: elastases, proteases,
hemolisinas (fosfolipase C – Termolábil e um
glicolipídio termoestável) Exotoxina A: provoca necrose dos tecidos e tem
ação idêntica ao da toxina diftérica (bloqueia a
síntese de proteína)
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2.1. Pseudomona aeruginosa:
Patogenia
P.aeruginosa só é patogênica quando introduzida em
áreas desprovidas de defesas normais
Resistente a vários antibióticos (-lactâmicos,
aminoglicosídeos, cloranfenicol) e desinfetantes.
A bactéria adere às mucosas ou a pele colonização
invasão local (infecção) disseminação (doença
sistêmica)
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2.1. Pseudomona aeruginosa:
Síndromes Clínicas
Infecções pulmonares (podem variar a traqueobronquite
benigna a broncopneumonia necrosante grave)
Infecções Primárias da pele (princ. em queimadura)
Infecções do trato urinário
Infecções dos ouvidos
Infecções oculares (após traumatismo inicial da córnea)
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2.1. Pseudomonas aeruginosa: Epidemiologia e Controle P. aeruginosa é um patógeno hospitalar As pseudomonas crescem em ambientes úmidos
(pias, banheiras, chuveiros, banhos quentes e outras
áreas úmidas) A vacina de tipos apropriados em pacientes de alto
risco, confere alguma proteção contra a sepse por
Pseudomonas
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2.1. Pseudomona aeruginosa: Diagnóstico Amostras: dependente do local da infecção Esfregaços:
bastonetes gram-negativos. Não existe nenhuma
característica morfológica capaz de diferenciá-la das
enterobactérias Cultura: cresce facilmente nos meios utilizados para o
crescimento de enterobactérias (MacConkey); porém, não
fermenta a lactose. Testes bioquimicos
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3. Acinetobacter
São bactérias gram-negativas aeróbias
Distribuição ampla no solo e na água; em certas ocasiões, na pele, mucosa e secreções
Em geral, apresentam-se na forma de cocobacilos ou cocos (semelhante a Neisseria) e bastonetes
São oxidase negativo
São freqüentemente comensais, porém podem provocar infecção hospitalar
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3. Acinetobacter
O A .baumannii é a espécie mais importante na
clínica
Infecção associada a dispositivos (cateteres
intravenosos, tubo orotraqueal...)
As cepas de Acinetobacter são freqüentemente
resistentes a agentes microbianos
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