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AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA EM ÁREA DE MOVIMENTOS DE MASSA NO BAIRRO PORTO DA MADAMA NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO/RJ

MERAT, G.S.¹, LEMES, M.W.¹, LIMA, L.G.² , SOUZA, J. M.³, BERTOLINO, A.V.F.A.4

¹ Bolsista FAPERJ; Graduando em Geografia UERJ/FFP - E-mail: [email protected] ² Bolsista FAPERJ; Mestranda em Geofísica Marinha / UFF 3 Graduando em Geografia UERJ/FFP 4 Professor Adjunto DGEO/UERJ/FFP - Rua Dr. Francisco Portela, 1470 – Patronato - SG

Os fatores condicionantes que englobam os processos naturais tais como movimentos de massa são justificados pelo regime pluviométrico, pela morfologia do relevo e propriedades dos solos e das rochas, além da deflagração desses processos por ação antrópica. Os deslizamentos são, assim como os processos de intemperismo e erosão, fenômenos naturais contínuos de dinâmica externa, que modelam a paisagem da superfície terrestre (FERNANDES & AMARAL, 1996). O estudo é realizado no bairro Porto da Madama no município de São Gonçalo/RJ, por registrar significante número de ocorrência de deslizamentos de encostas e uma grande ocupação urbana desordenada. O objetivo principal deste trabalho é caracterizar o perfil de intemperismo visando a partir de parâmetros físicos e químicos, correlacionar com os movimentos de massa ocorridos no bairro. Foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de cada horizonte do perfil para análises físico-químicas. As análises das amostras de solos seguem o Manual de Métodos de Análises de Solos (EMBRAPA, 1997). Nas análises texturais, os HI, HII e HIII foram classificados como Argiloso, Franco-siltoso e Franco-siltoso respectivamente. Os resultados das análises de carbono do HI foram discrepantes, pois apresentaram um valor muito elevado em relação aos teores no HII e HIII. A porosidade total se apresentou decrescente, em maior porcentagem no HI, seguido do HII e HIII. Os resultados de macroporosidade foram HI: 32,88%, HII: 21,72%, HIII: 20,74%. Os valores maiores em superfícies devem-se a presença de cobertura vegetal significante com raizames medianos. Encontra partida a microporosidade apresenta um comportamento inverso, demonstrando um aumento em relação a profundidade contendo no HI: 25,86%, HII: 33,46% e HIII: 32,76%. No entanto esses valores tendem a sofrer influência da formação litológica. Palavras chaves: movimentos de massa, textura, carbono ABSTRACT The conditioning factors that include natural processes such as mass movements are justified by the precipitation, the morphology of the topography and properties of soils and rocks, and the outbreak of these processes by human action. The slides are, as well as the processes of weathering and erosion, natural phenomenon of continuous external dynamics that shape the landscape of the earth's surface (FERNANDES & AMARAL, 1996). The study is conducted in the district of Porto Madama in the municipality of São Gonçalo / RJ, to register significant numbers of occurrence of landslides and slopes of a large urban disorderly occupation. The aim of this study is to characterize the profile of weathering to from physical and chemical parameters. The deformed samples were collected from each horizon and underformed of the profile and then made the physical-chemical analysis of samples. The analysis of soil samples followed the Manual of Methods for Analysis of Soil (EMBRAPA, 1997). In the textural analysis, the HI, HIII hii and were classified as Clay, Silt loan and silt loan respectively. The results of the analysis of carbon HI discrepancies were therefore presented a very high value on the contents HII and HIII . The total porosity was found decreases in higher percentage in HI, followed by HII and HIII. The results of macroporosity were HI: 32.88%, HII: 21.72%, HIII: 20.74%. The higher values in areas due to the presence of vegetation with significant root average. Microporosity significante root system show HI: 25.86%, HII: 33.46% and HIII: 32.76%. These values tend to influence the lithological formation. Key words: mass movements, texture, carbon

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INTRODUÇÃO

A dinâmica da ocorrência dos movimentos de massa e as conseqüentes alterações em uma

determinada área constituem um importante objeto de estudo, pois esse fenômeno não está vinculado

somente aos diversos fatores e mecanismos antrópicos, mas também aos naturais que associados geram

novas relações para a ocorrência destes. A resistência dos solos depende de muitos fatores. Entre os

fatores que podem ser determinados são: tipos de minerais e suas estruturas; tipos de cátions

adsorvidos no solo, forma e distribuição do tamanho das partículas, teor de água, tipo de solo, e uma

variedade de fatores externos, tais como o clima e vegetação (SELBY, 1982).

O fator climático atua diretamente na formação dos solos, por meio da alteração dos minerais do

substrato, ou indiretamente por meio da vegetação. A influência das precipitações pluviométricas no

desenvolvimento pedogenético deve-se considerar não apenas a ação da água no processo de alteração

química dos minerais, mas também, o seu importante papel na promoção do movimento de soluções e

do processo de lixiviação do solo (SALOMÃO & ANTUNES, 1998).

Os aspectos geológicos são associados às falhas, que atuam como caminhos preferenciais de

alteração, permitindo que à frente de intemperismo avance para o interior do maciço de modo muito

mais efetivo (PRESS, et al, 2006). Para LEÃO (2000) a declividade do relevo é um ponto importante

para se compreender os processos erosivos que ocorrem em uma vertente onde através da observação

das feições geomorfológicas presentes podem ser mais fáceis perceber a modelagem dos processos.

Segundo SIDLE (1985), além de contribuir para o conhecimento da evolução das formas de

relevo o estudo detalhado dessas feições e suas transformações podem contribuir para minimizar os

danos causados a sociedade e a diminuição da produtividade dos solos causada tanto pela erosão dos

seus nutrientes quanto pela deposição de sedimentos em áreas férteis, como por exemplo, depósitos de

solos aluviais.

Devido à instabilidade dos fatores naturais e aos acelerados processos de ocupação humana, as

áreas com problemáticas de deslizamentos de encosta no município de São Gonçalo/ RJ, tornam-se

dinâmicos campos de alteração necessitando, portanto, de acompanhamento sistemático, planejamento

e intervenções adequadas pelos gestores públicos a fim de minimizar os riscos para a população

residente de tais áreas e adjacências (SILVA, 2005).

As constantes ocorrências de movimentos de massa associados a paisagem urbana do bairro que

apresenta uma dinâmica intimamente associada ao crescimento desordenado da cidade . Segundo

GOUDIE (1995), os seres humanos também têm sido responsáveis pela aceleração das taxas de

remoção dos sedimentos das encostas. Sendo assim, observa-se que os constantes movimentos de

massa associados ao sistema de encosta constituem um problema de natureza social e ambiental.

Desta forma o objetivo deste trabalho é caracterizar as propriedades físico-químicas do solo de

um perfil de intemperismo, no bairro Porto da Madama/ São Gonçalo–RJ.

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MATERIAIS E MÉTODOS

A área de estudo situa-se no município de São Gonçalo, localizado na porção leste da Baía de

Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, entre as coordenadas 22° 49’37” S e 43°03’14”W. Apresenta

uma população de 960.841 habitantes em 248,7 Km². De acordo com dados da Defesa Civil do

município de São Gonçalo, o bairro Porto da Madama (Figura 1). está localizado em pontos de grave

ocorrência de deslizamentos de encosta, este bairro está situado no perímetro urbano do município de

São Gonçalo/ RJ, e apresenta uma intensa ocupação de suas encostas, deficiência de infra-estrutura de

canalização e rede de esgoto (CIDE, 2005).

Figura 1: Localização da área de estudo (Modificado de BERTOLINO,2007)

O local de interesse encontra-se localizada na unidade geológica pIIcs - UNIDADE

CASSOROTIBA: compreende (granada) - biotita - plagioclásio - K-feldspato gnaisses homogêneos,

dominantemente porfiroblásticos, com estruturas nebulítica e subordinadamente "schlieren". Matriz

quartzodiorítica a granodiorítica, de granulação média a fina, com porfiroblastos grosseiros de K-

feldspato, em geral microclina. Foliação de incipiente a bem desenvolvida. Presença local de porções

migmáticas heterogêneas da Unidade Santo Eduardo, não mapeáveis à escala. Contatos transicionais

para as Unidades Santo Eduardo, São Fidélis e Gnaisse Facoidal (Figura 2).

Unida de s Geológic asKbm cpCIIc spCIIg fpCIIIsfpCIIs eQ cQ lQ pTbT ibr

5 0 5 10 Km

N

Mapa Geológico Mu nicíp io de São Gonça lo

Esca la 1 : 15 0 00 0

Figura 2: Unidades geológicas do município de São Gonçalo (FERRARI, 2001)

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A classificação pedológica do município segue como: PVA14 - ARGISSOLO Vermelho

Amarelo Distrófico + LATOSSOLO Amarelo Distrófico + LATOSSOLO Vermelho Amarelo

Distrófico (Figura 3).

Figura 3: Unidades Pedológicas do município de São Gonçalo (IBGE, 2001)

As coletas se procederam em três profundidades distintas do perfil de alteração: Horizonte I (H

I: 0 – 35 cm), Horizonte II (H II: 35 – 277 cm), Horizonte III (H III: acima de 277 cm) localizado no

bairro Porto da Madama/ SG-RJ (Figura 4). Foram coletadas 12 amostras indeformadas, sendo 4 em

cada profundidade para análise de porosidade total, macroporosidade, microporosidade e quantificação

do carbono orgânico As análises granulométricas foram realizadas utilizando-se o Método da Pipeta

(EMBRAPA, 1997).

Figura 4: Coleta de material no perfil de intemperismo, Porto da Madama, São Gonçalo-RJ

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As determinações da porosidade total, macroporosidade e microporosidade, foram realizadas

segundo o Método do Anel Volumétrico (EMBRAPA, 1997), que consiste em levar as amostras que

foram pesadas antes e depois de serem submetidas a saturação à mesa de tensão (Figura 5). Na mesa

de tensão foi exercida sobre as amostras uma sucção equivalente a uma coluna de água de 60cm

(OLIVEIRA & PAULA, 1983, PAULA & OLIVEIRA, 1984). Durante o período em que as amostras

estiveram na mesa de tensão foram pesadas diariamente.

É importante observar que esta metodologia parte do preenchimento de todos os poros com

água, e é através da retirada desta água que chegamos aos resultados. A mesa de tensão tem o papel de

quantificar os macroporos (poros de diâmetro maior ou igual a 0,05mm), pois a água contida nestes é

mais facilmente retirada. Já a água contida nos microporos (poros de diâmetro menor do que 0,05mm)

só pode ser retirada através de evaporação, por isso a necessidade do uso da estufa neste segundo

momento do ensaio. Portanto, a porosidade total é obtida através do volume de água perdido, que por

sua vez é obtido pela diferença entre o peso úmido e o peso seco (depois da estufa), sendo esta

diferença relacionada com o volume total. Já a macroporosidade está relacionada apenas ao volume de

água perdido na mesa de tensão. A microporosidade está relacionada ao volume de água perdido na

estufa (105°C).

Figura 5: Mesa de tensão utilizada para determinação da macroporosidade, microporosidade e porosidade total.

O teor do material orgânico do solo foi encontrado oxidando a matéria orgânica em via úmida

com dicromato de potássio em meio ácido, empregando-se como fonte de energia o calor desprendido

do acido sulfúrico e ou aquecimento. O excesso de dicromato após a oxidação é titulado com solução

padrão de sulfato ferroso amoniacal (EMBRAPA, 1997). Os resultados obtidos nos ensaios foram

realizados no Laboratório de Geociências (LABGEO) do Departamento de Geografia da UERJ - FFP.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Os solos foram classificados no HI em Argiloso, HII em Franco-Siltoso e HIII também em

Franco-Siltoso (Figura 6).Os resultados da analise textural das amostras deformadas do H I

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apresentaram 22,49% de areia, 31,80% de silte e 45,70% de argila, seguido do H II onde foi

encontrado 24,37% de areia, 68,30% de silte e 7,32% de argila, em detrimento do H III, onde foi

observado 20,05% de areia, 70,35% de silte e 9,59% de argila.

Figura 6: Classificação dos horizontes do perfil.

A figura 7 aponta os valores da porosidade total no H I 58,75%, enquanto que no H II foram

encontrados 55,19%, e no H III 53,51% (Figura 7). Esta característica é responsável pela aeração e

infiltração de água no solo (AZEVEDO & DALMOLIN, 2004); e se mostra elevada em todo o perfil

de intemperismo estudado.

Figura 7: Distribuição da Porosidade Total por horizonte.

Variações significativas foram observadas nos valores de macroporosidade. Em superfície (H

I), a porcentagem de macroporos é tocante a 32,88%, seguido do H II com 21,72% e H III com 20,74%

(Figura 8). Valores maiores em superfície devem-se a presença de cobertura vegetal significante, com

raizames medianos e segundo RESENDE et al (2007) o solo argiloso apresenta macroporosidade em

decorrência da agregação.

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Figura 8: Distribuição da Macroporosidade por horizonte.

Os dados de microporosidade apresentam-se, no H I 25,86%, no H II 33,46% e H III 32,76%.

A baixa porcentagem de microporos no H I pode ser entendida por conta da alta concentração de

material argiloso (Figura 9), no entanto essas porcentagens tendem a sofrer influência da formação da

unidade litológica.

Figura 9: Distribuição da Microporosidade por horizonte.

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No que se refere aos resultados de carbono orgânico pode-se observar no H I teor igual a

14,14g/kg, seguido do HII 0,75g/kg e HIII 0,60g/kg. O material orgânico tende a diminuir com o

aumento da profundidade, normalmente (Figura 10).

Figura 10: Distribuição dos Teores de Carbono Orgânico (g/kg) por horizonte.

Na tabela 1, observa-se a concentração de material orgânico, em porcentagem. Valores em

porcentagem indicam níveis baixos em todos os horizontes segundo DE-POLLI (1988). No HI, o teor

é maior, alcançando 2,43%, seguido do HII e HIII, com 0,12% e 0,10% respectivamente.

Tabela 1: Teores de Carbono Orgânico e Matéria Orgânica (%).

Amostra CO % MO %

H I 1,4 2,43

H II 0,07 0,12

H III 0,05 0,10

Segundo BAYER & MIELNICZUK (1999) este comportamento é comum e a principal

característica física do solo afetado pela matéria orgânica é a agregação. Um solo com baixo teor de

matéria orgânica apresenta pouca agregação, sendo assim tendo maior susceptibilidade a erosão. O

carbono orgânico (CO) é adicionado através da degradação de raízes e dos resíduos de vegetais

(ALLISON, 1973).

CONCLUSÕES

Após a discussão dos dados apresentados, foi observado que a deflagração dos deslizamentos

da encosta sofre influência da alta concentração de frações finas, facilitando erosão hídrica com lenta

drenagem no perfil. Junto a isso temos uma alta declividade da encosta que mantém elevado o fluxo de

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água em eventos pluviométricos. Os resultados da porosidade total mostram valores elevados ao longo

de todo perfil; nos dados de macroporosidade obteve-se um comportamento comum nos três

horizontes, observando-se uma diminuição de macroporos conforme o aumento da profundidade; nos

dados referentes à microporosidade foi-se observado um desvio nos resultados, pois o HII apresentou

uma quantidade maior de microporos em relação ao HIII; os valores referentes ao carbono orgânico

mostraram níveis baixos, mesmo assim apresentam um comportamento normal pois seus teores

diminuem com o aumento da profundidade.

AGRADECIMENTOS

Os autores gentilmente agradecem a FAPERJ pelo apoio financeiro com os processos de

números: E-26/100.761/2009 , E-26/ 100.760/2009 e E-26/102.009/2008.

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