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Page 1: Avaliação de Riscos e Danos Ambientais de Acidentes com ... · para evitar (custos de prevenção) e reduzir o dano ao meio ambiente (custos de controle e custos de correção),

Avaliação de Riscos e Danos Ambientais de Acidentes com Vazamento de Petróleo e Gás Desde o acidente do navio petroleiro Exxon Valdez nas águas do Alasca em 1981, a comunidade internacional tem se preocupado com os danos que acidentes com vazamento de petróleo e gás possa causar ao meio ambiente marinho. A pressão sobre as empresas para que estas adotem normas mais rígidas de controle e prevenção de danos ambientais e de gestão ambiental é significativa. Da mesma maneira, é grande também a pressão sobre governos para que estes adotem políticas ambientais mais rígidas no controle dos acidentes que possam gerar riscos ambientais. Assim, faz-se necessário desenvolver e aprimorar metodologias que avaliem em detalhe os riscos de ocorrência e os custos (principalmente, de prevenção e reparação) de danos ambientais provenientes de acidentes com vazamento de petróleo e gás. Objetivo O objetivo do projeto é avaliar as principais metodologias existentes e desenvolver novas metodologias de avaliação de risco e de avaliação de danos ambientais existentes no Brasil e no exterior, estimando quantitativamente tais riscos e os custos de prevenção e reparação do dano devido a acidentes com vazamento de Petróleo e Gás no Brasil. A principal justificativa para o projeto é a possibilidade de que as empresas que operam no Brasil no setor de Petróleo e Gás possam utilizar metodologias melhores para a avaliação de seus riscos e custos dos danos que venham causar ao ambiente devido a eventuais vazamentos de petróleo e gás. As principais metodologias utilizadas são a valoração econômica ambiental utilizando o Princípio do Poluidor Pagador (PPP), e a avaliação dos riscos ambientais. No primeiro caso, estimam-se os Custos da Qualidade Ambiental: custos de adequação de prevenção, de correção, de controle, custos das falhas de adequação e custos de externalidades. Após a mensuração destes custos, realiza-se uma avaliação comparativa entre as ações para evitar (custos de prevenção) e reduzir o dano ao meio ambiente (custos de controle e custos de correção), a fim de reduzir/eliminar os custos de externalidades e as falhas de adequação, e selecionar a ação ambiental mais viável economicamente. No caso da metodologia de cálculo de risco ambiental, estimam-se os riscos ambientais segundo as seguintes etapas: estabelecimento do contexto; identificação dos riscos; análise dos riscos; avaliação dos riscos; e tratamento dos riscos. Deste modo, estimam-se em conjunto os riscos e os danos ambientais, podendo utilizar para avaliar por exemplo, no setor de um possível vazamento de petróleo e gás. Tal metodologia conjunta está em consonância com o Princípio 16 da Carta da Terra, o qual instituiu o PPP, sendo corroborado pelos Artigos 225, § 3º, da Constituição Federal e 14, § 1º, da Lei nº 6.938/81. Está em consonância também com os princípios da sustentabilidade e com a minimização dos riscos ambientais. Membros do Projeto Paulo C. de Sá Porto – Coordenador do Centro de Pesquisa e Ensino em Tecnologia e Negócios Portuários (Ceport), coordenador do Núcleo de Pesquisa em Economia Regional, Internacional e Ambiental (Neria), é professor do Programa de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) Fernando Cardozo Fernandes Rei – Ex-presidente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), é professor do Programa de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). Karla Andreia Berni Simionato Ayres de Freitas – Coordenadora do Curso de Ciências Econômicas e pesquisadora da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). Luís Eduardo Marrocos de Araújo – Mestrando em Direito Ambiental pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). Andressa Matheus Riechelmann – Estudante do Curso de Economia da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) e estagiária de Iniciação Científica do projeto. Juliana Mota Nogueira Barros – Estudante do Curso de Economia da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) e estagiária de Iniciação Científica do projeto.

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