Download - Avaliação de Projectos de Investimento - Elaboração de um Estudo de Viabilidade Económico-Financeira
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
1/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
2/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
3/111
A G RA DE CIM E NT O S
Este relatrio representa o culminar do meu percurso na vida acadmica
Economia e marca o final de um ciclo importante na minha vida, para o qu
e/ou entidades contriburam de diversas formas. Pretendo, por isso, eagradecimento.
Em primeiro lugar quero agradecer Faculdade de Economia da Universidad
possibilitar a realizao de Estgio Curricular, que tanto contribui para um
com a vida profissional activa, ampliando o desenvolvimento pesso
ibilit d li bi t l fi i l d it
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
4/111
R E S U M O
No seguimento do contacto com a rea de Consultoria Financeira durante o
na Silora Consultoria e Gesto, Lda., este relatrio pretende desenvol
Avaliao de Projectos de Investimento: Estudo Econmico-Financeiro.
Primeiramente, ser introduzida a informao relevante de base para a elab
econmico e financeiro de uma empresa/negcio e da respectiva avalia
explicitao e enquadramento dos respectivos conceitos. Para efeitos de a
prtica da matria objecto de estudo, foi realizado um estudo econmico e
t t l l b d fi i l t
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
5/111
N D I C E G E R A L
Agradecimentos.................................................................................................
Resumo / Abstract .............................................................................................
ndice Geral .......................................................................................................
ndice de Figuras e Quadros .............................................................................
ndice de Acrnimos ..........................................................................................
Introduo ..........................................................................................................
CAPTULO IApresentao da Empresa de Acolhimento ..............................
1.1. Descrio da SiloraConsultoria e Gesto, Lda ...............................
1 2 Historial da Empresa
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
6/111
4.3. Opes Reais .....................................................................................CAPTULO VEstruturao do Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
de Investimento .................................................................................................
5.1. Plano de Investimento .............................................................
5.2. Plano de Explorao ................................................................
5.3. Plano de Financiamento ..........................................................
CAPTULO VIElaborao do Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira Investimento ......................................................................................................
6.1. Sumrio Executivo ..............................................................................
6.2. Identificao dos Promotores do Investimento ...................................
6.2.1. Identificao .........................................................................
6.2.2. Historial da Empresa ............................................................
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
7/111
N D I C E D E F I G U R A S E Q U A D
FIGURAS:
Figura 1Organigrama da SiloraConsultoria e Gesto, Lda. ......................
Figura 2Curva do Val ....................................................................................
Figura 3Interseco de Fisherde dois Projectos ..........................................
Figura 4Comando de Acesso Ferramenta de Anlise de Sensibilidade no
Figura 5Anlise da Sensibilidade do VAL Variao de uma Varivel.........
http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447989http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447989http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447989http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447990http://h/Relat%C3%B3rio%20Est%C3%A1gio/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio.docx%23_Toc305447989 -
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
8/111
Quadro 5Demonstrao dos Resultados Previsional ...................................Quadro 6Cobertura Financeira do Projecto ..................................................
Quadro 7Servio de Divida de um Emprstimo Bancrio. ............................
Quadro 8Mapa de Origem e Aplicao de Fundos .......................................
Quadro 9Resumo do Plano de Investimento ................................................
Quadro 10Quadro Sintese de Investimento em Fundo de Maneio...............
Quadro 11Resumo da Cobertura Financeira do Projecto .............................
Quadro 12Pressupostos Econmicos e Financeiros do Projecto .................
Quadro 13Sintese do Investimento a Realizar..............................................
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
9/111
Quadro 34Clculo do ndice de Rendibilidade na ptica do Projecto ..........Quadro 35Principais Indicadores Econmicos e Financeiros do Projecto ...
Quadro 36Resumo da Anlise de Sensibilidade...........................................
Quadro 37Anlise de Cenrios Hipotticos ..................................................
Quadro 38Resultado Liquido Previsional do Cenrio Pessimista .................
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
10/111
N D I C E D E A C R N I M O S
ACT Autoridade para as Condies do Trabalho
AICEP Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal
ARR Accountig Rate of Return
CAE Classificao Portuguesa de Actividades Econmicas
CAP Certificado de Aptido Profissional
CF Cash Flow
CMPC Custo Mdio Ponderado do Capital
CMVMC Custo das Mercadorias Vendidas e das Matrias Consumidas
DGERT Direco-Geral do Emprego e das Relaes do Trabalho
EBIT E i B f I t t d T
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
11/111
I N TR O D U O
O presente relatrio encontra-se enquadrado no plano curricular da verten
Mestrado em Gesto da Faculdade de Economia da Universidade de Coimb
do estgio curricular realizado numa empresa de acolhimento. Preten
sumariamente a empresa de acolhimento e a respectiva anlise crtica refere
estgio, assim como desenvolver o tema A Avaliao de Projectos
Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira.
O estgio teve incio no dia 10 de Maro de 2011 na empresa Silora Con
Lda e culminou no dia 29 de Julho de 2011 tendo se enquadrado na
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
12/111
No quarto captulo encontram-se especificadas algumas das principais tcnanlise do risco e da incerteza, de forma a reunir mais informao
nomeadamente no que se relaciona incerteza quanto variabilidade dos v
ainda abordada, embora de forma superficial, a importncia da considerao
aquando da avaliao de um projecto de investimento.
O quinto captulo pretende demonstrar a estrutura geralmente aceite dos estu
econmico-financeira de projectos de investimento, assim como as principa
financeiras que os devem integrar que permitem reunir a informao til que
sua avaliao e posterior deciso.
Por ltimo, ser elaborado um estudo de viabilidade econmico-financeir
referente construo e instalao de uma start-up de produo de
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
13/111
C A P TU L O IA P RE S E NTA O DA EMP R E S
A CO L HI MENT O
1.1. DESCRIO DA SILORA CONSULTORIA E GEST
A Silora uma empresa com micro dimenso caracterizada pelos seguintes dad
Designao Social SiloraConsultoria e Gesto, Lda.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
14/111
1.2. HISTORIAL DA EMPRESA
A Silora foi constituda a 13 de Fevereiro de 2001, sob a forma de Socie
sociedade foi composta por quatro scios at 1994, ano em que um dos scio
Actualmente conta com trs scios, o Dr. Lus Loureno, a Eng. Paula Rente e P
um com uma quota no valor nominal de 5.000 .
Desde a sua constituio que a evoluo da empresa foi notria. No incio da su
dedicava-se exclusivamente prestao de servios no mbito da fo
programando e executando a formao, nomeadamente em PMEs(Pequenas
que necessitavam de qualificar os seus recursos humanos. Ainda nesta fase co
alguns projectos de investimento.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
15/111
A oferta, em termos de reas de formao, inclui a Qualidade, as TICs(Tecnolo
Comunicao) para apoio s tarefas de gesto, SHST (Segurana, Higiene e Sa
rea comportamental. A Silora ministra ainda cursos de Tcnico Superior de Hig
Trabalho, para obteno do respectivo CAP (Certificado de Aptido Profissio
esto a ser estudadas novas reas de formao de forma a alargar a oferta
encontro da procura verificada.
A Formao, que pode ser financiada ou no financiada, encontra-se dire
candidatos individuais, quer para empresas que pretendam qualificar os seus
forma a dar resposta s exigncias necessrias para a execuo dos seus ob
segmento de mercado, a Silora prope-se a realizar o levantamento das neces
da empresa sua cliente, a efectuar as respectivas candidaturas no mbito dos d
incentivos disponveis e a acompanhar o desenvolvimento das aces de forma
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
16/111
1.4. RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAO INTERN
A organizao interna da Silora assenta nas relaes hierrquicas repres
organigrama:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
17/111
realizado no curto prazo. uma estrutura adequada para empresas cuja es
produtos-mercados, dado que as actividades da Silora se subdividem em pequ
base nos servios prestados, a Formao e a Consultoria Financeira e de Ges
em Adriano Freire (2006, p. 456-457), Estratgia: Sucesso em Portugal).
Segundo do mesmo autor, as principais vantagens deste tipo de estrutura reside
na facilidade de coordenao de todos os membros em torno de um objectivo c
um grande dinamismo comercial empresa. As linhas de comunicao re
tambm uma maior rapidez de actuao e favorecem a tomada de iniciativa e a
dos trabalhadores e funcionrios. Por outro lado, o facto de no existi
possibilidades de ascenso na carreira pode ser desmotivador para os memb
empresa. A excessiva dependncia do empresrio gera tambm riscos, u
orientao pode nem sempre ser a mais correcta
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
18/111
C A P TU L O I I
FU N D A M E N TO S G E R A I S D A A V AD E P R O JE C TO S D E I N V E S T I M
2.1. DEFINIO DE INVESTIMENTO
De acordo com Bodie, Kane e Marcus (1998, p. 23-24), investimento implica c
na expectativa de obter benefcios futuros. Ao comprometer recursos, o investi
de oportunidade, na medida em que sacrifica a hiptese de poder despender o
em ambiente certo optando por investi los numa alternativa que devolver re
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
19/111
perodo de existncia da entidade, pelo que a definio de Keynes se to
incompleta ou pouco explicita quanto abrangncia do termo capital utilizado.
Damodaran (1997, p. 160), por sua vez, sugere que um investimento, num
directamente aos projectos de investimento em particular, pressupe um custo
gerao de fluxos financeiros durante um determinado perodo de tempo e a
residual correspondente valorao dos activos utilizados no projecto no final d
Esta definio consistente com a de Keynes, embora acarrete maior especifici
Na ptica econmica, perante a hiptese de investimento, expectvel que os
futuro se revelem superiores aos recursos aplicados no momento presente.
ambiente de incerteza, o cenrio futuro hipottico mais positivo pode no se ver
risco associado s decises de investimento, estas detm o mrito de factor c
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
20/111
as margens da cadeia de valor e aumentar a dimenso da em
concorrentes, etc.
Investimentos obrigatrios: so necessrios para que a empresa cum
em vigor.
Classificao quanto dependncia
a) Investimentos independentes: investimentos cujas caractersticas tcni
esto relacionadas, podendo ser implementados em simultneo.
b) Investimentos dependentes
i. Mutuamente Exclusivos - Perante dois investimentos mutu
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
21/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
22/111
b) Avaliao Financeira ou de Ps-financiamento: avalia a rendibilid
considerando os custos de financiamento decorrentes do recurso a cap
consequncias que advm da opo por capital alheio, que incluem a
exemplo.
Numa perspectiva empresarial, o investidor tem a percepo do interesse do in
avaliao do grau de rendibilidade que este lhe apresenta. A rendibilidade de
de acordo com o seu potencial em assegurar a recuperao total dos capitais tempo que concede um rendimento adicional em montante suficiente para liqu
s fontes de financiamento de capital alheio e remunerar os respectivos scios/a
da rendibilidade requerida (directamente influenciada pelo grau de risco e de
projecto). (ABECASSIS & CABRAL, 1988)
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
23/111
A informao obtida com os estudos econmico-financeiros dever ser agreg
resultando na elaborao de quadros previsionais essencialmente distribudos p
contabilsticas: o Plano de Investimento, o Plano de Explorao e o Plano de
fornecem a informao para a construo dos balanos previsionais (exposio
e do passivo do projecto, devidamente financiados por capitais prprios e capita
O Plano de Investimento deve conter os activos a adquirir no mbito do
por natureza e origem (interna ou externa), os anos de investimento e os
O Plano de Explorao inclui as contas de explorao previsionais, disc
e despesas de funcionamento, para os vrios anos da vida til do pro
resultados da empresa apresentados atravs da Demonstrao dos Res
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
24/111
O conceito de Cash Flowpode ser desagregado de acordo com a sua natureza:
Cash Flowde Investimento;
Cash Flowde Explorao;
Cash FlowLquido;
Cash FlowAbsoluto;
Cash FlowIncremental.
E tambm de acordo com a ptica de avaliao:
Cash Flow na ptica do investidor Fluxo de Caixa Livre para os A
econmica);
Cash Flowna ptica do projectoFluxo de Caixa Operacional Lquido5
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
25/111
2.5.1. PTICA DO INVESTIDOR
Na ptica do investidor, relevante determinar Fluxo de Caixa Livre (FCL) p
valor apurado representa os meios financeiros lquidos gerados pela activida
empresa, pelo investimento e pelo financiamento externo, que ficam dispo
accionistas ou scios, de acordo com a taxa de remunerao requerida para a
Esta ptica de determinao do cash flowpressupe o financiamento exclusivo
pretendendo calcular o fluxo que pertence aos accionistas / scios, da ser dedda divida, decorrente do recurso a capitais alheios. A independncia deste m
deciso de financiamento trata-se apenas de uma simplificao do processo,
concluir sobre a viabilidade econmica do projecto.
Cash Flowde Explorao = Resultado Lquido
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
26/111
investimento em activo fixo faseado no tempo. Se fossem consideradas haver
valor dos custos que representam.
importante considerar o efeito fiscal no valor das depreciaes / amortizaes
estas foram includas no clculo do resultado lquido, diminuindo o seu val
imposto incidiu sobre um valor realmente menor do que seria se as depre
consideradas um custo.
As Provises, de acordo com o descrito no Sistema de Normalizao Contabil
no perodo decorrentes das responsabilidades cuja natureza esteja claramente
de balano sejam de ocorrncia provvel ou certa, mas incerta quanto ao s
ocorrncia. (ALMEIDA, DIAS, ALBUQUERQUE, CARVALHO, & PINHEIRO, 20
no darem lugar a um fluxo de sada da empresa, gerado um fluxo financeiro q
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
27/111
- Fornecedores- Estado (a pagar)- Adiantamentos a Clientes- Outros Credores de Explorao
O Valor Residual do Investimento, no mbito da avaliao de projectos, co
horizonte temporal do projecto, e inclui o valor de mercado dos terrenos, edi
includos na despesa de investimento. um valor relevante no clculo do cash f
do projecto, apesar do horizonte temporal ter terminado, os activos perman
encerram valor, assim como existe uma recuperao das necessidades de fund
dos activos fixos tangveis e intangveis, na ausncia de melhor estimativa
lquido contabilstico, que consta no balano. No caso das necessidades de fun
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
28/111
- Investimento em Activo Fixo- Investimento em Fundo de Maneio+ Valor Residual do Investimento
A lgica das rubricas utilizadas no clculo do cash flownesta ptica apenas d
seguintes aspectos:
No clculo do Cash Flowde Explorao so considerados os Resultados OperaIRC. A razo reside no facto desta ptica no ser influenciada pela e
financiamento a adoptar. Ou seja, como se pressupe que o investimento tota
capitais prprios, no existe pagamento de juros relativos a financiamento
Resultado Lquido inclui a deduo dos juros decorrentes do financiamento
considerar nesta ptica o dos resultados operacionais sobre os quais deve s
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
29/111
Geralmente, na avaliao de projectos, considera-se que os cash flowsocorrem
pelo que possvel converter cash flows intercalares em cash flowsanuais eq
utilizao da taxa de actualizao. (SOARES, FERNANDES, MARO, & MARQ
de cash flowsemestral:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
30/111
a) Custo do Capital para o Accionista / Scio
No caso do perfil de risco do projecto ser equivalente ao risco da empresa, a
pode ser dada pelo custo de capital da empresa. De outra forma, e no caso da
investidor, a determinao da taxa de actualizao pode ser feita atravs de um
que subjectiva, assente nos seguintes princpios e pressupondo que o p
exclusivamente por capitais prprios. Assim, Joo Soares et al.(2007, p. 65) sug
- Deve ser prxima da taxa de rendibilidade de uma alternativa de investimento
mesmo perfil de risco;
- O risco do investimento em questo deve ser quantificado atravs de um p
adicionado melhor rendibilidade disponvel para activos sem risco. O prm
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
31/111
No caso de a anlise e os clculos previsionais de custos e proveitos ocorrer a
taxa de inflao no deve ser includa no clculo do custo de capital. Contud
dado que pode levar a tomadas de deciso com base em valores pouco realistas
b) Custo Mdio Ponderado do Capital9(CMPC)
O Custo Mdio Ponderado do Capital (CMPC) traduz-se numa taxa que
requeridos pelas diversas fontes de financiamento, ponderados pelo peso que c
do capital investido. Como tem em conta as vrias opes de financiame
actualizar os cash flowscalculados na ptica do projecto.
Assim, pode ser determinado partindo da seguinte frmula:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
32/111
C A P TU L O I I IP R I N C I P A I S C R I T R I O S D
R E N D I B I L I D A D E E M TO D O SAV A L I A O DE P R O JE CT O
Na avaliao de projectos recorre-se a critrios de rendibilidade de forma a s
investir ou no naquele projecto, ou escolher entre vrias alternativas de investim
Os critrios mais utilizados na avaliao de projectos recorrem s projeces
flows, pretendendo-se comparar os cash flowsde explorao com os cash flow
forma a determinar a rendibilidade do(s) projecto(s) De uma forma genrica um
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
33/111
a) ptica do Investidor
Na ptica do investidor, tal como j foi referido anteriormente, interessa calcul
Fluxo de Caixa Livre (FCL) para os accionistas para cada perodo, actualiza
exigida pelos accionistas (ke). Assim temos:
b) ptica do Projecto
Na ptica do projecto, o cash flowrelevante no clculo do VAL constitui o Fluxo
Lquido (FCOL) e dever ser actualizado utilizando a taxa do custo mdio pond
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
34/111
Seleco entre projectos:
Se os projectos apresentam condies idnticas em termos de perfil de
investimento inicial e vida til, prefervel optar pelo projecto que apresenta u
dado que apresenta maior capacidade de retorno do investimento e um exced
do VAL) superior. Contudo, quando esto em causa projectos com diferen
montante de investimento necessrio, e tambm em termos de vida til, a uti
VAL torna-se pouco vivel, pelo que se deve recorrer a outros critrios para supo
O critrio do VAL prevalece no caso de projectos mutuamente exclusiv
investimento e cash flowsde explorao muito distintos, conjuntamente com a a
risco de referncia que possam condicionar a deciso.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
35/111
3.2 TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE (TIR)
A Taxa Interna de Rendibilidade aquela que torna o valor actual dos benefcio
igual ao valor actual dos respectivos custos, pelo que traduz a taxa de rendi
capital investido.
Pode ser calculada ao igualar a expresso do VAL a zero:
Quando se efectua o clculo da TIR atravs da expresso supra, esta assum
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
36/111
Determinada a TIR do projecto, pode ser comparada com a taxa de finan
projecto, de modo a concluir se este rentvel o suficiente para cobrir as rem
prprio e do capital alheio. Pode ainda ser comparada com a taxa de juro e
financeiro, podendo o investidor optar por investir nesse mercado ao invs de i
este se revelar uma alternativa menos rentvel e/ou de maior risco (ABECASSIS
A TIR, como critrio de rendibilidade, complementa-se com o critrio do VA
decises entre projectos.
Anlise de um projecto isolado:
Como critrio de deciso, a TIR deve ser comparada com a taxa de custo do ca
projectos simples e convencionais, a TIR e o VAL so equivalentes em termos
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
37/111
Ak
VAL
kB
FIGURA 3INTERSECO DE FISHERDE DOIS PROJ
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
38/111
3.3 PERODO DE RECUPERAO ACTUALIZADO (PR
O perodo de recuperao actualizado (PRA) determina o perodo de reto
realizado, ou seja, reflecte quanto tempo necessrio para que os fluxos g
cubram na totalidade o investimento que foi realizado para os obter (BREALEY
seu valor no faz qualquer referncia rendibilidade do investimento.
Refere-se ento, ao perodo de tempo que decorre at que se verifique a seguin
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
39/111
3.4 NDICE DE RENDIBILID ADE DO PROJECTO (IRP)
O ndice de Rendibilidade indica a rendibilidade que efectivamente se obtm
capital investido. (SILVA, 1999, p. 37)
O seu valor obtm-se partindo da seguinte frmula de clculo (ESPERANA & M
Em que:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
40/111
3.5 CRITRIOS DE RENDIBILIDA DE SEM ACTUALIZA
No contexto da anlise financeira, podem ainda ser utilizados critrios que n
temporal do dinheiro nem dependem da definio de uma taxa de custo do ca
dos rcios de rendibilidade.
Apesar de partirem de informao financeira fornecida pela contabilid
contabilsticos podem influenciar as variveis utilizadas, fornecem informao b
concluir sobre o desempenho financeiro da empresa e a eficcia da sua estrat
de base a previses futuras partindo dos seus dados histricos e presentes.
Concluindo sobre a situao da empresa, esta pode ser analisada ao longo
d d t d d i f d i d t i
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
41/111
Em termos de deciso, deve ser comparada com a taxa de rendibilidade associ
de investimento previamente definida. Nesse sentido, devem ser rejeitados o
ARR inferior previamente fixada.
c) Rentabilidade Operacional das Vendas
A rendibilidade operacional das vendas permite analisar o desemindependentemente da forma de financiamento adoptada e pode ser obtida
seguinte frmula de clculo:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
42/111
a) Cash FlowDiferencial
Perante duas alternativas de investimento correspondentes a projectos mut
frequente recorrer ao clculo do VAL diferencial, que pressupe a deter
cash flowsdiferenciais. Assim, o VAL diferencial dado pela seguinte expre
Se o VAL diferencial for superior a zero, ento o cash flow diferencial da
economicamente vivel, devendo ser seleccionado o ProjectoProjecto 2 deve ser o seleccionado.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
43/111
Nesse sentido, um projecto isolado aceite para os valores que obedecem
enquanto que no IRP original, o valor de referncia um.
Em comparao entre projectos alternativos (independentes) permite estabe
preferncia.
Limitaes:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
44/111
Limitao:
Apenas pode ser utilizado este critrio quando os projectos em causa tm uma
idntica.
ii. Horizonte Temporal Comum
Partindo de um horizonte temporal comum dos dois projectos, assume-se um r
do ltimo ano de vida til, replicando os seus cash flows durante sucessivos
horizontes temporais dos projectos se igualem. Por outras palavras, este
determinao do mnimo mltiplo comum entre os vrios perodos de vida
(MARTINS, CRUZ, AUGUSTO, SILVA, & GONALVES, 2009, p. 54)
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
45/111
Pelo ajustamento do Valor Actual Lquido (VAL), dando origem ao
Ajustado (VALA), que consiste na determinao dos benefcios fiscais
pelo financiamento com recurso a capitais alheios, adicionando
anteriormente com o pressuposto do projecto ser financiado na to
prprios.
Pelo ajustamento da taxa de actualizao, recorrendo ao Custo Mdio
(CMPC).
A importncia de considerar os efeitos da deciso de financiamento na avalia
da possibilidade de um projecto se tornar financeiramente vivel aps uma corr
estrutura financeira. (SILVA, 1999, p. 61)
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
46/111
Caso o financiamento do projecto implique novas entradas de capital social, na
valor do VAL (na ptica do investidor) deve ser deduzido dos custos de e
(NEVES, 2002).
Comparativamente ao CMPC, a utilizao do VALA nos casos em que a estrut
sofre alteraes o mais correcto. O VALA pressupe que haja conhecim
agregadas a cada fonte de financiamento. Caso no haja esse conheciment
CMPC. (SILVA, 1999, pp. 63-64)
3.7.2. AJUSTAMENTO DA TAXA DE ACTUALIZAO
Este mtodo j se encontra demonstrado aquando da apresentao do CMPC e
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
47/111
C A P TU L O I VA N L I S E DO R I S CO E DA I NCE
Investir num projecto, partida, implica um enorme esforo por parte do
nomeadamente em termos de recursos financeiros, humanos, materiais e de tem
deciso de investir deve ser devidamente suportada e analisada dentro de v
forma a ter a menor margem de erro possvel quanto s previses dos resultado
A realidade no controlvel e o processo de avaliao e deciso base
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
48/111
envolvente (econmico, social, tecnolgico, etc.) e, ainda que na anlise do pro
as melhores tcnicas de previso no sentido de a reduzir, ela no pode ser elim
(MARTINS, CRUZ, AUGUSTO, SILVA, & GONALVES, 2009, p. 98)
Actualmente, bastante simples utilizar esta tcnica recorrendo ao Exce
ferramentas para o efeito. A anlise pode ser feita partindo de uma ou vrias
duas variveis, originando uma variao no VAL ou na TIR (consoante o alvo da
Vejamos a sua aplicao a um caso prtico (Fonte: Elaborao Prpria):
A ferramenta associada anlise de sensibilidade est disponvel no menu
Hipteses Tabela de Dados, conforme Figura 4.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
49/111
FIGURA 5ANLISE DA SENSIBILIDADE DO VAL VARIAO DE UMA VA
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
50/111
FIGURA 7ANALISE DA SENSIBILIDADE DO VAL A VARIAES EM DUAS VA
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
51/111
seja nulo ou at que a TIR seja igual taxa de referncia.(MARTINS, CRUZ,
GONALVES, 2009, p. 98)
Contudo, o Excel disponibiliza uma ferramenta adequada para o efeito
Objectivo, no menu Dados, que pode ser visualizado na Figura 4.
Acedendo ferramenta mencionada, surge a janela seguinte:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
52/111
Cenrio Optimista: as variveis crticas assumem valores segundo uma
originando os resultados mximos do projecto, dentro do que est previs
Cenrio mais provvel: este cenrio conjuga os valores mais provv
crticas podem assumir, permitindo obter o resultado mais provvel do p
Mais uma vez, o Excel disponibiliza uma ferramenta com o objectivo de tr
permitindo simular os resultados do projecto para cada um, que pode ser acedid
Anlise de Hipteses Gestor de Cenrios, como demonstrado na Figura 9.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
53/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
54/111
projecto, assim como podem optar por adi-lo. Face a um vasto leque de p
valor-las de forma a efectuar uma anlise mais correcta e mais coincidente cque essa incluso pode ter um impacto significativo no valor do VAL. Esta t
acadmicos, denomina-se de Teoria das Opes Reais. (MARTINS, CRUZ, A
GONALVES, 2009, pp. 101-102)
As opes reais do ao gestor a possibilidade de fazer uma escolha futu
consequncias favorveis, sem que incorra numa obrigao. Entre as opes
consideradas, Broyles (2003) sugere:
A possibilidade de investir num projecto futuro pode trazer valor e
ainda no haja conhecimento da sua natureza;
Adiar o investimento poder adicionar mais valor ao projecto caso a
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
55/111
O projecto de investimento, tal como inicialmente previsto, reflecte uma
operacional. Aps a sua iniciao, o nvel de informao conhecida gradualmente o espectro da incerteza que envolve as variveis. Isto trar a po
realizar alteraes de forma a retirar vantagens para o valor do projecto, com ba
foi sendo disponibilizada. Claro que isso pressupe que o projecto seja acompa
da implementao, de forma a detectar os desvios comparativamente ao previst
Assim, perante um projecto, deve considerar-se sempre a hiptese de o adiar, m
que advm dessa opo, nomeadamente em termos de incremento da inform
casos em que isso no possvel, deve-se principalmente vantagem que o
aproveitar comparativamente aos seus concorrentes potenciais.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
56/111
C A P TU L O V
E S TR U TU R A O D O E S TU D OV I A B I L I D A D E E C O N M I C O -F I N AD E U M P R O JE C TO D E I N V E S T I M
Tal como j foi referido em captulo anterior, o estudo da viabilidade financeira dde um conjunto de estudos tcnicos e econmicos realizados previamente,
diagrama seguinte:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
57/111
Terrenos e recursos naturais
Edifcios e Outras construesOutras propriedades de investimento
Total propriedades de investimento
Activos fixos tangveis
Terrenos e Recursos Naturais
Edifcios e Outras Construes
Equipamento Bsico
Equipamento de Transporte
Equipamento AdministrativoEquipamentos biolgicos
Outros activos fixos tangveis
Total Activos Fixos Tangveis
Activos Intangveis
Goodwill
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
58/111
11.Outros Credores de Explorao
12.TOTAL (8+9+10+11)
Fundo Maneio Necessrio (7-12) a b
Investimento em Fundo de Maneio a b-a
QUADRO 4ORAMENTO DE TESOURARIA
Reserva de Segurana Tesouraria:
A determinar pela empresa, para que o projecto mantenha um nv
financeiros lquidos ao longo da sua vida til.
Clientes:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
59/111
Fornecedores:
O saldo a apurar para a conta de fornecedores tem em conta o prazo definido pela empresa, e inclui fornecedores de mercadorias e/ou ma
fornecimentos e servios externos.
Necessidades de Fundo de Maneio
As Necessidades de Fundo de Maneio em cada ano correspondem d
maneio desse ano relativamente ao ano anterior.
5.2. PLANO DE EXPLORAO
Na elaborao do plano de explorao devem ser descritos os pressupostos qu
clculo dos gastos e rendimentos do projecto.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
60/111
- Imparidade de activos depreciveis/amortizveis (perdas/reverses)
= Resultado Operacional (antes de financiamento e impostos)
+ Juros e rendimentos similares obtidos
- Juros e gastos similares suportados
= RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
- Imposto sobre o rendimento do perodo
= RESULTADO LQUIDO DO PERODOQUADRO 5DEMONSTRAO DOS RESULTADOS PREVISIONAL
Vendas e Servios Prestados:
Saldo apurado atravs do mapa de volume de negcios13, que deve
nacionais e internacionais, partindo da discriminao dos produtos e ser
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
61/111
Provises:
um montante posto de parte pela empresa, sem que esta incorra numa enfrentar determinados riscos decorrentes da actividade que no futuro
gasto, como o caso de provises para cobranas duvidosas e provis
de inventrios. A primeira constituda devido ao risco das dvidas de
difceis de cobrar. A segunda destina-se a proteger a empresa do risco
mercadorias e matrias-primas em armazm.
Gastos de Depreciao e Amortizao:
Referem-se aos totais, para cada ano, de depreciaes e amortiza
tangveis e activos intangveis, respectivamente. Podem ser calculados
depreciaes e amortizaes16.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
62/111
De acordo com o IAPMEI 17 , incluem os resultados gerados na e
suportados no exerccio mas que no originaro pagamentos (deprePermitem empresa assegurar a manuteno do capital, remunerar o
tambm os alheios, assegurar a amortizao do capital alheio, assim co
comparticipaes ao Estado e o prprio crescimento da empresa.
perante os Meios Libertos de Explorao, cujo valor representa o
excedentes depois de liquidados os custos de explorao e pode ser
frmula de clculo:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
63/111
No sentido de concluir sobre a liquidez do projecto a curto prazo, elabor
tesouraria deste retira-se o financiamento a curto prazo, reproduzido pelo ma
recebimentos a efectuar pela empresa em cada ano, referentes a produo, c
Fornece informao sobre as origens dos recursos e as respectivas aplicae
uma eventual necessidade de novos financiamentos.
Relativamente a fundos de financiamento a mdio e longo prazo, so demons
mapa de origens e aplicaes de fundo, que j inclui as movimentaes decorre
tesouraria. As fontes de financiamento neste horizonte temporal dividem-se
quando advm dos prprios recursos da empresa, que inclui entradas de
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
64/111
Meios Libertos Brutos:
Destinam-se a liquidar os juros, impostos, dividendos, a reembolsar o ctambm servir para auto financiamento do projecto.
Desinvestimento/Investimento em Fundo de Maneio:Montante absoluto do investimento em fundo de maneio apurado no or
Quando este negativo corresponde a um desinvestimento (origem
positivo corresponde a um investimento (aplicao de fundos).
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
65/111
Accionistas/scios
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depsitos bancrios
TOTAL DO ACTIVO
CAPITAL PRPRIO
Capital realizado
Aces (quotas) prprias
Outros instrumentos de capital prprio
Reservas
Excedentes de revalorizao
Outras variaes no capital prprio
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
66/111
Rubricas do Activo Corrente:Os valores so os apurados no oramento de tesouraria.
Capital Realizado, Outros Instrumentos de Capital Prprio:
Os valores devem estar de acordo com o plano de financiamento, m
financiamento por capitais prprios.
Reservas:
Podem ser de carcter obrigatrio (reservas legais) ou no. No caso
existem obrigatoriedades segundo o Cdigo das Sociedades Comercia
ser impostas por disposio no contrato de sociedade. A constituio de
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
67/111
C A P TU L O V I
E L A B O R A O D O E S TU D O V I A B I L I D A D E E C O N M I C O -F I N AD E U M P R O JE C TO D E I N V E S T I M
6.1. SUMRIO EXECUTIVO
A empresa XYZ, Lda., constituda no incio de 2011, sob a forma jurdica de S
pretende executar um investimento, com incio em Janeiro de 2012 e dura
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
68/111
6.2. IDENTIFICAO DOS PROMOTORES DO INVESTI
6.2.1. IDENTIFICAO
DESIGNAO SOCIAL:XYZ, Lda.
SEDE:Leiria
FORMA JURDICA:Sociedade por Quotas
CAPITAL SOCIAL:5.000,00
SCIOS E QUOTAS:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
69/111
6.3. CARACTERIZAO DO PROJECTO
6.3.1. DESCRIO SUMRIA DO PROJECTO
O presente projecto trata da execuo de um investimento direccionado para a
um edifcio onde ir funcionar o centro produtivo da empresa XYZ, Lda., ded
pectinas de fruta a partir da biomassa e resduos da fruta, tais como caroos,
polpa, resultantes da actividade econmica de outras empresas do ramo aliment
A pectina um polissacardeo que pode ser encontrado nas paredes celulares d
entre as paredes das clulas, e ajuda a regular o fluxo de gua entre as clulas,
maioritariamente extrada de frutas como a ma ou a laranja, pois c
concentrao desta substncia contudo tambm est presente no anans
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
70/111
vantagem, a promotora tem em conta que no um dado adquirido a lon
potencial surgimento de novos sectores industriais que possam aproveitar os massim como o eventual aparecimento de novas empresas dedicadas produo
Prev-se que o volume de negcios da empresa seja ento repartido da seguin
70%, Frana20% e Itlia 10%. A nvel nacional ainda no existe mercado
de produo.
Pretende-se iniciar os trabalhos para a execuo do investimento em Janeconcludos at ao primeiro semestre do ano de 2013. A empresa prev iniciar
Janeiro de 2014, j com a sua capacidade produtiva total instalada.
A unidade de produo ser devidamente equipada com os mais recentes equip
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
71/111
Vendas Novas em geral, e o Parque Industrial em particular, esto inseridos n
carcter agrcola, alm de estarem prximos de regies frutcolas, como o cSantarm e Lisboa.
Em suma, com este investimento pretende-se reunir todas as condies esse
produo e comercializao de pectinas de fruta, especialmente direcciona
europeu. Entre os factores determinantes para o sucesso deste projecto destac
produto, a ausncia de concorrncia na pennsula ibrica, a auto-sustenta
produtivo e a prpria localizao da fbrica, devido grande proximidade com
agrcola e frutcola, onde tambm existe um subaproveitamento dos resduos pro
6.3.2. SNTESE DO PLANO DE INVESTIMENTO
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
72/111
O montante a investir em transferncia de tecnologia deve-se forte compon
equipamento produtivo afecto actividade. Como se trata de uma tecnolognacional, existe dificuldade, por parte da empresa promotora, em conseguir rec
experincia neste tipo de tecnologia. Assim, a empresa ir recorrer transfer
know-how, atravs do fornecedor do equipamento em questo, de forma a co
qualificao necessrias para operar a unidade produtiva de forma eficiente e ef
O investimento em activo fixo tangvel e activo intangvel previsto representa
25.617.750,00 .
Ao longo da sua actividade a empresa vai deparar-se com necessidades de in
de maneio, distribudos da seguinte forma durante o horizonte temporal consider
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
73/111
e um perodo de reembolso de 4 anos. No perodo de carncia apenas tem l
juros, mantendo-se o capital em dvida constante (no h reembolso de capital).
O Incentivo Comunitrio resultar do programa de Incentivos do QREN (Q
Estratgico Nacional), sob o regime de Sistema de Incentivos Inovao, na
de Novos Bens. A taxa base de incentivo aplicada ao presente projecto de 35
majorao de 20 % atribuda a Pequenas Empresas e outra de 10% por ser um
Produtiva, e aplicada ao montante do Investimento Elegvel. No caso da emp
elegvel de 24.407.750,00 , pois excluem-se do mbito do incentivo os g
Construes. Este incentivo de natureza reembolsvel, e segundo o estipulado
perodo de carncia de 2 anos e ter de ser reembolsado em 5 anos. No pa
de juros.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
74/111
6.4. ESTUDO DA VIABILIDADE ECONMICA E FINANC
PROJECTO
6.4.1. PRESSUPOSTOS ECONMICOS E FINANCEIROS
Os pressupostos que serviram de base elaborao da anlise econmica e
apresentam-se no seguinte quadro:
Unidade mone tria Euros
Ano de Investime nto 2012
Prazo mdio de Recebimento (dias) 60
Prazo mdio de Pagamento (dias) 60
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
75/111
prazo e a taxa de aplicaes financeiras de curto prazo so as de referncia n
em vigor a partir de 13 de Julho de 2011.
A taxa de juro de activos sem risco refere-se taxa mdia dos bilhetes do teso
prazo de 182 dias, com data de liquidao de Julho de 2011 e maturidade em Ja
Definiu-se um prmio de risco de 3% para o presente projecto, tendo em cont
que se insere. O prmio de risco indica a rendibilidade adicional relativamente a
de forma a compensar o investidor por aplicar o seu capital num investimeelevado nvel de incerteza e, consequentemente, de risco. Assim, alm da ren
se investisse em activos sem risco, o investidor obtm mais 3% por forma a co
no nvel de risco.
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
76/111
O centro produtivo vai ser construdo de raiz, pelo que os montantes associados
Outras Construes referem-se construo civil e s construes metlicasedifcio em si. Por sua vez, as obras correspondem s instalaes elctricas do
O Equipamento Bsico directamente afecto actividade, tal como o prprio n
todo o equipamento e suporte informtico directamente afecto produo de
rubrica subsequente de Equipamento Bsico, alusiva ao sistema de aprove
para a produo de energia trmica, que reside no vapor gerado pela gaseifica
biomassa resultantes do processo produtivo.
Dentro dos Activos Intangveis, a Elaborao de Estudos engloba os proje
licenciamento e construo, o estudo econmico e financeiro previsional, o pa
STC (Sistema Cientfico e Tecnolgico), a implementao do sistema de
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
77/111
2012 2013 2014 2015 2016 2017 201
Necessidades Fundo Maneio
Clientes - - 1.397.260 1.502.055 1.622.219 1.711.441 1.791.8
Inventrios - - 106.849 114.863 124.052 130.875 137.0
Estado (a receber) 171.796 131.403 102.846 108.645 113.799 117.617 120.0
- - - - - - -
- - - - - - -
171.796 131.403 1.606.955 1.725.563 1.860.070 1.959.933 2.048.9
Recursos Fundo Maneio
Fornecedores - - 276.493 296.938 320.391 337.895 353.7Adiantamentos de Clientes - - - - - - -
- - - - - - -
Outros Credores de Explorao - - - - - - -
- - 276.493 296.938 320.391 337.895 353.7
Fundo Maneio Necessrio 171.796 131.403 1.330.462 1.428.625 1.539.679 1.622.039 1.695.2
Adiantamentos a Fornecedores
Outros Devedores de Explorao
TOTAL
Estado (a pagar)
TOTAL
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
78/111
2014 2015 2016 2017 2018
2,50% 2,50% 3,00% 3,00% 3,00%
100,00% 5,00% 5,00% 2,50% 1,70%
2014
Produo Anual (kg) 1.000.000
Pre o Ve nda (/Kg) 8,50
2014 2015 2016 2017 2018
12 12 12 12 12
8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900.597 11
8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900.597 11TOTAL VOLUME DE NEGCIOS
Taxa Crescimento das Vendas
Vendas
Meses de Actividade
Taxa Inflao
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
79/111
QUADRO 16EVOLUO DO CUSTO PREVISIONAL DAS MATRIAS CONS
2014
Vol. Matria-
Prima (ton) 65.000
Preo Compra
(/ton) 20,00
CMVMC Margem Bruta 2012 2013 2014 2015 2016 2017 20
CMVMC 85% - - 1.300.000 1.397.500 1.509.300 1.592.312 1.6
- - 1.300.000 1.397.500 1.509.300 1.592.312 1.6
IVA 23% - - 299.000 321.425 347.139 366.232 3
- - 1.599.000 1.718.925 1.856.439 1.958.543 2.0
TOTAL CMVMC
TOTAL CMVMC + IVA
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
80/111
Conservao e Reparao
Deslocaes e Estadas
As estimativas estipuladas esto claramente sobrestimadas, de forma a actu
segurana.
2014 2015 2016 2017 2018
N Meses 12 12 12 12 12
Taxa de Cre scimento (FSE Variveis) 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 1,7%
Taxa de Crescimento (FSE Fixos) 1,0% 1,0% 1,0% 1,0% 1,0%Taxa de Inflao 2,50% 2,50% 3,00% 3,00% 3,00%
2014 2015 2016 2017 2018
Subcontratos 96.000 103.200 111.456 117.586 123.113
Servios especializados
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
81/111
6.4.3.3. Estrutura e Custos de Pessoal
A empresa iniciar o recrutamento de pessoal em 2013, ano em que contratar
este acompanhe a implementao do projecto. No ano de 2014, o quadro de p
com o recrutamento de mais 15 colaboradores, de forma a dotar a empresa d
necessrios ao seu pleno funcionamento.
2013 2014 2015 2016 2017 20
Administrao / Direco 1 1 1 1 1 1
Administrativa Financeira 1 1 1 1 1
Comercial / Marketing 2 2 2 2 2
Produo / Operacional 10 10 10 10 10
Engenharia - Concepo e Projecto 2 2 2 2 2
1 16 16 16 16 16
Quadro de Pessoal
TOTAL
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
82/111
Agregando os gastos com as remuneraes aos outros gastos com o pessoal, o
o pessoal representado pelos valores que constam no quadro seguinte:
QUADRO 21RESUMO DO TOTAL DOS GASTOS COM O PESSOAL
Ai d d d b i fi i t f l
2013 2014 2015 2016 2017 20
Remuneraes
rgos Sociais 28.000 28.000 28.980 30.139 31.345 32.5
Pessoal - 197.400 204.309 212.481 220.981 229.8
Encargos sobre remuneraes 5.684 52.567 54.406 56.583 58.846 61.2
Seguros Acidentes de Trabalho e doenas 280 2.254 2.333 2.426 2.523 2.6
Subsdio Alimentao 1.033 16.533 17.112 17.797 18.508 19.2
Outros gastos com pessoal - - - - - -
34.997 296.754 307.140 319.426 332.203 345.4TOTAL GASTOS COM PESSOAL
QUADRO RESUM O
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
83/111
A mesma frmula foi utilizada para os anos posteriores, tendo em conta a subst
CMVMC e dos FSE para cada ano.
6.4.3.6. Mapa de Depreciaes e Reintegraes
As depreciaes, amortizaes e reintegraes foram calculadas com base nconstantes e de acordo com a legislao vigente, tendo em considerao o a
activo tangvel que a Empresa ir adquirir com este projecto.
Depreciaes e amortizaes 2014 2015 2016 2017 2018
A ti fi t i
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
84/111
6.4.3.7. Demonstrao dos Resultados Previsional
A Demonstrao dos Resultados Previsional resulta dos valores determinado
exibidos anteriormente e ainda do Plano de Financiamento, discriminado no
estudo.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 201
Vendas (liquidas) 0 0 8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900
Subsdios ExploraoGanhos/perdas imputados
de subsidirias, associadas
Variao nos inventrios
da produo
Trabalhos para a prpria
entidade
C C
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
85/111
6.4.4. PLANO DE FINANCIAMENTO
6.4.4.1. Financiamento Total
Tal como foi referido no captulo anterior, o investimento em activo fixo tangv
comporta um montante total de 25.617.750,00.
De forma a efectuar a cobertura do investimento requerido para o presente pr
financiamento dever corresponder ao demonstrado no seguinte quadro:
Fontes de Financiamento 2012 2013 2014 2015 2016 2017 201
Meios Libertos - - 3.741.841 4.059.888 4.531.761 4.888.195 6.217.7
Capital 5.500.000
Outros instrumentos de capital
E t i d S i 79 763 72 950
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
86/111
Em 2013, ano da aplicao do restante investimento previsto, a empresa vai re
emprstimo, no montante de 400.000,00 , com taxa de juro de 4,5% e com pr
de 6 anos (2 anos de carncia e 4 anos de reembolso). Segue o quadro do se
emprstimo:
Ano 2013
Montante do Emprstimo 400.000
N. de anos reembolso 4
Perodo de Carncia (anos) 2
Taxa de juro associada 4,50%
2012 2013 2014 2015 2016
Capital em dvida (incio perodo) 400.000 400.000 400.000 300.000
Taxa de Juro 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Juro Anual 18.000 18.000 18.000 13.500
Reembolso Anual 100.000 100.000
Imposto Selo (0,4%) 72 72 72 54
Unid.: Euros
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
87/111
A partir de 2014, a empresa iniciar a explorao do negcio a que se prop
verificar meios libertos do projecto excedentes decorrentes dos resultados d
liquidados os custos de explorao, cujo conceito corresponde ao cash flowde
deste ser positivo).
6.4.4.2. Mapa de Origens e Aplicaes de Fundos
O mapa seguinte resume as necessidades e as respectivas aplicaes da em
como a longo e mdio prazo, incluindo os valores j apurados no oramento d
apurar a eventual necessidade em recorrer a novos financiamentos de forma a
uma estrutura financeira sustentvel, ao mesmo tempo que assegure a sua liqui
2012 2013 2014 2015 2016 2017 201ORIGENS DE FUNDOS
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
88/111
6.4.4.3. Balano Previsional
O Balano Previsional constitui o mapa de concluso resultante da conjug
partindo dos saldos obtidos para cada conta, respectivamente.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2
Activo No Corrente 25.120.750 25.617.750 23.689.843 21.761.937 19.834.025 18.353.700 16.8
Activos fixos tangveis 23.815.000 24.275.000 22.794.675 21.314.350 19.834.025 18.353.700 16.8
Propriedades de investimento
Activos Intangveis 1.305.750 1.342.750 895.168 447.587 0 0
Investimentos financeiros
Activo corre nte 171.796 131.403 1.606.955 2.602.096 4.466.280 6.569.052 9.9
Inventrios 0 0 106.849 114.863 124.052 130.875 1
Clientes 0 0 1.397.260 1.502.055 1.622.219 1.711.441 1.7
ACTIVO
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
89/111
2012 2013 2014 2015 2016 2017 20
Meios Libertos do Projecto
Resultado Liquido 180.720- 233.789- 3.295.911 3.713.958 4.185.827 4.877.951 5.207Depreciaes e amortizaes x(1-IRC) - - 1.445.930 1.445.930 1.445.934 1.110.244 1.11
Provises do exerccio X (1-IRC) - - - - - -
Amortizao da Dvida - - 1.000.000 1.100.000 1.100.000 1.100.000 10
CASH FLOW de Explorao 180.720- 233.789- 3.741.841 4.059.888 4.531.761 4.888.195 6.217
Investim./Desinvest. em Fundo Maneio 171.796 40.392- 1.199.059 98.163 111.054 82.360 73
Inv es tim./Des inv es t. em Capital Fix o 25.120.750 497.000 - - - -
6.4.5. AVALIAO DO PROJECTO, PRINCIPAIS INDICADORES
FINANCEIROS E ANLISE DO RISCO
6.4.5.1. Avaliao do Projecto
AVALIAO NA PTICA DO INVESTIDOR
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
90/111
O perodo de recuperao actualizado superior a 9 anos. Para o cenrio consi
de retorno exigida, o investimento ser recuperado num espao temporal su
projecto.
QUADRO 32CLCULO DO NDICE DE RENDIBILIDADE NA PTICA DO INVE
Outro dos critrios de deciso possveis, encontra-se o IR (ndice de Rendibilidassume o valor de 0,92. Significa que cada unidade de capital investido rende 0
investimento neste projecto no suficientemente rentvel para o investido
horizonte temporal considerado, no tem capacidade para cobrir o investimento.
Cash Flow + VR (Act) 180.720- 210.979- 3.032.490 2.939.949 2.911.121 2.767.435 3.08
Investimento (Act) 25.292.546 412.058 971.750 71.084 71.339 46.628 36
ndice de Rendibilidade 0,92
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
91/111
O presente projecto obteve um VAL positivo, no valor de 1.861.069 , o que s
gerados pela explorao do projecto cobrem o investimento inicial na sua tota
fontes de financiamento, obtendo ainda um excedente no valor de 1.861.069
projecto vivelna ptica considerada.
A TIR de 14%, valor superior mdia do custo mdio ponderado do capital ao
projecto, remetendo tambm sua viabilidade financeira.
O perodo de recuperao actualizado indica que o capital investido no proje
cerca de 8 anos.
Cash Flow + VR (Act) - 24.471- 4.140.864 3.948.946 3.737.488 3.413.085 3.12
Investimento (Act) 25.292.546 425.697 1.015.172 73.584 72.818 46.713 3
ndice de Rendibilidade 1,07
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
92/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
93/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
94/111
6.4.5.3. Anlise de Sensibilidade e de determinao do Break-Even Poin
QUADRO 36RESUMO DA ANLISE DE SENSIBILIDADE
Na anlise de sensibilidade foram consideradas as variveis que mais deter
projecto. Pretende-se obter a variao do VAL e da TIR, para uma variao de
VARIVEIS CRTICAS Valor InicialVarivel
1% na
Varivel VAL
Investidor VAL
Projecto TIR
Investidor TIR
ProjectoPV
Volume de Ve ndas 1.000.000 1.010.000 14,09% 15,50% 2,02% 1,60%
Preo de Venda 8,50 8,59 14,09% 16,41% 2,14% 1,70%
Margem Bruta 84,71% 86% 12,36% 13,60% 1,77% 1,41%
Preo Compra M. Prima 20,00 20,20 -2,23% -2,46% -0,32% -0,25%
Investimento 25.617.750 25.873.928 -12,28% -13,50% -1,66% -1,48%
Taxa de Juro 4,50% 4,55% 0,00% -0,08% - -
Prmio de Risco 3,00% 3,03% -2,23% -2,58% - -
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
95/111
FIGURA 13GRAFICO DEMONSTRATIVO DA SENSIBILIDADE DO VAL FACE A VARIAES N
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
96/111
Partindo exclusivamente da observao do comportamento da curva do
anlises, possvel concluir que comparativamente ao VAL na ptica do
ptica do projecto mais sensvel a alteraes de valor das variveis consid
O valor do VAL bastante sensvel a variaes no preo de compra. Daqu
associado ao projecto, na medida em que uma varivel dotada de um
quanto ao valor que poder assumir no futuro. Prev-se que esse valor
significativo cuja causa prende-se tomada de conscincia por parte dos fo
comercial associado matria-prima.
De forma a adicionar valor ao projecto, e perante a variao possvel e ac
venda, a empresa pode optar por praticar um preo superior ao previame
anlise, produzindo um aumento significativo do VAL (pressupondo a
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
97/111
O cenrio mais provvel ostenta um VAL positivo em ambas as pticas, pelo que
vivel. A maior diferena reside essencialmente no acrscimo do preo de ve
diminuio do preo de compra da matria-prima. Apesar desta diferena c
cenrio inicial, este perfeitamente aceitvel e executvel em termos prticos d
referido, o preo de venda pode variar entre 8 e os 12 por quilograma, e o pre
est estimado em 15 por tonelada. Neste cenrio tambm foi considerado um
2% dado que, devido conjuntura econmica actual, um facto praticamente ad
No cenrio pessimista foram considerados os valores mnimos que o proresultando na deciso de no investir dado que o VAL se revela negativo e
Contudo, este continua a apresentar resultados lquidos positivos logo a partir d
tal como demonstrado no Quadro 38:
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
98/111
O ndice de Rendibilidade de 0,92 na ptica do investidor e 1,07 na p
O projecto apresenta resultados lquidos positivos desde o arranque de
mesmo no cenrio pessimista simulado com valores desfavorveis de
inflao, taxa de juro e custos com fornecimentos e servios externo
criticas para o sucesso do mesmo;
Estrutura de investimento e de financiamento adequadas sua execu
Boa capacidade de libertao de fundos financeiros;
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
99/111
C O N C L U S O
CONSIDERAES GERAIS SOBRE A AVALIAO DE P
As decises de investimento ocupam um lugar de destaque na vida de qualq
sua fase de constituio, quer em fases posteriores com vista ao crescimento
investimento permite criar valor para a empresa retirando aproveitamento
competitiva. Quando uma empresa se depara com uma opo de investimento
ao investimento em activos reais, que implicam a sua utilizao com vista prod
deve ter como base a avaliao do mesmo, quer em termos de valor, quer em
Aqui pressupe-se que previamente ao estudo da sua viabilidade econmico
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
100/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
101/111
B I B L I O G R A FI A
MANUAIS
ABECASSIS, F., & CABRAL, N. (1988). Anlise Econmica e Financeira de
Calouste Gulbenkian.
ALMEIDA, R., DIAS, A. I., ALBUQUERQUE, F. d., CARVALHO, F., & PINHE
Explicado.ATF - Edies Tcnicas.
BARROS, C. P. (2007).Avaliao Financeira de Projectos de Investimento.Lisb
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
102/111
SOARES, J., FERNANDES, A., MARO, A., & MARQUES, P. (2007). Avalia
Investimento na ptica Empresarial.Lisboa: Edies Slabo.
RECURSOS ONLINE E WEBSITES CONSULTA
www.iapmei.pt,Site Oficial do IAPMEI, consultado em Maio de 2011.
www.incentivos.qren.pt , site oficial do Programa de Incentivos no mbito do Q
Maio de 2011.
www.silora.com, site oficial da empresa Silora Consultoria e Gesto, Lda., co
http://www.iapmei.pt/http://www.iapmei.pt/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.silora.com/http://www.silora.com/http://www.silora.com/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.iapmei.pt/ -
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
103/111
AN EXO S
ANEXO I
QUADROS AUXILIARES DO ESTUDO ECONMICO-F
1. Volume de Negcios Previsional
2012 2013 2014 2015
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
104/111
2. Custo das Mercadorias Vendidas e Matrias Consumidas
CMVMCMargemBruta (2)
2012 2013 2014 20
MERCADO NACIONAL
Produto A (1) (3)
()
MERCADO EXTERNO
Produto A
()
TOTAL CMVMC
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
105/111
Artigos para oferta
Energia e fluidos
Electricidade
Combustveis
gua
Deslocaes, estadas e transportes
Deslocaes e Estadas
Transportes de pessoal
Transportes de mercadorias
Servios diversos
Rendas e alugueres
Comunicao
Seguros
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
106/111
Edifcios e Outras Construes
Equipamento bsico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamento biolgicos
Outros activos fixos tangveis
TOTAL
Activos Intangveis
Projectos de desenvolvimento
Programas de computador
Propriedade industrial
Outros activos intangveis
TOTAL
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
107/111
5. Estrutura e Gastos com o Pessoal
2012 2013 2014 201
N Meses (1)
Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoo)
Quadro de Pessoal (2) 2012 2013 2014 20
Administrao / Direco
Administrativa Financeira
Comercial / Marketing
Produo / Operacional
Qualidade
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
108/111
Outros Gastos 2012 2013 2014 201
Segurana Social (5)
rgos Sociais
Pessoal
Seguros Acidentes de Trabalho
Subsdio Alimentao
Comisses & Prmios
rgos Sociais
Pessoal
Formao
Outros custos com pessoal
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
109/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
110/111
-
8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira
111/111