JUN '01 JUN'00 JUN'99
(mEscudos) (Euros) (mEscudos)
VENDAS 40.299.674 201.013.922 43.488.788 41.583.007
CASH-FLOW BRUTO 2.019.360 10.072.526 2.311.034 2.757.294
RESULTADO LIQUIDO 938.134 4.679.393 1.035.251 1.027.137
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 597.248 2.979.055 421.625 281.988
CUSTOS COM O PESSOAL 4.199.970 20.949.362 4.305.624 4.097.918
INVESTIMENTO LIQUIDO 1.381.582 6.891.292 174.345 804.687
FUNDO DE MANEIO BRUTO 8.834.248 44.065.044 11.808.240 13.708.307
VAB 6.691.216 33.375.637 6.730.650 6.667.111
UNIDADES VENDIDAS 9.971 11.306 10.885
VOLUME DE EMPREGO 2.056 2.127 2.167
RELATÓRIO
INTRODUÇÃOO 1º Semestre de 2001 confirmou infelizmente as negras perspectivas por nós apontadas no final do pretérito exercício.De facto as alterações profundas introduzidas no campo do Imposto Automóvel condicionaram e decerto continuarão a condicionar todo o desenvolvimento dasactividades ligadas ao ramo automóvel. Tendo atempadamente detectado as dificuldades que se avizinhavam foi felizmente possível delinear uma estratégia capazde as ultrapassar garantindo assim, pese embora algum decréscimo global de actividade, níveis de rentabilidade bem dentro dos obtidos em pretéritos exercícios.Analisemos então mais em detalhe o ocorrido nas diversas áreas de actividade a que nos dedicamos.
ACTIVIDADE INDUSTRIALUNIDADE FABRIL DE GAIA
Continua a ser preocupação prioritária da Direcção da Produção, o aumento da produtividade, isto apesar de se ter já ultrapassado o objectivo das 1635HH por unidade homogeneizada, proposto para o final do ano.Verifica-se cada vez mais a tendência de centrar a produção na montagem de carroçarias, conforme se poderá observar no quadro seguinte:
Em consequência dum forte abrandamento, para o 2º semestre, do fornecimento de KITs de CKD para carroçaria Enigma, esta proporção vai alterar-sesignificativamente no final do ano, conforme se poderá verificar no quadro abaixo:
No 1º Semestre de 2001, foram produzidas 242 Unidades Físicas, a que correspondem 235 Unidades Homogeneizadas, distribuídas pelos seguintes modelos:
- COBUS 112- ENIGMA 116- CITY GOLD 6- HONG KONG 7- DIVERSOS 1O valor de produção de carroçarias neste 1º Semestre foi de cerca de 3,9 milhões de contos.
INDICADORES FINANCEIROS NÃO CONSOLIDADOS
Tipo Produto %
Carroçarias 93,4%
CKD 6,0%
Diversos 0,6%
Tipo Produto %
Carroçarias 97,6%
CKD 1,5%
Diversos 0,9%
Contas Semestrais 2001
Relatório e Contas Individual 20011º Semestre
Av. Vasco da Gama, 1410 - 4431-956 Vila Nova de Gaia - C.R.C. do Porto nº 12301 - N.I.P.C. 500 239 037
Até ao final do corrente exercício prevemos produzir 434 unidades físicas, a que correspondem 421 unidades homogeneizadas, distribuídas pelosseguintes modelos:
- COBUS 200- ENIGMA 163- CITY GOLD 48- IBC 19- DIVERSOS 4
O valor total de produção de carroçarias que prevemos atingir durante o ano 2001 rondará os 6,9 milhões de contos.
UNIDADE FABRIL DE OVAR
A actividade produtiva das Unidades Fabris de Ovar pode ser caracterizada por dois vectores principais.A montagem de CKD’s e a transformação de CBU’s que apresenta uma estabilização relativamente ao verificado no ano anterior.O fabrico de Mini Autocarros Optimo que apresenta um aumento (+ 37%) relativamente a período idêntico do ano anterior, conseguido graças a altera-ções introduzidas que possibilitaram um significativo aumento de produtividade.De realçar o desempenho Comercial do Mini Autocarro Optimo nos Mercados Nacional, Alemão e Espanhol com aumentos significativos conseguindo destemodo não só suportar o aumento de produção como também suprir o fraco desempenho verificado no Mercado Inglês.
UNIDADE FABRIL DO CARREGADO
A actividade do DTS, no 1º semestre de 2001, apesar da instabilidade que se sentiu no mercado em termos de procura, em baixa, pode ser considerada posi-tiva, uma vez que melhorou os seus principais indicadores comparativamente ao período homólogo do ano transacto.Nas áreas da decapagem e metalização, grande parte dos equipamentos foram modernizados, a fim de se melhorar o nosso grau de competitividade,condições de trabalho e preservação ambiental, traduzindo-se num esforço assinalável em termos de investimento.Encontra-se em preparação e desenvolvimento uma nova área de negócio, pavimentos industriais, tendo sido já assinado o contrato com o fabricante,de origem Belga, em regime de exclusividade.A nova linha de pinturas líquidas, para a área automóvel, representou um investimento de mais de um milhão de contos, e irá contribuir para um forte aumento dafacturação da Divisão, encontrando-se já em fase de testes, está previsto o início desta produção para o final do presente ano.Entrou também em funcionamento o forno de Pirólise, com um investimento global de cerca de cinquenta mil contos, cuja capacidade de produçãoestá em grande parte absorvida com trabalhos para o exterior embora o objectivo principal e inicial fosse apenas destinado a uso interno. Com a entra-da em funcionamento deste forno, de imediato, foram-nos adjudicados trabalhos da Opel Azambuja, Autoeuropa e fábrica de montagens da Toyota deOvar, entre outros.Espera-se, para o segundo semestre, uma melhoria do mercado com reflexos positivos no desempenho das actividades desta Unidade Fabril.
ACTIVIDADE COMERCIALAUTOCARROS CAETANO
Durante o 1º Semestre de 2001, foram comercializadas 249 unidades dos seguintes modelos:
Produção 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995
Jan./Jun.
Unidades Físicas Toyota 2.394 4.533 5.943 6.430 6.399 5.434 6.257
Nº Unidades Homogeneizadas 2.919 5.596 6.157 8.068 7.905 6.932 7.624
Unidades Físicas Optimo 110 171 166 196 181 104 ---
Unidades Hilux transformadas 1.178 2.415 3.201 4.266 2.738 --- ---
Unidades C.D.V. transformadas 625 990 1.838 1.856 1.336 1.443 2.102
Total Colaboradores 389 390 418 426 416 412 438
Modelo Quantidade
Enigma 122Cobus 3000 78Cobus 2700 25City Gold 13Cobus 2400 7Cobus 2400 City 2IBC 2
Mercado Quantidade
Portugal 81
Holanda 5
Reino Unido 42
Alemanha 114
Hong-Kong 7
Estas unidades tiveram os seguintes mercados de destino:
MERCADO PORTUGUÊS
Para este mercado foram comercializadas 75 unidades modelo ENIGMA, sendo 65 para o Grupo Barraqueiro e as restantes 10 unida-des para clientes diversos, salientando-se a venda de 7 unidades Enigma/Scânia do stock de Salvador Caetano, Espanha.Foram comercializadas também 6 unidades do modelo CITY GOLD, dos quais 5 de propulsão a gás natural da 2ª encomenda dosTUB/EM.Salientamos entretanto que da previsão até ao final do ano fazem parte 30 unidades City Gold CNG para a STCP, referentes a um Con-curso Público de 150 unidades, que serão fornecidas em 3 tranches de 50 unidades cada, cuja 1ª tranche já nos foi adjudicada.
MERCADO ESPANHOL
Não foi nem está prevista a comercialização de qualquer unidade durante todo o ano de 2001 para este mercado.
MERCADO DO REINO UNIDO
Para este mercado foram comercializadas, através de S.C. UK 42 unidades do modelo Enigma.Até ao final do corrente ano prevemos comercializar um total de 63 unidades, todas do modelo Enigma.
MERCADO ALEMÃO
Para este mercado, e através da nossa associada CONTRAC, foram comercializadas 112 unidades modelo COBUS das várias versõesdeste produto.Até ao final do ano prevemos comercializar um total de 180 unidades. Também para o mercado alemão e para a Evobus, foram comercializadas 2 unidades pré-série do modelo IBC (Carroçaria de 12metros), estando previsto até ao final do ano a fabricação de mais 19 unidades deste modelo.Para além deste modelo está programado o fabrico de 7 unidades modelos MBC (Carroçaria de 9 metros), cuja conclusão se prevêainda este ano.
MERCADO HOLANDÊS
Através da representada da MAN neste mercado (NOVIO) foram comercializadas 5 unidades modelos ENIGMA, não se prevendocomercializar mais unidades para este mercado até o final do ano.
MERCADO MAGREBE
Para este mercado foram comercializados no 1º semestre:• 1 lote de 10 CKD do modelo ENIGMA• 1 lote de 6 CKD do modelo MIDI-ENIGMA
Não se prevê até ao final do ano recuperação significativa do atraso no fornecimento deste produto.
Como factos relevantes que já ocorreram ou irão ocorrer em 2001, salientamos:• Inicio dum conjunto de acções no âmbito do processo de gestão ambiental, com vista à certificação de acordo com as Normas ISO 14001.
• Desenvolvimento do projecto de carroçarias para autocarro modelo IBC e MBC, sobre chassis Mercedes Benz, com fabricação de váriosprotótipos, destinados à rede de comercialização da Evobus.
• Reestruturação e ampliação do armazém de matérias primas, por forma a permitir a concentração de todos os armazéns tendo emvista uma gestão mais eficiente dos stocks.
• Continuação de diversas acções no âmbito da gestão de recursos humanos, com o objectivo de ajustar os quadros às necessidadesda Divisão, quer em termos qualitativos quer quantitativos.
• Dinamização dum variado número de acções no seguimento de 2º ano do programa TRIÉNIO DO AMBIENTE GLOBAL a decorrerentre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2002, que têm como objectivo conseguir-se um Sistema de Excelência de Gestão Empresarial.
• Inicio dum processo que contempla um plano de actividades para adaptação do actual sistema de segurança ao modelo baseado nopr. NP 4397.
• Inicio do processo de desactivação do Edifício B, que será oportunamente demolido para ser construída uma nova nave industrial para permitira melhoria e o aumento da nossa capacidade produtiva.
Modelo Quantidade
Enigma 173Cobus 3000 140City Gold 48Cobus 2700 42IBC/MBC 23Cobus 2400 11Cobus 2400 City 7
Mercado Quantidade
Alemanha 223
Portugal 141
Reino Unido 63
Hong-Kong 12
Holanda 5
A previsão para o final do ano é de 444 unidades assim distribuídas:
• Durante o corrente ano de 2001 prevemos marcar presença nos seguintes certames e exposições:- COACH & BUS 2001 (NEC) a realizar em Birmingham – Inglaterra.- INTER-AIRPORT 2001 a realizar em Munich – Alemanha.- BUSWORD 2001 a realizar em Courtrai – Bélgica.- GSE – Expo Las Vegas a realizar em Las Vegas – EUA.
VIATURAS TOYOTA
O 1º semestre do ano em curso apresentou uma actividade negativa, quer quando comparado com igual período do ano anterior, quer quando comparadocom o plano feito em devido tempo para o mesmo.A grande responsável por esta situação foi a drástica alteração efectuada pelo Governo no sistema do I.A. (Imposto Automóvel) no inicio do ano, o queveio acentuar dramaticamente a tendência em baixa já detectada no mercado total na 2ª metade do ano anterior.A marca que representamos sofreu igual impacto ao que se verificou no mercado total, limitando-se a reproduzir com pequenas variações as quebrasverificadas neste.Os desvios em relação ao plano são diferentes, para melhor, porque este foi já elaborado contando com o impacto previsto para as alterações esperadasno I.A.O mercado total poderá vir a recuperar parcialmente do choque inicial das alterações feitas no sistema do I.A., mas infelizmente tal andamento não serásuficientemente rápido nem forte para que se recupere das quebras já verificadas no 1º semestre.Assim, prevemos que nesta actividade a Empresa venha a encerrar o ano em quebra, quer quanto ao ano anterior quer quanto ao plano, numa situaçãonão muito diferente da que se verificava no fim do 1º semestre.
MÁQUINAS INDUSTRIAISACTIVIDADE DE EMPILHADORES E EQUIPAMENTO LIGEIRO DE ARMAZÉM
Nesta área da actividade, fruto da evolução negativa da envolvente macroeconómica face ao anunciado, verificou-se uma retracção sensível dos investimen-tos neste sector de bens de equipamento o que se traduziu num decréscimo do mercado, em relação a igual período do ano anterior, na ordem de 13,5%.A maior quebra notou-se no segmento de empilhadores a gás (GPL) com 41,8% abaixo do verificado no 1º semestre de 2000 seguindo-se-lhe o seg-mento dos empilhadores a diesel com um decréscimo de 15%. O único sector a contrariar esta tendência foi o dos empilhadores eléctricos que subiram5,6%.No que se refere à performance da nossa marca apraz-nos registar que, embora tendo comercializado menos 6 unidades que em igual período do ante-rior, decrescendo nessa medida 3,6% recuperamos em termos de penetração no mercado subindo de 13,7% em 2000 para 15,3% em 2001. Estesresultados positivos, foram obtidos, principalmente à custa das vendas alcançadas nos segmentos dos empilhadores a diesel e eléctricos já que acompa-nhamos, ainda que a um nível inferior, a quebra verificada no segmento de empilhadores a gás.Desta forma mantemos a liderança no mercado bem como nos segmentos de gás e diesel encontrando-nos em terceiro lugar do ranking no segmentodos eléctricos.No que diz respeito ao mercado do equipamento ligeiro de armazém, o mercado em consequência do surgimento de algumas grandes superfícies e àreestruturação de outras de menor dimensão apresentou um crescimento de 40,6% (excluindo porta-paletes manuais que apresentaram uma evoluçãopositiva de 29,6%).No caso da Toyota, pese embora o facto de não dispormos ainda, como desejamos, da gama de produtos que nos permita competir em todos os sub-segmentos do mercado apresentamos uma evolução positiva de 34,5% face a igual período do ano anterior (excluindo os porta-paletes manuais emque se verificou uma performance ao par do mercado: positiva e de 29,6%).
ACTIVIDADE DE MÁQUINAS DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRA E AUTOBETONEIRAS
Contrariando a tendência de forte quebra no mercado que se tinha vindo a fazer sentir desde o início do ano, o 1º semestre da actividade deste merca-do encerrou com uma variação liminarmente positiva (0,2%), representando a venda de mais 1 unidade face a igual período do ano de 2000.A revisão e reapreciação de grandes projectos de obras públicas bem como o atraso do início de outras e a colocação em espera da decisão de outras,produziu este efeito de estagnação do mercado que foi contrariado pelas vendas da Liebherr que, em comparação com as verificadas no 1º semestre de2000, apresentaram uma variação positiva de 18,2% pois, conseguimos diversificar um pouco os nossos clientes potenciais dos que têm uma maiordependência dos investimentos públicos.
Rúbrica 2001 2000 Plano 2001
Real Quant. Dif. % Quant. Dif. %
Automóveis 5.066 5.139 -73 -1,4% 4.700 366 7,8%
"4 X 4" 314 439 -125 -28,5% 167 147 88,0%
Comerciais 3.240 4.658 -1.418 -30,4% 4.143 -903 -21,8%
Total 8.620 10.236 -1.616 -15,8% 9.010 -390 -4,3%
Empilhadores Contrabalançados 2001 2000 Variação
(Unidades) (Unidades) (%)
Mercado Total 1.061 1.226 -13,5%
Toyota 162 168 -3,6%
Toyota (Penetração %) 15,3% 13,7%
Equipamento Ligeiro de Armazém 2001 2000 Variação
(Unidades) (Unidades) (%)
Mercado Total 506 360 40,6%
Toyota 39 29 34,5%
Toyota (Penetração %) 7,7% 8,1%
No sector das autobetoneiras em compensação verificou-se uma presença mais significativa dos nossos produtos Carmix num mercado que, acompa-nhando as expectativas do sector da construção civil, se quedou por índices de crescimento que podemos considerar marginais.
PEÇAS
Feita uma avaliação da actividade de peças da Divisão de Após-Venda Toyota, verifica-se, até ao final de Junho de 2001, um volume de facturação de 3,7milhões de contos. Comparativamente com igual período do ano anterior, este montante representa um crescimento de cerca de 1,9%. Relativamente ao valororçamentado no início do ano, verifica-se por sua vez um desvio positivo de 6,2%.O crescimento realizado no período em análise deve-se fundamentalmente a 3 factores:1. Ao Inverno rigoroso que se fez sentir e que levou a um maior volume de vendas quer de peças de colisão, quer de peças de reparação. Note-se que no perío-
do em análise, estes dois grupos de peças representaram 73,5% da facturação;2. A comercialização de novos produtos que, pese embora o seu lançamento se ter verificado no ano de 2000, tiveram o seu verdadeiro impacto somente em
2001. Referimo-nos a baterias, produtos de limpeza e manutenção de viaturas e produtos de oficina (gama “Car Care”), tintas para pequenos retoques, etc;3. Ao lançamento do “Programa de Concessionários Especializados em Vendas Itinerantes – Trade” que, basicamente, promove a venda de peças ao balcão da
Concessão.Relativamente ao 2º semestre de 2001, e embora com carácter de subjectividade adjacente, prevê-se um abrandamento no crescimento até agora registadodevido aos seguintes motivos:1. A revisão do Imposto Automóvel (I.A.) verificada no início do corrente ano, e que penaliza sobremaneira a venda de viaturas todo terreno e comerciais,
influenciará cada vez mais, negativamente, a incorporação de acessórios para estes modelos. Por seu turno, verifica-se um cada vez maior equipamento desérie nas viaturas novas, afectando negativamente a venda de extras. Note-se o importante peso que estas peças têm no total de acessórios vendidos;
2. A actual legislação sobre o Imposto Automóvel (I.A.), aliada à crise económica que se faz sentir, traduz-se na redução do parque circulante novo, com naturaisefeitos negativos para a actividade do após-venda;
3. Espera-se igualmente uma diminuição na venda de peças de manutenção, derivada do alargamento dos planos de manutenção verificada em todos os modelosposteriores ao lançamento do Yaris em Abril de 1999;
4. O parque circulante que influencia a venda de peças de incorporação nacional tem vindo a diminuir.Independentemente da conjuntura negativa atrás traçada, estamos seriamente empenhados no desenvolvimento de novos projectos, juntamente com a nossarepresentada (TMME), tendo em vista o incremento da retenção de clientes nas nossas oficinas e criando assim as condições para a melhor rentabilização destaàrea de negócios.
ACTIVIDADE FINANCEIRA
Atingindo um volume de vendas de 40,3 milhões de contos, a actividade global da Empresa acabou por reflectir o mau momento vivido no sector automóvelem Portugal, distanciando-se em 7,3% do período homólogo do ano 2000.O bom desempenho da actividade Caetano – construção de carroçarias para autocarros – acompanhada pela generalidade das restantes actividades, bem assimcomo o desenvolvimento de uma continuada e rigorosa observação sobre a despesa, possibilitaram alcançar um conjunto de indicadores que não podem deixarde ser considerados satisfatórios, face à envolvente macro-económica existente.
• Resultados Operacionais: 1.891 milhões de escudos +2,9%• Resultados Financeiros: -597 milhões de escudos +41,5%• Resultado Líquido: 938 milhões de escudos -9,3%• Valor Acrescentado Bruto: 6.691 milhões de escudos -0,5%
Salienta-se muito em especial o facto dos Resultados Operacionais terem crescido 2,9%, não obstante a queda das vendas a que anteriormente nos referimosem 7,3%.Naturalmente, com as taxas de juro num patamar superior em cerca de 1,3 pontos percentuais relativamente ao período homólogo de 2000, o crescimento nocusto do financiamento remunerado acabou por influenciar a redução dos resultados em 9,3%, mantendo-se o Valor Acrescentado Bruto ao mesmo nível deJun’2000.Numa perspectiva de movimentação de fundos, o cash-flow bruto cobriu em 36% as aplicações do período, com destaque para o Investimento que, só por si,absorveu 25% dos recursos.
O Grau de Autonomia Financeira mantém-se no mesmo nível de Dez’00, ou seja, 37%, mostrando-se suficientemente estável, não obstante algum abran-damento verificado nos circuitos de liquidez, nomeadamente, “stocks” e crédito concedido. As Reintegrações contabilizadas no período ascenderam a 611.578 milhares de escudos, tendo sido observadas as taxas máximas admitidas em sede de IRC.
Máquinas Movimentação de Terras 2001 2000 Variação
(Unidades) (Unidades) (%)
Mercado Total 450 449 0,2%
Liebherr 13 11 18,2%
Origens de Fundos Aplicação de Fundos
(milhares de escudos)
Cash Flow 2.019.360 36% Emp. Obrig.’99 977.350 17%
Banca 80.000 1% Disponibilidades 808.364 14%
Estado 374.611 7% Fornecedores 726.223 13%
Clientes 738.434 13% Investimento 1.381.582 25%
Existências 758.203 14% Distribuição Res. 1.185.000 21%
Outros 1.636.113 29% IRC 528.202 9%
Total 5.606.721 100% Total 5.606.721 100%
Confirmamos ainda que as políticas contabilísticas adoptadas foram consistentes e permitem assim garantir que as demonstrações financeiras agora divul-gadas sejam em tudo comparáveis com o período semelhante do pretérito exercício. Cumpre-nos ainda informar que de entre as dívidas constantes da rubrica Estado e Outros Entes Públicos não existe qualquer verba cujo pagamento se encontreem situação de mora. Uma menção final para o contrato celebrado com o IAPMEI no âmbito do SIME (Sistema de Incentivo à Modernização Empresarial) com valores de investimentorelevante que ultrapassam os 5,5 milhões de contos nas àreas industriais da nossa actividade a serem executados até 31 de Julho de 2003 e cujo cumprimentonos proporcionará a sempre necessária modernização e expansão destas àreas, trazendo consigo também um conjunto de benefícios que influenciarão de formasignificativa e a vários níveis os exercícios em causa.
RECURSOS HUMANOSConcretizou-se em Janeiro a implementação do módulo de salários do aplicativo Metaquatro, podendo neste momento considerar-se em velocidade decruzeiro. A antecipação a 1 de Janeiro de 2001 do tratamento dos salários em EUROS, revelou-se a opção acertada.Por sua vez o quadro de pessoal evoluiu da seguinte forma:
No primeiro semestre de 2001 o quadro pessoal reduziu 46 colaboradores, dos quais 10 rescisões por mútuo acordo, envolvendo cerca de 50.000 contos, auma média de 0,90 meses por ano de antiguidade e com um período de recuperação de 1,24 anos.Recebemos durante o período em análise, um elevado número de candidaturas espontâneas (mais de 300), participamos em 13 reconversões profissionais e algu-mas dezenas de avaliações de potencial de colaboradores.Quanto à política de estágios, concedemos cerca de 20 durante o ano, dos quais 5 curriculares e muitos deles já iniciados, sendo todos objecto de acom-panhamento em momentos reguladores do projecto previamente definidos.No domínio da Formação, tem vindo a ser executado o plano estabelecido, com particular destaque para o Curso de Gestão para Quadros, com a realizaçãodum primeiro curso no Porto e o iniciar de um curso em Lisboa e um separado segundo curso no Porto.
PERSPECTIVAS
Duma forma global e face à conjuntura macroeconómica em que estamos envolvidos é de prever uma ainda maior desaceleração da actividade, nomea-damente no que aos veículos comerciais respeita.As recentes indicações fornecidas pelos nossos Governantes de nova alteração da tributação do Imposto Automóvel, terão certamente como efeito a cria-ção de expectativas que por certo “congelarão” no imediato algumas tendências de investimento. Resta-nos pois, no que ao período complementar deste exercício diz respeito, manter as políticas até agora seguidas por forma a essencialmente controlaro nível das despesas gerais de comercialização, garantindo desta forma uma evolução consistente dos resultados anuais que tudo aponta se devam situarem termos líquidos ligeiramente abaixo dos obtidos no pretérito exercício.
Vila Nova de Gaia , 13 de Setembro de 2001
O Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
ANEXO AO RELATÓRIOINFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO FISCAL ÚNICO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOSALVADOR FERNANDES CAETANO – Adquiriu em 4 de Abril de 2001, 4.952 acções, ao preço de 2.526$00, pelo que em 30 de Junho de 2001, detinha70.493 acções. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 70% do Capital Social da FOGECA – Gestão e Controle, SGPS, S.A., desde a constitui-ção desta, o que lhe garante directa e indirectamente 4.126.384 acções, a que corresponde 58,95% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa.ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem acções nem obrigações.TAKUICHI URANISHI - Não tem acções nem obrigações.KOSUKE SHIRAMIZU - Não tem acções nem obrigações.DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações. YASHIMASA ISHII - Não tem acções nem obrigações.Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da SilvaRamos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Drª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, da FOGE-CA - Gestão e Controle –
Estabelecimento 30-jun-01 01-jan-01 jun-00
Vila Nova de Gaia 1.134 1.146 1.164
Ovar 389 390 411
Lisboa 533 566 552
Total 2.056 2.102 2.127
SGPS, S.A., esta Sociedade adquiriu em 28 de Março de 2001, 5.000 acções ao preço de 2.606$00 cada; em 29 de Março de 2001, 1.969 acções aopreço de 2.606$00 Euros cada, pelo que em 30 de Junho de 2001, detinha 4.055.891 acções. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Drª Maria Angelina Martins Caeta-no Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade não tem movimentos, pelo que em 30 de Junho de 2001, detinha118.951 acções. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da SilvaRamos, e Engº Salvador Acácio Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedadenão tem movimentos, pelo que em 30 de Junho de 2001, detinha 58 acções.
FISCAL ÚNICO:
MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Nãotem acções nem obrigações.
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ACCIONISTAS (NOS TERMOS DO ARTIGO 448º DO C.S.C.)
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO C.S.C.)
LISTA DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS SUPERIORES A 2% DO CAPITAL SOCIAL
Acções Acções Acções Acções
Detidas Adquiridas Vendidas Detidas
Em 31.12.00 Em 2001 Em 2001 Em 30.06.01
SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) 65.541 4.952 -- 70.493
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS(Vice.Presidente) -- -- -- --
TAKUICHI URANISHI (Vogal) -- -- -- --
KOSUKE SHIRAMIZU (Vogal) -- -- -- --
DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) -- -- -- --
ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) -- -- -- --
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) -- -- -- --
YASHIMASA ISHII (Administrador - Suplente) -- -- -- --
Acções Acções Acções Acções
Accionistas Detidas Adquiridas Vendidas Detidas
Em 31.12.00 Em 2001 Em 2001 Em 30.06.01
TOYOTA MOTOR CORPORATION 1.890.000 -- -- 1.890.000
PARTICIPAÇÕES SUPERIORES A UM DÉCIMO DO CAPITAL
Acções Acções Acções Acções
Accionistas Detidas Adquiridas Vendidas Detidas
Em 31.12.00 Em 2001 Em 2001 Em 30.06.01
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA 4.048.922 6.969 -- 4.055.891
PARTICIPAÇÕES SUPERIORES A METADE DO CAPITAL
Accionistas Acções % dos direitos de voto
TOYOTA MOTOR CORPORATION 1.890.000 27,00
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA 4.055.891 57,94
BALANÇO
O Técnico Oficial de ContasALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
(Escudos) (Euros)
Activo Amortizações Activo Liquido Activo Liquido Activo Liquido
Activo Notas Bruto Provisões JUN '01 JUN '00 JUN '01
IMOBILIZADOIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 8 198.777.524 193.444.192 5.333.332 14.172.333 26.602 Despesas Investig.e Desenvolv. 8 214.021.191 202.762.709 11.258.482 33.770.948 56.157 Trespasses 197.187.747 192.186.747 5.001.000 24.001.000 24.944
10 609.986.462 588.393.648 21.592.814 71.944.281 107.703 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais 2.794.126.340 2.794.126.340 2.257.510.658 13.937.043 Edifícios e Outras Construções 11.383.535.316 6.026.156.871 5.357.378.445 5.303.274.168 26.722.491 Equipamento Básico 6.203.305.891 5.018.706.963 1.184.598.928 1.238.303.834 5.908.754 Equipamento de Transporte 1.373.358.483 1.048.616.181 324.742.302 711.095.182 1.619.807 Ferramentas e Utensílios 2.015.060.224 1.959.047.766 56.012.458 35.633.824 279.388 Equipamento Administrativo 1.982.910.233 1.783.516.440 199.393.793 247.897.887 994.572 Outras Imobilizações Corpóreas 493.520.718 424.253.508 69.267.210 63.383.718 345.503 Imobilizações em Curso 1.137.296.450 1.137.296.450 625.838.907 5.672.810
10 27.383.113.655 16.260.297.729 11.122.815.926 10.482.938.178 55.480.368 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital Emp. Grupo 16 3.663.962.767 41.000.000 3.622.962.767 3.736.731.769 18.071.262 Títulos e Outras Aplic. Financeiras 48 1.198.366.093 300.000 1.198.066.093 1.082.409.579 5.975.928 Empréstimos a Empresas do Grupo 16 1.945.357.221 34.000.000 1.911.357.221 712.995.387 9.533.809
10 e 34 6.807.686.081 75.300.000 6.732.386.081 5.532.136.735 33.580.999
CIRCULANTEEXISTÊNCIAS
Matérias-primas, Subs Consumo 2.927.504.100 2.927.504.100 3.059.464.092 14.602.328 Produtos e Trabalhos em Curso 1.419.382.315 1.419.382.315 2.445.811.386 7.079.849 Produtos Acabados e Intermédios 2.382.021.619 2.382.021.619 1.828.040.957 11.881.473 Mercadorias 11.593.979.503 110.271.000 11.483.708.503 10.756.666.529 57.280.496
18.322.887.537 110.271.000 18.212.616.537 18.089.982.964 90.844.146 DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Clientes c/c 16 23.031.034.097 23.031.034.097 20.172.699.174 114.878.313 Clientes - Títulos a Receber 26.996.164 26.996.164 45.638.388 134.656 Clientes de Cobrança Duvidosa 23 e 34 389.287.661 413.761.697 (24.474.036) (36.798.946) (122.076)Adiantamentos a Fornecedores 67.461.880 67.461.880 119.039.132 336.498 Outros Devedores 1.011.564 1.011.564 5.045
23.515.791.366 413.761.697 23.102.029.669 20.300.577.748 115.232.436 DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos Bancários 1.674.944.555 1.674.944.555 1.184.649.519 8.354.588 Caixa 85.036.946 85.036.946 64.041.267 424.162
1.759.981.501 1.759.981.501 1.248.690.786 8.778.750 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Proveitos Antecipados 12.178.447 12.178.447 60.745 Custos Diferidos 180.010.497 180.010.497 215.924.764 897.893
192.188.944 192.188.944 215.924.764 958.638
Total de Amortizações 16.848.691.377 Total de Provisões 599.332.697 TOTAL ACTIVO 78.591.635.546 17.448.024.074 61.143.611.472 55.942.195.456 304.983.040
O Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
(Escudos) (Euros)
Capital Próprio e Capital Próprio e Capital Próprio e
Capital Próprio e Passivo Notas Passivo JUN '01 Passivo JUN '00 Passivo JUN '01
CAPITAL PRÓPRIOCAPITAL 36 7.016.870.000 7.000.000.000 35.000.000 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 40 1.344.521.175 1.344.521.175 6.706.443 RESERVAS
Reservas Legais 40 1.002.130.000 909.000.000 4.998.603Outras Reservas 40 12.392.515.816 11.634.366.752 61.813.608
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 40 938.134.179 1.035.251.229 4.679.393Total do Capital Próprio 22.694.171.170 21.923.139.156 113.198.047
PASSIVO PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS
Outras Provisões para Riscos e Encargos 34 1.461.254.743 1.462.535.063 7.288.707DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO
Empréstimos por ObrigaçõesNão Convertíveis 50 1.954.699.250 3.932.049.000 9.749.998
Dividas a Instituições de Credito 0Fornecedores Imobilizado c/c 15 76.885.171 81.441.832 383.501
2.031.584.421 4.013.490.832 10.133.499DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO
Empréstimos por ObrigaçõesNão Convertíveis 50 1.977.350.000 1.977.350.000 9.862.980
Dividas a Instituições de Credito 50 21.750.000.000 14.267.500.000 108.488.542Fornecedores c/c 16 4.890.524.237 5.432.729.322 24.393.832Fornecedores - Facturas em recepção e conferencia 9.112.535 33.472.298 45.453Empresas do Grupo 1.086.760 5.420Outros Accionistas 2.610.652 2.406.951 13.021Adiantamentos de Clientes 59.238.595 65.107.283 295.480Fornecedores de Imobilizado C/C 4.563.817 38.278.801 22.764Estado e outros Entes Públicos 49 2.023.479.108 2.201.321.930 10.093.071Outros Credores 459.475.709 14.337.172 2.291.855
31.177.441.413 24.032.503.757 155.512.418ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Custos 3.773.445.976 4.251.656.748 18.821.869Proveitos Diferidos 5.713.749 258.869.900 28.500
3.779.159.725 4.510.526.648 18.850.369Total do Passivo 38.449.440.302 34.019.056.300 191.784.993TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 61.143.611.472 55.942.195.456 304.983.040
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
(Escudos) (Escudos) (Euros)
Custos e Perdas Notas JUN '01 JUN '00 JUN '01
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Mercadorias 18.411.830.572 20.050.143.909 91.837.823
Matérias 41 9.561.372.183 27.973.202.755 9.922.171.289 29.972.315.198 47.691.923 139.529.746
FORNECIMENTOSE SERVIÇOS EXTERNOS 4.339.144.131 4.757.104.153 21.643.559
CUSTOS COM O PESSOAL
Remunerações 2.797.336.597 2.897.641.675 13.953.056
Encargos Sociais
Pensões 109.574.955 105.441.877 546.557
Outros 1.293.058.618 4.199.970.170 1.302.540.438 4.305.623.990 6.449.749 20.949.362
AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADOCORPÓREO E INCORPÓREO 10 611.578.159 728.295.525 3.050.538
PROVISÕES 611.578.159 728.295.525 3.050.538
IMPOSTOS 3.176.356.210 3.419.459.800 15.843.597
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 165.914.724 3.342.270.934 29.202.165 3.448.661.965 827.579 16.671.176
(A) 40.466.166.149 43.212.000.831 201.844.381
JUROS E CUSTOS SIMILARES
Outros 45 761.113.621 600.260.718 3.796.418
(C) 41.227.279.770 43.812.261.549 205.640.799
CUSTOS E PERDAS EXTRAORINARIAS 46 20.558.877 62.466.024 102.547
(E) 41.247.838.647 43.874.727.573 205.743.346
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 49 484.411.107 584.150.943 2.416.232
(G) 41.732.249.754 44.458.878.516 208.159.578
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 938.134.179 1.035.251.229 4.679.393
42.670.383.933 45.494.129.745 212.838.971
O Técnico Oficial de ContasALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
(Escudos) (Escudos) (Euros)
Proveitos e Ganhos Notas JUN '01 JUN '00 JUN '01
VENDAS
Mercadorias 25.889.107.660 28.395.831.076 129.134.324
Produtos 12.930.596.146 13.563.339.706 64.497.541
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 44 1.479.969.744 40.299.673.550 1.529.616.792 43.488.787.574 7.382.057 201.013.922
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO 42 704.725.904 126.524.126 3.515.157
TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 4.241.488 21.156
PROVEITOS SUPLEMENTARES 1.140.214.659 1.257.813.468 5.687.366
SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 208.641.631 1.348.856.290 177.828.690 1.435.642.158 1.040.700 6.728.066
(B) 42.357.497.232 45.050.953.858 211.278.301
RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL 49.736.561 108.095.646 248.084
RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC E OUT APLIC FINANCEIRAS
Outros
OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES
Outros 45 114.130.231 163.866.792 70.540.068 178.635.714 569.279 817.363
(D) 42.521.364.024 45.229.589.572 212.095.664
PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 46 149.019.909 264.540.173 743.307
(F) 42.670.383.933 45.494.129.745 212.838.971
RESUMO:
Resultados Operacionais (B)-(A) = 1.891.331.083 1.838.953.027 9.433.920
Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = (597.246.829) (421.625.004) (2.979.055)
Resultados Correntes (D)-(C) = 1.294.084.254 1.417.328.023 6.454.865
Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = 1.422.545.286 1.619.402.172 7.095.625
Resultado Liquido do Exercício (F)-(G) = 938.134.179 1.035.251.229 4.679.393
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTA INTRODUTÓRIAA Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades o exercício da indústria de autocarros; a importação, montagem ecomercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e venda de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a importação e venda depeças e acessórios para veículos bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, a empresa exerce a actividade de tratamento de superfícieque abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.A Salvador Caetano encabeça um Grupo cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outrainformação financeira.As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste anexo ou não sãoaplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em milhares de Escudos Portugueses (mEsc).
1. DERROGAÇÃO DAS NORMAS DO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADEEmbora não tenham sido derrogadas quaisquer disposições do Plano Oficial de Contabilidade, a Empresa não aplicou a disposição definida na Directriz Conta-bilística nº 9/92, não tendo sido aplicado o método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras anexas relativamente à valorização dos investi-mentos financeiros em Partes de Capital em Empresas do Grupo e Associadas. No entanto, a Empresa procedeu à elaboração e apresentação de demonstra-ções financeiras consolidadas (Nota 16).
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOSAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticosda Salvador Caetano, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
A) IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASAs imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de expansão, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídasprincipalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotasconstantes, durante um período de três anos.
B) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASAs imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas deacordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos- Edifícios e outras construções 20-50- Equipamento básico 7-16- Equipamento de transporte 4-5- Ferramentas e utensílios 4-14- Equipamento administrativo 3-14- Taras e vasilhame 5-11
C) LOCAÇÃO FINANCEIRAOs activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo métodofinanceiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contasa pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputa-dos aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendoo imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
D) INVESTIMENTOS FINANCEIROSOs investimentos financeiros em empresas do Grupo Salvador Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados aocusto de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco. A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas emque participa na demonstração de resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
E) EXISTÊNCIASAs mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mer-cado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executadosno exterior.
F) PROVISÕES Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantidapara fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas próprias, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta inclui umaProvisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de incobrabilidade constante de contas correntes em empresas par-ticipadas e para outros riscos de natureza diversa e uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações aocorrer nos stocks de viaturas usadas.
G) SUBSÍDIOSOs subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos,quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que os subsídios são recebidos.
H) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOSA Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas àmedida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as
correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos”.Esta rubrica inclui, no passivo, basicamente os encargos com férias e subsídios de férias, vencidas e não pagas, bem como o Imposto Automóvel relativo aviaturas vendidas e ainda não matriculadas em 30 de Junho de 2001. Adicionalmente, esta rubrica inclui, no activo, os gastos plurianuais com conservaçãoe reparação que são reconhecidos na demonstração de resultados durante um período de três a quatro anos.
I) INDEMNIZAÇÕES AO PESSOALA Empresa tem como política registar como um custo operacional do período os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que osmesmos são acordados.
J) IMPOSTOS DIFERIDOSA Empresa não reconhece nas demonstrações financeiras os impostos diferidos relacionados com as diferenças temporais entre o reconhecimento das recei-tas e despesas para fins contabilísticos e de tributação. O montante de impostos diferidos activos e passivos a taxas actuais, não registados em 30 de Junhode 2001, atingem aproximadamente mEsc. 65.000 e mEsc. 415.000, respectivamente.
L) LETRAS DESCONTADASOs saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedução àscorrespondentes rubricas do activo (Nota 31).
6. IMPOSTOS SOBRE LUCROSDe acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante umperíodo de quatro anos (cinco anos para os exercícios em aberto até 1998). Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 1996 a 2000 poderão ainda vir aser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos. O Conselho de Administração daEmpresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dosexercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇODurante o 1º Semestre de 2001 o número médio de pessoal foi o seguinte:- Empregados 983- Pessoal afecto à produção 1.097
Total 2.080
8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTOEm 30 de Junho de 2001 o detalhe destas rubricas é como segue:Despesas de instalação:- Despesas de instalação e expansão comercial 198.777- Amortizações acumuladas (193.444)
Total 5.333
Despesas de investigação e desenvolvimento:- Estudos e protótipos de novos autocarros Caetano128.437- Desenvolvimento de nova tecnologia de soldadura 16.047- Participação INEGI 2.000- Estudos e protótipos de novo modelo
do mini-autocarro Óptimo 67.537- Amortizações acumuladas (202.763)
Total 11.258
10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADODurante o 1º semestre de 2001, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:
Activo Bruto Saldos Transferências Saldo
iniciais Aumentos Alienações e abates finais
Imobilizações incorpóreasDespesas de Instalação 192.378 6.400 198.778Despesas de Investigação e -
desenvolvimento 214.021 214.021Trespasses 197.187 197.187
603.586 6.400 - - 609.986Imobilizações corpóreas
Terrenos e Recursos Naturais 2.143.281 650.845 2.794.126Edifícios e Outras Construções 11.304.537 33.377 45.621 11.383.535Equipamento Básico 6.027.611 132.286 43.409 6.203.306Equipamento de Transporte 1.651.291 42.558 320.490 1.373.359Ferramentas e Utensílios 1.969.892 45.168 2.015.060Equipamento Administrativo 1.974.664 14.502 5.763 -493 1.982.910Outras Imobilizações Corpóreas 486.750 3.298 3.473 493.521Imobilizações em Curso 649.164 1.230.987 -742.855 1.137.296
26.207.190 1.502.176 326.253 0 27.383.113Investimentos financeiros
Partes Capital Empresas do Grupo 3.597.298 66.665 3.663.963Títulos e Outras Aplicações Financeiras 1.080.910 120.981 3.525 1.198.366Empréstimos a Empresas do Grupo 2.159.651 158.202 372.496 1.945.357
6.837.859 345.848 376.021 0 6.807.686
O aumento verificado na rubrica “Partes de capital em empresas do Grupo” pode ser resumido como segue:- Aumento Capital Social Salvador Caetano – Caldas da Rainha, SA 15.795- Aumento Capital Social Salvador Caetano – Espinho, SA. 49.783- Aumento Capital Social Unipark, SA. 1.087
Total 66.665
O movimento verificado na rubrica “Títulos e Outras Aplicações Financeiras” pode ser resumido da seguinte forma:- Venda da Participação Financeira
na Empresa Douro (SGII), SA 3.525- Aquisição Acções BCP 120.981
Por sua vez o movimento verificado na rubrica “Empréstimos a Empresas do Grupo” apresenta o seguinte detalhe:- Empréstimo a Salvador Caetano (UK), Ltd. 158.202
- Recebimento do Empréstimo de Salvador Caetano -Caldas da Rainha, SA. 154.996
- Recebimento do Empréstimo de Salvador Caetano -Espinho, SA 200.000
- Recebimento do Empréstimo da Unipark, SA. 17.500Total 372.496
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASA Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de DezembroDecreto-Lei 219/82, de 2 de JunhoDecreto-Lei 399-G/84, de 28 de DezembroDecreto-Lei 118-B/86, de 27 de MaioDecreto-Lei 111/88, de 2 de AbrilDecreto-Lei 49/91, de 25 de JaneiroDecreto-Lei 264/92, de 24 de NovembroDecreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASO detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação liquida das amortizações acumuladas em 30 deJunho de 2001 é o seguinte:
Amortizações e Provisões Saldos Transferências Saldo
iniciais Aumentos Alienações e abates finais
Imobilizações incorpóreasDespesas de Instalação 192.372 1.072 193.444Despesas de Investig. e Desenvolvimento 191.506 11.256 202.762Trespasses 187.187 5.000 192.187
571.065 17.328 - - 588.393
Imobilizações corpóreasEdifícios e Outras Construções 5.787.956 238.201 6.026.157Equipamento Básico 4.834.969 183.664 74 5.018.707Equipamento de Transporte 1.183.180 89.104 223.668 1.048.616Ferramentas e Utensílios 1.940.791 18.257 1.959.048Equipamento Administrativo 1.732.720 56.633 5.763 -74 1.783.516Outras Imobilizações Corpóreas 415.863 8.391 424.254
15.895.479 594.250 229.431 - 16.260.298
Investimentos financeirosPartes de Capital em Empresas do Grupo 41.000 41.000
Títulos e outras Aplicações Financeiras 300 300Empréstimos a Empresas do Grupo 34.000 34.000
75.300 - - - 75.300
Rubricas Custos Reavaliações Saldos
Históricos reavaliados
Imobilizações CorpóreasTerrenos e Recursos Naturais 1.590.784 1.203.342 2.794.126Edificios e Outras Construçoes 4.463.855 893.524 5.357.379Equipamento Básico 1.125.707 58.892 1.184.599Equipamento de Transporte 324.742 0 324.742Ferramentas e Utensílios 56.013 0 56.013Equipamento Administrativo 198.826 568 199.394Outras Imobilizações Corpóreas 68.973 294 69.267Imobilizações em Curso 1.137.296 0 1.137.296
8.966.196 2.156.620 11.122.816
14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES
Em 30 de Junho de 2001, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
15. LOCAÇÃO FINANCEIRAEm 30 de Junho de 2001, o detalhe dos bens em regime de locação financeira é como segue:
Do capital em dívida em 30 de Junho de 2001, mEsc. 76.885 encontram-se classificados no balanço a médio e longo prazo, dado o seu vencimento serposterior a 30 de Junho de 2002.
16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADASA relação das empresas do Grupo e Associadas com indicação da sede, fracção do capital detido em 30 de Junho de 2001, capitais próprios eresultado líquido em 31 de Dezembro de 2000 são como segue:
Rubricas Imobilizações Imobilizações Total
Corpóreas em Curso
Unidade Fabril de Gaia 11.751.909 214.439 11.966.348
Unidade Fabril de Ovar 5.826.048 5.826.048
Delegação de Lisboa 4.430.266 2.681 4.432.947
U.F.Carregado 4.237.594 920.176 5.157.770
26.245.817 1.137.296 27.383.113
Rubricas Custo Ano Amortizações Capital
Histórico Aquisição Reavaliação Acumuladas em Dívida
Instalações Lisboa 281.000 1993 44.960 41.560 81.449
Fracção Efectiva Capitais Resultados Valor de
Empresas do Grupo Capital Detido Próprios Líquidos Balanço
a 30.06.2001 a 31.12.2000 a 31.12.2000 a 30.06.2001
Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. 99,98% 4.150.105 132.726 899.800Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Algarve), SA. 93,35% 986.011 65.731 207.276Estrada Nacional, 125 - Sitio dos Três Engenhos - Faro
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Coimbra), SA. 91,46% 670.124 23.633 169.734Rua Entre Vinhas, 1 - Eiras - Coimbra
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Minho), SA. 97,30% 1.119.667 47.406 180.494Av. Liberdade, 326 - Braga
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Setúbal), SA. 92,77% 1.133.146 126.533 177.559Sítio da Cruz de Peixe - Nó da Azeda - Setúbal
Salvador Caetano - Comercio Automoveis (Porto), SA 85,65% 3.429.047 83.566 443.229Est. Int. Circunvalção 12541/12581 - Porto
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (CBEP), SA. 79,78% 210.187 21.453 70.000Rua Serpa Pinto, 72 a 76 - Evora
Salvador Caetano España, SA. 99,23% mESP 156.617 mESP 14.470 0Ctra. de Andalucia (N-IV), Km 31,800
Ciempozuelos - España
Salvador Caetano (UK), Ltd. 98,00% GBP -205.117 GBP -1.705.117 420.577Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire - United Kingdom
Steia - Soc. Técn Equipam. Industriais e Acessórios, SARL 66,50% 0 0 41.000Bissau - Guiné-Bissau
Salvador Caetano - Comércio Aut. (Caldas da Rainha), SA. 99,99% 299.898 38.560 126.761Lugar Casal Lameiro- Caldas da Rainha
Unipark, SA. 99,99% 48.876 7.247 34.920Estrada da Marinha Grande - Pataias - Alcobaça
Salvador Caetano - Comércio Automóveis (Espinho), SA. 99,99% 373.437 29.756 139.393Estrada do Golfe - Zona Industrial - Silvalde - Espinho
Salvador Caetano - Comércio Automóveis (Viseu), SA. 99,99% 907.294 92.275 429.000Lugar do Celão - Teivas - Viseu
Vedicol - Vendas Combustíveis e Lubrificantes, Lda. 99,99% 6.382 0 0
Avenida do Regimento de Infantaria, 14 - Viseu
Salvador Caetano Moçambique, SARL 63,33% mMZM 9.331.893 mMZM -5.092.511 145.346Av. Silva Cunha - Parcela 149 - Matola - Maputo
Moçambique
Salvador Caetano Coachbuilders Ltd. 98,00% GBP -3.798.920 GBP -1.798.876 0Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire - United Kingdom
Reliant Coaches Ltd. 98,00% GBP 265.254 GBP 20.435 0Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire - United Kingdom
Cabo Verde Motors 87,43% mECV 102.529 mECV 17.407 92.922
Terra Branca - Praia - Cabo Verde
Forcabo, Lda. 87,34% mECV 12.337 mECV 952 0Praia - Cabo Verde
Indicabo - Veiculos Automóveis, Lda. 87,35% mECV 6.597 mECV 1.597 0Praia - Cabo Verde
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo e Associadas acima referidas, e que em 30 de Junho de 2001 se encontram reflectidas nasrubricas do balanço “Clientes, c/c”, “Fornecedores, c/c” e “Empréstimos a empresas do Grupo” podem ser resumidas como segue:
- Contas a receber 14.061.484- Contas a pagar 756.186- Empréstimos concedidos 1.945.357
23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSAAs dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de mEsc. 413.762.
31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇOFundo de Pensões
A Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2de Janeiro de 1994 e em 29 de Dezembro de 1995. Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contri-buições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com basenuma percentagem do vencimento, entre outras condições.De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Salvador Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, permi-tindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse em 31 de Dezembro de 2000, a aproximadamente mEsc. 4.179.000, o que, excedia as responsabilidadesestimadas pela sociedade gestora, naquela data. Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”,as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e5%, respectivamente. Durante o 1º semestre 2001 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu a 109.575 milhares de escudos.
Outros Compromissos FinanceirosEm 30 de Junho de 2001, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
Fracção Efectiva Capitais Resultados Valor de
Empresas Associadas Capital Detido Próprios Líquidos Balanço
a 30.06.2001 a 31.12.2000 a 31.12.2000 a 30.06.2001
Contrac, Gmbh 33,32% EUR 4.046.069 EUR 935.470 0
Max-Planck-Ring, 43 - Wiesbaden - Alemanha
IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA. 24,99% 341.156 -9.677 0
Rua da Pereiras,275 - Vila Nova de Gaia
Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA. 32,99% 1.485.674 3.274 0
Rua Campo Alegre, 1307 - Cave - Porto
Crustacil - Comércio Marisco, Lda. 26,39% -645.149 -2.405 0
Campo Grande, 28 - 9ºE - Lisboa
Robert Hudson, Ltd. 32,99% USD 6.839.382 USD 108.017 0
Rua Major Kanyangulu, 72 - Luanda - Angola
Amboim Pesca, Lda. 23,09% 0 0 0
Porto Amboim - Angola
Salvador Caetano - Aluguer Automóveis, SA. 50,00% 61.975 54.745 25.000
Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha - Vila Nova de Gaia
Caetsu Publicidade SA 30,00% 183.109 4.314 36.087
Av. Republica 1850 s/l - Vila Nova de Gaia
34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕESDurante o 1º Semestre de 2001, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
Responsabilidades Valor
Por Letras Descontadas 35.579Por Créditos Abertos 218.240Por Fianças Prestadas 1.674.825
1.928.644
Rubricas Saldos Aumento Reposições Saldos
iniciais (Nota 46) Utilizações finais
Provisão para investimentos financeiros 75.300 75.300
Provisao para cobrança duvidosa 428.525 9.295 5.468 413.762
Provisão para outros riscos e encargos 1.461.255 1.461.255
Provisão para depreciação de existências 110.271 110.271
2.075.351 0 9.295 5.468 2.060.588
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITALEm 30 de Junho de 2001 o capital da Empresa é composto por 7.000.000 acções, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 5 Euro cada,estando divididas como segue:
- Portador 5.170.087- Nominativas 1.829.913
37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. 58%- Toyota Motor Corporation 27%
40. VARIAÇÃO NAS OUTRAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIO
Durante o período findo em 30 de Junho de 2001, ocorreram os seguintes movimentos nas outras rubricas de capital próprio:
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no Semestre findo em 30 de Junho de 2001, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas, de24 de Abril de 2001, de distribuir dividendos no montante de mEsc. 735.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa nomontante de mEsc. 450.000.A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outrasreservas, ou incorporadas no capital. A reserva de reavaliação resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). Deacordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadascircunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2000 já anteriormente mencionada mas, também do aumento de capitalefectivado tendo em vista a redenominação do mesmo para Euros.
41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDASA demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no 1º Semestre de 2001 é como segue:
Rubricas Saldos Saldos
Iniciais Aumentos Diminuições Transferências Finais
Capital 7.000.000 16.870 7.016.870
Reserva de Reavaliação 1.344.521 1.344.521
Reserva Legal 909.000 93.130 1.002.130
Reservas livres 11.634.366 758.149 12.392.515
Resultado líquido do exercício 2.053.149 938.134 -1.185.000 -868.149 938.134
42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
A demonstração da variação da produção ocorrida no 1º Semestre de 2001 é como segue:
Matérias-primas
Rubricas subsidiárias
Mercadorias e de consumo Total
Existências iniciais 12.490.872 3.493.541 15.984.413
Compras 17.514.938 8.995.335 26.510.273
Existências finais -11.593.980 -2.927.504 -14.521.484
18.411.830 9.561.372 27.973.202
Produtos e Produtos e
Rubricas acabados trabalhos Total
e intermédios em curso
Existências finais 2.382.022 1.419.382 3.801.404
Existências iniciais -1.652.807 -1.443.871 -3.096.678
729.215 -24.489 704.726
43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISAs remunerações dos membros dos órgãos sociais no período findo em 30 de Junho de 2001, foram como segue:
Órgãos Sociais Valor
Conselho de Administração 42.145
Assembleia Geral 372
42.517
44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o 1º Semestre de 2001 foi como segue:
Mercado Mercado
Interno Externo Total
Viaturas Ligeiras 24.964.006 527.422 25.491.428
Veículos Pesados 1.912.604 4.345.169 6.257.773
Máquinas Industriais 1.105.659 4.400 1.110.059
Peças e Acessórios 4.174.054 224.187 4.398.241
Outros 3.039.286 2.887 3.042.173
35.195.609 5.104.065 40.299.674
48. TÍTULOS E OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS
As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valiaspotenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 de Junho de 2001, a aproximadamente mEsc. 1.665.000.
49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS A rubrica do passivo “Estado e outros entes públicos”, em 30 de Junho de 2001, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:
45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS
Em 30 de Junho de 2001 e 2000 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
46.DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Em 30 de Junho de 2001 e 2000 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
Custos e Perdas Jun'01 Jun'00
Proveitos e Ganhos Jun'01 Jun'00
Juros Obtidos 23.558 44.718Rendimentos de Participações 49.737 108.096Diferenças de Câmbio Favoráveis 58.830 19.301Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos 10.900 4.472Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 20.842 2.049
163.867 178.636
Custos e Perdas Jun'01 Jun'00
Donativos 457 7.919Perdas em existencias 2.238 1.897Perdas em imobilizações 10.915 4.083Multas e Penalidades 270 29.388Outros Custos e Perdas Extraordinários 6.679 19.179Resultados Extraordinários 128.461 202.074
149.020 264.540
Proveitos e Ganhos Jun'01 Jun'00
Restituição de Impostos 303Recuperação de Dívidas 1Ganhos em Existências 19.647 35.944Ganhos em Imobilizações (Nota 10) 118.105 192.841Benefícios de Penalidades Contratuais 1.973Reduções nas Amortizações e Provisões (Nota 34) 9.295 35.451Outros Proveitos Extraordinários
149.020 264.540
Juros Suportados 650.206 446.108Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 13.745 69.808Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos 20.817 15.704Outras Custos e Perdas Financeiros 76.346 68.641Resultados Financeiros -597.247 -421.625
163.867 178.636
Rubricas Valor
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) 484.411Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas) -11.522Imposto Automóvel 603.145Direitos Aduaneiros 289.616Imposto Sobre o Valor Acrescentado 427.774Outras Contribuições e Impostos 230.055
2.023.479
50. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de Junho de 2001, o detalhe dos empréstimos por obrigação e das dívidas a instituições de crédito era como segue:Médio e longo Prazo Curto prazo
- Empréstimos por obrigações:Salvador Caetano ’99 – Em Euro 1.954.699 977.350Salvador Caetano ’96 – Em Escudos - 1.000.000
1.954.699 1.977.350- Dívidas a instituições de crédito:
Papel Comercial - 3.000.000Financiamentos correntes - 18.750.000
- 21.750.000
51. VEíCULOS EM FIM DE VIDA
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuido-res pelo seu desmantelamento e reciclagem. Os Produtores/Distribuidores terão segundo este normativo que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de reto-ma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1Janeiro de 2007. Esta legislação, terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente odesenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a em devido tempo poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras
52. REDENOMINAÇÃO E AUMENTO DO CAPITAL SOCIALNo decorrer do exercício ocorreu o aumento do capital social da empresa para 7.016.870.000$00, de modo a igualar o valor do capital social após arespectiva redenominação através do método padrão e subsequente renominalização das acções para euros, para trinta e cinco milhões de euros porincorporação de reservas provenientes da reserva legal.
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL(Montantes expressos em milhares de Escudos Portugueses – mEsc.)
Introdução1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso relatório de revisão limitada sobre a informação do primeiro semestredo exercício de 2001 de Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”), a qual inclui: o balanço em 30 de Junho de2001, o relatório de gestão e a demonstração dos resultados por naturezas para o semestre findo nessa data e os respectivos anexos, documentos que eviden-ciam um total de balanço de mEsc. 61.143.611 e um total de capitais próprios de mEsc. 22.694.171, incluindo um resultado líquido do semestre de mEsc.938.134.
2. As quantias das demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, foram extraídas dos registos contabilísticos da Empresa.
Responsabilidades3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira histórica semestral de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) aadopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquerfacto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamentesobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliá-rios, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.
Âmbito5. O trabalho a que procedemos consubstancia uma revisão limitada tendo, portanto, como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informa-ção financeira acima referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes deRevisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu principalmente, em indaga-ções e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísti-cas adoptadas tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentaçãoda informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda o relatório de gestão, tendo incluído a verificação da sua concordância com a informação financeira divulgada.
7. Entendemos que o trabalho de revisão limitada efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do nosso relatório de segurança moderada sobre ainformação financeira do primeiro semestre.
Reserva
8. As demonstrações financeiras anexas referem-se à Empresa em termos individuais e não consolidados. Os investimentos financeiros em partes de capital em empresas doGrupo estão registadas ao custo de aquisição, líquido de provisões, pelo que as demonstrações financeiras individuais em 30 de Junho de 2001 e 2000 não reflectem o efei-to nos resultados e nos capitais próprios caso o método de equivalência patrimonial tivesse sido utilizado. Contudo, a Empresa preparou em separado demonstrações finan-ceiras consolidadas em 30 de Junho de 2001 que evidenciam relativamente àquela data, um total de balanço consolidado de mEsc. 71.318.821 (mEsc. 68.746.360 em 30de Junho de 2000) e capitais próprios consolidados de mEsc. 26.108.954 (mEsc. 26.642.312 em 30 de Junho de 2000), incluindo um resultado líquido consolidado dosemestre de mEsc. 762.216 (mEsc. 929.870 em 30 de Junho de 2000). Adicionalmente, os últimos relatórios obtidos dos Revisores Oficiais de Contas e auditores dasempresas participadas referem-se às demonstrações financeiras daquelas empresas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2000, pelo que as demonstrações finan-ceiras das empresas participadas em 30 de Junho de 2001 não foram objecto de revisão, em virtude de as mesmas serem apenas examinadas numa base anual.
Conclusões9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, à excepção do efeito do assunto menciona-do no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do semestre findo em 30 de Junho de 2001de Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A., não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua confor-midade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, nãoseja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto , 13 de Setembro de 2001 MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS - SROC
Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
RELATÓRIO CONSOLIDADOO primeiro semestre do exercício de 2001 caracterizou-se para o Grupo Salvador Caetano como um período de evolução na continuidade. De facto e pesem embo-ra algumas contrariedades nomeadamente ao nível do mercado interno e no que à nova regulamentação do IA diz respeito, foi mais uma vez possível através dascorrectas opções tomadas, ultrapassar com exito as dificuldades entretanto surgidas. De uma forma sintética pode-se afirmar que a componente do retalho automóvel cumpriu na íntegra os objectivos traçados contribuindo assim de forma decisivapara os resultados globais apurados os quais, apesar da corrente macroeconómica negativa, se situaram num patamar agradável, embora como é lógico inferior aosalcançados em igual período do pretérito exercício.Numa análise às várias actividades e mercados em que o nosso Grupo opera gostaríamos de começar por referenciar a boa performance alcançada pela produçaode Carroçarias para Autocarros Caetano , actividade esta que beneficiando duma profunda reestruturação interna, nomeadamente ao nível do controle de custos deprodução, conseguiu tanto no mercado nacional como através da nossa associada alemã Contrac Gmbh, atingir níveis de rentabilidade impensáveis há períodosatrás. Nem tudo no entanto foi positivo nesta actividade, pois a estagnação vivida no mercado Espanhol e a crise profunda dos mercados britânicos causam algumaapreensão e vão concerteza exigir medidas correctivas a curto prazo. Por sua vez os mercados africanos continuam a manifestar a já tradicional instabilidade fruto das sucessivas convulsões sociais que lá se vivem, sendo que o nossoGrupo consciente das potencialidades destes mercados continuará paulatina mas seguramente a reforçar sempre que possível a sua presença nestas paragens. Dereferir que nos locais aonde alguma estabilidade felizmente já reina (Cabo Verde , Moçambique) é possível constatar o resultado das apostas feitas e estamos certosque com rigor na gestão ainda melhores resultados poderão ser conseguidos. Continuamos confiantes de que melhores dias por certo virão para as actividades queexercemos nomeadamente em Angola e Guiné-Bissau.Um outro segmento da nossa actividade que se tem revelado encorajador e que de alguma forma tem vindo a ser reforçado é o de tratamento de superfície,nomeadamente a lacagem de peças para a indústria automóvel. Nesta área são de realçar os investimentos já efectuados mormente numa nova linha de BodyColour Painting , que se encontrará a funcionar plenamente no início do próximo ano e que face às encomendas já em carteira nos permite perspectivar uma conti-nuidade de operações com um retorno agradável. Por sua vez e ao nível da nossa Divisão Fabril de Ovar pesem embora algumas dificuldades naturais face à conjun-tura em manter os indices de montagem de veículos comerciais, foi possível graças essencialmente a um plano de redução de encargos, obter custos de produçãodentro de parametros aceitáveis, sendo certo que a solução definitiva para esta unidade fabril passará sempre pela nossa representada Toyota Motor Corporation. Noentretanto tem esta unidade vindo a ser também utilizada na produção de mini-autocarros com mecânica Toyota, essencialmente com destino aos mercados euro-peus, o que se tem revelado pela rentabilidade obtida uma boa aposta. Apresentam-se de seguida um conjunto de indicadores os quais de alguma forma espelhama actividade global desenvolvida no período em apreço :
Relatório e Contas Consolidado 20011º Semestre
O volume de negócios consolidado atingiu no período os 46,5 milhões de contos sendo que este montante representou um decréscimo de cerca de 6% relativa-mente ao mesmo período de 2000 e reflecte a tendência já verificada na empresa-mãe do Grupo. Por sua vez a evolução verificada no investimento líquido traduz a já anteriormente mencionada forte aposta no tratamento de superfície a laborar na unidade fabrildo Carregado bem como a aquisição de terrenos com interesse estratégico para o Grupo. No que respeita aos resultados líquidos apurados e reflectindo a estimativa de tributação incidente sobre os resultados individuais de cada uma das empresas com-ponentes do Grupo, foi possível atingir no período o montante de 764.997 milhares de contos, traduzindo um decréscimo de cerca de 20% na comparação com opretérito exercício. Ainda uma nota para os projectos de autonomização e reestruturação em curso ao nível das actividades de carroçarias para autocarros e retalho automóvel os quaisnos permitirão a curto prazo, num caso competir duma forma ainda mais eficaz nos mercados internacionais e no outro, criar a racionalização de custos mormentede índole administrativa que nos levarão a uma maior rentabilização da actividade. Face ao anteriormente exposto e pese embora a volatibilidade de alguns merca-dos onde o Grupo opera , as perspectivas anuais em termos de volume de negócios apontam para um andamento semelhante ao verificado no primeiro semestrecom reflexos também idênticos no que aos resultados líquidos respeita. Como facto relevante ocorrido já depois do final do primeiro semestre cumpre-nos dar conhecimento da assinatura por parte da empresa- mãe do Grupo de umcontrato no âmbito do SIME (Sistema de Incentivo à Modernização Empresarial) o qual nos permitirá a completa modernização e ampliação das actividades indus-triais envolvidas suavizando também de alguma forma o esforço financeiro necessário a um investimento previsto de mais de 5,5 milhões de contos a efectivar atémeados de 2003.Nada mais de significativo ocorreu até à presente data que possa pôr em causa as perspectivas apresentadas para o total do exercício.
Vila Nova de Gaia , 13 de Setembro de 2001 O Conselho de Administração
SALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
JUN '01 JUN'00 JUN'99
(mEscudos) (Euros) (mEscudos)
VENDAS 46.502.201 231.951.999 49.390.572 48.449.872
CASH-FLOW BRUTO 2.425.742 12.099.547 2.628.033 4.332.113
RESULTADO LIQUIDO 764.997 3.815.786 953.735 2.114.846
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 769.637 3.838.936 504.754 320.784
CUSTOS COM O PESSOAL 6.205.632 30.953.556 5.862.700 5.659.520
INVESTIMENTO LIQUIDO 1.369.342 6.830.241 -567.138 965.870
FUNDO DE MANEIO BRUTO 9.254.189 46.159.698 12.189.283 14.257.537
VAB 8.921.838 44.501.939 8.558.692 8.541.551
VOLUME DE EMPREGO 3.387 3.303 3.068
(Escudos) (Euros)
Activo Amortizações Activo Liquido Activo Liquido Activo Liquido
Activo Notas Bruto Provisões JUN '01 JUN '00 JUN '01
IMOBILIZADOIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 25 234.095.943 218.266.421 15.829.522 20.037.071 78.957 Despesas Investig.e Desenvolv. 25 216.371.191 204.737.681 11.633.510 33.870.953 58.027 Trespasses 349.305.454 258.117.379 91.188.075 400.772.928 454.844 Diferenças de Consolidação 10 432.553.033 364.895.112 67.657.921 125.126.183 337.476
27 1.232.325.621 1.046.016.593 186.309.028 579.807.135 929.304 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais 4.872.064.665 4.872.064.665 3.985.498.278 24.301.756 Edifícios e Outras Construções 18.045.811.885 8.191.665.519 9.854.146.366 8.484.869.581 49.152.274 Equipamento Básico 8.082.617.009 6.276.404.006 1.806.213.003 1.834.344.915 9.009.352 Equipamento de Transporte 2.704.047.412 1.533.364.173 1.170.683.239 1.236.525.342 5.839.343 Ferramentas e Utensílios 2.196.174.050 2.101.253.793 94.920.257 70.299.744 473.460 Equipamento Administrativo 2.973.050.937 2.536.467.212 436.583.725 466.531.486 2.177.670 Outras Imobilizações Corpóreas 547.312.020 481.620.612 65.691.408 75.309.009 327.667 Imobilizações em Curso 1.474.846.120 1.474.846.120 732.205.956 7.356.501
27 40.895.924.098 21.120.775.315 19.775.148.783 16.885.584.311 98.638.023 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital Emp. Associadas 840.175.876 840.175.876 2.775.158.772 4.190.779 Empréstimos a Empresas Associadas 50.000.000 50.000.000 165.500.000 249.398 Partes de Capital Noutras Empresas 46 1.678.026.960 41.300.000 1.636.726.960 1.427.430.307 8.163.959 Empréstimos a Outras Empresas 46 324.688.622 34.000.000 290.688.622 366.507.389 1.449.948 Títulos e Outras Aplic. Financeiras 8.300.000 8.300.000 8.300.000 41.400 Investimentos em Imóveis 748.861.048 476.123.872 272.737.176 141.192.043 1.360.407
27 3.650.052.506 551.423.872 3.098.628.634 4.884.088.511 15.455.891 CIRCULANTEEXISTÊNCIAS
Matérias-primas, Subs Consumo 2.942.433.622 2.942.433.622 3.060.299.831 14.676.797 Produtos e Trabalhos em Curso 1.488.139.020 1.488.139.020 2.489.129.000 7.422.806 Produtos Acabados e Intermédios 6.188.371.451 6.188.371.451 8.296.821.462 30.867.466 Mercadorias 14.927.864.550 240.705.473 14.687.159.077 12.690.198.244 73.259.240
46 25.546.808.643 240.705.473 25.306.103.170 26.536.448.537 126.226.309 DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Clientes c/c 20.195.908.153 20.195.908.153 16.286.376.524 100.736.765 Clientes - Títulos a Receber 316.305.541 316.305.541 381.412.324 1.577.725 Clientes de Cobrança Duvidosa 1.307.466.536 1.181.214.784 126.251.752 86.467.932 629.741 Outros Accionistas ( Sócios) 0 0 628.019 0 Adiantamentos a Fornecedores 67.461.880 67.461.880 119.039.132 336.498 Outros Devedores 100.074.567 3.409.918 96.664.649 1.137.167.344 482.161
46 21.987.216.677 1.184.624.702 20.802.591.975 18.011.091.275 103.762.890 TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Outros Títulos Negociáveis 14.260.720 14.260.720 47.380.392 71.132 DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos Bancários 1.559.896.779 1.559.896.779 1.263.387.098 7.780.732 Caixa 140.353.864 140.353.864 94.035.575 700.082
1.700.250.643 1.700.250.643 1.357.422.673 8.480.814 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Proveitos Antecipados 151.223.925 151.223.925 83.700.513 754.301 Custos Diferidos 284.304.309 284.304.309 360.836.307 1.418.106
435.528.234 435.528.234 444.536.820 2.172.407 Total de Amortizações 22.642.915.780 Total de Provisões 1.500.630.175 TOTAL ACTIVO 95.462.367.142 24.143.545.955 71.318.821.187 68.746.359.654 355.736.770
BALANÇO CONSOLIDADO
O Técnico Oficial de ContasALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
(Escudos) (Euros)
Capital Próprio e Capital Próprio e Capital Próprio e
Capital Próprio e Passivo Notas Passivo JUN '01 Passivo JUN '00 Passivo JUN '01
CAPITAL PRÓPRIOCAPITAL 50 7.016.870.000 7.000.000.000 35.000.000 ACÇÕES PRÓPRIAS - VALOR NOMINAL (52.496.000) 0 ACÇÕES PRÓPRIAS - DESCONTOS E PRÉMIOS (156.935.507) 0 DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 2.372.479.204 1.918.033.913 11.833.876 AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS 25.321.126 1.070.495.745 126.301 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 1.344.521.175 1.344.521.175 6.706.443 RESERVAS
Reservas Legais 1.002.130.000 909.000.000 4.998.603 Outras Reservas 13.585.416.610 13.679.822.927 67.763.772
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 762.215.739 929.869.541 3.801.916 Total do Capital Próprio 52 26.108.953.854 26.642.311.794 130.230.911
INTERESSES MINORITÁRIOS 882.106.394 463.876.878 4.399.928
PASSIVO PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS
Outras Provisões para Riscos e Encargos 46 1.359.532.901 1.264.774.922 6.781.321 DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO
Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 1.954.699.250 3.932.049.000 9.749.998 Fornecedores Imobilizado c/c 47 79.002.858 102.863.316 394.064 Dividas a Instituições de Credito 53 504.649.579 744.544.420 2.517.181
2.538.351.687 4.779.456.736 12.661.243 DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO
Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 1.977.350.000 1.977.350.000 9.862.980 Dividas a Instituições de Credito 53 24.854.543.404 18.025.623.903 123.973.939 Fornecedores c/c 5.918.557.182 7.645.174.677 29.521.638 Fornecedores - Titulos a pagar 4.664.410 20.154.654 23.265 Accionistas - Outros 3.048.404 2.406.951 15.205 Adiantamentos de Clientes 122.113.055 90.340.182 609.097 Fornecedores de Imobilizado C/C 47 27.471.114 72.571.283 137.025 Estado e outros Entes Públicos 2.344.376.824 2.287.171.569 11.693.702 Outros Credores 529.515.768 110.399.244 2.641.213
35.781.640.161 30.231.192.463 178.478.064 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Custos 4.550.057.759 4.960.198.084 22.695.592 Proveitos Diferidos 98.178.431 404.548.777 489.711
4.648.236.190 5.364.746.861 23.185.303 Total do Passivo 44.327.760.939 41.640.170.982 221.105.931 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO+ INTERESSES MINORITARIOS+PASSIVO 71.318.821.187 68.746.359.654 355.736.770
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
(Escudos) (Escudos) (Euros)
Custos e Perdas Notas JUN '01 JUN '00 JUN '01
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Mercadorias 22.282.271.334 23.487.855.467 111.143.500
Matérias 9.376.769.556 31.659.040.890 9.922.157.651 33.410.013.118 46.771.129 157.914.629
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 4.764.203.582 5.423.731.460 23.763.747
CUSTOS COM O PESSOAL
Remunerações 4.312.019.661 4.088.246.734 21.508.263
Encargos Sociais
Pensões 146.347.622 126.888.730 729.978
Outros 1.747.263.953 6.205.631.236 1.647.564.313 5.862.699.777 8.715.315 30.953.556
AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 27 1.059.699.476 1.041.899.225 5.285.758
PROVISÕES 3.950.566 1.063.650.042 4.309.236 1.046.208.461 19.705 5.305.463
IMPOSTOS 3.209.940.839 3.447.990.786 16.011.117
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 171.414.747 3.381.355.586 31.682.367 3.479.673.153 855.013 16.866.130
(A) 47.073.881.336 49.222.325.969 234.803.525
AMORTIZAÇÕES E PROV INVESTIMENTOS FINANCEIROS 27 10.921.670 337.698 54.477
PERDAS RELATIVAS EMPRESAS ASSOCIADAS 48.202.360 52.077.272 240.432
JUROS E CUSTOS SIMILARES
Outros 44 1.002.800.611 1.061.924.641 809.003.461 861.418.431 5.001.948 5.296.857
(C) 48.135.805.977 50.083.744.400 240.100.382
CUSTOS E PERDAS EXTRAORINARIAS 45 102.874.636 120.760.224 513.136
(E) 48.238.680.613 50.204.504.624 240.613.518
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 594.157.331 636.795.137 2.963.644
(G) 48.832.837.944 50.841.299.761 243.577.162
INTERESSES MINORITÁRIOS 2.780.781 23.866.272 13.870
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 762.215.739 929.869.541 3.801.916
49.597.834.464 51.795.035.574 247.392.948
O Técnico Oficial de ContasALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
(Escudos) (Escudos) (Euros)
Proveitos e Ganhos Notas JUN '01 JUN '00 JUN '01
VENDASMercadorias 28.735.658.388 31.343.533.493 143.332.859 Produtos 14.314.243.004 15.759.518.613 71.399.143
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 36 3.452.299.634 46.502.201.026 2.287.520.101 49.390.572.207 17.219.997 231.951.999 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO 722.116.410 132.803.713 3.601.901 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 4.482.270 5.340 22.357 PROVEITOS SUPLEMENTARES 1.296.032.519 1.305.379.273 6.464.582 SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO 210.184.651 180.105.210 1.048.396 OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 32.183.410 1.538.400.580 1.401.893 1.486.886.376 160.530 7.673.508
(B) 48.767.200.286 51.010.267.636 243.249.765 GANHOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL
Relativos a Empresas Associadas 74.244.222 111.146.891 370.328 Relativos a Outras Empresas 51.181.636 101.824.727 255.292
RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC E OUT APLIC FINANCEIRAS
Relativos a Empresas AssociadasRelativos a Outras Empresas 2.955.388 2.743.750 14.741
OUTROS JUROSE PROVEITOS SIMILARESRelativos a Outras Empresas 44 163.906.175 292.287.421 140.948.596 356.663.964 817.560 1.457.921
(D) 49.059.487.707 51.366.931.600 244.707.686 PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 45 538.346.757 428.103.974 2.685.262
(F) 49.597.834.464 51.795.035.574 247.392.948 RESUMO:Resultados Operacionais (B)-(A) = 1.693.318.950 1.787.941.667 8.446.240 Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = (769.637.220) (504.754.467) (3.838.936)Resultados Correntes (D)-(C) = 923.681.730 1.283.187.200 4.607.304 Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = 1.359.153.851 1.590.530.950 6.779.430 Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários do Exercício (F)-(G) = 764.996.520 953.735.813 3.815.786
O Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO - PresidenteJOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice- Presidente
TAKUICHI URANISHIKOSUKE SHIRAMIZU
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
NOTA INTRODUTÓRIAA Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, quetem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e que se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, SA.”), cujas empresas exercem principalmente actividadeseconómicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados; a indústria de autocarros;a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a comercialização de peças para veículos, bem como a correspondente assistênciatécnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto. Em 30 de Junho de 2001, as principais empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano-IMVT, SA., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:Empresas Sede
Com sede em Portugal:Salvador Caetano – IMVT, SA. (“Empresa-mãe”) Vila Nova de GaiaSaltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”) Vila Nova de GaiaSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Algarve), S.A. (“S.C. Algarve”) FaroSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Coimbra), S.A. (“S.C. Coimbra”) CoimbraSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Minho), S.A. (“S.C. Minho”) BragaSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Setúbal), S.A. (“S.C. Setúbal”) SetúbalSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Évora), S.A. (“S.C. Évora”) ÉvoraSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Caldas da Rainha), S.A. (“S.C. Caldas da Rainha”) Caldas da RainhaSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Espinho), S.A. (“S.C. Espinho”) EspinhoSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Viseu), S.A. (“S.C. Viseu”) ViseuIPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”) PortoUnipark, S.A. (“Unipark”) AlcobaçaVedicol – Vendas de Combustíveis e Lubrificantes, Lda. (“Vedicol”) ViseuSalvador Caetano – Comércio de Automóveis (Porto), S.A.(“S.C. Porto”) PortoPortianga, S.A. (“Portianga”) PortoCrustacil – Comércio de Marisco, Lda. (“Crustacil”) LisboaSalvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”) PortoCaetsu Publicidade, S.A. (“Caetsu”) Vila Nova de Gaia
Com sede noutros países:Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”) Leicestershire (Inglaterra)Salvador Caetano (Espanha), S.A. (Salvador Caetano Espanha”) Madrid (Espanha)Contrac GMBH (“Contrac”) Wiesbaden (Alemanha)Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”) Luanda (Angola)Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”) Bissau (Guiné-Bissau)Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”) Maputo (Moçambique)Cabo Verde Motors (“Cabo Verde Motors”) Praia (Cabo Verde)Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”) Leicestershire (Inglaterra)Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”) Leicestershire (Inglaterra)Amboim Pescas, Lda. (“Amboim”) Porto Amboim (Angola) Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”) Praia (Cabo Verde)Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”) Praia (Cabo Verde)
A inclusão destas empresas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2001 e o respectivo método de consolidação utilizado encontra-se descrito e explicado nas Notas 1,2,3 e 4 abaixo. As alterações ocorridas no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano - IMVT, SA., relativa-mente ao período findo em 30 de Junho de 2001 encontram-se descritas na Nota 14.As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para demonstrações financeiras consolidadas e aquelas não incluídas nesteAnexo ou não são aplicáveis ao Grupo Salvador Caetano - IMVT, SA. ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em milhares de unidades monetárias.
1. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃOAs empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, conforme disposto no Artigo 1º, nº 1, a) do Decreto-Lei nº 238/91,de 2 de Julho, que determina a consolidação quando uma empresa detém a maioria dos direitos de voto dos titulares do capital, suas sedes e a respecti-va proporção do capital detido são como segue:
Empresas % de participação Informação relativa a Jun 2001
efectiva a Jun Total do Total do Resultado
2001 2000 Moeda Activo capital próprio do período
Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e Veículos Empresa Mãe PTEde Transporte, SA. 61.143.611 22.694.171 938.134Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. 99,98% 99,73% PTE 5.609.389 4.225.576 75.470Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Algarve), SA. 93,35% 92,49% PTE 1.339.049 980.009 3.499Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Coimbra), SA. 91,46% 87,28% PTE 1.029.030 743.113 81.489Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Minho), SA. 97,30% 95,88% PTE 2.046.354 1.137.184 32.517Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Setúbal), SA. 92,77% 88,38% PTE 1.701.612 1.122.895 248Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Porto), SA. 85,65% PTE 4.819.918 3.430.239 76.692Salvador Caetano - Comércio de Automóveis (Évora) , SA. 79,78% 79,46% PTE 1.471.767 220.746 15.558Salvador Caetano - Comércio Aut. (Caldas da Rainha), SA. 99,99% 99,75% PTE 1.338.024 307.875 7.979Salvador Caetano - Comércio Automóveis (Espinho), SA. 99,99% 99,75% PTE 571.772 342.767 15.776Salvador Caetano - Comércio de Automóveis(Viseu), SA. 99,99% 99,75% PTE 1.837.296 919.956 12.662Unipark - Assistência e Comércio Automóveis, SA. 99,99% 99,75% PTE 124.268 51.104 -563Vedicol - Vendas Combustíveis e Lubrificantes, Lda. 99,99% 99,75% PTE 6.382 6.382 0Salvador Caetano (UK), Ltd. 98,00% 97,76% GBP 4.509 -336 -131Salvador Caetano España, SA. 99,23% 98,98% ESP 700.272 156.836 218Salvador Caetano Moçambique, SARL 63,33% 63,17% MZM 31.591.775 6.639.454 -2.692.439Cabo Verde Motors SARL 87,43% 87,21% CVE 396.347 91.089 -11.439Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. 98,00% 97,76% GBP 2.952 -4.598 -799Reliant Coaches, Ltd. 98,00% 97,76% GBP 353 412 147Forcabo-Veículos Automóveis, Lda 87,34% CVE 67.499 9.745 -2.440Indicabo-Veículos Automóveis, Lda 87,35% CVE 13.768 5.216 -1.380
2. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO
A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, dedu-zido de uma provisão para fazer face ao risco de desvalorização, conforme indicado na Nota 18. No entanto, a não inclusão desta empresa na consolida-ção não é materialmente relevante, nos termos do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
3. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃOAs empresas associadas foram incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 dasnormas de consolidação de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A proporção do capital detido e os principais indicadoresfinanceiros em 30 de Junho de 2001, são como segue:
4. EMPRESAS ASSOCIADAS EXCLUIDAS DA CONSOLIDAÇÃO
As empresas acima foram excluídas da consolidação e estão registadas ao custo de aquisição. A sua não inclusão deveu-se a diversos factores: a AmboimPescas, Lda encontra-se inactiva; a Robert Hudson dada a situação conturbada vivida em Angola. A não inclusão destas empresas não origina um impac-to significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.
% de participação Informação relativa a Jun 2001
Empresas efectiva a Jun Total do Total do Resultado
2001 2000 Moeda Activo capital próprio do período
IPE 24,99% 24,93% PTE 893.573 382.105 -9.677
Portianga 32,99% 32,91% PTE 4.557.397 1.380.753 -104.921
Crustacil 26,39% 26,33% PTE 971.658 -645.149 0
SC Aluguer 50,00% 49,88% PTE 6.338.924 35.368 -24.007
Contrac 33,32% 33,24% EUR 27.439 4.207 1.081
Caetsu 30,00% 29,92% PTE 845.821 178.410 -4.699
Empresa Sede Social Capital Detido
Nominal Efectivo
Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL Bissau 100,00% 66,50%
% de Participação
Empresas Sede Social Nominal Efectiva
Robert Hudson, Ltd Angola 100,00% 32,99%
Amboim Pescas,Lda Angola 70,00% 23,09%
10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
De acordo com os “Princípios de Consolidação” (Nota 23), as diferenças existentes entre os valores pagos e os correspondentes valores patrimoniais dosinvestimentos financeiros na data de aquisição são apurados pela Empresa e registados conforme os seguintes critérios:
No activo:I) Quando a diferença apurada é positiva (“goodwill”), a mesma é registada no activo, sendo amortizada numa base sistemática durante um período de
cinco anos;Nos capitais próprios:II) Quando aquela diferença apurada é negativa (“badwill”), a mesma é registada directamente em capitais próprios.Como consequência do critério acima descrito, em 30 de Junho de 2001 as parcelas registadas no activo são as seguintes:
14. ALTERAÇÕES AO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações financeiras das empresas Forcabo, Lda e Indicabo, Lda foram incorporadas pela primeira vez, pelo método da integração global.
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante o 1º semestre de 2001, o número médio de pessoal foi o seguinte:
Pessoal
Empregados 1.652
Assalariados 1.735
3.387
Reflectidos em Resultados
Rubricas Montante em Em exercícios Valor líquido
30-06-2001 anteriores Em 2001 em 30-06-2001
Diferenças de Consolidação 432.553 -338.019 -26.876 67.658
15. CONSISTÊNCIA DE APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Os critérios de valorimetria utilizados pelas empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, SA. são consistentes entre si e foram aplicados de forma unifor-me relativamente ao exercício anterior, estando descritos na Nota 23.
18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS NÃO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃOAs participações em empresas do Grupo e associadas excluídas da consolidação (Nota 2 e 4), estão contabilizadas ao custo de aquisição, deduzido deuma provisão para investimentos (Nota 46), para fazer face a eventuais desvalorizações desses investimentos financeiros.
21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADOFUNDO DE PENSÕESO Grupo Salvador Caetano- IMVT, SA. constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alte-rado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994 e em 29 de Dezembro de 1995.Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano e as empresas do Grupo mantiverem a decisão de realizar contribuições para oreferido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numapercentagem do vencimento, entre outras condições.De acordo com o estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, o Grupo Salvador Caetano-IMVT, SA tem vindo a efectuar contribuiçõespara o mesmo, permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse, em 31 de Dezembro de 2000, a aproximadamente mEsc. 6.160.000, aqual excede as responsabilidades estimadas actuarialmente pela sociedade gestora, naquela data. Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedadegestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem comotaxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.Durante o 1º semestre de 2001 foi criada uma dotação para o fundo em apreço, que ascendeu a mEsc. 146.348.
OUTROS COMPROMISSOS FINANCEIROSEm 30 de Junho de 2001, o Grupo Salvador Caetano-IMVT, SA. tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:
23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA UTILIZADOSBASES DE APRESENTAÇÃOAs demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos conta-bilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 1 e 3), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃOOs princípios de consolidação utilizados mais importantes foram os seguintes:A consolidação das empresas do Grupo referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global.A Nota 10 descreve a base para a eliminação dos investimentos financeiros e a determinação das diferenças de consolidação, incluindo o “goodwill” naaquisição de participações financeiras; Os saldos, as transacções, as margens e quaisquer outros ganhos e perdas gerados entre empresas do Grupo Salvador Caetano-IMVT, SA. incluídas naconsolidação, foram eliminados neste processo e o valor correspondente à participação de terceiros nas empresas consolidadas, é apresentado na rubri-ca “Interesses minoritários”.Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas Associadas (Nota 3) encontram-se valorizados no balanço consolidado,pelo método da equivalência patrimonial.As demonstrações financeiras das empresas com sede no estrangeiro foram convertidas para Escudos utilizando-se as taxas de câmbio em vigor à datade encerramento das demonstrações financeiras daquelas empresas. O efeito da actualização da conversão cambial dos capitais próprios foi relevado narubrica do capital próprio “Outras Reservas”, o qual não é significativo para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.
PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOSOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas com aumentos de capital, despesas de expansão e trespasses são amortizadas, pelo métododas quotas constantes, durante um período de cinco anos. As despesas de investigação e desenvolvimento, constituídas principalmente por despesascom desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos são amortizadas durante um período de três anos. As diferenças de consolidação positivas encontram-se relevadas no activo, na rubrica “Diferenças de consolidação” e estão sujeitas a amortização pelométodo das quotas constantes por um período não superior a cinco anos (Nota 10).
b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadasde acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisi-ção.As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos- Edifícios e outras construções 20-50- Equipamento básico 7-16- Equipamento de transporte 4-5- Ferramentas e utensílios 4-14- Equipamento administrativo 3-14- Taras e vasilhame 5-11
Responsabilidades Valor
Por Letras Descontadas 623.421
Por Créditos Abertos 218.240
Por Fianças Prestadas 1.675.286
2.516.947
c) Locação financeiraOs activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelométodo financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são regista-das como contas a pagar a fornecedores (Nota 47). As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendoos encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre osaldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
d) Investimentos financeirosOs investimentos financeiros em participações não incluídas na consolidação (Notas 2 e 4), são registados ao custo de aquisição, tendo sido constituí-da quando justificável uma provisão pelo risco associado a cada investimento.Os rendimentos subjacentes a esses investimentos financeiros são relevados na demonstração de resultados do exercício em que são recebidos.
e) ExistênciasAs mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivovalor de mercado.Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferiorao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e servi-ços executados no exterior.
f) ProvisõesEsta rubrica inclui ao nível de “Riscos e Encargos”, o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código daContribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de naturezadiversa e uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usa-das.
g) SubsídiosOs subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de “Proveitos diferi-dos”, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que os subsídios são recebidos.
h) Especialização de exercíciosA Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhe-cidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos epagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos”. Esta rubrica inclui, no passivo, basi-camente os encargos com férias e subsídios de férias, vencidas e não pagas, bem como o Imposto Automóvel relativo a viaturas vendidas e ainda nãomatriculadas em 30 de Junho de 2001.Adicionalmente, esta rubrica inclui, no activo, os gastos plurianuais com conservação e reparação que são reconhecidos na demonstração de resulta-dos durante um período de três anos a quatro anos.
i) Indemnizações ao pessoalA Empresa tem como política registar como custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho acordados em cada
exercício.
j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeiraOs activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Escudos utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balan-ços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio emvigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos nademonstração de resultados do exercício.
k) Impostos sobre o rendimentoO Imposto sobre o rendimento do exercício advém das dotações constituídas individualmente, cujo cálculo incide sobre o lucro tributável apurado deacordo com a legislação aplicável à realidade fiscal em que cada empresa se insere.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Salvador Caetano e empresas do Grupo e Associadas estão sujeitas a revisão e correc-ção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos (cinco anos para os exercícios em aberto até 1998). Deste modo, asdeclarações fiscais dos anos de 1996 a 2000 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistasao longo de um prazo de dez anos. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecçõespor parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativonas demonstrações financeiras anexas.
l) Impostos diferidosA Empresa e as suas subsidiárias não reconhecem nas suas demonstrações financeiras individuais os impostos diferidos relacionados com as diferençastemporais entre o reconhecimento das receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação. O montante dos impostos diferidos activos e pas-sivos a taxas actuais da Empresa-mãe, não registados a 30 de Junho de 2001 atingem aproximadamente mEsc. 65.000 e mEsc. 415.000, respectiva-mente. Adicionalmente a Empresa estima que os impostos diferidos não registados das empresas subsidiárias, com excepção para os efeitos associa-dos aos prejuízos fiscais reportáveis, não são relevantes para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.
m) Letras descontadasOs saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedu-ção às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização de exercícios (Nota 21).
24. COTAÇÕES CAMBIAISAs demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação e com valores originariamente expressos em moeda estrangeira foram convertidaspara escudos com base nas seguintes taxas de câmbio e respectiva aplicabilidade:
25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Em 30 de Junho de 2001 o detalhe desta rubrica é como segue:Despesas de instalação:
Despesas incorridas com aumentos de capital 8.579Despesas de expansão 225.517Amortizações acumuladas - 218.266
Total 15.830Despesas de investigação e desenvolvimento:
Estudos e protótipos 195.974Desenvolvimento tecnológico 20.397Amortizações acumuladas - 204.738
Total 11.633
27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o período findo em 30 de Junho de 2001, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos finan-ceiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:
Câmbio Final Câmbio Histórico Câmbio Câmbio Final
Empresas Moeda JUN 2001 Médio JUN 2001 Data Constituição 2000
SC España , SA. ESP 1$204 1$204 1$336 1$204
SC (UK), Ltd. GBP 333$087 324$486 196$437 321$878
Cabo Verde Motors, SARL CVE 1$818 1$818 2$005 1$818
SC Moçambique, SARL MZM 0$014 0$014 0$024 0$014
Contrac GMBH EUR 200$482 200$482 200$482 200$482
Forcabo, Lda CVE 1$818 1$818 1$818 1$818
Indicabo, Lda CVE 1$818 1$818 1$818 1$818
SC Coachbuilders, Ltd GBP 333$087 324$486 317$771 321$878
Reliant Coaches, LTd GBP 333$087 324$486 304$579 321$878
Contas BalançoAplicabilidade excepto Capitais Contas de Resultados Capital Social Resultados
Próprios Transitados
Em 30 de Junho de 2001, a rubrica “Partes de capital em outras empresas” inclui aproximadamente mEsc. 1.183.813 referente a participações financeiras em empre-sas com capital cotado em Bolsa, cujas mais valias potenciais, não reflectidas no balanço consolidado anexo, ascendem a aproximadamente mEsc. 1.675.000.
Activo Bruto
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf e Abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 1.554.395 11.262 -257.603 -75.729 1.232.325Despesas de Instalação 211.644 11.262 -2.674 13.864 234.096Despesas de Investig. e Desenvolv. 218.531 -2.160 216.371Trespasse 602.074 -252.769 349.305Diferenças de Consolidação 522.146 -89.593 432.553
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 40.051.341 2.288.472 -1.477.917 34.028 40.895.924Terrenos e Recursos Naturais 4.201.462 22.307 -14.074 662.370 4.872.065Edifícios e Outras Construções 18.102.642 173.724 -320.567 90.013 18.045.812Equipamento Básico 7.942.389 183.364 -99.399 56.263 8.082.617Equipamento de Transporte 3.338.929 309.121 -984.038 40.035 2.704.047Ferramentas e Utensílios 2.139.926 57.759 -3.632 2.121 2.196.174Equipamento Administrativo 2.986.799 34.260 -54.994 6.986 2.973.051Outras Imobilizações Corpóreas 538.928 5.927 -1.213 3.670 547.312Imobilizações em Curso 800.266 1.502.010 -827.430 1.474.846
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 3.673.479 168.144 -151.536 -40.034 3.650.053Partes Capital Empresas Associadas 870.220 -30.044 840.176Empréstimos Empresas Associadas 50.000 50.000Partes Capital Outr Empresas Participadas 1.568.398 123.144 -3.525 -9.990 1.678.027Empréstimos Outras Empresas 279.689 45.000 324.689Títulos Out. Aplic. Financeiras 8.300 8.300Investimentos em Imóveis 896.872 -148.011 748.861
Amortizações e Provisões
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 1.126.173 54.284 -134.440 1.046.017Despesas de Instalação 210.107 4.106 4.053 218.266Despesas de Investig. e Desenvolv. 193.340 11.399 204.739Trespasses 296.973 11.903 -50.759 258.117Diferenças de Consolidação 425.753 26.876 -87.734 364.895
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 20.845.096 1.005.415 -729.736 21.120.775Edifícios e Outras Construções 7.866.394 374.764 -49.493 8.191.665Equipamento Básico 6.061.032 266.346 -50.974 6.276.404Equipamento de Transporte 1.897.387 224.414 -588.437 1.533.364Ferramentas e Utensílios 2.074.630 27.292 -668 2.101.254Equipamento Administrativo 2.483.446 101.590 -48.569 2.536.467Outras Imobilizações Corpóreas 462.207 11.009 8.405 481.621
36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, no 1º semestre de 2001, foi como segue:
39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais auferidas no desempenho de funções na Empresa-mãe, no 1º semestre foi como segue:
41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)O Grupo Salvador Caetano-IMVT, SA. reavaliou as suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação a seguir mencionada:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de DezembroDecreto-Lei 219/82, de 2 de JunhoDecreto-Lei 399-G/84, de 28 de DezembroDecreto-Lei 118-B/86, de 27 de MaioDecreto-Lei 111/88, de 2 de AbrilDecreto-Lei 49/91, de 25 de JaneiroDecreto-Lei 264/92, de 24 de NovembroDecreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
44. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROSNos primeiros semestres de 2001 e 2000, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:
Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:
Actividade Valor %
Veículos 34.189.385 73,52%Peças 5.598.902 12,04%Reparações 3.452.300 7,42%Outros 3.261.614 7,01%
46.502.201 100,00%
Mercado Valor %
Nacional 38.670.661 83,16%Alemanha 2.841.304 6,11%Reino Unido 2.859.139 6,15%Espanha 351.587 0,76%Outros Mercados 1.779.510 3,83%
46.502.201 100,00%
Custos e Perdas Jun '01 Jun '00
Juros Suportados 834.380 644.787Amortização de investimentos em imóveis 10.921 338Diferenças de câmbio desfavoráveis 68.284 70.977Descontos de pronto pagamento concedidos 25.353 17.620Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 0 710Perdas relativas a empresas associadas 48.202 52.077Outros custos e perdas financeiros 74.784 74.909Resultados financeiros -769.637 -504.754
292.287 356.664
Órgãos Sociais Valor
Conselho de Administração 42.145Assembleia Geral 372
42.517
Amortizações e Provisões
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 546.581 10.921 -6.078 551.424Partes de Capital Noutras Empresas 41.300 41.300Empréstimos Outras Empresas 34.000 34.000Investimentos em Imóveis 471.281 10.921 -6.078 476.124
45. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Nos primeiros semestres de 2001 e 2000, os resultados extraordinários consolidados têm a seguinte composição:
46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
As contas de provisões do Grupo no exercício findo em 30 de Junho de 2001 tiveram o seguinte movimento:
Os aumentos de provisões ocorridos no exercício dizem essencialmente respeito aos saldos de abertura das empresas do Grupo incluídas pela primeiravez no perímetro de consolidação, pelo método de consolidação global (Nota 14).
47. LOCAÇÃO FINANCEIRAEm 30 de Junho de 2001, o detalhe dos bens em regime de locação financeira é como segue:
Do capital em dívida em 30 de Junho de 2001, mEsc. 79.003 encontram-se classificados no balanço a médio e longo prazo, dado o seu vencimento ser poste-rior a 30 de Junho de 2002.
Custos e Perdas Jun '01 Jun '00
Donativos 28.698 17.204Dividas Incobráveis 618 641Perdas em Existências 2.886 5.968Perdas em Imobilizações 24.280 4.839Multas e Penalidades 752 29.762Aumentos de Amortizações e Provisões 1.753 0Correcções relativas a exercícios anteriores 23.707 3.324Outros Custos e Perdas Extraordinários 20.181 59.022Resultados Extraordinários 435.472 307.344
538.347 428.104
Proveitos e Ganhos Jun '01 Jun '00
Restituição de Impostos 8 303Recuperação de Dívidas 36 1Ganhos em Existências 19.891 36.701Ganhos em Imobilizações 450.873 328.544Benefícios de Penalidades Contratuais 3.489 0Reduções nas Amortizações e Provisões 14.312 42.401Correcções relativas a exercícios anteriores 30.675 3.677Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 19.063 16.477
538.347 428.104
Saldos Aumentos Utilizações Saldos
Rubricas iniciais e Diminuições Finais
Provisão para Cobranças Duvidosas 1.201.069 2.029 -18.473 1.184.625Provisão para Depreciação de Existências 226.888 25.794 -11.977 240.705Provisão para Investimentos Financeiros 75.300 75.300Provisão para Outros Riscos e Encargos 1.360.939 578 -1.985 1.359.532
Rubricas Valor Ano Reavaliação Amortiz. Capital
Aquisição Aquisição Acumuladas em Dívida
Instalações Lisboa 281.000 1993 44.960 41.560 81.449Instalações Viseu 199.000 1992 37.810 25.025
480.000 44.960 79.370 106.474
Proveitos e Ganhos Jun '01 Jun '00
Juros Obtidos 62.443 109.183Rendimentos de Imóveis 2.065 1.726Rendimentos de Títulos de Participações 51.182 101.825Ganhos de Participações de capital
relativamente a associadas 74.244 111.147Diferenças de Câmbio Favoráveis 58.946 19.506Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos 11.277 5.054Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria 273 258Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 31.857 7.965
292.287 356.664
50. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E REDENOMINAÇÃO EM EUROSNo decorrer do exercício ocorreu o aumento do capital social da Empresa para 7.016.870.000$00, de modo a igualar o valor do capital social após a respectivaredenominação através do método padrão e subsequente renominalização das acções para euros, para trinta e cinco milhões de euros por incorporação dereservas provenientes da reserva legal.Em 30 de Junho de 2001 o capital da Empresa é composto por 7.000.000 acções, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 5 euros cada, estandodivididas como segue:- Portador 5.170.087- Nominativas 1.829.913
51. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. 58%- Toyota Motor Corporation 27%
52. VARIAÇÃO NAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIOO movimento ocorrido nas contas de capital próprio consolidado durante o exercício findo em 30 de Junho de 2001 pode ser resumido como segue:Capitais próprios em 31 de Dezembro de 2000 26.476.168
Distribuição de resultados:- Da Empresa-mãe:
Dividendos - 735.000Aos colaboradores - 450.000
- De outras empresasDividendos - 7.067Aos colaboradores - 61.173
Outros efeitos de consolidação 123.810Resultado consolidado do 1º semestre de 2001 762.216Capitais próprios em 30 de Junho de 2001 26.108.954
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20%do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas,ou incorporadas no capital. A reserva de reavaliação resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 41). De acordo coma legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias,ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação. Adicionalmente, o resultado líquido consolidado do exercíciofindo em 30 de Junho de 2001, foi obtido como segue:
Agregação dos resultados individuais- Da Empresa-mãe 938.134- Das empresas consolidadas pelo método global - 244
Contribuição das empresas consolidadas pelo métododa equivalência patrimonial 26.042Ajustamentos de consolidação
- Amortização do exercício do “goodwill” (Nota 10) - 26.876- Outros ajustamentos de consolidação - 172.059
Resultado consolidado com os interesses minoritários do exercício 764.997Interesses minoritários do exercício -2.781Resultado consolidado do exercício 762.216
53. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2001, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:
Médio e longo Prazo Curto prazoEmpréstimos por obrigações:Salvador Caetano ’99 – Em Euro 1.954.699 977.350Salvador Caetano ’96 – Em Escudos - 1.000.000
1.954.699 1.977.350Dívidas a instituições de crédito:Papel Comercial - 3.000.000Financiamentos correntes 504.650 21.854.543
504.650 24.854.543
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO CONSOLIDADA SEMESTRAL(Montantes expressos em Milhares de Escudos Portugueses – mEsc.)
Introdução1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso relatório de revisão limitada sobre a informação consolidadado primeiro semestre do exercício de 2001, de Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”) e subsidiárias, aqual inclui: o balanço consolidado em 30 de Junho de 2001, o relatório consolidado de gestão e a demonstração consolidada dos resultados por nature-zas para o semestre findo nessa data e os respectivos anexos, documentos que evidenciam um total de balanço de mEsc. 71.318.821 e um total de capi-tais próprios de mEsc. 26.108.954, incluindo um resultado consolidado líquido do semestre de mEsc. 762.216.
2. As quantias das demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, foram extraídas dos registos contabilísticos da Empresa e dassuas subsidiárias.
Responsabilidades3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira consolidada histórica semestral de acordocom os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido peloCódigo dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo internoapropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas consolidadas acima referidos,designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido peloCódigo dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação finan-ceira, baseado no nosso trabalho.
Âmbito5. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8 abaixo, o trabalho a que procedemos consubstancia uma revisão limitada tendo, portanto, comoobjectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira acima referida está isenta de distorções materialmente relevantes. Onosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foiplaneado de acordo com aquele objectivo e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade dasasserções constantes da informação financeira consolidada; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas tendo em conta as circunstâncias e aconsistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira consolidada; e (v)se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda o relatório consolidado de gestão, tendo incluído a verificação da sua concordância com a informação financeiraconsolidada divulgada.
7. Entendemos que o trabalho de revisão limitada efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do nosso relatório de segurança moderadasobre a informação financeira consolidada do primeiro semestre.
Reserva8. As demonstrações financeiras das empresas participadas, as quais representam, aproximadamente, 34% do activo consolidado em 30 de Junho de2001 e 38% dos proveitos consolidados do período de seis meses findo nesta data, não foram objecto de revisão, em virtude de as mesmas serem ape-nas examinadas numa base anual por outros Revisores Oficiais de Contas e auditores, pelo que os últimos relatórios obtidos referem-se às demonstra-ções financeiras daquelas empresas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2000. Consequentemente, não obtivémos relatórios que nos permitis-sem obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira das empresas participadas em 30 de Junho de 2001 está isenta de distorçõesmaterialmente relevantes.
Conclusões9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, excepto quanto aos efeitos dos ajus-tamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação mencionada no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimentoque nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do semestre findo em 30 de Junho de 2001 de Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgi-cas e Veículos de Transporte, S.A. e subsidiárias, não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princí-pios contabilísticos geralmente aceites e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa,verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto , 13 de Setembro de 2001
MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS - SROCRepresentada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves