AUXÍLIO-DOENÇA
PROF. THIAGO LUIS ALBUQUERQUE
-ESPECIALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA
-EX-ASSESSOR PARA TNU (TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO)
-CONSELHEIRO DO CRSS
-MESTRANDO EM DIREITO PELA PUC-SP
AUXÍLIO-DOENÇA
Thiago Albuquerque
Thiagoluisalbuquerque.blogspot.com
@profthiagoalbuquerque
AUXÍLIO-DOENÇA – PREVISÃO CONSTITUCIONAL
CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos
termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998)
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
AUXÍLIO-DOENÇA – PREVISÃO LEGAL
Lei 8.213/91. Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,
havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido
nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar
ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da
lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou
lesão.
AUXÍLIO-DOENÇA
SÚMULA 54 da TNU
Para a concessão de aposentadoria por idade de trabalhador rural, o
tempo de exercício de atividade equivalente à carência deve ser aferido
no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à
data do implemento da idade mínima.
AUXÍLIO-DOENÇA – CARÊNCIA
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições
mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício,
consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas
competências.
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 25.A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência,
ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições
mensais;
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:
I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença,
de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário
mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde
que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento
do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência
do benefício requerido; ou (Redação dada pela Lei nº
12.873, de 2013)
AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,
bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada
a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação,
mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado; (Redação
dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do
art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria
por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das
seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte
deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina
especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
AUXÍLIO-DOENÇA – RECUPERAÇÃO DA CARÊNCIA
Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência
para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar,
a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos
nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de
2017)
AUXÍLIO-DOENÇA – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS
Códigos de benefícios
B31 Auxílio-doença previdenciário
Sem relação com o trabalho
Para contesto o indeferimento na justiça, art.109, I
B91 Auxílio-doença acidentário
Relacionado com o trabalho
Para contesto o indeferimento na justiça, Súmula 501 do STF
AUXÍLIO-DOENÇA – ACIDENTE DE TRABALHO
Lei 8.213/91. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou
pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art.
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 150, de 2015)
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar
e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades
representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores,
conforme dispuser o Regulamento.
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes
entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e
com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
AUXÍLIO-DOENÇA
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade;
AUXÍLIO-DOENÇA
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
AUXÍLIO-DOENÇA
Perícia Médica e Nexo
Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT
Nexo Técnico por Doença Profissional ou do Trabalho - NTPT
Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente de Trabalho
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício acidentário.
§ 2º Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
§ 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade
para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do § 3o,
serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha
direito. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
§ 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no §
3o quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o
agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.939, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa,
após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção
de auxílio-acidente.
AUXÍLIO-DOENÇA
Súmula nº 378 do TST I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à
estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS NA EMPRESA
Quem tem direito: Todos os
Segurado
empregado,
segurados emp. doméstico,
trabalhador
avulso e
segurado especial
Carência 12 CM Não há
Nexo causal com o trabalho: Não há É exigido
Estabilidade após a alta: Não há 12 M
Recolhimento do FGTS durante o
afastamento: Não há É exigido
AUXÍLIO-DOENÇA
LC 150. Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento
mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes
valores:
III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para
financiamento do seguro contra acidentes do trabalho;
AUXÍLIO-DOENÇA
CF. Art. 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social
poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte
de custeio total.
AUXÍLIO-DOENÇA
Lei 8.213/91. Art. 18, § 1o Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
I – empregado
II – empregado doméstico
VI – trabalhador avulso
VII – segurado especial
AUXÍLIO-DOENÇA
Lei 10.666/20013. Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por
cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até
cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o
regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva
atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a
partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo
metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
AUXÍLIO-DOENÇA
Decreto 3.048/99, art. 202-A, § 5o O Ministério da Previdência Social publicará
anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da União, os róis dos
percentis de frequência, gravidade e custo por Subclasse da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e divulgará na rede mundial de
computadores o FAP de cada empresa, com as respectivas ordens de freqüência,
gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a esta verificar o
respectivo desempenho dentro da sua CNAE-Subclasse. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.957, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
Decreto 3.048/99. Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do
art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em
até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à
sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção -
FAP. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 1o O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo
contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com
quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na
quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota. (Redação dada
pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
Sistemas bonus X malus
Neutros também!
0,5000% - 2,0000%
0,6894% - bonus
1,0000% - neutros
1,9852% - malus
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 202, § 2o Para fins da redução ou majoração a que se refere
o caput, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa,
dentro da respectiva atividade econômica, a partir da criação de um
índice composto pelos índices de gravidade, de frequência e de custo
que pondera os respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento,
de trinta cinco por cento e de quinze por cento,
respectivamente. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
§ 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão calculados
segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência
Social, levando-se em conta: (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
AUXÍLIO-DOENÇA
I - para o índice de freqüência, os registros de acidentes e doenças do
trabalho informados ao INSS por meio de Comunicação de Acidente
do Trabalho - CAT e de benefícios acidentários estabelecidos por
nexos técnicos pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles
vinculados; (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, todos de natureza acidentária, aos quais são atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da ocorrência, como segue: (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
a) pensão por morte: peso de cinquenta por cento; (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento para cada um; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social, apurados da seguinte forma: (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na data de início do benefício, a partir da tábua de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.
http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/politicas-de-prevencao/fator-acidentario-de-prevencao-fap/
AUXÍLIO-DOENÇA
O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.
http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/politicas-de-prevencao/fator-acidentario-de-prevencao-fap/
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela
Lei nº 9.876, de 26.11.99)
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento)
do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art.
33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265,
de 1999)
§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez,
contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro
contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício
corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo
número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto nº
3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265,
de 1999)
§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez,
contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro
contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício
corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo
número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto nº
3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por
incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-
contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o
cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios
em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados:
§ 7º A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez concedida por
transformação de auxílio-doença será de cem por cento do salário-de-
benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do
auxílio doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos
benefícios em geral
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Súmula 557: A renda mensal inicial (RMI) alusiva ao benefício de aposentadoria
por invalidez precedido de auxílio-doença será apurada na forma do art. 36, § 7º,
do Decreto n. 3.048/1999, observando-se, porém, os critérios previstos no art.
29, § 5º, da Lei n. 8.213/1991, quando intercalados períodos de afastamento e de
atividade laboral.
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
CF. Art. 201, § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou
o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário
mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma
atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso
de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a
perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo
estiver exercendo.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em
relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado,
considerando-se para efeito de carência somente as contribuições
relativas a essa atividade.
AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO
§ 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão,
será exigido de imediato o afastamento de todas.
§ 3º Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença concedido nos
termos deste artigo, a incapacidade do segurado para cada uma das
demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos
respectivos salários-de-contribuição, observado o disposto nos incisos I a
III do art. 72.
§ 4º Ocorrendo a hipótese do § 1º, o valor do auxílio-doença poderá ser
inferior ao salário mínimo desde que somado às demais remunerações
recebidas resultar valor superior a este. (Incluído pelo Decreto nº
4.729, de 2003)
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no
Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de
qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo
que anterior à perda da qualidade de segurado:
(...)
II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez;
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS
CLT. Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos
do artigo anterior, a ausência do empregado: (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do
inciso IV do art. 133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de
5.11.1993)
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS
SÚMULA 73 da TNU
O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não
decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de
contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos
quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS
IN 77. Art. 164. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como
tempo de contribuição, entre outros, conforme previsto no art. 60 do RPS:
a) o não decorrente de acidente do trabalho, entre períodos de atividade,
ainda que em outra categoria de segurado, sendo que as contribuições como
contribuinte em dobro, até outubro de 1991 ou como facultativo, a partir de
novembro de 1991 suprem a volta ao trabalho para fins de caracterização;
AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS
IN 77. Art. 291. São considerados para caracterização de atividade exercida
em condições especiais os períodos de descanso determinados pela legislação
trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrentes de gozo de
benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem
como os de recebimento de salário-maternidade, desde que, à data do
afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO
O termo inicial da concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez é a prévia postulação
administrativa ou o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença. Ausentes a postulação administrativa e o auxílio-
doença, o termo a quo para a concessão do referido benefício é a citação. Precedentes do STJ.
RECURSO ESPECIAL - 1421722
AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO
Enunciado nº 142
A natureza substitutiva do benefício previdenciário por incapacidade não
autoriza o desconto das prestações devidas no período em que houve
exercício de atividade remunerada (Aprovado no XI FONAJEF).
SÚMULA 72
É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em
que houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o
segurado estava incapaz para as atividades habituais na época em que
trabalhou.
AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO
AUXÍLIO-DOENÇA. COMPENSAÇÃO COM O PERÍODO EM QUE PERMANECEU EXERCENDO
SUAS ATIVIDADES. REEXAME CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 1. O Tribunal de origem atento
a todas as provas dos autos, concluiu que a parte autora, não obstante a moléstia que a impedia de exercer a função
habitual, foi obrigada a continuar trabalhando por necessidade de sobrevivência, enquanto aguardava pela percepção do
benefício e, desse modo, não se revela possível a compensação dos valores a serem pagos com o período em que
trabalhou para sobreviver. 2. A questão foi decidida na instância ordinária de acordo com os fatos e provas constantes nos
autos, de forma que a alteração das conclusões adotadas, tal como colocado pela autarquia recorrente, demanda reexame
do acervo fático-probatório, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ. 3. Recurso Especial não conhecido. .
RECURSO ESPECIAL - 1660478