Download - Aula Ergonomia
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Engenheira de Produo
Engenheira de Segurana do Trabalho
Ayumi Kurimori
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Pelo fato da ergonomia ser multidisciplinar ao envolver aspectos ligados a anatomia, fisiologia, biomecnica, antropometria, psicologia, engenharia, desenho industrial, informtica e administrao de maneira a proporcionar ao homem/profissional mais conforto, segurana e eficincia em qualquer atividade.
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O que ergonomia?
O estudo do relacionamento entre o homem e
seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a aplicao dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na soluo dos problemas que surgem desse relacionamento.
Ergonomics Research Society,1949
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Ergonomia: palavra de origem grega
Ergon: trabalho
Nomos: leis ou normas
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE
"A Ergonomia uma cincia que visa o mximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano ao mnimo, ao mesmo tempo trata de diminuir, dentro do possvel, os perigos para o trabalhador. Estas funes so realizadas com a ajuda de mtodos cientficos e tendo em conta, simultaneamente, as possibilidades e as limitaes humanas devido anatomia, fisiologia e psicologia".
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ORGANIZAO INTERNACIONAL DE TRABALHO
"A Ergonomia consiste na aplicao das cincias biolgicas do Homem em conjunto com as cincias de engenharia, para alcanar a adaptao do homem com o seu trabalho medindo-se os seus efeitos em torno da eficincia e do bem estar para o Homem".
Agosto de 2000-ASSOCIAO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA AIE apresentou a definio oficial:
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) uma disciplina cientfica relacionada ao entendimento das interaes entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e aplicao de teorias, princpios, dados e mtodos e projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliao de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torn-los compatveis com as necessidades, habilidades e limitaes das pessoas.
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Preocupao COM o que se faz e no em COMO se faz
Estudos aprofundados na adaptao ergonmica dos equipamentos para o profissional
Racionalizao do trabalho
Embasamento e reconhecimento pela IEA (International Ergonomics Association), ISSO (Internacional Standardization Organization)
Instituies de ensino x importncia profissional
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Ergonomia de concepo
Ergonomia de correo
Ergonomia de conscientizao
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Ergonomia de concepo Planeja, estrutura todo o projeto a partir dos dados
referentes do ser humano, partir do projeto que vem tanto do maquinrio a ser utilizado postura, projeto do posto de trabalho, layout, adequao do sistema de produo, organizao do trabalho e formao de pessoal.
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Ergonomia de correo Atua de maneira restrita, modificando os elementos
parciais do posto de trabalho, como: Dimenses
Iluminao
Rudo
Temperatura...
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Ergonomia de conscientizao Ensina o trabalhador a usufruir os benefcios de seu
posto de trabalho. Isto : Manter a Boa postura
Uso adequado de mobilirios e equipamentos
Implantao de pausas, ginstica laboral (antes, durante e depois da atividade).
Aprender a respeitar os limites do corpo e da mente
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Incio efetivo posterior Primeira Revoluo Industrial com a inveno da mquina vapor no sistema fabril de produo Altssimas cargas horrias, locais insalubres,
abafados, pouca iluminao, excesso de gs carbnico em ambiente sem ventilao...
RESULTADOS???
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Interveno intelectual no sculo XX com a Segunda Revoluo Indutrial
Taylor racionaliza o trabalho com adaptao do
homem ao labor.
Ford estratifica o meio de produo com locais de trabalho, linha de montagem, trabalhador fixo em determinada posio...
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No sculo XVII Ramazzinni descreve as primeiras doenas profissionais (DORTs)
W. Jastrzebowski em1857 publica o artigo Ensaios de ergonomia ou cincia do trabalho, baseada nas leis objetivas da cincia sobre a natureza
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Em 1949 realiza-se a primeira reunio entre cientistas
pesquisadores da Inglaterra
A Ergonomics Reseach Society em 1950 adota o termo ERGONOMIA
Fundao da ABERGO Associao Brasileira de Ergonomia em 1983 A ABERGO uma associao sem fins lucrativos cujo o objetivo
o estudo, a prtica e a divulgao das interaes das pessoas com a tecnologia, a organizao e o ambiente, considerando as suas necessidades, habilidades e limitaes. Fonte: Site Abergo
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Surgimento da Ergonomia que conhecemos hoje, observando-se os aspectos vistos nas Revolues concomitante necessidade de preservao do trabalhador!
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Associao Brasileira de Ergonomia ABERGO Fundada em 30 de Novembro de 1983
Ergonomia fsica
Anatomia
Antropometria
Fisiologia humana
Ergonomia cognitiva
Percepo
Raciocnio
Resposta Motora
Relao interpessoal
Ergonomia organizacional
Otimizao das estruturas:
Sociotcnicas
Polticas
Organizacionais
Processos
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Associao Brasileira de Ergonomia ABERGO Fundada em 30 de Novembro de 1983
Ergonomia fsica
Estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distrbios musculoesquelticos relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurana e sade
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Associao Brasileira de Ergonomia ABERGO Fundada em 30 de Novembro de 1983
Ergonomia cognitiva
Estudo da carga mental de trabalho, tomada de deciso, desempenho especializado, interao homem computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas
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Associao Brasileira de Ergonomia ABERGO Fundada em 30 de Novembro de 1983
Ergonomia organizacional
Comunicaes, projeto de trabalho, organizao temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional e gesto da qualidade.
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O que ? So requisitos MNIMOS necessrios Regulamentam e fornecem orientaes sobre
procedimentos obrigatrios relacionados ao trabalho
Citao no Captulo V, ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), aprovadas pela Portaria N 3.214, 8 Junho de 1978.
So elaboradas e modificadas por comisses tripartites especficas compostas por representantes do governo, empregadores e empregados.
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Estabelece parmetros
Adaptao dos ambientes de trabalho
Visa caractersticas psicofisiolgicas Conforto
Segurana
Desempenho eficiente
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posio sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posio.
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17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em p, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painis devem proporcionar ao trabalhador condies de boa postura, visualizao e operao e devem atender aos seguintes requisitos mnimos:
A) ter altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo de atividade, com a distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
B) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador
C) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos segmentos corporais.
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17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto:
A) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;
B) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;
C) borda frontal arredondada
D) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar.
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17.5.2. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam solicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento, ou anlise de projetos, dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:
A) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira no INMETRO;
B) ndice de temperatura efetiva entre 20C (vinte) e 23C(vinte e trs) graus centgrados;
C) Velocidade do ar no superior a 0,75m/s;
D) umidade relativa do ar no inferior a 40 (quarenta) por cento.
Quanto a iluminao deve-se atentar a NBR 5413 que determina os nveis mnimos de luminescncia e define que a mesma deve situar entre 500 e 1000 lux.
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Trabalhador jovem? 14 e 18 anos
Mulheres Estabelecido por conscientizao para parmetros
de levantamento manual de cargas
Requisitos compatveis estrutura fsica do colaborador
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Relaciona-se apenas a trabalhos de escritrio?
Ginstica laboral, quando aplica-se?
Altssimos ndices de afastamentos por doenas relacionadas coluna vertebral, membros superiores como ombros, braos e punhos...
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Anexo I Trabalho dos operadores de checkout
Anexo II- Trabalho em teleatendimento/ telemarketing Atentar ao item 2.1. que define os parmetros
bsicos para mesas de atendimentos, geralmente aonde ficam localizados os computadores de agendamento de consultas.
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Oriundos da m adequao das condies de trabalho, podem ser psicolgicas ou fsicas. Esforo fsico intenso;
Levantamento e transporte manual de peso;
Exigncia de postura inadequada;
Controle rgido de produtividade;
Imposio de rtmos excessivos de trabalho;
Trabalho em turno ou noturno;
Jornada de trabalho prolongada;
Monotonia e repetitividade ...
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Anlise Ergonmica do Trabalho AET
Aspectos relacionados ao levantamento, transporte
e descarga de materiais;
Mobilirio;
Equipamentos;
Condies ambientais do posto de trabalho;
Organizao do trabalho...
Principalmente o tempo de exposio do trabalhador...
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-Suporta o peso do corpo -Proteo da medula espinhal *Conduz todos estmulos nervosos para os membros superiores, tronco, membros inferiores, controle das funes musculoesquelticas, viscerais do abdmen e estrutural do trax (pulmo e corao)
M postura
Peso
Carga horria
Falta de atividade
fsica
Mobilirio inadequado
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Formada por 33 vrtebras 7 cervicais (pescoo)
12 torcicas ou dorsais (dorso)
5 lombares (lombo)
5 sacrais (sacro)
4 coccigeanas (cccix)
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Temperatura Interferncia no humor Bem estar Desempenho
Rudo Irritabilidade Falta de concentrao Efeitos sobre o sistema
cardiovascular
Risco acrescido de acidentes
Qualidade do ar Bem estar Sade
Iluminao Depresso Cansao Estresse
Layout Fadiga Leses fsicas
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LER Leso por Esforo Repetitivo D-se o nome ao conjunto de doenas causadas
pelo esforo repetitivo
Atinge principalmente os membros superiores
DORT Disturbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho Por comprovao uma LER pode ser um DORT
NEM TODA LER UM DORT
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A norma tcnica do INSS (Brasil, 2001c) sobre Dort (Ordem de Servio/INSS n. 606/1998) conceitua-o como uma sndrome clnica caracterizada por dor crnica, acompanhada ou no de alteraes objetivas, que se manifesta principalmente no pescoo, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrncia do trabalho, podendo afetar tendes, msculos e nervos perifricos.
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Acometem msculos, nervos e tendes, levando a
irritao e inflamao
Sobrecarga do sistema msculo-esqueltico
Esforo excessivo, m postura, estresse e condio de trabalho tambm contribuem para o aparecimento da LER
Pode causar srios danos aos tendes, dores e at perda total dos movimentos
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Causas: Posto de trabalho inadequado e ambiente de trabalho
desconfortvel atividades no trabalho que exijam fora excessiva com
as mos posturas inadequadas e desfavorveis s articulaes repetio de um mesmo padro de movimento tempo insuficiente para realizar determinado trabalho
com as mos jornada dupla ocasionada pelos servios domsticos atividades esportivas que exijam grande esforo dos
membros superiores compresso mecnica das estruturas dos membros
superiores
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ritmo intenso de trabalho presso do chefe sobre o empregado metas de produao crescente e pre-estabelecidas jornada de trabalho prolongada falta de possibilidade de realizar tarefas diferentes falta de orientao de profissional de segurana e ou
medicina do trabalho mobilirio mal projetado e ergonomicamente errado. postura fixa por tempo prolongado tenso excessiva e repetitiva provocada por alguns tipos
de esportes desconhecimento do trabalhador e ou empregador sobre
o assunto
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Suspeita de LER, o que fazer? Tomar ginseng?
Raiz forte?
Raiz de utiga com alcauz?
Estralar o membro 3 vezes ao dia?
Colocar erva Santa Maria?
1 Interrompa a atividade
2 Procure um mdico!!!
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Preveno Identificao das tarefas e/ou ferramentas que causem
desconforto Faa revezamento nas tarefas Procure realizar outras atividades que demandem
movimentos diferentes dos corriqueiros Faa pausas de 10 minutos a cada 50 minutos de
trabalho Auxilie na identificao de posies incorretas ou
movimentos forados no trabalho Busque recursos de conforto em seu posto de trabalho Adote posturas corretas Levante-se de tempos em tempos, ande um pouco,
espreguice-se, faa movimentos contrrios queles da tarefa
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Etapas definidas pelo
Ministrio do Trabalho e Emprego
1. Se a doena for identificada no incio, caracterizada por algumas pontadas, pode ser curada facilmente.
2. No segundo estgio a dor intensa, porm tolervel, mais localizada, acompanhada de calor e formigamento
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3. Nesta fase, nem o repouso suficiente para diminuir a dor, aqui inicia-se a incapacidade para certas funes simples.
4. Caracteriza-se por dores insuportveis, sem fora e at deformao. H incio os sintomas depressivos, insnia, e angstia.
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Sndrome do Tnel do Carpo O que tnel do carpo? R.: o canal formado
anatomicamente pelos ossos localizados na regio do carpo (punho) e por um ligamento forte na regio do carpo.
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Sndrome do Tnel do Carpo CAUSAS Movimentos repetitivos
Edemas no nervo mediano
Utilizao de ferramentas de vibrao
Pode ser associado a diversas anomalias, como:
diabetes
alcoolismo
hipotireoidismo
infeces
menopausa, entre outros...
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Sndrome do Tnel do Carpo - SINTOMAS
Dormncia Dor que se estende at o cotovelo Formigamento Problema com movimentos Finos Desgaste do msculo sob o polegar Fraqueza Danos musculares
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Tenossinovite O que sinvia? R.: uma
secreo da membrana sinovial serosa, aquela que reveste as cavidades articulares, ela que permite o escorregamento dos ossos entre si, lubrificando e nutrindo a cartilagem.
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Tenossinovite CAUSAS Doenas que causam inflamao
Infeco
Leso
Esforo repetitivo
Distenso
Esta leso pode ocorrer em qualquer bainha de tendo, porm os mais comuns so de pulsos, mos e ps, por serem os mais afetados em trabalhos.
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Tenossinovite SINTOMAS Movimentao difcil de uma junta
Inchao articular na rea afetada
Dor e sensibilidade ao redor da junta
Dor ao realizar algum movimento
Vermelhido no comprimento do tendo
Febre
Perda dos movimentos em casos evoludos
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Tendinite A tendinite a inflamao do tendo (estrutura
fibrosa que une o msculo ao osso), pode ocorrer em qualquer parte do corpo.
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Tendinite CAUSAS Sobrecarga Falta de alongamento muscular Desidratao/alimentao incorreta Postura inadequada Estresse Idade do paciente Material inadequado ergonomicamente
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Tendinite SINTOMAS Dor local que pode se estender por uma maior
regio Espasmo de proteo Fadiga Sensao de peso Lentido de movimentos Atrofia muscular Diminuio da fora Inchao Vermelhido
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EXERCCIOS
Abra as mos e encoste as palmas em "posio de rezar". Com os dedos juntos flexione os punhos e comprima uma mo contra a outra. (frente do peito).
Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um (polegar contra polegar, indicador contra indicador e assim por diante). Pode ser feito com todos os dedos ao mesmo tempo.
Cruze o dedo com dedo (gancho) e puxe alternando-os. Ex. polegar com mdio, anular com mnimo. A variedade fica por conta de cada um.
Feche bem as mos como se estivesse segurando algo com fora. Em seguida estique bem os dedos.
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Abra os dedos afastando-os o mximo possvel. Feche os dedos apertando-os com a mo esticada.
Faa "ondas" com a mo e os dedos. Como se a mo estivesse serpenteando no ar.
Balance as mos. Gire os punhos em crculo, com as mos
soltas, no sentido horrio e anti-horrio.
OBS: Estes movimentos auxiliam na preveno e tratamento do DORT/LER
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A complexidade do fenmeno dos Dort (Michalak-Turcotte, 2000; Brasil, 2000) se deve heterogeneidade do quadro clnico, dificuldade de diagnstico, s influncias scio-econmicas no reconhecimento como doena ocupacional, as repercusses psicossociais, aos conflitos de interesses, dificuldade de tratamento e reabilitao.
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Intuito de padronizao da mensurao de relatos de sintomas osteomusculares
Facilidade de comparao de resultados
Conte considerando os doze meses e os sete dias precedentes entrevista, alm de relatar a ocorrncia de afastamento das atividades rotineiras no ltimo ano.
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Reunies Pontos essenciais:
Queixas ou dores na prtica diria
Necessidade de mudanas na organizao, atividade e/ou ritmo de trabalho
Pesquisa de novos equipamentos ou tarefas criadas para operaes ineficientes
Se houve correo ou efetiva mudana nos problemas j avaliados
Se h algum treinamento adicional a ser realizado pela equipe
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1. segurana estrutural - deve ser construdo garantindo que no ocorram perturbaes tensionais capazes de comprometer a edificao, no atingindo limites que corresponda perda de sua estabilidade e no a comprometendo por excesso de fissurao;
2. segurana ao fogo - deve apresentar materiais resistentes exposio ao fogo, impedindo a propagao de um foco de incndio e evitar os materiais inflamveis ou suscetveis de produzir fumaa e gases txicos;
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3. estanqueidade gua - a impermeabilidade dos elementos da edificao e a construo de passagens de instalaes visam prevenir a propagao de vazamentos em forros, paredes e pisos;
4. conforto higrotrmico - deve promover adequada satisfao ao usurio em relao temperatura no interior do estabelecimento;
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5. conforto acstico - deve situar o mais distante possvel, sobretudo das vias de trfego intenso e
6. durabilidade - deve garantir a estabilidade de suas propriedades fsico-qumicas, o revestimento de pisos e paredes devem ser resistentes manuteno da assepsia.
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NR-08 Edificaes
1. os pisos no devem apresentar salincias nem depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a movimentao de materiais;
2. os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistncia suficiente para suportar as cargas mveis e fixas;
3. apresentar segurana aos usurios, atravs do emprego de materiais ou processos antiderrapantes em pisos, escadas, rampas e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento;
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NR-08 Edificaes
4. os pisos e as paredes dos locais de trabalho
devem ser, sempre que necessrios, impermeabilizados e protegidos contra umidade;
5. a cobertura do local de trabalho deve assegurar proteo contra chuva e
6. as edificaes dos locais de trabalho devem ser projetadas e construdas de modo a evitar insolao excessiva ou falta de insolao.
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Rudos
Iluminao
Cores
Mesa de Recepo
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Sala de recepo
Instalao sanitria Norma Regulamentadora 24 (NR-24) 1. o gabinete sanitrio deve ser instalado em
compartimento individual, separado;
2. as janelas das instalaes devero ter caixilhos fixos, inclinados de 45 com vidros inclinados de 45, incolores e translcidos, totalizando uma rea correspondente a 1/8 da rea do piso;
3. a parte inferior caixilho dever situar, no mnimo, altura de 1,50 m a partir do piso;
4. o iluminamento mnimo deve ser de 100 lx;
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5. os locais onde se encontrarem instalaes sanitrias devero ser submetidos a processo permanente de higienizao, para que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores;
6. as paredes dos sanitrios devem ser construdas de alvenaria de tijolo comum ou de concreto e revestidas com material impermevel e lavvel;
7. os pisos devero ser impermeveis, lavveis, de acabamento liso e inclinado para os ralos de escoamento;
8. os lavatrios podero ser formados por calhas revestidas com materiais impermeveis e lavveis, possuindo torneiras de metal;
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9. o lavatrio deve ser provido de material de limpeza, enxugo ou secagem das mos, proibindo-se toalhas coletivas;
10. no sero permitidos aparelhos sanitrios que apresentem defeitos ou solues de continuidade que possam acarretar infiltraes ou acidentes;
11. o gabinete sanitrio deve possuir recipientes com tampa, para guardar papis servidos e
12. a rea destinada aos sanitrios dever atender s dimenses mnimas essenciais, sendo a metragem de 1 m para cada sanitrio considerada satisfatria
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Escritrio
Iluminao
Iluminao potente difusa em 2: uma mais forte que possa adequar todo o ambiente e outra suave e atenuada, este efeito pode ser conseguido por um quebra-luz.
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Segundo a legislao trabalhista SECO III, Art. 71 Pargrafo 3: 3 - O limite mnimo de 1 (uma) hora para
repouso ou refeio poder ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho e Previdncia Social, quando, ouvido o Departamento Nacional de Higiene e Segurana dp Trabalho (DNHST), se verificar que o estabelecimento atende integralmente s exigncias concernentes organizao dos refeitrios e quando os respectivos empregados no estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
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4 - Quando o intervalo para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo 50% (cinqenta por cento) sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho.
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17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da anlise ergonmica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) todo e qualquer sistema de avaliao de desempenho
para efeito de remunerao e vantagens de qualquer espcie deve levar em considerao as repercusses sobre a sade dos trabalhadores;
b) devem ser includas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de
afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo dever permitir um retorno gradativo aos nveis de produo vigentes na poca anterior ao afastamento.
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RECOMENDAO Pausa de 10 minutos a cada 2 horas trabalhadas
Ginstica laboral
Atente-se ao membro mais afetado durante o tempo trabalhado
Sempre verifique e direcione alguns movimentos para a coluna
No se esquea dos membros inferiores
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Constituio federal
Art. 7 XIII e a CLT art. 58, no pode ultrapassar 8
horas dirias. *salvo exceo
Art. 4 Considera-se como tempo de servio efetivo o perodo em que o empregado esteja disposio do empregador, aguardando ou executando suas ordens, salvo disposio especial expressamente consignada.
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Jornada de trabalho x tempo de trabalho
A doutrina distingue jornada de trabalho e horrio
de trabalho.
Jornada de trabalho: o tempo em que o empregado esteja diposio de seu empregador aguardando ou executando ordens.
Tempo de trabalho: inclui o intervalo intrajornada para repouso e alimentao.
Portanto, o horrio representa os marcos de inicio e fim de um dia de trabalho, mas na jornada s se computa o efetivo tempo
de trabalho
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Segundo Art. 59 da CLT: A durao normal do trabalho pode ser acrescida de, no mximo 02h00, desde que previamente acordado por escrito com empregado ou mediante acordo coletivo, esta extenso da jornada tambm chamada de horas extras.
Este acrscimo de jornada deve ser remunerada em, no mnimo 50% (art 7 XVI da CF)em relao ao horrio normal.
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BANCO DE HORAS:
Desde que firmado acordo coletivo de trabalho, podem as horas
extras serem dispensadas do pagamento adicional se compensadas pelo perodo correspondente em outro dia, e desde que no ultrapasse o perodo de 1 ano. o chamado banco de horas, onde o empregado trabalha algumas horas a mais e folga o perodo correspondente.
O banco de horas no pode ultrapassar a durao de uma semana de trabalho, e nem pode o empregado trabalhar mais que 10h dirias.
No caso de resciso do contrato de trabalho, havendo saldo positivo de banco de horas no compensadas, estas horas devem ser pagas com o adicional de, no mnimo 50% sobre o salrio no ms da resciso. Havendo saldo negativo a empresa no pode descontar as horas faltantes por falta de dispositivo legal.
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Workaholics Fanticos pelo trabalho
De acordo com o Centro de Medicina do Trabalho
da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (USP), o nmero de casos registrados pelo Ministrio da Previdncia Social como transtornos mentais relacionados ao trabalho saltou de 482, em 2000, para 3.701, em 2005 (pelos ltimos dados disponveis), aumento de cerca de 668%
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Hipertenso
Problemas cardiovasculares
Insnia
Ansiedade
Depresso
Dores musculares
Irritabilidade
Falta de ateno
Sndrome do pensamento acelerado
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Reflita seu estado de
nimo
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LER/DORT. Protocolo de ateno integral sade do trabalhador. Ministrio da Sade. 2006.
Leso por esforos repetitivos. Comisso de sade ocupacional. Universidade Federal do Paran.
Przysiezny, WL. Distrbios Osteo-musculares relacionados ao trabalho: um enfoque ergonmico. Universidade Federal de Santa Catarina.
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Ministrio da Sade Ministrio do Trabalho e Emprego BARREIRA, T.A.C. Introduo Ergonomia.
So Paulo: Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo. Departamento de Medicina Social, 1994
CASTRO, M.A.S. Manual Prtico de Marketing para Cirurgio-Dentista. 1997
KNOPLICH, J. Ergonomia e coluna vertebral. Ars Cvrandi, v. 14, n. 6, p. 67 81,
1981
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Jarvik JG, Comstock BA, Kliot M, Turner JA, Chan L, Heagerty PJ, et al. Surgery versus non-surgical therapy for carpal tunnel syndrome: a randomized parallel-group trial. Lancet. 2009;374(9695):1074-1081
Keith MW. American Academy of Orthopaedic Surgeons clinical practice guidelines on the diagnosis of carpal tunnel syndrome. J Bone Joint Surg Am. 2009;91(10):2478-2479
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Revista Eletrnica do CEMOP - N 02 - setembro de 2012