Download - Aula 1.1 histórico
PEDOLOGIA
Prof. Carolina Corrêa
OBJETIVOS
Introdução a Ciências do solo;
Histórico e evolução;
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A CIÊNCIA DO SOLO -
HISTÓRICO
Esta ciência se divide em dois
estágios:
O primeiro, de séculos atrás, refere-se as
práticas de povos antigos, geralmente com
sentido religioso;
O segundo, dos últimos dois séculos,
fundamentado na experimentação e
aplicação de método científico.
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Os primeiros grupamentos humanos
viam o solo apenas como o lugar por onde
caminhavam para caçar, mas já o usavam
para cerâmica e pigmentação em pinturas.
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Há 10 000 anos, quando do fim da
ultima glaciação, os homens começaram a
se fixar e a domesticar plantas e animais.
O aumento da população dependia da
qualidade do solo e assim começava-se a
se conhecer melhor o mesmo.
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Esses grupos passaram a se fixar
próximo a rios com solos férteis e agua de
boa qualidade para beber e irrigar lavouras.
Fonte: histgeo6.blogspot.com
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Nasce assim as grandes cidades da
antiguidade nos vales dos rios Tigres e
Eufrates (Mesopotâmia, hoje Síria e Iraque),
do Nilo, do rio Amarelo (China), etc.
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A ciência de então se dedicava mais
para as estrelas e para a geometria. Não
consideravam o solo objeto de estudo.
Há 6.600 anos, o território da China foi
dividido em nove classes de solos para fins
de cálculos de impostos.
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O interesse no solo nesta época é dos
governantes que querem arrecadar mais
impostos e fazem esta classificação
baseada na capacidade produtiva do solo.
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No império Romano, há 2.200 anos,
Catão escreveu o Tratado da Agricultura
onde enumerou nove tipos de terras em
ordem decresceste de qualidade.
A melhor qualidade era fértil e quase
plana, propicia para vinhas. A pior era
íngreme e pedregosa, propicia somente
para pastagens.
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Mais tarde (séc I aC.), o engenheiro
romano Vitruvius na obra Da Arquitetura,
falava que as fundações de grandes
templos devem ser escavadas até que se
encontrasse base sólida.
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A Idade Média (séc. V ao XV) foi um
período obscuro para a ciência.
Por que?
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Após a Idade Média, os alquimistas
queriam descobrir o que fazia as plantas
crescerem (o espirito da vegetação) e disso
resultou diferentes experimentos.
O inglês James Woodward (1665-
1728) plantou ervilhas e regou cada uma
com um tipo diferente de
água: chuva, rio e de
uma poça lamacenta.
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As ervilhas cresceram mal com a agua
da chuva e muito bem com as outras duas.
O que tinha de diferente?
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No século XVII, o
químico alemão Justus
von Liebig e sua equipe,
trabalharam com
diferentes solos em
laboratório e concluíram
que as plantas se
alimentam de água e
elementos minerais.
Seus estudos foram a
base para o uso de
fertilizantes minerais.
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A escola Russa, representada pelo naturalista Vasily V. Dokuchaev (1846-1903) se diferenciou por estudar o solo no campo.
Ele observou e descreveu uma sucessão de camadas quase horizontais da superfície até a rocha subjacente.
Iniciava-se assim um novo ramo da ciência, a Pedologia.
Fonte: solosemfoco.blogspot.com
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A Sociedade Internacional de Ciência
do Solo foi fundada em 1924 reunindo as
disciplinas de: física do solo, química do
solo, biologia do solo e pedologia.
Com a Segunda Guerra as pesquisas
foram suspensas pois, a ciência, indústria e
economia se colocaram a serviço da guerra.
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O estudo dos solos se subdivide em
Edafologia e Pedologia.
Edafologia é a ciência que trata da
influência dos solos em seres vivos,
particularmente plantas, incluindo o uso do
solo pelo ser humano com a finalidade de
proporcionar o desenvolvimento das
plantas.
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Pedologia, do grego pedon (solo,
terra), é um ramo da geografia física e da
ciências do solo. Considera o solo como um
corpo natural, um produto sintetizado pela
natureza e submetido à ação de
intemperismos.
A pedologia estuda a pedogênese, a
morfologia e a classificação de solos.
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Um pedólogo se interessa tanto pela
camada superficial como pelas demais,
buscando entender como se formaram
(pedogênese).
Para ele, o solo é dinâmico, teve sua
formação iniciada a partir de uma rocha que se
degradou mecanicamente e se decompôs
quimicamente, até formar um material
inconsolidado, que com o tempo se espessou,
modificando-se e individualizando-se.
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LEPSCH, Igo F.. 19 Lições de Pedologia. São Paulo:
Oficina de Textos, 2011.
PINTO C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos.
Editora Oficina de textos, 2005.
TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. & FAIRCHILD T.
Decifrando a Terra. Ed. Oficina de Textos
Bibliografia
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