Elis Monteiro
Cibercultura. Cultura ciber.
Jornalista especializada em tecnologia e Mídias Digitais
Gerente de Mídias Digitais do Sesc
Colunista de tecnologiaProfessora de Mídias - FGV e in Company
Mãe do Gui
Editora Blog Digital etc
Quem sou eu?
Tricolor
Parte 1:um mundo
novo
Você
Nova Humanidade
Numa galáxia distante...
Um em cada quatro moradores do Planeta Terra usa redes sociais. São, hoje,
1,47 bilhão.Este ano serão 1.73 bilhão
Em 2017, 2,55 bilhões de pessoas
no mundo
2012 - 2 bilhões online
2020: 5 bilhões
conectados
Novos pensadores“O ‘mundo social’ está transformando a
forma como criamos riqueza, trabalhamos, como aprendemos, brincamos, criamos nossos filhos e, provavelmente, a forma
como pensamos.”
Don Tapscott
Manuel Castells
"Se queremos trabalhar para ganhar dinheiro, para consumir, é porque acreditamos que através da compra de um carro novo ou uma TV nova ou um apartamento maior, vamos estar mais felizes. Esta é uma forma particular de cultura. As pessoas estão invertendo a noção: o que é importante em sua vida não pode ser comprado, na maioria dos casos, mas eles não têm a escolha porque já estão presos em uma máquina. O que acontece quando a máquina não está funcionando mais? As pessoas dizem: 'bem, eu sou realmente estúpido. Estou correndo atrás todo esse tempo atrás de algo que não faz sentido."
Alguns nem tanto...
Novos mapas
85 milhões de internautas
Este ano, 80% dos domicílios terão acesso à internet
70 milhões de brasileiros são internautas "ativos"
No Brasil
“Uma mudança tecnológica que não engloba apenas tecnologia, mas a mudança da placa-mãe da Humanidade, que mexe com o ponto-chave da espécie humana, que é a capacidade de aprender. Tal placa-mãe trabalhava apenas com o impresso e agora vai para caminho digital”
• Carlos Nepomuceno
• Doutor em Ciência da Informação
• Autor de “Gestão 3.0”
Pandemia
Tecnologias exponenciais
Uma rede global
Genérica
Personalizada
n Comunicação da massa
n Muitos para muitos
n Redes horizontais de comunicação interativa
n Autonomia do ator social – individual ou coletivo
n Produção de mensagens
n Compartilhamento da experiêncian Movimentos sociais - indivíduos motivados pela
esperança“Redes de indignação e
esperança”, Manuel Castells
E QUE TAL ISSO?
Diminuição do poder dos
mediadores institucionais
Megafones
Novos agentes de comunicação
A descrença DA imprensa
Redes sociais como
ferramentas cidadãs
A descrença NA imprensa
Novas ferramentasNovas ferramentas Mais informaçãoMais informação
Novas profissõesNovas profissões
UMA NOVA COMUNICAÇÃO
UMA NOVA COMUNICAÇÃONovas
oportunidadesNovas
oportunidades
Sociedade em redeSociedade em rede
Uma revolução
PRIMAVERA ÁRABE
Crise econômica na Espanha
Occupy Wall Street
#revoltadovinagre
A vez da voz
Personalidade do ano de 2011: o manifestante
IstoÉ recente
Em outubro de 2011, uma rede global de movimentos Occupy, sob a
bandeira “Unidos pela Mudança Global”, mobilizou centenas de milhares de pessoas em
951 cidades de 82 países.
Pedidos: JUSTIÇA SOCIALDEMOCRACIA REAL
Emissor Emissor
Receptor Receptores
Receptor
Mídia Pública!!!=
Receptor (rádio) Telespectador (TV)
Receptor (internet) Receptor
Emissor
(Redes sociais)
Novas interações
Todos querem
ter Voz
Mais
opinião
Busca-se
Relevância
E Referência
E compartilha
(isso também)
TweetAtualização
de statusPost em blog
Redes de e-mails
ComunidadesGrupos
Onde se dá?
A evolução da
comunicação
Um pra um
Pré-história: na base do tacape
Um para muitos
Pré-história: pintura rupestre
Hieroglifos egípcios
Invenção do sistema de escrita
De alguém especial
Século XV - imprensa
Para quem nada sabia
Século XIX - Rádio
Novas ferramentas
Século XX - telex
Século XX - fax
Século XIX - telefone
EMISSOR --> RECEPTOR
SÉCULO XX - TV
Nada começou assim, do nada
Internet = anestésico?
Gim, TV e o excedente cognitivo
1720 - Londres estava ocupada ficando bêbada
Por quê?1) Novos estresses causados pela industrialização
2) Recém-chegados da zona rural em busca de trabalho
3) Gim - mais barato que o vinho
4) Pessoas amontoadas nas primeiras décadas da era industrial, criando um fenômeno urbano
A reação do governo?
O Parlamento atacou o Gim
De 1720 em diante, surge uma série de leis visando a combater
sua venda e seu consumoO problema, no entanto, não era o Gim
nem seu consumo, mas a necessidade de mudanças dramáticas e a inadaptabilidade de antigos modelos numa nova sociedadeComeçam a surgir partidos políticos,
grupos de auto-ajuda e novas estruturas sociais DEU
CERTO!
4
3
2
1
No pós-guerra:Esvaziamento das populações rurais
Crescimento urbano
Maior densidade suburbana
Crescente nível educacional entre todas as faixas demográficas
O que houve?Aumento do PIB
Nível educacional aumenta
Maior expectativa de vida
População passa a trabalhar menos e viver mais
Resultado?
Quando?
1
2
3
4
12
3
4
TV é o novo gim
Alguém nascido em 1960 viu algo em
torno de 50 mil horas de TV e pode ver mais outras 30 mil antes de
morrer
TV Internet
Online = offline“A antiga visão da rede como um espaço separado,
um ciberespaço desvinculado do mundo real, foi um acaso na história. Na época em que a população online era pequena, a maioria das pessoas que você conhecia na vida diária não fazia parte dela. Agora que computadores e telefones cada vez mais computadorizados foram amplamente adotados, toda a noção de ciberespaço está começando a desaparecer. Nossas ferramentas de mídia social não são uma alternativa para a vida real, são parte dela. E tornam-se cada vez mais organizadores de eventos no ‘mundo físico’.”
Clay Shirky
A Cultura da Participação
Parte 2: um pouco de história
As BBSs
Bulletin board system (BBS): software permitia ligação (conexão) via telefone a um sistema através de um computador. Interação com outras pessoas via internet
Estas foram as primeiras redes sociais
O pai da WWW
IRCsTodo mundo na mesma tela, usando “canais” diferentes
Comunicação internacional
Via linha discada. E lerda...
A WebNasceu em 1990 - Alguns afortunados brasileiros já Nasceu em 1990 - Alguns afortunados brasileiros já usavam a internet para se comunicar. Já existia e-usavam a internet para se comunicar. Já existia e-mail e BBSs.mail e BBSs.
Sir Tim Berners-Lee, pai da Web, apresentava a primeira
homepage
ECO 92, conferência ecológica que foi o primeiro ECO 92, conferência ecológica que foi o primeiro experimento de uso da internet para grande experimento de uso da internet para grande públicopúblico
Os primeiros browsers
Mosaic
A internet “comercial”
1996: o ICQ
1998: o marco
E nascem os blogs
Logo depois nascia a Pyra Labs, criadora do Blogger. Seu pai era Evan Williams, um dos criadores do Twitter
O termo "weblog" foi criado por um cabeludo chamado Jorn Barger em 17 de dezembro de 1997
A abreviação blog foi criada por Peter Merholz, que desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog (nós blogamos) na barra lateral do blog Peterme.com (maio de 1999)
Blogs para o povoCria da Pyra Labs. Seu pai: Evan Williams, um dos criadores do Twitter
Ev Williams
Em 2002, nascia a primeira rede social como as de hoje: Friendster
Jonathan Abrams
Salas de chat
As primeiras redes sociais?
Redes de fotos
MULTIPLY
FOTOLOG
Bate-papo
Orkut Foco em comunidades; Conversas de um para um; Era uma rede social “restrita”, sem conversações em grupo; Scrapbook
2003 2004 2006 2007
2008 2009 2010 2010
2013 2013 2013
2011
2005
2014?
2004
2007 2009
A evolução da “conversa”
Facebook: a rede social
Fan page x perfil
Abas = páginas
Abas navegáveis
Aplicativos
E agora?
Novas oportunidades
CONTEÚDO É A PALAVRA!
PERFORMANCE É A MEDIDA
MARKETING ONE TO ONE
ENGAJAMENTO EM VEZ DE DIVULGAÇÃO
Redes “verticais”
Outras tendências
•As buscas se adaptam aos usuários; as preferências ditam a navegação;
•As buscas passam a usar Web Semântica (personalização de resultados);
•O marketing domina as suas buscas;
•O que você encontra não é necessariamente aquilo que você quer, mas aquilo que quem manipula as buscas acha que você tem de querer;
•Preste atenção na sua navegação;
•GoogleZon =)
Quase isso
Epic
Blogs? Podcasts? Vídeos?
Marcas e redes sociais
Parte 3: Cibercultura
também é cultura
Vídeo do TAS
Memes/Virais
todos estão vendo
memes e virais
O que são?
Meme: unidade de evolução cultural que pode de
alguma forma se propagar
Viral: um vídeo, texto ou qualquer outro tipo de ideia ou arquivo que adquire um alto poder de circulação na internet, alcançando grande popularidade, configurando-se como um fenômeno. Sem sofrer mutações. Quando sofre mutações é... um
meme
UI, NÃO ENTENDERAM
NADA!
O viral
Case: Coca Cola
Que deselegante!
Case: Cala boca, Galvão!
O final apoteótico
Onde nascem?
A nova comunicação
• Integrada
• Multiplataformas
• Multimídia
• Mais humana
• Mais dedicada
ConceitoPara Pierre Lévy, cibercultura reflete a “universalidade sem totalidade”,
algo novo se comparado aos tempos da oralidade primária e da escrita. É universal porque promove a interconexão generalizada, mas comporta a diversidade de sentidos, dissolvendo a totalidade. A interconexão mundial de computadores forma a grande rede, na qual cada nó é fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, ambos em permanente renovação.
A cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação; é preciso navegar neste mundo de transformações radicais.
A cibercultura é a herdeira legítima da filosofia das Luzes e difunde valores como fraternidade, igualdade e liberdade.
A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação entre indivíduos, um lugar virtual no qual as comunidades ajudam seus membros a aprender o que querem saber.
Cibercultura e sucesso
1Usar o humor2Mexer com o ego das pessoas3Ser incrivelmente útil4Causar controvérsia5Criar um Meme6Ser dramático7Ser provocativo8Buscar um sorriso9Cativar relacionamento emocional - causas
Diminui a filtragem entre autores e consumidores de informação
Outro homem
1. A CULTURA DO AMADOR
2. A CULTURA DOS MANIFESTOS
3. A CULTURA DA REVOLTA
4. A CULTURA GAMMER
5. A CULTURA DO NICHO
6. A CULTURA DA COLABORAÇÃO
7. A CULTURA HIPSTER
8. A CULTURA DO ANONIMATO
10. O POLITICAMENTE CORRETO
11. A SEGUNDA TELA
12. A TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
13. A CULTURA DO AUXÍLIO
14. A CULTURA DO HUMOR
15. A CULTURA DO TEMPO REAL
1. A cultura do amadorPara Andrew Keen, autor de “O
Culto do Amador”, o amadorismo domina a produção da informação
Keen é chamado de “Anticristo do Vale do Silício”
2. Cultura dos manifestos
O case Fiat
Durante a Copa das Confederações, a Fiat, como não patrocinadora, estava proibida de atuar num raio de dois quilômetros dos estádios
1
2Pesquisadores conversaram com os brasileiros e identificaram um descontentamento em relação à dificuldade de se comprar ingressos para partidas, por conta do preço.
3
O mote se voltou para: se vocês não estão na Copa, vem com a gente que a gente também não está. A Fiat está no mesmo lugar que vocês: na rua” 4
A apropriação da música tema do comercial de TV da Fiat para a Copa das Confederações pelos manifestantes
Junho de 2013
#Vemprarua
Educação no trânsito e contos
Recentemente, a montadora já havia colocado na internet quatro vídeos irreverentes de animação com o mote “Vacilão, na rua não”, em tom educativo. Até o fim do ano, oito deles estarão no ar.
Contos da rua
vacilão
Nova campanha
#festanarua
Novo posicionamento
• Resultados do #vemprarua: o vídeo com o Falcão cantando a música tem 19 milhões de views e é o mais assistido do YouTube na categoria automóveis.
• A marca teve ainda 38% de associação com a Copa das Confederações, embora não tenha investido recursos no evento. Apareceu na frente de concorrentes que eram patrocinadores oficiais, como Hyundai e Kia Motors.
• A montadora ainda registrou o maior crescimento em vendas se comparado aos três principais adversários no mercado e o “vem para a rua” foi mencionado mais de três milhões de vezes nas redes sociais.
• A companhia continuará se posicionando como a marca das ruas.
• Não se trata mais de uma campanha para a Copa, é uma plataforma de marca“
• Tiago Lara, Diretor de Planejamento na Leo Burnett Tailor Made, no 5º Encontro Internacional Coppead de Comportamento do Consumidor, no Rio de Janeiro.
E outras marcas?
• Empresas como a FIFA, TV Globo e instituições bancárias ocuparam uma posição um tanto desconfortável durante os protestos;
• A população questionava prioritariamente as relações dessas organizações com o governo, o poder econômico delas e suas influências institucionais na sociedade;
• Tanto nas apropriações, como nas críticas, a população lançou mão das marcas como um instrumento simbólico para uma situação mais abrangente, como mostrou um estudo realizado pela Coppead, UFRJ;
• Manifestantes também se apoderaram de “o gigante acordou”, que havia sido tema de um anúncio da Johnnie Walker, e levavam dizeres como “jogaram Mentos na geração Coca-Cola”.
Coppead: fragmentação de
perfisHavia grupos com interesse e formação distintos. Havia perfis mais ou menos politizados, engajados e voltados para ações radicais.
Em comum? As redes sociais!
Black Blocs: o enigma
Bonzinhos ou malvados?
Esquerda Caviar
https://www.youtube.com/watch?v=p_F9NwIx66Y
Adote um bandido
5. A cultura gamer
Tipos
• O “tradicional”
• O Multiplayer, que joga online
Segundo dados do Target Group Index, do IBOPE Media, 41% das pessoas nas principais regiões metropolitanas afirmam possuir um console de videogame. O estudo analisa um universo de 69,5 milhões de brasileiros.
Do total de gamers, 31,5% são mulheres e 68,5% homens. Com a predominância de jogadores masculinos, não causa surpresa que os jogos preferidos sejam os de ação (66%), esportes (65%) e aventura (62%).
Outra preferência do jogador são os aparelhos que se conectam à TV. 82% dos usuários optam por esse tipo de modelo, ante 22% que utilizam os aparelhos de mãos.
No Brasil...
•Pesquisa do Núcleo de Estudos e Negócios em Marketing Digital da ESPM, em parceria com a Sioux e com a Blend New Research, analisou os hábitos de mais de 800 brasileiros e revelou que aqui, games não são 'coisa de criança'.
• Os jogadores têm idade média de 32 anos, no caso das mulheres, e 35 no caso dos homens.
• Os dados indicam que a maioria dos brasileiros usa três tipos de plataforma para jogar. O computador é o preferido, com 85% dos jogadores usando o PC. O celular é a segunda plataforma mais usada, com 63% dos gamers, seguido dos consoles com 66%. O tablet ainda fica para trás, com 31%.
• O uso dos celulares para jogar acontece, para 52% dos jogadores, em salas de espera e, para 43%, durante o transporte.
6. A cultura do nicho
7. A cultura hipster
O que prega?
•No Brasil, a maior concentração de hipsters pertence a região sudeste, principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
• A cultura hipster é marcada pela música independente, saudosismo, uma variada sensibilidade para a tendência non-mainstream (não comum, não recorrente) e estilos de vida alternativos.
• Interesses: filmes independentes, revistas e sites de música alternativa.
• O termo "hipster" nasceu na era do jazz, na década de 40, quando "hip" surgiu como adjetivo para descrever os fãs da tendência na época.
8. A cultura da colaboração
Meu Rio Waze
Coletivity
Benfeitoria. Wikinomia
A união faz...
Opinião: direito de todos?Exercício
O caso Feliciano
9. A cultura do anonimato
Anonymous e LulzSec
Comentaristas sem rosto
10. O politicamente correto
Como encaixar?
E isso?
11. A segunda tela
Todo mundo é técnico de futebol, crítico de novela e jornalista politico
Final de “Avenida Brasil”todo mundo online
Jogos do Campeonato Brasileiro
Concursos de misses
12. A transformação pessoal
A dinâmica do TED
12. A cultura do humor
13. A cultura do agora
Vídeo do twitter
O Twitter
Rádio + Internet
http://youtu.be/QpLkfEVTUqQ
A tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte Americana concedeu a Nikola Tesla o mérito da criação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla no seu projeto.
Na mesma época em 1893, no Brasil o padre Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em Porto Alegre, no bairro Medianeira, onde ficava sua paróquia. As transmissões foram feitas entre Medianeira e o Morro Santa Teresa.
Case: o massacre de
RealengoInformação
descentralizada - mais rápida!
14. A cultura da inovação
Cool Hunter Antes de um estilo de
roupa, um tipo de comportamento ou até uma ideologia cair (de fato) na boca do povo, um grupo de profissionais têm a missão de percebê-los e antecipá-los para as empresas. O nome da profissão não poderia ser mais sugestivo: cool hunting
ZeitgeistO cool hunter é um pesquisador que observa em 360 graus o que está acontecendo de novos comportamentos em uma determinada região. Para isso, ele observa várias áreas. Não é só em moda.
A diferença entre cool hunting e as pesquisas de mercado tradicionais:Você faz uma pesquisa da sociedade e não do mercado apenas. Os quatro “Ps” do marketing clássico (produto, preço, lugar e promoção, em inglês) estão se transformando nos quatro “Ps” do marketing relacional pessoas (people), lugares (places), planos culturais (plans) e projetos (projects).
Exercício
Você agora é o Cool Hunter. Conte-nos o que você considera as grandes tendências em Marketing Digital para 2015.
Transmedia/Storytelling
Conceito
•O mesmo conteúdo – canais diferentes
•Formas distintas de recepção
• Consumo participativo
•Fandom – subcultura dos fãs – circulação ativa dos conteúdos. Fan Fiction; legendagens; lostpedia.
O caso Lost
Narrativa Transmedia
Henry Jenkins
"Transmedia storytelling representa um processo no qual os elementos integrantes de uma ficção se dispersam sistematicamente através de múltiplos canais de distribuição com o objetivo de criar uma experiência de entretenimento unificada e coordenada. Cada meio traz contribuição única para o desenrolar da história Assim, por exemplo, é a franquia Matrix: os bits de chave de informação são transmitidos através de três filmes de ação ao vivo, uma série de curtas de animação, duas coleções de histórias em quadrinhos e diversos jogos de vídeo. Não há uma única fonte onde se pode virar para ganhar todas as informações necessárias para compreender o universo Matrix ".
“Uma narrativa transmidiática se desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo conteúdo produzido contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. A narrativa se torna, portanto, “tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia.” (JENKINS, 2008).
Case empreguetes
Consumo colaborativo
• Formas de consumir baseadas no uso e não na posse dos bens.
• São formas tradicionais: empréstimo, troca, aluguel, etc.
• As relações de consumo estão sendo reinventadas com as novas tecnologias de comunicação.
• Hoje é possível pesquisar na rede se alguém que more por perto tem um cortador de grama para emprestar, por exemplo.
• O Consumo Colaborativo parte do princípio de que todo mundo tem alguma coisa em desuso: tempo, espaço, dinheiro, produtos etc.
• O consumo colaborativo cria um espaço para as pessoas se encontrarem para fazer um melhor uso desses ativos em geral.
• E a tecnologia está fazendo com que seja possível um encontro de “queros” e “tenhos”, o que era muito mais difícil antes das ferramentas da internet.
Exemplos
Bike sharing (Barclays) - sistema de bicicletas públicas que podem ser alugadas por tempo de uso na cidade. Aqui, as bicicletas do Itaú
Jardins comunitários como o Calthorpe Project - as pessoas do bairro se encontram para plantar. As pessoas só colhem alguma coisa da horta se tiverem plantado.
Prateleira livre do Store Street Espresso - você pode deixar um livro para retirar outro. Não há controle, o sistema se regula sozinho. Dificilmente alguém pega um livro se não tiver deixado outro.
Case Natura
OUTUBRO 2013
A Biruta Ideias Mirabolantes criou ação para a recém-lançada marca SOU da Natura, onde convida o público a abrir mão de seus excessos e compartilhar histórias através da troca de livros. A troca será feita em uma máquina do tipo “vending machine” cheia de livros, doados pelos próprios colaboradores da Natura.Instalada na Estação do metrô Botafogo, a ação tem duração de um mês, e em seguida irá para as Estações da Carioca e Uruguaiana, totalizando três meses de ação.
No dia 7…
Obrigada!Obrigada! www.elismonteiro.com.br
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