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  • Prof. Antonio Carlos CoelhoPPAC-MAAC-2011

  • SUMRIOPor que Estudar FinanasMercado de Capitais, Consumo e InvestimentoInvestimentos em Condies de IncertezaTeoria da Escolha/Averso a Risco Evoluo das Finanas CorporativasDecises Financeiras BsicasDecises Financeiras no BrasilObjetivos CorporativosMedida dos Objetivos da FirmaAmbiente Financeiro e ValorFunes do Administrador FinanceiroTeoria da AgnciaConceitos sobre Risco Hiptese do Mercado Eficiente

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  • Filosofia do Curso

    Fundamentos Econmicos das Decises de Financiamento e de Investimento das Firmas

    Determinantes da Criao de Valor e de Riqueza nos Mercados FinanceirosFinanas [email protected]*

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  • Por que Estudar FinanasResponder a questes do tipo:Por que firmas pagam dividendos?Qual a carteira de investimentos ideal?Qual o risco de um calote do governo?

    rea nobre no estudo das humanidades

    Aplicao prtica imediataFinanas [email protected]*

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  • Por que Estudar FinanasWall Street o nico lugar do mundo onde pessoas chegam de limusines para pedir conselhos a outras que andam de metr (Warren Buffet, Chairman Berkishire Hathaway)

    Greed is Good! (Michael Douglas in Gordon Gecko, Wall Street) Finanas [email protected]*

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  • Por que Estudar Finanas

    Se voc sabe tanto sobre o mercado, por que voc mesmo no rico, garoto?

    No passado eu me irritava com essa pergunta. Hoje eu sorrio lembrando disso, dirigindo o carro para meus clientes em Wall Street Robert Merton (nobel laureate, 1997)Finanas [email protected]*

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  • Mercado de Capitais, Consumo e InvestimentoO mercado financeiro imprescindvel para o desenvolvimento econmicoPropicia alocao de recursos eficientemente na economiaFornece instrumentos para a separao entre Consumo e InvestimentoGarante as melhores opes de investimento (no podem ser aproveitadas em mercados no organizados)Possibilita escolha entre consumir hoje ou consumir no futuroFinanas [email protected]*

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  • Finanas [email protected]*C0C1C0C1ABCU1U2Inclinao 1 + r

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  • Mercado de Capitais, Consumo e InvestimentoTaxa de Juros transfere recursos no tempoPrmio pelo sacrifcio do consumoAumenta riqueza do poupadorRemunera:Espera pelo ConsumoAssuno de IncertezasInflao EsperadaExtenso de Maturidade

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  • Mercado de Capitais, Consumo e InvestimentoAssim, VPL a regra para avaliao de projetos de investimentoVPL depende da validade das premissas sobre o mercadoEficinciaAusncia de Custos de TransaoAusncia de SpreadCapacidade ilimitada para tomar recursosMercado Completo (qualquer projeto pode ser descontado a valor presente)

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  • Mercado de Capitais, Consumo e Investimento

    VPL o critrio bsico de avaliaoPerodo de Recuperao (Payback)TIRTMRTaxa Real versus Taxa NominalEstimao da Taxa de Desconto

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  • Investimentos em Condies de Incerteza

    When the first primitive man decided to use a bone for a club instead of eating its marrow, that was an investment

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  • Investimentos em Condies de IncertezaProblemas de Restries nos Oramentos de CapitalEscalas diferentes: ndice de Valor PresenteSolues com programao linear e programao dinmicaConsideraes sobre a estrutura temporal (termo) da taxa de jurosDiversificao de Investimentos (portflio)Finanas [email protected]*

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  • Teoria da EscolhaAxiomas bsicos da escolha em economia clssicaComparabilidade (completeness)TransitividadeIndependncia ForteMensurabilidadeOrdenao (ranking)

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  • Teoria da Escolha

    Desenvolvendo funes utilidadeU(W) = aW bW2U(W) = a 2bWU(W) = 2bARA (absolute risk aversion) RRA (relative risk aversion) ARA = U(W)/U(W)RRA = -WU(W)/U(W)

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  • Resumo sobre MercadoDefinio do agente econmico (racional, maximizador, preguioso, etc.)Mercado financeiro como causa do desenvolvimento econmicoVPL como critrio de deciso de investimentoProblemas de AgnciaDiversificao Reduz Risco (Markowitz)Curva de indiferena reflete atitude do investidor em relao ao riscoMercado Financeiro normalmente EficienteRandom WalkFinanas [email protected]*

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  • Evoluo das Finanas Corporativas

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    pocaPreocupaoInstrumentosIncio/1900Criao de empresasAspectos legais de fuses, formao de novas empresas e os vrios tipos de ttulos que as empresas poderiam emitir para atrair capitalAt 1929/30 Abordagem tradicionalFinanas voltadas para instrumentos de captao de recursosDepresso/Dcada 1930Solvncia e liquidez das empresasRisco de falncia, reorganizao, liquidez (fluxo de caixa), oramento, regulao de mercados de ttulos A crescente complexidade assumida pelos negcios e operaes de mercado fez com que as finanas empresarias se separassem das Cincias Econmicas

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  • Evoluo das Finanas Corporativas

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    pocaPreocupaoInstrumentosDcada 1940 Alta liquidez e baixa atividade econmicaEnfoque da empresa como aplicadora (emprstimo) de recursosDcada 1950Expanso industrial no ps-guerraDeciso de investimentos e financiamento Viso de controle gerencial. Comea a nfase na maximizao do valor da empresa e alocao eficiente de recursosOs conceitos de Retorno do investimento e custo de capital so desenvolvidos: ativos e passivos em destaqueDcada 1960Moderna Teoria de Finanas - Modigliani e MillerProposies oferecem rigorosa contribuio reflexo da lgica econmica da tomada de decises financeiras das corporaes (irrelevncia da estrutura de capital)

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  • Evoluo das Finanas Corporativas

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    pocaPreocupaoInstrumentosDcada1970Instabilidade dos mercados financeiros + choque petrleoInstrumentos de risco, derivativos, futuros e opes; Fluxo recursos externos pelos bancos - Finanas InternacionaisDcada 1980Brasil: InflaoUSA: Globalizao, TecnologiaBrasil: gesto de curto prazo, tesouraria, instrumentos open/overUSA: desintermediao financeiraDcada 1990Maximizao valor da firma; poder de investidoresPlanos de remunerao dos gestores; Valuation; Globalizao dos mercados pelos investidores e fundos de pensoDcada2000...Conflito risco x retornoEvoluo da gesto de risco com estratgias de swaps, hedges, etc. Teoria do Portflio (risco/retorno de ativo avaliado com base em sua contribuio ao portflio)

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  • Eficincia na captao e alocao de recursos de capitalResponsabilidades Contemporneas da Administrao Financeira Visualizao da empresa como um todo Cuidados especiais no uso e interpretao dos modelos financeiros Postura questionadora e reveladora em relao ao comportamento de mercadoFinanas [email protected]*

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  • Dinmica das Decises FinanceirasFinanas [email protected]*

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  • a) planejamento financeiro Necessidades de expanso, desajustes futuros e rentabilidade sobre os investimentosDinmica das Decises Financeirasb) controle financeiro Anlise e correo de desvios entre previsto e realizadoc) administrao de ativos Melhor estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno d) administrao de passivos Gerenciamento de composio de financiamentoFinanas [email protected]*

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  • Envolve todo o processo de identificao, avaliao e seleo das alternativas de aplicaes na expectativa de benefcios econmicos futuros Decises de investimento So atraentes quando o retorno esperado da alternativa supera o retorno exigido pelos proprietrios de capital So avaliadas pela relao risco-retornoDinmica das Decises FinanceirasFinanas [email protected]*

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  • Escolha das melhores ofertas de recursos e do grau de alavancagemDecises de financiamento Devem adequar o passivo s caractersticas de rentabilidade e liquidez das aplicaes de recursos Descrevem as taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital (fornecedores de recursos)Dinmica das Decises FinanceirasFinanas [email protected]*

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  • Estabelecem um portflio de oferta de fundos para investimento e alternativas de aplicaes Integrao das decises de investimento e financiamento Deciso do volume de capital prprio ou de terceiros financiando os investimentos Poltica de dividendos: reinvestir lucro ou distribu-lo? Avaliao dos respectivos ganhos para o acionista Dinmica das Decises FinanceirasFinanas [email protected]*

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  • Decises Comparadas

    Gestor FinanceiroGestor contbilfluxo de caixasolvncia; liquidezretornoriscodecises de:investimentofinanciamentodividendos

    lucroregime de competncia (accrual)coleta e apresentao dos dadosinstrumentos de controles internosdecises de:eficincia informacionalcontrole de agentes

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  • Dinmica das Decises Financeiras no Brasil Taxas de juros subsidiadas Taxas de juros de curto prazo maior que as de longo prazo Carncia de recursos de longo prazo para investimentosEconomias em processo de desenvolvimento Elevado grau de concentrao industrial Finanas [email protected]*

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  • Insuficincia de recursos de longo prazo para as empresas Volume de emprstimos aqum das necessidades do mercado Linhas de crdito oficiais limitadas e direcionadas a programas especficosEconomia brasileiraDinmica das Decises Financeiras no BrasilFinanas [email protected]*

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  • Economia brasileira Dificuldade de captao de poupana pelas instituies financeiras Empresas financiadas por meio de recursos prprios e com dvidas de curto prazo Decises das empresas privilegiam a sobrevivncia e no a competitividadeDinmica das Decises Financeiras no BrasilFinanas [email protected]*

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  • Conseqncias Necessidade de maior ateno na elaborao dos modelos identificadores dessa realidade Limitao da capacidade de crescimento das empresas nacionais Falta de recursos de maior maturidade para gerar maior capacidade competitiva no atual mundo globalizado Dinmica das decises Financeiras no BrasilFinanas [email protected]*

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  • Brasil: sistemtica legal de correo monetria extinta em 1995. Atualmente uso de valores nominais Decises de maior maturidade podem ser equivocadas pelo uso de valores no corrigidos monetariamente Os modelos financeiros devem incluir a problemtica inflacionria para no comprometer as anlisesDecises Financeiras em Ambiente de InflaoFinanas [email protected]*

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  • Provoca resultados distorcidos e decises financeiras comprometedorasDecises Financeiras em Ambiente de Inflao Distorce o valor de elementos patrimoniais com diferentes intensidades A inflao atua sobre a economia de maneira desproporcional, gerando desigual distribuio de riquezaFinanas [email protected]*

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  • Interveno estatal ou outras imperfeies no mercado reduziriam a atuao da mo invisvel Mundo atual questes econmicas essenciais de toda a sociedade so respondidas pelas foras de mercado Economia moderna baseadas nas idias liberais de Adam Smith. Suposio da existncia de mercados eficientes Administrao Financeira e Objetivo da EmpresaFinanas [email protected]*

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  • Economia de mercado empresas atradas pelas possibilidades de lucros e guiadas por seus prprios objetivosAdministrao Financeira e Objetivo da Empresa Adam Smith benefcios para a sociedade causados automaticamente pela maximizao da riqueza do empresrio Objetivo da empresa: Satisfao do retorno exigido pelos proprietrios ou bem-estar social do pblico em geral?Finanas [email protected]*

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  • Objetivo da empresa em outras economias Maior participao dos empregados no processo decisrio Influncia dos funcionrios sobre a administrao Alta concentrao do controle acionrioEuropa e alguns pases asiticos Mercado de emprstimos basicamente institucional No utilizao de ttulos de dvida Menor volume de informaes aos investidoresFinanas [email protected]*

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  • Foco nas decises de investimento, financiamento e de dividendos de maneira a promover a riqueza dos acionistasObjetivo da Administrao Financeira As decises financeiras de maximizao de riqueza reflete nos recursos da sociedade, maximizando a riqueza da economia como um todo Maximizao da riqueza (bem estar econmico) dos proprietrios de capitalFinanas [email protected]*

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  • Meta do Gestor Financeiro

    Maximizar Lucratividade a Longo PrazoMaximizar Riqueza dos AcionistasMaximizar o Valor da Firma

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  • Meta do Gestor Financeiro

    Como maximizar o valor da firma? Maximizando o preo da aoMaximizar o lucro por ao (LPA) Fcil de ser obtido e entendidoCalculado com base em princpios contbeis confiveisSupe-se que reflete o potencial de fluxo de caixa futuro

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  • Meta do Gestor FinanceiroO que determina o preo da ao? Capacidade (ou expectativa) de pagar dinheiro aos acionistas no futuroGerao de fluxo de caixa (quanto $): pelo aumento vendas, aumento da margem de lucro, menor investimento necessrio (necessidade de capital)A data ocorrncia dos retornos (quando): quanto mais cedo melhorRisco afetado por decises de poltica de investimento, financiamento e dividendos Risco da gerao de caixa futuro (resultado diferente do esperado): investidores aversos ao risco, logo quanto mais previsvel o fluxo maior o valor da ao

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  • Governana Corporativa

    Preceitos para governar a empresaRelacionamento entre:gestor e acionistasproprietrio e gestoresacionistas e credoresInstrumentos:Conselho de AdministraoAssimetria Informacional (quebra)Incentivos Econmico-InstitucionaisFinanas [email protected]*

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  • No define a capacidade financeira de pagamento da empresa, pois apurado no regime de competncia Medio do objetivo da empresa No leva em considerao os riscos inerentes atividade da empresa nem aos fluxos esperados de rendimento No representa o efetivo desempenho da empresa por ser um nico componente isolado. Ignora o valor da moeda no tempoLucro contbilFinanas [email protected]*

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  • Crescimento das vendas, rentabilidade, participao de mercado, endividamento, liquidez etc.Outras medidasNo podem constituir-se sozinhas no objetivo do processo de tomada de decises financeiras No reconhecem as dimenses necessrias maximizao da riqueza dos proprietrios de capitalMedio do objetivo da empresaFinanas [email protected]*

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  • Valor presente dos benefcios econmicos esperados,descontados a uma taxa que representa a remuneraomnima exigida pelos proprietrios de capitalValor de mercado da empresaReflete o risco associado a esses resultadosMedio do objetivo da empresaFinanas [email protected]*

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  • Para maiores riscos, os investidores esperam auferir maiores retornos e vice-versa O processo de decises financeiras deve levar em conta o equilbrio entre risco e retorno A empresa deve trabalhar dentro da expectativa de promover um retorno condizente ao risco assumido Medio do objetivo da empresaFinanas [email protected]*

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  • Ativos registrados pelos valores de compra que no revelam a capacidade de gerao de benefcios futuros Problemtica da informao contbil Preos histricos (custo) que refletem resultados acumulados em exerccios passados Tem como objetivo a apurao do lucro e no a mensurao do valor de mercadoMedio do objetivo da empresaFinanas [email protected]*

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  • Avalia a capacidade de um bem em gerar riqueza Tem o objetivo de promover a maximizao do valor de mercado da ao da empresa Leva em conta o equilbrio entre risco e retorno Medio do objetivo da empresaFinanas [email protected]*

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  • Quantifica o retorno produzido pelas decises de investimento Interdependncia econmica e financeira Permite a avaliao da atratividade econmica do negcioResultado operacional Define os limites de remunerao das fontes de capital da empresa Sinaliza as decises de financiamento (custo de captao)Finanas [email protected]*

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  • Equilbrio financeiro: Interdependncia de prazos entre ativos e passivos Risco econmico (operacional): Relacionado s decises de investimentoTomada de decises financeiras Agregao valor econmico: lucro operacional > custo capital Risco financeiro: Quanto maior o nvel de endividamento, maior o riscoInterdependncia econmica e financeiraFinanas [email protected]*

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  • Funes do Administrador FinanceiroFinanas [email protected]*

    Operaes da Empresa(ativos reais)Gestor FinanceiroMercados Financeiros (investidores)(ativos financeiros)

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  • Funes do Administrador FinanceiroFinanas [email protected]*

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  • Ambiente Financeiro e Valor da Empresa O mercado financeiro possui um sistema de equilbrio entre agentes superavitrios e deficitrios A convivncia da empresa no mercado fundamental para a formao de uma estrutura de capital adequada O valor de mercado das aes revela um importante parmetro da avaliao do desempenho da empresaFinanas [email protected]*

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  • No pulverizado Grupos reduzidos de acionistas como controladores Baixa liquidez Nmero reduzido de aes negociadas em relao s emitidas Avaliao distorcida O valor de mercado da ao revela baixssima relao com o efetivo valor da empresaRestries do mercado brasileiro Ambiente Financeiro e Valor da EmpresaFinanas [email protected]*

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  • Finanas Corporativas: incorporaram em seu escopo as grandes evolues do mundo contemporneo Profissional de finanas: necessidade de viso integrativa da empresa e seu relacionamento com o ambiente externo Contabilidade: informaes relevantes do comportamento do mercado e do desempenho interno da empresa Realidade empresarial brasileira: demanda um conjunto de ajustes e reflexes de conceitos financeiros consagrados em outros ambientes econmicosSUMRIO DE FINANAS CORPORATIVASFinanas [email protected]*

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  • Teoria da Agncia Conflito de interesse entre Principal e Agentes Agentes so gestores contratados pelo Principal (proprietrios ou outros gestores) com delegao de poder para tomar decises na conduo da firmaConflitos possveis na conduo da firma:acionistas/credoresmajoritrios/minoritriosacionistas/gestoresgestores/gestores diferentes reasFinanas [email protected]*

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  • Teoria da AgnciaAcionistas x Administradores Conflito dos Administradores : maximizar riqueza proprietrio -> (correr risco) segurana pessoal, estilo de vida, vantagens-> (no correr risco) --> moderadosAcionistas x CredoresAceitao de projetos arriscadosCredores compartilham somente do lado negativo do risco (maior probabilidade da empresa perder dinheiro) e no do lado positivo do risco (maior chance de ganhar) pois sua remunerao (juros) fixa Finanas [email protected]*

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  • Teoria da AgnciaProblema de Agncia Conflito de Maximizao da Utilidade de agentes e principal

    Custo de Agncia (Agency Cost): Custos incorridos pelo principal para encorajar agentes a administrarem buscando maximizar o valor da empresa ao invs de agir em seu prprio interesse:Gastos com monitoramento e auditorias, medidas de controle, para avaliar e restringir o comportamento dos administradores;Gastos para estruturar a empresa de forma a limitar comportamento indesejvel dos gestores (conselho de administrao)Custo de oportunidade, por limitar habilidade dos gestores de tomar decisoAo de desvio de riqueza pelos agentes

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  • Teoria da AgnciaMedidas de alinhamento de interessePlano de remunerao de gerentes baseado em plano de desempenho participao acionria por desempenhopagamento por alcanar metasopes de compra de aes Mensurao do desempenho:informaes contbeismedida de criao de valor: EVAretorno das aesInterveno direta dos acionistas (especialmente gestores institucionais)Ameaa de demisso e de aquisio do controle da empresa

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  • Hiptese do Mercado EficienteTtulos esto normalmente em equilbrio e esto precificados corretamente. investidor isolado no ganha do mercado, exceto com boa sorte ou informaes privilegiadas (inside information)Finanas [email protected]*

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  • Hiptese do Mercado Eficiente

    O preo das aes est sempre em equilbrio impossvel para um nico Investidor Alterar o Mercado

    O preo da ao ir ajustar-se quase que imediatamente a qualquer novo dadoFinanas [email protected]*

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  • Hiptese do Mercado EficienteForma Fraca (Weak-form Efficiency)

    Toda informao contida nos movimentos de preos passados totalmente refletida nos preos atuais de mercado

    Informao do passado recente no so teis para hoje ou amanhNo h espao para Escola Tcnica que tenta prever movimentos futuros de preos

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  • Hiptese do Mercado EficienteForma Semi Forte (Semistrong-Form Efficiency) O preo de mercado corrente reflete toda Informao pblica disponvel

    Informaes contidas em relatrios anuais no alteram preos de mercado j esto ajustados s Informaes boas e ms publicadasInvestidor espera realizar o ganho previsto pela SML Ganhos adicionais somente com informaes no publicamente disponveisQuando Informaes so liberadas ao pblico preos somente sofrero alterao se estas forem diferentes do esperado

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  • Hiptese do Mercado EficienteForma Forte (Strong-Form Efficiency)

    Preos correntes de mercado refletem todas as informaes pertinentes, publicamente disponveis ou possudas particularmente

    Mesmo Insiders no teriam possibilidade de realizao de retornos superioresEstudos empricos mostram a existncia de retornos superiores para os possuidores de Inside InformationFinanas [email protected]*

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  • 15.000 ou mais analistas treinados, incluindo MBA, CFA, PhD:Trabalham para empresas como Merrill, Morgan, Prudential, as quais tm muito dinheiro para investir Tm acessos iguais s informaes Dessa forma, notcias so refletidas em D0 quase que instantaneamente Finanas [email protected]*Mercados so eficientes porque:

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  • Hiptese do Mercado EficienteIMPLICAES DA TEORIADado que os preos refletem todas as informaes publicamente disponveis A maioria das aes est justamente valorizadaNo significa que novas informaes no possam alterar os preos Mas significa que as aes em geral no esto sobrevalorizadas ou subavaliadas

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  • Hiptese do Mercado EficienteIMPLICAES DA TEORIASe a Hiptese de Eficincia de Mercado estiver correta ningum obtm retornos anormais, a no ser por pura sorteDifcil (Impossvel) para algum ter retorno superior Mdia de MercadoEvidncias empricas confirmam apenas as Eficincias Fraca e Semi-ForteFinanas [email protected]*

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  • Anlise de RiscosRisco em Oramento de CapitalIncerteza sobre a lucratividade futura do projeto Mensurado atravs de sNPV, sIRR,

    A aceitao do projeto aumenta o risco da empresa e de seus acionistas?Finanas [email protected]*

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  • Anlise de RiscosTipos de risco:Risco IsoladoRisco da EmpresaRisco de Mercado

    Efeitos das possibilidades de abandono do projetoRisco do Projeto e Estrutura de CapitalBaseada em julgamentos subjetivos

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  • Anlise de RiscosRisco Isolado: Risco do projeto considerando o nico ativo da empresa e sem acionistasIgnora a diversificao da empresa e do acionista Medido pelo ou CV do VPL, TIR, TIRMFinanas [email protected]*

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  • 0E(VPL)Densidade de ProbabilidadeDistribuio plana, s grande, risco Isolado grande.VPLFinanas [email protected]*

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  • Anlise de RiscosRisco da Empresa:Reflete os efeitos do projeto na estabilidade dos lucros da empresaConsidera os outros ativos da empresa (diversificao dentro da empresa)Depende de:s do projeto com retornos dos ativos da empresaMensurado pelo impacto do projeto nas incertezas sobre lucros futurosFinanas [email protected]*

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  • Lucratividade0AnosProjeto XTotal EmpresaRestante da Empresa1.Projeto X negativamente correlacionado com outros ativos da empresa2.Se < 1,0, benefcios na diversificao3.Se = 1,0, sem efeito na diversificaoFinanas [email protected]*

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  • Anlise de RiscosRisco de Mercado:Reflete o efeito do projeto em uma carteira de aes diversificadaConsidera os outros ativos dos acionistas Depende de s e do projeto em relao ao mercado de aesMensurado atravs do efeito do projeto no da empresaFinanas [email protected]*

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  • Anlise de Riscos

    Risco de mercado teoricamente melhor na maioria das situaesPorm, credores, clientes, fornecedores e empregados so mais afetados pelo risco corporativoDessa forma, o risco corporativo relevanteMesmo que os acionistas estejam diversificadosFinanas [email protected]*

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  • Anlise de RiscosRisco isolado mais fcil de medir, mais intuitivoProjetos esto altamente correlacionados com outros ativos, de forma que o risco isolado geralmente reflete o risco corporativo Se o projeto altamente correlacionado com a economia, o risco isolado tambm reflete o risco de mercadoFinanas [email protected]*

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    Na realidade, administrao das finanas da empresa: vale para no financeiras; h ainda mercado de capitais, administrao de carteiras e fundos; administrao de intermedirios financeiros.*J existe finanas comportamentais e Nova Economia Institucional que buscam outras explicaes. Ademais, existem outras teorias no campo da administrao que tentam explicar tais decises. *Nobre por que nova, por que multidisciplinar, por que associada s novas formas econmicas.*A atividade de comprar maturidades (transferir recursos no tempo) ou empresas mais sofisticada que comprar alimentao, vesturio, etc. Mas, para comprar obras de arte, pacotes tursticos se pede alguma assessoria.*Por que o que determina o resultado no a tcnica, mas os fatores econmicos, exgenos deciso de cada agente econmico. A tcnica protege, indica, mostra como agir, dadas algumas premissas e acontecimentos inesperados.*1) informao, intermediao, compatibilizao de prazos e taxas; 2) instrumentos para transferir recursos no tempo; 3) opes de investimento no podem ser aproveitadas em mercados no organizados; possibilita a escolha entre consumir hoje ou consumir no futuro.*Curvas de utilidade (convexas) entre consumir hoje ou amanh (eixos C0 e C1), dada a curva de utilidade: curva oramentria (consumir hoje ou amanh) dada pela taxa de juros e por novos projetos. Curva C0-C1 + novo projeto = curva C0-C1. S acontece se VPL for positivo: soma riqueza no momento zero ou no momento 1. Falar no equilbrio. Teoria da Escolha. Juros desloca a linha do oramento para a direita.*Fazer a equao de juros: i = Rf + I + R + P + spread (custos).*Transio para o VPL: Dados os conceitos nos slides 8 e 9. importante ter sempre essas premissas em vista na utilizao do critrio do VPL.

    *comentar taxas: de juros, de desconto, de retorno: custo de oportunidade, custo de capital. Comentar, por cima, problemas nos outros.

    *Portanto, investimento o conceito de acumulao dos excedentes (de recursos escassos): Ento, escolher o mais eficiente.Pleonasmo: investimento incerto! Futuro a Deus pertence...*Relao custo benefcio.Term Strucuture of Interest Rates comentrios do Gustavo Franco.*1) entre cestas e preferncias intertemporais; 2) se a prefervel a b e b prefervel a c, ento a prefervel a c; 3) entre as duas cestas ou dada por taxa de juros real positiva e significativa; 4) Sem parmetro no tem escolha; 5) bvio.*Utilidade Total = Funo quadrtica, representando a saturao. Representa o consumo total de dado bem.Utilidade Marginal = Utilidade que a ltima unidade consumida acrescenta utilidade total.Mudanas na Utilidade Marginal, com mudanas na riqueza.Pratt-Arrow measuresMaior averso com maior utilidade marginal, dada a mudana na utilidade com mudanas na riqueza.Quanto maior a riqueza, menor a averso a risco.*Assuntos comeam a ser detalhados em seguida.**Sculo XIX = Revoluo Industrial: Escala para financiar as mquinas: um s no dispunha: diferente da terra: o nvel de investimento s carecia do trabalho (servido). Negcios comerciais (explorao das amricas, por exemplo): pequena escala, alto risco, muito tempo: seguro comea aqui.Com o crack da bolsa se organiza a nova contabilidade: depreciao, uniformidade, princpios para homogeneidade.*Muita poupana: comear a racionalizar novos investimentos.

    *1980: quebra de bancos (necessidade de desconcentrar risco) agncias de rating: tecnologia: desenvolvimento de papis sofisticados. Transformao dos negcios via ttulos representativos.comentar sobre decises sobre capital de giro; fora do curso. mesma lgica. modelos operacionais. *Variveis exgenas necessitando ser estimadas: taxa de juros, variabilidade de demanda, concorrncia, etc.*Destacar que contabilidade administra, opera a informao.*Comentar a questo de preos relativos e de que inflao no valor: expresso monetria. O impacto na riqueza via preos relativos e impostos.*Sociedade de Capital o que vamos estudar.*Discutir com a turma o que seriam as finalidades/objetivos da empresa. Para chegar equao do valor.*Desejo do acionista: maximizar sua riqueza atual; transformar a riqueza em consumo, segundo o padro temporal que deseja; escolher o risco: aplicar em ttulos do governo ou em aes. As duas ltimas consegue com o mercado de capitais eficiente. Resta ao gestor financeiro: aumentar o valor de mercado da participao de cada acionista.*Desenvolver discusso sobre objetivos para chegar ao valor.*Como maximiza LPA: k=LPA/Preo. Inverter a equao.*Quando se compra uma ao, se compra o que? Se troca o $ hoje por uma srie de $$$$ no futuro.*Diferena gesto propriedade; diferena gesto governo; *Comentar IFRS e Lei 11.638 Comentar tambm incentivos para quebrar assimetria informacional.*Tem a ver com a atividade da empresa e no com a forma de financiamento.*Falar que os fluxos podem ser reinvestidos.

    *Diferente de governana corporativa; o modelo mantm as premissas neo-clssicas; Dar um toque em Nova Economia Institucional.******A anlise de riscos baseada em dados histricos ou julgamento subjetivo? Algumas vezes so utilizados dados histricos.Risky outflowsOptimal capital budget*CV = Coeficiente de Variao******


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