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INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
Atuação do Técnico de Enfermagem no Controle da Cistite Hemorrágica em Transplante de Células Tronco
Hematopoéticas1 2 3 4Mouzinho, F.F. ; Souza, M.S.N. ; Gualberto, A.M. ; Torres, R.C.M.
Centro de Transplante de Medula Óssea / Instituto Nacional de Câncer – RJ / Brasil
1 Técnico de Enfermagem Especialista em Enfermagem Oncológica em Nível Técnico / INCA – Técnico de Enfermagem Plantonista da Unidade de Pacientes Internados do CEMO / INCA2 Técnico de Enfermagem Especialista em Enfermagem Oncológica em Nível Técnico / INCA – Técnico de Enfermagem Plantonista da Unidade de Pacientes Internados do CEMO / INCA
3 Especialista em Enfermagem Oncológica / Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Especialização em Enfermagem Oncologia de Nível Técnico– Enfermeira Coordenadora da Educação Permanente do CEMO / INCA4 Mestre em Gestão Hospitalar pela ENSP / Chefe da Divisão de Enfermagem do CEMO / INCA
O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é uma modalidade terapêutica que pode causar várias complicações, sendo as principais: a doença de enxerto contra o hospedeiro (DECH), síndrome de obstrução sinusoidal, mucosite severa, infecções e a cistite hemorrágica, sendo esta o objeto de meu estudo. A Cistite Hemorrágica em TCTH pode se apresentar de duas formas: como um evento adverso grave relacionado ao regime de condicionamento e a complicação tardia causada por infecção (adenovírus, CMV). Qualquer uma destas condições causa grande sofrimento ao paciente e a sua família, podendo aumentar o tempo de hospitalização, ocasionar reinternação ou podendo até evoluir para o óbito. O papel do técnico de enfermagem nesse cenário é fundamental e requer assistência especializada, embasada em fundamentação científica, apta a planejar e executar o melhor cuidado, e desta forma, contribuir mais fortemente para o sucesso do tratamento.
Descrever as ações do técnico de enfermagem a fim de orientar sua atuação frente ao paciente portador de cistite hemorragica pós-TCTH e colaborar com a produção de material científico para pesquisa, visto a carência de material sobre este assunto.
Revisão de literatura em capítulos de livros e artigos de periódicos.
Neste estudo foram levantadas 14 ações de enfermagem refletindo uma assistência voltada para a prevenção, detecção precoce e tratamento desta complicação.
Quadro I: Tratamento para a cistite hemorrágica
A assistência de enfermagem embasada em conhecimentos técnico científico proporciona ao técnico de enfermagem prestar um atendimento com qualidade, cuja finalidade é a detecção precoce desta complicação e a atuação sistematizada e efetiva no cuidado do paciente portador da cistite hemorrágica pós TCTH.
Palavra-chave: Cistite hemorrágica, Transplante de células tronco hematopoéticas, Assistência de enfermagem em TCTH.
wMACHADO, L.N.; CAMANDONI, V.O.; LEAL, K.P.H.; MOCATELLO, E.L.M. Transplante de Medula Óssea: Abordagem multidisciplinar. 1ª Edição, São Paulo: Editora Lemar, 2008.w BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino – serviço. 3ª ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008.w BONASSA, E.M.A. Enfermagem em Terapêutica Oncológica. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.w LOPES.A. ; Yeyasu. H.; Castro.R.M.R.P.S.; Oncologia para graduação2ª ed. SãoPaulo, Tecmed,2008w ORTEGA, E.T.T. ET AL. Compêndio de Enfermagem em Transplante de Células Tronco Hematopoéticas. Curitiba: Editora Maio, 2004. wBRUNNER & SUDDARTH”S TEXTBOOK OF MEDICAL-SURGICAL NURSING, 9ª , RIO DE JANEIRO, RJ.EDITION.EDITORA COOGAN S.Aw ROSSI,J.M.R.; SOARES, P.M.F.; LIPHAUS.B.L.; DIAS, M.D.A.; SILVA,C.A.A. Uso da Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes de um Serviço de Reumatologia Pediátrica. Rev Bras Reumatol, v. 45, n. 2, p. 98-102, mar./abr.
TRATAMENTO PARA CISTITE HEMORRÁGICA NO TCTH
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CISTITE HEMORRÁGICA NO TCTH
Ø
Utilização de técnicas assépticas;
Ø
Cateterização vesical;
Ø
Irrigação vesical com água destilada ou SF 0,9%;
Ø
Manter contagem sérica de plaquetas acima de 50,000 mm3;
Ø
Cauterização da bexiga com
formalina ou alumén;
Ø
Câmara hiperbárica;
Ø
Tratamento cirúrgico (cistostomia, cateterização uretral bilateral ou
derivação urinária).
Ø
Analgesia
Quadro II: Cuidados de enfermagem em cistite hemorrágica
ü
Utilização de técnicas assépticas;
ü
Administração de medicamento uro-protetor: mesna (2-mercaptoetanolsulfonado), associado nos protocolos de condicionamento;
ü
Administração de antiespasmódicos e analgesia com driping de morfina em casos mais severos,conforme prescrição médica;
ü
Registro de controle da dor através da utilização da escala visual analógica;
ü
Incentivar a ingesta hídrica, quando possível;
ü
Administração de diuréticos quando prescritos;
ü
Observar formação de coágulos,
registrar e comunicar imediatamente;
ü
Incentivar a participação do paciente e seus familiares nas
Reuniões Educativas da enfermagem,
que acontecem durante o período de internação,
para explicar todo processo passo a passo que acontecerá durante todo o tratamento;
ü
Realizar balanço hídrico rigoroso
de
12/12h;
ü
Realizar cateterização vesical;
ü
Controlar irrigação vesical com água destilada ou SF 0,9%, conforme prescrição médica;
ü
Administração de hemoderivados quando prescritos;
ü
Incentivar o paciente a manter bexiga vazia;
ü
Observar e registrar presença e aspectos da hematúria;
Foto 1: Registro de enfermegem
Foto 2: Aferição de sinais vitais
Foto 3:Irrigação vesical (cistite hemorrágica)
Foto 4: Escala visual analógica para avaliação de dor