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O que internacionalizao

Internacionalizar significa atuar em diferentes naes conduzindo movimentos de fatores de produo como transferncias de capital, desenvolvendo projetos em cooperao com parceiros estrangeiros ou simplesmente comercializando os seus produtos e/ou prestando servios noutros pases.

A internacionalizao , presentemente, um dos vetores chave do modelo por que se regem as relaes econmicas internacionais. J no pois possvel encarar a atividade de uma empresa somente no contexto do seu mercado nacional. A crescente interligao entre naes induziu o aumento do comrcio internacional, a expanso do investimento alm-fronteiras, a homogeneidade acrescida dos padres de consumo e, em ltima anlise, a maior aproximao entre os povos. Em resultado, as empresas tm de penetrar nos mercados externos para tirar partido das novas oportunidades de negcio.

Se, at h poucos anos, internacionalizar representava uma aventura solitria para a empresa e que obrigava, inevitavelmente, passagem dos seguintes estgios:

a) Exportao ocasional;

b) Exportao por intermdio de um agente;

c) Exportao por intermdio de uma filial comercial;

d) Implantao produtiva que se substitui, total ou parcialmente ao fluxo de exportao.

Internacionalizar , cada vez mais, integrar-se numa rede de acordos inter-empresariais erigidos por cima das fronteiras polticas. Por esta razo, a seleo de parceiros e de modelos contratuais passaram a ser um aspeto chave na estratgia internacional da empresa.

A supresso das fronteiras econmicas nacionais abre outras potencialidades cooperao que passa a substituir a lgica tradicional da prevalncia dos movimentos de internacionalizao. J no se trata de se mover de um mercado para outro. Trata-se primeiro de sobreviver e depois de triunfar num mercado integrado.

A estratgia a desenvolver deve, portanto, assentar no na interveno individualizada da empresa mas sim numa associao que permita uma maior interveno no mercado global.

Nesta viso do que a internacionalizao e de quais as estratgias a adoptar est includa a nova vertente da digitalizao da economia, que proporciona enormes economias de rede e em que a rede se configura muito bem com uma lgica de alianas, as empresas portuguesas no se podero alhear deste novo modo de operar nos mercados internacionais que, com maior rigor, devero ser substitudos por mercado global.

H que no esquecer esta espcie de novo mercado geogrfico, a Internet, que pode permitir a um tempo uma presena mundializada de qualquer empresa e uma mais fcil concretizao das redes ou das alianas desejadas.

Claro que todas estas novas orientaes estratgicas criam novos desafios organizao empresarial, portanto s modalidades de gesto de projectos, impe mesmo, que se arrisque na busca de novas estratgias.

A questo da internacionalizao de uma indstria ou de uma empresa moderna deixou de ser uma opo para se tornar numa questo de sobrevivncia.

Fontes:

Manual Internacionalizao, AIMinho

Modelos de Internacionalizao

1- A Exportao

2- Licenciamento

3- Joint-Venture

4- Contrato de Gesto

5- Investimento directo no estrangeiro

As estratgias de internacionalizao podem ser diversificadas, envolvendo um leque de opes que vo desde as aes de exportao abertura de filiais, podendo passar pelo estabelecimento de alianas com parceiros externos.

Formas de internacionalizar:

1 - Exportao

Quando um produto ou servio transportvel, o processo de internacionalizao inicia-se geralmente pela exportao. Esta a forma de internacionalizao utilizada pela grande maioria das PME portuguesas.

O dinamismo de gesto, o conhecimento dos mercados, os recursos mobilizveis, a obteno gradual de capacidade criativa e o estabelecimento de relaes de confiana ou parceria com certos clientes so os fatores que mais contribuem para a consolidao da atividade exportadora de uma empresa.

O risco inerente ao processo limitado e poder ser controlado mais facilmente. A rendibilidade razovel e a necessidade de controlo dos produtos ao longo dos canais de distribuio normalmente reduzida.

2 - Licenciamento

Nesta forma de internacionalizao no existe transferncia de produtos mas de know-how. O licenciamento prev o estabelecimento de um contrato entre duas empresas, pelo qual uma delas, sendo detentora de determinado know-how, se compromete a transferi-lo outra mediante uma retribuio acordada. Associados a estes processos normalmente esto uma marca protegida e j implementada no mercado ou uma tecnologia devidamente patenteada. O recurso a contratos de licena uma importante forma de rentabilizar a capacidade tecnolgica de uma empresa.

Este tipo de internacionalizao, atualmente em rpida expanso, nomeadamente na sua forma de franchising, permitire aos franchisados uma rpida expanso para o seu negcio, conferem ao licenciador um controlo mais efetivo dos produtos ao longo dos canais de distribuio. Tm algum risco para os licenciadores, bastante atenuado no caso dos sistemas de franchising, mas a rendibilidade de todo o processo mais reduzida do que no sistema anterior. Normalmente, esto associados a um processo de licenciamento fortes investimentos em publicidade, a fim de ser provocada uma forte notoriedade da marca e um prazo de retorno de investimento relativamente longo at que o negcio esteja a funcionar em pleno.

3-Joint-Ventures

So alianas que se estabelecem entre empresas de diferentes pases, visando a partilha do conhecimento dos mercados, do Know-how, dos investimentos e do risco. Neste processo poder haver um maior controlo sobre os produtos at ao mercado. O risco maior para os intervenientes, mas os rendimentos tambm so mais substanciais.

4 - Contrato de gesto

O contrato de gesto um modo de internacionalizao que permite combinar capital local e know-how estrangeiro. Esta a forma mais rpida de internacionalizar um servio que exige infra-estruturas pesadas (hotelaria, instalaes desportivas, etc.) ou de contornar as situaes em que a legislao de um pas obriga a que maioria das aes de determinada empresa seja detida por nacionais.

5 - Investimento Direto no Estrangeiro

a forma de internacionalizao pela qual uma empresa decide entrar em determinado mercado por sua conta e risco. A perspetiva de obteno de lucros maiores supera os riscos inerentes.

O investimento direto no estrangeiro pode assumir as seguintes formas:

- Deslocalizao da produo: normalmente, tem por base os aliciantes da mo-de-obra ou das matrias-primas a preos mais baixos. So muito poucas as empresas portuguesas que optam por esta forma de internacionalizao, talvez pelo risco associado ou por questes de incapacidade financeira ou, simplesmente, porque Portugal mantm-se como um bom local de produo.

- Investimento comercial: trata-se de um importante salto qualitativo face mera atividade exportadora. A empresa envolve os seus prprios recursos e constitui uma nova empresa no pas estrangeiro, permitindo-lhe por um lado um maior controlo sobre o processo de comercializao e respectivos canais de distribuio e, por outro, a reduo dos intermedirios na sua relao com o mercado externo;

- Expanso empresarial: neste caso, so constitudas empresas no estrangeiro, imagem da empresa nacional, como forma de facilitar a penetrao em certos mercados. Estas filiais no tm apenas funes comerciais, mas tambm de concepo do produto, engenharia do produo, processo produtivo, etc.

Fontes:

Manual Internacionalizao,

Riscos e Vantagens

Como se faz

1- Identifique as oportunidades e ameaas internacionais2- Identifique os pontos fortes e fracos da empresa3 - Estabelea objectivos e elabore a estratgia A exemplo de outras estratgias definidas para a empresa, tambm a estratgia de internacionalizao passa por uma anlise do mercado, da concorrncia, dos potenciais clientes e dos pontos fracos e fortes da nossa estrutura, por forma a podermos definir objetivos e linhas de ao.

1. Identificao das oportunidades importante montar um sistema de vigilncia a nvel internacional, de forma a poder eliminar partida os espaos geogrficos internacionais que no tenham potencial de expanso ou nos quais a concorrncia j domine o mercado. uma fase complexa, em que deve fazer uma anlise do ambiente concorrencial internacional e que inclui:a) Anlise da atractividade da indstria a definio da dinmica internacional do setor, das presses externas (regulamentares, scio-econmicas, tecnolgicas, grau de proteccionismo, etc.) e da segmentao da indstria internacional (identificao e seleco dos critrios de segmentao).b) Agressividade concorrencial visa fazer uma anlise das caratersticas do sistema concorrencial internacional e as reestruturaes observadas ou previstas, bem como proceder identificao das foras da concorrncia internacional (ameaa de novos concorrentes ou de produtos substitutos e o poder negocial dos fornecedores e dos clientes).c) Definio dos fatores crticos de sucesso da indstria dever analisar estes fatores, quer do ponto de vista da oferta quer da procura nos mercados internacionais. De seguida, dever criar cenrios de evoluo possveis e quais as estratgias vencedoras em cada um dos cenrios.Esta fase requer que se faa um estudo prvio e cauteloso no s dos potenciais clientes e das condies concorrenciais prevalecentes no novo destino (vulgarmente designado, por estudo de mercado), mas tambm das possibilidades de retaliao no mercado de origem das empresas (ou at dos produtos) que se vem confrontados com um novo desafio.Esta anlise vai permitir selecionar o mercado onde actuar baseado em critrios lgicos. De uma maneira geral, e para conhecer melhor o mercado onde se pretende vender, a recolha de dados como o PIB e PIB per capita, populao, ndices de poder de compra, distribuio de populao pelo meio urbano e rural, so nmeros que ajudam a conhecer um pas. A sua atualidade muito importante, pelo que estes nmeros no devem ter mais do que trs anos, e sempre que possvel devem ser comparados com os do nosso pas, para uma anlise mais fcil e estabelecer algumascorrelaes simples.Estes elementos acima referidos, assim como muitos outros necessrios para o nosso trabalho podem ser disponibilizados por diferentes organismos, entre eles, para o caso dos pases da EU o Eurostat. Outra fonte de informao, europeia, o Kompass On-line, uma base de dados com informao de mais de 300 000 empresas de 12 pases, a Thomas Global Register Europe com cerca de 200 000 empresas de 17 pases e cerca de 10000 produtos distintos, ou a Planet Business onde esto presentes cerca de 210 pases.

2- Identificao dos pontos fortes e fracos da empresa

Visa avaliar os recursos e as lacunas da empresa tendo em vista a sua internacionalizao. Podem-se definir trs nveis de diagnstico:a) Internacionalizao inicial avalia o potencial da empresa para desenvolver relacionamentos negociais duradouros com empresas e clientes estrangeiros e a capacidade de adaptao da sua oferta e processos de compra e venda aos mercados internacionais.b) Implementao o desafio deste tipo de diagnstico de avaliar as condies para se poder criar e implementar uma estratgia de desenvolvimento internacional, associada capacidade para gerir e controlar o negcio distncia.c) Internacionalizao anlise da capacidade de concorrer globalmente.

3 - Estabelea objetivos e elabore a estratgia de forma a definir, entre outros:a) As localizaes possveisSo as prioridades geogrficas para as quais a empresa ir orientar a comercializao e fabrico dos seus produtos ou expandir as suas funes de apoio. Nesta fase, faz-se a triagem das localizaes atravs da comparao dos elementos de atrao das diversas alternativas e hierarquizao das preferncias, combinados com os trunfos que podero valorizar a empresa nos vrios locais. Pode utilizar uma grelha de comparao de atrativos em vrios pases, usando critrios como: O potencial do mercadoPara avaliar o potencial de um mercado, as principais informaes a recolher so as seguintes:. situao e tendncias demogrficas;. situao econmica geral;. dimenso e tendncias do mercado;. anlise dos fatores culturais e sociais;. anlise da concorrncia;. caratersticas dos canais de distribuio e de comunicao existentes. RegulamentaoDeve ser estudada sob os seguintes aspetos principais:. barreiras entrada: eventuais restries importao, produo ou venda dos produtos considerados;. regulamentao respeitante ao preo;. restries eventuais relativas aos movimentos de capitais e repatriamento dos lucros;. possibilidade de obter ajudas dos poderes pblicos;. legislao social, respeitante por exemplo ao emprego de pessoal estrangeiro, nvel de salrios mnimos, restries aos licenciamentos, etc.;. regulamentao da publicidade. Avaliao dos riscos polticos importante, tratando-se de pases cuja estabilidade poltica e institucional no est assegurada, avaliar a natureza e a importncia dos riscos aos quais se expe a empresa ao implantar-se nesse mercado: mudanas sociais susceptveis de provocar uma crise econmica ou financeira, riscos de nacionalizao de empresas estrangeiras, riscos de alteraes desfavorveis da legislao existente, etc.b)As grandes opes da empresa no plano internacionalConsiste em definir as prioridades, em termos de produtos e de atividades, os objetivos qualitativos e quantitativos a atingir e o horizonte temporal da estratgia de internacionalizao. Nesta fase, h que ter em conta o ciclo de vida do produto, o grau de acessibilidade do mercado, o montante de investimento a fazer e o perodo de tempo at atingir o break-even (ponto morto de vendas). c) Determinar as formas de abordagem adequadasInclui a tomada de decises relativas s formas de entrada em cada uma das localizaes alvo - atravs, por exemplo, de parcerias com as empresas locais ou de uma estratgia de conquista de terreno aos concorrentes - e s presses relacionadas com a coordenao organizacional. As decises mais importantes so relativas ao:- Nvel de envolvimento da empresa no estrangeiro, em funo dos seus recursos financeiros, tnicos e humanos;- Nvel de controlo exigido pelos dirigentes e o nvel dos riscos suportados em cada cenrio em anlise;- Compatibilidade entre as fases de internacionalizao iniciais e a sua sustentabilidade a longo prazo;- Complementaridade, ou antagonismo, gerado entre a sede e as filiais internacionais. Fontes:Manual Internacionalizao, AIMinho

Planificar a Internacionalizao

1- Alteraes na organizao2- Efeitos na cultura da empresa3- Certificao de produtos4- Certificao dos sistemas de gesto

1- Alteraes na organizaoQuando as empresas passaram por processos de internacionalizao, existem vrios aspetos importantes que alteram o desempenho da organizao, nomeadamente, ao nvel do processo industrial, novas matrias-primas, novas embalagens, novas rotinas, etc.Alguns dos exemplos mais frequentes so:- Todo o material de promoo e apoio, assim como folhetos tnicos, ensaios e boletins de anlises tem de ser emitidos no idioma do pas de destino;- Adaptao de produtos s normas em vigor noutros pases. Para exportar mobilirio de criana para muitos pases, sobretudo Escandinavos, os vernizes e tintas tem de ser em base aquosa, o que implica a montagem de linhas especficas, com equipamentos e processos mais caros do que os habituais.- Modificao do tamanho das paletes. A norma europeia da europalete fora as empresas exportadoras dentro da EU a utilizar uma medida comum a todos os pases, ainda que dentro dos respetivos pases as medidas possam ser muito diferentes.Muitas empresas tiveram que mudar, por exemplo, toda a arquitectura dos seus armazns para armazenarem os seus produtos acabados em paletes homogneas nas medidas, tal como os seus clientes no estrangeiro;- Alteraes de embalagens. A partir do momento que a Alemanha introduziu o seu sistema do Ponto Verde, em 1992, todas as empresas presentes neste pas tiveram de se adaptar e alterar todas as suas embalagens, para poderem vender os seus produtos. Tambm devido s diferentes legislaes que regulam a utilizao de aditivos alimentares, a exportao de produtos alimentares pode implicar, e implica muitas vezes, a alterao dos ingredientes nas embalagens, assim como, em alguns casos como o Japo, a alterao dos prprios materiais;- Alteraes nas condies dos transportes. H pases onde os camies no podem circular com cargas cujo peso seja superior a 15 t, (Suia) e outros onde se admitem cargas at 30t (Sucia), contra o normal de 24t da restante Europa;Atravs de estes exemplos, pode-se verificar que existem muitas alteraes que implicam custos, alteraes de procedimentos, e at, admisso de pessoal especializado.O que fazerAps a deciso de avanar na direo dos mercados externos, devem ser criados os mecanismos para ultrapassar as contrariedades.a) A primeira fase consiste em recolher informao relevante sobre qualquer processo de venda. De uma maneira natural, esta funo torna-se responsabilidade do departamento comercial, uma vez que so os vendedores a charneira entre o mercado e o resto da organizao. aqui que se sente, em muitos casos, o primeiro ponto fraco da empresa, o baixo nvel das equipas de vendas. Uma primeira iniciativa, com resultados quase imediatos, aumentar a formao da equipa de vendas. Insistir na recolha de toda a informao, deixando claro que este um ponto muito importante do qual pode depender o sucesso do negcio.b) A segunda fase, vai ser o tratamento da informao na empresa. Deve ser organizada uma equipa, para analisar os diferentes requisitos e, imediatamente tomar uma atitude que permita ultrapassar o problema. muito importante dar uma resposta rpida. As empresas nos outros pases aceitam que hajam problemas, no aceitam que no sejam resolvidos, e rapidamente. Uma equipa funcional, e sem demasiados elementos deve ter um elemento comercial, um de qualidade, e um da produo. Em alguns casos, pode ser includo um elemento da logstica.c) Por fim deve ser implementada a mudana, e informados os clientes das alteraes introduzidas.

2 - Efeitos na Cultura da EmpresaDeve ser preocupao da empresa proporcionar as ferramentas que permitam ultrapassar barreiras to diversas como: Diferentes nveis de desenvolvimento dos dois pases; Diferenas culturais; Nvel de educao; Processos negociais; Diferentes idiomas;Os diferentes mtodos utilizados, tem como finalidade facilitar a comunicao entre as empresas, com os benefcios inerentes ao criar melhores mecanismos para fazer negcio.E que mecanismos podem ser utilizados?Dentro das empresas, relativamente fcil proporcionar formao na rea dos idiomas ou tcnicas de vendas e/ou negociao. Mais difcil o dfice cultural existente entre o nosso pas e a maioria dos nossos parceiros, sobretudo na Europa.Hoje em dia, e uma vez mais devido ao atraso do nosso pas, torna-se difcil distinguir o que uma alterao cultural e o que so progressos na aprendizagem.Algumas das modificaes sentidas na cultura de empresa, so as seguintes:a) Alteraes da gesto da empresa. Tornam-se fundamentais para adequar a empresa a um mundo mais profissional e evoludo, mas sobretudo diferente. Em muitos casos a gesto torna-se menos autocrtica e mais fluida, criam-se novos modelos de organigramas com o objetivo de se tornarem mais eficazes. b) Alteraes na responsabilizao de todos os elementos da empresa, de molde a responder aos novos desafios dos novos mercados. Um dos efeitos mais notrios so as normas de qualidade e ambientais, mais exigentes nos mercados de exportao, onde se tornam fatores crticos do sucesso de uma empresa exportadora.c) Incluso de elementos de outros pases nos quadros da empresa. Isto traz aos funcionrios a conscincia da sua presena global, e melhora a transferncia de informao sobre o mercado.

3 - Certificao de produtos

Atualmente, e dada a concorrncia, o utilizador tem sua disposio uma oferta variada quando pretende escolher um produto. Em contrapartida, nem sempre dispe de informao clara e objectiva que lhe permita assegurar-se do nvel de qualidade e fiabilidade dos produtos que adquire.A certificao de produtos permite fazer a diferena, porque fornece a prova da conformidade de um produto com uma referncia, indicando que o produto seguro e desempenha com qualidade as funes para as quais foi concebido.A certificao , para alm de uma ferramenta de marketing essencial para um produto, ser o elemento chave para o seu posicionamento no mercado, nomeadamente no mercado externo.

4- Certificao de Sistemas de Gesto A certificao do sistema de Gesto de uma Empresa requer a interveno de um organismo externo acreditado ao nvel nacional (Instituto Portugus da Qualidade), devendo este ser reconhecido internacionalmente de modo a que o certificado emitido tenha valor no mercado destino.O mbito da certificao do sistema de gesto pode, de acordo com a exigncia do mercado destino, estar situada ao nvel da qualidade, ambiente, segurana, qualidade alimentar, entre outros.A certificao de uma entidade traduz-se pela emisso de um certificado de conformidade que comprova que a entidade tem em funcionamento um sistema de gesto, que lhe permite garantir a conformidade dos seus produtos ou servios com os requisitos pr-estabelecidos.As vantagens internacionalmente reconhecidas pela certificao podem caracterizar-se por: Melhoria na Organizao Interna; Melhoria da Imagem; Aumento Satisfao / Confiana dos Clientes; Aumento da Motivao / Envolvimento no Sistema, por parte dos Colaboradores Internos; Confiana no Sistema; Melhoria da Posio Competitiva; Aumento da Produtividade; Reduo de Custos; Acesso a determinados Mercados e Concursos; Facilidade de Acesso a Informao, entre outros. O reconhecimento atravs da certificao efectuado com base em referenciais normativos sendo:Ao nvel da qualidade: NP EN ISO 9001:2000 - Sistemas de gesto da qualidade. Requisitos. Podendo, para indstrias especficas serem utilizados os referenciais seguintes: ISO TS 16949:2002 - no mbito da indstria automvel ISO 13485:2003 Medical devices - Quality management systems - Requirements for regulatory purposes - no mbito da fabricao de dispositivos mdicos Modelos de sistemas de Gesto Ambiental definidos na norma: ISO 14001: 1996 - "Environmental management systems - Specification with guidance for use". Verificao EMAS - Sistema Comunitrio de Eco-Gesto e Auditoria - Regulamento (CE) n761/2001 de 19/03/2001 Modelos de sistemas HACCP definidos na norma: DS 3027 E: 1998 - Food safety according to HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) - Requirements to be met by food producing companies. Modelos de sistemas de Gesto Sade e Segurana no Trabalho definidos na norma: OHSAS 18001:1999 (NP 4397) - "Occupational Health and Safety Management System". Num mercado cada vez mais competitivo, exigente e global a Qualidade assume um papel preponderante no funcionamento e xito de uma entidade., assim, consensual, considerar vital para uma organizao a implementao de um Sistema de Gesto da Qualidade. A sua posterior certificao, permite a avaliao contnua da sua implementao, adequabilidade e eficcia, por profissionais independentes e de reconhecida competncia tcnica.O sistema de gesto da qualidade e a sua certificao tem vrias vantagens, quer a nvel interno, quer a nvel externo.A nvel interno, a certificao contribui para uma clara melhoria da empresa, proporcionando organizao e disciplina, definio correta de funes e de objetivos de cada um dos utilizadores do sistema.Por outro lado, evita a realizao de auditorias dos clientes, uma vez que as entidades certificadoras, enquanto entidades independentes, e credveis, do cliente e do fornecedor, se tornam o garante do bom funcionamento do sistema da qualidade do seu fornecedor.A nvel externo, a certificao confere s empresas um maior prestgio nos mercados onde operam, uma vez que conseguem evidenciar qualidade perante os seus clientes e face concorrncia, conduzindo, naturalmente, a uma maior fidelizao dos clientes e uma significativa reduo dos conflitos com os mesmos.Tambm a Certificao dos Sistemas de Gesto Ambiental assume uma importncia crescente. O desenvolvimento da economia, torna evidente a necessidade de proceder a uma integrao cada vez maior das questes ambientais nos sistemas de gesto, de forma a satisfazer as necessidades scio-econmicas, optimizando a utilizao de recursos, protegendo o ambiente e prevenindo a poluio. A Certificao de Sistemas de Gesto Ambiental permite evidenciar, com credibilidade, que a organizao dispe de um sistema de gesto do ambiente em conformidade com os requisitos da norma ISO 14001. A organizao , pois, capaz de demonstrar a qualidade dos seus processos tecnolgicos, de um ponto de vista de proteo ambiental e de preveno da poluio.Fontes:Manual Internacionalizao, AIMinho

Novas Ferramentas

1- O que so 2- eMarketPlaces em Portugus

1- O que so Com a chamada nova economia surgiram novas formas de fazer negcio, entre as quais se destaca o marketplace eletrnico, o qual permite atingir um maior nmero de destinatrios e com menor dispndio de recursos do que no comrcio tradicional. Constitui, por isso, um importante instrumento no processo de internacionalizao.Um eMarketplace business-to-business (B2B) representa um ponto de encontro entre vrios compradores e vrios vendedores.O eMarket B2B uma rea da Internet onde um intermedirio fidedigno coloca funcionalidades de negcio disposio de empresas registadas. O fornecedor do eMarket no tem qualquer interferncia no preo dos bens e servios negociados atravs do eMarket.Entre as vantagens para as PME na utilizao dos emarketplaces destacam-se a chegada a novos clientes e parceiros, proporcionar aos clientes um meio conveniente para adquirir produtos, permitir reduzir custos ao utilizar os servios disponibilizados pelo emarketplace e obter informao sobre a concorrncia.Ferramentas de eBusinessExistem diversas ferramentas de apoio ao eBusiness, substituindo as ferramentas tradicionais de modo a sistematizar e facilitar as actividades dos processos desde a pr-venda at ao aps venda.Estas ferramentas cobrem, desde os sistemas mais simples (Email) at aos mais avanados (eMarkets). Normalmente os sistemas mais avanados implicam que a empresa tenha em funcionamento os sistemas mais simples. Isto quer dizer quea utilizao de um eMarketplace ter mais hiptese de sucesso se a empresa tem j implementada a comunicao directa, o site na Internet (Marketing) e utiliza o Email.Categorias de eMarketsUm eMarket pode ser definido como um website com funes de transaco comercial, para diversos compradores e vendedores. O promotor do eMarketplace no tem o domnio nem o controlo sobre os preos praticados. O comprador e o vendedor efectuam o negcio entre si e pagam uma taxa ao eMarketplace.Os eMarketplaces podem ser divididos em trs categorias, baseadas nos seus principais stakeholders e operadores:eMarket independente - gerido por uma terceira parte, que no comprador nem vendedor. Est aberto para todos os comprados e vendedores de uma rea de atividade, indstria ou regio.Consrcio industrial ou eMarket orienado para a venda gerido por um nmero limitado de empresas para uma venda mais eficiente a um grande nmero de compradores.Consrcio industrial ou eMarket orienado para a compra gerido por um nmero limitado de grandes compradores para a optimizao do processo de compra. O eMarket est aberto aos fornecedores.Existem categorias hbridas, sendo que em alguns casos grandes empresas criaram um emarket orientado para a compra, embora para o tornar atrativo para os fornecedores, criado um eMarket independente numa empresa autnoma.Consoante a rea de atividade, indstria ou regio, atualmente foi estabelecida a caracterizao dos eMarkets em:eMarkets verticais Dirigidos a setores especficos, como por exemplo txteis, indstria automvel. As empresas utilizam estes eMarkets para comprar ou vender produtos estratgicos para a sua atividade. Um fabricante de mobilirio de madeira pode adquirir a matria-prima base num vertical e pregos noutro vertical.eMarkets horizontaisSo geralmente orientados para uma determinada zona geogrfica, produtos ou servios. As empresas adquirem produtos que no so considerados estratgicos para sua atividade, tais como equipamento de escritrio, servios de consultoria ou sobressalentes.Quais as vantagens para as PME na utilizao dos emarketplaces? Chegar a novos clientes e parceiros. Proporcionar aos clientes um meio conveniente para adquirir produtos. Permitir reduzir custos ao utilizar os servios disponibilizados pelo emarketplace. Obter informao sobre a concorrncia.

2- eMarketPlaces em PortugusExiste j um conjunto significativo de portais em lngua portuguesa, embora a maioria seja proveniente do Brasil, cerca de 22 portais de origem brasileira para 11 portugueses.AgriculturaAgronegocios-e (br) www.agronegocios-e.com.brAlimentao e BebidasCafesAll S.A. (br) www.cafesall.com.brConstruo Civil e Obras Pblicaseconstroiwww.econstroi.comSuperobra (br)www.superobra.comBrasil Trade Web (br)www.btw.com.brConstrutivo (br)www.construtivo.comMercador.com (br) www.mercador.comIndstria QumicaChemBrazil (br)www.chembrazil.com.brChemHunter.com (br)www.chemhunter.comTotalChem (br)www.totalchem.netWebquimica (br)www.webquimica.com.brMedicina e SadeNatura (br)www.natura.netGenexis (br)www.genexis.comPharmadis (br)www.pharmadis.com.brSalutia.com (br)www.salutia.com.brProdutos e Servios de TIBizDirectwww.bizdirect.ptbMarketOnlinewww.bmarketonline.comTech Data (br)www.techdata.com.brServiosSonae Shoppingwww.sonaeshopping.netVR.Com (br)www.vr.com.brTxteis e CouroFobConnectwww.fobconnect.comNewportexwww.newportex.comPortugal Shoeswww.portugalshoes.comeMarkets Horizontais GeraisForum B2Bwww.forumb2b.comTradecomwww.tradecom.ptPME Linkwww.pmelink.ptiwaytradewww.iwaytrade.comSonegcioswww.sonegocios.comTradecom (br) www.tradecombr.comWebb Negcios Online (br)www.webb.com.brNetpague (br)www.netpague.com.brMy Fashion Club (br)www.myfashionclub.comTarget (br)www.guiatarget.com.brFontes:Manual Internacionalizao, AIMinho

Apoios Financeiro

1- Programas nacionais2- Programas comunitrios3- Outros programas

1- Programas nacionaisPRIMEFIEP Fundo para a Internacionalizao das Empresas Portuguesas (SGPS)CDE Centro para o Desenvolvimento da EmpresaPRO&INVEST - Programa para a promoo do investimento nos pases ACP

- PRIMEO PRIME compreende duas medidas de apoio internacionalizao, sendo a primeira dirigida essencialmente s empresa e a segunda, para alm das empresas compreende uma forte componente de apoio a instituies para promoo de Portugal de das marcas portuguesas.Medida 1 Estimular a Modernizao EmpresarialEsta medida tem como objetivo central apoiar projetos de desenvolvimento empresarial, desejavelmente integrados, resultantes de uma anlise estratgica das empresas nas suas diversas reas funcionais, nomeadamente nas reas da internacionalizao, eficincia energtica, qualidade, segurana e gesto ambiental e qualificao dos recursos humanos.Especificamente na rea da internacionalizao, a Medida 1 do PRIME contempla a possibilidade de apoio a: Programas de Marketing Internacional e Abertura de Escritrios de Representao (contratao de estudos de mercado e de estratgia de internacionalizao; misses de prospeo a mercados; participao em concursos internacionais; presena em certames internacionais; elaborao e distribuio de material promocional e informativo; aquisio e registo de marcas e alvars no estrangeiro; aes de adaptao dos produtos aos mercados; misses e visitas a Portugal para conhecimento da oferta; campanhas promocionais associadas ao lanamento de marcas e linhas de produtos; constituio e instalao de estruturas de representao permanente no estrangeiro, que no revistam carcter comercial). Investimento Directo Portugus no Estrangeiro (investimento produtivo relacionado com a aquisio, criao, expanso e modernizao de empresas no estrangeiro).So beneficirias desta Medida empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurdica, devendo os projetos apresentar um investimento mnimo de 150 mil euros quando promovidos por uma PME ou de 600 mil euros quando promovidos por uma no PME. O apoio concedido reveste a forma de incentivo reembolsvel, com uma taxa base de 30%, podendo no entanto ser objeto de majoraes especficas: tipo de empresa; majorao regional; majorao ambiental. Est ainda prevista a atribuio de um prmio de realizao, em funo do desempenho da empresa, em cada momento de avaliao dos projetos. Este prmio corresponde a uma converso (parcial ou total) do incentivo reembolsvel em no reembolsvel.Medida 8 Internacionalizar a EconomiaO PRIME prev o apoio a projetos integrados de divulgao da imagem de Portugal e de promoo de marcas portuguesas, bem como a projetos de abordagem de mercados sustentados em aes coletivas de prospeo, presena e/ou demonstrao da oferta portuguesa.Relativamente s aes comparticipveis, foi definida a seguinte tipologia:Medida 8.1 realizao de aes integradas de carcter global ou sectorial demonstradoras da capacidade da oferta portuguesa contratao de estudos de posicionamento nos mercados e de sondagens de opinio; realizao de aes de benchmarking; elaborao e divulgao de informao de prestgio; realizao de campanhas de publicidade e direct-marketing; contratao de aes de promoo e relaes pblicas. Medida 8.2 contratao de estudos de mercado e de estudos visando a criao e o lanamento de marcas portuguesas; organizao de aes coletivas de presena e demonstrao no exterior; organizao de misses empresariais, visitas de estudo e aes similares; promoo de certames sectoriais realizados em Portugal, incluindo a realizao de programas de marketing internacional ancorados nos mesmos. O apoio concedido reveste a forma de incentivo no reembolsvel, at ao limite de 75% das despesas elegveis.Benefcios fiscaisCondies de AcessoAs empresas promotoras de projetos de internacionalizao de montante superior a 249399 euros podem beneficiar de um crdito de imposto correspondente a uma proporo dos investimentos efectuados. No esto previstas limitaes relativamente aos pases de destino do investimento, excepto no caso de projetos desenvolvidos por grandes empresas na Unio Europeia, que no so elegveis.IncentivosA taxa de incentivo de 10% sobre as aplicaes relevantes do projeto, que podem consistir na criao de sucursais ou estabelecimentos estveis no estrangeiro, na aquisio de participaes ou constituio de capital em sociedades no residentes (desde que a participao directa seja de, pelo menos, 25%) ou em campanhas de projeo plurianual para lanamento e promoo de produtos. Esto previstas majoraes da taxa de apoio em 5% no caso de projetos desenvolvidos por pequenas e mdias empresas e de projetos que se realizem na UE e nos pases de expresso oficial portuguesa, podendo a taxa mxima de apoio ascender a 20%.CandidaturasICEP Portugal, caso a empresa recorra unicamente a incentivos fiscais ou quando se candidate tambm a incentivos financeiros geridos por este Instituto. IAPMEI, tratando-se de projectos candidatos aos apoios geridos por este organismo. Para mais detalhe do tipo de projectos e incentivos pode ser consultado o Decreto-Lei n. 401/99, de 14 de Outubro.

FIEP Fundo para a Internacionalizao das Empresas Portuguesas (SGPS)DestinatriosEmpresas portuguesas de qualquer sector de atividade, excepto financeiro, com significativa quota de mercado interno, que promovam investimentos no estrangeiro ou operaes de parceria com empresas estrangeiras desenvolvidas em territrio nacional.FinalidadeFacultar o acesso aos apoios financeiros do FIEP e financiar complementarmente os projetos de internacionalizao.MontanteProjetos com investimento superior a 1.250.000 euros e at 5.000.000 euros - at 50% do investimento total do projeto, no excedendo o valor dos capitais alheios envolvidos nem o montante de 2.500.000 euros.Projetos com investimento superior a 5.000.000 euros - at 50% do investimento total do projecto, sem exceder 15.000.000 euros.Crdito bancrioMontante mximo equivalente a despesa do investimento (participaes do FIEP + capitais prprios afectos ao projeto).

- CDE Centro para o Desenvolvimento da Empresa

O CDE, um organismo paritrio UE/ACP criado com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de empresas e associaes profissionais dos pases ACP (frica, Carabas e Pacfico), visando o reforo do setor privado.Em Portugal o CDE representado pelo ICEP Portugal, interlocutor nico, com o qual mantm um Acordo de Cooperao desde 1987.Beneficirios e Condies de Acesso Podem aceder a estes apoios as pessoas singulares, as empresas e os agrupamentos, organizaes e associaes de promoo do investimento, consultores e sociedades de consultoria portuguesas, instituies financeiras de desenvolvimento.O promotor do projeto tem de ser detentor da tecnologia a utilizar; demonstrar capacidade financeira e tcnica; possuir idoneidade comercial; comprovar que a sua situao contributiva para com o Estado e a Segurana Social est regularizada.ApoiosCo-financiamento, a fundo perdido, em todas as fases de pr e ps-investimento dos projetos que conduzam criao de empresas de capital misto ou a acordos de cooperao de longa durao. Misses de diagnstico, estudos e pr-estudos de viabilidade, estudos de mercado, assistncia tcnica, formao profissional, avaliao de equipamento recondicionado a transferir, avaliao de activos de empresas, estudos de diagnstico para reabilitao de unidades industriais existentes, apoio exportao dos produtos manufacturados nos pases ACP, entre outras aces. CandidaturasApresentao de dossier de candidatura junto do ICEP Portugal, de acordo com o modelo disponvel.

- PRO&INVEST - Programa para a promoo do investimento nos pases ACPObjectivo Promover o investimento e a transferncia de tecnologia em empresas, dos sectores-chave, dos pases ACP.OrganizaoPRO&INVEST um programa de partenariado UE-ACP elaborado e implementado pela Comisso Europeia, sendo posto em prtica por uma Unidade de Gesto no mbito do CDE - Centro Para o Desenvolvimento da Empresa, sob a superviso da EuropeAid (Departamento de Cooperao da Comisso Europeia).Programa financiado pelo FED (Fundo Europeu de Desenvolvimento).Atividades1. Reforo do ambiente institucional Apoio ao desenvolvimento e optimizao das competncias das organizaes intermedirias e profissionais, por forma designadamente a prestarem servios de informao, de aconselhamento e de apoio tcnico e financeiro s empresas ACP, nas diferentes fases do seu desenvolvimento. Reforo da cooperao entre as organizaes intermedirias dos pases ACP e as dos pases da UE, por forma a criar uma verdadeira rede de apoio, aconselhamento e partilha de experincias, de conhecimento do terreno e de saber fazer.BeneficiriosOrganizaes intermedirias e profissionais, como sejam cmaras de comrcio e indstria, patronato, federaes, agncias de promoo de investimentos, instituies financeiras e associaes de consultores.2. Apoio aos sectores-chave / Desenvolvimento de parcerias entre empresas Promoo de investimentos e da realizao de acordos de cooperao entre empresas Norte-Sul e Sul-Sul em sectores chave da economia dos pases ACP.Montante de co-financiamento O PRO&INVEST co-financia at 67% do custo do projecto.Contato PRO&INVEST:Unidade de gesto do PRO&INVESTCentre pour le Dveloppement de lEntreprise (CDE)Avenue Herrmann-Debroux 52B-1160 BruxellesTel: +(32 2) 6791850/51, Fax: +(32 2) 679 18 70E-mail: [email protected]: www.proinvest-eu.org

2- Programas comunitriosPHAREISPA (Instrument for Structural Policies for Pre-Accession)SAPARD (Special Accession Programme for Agriculture and Rural Development)TACIS (Technical Assistence to the Commonwealth of Independent States)MEDA (Programa de Assistncia e Cooperao com os Pases do Mediterrneo)FED (Fundo Europeu de Desenvolvimento)ALA (Programas de Apoio aos Pases da Amrica Latina e sia)Seguro de crditosLinhas de crditoTrade Facilitation Programme TFPBase de dados europeia de iniciativas e medidas de apoio s empresas

PHAREObjetivo: Actualmente o Phare est essencialmente vocacionado para apoiar os pases da Europa Central e Oriental e em fase de pr-adeso, na introduo das reformas necessrias ao alinhamento das normas desses pases com as comunitrias (Critrios de Copenhaga).Setores chave: Capacitao Institucional (Institution Builinding) em todos os setores e investimento, no cobertos pelos outros instrumentos de pr-adeso.Pases destinatrios: Polnia, Hungria, Repblica Checa, Eslovquia, Eslovnia, Bulgria, Romnia, Litunia, Estnia, Letnia.Portais a consultar: DG Alargamento:http://europa.eu.int/comm/enlargement/index_pt.html PHARE:http://europa.eu.int/comm/enlargement/pas/phare/ Projectos PHARE:http://europa.eu.int/comm/europeaid/cgi/frame12.pl DG Relaes Externas (Relex):http://europa.eu.int/comm/external_relations/

ISPA (Instrument for Structural Policies for Pre-Accession)Objetivo: Instrumento financeiro destinado a financiar projetos nos pases PECO candidatos UE que contribuam para a implementao das polticas comunitrias em matria de ambiente e de transportes. Setores chave: Ambiente Abastecimento de gua, saneamento bsico e tratamento de resduos slidos. Transportes reestruturao setor dos transportes estradas e caminhos-de-ferro.Pases destinatrios: Polnia, Hungria, Repblica Checa, Eslovquia, Eslovnia, Bulgria, Romnia, Litunia, Estnia, Letnia.Servio responsvel: DG RegioPortais a consultar: DG Regio:http://europa.eu.int/comm/regional_policy/funds/ispa/enlarge_en.htm ISPA:http://europa.eu.int/comm/regional_policy/funds/ispa/ispa_en.htm Projectos ISPA:http://europa.eu.int/comm/europeaid/cgi/frame12.pl DG Relex:http://europa.eu.int/comm/external_relations/

http://www.empreendedoronline.info/conteudosempreendorismo/detalhe/id/25


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