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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................2
ETAPA 1.......................................................................................................................................................3
ETAPA 2.......................................................................................................................................................7
ETAPA 3.....................................................................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS:...................................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:...................................................................................................30
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INTRODUÇÃO
O trabalho tem como objetivo desenvolver uma análise sobre o crescimento do
setor externo da economia brasileira. Há de se observar que mesmo com o esforço
adotado pelos governos nas últimas décadas, o Brasil apresenta um reduzido grau de
abertura comercial, quando comparado a outros países. O setor externo é fator
determinante das fases de crescimento e recessão do País e tem capacidade efetiva de
resposta ao sucesso ou insucesso da política econômica.
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ETAPA 1
EMPRESA
O Produto
1962…
O nascimento de Havaianas
A primeira Havaianas surgiu em 1962. Foi inspirada em uma típica sandália
japonesa chamada Zori, feita com tiras em tecido e solado de palha de arroz. Por essa
razão, o solado de borracha de Havaianas possui uma textura que reproduz grãos de
arroz, um dos muitos detalhes que a torna inconfundível.
…2000
As Havaianas se tornam mania internacional. Havaí, Austrália, França e não
para por aí. Estrangeiros compram no Brasil e levam para seus países. Viram assunto
nas páginas das grandes revistas e jornais do mundo, e conquistam algumas das vitrines
mais concorridas do planeta. Hoje, podem ser encontradas em mais de 60 países.
A marca no mundo
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A marca, que possui participação de 80% no mercado brasileiro de chinelos de
borracha, comercializou em 2011 mais de 210 milhões de pares de sandálias, das quais
mais de 15% exportados para 80 países dos cinco continentes (da França ao Japão, de
Honduras ao Congo), podendo ser encontrada em mais de 200 mil pontos de venda.
A marca mantém duas lojas oficiais (ambas localizadas na cidade de São Paulo),
além de possuir aproximadamente 250 unidades franqueadas, a grande maioria
localizada no estado de São Paulo. A marca possui ainda lojas próprias em Madri,
Barcelona, Valência, Roma, Paris e Londres. As exportações chegam a 30 milhões de
pares (somente nos Estados Unidos está presente em 1.700 pontos de vendas).
Atualmente a HAVAIANAS é a 4ª marca mais lembrada da América Latina,
representando quase 50% do faturamento (R$ 2.57 bilhões em 2011) da Alpargatas São
Paulo.
A cada três brasileiros, dois em média consomem um par de HAVAIANAS por
ano. Sua linha de produtos inclui, além dos chinelos de borracha, bolsas de lona, toalhas
de algodão, chaveiros, pingentes para celulares, imãs para geladeira, meias, calçados
casuais e até galochas.
Você sabia?
● Somente na fábrica de Campina Grande (Paraíba) são produzidos mais de seis
pares de sandálias HAVAIANAS por segundo. Desde seu lançamento as sandálias já
venderam 3.7 bilhões de pares.
● No exterior a sandália é chamada de FLIP FLOP HAVAIANAS.
● As HAVAIANAS foram comparadas pelo jornal americano Wall Street
Journal e pela revista inglesa The Independent Review ao Boeing e ao Fusca, produtos
que reinventaram suas categorias.
Os slogans
Havaianas, todo mundo usa. (1994)
Legítimas só Havaianas.
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As legítimas, recuse imitação.
Havaianas, As Legítimas. (1970)
Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Lançamento: 14 de junho de 1962
● Criador: São Paulo Alpargatas S.A.
● Sede mundial: São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca: São Paulo Alpargatas S.A.
● Capital aberto: Não
● CEO: Márcio Luiz Simões Utsch
● Diretora Divisão de Sandálias: Carla Schmitzberger
● Faturamento: R$ 1.25 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Loja: 250
● Presença global: + 80 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Brasil, Estados Unidos, França e Austrália
● Segmento: Calçados
● Principais produtos: Sandálias, calçados, meias e bolsas
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● Concorrentes diretos: Ipanema e Dupé
● Ícones: As próprias sandálias
● Slogan: Havaianas, todo mundo usa.
● Website: www.havaianas.com.br
A marca Havaiana desde 1994 veio se transformando e se tornando referência
não somente no Brasil, mas em todo o mundo, pois tornou-se sinônimo de bom gosto,
de qualidade e inovação em sua linha de produtos. A marca veio de uma forma
constante, aproveitando todo o clico de vida de seu produto, trabalhando seu marketing,
sabendo aproveitar as oportunidades do mercado; bem como conhecendo seus
consumidores e diversificando sua linha de produção. Esta oportunidade deu-se também
no mercado internacional, onde diversas campanhas publicitárias e estratégias foram
estudadas objetivando adequa-se a cada país e ao perfil de seus consumidores locais.
Assim, a marca pode se consolidar no mercado, levando-se em conta suas
estratégias de marketing, bem como pela inovação do produto e suas campanhas, no
qual exaltam as qualidades do produto, e o seu diferencial frente a outras marcas.
DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO DO PRODUTO
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Chinelo Havainas Simples: R$ 20,00
DESCRIÇÃO R$PREÇO NO MERCADO INTERNO R$ 20,00(-) Impostos Internos (ICMS, IPI, COFINS) ( - 19%) R$ 19,81(-) Frete Interno ( - 4% ) R$ 19,77(-) Publicidade ( - 3% ) R$ 19,74PREÇO LIVRE (- 26% ) R$ 19,74(+) Registros de Marcas ( + 1% ) R$ 19,75(+) Comissão de Agentes ( até 10% ) R$ 19,85(+) Frete ( + 3% ) R$ 19,88(+) Despesas Bancárias (+ 1% ) R$ 19,89(+) Amostras ( +1% ) R$ 19,90(+) Participação em Feiras ( + 0,5% ) R$ 19,91(+) Despesas de viagem (+ 1% ) R$ 19,92PREÇO DE EXPORTAÇÃO ( + 17% ) R$ 19,91PREÇO TOTAL PARA EXPORTAÇÃO R$ 39,65
ETAPA 2
Como a Alpargatas transformou as sandálias Havaianas numa das raras
marcas brasileiras conhecidas – e valorizadas – no exterior
Elas estão nas prateleiras de lojas de departamentos chiques como Saks Fifth
Avenue e Bergdorf Goodman, em Nova York, e Galleries Lafayette, em Paris. Ocupam
espaço em vitrines da badalada Via Spiga, em Milão, dividindo a cena com as marcas
Dior e Prada. No ano passado, foram as sandálias escolhidas pelo estilista francês Jean-
Paul Gaultier para calçar as modelos que desfilaram sua coleção de verão.
Personalizadas, chegam a custar 100 libras (quase 500 reais) em algumas modernas
lojas inglesas. As brasileiríssimas Havaianas, lançadas pela São Paulo Alpargatas em
1962, são a bola da vez na cena fashion internacional.
O chinelo de borracha que já foi considerado “coisa de pobre” no Brasil, hoje
enfeita pezinhos milionários, como as das atrizes Julia Roberts e Sandra Bullock, e os
das top models Naomi Campbell e Kate Moss. As Havaianas de hoje – como as de
antigamente – não soltam as tiras e não têm cheiro. A diferença é que, agora, elas
vendem pra dedéu lá fora.
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Nos últimos anos, a receita gerada pela exportação do produto – um
aparentemente simples chinelo de borracha – praticamente quadruplicou. A expectativa
da Alpargatas é que neste ano sejam vendidos 5 milhões de pares no mercado
internacional. Tal volume ainda é pequeno quando comparado à produção total da
empresa – em 2002 foram fabricados mais de 130 milhões de pares de calçados, sendo
115 milhões de Havaianas. Em 2001, as vendas do produto no varejo atingiram 600
milhões de reais. (A Alpargatas também é dona das marcas Rainha, Topper, Mizuno e
Timberland). No entanto, a curva ascendente do produto indica para o carioca Fernando
Tigre, presidente da empresa, que um grande desafio poderá ser cumprido. “Até o final
de 2004, 15% do nosso faturamento deverá vir das exportações”, diz ele.
Para chegar lá, montanhas de pares de Havaianas terão de ser vendidos. No ano
passado, apenas 3% do faturamento da empresa foi gerado com exportações. “Seria uma
meta fácil se o presidente não fosse tão cabeça-dura”, diz Tigre, sobre ele mesmo.
“Quero exportar uma marca e não um produto”. Calcule quantos bens de consumo
fabricados no Brasil têm sua marca reconhecida no exterior e você terá uma dimensão
do desafio imposto por Tigre.
O trabalho de construção de uma marca internacional ganhou fôlego em janeiro
de 2001, com a contratação de executiva paulista Angela Tamiko Hirata para o cargo de
diretora de comércio exterior. “Até então, nossa estratégia de exportação era
oportunista, e a pessoa que cuidava da área nem falava inglês”, afirma Tigre. Filha de
japoneses, Angela havia pisado na Alpargatas dois anos antes para trabalhar como
consultora de mercado externo. Para fazer a Havaianas brilhar lá fora, ela lançou mão de
duas competências pessoais. A primeira delas, a fluência em quatro idiomas – além do
japonês, herdado dos pais, Angela fala inglês, espanhol e italiano. A outra, a experiência
com exportação de calçados. De 1989 a 1997, ela foi a responsável por abrir o mercado
asiático para a gaúcha Azaléia, a maior fabricante brasileira de calçados femininos e de
tênis. “A percepção do mercado internacional nessa época era de que o sapato brasileiro
não tinha muita qualidade”, diz. “Foi aí que aprendi o valor que uma marca pode ter”.
Angela não carrega nenhum dos estereótipos dos executivos ligados ao mundo da moda.
Aos 59 anos, fala baixo – mas firme –, veste roupas discretas, quase apagadas, e
mantém o cabelo cortado no clássico estilo chanel. Mas foi sob o seu comando que as
exportações das antes prosaicas sandálias de borracha deslancharam. Quando Angela
assumiu o cargo, a Alpargatas exportava para 15 países, a maioria deles na América
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Latina. Atualmente comandando uma equipe de 15 pessoas, ela faz os produtos da
Alpargatas chegar a 52 mercados espalhados pelo mundo.
Uma de suas primeiras medidas para chegar a esses destinos foi reorganizar a
rede de distribuidores. Na Europa, por exemplo, a mudança foi drástica. Até 2001, a
Alpargatas tinha um distribuidor em Portugal, encarregado de repassar os produtos
também para a França e para a Itália. Não funcionava. “O revendedor não pensava na
marca, e sim no volume”, diz Angela. A solução foi afastá-lo do negócio e buscar
parceiros mais afinados com o novo posicionamento.
O mesmo aconteceu nos Estados Unidos. Depois de uma discussão com um
distribuidor que insistia em levar as Havaianas para a rede varejista Wal-Mart – para
ganhar escala –, Angela percebeu que era preciso encontrar um novo representante. A
escolhida para substituí-lo foi a americana Kerry Sengstaken, então assessora de
imprensa de Alpargatas nos Estados Unidos. Dona da Stylewest, empresa de relações
públicas da Califórnia especializada em moda surfe e praia, Kerry conhecera as
Havaianas três anos antes, durante uma feira californiana de produtos para surfe.
Adorou o produto e logo depôs foi contratada para divulgá-lo no maior mercado do
mundo. A partir daí, começou a mandar sandálias para os jornalistas de moda a cada
três ou quatro semanas. “No início, eles não se empolgaram”, afirma Kerry. “Mas
depois passei a receber ligações de editores pedindo novos pares”.
Apesar de as havaianas ganharem páginas nos editoriais de moda das edições
americanas de revistas como Elle, Cosmopolitan e Vogue, as vendas não deslanchavam.
Kerry então decidiu mostrar pessoalmente à diretoria da Alpargatas um plano de
marketing que impulsionasse as vendas. “Eles gostaram tanto que resolveram me
entregar a distribuição”, diz Kerry. Foi dela, por exemplo, a idéia de distribuir as
Havaianas aos indicados ao Oscar deste ano. Dois meses antes da cerimônia, Kerry
montou uma operação de guerra. Pediu à Alpargatas que fosse desenvolvido um modelo
sofisticado, decorado com cristais austríacos Swarovski e uma caixa especial para
colocar o calçado. Paralelamente, entrou em contato com os agentes das 61 celebridades
indicadas ao prêmio – entre elas, Jack Nicholson, Nicole Kidman e Renée Zellweger –
para saber que número calçavam. No dia seguinte à premiação, todos eles receberam
sua sandália. Iniciativas como essa devem ajudar a Alpargatas a vender 1 milhão de
pares de Havaianas aos varejistas americanos neste ano.
Os antigos distribuidores em linha com a nova estratégia da empresa foram
mantidos. É o caso da brasileira Amélia Maribondo, uma estilista de 40 anos que desde
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1997 é responsável pelas vendas das Havaianas na Austrália. Para lançar o produto por
lá, ela também recorreu aos formadores de opinião. No primeiro ano, vendeu 2500 pares
– cada um deles custa, em média, 11 dólares.
Kerry e Amélia têm algumas características parecidas: ambas são jovens, atuam
em mercados que lhes são familiares e têm afinidade com o produto. Trata-se do perfil
de distribuidores perseguido pela Alpargatas. “Lá fora a marca está em fase de
posicionamento, por isso o cuidado com a distribuição é fundamental”, diz Paulo
Pereira Lalli, diretor da área de sandálias da empresa.
Para levar as Havaianas a esses mercados, a Alpargatas evitou a publicidade de
massa e apostou em iniciativas alternativas. No Havaí, patrocina um campeonato de
surfe. Na França, faz parcerias com a MTV local que lhe garantem exposição a baixo
custo. Neste ano, a verba para o marketing das sandálias não chega a 4 milhões de reais.
“Nossa única mídia mundial é a revista Wallpaper, que tem tiragem de apenas 150 000
exemplares e chega aos formadores de opinião do mundo todo”, afirma Rui Porto,
diretor de comunicação e mídia da Alpargatas. Será que no futuro isso será suficiente?
“Essa é uma estratégia de entrada, mas não será de manutenção”, diz Ângela da Rocha,
coordenadora da área de marketing e negócios internacionais do Coppead, instituto de
pós-graduação em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “As
Havaianas são um produto fácil de ser copiado e, para se defender da pirataria, em
algum momento será preciso investir agressivamente em marketing”. (Na verdade, a
pirataria á começou. A Nigéria hoje abastece boa parte da África com cópias das
sandálias brasileiras).
O desenvolvimento de produtos específicos para o mercado externo foi outro
ponto trabalhado pela Alpargatas. O mercado australiano, por exemplo, conta com
quatro cores exclusivas de sandálias, entre elas o verde-militar e o cáqui, e com modelos
também inéditos, como o camuflado. “Se houvesse mais flexibilidade na fábrica,
poderíamos lançar outras novidades”, diz a distribuidora Amélia. Para os franceses que
insistem em calçar seus chinelos mesmo no inverno, a Alpargatas criou uma meia para
ser usada exclusivamente com as sandálias. Até mesmo a numeração teve de ser
ampliada: enquanto aqui os modelos masculinos vão até 44, os exportados chegam a 46.
Mas quanto tempo vai durar a febre das Havaianas no mercado internacional?
“Renovar o interesse do consumidor estrangeiro na marca é o grande desafio”, afirma
Amyris Fernandez, professora de marketing do Ibmec, de São Paulo. No livro O Ponto
do Desequilíbrio (editora Rocco), o jornalista americano Malcolm Gladweel analisa
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como acontecem as epidemias: das novas tendências de roupas ao surto de determinadas
doenças. Um dos casos estudados por Gladweel é o dos tênis Airwalk que, depois de
explodir nos Estados Unidos no início da década de 90 como um calçado para
esportistas e gente antenada com a moda, sofreram um extraordinário declínio das
vendas a partir de 1997. Por quê? O fabricante deixou de ouvir o consumidor – e de
fabricar o que ele gostaria de comprar – e massificou as vendas. As lojas especializadas,
que até então recebiam modelos exclusivos, passaram a ter nas prateleiras os mesmos
produtos das grandes redes varejistas de calçados. O Airwalk, como objeto de desejo,
desapareceu. A fim de evitar um destino semelhante, a Alpargatas se prepara para lançar
uma segunda marca no exterior, a Sea Club. “Com ela poderemos chegar às grandes
cadeias e aumentar o volume”, afirma Angela Hirata.
Não há dúvida de que o sucesso da marca no exterior seria mais difícil se as
Havaianas não tivessem sido reposicionadas, algum tempo antes, no mercado interno.
Até 1993, havia apenas um modelo de sandália – aquele de duas cores,
eternizado em comerciais protagonizados pelo humorista Chico Anysio –, cujas vendas
haviam estacionado em 76 milhões de pares. No ano seguinte, foi lançada a versão
monocromática, que deu cara nova a um produto que permanecera intacto por mais de
três décadas. A partir daí, as campanhas passaram a ser estreladas por musas como Vera
Fischer, Malu Mader e Luma de Oliveira, e os novos modelos se multiplicaram.
Atualmente, os chinelos podem ser encontrados tanto em bancas de camelôs, quanto na
paulistana Daslu, a butique mais sofisticada do país. A diferença está, basicamente, nos
pés de quem vai calçá-los.
ETAPA 3
A – Nome,localização, segmento, porte,missão e valores da empresa .
DADOS CORPORATIVOSOrigem: Brasil
Lançamento: 14 de junho de 1962
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Criador: São Paulo Alpargatas S.A.
Sede mundial: São Paulo, Brasil
Proprietário da marca: São Paulo Alpargatas S.A
Capital aberto: Não
Presidente: Márcio Luiz Simões Utsch
Diretora Divisão de Sandálias: Carla Schmitzberger
Faturamento: R$ 1 bilhão (estimado)
Lucro: Não divulgado
Valor da marca: R$ 355 milhões (2009)
Loja oficial: 2 (franquias + 100)
Produção: 186.9 milhões/pares
Presença global: 63 países
Maiores mercados: Brasil, Estados Unidos, França e Austrália
Segmento: Calçados
Principais produtos: Sandálias
Ícones: As próprias sandálias
Slogan: As legítimas.
Website: http://www.havaianas.com.br/
Havaianas
Havaianas é uma marca brasileira de chinelos de borracha produzida pela São
Paulo Alpargatas, uma empresa do Grupo Camargo Corrêa. A marca, que possui
participação de 80% no mercado brasileiro de chinelos de borracha, comercializa cerca
de 162 milhões de sandálias anualmente, dos quais 10% são para mais de 80 países dos
cinco continentes, podendo ser encontrada em mais de 200 mil pontos de venda. As
exportações chegam a 22 milhões de pares (somente nos Estados Unidos está presente
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em 1.700 pontos de venda). A cada três brasileiros, dois em média consomem um par de
"Havaianas" por ano.
As vendas da sandália de borracha Havaianas, produto de sucesso da Alpargatas,
já representam metade do faturamento da companhia, que no ano passado foi de R$ 1,6
bilhão. O investimento em marketing da marca, de 12% a 13% do faturamento, tem
mantido as Havaianas em trajetória de crescimento. O percurso para a sandália ganhar
status de marca fashion foi longo. Ele começou a ser traçado em 1994, quando a marca
estava em crise, com queda de vendas. A empresa reagiu e lançou, com uma grande
campanha de marketing, a Havainas Top, um novo modelo de sandálias de uma única
cor. De 1994 a 2000 o produto foi aos poucos "sofisticado" pela empresa em campanhas
e em muitos lançamentos. Foi quando modelos e celebridades começaram a desfilar
com a sandália nos pés. As exportações aceleraram e a marca ganhou espaço em
revistas e nas principais vitrines de moda no mundo.
Historia da Marca: A ideia para o produto foi inspirada nas Zori, sandálias japonesas feitas de palha
de arroz ou madeira lascada e que são usadas com os kimonos. Em 8 de junho de 1958
foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais
tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis. Não possuíam um atrativo visual,
porém, eram demasiado baratas. Com o fator preço favorecendo o mercado, em menos
de um ano a [Vespasiano] produzia mais de 13 mil pares por dia.
O grande público das Havaianas foi, durante trinta anos, uma classe financeiramente
desfavorecida que a comprava em mercados de bairro. Assim, as Havaianas ficaram
conhecidas como "chinelo de pobre". Tentando mudar esta idéia, a companhia lança em
1991 as modelos Havaianas Sky, com cores fortes e calcanhar mais alto, dando a idéia
de que pertencia a um público de classe mais alta. Seu preço também é mais elevado
que o das tradicionais. Para levar o lançamento ao público alvo, foram veiculadas
propagandas de grande porte estreladas por artistas famosos. Em seguida a distribuição
foi organizada de acordo com o público alvo. Também foi criado um display vertical
para facilitar a escolha do produto e do número. Este display substituiu as antigas
bancadas com pares espalhados.
Após o sucesso da Sky, foram criados novos modelos como, por exemplo, as
Havaianas Olimpic, lançada durante as Olimpíadas de Atlanta. Desde a seu
aparecimento, as Havaianas evoluíram dos modelos simples de chinelo de enfiar no
dedo, que continuam a ser um sucesso de vendas, para designs mais elaborados com
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aplicações e formatos variados. Recentemente foi lançado um modelo que inclui um
salto alto.
No mundo:
Em 1997 foi criado o departamento de comércio exterior das Havaianas com o
objetivo de aumentar a exportação do produto. A primeira etapa foi a reorganização de
toda a rede de distribuidores. Alguns eventos ocorreram para a divulgação da marca
como na França, em 2004, em que as sandálias coloridas tipicamente brasileiras
venderam três mil pares.
A distribuidora foi uma das que mais trabalharam o conceito da marca, fazendo
parcerias com grandes lojas como Harrods e Galeries Lafayette.
Outro fator que culminou no sucesso da marca no exterior foi quando, em 2003,
foram produzidos modelos sofisticados com os rubis, para os indicados ao Oscar e
colocados em embalagens especiais com a foto de cada um imitando um espelho. Os
calçados foram entregues aos indicados no dia seguinte à premiação do Oscar.
Nos últimos anos, o lucro gerado pela exportação das Havaianas quadruplicou e
os países que mais compram são Austrália e Filipinas.
O mercado foi sendo conquistado com a nova estratégia de comércio exterior a
partir de 2001, iniciado pelos dois países formadores de opinião (Itália e França) e para
transmitir a imagem de produto ícone do nosso País, e como grande promoção da
marca, a Alpargatas participou de uma mostra sobre a América Latina na Galerie
Lafayette, em Paris, e já nesse evento iniciou a venda às vésperas do verão europeu. O
sucesso desse evento, que é uma vitrine para o mundo, facilitou a exportação de
Havaianas para outros países, entre eles Inglaterra, Bélgica, Suíça, Grécia e Mônaco.
As sandálias viraram febre na Europa e chegaram a custar cerca de 100 Libras
em lojas de estilistas que decoraram suas tiras. Em pontos de venda mais acessíveis, o
preço da sandália chega a dez vezes o valor brasileiro. E mesmo caras, as exportações
dobram a cada ano.
Considerada como “ a sandália de quem tem muito dinheiro e nada para
provar ”, a comunicação criada para veiculação no exterior utiliza linguagem que
sustenta tal fato, como “ Somente o Titanic tinha tantos milionários em cima ”.
A distribuidora foi uma das que mais trabalharam o conceito da marca, fazendo
parcerias com grandes lojas como o Shopping 25 de março e o Extra Hipermercados.
Outro fator que culminou no sucesso da marca no exterior foi quando, em 2003, foram
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produzidos modelos sofisticados com os rubis, para os indicados ao Oscar e colocados
em embalagens especiais com a foto de cada um imitando um espelho. Os calçados
foram entregues aos indicados no dia seguinte à premiação do Oscar.
Nos últimos anos, o lucro gerado pela exportação das Havaianas quadruplicou e os
países que mais compram são Estados Unidos e Finlândia.
Curiosidades:
Em 2006, 162 milhões de pares de Havaianas foram vendidos no mundo
inteiro. Em 2006, 10% da venda total de Havaianas é feita para mais de 80 países dos
cinco continentes.
Em média dois, em cada três brasileiros, consomem pelo menos um par de
Havaianas por ano.
No parque fabril de Campina Grande, único do mundo a produzir o produto, são
produzidos cinco pares de Havaianas por segundo.
As Havaianas foram à quarta marca mais lembrada na América Latina em
2006. 2,2 bilhões de pares de Havaianas já foram fabricados e vendidos desde 1962.
Visão, Missão, Objetivos e Valores: Visão: Ser uma marca global de marcas desejadas nos segmentos de calçados,
vestuário e acessórios.
Missão: Desenvolver e comercializar produtos inovadores, de alto valor
percebido, com qualidade e rentabilidade de classe mundial e cariação de valor para os
acionistas, funcionários, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e
ambiental.
Objetivo: A alpargatas olha o futuro como uma empresa global, operando em
harmonia nas três dimensões da sustentabilidade: econômica, social e ambiental.
Para alcançar esse objetivo, usara seus talento e competências para crescer nos
mercados locais e internacionais, via aquisições e expansões de seus negócios.
A Ética, o Respeito às Pessoas, a Inovação, a Satisfação dos Consumidores e o
Comprometimento guiam as atividades da Alpargatas, fundamentam suas ações e
definem seu modo de ser e o de seus funcionários.
Ética – Integridade, honestidade, transparência e atitude positiva na aplicação
das políticas internas e externas e no cumprimento das leis.
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Respeito às Pessoas – Compreende desde a qualidade dos relacionamentos, o
investimento na qualidade de vida, o desenvolvimento das pessoas, o reconhecimento
pelo desempenho profissional até o respeito ao meio ambiente. Não tolera preconceitos
e intimidações de qualquer natureza.
Inovação – Antecipação de tendências e aplicação de tecnologias na gestão de
pessoas, processos, produtos e serviços, focados em modernidade, gerando
produtividade, competitividade e ganho de participação no mercado.
Satisfação dos Consumidores – Obtenção de fidelidade dos consumidores as
nossas marcas, por meio de inovação, valor, qualidade e vanguarda dos produtos e
serviços.
Valores:
Ética: Integridade, honestidade, transparência e atitude positiva na aplicação das
politicas internas e no cumprimento das leis.
Respeito às pessoas: Compreende desde a qualidade dos relacionamentos, o
investimento no desenvolvimento das pessoas, o reconhecimento pelo desempenho
profissional ate o respeito ao meio ambiente.
Inovação: Antecipação de tendências e aplicação de tecnologias na gestão de
pessoas, processos, produtos e serviços, focados em modernidade gerando alta
competitividade e ganho de Market Share.
Satisfação dos Consumidores: Obtenção da fidelidade dos nossos consumidores
as nossas marcas, por meio da aplicação do valor “inovação”, garantia de qualidade dos
produtos e serviços e entendimentos dos seus desejos.
Comprometimento: Compromisso com os objetivos e formas de trabalhar da
empresa, responsabilidade com o controle das despesas e custos e determinação na
obtenção de resultados.
Para manter a posição de destaque no mercado, a Alpargatas, detentora da
marca, aposta em ampliação constante nas suas linhas e no conceito de brasilidade. A
principal extensão no portfólio de HAVAIANAS para além das tradicionais sandálias
de borracha ocorreu em 2010 com o lançamento da SOUL COLLECTION, coleção de
calçados fechados e tênis (feitos de lona e os tradicionais solados de borracha em seu
interior). A princípio, os produtos foram desenhados para atender o mercado europeu
que, por conta do inverno rigoroso, não dava espaço para a venda dos modelos originais
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durante todo o ano. A Internet, no entanto, acabou fazendo com que os itens acabassem
ficando conhecidos e caíssem no gosto dos consumidores brasileiros. Além dos calçados
fechados, a marca trabalha atualmente com produtos de outras categorias como bolsas,
toalhas, chaveiros, pingentes para celular e mais recentemente lançou uma linha de
galochas mais que descoladas. A ideia é continuar lançando outros itens. Em breve, a
empresa se prepara para disponibilizar no varejo capas para iPads e iPhones com a
identidade da marca.
B – Os produtos ou serviços produzidos ou comercializados pela empresa.
HAVAIANAS COMO PRODUTOFoi percebido que a Havaianas atinge todas as camadas, em qualquer situação do
cotidiano. É durável, confortável, caracteriza o seu país de origem. O nome da marca já
é considerado sinônimo do produto.
Os produtos são utilizados por diferentes segmentos sociais. A marca está
buscando uma urbanização com os novos lançamentos femininos: Havaianas Flash,
Slick, High, Style e mesmo a Top com nova cartela de cores para consumidores que tem
uma informação de moda e buscam um estilo mais fashion.
Para os consumidores com perfil esportivo, a marca traz as sandálias Surf,
Tracking e Brasil – esta lançada na época da Copa do Mundo de 98 e tornando-se
paixão nacional.
Apostando num público mais jovem, mas conseguindo alcançar também um
público não planejado, a marca apostou em sandálias com um apelo mais lúdico, que
conquistasse as adolescentes com cores e grafismos que elas adoram. Muitas mulheres
também gostaram e foram conquistadas pela feminilidade das sandálias Butterfly,
Floral, Hibisco, Flower e Sunny.
Como espelho da própria organização, a marca associou-se ao IPÊ – Instituto de
Pesquisas Ecológicas – que reverte parte da sua venda para salvar o Mico-Leão da Cara
Preta de extinção. As Tradicionais mostram a democratização do produto. Por ser
considerada a “ sandália de pedreiro”, a primeira lançada no mercado pela marca e
justificada pelo seu próprio nome, atinge desde a classe mais baixa, por ser a linha mais
barata, até o pessoas com grande informações de moda que a querem utilizar e tentar ser
vanguardista por não querer a novidade.
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A expansão da linha de produtos (sandálias, meias e toalhas) teve continuidade
nesse mesmo ano, quando no mês de novembro a marca lançou oficialmente no
mercado uma linha de bolsas. Foram, inicialmente, oito modelos em cores, tamanhos e
formatos diferentes. Tinha a Mega, ideal para quem ama levar todo o armário na bolsa;
a Side, inspirada no modelo carteiro; a Tote, espaçosa e com base reforçada; a Zip com
vários zíperes e um compartimento coringa para guardar toalhas ou jaquetas; e a Saco
com alças iguais as das tiras da sandália - ideal para quem gosta de carregar somente o
necessário. Produzidas em 100% algodão possuíam detalhes emborrachados e em metal
e a versão estampada trazia um floral composto por pequenas sandálias HAVAIANAS.
O charme ficava claro, por conta do chaveirinho em formato da tradicional
sandália colorida. As novas bolsas foram comercializadas inicialmente em apenas 60
pontos de venda em todo o país e num único local no exterior: a Galeries Lafayette, em
Paris.
A MARCA HAVAIANAS NO MUNDO
A marca, que possui participação de 80% no mercado brasileiro de chinelos de
borracha, comercializa aproximadamente 187 milhões de sandálias anualmente, das
quais mais de 13% para 63 países dos cinco continentes (da França ao Japão, de
Honduras ao Congo), podendo ser encontrada em mais de 200 mil pontos de venda. A
marca mantém duas lojas oficiais (ambas localizadas na cidade de São Paulo), além de
possuir mais de 100 unidades franqueadas, a grande maioria localizada no estado de São
Paulo. As exportações chegam a 20 milhões de pares (somente nos Estados Unidos está
presente em 1.700 pontos de vendas). Atualmente a HAVAIANAS é a 4ª marca mais
lembrada da América Latina, representando quase 50% do faturamento (R$ 2 bilhões)
da Alpargatas São Paulo. A cada três brasileiros, dois em média consomem um par de
HAVAIANAS por ano. Sua linha de produtos inclui, além dos chinelos de borracha,
bolsas de lona, toalhas de algodão, chaveiros, pingentes para celulares, imãs para
geladeira, meias e os novos calçados casuais.
C – Levantamento que descreve as oportunidades de exportação
Depois de realizarmos diversas pesquisas para se obter um conhecimento maior
dentro do ainda existe um amplo espaço para ser explorado e muitos valores à serem
agregados.
O mercado de chinelos por ser um produto que atinge o público feminino e
masculino, de todas as idades possui uma grande chance de se expandir ainda mais, pois
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existem muitospontos para serem explorados, um deles é a customização que já está
sendo muito bem explorado,diversificando e invovando há uma grande chance da
sempresas obterem um maior lucro.
Já a marca Havainas, hoje a pioneira no segmento, o desafio é como aumentar a
satisfação dos clientes e, simultaneamente, de uma forma geral, continue crescendo em
imagem, rentabilidade e prestígio.
Explorar as oportunidades de compartilhamento com outras marcas que
agreguem valor à sua marca. Isso permitiria criar novos produtos e, com eles, explorar
mercados atuais e também novos. Pelo que pudemos perceber na análise de mercado
que foi feita, a Havaianas, entre seus concorrentes diretos, é a que menos explora as
oportunidades de “co-branding”. Enquanto a Grendene, seu principal concorrente,
possui várias associações com outras marcas.
D – Todas as informações coletadas / Publico Alvo
Havaianas é uma marca brasileira de sandálias de borracha produzidas pela São
Paulo Alpargatas, uma empresa do Grupo Camargo Corrêa. A marca, que possui
participação de 80% no mercado brasileiro de chinelos de borracha, comercializa cerca
de 162 milhões de sandálias anualmente, dos quais 10% para mais de 80 países dos
cinco continentes, podendo ser encontrada em mais de 200 mil pontos de venda. As
exportações chegam a 22 milhões de pares (somente nos Estados Unidos está presente
em 1.700 pontos de venda). A cada três brasileiros, dois em média consomem um par de
"havaianas" por ano.
As vendas da sandália de borracha Havaianas, produto de sucesso da Alpargatas,
já representam metade do faturamento da companhia, que no ano passado foi de R$ 1,6
bilhão. O investimento em marketing da marca, de 12% a 13% do faturamento, tem
mantido a Havaianas em trajetória de crescimento. O percurso para a
sandália ganhar status de marca fashion foi longo. Ele começou a ser traçado em 1994,
quando a marca estava em crise, com queda de vendas. A empresa reagiu e lançou, com
uma grande campanha de marketing, a Havainas Top, um novo modelo de sandálias de
uma única cor. De 1994 a 2000 o produto foi aos poucos "sofisticado" pela empresa em
campanhas e em muitos lançamentos. Foi quando modelos e celebridades começaram a
desfilar com a sandália nos pés. As exportações aceleraram e a marca ganhou espaço em
revistas e nas principais vitrines de moda no mundo.
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A idéia para o produto foi inspirada nas Zori, sandálias japonesas feitas de palha
de arroz ou madeira lascada e que são usadas com os kimonos. Em 8 de junho de 1962
foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais
tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis. Não possuíam um atrativo visual,
porém, eram demasiado baratas. Com o fator preço favorecendo o mercado, em menos
de um ano a Vespasiano produzia mais de 13 mil pares por dia.
O grande público das Havaianas foi, durante trinta anos, uma classe
financeiramente desfavorecida que a comprava em mercados de bairro. Assim, as
Havaianas ficaram conhecidas como "chinelo de pobre". Tentando mudar esta idéia, a
companhia lança em 1991 o modelo Havaianas Sky, com cores fortes e calcanhar mais
alto, dando a idéia de que pertencia a um público de classe mais alta. Seu preço também
é mais elevado que o das tradicionais. Para levar o lançamento ao público alvo, foram
veiculadas propagandas de grande porte estreladas por artistas famosos. Em seguida a
distribuição foi organizada de acordo com o público alvo. Também foi criado um
display vertical para facilitar a escolha do produto e do número. Este display substituiu
as antigas bancadas com pares espalhados.
Após o sucesso da Sky, foram criados novos modelos como, por exemplo,
a Havaianas Olimpic, lançada durante as Olimpíadas de Atlanta. Desde o seu
aparecimento, as Havaianas evoluíram dos modelos simples de chinelo de enfiar no
dedo, que continuam a ser um sucesso de vendas, para designs mais elaborados com
aplicações e formatos variados. Recentemente foi lançado um modelo que inclui um
salto alto. Em 1997 foi criado o departamento de comércio exterior das Havaianas com
o objetivo de aumentar a exportação do produto. A primeira etapa foi a reorganização
de toda a rede de distribuidores. Alguns eventos ocorreram para a divulgação da marca
como na França, em 2004, em que as sandálias coloridas tipicamente brasileiras
venderam três mil pares.
A distribuidora foi uma das que mais trabalharam o conceito da marca, fazendo
parcerias com grandes lojas como Harrods e Galeries Lafayette.
Outro fator que culminou no sucesso da marca no exterior foi quando, em 2003,
foram produzidos modelos sofisticados com os rubis, para os indicados ao Oscar e
colocados em embalagens especiais com a foto de cada um imitando um espelho. Os
calçados foram entregues aos indicados no dia seguinte à premiação do Oscar.
Nos últimos anos, o lucro gerado pela exportação das Havaianas quadruplicou e
os países que mais compram são Austrália e Filipinas.
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O mercado foi sendo conquistado com a nova estratégia de comércio exterior a
partir de 2001, iniciado pelos dois países formadores de opinião (Itália e França) e para
transmitir a imagem de produto ícone do nosso País, e como grande promoção da
marca, a Alpargatas participou de uma mostra sobre a América Latina na Galerie
Lafayette, em Paris, e já nesse evento iniciou a venda às vésperas do verão europeu. O
sucesso desse evento, que é uma vitrine para o mundo, facilitou a exportação de
Havaianas para outros países, entre eles Inglaterra, Bélgica, Suíça, Grécia e Mônaco.
As sandálias viraram febre na Europa e chegaram a custar cerca de 100 Libras
em lojas de estilistas que decoraram suas tiras. Em pontos de venda mais acessíveis, o
preço da sandália chega a dez vezes o valor brasileiro. E mesmo caras, as exportações
dobram a cada ano.
Considerada como “ a sandália de quem tem muito dinheiro e nada para
provar ”, a comunicação criada para veiculação no exterior utiliza linguagem que
sustenta tal fato, como “ Somente o Titanic tinha tantos milionários em cima ”.
Publico alvoAnteriormente, as Havaianas eram um produto para a classe pobre. A empresa
buscava reduzir custos, o que resultava num produto simples e barato.
Após seu posicionamento, mudou totalmente o foco. O produto ganhou qualidade e se
diferenciou. Agregou valores, sentimentos e emoções. Passou a ser tratado como
sinônimo de bem-estar e item de moda. Teve sua imagem associada ao conforto
emocional e físico.
Desta forma, concluímos que as estratégias de reposicionamento englobam
mudanças profundas, não só no produto, mas também na maneira como é
comercializado, divulgado e aceito pelos consumidores:
- mulheres e homens urbanos
- sem idade estabelecida e sim pessoas de espírito jovem
- personalidade despojada/ eclética
- viajam bastante
- não se importam em usar uma sandália de borracha tanto na praia como na
cidade
- hi & low
- gostam de novidades de moda
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- lêem revistas de moda
- são informadas
- usam sandália de borracha para sair à noite
- são vanguardistas e gostam de causar impressão
- qualidade de vida
E – Descrição do cliente potencial.
Consumidor e Influenciadores
No começo de sua comercialização, as Havaianas, pioneira no segmento,
procurava atender as necessidades das classes C, D e E, que eram seus maiores
consumidores. As sandálias eram feitas com baixo custo e eram acessíveis mais às
camadas sem poder aquisitiva e ignorada pelas classes mais altas. O glamour
encontrado agora, surgiu a partir da estratégia de revitalização da marca em 1994,
momento em que passou a ser consumido também pelas classes A e B, manteve os
produtos de baixo custo, porém surgiram produtos de valores muito superiores.
Esse segmento, atualmente, atinge consumidores de todas as classes sociais,
conforme afirmamos anteriormente e abrange também os sexos masculino e feminino,
sendo que possui uma gama maior de variedade nas versões femininas sem, contudo,
deixar de lado o público masculino, que apesar de menos opções são consumidores da
marca.
Há ainda, as linhas infantis e baby, caracterizando um segmento que atinge todas
as faixas etárias com as mesmas características peculiares que a tornam parte da cultura
do país, são confortáveis, práticas e acessíveis.
No processo de compra, os influenciadores e decisores principalmente para as
classes mais baixas (C, D e E) se aplicam as mesmas razões já citadas. Já para as classes
mais altas (A e B) agregam-se ainda o glamour, conferido principalmente pelas
personalidades que protagonizam os comerciais (atores globais – Havaianas e Gisele
Bündchem – Ipanema) e também pelas ações publicitárias que a marca realiza junto a
formadores de opiniões e eventos.
É necessário lembrar ainda, que o segmento é um grande sucesso pelos fatores
naturais. O Brasil, sendo um país de clima tropical, tem uma população que prioriza o
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conforto e a praticidade em seus momentos de lazer, e o chinelo de borracha atende
plenamente essas necessidades.
Os americanos dão muito valor ao lado consumista da vida, não usam muitas
formalidades fora do âmbito profissional, costumam saber muito bem seus direitos e
deveres e reclamam quando não são respeitados, americanos em sua maioria costumam
recorrer à televisão e internet para saber sobre as notícias nacionais e internacionais, os
americanos possuem outras particularidades como: São individualistas, são sempre
pontuais e impacientes.
A renda salarial americana subiu em 0,1% em setembro do ano passado (2014) e
os gastos com consumo subiram em 0.6%. O salário mínimo de um americano é de
U$7.25 por hora. Quanto ao clima americano, ele varia muito, os Estados Unidos
incluem a maioria dos climas: continental úmido a leste do meridiano, subtropical
úmido ao sul, tropical ao ponto sul da Flórida, árido na Grande Bacia e desértico no
sudoeste, mediterrâneo na costa da Califórnia e oceânico nas costas de Oregon e de
Washington, no Alasca o clima é subártico ou polar. Os Estados Unidos possuem uma
população de cerca de 303.824.646 habitantes (Senso 2008).
A comunicação das Havaianas passa por uma grande transformação. Na TV,
rádios e principalmente na internet pessoas famosas passam a usar origem até zona
primária de destino, cabendo ao importador todas as demais responsabilidades da
operação.
Milhões (Censo 2010)
Idioma: Inglês 82.1%,
Espanhol 10.7%,
Outras 7,2%
Etnia: euros-americanos 84%,
Afro-americanos 12%,
Asiáticos 3%,
Ameríndios 1%
PIB: US$ 14,26 trilhões (est. 2009) CIA
Religião: Protestante 51,3%,
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Católico 23,9%,
Outras 24,8% (est. 2007)
Recursos Naturais: petróleo, gás natural, carvão, minério de ferro, minério de
cobre, alumina, prata, urânio.
Blocos de Integração: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo
Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio),
G-8, OEA (Organização dos Estados Americanos), Nafta (Tratado Norte-Americano de
Livre Comércio), OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento
Econômicos), OTAN (Organização do Atlântico Norte)
Tipo De Governo: Democrático
Nome do Governante: Presidente Barack H. OBAMA (desde 20 de janeiro de
2009).
Situação Política: Estável
F – Informações referente a forma de distribuição.
A operadora logística internacional Flip Flop Comercial Exportadora Ltda
firmou parceria com a fabricante de calçados brasileira Alpargatas para a logística
global das famosas sandálias Havaianas, um dos produtos de exportação mais
emblemáticos da balança comercial de nosso País.
Segundo a flip flop, o acordo envolve a criação de uma solução logística sob
medida para o cliente brasileiro. A operadora vai gerenciar as movimentações marítimas
dos produtos para a Europa e o Oriente Médio e também será responsável por todas as
operações alfandegárias necessárias.
A parceria entre a flip flop e a Alpargatas foi firmada em abril do ano passado,
quando as empresas realizaram a instalação da armazenagem dos produtos na região de
Marselha, na França.
As Havaianas são fabricadas em Campina Grande, na Paraíba, e transportadas
pela flip flop do Brasil para o porto de Marselha e outros terminais marítimos europeus
e do Oriente Médio.
Além de organizar embarques internacionais, área reconhecida como expertise
da flip flop, o conhecimento específico da empresa e o valor agregado dessas operações
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podem ser vistos na engenharia de alfândega e representação fiscal. A flip flop é a única
interface para todas as operações, o que permite à Alpargatas concentrar-se em seu
negócio central. É assim que a flip flop cria valor para seus clientes.
G – Descrição das estratégias de promoção que serão utilizadas.
O NASCIMENTO DAS HAVAIANAS
1962
Produzida pela empresa Alpargatas, a primeira Havaianas surgiu em 1962 e foi
inspirada em uma típica sandália japonesa chamada Zori, feitas com tiras em tecido e
solado de palha de arroz. Por essa razão, o solado de borracha das Havaianas possui
uma textura que reproduz grãos de arroz, um dos muitos detalhes que a torna
inconfundível.
1970
A criação dos grandes slogans
Nessa época já tentavam imitar as Havaianas... O famoso slogan "Havaianas as
legítimas" foi então lançado. E basta ouvir a frase "Não deformam, não soltam as tiras e
não tem cheiro." Para se lembrar dos comerciais protagonizados pelo comediante Chico
Anysio durante as décadas de 70 e 80.
1980
Nesta época, já eram vendidos mais de 80 milhões de pares de Havaianas por
ano. As Havaianas eram tão fundamentais na vida do brasileiro que, na década de 80,
foram consideradas como um dos itens da cesta básica, assim como feijão e arroz.
1994
"Havaianas. Todo mundo usa."
A comunicação das Havaianas passa por uma grande transformação. Na TV,
pessoas famosas como Malu Mader, Bebeto, Hortência e Luana Piovani mostravam
seus pés. Nas revistas, a explosão de cores e as imagens divertidas nos anúncios das
Havaianas traduziam o alto astral da marca.
Sandálias Havaianas
Lançadas na Copa do Mundo
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1997
A partir do final dos anos 90, as Havaianas continuaram lançando moda. São
criadas novas estampas, cores e modelos - até mesmo para os que mal tinham aprendido
a andar... Como as Havaianas Baby!
1998
Para a copa do mundo de 98, foi lançado um novo modelo de Havaianas, com
uma pequena bandeira do Brasil nas tira. Essa sandália logo se tornou objeto de desejo
no exterior e motivo de orgulho para os brasileiros. A Copa de 98 não ficou com a
gente, mas as Havaianas Brasil são nossas para sempre.
2000
As Havaianas se tornam mania internacional. Havaí, Austrália, França e não
para por aí. Estrangeiros compram no Brasil e levam para seus países. Viram assunto
nas páginas das grandes revistas e jornais do mundo, e conquistam algumas das vitrines
mais concorridas do planeta. Hoje, podem ser encontradas em mais de 60 países.
2003
Desde 2003 as Havaianas participam do Oscar, presenteando cada um dos
indicados com sandálias exclusivas.
2004
Diamantes são eternos, Havaianas também. Em 2004, foi lançada uma edição
especial de sandálias assinada pela joalheria H.Stern, com acabamento de ouro 18K e
diamantes. Uma sandália que é uma jóia.
2006
Slim
As Havaianas Slim vieram para agradar ainda mais as mulheres. Com tira mais
finas e delicadas, caíram no gosto do nosso público mais exigente e já são um ícone da
marca.
2007
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Símbolo do alto-astral brasileiro em qualquer parte do mundo, Havaianas finca
definitivamente sua bandeira nos EUA em 2007. É o início da segunda fase de expansão
internacional da marca.
2008
Em acelerado ritmo de expansão internacional, as Havaianas passa a atuar
diretamente na Europa em 2008. O local escolhido para abrigar o escritório próprio da
marca e uma equipe de diversas nacionalidades e culturas foi Madri.
Campanha das Havaianas na Europa – sandálias espalhadas em pontos turísticos
de países europeus
2009
O ano começa com um grande acontecimento na história da marca, abertura do
Espaço Havaianas em São Paulo. Uma loja que reúne tudo com que os apaixonados por
Havaianas sempre sonharam: linha completa de sandálias, produtos exclusivos para o
mercado internacional, customização e novos produtos.
2010
Havaianas é sucesso absoluto!
Propaganda: Havaianas as melhores sandálias de borracha do mundo.
MÍDIA: FILMES DE TELEVISÃO
Havaianas: Utiliza atores, sempre da emissora Globo. São os atores que estão em
maior evidência na mídia no momento. Com esse padrão, observamos que o cliente i rá
relacionar o status do ator, que naquele momento é explícito, ao status da marca
havaianas e consequentemente de quem a utilizar.
Alguns atores que já participaram foram Lázaro Ramos, Marcos Palmeira,
Murilo Rosa e Fernanda Tavares, Juliana Paes, Fernanda Lima e Mel Lisboa, entre
outros, sendo que, todos foram utilizados em propagandas da marca quando estavam no
auge para a mídia.
O slogan Havaianas, todo mundo usa, fica mais evidente e reafirmado ainda, por
serem utilizadas cenas casuais, do dia-a-dia, podendo ser citadas algumas como:
Casal na praia (Fernanda Tavares e Murilo Rosa)
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Compra em uma loja (Mel Lisboa)
Amigos em um bar, com roda de samba (Marcos Palmeira)
Quiosque na praia (Lázaro Ramos)
Caminhada no calçadão (Juliana Paes)
Comercial protagonizado pelo ator Lázaro Ramos
Comercial com a atriz Juliana Paes.
Comercial Com o ator Marcos Palmeira
MÍDIA: IMPRESSA
Havaianas
Utiliza imagens muito coloridas das próprias sandálias, normalmente a cor da
sandália ou as cores são o foco principal da imagem, como se fossem quadros.
Não há pessoas protagonizando as mídias, as sandálias são colocadas como recurso
principal e uma tela se forma a sua volta destacando-a.
O slogam utilizado é o central da marca (havaianas, todo mundo usa) e frases
curtas são utilizadas eventualmente.
H – O preço de comercialização e a forma de pagamento dos produtos
O preço mínimo de uma Havaiana nos EUA é de U$18.00/ R$ 38.46 podendo chegar
até U$198.00/ R$ 423.07 os chinelos são um produto elitizado muito consumido pela
classe média alta, as sandálias havaianas não são vendidas em embalagens, o que faz
diminuir seu custo. O preços das sandálias serão de 1 par = US$ 71,50/ R$ 152.77
(feminino) US$ 74,89 / R$ 160.02 (masculino).
Considerações finais:Tendo em vista o objetivo inicial deste estudo, foi possível conhecer melhor os
mecanismos de definição de estratégias de um produto e constatar as suas vantagens. A
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marca Havaianas tem demonstrado eficácia na dimensão do marketing, em paralelo com
uma boa estratégia de segmentação e posicionamento. O sucesso das Sandálias
representa uma das forças da indústria brasileira, dissipando o preconceito dos mercados
ex ternos de que o produto “Made in Brazil” é de valor inferior.
A confiança, o orgulho e o uso da identidade brasileira foram fundamentais para
que a marca Havaianas alcançasse a sua dimensão actual. A cada segundo são vendidos
três pares de Havaianas no Brasil, são quase 200 por minuto e 12.000 por hora! Tal é a
maior prova de que um bom planeamento estratégico, com bases estruturadas e
fundamentadas é o elemento mais determinante no sucesso de uma marca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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