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Page 1: ATPS Administração Financeira e Orçamentaria

Universidade Anhanguera UNIDERP

Centro Universitário Plínio Leite - UNIPLI

Centro de Educação a Distância

Administração Financeira e Orçamentária.

Sumário.

Introdução ....................................................................................................................... 2

Conceitos de Administração Financeira............................................................................3

Planejamento da administração financeira .......................................................................4

Diversificação e risco .......................................................................................................5

Investimento .....................................................................................................................5

Retorno esperado..............................................................................................................9

Métodos de avaliação......................................................................................................11

Método de orçamento de capital....................................................................................14

Bibliografia......................................................................................................................19

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Introdução.

Neste trabalho abordaremos o tema Administração Financeira e seus métodos existentes, na

análise de investimentos, como proceder em cada situação cotidiana e reconhecer os tipos de

negócios disponíveis para a empresa.

A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode

ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos

econômicos e em dados contábeis para suas análises.

No ambiente macro a Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras

e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro

nacional e global. A nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração

de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.

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A meta principal da Administração Financeira para as empresas é o aumento de seu

lucro/rentabilidade para com seus proprietários. Todas as atividades empresariais envolvem

recursos financeiros para a obtenção de lucros. Os proprietários investem em suas entidades e

com o tempo, pretendem ter um retorno compatível com o risco assumido, através de geração

de resultados econômico-financeiros (lucro/caixa) adequados por um tempo longo. Na visão

dos proprietários, uma organização pode ser conhecida como um sistema de gera lucros e

maximiza os recursos nela investidos.

Ao tentar atingir essa meta, devemos aplicar o principio do balanceamento entre risco e

retorno.

Etapa 1

Essa etapa consiste no desenvolvimento dos principais conceitos da administração financeira

e o seu planejamento, além da interferência do tempo sobre a moeda, que tem como assunto a

sua valorização e desvalorização, mostrando de que forma pode interferir no planejamento

financeiro da empresa.

Administração Financeira Define-se Administração financeira como sendo um conjunto de

ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle

das atividades financeiras da empresa. Tem como objetivo geral a maximização dos lucros e

como básicos tem como:manter a empresa em permanente situação de liquidez, obter novos

recursos para planos de expansão e segurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro

e os de liquidez financeira.

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Para isso se faz necessário um bom planejamento financeiro, que é o que trata o assunto

abaixo. Mas antes disso vale lembrar que, uma correta administração financeira permite que

se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram

com o planejamento para otimizar resultados.

Planejamento da Administração Financeira

Para atingir seus objetivos e criar formas de alcançá-los, a empresa precisa planejar

antecipadamente, de modo que venha traçar formas e meios de conseguir chegar ao seu

objetivo.

Pode-se considerar o planejamento como uma das atividades de maior importância dentro de

uma organização, que se faz necessária em todos os setores da empresa, principalmente nas

atividades da área financeira, como afirma Gitman (1987): “Os planos financeiros e

orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, esses veículos

oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como

mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível

avaliar os eventos reais.”

Com o planejamento financeiro, o administrador financeiro pode acompanhar as diretrizes de

mudanças e as rever quando se fizer necessário, visualizar com certa antecedência as

possibilidades de investimentos, grau de endividamento e o seu montante de dinheiro que será

necessário para se manter.

No geral, o planejamento financeiro indica os caminhos que levam as conquistas dos

objetivos da empresa, tanto a curto prazo como também a longo prazo. Para isso, ou para uma

gestão financeira eficaz, os administradores necessitam de ferramentas confiáveis para que o

gestor possa tomar as decisões certas e oportunas. O Fluxo de caixa tem sido uma dessas

ferramentas, sendo uma das mais eficazes na gestão financeira da empresa.

Interferência do tempo sobre a moeda.

Quando uma empresa deseja fazer novos investimentos e planeja como deve ser feito,

fatores econômicos devem ser analisados para tomada de decisões.

De acordo com o autor Lawrence (2010) descreve, “Como o campo das finanças está

intimamente associado ao da teoria econômica, os administradores financeiros precisam

entender a estrutura da economia e estar alertas para as consequências de níveis variáveis de

atividade econômica e de mudanças de política econômica”.

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Isso se dá principalmente em relação à moeda com sua valorização e desvalorização. Para

um cenário de valorização da moeda nacional, imagina-se uma empresa brasileira que atua

com o mercado de exportação. Quando acontece a valorização da moeda nacional, a empresa

brasileira tem dificuldade competir com os produtos de outros países. Uma empresa que

exporta para a Europa, onde o real valendo mais que o euro a empresa brasileira não

conseguirá vender. Por exemplo, uma mercadoria brasileira que valha mil reais vai aumentar

de preço para um europeu mesmo que o brasileiro continue vendendo por mil reais, pois lá na

Europa, na hora de converter esse preço para euros, eles terão que dar mais euros para obter a

mesma mercadoria.

Ou o contrário para as empresas que importam. Esse momento é favorável, pois precisará de

menos reais para a quantidade de euros na compra de uma máquina ou matéria-prima da

Europa, por exemplo.

Agora se imagina que o país esteja passando por um processo de desvalorização da moeda,

consequentemente a inflação, onde a moeda nacional esteja perdendo seu valor, enquanto que

outras como o dólar faz o inverso, para a empresa atua com o comércio exterior, que trabalha

com a importação de matéria-prima, por exemplo, com a inflação em alta, o insumo torna-se

mais caro e consequentemente o preço de produto final aumenta, alimentando ainda mais a

alta da inflação.

Portanto através dessas duas análises feitas da valorização e desvalorização da moeda,

conclui-se que, de outra forma ou outra pode interferir no planejamento financeiro da empresa

e o administrador financeiro tem que estar preparado e ter mecanismos parar prever esses

tipos de situações para compor o planejamento.

Diversificação e Risco

Para verificar o risco é necessário que se tenha conhecimentos de como calcular o valor futuro

e valor presente. Através das formulas, poderemos calcular o valor:

FV = PV X (1 + I) N e PV= FV / (1+I) N

Relação entre o Risco e o Retorno

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Sabe-se que as decisões financeiras são tomadas em um ambiente de incerteza em referência

ao futuro. Alguns investimentos remuneram retornos altos e outros baixos, quanto mais

arriscado maior deverá ser o retorno. Para esta análise, deverá ser calculada a fórmula:

K = Rf + B X (Rm – RF)

Etapa 2

Os investimentos financeiros são alternativas para aqueles que desejam guardar algum

dinheiro e realizar poupança para a aposentadoria, uso futuro em caso de necessidades, entre

outros. O hábito de investir não é tão grande no Brasil, geralmente temos hábitos de fazer

empréstimos e financiamento e não o contrário. Mas há inúmeras opções de investimentos

financeiros com bons resultados e para todos os perfis, seja ele moderado, conservador ou

agressivo. As principais modalidades de investimentos são os fundos de investimentos, a

caderneta de poupança, ações, ouro, títulos da dívida pública, entre outros.

Fundo de investimento também pode ser denominado por comunhão de recursos financeiros,

isto é, todo o valor investido é utilizado na compra de bens, seja mobiliários ou títulos, que

são todos passados ao investidor. Por tanto, o fundo de investimento é uma poupança

aplicada, em que qualquer pessoa, física ou jurídica pode realizar, porém sempre por

intermédio do banco ou gestora de fundos de investimentos.

Os fundos de investimentos são classificados de acordo com o tipo de investimento,

normalmente usa-se os termos conservador, moderado ou ousado para identificar o perfil do

investidor e assim escolher o fundo mais adequado.

Principais características:

Um fundo é compartilhado, isto é, sua composição é feito com recursos de diversos

investidores

O objetivo é tentar maximizar os lucros (retorno) com menor risco

Geralmente os fundos exigem um investimento mínimo, cujo valor dependerá da

instituição e das características do fund

Eles podem ser classificados em: Renda fixa, renda variável, Multimercado e outros

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Em uma classificação mais específica eles podem ser destinados a investimentos em:

ações, câmbio, imóveis, ouro, títulos do governo, entre outros.

Caderneta de poupança

Classificado por conservador, a carderneta de poupança é muito conhecida, principalmente

por poder ser feita por qualquer cidadão, necessitando apenas ir a um banco juntamente com

seu CPF, RG, Holerite ou qualquer comprovante de renda e um comprovante de residência

atual. A poupança é um investimento muito tradicional e conservador, paga juros bem baixos

mais é seguro. Geralmente a taxa de juros da poupança gira em torno de 0,5% (meio por

cento).

Principais características:

Rendimento: TR + 0,5%

Isenção de imposto de renda

Não há limite mínimo para aplicação ou quando há é apenas simbólico

Menores de idade poderão ter Caderneta de Poupança

Câmbio

Investir em câmbio significa comprar moedas estrangeiras, como o Dólar, Euro ou Libra, por

exemplo. Na cmpra de uma moeda o investidor espera que esta tenha uma valoriação em

relação à moeda corrente, o Real, e assim vendê-la por um valor acima do valor de compra.

Mas a compra de moeda também poderá ter outras finanlidades, como viagens para o exterior

onde a mesma será usada ou para investimento de longo prazo.

No caso do Dólar as cotações em relação ao Real podem ser classificadas em:

Comercial: é a cotação oficial usada nas operações comerciais e nas remessas de moeda

de empresas com sede no exterior.

Turismo ou Flutuante: é usado como referência para compra de moeda estrangeira para

viagem, tanto em espécie quanto em travellers.

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Paralelo: Não é reconhecido pelo mercado, mas é usado em operações do chamado

mercado negro, geralmente pelos conhecidos “doleiros”.

Ouro

O ouro é um investimento reconhecidamente como seguro e pode ser feito através dos bancos.

As barras de ouro compradas podem ficar com o comprador ou ele poderá contratar um

serviço de custódia ou guarda nos bancos. diariamente são informados os valores do grama do

ouro para compra e venda.

CDB e RDB

O CDB-Certificado de Depósitos Bancários, é o mesmo que financiar um valor para o banco,

em que ao final do prazo estabelecido o banco pagará o valor que foi emprestado acrescido de

juros, ou seja receberá o dinheiro investido mais um lucro do tempo passado. Uma das

vantagens do CDB, é que o investidor poderá realizar outra proposta antes do fim do prazo,

porém isso implicará ou poderá implicar na perda de parte do que foi emprestado. E o RDB-

Recibo de Depósitos Bancários funciona da mesma forma, a diferença é que não há a opção

de negociar após ter fechado o acordo, entretanto, no CDB e no RDB, o risco de prejuízo é

mínimo, a menos que o banco quebre, pois ai não receberá seu dinheiro de volta e muito

menos os juros combinado.

Títulos os Públicos

Este tipo de investimento criado pelo governo federal com o intuito de financiar as atividades

do governo. Por outros lado é uma opção de investimento. A venda de títulos públicos

geralmente é feita por leilão ou diretamente no Tesouro Nacional.

Clubes de Investimentos

Geralmente são investimentos realizados em comunhão de recursos por um grupo que não

ultrapassa 150 pessoas com a finalidade de realizar investimentos no mercado financeiro, os

clubes de investimentos sempre estão em conformidade com as normas da CVM, da Bovespa

e ainda possuem um Estatuto Social, que abriga as diretrizes de funcionamento referentes aos

investimentos e a companhia. Os clubes de investimentos são pessoas jurídicas e tem um

gestor responsável pelo clube e a administração dos recursos do mesmo.

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Ações

Ações são ativos de empresas com capital aberto ou S.A Sociedade Anônima, que são

negociados em bolsas de valores, em outras palavras podemos dizer que ações são pedaços ou

partes das empresas que são vendidas na bolsa de valores. Quando uma pessoa compra um

grupo de ações de uma empresa, significa que ela estará se tornando sócia daquela empresa,

cuja participação dependerá da quantidade de ações compradas.

As ações não são vendidas diretamente na bolsa, mas através das corretoras de valores

mobiliários que são empresas credenciadas a operar no mercado de ações. Essas corretas

fazem a intermediação entre o investidor e a bolsa.

As ações podem der ordinárias ON ou preferenciais PN.

ON: As ações ordinárias dão o direito a participação nos lucros da empresa e ainda

confere o direito a voto nas assembléias da empresa.

PN: As ações preferenciais também permite a participação nos lucros, porém, sem direito

a voto.

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Calcule a os juros reais utilizando os juros nominais (Selic) e inflação encontrados. Para o

cálculo da Taxa de juros real utilizamos a fórmula:

(1 + taxa nominal) = (1 + taxa real) * (1 + taxa de inflação).

Taxa selic vigente: 10,90%

Inflação efetiva: 6,50%

(1+0,109)= (1+TR)*(1+0,65)

1,109 = (1+TR)*(1,65)

1,109= 1,65+1,65TR

1,109-1,65=1,65TR

Passo 2

Calcular retornos esperados

𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 = 𝐷𝑡 + (𝑃𝑡 − 𝑃(𝑡−1))

𝑃𝑡−1

10+(50−22 )

22

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Retorno Anual Desvio Padrão

Projeto A 280 170

Projeto B 280 130

Calcular Coeficiente de Variancia

Riscos e Retornos

10+28

22 =

38

22 = 1,72*100= 172%

Investimentos em ações na companhia Água Doce período aplicação taxa de desconto taxa

nominal (selic) valor presente pv = fv / (1+i)n valor futuro

FV = PV (1 + I) N

1 R$ 50.000,00 5,28% 12,00% R$ 53.191,48 R$ 56.000,00

2 R$ 50.000,00 4,83% 11,50% R$ 53.181,34 R$ 55.750,00

3 R$ 50.000,00 3,77% 11,00% R$ 53.483,66 R$ 55.500,00

4 R$ 50.000,00 2,73% 10,50% R$ 53.781,75 R$ 55.250,00

5 R$ 50.000,00 2,52% 9,75% R$ 53.526,14 R$ 54.875,00

6 R$ 50.000,00 1,86% 9,00% R$ 53.504,81 R$ 54.500,00

7 R$ 50.000,00 1,42% 8,50% R$ 53.490,43 R$ 54.250,00

8 R$ 50.000,00 0,98% 8,00% R$ 53.475,93 R$ 54.000,00

9 R$ 50.000,00 0,90% 7,50% R$ 53.270,56 R$ 53.750,00

10 R$ 50.000,00 0,90% 7,25% R$ 53.146,67 R$ 53.625,00

Interpretar o balanceamento entre risco e retorno.

Projeto A

𝐶𝑉 =𝜎

𝜅=

170

280 = 0,60

Projeto B

𝐶𝑉 =𝜎

𝜅=

130

280 =0,46

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Mesmo com retornos dos projetos A e B serem iguais, o risco e o desvio padrão do projeto

B são menores sendo assim tendo um melhor índice de balanceamento.

O projeto A é melhor que o B, pois apresenta menos risco.

Etapa 3

No método de avaliação começaremos pelo conceito do valor que tem três fatores

importantes, são: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou

incertezas do fluxo de caixa. Esses fatores são fundamentais na avaliação de um ativo, a

responsabilidade da gestão financeira é aumentar o fluxo de caixa amenizando riscos.O valor

de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros,aplica-se essa regra a

qualquer ativo financeiro inclusive os títulos, que é uma obrigação de dívida a longo prazo,

emitida por um tomador de empréstimo, em um determinado período será recebidos pelo

detentor juros acrescidos em seu preço.Um dos fatores mais difíceis de lidar é o fator de risco

em consequência das incertezas, a avaliação de um ativo é indispensável toda atenção no

cálculo da Companhia

A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende

atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de

dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação

no próximo ano.

𝐾𝑠= 𝑅𝑓 + 𝛽(𝑅𝑚 − 𝑅𝑓)

𝐾𝑠 =0,0975+1,5(0,14 - 0,0975)

𝐾𝑠 =0,0975+1,5(0,0425)

𝐾𝑠 =0,0975+0,063750

𝐾𝑠=0,16125*100

𝐾𝑠= 16,12%

𝑃0=

𝐷1(𝐾𝑠−𝑔)

=6

0,1612−0,06=

60,1012

=59,28

Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título

do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa

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de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de

dividendos por ação no próximo ano.

𝐾𝑠= 𝑅𝑓 + 𝛽(𝑅𝑚 − 𝑅𝑓)

𝐾𝑠 =0,0975+0,9(0,14 - 0,0975)

𝐾𝑠 =0,0975+0,9(0,0425)

𝐾𝑠 =0,0975+0,3825

𝐾𝑠=0,135750*100

𝐾𝑠= 13,58%

𝑃0=

𝐷1(𝐾𝑠−𝑔)

=8

0,1358−0,05=

80,08580

=93,24

Passo 3.

A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os

próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O

dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço

mais alto oferecido aos acionistas ordinários?

𝑃0=

𝐷1(𝐾𝑠−𝑔)

=4

0,15−0,07=

40,08

=50,00

PASSO 4

ANO FLUXO DE CAIXA (R$) FVPA 11,75 a.a. FVPA = 1 / (1+i) n VP FC . FVPA

ACUMULADOS

1 250.000,00 0,8949 223.725,00 223.725,00

2 250.000,00 0,8008 200.200,00 423.925,00

3 250.000,00 0,7166 179.150,00 603.075,00

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4 250.000,00 0,6412 160.300,00 763.375,00

5 250.000,00 0,5738 143.450,00 906.825,00

6 250.000,00 0,5135 128.375,00 1.035.200,00

7 250.000,00 0,4595 114.875,00 1.150.075,00

8 250.000,00 0,4112 102.800,00 1.252.875,00

9 250.000,00 0,3679 91.975,00 1.344.850,00

10 250.000,00 0,3292 82.300,00 1.427.150,00

Calcular a viabilidade VPL

VPL = valor presente líquido

I = investimento inicial

Projeto A

VPL = 1.427.150,00 – 1.200.000,00 = 227.150,00

Projeto B

VPL = 1.427.150,00 – 1.560.000,00 = - 132.850,00

Índice de Lucratividade: IL =___VPEC___

INVEST. INICIAL

Projeto A

IL = 1.427.150,00 = 1,1893

1.200.000,00

Projeto B

IL = 1.427.150,00 = 0,9148

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1.560.000,00

O projeto A é viável, pois o IL é maior que 1.

4ETAPA 4 – MÉTODO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL: COM RISCO

4.1 – PASSO 1 – COMENTÁRIO DO ARTIGO DA METODOLOGIA DE CÁLCULO DE

CAPITAL

Esta metodologia de cálculo é medida pela relação entre a covariância dos retornos de

mercado e da companhia e a variância dos retornos da empresa. São discutidos os principais

indicadores financeiros do mercado brasileiro e justificada, por meio de fundamentos

estatísticos, a inconsistência dos resultados. É um conceito essencial para toda decisão

financeira, e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa.

4.2 – PASSO 2 – DISCUTIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DOS RISCOS

NAS TOMADAS DE DECISOES DOS ATIVOS

PROJETO X FVPA 14% FVPA = 1 / (1+ i) n VP

ANO FLUXO DE CAIXA

1 70.000,00 0,8772 61.403,51

2 70.000,00 0,7695 53.865,00

3 70.000,00 0,675 47.250,00

4 130.000,00 0,5921 76.973,00

5 130.000,00 0,5194 67.522,00

Σ 307.013,51

k= 61. 402,71 - média

σ = 11,586,59 – desvio padrão

CV = _σ_ = _11.586,59_ = 0,1887 . 100 = 18,87 %

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K 61.402,71

PROJETO X FVPA 10% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA

1 70.000,00 0,9091 63.637,00 CV = 15418,56 / 68.716,60 . 100 = 22,44

2 70.000,00 0,8264 57.848,00

3 70.000,00 0,7513 52.591,00

4 130.000,00 0,6830 88.790,00

5 130.000,00 0,6209 80.717,00 68.716,60 15.418,46

343.583,00

PROJETO Z FVPA 14% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA

1 180.000,00 0,8772 157.896,00 CV = 36.510,20 / 114.352,00 . 100 = 31,93%

2 180.000,00 0,7695 138.510,00

3 180.000,00 0,6750 121.500,00

4 130.000,00 0,5921 76.973,00

5 130.000,00 0,5194 76.882,00 114.352,20 36.510,20

571.761,00

PROJETO 2 FVPA 10% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA

1 180.000,00 0,9091 163.638,00 CV = 36.815,60 / 123.426,20 . 100 = 29,83%

2 180.000,00 0,8264 148.752,00

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3 180.000,00 0,7513 135.234,00

4 130.000,00 0,6830 88.790,00

5 130.000,00 0,6209 80.717,00 123.426,20 36.815,60

617.131,00

UTILIZAR A FÓRMULA GORDAN

β = 1,5

RF = 8%

RM = 16%

Ks = RF + β (RM – RF)

Ks = 8 + 1,5 (16 – 8)

Ks = 8 + 1,5 . 8

Ks = 8 + 12 = 20

4.3 – PASSO 3 – CALCULAR A VIABILIDADE QUE A COMPANHIA DOCE SABOR

TRAÇOU PARA CINCO SIMULAÇÕES SOBRE O PROJETO X, Y E Z

PROJETO X PROJETO Y PROJETO Z

ANO VPL DESVIO PADRÃO VPL DESVIO PADRÃO VPL DESVIO PADRÃO

1 200 12 150 34 250 10

2 300 17 300 41 380 35

3 400 21 450 27 430 54

4 500 20 550 30 640 68

5 600 23 670 20 720 62

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TOTAL 2000 93 2120 152 2420 229

PROJETO X

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2000 = 400

N 5

σ – desvio padrão

x = Σ σ = 93 = 18,6

n 5

CV = σ . 100 = 18,6 = 0,0465 . 100 = 4,65 %

X 400

PROJETO Y

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2120 = 424

N 5

σ – desvio padrão

x = Σ σ = 424 = 84, 8

n 5

PROJETO Z

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2420 = 484

N 5

σ – desvio padrão

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x = Σ σ = 229 = 45,8

n 5

O projeto Z tem uma rentabilidade maior, é mais viável investir neste

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Bibliografia.

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