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    Manual de Emisso de NF-e em Contingncia

    Projeto Nota Fiscal Eletrnica

    Manual de Emisso da NF-e em Contingncia

    Verso 1.01 Maro 2009

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    Controle de Verses

    Verso Data 1.00 03/03/2009 SP

    1.01 11/03/2009 ENCAT PE

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    Identificao e vigncia do Manual Verso do manual 1.01 Data de divulgao do manual Maro/2009 Pacote de liberao de Schemas XML PL_DPEC_101 Data de incio de vigncia no ambiente de homologao 21/12/08 Data de incio de vigncia no ambiente de produo 19/01/09

    Verses de leiautes do PL_DPEC_101 Leiaute verso Schema XML Observao consDPEC 1.01 consDPEC_v1.01.xsd Mensagem de consulta de DPEC registrado envDPEC 1.01 envDPEC_v1.01.xsd Mensagem de envio de DPEC leiauteDPEC 1.01 leiauteDPEC_v1.00.xsd Repositrio de tipos utilizados no pacote retDPEC 1.01 retDPEC_v1.00.xsd Mensagem de retorno de processamento da

    DPEC retConsDPEC 1.01 retConsDPEC_v1.00.xsd Mensagem de retorno da consulta de DPEC

    registrado xmldsig-core-schema 1.01 xmldsig-core-schema_v1.01.xsd Schema da assinatura digital

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    ndice 1. Introduo ............................................................................................................................. 6 2. Modelo Operacional de emisso da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e ........................................ 7

    2.1 Modalidades de Emisso de NF-e ....................................................................................... 9 2.1.1 Emisso Normal .............................................................................................................. 9 2.1.2 Contingncia em Formulrio de Segurana - FS ........................................................... 10 2.1.3 Contingncia SCAN ...................................................................................................... 12 2.1.4 Contingncia Eletrnica com o uso da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia SCE/DPEC ............................................................................................................................. 14 2.1.5 Contingncia em Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico FS-DA ....................................................................................... 16 2.1.6 Quadro Resumo das modalidades de emisso da NF-e ............................................... 17

    2.2 Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica - DANFE ..................................................... 18 2.3 Aes que devem ser tomadas aps a recuperao da falha ............................................ 22

    2.3.1 Registro da Contingncia no RUDFTO.......................................................................... 22 2.3.2 Transmisso das NF-e emitidas em Contingncia ........................................................ 22 2.3.3 Rejeio de NF-e emitidas em Contingncia ................................................................. 22 2.3.4 NF-e Pendentes de Retorno .......................................................................................... 22

    3. Arquitetura do Sistema Eletrnico de Contingncia ............................................................ 24 3.1 Modelo Conceitual do SCE ................................................................................................ 24 3.2 Padres Tcnicos .............................................................................................................. 24

    3.2.1 Padro de documento XML ........................................................................................... 24 3.2.2 Padro de Comunicao ............................................................................................... 25 3.2.3 Padro de Certificado Digital ......................................................................................... 26 3.2.4 Resumo dos Padres Tcnicos ..................................................................................... 26

    3.3 Padro de mensagens dos Web Services .......................................................................... 27 3.3.1 Informao de controle e rea de dados das mensagens ............................................. 27 3.3.2 Validao da estrutura XML das Mensagens dos Web Services ................................... 27 3.3.3 Schemas XML das Mensagens dos Web Services ....................................................... 28

    3.4 Verso dos Schemas ......................................................................................................... 28 3.4.1 Liberao das verses dos Schemas para o WS do Sistema de Contingncia Eletrnico 29 3.4.2 Pacote de Liberao Preliminar .................................................................................... 29 3.4.3 Pacote de Liberao de Homologao e Pacote de Liberao definitivo ....................... 29 3.4.4 Correo de Pacote de Liberao ................................................................................. 30 3.4.5 Divulgao de novos Pacotes de Liberao .................................................................. 30 3.4.6 Controle de Verso ....................................................................................................... 30

    4. Web Services ...................................................................................................................... 31 4.1 Servio de Recepo de DPEC ......................................................................................... 32

    4.1.1 Web Service SCERecepcaoRFB ................................................................................ 32 4.1.2 Leiaute Mensagem de Entrada ..................................................................................... 32 4.1.3 Leiaute Mensagem de Retorno ..................................................................................... 34 4.1.4 Descrio do Processo de Gerao da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC 36 4.1.5 Descrio do Processo de Recepo da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia .............................................................................................................................. 36 4.1.6 Validao do Certificado de Transmisso ..................................................................... 37 4.1.7 Validao Inicial da Mensagem no Web Service ........................................................... 37 4.1.8 Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service ........................... 37 4.1.9 Validao da rea de Dados ......................................................................................... 38 4.1.10 Final do Processamento do Lote ................................................................................... 39

    4.2 Servio de Consulta de DPEC ........................................................................................... 43 4.2.1 Web Service SCEConsultaRFB .................................................................................. 43 4.2.2 Leiaute Mensagem de Entrada ..................................................................................... 43 4.2.3 Leiaute Mensagem de Retorno ..................................................................................... 44 4.2.4 Descrio do Processo de Consulta de DPEC .............................................................. 46

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    4.2.5 Descrio do Processo de Consulta DPEC .................................................................. 46 4.2.6 Validao do Certificado de Transmisso ..................................................................... 46 4.2.7 Validao Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 47 4.2.8 Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service .......................... 47 4.2.9 Validao da rea de Dados ......................................................................................... 47 4.2.10 Processamento da consulta .......................................................................................... 48

    5. Web Services Informaes Adicionais ............................................................................. 49 5.1 Regras de validao .......................................................................................................... 49

    5.1.1 Tabela de cdigos de erros e descries de mensagens de erros ................................ 49 6. Consumo dos Web Services atravs de pginas WEB ....................................................... 51

    6.1 Envio de DPEC via pgina WEB ....................................................................................... 51 6.2 Consulta de DPEC por pgina WEB .................................................................................. 52

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    1. Introduo Este documento tem o objetivo de orientar a emisso de NF-e em contingncia, descrever e distinguir os diversos tipos de emisso em contingncia, destacar as diferenas entre os dois tipos de formulrios de segurana empregados para a impresso do DANFE e, especificamente, estabelecer as especificaes e critrios tcnicos necessrios para implementao da modalidade Contingncia Eletrnica da NF-e com o registro prvio do resumo da Nota Fiscal Eletrnica no Ambiente Nacional por meio de do envio da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC para o Sistema de Contingncia Eletrnica - SCE. Este documento substituiu o Manual de Contingncia Contribuinte v 6.0.2 e o Manual do Sistema de Contingncia Eletrnica DPEC verso 1.00 de 25/08/2008.

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    2. Modelo Operacional de emisso da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e O Projeto da NF-e baseado no conceito de documento fiscal eletrnico: um arquivo eletrnico com as informaes fiscais da operao comercial que tenha a assinatura digital do emissor. A validade de uma NF-e e do respectivo DANFE est condicionada existncia de uma autorizao de uso da Nota Fiscal Eletrnica NF-e concedida pela Secretaria de Fazenda de localizao do emissor ou pelo rgo por ela designado para autorizar a NF-e em seu nome, como so os casos da SEFAZ Virtual do Ambiente Nacional, da SEFAZ Virtual do Rio Grande do Sul e do Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional - SCAN. A obteno da autorizao de uso da NF-e um processo que envolve diversos recursos de infra-estrutura, hardware e software. O mau funcionamento ou a indisponibilidade de qualquer um destes recursos pode prejudicar o processo de autorizao da NF-e, com reflexos nos negcios do emissor da NF-e que fica impossibilitado de obter a prvia autorizao de uso da NF-e exigida na legislao para a emisso do DANFE para acompanhar a circulao da mercadoria. A alta disponibilidade uma das premissas bsicas do sistema da NF-e e os sistemas de recepo de NF-e das UFs foram construdos para funcionar em regime de 24x7, contudo, existem diversos outros componentes do sistema que podem apresentar falhas e comprometer a disponibilidade dos servios, exigindo alternativas de emisso da NF-e em contingncia. Atualmente existem as seguintes modalidades de emisso de NF-e:

    a) Normal o procedimento padro de emisso da NF-e com transmisso da NF-e para a Secretaria de Fazenda de origem do emissor para obter a autorizao de uso, o DANFE ser impresso em papel comum aps o recebimento da autorizao de uso da NF-e;

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    b) FS - Contingncia com uso do Formulrio de Segurana a alternativa mais simples para a situao em que exista algum impedimento para obteno da autorizao de uso da NF-e, como por exemplo, um problema no acesso internet ou a indisponibilidade da SEFAZ de origem do emissor. Neste caso, o emissor pode optar pela emisso da NF-e em contingncia com a impresso do DANFE em Formulrio de Segurana. O envio das NF-e emitidas nesta situao para SEFAZ de origem ser realizado quando cessarem os problemas tcnicos que impediam a sua transmisso. Somente as empresas que possuam estoque de Formulrio de Segurana podero utilizar este impresso fiscal para a emisso do DANFE, pois o Convnio ICMS 110/08 criou o impresso fiscal denominado Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar do Documento Fiscal eletrnico FS-DA, no sendo mais possvel a aquisio do Formulrio de Segurana FS para impresso do DANFE, a partir de 1 de agosto de 2009;

    c) FS-DA - Contingncia com uso do Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar do Documento Fiscal eletrnico FS-DA um modelo operacional similar ao modelo operacional da contingncia com uso de Formulrio de Segurana FS, A nica diferena a substituio do FS pelo FS-DA. O FS-DA foi criado para aumentar a capilaridade dos pontos de venda do Formulrio de Segurana com a criao da figura do estabelecimento distribuidor do FS-DA que poder adquirir FS-DA dos fabricantes para distribuir para os emissores de NF-e de sua regio;

    d) SCAN Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional a alternativa de emisso da NF-e em contingncia com transmisso da NF-e para o Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional (SCAN), nesta modalidade de contingncia o DANFE pode ser impresso em papel comum e no existe necessidade de transmisso da NF-e para SEFAZ de origem quando cessarem os problemas tcnicos que impediam a transmisso. Alm do uso de srie especfica reservada para o SCAN (srie 900-999), o Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional depende de ativao da SEFAZ de origem, o que significa dizer que o SCAN s entra em operao quando a SEFAZ de origem estiver com problemas tcnicos que impossibilitam a recepo da NF-e;

    e) DPEC Declarao Prvia de Emisso em Contingncia alternativa de emisso de NF-e em contingncia com o registro prvio do resumo das NF-e emitidas. O registro prvio das NF-e permite a impresso do DANFE em papel comum. A validade do DANFE est condicionada posterior transmisso da NF-e para a SEFAZ de Origem.

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    2.1 Modalidades de Emisso de NF-e O AJUSTE SINIEF 07/05 e as legislaes especficas de cada UF disciplinam e detalham as modalidades de emisso de NF-e que sero descritos de forma simplificada a seguir. Em um cenrio de falha que impossibilite a emisso da NF-e na modalidade normal, o emissor deve escolher a modalidade de emisso de contingncia que lhe for mais conveniente, ou at mesmo aguardar a normalizao da situao para voltar a emitir a NF-e na modalidade normal, caso a emisso da NF-e no seja premente. Como no existe precedncia ou hierarquia nas modalidades de emisso da NF-e em contingncia, o emissor pode adotar uma, algumas ou todas as modalidades que tiver sua disposio, ou no adot-las. 2.1.1 Emisso Normal O processo de emisso normal a situao desejada e mais adequada para o emissor, pois a situao em que todos os recursos necessrios para a emisso da NF-e esto operacionais e a autorizao de uso da NF-e concedida normalmente pela SEFAZ. Nesta situao a emisso das NF-e realizada normalmente com a impresso do DANFE em papel comum, aps o recebimento da autorizao de uso da NF-e.

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    2.1.2 Contingncia em Formulrio de Segurana - FS A contingncia com o uso do formulrio de segurana o processo mais simples de implementar, sendo o processo de contingncia que tem a menor dependncia de recursos de infra-estrutura, hardware e software para ser utilizado. Sendo identificada a existncia de qualquer incidente que prejudique ou impossibilite a transmisso das NF-e e/ou obteno da autorizao de uso da SEFAZ, a empresa pode adotar a Contingncia com formulrio de segurana que requer os seguintes procedimentos do emissor:

    gerao de novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para 2; impresso de pelo menos duas vias do DANFE em formulrio de segurana constando no

    corpo a expresso DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos, tendo as vias a seguinte destinao: I - uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais;

    II - outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais.

    lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: I - o motivo da entrada em contingncia;

    II - a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino;

    III - a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo;

    IV identificar a modalidade de contingncia utilizada.

    transmitir as NF-e imediatamente aps a cessao dos problemas tcnicos que impediam a transmisso da NF-e, observando o prazo limite de transmisso na legislao;

    tratar as NF-e transmitidas por ocasio da ocorrncia dos problemas tcnicos que esto pendentes de retorno.

    Nota: Esta alternativa de contingncia poder ser utilizada at o trmino do estoque de Formulrios de Segurana FS autorizados, mediante PAFS, at 31/07/09,, desde que o Formulrio de Segurana FS tenha tamanho A4 e seja lavrado termo no livro RUDFTO, conforme dispe a clusula dcima segunda do Convnio ICMS 110/08, a seguir transcrito:

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    Clusula dcima segunda Os formulrios de segurana, obtidos em conformidade com o

    Convnio ICMS 58/95 e Ajuste SINIEF 07/05, em estoque, podero ser utilizados pelo contribuinte credenciado como emissor de documento fiscal eletrnico, para fins de impresso dos documentos auxiliares dos documentos eletrnicos relacionados no 1 da clusula primeira, desde que:

    I - o formulrio de segurana tenha tamanho A4 para todas as vias;

    II - seja lavrado, previamente, termo no livro Registro de Uso de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia - RUDFTO, modelo 6, contendo as informaes de numerao e srie dos formulrios e, quando se tratar de formulrios de segurana obtidos por regime especial, na condio de impresso autnomo, a data da opo pela nova finalidade.

    Pargrafo nico. Os formulrios de segurana adquiridos na condio de impressor autnomo e que tenham sido destinados para impresso de documentos auxiliares de documentos fiscais eletrnicos, nos termos do item II acima, somente podero ser utilizados para impresso de documentos auxiliares de documentos fiscais eletrnicos.

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    2.1.3 Contingncia SCAN O Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional SCAN administrada pela Receita Federal do Brasil que pode assumir a recepo e autorizao das NF-e de qualquer unidade da federao, quando solicitado pela UF interessada. O SCAN somente tratar NF-e emitidas com numerao nas sries 900 a 999, inclusive. Esta regra aplica-se a todos os servios (autorizao, cancelamento, inutilizao e consulta situao da NF-e). Com esta restrio elimina-se a possibilidade de que, aps a recuperao de uma falha, uma mesma NF-e tenha sido autorizada pelo SCAN e pela SEFAZ origem. Da mesma forma, a SEFAZ origem no autorizar, cancelar ou inutilizar numerao de NF-e nestas sries reservadas ao SCAN. A exceo a esta regra o servio de consulta situao da NF-e, uma vez que a SEFAZ origem poder responder consulta de situao das NF-e das sries 900-999 que estejam em sua base de dados. A recepo das NF-e pelo SCAN ativado pela UF interessada e uma vez acionada passa a recepcionar as NF-e de srie 900 a 999 dos emissores credenciados para emitir NF-e na UF. Eventualmente um emissor credenciado recentemente pode no estar autorizado a emitir NF-e no SCAN caso o Cadastro Nacional de Emissores no tenha sido atualizado pela UF interessada. Ocorrendo a indisponibilidade, a SEFAZ origem acionar o SCAN para que ative o servio de recepo e autorizao de NF-e em seu lugar. Finda a indisponibilidade, a SEFAZ origem acionar novamente o SCAN, agora para desativar o servio. A desativao do servio de recepo e autorizao de NF-e pelo SCAN ser precedida por um perodo de 15 minutos, em que ambos os ambientes estaro simultaneamente disponveis, de forma a minimizar o impacto da mudana para o Contribuinte. Inicialmente, o acionamento para ativao/desativao ser baseado em interao humana, entre a operao da SEFAZ origem e a operao do SCAN. Apenas o servio de recepo e autorizao de NF-e pelo SCAN seguir a sistemtica de ativao/desativao. Os demais servios (cancelamento, inutilizao, consulta status de NF-e e consulta status do servio) ficaro permanentemente ativos. Com isso o Contribuinte poder, a qualquer momento, executar os cancelamentos, inutilizaes e consultas necessrias manuteno da integridade da seqncia de numerao das emisses de NF-e nas sries reservadas ao SCAN.

    Aps a recuperao da falha pela SEFAZ origem, as NF-e recebidas pelo SCAN (sries 900 a 999) sero transmitidas pelo Ambiente Nacional para a SEFAZ origem, de forma que, como as demais NF-e, elas ficaro disponveis para consulta nos dois ambientes. A contingncia SCAN dever ser ativada com maior freqncia nas situaes em que a indisponibilidade da recepo de NF-e pela SEFAZ de origem seja previsvel e de longa durao como o caso das interrupes programadas para manuteno preventiva da infra-estrutura de recepo da SEFAZ de origem. A identificao de que o SCAN foi ativado pela SEFAZ ser atravs do servio Consulta ao Status do SCAN e somente neste caso a empresa pode acionar o SCAN, devendo adotar os seguintes procedimentos:

    Identificao de que o SCAN foi acionado pela SEFAZ; gerao de novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para 3; alterao da srie da NF-e para a faixa de uso exclusivo do SCAN (900 a 999), a alterao da

    srie implica na adoo da numerao em uso da srie escolhida o que implica na alterao do nmero da NF-e tambm;

    transmisso da NF-e para o SCAN e obteno da autorizao de uso;

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    impresso do DANFE em papel comum; lavratura de termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de

    Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: I - o motivo da entrada em contingncia;

    II - a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino;

    III - a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo;

    IV identificar a modalidade de contingncia utilizada.

    tratamento dos arquivos de NF-e transmitidos antes da ocorrncia dos problemas tcnicos e que esto pendentes de retorno, cancelando aquelas NF-e autorizadas e que foram substitudas pela seriao do SCAN ou inutilizando a numerao de arquivos no recebidos ou processados.

    WebServices do ambiente de Homologao do SCAN:

    https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeCancelamento/NfeCancelamento.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeConsulta/NfeConsulta.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeInutilizacao/NfeInutilizacao.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeRecepcao/NfeRecepcao.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeRetRecepcao/NfeRetRecepcao.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCAN/NfeStatusServico/NfeStatusServico.asmx

    WebServices do ambiente de produo do SCAN:

    https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeCancelamento/NfeCancelamento.asmx https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeConsulta/NfeConsulta.asmx https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeInutilizacao/NfeInutilizacao.asmx https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeRecepcao/NfeRecepcao.asmx https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeRetRecepcao/NfeRetRecepcao.asmx https://www.scan.fazenda.gov.br/NfeStatusServico/NfeStatusServico.asmx

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    2.1.4 Contingncia Eletrnica com o uso da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia SCE/DPEC

    O modelo de Contingncia Eletrnica foi idealizado como alternativa que permita a dispensa do uso do formulrio de segurana para impresso do DANFE e a no alterao da srie e numerao da NF-e emitida em contingncia. Esta modalidade de contingncia baseada no conceito de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC, que contem as principais informaes da NF-e que sero emitidas em contingncia, que ser prestada pelo emissor para SEFAZ.

    A Contingncia Eletrnica poder ser adotada por qualquer emissor que esteja impossibilitado de transmisso e/ou recepo das autorizaes de uso de suas NF-e, adotando os seguintes passos:

    alterar o tp_Emis das NF-e que deseja emitir para 4; regerar as notas fiscais e os lotes de NF-e; gerar o arquivo XML de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC, com as

    seguintes informaes das NF-e que compe um lote de NF-e: o chave de acesso; o CNPJ ou CPF do destinatrio; o UF de localizao do destinatrio; o Valor Total da NF-e; o Valor Total do ICMS; o Valor Total do ICMS retido por Substituio Tributria.

    completar o arquivo gerado com outras informaes de controle como o CNPJ, a IE e a UF de localizao do contribuinte emissor e assinar o arquivo com o certificado digital do seu emissor;

    enviar o arquivo XML da DPEC para a Receita Federal do Brasil via Web Service ou via upload atravs de pgina WEB do Portal Nacional da NF-e;

    impresso dos DANFE das NF-e que constam da DPEC enviado ao SCE em papel comum, constando no corpo a expresso DANFE impresso em contingncia - DPEC regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil, tendo as vias a seguinte destinao: I - uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais;

    II - outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais.

    lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: I - o motivo da entrada em contingncia;

    II - a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino;

    NF-e

    DPEC

    Sistema de Recepo de NF-e da SEFAZ

    Sistema de Contingncia Eletrnica

    Emissor de NF-e

    Impossibilidade de transmisso SEFAZ

    Transmisso da DPEC ao SCE

    Sistema de Contingncia Eletrnica SCE viso geral

    Gerar DPEC

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    III - a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo;

    IV identificar a modalidade de contingncia utilizada.

    Adotar as seguintes providncias, aps a cessao dos problemas tcnicos que impediam a transmisso da NF-e para UF de origem:

    o transmitir as NF-e emitidas em Contingncia Eletrnica para a SEFAZ de origem, observando o prazo limite de transmisso na legislao;

    o tratar as NF-e transmitidas por ocasio da ocorrncia dos problemas tcnicos que esto pendentes de retorno;

    WS da DPEC do ambiente de homologao:

    https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx

    Pgina Web da DPEC do ambiente de homologao:

    https://hom.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/ConsultaDPEC.aspx https://hom.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/UploadDPEC.aspx

    WS de DPEC do ambiente de produo:

    https://www.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx https://www.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx

    Pgina Web da DPEC do ambiente de produo:

    https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/DPEC/ConsultaDPEC.aspx https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/DPEC/UploadDPEC.aspx

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    2.1.5 Contingncia em Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico FS-DA

    Este procedimento de contingncia ser adotado pelos emissores que adquirirem o Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal FS-DA, e substitui a contingncia com o uso do formulrio de segurana. Sendo identificada a existncia de qualquer fator que prejudique ou impossibilite a transmisso das NF-e e/ou obteno da autorizao de uso da SEFAZ, a empresa pode acionar a Contingncia com FS-DA, adotando os seguintes passos:

    gerar novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para 5; imprimir o DANFE em pelo menos duas vias do FS-DA constando no corpo a expresso

    DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos, tendo as vias a seguinte destinao: I - uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais;

    II - outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais.

    lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando: I - o motivo da entrada em contingncia;

    II - a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino;

    III - a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo;

    IV identificar a modalidade de contingncia utilizada.

    transmitir as NF-e imediatamente aps a cessao dos problemas tcnicos que impediam a transmisso da NF-e, observando o prazo limite de transmisso na legislao;

    tratar as NF-e transmitidas por ocasio da ocorrncia dos problemas tcnicos que esto pendentes de retorno.

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    2.1.6 Quadro Resumo das modalidades de emisso da NF-e A seguir resumimos os principais procedimentos necessrios para adequar a NF-e para a modalidade de emisso desejada.

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    2.2 Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica - DANFE O DANFE um documento fiscal auxiliar que tem a finalidade de acobertar a circulao da mercadoria e no se confunde com a NF-e da qual mera representao grfica. A sua validade est condicionada existncia da NF-e que representa devidamente autorizada na SEFAZ de origem. O DANFE dever ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mnimo A4 (210 x 297 mm) e mximo ofcio 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulrio de segurana, Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico (FS-DA), formulrio contnuo ou formulrio pr-impresso. As folhas soltas, formulrio contnuo ou formulrio pr-impresso so considerados papel comum e a sua aquisio ou confeco no est sujeito ao controle do fisco como ocorre com o formulrio de segurana que um impresso fiscal com normas rgidas de aquisio, controle e utilizao. 2.2.1 Formulrios de Segurana para Impresso do DANFE Atualmente existem os seguintes tipos de formulrios de segurana:

    Formulrio de Segurana FS:, disciplinado pelos Convnios ICMS 58/95 e 131/95; Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal

    Eletrnico - FS-DA: disciplinado pelo Convnio ICMS 110/08 e Ato COTEPE 35/08. O uso do formulrio de segurana - FS ser permitido apenas para consumir os estoques existentes, pois sua aquisio para impresso de DANFE no ser mais autorizada a partir de 01/08/2009. O FS e o FS-DA podem ser fabricados por estabelecimento industrial grfico previamente credenciado junto COTEPE/ICMS, porm somente este ltimo tem a possibilidade de ser distribudo atravs de estabelecimento grfico credenciado como distribuidor junto UF de interesse, mediante a obteno de credenciamento, concedido por regime especial, Os formulrios de segurana so confeccionados com requisitos de segurana com o objetivo de dificultar falsificao e fraudes. Estes requisitos so adicionados ou por ocasio da fabricao do papel de segurana produzido pelo processo "mould made"ou por ocasio da impresso no caso do FS fabricado com papel dotado de estampa fiscal, com recursos de segurana impressos. Assim, a legislao tributria permite o uso de formulrios de segurana que atendam os seguintes requisitos:

    FS com Estampa Fiscal impresso com calcografia com microtexto e imagem latente na rea reservado ao fisco, o impresso dever ter fundo numismtico com tinta reagente a produtos qumicos combinado com as Armas da Repblica;

    FS em Papel de Segurana - com filigrana (marca dgua) produzida pelo processo "mould

    made", fibras coloridas e luminescentes, papel no fluorescente, microcpsulas de reagente qumico e microporos que aumentem a aderncia do toner ao papel.

    Todos os formulrios de segurana tero o nmero de controle do formulrio com numerao sequencial de 000.000.001 a 999.999.999 e seriao de "AA" a "ZZ", impresso no quadro reservado ao fisco. A identificao do formulrio de segurana com calcografia mais simples pela existncia da estampa fiscal localizada no quadro reservado ao fisco e pelo fundo numismtico com cor caracterstica associada ao braso das Armas da Repblica no corpo do formulrio.

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    A diferenciao entre o FS e FS-DA produzidos por calcografia estabelecida simultaneamente pela cor utilizada no fundo numismtico, pela estampa fiscal, pelas Armas da Repblica e pelo logotipo caracterstico de formulrio destinado a impresso de documento fiscal eletrnico. O FS tem o fundo numismtico impresso na cor de tonalidade predominante esverdeada combinada com as Armas da Repblica e estampa fiscal na cor azul pantone. O FS-DA tem o fundo numismtico impresso na cor de tonalidade predominante Salmo pantone n 155 combinada com as Armas da Repblica ao lado do logotipo que caracteriza o Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico e estampa fiscal na cor Vinho Pantone, conforme exemplos visualizados na figura abaixo.

    Exemplo de FS Exemplo de FS-DA

    A identificao do formulrio de segurana fabricado em papel de segurana no to evidente como o formulrio com calcografia, pois a primeira vista um papel branco facilmente confundido com um papel comum. A distino deste papel de segurana deve ser feito pela filigrana (marca dgua) existente no seu corpo; pela seriao composta por duas letras e numerao seqencial de nove nmeros aposta no espao normalmente reservado ao fisco; pela impresso da identificao do adquirente e pelo cdigos de barras impressos no rodap inferior. O FS possui filigrana caracterizada com o braso de Armas da Repblica intercalada com a expresso NOTA FISCAL, enquanto que o FS-DA possui filigrana caracterizada pelo braso das Armas da Repblica intercalada com o logotipo do Documento Auxiliar de Documentos Fiscais Eletrnicos. Estas filigranas somente se tornam visveis contra a luz, conformes exemplos e modelos reproduzidos nas figuras abaixo

    Ex. FS com os detalhes da filigrana que s visvel contra luz. No FS-DA teremos o logotipo do Documento Auxiliar de Documentos Fiscais Eletrnicos no lugar da expresso NOTA FISCAL.

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    Modelo da filigrana caracterstica do papel de segurana exclusivo para o FS-DA

    Modelo das dimenses e posicionamento das filigranas no papel de segurana para FS-DA 2.2.2 localizao da Estampa Fiscal no FS -DA A estampa fiscal impressa na rea reservado ao fisco que est localizada no canto inferior direito do formulrio de segurana. Nesta mesma rea tambm impresso a srie e o nmero de controle do impresso, assim, o emissor deve tomar os cuidados necessrios para que o recibo do canhoto de entrega no utilize o espao de 40 mm x 85 mm do canto inferior do impresso, deslocando-o para a parte superior do formulrio

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    Ex. de DANFE com recibo deslocado para a parte superior. Importante destacar que o FS-DA tem um cdigo de barras com a identificao da sua origem e seu usurio pr-impresso no rodap inferior, que deve ser preservado, pois ser utilizado na fiscalizao de trnsito. 2.2.3 Impresso do DANFE em Contingncia com Formulrio de Segurana Quando a modalidade emisso de contingncia for baseada no uso de formulrio de segurana, o DANFE deve ser impresso no mesmo tipo de formulrio de segurana declarado no campo tp_emis da NF-e. Nos casos de contingncia com uso de formulrio de segurana, a impresso do DANFE em papel comum contraria a legislao e ocasiona graves conseqncias ao emitente, pelo descumprimento de obrigao acessria, caracterizando ainda a inidoneidade do DANFE para efeito de circulao da mercadoria e de escriturao e aproveitamento do crdito pelo seu destinatrio. O formulrio de segurana pode ser utilizado para impresso do DANFE em qualquer modalidade de emisso, contudo, o emissor dever formalizar a opo pelo uso do formulrio de segurana em todas as operaes no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6.

    Impresso do DANFE Modalidade de emisso da NF-e

    Normal FS FS-DA SCAN DPEC

    em papel comum em FS (Convnio ICMS 58/57) em FS-DA (Convnio ICMS 110/08)

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    DANFE regular / DANFE irregular / DANFE regular, mas requer opo do emissor

    2.3 Aes que devem ser tomadas aps a recuperao da falha A emisso de NF-e em contingncia um procedimento de exceo e existem algumas aes que devem ser tomadas aps a recuperao da falha, a principal delas a transmisso das NF-e emitidas em contingncia para que sejam autorizadas. 2.3.1 Registro da Contingncia no RUDFTO Qualquer que seja a hiptese de contingncia, necessrio lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia RUDFTO, modelo 6, para registro da contingncia, informando:

    I - o motivo da entrada em contingncia;

    II - a data, hora com minutos e segundos do seu incio e seu trmino;

    III - a numerao e srie da primeira e da ltima NF-e geradas neste perodo;

    IV identificar a modalidade de contingncia utilizada.

    2.3.2 Transmisso das NF-e emitidas em Contingncia As notas fiscais emitidas em contingncia FS, FS-DA e DPEC devem ser transmitidas imediatamente aps a cessao dos problemas tcnicos que impediam a transmisso da NF-e, observando o prazo limite de transmisso estabelecido na legislao. As NF-e emitidas no SCAN no precisam ser transmitidas para a SEFAZ de origem. 2.3.3 Rejeio de NF-e emitidas em Contingncia Caso ocorra a rejeio de alguma NF-e emitida em contingncia, o contribuinte dever: I - gerar novamente o arquivo com a mesma numerao e srie, sanando a irregularidade desde que no se altere:

    a) as variveis que determinam o valor do imposto tais como: base de clculo, alquota, diferena de preo, quantidade, valor da operao ou da prestao;

    b) a correo de dados cadastrais que implique mudana do remetente ou do destinatrio;

    c) a data de emisso ou de sada;

    II - solicitar Autorizao de Uso da NF-e;

    III - imprimir o DANFE correspondente NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE original;

    IV - providenciar, junto ao destinatrio, a entrega da NF-e autorizada bem como do novo DANFE impresso nos termos do item III, caso a gerao saneadora da irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alterao no DANFE.

    2.3.4 NF-e Pendentes de Retorno Quando ocorrer uma falha, seja ela no ambiente do Contribuinte, no ambiente da SEFAZ origem ou no ambiente do SCAN, h a probabilidade de existirem NF-e transmitidas pelo contribuinte e para as quais ele ainda no obteve o resultado do processamento. Estas NF-e so denominadas de NF-e Pendentes de Retorno.

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    As NF-e Pendentes de Retorno podem no ter sido recebidas pela SEFAZ origem, estar na fila aguardando processamento, estar em processamento ou o processamento pode j ter sido concludo. Caso a falha tenha ocorrido na SEFAZ origem, ao retornar operao normal, possvel que as NF-e que estavam em processamento sejam perdidas, e que as que estavam na fila tenham o seu processamento concludo normalmente. Cabe aplicao do contribuinte tratar adequadamente a situao das NF-e Pendentes de Retorno e executar, imediatamente aps o retorno operao normal, as aes necessrias regularizao da situao destas NF-e, a saber:

    a) Cancelar as NF-e Pendentes de Retorno que tenham sido autorizadas pela SEFAZ origem, mas que tiveram as operaes comerciais correspondentes registradas em NF-e emitidas em contingncia.

    b) Inutilizar a numerao das NF-e Pendentes de Retorno que no foram autorizadas ou denegadas.

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    3. Arquitetura do Sistema Eletrnico de Contingncia 3.1 Modelo Conceitual do SCE O Sistema de Contingncia Eletrnica SCE o modelo de registro de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC emitida pelo Emissor de NF-e em contingncia. Esta modalidade de contingncia prev a elaborao de uma Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC que contem os resumos das NF-e emitidas pelo interessado e a emisso do DANFE em papel comum sem alterao da srie da NF-e. Como a DPEC um resumo das NF-e, o seu tamanho bastante reduzido em comparao com a NF-e, sendo vivel a transmisso para o Web Service do SCE por acesso discado ou atravs de upload em pgina WEB do Portal Nacional da NF-e (Ambiente Nacional). A opo de upload de arquivo interessante por dispensar a exigncia de uma aplicao cliente para consumir o Web Service, permitindo a transmisso da DPEC de qualquer equipamento que tenha acesso a Internet via browser. A consulta da DPEC existente no Sistema de Contingncia Eletrnica SCE poder ser feita atravs de Web Service pelo emissor. A consulta pela chave de acesso da NF-e dever disponibilizar as informaes bsicas da NF-e dando uma maior segurana para todos os envolvidos no processo de emisso da NF-e. 3.2 Padres Tcnicos 3.2.1 Padro de documento XML

    a) Padro de Codificao

    A especificao do documento XML adotada a recomendao W3C para XML 1.0, disponvel em www.w3.org/TR/REC-xml e a codificao dos caracteres ser o UTF-8, assim todos os documentos XML sero iniciados com a seguinte declarao: OBS: Lembrando que cada arquivo XML somente poder ter uma nica declarao . Nas situaes em que um documento XML pode conter outros documentos XML, como ocorre com o documento XML de retorno da DPEC, deve-se tomar o cuidado para que exista uma nica declarao no incio do arquivo.

    b) Declarao namespace

    O documento XML dever ter uma nica declarao de namespace no elemento raiz do documento com o seguinte padro: (exemplo para o XML de envio da DPEC)

    O uso de declarao namespace diferente do padro estabelecido vedado.

    A declarao do namespace da assinatura digital dever ser realizada na prpria tag , conforme exemplo abaixo. Cada documento XML dever ter o seu namespace individual em seu elemento raiz. No caso especfico do arquivo de retorno da DPEC, a DPEC enviada e o arquivo de retorno tero seu

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    namespace individual, para possibilitar que a extrao da DPEC enviada da mensagem de retorno se necessrio. Segue abaixo um exemplo:

    ... ]

    ... ]

    ... ]

    c) Prefixo de namespace

    No permitida a utilizao de prefixos de namespace. Essa restrio visa otimizar o tamanho do arquivo XML. Assim, ao invs da declarao: (exemplo para o XML de NF-e com prefixo nfe) dever ser adotado a declarao:

    d) Validao de Schema

    Para garantir minimamente a integridade das informaes prestadas e a correta formao dos arquivos XML, as mensagens XML devero ser submetidas ao respectivo Schema XML (XSD XML Schema Definition).

    3.2.2 Padro de Comunicao A comunicao ser baseada em Web Services disponibilizados pelo Sistema de Contingncia Eletrnica. O meio fsico de comunicao utilizado ser a Internet, com o uso do protocolo SSL verso 3.0, com autenticao mtua, que alm de garantir um duto de comunicao seguro na Internet, permite a identificao do servidor e do cliente atravs de certificados digitais, eliminando a necessidade de identificao do usurio atravs de nome ou cdigo de usurio e senha. O modelo de comunicao segue o padro de Web Services definido pelo WS-I Basic Profile.

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    A troca de mensagens entre os Web Services do Ambiente Nacional e o aplicativo da administrao tributria interessada ser realizada no padro SOAP verso 1.2, com troca de mensagens XML no padro Style/Enconding: Document/Literal. A chamada de diferentes Web Services do Sistema de Contingncia Eletrnica realizado com o envio de uma mensagem XML atravs do parmetro sceDadosMsg. A verso do leiaute da mensagem XML contida no parmetro sceDadosMsg ser informado no elemento versaoDados do tipo string localizados no elemento sceCabecMsg do SOAP Header. Exemplo de uma mensagem requisio padro SOAP:

    string

    xml

    Exemplo de uma mensagem de retorno padro SOAP:

    string

    xml

    3.2.3 Padro de Certificado Digital O certificado digital utilizado no estabelecimento da conexo segura com autenticao mtua ser emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira ICP-Brasil, tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ da pessoa jurdica titular do certificado digital no campo otherName OID =2.16.76.1.3.3 e ter a extenso Extended Key Usage com permisso de "Autenticao Cliente". 3.2.4 Resumo dos Padres Tcnicos A tabela a seguir resume os principais padres de tecnologia utilizados:

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    3.3 Padro de mensagens dos Web Services As chamadas dos Web Services disponibilizados pelo Ambiente Nacional e os respectivos resultados do processamento so realizadas atravs das mensagens com o seguinte padro:

    versaoDados - verso do leiaute da estrutura XML informado na rea de dados. rea de Dados estrutura XML varivel definida na documentao do Web Service

    acessado.

    3.3.1 Informao de controle e rea de dados das mensagens

    A identificao da verso da mensagem XML submetida ao Web Service ser realizada atravs do campo versaoDados informado no elemento sceCabecMsg do SOAP Header:

    string

    A informao armazenada na rea de dados um documento XML que deve atender o leiaute definido na documentao do Web Service acessado:

    xml

    3.3.2 Validao da estrutura XML das Mensagens dos Web Services As informaes so enviadas ou recebidas dos Web Services atravs de mensagens no padro XML definido na documentao de cada Web Service. As alteraes de leiaute e da estrutura de dados XML realizadas nas mensagens so controladas atravs da atribuio de um nmero de verso para a mensagem. Um Schema XML uma linguagem que define o contedo do documento XML, descrevendo os seus elementos e a sua organizao, alm de estabelecer regras de preenchimento de contedo e de obrigatoriedade de cada elemento ou grupo de informao. A validao da estrutura XML da mensagem realizada por um analisador sinttico (parser) que verifica se a mensagem atende as definies e regras de seu Schema XML. Qualquer divergncia da estrutura XML da mensagem em relao ao seu Schema XML, provoca um erro de validao do Schema XML.

    Estrutura XML definida na documentao do Web Service

    Padro de Mensagem de chamada/retorno de Web Service

    Elemento sceCabecMsg (SOAP Header) rea de dados (SOAP Body) versaoDados

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    A primeira condio para que a mensagem seja validada com sucesso que ela seja submetida ao Schema XML correto. Assim, os aplicativos clientes devem estar preparados para gerar as mensagens no leiaute em vigor, devendo ainda informar a verso do leiaute da estrutura XML da mensagem no campo versaoDados do elemento sceCabecMsg do SOAP Header.

    1.00

    3.3.3 Schemas XML das Mensagens dos Web Services Qualquer alterao de leiaute das mensagens dos Web Services implica na atualizao do seu respectivo Schema XML. A identificao da verso dos Schemas ser realizada com o acrscimo do nmero da verso no nome do arquivo precedida da literal _v, como segue: envDPEC_v1.00.xsd (Schema XML da mensagem de envio da DPEC, verso 1.00); leiauteDPEC_v10.15.xsd (Schema XML dos tipos bsicos da DPEC, verso 10.15). A maioria dos Schemas XML do Sistema de Contingncia Eletrnica utiliza as definies de tipos bsicos ou tipos complexos que esto definidos em outros Schemas XML (ex.: leiauteDPEC_v1.00.xsd, etc.), nestes casos, a modificao de verso do Schema bsico ser repercutida no Schema principal. Por exemplo, o tipo numrico de 15 posies com 2 decimais definido no Schema leiuateDPEC_v1.00.xsd, caso ocorra alguma modificao na definio deste tipo, todos os Schemas que utilizam este tipo bsico devem ter a sua verso atualizada e as declaraes import ou include devem ser atualizadas com o nome do Schema bsico atualizado.

    Exemplo de Schema XML mensagem de envio de DPEC

    As modificaes de leiaute das mensagens dos Web Services podem ser causadas por necessidades tcnicas ou em razo da modificao de alguma legislao. As modificaes decorrentes de alterao da legislao devero ser implementadas nos prazos previstos no ato normativo que introduziu a alterao. As modificaes de ordem tcnica sero divulgadas pela Coordenao Tcnica do ENCAT e podero ocorrer sempre que se fizerem necessrias. 3.4 Verso dos Schemas

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    3.4.1 Liberao das verses dos Schemas para o WS do Sistema de Contingncia Eletrnico

    Os schemas vlidos para o WS do Sistema de Contingncia Eletrnico sero disponibilizados no stio nacional do Projeto (www.nfe.fazenda.gov.br), e sero liberados aps autorizao da Coordenao Tcnica do Projeto. A cada nova liberao ser disponibilizado um arquivo compactado contendo o conjunto de schemas a serem utilizados pelos emissores de NF-e para a gerao dos arquivos XML. Este arquivo ser denominado Pacote de Liberao e ter a mesma numerao da verso do Manual que lhe compatvel. Os pacotes de liberao sero identificados pelas letras PL_SCE, seguida do nmero da verso do Manual do Sistema de Contingncia Eletrnica correspondente. Exemplificando: O pacote PL_SCE_1.00.zip representa o Pacote de Liberao de schemas do WS do Sistema de Contingncia Eletrnica compatveis com o Manual de Sistema de Contingncia Eletrnica verso 1.00. Os schemas XML das mensagens XML do projeto so identificados pelo seu nome, seguido da verso do respectivo schema. Assim, para o schema XML de Envio de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia, corresponder um arquivo com a extenso .xsd, que ter o nome de envDPEC_v9.99.xsd, onde v9.99, corresponde verso do respectivo schema. Para identificar quais os schemas que sofreram alterao em um determinado pacote liberado, deve-se comparar o nmero da verso do schema deste pacote com o do pacote anterior. Exemplificando: PACOTE PL_ SCE_ 1.00.ZIP PL_SCE_ 1.01.ZIP DATA LIBERAO 01/09/2008 01/10/2009 SCHEMAS envDPEC_v1.00.xsd envDPEC_v1.30.xsd

    retDPEC_v1.00.xsd retDPEC_v1.00.xsd leiauteDPEC_v1.00.xsd leiauteDPEC_v1.01.xsd

    3.4.2 Pacote de Liberao Preliminar Aps a divulgao de uma nova verso do Manual de Sistema de Contingncia Eletrnica, ser divulgado um pacote de liberao preliminar com vigncia limitada at o incio da fase de disponibilizao do ambiente de homologao. Durante este perodo, os novos Schemas XML sero avaliados e testados para a identificao de eventuais falhas de implementao das alteraes realizadas na nova verso do Manual de Sistema de Contingncia Eletrnica. O PL preliminar ser identificado com o acrscimo do literal pre na identificao do pacote, como por exemplo: PL_SCE_1.00pre.zip. 3.4.3 Pacote de Liberao de Homologao e Pacote de Liberao definitivo Para o ambiente de homologao ser divulgado um pacote de liberao de homologao identificado com o acrscimo da literal hom na identificao do pacote, como por exemplo: PL_SCE_100hom.zip. A principal caracterstica do pacote de liberao de homologao seu uso estar restrito ao ambiente de homologao por aceitar somente mensagens XML com tpAmb=2-homologao.

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    O pacote de liberao definitivo ser divulgado na vspera da data de incio da vigncia do ambiente de produo. 3.4.4 Correo de Pacote de Liberao Em algumas situaes pode surgir a necessidade de correo de um Schema XML por um erro de implementao de regra de validao, obrigatoriedade de campo, nome de tag divergente do definido no leiaute da mensagem, que no modifica a estrutura do Schema XML e nem exige a alterao dos aplicativos da SEFAZ. Nesta situao, divulgaremos um novo pacote de liberao com o Schema XML corrigido, sem modificar o nmero da verso do PL para manter a compatibilidade com o Manual de Sistema de Contingncia Eletrnica vigente. A identificao dos pacotes mais recentes se dar com o acrscimo de letra minscula do alfabeto, como por exemplo: PL_SCE_1.00a.ZIP, indicando que se trata da primeira verso corrigida do PL_SCE_1.00.ZIP 3.4.5 Divulgao de novos Pacotes de Liberao A divulgao de novos pacotes de liberao ou atualizaes de pacote de liberao ser realizada atravs da publicao de Notas Tcnicas pela Coordenao do ENCAT com as informaes necessrias para a implementao dos novos pacotes de liberao. 3.4.6 Controle de Verso O controle de verso de cada um dos schemas vlidos para o WS do Sistema de Contingncia Eletrnica compreende uma definio nacional sobre:

    qual a verso vigente (verso mais atualizada); quais so as verses anteriores ainda suportadas.

    Este controle de verses permite a adaptao dos sistemas de informtica dos emissores em diferentes datas. Ou seja, alguns emissores podero estar com uma verso de leiaute mais atualizada, enquanto outros podero ainda estar operando com mensagens em um leiaute anterior. Mensagens recebidas com uma verso de leiaute no suportada sero rejeitadas com uma mensagem de erro especfica na verso do leiaute de resposta mais recente em uso.

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    4. Web Services Os Web Services disponibilizam os servios que sero utilizados pelos aplicativos dos emissores de NF-e que desejam emitir a NF-e em contingncia pelo Sistema de Contingncia Eletrnica. O mecanismo de utilizao dos Web Services segue as seguintes premissas:

    a) Ser disponibilizado um Web Service por servio, existindo um mtodo para cada tipo de servio;

    b) O envio da solicitao e a obteno do retorno sero realizados na mesma conexo atravs de um nico mtodo.

    c) As URL dos Web Services sero publicadas no portal do Ambiente Nacional. Acessando a URL pode ser obtido o WSDL (Web Services Description Language) de cada Web Service.

    d) O processo de utilizao dos Web Services sempre iniciado pelo emissor da NF-e enviando uma mensagem nos padres XML e SOAP, atravs do protocolo SSL com autenticao mtua.

    e) A ocorrncia de qualquer erro na validao dos dados recebidos interrompe o processo com a disponibilizao de uma mensagem contendo o cdigo e a descrio do erro.

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    4.1 Servio de Recepo de DPEC O Servio de Recepo de DPEC o servio oferecido pelo WS do Sistema de Contingncia Eletrnica para atualizao do repositrio de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC emitidos por emissores de NF-e que emitam NF-e pelo Sistema de Contingncia Eletrnica. 4.1.1 Web Service SCERecepcaoRFB

    Funo: servio destinado recepo de mensagens de envio de DPEC. Processo: sncrono. Mtodo: sceRecepcaoDPEC 4.1.2 Leiaute Mensagem de Entrada Entrada: Estrutura XML com a Declarao Prvia Emisso em Contingncia - DPEC Schema XML: envDPEC_v9.99.xsd

    # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Dec. Descrio/Observao

    AP01 envDPEC Raiz - - - - TAG raiz

    AP02 versao A AP01 N 1-1 1-4 2 Verso do leiaute

    AP03 infDPEC G AP01 1-1 Tag de grupo com Informaes da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia

    AP04 Id E AP03 C 1-1 14 Grupo de Identificao da TAG a ser assinada. Informar com a literal DPEC + CNPJ do emissor.

    AP05 ideDec G AP03 1-1 - Grupo de Identificao do Declarante, deve ser informado com os dados do emissor das NF-e emitidas em contingncia eletrnica

    AP06 cUF E AP05 N 1-1 2 Cdigo da UF do emitente do Documento Fiscal. Utilizar a Tabela do IBGE.

    AP07 tpAmb E AP05 N 1-1 1 Identificao do Ambiente: 1 - Produo 2 - Homologao

    AP08 verProc E AP05 C 1-1 1-20 verso do aplicativo utilizado no processo de emisso da DPEC

    AP09 CNPJ E AP05 N 1-1 14 Nmero do CNPJ do emitente, vedada a formatao do campo.

    Recepo Sistema de Contingncia Eletrnica

    Ret

    Emissor NF-e

    Cliente

    Receita Federal do Brasil

    Aplicao SCE

    Recepo Envio de Declarao Prvia

    de Emisso em Contingncia

    Retorno

    sceRecepcaoDPEC

    Web Service : SCERecepcaoRFB

    Proc.

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    # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Dec. Descrio/Observao

    AP10 IE E AP05 N 1-1 2-14 Nmero da Inscrio Estadual do emitente, vedada a formatao do campo

    AP11 resNFe G AP03 1-50 Resumo das NF-e emitidas no Sistema de Contingncia Eletrnica (at 50 NF-e com tpEmiss = "4")

    AP12 chNFe E AP11 N 1-1 44 Chave de Acesso da NF-e emitida em contingncia eletrnica

    AP13 CNPJ CE AP11 N 1-1 14 Informar o CNPJ ou o CPF do destinatrio da NF-e, em caso de destinatrio ou remetente estabelecido no exterior dever ser informado a tag CNPJ sem contedo.

    AP14 CPF CE AP11 N 1-1 11

    AP15 UF E AP11 C 1-1 2 Sigla da UF de destino da mercadoria

    AP16 vNF E AP11 N 1-1 15 2 Valor total da NF-e

    AP17 vICMS E AP11 N 1-1 15 2 Valor Total do ICMS da operao prpria

    AP18 vST E AP11 N 1-1 15 2 Valor Total do ICMS retido por Substituio Tributria

    AP19 Signature G AP01 G 1-1 Assinatura Digital do documento XML, a assinatura dever ser aplicada no elemento infDPEC.

    Diagrama simplificado do Schema XML: envDPEC_v9.99.xsd

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    Pg. 34 / 52

    4.1.3 Leiaute Mensagem de Retorno

    Retorno: Estrutura XML com a mensagem do resultado da transmisso.

    Schema XML: retDPEC_v9.99.xsd

    # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Dec. Descrio/Observao

    AR01 retDPEC Raiz - - - - TAG raiz do Resultado da Transmisso

    AR02 versao A AR01 N 1-1 1-4 2 Verso do leiaute

    AR03 infDPECReg G AR01 1-1 Grupo de informaes do resultado da transmisso da DPEC

    AR04 Id E AR03 C 1-1 14 Grupo de Identificao da TAG a ser assinada. Informar com a literal RETDPEC + CNPJ do emissor.

    AR05 tpAmb E AR03 N 1-1 1 Identificao do Ambiente: 1 Produo / 2 - Homologao

    AR06 verAplic E AR03 C 1-1 1-20 Verso da aplicao do AN.

    AR07 cStat E AR03 N 1-1 3 Cdigo do status da resposta (vide item 5.1.1)

    AR08 xMotivo E AR03 C 1-1 1-255 Descrio literal do status da resposta

    As tags AR09, AR10 e AR11 s existiro se a DPEC for processada com sucesso

    AR09 dhRegDPEC E AR03 D 1-1 - Data e Hora de registro da DPEC

    AR10 nRegDPEC E AR03 N 1-1 15 Nmero de registro da DPEC

    AR11 envDPEC G AR03 xml 1-1 Mensagem de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia transmitida

    A tag chNFe s existir no caso de DPEC inconsistente por falha na validao da chave de acesso da NF-e

    AR12 chNFe E AR03 N 1-1 44 Chave de Acesso da 1 NF-e que provocou o erro de validao

    AR13 Signature G AR01 G 1-1 Assinatura Digital do documento XML, a assinatura dever ser aplicada no elemento infDPECReg.

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    Diagrama Simplificado do retorno

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    4.1.4 Descrio do Processo de Gerao da Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC

    Ao optar por adotar o uso do Sistema de Contingncia Eletrnica, o emissor de NF-e deve executar os seguintes procedimentos: a) Gerao da DPEC

    alterar o tp_Emis das NF-e que deseja emitir em Sistema de Contingncia Eletrnica para 4; regerar as notas fiscais e os lotes de NF-e; gerar o arquivo XML de Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC, com as

    seguintes informaes das NF-e que compe um lote de NF-e: o chave de acesso; o CNPJ ou CPF do destinatrio; o UF de localizao do destinatrio; o Valor Total da NF-e; o Valor Total do ICMS; o Valor Total do ICMS ST; o o arquivo gerado deve ser complementado com outras informaes de controle como

    o CNPJ, a IE e a UF de localizao do contribuinte e assinado digitalmente com o certificado digital do emissor dos documentos contidos no arquivo;

    A adoo do mesmo critrio de formao de lotes para formar a Declarao Prvia de Emisso em Contingncia recomendada para facilitar a posterior transmisso da NF-e. O contribuinte deve manter um rgido controle de transmisso das NF-e emitidas no Sistema de Contingncia Eletrnica, para evitar que venha a ser penalizado pela no transmisso das NF-e emitidas em contingncia. b) Informaes de controle A informao da verso do leiaute dos dados ser informada no elemento sceCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4). c) envio das informaes A mensagem do lote ser transmitida atravs do Web Service do Sistema de Contingncia Eletrnica. URL de Envio de DPEC do ambiente de homologao: https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx URL de Envio de DPEC do ambiente de produo: https://www.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx 4.1.5 Descrio do Processo de Recepo da Declarao Prvia de Emisso em

    Contingncia O WS do Sistema de Contingncia Eletrnica acionado pelo emissor ou pela aplicao Web da Receita Federal (opo de envio da DPEC via formulrio WEB) que devem enviar uma Declarao Prvia de Emisso em Contingncia que atenda os padres estabelecidos neste manual.

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    4.1.6 Validao do Certificado de Transmisso

    Validao do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL

    # Regra de Validao Crtica Msg Efeito

    A01 Certificado de Transmissor Invlido: - Certificado de Transmissor inexistente na mensagem - Verso difere "3" - Se informado o Basic Constraint deve ser true (no pode ser Certificado de AC) - KeyUsage no define "Autenticao Cliente"

    Obrig. 280 Rej.

    A02 Validade do Certificado (data incio e data fim) Obrig. 281 Rej.

    A03 Verifica a Cadeia de Certificao: - Certificado da AC emissora no cadastrado na SEFAZ - Certificado de AC revogado - Certificado no assinado pela AC emissora do Certificado

    Obrig. 283 Rej.

    A04 LCR do Certificado de Transmissor - Falta o endereo da LCR (CRL DistributionPoint) - LCR indisponvel - LCR invlida

    Obrig. 286 Rej.

    A05 Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.

    A06 Certificado Raiz difere da "ICP-Brasil" Obrig. 285 Rej.

    A07 Falta a extenso de CNPJ no Certificado (OtherName - OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.

    As validaes de A01, A02, A03, A04 e A05 so realizadas pelo protocolo SSL e no precisam ser implementadas. A validao A06 tambm pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que no sejam ICP-Brasil no repositrio de certificados digitais do servidor de Web Service do Ambiente Nacional.

    4.1.7 Validao Inicial da Mensagem no Web Service

    Validao Inicial da Mensagem no Web Service

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    B01 Tamanho do XML de Dados superior a 50 KB Obrig. 214 Rej.

    B02 XML de Dados Mal Formado Obrig. 243 Rej.

    B03 Verifica se o Servidor de Processamento est Paralisado Momentaneamente Obrig. 108 Rej.

    B04 Verifica se o Servidor de Processamento est Paralisado sem Previso Obrig. 109 Rej.

    A mensagem ser descartada se o tamanho exceder o limite previsto (50 KB). A aplicao do Emissor no poder permitir a gerao de mensagem com tamanho superior a 50 KB. Caso isto ocorra, a conexo poder ser interrompida sem retorno da mensagem de erro se o controle do tamanho da mensagem for implementado por configuraes do ambiente de rede do Sistema de Contingncia Eletrnica (ex.: controle no firewall). No caso do controle de tamanho ser implementado por aplicativo teremos a devoluo da mensagem de erro 214.

    Caso o Web Service fique disponvel, mesmo quando o servio estiver paralisado, devero implementar as verificaes 108 e 109. Estas validaes podero ser dispensadas se o Web Service no ficar disponvel quando o servio estiver paralisado. 4.1.8 Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service

    Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service

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    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    C01 Elemento sceCabecMsg inexistente no SOAP Header Obrig. 409 Rej.

    C02 Campo versaoDados inexistente no elemento nfeCabecMsg do SOAP Header Obrig. 412 Rej.

    C03 Verso dos Dados informada superior verso vigente Facult. 238 Rej.

    C04 Verso dos Dados no suportada Obrig. 239 Rej.

    A informao da verso do leiaute da DPEC informada no elemento sceCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4). A aplicao dever validar o campo de verso da mensagem (versaoDados), rejeitando a solicitao recebida em caso de informaes inexistentes ou invlidas.

    4.1.9 Validao da rea de Dados a) Validao de forma da rea de dados A validao de forma da rea de dados da mensagem realizada com a aplicao da seguinte regra:

    Validao da rea de dados da mensagem

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    D01 Verifica Schema XML da rea de Dados Obrig. 215 Rej.

    D02 Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.

    D03 XML utiliza codificao diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.

    Como a validao do Schema XML realizada em toda mensagem de entrada, a existncia de um erro em um dos Resumos de NF-e implica na rejeio de toda a DPEC. b) Validao do Certificado Digital de Assinatura A seguir ser validada a assinatura digital da DPEC:

    Validao do Certificado Digital utilizado na Assinatura Digital da DPEC

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    E01 Certificado de Assinatura invlido: - Certificado de Assinatura inexistente na mensagem (*validado tambm pelo Schema) - Verso difere "3" - Se informado o Basic Constraint deve ser true (no pode ser Certificado de AC) - KeyUsage no define "Assinatura Digital" e No Recusa

    Obrig. 290 Rej.

    E02 Validade do Certificado (data incio e data fim) Obrig. 291 Rej.

    E03 Falta a extenso de CNPJ no Certificado (OtherName - OID=2.16.76.1.3.3)

    Obrig. 292 Rej.

    E04 Verifica Cadeia de Certificao: - Certificado da AC emissora no cadastrado na SEFAZ - Certificado de AC revogado - Certificado no assinado pela AC emissora do Certificado

    Obrig. 293 Rej.

    E05 LCR do Certificado de Assinatura: - Falta o endereo da LCR (CRLDistributionPoint) - Erro no acesso a LCR ou LCR inexistente

    Obrig. 296 Rej.

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    E06 Certificado de Assinatura revogado Obrig. 294 Rej.

    E07 Certificado Raiz difere da ICP-Brasil Obrig. 295 Rej.

    c) Validao da Assinatura Digital

    Validao da Assinatura Digital da DPEC

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    F01 Assinatura difere do padro do Projeto: - No assinado o atributo "ID" (falta "Reference URI" na assinatura) (*validado tambm pelo Schema) - Faltam os "Transform Algorithm" previstos na assinatura ("C14N" e "Enveloped") Estas validaes so implementadas pelo Schema XML da Signature

    Obrig. 298 Rej.

    F02 Valor da assinatura (SignatureValue) difere do valor calculado Obrig. 297 Rej.

    F03 CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital Obrig. 213 Rej.

    F04 CNPJ do Certificado Digital difere do CNPJ da Matriz e do CNPJ do Emitente Facult. 244 Rej.

    d) Validao de regras de negcios da DPEC

    Validao da DPEC Regras de Negcios

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    G01 Tipo do ambiente da DPEC difere do ambiente do Web Service Obrig. 252 Rej.

    G02 CNPJ do emitente informado invlido (DV ou zeros) Obrig. 207 Rej.

    G03 IE do emitente informado invlido (DV ou zeros) Obrig. 209 Rej.

    G04 Emitente no credenciado como emissor da NF-e na UF informada Obrig. 203 Rej.

    G05 IE do emitente no vinculado ao CNPJ Obrig. 231 Rej.

    G06 Emissor em situao irregular perante o fisco Obrig. 479 Rej.

    G07 CNPJ da Chave de acesso da NF-e informada diverge do CNPJ do emitente Obrig. 480 Rej.

    G08 UF da Chave de acesso diverge do cdigo da UF informada Obrig. 481 Rej.

    G09 AA da Chave de acesso invlida (valores vlidos: ano atual ou ano atual 1, se ms atual = 01)

    Obrig. 482 Rej.

    G10 MM da chave de acesso invlido (valores vlidos: ms atual ou ms atual -1, se dia atual = 01)

    Obrig. 483 Rej.

    G11 DV da Chave de acesso invlida Obrig. 484 Rej.

    G12 CNPJ do destinatrio invlido Obrig. 208 Rej.

    G13 Chave de acesso j existe no cadastro de DPEC Obrig. 485 Rej. A existncia de um erro na chave de acesso da NF-e de qualquer um dos Resumos de NF-e, interrompe a validao dos Resumos de NF-e, resultando na rejeio de todos os Resumos de NF-e existentes na DPEC. 4.1.10 Final do Processamento do Lote A validao da DPEC poder resultar em:

    Rejeio a DPEC ser descartado, com retorno do cdigo do status do motivo da rejeio -o motivo da rejeio poder ser de forma (validaes dos blocos A, B, C, D, E, F e G01 a G06) ou violao das regras de negcios dos resumos da NF-e (validaes G07 a G13);

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    Recebido pelo Sistema de Contingncia Eletrnica a DEPC ser armazenado na repositrio do Sistema de Contingncia Eletrnica (cStat=124);

    O Sistema de Contingncia Eletrnica deve atribuir um nmero de Registro d DPEC (nRegDPEC) para todos os DPEC recepcionados, independentemente da forma de recepo (WS do Sistema de Contingncia Eletrnica ou Pgina WEB de upload da DPEC). A regra de formao do nmero de Registro de DPEC :

    9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Tipo de

    Autorizador ano seqencial de 12 posies

    1 posio com o Tipo de Autorizador (9-Sistema de Contingncia Eletrnica); 2 posies para ano; 12 posies para o seqencial no ano.

    Importante ressaltar que o servio de consulta das DPECs poder ser feito pelo nmero de Registro da DPEC ou pela chave de acesso das NF-e vinculadas DPEC. A mensagem de retorno do processamento ser sempre assinada digitalmente pelo Sistema de Contingncia Eletrnico e nos casos de DPEC ser aceita pelo Sistema de Contingncia Eletrnica, a mensagem de envio da DPEC far parte da mensagem de retorno da DPEC recebida. Diagrama Simplificado do retorno em caso de Falha na validao do Schema XML, Assinatura Digital, etc. (validaes dos blocos A, B, C, D, E, F e G01 a G06)

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    Diagrama simplificado de retorno na Falha na validao das regras de negcios relacionadas com o resumo da NF-e contidas na DPEC (regras G07 a G13)

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    Diagrama simplificado do retorno da DPEC processada com sucesso

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    4.2 Servio de Consulta de DPEC O Servio de Consulta de DPEC o servio oferecido pelo Sistema de Contingncia Eletrnica que permite a consulta das DPEC existentes no Sistema de Contingncia Eletrnica. A DPEC poder ser consultada pelo um nmero de Registro de DPEC (nRegDPEC) ou pela chave de Acesso da NF-e. 4.2.1 Web Service SCEConsultaRFB

    Funo: servio destinado consulta de DPEC. Processo: sncrono. 4.2.2 Leiaute Mensagem de Entrada Entrada: Estrutura XML com o pedido de consulta de DPEC

    Schema XML: distNFe_v9.99.xsd

    # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Dec. Descrio/Observao

    BP01 consDPEC Raiz - - - - TAG raiz

    BP02 versao A BP01 N 1-1 1-4 2 Verso do leiaute

    BP03 tpAmb E BP01 N 1-1 1 Identificao do Ambiente: 1 - Produo 2 Homologao

    BP04 verAplic E BP01 C 1-1 1-20 Verso do Aplicativo que solicitou a consulta

    BP05 chNFe CE BP01 N 1-1 44 Chave de Acesso da NF-e

    BP06 nRegDPEC CE BP01 N 1-1 15 Nmero de registro da DPEC

    Consulta do Sistema de Contingncia Eletrnica

    Ret

    Emissor NF-e

    Cliente

    Receita Federal do

    Aplicao SCE

    Consulta Solicitao de

    Consulta de DPEC

    Retorno (DPEC)

    sceConsultaDPEC

    Web Service : SCEConsultaRFB

    Proc.

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    Diagrama simplificado do Schema XML: consNFe_v9.99.xsd

    4.2.3 Leiaute Mensagem de Retorno Retorno: Estrutura XML de retorno, pode conter uma DPEC localizada.

    Schema XML: retConsDPEC_v9.99.xsd

    # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Dec. Descrio/Observao

    BR01 retDistNFe Raiz - - - - TAG raiz da Resposta

    BR02 versao A BR01 N 1-1 1-4 2 Verso do leiaute

    BR03 tpAmb E BR01 N 1-1 1 Identificao do Ambiente: 1 Produo / 2 - Homologao

    BR04 verAplic E BR01 C 1-1 1-20 Verso do Aplicativo do SCE.

    BR05 cStat E BR01 N 1-1 3 Cdigo do status da resposta

    BR06 xMotivo E BR01 C 1-1 1-255 Descrio literal do status da resposta

    BR07 DPEC G BR01 Xml 0-1 DPEC localizado tem a mesma estrutura do retDPEC

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    Diagrama simplificado do Schema XML: retConsDPEC_v9.99.xsd

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    4.2.4 Descrio do Processo de Consulta de DPEC Este servio pode ser consumido por qualquer UF que desejar acessar as DPEC existentes no Sistema de Contingncia Eletrnico e pelo emissor de NF-e que gerou a DPEC. a) Gerao do pedido de Consulta A aplicao cliente do WS deve gerar uma mensagem informando o nmero de registro da DPEC ou a chave de acesso da NF-e. b) Informaes de controle A verso do leiaute dos dados ser informada no elemento nfeCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4). c) Envio das informaes O pedido de consulta ser transmitido atravs de requisio SOAP, com autenticao mtua, sendo necessrio que o CNPJ utilizado na transmisso pela SEFAZ interessada esteja previamente cadastrada no Sistema de Contingncia Eletrnica caso o CNPJ seja divergente do emissor da DPEC. URL de Consulta de DPEC do ambiente de homologao: https://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx URL de Consulta de DPEC do ambiente de produo: https://www.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx 4.2.5 Descrio do Processo de Consulta DPEC O WS do Ambiente Nacional acionado pelo interessado na consulta que deve enviar uma consulta DPEC por Nmero de Registro da DPEC ou chave de acesso da NF-e que atenda os padres estabelecidos neste manual. 4.2.6 Validao do Certificado de Transmisso

    Validao do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL)

    # Regra de Validao Crtica Msg Efeito

    A01 Certificado de Transmissor Invlido: - Certificado de Transmissor inexistente na mensagem - Verso difere "3" - Se informado o Basic Constraint deve ser true (no pode ser Certificado de AC) - KeyUsage no define "Autenticao Cliente"

    Obrig. 280 Rej.

    A02 Validade do Certificado (data incio e data fim) Obrig. 281 Rej.

    A03 Verifica a Cadeia de Certificao: - Certificado da AC emissora no cadastrado na SEFAZ - Certificado de AC revogado - Certificado no assinado pela AC emissora do Certificado

    Obrig. 283 Rej.

    A04 LCR do Certificado de Transmissor - Falta o endereo da LCR (CRL DistributionPoint) - LCR indisponvel - LCR invlida

    Obrig. 286 Rej.

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    A05 Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.

    A06 Certificado Raiz difere da "ICP-Brasil" Obrig. 285 Rej.

    A07 Falta a extenso de CNPJ no Certificado (OtherName - OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.

    As validaes de A01, A02, A03, A04 e A05 so realizadas pelo protocolo SSL e no precisam ser implementadas. A validao A06 tambm pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que no sejam ICP-Brasil no repositrio de certificados digitais do servidor de Web Service do Ambiente Nacional.

    4.2.7 Validao Inicial da Mensagem no Web Service

    Validao Inicial da Mensagem no Web Service

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    B01 Tamanho do XML de Dados superior a 10 KB Obrig. 214 Rej.

    B02 XML de Dados Mal Formado Obrig. 243 Rej.

    B03 Verifica se o Servidor de Processamento est Paralisado Momentaneamente Obrig. 108 Rej.

    B04 Verifica se o Servidor de Processamento est Paralisado sem Previso Obrig. 109 Rej.

    A mensagem ser descartada se o tamanho exceder o limite previsto (10 KB). A aplicao da Secretaria de Fazenda no poder permitir a gerao de mensagem com tamanho superior a 10 KB. Caso isto ocorra, a conexo poder ser interrompida sem retorno da mensagem de erro se o controle do tamanho da mensagem for implementado por configuraes do ambiente de rede do Ambiente Nacional (ex.: controle no firewall). No caso do controle de tamanho ser implementado por aplicativo teremos a devoluo da mensagem de erro 214.

    Caso o Web Service fique disponvel, mesmo quando o servio estiver paralisado, devero implementar as verificaes 108 e 109. Estas validaes podero ser dispensadas se o Web Service no ficar disponvel quando o servio estiver paralisado. 4.2.8 Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service

    Validao das informaes de controle da chamada ao Web Service # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    C01 Elemento nfeCabecMsg inexistente no SOAP Header Obrig. 409 Rej.

    C02 Campo versaoDados inexistente no elemento nfeCabecMsg do SOAP Header Obrig. 412 Rej.

    C03 Verso dos Dados informada superior verso vigente Facult. 238 Rej.

    C04 Verso dos Dados no suportada Obrig. 239 Rej.

    A informao da verso do leiaute do lote ser informada no elemento sceCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4).

    4.2.9 Validao da rea de Dados a) Validao de forma da rea de dados A validao de forma da rea de dados da mensagem realizada pelo WS do Ambiente Nacional com a aplicao da seguinte regra:

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    Validao da rea de dados da mensagem

    Validao da rea de dados da mensagem

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    D01 Verifica Schema XML da rea de Dados Obrig. 215 Rej.

    D02 Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.

    D03 XML utiliza codificao diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.

    b) Validao de regras de negcios da Consulta DPEC

    Validao da Consulta DPEC Regras de Negcios

    # Regra de Validao Aplic. Msg Efeito

    H01 Tipo do ambiente do SCE difere do ambiente do Web Service Obrig. 252 Rej.

    H02 Validar DV da Chave de Acesso da DPEC Obrig 484 Rej.

    H03 se informado o nmero do registro da DPEC como argumento de pesquisa - Consultar DPEC por nmero do registro da DPEC

    Obrig 486 Rej.

    H04 se informada chave de acesso da NF-e como argumento de pesquisa Consultar DPEC por chave de acesso da NF-e

    Obrig 487 Rej.

    H05 se solicitante da consulta no for rgo conveniado (vide Anexo I - Tabela de rgos conveniados), validar se o CNPJ do requisitante da consulta o emissor da DPEC

    Obrig 488 Rej.

    4.2.10 Processamento da consulta A aplicao deve localizar a DPEC pela chave de acesso da NF-e ou pelo nmero de registro da DPEC. Aps a localizao da DPEC, verificar se o CNPJ do solicitante tem o mesmo CNPJ do emissor da DPEC, em caso negativo, verificar se o CNPJ pertence a um rgo conveniado (vide Anexo I - Tabela de rgos conveniados). A resposta do WS do Ambiente Nacional pode ser:

    rejeio - com a devoluo da mensagem com o motivo da falha informado no cStat. DPEC no localizado no existe DPEC para o nmero de registro de DPEC informado

    cStat = 126 ou no existe DPEC para a chave de acesso da NF-e informada cStat = 127. DPEC localizado com a devoluo da DPEC encontrado cStat = 125;

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    5. Web Services Informaes Adicionais

    5.1 Regras de validao As regras de validao aplicadas nos Web Services esto agrupadas da seguinte forma:

    Grupo Aplicao A Validao do Certificado Digital utilizada no protocolo SSL geral B Validao da Mensagem geral C Validao das informaes de controle da chamada ao Web

    Service geral

    D Validao da rea de dados da Mensagem XML geral E Validao do Certificado Digital utilizada na Assinatura Digital geral F Validao da Assinatura Digital geral G Validao do Lote de DF-e especfica H Validao do Pedido de Distribuio de DF-e especfica

    As regras do grupo A, B, C, D, E e F so de aplicao geral e aplicadas em todos os Web Services existentes, as regras do grupo G, H so especficos de cada Web Service existente. 5.1.1 Tabela de cdigos de erros e descries de mensagens de erros CDIGO RESULTADO DO PROCESSAMENTO DA SOLICITAO

    108 Servio Paralisado Momentaneamente (curto prazo) 109 Servio Paralisado sem Previso 124 DPEC recebido pelo Sistema de Contingncia Eletrnica 125 DPEC localizado 126 Inexiste DPEC para o nmero de registro de DPEC informado 127 Inexiste DPEC para a chave de acesso da NF-e informada

    CDIGO MOTIVOS DE NO ATENDIMENTO DA SOLICITAO

    203 Rejeio: Emissor no habilitado para emisso d NF-e 207 Rejeio: CNPJ do emitente invlido 208 Rejeio: CNPJ do destinatrio invlido 209 Rejeio: IE do emitente invlida 213 Rejeio: CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital 214 Rejeio: Tamanho da mensagem excedeu o limite estabelecido 215 Rejeio: Falha no schema XML 238 Rejeio: Cabealho - Verso do arquivo XML superior a Verso vigente 239 Rejeio: Cabealho - Verso do arquivo XML no suportada 243 Rejeio: XML Mal Formado 244 Rejeio: CNPJ do Certificado Digital difere do CNPJ da Matriz e do CNPJ do Emitente 252 Rejeio: Ambiente informado diverge do Ambiente de recebimento 280 Rejeio: Certificado Transmissor invlido 281 Rejeio: Certificado Transmissor Data Validade 282 Rejeio: Certificado Transmissor sem CNPJ 283 Rejeio: Certificado Transmissor - erro Cadeia de Certificao 284 Rejeio: Certificado Transmissor revogado 285 Rejeio: Certificado Transmissor difere ICP-Brasil 286 Rejeio: Certificado Transmissor erro no acesso a LCR 290 Rejeio: Certificado Assinatura invlido 291 Rejeio: Certificado Assinatura Data Validade 292 Rejeio: Certificado Assinatura sem CNPJ 293 Rejeio: Certificado Assinatura - erro Cadeia de Certificao 294 Rejeio: Certificado Assinatura revogado 295 Rejeio: Certificado Assinatura difere ICP-Brasil 296 Rejeio: Certificado Assinatura erro no acesso a LCR

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    297 Rejeio: Assinatura difere do calculado 298 Rejeio: Assinatura difere do padro do Projeto 402 Rejeio: XML da rea de dados com codificao diferente de UTF-8 404 Rejeio: Uso de prefixo de namespace no permitido 409 Rejeio: Elemento nfeCabecMsg inexistente no SOAP Header 412 Rejeio: Campo versaoDados inexistente no elemento nfeCabecMsg do SOAP Header 479 Rejeio: Emissor em situao irregular perante o fisco 480 Rejeio: CNPJ da Chave de acesso da NF-e informada diverge do CNPJ do emitente 481 Rejeio: UF da Chave de acesso diverge do cdigo da UF informada 482 Rejeio: AA da Chave de acesso invlida 483 Rejeio: MM da chave de acesso invlido 484 Rejeio: DV da Chave de acesso invlida 485 Rejeio: Chave de acesso j existe no cadastro de DPEC 486 Rejeio: DPEC no localizada para o nmero de registro de DPEC informado 487 Rejeio: Nenhuma DPEC localizada para a chave de acesso informada 488 Rejeio: Requisitante de Consulta no tem o mesmo CNPJ base do emissor da DPEC

    OBS.: 1. Recomendamos a no utilizao de caracteres especiais ou acentuao nos textos das mensagens de erro. 2. Recomendamos que o campo xMotivo da mensagem de erro para o cdigo 999 seja informado com a mensagem de erro do aplicativo ou do sistema que gerou a exceo no prevista.

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    6. Consumo dos Web Services atravs de pginas WEB O Sistema de Contingncia Eletrnica SCE dever oferecer a possibilidade de consumir os Web Services atravs de pginas WEB para permitir que um emissor consiga transmitir ou consultar a DPEC em qualquer ambiente que oferea acesso WEB.

    6.1 Envio de DPEC via pgina WEB O envio de DPEC por pgina WEB ser viabilizado com o oferecimento de uma pgina WEB que permitir realizar o envio da DPEC elaborado nos padres descritos neste manual. A aplicao deve permitir a indicao de um dispositivo para leitura do arquivo DPEC e realizar o envio deste arquivo para o Web Service de recepo de DPEC, mostrando a mensagem de resultado do processamento da DPEC. O resultado do processamento ser apresentado na tela e haver uma opo para gravar o resultado do processamento no padro XML definido no projeto no dispositivo de gravao que o usurio indicar. No ser necessrio realizar a autenticao do usurio, pois a autoria do documento ser verificada pela assinatura digital da DPEC, sendo requerido apenas o uso de Cdigo de Verificao (CAPCHA ) para restringir a consulta por robs. URL da pgina web para envio de DPEC do ambiente de homologao: https://hom.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/UploadDPEC.aspx URL da pgina web para envio de DPEC do ambiente de produo: https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/DPEC/UploadDPEC.aspx

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    6.2 Consulta de DPEC por pgina WEB O controle de acesso consulta de DPEC por pgina WEB ser realizado atravs da exigncia do certificado digital do usurio. A verificao da legitimidade da consulta ser realizada atravs da comparao do CNPJ base do certificado digital utilizado com o CNPJ base do emissor da DPEC consultado. A consulta poder ser realizada por nmero de registro da DPEC ou pela chave de acesso da NF-e. No caso de consulta por chave de acesso da NF-e, a aplicao WEB dever verificar se o CNPJ base da chave de acesso da NF-e consultada e o CNPJ base do titul


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