Astrolábio e Teodolito: diferenças e utilidades
O Astrolábio teve grande importância na astronomia, principalmente na astronomia náutica, quando os astros visíveis no céu constituíam o principal referencial dos primeiros grandes navegadores.
O astrolábio planisfério consiste basicamente de dois discos planos, geralmente feitos de cobre. Um deles representa a Terra e é marcado com as linhas de latitude, longitude, horizonte do observador e outras linhas indicando ângulos acima do horizonte. O outro disco é um mapa simples do céu, com as posições das estrelas indicadas por ponteiros curvos e com a eclíptica (linha do movimento anual aparente do Sol.)
O astrolábio também era usado na agrimensura, para se conhecer por exemplo a altura de uma montanha a partir do cálculo do ângulo formado por sua sombra.
Foi usado para medir a altura do sol ou de uma estrela, durante uma viagem dos navegadores no meio do oceano, para determinar-se a latitude.
Teodolito
O teodolito é um instrumento óptico de medida utilizado na topografia, na geodésia e na agrimensura para realizar medidas de ângulos verticais e horizontais, usado em redes de triangulação.
Basicamente é um telescópio com movimentos graduados na vertical e na horizontal, e montado sobre um tripé centrado (norteado) e verticalizado, podendo possuir ou não uma bússola incorporada, entretanto o teodolito foi inventado pelo italiano Ignazio Porro, em torno de 1835. E conforme o telescópio, o mesmo instrumento que permitia a medição de distância, elevação e direção, reduzindo significativamente o tempo usado para um levantamento topográfico aumentando a precisão.
Turma 21 A
Nicoli, Bruna B, Marieli e Daniele