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Publica-se ás Terças e Sexias-feirasna typographia de J. J. Lopes, onde serecebem assignaturas por 1 anno, e Gmezes, pagas adiantado. Osannunciospropriamente dos Srs. nssignantes pa-gão iO reis por linha, quaesquer ou-Iras publicações serão feitas por ajuste.
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PREÇOS DA ASSIGNATURA.
Por anno . . "; . . . 10.&000» semestre ...... 6&OÒ0
COM PORTE PELO CORREIO.
Por anno 1l.J?000» semestre 6^500
FOLHA AVULSA 240 RÉIS.
B) es torro—- Terça- feira ?l ile .-fiai o «lc W3H. ftr. 1,37».
ASSÉMBIM LEGISLATIVA PÉVWCIIL
30." SESSÃO ORDINÁRIA d'àSSKMBLJÍA LEGISLA*T1VA PROVINCIAL DE SANTA CATHARINA.
Presidência do Sr. Oliveira.A's 11 horas da manha do dia 21 de Abril
de 1876,procedendo-se á chamada verificou-se estarem presentes o.s Srs. Oliveira, Jorgede Linhares, Costa Mello, Dr. Sérgio, Trom-powzky, Cotrim, Carvalho Filho, PadresFranco, Marcai e Faraco, Pinheiro, EmygdioOliveira e Câmara, faltando com participa-çílo os Srs. Nunes Pires, Caldas, Zeferino,Domingos Costa e Dr. Campos Mello, e semella o Sr. Hackradt Júnior. O Sr. presidentedeclarou aberta a sessão.
Achando-se doente um membro da com-missão de redacção, o Sr. presidente nomeouo Sr. EmVgdio Oliveira, para substituil-ó.
O Sr. 1." secretario dá couta do seguinteIv-yPKUIENTK
Ura ollicio do Exm. Sr. presidente da pro-vincia ao desta assembléa, communicandoter sanecionado a resolução sob n. 33.—In-teirado.
Um dito do Sr. deputado AmphiloquioNunes Pires, agradecendo a subida provadesta Assembléa, reelegendo-o. para seo Vi-ce-Presidente, e communicando comparecerás sessões, logo que seos encommodos de sa-ude o permittão. —Inteirada.
Uraa petição de Joilo Maria Mello da Luz,professor publico de Instrucção primaria,pedindo o pagamento da quantia de 458833rs., proveniente dos seos vencimentos domez de Junho de 1871.—A'commissâo defazenda e orçamento.
Sete redacções dos projectos seguintes:O l.°, autorisando o presidente da provin-
cia a liquidar, desde já, com o coronel JoséFeliciano Alves de Brito, eraprezarioda obrado theatro —- Santa Isabel, o pagamento daquautia de 12:5000 réis;
O 2.% autorisando também o presidenteda provincia a despender no exercício de1876-1877 a quantia de 4000 réis com aobra da matriz de Lages;
O 3.#, a mandar proceder ao orçamento dadespeza que fôr precisa com a casa de deten-çBo da cidade de Lages;
O 4.°, a mandar effectuar a edifieacílo do
(12) FOLHETIM DO DESPERTADOR
prédio á rua Traja no desta cidade, afim deservir para o asylo das meninas desvalidas:
O 5.*, a suspeudèr o exercício da cadeirade philosopbia do atheneu proviucial e ou-trás medidas a respeito;
O 6.°, isentando du pagamento do impostode entrada o gado importado das provínciasvisinhas, e outras medidas;
Ü 7.°, concedendo a Manoel Antônio Lo-pes, morador no municipio da Laguna, oprivilegio exclusivo por 20 aunos, afim deintroduzir o estabelecer nu lugar denomina-do—Carniça—, ou em suas immediaçOes, nodito município, uma machina a vapor parao fabrico de cal. — Approvndas.
Feito o conviiedo estylo, sRo lidos douspareceres: o l.°, da çoromissRO de fazenda eorçamento, sobre a petição do cidadão Joa-qoini José de Souza Corcorocu, ü o 2.°, dascommissõés reunidas de guarda da consti-tuiçflo e das lei-;, e de fazenda e orçameuto,sobre a pretenção do cidadão Cypriano Fran*cisco de Souza, ex-administrador thesoureiroaposentado da meza de rendas provinciaesdesta capital. — Forílo ambos adiados, porpedir sobre elles a palavra o Sr. Oliveira,depois de preceder as devidas formalidadesda substituição da meza.
Com a palavrão Sr. l.° secretario, fnn-damenta e faz algumas considerações e mau-da á meza uma indicação dirigida ao gover-no imperial, e dividida em duas partes, sen-doa 1.' sobre o estabelecimento de uma linhatelegraphiea que ligue a villa de Joinvillecom a cidade de S. Fraucisco; e a 2.1 pediu-do providencias ao governo geral para queterminem pacificamente os conflictos de ju-risdicçüo que continuamente se repetem uonúcleo colonial de S. f3ento, era qne perma-necem os limites á Oeste desta provincia coma do Paraná. — A's commissõés de guardada constituição e das leis, e de estatística edivisão civil.
Passando-se áordem do dia
entra em 2.a discussão a continuação do or-çamento provincial, artigo 2.°
fO Sr. presidente convidou ao Sr. l.°se-cretario para occnpar a sua cadeira; esteconvidou ao Sr. 2.' secretario para occnpar Ia de t.°, e ao Sr. 1." supplente d ara occnpar !a de 2.°) I
Com a palavra o Sr. Oliveira, pediu ex- IplicaçOes á commissâo do fazenda e orça-
SENHORAPERFIL DE MULHER.
publicado i«on
G. j|I.
(I. VOLUME.)
PRIMEIRA PARTE.O PREÇO.
XI*Nilo lhe assustam meus caprichos e xe-
centricidades?Si eu os adoro 1 respondeu Seixas ga-lanteando.Nilo lhe parece diflicil fazer a felicida-
de de um coração desabusado como estemeu, e tão afligido pela duvida ?
« — Tenho fé no meu amor; cora elle veu-cerei o impossível.
Apagou-se nos lábios de Aurelia o sorriso;e a expressão de um ardente anhelo, res-surabrando do mais profundo de sua alma,immergiu-lhe o semblante.
Aqui tem a miuha mão; é tudo quantoposso dar-lhe. A mulher que ama e que so-nhou, essa não a possuo. Mas si o senhor ti-ver o poder de a realizar, cila lhe pertence-rá absolutamente como sua creatura. Acre-dite que esta é a esperança de minha vida;eu a confio de sua affeição.
A moça com um gesto de sublime abau-dono offerecera sua mão assetioada á Seixas.
que a beijou murmurando as effusões de seujúbilo e gratidão.
O Lemos que se apartara discretamentepara não acanhar os noivos, tornou á con-versação que reassumiu o tom ligeiro das ba-utilidades do costume.
A noticia do próximo casamento de Aure-lia produziu na alta sociedade fluminensegrande assombro.
Ninguém podia capacitar-se de que essamoça, pretendida pela creme dos noivos flu-tniuenses; podendo escolher á vontade, en-tre os sens innumeros adoradores,maridos detoda a espécie; tivesse o máo gosto de enxo-vaihar-se, com um escrivinhador de fo-Ihetins.
O Alfredo Moreira, quando a encontroudepois da novidade, uão pode esconder odespeito:
Então casa-se ?E' verdade.Afinal achou; cotação muito alta sem
duvida ? replicou o elegante com ironia.Não tornou-lhe a moça no mesmo tom.Ficou-me por uma milharia.
Ah ! estimo muito. Que preço ?Quer saber o preço ?Estou curioso.
—¦ Foi o seu.O Moreira mordeu os beiços e riu-se. Ape-
zar de ludo não perdera a derradeira espe-rança. O projectado casamento podia desfa-zer-se por qualquer molivo, e não era diffi-cil que a moça de um momento para outrose arrependesse da escolha, com a mesmavolubilidade cora que a tiuha feito de repeti-te e por ura capricho.
Assim pensava o malogrado pretendente:
mento, sobre o quanlum arrecadado especi-ai incute para a construcção de uma casapara hospital de caridade
'de Itajahy. e fun-
damentou, mandando á mesa, a 'seguinte
emenda ao artigo 2.°:— Accrescente-se:-6—Imposto de 100 rs. por dúzia de madeiraque se exportar barra fora do municipio deTijucas-Grande; de 5 rs por 0°,22 sobrevigas de qualquer madeira e de 10 rs. por40 litros do farinha e outros gêneros, menosO arroz em casca, que forem exportados dodito municipio, em beneficio da contribuiçãoda igreja matriz, conforme o art. 5." da leiií. 760 de 21 de Maio de 1875, cujo impostoserá entregue á commissâo da obra, na for-mado§ único do dito artigo—1:500$ réis.—S. a R.— Oliveira. Apoiada e em discos-são, foi approvadn.
Emenda ao n. 5."do art. 2.*-0 quantita-tivo seja de 2:0208000 réis.— S. a li.—OU-vieira.—Apoiada e era discussão, foi appro-vada, bem como o art. 2.°.
Posto em discussão o artigo 3.u, foi appro-vado.
Em discussão o § 1.°, (da despeza) vem ámeza a seguinte emenda:—ao l.°— Venci-metvtos dos empregados da secretaria d'As-sembléa, eleve-se a verba a 6:0108000 réis.—S. a R.— Oliveira.—Jorge de Linhares.—Cosia Mello. , •
Ao§ do art. 3.% acerescente*-^ — com acompra de 3 reposteiros novos, 3008000 rs.— S. a R.—Oliveira.—Jorge de ÍÀnhares.—Cosia Mello.—Apoiadas e em discussão, fo-rão approvadas.
Em discussão o § 2.Q, o Sr. Cotrim, com apalavra faz considerações a respeito.
Vem á meza a seguinte emenda:-era lu-gar de 10:800.f000 réis, diga-se 12:800**Í000réis.—S. a R.—Pinheiro.— Apoiada o eradiscussão, foi approvada cora o §.
Em discussão o § 3." do art., 3.°, vem ámeza a seguinte emenda:—ao § 3." do artigo3.°—com as compras de livros para o novoexercício e de tallões a que se referem os ar-tigos 39 e 40 do Regulamento da Thesoura-ria de 25 de Maio de 1874, e 156 do Regu-lamento do Consolado e Mezas de Rendasda mesma data, rs. 300S000.—Padre Fran-co.—Pinheiro.—Apoiada e em discussão, foiapprovada com o § 3.°.
Em discussão o § 4." (o Sr. presidente cou-vida ao Sr. 1." Secretario para oecupar a suacadeira, este Sr. convidou ao Sr. 2.° secre-
emquanto que todos os indícios pareciam re-velar da parte de Aurelia a firme intençãode persistir na primeira resolução, que ei-la não tomara sinão depois de muito re-flectida.
Desde que annunciou-se o casamento, co-raeçou a moça a apparecer mais raramentena sociedade, até que de todo retirou-se; li-raitando-se ao pequeno circulo que frequen-tava sua casa, e no qual ella por assim dizerespanejava sua alma de um certo entorpeci-mento que lhe deixavam as ternas confhlen-cias e devaneios namorados do noivo.
Seixas pelas palavras que Aurelia haviaproferido tão d'alma, ua oceasião de dar-lhea mão de esposa, julgara comprebeuder o se-gredo aas estranhezas e oscillações do ca-racter da moça.
Ella duvida que eu a ame, pensou com-sigo. Suspeita que tenho a mira em sua ri-queza. Ií' preciso que a convença da since-ridade de rainha affeição. Si cila soubesse 1Um desgraçado pode sacrificar sua liberdade;mas a alma não se vende !
Imbuído dessa idéa, não é de estranharque Seixas tivesse em suas espanuões umaexhuberancia que descahia era exageração.Muitas vezes fatig-ula, sinão oppressa, des-sas demonstrações apaixonadas, Aurelia quededalde tentara adormecer com elias as des-confianças de sua alma, exclamava entre fa-gueira e irônica.
Ah I deixe-me respirar ! Nunca fuiamada, nem pensei que o seria com tama-nha paixão. Careço de habituar-me aos pou-eos.
A residência de La range iras fora recen-temente preparada com luxo correspondente
tirio para oecupar a de l.°, e ao Sr. 2.° sup-plente de secretario para oecupar aquelle).Com a palavra o Sr. Oliveira, falia a favorda aposentadoria do ex-Administrador Cy-priano Francisco de Souza, mandando ámeza a seguinte emenda, ao § 4." do art. 3.°— era lugar de. 1:1708000 rs'., na verba 6.",diga-se 1:2608000 róis.—S. a R —Oliveira.—Apoiada o em discussão, fallou contra oSr. Pinheiro.
De novo com a palavra o Sr. Oliveira sus-tonta sua emenda.
Com a palavra o Sr. Cotrim, fez algumasconsiderações a respeito e terminando, disseque, a apresentação da emenda ua mesmasessão em qu» ficou adiado um parecer deduas commissõés reunidas, acerca da mate-ria da dila emenda, embaraçava a decisãoda questão, e provocava discussão inoppor-tuna.
O Sr. Pinheiro, segunda vez com a pala-vra, falia contra a emenda.O Sr. Padre Franco, com a palavra, ex-
plica seu voto.O Sr. Oliveira, ainda uma vez cora a pa-lavra, defende sua emenda.;0 Sr. presidente reassume sua cadeira.)Não estando ainda esgotada a hora, o Sr.
presidente mandou proceder a chamada, everitícou-se terem-se retirado: cora partici-pação os Srs. Câmara e Carvalho Filho, osem ella o Sr. Dr. Sérgio.
Com a palavra pela ordem o Sr. l.°secre-tario, comraunicou que ião subir á sanecãoos projectos de leis sob ns. 34, 35, 36, 37,38. 39 e 40.
Não havendo numero legal, o Sr, ptesi-dente deu para ordem do dia da sessão se-guinte: continuação da discussão das mate-rias adiadas. E levantou a sessão ás 3 1/4horas da tarde.
37." sks.são ordinária da assemiílka legis-lativa Provincial de santa catharina.
Presidência do Sr. Oliveira.A's 10 3/4 horas da manhã do dia 25 de
Abril de LS76, procedendo-se á chamada,verificou-se estarem presentes os Srs. Oli-veira, Jorge de Linhares, Costa Mello, Nu-nes Pires, Dr. Sérgio, Dr. Campos Mello,Emygdio Oliveira, Padre Franco, Cotrim,Padre Marcai, Padre Faraco, Pinheiro, Ca-mara e Carvalho Filho, faltando com parti-cipação os Srs. Caídas e Domingos Costa, e
ás a voltadas posses da herdeira, e já na pre-visão do próximo consórcio. Poucos erara ospreparativos á fazer, para a celebração docasamento, e esses apressou-os o dinheiro,que é o primeiro e mais "esquente
dos ira-provisadores.
Tratou-se pois de marcar o dia. O Lemospòz em discussão a questão dos padrinhos.Já elle tinha cogitado sobre o assumpto, osegundo a moda de nossa sociedade julgavaindispensável pelo menos uraa barouesa pa-ra madrinha e dois figurões, cousa entre se-nador e ministro, para padrinhos.
Não tinha elle amizade com gente dessaplaina, mas entendia qne um simples conhe-cimento de chapéu, e até mesmo a carta derecommendação eram títulos sufficienies pa-ra solicitar semelhantes favores, com que avaidade dos grandes se lisongeia e a pre-sumpção dos pequenos se exalta.
ürande foi portanto o embaraço de Lemosquando Aurelia declarou quo um de seus*padrinhos havia de ser o Dr. Torquato Ri-beiro.
Que lembrança ! disse Fernando invo-luutariameiite.
Desagrada-lhe ?Na physioiioinia da moça perpassou um
súbito lampejo. Podia-se tomar esse brilhopela chispa do solitário de seu annel que aluz feria, quando a mão corrigia um crespodo cabello desprendido do toucado.
Podia escolher outra pessoa, Aurelia.Não é seu amigo ? Ah .' cuidava !...Não tem posição.De certo I acodiu Lemos. A posição é o
essencial.Um simples bacharel não Correspondia por
**"" '"'««TOIIR) !»*W''*BB"""*" --"*
O DESPERTADOR.
sem ella os Srs Trorapouzky, Hackradt Ju-nior e Zefermo.
Lida e posta em discussão a acta da ses-são antecedente, foi approvada.
O Sr. 1." secretario dèo conta do seguinteEXPEDIBNTfl
Um oflicio do Exm. Sr. Dr. presidente daprovincia ao desta assembléa, communican-do ter mandado publicar a lei sob n. 29.—lutei rada.
(Comparece o Sr. Trompoir/ky.)Uma petição de Ignacio José da Costa,
ex-collector da collectoria de Passa-dous,pedindo para ser indemnisado da quantia de000S rs. que despendeu com o barracão pro-vineial onde funecionava a repartição e seacommo<!avão os empregados.— A' commis-são de fazenda e orçamento.
Feito o convite do estylo, são lidos:Ura parecer da commissão de fazenda e
orçamento, sobre a petição de João MariaMellj da Luz. — Approvado.
Ura projecto de lei autorisando o presiden-te da provincia a mandar reconstruir a pon-te denominada — Mathias, e concluir a do— Dutra, sitas no começo da estrada de La-ges, assignado pelo Sr. Jorge de Linhares;o qual sendo julgado objecto de deliberação,foi á imprimir para entrar na ordem dos tra-bal lios, Hob n. 55.
Com a palavra o Sr. Nunes Pires, pediopara que se inserisse na acta um voto degratidão pelo seu reconhecimento á assem-bléa, visto ter sido reeleito vice-presidente.
Passando-se áORDEM 1)0 DIA
entra em discussão a continuação do orça-mento provincial, § 4.°; não havendo quemsobre elle pedisse a palavra, foi poslo a vo-tos e approvado.
Em discussão o §5.*, culto publico — vemá meza a seguinte emenda: — Emenda ao
§ 5." do art. 3 ° — Com paramentos para amatriz do Senhor Bom Jesus do Paraty, réis200$. — S. a 11. — Padre Marcai. Apoiadae em discussão toi approvada, bem como o
paragrapho.§ 6.°, ínstrucção publica. Posto em dis-
cussão e á votos, foi approvado.§ 7.°, defeza e segurança publica. Em dis-
cussão e a votos, foi approvado.§ 8.°, auxilio á navegação. Em discussão
vera á meza a seguiute emenda: — Ao § 8.'do art. 3.°, acerescente-se: vencimentos do
pratico da barra de Tijucas, 3008 rs. — S. ar —Jorgede Linhares. Apoiada e em dis-cussão. foi approvada com o paragrapho.
Em discussão o § 9.°, soecorros públicos,vem á meza as seguintes emendas: a 1.* aomembro 2.* do § 9.° do art. 3.° — Augmen-te-sa a cifra a 900$ réis. — S. a R. — Jorgede Linhares. Apoiada e em discussão, foi re-
geitada. A 2.' — Emenda ao § 9,° do art.§;• _ Auxilio ao imperial bospital de cari-dade da capital, na fôrma do art. 5.° da lein. 614 de 4 de Maio de 1868 - 1:200$ réis;dito ao da Laguna — 2:0008 réis; dito ao deS. Francisco — 1:0008 réis: somma 4:200$réis, supprimindo-se a l.1 parte do paragra-pho. _ S, a R. — Jorge de Linhares.
Em discussão o § 10, obras publicas, e coma palavra o Sr. 1/ secretario, fez algumasconsiderações a respeito. Com a palavrãoSr. Cotrim. oppõe-se ás considerações feitas
pelo Sr. .:• secretario, declarando que sejão
igualmente incluídas todas as despezas na-quella verba e não somente a que se refere oSr. 1.'secretario. Posto a votos o paragra-pho, foi approvado.
Em discussão o § 11, despeza de exacção(o Sr. presidente convida o Sr. vice-presi-dente para oecupar sua cadeira), com a pala-vra o Sr. Oliveira, fundamenta e mauda ámeza a seguiute emenda: — Ao § 11 do art.3.* —Reduza-se o quantitativo a 20:000$réis. — S. a R. — Oliveira. Apoiada e emdiscussão, com a palavra o Sr. Cotrim, faliacontra a emenda, dizendo que estando aquel-le quantitativo em disposição de lei, compe-tia ao presidente da provincia tal rejucção.De novo o Sr. Oliveira com a palavra, fazlargas considerações á respeito, no sentidode sustentar sua emenda. Segunda vez o Sr.Cotrim com a palavra, sustenta suas consi-derações já expendidas. (O Sr. presidentereassume soa cadeira..) Com a palavra o Sr.Nunes Pires, falia contra a emenda. (O Sr.presidente convida ao Sr. vice-presidentepara oecupar a sua cadeira, e como S. Ex.declarasse que tinha de dar seu voto, foisubstituído na presidência pelo Sr. l/se-cretario, este pelo Sr. 2.* dito, o estoultimo pelo Sr. I." supplente de secretario.)Paliarão mais uma vez a favor da emenda,o Sr. Oliveira, e contra os Srs. Cotrim e Nu-nes Pires. Posta á votos a emenda, fui re-geitada, sendo approvado o paragrapho.;0 Sr. presidente reassume a cadeira.)
Em discussão o § 12, illuminação publica,vem á meza a seguiute emenda: —Ao § 12do art. 3.° — Com a illuininação publica,auginentado o numero dos lampeões até aponte de S. Luiz — 8:500$ réis. — S. a R.— Oliveira. — Costa Mello. Apoiada e eradiscussão foi approvada com o paragrapho.
Em discussão o § 13, divida passiva, postoa votos foi approvado.
Em discussão o § 14, despezas diversas,vem á meza a seguinte emeuda: —Ao raem-bro 4.' do § 14 do art. 3.° — Depois da pa-lavra — eventuaes, diga-se: sendo 100$ rs.com a factura de uma meza para a sala dassessões da assembléa — 1:500,8 r^s- ~~:S. &R. —Oliveira. —Jorge de Linhares. —CostaMello. Apoiada em discussão e á votos, foiapprovada.
iO Sr. presidente convida ao Sr. vice-pre-sidente para oecupar a sua cadeira.)
O Sr. 01iveira.com a palavra, fundamen-ta e manda á meza a seguiute emenda: —Ao § 14 do art. 3."— Para curaprimeuto doart.'29 da lei n. 696 de 6 de Agosto de 1873— 900$ réis. — Oliveira. Apoiada e era dis-cussão, o Sr. Pinheiro, com a palavra, faliacontra, assim como o Sr. Dr. Sérgio. O Sr.Oliveira, com a palavra, sustenta ainda seusargumentos a favor da emenda.
O Sr. presidente declara á casa que esta-va á findar-se a hora.
O Sr. Oliveira, com a palavra pela ordem,manda á meza o seguinte requerimento: —Requeiro a prorogação da sessão por maiauma hora. — S. a R. — Oliveira. Apoiadoe a votos, foi approvado.
Também foi approvada a emenda do Sr.Oliveira ao § 14 do art. 3.*, e igualmenteesta.
Em discussão o art. 4.°, posto á votos éapprovado.
das palavras — escolas publicas, acerescen-te-se —e bibliothecas. — S. a R.— Cotrim.Artigo 5.' Depoii da palavra — porcenta-gem, diga-se — empregados das repartiçõesde arrecadação — S. a li.—Atines Pires.Apoiadas e em discussão, o Sr. Nunes Pires,com a palavra, fez algumas considerações arespeito. Postas a votos, forão approvadas,bem como o artigo.
Em discussão os arts. 6.* e 7.*, cada umde per si, forão approvados.
Em discussão o art. 8.°. vem á meza a se-guiote emenda: — Ao fiual do an. 8.°, ac-cresceu te-se — excepto os que gozarem deprivilegio de paquete, coja carga será des-paebada como tem sido até o presente. —S. a R. — Nunes Pires. Apoiada e em dis-cussão, foi approvada com o artigo.
Em discussão o art. 9.°, vem á meza a se-guinte emenda: — Fica revogado o art. 109do regulamento de 25 de Maio do 1874, quorege o consulado, meza de rendas e collecto-rias.—S. a R.—Emygdio Oliveira. Apoiadae em discussão, falia contra o Sr. Nunes Pi-res.
(OSr. presidente convida ao Sr. 1." se-cretario para oecupar a sua cadeira, o quefeito, foi o Sr. 1."secretario substiiuido peloSr. 2." dito. e este Sr. substituído pelo Sr.2.° supplente de secretario.)
O Sr. Oliveira, com a palavra, falia a fa-vor da emenda. O Sr. Cotrim, com a pala-vra, declara votar a favor. O Sr. Nunes Pi-res manda á mesa a seguinte emenda:— Re-duzido a 3$ rs. a importância das licençaspara que as embarcações possão carregarfora dos portos habilitados, e ficando a pre-sidencia autorisada a fazer no Regulamentoas alterações que convierem aos interessesda fazenda. —S. a U.— Nunes Pires. O Sr.Cotrim, com a palavra, manda á mesa a se-guinte sub-emenda á 1." emenda:— Resta-belecida a disposição anterior que uão estejaem opposição á legislação geral.—S. a R.—Cotrim. Apoiadas e etn discussão, falia a fa-vor da emeuda o Sr. Nuues Pires e contra oSr. Oliveira. Postos a votos, forão appro-vados: o artigo, a 1.' emenda e a sub-emen-da, e prejudicada a 2/ emeuda.
Em discussão o art. 10, cora a palavrãoSr. Oliveira, manda á mesa as seguiutesemendas:— Accrescente-se ao art. 10: 6.*A Manoel Joaquim Gervasio, desde já, aquantia de 231$120 rs. que lhe deve a fa-zenda provincial, como foi liquidado pelathesouraria provincial.—Supprima-se o n. 1do art. 10.—S. a R.—Oliveira. Apoiadas epostas era discussão, o Sr. presidente decla-ra ter-se findado a hora (o Sr. presidente re-assume sua cadeira), dando etn seguida paraordem do dia da sessão seguinte: continua-ção da discussão das matérias adiadas. E le-vantou a sessão ás 4 horas da tarde.
Km discussão o art. 5.', vera á meza asseguintes emendas: — Ao art. 5.° — Depois
3&.' sessão ordinária da assemhlka legis-lativa provincial de santa catuar1na.
Presidência do Sr. Oliveira.A's 10 1/2 horas da manhã do dia 20 de
Abril do 1876, procedendo-se a chamada, vc-riíicou-se estarem presentes os Srs. Oliveira,Jorge do Linhares, Costa Mello, Nunes Pires,Drs. Sérgio e Campos Mello, Cotrim, Troco-powzky, Emygdio Oliveira, Padres Faraco oMarcai, Pinheiro o Gamara, faltando com par-ticipaçâo os Srs. Domingos Custa o Zeferino,
e scnfclla os Srs. Padre Franco, HackradtJúnior, Carvalho Filho e Caldas. Lida e pos-la om discussão a acta da sessão antecedente,foi approvada.
0 Sr. l.°secrelorio declara nüo haver ox-pedienle.
Feito o convitodo estylo, vem á mesa e élido um parecer das commissòos reunidas doguarda da constituição o das leis o de estatis-lica o divisão civil e judiciaria, sobro a indi-cação apresentada a esta assomblóa por umdo seus membros, afim do dirigir-se ao go-verno geral duas representações no sentidodo: a 1.' pedindo o estabelecimento do umalinha lolographica do município do Joinvilleao do S. Francisco, passando polo do Paraty,o a 2.' podindo lambem as providencias pro-cisas para terminarem pacilicamenlo os con-tliclos do jurisdicção que se reproduzem nonúcleo colonial do S. Bento.—Approvado oromeltidoà commissão de redacção.
(Comparecem os Srs. Padre Franco, Caldaso Carvalho Filho.)
ORDEM 1)0 DIA
Entra om discussão a emenda ao § 4.° da(>.* vertia, empatada era votação na sessão dohontem.
O Sr. Câmara com a palavra, opina quolendo sido dado pelas commissOcs reunidasde fazenda e orçamento c de guarda da con-sliluicão o das leis, seu parecer sobre a pro-tcnçãi) do cidadão Cypriano Francisco doSouza, achava fora do tempo a emenda apro-sentada. O Sr. Dr. Sérgio, com a palavra,faliacontra a emenda. O Sr. Caldas, com a pala-vra, sustenta a emenda, declarando votar porella. O Sr. Câmara, com a palavra, sustentasua opinião já expendida, terminando por man-dará mostro seguinte requerimento: — Requoi-ro quo se discuta o parecer das commissòosreunidas de fazenda o orçamento, c de guardada constituição o das leis, a respoilo da prolon-ção do cidadão Cypriano Francisco de Souza,conjuncliimenlc com a emenda. —S. a U.—Câmara. Apoiado o em discussão, poslo a vo-tos foi approvado.
(OSr. presidente convida ao Sr. vice-pre-sidenlo para oecupar sua cadeira.)
Com a palavra o Sr. Oliveira, sustenta aemenda, declarando votar contra o parecer.O Sr. Dr. Sorgio, com a palavra, suslonlao parecer. O Sr. Padre Franco, com a palavrapropõoo encerramento da discussão, o quo foiapprovado. O Sr. Câmara, com a palavra, os-plica sou, voto. Poslo a votos o parocor, foiregeitado sendo approvada a emenda.
(O Sr. presidente reassumo sua cadeira.)Os Srs. Dr. Sérgio o Pinheiro, pedirão pa-
ra quo se inserisse na acta seus votos a favordo parecer o contra a emenda. O Sr. Caldas,lambem podo para ser declarado na acta, quovotou contra o parecer o a favor da emenda.
Continuação da discussão do art. 10.O Sr. Nunes Pires com a palavra falia a
favor.(O Sr. presidente convida ao Sr. l.° secre-
tario para oecupar sua cadeira, o quo feito,foi este senhor substiiuido pelo Sr. 2.° secro-tario, oecupando a do 2.° o Sr. 1.° supplenlo.)
O Sr. Oliveira com a palavra, suslonla suaemenda. O Sr. Nunes Pires sustenta a van-lagem do art.; terminando, declara votar afavor do arl. o contra a emenda. O Sr. Oli-veira ainda com a palavra, sustenta sua emen-da. O Sr. Nunes Pires, ainda com a palavra,
modo algum á noção aristocrática que o ve-lho tinha do paraúympho de uma herdeiraraillionaria. Além de que transtornava-lheo plano, pois os altos persouagens convida-dos declinariam iufallivelinente de bombrearcom um rapazola que nem commendadorera.
Aurelia porém não cedeu.No dia seguinte assignou-se a escriptura
nupcial de separação de bens que assegura-va á Seixas um dote de cem contos de réis.
A moça que sempre esquivara-se á mini-raa interferência era assumptos pecuniários,deixando a^Q cuidado ao tutor, e conservan-do-se de todo estranha a semelhantes arran-
jos; ainda desta vez soube evitar qualquerintelligencia com seu noivo acerca de iate-ressos raateriaes.
Lemos levou Seixas ao cartório do Fialho,dizeudo-lhe que era isso uma exigência dojuiz de orphãos, no que uão faltou á verda-de, embora fosse antes a vontade da herdei-ra quem determinara essa condição, que fa-cilraente se illude no foro.
Só mais tarde assignou Aurelia, para oque levou-lhe o tabellião o livro á casa. Ne-nburaa palavra porém trocou-se entre ella eO noivo atai respeito.
XII
Reunira-se na casa das Larangeiras, áconvite de Aurelia, uma sociedade escolhidae não muito numerosa para assistir ao casa-mento.
A moça não acceitou a idéa de dar umbaile por esse motivo; mas enteudeu que de-via cercar o acto da solemnidade precisa, pa-ra tornar bem notória a expotitatieidade de
sua escolha e o prazer que seutia com esseenlace.
Não faltaram amigos e coubecidos, quesuggerissem a Aurelia a lembrança de fazer
casamento á moda européa, com o romau-tisrao da viagem logo depois da ceremonia,a lua de mel campestre, e o baile de estron-do na volta á corte.
Ella, porém, recusou todos esses alvitres;resolveu casar-se ao costume da terra, ánoite, em oratório particular, na presença dealgumas senhoras e cavalbeiros, que lhe fa-riam, á ella orphã e só no mundo, as vezesda familia que não tinha.
Celebrara-sc a ceremonia ás oito boras.Lemos conseguira um barão para servir decontrapeso ao Ribeiro, e um monsegnor paraofficiar.
Quanto á madrinha, Aurelia escolhera D.Margarida Ferreira, respeitável senhora,que lhe mostrara desiuteressada amizade,desde a primeira vez que a encontrou ua so-ciedade.
No momento de ajoelhar aos pés do ceie-brante, e de pronunciar o voto perpetuo quea ligava ao destino do homem por ella esco-lhido, Aurelia com o decoro que revestia
seus menores gestos e movimentos, curva-ra a froute, envolvendo-se pudicaraente nassombras diaphanas dos cândidos véos denoiva.
Máu grado seu, porém, o contentamentoque lhe enchia o coração e estava a borbo-tar nos olhos scintillantes e nos lábios aljo-frados de sorrisos, irigia-lhe aquella frontegentil, cingida nesse instante por uma au-reola de júbilo.
No altivo realce da cabeça e uo eule-
vo das feições cuja formosura se toucnvade lnraes
"esplendidos, estava-se debuxan-
do a soberba expressão do triumpbo, queexalta a mulher quando consegueja realida-de de ura desejo férvido e longamente an-ciado.
Os convidados, que autes lhe admiravama graça peregrina, essa noite a achavamdeslumbrante, e comprebendiam que o amortinha colorido com as tintas de sua palhetainimitável, a já tão feiticeira belleza, euvol-vendo-a de irresistível fascinação.
Como ella é feliz ! diziam os homens.E tem razão ! acerescentaram as senho-
ras volvendo os olhos ao noivo.Também aphysionomia de Seixas se illu-
minava com o sorriso da felicidade. O orgu-lho de ser o escolhido daquella encantadoramulher, ainda mais lhe ornava o aspecto jáde si nobre e geutil.
Effectivãmente no marido de Aurélio po-dia-so apreciar essa fina flor da suprema dis-tinecão, que não se anda assoalhando nosgestos pretenciosos e nos ademanes artisti-cos; mas reverte do intimo com uma fragan-cia que a modes-ia busca recatar, e não ob-stante exhala-se dos seios d'alma.
Depois da ceremonia começaram os para-beus que é de estylo dirigir aos noivos eáseus parentes.
Só então reparou-se na presença de umasenhora de idade, que alli eslava desde oprincipio da noite. Era D. Camilla, mãi deSeixas, que sahirá de sua obscuridade paraassistir ao casamento do seu Fernando, esentindo-se deslocada no meio daquella so-ciedade, retirou-se com u. filhas logo depuisdo coucluido o acto.
Para animar a reunião as moças improvi-saram quadrilhas, no intervallo das quaesum insigue pianista que fora mestre de Au-relia, executava o.< melhores trechos deope-ras então em voga.
Per voltadas dez boras despediram-se asfamílias convidadas.
Encaminhou-se então Lemos cora Seixaspara aquella parte da casa oode ficavam osaposentos, qne Aurelia destinara a seu ma-rido, os quaes estavam preparados cora mui-to luxo, e sobretudo cora uma novidade demuito gosto.
Meu amigo, o senhor está casado, peloque já lhe dei os meus parabéns; falta-me,porém, cumprir um dever, que me cabecomo tutor que fui de sua mulher, e á quemuesta ncite ainda faço as vezes de pai.
Também eu esperava este momentopara agradecer-lhe os cuidados e desvellosque dispensou á Aurelia, e assegurar-lhe mi-nha sincera amizade.
Não fiz mais do que pagar uma dividaâ rainha bôa irmã. Estimo esta pequena co- '
mo se fosse minha filha; vi-a nascer.Tirando do bolso uma argola de chaves, o
velho passou á abrir o» diversos moveis deerable, que ia deixando ás escancaras. Em-
quanto expedia-se uessa tarefa, ia fallan-do:
Vou ter a satisfação de o installaremseus novos aposentos. Aqui está o seu gobi-netede trabalho; ali éo toucador; deste ladodo jardim fica um quarto de banho, e uma-saleta de fumar com entrada independentepara receber seus amigos. Tudo isto é umbrinco. ,
[Continua.)
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O DESPERTADOR.
falia a favor do art. O Sr. Padre Franco sus-tenta o arligo. Encerrada a discussão e postaa votos c approvada, bem como o arligo o ro-
geilada a emenda suppressiva.iO Sr. vice-presidente oecupa a cadeira da
presidência.)Tosto om discussão o art. 11, o com a pa-
lavra o Sr. Oliveira, fundamenta e manda amesa as seguintes emendas:- Emendas aoart. 11.—Com as obras publicas docreladascm leis especiaes, promulgadas esle anno4:000$ rs.-S. a Vi.—Oliveira. Com a con-struecão do hospital de alienados na forma dalei provincial n.... deste anuo 5:000 $ rs.-Oliveira. Accrescüiile-sc: 7.° SOO'$ rs. paraconcerto da matriz da villa do Senhor BomJesus do Paralv.—O/iucira—Padre Marcai.Accroscoiile-se:'ti.° 1:000$ rs. para coucer-to do lolliado, caiamonlo o pintura da igrejamatriz da cidade de S. Francisco.— Oliveira.
São mais lidas as seguintes:- Emendas ad-dilivasao art. 11.—Com auxiliou conslrucçãodas obras da igreja matriz da ffogiiezia daLagoa, a quantia de $00) rs.—S. a R —
Carvalho M/io-Padro Faraco. A quantia do;)00 $ rs. para ser applieada na conslrucçãodo adro da matriz de S. José —S. a U.—Ca-mara. Inclua-se nesle arligo a despeza a fa-zor-so com a roconslrucçíio da ponto do Ma-thias o conclusão da do Dutra, silas na ostra-da do Lagos, no município do S. José.—S. a][,—Jorge de Linhares. Com a conslrucção da
ponlo no rio da Madre, conformo a lei n.702 do1S7Ü, 000 $ rs.- S. a U.—Faraco. Inclua-somais a quantia de 400 $ rs. para o concertoda estrada do litoral no lugar denominado—Estiva— no dislrielo de S. Joaquim de (ia-ropaba.—S. a R.—Padre Faraco. Pela verba—obras publicas— ó o presidente da provin-cia autorisado a despender o seguinte: 1."com a igreja matriz do Canasvioiras, na con-forniidado da lei n. Güi. 2:000 $ rs.: 2.° com
V a igreja matriz da villa de ílajahy. conformoa lei n. 750, até a quantia do 2.0ÕO $ rs.; 3.°com um atorro na praça de S. José. segundoo disposto na lei n. 702, 1:000$ rs.; 4.' com ^a igreja matriz da cidade da Laguna o a doRozarii», na mesma cidade, conformo a lei li.704, i:000 $ rs.; ii.0 com auxilio ii construo-ção da capolla do S. João da Barra do Biguas-sú 500 $ rs.; G.° com a matriz da frcguezuuloS. Joaquim da Costa da Seira 000$ rs.; 7.°cora os concertos da carioca publica da cida-do do S. Francisco, na conforraidiulo da lein. Güi, 2:000 $ rs,; o com a reconslrucção dacasa do detenção da cidado do Lagos 4:000 $rs., preferindo estas dospozns ás domais.-S.a ^.-Bittencourt Cotrim-Luiz Cavalcantide Campos Mello —Jorge de Linhares —Joãoda Costa Mello.
Sào mais lidas as seguintes sub emendas áomenda substitutiva*—Com a igreja matrizda Piodado do Tubarão c pura a matriz doSaufAuna do Morim 800 $ rs.—S. a R.-Pa-
dres Faraco o Franco. Com os concertos daCarioca do S. Francisco 1:000 $ rs.—S. a R.—Oliveira. Accroscenle-sca umonda substi-luliva: com a conslrucção da matriz do Tiju-cas,conformo a loi n. 700,2:000 $ rs, Cotrim.Apoiados e om discussão, com a palvra o Sr.Cotrim, faz largas considerações a respeito dasua omenda substitutivo. O Sr. Carvalho Fi-lho requor a retirada de sua emenda, o queposto a votos, foi approvado. O Sr. Oliveira,falia contra a emenda substitutiva o termi-nando, podo quo seja cila posta a votação porpartos. O Sr. Cotrim sustònla a sua emendasubstitutiva, concluindo, disso quo, so nãofazia diversas considerações sobro sua ornou-da, era por haver poucoá dins de sessão o serurgcnlo tratar-se da lei do orçamento. O Sr.Pinheiro sustenta o arligo do projeelo.X) Sr.Caldas, pela ordem, explica sou voto. Vem araosa, o seguinte requeriiiionlo: -Roqueiro oencerramento da discussão.—S. a R.—Cama-ra.—Apoiado o cm discussão foi approvado.Com a palavra pela ordem o Sr. Oliveira, po-do a votação por partos da omenda subsliluli-va. Posta a volos na forma requerida, fui ap-provada, bem como G emendas o '.1 sub-omon •das, sendo rogeitadas 3 emendas, duas do Sr.Padre Faraco, uma do Sr. Jorge do Linhares,assim como o art. H do projecto o seus mein-bros.
(O Sr. presidente reassume sua cadeira.)O Sr. presidente declara ler-so osgotado a
hora. Vem á mesa o seguinfo requerimento:—Roqueiro a prorogação da sessão por maisuma hora.—S aR.— Carvalho Filho. Apoia-
, do, foi approvado.Em discussão o art. 12, o Sr. presiden-
lo convida ao Sr. vico-presidenle para oceu-par sua cadeira. O Sr. Oliveira, com a pala-vra, fundamenta o manda á mosa o seguintesubstitutivo: Fica rovogado o art. 2;> da loin. 690 de 0 do Agoslo do 1873, monos o §único do dilo art. quo continua em vigor —S. o R.—Oliveira. Apoiado e cm discussão.o Sr. vico-prosidente oecupa a tribuna, sendosubstituído na cadoira da presidência polo Sr.1,° socrolario, o osto pelo Sr. 2.°, oecupandoa de 2.° o Sr. 1 ° supplcnto.
Com a palavra o Sr. Nunes Pires, faz algu-mas considoraçõos sobro o substitutivo. Postoa votos foi approvado, ficando prejudicadoo art. 12. do projocio. J
Em discussão o art. 13, vem á meza o se-guinlo substitutivo ao art. 13: continua cmvigor a autorísação conferida ao presidenlo daprovincia pela loi n. 713 de 21 de Maio do187;>. sendo o aUgmeiilo dos voncimcnlos dosompregad.ts da socrelaria da presidência, doconformidade com a quantia votada no arl.3° §2.° desta lei. e não se alterando nem assessões da mesma socrelaria, nom o sou pos-soaf
8 único. O mesmo presidente dará exoeu-
çãò ao arl. 10 da loi n. 653 do 17 dc Maio do1871, reformando o regulamento de 2 doMaio do 1807, sobro as seguintes bases: 1.*as vagas dos empregos de chefo de sessão,l.J* o 2.°' olliciaes, amaiiuenses o do oílicialarcliivisla, serão sujeitas a accessos indepen-denle do antigüidade, excepto om igualda-do de merecimento. —S. a R. — Oliveira.Supprima-se o art. 13. —S. a R. — Cotrim.Apoiadas o om discussão, postas a volos,foi approvada a omenda suppressiva, ficandoa unira prejudicada.
Etn discussão o art. 14, vein ú meza a se-
giiinte emendai — Accrescente-se adiante da
palavra — pagar — desde já; o mais comoestá. — S. a R. — Oliveira. Apoiada e eraducussiio, foi approvada.
Em discussão o art. 15 e a votos, foiap-
provado.Etn discussão o art. IO, vera á meza a se-
g-uinte emenda: — Snpprima-se o art. 10.—S. a R. _ Nunes Pires. Apoiada e em dis-cussilo, posta a votos, foi approvada.
Km discussilo os ártá 17, 18, 19, 20, 21,22, 23, 24, 25 e 20, cada um de per si, foraoapprovados.
Vem a meza os seguintes artigos additivos:Fica restabelecida a lei n. 060 de 20 de
Abril de LS72, a revogado o art. 46 da den. 085 de 24 de Maio do raosmo anno. — S.a R. -- Carvalho Filho. — Padre Marcai.
Fica o presideute da província autorisadoa despender com a ooustrncçao do uma es-trada a partir da Ponte Alta, no municípiodo Paraty, á estrada —Santa Catharina, nomunicípio de Joinville; e concertos da estra-duque parte do primeiro destes pontos hsede do referido município do Paraty — réis0:0005000; o cora a construcçao de uma pon-te sobre o rio das Arèas Pequenas, destemesmo município — réis 200í?000. — S. aR. — Padre Marcai. — B. Cotrim.
E' autorisado o presideute da provincia adespender com a estrada do Gravata, ao Bra-co do Norte, e d'ahi á raiz da serra, no mu-nicipio do Tubarão* até a quantia de réis12:UO0,<}. — S. a R. — B. Cotrim.
E' autorisado o presidente da provincia adespender com a estrada da Pedra, que des-ce â freguesia do Araranguá, uo municípiodo Tubarão, ató a quantia de 4:000§ réis,ficando assim alterada a disposiçilo da lei n.740 de 19 de Abril de 1875. — S. a R. -B. Cotrim. —Padre Faraco. —Padre Marcai.
O imposto do § 12 do art. l.° da presentelei, sobre aniraaes que descerem de Lagespela estrada que passa por Santo Araaro doCubatão e vera á S. José, será desde já ap-
plicado de preferencia a qualquer outra obra,aos reparos mais urgentes da mesma estrada.
S. a R. — B. Cotrim.O presidente da provincia mandará prepa-
rar a casa uíferecida pelo cidadão MartinhoJosé Callado, para hospital de lázaros, afimdescrera ali recolhidos os affectados dessoraalje convenientemente tratados.— S. a R.
Oliveira.E' autorisado o presidente da provincia a
arbitrar uma gratificaçilo addicional, até a
quantia de réis 150-S aunoaes, aos professo-res de serra acima, ticando assim alterada aultima parte do art. 7." da lei n. 770 de 21de Maio d>r 1875. —S. a [{.— Nunes Pires.
O presidente da provincia mandará pagarao udministrador-thesoureiro da meza derendas da capital aposentado, Cypriano Fran-cisco de Souza, a quantia que na thesoura-ria da fazenda provincial se lho tem descon-tado d<> vencimento da sua aposentadoria,desde l.° de Julho de 1874, regulada esta
pela quantia de réis 1:2608 animal, a quetem direito. — S. a R. — Oliveira.
Fica o presidenle da província autorisadoa abrir créditos supplemeutares para preen-cher o deficít que possa haver em qualquerdos paragraphos- de despezas, bem como atransferir de uma para as outras verbas, ossaldos que nellas possão haver, antes deuzar da autorisaçao acima declarada. —S. aR. — Oliveira.
Contiuúaera vigor a lei n. 732 de 13 deMaio de 1874. —S. a R.— Câmara.—PadreFaraco.
Fictlo restaurados os arts. 25, 1.' parte,da lei n. 322 de 26 de Abril de 1.851, e 1.'n. 2 da de n. 58 de 21 de Março de 1837. —•S. a R. — Sérgio.
Apoiados e em discussflo, o Sr. presidentedeclara ter-se esgotado a hora.
Cora a palavra pela ordem, o Sr. Cotrimmanda á mesa a seguinte declaração, paraser inserida na acta:— Declaramos que naovotamos contra a verba da despeza autori-sada no h. l.° do art. 11, e sim contra a in-clusão deliu neste artigo.— Cotrim, Carva-
lho Filho, Padres Marcai, Faraco e Franco.Trompouzky, Sérgio Lopes Falcão, Jorge de.Linhares, Costa Mello.
O Sr. presidente dèo para ordem do diada sessfto seguiute: —1." parte— l.* discos-silo do projecto n. 55; continuação da 2.'discussão do orçamento provincial, acercados artigos additivos apresentados; 3.'dis-cussüo dos projectos ns. 41 e 50.— 2.'parte.— 2.1 discussilo do orçaraedto mtiuici-pai: 3.' discussilo do projecto u. 43, e asmatérias adiadas; levantando a sessüo ás 4horas da tarde.
0 DESPERTADOR.
DESTEMlO, 9 DR MAIO.
DIVERSAS OCCUBIIENCIAS.
C«môe§.— Procedente da Côrle en-Irou no dia 0 este paquete, trazendo datas
alé 3 do corrente.As noticias de mais interesse abaixo
transcrevemos.Recebemos da livraria do illustro Sr.
Garnier o l.°e2.° tomos, em brochura, dos
Estudos Históricos pelo couego Dr. Joaquim
Caetano Fernandes Pinheiro, aos quaesacompanhou a seguinte descripeão:
« Na imporiante obra que boje damos áluz colleccionou o auloros seus mais nola-veis trabalhos históricos escripios emdivor*sas épocas. Sào os seguintes: —l Ensaiossobre os Jcsuilas. —II França Antártica —111 Brazil llollandcz. -IV As Batalhas dcGuararapcs —V .4 Carioca (1.° volume).—VI Luiz do Rego c a Posteridade. —VIIAnlonio José c a Inquisição. —VIII Os ul-limos vice-reis do Brazil. —IX A AcademiaBrazilica dos Esquecidos. —X A AcademiaBrazilica dos Renascidos. —XI Motins Politicos c Militares no Rio dc Janeiro (2° vo-lume).
« O renome adquirido pelo illustre finadono campo da historia é por si só a maior re-commeiidação a essas monographias, porquanto foi principalmente graças a ellas queo conquistou.
« De facto, ninguém que so interessepela historia pátria podo deixar de possuil-as, visto esclarecermos muitos tle seus pon-tos incertos e duvidosos, e sompro em umeslylo corredo e ameno.
« Espirito investigador, calmo e imparei-ai, lendo-so consorvado sempre alheio áslulas políticas, o Dr. Fernandes Pinheiroreunia em sua pessoa todos os attribulosd'um perfeito historiador. O seu norte erasempre a verdade; nada escrevia que nãofosso basoado em documentos.
« Com a publicação, pois, tios EsludosHistóricos, cremos prestar uni verdadeiroserviço ao Brazil, e preslamol-o certamenteá memória do seu autor, quo nessa obra eno Resumo dc Historia Liüeraria, lem semduvida alguma dois padrões «lo gloria, doistitulos ás bênçãos da posteridade. 9
— Também fomos obsequiados pelos il-
lustres Srs. Lombaerts & C. com o 1." n.
do mez do Abril p. p., do interessantíssimo
jornal de modas La Saison e do importante
jornal illustrado — Leitura do Domingo.
Recebemos lambem o n. lül de l/ilócorrente mez, da muito imporiante Gazela
Jurídica.
Lô-se no Diário do Rio:
A Época, tle Madrid, referindo-se á via-
gem do Imperador do Busil. diz o seguinte:« ü. Pedro sahio no dia 26 de Março do
Rio do Janeiro acompanhado da ImperatrizThereza Chrislioa. irão primeiro a NovaYoike em seguida a Philadelphia, ondeassistirão á abertura da exposição. Depoisvisitarão as principaes cidades uorle-amé-ricanas. De lodosos modos se acharão emLondres no principio de Julho.
Depois do permanecerem por alguns diasna capilal de Inglaterra, partirá só u Impe-rador D. Pedro, porque os médicos receiampela saúde da imperatriz em tão longa via-gem para visitar as cortes dn norte, Dina-marca, Suécia, Noruega e Rússia. De S.Peíersburgo irá a Moscow, o depois a Cons-lanlinopla, onde se reunirá com a impera-Iriz.
Suas Magcstades farão juntos uma excur-
são ao Oriente, a Jerusalém, e regressarãopela Grécia. Ilalia e França. O memorialDiplomático diz que passarão dous ou iresmezes ilo próximo inverno em Pariz. »
— No Globo lô -se o seguinte:a ü Sr. Bispo do Màiwniião.— Nas fo-
lhas da Bahia vemos infelizmente confirma-da a noticia do fallecimenlo do virtuoso bis-po tia diocese do Maranhão.
Eis o quo a semelhante respeito diz oJornal da Bahia de 28 do mez próximo pas-sqiJo:
« A's 12 horas da noite de atile-honlem,falleceu nesla cidade, depois de prolongadospailecimentos. que o obrigaram a deixar suadiocese para rccolher-so á provincia natal,o Kxm. Sr. D. Fr. Luiz da Cunceição Sa-raiva, bispo do Maranhão.
« Nasceu D. Luiz a 24 de Selembro de1824 no engenho Quilangá, propriedadetle seus avós no termo de Santo Amaro,sendo seu pai o prosiante cidadão José Au-louio Saraiva, já fallecido.
<* Na idade de 17 annos entrou paraomosteiro de S. Bento desta capilal, ondeprofessou um anno depois, merecendo sem-pre de seus confiades sijíiiaes inequívocosde distineção, e sendo elevado por diversasvezes ao cirgo de piior.
« Lm 1852 deixou o mosteiro para exor-cer na côrle o lugar de vice-reitor do col-legio de Pedro II, no qual prestou muilobons serviços.
« Foi lambem eleito abbade do mosteiro•le suo ordem no Rio de Janeiro, e entre ostliveisos benefícios que prestou ao conventoe ii humanidade, sobresaho o externatoquealli fundou, o que lão bollos e fecundos fru-cios tem produzido. Ainda exercia aquelleca'go quando, em 18(51. foi pelo governoimperial nomeado bispo do Maranhão.
« Nessa diocese 1). Saraiva não se des-cuidou dos deveres de um bispol enlholico.o isso o alteslam as obras que alli fez emfavor de seus diocesanos.
« Augmenlouo coustruio casas para so-minarios, em as quaes recebiam em numeroexcessivo aos pobres, cujas despezas sahi-am de seu bulsinho; restaurou o asylo deNossa Senhora da Aniiunciaçãoe Remédios,ao qual doou ha mezes a quantia do 10:0008uuica economia quo lhe restava do muito
quo, na razão de seus recursos, havia des-pendido com os necessitados da diocese, paraos quaes fazia voltar todas as sobras dosrendimentos de sua ini Ira.
« Trabalhou pela reconslrucção dasigrejas, como a de S. José dos Desterros,e recebeu ha dous annos todos os meninosorphãos que a provincia sustentava.
a Aehando-se em Roma em 1869. foi D.Luiz muito dislinguido pelo papa Pio IX.
« Em sua moléstia foi o illustre preladomuito visitado aqui por amigos e irmãos deliibitos, provas siguilicalivas do apreço emque era lido.
«Hontem, ás 7 horas da noite, sahio ocadáver da casa da residência tio finado, aoCanella, para o mosteiro dcS. Bento, ondese acha depositado, devendo ler lugar hojeás 9 horas da manha as solemnes exéquiasem que ofliciará o Rvm. cabido metropoli-lano, depois do que serão us despojes mor-laes dados á sepultura nas catacumbas domesmo mosteiro.
a Concluindo esla triste noticia, que da-mos com profuudo pezar, dirigimos os maissentidos pezames áfamília do virtuoso prc-lado »
— Lô-se no mesmo jornal:A C0RYBTA «VITAL DE OLIVEIRA».— Da
Republica de Valparaizo. de 8 de Abril ul-limo, traduzimos a seguinte noticia a res-
peito da coi vela brazileira Vital de Oliveira:« Um official da guarnição de Magalhães
obseqiieia-nos com a seguinte descripeão daenlliiisiasiica recepção feita em Punia Are-nas á corvela brazileira Vital de Oliveira.A primeira saudação do Chilo á sympalhicabandeira brazileira impressionou favorável-menle aos marinheiros que pela primeiravez arribavam ás coslas do Pacifico.
« Eis a descripeão a que nos referimos:a Punia Arenas, 18 de Março de 1876.« No dia 11 do corrente chegou á Ponta
Arenas a corvela brazileira Vital de Olivci-ra, que ha muito era esperada.. A causa delal demora foi um forte temporal que apa-nhou antes de entrar no Estreito, que obri-
gou-a a dirigir-se ás ilhas Malvinas, ondeesteve alguns dias.
« No dia 12 saudou a bandeira chilenacom 21 tiros, salva que foi immediatamentecorrespondida de terra.
:-:..¦.¦.:¦¦,¦•.¦ .-. .¦
O DESPERTADOR.
«No dia 15 o commandante e todos osoílici.ies furam convidados pelo governadordo território I). Üiogo Dublo Almeida puraum banquete que esle senhor inauilára pre-parar. Cuhcurrerum a èlie, uns trinta offi-ciaes da Vital de Oliveira, que foram rece-bidos no cães e acompanhados aló o paláciodo governador pela blinda de musica, pelocommamiiinie e üfficialidade do corvelaO' Iliggus e pelas pessoas mais icspcilaveisdo lugar
«O salão onde se achava preparada ameza eslava adornado com as bandeirasamericanas, formando uo centro em trophéoa brazileira e a cliiletri. A meza achava-seadmiravelincnte arranjada e servida jlasmelhores iguarias c licôies.
« U governador, om um eloqüente dis-curso, saudou em nome do Chile a naçãobrazileira, representada pela oficialidade daVital de Oliveira.
«A este brinde succederam-RQ muitosoutros, tanto de ofíiciaes brazileiros. comodo chilenos, e cada um ora saudado poruma salva de applausos e pela banda demusicada brigado cívica, que duFunto obanquete uão cessou de fazer ouvir liai mo-uiosas peças.
« Depois das 2 horas todos os convida-dos se reiiiíir.iin. Os olliciaei brazileirosforam cou\id dos a passar o resto do diaem varias casas das pessoas mais dislinclas,onde foram muito obsequindos.
« Todos esles dias tem havido aqui muitoenlliusi.isiiio. c os habitantes de Punia Are-nas se disputavam o dever de hospedar oprestar finezas aus ofíiciaes do primeiro na-vio do guerra brazileiro que passou o Páci-.fico.
« Hontem a Vital de Oliveira fez se devela paia V.ilparai/o, depois de haver abas-lecido-se de cai \ão.
« Fará a viagem á vela. »
Esiiectaçiijo. — Teve lugar, ante-boiilem, o 2.° espectaculo da companhiadramática, de que é director o Sr. Coulinho,subindo d scena as interessantes comédias— Casamento singular — e — Tributação eventura —, sendo o seu desempenho muilosatisfaclorio, recebendo os artistas mereci-dos applausos.
A concurrencia de espectadores foi amesma quo a do 1." espectaculo. devido,sem duvida á mesma causa por nós ciladacm numero anterior desla folha.
EXTIUCTOS Dlí JORNAES.
Províncias rio Norte.— Lê-seno Diário do Grão Pará:
« Uma diligencia importantíssima oca-ba de ser reálisatla sobre combinados planosdo magistrado que serve o lugar de chefe de
policia desla província, Dr. Manoel CaldasBarreto.
« Pelo major Luiz do Oliveira íMarlins,delegado de policia dé Alemquer, furão ca -
pluradus no quilombo de Ciir.ua, 2° dislrictodè Alemquer, 133 pretos. O que torna maisimportante esla diligencia 6 o fado de ler si-do effeciuada sem emprego da forca publica.Dos 13i> prelos 115 forão baplisados nosdias 21 o 22 do corrente.
« No vapor Óbidos vierão para esla cidade135quilombolas entro homens, mulheres ecrianças do Ctiruá om Alemquer, ncompa-nhados pelo major Luiz do Oliveira Martins,delegado de policia daquella localidade, queos veio apresentar ao Dr. Manoel CaldasBarrelo chefe de policia da provincia.
« Os quilombolas forão mandados reco-lher ao deposito do quartel do corpo per-matieiilc, para lerem Conveniente destino.
« A's acertadas providencias tomadaspelo Dr. Caldas Bareto, de accordo comomajor Martins, deve a provincia a extineçãodo grande quilombo do Curná.sem o em-prego da foiça e sem maior despeza para oscofres públicos.»
Incendiou-se a sola vento do Caité o hiaienorte-americano Silvcr Slar, em viagem deNew-York para Belém. O capiiáo o equi-pagem furão salvos pelo paquete Pará, queque os conduzio ;i capital.
A folha acima referida diz:« A navegação do Içá ou Polomayo aló a
Colômbia é já fado cunsumtnado. O Sr. D.Rafael Reyes, aquém o governo brasileiroconcedeu permissão parti estabelecer essanavegação, escreveu em o de Fevereiro, do
^ no Içá, ao Sr. José Gaidino, um dos reda-clores deste Diário, uma carta, de que coma devida venia exlractamos esles trechos:
« Encontro-me hoje cum a lancha dogoverno qoe o Sr. presidente de Maoáosmo facilitou para f.izer a primeira viagem:chegou até ao ultimo ponto que eu cria na-vegavel o onde eu chegarei daqui a seis ousele dias; eslá, pois, resolvi d o. o problemade navegação a vapor do rio Polomayo ouIcá, e não [ardará muito o dia em que as ei-dados do sul da Colômbia e do norte doEquador estreitem relações do commercio,de interesses maleriaes e de idéas com asimporlaiiles cidades do Pará c Manáos.i>ào ha duvida, meu amigo, a região ama-zotiic.i caminha, avança para seus augustosdestinos: ella é llieatro reservado para en-cerrar os destinos da America Meridional eoPaiáe Manáos seião importantíssimas epopulosas cidades; os naluraes povoadoresdo Amazonas são os povos hespauhóes-aine.ricanps que o rudeiáo.
« O Sr. D. Rafael Heyes deve chegar aesta cidade até o dia 23 de Abril vindouro,com o primeiro comboio de carga dcColom-bi.i.»
Fora suspenso do exercicio das sagradasordens, por aclo do Sr. bispo diocesano, oRev. padre Joaquim Gomes da Bocha.
EDITÂES.'JNicsournwa
geral.Do ordem do lllm. Sr. Inspector faço pu-blico que, em viilude da circular dó lhe-
souro nacional n. 30 de 27 do Novembroultimo, eslá piorugado aló o dia 31 de Üe-zembro de 1876 o prazo marcado para asubstituição, som desconto, das notas de1$(JU0 da í. «estampa.
Estas notas são estampadas em papelbranco com tinta preta, lendo no centro ocarimbo — hum — com linla azul; o cm-blema represenia as figuras da justiça, agri-cultura e commercio; nos ângulos- superio-res o inferiores lem o algarismo — 1 —; natarja do lado do talão a clligie de Sua Ma-gesladc o Imperador, e na oppuia as ar-mas liuperiaes.
Tliesoiiraria de fazenda de Sanla Calha-rina, om 3 de Janeiro do 1876.
João Pamphilo de Lima Ferreira2.' esçriptnrario.
iMosa de rendas.
Pela administração do consulado provin-ciai (Pesla capilal se faz publico que do dia1.° de Junho próximo futuro em diante, dura le o prazo do trinta dias úteis, terá logará boca do cofre a cobrança do segundo se-mestre do imposto sobre prédios urbanos,om iodos us teferidos dias, das 9 horas damanhã ás 2 da tarde, devendo os contribuiu-tes satisfazerem o mencionado imposto dentrodosobredilo prazo, sub pena de, não o fa-zendo, setein oi)6radoscom a multa decin-co por cento.
Consulado Provincial da cidade do Des-tono em o 1.° de Maio de 1876.
O administrador-tliesoureiro
Anlonio Luiz do Livramento.
Administração do correio.
Relação da correspondência registrada(sem valor) recebida de diversas proceden-cias. e que não foi entregue, por ignorar-seas residênciasdiis destinatários: D. Auguslaliuiilia de Castro, Fraucclino Leal Gomes
(capitão), Francisco Luiz Pereira, FranciscoMarcéllihõ (FOlheira. Ricardo Raymiindode Castro, Raymundo Nonato de Castello-Branco.
Correio geral de Santa Calharina, 20 doAbril de 187G.
José C. Feijó c Silva.
ARHtfUISCíICÍS.
Deposito de artigos liei li cos.' O deposito do artigos bullicos, em vista
da ordem do Exm. Sr. |)r. presidenlo dnprovincia, vende um fogão grande de ferro,om máo eslado, o qual existo na enferma-lia militar do batalhão de deposito dao;arma de infantaria; onde pódc ser vistquem o quizer comprar dirija sua pi opostaem caria fechada uo mencionado depositode artigos bullicos. aló o dia 10 docorrenlemez, ás 11 horas da manha, afim de assis-tirem a abertura das mesmas proposlas.
Deposito ile artigos bidlicos cm SantaCathariua, 5 do Maio de 187(1.
Forlunalo José Dias
Major encarregado do deposito.
,i 81110 MELHOR li MAIS BARATO
JORNAL DE MODASEDIÇÃO PARA O BuAZÍL
(tiiiica que tem o lexío nos idiomas ÍVíincezc porliigiifiz)
Pi.blicoti-se o numero de 1 de Abril,deste interessante e bello jornal do senho-ras, contendo om lindo figurino primorosa-mente collorido. representando 2 elcganlesloilelios para senhora. 102 gravuras nítida-mente impressas: moderuissiinos artigos devestuários para senhor.is e crianças, tra-balhos de agulha, desenhos de bordados,objeclos de fantasia, etc, etc, e uma gian-de folha com 18 moldes, em tamanho nalu-ral. e numerosos riscos de bordados o mo-nograminas, com clara c minuciosa explica-ção nos idionias francez o pòrtiiguez. Acom-panha uma inieressanto chronira local e acontinuação do romance A Irmã Extraviada.
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0 Peitoral de Cereja de Ayer.O remédio mais seguro que
se conhece paraTosses, Oonsti-
paçôes e Defluxos,quo assentam nospeito e na çar-fanta,
Broncbitis,'osse coqueluche,Angina, Rou-quiaâo,&c.,eparaos TuberculosPulmonares.
E' preparado o Peitoral de Cereja, e e offerècidoao publico e á medicina, afim de supprir a neces-sidade urgente que ha de um remédio .seguro erealmente efficaz pára as moléstias acima.
A experiência claramente tem manifestado quo ccom effeito um medicamento certo o valioso quoinspira confiança ii todos que o empregam e quoofferece as mais seguras garantias aos doentes.
Nas Tosses, especialmente o nos Defluxos doPeito, o "Peitoral de Cereja" tem curado comuma proinptidão e certeza (pie são bem admiráveis.Pode ser ministrado ás crianças, segundo as diréò-ções, com a mais fundada esperança de alcançar oinolhor resultado.
Ilroncliitís e Cntarrho Pulmonar. — Temosconhecimento de muitas casos (pie cederamfacilmente ao emprego d'este remédio, depois doterem baldado outros recursos da medicina.
O Peitoral de Cereja, deve immediatamenle serempregado em todas as doenças que resultam deconstipações, defluxos e resfiiàdos que so assentamno peito on na garganta.
It/comtudo nos terríveis Tuberculos Pulmonnresque se tom observado a grande cllicacia c o poder doPeitoral de Cereja para alliviar as Tosses socorreraos graves symptomas e debellar a moléstia.
Nestas enfermidades graves sempro deve serexperimentado mesmo quando o caso pareçodesesperado, e nenhuma familia, pode passar semter á mão um frasco para acuilir as doenças acimaquo invadem todos as lares.
PREI-AKADO PELO
Dr. J. C. Ayer & Co.,Chimicos médicos de Lowell, Est. Un.
em todas as boticas e lojas de drogas.
Agentes para o Império do Brazil
W. R. CASSELS & C.rio de janeiro
rf^Ff *^i ~ - — Jtf^O-T^ * X^ -^
Nota. — Todo o remédio que não tiver afirma dus agentes acima eos rótulos do en«vollorio em porluguez, deve-se considerarcomo falsificado.
DEPOSITÁRIO
LUBZ E, O, I30RN •'SANTA CATIIAP.INA.
Tgp. de J. J. Lopes, rua da Trindade n.2.
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