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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3819Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

PORTO VELHO-RO, SEXTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2017 ANO VINº 202

DO-e-ALE/RO

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

MESA DIRETORA

Presidente: MAURÃO DE CARVALHO1º Vice-Presidente: EDSON MARTINS2º Vice-Presidente: EZEQUIEL JUNIOR

1º Secretário: EURÍPEDES LEBRÃO2º Secretário: ALEX REDANO3° Secretário: DR. NEIDSON4ª Secretaria: ROSÂNGELA DONADON

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SECRETARIA LEGISLATIVA

Secretaria Legislativa - Carlos Alberto Martins ManvailerDepartamento legislativo - Huziel Trajano DinizDivisão de Publicações e Anais - Róbison Luz da Silva

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DERONDÔNIA, INSTITUÍDO PELA RESOLUÇÃO Nº 211/2012, COMO ÓRGÃO

OFICIAL DE PUBLICAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO ESTADUAL.

Rua Major Amarante, 390 - ArigolândiaCEP 76.801-911 Porto Velho-RO

S U M Á R I O

VDFDSDDSDDSDSDSDSDS

TAQUIGRAFIA ............................................................ CapaASSESSORIA DA MESA ............................................... 3849SUP. DE RECURSOS HUMANOS ................................... 3854

SUP. DE COMPRAS E LICITAÇÕES .............................. 3857

TAQUIGRAFIA

ATA DA 44ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATERSOBRE OS CONSELHOS TUTELARES DO ESTADO DE

RONDÔNIA

Em 17 de novembro de 2017

Presidência do Sr.LÉO MORAES - Deputado

(Ás 09 horas e 45 minutos é aberta a Sessão)

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) – Senho-res e Senhores bom dia. A Assembleia Legislativa do Estado deRondônia, atendendo a Requerimento do Excelentíssimo Se-nhor Deputado Léo Moraes, realiza Audiência Pública objetivandodebater sobre os Conselhos Tutelares do Estado de Rondônia.Convidamos para compor à Mesa, o Excelentíssimo SenhorDeputado Léo Moraes; Excelentíssimo Senhor Pastor EdésioFernandes, vereador da Câmara Municipal de Porto Velho;Senhora Rose Silva, representando a SEAS, Secretaria Esta-dual de Assistência Social; Senhora Eliete Ferreira, Presidenteda Associação Estadual de Conselheiros Tutelares; SenhoraFrancisca Oliveira, Vice-Presidente da Associação de Conse-lheiros Tutelares de Porto Velho.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Invocando a proteção deDeus, nós iniciamos mais uma Audiência Pública com a finali-

dade de discutir a realidade dos Conselheiros Tutelares doEstado de Rondônia, de forma muito especial em Porto Velhoe as alternativas para minimizar os problemas enfrentados. Atodos um bom dia.

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) – Convi-damos a todos para ouvirmos o Hino Céus de Rondônia, letrade Joaquim Araújo Lima e música de José de Mello e Silva.

(Execução do Hino Céus de Rondônia)

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) - Podemsentar, muito obrigado. Registrar também a presença do Se-nhor Osmair dos Santos, representando a SEMED, SecretariaMunicipal de Educação e de uma forma geral, as senhoras eos senhores Conselheiros Tutelares.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Bem, mais uma vezgostaria de desejar um bom dia a todas as pessoas, os nossosConselheiros Tutelares, guerreiros, muitas vezes desbravado-res que são amparados pelo próprio Hino do Estado deRondônia, pelas dificuldades que enfrentam e pelas conquis-tas que são, graças a Deus, alcançadas no dia a dia do traba-lho de todos vocês. Nós não temos dúvidas e até como formade reconhecimento realizamos esta Audiência Pública paracolher informações acerca das dificuldades enfrentadas, te-mos o interesse de ser propositivos, que tenhamos resoluçãoou qualquer tipo de suporte por parte deste Poder, para quevocês possam melhor atender a população e resguardar asnossas crianças e nossos adolescentes que muitas vezes seencontra em vulnerabilidade social, em qualquer atrito com asociedade de forma geral. Conselheiro tutelar é um vereadorsem um mandato, na verdade encontram os problemas maisflagrantes até mesmo do que os detentores de mandato noLegislativo, haja vista que vocês também são eleitos e queenfrentam muitas adversidades, porém, não tem o guarda-chuva de proteção à atividade como nós assim possuímos napolítica eletiva, seja como vereador, no legislativo mirim, sejaaqui na Assembleia Legislativa. Conselho Tutelar surgiu juntocom o Estatuto da Criança e do Adolescente, nós estamos

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prestes a ter mais um aniversário da atividade do conselheirotutelar, por isso que se trata de Audiência Pública mais tam-bém é uma forma de congraçar, de confraternizar e de home-nagear a todos vocês. Eu gostaria de registrar, agradecer, eparabenizar a atuação do vereador Edésio Fernandes, um amigoparticular que tenho, sei da sua árdua missão na Câmara Mu-nicipal, do trabalho que vem realizando e tenho certeza queainda vai gerar bons frutos para o nosso Estado de Rondônia.

Cumprimentar Eliete Ferreira, Presidente da AssociaçãoEstadual de Conselheiros Tutelares; Chiquinha, Vice-Presiden-te da Associação de Conselheiros Tutelares de Porto Velho e aSenhora Rose Silva, que representa a SEAS, Secretaria Esta-dual de Assistência Social. Pois bem, nós vamos passar a pala-vra para os participantes da Mesa para que depois possamosouvir quem tiver interesse, é bom deixar claro que AudiênciaPública tem essa finalidade, nós queremos ouvir as pessoas,nós queremos que fique registrado aqui na Casa do Povo, aquina Assembleia, que a nossa Taquigrafia possa consignar nosAnais desta Casa o que for falado e que nós possamos encami-nhar esse documento como termo de compromisso à SEAS, etambém como encaminhamento a Secretaria Municipal hajavista que é outro nível de Governo. E conforme eu já falei emoutros momentos que a gente também possa colaborar de for-ma direta, já falei com a Marina, em outro momento, com oDiógenes, falei com Ezielmo, a gente também quer o Enedilson,que a gente quer ajudar de alguma forma direta ao trabalhode vocês e ao final nós iremos anunciar.

Vou passar a palavra para a senhora Eliete Ferreira, Pre-sidente da Associação Estadual de Conselheiros Tutelares, porgentileza. A palavra esta franqueada à senhora, se quiser usaraqui ou na tribuna como achar melhor.

A SRA. ELIETE FERREIRA – Bom dia a todos, bom dia aoDeputado Léo Moraes, na pessoa do mesmo eu cumprimento onosso Vereador, um bom dia aos colegas Conselheiros tutela-res quero aqui parabenizar pelo seu dia que será dia 18, que éamanhã, mas, aqui está se antecipando. Meus parabéns, aAssociação parabeniza a todos por esse dia. Somos gratos porque apesar dos pesares, os Conselheiros têm trabalhado ardu-amente, com muitas dificuldades que nós sabemos e a Associ-ação está junto, nós estamos juntos para apoiar e sempre quepodemos estamos auxiliando com capacitações, como já hou-ve, mas, ainda é pouco. Não só a capacitação que os conse-lheiros precisam, mais de condições, de estrutura para traba-lhar, que isso é fundamental. Mas, fico muito feliz pelo Conse-lheiro ter o seu dia 18 de novembro. Fico triste no momentocomo este, poderíamos ter bastantes pessoas ali para prestigiaresse dia, esse momento, em especial as pessoas com seu di-reito violado, as pessoas sejam com direito violado ou amea-çado em razão da conduta, em razão do estado, em razão dosresponsáveis, seria bom, que pudessem estar ali pessoas parafalar um pouco do que foi realizado, do seu direito que foiviolado que foi cessado nesse dia para esclarecer mais sobre odia do Conselheiro Tutelar. Para ter mais conhecimento, termais divulgação desse dia, precisamos divulgar mais. Mas, aquieu deixo os meus parabéns, que possamos aproveitar esse diapara colocarmos aqui as nossas ansiedades, um pouquinho, eparabéns a todos.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – A gente agradece aparticipação da Eliete, já passamos a palavra em ato contínuopara senhora Rose Silva, que representa a SEAS, a Secreta-ria Estadual de Assistência Social e logo mais vamos ter quediscutir a respeito desta minirreforma administrativa para termuita tranquilidade, discernimento de modo que não atrapa-lhe as políticas públicas voltadas para as atividades sociais donosso Estado de Rondônia, a gente está muito preocupadocom essa reforma e já nos colocamos, externamos a nossaopinião que não será votado goela abaixo, de forma açodada,ao bel prazer do Estado e sim ao interesse da sociedade comoum todo. Por favor.

A SRA. ROSE SILVA – Bom dia a todos. Eu quero cumpri-mentar o Deputado Léo Moraes e em nome dele quero cum-primentar o Vereador; a Eliete da Associação Estadual de Con-selheiros Tutelares, e também a nossa amiga Chiquinha,Francisca, Chiquinha para os amigos que está na vice-presi-dência da Associação Municipal de Conselheiros Tutelares aquiem Porto Velho.

Eu estou extremamente feliz por essa oportunidade, poreste momento e estar representando a Secretaria de Estadoneste momento, eu sempre estou aqui como Associação, viuDeputado, sempre estou aqui como Associação Estadual e todoano a gente faz esse movimento, este ano nós tivemos umaantecipação do encontro, mas, enquanto SEAS, enquanto Es-tado, enquanto Coordenadoria da Criança e do Adolescenteonde nós estamos ali responsável, nós queremos de coraçãoparabenizar vocês, a gente tem acompanhado de perto asmazelas que acontecem dentro do município de Porto Velhomais específico, os municípios do interior do Estado a gentetambém acompanha, mas em Porto Velho mais em específi-co. Enquanto SEAS nós temos aí dentro da Coordenadoria oNúcleo de Apoio ao Conselho Tutelar e aos Conselhos de Di-reito e nesse Núcleo, a gente busca de fato dar esse apoio,então nem todas às vezes como vocês gostariam, o Estadoestaria presente, porque é muita coisa e a gente não conse-gue alcançar todos, mas, sempre dentro do possível nósestamos juntos. Então enquanto Estado, enquanto SEAS nósestamos trabalhando aí na implantação do SIPIA CT que já éum sonho antigo, que já é uma briga antiga da associação,que já é uma briga antiga então nós estamos trabalhandocom relação à implantação do SIPIA. O que seria o SIPIA,Deputado? É um sistema onde os Conselheiros Tutelares têma autonomia de fazer os atendimentos e escrever todos osatendimentos e no final do mês ter um relatório fidedigno dasviolações de direito que aconteceram em nível de Estado, emnível de município para auxiliar na aplicação do PPA e dosorçamentos públicos que vem. Então nós temos aí enquantoSEAS também em parceria com o Deputado Estadual RibamarAraújo, uma emenda parlamentar onde nós estamos adqui-rindo 20 computadores para a implantação desse sistema,que até o final do mês já estará sendo entregue aos Conse-lhos Tutelares. Em Porto Velho, se eu não me engano, 02Conselhos vão se beneficiados com esses equipamentos, eCandeias e outros também. Mas, o que eu quero deixar aquidito que enquanto Estado nós estamos com a Secretaria deportas abertas para vocês e sempre que necessitarem vocêssabem onde nos achar. Parabéns, eu sei que é difícil a luta de

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vocês, é difícil quando trata com relação à estrutura, quandotrata com relação a salário, alteração da lei, e nós temos acom-panhado de perto isso enquanto Estado e também enquantoassociação. Então eu quero agradecer, muito obrigada e felizDia do Conselheiro Tutelar para todos nós.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – A gente agradece a falada Rose, importante que o SIPIA de fato funcione na prática,porque há muito tempo se fala a respeito desse projeto, mashá muito tempo ele também não funciona e a gente sabe dis-so, então a gente precisa colocar em prática os anseios daclasse e principalmente da sociedade.

Passar a lavra para a Sra. Chiquinha, Francisca Olivei-ra, Vice-Presidente da Associação de Conselheiros Tutelaresde Porto Velho.

A SRA. FRANCISCA OLIVEIRA – Bem pessoal, bom dia. Es-tou imensamente feliz de estar aqui neste momento, agrade-cer primeiramente a Deus pela oportunidade de estarmos aqui,agradecer a presença do meu Presidente que acabou de che-gar, o Enedilson Lobato, Presidente seja bem-vindo, pena queo senhor estava numa audiência no Ministério Público e che-gou agora, seja bem-vindo. Eu quero agradecer a presença daEliete representando a Associação de Conselheiros Tutelaresdo Estado de Rondônia; o Pastor Edésio que está ajudandonessa causa do Conselho Tutelar, na mudança da lei há muitotempo; ao Deputado Léo Moraes que teve a iniciativa de fazeresta audiência pública; a Rose Silva que está representando aSEAS; e agradecimento especial a dois Conselheiros que eutenho o maior respeito do mundo que são os mais antigos nomomento nesta gestão agora, que é o meu amigo Diógenesque é meu companheirão de muitos anos e minha chegadaAna Cláudia Cardoso, então em nome dos dois eu parabenizotodos os Conselheiros Tutelares presentes e os que não pude-ram vir porque estão de plantão, ex-conselheiros tutelares quetem aqui a minha amiga Célia atuante demais lá de Jaci-Paraná,e suplentes também que estão aqui. Então assim é só agrade-cer a Deus por tudo. Muitas vezes a pessoa fala assim: a gentenão vai comemorar este Dia porque não tem o que comemo-rar; que amanhã é dia 18 de novembro Dia do ConselheiroTutelar. Eu acho que a gente tem que comemorar, sim, porquequem conhece a história do Conselho quando ele foi criado em1990, as pessoas eram todas em uma salinha só, criou o Con-selho vamos ver o que vai dar. Hoje em dia o Conselho temuma preocupação em nível de Brasil, assim, em todo cantoque você vai tem Conselho Tutelar. Como o Deputado LéoMoraes falou, Conselheiro Tutelar é um Vereador sem manda-to. Porque a gente não tem respaldo de ter segurança. Vocêssabem que Conselheiros, amigos nossos foram assassinados.No ano passado em Pernambuco mataram três, porque foramcumprir com o seu dever.

Então, assim, a gente é uma classe que a gente é auto-ridade, mas, não respeitado como tal. Muitas vezes as pesso-as chegam falam assim: olha você não vai mandar na minhacasa. A gente não manda dentro da casa de ninguém, mas,acontece que a gente é conhecedor de direito e é garantidorde direitos. Eu acho que a gente tem que ter sim, mais respei-to pelas autoridades, mais conhecimento assim, como a Rose,como a Eliete falou em termos de formação continuada, tem

que ter sim, não é porque a gente é Conselheiro há dois man-datos que a gente sabe tudo. Não sabe. Ser humano nenhumsabe tudo. Então a gente tem que estudar muito, todo santodia ver o que é que está mudando nas Leis. Porque o ECA elemuda, ele muda muito, mudou o artigo 18, mudou agora paraas eleições passadas, então a gente tem que estudar muito.Então pessoal é assim. Eu fico emocionada quando eu falo deConselho Tutelar, porque uma vez Conselheira a gente é sem-pre. Você não deixa de ser Conselheiro mais. Eu acho assimque entra no sangue da gente e aí... Quem sabe, a Rose sabe,quem é Conselheiro uma vez, ele é para o resto da vida. Entãoé assim. Meus parabéns para vocês, assim que vocês continu-em com esta garra que vocês têm porque Conselheiro semgarra, ele não é Conselheiro, porque tem coisa que a gentetem que ter coragem para a gente resolver, porque se não agente não resolve.

Mais uma vez parabéns ao Deputado Léo Moraes e aoVereador Edésio e a vocês meus parabéns. Muito obrigada.Que Deus abençoe a cada um de nós para que a gente tenhaforça para continuar a nossa luta. Bom dia.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabéns. Parabéns aChiquinha. O Edilson que acabou de chegar, também. Seja bem-vindo.

Vamos passar a palavra em ato contínuo para o meuamigo Vereador Edésio Fernandes. Por gentileza a palavra estáfranqueada ao senhor o tempo que achar necessário.

O SR. EDÉSIO FERNANDES – Senhor Presidente Léo Moraes,proponente desta propositura, agradeço pelo convite de estaraqui na Assembleia e ter a oportunidade de homenagear, deparabenizar todos os Conselheiros Tutelares pelo seu Dia 18de Novembro, Dia do Conselheiro Tutelar; senhora ElieteFerreira, Presidente da Associação Estadual de ConselheirosTutelares; cumprimento a senhora Francisca de Oliveira, Vice-Presidente da Associação Estadual de Conselheiros Tutelaresde Porto Velho; cumprimento a senhora Rose Silva, represen-tando a SEAS, Secretaria Estadual de Assistência Social, Co-ordenadora da Criança e do Adolescente, teve a oportunidadede estar com a gente também em uma Audiência lá na Câma-ra de Vereadores, todos vocês; cumprimento por seus traba-lhos, e eu sei que o trabalho é árduo, mas a recompensa mui-to grande; senhores Conselheiros que estão aqui, hoje, nestamanhã; cumprimento a todos no nome do Ezielmo do Conse-lho ali da Zona Sul; imprensa que está aqui; senhoras e se-nhores, familiares; amigos.

Deputado Léo Moraes, nós temos travado uma luta mui-to grande junto aos Conselheiros Tutelares. Dia 1º de janeiro,o primeiro mês do ano quando nós assumimos como Vereadorali na Câmara de Vereadores, eu tive pedidos de visitar osConselheiros, conhecer os Conselheiros para ajudá-los, e eutive a oportunidade de visitar todos os Conselheiros Tutelareso 1º, 2º, 3º e 4º, fui até o Distrito, não sei se tem alguém aquido Distrito de Jaci? A senhora, guerreira lá de Jaci-Paraná. Eeu me deparei com uma situação difícil de trabalho. Nós nãotemos que cobrá-los, porque nós temos que dá condições, pri-meiro; nem condições de trabalho eles têm, muitos deles aten-dem os pais e as mães de pé, não tinha cadeira, não temcomputador. Os Conselheiros, a maioria está nesta situação;

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não sei se já melhorou; depois que nós reclamamos; algumascoisas, sim, outras não; não tem carro, não tem nada. Nóstivemos Audiência Pública na Câmara de Vereadores, duas ve-zes nos deparamos com estas situações. Lá em Jaci faltava sóuma etiqueta, mandei, eu mandei fazer do meu bolso a etique-ta para colocar a placa, não sei se colocaram as placas lá. Jácolocaram a placa? Porque lá uma etiqueta R$ 15,00, paraidentificar que é o Conselheiro Tutelar de Jaci. Estava a placapronta, mas, escreveram errado; e, deixaram parados trêsmeses sem pôr a placa. Nós temos muitas dificuldades, nósestamos encontrando muitas dificuldades na Prefeitura, nasSecretarias para apoiar esses homens, essas mulheres paratrabalhar. Nós temos uma dificuldade muito grande, as locali-zações, eu discordo com lugares onde muitos deles estão paraatender. Eu creio que o lugar onde vocês têm que estar é nomeio do povo, a prefeitura, vocês têm que localizar o ConselhoTutelar onde as pessoas têm condições de acesso, local visível,não escondido, não atrás do mato, não, tem que estar à dispo-sição da comunidade. E nós estamos brigando para isso, essasduas audiências nós levamos à SEMASF, ao Secretário, o Pre-feito teve a oportunidade de falar com eles. Nós sabemos quea nossa preocupação maior, Deputado, são as crianças, são ascrianças, nós temos que dar suportes às crianças do nossomunicípio, aos adolescestes. E nós relatamos todas essas situ-ações, nós temos tudo isso documentado. E a maior briga hoje,Deputado, é a questão da Lei 575, que nós pedimos ao Prefei-to, eu não posso fazer esse projeto, infelizmente eu não pos-so, senhoras e senhores, senão já tinha, já tinha aprovado, játinha resolvido, mas é uma injustiça que foi feita a cada umdeles. Eles ganhavam, Deputado, R$ 5.300,00 na gestão pas-sada, os Vereadores acharam em diminuir o salário para R$2.500,00, diminuíram o salário pela metade. Eu não sei como,não teve ação, é inaceitável, lógico, fizeram isso, é uma injus-tiça, senhores e senhoras, isso é injustiça, a forma que foi feitaé injustiça. E eu estou pedindo para que revogue a Lei 575, enós queremos, a pedido de vocês conselheiros das nossas reu-niões que seja aprovado a Lei 510, revoga-se a 575, acabacom ela, volta a 510, da forma que nós sentamos, colocamos,escrevemos para que haja justiça. Eu não estou fazendo nema mais, nem a menos do que a minha obrigação de ver vocêsserem injustiçados dessa maneira. Infelizmente, muitos ami-gos meus não têm interesse, nas audiências vocês puderamcomprovar que muitos não compareceram; muitos não estãointeressados, por quê? Em outra ótica, vocês pedem o voto,vocês são eleitos como nós, quer dizer, muito têm medo devocês. Olha, eu coloco à disposição o Partido, o Partido está àdisposição para vocês saírem candidatos, quem quiser saircandidato. Eu não tenho medo não, nós temos que ajudar vocês,isso é mesquinho, isso é falta de visão, falta de respeito, e nósqueremos que revogue essa Lei. Eu pedi ao Prefeito, hoje oprojeto, senhor Deputado se encontra na PGM, e desculpa omeu desabafo aqui, é uma incompetência muito grande daspessoas que estão ali para julgar, para esclarecer, para discu-tir, o projeto se encontra na PGM, eu estive lá e, olha o queaconteceu: a PGM estava com o projeto, eu falei como está oprojeto dos Conselheiros, aí chegou lá, da revogação: “esseprojeto ainda não chegou aqui”. Mas como que não chegou, sevocê falou que o projeto estava aqui. O Projeto é de um Conse-lheiro que está sendo analisado, é outro projeto, mas, cadê o

meu projeto, cadê o projeto que nós conversamos? E se en-contra na prefeitura, não sai da prefeitura, como é que pode?Seis meses esperando o projeto. Mas nós vamos conseguir.Eu quero convocar a todos os Conselheiros, para marcar umareunião com o Prefeito novamente, quero cobrá-lo, porque épromessa dele, ele colocou isso à disposição, nós vamos co-brar, nós vamos cobrar o que é de direito nosso. Então, euconvoco todos vocês para que a gente possa estar na sala doPrefeito e cobrando essa semana, felizmente o nosso Prefeitotem viajado muito. Hora que vou marcar reunião com ele, eleestá no Mato Grosso, hora que vou marcar reunião com eleestá na China, não sei onde ele está; menos em Porto Velho.Infelizmente, nobre Deputado, e nós temos muitas pendênci-as que tem que ficar o Prefeito para resolver porque o Secre-tário não resolve não, infelizmente, muitos Secretários nãotêm resolvido o que a população, não é o que eu pedindo não,eu não quero para mim nada. Eu quero o que é de direito daspessoas, e eu tenho encontrado essa dificuldade de falar como Prefeito esses dias. Eu quero até falar com vocês, por issoque nós não tivemos resposta ainda, porque Secretário nãoresolve não, a PGM também, infelizmente, está falhando.

Então, que queria deixar esse desabafo aqui para todosvocês, senhoras e senhores, estou junto com vocês, indepen-dente de qualquer coisa, pode contar comigo, com meu gabi-nete, nós vamos conseguir. Agora se não nos unirmos ficadifícil, porque é uma luta que é para vocês, é um direito devocês, é um direto que é justo. Nós não estamos querendonem a mais e nem a menos, nós só queremos justiça. Nóscolocamos os cargos e salários de todo o território do Brasil,vocês nos enviaram, está lá já na PGM, chegou até a PGM,eles têm todos os salários de cada Estado. Que se faça justi-ça, se são três, se são quatro, eu não sei, o Prefeito vai deter-minar, a PGM vai analisar e eu estarei votando favorável. Esta-rei pedindo votos aos meus Pares e eu gostaria que essa leiseja aprovada e que haja justiça para todos vocês. Desde jáconvido todos, Deputado Léo Moraes, convido o senhor, nãosei de sua agenda, o senhor está andando muito no interior,tenho acompanhado nas redes sociais, parabéns pelo traba-lho do senhor. Estive com o senhor no segundo turno, infeliz-mente perdemos a eleição, mas, não perdemos a guerra, abatalha continua. E nós vamos ter uma Moção de Aplauso naterça-feira, às 15:00, na Câmara de Vereadores de Porto Ve-lho, homenageando também os Conselheiros Tutelares. Eu nãopoderia fazer essa Moção, vocês sabiam disso? Não pode.Não sei na sua época, que o senhor era Vereador, mas agoralimitou, são só duas. Então pedi a outro Vereador para fazer,então através de outro Vereador Luan da TV, ele fez a Moçãode aplauso para vocês, mas, a pedido nosso. Convido todosvocês; convido a família, convido também desde já vocês queestão aqui, é importante vocês estarem lá na Câmara de Ve-readores, mostrar posição; já pedi o voto para eles para esseprojeto; seria interessante vocês nos ajudarem nesse senti-do. Estão todos convidados, a família está convidada. Seráum prazer recebê-los também na Câmara de Vereadores dePorto Velho. E que Deus ilumine e abençoe todos nós para queessa cidade seja uma cidade abençoada. Deus abençoe. Obri-gado.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabenizar o VereadorEdésio, por estar nessa trincheira junto com os Conselheiros

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em defesa da maioria de todos. Nós entendemos a dificulda-de, eu me lembro à época que era Vereador, que nós realiza-mos uma Audiência Pública, e os Conselheiros à época relata-vam que não tinham combustível para colocar na rabeta, nalancha, para fazer o deslocamento para os Distritos. E entretrês Vereadores, nós fizemos uma cota, uma vaquinha paracolaborar como paliativo. E eu não tenho certeza, quase tenhocerteza, não tenho certeza, mas parece que está do mesmojeito até hoje, não é? É uma dificuldade muito grande quetodos enfrentam e eu pretendo estar lá sim, terça-feira, paraprestigiar e hipotecar nosso apoio para os Conselheiros Tute-lares.

Registramos as presenças da senhora Luzilene de Sou-za, Administradora do 1º Conselho Tutelar da Criança e doAdolescente. Seja bem-vinda.

Passamos a palavra para a senhora Marli Santos de Je-sus, que é Conselheira Tutelar Distrital, para que faça uso dapalavra, tempo franqueado, 05 minutos. Os colegas de Jaci-Paraná, que estavam ali, chegaram e estão aqui tambémprestigiando.

A SRA. MARLI SANTOS DE JESUS - Bom dia a todos. Primei-ramente quero agradecer a Deus pela oportunidade de estar-mos aqui juntos; agradecer também ao Deputado Léo Moraespela oportunidade que está dando a nós; ao nosso queridoVereador, que está aí nos ajudando, o Edésio, na mudança danossa Lei, que vai fazer parte da nossa caminhada daqui parafrente. E com certeza a gente vai, além das pessoas que estãovendo as nossas dificuldades, ele resolveu abraçar a gente. Agente também agradece a todos os Conselheiros Tutelares queestão aqui presentes. Hoje é um dia especial para todos nós,queremos agradecer a todos pela oportunidade de estarmosaqui presente e agradecer também porque é um dia especial.O ECA está fazendo aniversário e apesar de todas as dificulda-des que nós temos no nosso trabalho, nós não estamos dei-xando de fazê-lo. Estamos correndo atrás. Nós, no nossoDistrital nós temos grandes dificuldades, muito grande, por-que a gente atende todos os Distritos sentido Acre e nós nãotemos material permanente para o nosso trabalho, a falta demotorista nosso cumprir com o nosso trabalho, dificulta muitoa localização, a nossa vinda de Porto Velho para cá; a falta decomprometimento também dos órgãos competentes, aos quaissão encaminhados nossos demandatários, não estão sendofeitos atendimentos. Têm dois anos que nós estamos nessemandato, infelizmente, tanto o CRAS itinerante, quanto o CREASnão estão fazendo os atendimentos e nossos demandatáriosestão sofrendo com isso. A dificuldade nossa é muito grande,infelizmente. Mas, nós não vamos desistir da nossa luta e con-tamos com o apoio de todos vocês, nossos Deputados, nossosVereadores e também da nossa comunidade.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – A senhora fica em qualdistrito? Fica no Jaci? Na Ponta do Abunã vocês que atendem,não é? É um trecho muito longo. Eu a ouvi falando que vai atéo Acre. É muito longo. Entre União Bandeirantes também, RioPardo, tudo? União Bandeirantes não? Também. Então é deUnião Bandeirantes já.

Senhor Ezielmo Rodrigues, convidamos para fazer usoda palavra, aqui na nossa tribuna.

O SR. EZIELMO RODRIGUES – Bom dia a todos. Primeira-mente agradecer a Deus por esse dia estar presente, parabe-nizar a Mesa pela iniciativa do nosso amigo, Deputado LéoMoraes e também agradecer aos participantes, a Rose, repre-sentando a SEAS; a Chiquinha, representando a Associaçãodo município; a Eliete, representando a Associação do Estadodos Conselheiros e o nosso amigo e vereador e guerreiro queestá nesta luta desde o início, Vereador, a gente vem iniciandoesta luta árdua e parabenizar o senhor em nome daquela ple-nária, que é a Casa de Leis da Prefeitura do Município de PortoVelho e parabenizar todos os Conselheiros presentes, tambémos convidados que estão presentes aí na plenária e tambémlembrar de uma Conselheira que não está presente hoje, quetambém tem essa lembrança que a gente tem que, principal-mente eu tenho que homenagear essa guerreira que é a ÂngelaFortes, desde o início está presente desta luta, vem, tinha tra-balhado muito pela defesa da criança e do adolescente no nossomunicípio. Então, eu deixo esta homenagem também para ela,em nome dela e em nome de todos os Conselheiros. E dizerque aqui a gente já falou de lutas, que somos guerreiros, quetemos um desafio pela frente. Mas, como fala que hoje é ho-menagem, amanhã é o Dia do Conselheiro Tutelar e estamostodos aqui presentes nesta batalha, nesta batalha que inicioudesde 1990 quando se criou o ECA. Mas, desde o início atéhoje, atualmente quais foram os avanços que tivemos no nos-so município, em nosso Estado e no Brasil afora? O que a gen-te vê é descaso total dos Conselhos Tutelares no Brasil, noEstado e no município, o que a gente vê, é Conselheiro sendoviolados os direitos. Certo? Os direitos violados dos Conselhei-ros e até também a gente vê notícia de gravidade, como mortede Conselheiros Tutelares. E o que está faltando atualmentehoje? A gente vê que o ECA, o Estatuto da Criança e do Ado-lescente, ele é muito vazio quando fala em Conselheiro Tute-lar. Se você for observar, ele fala mais sobre o Conselho Tute-lar, aplicar medidas no artigo 101 e no artigo 129. Em todo oseu conteúdo, ele fala sobre atuação do Ministério Público, doJuizado, do adolescente, da criança. Mas, sobre o ConselheiroTutelar, ele deixa esse vazio, ele deixa com que o município seencarregue de fazer essa própria Lei. E o que a gente vê nodia a dia, que hoje o município, apesar da nossa dificuldade,não tem esse empenho do olhar dos Conselheiros Tutelares,Deputado Léo Moraes. Hoje, no município não tem esse olhare o Conselheiro Tutelar hoje é o que zela pelo direito da crian-ça e adolescente, não tem nenhum outro órgão que zela, é sóo Conselho Tutelar que zela; somos todos zeladores, todosnós somos zeladores como cidadão. Mas, hoje o que tem naLei, que o Conselheiro Tutelar, ele zela por direito. E como temo senhor que é do Executivo do Estado e tem o vereador Edésioque é do Executivo do município. Então, isso dá um respaldopara nós Conselheiros que estamos aqui. Então, eu deixo essedesafio para vocês, para vocês do Executivo para dá um olharmelhor, além, do que hoje tem; essa luta do Vereador que temcaminhado junto com nós Conselheiros desde o início e hojetambém o Deputado Léo Moraes que tem nos ouvido e teminiciado esta Audiência de hoje, está de parabéns Deputado.Quero também dá os parabéns ao Presidente da Associaçãodo Município de Porto Velho, Enedilson que está presente. E deantemão, é só isso mesmo, quero agradecer aqui primeira-mente a Deus e a todos os Conselheiros mais uma vez.Obrigado.

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3824Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

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O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabéns aí ao amigoapaixonado pelo esporte também, Ezielmo Rodrigues, que peseser são paulino.

Vamos passar a palavra para senhora Marina Falcão,que é do 2º Conselho Tutelar de Porto Velho.

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) – En-quanto ela caminha para fazer uso da palavra, vamos registrara presença do Senhor Romeu Oliveira, Presidente do BairroSantana e da Senhora Maria Cleonice Ferreira, Presidente daAssociação do Bairro Mariana.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – A gente agradece aí aoRomeu e a Cleonice, já que estão aqui lado a lado, sejam bem-vindos. Um dia desses, o Romeu, acho que escreveu algumacoisa no facebook, não foi Romeu? Parabéns, seja bem-vindoaí.

Por favor, Dona Marina, à vontade, a palavra estáfranqueada a senhora.

A SRA. MARINA FALCÃO – Bom dia. Quero agradecer pri-meiramente a Deus por esta oportunidade ao Deputado LéoMoraes por esse momento especial e por mais um para somarcom os Conselheiros Tutelares; Rose Silva, guerreira; Chiquinha,outra; nosso Vereador está ali sempre à disposição, que Deuso abençoe, está fazendo um trabalho maravilhoso. Eu até co-mentei esses dias no face dele, ou foi do assessor dele ali, quese todos fizessem o seu papel como faz, alguns vereadores ealguns deputados, com certeza não só Porto Velho, mas, oBrasil seria bem melhor, bem melhor. Mas, infelizmente nemtodos fazem a sua parte a sua parte. A minha amiga Eliete,Deus a abençoe e na pessoa da Administradora do 2º Conse-lho, a Flávia que ali está com a gente somando também, juntocom o Conselho Tutelar, quero parabenizar a todos nós Conse-lheiros Tutelares. Nós estamos com o 2º Conselho tambémcom a Ana Cláudia que está ali na frente; a Conselheira Patrí-cia estava, mas, acho que teve que sair, está de plantão hoje einfelizmente não pode nem curtir o seu dia por que está deplantão e teve que sair, esse é o nosso ofício que nós temosque fazer. Queremos dizer que o trabalho do Conselho Tutelareu costumo dizer que é árduo, mas, é gratificante por quequem está realmente no exercício da função como Conselhei-ros Tutelares e você depara com uma situação em que o que apalavra de Deus diz: “tudo que vier em tuas mãos para fazer,fazei-o”. Então nós como Conselheiros, como garantidores dedireito quando recebemos algo, uma denúncia, apesar das di-ficuldades nós lá do 2º Conselho a gente pelo fato de já ser umConselho bem antigo, claro que a gente não passa, pela situa-ção que passa o 3º Conselho, que passa o 4º, o que passaJaci-Paraná. E o 1º conselho e o 2º conselho pelo tempo decriação já são mais privilegiados, não falta tanta coisa. Mas,mesmo assim ainda falta, o 2º Conselho, por exemplo, nãotem telefone fixo, a gente só recebe ligação, não faz ligaçõespara fora, não faz, só se for dentro da Secretaria. Viu, Deputa-do, Vereador, uma coisa simples, o Vereador estava dizendoque teve que tirar do bolso R$ 15,00; no 2º Conselho a gentesó pode fazer ligações para dentro do município, para os ór-gãos do município por que se for para fazer ligação para oórgão do Estado, viu Deputado, não pode. Se eu quiser falar

urgente, como tem situações, só um telefonema resolve, infe-lizmente a gente não pode por que não tem telefone. Ai agente tem que fazer o quê? A gente tem que sair do prédio eir num órgão como, por exemplo, a SESAU vir aqui no centropara resolver uma situação que por telefone resolveria. Porque hoje alguns Secretários, eles entendem a importância dotrabalho do Conselheiro Tutelar, e como nós apesar de ser-mos poucos a gente é conhecido, as pessoas conhecem, en-tão um telefonema diz: “Pois não Conselheira?”. Por que euestou precisando de algo, uma consulta que estava agendadae simplesmente desapareceu, mas, eu tenho como provar quea consulta da menina estava agendada, em telefonema já re-solveria. Mas o 2º não pode fazer ligação por que não temtelefone fixo para fazer essa ligação, e a gente tem que sedeslocar até certos locais. E é uma coisa simples de se resol-ver, aparentemente, Vereador e Deputado, aparentemente,mas, amanhã, amanhã, e, esse amanhã não chega. Mas aí agente pergunta o que Conselho Tutelar, amanhã é o Dia doConselheiro Tutelar temos que comemorar? Temos, temos sim,como bem lembrado pela minha amiga Eliete ontem falou, elafalou até hoje também, seria bom que as pessoas que foramatendidas pelo Conselho Tutelar tivessem a oportunidade dedizer a importância do Conselho Tutelar na minha vida, navida da comunidade, na vida da sociedade. E isso é um traba-lho que ele não é muito visto, eu não posso atender uma famí-lia e depois vir aqui e dizer: “olha eu atendi aquela mulher ali,aquela mulher estava passando, por isso, por isso”. Não pos-so. É um trabalho sigiloso, eu tenho que atender, fazer o meupapel e ficar calada. Mas é gratificante, hoje nós temos sim, aamanhã é o Dia do Conselheiro Tutelar, Dia Nacional, não é oDia do Conselheiro Tutelar do Município de Porto Velho, é oDia do Conselheiro Tutelar em nível nacional. Nós temos quecomemorar porque muita coisa avançada, muita coisa mes-mo em todas em áreas do Conselho Tutelar, não só em PortoVelho, em Rondônia, mas, no Brasil. Tem violações do própriodireito do Conselheiro Tutelar? Tem. Mas estamos avançandopor que temos pessoas que estão ao nosso lado somandocomo o nosso Deputado, como o Vereador, como a Associa-ção, o nosso Presidente aqui está, Presidente da Associaçãodo Município de Porto Velho tem feito a diferença, mas, elesozinho também ele não vai ser ninguém, ele sozinho não vaipoder fazer a diferença, não vai. Nós, uma classe unida aísim, aí nós podemos usar a frase: juntos, somos fortes. Comquem elabora lei, com quem executa a lei, aí sim nós pode-mos ser fortes. Eu quero agradecer a oportunidade e desde jádizer que a atribuição do Conselho Tutelar, ele está no Artigo136 do Estatuto da Criança e do Adolescente, embora muitaspessoas não saibam qual é a atribuição do Conselho Tutelar,no Artigo 136 tem, o Estatuto da Criança e Adolescente tem oque faz um Conselheiro Tutelar, quando que eu posso procu-rar um Conselho Tutelar, no Artigo 136 do Estatuto da Criançae do Adolescente. Muito obrigada.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Nós que agradecemospor essa reflexão, pela tenacidade, pelo cuidado em defenderos desassistidos, os desprotegidos.

Nós passamos a palavra para Ana Cássia para que tam-bém se manifeste, fique à vontade, é sua Casa, a Casa detodos nós.

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A SRA. ANA CÁSSIA – Bom dia a todos. Quero agradeceraos componentes da Mesa por essa homenagem aos Conse-lheiros, uma missão muito árdua, mas, gratificante, mesmodiante de todas problemáticas nos quais os meus amigos, com-panheiros de guerra falaram e pela morosidade que nós te-mos com o nosso Poder público, quero agradecer a todos porestarem presentes, porque, Conselheiros, não é fácil, mas,nós estamos aqui, vamos conseguir passar por esse mandato,vitoriosos, e realmente mostrar para o Poder público que oConselheiro tem valor neste município. O Conselheiro podenão ser valorizado pelas políticas públicas, pelas pessoas quepoderiam estar aqui prestigiando este momento, mas, nós te-mos essa força e nós vamos conseguir. Obrigado ao VereadorEdésio que sempre está à disposição, ao nosso Deputado quefez esse dia, antecipando que é amanhã, pelas meninas daassociação que sempre quando nós precisamos estão ali comdisponibilidade para ajudar, para fazer a nossa capacitação aqual nós não tivemos porque entramos como Conselheiros;não fomos capacitados, jogaram a gente, fomos eleitos pelacomunidade para trabalhar, porém, nós não tivemos capacitaçãodigna, como nós temos uma vez ou outra, uma que seja real-mente voltada para o Conselheiro dentro de suas atribuições,porque o Conselheiro ir para uma capacitação que a Secreta-ria oferece, que algum órgão oferece e não falar do que éatribuição do Conselheiro, para a gente não é válido, o quevale é capacitação voltada ao Conselheiro Tutelar, porque po-lítica pública quem faz são os políticos interessados, nós so-mos defensores, entendeu? Então, muito obrigada e vamosnessa força, eu tenho certeza, Vereador, que nós vamos con-seguir com essa lei e vai ser um impasse, vai ser um empurropara os outros Estados, para os outros municípios aprende-rem que os Conselheiros de Porto Velho têm força e que elestambém vão conseguir qualquer coisa. Porque a gente vê nogrupo da ACTRON só reclamação que a prefeitura, que o ór-gão não sei de onde não faz nada, que eles estão assim; nósjá adiantamos muito como a Conselheira Marina falou, adian-tamos muito porque nós estamos tendo oportunidade, entãovamos agarrar com força e não desistir. Eu tenho particular-mente grandes professores como Conselheira, Marina, Ezielmo,Clemilse, Tiago, os Conselheiros mais antigos, Rose Silva, asmeninas, Francisca muito querida, que me ensinaram muito,então todo conhecimento, todo o estudo, toda capacitação queeles me passaram, eu tenho certeza que eu vou ter condiçõesde passar para outros, e quero agradecer muito, meninas, avocês por sempre estarem à disposição, com muita dificulda-de. Outra coisa que eu não vou me calar, como a Marli falou,tem políticas públicas, tem? Mas, infelizmente o Conselho nãoé atendido de forma alguma, nós temos dificuldade num sim-ples pedido de um combustível para fazer um plano de açãono Baixo Madeira, é uma morosidade em tudo, o Conselheirohoje está na posição de se humilhar para fazer o trabalhodele, essa é a verdade, se humilhar porque a gente manda umdocumento, manda um ofício: ‘não, não pode, não, por quê?’.Eles querem saber detalhes, então nós trabalhamos hoje di-ante de muita humilhação. Porque o Conselheiro como órgãoautônomo, como um garantidor de direito, ele não tinha queestar se humilhando para fazer o serviço dele, mas, hoje agente está sim se humilhando para a Secretaria para mudarde casa, porque tem o mau cheiro, porque não tem o carro,

porque perdeu o estepe, pedindo um barco para ir trabalharno Baixo Madeira não tem, então essas dificuldades, essashumilhações é que a gente não pode se calar e não vamos noscalar porque se é para falar, a gente vai abrir a boca e vamosfazer sim o nosso trabalho e com força. Então muito obrigadaa todos. Meu nome é Ana Cássia, desculpe, eu não me apre-sentei, sou do 1º Conselho Tutelar e estou à disposição.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabéns, parabéns AnaCássia. A gente que agradece, obrigado pela sua participação.A Sra. Izarina Bastos, Conselheira Tutelar para fazer uso dapalavra pelo tempo de 05 minutos.

Queria fazer uma pergunta enquanto a nossa colegachega, nos Conselhos não existe nenhum tipo de suprimentode Fundos, uma espécie de PROAF – Programa de AssistênciaFinanceira?

A SRA. MARINA FALCÃO - Existe. Cada Conselho Tutelar eletem direito a R$ 4.000,00.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – R$ 4.000,00 por mês?

A SRA. MARINA FALCÃO – De seis em seis meses. Isso foisolicitado já no início do ano, nós já estamos encerrando o anoe até hoje nenhuma parcela foi liberada, nenhuma, nenhuma.Mas tem, no papel tem bonitinho, inclusive.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – É porque isso é o queauxilia em muito, por exemplo, as Escolas Estaduais. Aqui agente vê agora as delegacias estão implantando algo seme-lhante a isso. Se você consegue ter organismos de controle efiscalização, as coisas fluem. Porque, infelizmente, no Brasilparte sempre na premissa, do pressuposto de que tem algoerrado. Então a administração municipal é importante nestaadministração.

A SRA. MARINA FALCÃO – Ele tem o suprimento de Fundoque é administrado pelo Colegiado, o Conselho Tutelar, mas,infelizmente, este ano nem o ano passado não saiu nenhumavez, mas, foi solicitado.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Ana Cássia.

A SRA. ANA CÁSSIA – Lembrando que este suprimento ele,tem coisas, é isso que eu falo da parte da humilhação, porquese o suprimento ele vai para o Conselho, cremos, o Colegiadoque nós vamos usar devido às necessidades. Porém, tem re-gras para usar o próprio suprimento de Fundo do Conselho.Então nós ficamos limitados a este valor mínimo para um Con-selho que tem várias outras problemáticas.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Tinha que facilitar oacesso ao suprimento...

A SRA. ANA CÁSSIA – Exatamente.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – E, aí, cada Conselhocom a sua prestação de contas, não é Diógenes? Cada qualresponda também pela sua cota a parte. O Secretário Munici-

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pal foi convidado e não compareceu. Vocês provavelmente têmmais contato com ele, não é isso? Não era uma alternativa detentar conversar se o Vereador com certeza vai fazer estatratativa muito dura em relação à reposição do salário, dosvencimentos de todos. Mas, esta questão do suprimento, ela éimediata para o atendimento, não tem jeito. O Secretário po-dia..., nós vamos fazer uma carta encaminhada a ele, mas, eraimportante que ele estivesse aqui para alinhavar alguma coisa.

A SRA. ANA CÁSSIA – Ana Cássia do 1º Conselho. Em ques-tão a presença do Secretário. É como o Vereador estava falan-do antes, não adianta o Colegiado, ao administrativo do Con-selho estar mandando documento para a Secretaria, pela mo-rosidade. Eu não sei o que aconteceu que agora qualquer do-cumento que for mandado para a Secretaria tem que ir direta-mente para o Secretário. Como é que um Secretário só, elepode resolver não só coisas dos cinco Conselhos como os de-mais Departamentos de dentro da Secretaria? Então por issoesta morosidade, esta burocracia. E é isso que está pegandoem relação ao desenvolvimento dos Conselhos. Não tem comouma pessoa só, tudo sobrecarregar ele, se tem departamento,se tem seções dentro da Secretaria deveria ser distribuído oserviço. Mas não, todos os documentos, todos os ofícios têmque ser direcionados ao Secretário e enfim, só acumulandoproblemáticas.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Entendi Dona Cássia.Nossa colega vai falar. Vou passar a palavra para a IzarinaBastos, depois a gente vai discutir o encaminhamento. Porfavor.

A SRA. IZARINA BASTOS – Bom dia a todos. Quero cumpri-mentar a Mesa na pessoa da Rose Silva, a quem eu tenhomuito apreço. E assim, a minha fala é pequena, na realidadeeu nem iria falar. Eu quero cumprimentar e parabenizar oscolegas Conselheiros Tutelares na pessoa de um Conselheiroque não está aqui, infelizmente ele não está, mas, eu queroque passe um vídeo aqui e aí, os colegas vão entender porqueeu vim até aqui, porque eu pedi o vídeo, já que estamos falan-do das nossas dificuldades que são tantas e já foi falado peloscolegas aí, já referenciaram algumas dificuldades da gente. Aí,eu quero deixar a vocês com este vídeo, a Mesa, principalmen-te. Vamos aguardar um pouquinho.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Enquanto isso eu vouencaminhar um Ofício já de pronto para a SEMASF, é outronível de Governo, eu não estou fazendo mágica com a cartolaalheia, não; a gente vai pedir informações em relação ao su-primento e se pode ser desburocratizado. A minha colega es-tava falando aqui que o suprimento é para quem pede primei-ro, parece que ele não está na rubrica, ele não está destinadopara cada Conselho. É algo que poderia ser feito. São R$4.000,00 por semestre, fica para cada Conselho, aí vai falar:“mas, não pode tirar para a gasolina!”. Mas, é exatamente paraesses penduricalhos, essas necessidades que aparecem que osuprimento deveria acontecer, por que se não for para isso, vaiser para que o suprimento, não tem o menor sentido. Aí é umrecurso que é para não ser utilizado, porque estão tentandoengessar uma salvaguarda dos Conselheiros, é uma questão

muito clara. Então, a gente gostaria muito de ter uma conver-sa com a presença do Secretário, não é crítica aqui, a gentenem entra nesse caminho, é tentar achar saída, minimizar osproblemas que os Conselheiros Tutelares enfrentam.

Tem um vídeo para passar? Vamos rodar o vídeo porgentileza.

(Apresentação de Vídeo)

A SRA. IZARINA BASTOS – Então, esse é o enfermeiroMarcondes e essa é nossa realidade.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Ele está aqui esse Con-selheiro?

A SRA. IZARINA BASTOS - Não, ele não veio, ele não podevir, por isso que eu falei que queria cumprimentar os nobrescolegas na pessoa do Conselheiro Marcondes.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabéns. Seria cômicose não fosse trágica a situação. A Izarina já falou, o documen-to, já estou deixando registrado e passo uma cópia para vocês,para que acompanhe junto conosco. Quem sabe se segunda-feira, a gente encaminhar, tiver a resposta, na terça na Moçãode Aplauso, a gente já pode conversar a respeito. Seria im-portante o Secretário se fazer presente na Moção de Aplausode terça-feira, para que a gente possa debater. Eu comenteicom a Marina, comentei com outros colegas, o meu interesseem colaborar de forma direta, de forma imediata, muitas ve-zes a gente entrega algum paliativo, porque acredita no tra-balho dos Conselheiros Tutelares. O ECA é muito rico, é muitobonito, mas, a atividade mais bonita que trata do ser humano,que o ser humano, muitas vezes, é negligenciado, prefere seapegar a uma lei que muitas vezes está morta, do que a umtrabalho efetivo do ser humano que são os ConselheirosTutelares.

Eu preciso que a Secretaria Municipal, faça um pedidopara a gente, para que nós possamos encaminhar via emen-da parlamentar, a aquisição de dois automóveis para osConselheiros Tutelares da nossa Capital, é um compromissoque eu havia feito por entender a necessidade de vocês, euestou reafirmando esse compromisso, por isso a gente preci-sa que o Secretário esteja lá na Moção Aplauso, que eu façoquestão de prestigiar e o Vereador Edésio anuncie essa futurabenfeitoria, se Deus quiser agora, do que adianta ter o auto-móvel se não tiver a manutenção, se não tiver o combustível,se não tiver a equipe, se não tiver o motorista, tudo isso agente tem que conversar, senão acaba sendo um gasto per-dulário, é um dinheiro que vai para o ralo, em vez de atenderquem mais precisa. Então, a gente tem que tentar fechar ociclo, fechar o ciclo de benfeitoria para os Conselheiros Tute-lares, é o que nos cabe na condição de parlamentar estadual.O vereador, Edésio está discutindo a Lei que está no âmbitodele, eu tenho certeza que ele vai brigar, vai lutar, eu o conhe-ço, é persistente tem o jeito, tem o traquejo da coisa, sabecomo chegar, isso é importante. E a gente coloca aqui essecompromisso, Kid, se quiser deixar registrado na nossa Ata,no nosso encaminhamento, não tem problema algum que euassino como um compromisso aqui com todos os colegas. Podeser? Pode ser.

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Nós temos a homenagem. Alguém mais quer falar an-tes da homenagem. A nossa colega quer fazer algum convite,se eu não me engano. Rose, por favor.

A SRA. ROSE SILVA – Com relação a essa questão de emen-da parlamentar, Deputado, é bem interessante que, nósestamos fazendo junto uma articulação com a SEAS e a Asso-ciação Estadual, junto com os Deputados federais, uma emen-da parlamentar para um kit que eles já receberam, mas jáacabou tudo, para um novo kit, novo equipamento para todosos Conselhos do Estado de Rondônia. Mas, com relação tam-bém, eu quero fazer um convite para todos vocês, eu acreditoque já deva ter chegado ao Conselho, dia 23 e 24, agora denovembro, nós vamos ter a Segunda Oficina Regional de Ela-boração do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adoles-cente, a presença do Conselho já chegou lá para vocês? Não?Já chegou! Que o nosso profissional lá foi entregar. Então, as-sim, mas, se não chegou, anotem, por favor, lá no Tudo Aqui,8:30 da manhã, é extremamente importante vocês estarem,porque dentro desse Plano Decenal que é o guarda-chuva ge-ral das medidas de proteção, também entra a questão, agoranós estamos discutindo, a questão da gestão, do Conselho Tu-telar. Então, tudo isso que a gente está tratando aqui vai serdiscutido nesse Plano Decenal, e a gente vai ter aí municípiosde Ariquemes para cá, todos estarão juntos com a SEMED e aSEMUSA.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Muito bom. Enedilson.

O SR. ENEDILSON LOBATO DA SILVA – Bom dia, Deputadosó para não prolongar mais. Todo mundo já falou, é isso aímesmo, a gente vai entregar uma lembrancinha, que a Asso-ciação Municipal fez, é simples, mas, de coração, infelizmentenão deu para fazer para todos, a todos os convidados, mas agente vai entregar agora uma lembrancinha. Obrigado pelaforça, Deputado.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Parabéns. Na circuns-tância, na situação dos Conselheiros, uma lembrancinha des-sas afaga o coração pelas dificuldades enfrentadas.

Vamos dá continuidade, agora ultrapassando a barreirada discussão e entrando na confraternização em homenagemaos nossos colegas.

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) – Então,Edenilson, nós vamos passar agora uma singela homenagemdo gabinete do Deputado Léo Moraes, que reconhece, todasàs vezes, os dias e as principais profissões neste País, emhomenagem do Deputado Léo Moraes em alusão ao Dia doConselheiro Tutelar, amanhã 18 de novembro. Convidamos SuaExcelência Senhor Deputado aqui à frente para que possa fa-zer a entrega.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Gostaria de convidar oVereador Edésio para participar da entrega, por gentileza.

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) – Poisnão, Vereador. À medida que nós formos convidando aConselheira ou Conselheiro, venha aqui à frente receber o cer-tificado e logo após retorne aos seus lugares.

Convidamos então:- Ana Cássia da Cruz Lima Brito.- Ana Cláudia Cardoso Melquide.- Clemilse Florentina dos Santos.

- Davina Saldanha de Oliveira.- Dênis Fernando Chaves Rodrigues.- Enedilson Lobato da Silva.- Ezielmo de Souza Rodrigues.- Izarina Aranha Bastos.- João Tiago Diógenes.- Marina Neli Falcão dos Santos.- Marizânia Ferreira da Silva.- Marli dos Santos Francisco de Jesus.- Orisvaldo Pereira da Silva.- Patrícia Castro Claros.- Robson Martins Souza.A Patrícia de Souza, teve que se ausentar. Só para ficar

registrado.- Vânia Maria Silva Colares.- Auxiliadora, não chegou. Elaidia. Eliene. Ivonei. Luciane.

Marcondes. Naiane. Sônia.Obrigado. Então, convidamos a todos para uma foto-

grafia geral.

O SR. LÉO MORAES (Presidente) – Gente, a gente agrade-ce, foi um momento muito legal, descontraído, ao mesmo temponós colhemos as informações. Vamos dá o devido encaminha-mento, passa obrigatoriamente pelo município, a gente sabedisso; então, não adianta eu fazer qualquer tipo de promessa;mas, quero que saibam que nós, o Poder Legislativo, aAssembleia estamos à disposição para debater, para comba-ter o bom combate, para auxiliá-los e é bom saber que tem oVereador que está aí frontalmente atendendo os reclamos eas reivindicações de todos vocês, isso é o mais gratificante, éfazer um ajuntamento, um congraçamento, a gente está moti-vado, alegre, vocês merecem sim serem parabenizados, vocêsmerecem sim falar com orgulho que são Conselheiros e mos-trar que conseguiram algumas conquistas, que muito mais estápor vir nos próximos anos. Sempre tem que ser otimista, olharo copo cheio, invés do copo vazio; do limão fazer a limonada,esse é o nosso lema para continuar na política e fazendo adiferença.

Portanto, nós invocamos a proteção de Deus, encerra-mos esta Audiência Pública com solenidade, já convidando atodos para um coquetel que será servido aqui no nosso SalãoNobre. Muito obrigado, fiquem com Deus e contem conosco.

(Encerra-se esta Audiência Pública às 11h04min).

ATA DA 45ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATERSOBRE A MENSAGEM 249/17, NO TOCANTE A TRANS-

FORMAÇÃO DA SEJUS EM SUPERINTENDÊNCIAESTADUAL DO SISTEMA PENITENCIÁRIO – SESP,

VINCULANDO-A A SESDEC.

Em 20 de novembro de 2017

Presidência do Sr.

ANDERSON DO SINGEPERON - DEPUTADO

(Ás 09 horas e 38 minutos é aberta a Sessão)

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) - Senho-ras e Senhores a Assembleia Legislativa de Rondônia,atendendo a Requerimento do Excelentíssimo Senhor Deputa-

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do Estadual Anderson do Singeperon, após em plenário, realizaAudiência Pública com o objetivo de debater sobre a Mensa-gem 249 do Governo do Estado, que trata da transformação daSecretaria de Estado da Justiça em Superintendência Estadualdo Sistema Penitenciário, vinculado à Secretaria de Segurança,Defesa e Cidadania.

Convidamos para compor a Mesa Excelentíssimo Sr. De-putado Anderson do Singeperon. Excelentíssimo Sr. MarcosRocha, Secretário de Estado da Justiça - SEJUS. ExcelentíssimoSr. Coronel PM André Luiz Glanert, representante a SESDEC.Excelentíssima Senhora Dra. Andrea Nucini, Promotora de Jus-tiça, Ministério Público. Excelentíssimo Sr. Glauber Gahyva, Pro-curador de Estado junto à Casa Civil. Sr. Gabriel Tomasete,Advogado do SINGEPERON. Sr. Alonso Joaquim da Silva, Presi-dente do Conselho Penitenciário do Estado de Rondônia.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Invocan-do a proteção de Deus, em nome do povo rondoniense, declaroaberta esta Audiência Pública com o objetivo de debater a Men-sagem 249 do Governo do Estado de Rondônia, que trata datransformação da Secretaria de Justiça em SuperintendênciaEstadual do Sistema Penitenciário, vinculado à Secretaria deSegurança.

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) - Convi-damos a todos para ouvirmos o Hino Céus de Rondônia. Letrade Joaquim Araújo Lima e música de José de Mello e Silva.

(Execução do Hino Céus de Rondônia)

O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimônias) - Muitoobrigado, podem sentar. Convidamos para compor a Mesa aExcelentíssima Senhora Rosana Cristina Vieira de Souza, Su-perintendente de Assuntos Estratégicos do Governo do Estadode Rondônia, e registrar a presença da Excelentíssima SenhoraSirlene Bastos, Secretária Adjunta de Justiça, da SEJUS, e tam-bém Dahiane Gomes, Presidente da Associação dos AgentesPenitenciários e Socioeducadores; Senhoras e Senhores Mem-bros da Diretoria do SINGEPERON; Senhoras e Senhores Agen-tes Penitenciários.

Registrada as presenças e dentro de instantes tambémestaremos registrando as demais presenças das pessoas queestão nesta audiência pública, e a partir deste momento todadinâmica, toda metodologia com S.Exª Sr. Deputado Andersondo Singeperon.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Bom diaa todos os presentes hoje nesta Audiência Pública para debaterum assunto de uma relevância muito grande e muito séria. In-clusive, eu gostaria, nós temos aqui dentro do Plenário, cadei-ras vazias e quem quiser adentrar e participar da audiência atémais próximo aqui, quiser participar da discussão é importante.

A minirreforma que nós estamos chamando aqui na Casa,enviada pelo Poder Executivo, pelo Governo do Estado, veio comalgumas surpresas. Em relação à fundação foi debatido na au-diência passada juntamente com o Deputado Léo Moraes emrelação a criação da Fundação que tira a Coordenadoria doSistema Socioeducativo de dentro da estrutura da SEJUS e criauma Fundação ligada a SEAS, foi debatido, teve alguns enca-minhamentos muito importantes e a gente espera que esses

encaminhamentos possam ser incluídos também no projeto,que o Governo possa aceitar para que de fato essa reformatraga resultados para o Sistema Socioeducativo, que a gentesabe que não está funcionando e não funciona da forma queestá. E hoje nós vamos nos ater a alguns artigos da reforma,a reforma tem mais de 200 artigos, fora os anexos, vamosnos ater ao artigo principal que é o rol que trata a respeito daextinção da Secretaria de Justiça criando a SEAP como é cha-mada aqui que é uma Superintendência Estadual ligada a Se-cretaria de Segurança Pública. E para iniciar a discussão nadamelhor do que a Superintendente de Assuntos Estratégicosque fez parte dessa discussão dessa reforma, a Sra. RosanaCristina representando aqui a Superintendência de AssuntosEstratégicos. Fique à vontade se quiser usar a tribuna.

A SRA. ROSANA CRISTINA VIEIRA DE SOUZA – Bom dia,Deputado Anderson, em nome de quem cumprimento todosos demais da Mesa, quero agradecer a oportunidade de estaraqui, eu acho este momento muito oportuno para deixar algu-mas coisas mais claras, tranquilizar o coração das pessoas,que eu sei que sempre quando se passa por umareestruturação, eu chamo de reestruturação, não reforma,porque a reforma tem sempre um condão de redução e essateve um condão de reorganizar o Estado para que ele funcio-ne melhor. Primeira coisa que eu quero dizer a vocês é que aSEJUS, que agora a gente está chamando de SESP – Superin-tendência Estadual do Sistema Prisional, ela não está perden-do autonomia orçamentária e financeira, ela continua com seuorçamento e com o financeiro que já existia, então ela vai terautonomia. O que foi feito nesse trabalho de reestruturaçãoadministrativa do Governo que desde quando o GovernadorConfúcio Moura chegou, ele chamou o MBC, que é o Movi-mento Brasil Competitivo, para trabalhar conosco e não tinhaconseguido por questões burocráticas que a gente sabe que aadministração só pode ir até onde as leis nos permitem, e,graças a Deus a gente conseguiu contratar o MBC o ano pas-sado e o MBC está conosco e ele fez um estudo sobre toda aestrutura organizacional do Governo e propôs várias mudan-ças. Paralelo a isso, o Governador também numa iniciativaconjunta de vários Poderes convidou Amana-Key, o Dr. OscarMotomura que é um grande líder organizacional e de referên-cia internacional para trabalhar conosco a segurança pública.De primeira mão ele ia trabalhar o sistema prisional e depoisele se ampliou para a segurança pública que defende esseconceito da segurança pública, a segurança pública não é se-gurança pública e sim defesa, defesa social. O que é defesasocial? É o Estado que se organiza para a paz do cidadão, enesse conceito de defesa, o Estado não se fragmenta, ele seune, ele se integra com todas as forças que tratam de asse-gurar a paz social. Nesse conceito é preciso se trabalhar jun-tos e não separados e foi nessa perspectiva que foi proposto oprograma Rondônia Segura que o Governador lançou achoque há dois meses, não é Glauber? E nessa visão todos osentes que trabalham diretamente para assegurar a paz dorondoniense devem trabalhar juntos. E neste sentido foiconstruída a proposta da SEJUS, se tornar uma Superinten-dência que cuidasse especificamente do sistema prisional ecasou com a solicitação do Poder Judiciário, do Ministério Pú-blico e da Defensoria Pública de trata o Sistema Socioeducativo

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de uma forma mais focada, mais privilegiada, de uma formadiferenciada. Neste contexto a SEJUS ficou mais leve e elapassou a trabalhar no contexto da defesa, iria mudar o nomeda SESDEC para Secretaria de Defesa e Paz Social, mas, infe-lizmente, por uma questão até de traumas, iria dar um traba-lho danado, porque todas as forças elas são vinculadas aSESDEC, a PM, ao Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Polí-cia Técnica. Ele ia ter que exonerar e nomear todo mundo, iriagerar um transtorno muito maior. E o Governador até por umaquestão de nome mesmo, ele decidiu, apesar do MBC ter apon-tado que se mudasse o nome da SESDEC, o Governador prefe-riu e esta foi uma decisão dele de deixar SESDEC por conta dacultura organizacional, todos os servidores já estão habitua-dos à SESDEC e iria ser um transtorno que iria trazer que seriamuito maior do que apenas deixar SESDEC como estava. Eentão foi por isso que foi feita esta reestruturação, mas, asse-gurando que a SEJUS, atual SESP, se for aprovada a proposta,não perderá a autonomia orçamentária e nem financeira. To-dos os cargos, as funções gratificadas da área finalística, queé o ofício principal e a razão de ser da SEJUS foram preserva-dos. A questão das carreiras, não se fala em carreira nestareforma. É uma Lei diferente, PCCR é uma Lei diferente e legí-tima que os servidores devem sim, lutar. E, inclusive, estareestruturação, ela vai obrigar a nós sentarmos e discutirmosa carreira dos Agentes Penitenciários; vai ter que haver estadiscussão, até por conta da questão da socioeducação que foialguma questão que o Deputado Anderson já acompanhou naAudiência Pública aqui. Então nós vamos ter que discutir car-reira de novo, e ficou um prazo de 120 dias, não é Deputado?Até fevereiro. Então para tranquilizá-los, quero dizer: não foimexido na carreira dos servidores em nenhum momento. Nãovai haver isso, vai haver a discussão e eu acredito que sejapara melhor. As funções gratificadas e CDS’s da área finalísticaforam preservados e o que houve na área administrativa foium enxugamento por conta da saída, da retirada dos cargospara a Socioeducação existir. Foi preciso fazer este equilíbrioporque o Governador, e isto foi uma decisão dele, disse paraque não houvesse impacto na criação da Fundação. E, aí, euquero pedir a vocês este crédito para o Governador. O Estadode Rondônia está com as contas em dia, nós já recebemosmetade do 13º, enquanto os outros servidores de 17 Estados ede 04 Estados grandes, mais precisamente, já foram comuni-cados que não receberão seu 13º. Tem Estados da Federaçãoparcelando salários, e nós não estamos nesta situação, graçasa Deus. E não estamos nesta situação por conta do pulso firmedo Governador, de que toda vez que ele cria uma unidade,qualquer que seja ela, e nós estamos criando duas nestareestruturação: a Fundação de Socioeducação e a Superin-tendência de Regularização Fundiária, estas duas unidadesestão sendo criadas sem impacto algum. E aí, gente eu querodizer para vocês que isto é uma coisa muito difícil de fazer,quando eu crio duas coisas, quando eu priorizo alguma coisa,eu tenho que deixar, eu tenho que fazer algum sacrifício, e,isto não é fácil, mas, é necessário. Eu tenho certeza que todosvocês que estão aqui sabem que é necessário a criação daFundação de Socioeducação. Mas, não dá para eu criar 126cargos sem aumentar os custos para o Estado. Só dá de fazerisso se alguém perder. E eu posso dizer a vocês que nós per-demos, perdemos gordura. Não foi feito nada que inviabilize a

ação do Estado. E ressalvo mais uma vez a ponta foi preserva-da, a estrutura administrativa. Quem fica nos gabinetes é quefoi perdido. E eu posso assegurar, inclusive, dizer que se vocêsquiserem fazer os cálculos, a SEAE, que é a Superintendênciacuja eu sou a Titular, foi uma das que mais perdeu cargos, nósreduzimos bastante, nós reduzimos valores de CDS, para quea Fundação fosse criada, isso é necessário para que o Estadonão venha depois a entrar no rol dos Estados que não pagamos seus salários em dia.

Estou à disposição de vocês, obrigada, Deputado, pordar essa oportunidade, que a gente não tem mesmo essa opor-tunidade. Quero dizer que apesar do susto, essas mudançasacontecem dessa forma mesmo, elas são discutidas no âmbitoadministrativo, mas, em nenhum momento o Governo do Esta-do se escusou de estar aqui e dialogar com vocês ou quemquer que seja. No âmbito da Fundação nós discutimos bastan-te mesmo, no âmbito da SEJUS não, porque a categoria é bemmaior, e por que nós não mexemos realmente em cargos esalários em carreira. Muito obrigada e parabéns pela iniciati-va, Deputado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Agrade-ço suas colocações. Eu acredito que a maior parte dos queestão aqui já deve ter analisado e lido parte dessa reforma.Dizer para vocês o que eu falei na audiência passada e reafir-mo, primeiramente, agradecendo ao Presidente desta Casa,Maurão de Carvalho, que, quando eu soube que a reformachegou com essa pegadinha, vamos dizer assim, da Superin-tendência, que nenhum de nós tinha esse conhecimento, sabiaque vinha algo da fundação porque era fato, eu já tinha atéfeito uma audiência pública a respeito dessa questão aqui, mas,quando veio à Superintendência a gente se assustou. Então,eu fui até ao Presidente desta Casa e pedi dele que não fossevotada a toque de caixa, essa reforma, por conta da grandezado que veio dentro do Projeto e, ele deu a sua palavra paramim e a quem estava presente, o sindicato, e, algunsSocioeducadores que acompanharam, que não seria votadoaté se desgastar o debate e as discussões e que o projetotramitaria nas Comissões pertinentes, uma delas é uma Co-missão muito importante desta Casa, de constituição e Justiça.Isso é importante, ressalto para vocês, porque nós temos exem-plos de vários projetos, um deles eu citei na audiência passa-da, que veio e foi votado a toque de caixa e, um deles é oaumento da alíquota do Iperon, que o Governo conseguiu apro-var sem tramitar nas Comissões, sem debater, depois nós fi-zemos, depois de aprovada e eu já estava aqui na Casa, queeu entrei em janeiro deste ano, nós fizemos uma Comissão e,eu fui o Relator dessa Comissão que apurou sobre a dívida doIperon, e o meu relatório, quem quiser pode pegar no meugabinete, mostra que não havia necessidade do aumento daalíquota do Iperon, e o Governo quis aprovar, usou a base deleque é bem consolidada aqui dentro desta Casa e aprovou, muitosaqui estavam no dia dessa votação e viram como aconteceu,eu tenho certeza, que nenhum servidor público vai esquecerdesse dia, porque eu não vou esquecer como servidor públicoe agente penitenciário de carreira. Então, nós estamos tendouma oportunidade de discutir esse projeto e, os encaminha-mentos que esta audiência tomar, eu como Deputado Estadualjá me comprometo de tentar trabalhar isso com os demais

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Deputados para a gente conseguir votos favoráveis, seja paraaprovação, seja para reprovação. Alguns Deputados já se ma-nifestaram contra o projeto, sem até mesmo ler ou analisar oprojeto, o que se percebeu no dia que se manifestaram, semsequer pensar o que seria o projeto. Eu pelo contrário, eu pri-meiro quis entender o projeto, porque eu sei, conhecendo abase política que o Governo tem dentro desta Casa, que é amaioria absoluta, a gente sabe disso, todos têm conhecimentodisso. Eu, primeiro tive que analisar o projeto para tomar umadecisão, até de ir com o meu companheiro de parlamento epedir o apoio dele, que seja contrário ou favorável e mostrar omotivo principal. Então, esta Audiência vai dá alicerce para isso,para essa decisão que eu como Deputado que vou votar esseprojeto, que eu possa votar consciente do que estou fazendo.Porque em relação à Superintendência, representantes do Go-verno; Secretário que está aqui; o sindicato; todos os servido-res que estão acompanhando esta Audiência, o meu maior re-ceio, porque eu conheci a SUPEN, o meu maior receio é que, aSEAP se torne uma SUPEN, sucateada, sem estrutura, semcondições, com histórico de rebeliões enormes e muitas mor-tes dentro do Sistema Prisional, isso eu não quero que o Siste-ma Prisional do qual faço parte, pelo contrário, se vier parafortalecer o Sistema Prisional, nós vamos estar juntos, se vierpara fragilizar eu vou voto contrário, eu vou estar fora. Masantes de tudo isso, e antes de tecer qualquer tipo de comentá-rio, eu quis primeiro debater, eu quis primeiro entender o pro-jeto para não tomar uma decisão política, mas sim uma deci-são técnica; vamos dizer assim, entendendo o projeto, saben-do qual resultado que esse projeto vai trazer para dentro doSistema Prisional, que a priori do jeito que está, não traz ne-nhum resultado, eu vejo que traz prejuízo, eu vejo um possívelengessamento do Sistema Prisional. A gente já sabe que amáquina pública é engessada por si só. As dificuldades de ges-tão são grandes porque existe uma legislação para se cumprir.O Secretário ou o diretor do presídio não pode pegar o recursoe gastar da forma que ele quer. Existe todo um trâmite legalque tem que ser feito. Não que a Superintendência vai ter essaautonomia, que também não vai ter. Então, a administraçãopública já é travada, nós já temos dificuldades para gerir oserviço público, porque eu fui diretor de unidade prisional etive dificuldades de trocar uma lâmpada de uma unidade. En-tão, por conta dessa dificuldade de gerir a máquina públicaque é engessada. E qual é a minha preocupação com essaminirreforma? É tornar o que é engessado, mais engessadoainda. Essa é a principal preocupação. E eu tenho algumasemendas, que no final do debate eu vou mostrar para vocês,se acatado ou até sugeridas outras por parte do Sindicato oude quem está presente, nós vamos apresentar. Se não, nósvamos sugerir aos Deputados desta Casa, ao Presidente destaCasa, a rejeição total desse rol de extinção da SEJUS.

E quero franquear a palavra à representante do Ministé-rio Público, Dra. Andrea Nucini, Promotora de Justiça do Minis-tério Público.

Vamos ouvir o Dr. Glauber, representando a Casa Civil. ADra. Andrea abriu mão da fala, que ela quer ouvir os represen-tantes do Governo. Até entendo porque o projeto é do Executi-vo, não é da Assembleia, não é do Ministério Público, nem doJudiciário. O projeto é do Executivo, para ficar bem claro isso.Então, Dr. Glauber.

O SR. GLAUBER GAYVA – Bom dia Excelentíssimo DeputadoEstadual Anderson, em nome do qual representa todos os de-mais componentes da Mesa, bom dia a todos do auditório,senhores e senhoras. Há muito pouco a acrescentar aqui, de-pois do que a Dra. Rosana disse a respeito do projeto, mas eugostaria só de consignar e de lembrar a todos que esse proje-to de reestruturação trata tão somente dos cargoscomissionados do Governo do Estado de Rondônia. Ou seja,ele promove uma reestruturação nas chefias. A gente sabeque o processo evolutivo hoje é extremamente dinâmico e énecessário que sempre o Estado esteja adequando o seu pro-cesso de gerenciamento às novas metodologias de direção ede tecnologia que vão surgindo, não é? É diferente de umtempo atrás, onde os cargos permaneciam estanques duran-te décadas, hoje a gente sabe que cargos que existem hoje,daqui a pouco já não tem mais sentido de existir, enfim, eessas chefias vão se adequando até seguindo essas orienta-ções e consultorias que o Governo tem contratado de órgãosreconhecidos nacionalmente. Gostaria de lembrar, portanto,que não há absolutamente nenhuma interferência no cenáriodos servidores efetivos do Estado de Rondônia. A reestruturaçãonão cuida disso. Essas questões são tratadas nos PCCRs dascategorias respectivas. A reestruturação cuida degerenciamento, tão somente. E a gente ouve muito falar emprejuízos que haveria às carreiras, e prejuízos que haveria aosistema, mas eu vejo isso sendo dito de uma maneira aparen-temente muito genérica e a gente fica sem enxergar efetiva-mente quais seriam os prejuízos que se vislumbram com essaalteração hoje, da Secretaria de Justiça para uma Superin-tendência da SESDEC. E a gente gostaria até que eventuaisprejuízos que fossem vislumbrados, até porque esse é o localideal para que a gente possa debater os projetos de lei, meperdoe até, Deputado, eu não vejo que o projeto traz nenhu-ma pegadinha, até porque o projeto é submetido à amplaanálise desta Casa para que aqui possa ser debatido e a ins-tância competente para se debater os projetos de lei que sãoapresentados, é exatamente aqui dentro. Dentro do Executi-vo, isso é exaustivamente debatido entre os técnicos do Exe-cutivo e quando vem para a Assembleia, aqui é franqueadopara que os parlamentares debatam isso profundamente, in-clusive com os representantes da sociedade. Mas, a gentegostaria até que esses eventuais prejuízos que se vislumbram,que nos fossem apontados para que se eventualmente exis-tam, a gente não enxerga, a gente possa adotar as medidasaqui ainda nesse projeto de reestruturação para que isso pos-sa ser neutralizado. Basicamente é isso só que eu tenho aacrescentar, diante de tudo que a Rosana já falou. Agradeço aoportunidade e a atenção dos senhores. Muito obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Gosta-ria de ouvir o senhor Coronel André Luiz, representando aSESDEC.

O SR. CEL. PM ANDRÉ LUIZ GLANERT – Bom dia ao Deputa-do Anderson do Singeperon, a quem eu cumprimento todaMesa; os senhores que participam desta Audiência Pública,são os maiores interessados assim como o Poder Executivo. ASESDEC, uma Secretaria que já passou por algumas refor-mas administrativas ao longo desses anos recentes, a princi-

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pal agora, no ano passado, em que concedeu a autonomiafinanceira para Superintendências, Polícia Militar, Polícia Civil,Corpo de Bombeiros e também para a POLITEC, inclusive, quea POLITEC foi criada nessa última Reforma Administrativa, atra-vés de um desmembramento da Polícia Civil. Então, a SESDECela está bastante acostumada a essas inovações que vem paraalguma finalidade, uma decisão estratégica do Executivo Esta-dual. A SEJUS, ela já teve um período em que era Superinten-dência da Secretaria de Segurança, esse período juntamentecom as demais Corporações não havia autonomia financeira,talvez, esse foi o principal objetivo da criação da Secretaria deAssuntos Penitenciários, quando deixou o guarda-chuva da Se-cretaria de Segurança Pública para adquirir uma autonomiafinanceira e o status de Secretaria. Essa é a primeira informa-ção que me veio à mente e poderia causar maior prejuízo àSecretaria de Justiça. No caso, hoje, essa realidade não existemais, as nossas Superintendências, as nossas Corporações,elas fazem a gestão pela sua área, policiamento ostensivo atra-vés da Polícia Militar; investigação, Polícia Judiciária, atravésda Polícia Civil; a POLITEC da parte Policientífica e também aDefesa Civil através do Corpo de Bombeiros.

Durante a leitura do Projeto e a decisão do ExecutivoEstadual, uma coisa que traz bastante segurança nessas deci-sões é que elas são fundamentadas em estudos, o estudo de-senvolvido pelo Brasil Mais Competitivo, que gerou tambémvárias reuniões de Amana-key que traz uma gestão mais mo-derna, elas são convergentes quando se fala em Planejamen-to Estratégico. Eu acredito que baseado nesses estudos, o Exe-cutivo vislumbrou a possibilidade de trazer uma inovação parao Estado, nos moldes que acontece em outras Unidades daFederação, no caso, outras Secretarias que tratam da Pastade Segurança Pública, tem em outros Estados os assuntospenitenciários no seu guarda-chuva, na sua abrangência, oEstado adota um critério que já é adotado em outros Estados,apesar, de não ser unanimidade. Nem todos os Estados possu-em os assuntos penitenciários vinculados numa mesma Se-cretaria de Segurança.

Para fechar a minha fala, que eu não tenho muitas in-formações além dessas que eu estou passando para os se-nhores, uma palavra que vem à minha mente é a palavra con-fiança. O Estado de Rondônia ele conseguiu ser uma ilha emmeio à crise no cenário nacional, o ano passado e este anotem sido assim anos difíceis no nosso cenário e o Estado deRondônia junto com um ou dois Estados se manteve em equi-líbrio financeiro. Isso dá uma segurança de acreditar nas deci-sões dos gestores, eu acredito que a palavra aqui que maisdefine para nós servidores nesta hora e sabendo do Projetoque não mexe com a estrutura de carreira da SEJUS, tambémnão mexe na estrutura de carreira da SESDEC, é a palavraconfiança, é um Estado que vem fazendo, tomando decisões efazendo o dever de casa, eu acredito que essa palavra é amelhor de todas.

Até aqui o exemplo a SESDEC ombreou junto com oEstado na questão do Banco de Talentos e os servidores incor-porados a estrutura da Segurança Pública através do Banco deTalento que também foi uma inovação do Executivo Estadualderam certo, cargos ocupados por profissionais retirados dedentro do Banco de Talentos.

Então, essas inovações elas são salutares quando elassão fruto de estudos. Eu acredito que a SESDEC, se essa mis-

são se consolidar, ela aceitará o desafio como tem aceitadotodos os desafios que um Estado grande impõe a uma Secre-taria. Obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Regis-trar a presença do Sr. Tenente PM Luciano Torres, Presidentedo Conselho Regional de Serviço Social.

Gostaria de ouvir a Secretária Adjunta da SEJUS, aSirlene, antes de ouvir o Secretário; que a Sirlene, ela temuma história na SEJUS desde a época da SUPEN. SUPEN, de-pois SEAPEN, depois SEJUS e aí eu gostaria de franquear apalavra, se ela quiser usar a tribuna ou falar daí mesmo. Fiqueà vontade.

A SRA. SIRLENE BASTOS – Bem, bom dia a todos. Eu cum-primento o Deputado Anderson pela iniciativa de debatermosa transformação da SEJUS em Superintendência. Não tenhomuito que acrescentar das falas que já foram colocadas aqui eum ponto bem interessante que o Coronel acabou de falar, éque a Superintendência anterior, que era a SUPEN, ela nãotinha autonomia orçamentária. Então, assim, se falou muitono sucateamento da Secretaria, como é que ficaria a Secreta-ria, o sistema prisional abaixo da SESDEC, o que sobraria parao sistema prisional, sendo que a Segurança Pública tem umleque de atividades e um leque de Superintendências abaixo,subordinadas a ela. É interessante que nessa nova estruturamantém-se esse orçamento, mantém-se essa autonomia or-çamentária. Então, assim, não seria o que foi sucateado daPolícia Militar ou da Polícia Civil que seria destinado para aSecretaria e sim já dentro do orçamento que já está destinadopara isso. Esse é um grande questionamento e uma grandepreocupação, porque nas últimas gestões e na gestão do Se-cretário se avançou muito em aparelhamento, em armamen-to, em algumas demandas que foram cruciais para a melhoriado sistema prisional; isso é visível, principalmente na gestãodo Coronel Marcos. Então, assim, esse avanço todo não é pro-posta do Governo retroceder e sim uma proposta maior deuma transformação, aliás, de uma proposta maior de umaReforma Administrativa junto ao Governo, que envolve nãosomente a Secretaria de Justiça. Então, o nosso orçamento,nós apresentamos para a SEPOG. Esse orçamento vai ficarassegurado a SEJUS para atividades, para as demandas daSEJUS, nós estamos com obras a serem concluídas, nósestamos com cursos a serem realizados, processos a seremdisponibilizados. Então, assim, nada disso retrocede, nada dissose para. Por quê? Porque não é objetivo do Governo parar osistema prisional, os avanços que ele vem tendo. Então, as-sim, se nós fossemos comparar a Superintendência antiga aessa Superintendência, é outro cenário, nós estamos em umnovo cenário e até mesmo o Governo não admitiria isso, esseretrocesso dentro da Administração do Sistema Prisional. Éóbvio, que é uma coisa nova, uma estrutura de enxugamento,principalmente da área administrativa que aí eu faço muitaparte, talvez, foi bem enxugado, como diz a Rosana, em rela-ção aos gabinetes e aí nós temos que nos adequar a essasadequações, nós temos que nos adequar e enfrentar os desa-fios; mas assim, em carreira, em orçamento, o que nós avan-çamos, isso nós não retrocedemos, isso não é a proposta doGoverno em retroceder neste sentido. E é interessante que até

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um dos nossos companheiros me perguntou ali fora: “Sirlene,mais separando a Fundação do Sistema Prisional, o quê queaconteceria com orçamento? Então, vai se esvair todo o orça-mento da SEJUS, vai para a Fundação”. Não. Na Fundação, ouseja, o sistema socioeducativo, ele já gasto com alimentação,com energia, com água, com a folha de pagamento que é emtorno de dezoito milhões dos socioeducadores; custeios que éem torno de dois milhões e oitocentos; investimentos que ficaem torno de cinco milhões. Então, assim, não é uma montamuito grande dizer assim: “Ah! Vou separar”. Simplesmentesepara-se o orçamento e o orçamento que hoje é destinadopara a socioeducação, vai para Fundação. Óbvio, que aí nocaso o que a Rosana disse: o quê que aumentou na Fundação?Aumentaram os cargos administrativos que são necessáriospara se tocar uma Fundação, que seria realmente a parte ad-ministrativa de gabinete, como vai funcionar, Coordenadorias,os Núcleos. Então, e aí foi muito bem explanado, explicadopela Rosana. É um novo desafio e eu fico com a fala do Coro-nel, representando aqui a SESDEC; confiança, confiança por-que nós estamos num cenário e realmente crise nacional nosEstados e que nós estamos diferenciados. Então, assim, é acei-tar o desafio, eu falo desafio porque eu estou na SEJUS, porenquanto eu estou na SEJUS, e trabalharmos. Muito obrigada.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Essesdezoito milhões gastos com socioeducativo é só folha de paga-mento?

A SRA. SIRLENE BASTOS - Folha de pagamento Deputado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Qual se-ria então, aí vem minha dúvida, qual seria o valor.

A SRA. SIRLENE BASTOS - Total?

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Vamossupor se com a saída da Coordenadoria da estrutura da SEJUS,qual seria o valor que está ficando? Por que dezoito milhões, ésó folha, não é? Mas, aí tem outros gastos, qual seria o valorque está sendo retirado da Secretaria de Justiça? Qual seria oorçamento, ficando Superintendência, qual seria o orçamentoque o possível Superintendente teria para administrar o siste-ma prisional? Menos os dezoitos milhões somente? A senhorapode falar no microfone para ficar registrado.

A SRA. ROSANA CRISTINA VIEIRA DE SOUZA - Acho que aSirlene, pode até falar melhor do que eu. Porque quando foicriada a Fundação, nós pedimos para ela fazer o orçamento,não é Sirlene? Então, ela tirou só o pessoal e aí tem a hotelariaque é o maior custo, e aí esse foi feito um orçamento novo quea SEPOG vai adequar. Então, a gente está fazendo, a SEPOG,vai fazer todos os ajustes orçamentários para que a Fundaçãoexista sem prejudicar a SESP que é a Superintendência doSistema Prisional. Então, a Superintendência, ela continua exa-tamente com o mesmo orçamento da SEJUS, só que sem osdezoito milhões que se refere à despesa de pessoal, que vaiter que ser, vai ter que ir para a Fundação. E as demais despe-sas que a Fundação terá, que é a hotelaria; que é a manuten-ção das unidades de socioeducação, essas, a Sirlene, fez um

estudo e já repassou para o George, Secretário de Planeja-mento para que ele faça as adequações necessárias na LOA,caso essa proposta venha ser aprovada.

A SRA. SIRLENE BASTOS – É que assim, às vezes assustadezoito milhões, mas, a grande parte do recurso realmentegasto dentro da SEJUS É com folha de pagamento, Deputado.O que eu trabalhei bastante, é como a Rosana falou e aí foipassada a missão pelo Secretário para cuidar da parte daFundação, e foi realmente o que nós trabalhamos naestruturação, cargos, o enxugamento, ser uma estrutura bemenxuta, o orçamento que foi me demandado. Então, assim, foino que eu realmente trabalhei, foi à questão da Fundação. Emtorno à folha de pagamento, é em torno de cento e sessenta eseis milhões, só a folha de pagamento, e depois são acresci-dos os custeios, manutenção de unidade, alimentação e tudomais, que aí eu não saberia precisar nesse momento exato oquantitativo certinho. Como eu fui destinada para trabalhar naquestão da estruturação da Fundação. Então, da Fundação,eu sei mais com mais precisão dezoito milhões em relação àfolha de pagamento, dois milhões e oitocentos a custeio e umpouco mais, nós deixamos um pouco, não o suficiente, mas,nós deixamos na rubrica um quantitativo para que seja acres-centado como a Rosana falou, em relação à infraestrutura.Então, eu sei mais falar sobre a questão da estrutura da Fun-dação por causa disso. Aí eu teria que verificar realmentepara saber o todo da SEJUS e da Fundação realmente.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – A gen-te, inclusive vai ser votada nesta Casa, e eu vou observar issoqual o valor que vai ficar para o sistema prisional, qual o valorque está indo, é uma das nossas competências. E aí já é meucompromisso inclusive garantir esse orçamento do sistemaprisional, porque se estiver havendo uma redução além, alémdo que é somente da saída da Fundação, da Coordenadoria,aí eu tenho uma preocupação muito grande, a preocupação émuito grande se houver uma redução acima disso. E até euposso abrir uma das minhas emendas, vai ser discutido clarocom os demais Deputados, é competência desta Casa. A gen-te fala em autonomia financeira, mas, nenhuma Secretariatem essa autonomia financeira, porque contingenciamento derecurso é o que se mais faz aqui nesta Assembleia. Então, Aautonomia é fictícia vamos dizer assim, porque o Governomanda um Projeto para cá; esses dias, nós tiramos recursosde uma Autarquia do DETRAN e mandamos para a saúde;outro dia, tiramos da SEDUC, e mandamos para outra Secre-taria, a própria Assembleia já faz isso. Mas, eu penso, dou atéum exemplo, no Congresso Nacional, no Senado, foi aprovadoum Projeto proibindo contingenciamento de recursos dos ór-gãos que tratam de segurança pública na esfera da União. Eupenso que o Governo do Estado, deve pensar dessa mesmaforma, se trata de segurança pública e lida com vidas, temque se proibir contingenciamento de recurso, tem que se proibir,porque tira o recurso, fica difícil para o gestor e o sistemaprisional a qualquer momento explode. Final de semana, nóstivemos a situação da Colônia Penal, facção criminosa queestão atuando aí, e é fato, isso tem que ser combatido dentrodo sistema prisional começando a refletir também aqui fora.Então, o risco é muito grande, por isso que a gente tem que

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se preocupar com a questão orçamentária. Gostaria de ouvir oDr. Gabriel Tomasete, advogado do Sindicato que também foiAdjunto da Secretaria de Justiça, e conhece um pouco dessecontexto de Superintendência.Então vamos abrir a palavra ao Secretário Marcos Rocha.

O SR. MARCOS ROCHA – Bom dia a todos, bom dia DeputadoAnderson e a todos os integrantes da Mesa e a todos os pre-sentes. Esse trabalho da criação da Superintendência, ele foiadministrado por uma empresa, não é isso? Uma consultoriajustamente com a SEAE, da Superintendente Rosana, e nãoforam repassadas essas informações para a Secretaria porque justamente não foi mexido somente na Secretaria, foi tra-balhado em todas, em várias Secretarias. De início eu me as-sustei, fiquei preocupado por que vivi, eu vi como era a ques-tão da Superintendência lá no passado, a SEAPEN, a SEJUCI,eu vi como funcionava. E realmente havia um sucateamento,conversei então com a Rosana semana passada, Superinten-dente Rosana e ela explicou para mim, tanto também comoexplicou a Secretaria Sirlene, como funcionaria, que não ha-veria redução orçamentária, que haveria o controle orçamen-tário pela Superintendência. Explicou que a única coisa que iaacontecer é que haveria uma divisão de responsabilidades doSuperintendente com o Secretário de Segurança. A gente vêalgumas situações importantes a respeito disso, que essa uniãoda Superintendência a Secretaria, mas, com liberdade paraadministrar o seu orçamento e tomar as suas decisões. É im-portante a questão da própria segurança, fazer com que aSecretaria de Justiça passe a integrar de fato e de direito asegurança pública, apesar das minhas preocupações que eutinha ali inicialmente. Se a gente for olhar hoje o que estáacontecendo no Brasil, todos os Estados estão em situaçõesbem complexas, se não Rondônia, Maranhão e não em lembroqual o outro, outro Estado também que estão em situaçãotranquila, e Rondônia está liderando esse ranking. E quando aSuperintendente Rosana conversou comigo explicandodetalhadamente cada passo, e os motivos que levaram a essatransformação, eu de certa forma compreendi ainda que pre-ocupado, mas, eu confio que todo esse trabalho foi feito pen-sado e com muita cautela para que se não gere problemas.Uma das preocupações que eu tive e eu citei para ela, é aquestão das Unidades, como ficarão as Unidades, se os pro-blemas que existem hoje, a gente vai administrar com relaçãoa alguma falta de gratificação que exista dentro das Unidades.E ela disse que isso pode ser trabalhado imediatamente den-tro do próprio Governo. Então isso me tranquilizou com rela-ção a transformação em Superintendência. Ela também expli-cou que nenhum servidor vai ter prejuízo financeiro, não vaiter nenhuma dificuldade, explicou também até que o Plano deCargos e Salários, ele vai continuar sendo trabalhado, que nãovai ter prejuízo em relação a isso. Então, a não ser mesmo opróprio Secretário que deixaria de ser Secretário para ser su-perintendente, isso não é um problema para os servidores,por que ele vai ter, eles terão dois níveis até para tratar que éo nível de Superintendente e o nível de Secretário de Seguran-ça. Eu conheci alguns Superintendentes de sistema prisionalno Brasil, que a gente se reúne, reunião de Secretários; sãopoucas que são assim, mas eles trabalham com autonomiafinanceira também e orçamentária. Então isso eles têm prati-

camente o status de Secretário, apesar de não ser Secretário.Então a minha preocupação maior é se o servidor vai ter pro-blema, se ele vai ter alguma dificuldade. E conversei isso como Governador também e conversando depois com a Rosana,explicou que não, servidor não terá nenhum tipo de prejuízona sua carreira e na sua remuneração. Agora isso tem queser, eu parabenizo aqui o Deputado Anderson por estar traba-lhando isso nesta audiência, é bom sim que se tire todas asdúvidas para que todos nós possamos ficar em paz, tranquilose sabendo que o Governador tem levado o Estado de Rondôniaa patamares nunca visto antes, antigamente eu só via falarmal de Rondônia e ficava triste por isso, hoje não. Hoje a gen-te tem visto que Rondônia tem sido falado positivamente nocenário nacional. Então, como disse o Coronel Glanert, comodisse a Secretária Sirlene, a gente tem que confiar, confiarque ele está levando o Estado no melhor rumo. Obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Entãona sequência o Dr. Gabriel Tomasete, advogado doSINGEPERON. Nós temos alguns inscritos aqui também; fe-chando a Mesa, a gente vai abrir para os inscritos.

O SR. GABRIEL TOMASETE – Bom dia a todos. Inicialmentecumprimento o Deputado Anderson pela iniciativa, a preocu-pação, Deputado, é extremamente válida e por isso a razão doSINGEPERON estar aqui hoje; na pessoa do Deputado cumpri-mento os demais integrantes da Mesa e os servidores aquipresentes. Estou de pé até para poder enxergar aqui a Simo-ne, Diretora do SINGEPERON, o Hamilton e o Clebão, daquionde eu estava não é possível. Primeiramente quero registrar,Deputado, a postura do SINGEPERON, Secretária Rosana, apostura do SINGEPERON sempre é de buscar entender, sem-pre foi uma postura muito responsável de compreensão e porisso a razão da nossa fala depois da do Governo para que agente possa se manifestar entendendo, o SINGEPERON nãoestá aqui para criticar algo sem saber a intenção, dessa formafoi feita na semana anterior quando após o conhecimento, oSINGEPERON se manifestou de forma positiva, Secretária, aquestão da Fundação do sistema socioeducativo, por outro ladoregistrando de forma muito dura a falta de transparência quantoà questão dos servidores, de diálogo prévio. Então nesse sen-tido aqui a nossa fala hoje, a gente lamenta que não houveantes esse diálogo, a gente entende essa postura do Governode buscar uma assessoria e passar a enxergar a segurançapública como um todo. Tive oportunidade, até estava comen-tando com a Secretária Rosana, de fazer um curso sobre Se-gurança Pública e Convivência Cidadã, é um curso que anteci-pou a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública e um dosprofessores, Coronel, foi o sociólogo Hugo Acero, da Colôm-bia, ele foi um dos grandes responsáveis para colocar em or-dem uma das Capitais mais violentas, se não a mais violentado mundo, que é Bogotá. Hugo Acero tem um trabalho fantás-tico aqui no Brasil, inclusive, auxiliou o Governo do Rio de Ja-neiro na questão das favelas, em várias outras ocasiões tam-bém. Então é necessário sim, nesse ponto o Governo acertaquando trata com uma visão macro a segurança pública. Asegurança pública envolve ação social, educação, todos nóssomos sabedores disso. Por outro lado, Secretário, Dra. Andrearepresentante do Ministério Público, nos causa preocupação

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porque assim como a educação, o sistema penitenciário é muitopeculiar, ele é muito peculiar, e uma vez gerido por um gestorsuper e não o SUPEN, Superintendente, como bem colocou oSecretário Marcos Rocha, são dois níveis e aí se já é difícilfazer uma gestão com o Secretário, imagine o Superintenden-te ter que convencer um Secretário, então eu acho que é muitoclaro para a gente e falo também pela experiência que tiveenquanto Superintendência, está aqui o Ronaldo Rocha, Dire-tor Social do SINGEPERON, enquanto Superintendência nãohavia, o Deputado Anderson muito bem lembra porque já foidiretor do Urso Branco, estava há muito tempo no sistema pe-nitenciário, conhece bem, não tinha uma arma na Superinten-dência, não tinha um carro, então a possibilidade de haver umretrocesso é muito grande, é muito grande. O Secretário deSegurança Pública dificilmente vai ser um Agente Penitenciá-rio, com todo respeito à instituição da PM, já passaram por lávários Policiais Militares, Coronéis que desenvolveram traba-lhos fantásticos, mas, nem todos vão dar a atenção que o sis-tema penitenciário merece, eu acho que é muito claro se oDeputado Anderson fosse o Secretário da Secretaria de Segu-rança embarcando o sistema penitenciário por óbvio que eleiria focar no sistema penitenciário, então a gente considerandoque a chance de um Agente Penitenciário estar à frente da suaSecretaria é praticamente zero, porque será gerida por umDelegado ou por um Coronel da PM, é óbvio que o sistemapenitenciário assim como no passado será o patinho feio daSecretaria de Segurança Pública, e o maior indício disso é que,conversei agora com a Secretária de Assuntos Estratégicos, oSecretário de Segurança ele estava inserido neste diálogo, nestaconstrução desta super Secretaria, o Secretário Marcos Ro-cha, não. Quando ouviu o áudio do Secretário Marcos Rocha semostrando surpreso a esta Superintendência a conclusão doSINGEPERON foi: E aí? Deu mal. Por quê? Vai ser o patinho feiode novo, gente. Então é esta ponderação que a gente faz, euacho que é muito..., a intenção pode ser boa, mas é necessáriomuito mais uma construção muito maior, uma compreensãomuito maior dos gestores sobre o que é esta visão global daSegurança Pública e não desta forma repentina como se pre-tende. Então neste sentido é só para fechar, por exemplo, agestão do Fundo, o titular vai ser o Secretário de Segurança,tudo vai ser o Secretário de Segurança, ele dá a palavra final.O momento de o Superintendente decidir sobre os orçamentosfuturos: “este daqui está garantido Deputado Anderson”. E nospróximos. O Superintendente vai ter que convencer o Secretá-rio, Coronel ou Delegado de Polícia que o Sistema Penitenciá-rio é importante, então estas preocupações são válidas oSINGEPERON como legítimo representante da categoria queengloba mais de 3.000 servidores, se coloca preocupado comesta situação e lamenta esta falta de construção prévia, comojá disse isto na semana passada. Obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) - Regis-trar aqui a presença do senhor Juscelino Amaral, da GrandeLoja Maçônica de Rondônia, agradecer a presença do nossoamigo aí, parceiro de algumas lutas.

Muito importante a fala do Dr. Gabriel Tomasete. Por issoque eu falei para alguns colegas que me questionaram pelogrupo do WhatsApp, pessoalmente vieram aqui comigo. Eu achomuito importante quando vem pessoalmente, porque é muito

melhor você conversar com a pessoa e explicar olhando noolho do que somente em rede social que acaba criando sen-sacionalismo bem prejudicial. E em nome desta fala do Dr.Tomasete, e, eu fiz inclusive, eu me adiantei algumas propos-tas de emenda a este projeto. Um deles que eu sei que vai serdebatido aqui com os demais Deputados, eu acrescentei noartigo 71 um parágrafo único, proibindo contingenciamentode custos da Superintendência. Primeiro ponto para garantiro recurso que foi o primeiro ponto. Segundo ponto. E isso aquiem cima do que o Dr. Tomasete já passou, nós vamos traba-lhar emendas em cima disto, por quê? A SUPEN, ela era oque? Era por não ter autonomia financeira, por ser engessadae ter que sempre ir lá à SESDEC, na Secretaria de Segurançater que pegar migalhas, vamos se dizer assim, e essas miga-lhas a gente sabe, eu conheci, eram de várias ordens. Com-prava armamento novo para a Segurança Pública, o que so-brava o sucateamento ia lá para o Sistema Prisional. Era issoo que acontecia, porque eu lembro que trabalhei com armas,com 38 dentro do Sistema com o nome DR, tinha umalogomarca do DR na arma, isso é fato. Tem gente antiga quetrabalhou com essas armas. Então preocupado com isso euvou apresentar esta emenda, caso as deliberações sejam nestesentido. Fica também o artigo 76 uma alteração nossa, estaaqui é da Fundação. Esta aqui é da Fundação, não é a discus-são no momento, mas aqui: artigo 128, parágrafo 1º - O car-go de Superintendente do Sistema Penitenciário e de Coorde-nador Geral do Sistema Prisional, serão exclusivamente ocu-pados por Agentes Penitenciários que serão escolhidos e no-meados pelo Governador do Estado, dentre os Agentes Peni-tenciários estáveis. Então esta é uma das condições de euvotar favorável neste Projeto, porque quem tem que cuidar doSistema Prisional é quem conhece. Quem cuida da PM? A PMé uma Superintendência. Para quem não sabe a PM é umaSuperintendência, quem é que cuida? Um Coronel da PM decarreira. E tem que ser Coronel lá, o Tenente Coronel nãoassume, tem que ser um Coronel fechado. Quem é que cuidada Polícia Civil? A diretoria da Polícia Civil é uma Superinten-dência, quem é que cuida? Um delegado de carreira, e estábem amarrado. Quem que cuida da Superintendência da Polí-cia Técnica? É um servidor de carreira, é um Perito de carrei-ra. Então analisando o projeto desta forma eu só voto esteProjeto, se o Superintendente, o Coordenador que, inclusive,já foi fruto de Emendas aqui do Deputado Léo Moraes, todomundo tem conhecimento disto, mas, com o vício de iniciativatotalmente inconstitucional. Ele tentando ali amarrar aCoordenadoria para tirar um Policial Militar que está lá, umTenente da PM, que eu nunca concordei, que não conhece oSistema Prisional, que na maioria das vezes toma decisõesequivocadas por não conhecer, e tem exemplos disto. Ele ten-tou, o Deputado Léo Moraes tentou, não conseguiu porquetem vício de iniciativa. Não adianta a gente querer criar leialterando regras para os servidores do Executivo, que nóstemos limitações de legislar e quando esse projeto chegouaqui, foi uma das primeiras coisas que eu vi que eu falei: éuma oportunidade única que a categoria está tendo, por issoque eu não me posicionei equivocadamente contrário, mas,preferi trazer o debate para a Audiência e deliberar com ossenhores hoje.

Outra questão que, também, hoje, mérito do Governa-dor Confúcio Moura, isso aí ninguém vai tirar dele, todos os

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diretores de presídios hoje são agentes penitenciários desde oinício do Governo Confúcio que foi em 2011. No parágrafo 2°,nós amarramos aqui os cargos de diretores das unidadesprisionais, atendidos os dispositivos da lei de execução penal,que a gente tem que respeitar a Lei Federal, que já traça al-guns requisitos: serão exclusivamente ocupados por agentespenitenciários de carreira, estáveis; escolhidos e nomeadospelo Governo do Estado. Então, outro fato que também hoje,já acontece, mas está solto ainda, a qualquer momento issopode mudar, preocupado com isso, que na época da SUPENera dessa forma, quem era diretor de presídio? Era delegadoda Civil; era agente de polícia; era policial militar, nada contraa instituição, mas quem prende não pode custodiar; isso já éum entendimento do STF, a polícia tem que ir para sua ativida-de-fim, a Polícia Militar, lá no policiamento ostensivo protegen-do a sociedade, a Polícia Civil, a Polícia Judiciária investigandoos crimes e os inquéritos que são inúmeros, e os agentes pe-nitenciários, que há uma discussão até de uma possível trans-formação em polícia, de uma formatação na Constituição, cui-dar do Sistema Prisional que é um submundo aonde o crimeorganizado tem atuado e ninguém tem conseguido controlarisso. Mas, existe forma, basta colocar quem conhece; quemestá no dia a dia; quem está lá no cadeado como a gente fala;que conhece e vai tomar as decisões corretas. Então, essasemendas que nós acrescentamos, algumas aqui também bempertinentes para a fundação, mas, já foi discutido, e em brevenós vamos apresentar.

Outra questão que já foi falado, e, a Rosana tambémfalou, está se devolvendo o sistema prisional para a Secretariade Segurança, vamos dizer assim, Coordenadoria para Assis-tência Social, para SEAS. E, nada mais importante também deatrelarmos esta discussão, eu coloquei como proposta de emen-das e foi aceito na discussão da fundação, 120 dias para apre-sentação do Plano de Carreira da categoria, eu atrelei issocomo emenda ao projeto, como eu disse: a emenda, nós va-mos ter que trabalhar isso com os demais Deputados, o con-vencimento e, isso a categoria sabe fazer muito bem, têmmuitos agentes penitenciários que montam comissões, procu-ram Deputados, conversa e conseguem apoio. Nós vamos terque conseguir apoio para essas emendas e, também, traba-lhar isso junto com o Governo do Estado, por que pode vir umveto de lá, em qualquer situação aqui pode vir vetos, isso nóstambém nós já estamos fazendo, para que a gente possaamarrar essas emendas e de fato essa reforma possa aconte-cer de uma forma que vai trazer resultado, porque da formaque está, não vai trazer, pelo contrário, vai engessar. E comoeu disse na audiência passada, eu sou voto favorável a esseprojeto e, essas emendas não estão fechadas, nós vamos acres-centar mais emendas aqui. Essa questão que o próprio Dr.Gabriel Tomasete levantou é muito importante ser colocadapara que não haja esse engessamento, que nem um tipo derecurso para o Sistema Prisional seja desviado para outra fi-nalidade fragilizando o Sistema Prisional que já é um caos eisso pode explodir a qualquer momento, isso é fato. Então,isso aqui, algumas das emendas que eu quis aproveitar a falado Dr. Gabriel, para dizer para vocês o que nós vamos fazer noprojeto; vamos apresentar isso aqui muito em breve, mas,antes eu queria abrir essa discussão e ao final, ao debatercom vocês, se for o caso de pedir rejeição, conforme a nossa

deliberação aqui, porque essa é uma Casa democrática, aquié o local de discussão de todos os projetos, e eu quero votarconsciente nesse projeto. Eu também tenho a hombridade coma minha categoria que estou hoje, representando aqui nestaCasa, de apresentar emenda, rejeitando esse rol também. In-clusive, essa emenda já está até pronta, porque se eu obser-var, se eu perceber que as minhas emendas não vão fluir;vocês podem ter certeza que eu sou o primeiro a vota contrá-rio a esse projeto, vocês podem ter certeza disso. Mas essaoportunidade, eu sou sincero, como agente penitenciário eunão poderia perder, porque é um sonho nosso ingerir o Siste-ma Prisional, não ter Coronel, nada contra o Marcos Rocha,não ter delegado como já teve, não ter ninguém de fora dessesistema administrando, porque quem tem que administrar so-mos nós. Então, não poderia perder essa oportunidade que foiúnica para a minha vida, eu digo para vocês, é única, é umaoportunidade única, e veio de lá, não foi eu que fui buscar não,veio de lá, fui surpreendido como alguns aqui foram também.

Então, eu quero franquear a palavra para a nossa Pro-motora Dra. Andréa Nucini, Promotora do Ministério Público eda Execução Penal também, acompanha a Execução Penal háalguns anos já, quando eu fui diretor a conheci nas reuniõesda Corte. Então tem um conhecimento grande a respeito dosistema prisional.

A SRA. ANDRÉA NUCINI – Deputado Anderson, na pessoa dequem eu cumprimento os demais componentes desta Mesa;senhores servidores e demais autoridades aqui presentes. Omais importante, que foi dito aqui até pelo Dr. Gabriel, é queessa reforma, ao contrário do que ocorreu em relação à Fun-dação, ela não foi discutida com nenhum dos envolvidos com osistema prisional. Nós fomos todos pegos de surpresa comuma reforma que é importantíssima, porque a Secretaria deJustiça, penso que é uma das mais importantes do governo.Isso foi uma conquista, a elevação de uma Superintendênciaem Secretaria, nós não podemos esquecer como era anterior-mente. Eu não estava na Execução Penal na época em que eraSuperintendência, mas, eu estava no Estado de Rondônia eevidentemente a gente acompanhava tudo que ocorria. Foi umafase muito difícil para o sistema prisional. Não havia autono-mia, foi à fase em que ocorreram as rebeliões, em que o Esta-do de Rondônia foi levado para a Corte Interamericana de Di-reitos Humanos por mortes ocorridas dentro do sistemaprisional. Por conta disso, como todos nós sabemos, o Estadode Rondônia ainda há poucos anos neste governo ainda, assu-miu alguns compromissos de melhoria, fez um pacto para amelhoria do sistema prisional e de fato nós pudemos observarnesses anos, neste governo, uma melhoria muito grande dosistema prisional. Nós estamos muito longe de termos ummelhor sistema prisional, mas, é inegável que algumas con-quistas ocorreram. E eu não tenho dúvida de que a transfor-mação da Secretaria de Justiça em uma Superintendência éum retrocesso. Todos os outros demais Estados que ainda nãoconseguiram essa conquista, essa transformação, vem brigan-do por isso e nós estamos na contramão da história. Eu vejoisso com muita cautela. Eu participei desse curso do Amana-Key, acho que outras pessoas também participaram, e o quefoi dito lá é que nós deveríamos integrar, a palavra era‘integração’. E para uma integração não há necessidade de

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transformar uma Secretaria como a de Justiça, que trata dosistema prisional do nosso Estado, que ele é bastante compli-cado, em uma Superintendência. Eu não tenho dúvida que va-mos perder sim autonomia financeira e principalmente admi-nistrativa. Não tenho dúvida disso. E mais, se não há reduçãode cargos, não se justifica a transformação numa Superinten-dência, só se justificaria se a gente tivesse uma reduçãoinsignificativa e não o que está se colocando. Eu não tenhodúvida que essa independência do sistema prisional na SEJUStem a ver com redução de criminalidade. A nossa criminalidadeé altíssima. Rondônia tem um alto índice de criminalidade. E atransformação numa Superintendência, evidentemente queenfraquece o sistema prisional. E nós sabemos que os nossospresos têm conhecimento disso. Nós temos hoje, situações queoutrora não tínhamos, que é o fortalecimento das facções cri-minosas. Nós não podemos fechar os olhos para isso. E umamudança nesse cenário, nessa época, eu diria que é até umairresponsabilidade. Nós estamos em final de ano, quase quefinal de governo, porque nós sabemos que muitos que estãohoje no governo vão se afastar para se candidatar, e final deano nós sempre temos problemas dentro do sistema prisional.Agora, esse final de semana nós já tivemos um problema, amorte de um líder de facção e os presos não puderam entrarna colônia penal, porque senão teríamos um problema e, pro-vavelmente, morte dentro do sistema. E nós temos que pensarcom muita responsabilidade, porque não tenho dúvida que ogoverno vai ser responsabilizado e quem votar a favor écorresponsável, para mim é corresponsável, será que é issoque nós queremos voltar a Corte Interamericana de DireitosHumanos dentro do nosso Estado novamente? É retroceder emtudo. E tem mais, eu vejo que discutir a carreira como foi ditoaqui num universo muito maior, eu penso que é muito maisdifícil, discutir carreira dentro da Secretaria de Justiça, vocêssão uma carreira discutindo dentro de uma Secretaria. Discutircarreira dentro de uma macro secretaria é discutir carreiradentro de outras carreiras. Então, temos que pensar com mui-ta cautela, discutir com muita cautela. Hoje, o orçamento daSEJUS nós temos acompanhado e mal está conseguindo pagaralimentação, despesas dos apenados, a gente vê que muitacoisa falta dentro do sistema, kit de higiene, colchão, tudo issoé falta de orçamento, eu não tenho dúvida disso. E pagamentodo servidor. Quer dizer, o que é que nós vamos ter de orça-mento se virar uma Superintendência? Projetos como ACUDA,APAC, eu não consigo visualizar como isso vai adiante e semesse tipo de benefício dentro do sistema, de melhoria dentrodo sistema, nós não vamos avançar na melhoria da criminalidadeporque a gente tem que pensar a criminalidade como um todo,nós estamos na rua, nossos filhos estão na rua. A criminalidadeafeta todos nós. E Projetos como APAC que você trata ahumanização dentro do sistema, como ACUDA, ela é de sumaimportância para que a gente possa ter realmente uma melhoriafora do sistema. Nós temos também o patronato, temos a clas-sificação de apenados, então são Projetos que nós não pode-mos paralisar. E evidente que com corte de Orçamento tudoisso vai ocorrer. Se hoje a gente consegue com muita dificulda-de dialogar com Secretários, porque a gente sabe que nãodepende só do Secretário, a questão orçamentária ela vai muitoalém, ela depende de outras Secretarias. Então, a gente ficaimaginando isso enquanto Ministério Público; traz assim uma

preocupação muito grande porque até mesmo na época deSecretaria, não muito tempo atrás nós tínhamos dificuldadesde dialogar com o próprio Secretário. Então, esse Governo eleabriu muito para o diálogo. Muito para que a gente pudessetambém opinar o que é melhor, lógico, que a decisão é doGoverno, mas, as pessoas envolvidas no Sistema Prisional,elas que têm condições de dizer o que é prioridade, o que agente precisa para avançar no sistema prisional e um Projetocomo esse, onde não foi ouvida a categoria, onde não foi ou-vido o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, os demais ór-gãos de fiscalização e acompanhamento do Sistema Prisional,ela tem tudo para dá errado e nós já sabemos que quando foiuma Superintendência ela era, como disse o nosso Deputado,sucateada.

Então, essa é a opinião que nós, que se nós transfor-mamos a Secretaria de Justiça numa Superintendência, comcerteza, nós vamos retroceder e ter muitos problemas orça-mentários e administrativos.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Obriga-do Dra. Andréa.

Quero registrar a presença do senhor Éder Fernando,Vice-Presidente do Conselho Regional de Serviço Social.

Abrir a palavra também para o Conselho Penitenciáriosenhor Alonso Joaquim, fique à vontade, usar a Tribuna ou deonde o senhor preferir.

O SR. ALONSO JOAQUIM DA SILVA – Ilustre DeputadoAnderson, em nome de quem eu saúdo os demais membrosda Mesa; autoridades aqui presentes, senhoras e senhores,Agentes Penitenciários que vieram prestigiar este trabalho,brilhante trabalho e essa fala que trouxe aqui o Anderson paraos senhores, isso é de muito bom louvor e aqui fica então oponto de vista com referência a questão do Conselho Peniten-ciário. Para quem não sabe o que é o Conselho Penitenciáriodo Estado, é o órgão Fiscalizador e Consultivo que cuida daquestão penitenciária no âmbito do Estado.

Inicialmente, eu quero dizer que o Governo do Estadodeu importância muito grande, deu prioridade para o trabalhoda Secretaria de Justiça. O que é que acontece? Se os senho-res perceberem num passado não muito distante a Superin-tendência que funcionava antes, não trouxe resultados positi-vos, tem muitos Agentes que têm conhecimento disso aí.

A fala do Ministério Público foi muito clara e é evidenteem dá destaque a todos esses tópicos aí com referência aevolução da SEJUS. Como já foi dito por outras autoridadesaqui, hoje a Secretaria de Segurança Pública tem uma estru-tura muito boa, quer dizer, foi dada muita importância peloGoverno do Estado. Mas, de repente o que se vê com estamedida, é que provavelmente nós iremos regredir. Eu querofalar aqui, dá uma ênfase a questão dos Conselhos Penitenci-ários que foi objeto de comentário na emenda, onde fala quetodos os Conselhos, além do Conselho Penitenciário, nomea-dos pelo Governador do Estado, não terão remuneração; te-rão apenas o reconhecimento da questão de serviços relevan-tes e vai voltar a mudar, porque em nível de Brasil, todos osConselhos Penitenciários do Estado, são conhecidos comoCOPEN. E de repente aqui colocaram no projeto: CONP. Vaimudar o nome de CONP. Diferente de todos os demais Esta-

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dos. Não sei se é viável esta questão de ser um trabalho volun-tário do Conselho, que isso venha trazer o resultado positivopara o nosso Estado. Por quê? Porque nós temos inúmerosoutros Conselhos que recebem jeton, o Conselho Penitenciáriodeveria receber, mais por falta de normas findou não receben-do. Então, todos os Conselhos do Estado, vão passar a ser umtrabalho voluntário. Eu quero dá os parabéns ao nosso ilustreDr. Gabriel Tomasete, que colocou muito bem a questão dosAgentes Penitenciários, isso aí faz com que na realidade sejauma coisa que deve ser dada muita importância, como ditopor outros também; esse trabalho veio pegar todo mundo desurpresa, inclusive, nós do Conselho Penitenciário. O ConselhoPenitenciário tem 13 representações e em determinado mo-mento nós pedíamos ajuda dos demais conselheiros que re-presentam vários segmentos, mas, infelizmente por estaremvinculados ao Governo do Estado com gratificação, alguma coisadesse tipo, preferiram não se manifestar. Então, apenas eutrouxe, vim trazer estas questões aqui para os senhores. Euquero parabenizar o nosso Deputado Anderson pela brilhanteideia e dizer que eu espero que esse projeto venha a sofrer asalterações adequadas para que esta reforma venha trazer osucesso desejado para todos nós, não devemos ficar preocu-pados com referência a questão do trabalho financeiro daSEJUS, enquanto, Superintendência. Mas, nos preocupamoscom referência a questão da vinculação e subordinação daSuperintendência à SESDEC; SESDEC vai ficar com ações, en-tendeu? Muito grande e isso aí pode trazer um problema parao resultado do processo. Então, nós somos contrários à sub-missão do sistema penitenciário, parece-me um retrocessoinjustificável, pois, a SESDEC e SEJUS sempre se relaciona-ram bem nas políticas e propósitos, apesar de ações distintas,porque uma coisa é Segurança Pública, outra coisa é a segu-rança dos presídios. Nós temos uma população hoje em tornode 11 mil, cresceu de 7 mil para 11 mil, pessoal. A SEJUScresceu muito enquanto Secretaria de Estado; porque nós va-mos retroceder? Fica aqui o questionamento do Conselho Pe-nitenciário e que o Deputado Anderson olhe com muito carinhoe faça as devidas observações trazidas por este Conselho, pelasdemais autoridades. Muito obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Para-béns Doutor. Eu me ponho à disposição do senhor, além deincluir esses apontamentos que é muito importante, levantadopelo senhor no projeto. Registrar aqui também o Vereador deSanta Luzia Nei, vereador e Agente Penitenciário, prestigiandoesta Audiência. Quero aqui registrar, na verdade, a fala, RonaldoRocha, que está representando o Sidney, Presidente do Sindi-cato. O Ronaldo não está. Então, vou abrir a palavra aqui aoClebes Dias, Agente Penitenciário lá do município de Ariquemes.

O SR. CLEBES DIAS FERREIRA – Bom dia a todos, bom diaas autoridades aqui presentes, Deputado Anderson, parabénspela iniciativa; bom dia a Diretoria do SINGEPERON e aos cole-gas agentes que estão aí no auditório. Primeiramente, eu gos-taria de perguntar, uma Audiência desta, com a importânciaque ela tem, se o único Deputado que se interessou que foi oDeputado Anderson? Ou se ninguém mais, isso não interessapara mais ninguém aqui nesta Casa. O desinteresse, eu achopelo sistema penitenciário, ele parte de todos os lados, o sis-

tema penitenciário é uma caixa preta. E ao ouvir aqui todosque já falaram, a gente pode fazer um apanhado, um poucode cada um. E dizer que ano passado com muita tristeza háquase um ano, em dezembro, eu estava bem ali do outro lado,a gente estava aguardando aqui a apresentação de um planode carreira, plano de carreira, esse que não veio. Naquele diaa gente tinha uma expectativa, veio gente de todo o Estado deRondônia, para cá, teve gente que veio de Vilhena, setecentosquilômetros; Guajará-Mirim, Ariquemes, isso aqui estava cheio,a Polícia Civil ainda estava aqui também que eles estavam rei-vindicando um plano deles também. Pois bem, naquele dia,além, de a gente não ter o plano prometido, que isso eu acom-panhei o tempo todo desde o início da gestão do SecretárioMarcos Rocha. “Eu faço questão de quando sair da Secretaria,deixar um plano de carreira”. Mas, ele ainda não saiu, então,pode ser que daqui para a semana que vem saia esse plano.Naquele dia, nós não tivemos o plano apresentado, mas, nóstivemos duas punhaladas nas costas, uma foi a não apresen-tação do plano, a outra foi o aumento do IPERON, que nós jápagamos muito caro, 11%, foi apresentado pelo Governo nacalada da noite, porque já era dia 22 de dezembro, se eu nãome engano, a Assembleia de recesso, e, o Governo mandouum plano para aumentar para 14%. Aí eu pergunto: esse é ovalor que o Governo dá para o agente penitenciário, para oservidor público? O agente penitenciário, não é aquele servi-dor que quer ver a casa caindo e o preso desabando não. Euquero que fique registrado aqui, que se não fossemos nós nodia a dia no plantão, a tragédia já teria acontecido há muitotempo. Se eu for contar todas as histórias, o que nós já evita-mos, de tragédia, a gente fica aqui o resto da semana, mas,vou falar só de uma para que as pessoas saibam que o agentepenitenciário, não é aquele cara que está lá, torcendo para acadeia cair para tirar vantagem disso. Sexta-feira, nosemiaberto de Ariquemes, no meu plantão a unidade que temvaga para quarenta apenados, tem cento e vinte, tem presodormindo em cima de preso, não é preso dormindo no chãonão; eles se recusaram entrar para a carceragem, e falaram:“seu agente, desse jeito, não dá”. E se não fossemos nós, comhabilidade que temos e o respeito que nós temos, que o preso,ele pode ser bandido, não gostar do agente, mas, ele sabeque ele tem que respeitar, a nós, eles respeitam sim. O presofalou: “seu agente, não dá, nós não vamos entrar, não cabe”.A gente sabe que não cabe, a gente sabe, já tivemos proble-ma com cem, agora tem cento e vinte. O que a gente fez?Aconselhamos os presos a entrarem que era sexta-feira, nãotinha como fazer muita coisa, que o fim de ano está chegando,vai ter a saída temporária, se eles fizessem qualquer coisa iaser suspenso o benefício, que ia ter prejuízo para visita nofinal de semana, então, nós tivemos uma conversa a fim deevitar o problema. E aí eu pergunto: a gente se desgasta tan-to, se coloca em meio a risco e estresse, para chegarmosaqui, igual chegamos em dezembro do ano passado, e rece-ber duas punhaladas pelas costas, porque tudo que o Governoprometeu para nós até hoje, fez compromisso, nada ele cum-priu. Nós não estamos pedindo favor para Governo, o que nóstemos percebido é que reivindicar direitos virou crime agora,virou motivo de perseguição, a gente tenta de todas as formasevitar uma greve, uma paralisação, mas quando chega no úl-timo que já se tentou tudo para paralisar, o Governo faz o quê?

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Ao invés de conversar com a categoria, de negociar, de proporpelo menos para um ano depois alguma coisa, ele faz é viraras costas. Criou a Mesa de Negociação Permanente que nuncanegociou nada com a gente, eu não sei com quem negociou.Se negociou com alguém, com o sistema penitenciário não foi.A minha revolta é, porque eu tenho quase vinte anos de servi-ço público, devo estar fazendo vinte anos agora até janeiro. Eeu já trabalhei no Governo Federal, Municipal, agora estou noEstadual, eu nunca vi um servidor ser tão desvalorizado igual àgente vê na SEJUS. O serviço do agente penitenciário é um dosmais perigosos do mundo, é um dos mais estressantes domundo, o cara perde a vida social, o cara perde a vida, tenhocolegas que já morreram trabalhando no sistema penitenciá-rio, se ele tivesse em uma sala de aula, dando aula, ele nãoteria morrido, todos sabem disso. Mesmo assim, a gente nãovê nenhuma boa vontade de conversar, que o Governo não temboa vontade nem de conversar com o agente penitenciário.Como foi dito aqui pelo, me perdoe o Doutor, acho que é oadvogado, Procurador, diz que não sabe onde é que está oprejuízo, que apontasse os prejuízos. Eu também pediria queapontasse onde que está o benefício, transformar a SEJUS numaSuperintendência? Onde que está o benefício? Porque se forpara trocar seis por meia dúzia, fica como está. Parece-mepouco inteligente isso, não vai mudar nada, fica como está.Está vendo que o servidor público só leva nas costas. A situa-ção do uniforme, a situação da escala, a situação de fechar aunidade, o Governo faz de tudo para acabar, para escracharcom o servidor público, coisa que não interfere em nada aquantidade de hora trabalhada, a produtividade é a mesma.Mas faz questão de chatear, coisa que nós não fazemos com oGoverno. E a inauguração do Presídio em Ariquemes, que ago-ra é numa área rural, 15 km afastado do centro da cidade; nodia da inauguração tinha balão, tinha festa, estava à coisa ma-ravilhosa, o presídio novo, pintado e entregue. Tinha um cole-ga, a cidade é pequena a gente conhece todo mundo, eu faleipara o colega, um repórter: “você vai ter muita coisa pararegistrar aqui ainda”. Falta de aviso não foi, em menos de 3meses, 4 fugas, o Governo inaugura um presídio que não cabe200 e coloca quase 500, aonde é que está o planejamento?Igual está planejando agora transformar em Superintendên-cia, é isso? Aonde é que está o planejamento? Está lá o presí-dio até hoje, vai fazer 4 meses com quase 500 presos, compresos em enfermaria. Então assim, a SEJUS tem tanto pro-blema para resolver e ela quer resolver mudar o nome, mudaro status da Secretaria para Superintendência! Não é compre-ensível uma coisa dessas, com mil coisas para resolver, a SEJUSpega aonde não tem prioridade nenhuma. Quando eu ouvi aquifalar que não vai ter prejuízo para o servidor que paga o salá-rio em dia? Gente, me desculpe, eu sinto ânsia quando eu es-cuto está pagando o salário em dia, eu sinto ânsia. A gentepaga uma alta carga tributária e ainda vão cogitar de não rece-ber o salário em dia? A gente não paga. O Governo não paga onosso salário, nós é que produzimos ele; nós trabalhamos, nósnão devemos nada para o Estado, o Estado é que nos deve.Como eu falei com 20 anos de serviço é o lugar mais esquisitoque eu já trabalhei na minha vida, e se a gente não se reúne evem aqui numa Audiência dessas, se o Deputado Anderson nãoestá aqui hoje, o que ia acontecer? A gente não ia nem tomarconhecimento disso, tamanho é o desrespeito que o Estado

tem com o servidor. O Governo teve a oportunidade quandoteve a ideia, convocar a gente para poder conversar, mas nãoquis debater. Quando o Estado quer as coisas muito às pres-sas, a gente desconfia. A gente desconfia por que coisa feitaassim muito na ligeireza é igual à Lei 2165, que tirou a insalu-bridade do servidor, que ninguém ficou sabendo, quando viu,já era. É o aumento do IPERON que veio no passado, quandoviu, já era. Eu concordei muito com o que a Promotora falouaqui, só quem não vê isso é quem não quer. Qual é o realinteresse que está por trás disso aqui? O Governo não falounada, isso aqui se tivesse dado certa a Superintendência, nãotinha mudado para Secretaria como a Promotora falou, nósestamos querendo andar para trás agora? Já nos basta estáparado sem avançar, agora vamos andar para trás? Eu tragoaqui um repúdio da minha classe, eu sou delegado sindicalem Ariquemes, de que isso se não for debatido e esclarecidoem todas as letras para que todo mundo entenda o que vaiacontecer. E que tenha algumas garantias como o DeputadoAnderson falou nas emendas, eu digo que isso é um retroces-so, nós somos contra e o Governo Confúcio que me desculpe,mas, ele já está no final do seu segundo mandato, acreditarque ele vai fazer alguma coisa por nós é ser muita inocência,é muita inocência. Secretário Marcos Rocha com quem euencontrei várias vezes, inclusive, na Audiência Pública emAriquemes, ele estava lá, disse aqui que já se preocupou,agora não se preocupa mais, é lógico. Marcos Rocha, o se-nhor é Coronel da Polícia Militar, eu entendo que o senhor nãotenha preocupação mais, quem veste essa camisa é o agentenão é o senhor, o senhor é policial militar, quem se preocupasomos nós. Espero que o senhor não fique chateado, mascomo o Deputado Anderson falou, a SEJUS tem que ter auto-nomia, tem que andar com as próprias pernas, não precisa virninguém de lá longe administrar a minha casa, quem admi-nistra a minha casa sou eu, eu que entendo. Quando tem cri-ses nos presídios quem é quem resolve as crises dos presídi-os? É o agente penitenciário e por que não está dando valorpara o agente? O agente não tem valor, a gente vê que outrasclasses tiveram avanços na questão das carreiras, nas ques-tões das remunerações. Eu não vou falar aqui de Plano deCarreira agora que não é para isso hoje, mas se o Estadorealmente desse valor ao agente penitenciário nós já tería-mos andado muito. Nós estamos exatamente no mesmo lugarque nós estávamos em 2012, só que o mundo já andou muito,ou seja, o mundo foi e nós ficamos. Em 2012 nós éramos 15 a16 agentes nos plantões e o presídio tinha menos de 300 pre-sos, girava em torno de 300, hoje tem quase 500 e o númerode agentes é 7; isso é reflexo da desvalorização que o Gover-no traz para o agente penitenciário. E não vai demorar muitotempo, como eu disse na Audiência Pública em Ariquemes,nós vamos ter cada dia menos agentes por que todo concursosai agente penitenciário para todas as áreas; o cara sai paradá aula, vai para a polícia civil, para a política militar. O queele não quer ser é esse burro de carga do Governo do Estadoque em 5 anos não tem um centavo de reposição da inflação,e o custo de vida do cidadão está quase dobrado e nós ga-nhando o mesmo tanto há 5 anos. Eu peço desculpas aquipelo desabafo por que eu vim de longe para cá, eu acordei demadrugada, e eu esperava ouvir alguma coisa mais coerenteaqui em relação a apresentação dessa Superintendência. A

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Secretaria de Justiça é tão mal organizada que se você pega oINFOPEN dela você não sabe quantos presos tem no Estado, aívocê não consegue saber quantos presos tem no Estado, vocênão consegue fazer o orçamento, por que você não sabe otanto que vai gastar. Se essa superintendência for trazer eco-nomia para o Estado, nós não viemos aqui para falar que so-mos contra a superintendência, é bom que fique claro, mas,qual o benefício? Como eu perguntei. Eu só vejo problema, eusó vejo retrocesso. Então se você não tem um número exatode preso, a última vez que eu consultei estava no INFOPEN de2013, nós estamos já em 2017, nós estamos 04 anos atrasa-dos. AS unidades, a SEJUS é incapaz de levantar um muropara o preso não fugir, como o semiaberto de Ariquemes, omuro tem 2,80 m, o preso praticamente não encosta a mão nomuro, que preso para pular muro, ele é igual uma onça, não é,e não precisa nem o preso pular o muro, porque tem umaescada que dá acesso à guarita que sobe o muro, que antesservia para o guariteiro, agora não tem mais o profissional naguarita lá que antes era o Policial Militar que cuidava da guaritaem Ariquemes, agora não tem mais nem isso, então o presonão precisa pular o muro, ele simplesmente sobe a escada edesce pelo outro lado, e quando foi inaugurar o semiaberto deAriquemes, eu por um acaso estava de plantão o dia que ogerente passou, o Gerente de Reinserção Social, se não meengano o Anderson pode me corrigir se eu estiver errado, elefalou: “Eu já garanti isso aqui, já consegui o material parasubir o muro”. Cara esse muro está lá do mesmo jeito, euacho que ele vai cair e não vai subir. Ou seja, além da gentenão ter uma valorização salarial que é o mínimo, pelo menos areposição da inflação, você lida cada dia mais com o estresseporque o preso foge; você responde por facilitação de fuga,você tem 120 presos para cuidar em 03 Agentes, aí você tempreso para levar no hospital, tem que levar o preso para aescola, tem que levar o preso no fórum, alguém me explicacomo é que se resolve isso, alguém me explica como é que seresolve isso! Diante de todos os problemas que nós já temosem todo o Estado, eu falo muito de Ariquemes que eu conside-ro lá no interior é o pior, de todo o interior eu acho que é o pior,lugar que dá mais problemas, de todos os problemas que nóstemos a gente não vê investimento nenhum. Quando foi inau-gurar o presídio novo o engenheiro falou, um monte de gentefalou: “nós vamos fazer os outros dois pavilhões aqui em 90dias porque a empresa é especializada em fazer isso aqui,sem licitação”. E falou o seguinte: “são dezoito milhões parafazer”. Eu falei: dezoito milhões? Ele falou: “É, mas fica prontorapidinho, isso aqui é bom porque daí vai dar para colocartodos os presos dentro”. Cara, a Secretaria não está preocu-pada com o gasto público, ela não dá um centavo para o agen-te, mas, ela gasta milhões com obras superfaturadas, porquenão é possível com dezoito milhões para fazer um pavilhão deuma cadeia, a cadeia ficou 09 anos para ser concluída e nãoficou totalmente concluída, inaugurou parcial, só um pavilhão,se gastou lá, se fala em vinte e cinco milhões, vai gastar maisdezoito milhões só para fazer as carceragens. Aí eu pergunto:o Estado está querendo economizar? Procure quem trabalhano local que ele vê: “Isso aqui poderia ter feito de outra for-ma”. Na unidade do meu trabalho falta papel, falta copodescartável, falta toner, falta tudo, e quando eu vim agora umcolega ligou e disse que queimou o computador do

monitoramento. Onde está indo o dinheiro das Secretarias?Se está na forca, está comprando o quê? Está gastando onde?Se vai economizar, vai economizar de quê? Porque lá já não secompra muita coisa. Quem compra água no nosso plantão é opróprio Agente, se ele não quiser morrer de sede, ele compraa água dele, se ele quiser tomar água num copo, ele traz ocopo de casa ou ele vai ao mercado lá e compra um pacotinhode copo para ele. Falta de tudo. Eu falei que tem 120 presos nacarceragem, esqueci de falar que tem uns 30 sem colchão,então não é o preso dormindo no colchão no chão não, é opreso dormindo no chão mesmo. Isso aí a hora que tiver ummotim, uma rebelião vai querer responsabilizar o Agente, mas,o preso está falando que está sem colchão há 03 meses, eu jáfiz ocorrência no livro, não é possível que esse colchão nãochega; o colchão não chega, o remédio não chega, aí o presofala: “Olha, Agente, eu estou com dor de ouvido, eu estou comdor...”. Aí você fala: “eu vou conseguir o remédio”. Se nós fa-lássemos a verdade para o preso: “cara, não tem remédio,não tem previsão!”. A cadeia caía no mesmo dia, mas a gentenão faz isso, nós somos profissionais, nós não queremos ver adesgraça, muito pelo contrário, nós estamos querendo ir paracasa e ter dado conta do recado e nós andamos com a cabeçaerguida, com a certeza do dever cumprido, diferente de muitagente que fica pendurado no Governo aí e que nada faz, como,por exemplo, aqui podia ter mais parlamentares aqui tambémtratando desse assunto, isso é um assunto importante.

Concluindo, se continuar do jeito que está, os presosfalaram que hoje em Ariquemes se não resolver o problemadeles, a cadeia ia cair, o semiaberto, e até o fim do ano, Se-cretário, os presos do fechado, o senhor conhece muito bemlá a unidade falou que todos vão sair que a fragilidade da uni-dade eles já conhecem, como eu falei, a unidade, as gradesdela são tão frágeis que o preso não precisa quebrar a pare-de, eles empurram e a grade cai inteira, e que isso fique regis-trado, além de estar registrado nos livros na denúncia que agente faz no Ministério Público, já foi feita, para que depoisnão se cobre do Agente Penitenciário. Eu acho que teve umavinculação lá, eu acho que foi um Delegado de Polícia que tevea audácia de falar em facilitação de fuga em Ariquemes. Eudisse que a facilitação existe é por parte do Governo que nãodá instrumento, não dá condições para o Agente Penitenciáriotrabalhar. Que está em sete no plantão à noite, quatro tem quefazer uma escolta, fica três na Unidade, porque a Unidade é nomeio do mato, foi inaugurada sem ter nem contato telefônicoe nem rádio. Então se no dia seguinte chegar ao plantão etiver todo mundo morto é porque não teve como pedir ajuda.Agora tem um telefone rural pré-pago, que ele só recebe, en-tão ele não consegue ligar ainda, para pedir ajuda, porque éum telefone pré-pago rural.

Diante de todos os problemas que a SEJUS tem eu achoque o que menos importa neste momento é querer transfor-mar a Secretaria em Superintendência, eu acho que tem coisamuito mais importante para ser resolvida, principalmente avalorização do servidor que não teve ainda neste governo, prin-cipalmente a valorização e condições de trabalho. Se o Gover-no não está conseguindo gerir as despesas é porque ele gastamal, o Governo prefere locar viaturas a comprar uma viatura egastar cem reais por mês com a troca de óleo, consertar umpneu. Se tem problema no orçamento à culpa não nossa, a

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culpa não é nossa. O servidor está ali minimamente para fazero trabalho dele. Se o Governo gasta mal o dinheiro, o orça-mento do Estado à culpa não é nossa.

Então nós pedimos primeiro que considere, que apre-sente, aliás, que apresente qual vai ser a vantagem de trans-formar a SEJUS em uma Superintendência. E a gente não sabe.O Deputado Anderson falou e a gente não sabe. A única coisaque a gente sabe é que este Governo da Cooperação, ele é umGoverno da interrogação, para eu não falar um nome feio aquiem respeito a todos, é um Governo da interrogação, porque sevocê piscar o olho, lá vem mais uma apunhalada nas costas.Eu falo isso com base nos cinco anos de serviço que eu tenho eescutando só promessas. Nós estamos atrasados em relação aoutros Estados, no sistema penitenciário, e muito, e Estadosvizinhos. Nós não temos que comparar Estado que está emcrise, Estado que está com problemas financeiros, não.Rondônia não tem crise não, o Governo quando viaja aí paraenaltecer a pessoa dele, diz que o Estado está bem, que oEstado é pujante, a economia é forte, que aqui rende, que aquiproduz. Então vamos fazer jus então a este Estado que produz,esse Estado que tem uma riqueza, em valorizar o sistema pe-nitenciário, como o Dr. Gabriel falou, o Sistema Penitenciário émuito peculiar para você deixar abrir para o horizonte desco-nhecido. O que a Superintendência vai garantir que a SEJUSnão garanta?

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Vou pe-dir ao Clebes só porque tem muita gente inscrita para eu podergarantir a fala de todo mundo, ainda tem outra Audiência atarde.

O SR. CLEBES DIAS FERREIRA – Eu até imagino, e eu peçodesculpas pela demora, porque o que a gente acompanha éque o que falta é planejamento, é compromisso e valorização.Não é mudando de Secretaria para Superintendência que vairesolver o problema do sistema penitenciário, era isso que eutinha para falar aqui.

Muito obrigado, desculpe a demora e o desabafo aí,pessoal.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Com cer-teza a fala do Clebes, ela fez um pouco do raio-X do que éalgumas unidades prisionais do Estado que precisam seremtratadas com um pouco mais de responsabilidade porque alisão vidas, são vidas de apenados, são vidas de visitantes, sãovidas de servidores, então é um sistema bem complexo quemeio-dia para se discutir não dá. Pode ter certeza disso, quese a gente for especificar o sistema prisional aqui a situaçãoque muitos agentes estão aqui e vivem no seu dia a dia, émuita coisa para falar. Fora o que vocês vêm segurando, vemimpedindo dentro do Centro Prisional.

Eu vou ouvir o senhor Promotor de Justiça Dr. LeandroGandolfo do Ministério Público, ele pediu a fala, vai fazer umaapresentação, nós vamos estipular um tempo médio de trêsminutos para tentar garantir a fala de todos. Até porque a tar-de tem outra Audiência Pública e não pode entrar no horárioda outra audiência.

O SR. LEANDRO GANDOLFO – Ok. Pode esticar um pouquinho?Para cinco minutos?

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Por contada apresentação? Ok.

O SR. LEANDRO GANDOLFO – Isso, para gente poder esticarum pouquinho mais. Bom primeiro eu gostaria de pedir escu-sas aos senhores por ter chegado só agora, estava até agoraem uma reunião tentando tratar do problema da Saúde noâmbito das Unidades, creio que tenhamos tratado umpouquinho, um pequeno avanço hoje. Aguardaremos, ainda.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Só Dr.para registrar a presença do Dr. Gustavo Dandolini, represen-tando a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese, Dr. Gustavoque fez parte também da Comissão que acompanhava aqui omonitoramento da Corte Interamericana.

O SR. LEANDRO GANDOLFO – Bom prosseguindo e aqui jáendossando as palavras do Orador que me antecedeu. Eleindagava em que a SUJUS melhoraria em relação à SEJUS. Anós que estamos aqui há mais anos e já vivemos as situaçõesem que era Superintendência, nós vamos nos recordar de pe-ríodos em que não tínhamos dinheiro nem mesmo para com-prar a comida aos presos. Eu me lembro de ter tido uma au-diência neste mesmo prédio no qual eu falava com os colegasaqui, eram os primos ricos porque reclamavam de falta decombustível para fazer a locomoção dos presos e eu vinhatrazer o problema da minha Unidade que não tinha comidaaos presos e na qual o Diretor que estava devendo o mercadolocal, porque ele passou a comprar comida em seu próprionome e não tinha como pagar as contas, porque afinal decontas a coisa foi subindo e não tínhamos como fazê-lo. Nãogostaria de nenhum pouco de retornar àquele período, queparece que seria realmente um retrocesso muito grande. Gos-taria de lembrar aos senhores o momento em que vivemos.Estamos nos aproximando do mês de dezembro e janeiro,meses que todos os senhores que estão aqui, que são agen-tes, conhecem muito bem, é o pior momento possível para sefragilizar uma Secretaria de Justiça ou quem quer que sejaque trabalhe na área penitenciária, por quê? Vou lembrar aossenhores, esses fatos ocorreram em janeiro deste ano, dia 02de janeiro ocorreu essa rebelião no Amazonas. Os senhorespodem passar a próxima imagem, por favor. Essa aqui foi já oinício da guerra que está sendo travada entre PCC e ComandoVermelho. Neste período ocorreu esta rebelião. O que ocor-reu? As Secretarias lá estavam despreparadas e não conse-guiram atuar a tempo de evitá-las. Esse foi o resultado dainação ou da ineficiência da ação naquele Estado. Esta foi noRio Grande do Norte. No Rio Grande do Norte, os senhoresdevem estar lembrados, mais uma vez a inação do Estado fezcom que permanecesse a situação daquela guerra, quase queduas trincheiras entre as duas facções, por mais ou menosuma semana antes que qualquer indivíduo representante doEstado pudesse adentrar a unidade. Essa era a situação quehavia no Rio Grande do Norte. Vocês podem ver os presosrebelados, eles usavam aquilo ali como estudos, enquanto aoutra facção fazia o mesmo. Resultado, o número de mortosos senhores já conhecem. A próxima, por favor. Aqui, comodizia, as trincheiras que foram utilizadas no Rio Grande doNorte, e por que houveram as trincheiras? Porque eles tive-

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ram tempo de poder prepará-las porque não havia preparopara poder lá adentrar. Por que aqui em Rondônia não ocor-reu? Porque aqui, por sorte, pela liderança e principalmenteporque os nossos agentes agiram com denodo é que isso nãoocorreu, por ser mais... Nós tivemos outras três tentativas esteano de rebeliões, similares a esta, uma guerra entre facções.Também não ocorreram, mais uma vez, porque os agentes,muitas vezes correndo risco a sua própria pessoa, impediramque isso ocorresse e porque houve agilidade na ação. Próxi-ma, por favor. Esses são de Roraima, mesma situação: ina-ção, lentidão, distanciamento entre coordenação administrati-va e o agente que iria tomar as decisões e as ações. Resulta-do, 31 presos estavam lá mortos. Próxima, por favor. Isso foi oque ocorreu lá em Roraima. Vocês podem ver ali onde os indi-víduos sendo jogados do telhado, essa é mais uma das vítimasmortas de lá. Próxima, por favor. Odeio ter que lembrá-los,mas, isso é aqui em Rondônia, também em janeiro, tambémaqui no Urso Branco. Se não quisermos ver a próxima ima-gem, por favor, também é Urso Branco, se não quisermos re-petir essas imagens, vou dizer aos senhores diretamente, trans-formar em Superintendência é voltar a este tempo, que euimagino, um tempo de barbárie, que eu imaginava ter ficadopara trás e que não fosse sequer cogitado o retorno. Vou lem-brar aos senhores, e vou ser diretamente, talvez até duro de-mais, mas, é o necessário, isso, se voltar a ocorrer, será ex-clusivamente culpa daqueles que assim votarem e muito me-nos, certamente não será culpa dos agentes, como o coitadodo meu Orador anterior estava preocupado. Certamente nãoserá culpa dos senhores, que já demonstraram com denodo emuitas vezes com a coragem de, inclusive arriscar a própriavida, a impedir que isso ocorresse. Se ocorrer novamente seráporque estaremos retornando a essa situação em que havia odistanciamento entre a decisão administrativa e a execuçãofeita pelos agentes. Volto a pedir então aos senhores,encarecidamente, que relembrem da história para que nãovenhamos a repetir os mesmos erros. Isso ocorreu ao tempoem que éramos Superintendência. Não repitam o mesmo erropara que não tenhamos que ver isso novamente. A ocorrerisso, a culpa será desta Casa e nenhuma outra. Obrigado, se-nhores.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – SenhorRonaldo Rocha, representando o Sidney, Presidente doSingeperon.

O SR. RONALDO ROCHA – Bom dia a todos. DeputadoAnderson do Singeperon, em nome do senhor eu parabenizotoda a Mesa. Interessante o que está sendo falado aqui. Eunão vou falar das mazelas dos presídios porque o Clebes já fezum relato muito bem feito. Parabéns, Clebes, pelo seu relato.E se deixassem você falar mais aqui, você ia passar o dia todo,à noite falando porque o sistema penitenciário realmente éuma mazela. Agora, o povo falou aqui: confiar no governo, dácrédito ao governo. Que crédito, que confiança que esse go-verno merece? Ano passado, dia 21, dia 22 de dezembro, aquinesta mesma Casa, como já foi falado, nos foi prometido umPCCR. Esse PCCR não chegou. Ainda tem gente do governoindo pelo interior dizendo que o governo apresentou um PCCRe que o Sindicato não aceitou, que teria melhorias para os

agentes penitenciários. Mentira, de quem está falando isso pelointerior. Se eu fosse falar de todas as mazelas do sistema, dasmentiras do governo, eu ficaria aqui também muitas horasfalando das irresponsabilidades, das guaritas que estão sendoconstruídas, mas, não estão sendo ativadas. Das guaritas, seeu posso chamar de guarita, Martineli, aquele poleiro que foifeito lá em Ji-Paraná. Não adianta, Secretário, o senhor balan-çar com a cabeça negativamente, porque o senhor não se sub-meteria a trabalhar numa guarita daquela. O senhor trabalha-ria, numa guarita, por exemplo, como tem lá em Ariquemesno sistema socioeducativo? Uma guarita que, foi gasto R$ 80mil ou mais, está lá desativada. Enfim, pessoal, falar das ma-zelas do governo é muito fácil. A gente parabeniza tambémquando as coisas são realmente feitas com dignidade e comsabedoria. Relatar aqui que essas coisas que estão aconte-cendo no sistema prisional, como foi falado aqui, colete, viatu-ra, arma, trabalho do SINGEPERON, que ao longo desses anosvem pedindo, cobrando do Estado que realmente desenvolvasuas funções. Não vou me estender mais o meu diálogo. Ago-ra, queria pedir também ao Deputado Anderson do Singeperonque assim como foi feito com o sistema socioeducativo, quevai ser transformado em uma Fundação, que foi falado aquinesta Casa, que com 120 dias seria elaborado um PCCR paraos socioeducativos, que se estenda para os agentes penitenci-ários, Deputado. Esse é o meu pedido, porque já estivemosem Audiência Pública, já fomos para o movimento grevista, oPromotor nos impediu de fazer esse movimento, chamou au-diência de conciliação e disse que o Estado, juntamente com oSindicato iria construir esse PCCR. Engano, na última audiên-cia, senhores, não teve nenhum representante do governo.Então, Deputado, eu peço mais uma vez que os agentes peni-tenciários também, assim como os socioeducadores sejambeneficiados com esse PCCR em 120 dias, mesmo que ele nãoseja pago, como o SINGEPERON já vem falando há muito tem-po. Fatia o PCCR, fatia, constrói esse PCCR para pagar daqui,sei lá, ano 18, ano 2019, contanto que o agente penitenciáriotenha um melhor salário depois de 30 anos de trabalho. Meumuito obrigado a todos.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Esseencaminhamento nesse sentido, alguém do governo se opõenesse sentido da apresentação? Mas, não só para o sistemaprisional, mas, o socioeducativo, que tenha um debate abertoporque se essa reforma... Eu acho que o primeiro erro foi terjuntado as reformas todas. O sistema prisional tem que sertratado de uma forma diferente porque são vidas ali que estãoem jogo. Então, essa reforma já tinha que vir separada dasdemais, das outras Superintendências, Secretarias. Outra si-tuação, não ter feito essa discussão aberta, porque se querresolver tem que abrir a discussão, chamar Ministério Público,chamar representante do Judiciário, chamar as Comissões per-tinentes da área, que acompanha o sistema prisional há mui-tos anos, chamar a representação de classe, justamente paraquando o debate chegar aqui ser alinhado de uma forma maisleve. Porque hoje a posição que eu vejo do Ministério Público éde rejeição total. Se houvesse essa discussão, esse pareamentoeu tenho certeza que poderia ter discussão diferente. A genteestaria pensando em avançar, mas infelizmente, mais uma vezaconteceu dessa forma, sem um debate amplo, mas, em rela-

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ção ao encaminhamento que o diretor do Singeperon fez, aRosana pode...

A SRA. ROSANA CRISTINA VIEIRA DE SOUZA – Bom, pri-meiramente eu quero dizer para vocês que eu sou Superinten-dente e eu tenho autonomia orçamentária e financeira. Há umtemor muito grande de se voltar a um retrocesso manifestadopelo Ministério Público aqui, por desconhecer a estrutura funci-onal do governo. Quem é Superintendente no Estado hoje? ASUPEL, a SUGESPE, a SEAE, a SEGEP, a SETUR, todos nós te-mos autonomia orçamentária e financeira e os problemas or-çamentários que temos, quando temos contingenciamento éem nível lato de todo o Governo, isso faz parte da gestão orça-mentária que nenhum Estado está escuso de participar, de teresses ajustes orçamentários são necessários para que se man-tenham as contas do Estado em funcionamento. Isso acontece.Eu nunca tive problema algum de ficar sem orçamento, se ficarsem autonomia que tenho por ser Superintendência. Isso ocorriano passado, o passado não é o que se apresenta hoje. Em Leiestá sendo assegurada a autonomia orçamentária e financeirade todas as Superintendências que assim estão. Eu não vejorazão alguma para se falar em retrocesso aqui, quando segarante a autonomia orçamentária e financeira. Eu posso falarisso, porque isso acontece comigo, eu sou chamada para dis-cutir o Orçamento da SEAE quando se há contingenciamento agente discute, agora mesmo, nós já encerramos o Orçamentoesse ano em 27 de outubro, todos os Superintendentes e Se-cretários foram chamados. Os Secretários, os Superintenden-tes são vinculados a uma Secretaria por uma questão de orga-nização, de melhor desenvolvimento de uma política e não poruma questão de engessamento, ao contrário, eu quero dizeruma coisa para vocês, todas essas discussões eu acompanhei,inclusive, quando aconteceu a primeira, eu estava no Judiciárioainda, porque sou funcionária de carreira do Judiciário só es-tou cedida para o Governo, para o Poder Executivo. É muitodiferente a realidade do Judiciário e do Ministério Público, eisso eu posso afirmar do que o Poder Executivo. O Poder Exe-cutivo é um mundo. Então, é muito difícil está lá e aqui. Aqui,a realidade é outra, aqui é um desafio muito maior. Então, émuito fácil, nós Judiciário; nós, o Ministério Público, apontar-mos dedos e falarmos um mundo ideal que nós queremos.Vocês estão na ponta e vocês sabem, por que vocês enfrentamno dia a dia. Nós, no ar-condicionado não sabemos. O que eudisse e eu garanto, não foi mexida na carreira de nenhum devocês. Não éramos nem para estar discutindo carreira aqui,éramos para estar discutindo Estrutura Organizacional, o quefoi mexido na SEJUS foi Estrutura de gabinete. Quero aqui di-zer para o Deputado e conversei com ele antes, inclusive, delefalar dessa Proposta de Emenda, que o Poder Executivo não seopõe, se vocês colocarem uma cláusula, um requisito como feza POLITEC, que disse que: “para ser Superintendente daPOLITEC tinha que ser Perito”, se eu não me engano, “com 10anos de carreira”, não é Glauber, eles colocaram, ocupando onível tal, a classe. Isso é uma luta de vocês, vocês sabem, évocês que estão na ponta mesmo, o Governo não se opõe, aocontrário, uma grande preocupação do Governador ConfúcioMoura é com a despolitização dos cargos, mas, cargo de Se-cretário é um cargo político; cargo de Superintendente não.Tanto que eu estou aqui e eu sou técnica. E se vocês quiserem

colocar esse requisito eu posso dizer que o GovernadorConfúcio Moura não se opõe, ao contrário, ele vai aplaudir.Então, podem colocar o Governo não se opõe, podemos, in-clusive, estudar uma transição, porque deve ser feito umatransição como é o da Fundação, a gente tem que ter umatransição.

Em relação ao PCCR dá para colocar também, não háoposição alguma, só que o PCCR gente, vocês sabem disso, éuma causa complexa, eu não posso aqui, eu que não estou nacarreira de vocês, falar e opinar e colocar uma realidade eimpor. Isso tem que ser discutido entre vocês com a categoriade vocês, com várias discussões que devem ser feitas, inclusi-ve, por conta da questão do Socioeducativo que demanda tem-po para não acontecer de vocês terem um PCCR que não pos-sa ser implementado. A implementação do PCCR aos poucosé salutar, isso já aconteceu conosco no Judiciário, nós fizemoso nosso PCCR hoje, reduzimos duas carreiras só, antes tinhaquatro, quatro cargos, quer dizer, só temos dois cargos hojeno Judiciário por conta disso. Isso foi feito com muito tempo eeu lembro que nós aprovamos o PCCR aqui nesta Casa paraele vigorar com um ano depois por conta das questões orça-mentárias. Nós temos sim que pensar nas questões orçamen-tárias do Governo, quando eu falo e nós aqui, todos que so-mos Governo que estamos nos cargos do alto escalão, fala-mos que o Governo tem honrado suas obrigações salariais,nós falamos isso, não falamos que isso é uma obrigação enem como vantagem, mas, infelizmente, eu nunca pensei quenós Estado Brasileiro chegássemos a um caos, como chega-mos hoje, ao caos, nunca pensei que eu pudesse chegar aquie dizer que o Estado está melhor hoje nas suas contas do quea União; mas, estamos. E eu acho que isso sim, a gente devesim preservar e eu acho que nós devemos sim olhar para tráse ver o quanto nós ganhávamos antes e o quanto nós ganha-mos agora. Façam uma comparação, eu acho que a gentedeve reconhecer sim os ganhos que teve sim a categoria. Euacho que o Deputado Anderson, quando à frente do sindicato,ele lutou muito por isso e teve muitas conquistas sim nesseGoverno, durante esta gestão por conta deste diálogo e dessereconhecimento a categoria, que foi feito sim. Eu acho que oGoverno do Estado deve esse crédito, vocês devem esse cré-dito ao Governo do Estado que nunca ser recusou em conver-sar com a categoria. É claro que nós podemos só fazer o queé possível e nesse momento, eu acho que a gente tem que serrazoável, tem que ter o bom senso e saber sim o momentoque o País atravessa e o momento que o Estado atravessa ereconhecer sim que isso para nós é uma vantagem hoje, nóscomo rondoniense que somos, podemos sim dizer que nósestamos melhores do que a maioria dos Estados da federa-ção, do que o Estado de Minas Gerais, do que o Estado do Riode Janeiro, o Estado do Rio Grande do Sul, o Estado do RioGrande do Norte que já anunciaram que não vão pagar osseus 13º. Há que haver essa preocupação sim. Em relação àsvantagens que foi perguntado aqui sobre a SEJUS virar umaSuperintendência ligada a nesse conceito integrado de segu-rança, eu vou falar para vocês: em janeiro deste ano quandoaconteceu a rebelião em todos os Estados, eu estava conver-sando aqui como o Coronel; não aconteceu uma tragédia noEstado, porque nós todos nos unimos, o trabalho de vocês foifantástico, porque vocês que seguram as pontas. Mas, o tra-

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balho aqui em cima de todas as unidades de segurança, desegurar, o trabalho de inteligência que a SESDEC fez, o traba-lho de contenção e ostensividade que a PM fez, que a COE fez,todo mundo deu as mãos, não foi um trabalho isolado, porquesozinho, a gente não consegue nada. E é essa a perspectivaque o Governo tem quando une todas as forças, nós queremosgarantir a paz e juntos nós somos mais fortes. Não há nenhumprejuízo para vocês; servidores públicos, não há prejuízo paraa estrutura organizacional. A SEJUS agora tem um foco só, osistema prisional. Antes a SEJUS tinha o socioeducativo e issoera muito ruim, porque teria que equilibrar duas coisas extre-mamente complexas. Eu vejo sim, que todas as vantagenspossíveis estão sendo ofertadas com essa nova visão, porquehoje o Secretário de Segurança não vai poder dar as costasquando tiver acontecendo uma crise no sistema prisional e aSirlene ficar lá pedindo pelo amor de Deus para a COE ir láfazer revista, pedir um reforço dos RRs que ninguém quer dare hoje o Secretário de Segurança não vai poder dizer não aela, porque senão ele responde junto. Então, eu acho que éum fortalecimento e não um enfraquecimento, não é retroces-so, nós estamos mais fortes agora. E eu digo para vocês, nãohá que se falar em retrocesso, porque antes a SUPEN nãotinha autonomia orçamentária financeira e hoje ela tem, isso éassegurado em Lei, isso ninguém vai tirar dela e eu acho queela ganha muito se o Deputado apresentar esta emenda, daocupação do cargo ser de alguém de carreira, só tem a ga-nhar, isso não será possível se ela for Secretaria; porque ocargo é político e isso é inconstitucional, colocar requisito paraum cargo que é eminentemente político. Então, são essas asminhas considerações, eu quero de novo, mais uma veztranquilizar vocês, eu sei que é difícil, todas as mudanças sãodifíceis; mas, para vocês não há nenhum óbice, não há ne-nhum empecilho. Quero contar, quero pedir para vocês essecrédito, eu sei que é difícil, vocês estão muitos assustados,mas, dê esse crédito, as coisas não vão piorar e sim melhorar,principalmente com esta sugestão que eu acho salutar. APOLITEC está funcionando muito bem, pergunte ao pessoal daPOLITEC se foi ruim eles se transformarem em Superinten-dência. Perguntem ao Corpo de Bombeiros, que é a força quemelhor executa o seu orçamento hoje dentro da Secretaria deSegurança, se eles têm problemas por serem, por estaremdentro da SESDEC, ao contrário, há um avanço imenso do Corpode Bombeiros nesses últimos 7 anos de Governo. Perguntemda PM se eles têm problemas orçamentários e financeiros de-pois que foi dada autonomia orçamentária e financeira e elestêm status de Superintendência. É claro que existe este medo,mais é por desconhecer o funcionamento da máquina. Querodizer a vocês, que vocês estão de parabéns, eu sei do grandetrabalho do quanto é difícil fazer o trabalho que vocês fazem,estamos atentos a isso. Peço esse crédito e desde já, digopara o Deputado Anderson, se o senhor apresentar essa emen-da, o Governo Confúcio Moura, é favorável, falo aqui em nomedele e sei e alguns Promotores que acompanharam e o Dr.Marcelo Tramontini, que acompanhou toda essa discussão quefoi feita aqui na criação da Fundação e na restruturação dasegurança pública, todos eles. Quando nós fizemos essas reu-niões, o Governador colocou muito claramente: “não quero aFundação sendo ocupada por cargo políticos; Doutor, faça dealguma forma de que a Fundação seja gerida por alguém téc-

nico, por alguém que saiba da realidade da Fundação”. E seessa é uma preocupação de vocês enquanto agentes, podemficar tranquilos que o Governo também tem a mesma preocu-pação e acatamos sim, Deputado, essa emenda, que eu achoque será muito salutar para nós.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Eu que-ria também fraquear a palavra ao Ronaldo Polesi, ele é agentepenitenciário lá de Cacoal.

E antes o Dr. Gabriel Tomasete, tem um apontamentopara fazer? Enquanto o Ronaldo chega aqui.

O SR. GABRIEL TOMASETE – Bem rapidamente Deputado,tem respeito ao nosso tempo até porque eu já falei. É só parafazer algumas ponderações em relação à fala da Superinten-dente e não querendo fazer o papel de Advogado do MinistérioPúblico, até porque o MP está aqui muito bem representado,mas, o Dr. Gandolfo, ele tem muita tranquilidade para trazerde uma forma que choca, até porque é necessário, porque eleconhece a realidade na ponta, assim como a Dra. Andrea. En-tão, quando ele diz que vai ser um retrocesso, é porque o MPjá vivenciou isso de perto, assim como a gente também já teveessa experiência. A gente sabe, por exemplo, Dr. Gandolfo, e oencontro que tem quando o Secretário se reúne, salvo enga-no, no encontro nacional, quem vai estar lá, vai ser um Dele-gado de Polícia ou um Coronel da PM que estará à frente daSESDEC e não o Secretário de Estado, do Sistema Penitenciá-rio. Então, assim, existem sim vários pontos que a gente pode-ria estar aqui enumerando pelos quais eu reafirmo que é simum retrocesso encampando a fala do MP. E quero registar aquia satisfação de poder ouvir do Ministério Público nas duas pes-soas aqui presentes, nos dois membros aqui presentes, quese posicionou duramente, eu fiquei bastante satisfeito comorepresentante do SINGEPERON, como Advogado doSINGEPERON, porque realmente são pessoas que tem propri-edade por conhecer a prática. E também fico muito satisfeitoquando o senhor enaltece a importância dos servidores queestão lá na ponta, porque é na ponta que as coisas aconte-cem, essas decisões tomadas em gabinetes, sem ouvir quemrealmente conhece, elas são bastante arriscadas.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – RonaldoPolesi.

O SR. RONALDO POLESI – Bom dia a todos. Quase uma boatarde. Sem delongas, quero aqui cumprimentar as mulheresem nome da Dra. Andrea, assim nossa Promotora, as autori-dades através do nosso Deputado Anderson do Singeperon, ea todos os nossos agentes e companheiros Socioeducadorestambém, em nome do nosso Diretor Social Ronaldo Rocha.Pessoal, eu não venho falar da minha Secretaria porque euposso falar a minha, porque eu tenho quinze anos de serviçosprestados nela. Eu não venho falar dos problemas que ela tem,que deixa de ter e nem dos nossos problemas pessoais. Euvenho falar da parte estrutural na qual estão tentando fazer,principalmente das mutações orçamentárias que o Governo doEstado vem fazendo ano a ano, isso eu posso falar que eu souformado em Administração, pós-graduado em Gestão Pública,e tenho conhecimento prático da coisa. Esta Casa de Leis, ela

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vem acompanhando os relatórios trimestrais e vem aceitandopaulatinamente todo mês alguns aditivos, isso perante aos prin-cípios de administração pública. E aí retornado lá no início donosso curso de Direito o L.I.M.P.E e mais duas que agora estãosendo ponderadas nesse momento, na questão de reorganiza-ção, que é a questão da razoabilidade e da proporcionalidade,por que isso? Porque ao quase final, no apagar dos holofotes oEstado vem fazer essa mudança estratégica na gestão pesso-al, na gestão do Estado principalmente em alguns setores. Aprimeira indicação através de uma grande auditoria que foifeita, é que deverá se ter uma economia, ter uma retenção dedespesa, o que nós não vemos, através dos relatórios que fo-ram apresentados, não é isso. Então, o que eu quero dizerpara os senhores, que a questão da eficiência, da eficácia, dapublicidade, da moralidade, eu acho que está sendo varrida,está sendo esquecida; senhores. E o que o Ministério Público,através da Doutora, através da fala dela, falou que todos osDeputados que votaram aqui nesta Casa, a favor desse modeloque está sendo colocado de reestruturação, nesse período,faltando um ano apenas e chegando num período eleitoral,aonde as coisas são muito mais difíceis, aonde não pode serfeito a partir de março do ano que vem esses remanejamentosorçamentários, esses jeitinhos no orçamento, senhores, entãoé um cuidado, um princípio fundamental que deve ter muitocuidado, o Procurador do Estado disse que não há, não há. Hásim senhores, estão esquecendo alguns princípios de adminis-tração e principalmente de Contabilidade, que o Ministério Pú-blico está ali, o Ministério Público de Contas está de olho, opróprio Tribunal de Contas já fez alguns alertas, alguns respal-dos ao Estado que a gente tem conhecimento, entendeu? Éessa a parte técnica. O Governo Confúcio Moura, só para ter-minar, se blindou muito bem e sabiamente, a gestão em sisabiamente, se blindou com o pessoal da PM hoje, boa partede todos os escalões das Secretarias são blindados através doCorpo da PM, por quê? Por que tem o pessoal técnico, qualifi-cado, nada mais justo olhar para a SEJUS e permanecer comoSEJUS e utilizar a mão de obra qualificada que tem nela senho-res, o Ministério Público está aí e sabe disso. Nós temos “n”colegas que são em “n” áreas que pode ser utilizada, a mão deobra técnica qualificada, que está ali sendo desperdiçada, nãoapenas como agente que nós precisamos ali, que é bate cade-ado todo dia. Mas, sim que use o fomento da própria Institui-ção, sejam mais inteligentes, não mexa em algo que está ga-nhando, o time está ganhando. Por que agora faltando quaseum ano para terminar o mandato nós temos que mexer? Todomês nós viemos falar aqui, pedindo adicional por aumento dearrecadação, superávit primário, senhores, que é isso? É essaa minha fala senhores, sem mais delongas, até por que o ho-rário já está bem adiantado. É isso que eu quero trazer para ossenhores, a parte técnica que estão esquecendo, estão falan-do que não vai acontecer nada. Muito obrigado a todos.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Tambémfranquear a palavra ao Tenente PM Luciano Torres, Presidentedo Conselho Regional do Serviço Social, também servidor daSecretaria de Justiça.

O SR. LUCIANO TORRES – Boa tarde a todos. Em nome dodeputado Anderson, cumprimento a Mesa de autoridades, em

nome da Jaqueline Arinos, eu cumprimento todos os demaispresentes. A minha participação nessa Audiência é a preocu-pação com os assistentes socais lotados nessa Secretaria. Exis-tem duas mudanças que vem acontecendo com essa reformaque afetam os profissionais e uma é a Fundação e a outra é amudança para Superintendência. A primeira, o que isso vemcausando? Uma preocupação muito grande entre os profissio-nais? Por que gera dúvida e os profissionais não foram cha-mados para essa discussão, haja vista que a SEJUS, vem umaSecretaria de história de duas categorias: agentes penitenci-ários e Socioeducadores. E para os agentes penitenciários, agente vê uma representação forte, que é o SINGEPERON queestá todo o tempo acompanhando todas as discussões, estáacompanhando de perto, negociando com o Governo em to-das as benfeitorias e todas as proteções para essa categoria,do outro lado também que luta pelos Socioeducadores. A As-sociação de Socioeducadores que representa, que vem tam-bém, que já teve participação aqui na discussão da Fundação,Deputado, que o senhor estava presente, e as outras catego-rias profissionais que tem também nessa Secretaria, que sãocaso, os enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais. No casodos assistentes sociais chove de procura lá no Conselho, porque é a única representatividade que eles têm hoje aqui noEstado de Rondônia é o Conselho Profissional. Então, olha estámudando isso, está mudando aquilo, e o Conselho, ele buscaa participar dessas discussões. E por isso que o Vice-Presi-dente, o Eder Machado vem acompanhando de perto essasdiscussões aqui na Casa de Leis, Deputado, e hoje eu fiz ques-tão de estar aqui para expor essa preocupação dos assisten-tes sociais. O meu pedido aqui é que chame os assistentessociais dessa Secretaria para fazer parte dessa discussão,nós somos profissionais, só fazemos parte da SEJUS, a SEJUStambém é dos assistentes sociais, e temos essa preocupação.Fizemos concurso, foi um concurso para essa Secretaria eagora? Nós somos da Secretaria, de modo global, que temosprofissionais lotados no Socioeducativo, que vai virar Funda-ção e temos profissionais lotados no Sistema Prisional que vaiser transformado em Superintendência. Qual o destino des-ses profissionais, para onde eles irão? Então para os profissi-onais já estão aí do concurso desde 2011 que tomaram pos-se, gera uma preocupação muito grande, então eu gostariatambém que esses profissionais fizessem parte de todas asdiscussões inerente ao futuro deles, aos futuros dos assisten-tes sociais da Secretaria de Justiça. Muito obrigado.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Fran-quear a palavra também ao Sr. Rodmilson Lindoso, AgentePenitenciário.

Registrar a presença do Vereador Marco da Hora, lá deCandeias do Jamari, que também é Agente Penitenciário.

O SR. RODMILSON LINDOSO – Primeiramente bom dia a to-dos, bom dia ao nobre Deputado, pessoal aí da minha catego-ria. Hoje estamos aqui falando sobre essa reforma adminis-trativa, mas, eu queria estar aqui hoje falando sobre questõesmuito mais relevantes à categoria, como estamos atendendoas expectativas do sistema prisional, como o servidor estásendo valorizado com um salário digno, mas, infelizmente otema hoje é essa reforma, onde o Governo no intuito de cor-

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tar gastos extinguindo assim algumas Secretarias, uma dasquais é a Secretaria da SEJUS a qual eu faço parte, transfor-mando-a em Superintendência. Um dos principais problemasque hoje gera transtorno é a falta de efetivo e valorização doservidor, pois se inaugura presídios apenas com extras e oplantão fica defasado, quer dizer, se tem dinheiro para pagarextra, deveria ter dinheiro também para pagar um salário dig-no ao servidor, que faz jus a sua profissão, porque muitasvezes ele sai da sua casa sem saber se vai voltar, ele perde asua vida social em prol da sua profissão de Agente Penitenciá-rio. O maior problema que podemos observar hoje é justa-mente a organização, a falta de gestão, se programar. O siste-ma prisional precisa de pessoas que conheçam a realidadevivida ali dentro, e, eu sei de muitos Agentes Penitenciáriosqualificados para poderia gerir o sistema prisional em si. Aquestão mais importante aqui que deveríamos tratar deveriaser de garantias, pois o servidor pai de família encontra-se há05 anos sem reposição salarial, estamos desmotivados e can-sados de tanto descaso pelo poder público. Inaugura-se presí-dio, investe em equipamento, mas o Governo esquece o servi-dor, da parte mais importante que faz toda essa engrenagemfuncionar, que é o guerreiro que coloca sua própria vida emrisco, precisamos hoje de valorização salarial, de melhoriasno ambiente de trabalho do servidor, traçar metas, desenvol-ver políticas públicas ao sistema prisional, mas, políticas públi-cas que vão de encontro a realidade existente hoje, no entan-to, vamos refrescar aqui nossas memórias. Há poucos dias foiaprovado aumento salarial a todos os Secretários do Estado àfrente de suas pastas, no argumento de haver um possíveldesinteresse de seus cargos, quer dizer, o Governo está indona contramão do que prega a sociedade quando se fala emeconomia. Mas, posso afirmar que hoje se encontram váriosamigos meus trabalhando doente dentro das carceragens comdoenças psicológicas e quer dizer o Governo quer economizarde um lado e está gastando do outro. Então, senhores, hoje euqueria estar aqui falando, tratando sobre a valorização do ser-vidor, e, eu queria convidar à senhora para acompanhar o meutrabalho no dia a dia, pelo menos assim, para a senhora co-nhecer um pouco da minha realidade vivida dentro de umacarceragem, o quanto que é difícil para um servidor. Hoje temvários amigos meus trabalhando doentes psicologicamente,onde não podem nem tirar um atestado porque o salário queele ganha, ele vai passar fome, ele e a família dele, e eu que-ria que a senhora acompanhasse pelo menos assim um plan-tão meu, que eu tenho certeza que em dois minutos a senhoraia mudar todo o discurso aqui, a senhora e o Governo do Esta-do de Rondônia. Obrigado pela oportunidade.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Tam-bém o Sr. Leidvaldo Santos, Agente Penitenciário. Eu já peço,tem mais duas inscrições, a Daihane Gomes e também o EliseuSegatto, já está próximo aqui, se quiser aproximar. Nós vamosà sequência a Dra. Andrea pediu a fala para fazer alguns apon-tamentos.

O SR. LEIDVALDO SANTOS – Bom dia a todos, pessoal. Quercumprimentar aqui a Mesa Diretora aqui, Sr. DeputadoAnderson, os demais presentes, Ministério Público, e aos de-mais amigos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia.

Pessoal, eu quero aqui deixar o meu ponto de vista com rela-ção à reforma administrativa, a minha opinião não interessase vai ser extinta, se vai permanecer, mas, enquanto, pessoal,não tiver uma valorização do servidor que segura aqueles pre-sídios várias vezes, de várias formas livrou o Estado de Rondôniade várias condenações internacionais. Enquanto não houveruma atenção maior para esses servidores, que muitas das ve-zes sofrem por problemas psicológicos; segundo a OIT, Orga-nização Internacional do Trabalho, uma das profissões maisperigosas do mundo, a segunda mais perigosa do mundo. En-tão eu venho aqui deixar sem mais delongas, que eu não vouquerer me alongar aqui. O que acontece hoje, que está acon-tecendo, que aconteceu na semana passada na Colônia Agrí-cola Penal, guerra entre facções. Cadê a sociedade civil? Deoutra forma também, Deputado, eu queria também que se es-tendesse a discussão por mais vezes, porque a sociedade civiltem que estar aqui presente também para ouvir. Porque estáse estendendo lá fora também, a morte que teve agora nasemana passada, de guerra entre rivais já está repercutindo.Então a sociedade civil também tem que estar aqui presentepara ouvir. Não pode ser debatido, não pode ser aprovado naspressas. Que nem aconteceu aqui ano passado, estivemos aquina luta no nosso Plano de Cargo, queriam aprovar em umasemana. Mas eu queria deixar aqui bem claro aqui que temque ser discutido entre um ano, dois anos ou mais, porque oque aconteceu no ano passado aqui com esta categoria. Des-de 2011 na entrada desse Governo, o Governo vem enrolandoa categoria, vem massacrando a categoria, até hoje não foifeito nenhum Plano de Cargos e Carreiras para estes servido-res. Eu queria deixar bem claro aqui, Deputado, um dos mili-tantes, sempre foi do nosso Sindicato SINGEPERON, eu queroagradecer aqui aos demais os presentes, o nosso Ronaldo Ro-cha e demais, Rodmilson Ramos, sempre estiveram na luta,também Daihane Gomes, que é também uma das militantesdesta categoria. Quero deixar bem claro também que o nossoPromotor agora a pouco colocou aqui no telão, que na verdadeserá um retrocesso sim, o que está acontecendo hoje tem queser debatido, tem que ser discutido por mais vezes. E eu querodeixar aqui bem claro com relação à autonomia financeira. Euquero chegar à Secretaria hoje e ser atendido de alguma for-ma, de ser muitas das vezes, chegar a uma Secretaria e ter aautonomia de chegar e ser atendido de uma forma coerente,de uma forma que possa ser resolvido os meus problemas,também. Então não adianta a reforma administrativa hoje serdiscutida, ser aplicada, ser aprovada, se não tiver valorizaçãodos servidores do sistema penitenciário socioeducativo.

Não vou me estender mais, eu acredito que vai ser dis-cutido por mais vezes aqui nesta Casa de Leis, e eu querodeixar meu obrigado a todos. E de qualquer forma estarei aquiem outras vezes também para poder acompanhar de pertocom os demais representantes do Ministério Público e Tribunalde Contas.

Quero deixar meu muito obrigado a todos, e até a pró-xima, se Deus quiser.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Passarpara a Promotora Andréia para fazer suas colocações, nasequência Daihane Gomes, Agente Penitenciário.

SRA. ANDRÉA NUCINI – É bem rápido. Eu só gostaria defazer algumas ponderações após a fala da Superintendente de

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Assuntos Estratégicos, para dizer que até se poderia entenderuma reforma de tal envergadura, se ela estivesse sido propos-ta no início do Governo, como uma forma de governo, vamosgovernar desta forma, no apagar das luzes em que deste Go-verno muito provavelmente teremos menos de seis meses comesta reforma, já que ela passaria a vigorar a partir de feverei-ro e que provavelmente o Governo se afaste em maio ou ju-nho, teremos muito pouco tempo, então não se justifica, nóstemos que entender que o Estado, ele é uno, e unir em uma sópasta Secretarias, pastas que tratam com realidades tão dis-tintas, é inegável que ela é inviável. Também é bom que sediga que o prejuízo que traria esta mudança não é só para osservidores, mas, para todo o Sistema Prisional. Também dizerque o cargo de Secretário não precisa ser político, ele pode sertécnico. A escolha do Secretário é do Governador, é o Governa-dor que escolhe. Tanto é verdade que no início de sua gestãoele escolheu um agente penitenciário, todos nós recordamosdisso. Então não há essa necessidade de se transformar emuma Superintendência para que o cargo não seja político. Essajustificativa não nos atende, com certeza. E autonomia parapagar despesa; desculpem senhores, mas, isso não é autono-mia. Autonomia financeira é para tratar, para trazer benefíciospara o sistema prisional, para os servidores, para a pasta.Autonomia para pagar despesa com servidores e com os pre-sos, sinceramente isso não é autonomia. Hoje, a Secretariabasicamente está tendo orçamento para isso, imaginem quan-do virar uma Superintendência. Agora, o principal, eu achoque a pergunta que não quer calar, e eu gostaria que a Supe-rintendente estivesse aqui para responder essa pergunta, nãosei se o Procurador do Estado ou alguém da Secretaria temcondições de responder, mas, qual é a economia que nósestamos falando? De quanto nós estamos falando de economiapara transformar uma Secretaria em Superintendência. Nósgostaríamos de saber qual é o valor real dessa economia.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – SenhoraDaihane Gomes. A Superintendente teve que se ausentar por-que ela tem uma audiência, o Dr. Glauber tem essa resposta?Eu fiz uma análise.

A SRA. ANDRÉA NUCINI - Eu gostaria então de deixar issocomo um encaminhamento para que seja apresentado esseestudo e também já como uma proposta de encaminhamento,a rejeição do artigo que trata da extinção da SEJUS, integral.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Doutora,do que eu analisei da reforma, não está havendo economia,mas, também não está havendo aumento de gasto. Está seremanejando algumas coisas, cria outros cargos em outras,com aquele valor, aquele valor sai daquela... Na verdade nãotem economia, mas, também não tem aumento de gasto doque eu analisei, mas, a gente põe como encaminhamento essasituação.

A SRA. ANDRÉA NUCINI- Porque nós temos também que terem mente que virá um novo governo, certamente e nós nãosabemos como esse novo governo tratará o assunto penitenci-ário. Vários governos anteriores trataram esse assunto peni-tenciário com irresponsabilidade. Essa é uma preocupação quenós temos e que deve ser de todos nós.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Apro-veitando o que a senhora disse, eu concordo em número egrau com a senhora. Vários governos trataram de forma ir-responsável. Diga-se de passagem, o Governo Confúcio fez adiferença em relação à estrutura do sistema prisional. A car-reira está a desejar, isso é fato, mas, a estrutura, não tem oque se discutir. Até um dos meus áudios, que eu enviei paraos servidores, é o meu entendimento porque Rondônia, o Bra-sil estava respondendo um processo na Corte Interamericana.O Brasil ia receber uma condenação por conta das mortes noUrso Branco, descumprimento do acordo dos Direitos Huma-nos. O maior prejuízo era do Brasil em relações comerciais setivesse uma condenação. Pensando assim, pensando nesseviés, se fosse Superintendência ou Secretaria teria que me-lhorar do mesmo jeito, porque senão o Brasil ia receber umacondenação. Então, o que acontece? O governo federal come-çou a ajudar mandando recurso para a construção de presí-dio, para melhoria do sistema prisional. Pensando por esseviés, eu tenho certeza que o Brasil, o Estado brasileiro não iaquerer receber essa condenação. Então ele precisava de fatofazer uma política pública eficaz para melhorar um pouco dessaestrutura, que na verdade, melhorou as condições, a estrutu-ra, o armamento, viaturas, que antes a gente fazia escolta emcarro cautelado pelo Judiciário e ainda que não era adequado.Melhorou essa estrutura, mas o sistema em si continua semressocializar, continua devolvendo preso viciado em droga paraa sociedade. Esse preso continua fazendo assalto. Exemplodisso foi à autorização do Juiz de Execução nesse final desemana para os presos se apresentarem na segunda, o que éque eles foram fazer? Assaltos. Quem prendeu? A Polícia Mi-litar, três elementos fazendo assalto na cidade; fora mortesque aconteceram aí que pode ter relação, a Polícia Civil estáinvestigando. Então, a essência do sistema prisional não estáfuncionando até hoje. E os direitos humanos também continu-am não sendo cumprido, isso é fato. Essa reforma vai melho-rar isso? Também não. Porque, primeiro, continua destratandoo ator principal dessa minissérie, vamos dizer assim, que é oservidor, quem está no dia a dia, que não tem uma carreira,que não tem um acompanhamento psicológico, que não temacompanhamento social, trabalham numa situação de estressealtíssima, e na maioria das vezes se dá por conta de falta decondições. Eu visitei recentemente o sistema penitenciário deMinas Gerais, entrei numa PPP, entrei na chamada APAC eentrei no sistema público, no sistema prisional público. E lá oque é que avançou? A APAC, porque é proibido entrar droga,precisa transformar em APAC para não entrar droga? Não,basta à gente combater ela, evitar e tratar o preso. Certa vezeu falei para o Governador: “nós temos que transformar osistema prisional em unidades de recuperação”. Porque a partirdo momento que você recuperar aquele indivíduo, tratar ele,deixar ele de ser um dependente químico, aí nós vamos con-seguir ressocializar ele. Adianta pegar um doente, um depen-dente químico, colocar para estudar? Não adianta. Adiantacolocar esse doente numa horta para trabalhar? Não adianta.Num ofício? Não, ele vai usar esse projeto como o próprioACUDA, que eu chefe de segurança no Ênio Pinheiro, pegueidroga e muita droga dentro do ACUDA, porque tem preso alique é dependente, que é doente. Ele é escravo da droga, eleé escravo do crime e ele vai usar o projeto, que é um projeto

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lindo, para destruir ele. Então, esse debate vai além de umasimples reforma. O sistema continua destratando os direitoshumanos. O sistema continua sem recuperar o apenado, esseé o fato. Daihane Gomes.

A SRA. DAIHANE GOMES – Bom dia. Eu gostaria de parabe-nizar o Deputado Anderson que propôs esta Audiência paraque a gente pudesse realmente discutir, esmiuçar toda nossaindignação e dúvida também a respeito do que vem. Para-béns. E também dizer que tudo que vem por parte do Executi-vo, a gente precisa, na verdade, a gente nem precisa, a gentejá fica receoso, tendo em vista todo histórico que nós agentespenitenciários e socioeducadores já passamos frente a essaSecretaria, frente a essa gestão. Prova disso foi o projeto en-viado no final do ano, como muitos aqui falaram que foi onosso PCCR que veio com redução de salário, inclusive, oIPERON... Então, tudo que vem do Executivo a gente tem queter cautela, desconfiança. Mas não é nem que ter, é porquequer ter, é porque o nosso lombo está doído de apanhar, por-que só quem trabalha em presídio, eu estou há 08 anos dentrode presídio, sabe o que é trabalhar à frente. Portarias em cimade portarias, cobranças em cima de cobranças e a balança,que era para ser equilibrada ao que se refere a obrigações edireitos; ela é sempre assim, porque as obrigações semprevêm em cima do lombo do agente penitenciário. Então, comoos colegas aqui falaram muito bem, a Promotora se colocou arespeito disso, fica realmente mais dúvidas do que certezas,como eu já havia dito. Porque deste governo a gente já temum histórico ruim e uma experiência negativa frente a tudoisso. Eu não vou me estender, porque os colegas falaram efalaram muito bem os nossos problemas, as nossas condiçõese realmente o que é que vai mudar? Se não vai mudar nada,então a gente tem que ter objetivo no que vai acontecer. Ecomo os colegas aqui reclamaram de toda essa opressão. Euquase não vi medidas eficazes para combatê-la, eu quase nãovi medidas eficazes para que a gente pudesse mudar nossarealidade. Então, falar é tudo muito fácil, na hora de resolver,a coisa começa a complicar um pouco mais. Então realmenteisso aqui é muito importante. Gostaria de agradecer e é sóisso porque os colegas falaram e falaram muito bem. Obriga-da, Deputado Anderson.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – EliseuSegatto, de Ji-Paraná.

O SR. ELISEU SEGATTO – Boa tarde a todos. Quero agradecerao nosso companheiro Deputado Anderson por ter realmenteproposto esta assembleia, mas, eu gostaria de fazer uma per-gunta, Deputado: cadê os outros Deputados? Isso é a impor-tância que dão para a classe de agente penitenciário, estãocarecas para a gente. Eu lembro que há 01 ano, eu ali naquelaporta, falei: “Deputado, nós queremos ser respeitados, nósqueremos acreditar em alguém”; quando estava se falando donosso PCCR. Enrolou, enrolou, enrolou a gente, a Assembleiatinha encerrado, nós saímos, quando estava lá fora, avisou agente que voltaram e aprovaram o aumento do IPERON para agente. Resumindo, só pancada no nosso lombo. Desculpa aí odesabafo, mas, é mais ou menos assim. Eu anotei até o nomeaqui, alguém lembra, a questão de, talvez, há um ano, uma

confusão no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte? Veioa PM, veio o Exército, veio a Polícia Federal para resolver aqueleproblema daquele presídio. Não conseguiram. Veio, se eu nãome engano, Deputado, quantos agentes penitenciários foramlá, com meia hora resolveram o problema, uns 30, uns 50, foiou não foi? Então, dentro da nossa casa nós entendemos doassunto. O que é que está acontecendo, Secretário? O crimeestá se organizando, o crime está organizado. Nós, não estamosorganizados. Nós precisamos de união. Não adianta aqui a gen-te ficar discutindo se a gente vai ser Superintendência, ou seja,lá qual for o nome, se não está unido Agente Penitenciário,Ministério Público, Governo e um bem comum para todo mun-do. Tudo o que a gente faz é pancada. A fuga numa UnidadePrisional, culpa do Agente Penitenciário. Sei lá porque entradroga, entra celulares dentro da unidade, se divulga que en-tra, a sociedade diz que é o Agente que colocou. A gente queestá lá dentro a gente sabe que não foi. A gente sabe o nossoesforço para manter aquilo de pé, a gente sabe disso e a soci-edade dando pancada na gente, aí vem o Governo, o nossoPCCR, nada; aumento de salário, nada.

Eu lembro que com R$ 500,00 dava para a gente fazer acompra do mês. Dava ou não dava companheiros? E agora?Há cinco anos dava e agora? Se a gente for fazer dá paracomprar arroz, feijão e sei lá o quê, não é? Então, vamos nosunir mais um pouquinho, vamos deixar porque no meu enten-dimento de besta, desculpa, mas eu sou um besta, eu sou umtobó, sempre falo que eu sou um tobó, essa discussão se vaiser Secretaria, se vai ser..., não está levando a nada, prova-velmente, a gente vai ser Polícia Penal, vai virar Polícia, vaipara a Superintendência do mesmo jeito. Mas, o Agente sópancada, só desvalorização, para a sociedade nós somos cor-ruptos, e fazer o quê, não é? Eu até anotei aqui algumas coi-sas que eu queria falar, vou acabar nem falando, porque se eufor fazer o desabafo mesmo, talvez, a Corregedoria, desculpaSecretário, talvez, a Corregedoria amanhã vai estar lá que-rendo me ouvir, porque já falei, a Corregedoria já me desceu apancada. Então, vou ficar calado. Eu tenho certeza que algunsde vocês queriam está aqui falando, mas, não vai falar porqueé problema. O nosso companheiro Secretário, coisas que osenhor não tem conhecimento, é porque não chega no seuouvido, não chega no ouvido do senhor o nosso sofrimento.Tem informações que lá em Ji-Paraná vai entrar uma armapara matar um Agente Penitenciário, se não conseguir matarlá dentro é para matar na rua, mas, nós não vamos fugir a lutanão, nós nunca fomos de fugir à luta. Entendeu? Estamos lá.Agora, vê hora extra, parabéns Secretário, está vindo horaextra para os Agentes Penitenciários lá de Ji-Paraná, a genteestá reforçando a guarda para evitar que entra, a gente estáfazendo revista nas celas direto, se entrar a gente vai pegar,mas, não vamos fechar os nossos olhos. Mas, não deixe tam-bém que o Governo tape os nossos olhos, abrace a gente,cuida da gente, Secretário, ampare a gente, ampare esta classetão sofrida e tão massacrada, tão desvalorizada também. Sãotantas palavras, eu não sei falar bonito, eu não sei falar bonito.

Então, eu quero pedir desculpas se eu agravei alguém.Está encerrada minha palavra.

O SR. ANDERSON DO SINGEPERON (Presidente) – Nós co-locamos aqui para deliberação alguns encaminhamentos edeixo livre para qualquer encaminhamento, qualquersugestão.

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1 – Será acrescentado ao Projeto as seguintes altera-ções:

a) fica proibido contingenciamento de recursos da Su-perintendência Estadual de Sistema Penitenciário – SEAP, paraoutros Órgãos ou Entidades;

b) O cargo de Superintendente Estadual do Sistema Pe-nitenciário, Coordenador Geral do Sistema Penitenciário, sejaexclusivamente ocupado por Agentes Penitenciários, que se-rão escolhidos, e, nomeado pelo Governador do Estado, entreeles, Agentes Penitenciários de carreira estável.

c) O cargo de Diretor da Unidade Prisional, atendido aoDispositivo da Lei de Execução Penal, serão, exclusivamenteocupado por Agente Penitenciário de Carreira estável. Escolhi-do e nomeado pelo Governador do Estado.

Fica determinado que é o “D”.d) fica determinado o prazo de 120 dias a contar a partir

da vigência da presente Reforma para entrega da Minuta doPlano de Cargos e Carreiras e Remuneração.

2 – Essa alteração seja votada separadamente como umProjeto autônomo do Projeto da Reforma, apresentado peloExecutivo.

É o encaminhamento para que este Projeto não sejavotado com a Reforma. A Reforma, ela é muito ampla, muitogrande e para que haja um debate também aqui nesta Casaentre os Deputados em relação a essa questão.

Que o Governo do Estado se comprometeu aqui na falada Rosana, de não vetar as Emendas do Projeto da Reformaque visa à melhoria deste, desde que sejam constitucionais.Nada mais havendo a tratar.

Essas Emendas, eu sei que o sentimento de muitos e,principalmente, do Ministério Público que deu para se perceberno sentido, até de rejeição desse rol da extinção da SEJUS eesse debate vai ficar a cargo de fato dos Deputados desta Casae como todos sabem, é um projeto do Executivo e de fato exis-te uma base aliada, forte do Executivo dentro desta Casa, quese o Executivo quiser retirar o projeto, ele retira, se ele quiserrejeitar, ele também rejeita. O nosso trabalho aqui, a minhapreocupação como parlamentar e agente penitenciário que sou,é no sentido de, porque o projeto, ele veio muito sucinto, veiouma reforma que é competência do Executivo fazer e nós deabrir o debate para mostrar que ela é ruim ou que ela é boa ouo quê que pode melhorar. Então, as emendas, eu penso nosentido de que se é vontade do Executivo, que eu vi alguns doExecutivo não veio à discussão, na dúvida, na dúvida em rela-ção a extinção da SEJUS, outros defendendo. Então, se o Exe-cutivo quiser, ele vai aprovar o projeto, ele vai aprovar, conhe-cendo a base consolidada. Nós temos exemplos de projetosque passaram nesta Casa, inclusive citados pelos senhores quefoi sem discussão, sem nada. Então, o nosso encaminhamentode sugestão, os senhores têm sugestão? O estudo de impactopara demonstrar a economia? A gente vai acrescentar aquicomo encaminhamento, acrescentar como encaminhamento oExecutivo apresentar um estudo de impacto que essa Superin-tendência vai trazer em relação à questão social do sistemaprisional, o quê que vai trazer de melhoria de fato. O encami-nhamento é no seguinte sentido: nós vamos solicitar do Execu-tivo um estudo de impacto não só financeiro, que foi colocado,mas, também social. Isso, não é Lopes? Pode incluir os dois,orçamentário e social. O financeiro já está dentro do projeto.Então, essa é a sugestão de encaminhamento, como eu disse

para vocês, voto contrário ao projeto sem a inclusão dessasemendas e dizer para vocês, não é só simplesmente votarcontrário se o projeto for passar de fato e isso vai ser discuti-do ainda, o projeto está na CCJ desta Casa, a Comissão estádiscutindo, pode sim passar para outra comissão, isso vai serdefinido pela Presidência, o Presidente que define quanto queentra na pauta este projeto, se entra esse ano, se entra o anoque vem e nós vamos; essa Ata desta Audiência, como a Atatambém da Fundação, será encaminhada a CCJ, será encami-nhada à Presidência desta Casa, com todos os debates queforam levantados, todas as preocupações do Ministério Públi-co que fiscaliza a execução penal, também dos Conselhos,alguém falou em relação à sociedade civil, mas, parte delaesteve presente, mais todas elas foram convidadas, só parafim de registro e nós temos aqui o Cerimonial da Casa, já temum rol de convites e todos foram convidados com assinaturade quem recebeu o convite, basta ter a vontade e interesse devir para a discussão, para o debate. Tem gente que fala quenão vem na Assembleia porque é uma Casa política, porque adecisão é política. Eu falo para vocês, minha decisão não épolítica, minha decisão é técnica, de todos os projetos polêmi-cos que eu votei, que eu discuti, eu tomei a decisão melhorpossível pensando no bem social. Se de fato demonstrar queesse projeto, ele continua sendo analisado; nós vamos aindacontinuar discutindo até a votação final de possíveis emendasserem acrescentadas, tem a questão do Conselho que tam-bém não pode se engessar o Conselho, foi bem colocado aqui.Então, tem várias questões que ainda vão se analisadas, quenós vamos tirar frutos dessa discussão hoje aqui para tomaruma decisão final. Pode ser que no dia da votação a gentedecida votar contra o projeto, se caso a gente vê que de fatoele não vai trazer resultado e sim prejuízos, isso nós estamosavaliando. Eu não vou tomar uma decisão final, como já acon-teceu com alguns colegas sem antes fazer uma avaliação téc-nica do que política, se fosse para fazer a minha categoria meaplaudir, eu já tinha ido a tribuna e falado que eu era contra epronto, eu estava agradando toda a categoria. Mas, eu nãoestaria fazendo um trabalho técnico de analisar profundo oProjeto, do que simplesmente votar contra e o Projeto passar,o que adiantou eu dizer que eu sou contra, não adiantou nada.Então, primeiro tem que ser feita essa análise técnica.

Eu pergunto aos presentes se todos concordam com osencaminhamentos dados na Comissão, levantem a mão todosos presentes; quem não concorda também pode levantar amão. Então, alguns pontos estão registrados, inclusive, o quea Rosana concordou. Inclusive a Rosana, vai assinar o enca-minhamento nesse sentido. Então, ficam os encaminhamen-tos propostos, a Rosana deixou consignado, registrado queconcorda com os encaminhamentos, representando o Gover-no, está gravado e consignado isso aí.

Não havendo mais nada a discutir e a tratar, encerro apresente Audiência Pública, convidando todos para o coque-tel, já está no horário do almoço, mas quem quiser o coqueteljá está sendo servido aqui no Salão Nobre desta Casa. Agra-deço a presença de todos os representantes, e assim a genteencerra a presente Audiência, um bom dia a todos.

(Encerra-se esta Audiência Públicaàs 12 horas e 44 minutos).

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PROPOSIÇÕES APRESENTADASDA 63ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA

DA 9ª LEGISLATURA

REQUERIMENTO DEPUTADO GERALDO DA RO - PSC - Re-quer Voto de Louvor à Patrulha Reforço, do 7º Batalhão deAriquemes - RO.

O Deputado que o presente subscreve, cumprida osprotocolo s do Regimento Interno, requer VOTO DE LOUVOR àPatrulha Reforço do 7º Batalhão de Ariquemes/RO, aos mem-bros abaixo-relacionados:

01) 10008595-1 - CLEITON OLIVEIRA BARBOSA02) 10008626-4 - RENATO RODRIGUES PIRES

J U S T I F I C A T I V A

Senhores Deputados,Nos últimos anos a Polícia Militar do Estado de Rondônia

vem realizando um trabalho de intenso combate a criminalidadede Ariquemes e região do Vale do Jamari. Contribuindo para aredução dos índices de ocorrências criminais, buscando pro-porcionar maior sensação de segurança aos Ariquemenses eassim mantendo aceitáveis níves de ocorrências de crimesgraves.

Faz-se necessário destacar que estes policiais militaresvem atuando em ocorrências de vulto e alta complexidade,como ocorrências de roubos em andamento, com elementosou grupos armados, que muitas vezes recebem a trios taispoliciais. Ressalte-se que toda atuação é pautada na técnica elegalidade, demonstrando elevado profissionalismo e dedica-ção a causa policial, que é servir a comunidade.

Desta forma, é por dever da justiça honrar esses no-bres policiais militares pelos seus bons serviços prestados atoda a sociedade de Ariquemes e região do Vale do Jamari.

Sendo assim, este Requerimento, busca prestar umajusta homenagem reconhecendo o trabalho e dedicação des-ses Policiais Militares do município de Ariquemes.

Plenário das deliberações, 17 de novembro de 2017Dep. Geraldo da RO - PSC

REQUERIMENTO DEPUTADO ANDERSON DO SINGEPERON -PV - Requer à Companhia de Água e Esgoto de Rondônia S/A- CAERD, informações sobre a falta rotineira de abastecimen-to de água no bairro Ronaldo Aragão no município de PortoVelho/RO.

O Parlamentar que subscreve, nos termos do art. 29,XVIII e XXXVI c/c da Constituição Estadual e art. 67, II c/c art.146, IX c/a art. 172 e c/c art.179 do Regimento Interno, RE-QUER à Companhia de abastecimento de água no bairro RonaldoAragão do município de Porto Velho/RO.

J U S T I F I C A T I V A

Nobres Parlamentares,O presente requerimento visa solicitar informações so-

bre a falta rotineira de abastecimento de água no bairro RonaldoAragão no município de Porto Velho/RO.

Este Parlamentar foi informado por moradores da loca-lidade que a falta do abastecimento de água no bairro é cor-riqueira e que está nessa situação há quase 1 (uma) semana,o que é um absurdo, considerando que a água é um bemessencial e que a CAERD dever respeitar o princípio da Conti-nuidade do Serviço Público.

Assim, peço o apoio dos nobres Pares para a aprova-ção do Requerimento, solicitando esclarecimentos da proble-mática exposta.

Plenário das Deliberações, 30 de outubro de 2017Dep. Anderson do SINGEPERON - PV

REQUERIMENTO DEPUTADO ANDERSON DO SINGEPERON -PV - Requer a realização de Audiência Pública no Plenário daCasa, para o dia 07 de dezembro corrente, às 15h, para de-bater o Projeto de Lei Ordinária nº 813/2017 - que dispõesobre a implementação de atividades com fins educativos parareparar danos causados no ambiente escolar do Estado deRondônia, denominada Lei Harfouche e dá outrasprovidências.

O Parlamentar que o presente subscreve, requer a re-alização de Audiência Pública no Plenário desta Casa de Leis,para o dia 07 de dezembro do corrente, às 15h, para debatero Projeto de Lei Ordinária nº 813/2017 - que dispõe que dis-põe sobre a implementação de atividades com fins educativospara reparar danos causados no ambiente escolar do Estadode Rondônia, denominada Lei Harfouche e dá outras provi-dências.

J U S T I F I C A T I V A

Excelentíssimo Senhor Presidente,Nobres Parlamentares,Tramita nesta Casa de Leis o PLO nº 813/2017 - que

“Dispõe sobre a implementação de atividades com fins lucra-tivos para reparar danos causados no ambiente escolar doEstado de Rondônia, denominada “Lei Harfouche” e dá outrasprovidências.

Tendo em vista a onda de violência que assola os ambi-entes escolares, o PLO objetiva a prevenção e a obrigação deacompanhamento do desenvolvimento e frequência dos alu-nos pelos pais, como também, as medidas educativas discipli-nares para alunos que desrespeitarem regras escolares, comcondutas incompatíveis para esses ambientes.

Diante disso, o Estado não pode ficar omisso, devendoagir da maneira efetiva para a inclusão social desses alunos,com a finalidade de formar cidadãos de bem e necessário sefaz a discussão acerca da temática com todos os envolvidos.

Portanto, este Projeto de Lei procura regulamentar aimplementação de atividades co fins educativos para reparardanos causados no ambiente escolar do Estado de Rondônia,o qual contribuirá não só para a melhoria da segurança nasescolas, mas principalmente para a proteção da vida de cri-anças e adolescentes do Estado.

Por oportuno, solicito ainda o encaminhamento paraque se convide, também, ao debate, os representantes doTribunal de Justiça e Estadual, do Ministério Público Estadual,do Tribunal de Contas do Estado, da Secretaria de Estado daEducação, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional

ASSESSORIA DASSESSORIA DASSESSORIA DASSESSORIA DASSESSORIA DA MESAA MESAA MESAA MESAA MESA

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3850Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

Rondônia, da Secretaria Municipal da Educação de Porto Velhoe do Conselho Nacional e Municipal de Educação.

Nesses termos, requer-se aprovação do Requerimento.

Plenário das deliberações, 20 de novembro de 2017Dep. Anderson do SINGEPERON - PV

REQUERIMENTO DEPUTADO JESUÍNO BOABAID – PMN –REQUER à Mesa Diretora, que solicite ao Poder Executivo cópiana íntegra dos documentos referentes a Mensagem n° 261, de07 de novembro de 2017, que “Altera o artigo 1° e os Anexos I,II, e III da Lei n° 4.099, de 28 de junho de 2017, que ‘Autorizao Poder Executivo a abrir crédito suplementar por superávitf inanceiro e por Anulação, até o montante de R$188.224.058,35, em favor das Unidades Orçamentárias SEFIN,SEDUC, SUGESP, SEPOG, DER, SESDEC, FES e SEJUS”.

O Parlamentar que a presente subscreve, requer à MesaDiretora que seja solicitado ao Poder Executivo, nos termos doart. 29, XVIII, XXXIV, XXXVI, da Constituição Estadual, bemcomo, do art. 179 do Regimento Interno, cópia na íntegra dosdocumentos discriminados a seguir:

* Cópia na íntegra do Processo Administrativo;* Exposição de motivos;* Parecer Jurídico da Procuradoria Geral do Estado de

Rondônia, conforme art. 104, da Constituição Estadual;* Indicar impacto orçamentária no âmbito do Estado

de Rondônia, nos termos do art. 16, I, da Lei Complementar n°101, de 04 de maio de 2010.

J U S T I F I C A T I V A

O Poder Executivo encaminhou à esta Casa de Leis me-diante a mensagem n° 261/2017, o Projeto de lei com a finali-dade de alterar o artigo 1° e os Anexos I, II, e III da Lei n°4.099, de 28 de junho de 2017, que ‘Autoriza o Poder Executivoa abrir crédito suplementar por superávit financeiro e por Anu-lação, até o montante de R$ 188.224.058,35, em favor dasUnidades Orçamentárias Secretaria de Estado de Finanças -SEFIN, Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, Superin-tendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos -SUGESP, Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento eGestão - SEPOG, Departamento Estadual de Estradas de Roda-gens, Infraestrutura e Serviços Públicos - DER, Secretaria deEstado de Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC, FundoEspecial de Saúde - FES e Secretaria de Estado da Justiça –SEJUS.

Considerando a importância do Projeto de Lei, solicitaas informações em epígrafe, com as atribuições do PoderFiscalizador previsto na Constituição Estadual em seu art. 29,XVIII, XXXVI c/c art. 46, parágrafo único:

Art. 29. Compete privativamente à AssembleiaLegislativa:

XVIII – FISCALIZAR E CONTROLAR OS ATOS DO PODEREXECUTIVO, inclusive os da administração indireta;

XXXVI – fiscalizar os atos administrativos e financeirosdas Instituições mantidas pelo Poder Público.

Igualmente,Art. 46. A fiscalização contábil, financeira e orçamen-

tária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades daadministração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimi-

dade, economicidade, moralidade e publicidade, aplicando dassubvenções e renúncia de receitas, será exercida pelaAssembleia Legislativa, mediante controle externo e pelo sis-tema de controle interno de cada Poder e do Ministério Públi-co do Estado.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa fí-sica ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde,gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos oupelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assu-ma obrigações de natureza pecuniária.

Face o exposto, é que peço aos nobres pares para aaprovação do presente Requerimento.

Plenário das Deliberações, 21 de novembro de 2017Dep. Jesuíno Boabaid – PMN

REQUERIMENTO DEPUTADO JESUÍNO BOABAID – PMN –REQUER à Mesa Diretora, que solicite ao Poder Executivo có-pia na íntegra dos documentos referentes a Mensagem n° 262,de 07 de novembro de 2017, que “Altera o artigo 1º e os Ane-xos I da Lei n° 4.138, de 21 de setembro de 2017, que ‘Auto-riza o Poder Executivo a abrir crédito suplementar por superá-vit financeiro, até o montante de R$ 15.838.166,32, em favorda Unidade Orçamentarias: Fundo Estadual de Combate eErradicação da Pobreza de Rondônia – FECOEP/RO.”

O Parlamentar que a presente subscreve, requer à mesadiretora que seja solicitado ao Poder Executivo, nos termos doart. 29, XVIII, XXXIV, XXXVI, da Constituição Estadual, bemcomo, do art. 179 do Regimento Interno, cópia na íntegra dosdocumentos discriminados a seguir:

* Cópia na íntegra do Processo Administrativo;* Exposição de motivos;* Parecer Jurídico da Procuradoria Geral do Estado de

Rondônia, conforme art. 104, da Constituição Estadual;* Indicar impacto orçamentária no âmbito do Estado

de Rondônia, nos termos do art. 16, I, da Lei Complementarn° 101, de 04 de maio de 2010.

J U S T I F I C A T I V A

O Poder Executivo encaminhou à esta Casa de Leis me-diante a mensagem n° 262/2017, o Projeto de Lei com a fina-lidade de alterar o artigo 1º e os Anexos I da Lei n° 4.138, de21 de setembro de 2017, que ‘Autoriza o Poder Executivo aabrir crédito suplementar por superávit financeiro, até o mon-tante de R$ 15.838.166,32, em favor da UnidadeOrçamentarias: Fundo Estadual de Combate e Erradicação daPobreza de Rondônia – FECOEP/RO.

Considerando a importância do Projeto de Lei, solicitaas informações em epígrafe, com as atribuições do PoderFiscalizador previsto na Constituição Estadual em seu art. 29,XVIII, XXXVI c/c art. 46, parágrafo único:

Art. 29. Compete privativamente à AssembleiaLegislativa:

XVIII – FISCALIZAR E CONTROLAR OS ATOS DO PO-DER EXECUTIVO, inclusive os da administração indireta;

XXXVI – fiscalizar os atos administrativos e financeirosdas Instituições mantidas pelo Poder Público.

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3851Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

Igualmente,Art. 46. A fiscalização contábil, financeira e orçamen-

tária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades daadministração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimi-dade, economicidade, moralidade e publicidade, aplicandodas subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelaAssembleia Legislativa, mediante controle externo e pelo sis-tema de controle interno de cada Poder e do Ministério Públicodo Estado.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa fí-sica ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde,gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos oupelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste,assuma obrigações de natureza pecuniária.

Face o exposto, é que peço aos nobres pares para aaprovação do presente Requerimento.

Plenário das Deliberações, 21 de novembro de 2017Dep. Jesuíno Boabaid – PMN

PROJETO DE LEI ORDINÁRIA DEPUTADO LEBRÃO – PMDB– Dispõe sobre a obrigatoriedade da IDARON implantar cadas-tro de informações para animais equinos em todo estado deRondônia e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DERONDÔNIA aprovou, e o Governo do Estado sanciona oseguinte projeto de lei ordinária:

Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade da Agênciade Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia –IDARON, implantar cadastro com informações de animaisequinos, pelo fato dos proprietários o abandonarem, quandoestes já não tem utilidade para a lida; por rodovias, estradas elinhas vicinais em todo estado.

Parágrafo único. Os proprietários dos referidos ani-mais, serão obrigados a marcá-los ou fixar algum dispositivopermanente no animal, que seja possível sua identificação.

Art. 2º Em caso de descumprimento ao disposto, osproprietários dos animais citados, serão autuados pelos Fis-cais do órgão competente, que aplicará multa no valor de 2UPF (Unidade Padrão Fiscal), podendo ser dobrado em casode reincidência.

Art. 3º Fica vedado a circulação dos referidos animaistransitarem sozinhos, sem qualquer tipo de identificação e usode selas, cabrestos e outros utensílios que impeçam a fuga eposteriormente ocorrência de acidentes.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de suapublicação.

J U S T I F I C A T I V A

Nobres Pares,Após ouvir muitas queixas, resolvi apresentar o projeto

de lei em questão, muitos são os relatos de cavalos e outros

animais (equinos) que vagam em todo estado por estradas,rodovias e linhas rurais sem nenhuma identificação doproprietário.

Estes animais, são utilizados, geralmente em atividadesagrícolas e no carregamento de quantidades significativas depeso, sendo este trabalho desenvolvido por décadas muitasvezes, mais com todo e qualquer animal, o tempo passa, ocor-rendo doenças.

Considerando também o fato da idade avançada dessesanimais, que já não aguentam desempenhar as tarefas de an-tes, muitos proprietários acabam abandonando estes animais,em beiras de estradas, linhas e outros locais; deixando-os aprópria sorte.

São inúmeras ocorrências de acidentes entre carroçase veículos, motociclistas, cavalos, burros, mulas e outros ani-mais congêneres que perambulam muitas vezes soltos, semqualquer utensílio de proteção, como: selas, cabrestos; alémda ausência de identificação do animal para tomada de provi-dências cabíveis.

Por todo exposto, e na expectativa de minimizar taisacidentes, garantindo a circulação de animais, pedestres, mo-tociclistas, motoristas e transeuntes de forma segura e maisharmoniosa em todo estado de Rondônia é o que sugerimos.

Diante disso, e no desejo de promover tais alterações éque solicitamos o apoio e os votos dos senhores parlamenta-res, a fim de promover as medidas necessárias para sua pos-terior eficácia.

Plenário das Deliberações, 20 de novembro de 2017.Dep. Lebrão – PMDB

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO DEPUTADO LEBRÃO –PMDB – Concede Medalha de Mérito Legislativo ao Capitão daPM/RO, Glenervan Roberto dos Santos, pelos relevantes servi-ços prestados na área de segurança pública de Rondônia.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DERONDÔNIA DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Medalha de Mérito Legislativoao Capitão da PM/RO, Glenervan Roberto dos Santos, pelosrelevantes serviços prestados na área de segurança públicade Rondônia.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na datade sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Senhoras e Senhores Deputados,Esta proposição de Projeto de Decreto Legislativo visa

conceder Medalha de Mérito Legislativo ao Capitão da PM/ROGlenervan Roberto dos Santos, pelos relevantes serviços pres-tados na área de segurança pública do estado de Rondônia.

Capitão Glenervan, nasceu em 21 de maio de 1967 emDivino das Laranjeiras/MG fruto da união do Senhor José San-tos Rocha e da Senhora Zeni Correia Rocha, ingressa nacorporação em 01 de julho de 1987 na patente de soldado.

Em 17 de dezembro de 1991 é promovido há cabo daPM por antiguidade no serviço militar, o Capitão Glenervan

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3852Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

sempre procurou dedicar-se com zelo e muito profissionalismoa atividade policial; possui diversos cursos de aperfeiçoamen-to, como: o Curso de introdução a atividade de inteligência –VA no ano de 2015, em 2003 participou do curso CAS da PM,obtendo a menção de muito bom.

Já em 17 de dezembro de 1996, é promovido a 3º sar-gento por antiguidade do serviço militar, tendo o capitão conti-nuado a realizar cursos de aperfeiçoamento para um melhoratendimento à população e as ocorrências recebidas; em 2002inicia o curso de Técnicas de Mobilização (CATI – TacticalTrainning For Swat).

Para sua surpresa, devido seu empenho e dedicação, foipromovido a patente de 2º sargento, só que dessa vez não porantiguidade. Mas sim por merecimento, Glenervan tambémformou-se no curso de resgate de refém nível I pelo (Grupo FPTreinamento Especializado), no início de sua carreira militarparticipou também do curso de formação de soldados –CFS.

Em 25 de dezembro de 2003, é mais uma vez promovi-do, agora a patente de 1º sargento da PM, por tempo de servi-ço (antiguidade), no decorrer do serviço militar, Glenervan sem-pre atuou de forma exemplar em suas atividades, demons-trando auto grau de comprometimento no desempenho de suasfunções e na segurança pública.

Durante sua carreira, recebeu elogios em todas as uni-dades por onde prestou seus serviços, não tendo em seu histó-rico funcional nenhuma falta, ou nada que viesse a desabonarsua conduta profissional; ao longo de 3 décadas foi agraciadocom diversas honrarias pelo reconhecimento do seu trabalho,entre elas podemos destacar: Medalha Dedicação Militar – 1Decênio; Medalha Mérito Forte Príncipe da Beira; Medalha Jor-ge Teixeira de Oliveira; Medalha Dedicação Policial 2 Decênio;Medalha Mérito Policial; Medalha Jubileu de 40 anos da PM/RO.

Chega ao oficialato em 13 de outubro de 2011, na pa-tente de 2º Tenente, mantendo sempre o profissionalismo e orespeito entre os colegas de profissão, dois anos depois é pro-movido a patente de 1º Tenente em 25 de dezembro de 2013,mantendo o dinamismo e respeito por sua farda, que é, umade inúmeras qualidades que podem ser observadas em todasua vida pregressa; seja ela como civil ou como militar, o mes-mo chega ao posto de Capital da PM/RO em 25 de agosto de2017, tendo em vista o tempo de serviço e suas ações presta-das.

Por todo exposto, e na certeza de fazer uma justa ho-menagem, aquele que diariamente arrisca sua vida em prol deoutras, que deixa o conforto do seu lar e o aconchego da famí-lia, para garantir segurança e tranquilidade dos cidadãos; quemuitas vezes é incompreendido, não tendo o devido reconheci-mento da população e principalmente de melhores condiçõesde trabalho e baixos proventos.

Solicitamos o apoio, e os votos dos nobres Pares, afimde promover justa homenagem ao Capitão Glenervan.

Plenário das Deliberações, 21 de novembro de 2017.Dep. Lebrão – PMDB

REQUERIMENTO DEPUTADO ADELINO FOLLADOR – DEM -Requer a Mesa Diretora na forma regimental o encaminha-mento de cópia deste requerimento ao Poder executivo infor-mações acerca do PLO 776/2017, os questionamentos a seguir.

O Parlamentar que o presente subscreve, requer à MesaDiretora na forma regimental, o encaminhamento de cópiadeste requerimento ao Poder Executivo informações acercado PLO 776/2017, com os questionamentos a seguir:

- No caso de visita da AGEVISA as instituições se serãocobradas taxas e se cobradas quais os valores.

- A ilegalidade do Art. 172 do referido projeto, dispõeque a aferição da multa levará em conta a condição do infra-tor, o dispositivo é inconstitucional, pois trata-se de caráterdiscriminatório.

- Informações acerca das sanções aplicadas asmicroempresas e empresas de pequeno porte, pois conformeestabelecido na Lei Complementar 123/2006, as mesmas te-rão tratamento diferenciado no âmbito dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O projetode Lei em comento não dispõe acerca do tratamento diferen-ciado destas empresas.

- Qual a estrutura do AGEVISA, para realizar tantas atri-buições que estão sendo atribuídas a este órgão.

Plenário das Deliberações, 31 de outubro de 2017.Dep. Adelino Angelo Follador – DEM

REQUERIMENTO DEPUTADO LÉO MORAES – PTB - Requerà Mas Diretora na forma regimental, a Concessão de Voto deLouvor aos Delegados de Polícia Civil do Estado de Rondônia.Conforme lista em anexo.

O Parlamentar que o presente subscreve, em confor-midade com o artigo 181, VII, do Regimento Interno destaCasa de Leis, requer à Mesa Diretora a Concessão de Voto deLouvor aos Delegados de Polícia Civil do Estado de Rondônia,conforme lista em anexo.

J U S T I F I C A T I V A

Senhores Deputados,O requerimento ora apresentado, tem por objetivo ho-

menagear os delegados de Polícia Civil do Estado de Rondônia,Servidores esses que estão lotados em vários municípios doEstado, sempre prestados seus serviços em prol da popula-ção do Estado de Rondônia.

Assim, em razão dos relevantes serviços prestados emprol da segurança pública do Estado de Rondônia, é que soli-citamos aos meus Pares a aprovação do presente Projeto deDecreto Legislativo.

Plenário das Deliberações, 21 de novembro de 2017.Dep. Léo Moraes Deputado Estadual – PTB

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO DEPUTADO LÉOMORAES – PTB - Concede a Medalha do Mérito Legislativo aoDelegado de Polícia Civil do Estado de Rondônia, senhor Re-nato Eduardo de Souza.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, nos termos do Decreto n° 591, de 20 demaio de 2015, artigo 1° e 3°, promulga a seguinte DecretoLegislativo.

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3853Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

Art. 1° - Fica concedido a Medalha Mérito Legislativoao Delegado de Polícia Civil do Estado de Rondônia, senhorRenato Eduardo de Souza.

Art. 2° Este Decreto Legislativo entra em vigor na datade sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Renato Eduardo de Souza, brasileiro, natural de Taciba/SP, nascido em 03 de junho de 1971, filho de Adolpho Ináciode Souza e Maria Aparecida Damasceno de Souza, bacharelem direito pela Universidade do Oeste Paulista/UNOESTE dePresidente Prudente no ano de 1993.

Foi aprovado no Concurso Público para Delegado dePolícia Civil do Estado de Rondônia, no ano de 1994, e tomouposse no dia 06 de dezembro de 1994.

Vale ressaltar, que o homenageado é delegado de Polí-cia Civil do Estado há 23 anos. Durante esse período o delega-do ocupou vários cargos no quadro da instituição Policial Civil.

Assim, em razão dos relevantes serviços prestados emprol da segurança pública do Estado de Rondônia, é que solici-tamos aos meus Pares aprovação do presente Projeto de De-creto Legislativo.

Plenário das Deliberações, 20 de novembro de 2017Dep. Léo Moraes – PTB

PROPOSIÇÕES APRESENTADASDA 64ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA

DA 9ª LEGISLATURA

REQUERIMENTO DEPUTADO MAURÃO DE CARVALHO -PMDB e ALEX REDANO - PRB - Requer informações oficiaissobre o contrato e os trabalhos já realizados pela empresavencedora da licitação para a realização da 2ª aproximação doZoneamento Socioeconômico Ecológico de Rondônia.

Os Deputados que o presente subscreve, com base nospreceitos regimentais, especialmente II, do artigo 178 e 179do Regimento Interno, requer a Mesa Diretora, que seja enca-minhado pedido de informações oficiais, ao Governador do Es-tado de Rondônia, que seja enviado a esta Casa cópia do con-trato e todos os documentos dos efetivos trabalhos já realiza-dos pela empresa vencedora da licitação para a realização da2ª aproximação do Zoneamento Socioeconômico Ecológico deRondônia.

J U S T I F I C A T I VA

Senhores Deputados,A presente indicação tem como base se saber a real

efetivação e atual da empresa vencedora da licitação para arealização da 2ª aproximação do Zoneamento SocioeconômicoEcológico de Rondônia e o atual panorama da atualização dozoneamento que está sendo executada, enfatizando os proce-dimentos metodológicos e os resultados já alcançados.

Temos informação que já foi homologado a referida li-citação e alguns trabalhos tem sido realizado mais não sabe-

mos quais. Queremos informações sobre quais as regiõesmapeadas, estudadas e nas quais a SEDAM aplicará o progra-ma.

Como vossas Excelências podem muito bem anuir ozoneamento implica em soluções de posse de terra, indeniza-ções às famílias e proteção de unidades de conservação e tam-bém apoiará a gestão ambiental na consolidação do CadastroAmbiental Rural (CAR) e no fortalecimento da gestão ambientalmunicipal, contribuindo para o combate a desmatamento e àdegradação florestal no estado.

Como todos sabem na segunda aproximação, 16 anosatrás, a escala de 1.250 mil detectou áreas com fragilidadeambiental e resultou na transformação de áreas impactadasem novas unidades de conservação estaduais econsequentemente a referida aproximação atual visa corrigiro referido zoneamento, que não ocorreu devido à pouca atua-ção de outros atores.

Como é de conhecimento de Vossas Excelências, avaliaro cumprimento da metas previstas no plano plurianual, a exe-cução dos programas de governo e dos orçamentos do Esta-do; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto àeficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira epatrimonial nos órgãos e entidades da Administração PúblicaEstadual, com auxílio do Tribunal de Contas, bem como deaplicação de recursos públicos por entidades de direito priva-do; exercer o controle das operações de crédito, avais e ga-rantias, bem como dos direitos e haveres do Estado e exercero controle externo no exercício é uma das missões institucionaisdo Poder Legislativo Estadual.

A Assembleia Legislativa do Estado tem o poder de rea-lizar fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacionale patrimonial dos atos do Poder Executivo e dos da administra-ção direta e indireta, tendo os Deputados as ferramentas parafiscalização os requerimento de informação oficiais e propostade Fiscalização e Controle destinada a pedir apuração de irre-gularidade no âmbito da administração pública, podendo serapresentada por qualquer deputado à Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle. Um dos papéis atribuído ao deputa-do é justamente o de atuar como fiscalizador e mediador en-tre o Poder Executivo e munícipes. O Parlamentar tem comometa essencial ser um representante da população no traba-lho de acompanhamento das ações propostas pelo Poder Exe-cutivo, que como o próprio nome diz, é quem executa as ações,programas e projetos em benefício da coletividade.

Plenário das deliberações, 21 de novembro de 2017Dep. Maurão de Carvalho - PMDBDep. Alex Redano - PRB

REQUERIMENTO DEPUTADO ANDERSON DO SINGEPERON -PV - Requer a Superintendência Estadual de Gestão de Pesso-as - SEGEP, informações sobre processo administrativo espe-cífico.

O Parlamentar que subscreve, nos termos do art. 29,XVIII e XXVI c/c da Constituição Estadual e art. 67, II , c/c art.146, IX c/c art. 172 e c/c art. 179 do Regimento Interno, re-quer a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas -SEGEP, informações sobre processo administrativo nº 01-2101.01382-0000/2016, assim especificado:

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3854Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

1) Já houve o pagamento de verbas rescisórias requeridasno processo administrativo nº 01-2101.01382-0000/2016?

2) Caso não, qual o motivo do não pagamento das ver-bas rescisórias à senhora Greice Kelly Alves da Silva, ex-cônju-ge de servidor Agente Penitenciário? Segundo informações, oprocesso administrativo está há aproximadamente 1 (um) anosem conclusão.

3) Qual a previsão para pagamento?4) Considerando o motivo do pleito, falecimento, e o Prin-

cípio da razoável duração dos processos, aplicável aos proces-sos administrativos, requer-se os valorosos esforços da SEGEPpara concluir e realizar os devidos pagamentos no menor tem-po possível, quiçá ainda no ano de 2017.

J U S T I F I C A T I V A

Nobres Parlamentares,O presente requerimento visa solicitar informações so-

bre processo administrativo específico em trâmite na SEGEP, afim de fiscalizar sua atuação administrativa, competência des-te Poder motivo pelo qual pede aprovação deste.

Plenário das deliberações, 21 de novembro de 2017.Dep. Anderson do SINGEPERON - PV

REQUERIMENTO DEPUTADO ANDERSON DO SINGEPERON -PV - Requer ao Instituto de Previdência dos Servidores Públi-cos - IPERON, informações sobre processo administrativo es-pecífico.

O Parlamentar que subscreve, nos termos do art. 29,XVIII e XXXVI c/c da Constituição Estadual e art. 67, II , c/c art.146, IX c/c art. 172 e c/c art. 179 do Regimento Interno, re-quer ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos -IPERON, informações sobre processo administrativo nº 01-1320.00671-000/2016, assim especificado:

1) Qual o motivo da negativa do pedido da pensão pormorte à senhora Greice Kelly Alves Silva, ex-cônjuge, processonº 01-1320.00671-000/2016, considerando que a filha do decujus já o recebe há 1(um) ano no montante de 50% (cinquentapor cento) do valor total dos proventos;

2) Qual está sendo o destino do restante dos proventosdo ex-servidor em questão, já que foi negado o pedido da ex-cônjuge.

J U S T I F I C A T I V A

Nobres Parlamentares,O presente Requerimento visa solicitar informações so-

bre processo administrativo específico em trâmite no IPERON,para poder analisar e verificar as informações trazidas a esteGabinete. É necessário que o Instituto de Previdência se mani-feste, a fim de fiscalizar sua atuação administrativa, compe-tência deste Poder.

Assim, peço o apoio dos nobres Pares para aprovação.

Plenário das deliberações, 21 de novembro de 2017Dep. Anderson do SINGEPERON - PV

ATO Nº2421/2017-SRH/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADODE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nos termosdo Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013, resolve;

DESIGNAR:

O servidor CALIL MACHADO SANTANA, matrícula nº.100008062, pertencente ao Quadro de Pessoal Efetivo destaCasa Legislativa, lotado na Controladoria Geral, para respon-der pela Função em Comissão de Controlador Geral, no perí-odo de gozo das férias do titular, de 01 a 15.12.2017.

Porto Velho, 01 de dezembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 846/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de2016.

RESOLVE:

Conceder 03 (três) diárias no período de 04 a 06/12/2017 aoservidor relacionado, que irá acompanhar o Deputado Andersonda SINGEPERON, no Seminário Nacional a tratar das ações demonitoramento e avaliação do Plano Nacional de Educação,que será realizado dia 05.12.17, na Câmara dos Deputados, eno dia 06.12.17, em audiência junto ao Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações, na cidade de Brasília- DF, conforme Processo nº. 00017792/2017-38.

Matricula: 200164126Nome: Cleudelmir Martinez da SilvaCargo: Assist. ParlamentarLotação: Dep. Anderson do SINGEPERON

Porto Velho - RO, 29 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3855Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

ATO Nº 847/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina o Paragrafo Único do Art. 1º da Resoluçãon° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

Conceder 03 (três) diárias no período de 04 a 06/12/2017, aoDeputado Estadual ANDERSON DA SILVA PEREIRA, cadastronº200163215, conforme Processo nº00017792/2017-38.

Porto Velho - RO, 29 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 854/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

Conceder 06 (seis) diárias no período de 03 a 08/12/2017, aservidora relacionada, que irá ministrar curso de Liderança deSucesso - Elaborando seu Projeto de Vida, no município deAlta Floresta - RO, conforme Processo nº. 0017874/2017-80.

Matricula: 100000711Nome: Marivete Fontinele de MeloCargo: Assist. Tec. LegislativoLotação: Esc.Legislativo

Porto Velho - RO, 30 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 855/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:Conceder 06 (seis) diárias no período de 03 a 08/12/2017,ao servidor relacionado, que irá ministrar curso de Oratóriano Serviço Público, no município de Monte Negro - RO,conforme Processo nº. 0017873/2017-79.

Matricula: 100007056Nome: Renne André Valente LoboCargo: Assist. Tec. LegislativoLotação: Esc.Legislativo

Porto Velho - RO, 30 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 856/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

Conceder 06 (seis) diárias no período de 03 a 08/12/2017, aservidora relacionada, que irá ministrar curso de Planejamen-to e Organização de Eventos e Sua Importância no PoderLegislativo, no município de Pimenta Bueno - RO, conformeProcesso nº. 0017876/2017-81.

Matricula: 100002676Nome: Regina Célia de Almeida El RafihiCargo: Técnico LegislativoLotação: Esc.Legislativo

Porto Velho - RO, 30 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 857/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

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1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3856Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

Tornar sem efeito o ATO Nº 826/2017-SRH/D/P/ALE, de 23/11/2017, publicado no DO-e-ALE/RO, nº198, pag. 3775, de 27/11/2017, que concedeu diárias ao servidor Edilson Oliveira Neves,conforme Processo nº00017554/2017-18.

Porto Velho - RO, 30 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 858/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nos ter-mos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013 e, oque disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

Tornar sem efeito o ATO Nº 786/2017-SRH/D/P/ALE, de 16/11/2017, publicado no DO-e-ALE/RO, nº192, pag. 3567, de 17/11/2017, que concedeu diárias ao servidor Francisco Rogério Melo,conforme Processo nº 00017191/2017-30.

Porto Velho - RO, 30 de Novembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. Silveira Secretário Geral Adjunto

ATO Nº 859/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nos ter-mos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013 e, oque disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de 2016.

RESOLVE:

Tornar sem efeito o ATO Nº 848/2017-SRH/D/P/ALE, de 29/11/2017, publicado no DO-e-ALE/RO, nº201, pag. 3817, de 30/11/2017, que concedeu diárias ao servidor José Kerginaldo da Sil-va, conforme Processo nº 00017809/2017-47.

Porto Velho - RO, 01 de Dezembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 860/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de2016.

RESOLVE:

Tornar sem efeito o ATO Nº 849/2017-SRH/D/P/ALE, de 29/11/2017, publicado no DO-e-ALE/RO, nº201, pag. 3817, de30/11/2017, que concedeu diárias a servidora Irma FogaçaBarbosa, conforme Processo nº 00017809/2017-47.

Porto Velho - RO, 01 de Dezembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

ATO Nº 861/2017-SRH/D/P/ALE

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTA-DO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nostermos do Artigo 10 da LC nº 730 de 30 de setembro de 2013e, o que disciplina a Resolução n° 327, de 9 de março de2016.

RESOLVE:

Tornar sem efeito o ATO Nº 850/2017-SRH/D/P/ALE, de 29/11/2017, publicado no DO-e-ALE/RO, nº201, pag. 3818, de30/11/2017, que concedeu diárias a servidora Wagna Vieirada Silva, conforme Processo nº 00017809/2017-47.

Porto Velho - RO, 01 de Dezembro de 2017.

MAURÃO DE CARVALHOPresidente

Maria Marilu do Rosário de B. SilveiraSecretário Geral Adjunto

Page 39: ASSEMBLEIA LEGISLA TIVA DE R ONDÔNIA - ALE RO ... nr. 202... · res e Senhores bom dia. A Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, atendendo a Requerimento do Excelentíssimo

1 DE DEZEMBRO DE 2017Nº 202 3857Pág.9ª LEGISLATURA

Diário assinado digitalmente conforme Resolução nº 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificação encontra-se no sítio da Assembleia Legislativa de Rondônia http://www.al.ro.leg.br

D O - e - A L E / R O

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