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7/24/2019 Assédio Moral - TCC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA - UNIAN

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

CAROLINA NUNES DA SILVA

RA - 41599

ASSÉDIO MORAL

NITERÓI (RJ)

214



ASSÉDIO MORAL

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NITERÓI (RJ)

214

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SUMÁRIO

17 !RO8LEMA E SUA RELEVNCIA......................................................................4

27 HI!ÓTESE.............................................................................................................4

:7 JUSTI;ICATIVA.....................................................................................................5

47 O8JETIVOS...........................................................................................................5

47 17 O8JETIVO GERAL............................................................................................5

47 27 O8JETIVOS ES!EC<;ICOS..............................................................................=

57 METODOLOGIA.....................................................................................................=

=7 MARCO TEÓRICO.................................................................................................>

>7 CONCLUSÃO.......................................................................................................1

?7 RE;ERENCIAS 8I8LIOGRÁ;ICAS....................................................................11

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17 !RO8LEMA E SUA RELEVNCIA

As conseqüências para as Relações Trabalhistas, no Brasil, advindas da falta delegislação federal, das condutas caracteriadoras do ass!dio "oral.

# ass!dio "oral no trabalho ! u" te"a polê"ico, que fere princ$pios

constitucionais %artigos &', (' e )' da *onstituição +ederal de &--. /or!", ainda !

"uito "odesta a legislação brasileira co" o ob0etivo de prevenir e punir esta conduta.

27 HI!ÓTESE

1esde que surgira" as relações de trabalho entre os ho"ens a pr2tica do

ass!dio "oral ! co"u". *onfor"e afir"ado por 3auro 4asni /aros5i, 6 os números

sobre a incidência do assédio moral são significativos e revelam um quadro ainda

desconhecido do grande público, e pouco conhecido pelas autoridades competentes

para emanar leis. O fato de o tema ser apenas recentemente pesquisado e de

apresentar certo desconhecimento por parte das autoridades pode ser a causa da

inexistência de leis federais sobre o assunto” .

A legislação federal que regula"ente e puna os co"porta"entos

caracteriadores do ass!dio "oral ! condição necess2ria, "as condição insuficiente se

não for proposta pol$tica p7blica co" relação 8 questão. 9as precisas palavras de 3aria

4idigal 1arcanch:, e" seu te;to Ass!dio 3oral no A"biente do Trabalho, dispõe que<

“a soluão do problema não est! apenas no número de dispositivos legais, mas sim na

conscienti"aão para tamanha chaga social” .

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:7 JUSTI;ICATIVA

1evido 8 relev=ncia do te"a proposto, torna>se i"prescind$vel que se0a efetuadotrabalho de pesquisa sobre ele. ? u" te"a recente e" relação aos estudos cient$ficos,

pouco pesquisados e de ineg2vel i"port=ncia 0ur$dica, visto que ! "uito polê"ico.

# ass!dio "oral no trabalho ! u"a conduta repugnada pela sociedade, que fere

princ$pio adotado pela constituição< respeito 8 dignidade da pessoa hu"ana e aos

valores sociais do trabalho. /or isso, se fa necess2rio u"a a"pla e eficiente refle;ão

acerca do te"a proposto, pois ine;iste u"a "inuciosa previsão legal para o instituto,al!" de não ser un=ni"e a aceitação do ass!dio "oral nas 0urisprudências e de tratar>

se de u"a agressão disfarçada, de dif$cil co"provação.

# proble"a advindo da falta de legislação sobre o te"a gera insegurança

0ur$dica, u"a ve que fica na responsabilidade dos 0u$es definire" cada caso concreto.

/ois e;iste" no pa$s ac@rdãos 0urisprudenciais tanto a favor co"o contra a aceitação

do assunto.

47 O8JETIVOS

4717 O8JETIVO GERAL

stabelecer u"a refle;ão e u" debate sobre este te"a, visando co"preender e

esclarecer as incerteas e dificuldades sobre a "at!ria.

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4727 O8JETIVOS ES!EC<;ICOS

A) Analisar os aspectos doutrin2rios co" relação ao proble"a de pesquisa.

8) *onceituar a "at!ria ass!dio "oral nas relações trabalhistas.

C) /esquisar e analisar no *ongresso 9acional pro0etos de lei que versa" sobre

o assunto.

D) evantar, analisar e discutir as condutas que previna" ou enfrente" aocorrência do ass!dio "oral no ="bito das relações trabalhistas.

57 METODOLOGIA

A "etodologia de abordage" ! a interdisplinar, quanto aos seus setores de

conheci"ento, pois abrange disciplina do 1ireito *onstitucional e do 1ireito do

Trabalho, e ta"b!" envolve o 1ireito *ivil e 1ireito /enal. Al!" de o te"a ser

ta"b!" relevante para outras 2reas que não so"ente a 0ur$dica, co"o a Cociologia

e a /sicologia, sendo que essas abordagens ou interfaces possibilita" a

transdisciplinariedade.

Dtilia>se de u" "!todo descritivo e e;plicativo, pois se analisa e registra as

infor"ações, interpreta">se os dados coletados, al!" da busca de identificação dascausas e conseqüências do te"a e" geral.

sse estudo se refere a u"a pesquisa te@rica, que se fa necess2ria u"a

realiação de coleta e levanta"ento doutrin2rio e 0urisprudencial, u" e;a"e da

legislação, assi" co"o o levanta"ento bibliogr2fico.

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=7 MARCO TEÓRICO

# te"a ass!dio "oral ! novo e" relação ao estudo cient$fico, co"eçou a ser discutido "ais intensa"ente a partir do ano de EFFF, ap@s pesquisa realiada pela 1ra.

3argarida Barreto e" sua dissertação de "estrado na /D*GC/. /or!", essa pr2tica

e;iste desde os pri"@rdios das relações trabalhistas.

sse 6terroris"o psicol@gicoH ve" se tornando "ais freqüente. *onfor"e

pesquisa realiada pela 1ra. 3argarida Barreto %citada aci"a feita no ano de EFFF co"

E.FIE trabalhadores de I e"presas, de"onstra que -IF trabalhadores %J&,Kapresentara" hist@rias severas de hu"ilhação no trabalho ou ass!dio "oral.

# capitalis"o selvage" e o consequente au"ento do dese"prego contribu$ra"

para o au"ento da incidência dessa conduta. 3auro 4asni /aros5i, e" te;to Ass!dio

3oral no Trabalho, afir"a que< “esta realidade, caracteri"ada pela competitividade

empresarial a qualquer custo, muitas ve"es sem limites éticos, pelo excesso de oferta

de mão#de#obra e pela reduão dos postos de trabalho, constitui um cen!rio perfeito

para a disseminaão do assédio moral” .

A "elhor definição encontrada para o ass!dio "oral ! a da professora e

pesquisadora 3argarida Barreto. Cegundo ela ass!dio "oral no trabalho !<

“a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situaçõeshumilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadasdurante a jornada de trabalho e no exercício de suas

funções, sendo mais comuns em relações hierárquicasautoritárias e assimétricas, em que predominam condutasnegativas, relações desumanas e aéticas de longa duração,de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinados!,desestabili"ando a relação da vítima com o ambiente detrabalho e a organi"ação, forçando#o a desistir do emprego$%

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ssa pr2tica anti!tica pre0udica toda a coletividade. +ere funda"entos adotados

pela 3agna *arta vigente, e" seus artigos &', (' e )' inciso L, por!" ainda não h2

nenhu"a lei espec$fica para o assunto no ="bito federal. Cegundo 3auro /aros5i, e"

te;to Ass!dio 3oral no Trabalho, 6ainda é muito modesta a legislaão existente no

$rasil com o ob%etivo de prevenir e coibir o assédio moral e punir o assediador” .

9o Brasil alguns "unic$pios 02 aprovara" leis a respeito do assunto. *o"o

e;e"plo, te"os alguns "unic$pios co"o *a"pinas, A"ericana, Muarulhos, no stado

de Cão /aulo, e 9atal>R9, al!" de *ascavel>/R e Cidrol=ndia>3C, entre outros. A

*="ara 3unicipal de Cão /aulo aprovou a ei n' &(.E-- de &F de 0aneiro de EFFE, que

dispõe sobre a aplicação de penalidades 8 pr2tica de ass!dio "oral nas dependênciasda Ad"inistração /7blica 3unicipal.

9a legislação federal, e;iste" tra"itando no *ongresso 9acional, diversos

pro0etos de lei pretendendo a nor"atiação legal reguladora do ass!dio "oral. Aparece

co" destaque o pro0eto de lei n. JIJEGF&, do 1eputado +ederal 3arcos de Nesus no

qual estabelece o artigo &JO>A no *@digo /enal co" a seguinte redação< “&esqualificar,

reiteradamente, por meios de palavras, gestos ou atitudes, a auto#estima, a segurana

ou a imagem de servidor público ou empregado, em ra"ão de v'nculo hier!rquico

funcional ou laboral” . ainda estabelece pena fi;ada de detenção de três a u" ano,

al!" de "ulta.

9o ="bito 0urisprudencial encontra"os decisões tanto dando provi"ento, co"o

não dando procedência a ações propostas a respeito da "at!ria. Cegundo Rodrigo

*ristiano 3olon e" seu trabalho Ass!dio 3oral no A"biente de Trabalho e a

Responsabilidade *ivil<

“aos poucos a jurisprud&ncia vai relevando a import'ncia de

se identificar os sujeitos, características intrínsecas e

extrínsecas, a tipificação e as provas do assédio moral%

(onjunto a isso, o magistrado deve valer#se de sua

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experi&ncia e conhecimento humano para verificar a

exist&ncia ou não do danoH.

# ass!dio "oral provoca dano "aterial co"o perda de e"prego e gastos co"trata"ento "!dico e psicol@gico, al!" de atingir direitos personal$ssi"os do

e"pregado. 9as palavras de 3auro /aros5i, “o assédio moral ( ato il'cito que é (

provoca sem dúvida alguma, dano moral, suscet'vel de reparaão pecuni!ria” .

Adriana stigara, e" te;to 6/or u"a tutela inibit@ria face 8s v$ti"as ou potenciais

v$ti"as do ass!dio "oralH, acredita que não se pode contentar apenas co" a alternativa

de co"pensação pecuni2ria para o ass!dio "oral. /ara ela e necess2rio que<

“)ropõe#se a releitura e execução dos mecanismos sociais e

jurídicos existentes em nosso ordenamento que permitam

obstar a ocorr&ncia e*ou a intensificação do assédio moral,

de modo a efetivar o primado constitucional da dignidade da

pessoa humana$ .

/ara 3ara 4idigal 1arcanch:, e" te;to Ass!dio 3oral no 3eio A"biente do

Trabalho, “é preciso que o tema se mantenha ) tona e que as v'timas manifestam#se*

reagindo, denunciando e evitando o agravamento do problema” .

N2 *ear Roberto Bitencourt, e" seu livro Tratado de 1ireito /enal, e;põe u"a

infeli afir"ação< “quanto menos se falar sobre isso melhor, para não estimular ainda

mais uma esdrúxula figura t'pica” . /ois be", dei;ar de falar e de discutir o te"a

contribu$ra para a sua intensificação, traendo facilidade e" sua e;ecução e aindaau"entaria a sensação de i"punidade, portanto, co"o 02 citado pelas autoras aci"a, !

necess2rio acreditar que so"ente atrav!s da conscientiação da sociedade e u"

incre"ento de pol$ticas p7blicas ocorrer2 a tão esperada a"eniação do proble"a.

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Apropriadas são as palavras de 3argarida Barreto, e;tra$das do site

PPP.assedio"oral.org.br < “)s ve"es o assédio moral s+ pode ser resolvido com a

intervenão da %ustia, mas um %ulgamento s+ se estabelece a partir de provas

concretas. &enunciar é o único meio para acabar com as agresses provenientes do

assédio” .

>7 CONCLUSÃO

# ter"o ass!dio "oral, e"bora 02 e;ista h2 "uitos anos, passou a ser evidenciado h2 pouco te"po no cotidiano dos colaboradores, isto graças ao apoio dos

sindicatos, veiculação de reportagens 0ornal$sticas nos @rgãos da i"prensa, pesquisas

cient$ficas e artigos acadê"icos desenvolvidos, que abrira" u" canal de discussão e

alerta sobre este te"a.

*o" a realiação desta pesquisa, pretende>se que e" algu" n$vel, os seus

resultados possa" se constituir e" referencial para as entidades de classe, sindicatos,

organiações não governa"entais, na pro"oção das discussões do te"a, ou da

criação de pol$ticas voltadas para a infor"ação, educação e, sobretudo, prevenção do

ass!dio "oral.

A principal e "ais efica for"a de prevenção est2 na infor"ação< pro"over

cursos que a0ude" a conhecer o proble"aQ al!" disso, e;igir de deputados e

representantes legais a "obiliação para a criação e" car2ter de e;tre"a urgência 8

inclusão do ass!dio "oral ou violência "oral no trabalho e de legislação pertinente, queho0e representa s!rio entrave no co"bate do proble"a.

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http://www.assediomoral.org.br/




?7 RE;ER@NCIAS 8I8LIOGRÁ;ICAS

*ARR#9, 4alentin S *o"ent2rios 8 *onsolidação das eis do Trabalho.(- edição S AtualiaA por duardo *arrion S ditora Caraiva, EF&(G Cão /aulo.

BARRT#, 3argarida. 4iolência, sa7de e trabalho S u"a 0ornada de hu"ilhações.

ditora 1D*, EFFOG Cão /aulo.

PPP.assedio"oral.org.br S site organiado por 3argarida Barreto, Roberto

Ueloani e outros pesquisadores e profissionais

1AR*A9*UV, 3ara 4idigal. Ass!dio "oral no a"biente do trabalho.

http<GG0us.co".brGartigosGIIO)Gassedio>"oral>no>"eio>a"biente>do>trabalho

3##9, Rodrigo *ristiano. Ass!dio "oral no a"biente do trabalho e a

responsabilidade civil< e"pregado e e"pregador.

http<GGbiblioteca.plane0a"ento.gov.brGbiblioteca>te"atica>&Gte;tosGtrabalho>e>

previdenciaGte;to>>EF&(>assedio>"oral>no>a"biente>de>trabalho>e>a>

responsabilidade>civil>e"pregado>e>e"pregador.pdf

/AR#CW, 3auro 4asni. Ass!dio 3oral no Trabalho.

http<GGPPP.0ui"aurovasniparos5i.orgGEF&(GFJGassedio>"oral>no>trabalho>

elaborado>e".ht"lXviePY"againe

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http://jus.com.br/artigos/7765/assedio-moral-no-meio-ambiente-do-trabalho

http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/textos/trabalho-e-previdencia/texto-9-2013-assedio-moral-no-ambiente-de-trabalho-e-a-responsabilidade-civil-empregado-e-empregador.pdf



http://www.juizmaurovasniparoski.org/2013/04/assedio-moral-no-trabalho-elaborado-em.html?view=magazine



http://jus.com.br/artigos/7765/assedio-moral-no-meio-ambiente-do-trabalho






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