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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO NAVAL JUN/2011

SIGLA: ARQ-71 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos necessários para aplicar os conceitos fundamentais de arquitetura e de construção naval, na interpretação de planos operacionais e no planejamento das operações de responsabilidade do Oficial de Náutica.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. NOMENCLATURA DO NAVIO MERCANTE ............................................................06 HORAS

1.1 - Identificar as principais partes do navio; 1.2 - identificar os principais compartimentos de carga de uma embarcação; 1.3 - definir o significado de: proa, popa, bordos, boreste, bombordo, meio-navio, obras vivas,

obras mortas, linha d’água, costado, escovém, paiol da amarra, cavernas, vaus, sicordas, borboletas, braçolas, contrabraçolas, tampas de escotilhas, agulheiros, bochecha, alheta, a vante, a ré, ante-a-vante e ante-a-ré etc; e

1.4 - identificar os vários tipos de embarcações, como: “Roll-On/Roll-Off”, petroleiro, transportador de gás liquefeito, transportador de produtos químicos, graneleiros, graneleiros combinados “O/O” (Ore Oil) e OBO (Ore Bulk Oil), “Full Container”, embarcações “offshore”, rebocador, empurrador, chata e demais embarcações da área fluvial e de pesca.

2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO NAVIO ................................................................ 02 HORAS

2.1 - distinguir os tipos de chapeamento empregados na construção de navios mercantes; 2.2 - descrever as características mecânica, os tipos de perfilados, empregados na construção de navios mercantes; e 2.3 - citar os principais elementos estruturais da proa, popa, meio-navio e superestrutura.

3. EMBARCAÇÕES MIÚDAS.......................................................................................... 04 HORAS

3.1 - Conceituar os tipos das embarcações miúdas tradicionais; 3.2 - listar as principais partes da estrutura de uma embarcação miúda; 3.3 - citar os tipos de costados de uma embarcação miúda (liso, trincado e diagonal); 3.4 - listar os componentes da palamenta de uma embarcação salva-vidas; 3.5 - relacionar os tipos de velas existentes numa baleeira ou escaler; e 3.6 - identificar lemes, bancadas, paineiro e as posições dos remadores.

4. CABOS, NÓS E VOLTAS .............................................................................................02 HORAS

4.1 - Nomear os tipos de cabos existentes, quanto à sua formação (vegetal, sintético e arame); 4.2 - citar a formação dos cabos de fibra vegetal, sintético e de arame; 4.3 - listar as principais fibras, especificando as suas respectivas utilizações; 4.4 - demonstrar como é feita a medição dos cabos; e 4.5 - demonstrar os principais nós e voltas utilizados nas fainas de convés.

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5. UTENSÍLIOS MARINHEIROS .....................................................................................02 HORAS

5.1 - Citar os utensílios a serem usados em cada faina de costura de cabos e espelho; e 5.2 - identificar cada utensílio usado a bordo.

6. POLEAME, APARELHOS DE LABORAR E ACESSÓRIOS......................................04 HORAS

6.1 - Definir poleame, citando o seu emprego; 6.2 - listar os tipos de poleames (surdo e de laborar); 6.3 - enumerar as partes componentes de um moitão ou cadernal; 6.4 - especificar as dimensões do poleame (comprimento da caixa, espessura e diâmetro

da roldana); 6.5 - conceituar o sistema, nomeando os seus componentes; 6.6 - enumerar os tipos diversos dos aparelhos, citando suas respectivas formações; 6.7 - empregar as fórmulas usadas para calcular o rendimento de um aparelho de laborar; 6.8 - citar as vantagens e desvantagens de um aparelho diferencial; e 6.9 - executar, com exatidão, uma faina de aparelhagem de um teque e de uma talha singela.

7. APARELHOS DE FUNDEAR, SUSPENDER E DE AMARRAÇÃO .........................04 HORAS

7.1 - Descrever a constituição do aparelho de fundear e suspender; 7.2 - relacionar os tipos básicos de âncoras, citando a nomenclatura e as particularidades de

cada uma delas; 7.3 - especificar as denominações das âncoras de acordo com a sua utilização a bordo (de leva,

de roça, da roda, de popa e ancorotes) e os termos utilizados nas atividades de offshore; 7.4 - citar como é constituída uma amarra (elos, elo kenter, anete, tornel), fazendo referência à

sua dimensão e utilização; 7.5 - citar os tipos de provas à que são submetidas as amarras (tração e ruptura); 7.6 - definir o significado de filame da amarra; 7.7 - explicar como é utilizada uma boia de arinque, sua amarração, comprimento e finalidade; 7.8 - identificar os mordentes e as boças usados no fundeio; 7.9 - enumerar os tipos de máquinas existentes; 7.10 - distinguir, por suas funções e características, o molinete, o cabrestante e o guincho; 7.11 - descrever, sucintamente, um molinete; 7.12 - relacionar os cuidados que se deve ter com as diversas máquinas de suspender

(elétrica e hidráulica); e 7.13 - citar as vozes de manobra, de comando, de execução e de informação.

8. EQUIPAMENTOS DO PASSADIÇO ............................................................................02 HORAS

8.1 - Identificar os seguintes acessórios e equipamentos marítimos: timão, telégrafo da máquina, apito, agulha giroscópica, agulha magnética, ecobatímetro, GPS, DGPS, odômetro de fundo, registrador de rumo, AIS etc.

9. MASTREAÇÃO ............................................................................................................ 02 HORAS

9.1 - Definir o significado de mastreação, citando seus componentes; 9.2 - identificar os diversos tipos de mastros, citando suas respectivas funções; 9.3 - identificar a nomenclatura e a estrutura dos mastros; e 9.4 - identificar os aparelhos fixos da mastreação.

10. APARELHOS DE CARGA E DESCARGA ................................................................02 HORAS

10.1 - Especificar os tipos de aparelhos utilizados nas operações com carga geral, solta e unitizada, granéis sólidos e líquidas.

11. AMARRAÇÃO DO NAVIO ........................................................................................02 HORAS

11.1 - Especificar os cabos usados na amarração e no reboque do navio; e 11.2 - identificar os principais acessórios usados na faina de atracação e desatracação do

navio.

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12. SOCIEDADES CLASSIFICADORAS ...................................................................... 02 HORAS

12.1- Citar a finalidade das Sociedades Classificadoras; 12.2 - citar os tipos de vistorias que as Sociedades Classificadoras efetuam; e 12.3 - relacionar as mais importantes Sociedades Classificadoras.

13. PROJETO E CONSTRUÇÃO NAVAL .......................................................................06 HORAS

13.1- Citar como é feito o planejamento computadorizado de construção; 13.2- descrever as fases de construção de um navio, na carreira ou no dique de construção; 13.3- identificar os principais desenhos de linhas e planos de formas dos navios; 13.4- explicar a importância da construção modular; 13.5- detalhar os elementos que atuam na resistência estrutural do navio; 13.6- citar a finalidade dos seguintes elementos: curvas de Bonjean, expansão do chapeamento;

plano de docagem; e 13.7- especificar as provas de mar e de cais.

14. AULAS PRÁTICAS EM NAVIOS MERCANTES.....................................................04 HORAS

14.1- Identificar os principais compartimentos e acessórios da embarcação: passadiço, tijupá, praça de máquinas, paióis, máquina de suspender, guinchos, cabrestantes, embarcações de salvamento, aparelhos de laborar, massame, poleame e outros equipamentos usados a bordo; e

14.2- identificar as partes estruturais do navio: cavernas, longarinas, vau seco, vau lata, sicordas, borboletas, astilhas, pés de carneiro, braçolas, contrabraçolas, tampas de escotilhas, agulheiros, diamantes das escotilhas, cabeços, tamancas, buzinas, rodetes etc.

15. PINTURA E CONSERVAÇÃO DO NAVIO...............................................................02 HORAS

15.1- Justificar a finalidade da pintura do navio; 15.2- citar os componentes da tinta; 15.3- relacionar os tipos de tinta, citando como e onde devem ser aplicadas cada uma delas; 15.4- explicar as fases de preparação para pintura, identificando os utensílios usados para

execução do serviço; 15.5- citar os esquemas de pintura utilizados nos navios; e 15.6- calcular o consumo das tintas a bordo em função das áreas a serem pintadas.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido nos Capítulos II e III, Seções A-II/1, Tabelas A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) as aulas práticas, que constam na UE – 14.0, deverão ser realizadas em função da disponibilidade dos navios mercantes nos estaleiros navais;

c) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados; e

d) com objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova - UE 1.0 a 6.0; e 2ª prova - todas as UE.

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) laboratório de estabilidade; c) planos operacionais, diagramas e tabelas de navios mercantes nacionais; d) material didático: manuais, apostilas, folhas de informação e livro-texto; e) filmes; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) FONSECA, Maurílio M. Arte Naval. 6. ed. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha., 2002.

c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Texto of the International Convention for the Safety of at Sea, 1974 and Its Protocol of 1988 - SOLAS. Edition 2009.

d) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London:IMO, 1999, 336 p.

e) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London:IMO, 1999, 248 p.

f) ______. Officer in Charge of an Engineering Watch (Model Course 7.04) London: IMO, 1999.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À MARINHA MERCANTE JUN/2011

SIGLA: IMM-71 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para analisar a complexidade e a importância das atividades da Marinha Mercante, levando-se em consideração o processo histórico relacionado aos aspectos políticos, sociais, econômicos e filosóficos.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04 HORAS 1.1 - Explicar, com base histórica, as origens das atividades da Marinha Mercante,

justificando a sua importância; 1.2 - identificar os principais segmentos da Marinha Mercante; e 1.3 - citar as características principais dos elementos que compõem o meio aquaviário.

2. A EVOLUÇÃO DA MARINHA MERCANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 HORAS

2.1 - Explicar a evolução do transporte aquaviário quanto aos aspectos filosófico, social, econômico e tecnológico;

2.2 - citar as principais características dos primeiros marinheiros; 2.3 - fazer distinção entre os povos antigos que se destacaram na navegação; 2.4 - comparar as primeiras embarcações empregadas no tráfego comercial quanto aos

aspectos filosófico, social, econômico e tecnológico; 2.5 - destacar a importância de Constantinopla na expansão marítima; 2.6 - justificar a importância das grandes expedições marítimas que propiciaram os

descobrimentos; 2.7 - citar os motivos que fizeram dos povos ibéricos serem os principais responsáveis pela

expansão das fronteiras marítimas; 2.8 - distinguir os países que se destacaram como potências marítimas na Idade Média e

Moderna; 2.9 - destacar as principais atividades marítimas no período de colonização do Novo Mundo; 2.10 - explicar a evolução dos sistemas de propulsão; 2.11 - destacar os progressos alcançados na navegação: bússola, astrolábio e as alterações

físicas introduzidas nas embarcações; 2.12 - relacionar Revolução Industrial inglesa com a expansão marítima; 2.13 - diferenciar poder naval de poder marítimo; 2.14 - destacar as potências marítimas contemporâneas; 2.15 - analisar a importância da Marinha Mercante nos conflitos mundiais; 2.16 - citar os avanços tecnológicos contemporâneos introduzidos nos meios marítimos; 2.17 - analisar a importância do meio marítimo na atividade comercial globalizada; e 2.18 - citar as principais rotas marítimas que viabilizam o comércio internacional.

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3. A ATIVIDADE MARÍTIMA NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 HORAS

3.1 - Explicar a atividade marítima no período pré-colonial e colonial; 3.2 - justificar a “Abertura dos Portos” como fator de impulso às atividades marítimas; 3.3 - destacar a importância da Marinha do Brasil na consolidação da Independência do

Brasil, até aos dias atuais; 3.4 - citar os principais segmentos do setor marítimo; 3.5 - justificar a importância do Visconde de Mauá na atividade econômica e na expansão do

transporte marítimo; 3.6 - analisar a política marítima dos governos brasileiros republicanos; 3.7 - citar as características das principais companhias de navegação do Brasil; e 3.8 - distinguir os órgãos administrativos da Marinha Mercante Brasileira.

4. A AUTORIDADE MARÍTIMA E A LEGISLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 HORAS

4.1 - Relacionar os principais órgãos que atuam como Autoridade Marítima Nacional; 4.2 - definir a competência da Diretoria de Portos e Costas (DPC) com relação à atividade da

Marinha Mercante; 4.3 - relacionar as Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários – NORMAM, citando

suas principais características; 4.4 - explicar a função da Organização das Nações Unidas (ONU); 4.5 - citar as principais Agências Especializadas da ONU; 4.6 - citar a função dos seguintes órgãos: GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio),

BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), Banco Mundial, FMI (Fundo Monetário Internacional), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), UNHCR (Alto Comissariado para Refugiados) e PNUD (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas);

4.7 - explicar o papel da Organização Marítima Internacional (OMI ou IMO) no contexto da organização das atividades associadas à eficácia da navegação comercial internacional, da adoção de normas gerais referentes à segurança marítima e do incentivo à eliminação das restrições ao comércio internacional;

4.8 - analisar a importância da Representação Permanente do Brasil junto à Organização Marítima Internacional – RPBOMI;

4.9 - identificar os principais Atos e as Leis internacionais aprovadas nas Convenções patrocinadas pelo IMO;

4.10 - citar as características principais da Convenção Internacional Relativa à Prevenção da Poluição por Navios de 1973 (MARPOL 73) e suas Emendas;

4.11 - citar as características principais das Convenções Internacionais para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), o Protocolo de 1978 e suas Emendas;

4.12 - analisar a importância da atividade do Port State Control e da ROCRAM; e 4.13 - citar as características principais da Convenção Internacional sobre Padrão de

Treinamento de Marítimos e de Certificação em Serviço de Quarto, (STCW/78 e emendas - Standards of Training Certification and Watchkeeping).

5. O ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO BRASILEIRO........................................08 HORAS

5.1 - Analisar a Lei do Fundo do Ensino Profissional Marítimo; 5.2 - descrever a evolução do Ensino Profissional Marítimo, até os dias atuais; 5.3 - identificar os artigos da Lei do Ensino Profissional Marítimo, pertinentes à formação

dos Oficiais da Marinha Mercante; 5.4 - classificar os profissionais aquaviários brasileiros, conforme definidos na NORMAM

13; 5.5 - analisar a evolução da formação dos Oficiais de Náutica (Convés) e dos Oficiais de

Máquinas; 5.6 - identificar as funções e a responsabilidade do Comandante da embarcação; e 5.7 - citar as características do “Armador”.

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6. PECULIARIDADES DA ATIVIDADE MARÍTIMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 HORAS

6.1 - Identificar as especificidades, físicas e ambientais da atividade marítima e seus efeitos sobre o profissional aquaviário; e

6.2 - identificar as especificidades sociais da atividade marítima e seus efeitos sobre a configuração do perfil do profissional aquaviário.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido na STCW/78 e emendas e a introduzir o aluno no contexto da Marinha Mercante;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, STCW/78 e emendas e na MARPOL; e

d) com objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos de, no máximo, cinco alunos.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE 1.0 a 3.0; 2ª Prova – todas as UE;

b) serão destinados dois tempos-aula para cada avaliação; e c) o resultado final será obtido pela média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) laboratório de informática; c) recursos computacionais; d) material didático: livro-texto; e e) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) ALENCAR DE OLIVEIRA, Francisco Diocélio. A formação dos oficiais de máquinas da Marinha Mercante do Brasil, Campinas: Dissertação de Mestrado, UNICAMP, 1996.

b) ______. História da Marinha Mercante. Apostila Rio de Janeiro: DPC, CIAGA, 2003. c) CATTANI, Antonio David. Formação profissional in CATTANI, Antonio David.

Trabalho e tecnologia: dicionário crítico, Petrópolis: Vozes, 1997. d) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

e) DE LACERDA, Jorge Augusto. Tripulações de longo curso: análise das tendências mundiais e o caso brasileiro, RJ: Dissertação de Mestrado/COOPE-UFRJ, 1992.

f) FLEURY, Paulo Jorge dos Santos. Educação e Trabalho na perspectiva do ensino profissional marítimo: desafios e transformações. São Paulo: Tese de doutorado, PUC-SP, 2002.

g) FREYSSENET, Michel. A divisão capitalista do trabalho in HIRATA, Helena. Divisão capitalista do trabalho, SP: Revista Tempo Social da USP, 1989.

h) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International convention for Prevention of Pollution from Sheps, 1973, as modifies by protocol of 1978. Consolidated edition 1997, MARPOL – 73/78, London: IMO, 2002.

i) ______. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

j) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

k) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

l) LAGE, Jackson Soares. A participação da Marinha Brasileira na formação e no aperfeiçoamento da mão-de-obra empregada na navegação, Rio de Janeiro: Ministério da Marinha, Escola de Guerra Naval, 1993.

m) LIMA, Eriksom Teixeira & MARQUES DE VELASCO, Luciano Otávio. A Marinha Mercante, Rio de Janeiro: BNDES Setorial, Edição Especial, outubro/1997.

n) LIMA, Eriksom Teixeira & MARQUES DE VELASCO, Luciano Otávio. Marinha Mercante do Brasil: perspectivas no novo cenário mundial. Rio de Janeiro: Revista do BNDES, dezembro/1997.

o) LIMA, Eriksom Teixeira & MARQUES DE VELASCO, Luciano Otávio. Navegação de cabotagem no Brasil. Rio de Janeiro: Informe infra-estrutura do BNDES, maio/1997.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO MARÍTIMA JUN/2011

SIGLA: LEG-71 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos necessários para cumprir as normas da legislação marítima nacional e internacional.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 02 HORAS

1.1 - Explicar a importância das (IMO e DPC) e da legislação pertinente à segurança do navio e à prevenção da poluição marinha; e

1.2 - explicar a importância do uso da legislação para resolver as questões encontradas nas Convenções e nos Códigos.

2. CONVENÇÃO SOLAS.....................................................................................................20 HORAS

2.1 - Citar os certificados e documentos de segurança que envolvam navio e carga: SOLAS, Capítulo I, Parte A, Regras 4 a 21 e anexo 2;

2.2 - explicar a importância da implementação do Sistema Harmonizado de Vistoria e Certificação (HSSC), SOLAS, anexo 1;

2.3 - analisar os dispositivos de comunicação rádio relativos à salvatagem, aos equipamentos salva-vidas individuais, ao adestramento e exercícios de emergência, à disponibilidade operativa, à manutenção e às inspeções. SOLAS, Capítulo III, Parte B - Regras 6, 7, 19 e 2;

2.4 - explicar o Código Internacional de Equipamentos Salva-vidas (LSA Code); 2.5 - explicar a importância da segurança da navegação com base na SOLAS, Capítulo V; 2.6 - explicar a importância das radiocomunicações e o Sistema Global Marítimo de Socorro e

Segurança (GMDSS). SOLAS, Capítulo IV, Regras 1, 2 e 7; 2.7 - analisar o gerenciamento para operação de segura de navios. SOLAS, Capítulo IX, Regras 1

a 6; 2.8 - analisar as medidas especiais para intensificar a segurança marítima. SOLAS, Capítulo XI,

Regras 1 a 4; e 2.9 - citar a importância das medidas de segurança para navios graneleiros. SOLAS, Capítulo

XII, Regras 1 a 11.

3. CONVENÇÃO STCW/78 E EMENDAS ........................................................................ 08 HORAS

3.1 - Explicar a certificação do tripulante do navio mercante; e 3.2 - analisar a importância do serviço de quarto, em viagem e no porto.

4. SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO EM ÁGUAS BRASILEIRAS..............04 HORAS

4.1 - Explicar a lei que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas de jurisdição nacional (LESTA) e a sua regulamentação (RLESTA); e

4.2 - explicar a NORMAM 20 – Convenção sobre gerenciamento da troca de água de lastro.

5. CONVENÇÃO MARPOL.................................................................................................06 HORAS

5.1 - Explicar, sucintamente, os Anexos da Convenção MARPOL.

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6. LEI DO ÓLEO...................................................................................................................02 HORAS

6.1 - Explicar, sucintamente, a lei 9966/983 que dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição do meio ambiente marinho em águas sob jurisdição nacional e a sua regulamentação.

7. CONVENÇÃO SOBRE GERENCIAMENTO DA ÁGUA DE LASTRO (Ballast Water Management Convention - BWMC).................................................................................04 HORAS

7.1 - Explicar, sucintamente, as diretrizes para o gerenciamento da água de lastro, para navios e

plataformas.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 do Código de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto (STCW/78 e emendas);

b) devem ser ministradas aulas práticas relativas aos conteúdos ensinados, sempre que aplicável; c) as aulas práticas devem ser elaboradas de forma a corresponder ao praticado a bordo dos

navios mercantes; d) as aulas expositivas devem, sempre que possível, conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) os assuntos ministrados devem ser relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas nas

Convenções, Códigos, Leis, Decretos e Normas em vigor; f) o trabalho de pesquisa, por parte dos alunos, deve ser estimulado, preferencialmente em

grupos, de forma a que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

g) a aplicação da língua inglesa deve ser estimulada na leitura, interpretação e tradução de textos oriundos das Convenções e dos Códigos internacionais.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE 1.0 a 2.0; e 2ª Prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido pela média aritmética das notas das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; e b) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Decreto nº 4.136, de 20 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações, às regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.

b) ______. Lei do óleo. Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000. Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

c) ______. LESTA. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

d) ______. RLESTA. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. Regulamenta a Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional.

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e) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

f) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

g) ______. SMCP. IMO Standard Marine Communication Phrases. London: International Maritime Organization, 2002. 116 p.

h) ______.ISM Code. International Safety Management Code and Revised Guidelines on Implementation of the ISM Code by Administrations. London: IMO, 2002. 39 p.

i) ______.ISPS Code. International Ship & Port Facility Security Code and SOLAS Amendments 2002. London: International Maritime Organization, 2003. 141 p.

j) ______.LSA Code. Life-Saving Appliances. International Life-Saving Appliance Code, Resolution MSC.48(66) and Testing and Evaluation of Life-Saving Appliances, Resolution MSC.81(70). London; International Maritime Organization, 2003. 187 p.

k) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

l) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

m) INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE PREVENTION OF POLLUTION FROM SHIPS, 1973, AS MODIFIED BY THE PROTOCOL OF 1978 RELATING THERETO. MARPOL 73/78. Consolidated Edition, 2002. London: International Maritime Organization, 2002. 511 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL JUN/2011

SIGLA: GEA-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para desenvolver práticas e técnicas de gestão ambiental que visem à prevenção e ao controle da poluição e à proteção do meio ambiente aquaviário.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. NATUREZA E CONCEITO DE DISCIPLINA ..............................................................06 HORAS

1.1 - Destacar a importância da preservação do meio ambiente em suas condições naturais; 1.2 - estabelecer o conceito de poluição ambiental; 1.3 - destacar a relação Ecologia – Poluição e seus efeitos sobre o planeta; 1.4 - citar os indicadores naturais de qualidade ambiental; 1.5 - citar os indicadores ambientais no meio ambiente marinho e seu entorno; 1.6 - destacar a água como elemento não renovável e fundamental para a vida; 1.7 - identificar os principais poluidores da água; 1.8 - destacar a ecologia marinha e a poluição por óleo; e 1.9 - citar as medidas preventivas da poluição do ecossistema marinho.

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................ 06 HORAS

2.1 - Explicar a importância da Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972), para as atividades aquaviárias;

2.2 - citar as principais diretrizes da Carta do Rio de Janeiro sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, relativas às atividades aquaviárias;

2.3 - destacar as principais disposições da Legislação Nacional de meio ambiente, mais relacionadas às atividades aquaviárias, especificamente a Política Nacional de Meio Ambiente e à Lei do Óleo (Lei nº 9.966) / Decreto 4136/2002;

2.4 - citar as principais disposições das normas internacionais relativas à prevenção da poluição por navios, especialmente a MARPOL e o ISM/SOLAS;

2.5 - detalhar as ações desenvolvidas pela Autoridade Marítima e pelos órgãos ambientais no cumprimento da legislação de prevenção, controle e fiscalização da poluição no meio aquaviário; e

2.6 - citar as principais diretrizes da NORMAM 20. 3. GESTÃO AMBIENTAL APLICADA À ATIVIDADE MARÍTIMA ........................... 06 HORAS

3.1 - Explicar os princípios e elementos de um Sistema de Gestão Ambiental visando à prevenção, controle e combate à poluição nas instalações marítimas e portuárias;

3.2 - identificar os principais requisitos sobre segurança e prevenção da poluição previstos na Convenção SOLAS;

3.3 - destacar os procedimentos para operações de lastro e deslastro para petroleiros previstos na MARPOL-73/78;

3.4 - destacar os procedimentos obrigatórios para plataformas e navios que transportam óleo e outras substâncias nocivas e/ou perigosas;

3.5 - descrever os procedimentos a serem cumpridos na descarga de óleo, misturas oleosas, substâncias nocivas ou perigosas de qualquer espécie ou categoria e lixo em águas sob jurisdição nacional e internacional;

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3.6 - destacar os detalhes construtivos dos navios que otimizam o controle ambiental e proteção do meio ambiente marinho; e

3.7 - citar as principais diretrizes para a Certificação ISO 14000 e as atitudes adotadas a bordo. 4. CONTROLE DA POLUIÇÃO MARÍTIMA ................................................................... 10 HORAS

4.1 - Enfatizar os danos causados pela poluição ao ecossistema marinho e à atividade marítima; 4.2 - relacionar os principais poluentes presentes nas dalas da praça de máquinas; 4.3 - citar os procedimentos e métodos para lavagens dos tanques de carga dos navios; 4.4 - reconhecer os principais termos utilizados na MARPOL, constantes da Regra 1 do Anexo I; 4.5 - destacar a amplitude de aplicação da MARPOL, conforme a Regra 2 do Anexo I; 4.6 - citar os requisitos para controle da poluição por óleo previstos na Regra 9, Capítulo II,

Anexo I (MARPOL – 73/78); 4.7 - citar as fainas que devem ser escrituradas no Livro de Registro do Óleo (Oil Record Book)

conforme a Regra 20, Capítulo II, Anexo I (MARPOL – 73/78); 4.8 - identificar os procedimentos preventivos à poluição por esgoto e as facilidades de recepção

obrigatórias nos portos conforme as Regras 8 a 11, Anexo IV (MARPOL – 73/78); 4.9 - identificar os procedimentos contra poluição por lixo e as facilidades de recepção

obrigatórias nos portos conforme as Regras 1 a 4 e 7, Anexo V (MARPOL – 73/78); 4.10 - citar as consequências da violação da Convenção MARPOL e as sanções estabelecidas no

Artigo 4; e 4.11 - identificar as medidas de detecção e monitoramento da violação da Convenção MARPOL,

previstas no Artigo 6.

4) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A- II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS, MARPOL e na STCW/78 e emendas; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre gestão ambiental. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, aplicada ao final da disciplina, abrangendo todas as UE; e

b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação. 5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Projetor de multimídia; b) fitas VHS; c) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental – Especificações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, 1996.

b) ______. NBR-ISO 14004: Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro, 1996.

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c) ______. NBR-ISO 14010: Diretrizes para auditoria ambiental – Princípios gerais. Rio de Janeiro, 1996.

d) ______. NBR-ISO 14011: Diretrizes para auditoria ambiental – Procedimentos de auditoria. Rio de Janeiro, 1996.

e) BAKER, Jenifer M. Marine Ecology and Oil Pollution. England: Applied science Publisher Ltd, 1976.

f) BRASIL. Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000. Dispõe sobre a prevenção, controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 29 abr. 2000.

g) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. O transporte sem riscos de cargas perigosas, potencialmente perigosas e prejudiciais por via marítima. Rio de Janeiro, 1994.

h) BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Norma Reguladora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário – NR 29. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 dez. 1997.

i) BRASIL. Decreto nº 4.136, de 20 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.

j) ______. Lei do óleo. Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000. Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. .

m) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

n) DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental Princípios e Práticas. São Paulo: Editora Gaia, 1993.

o) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978. Consolidated edition 1997. MARPOL-73/78. London: IMO, 2002.

p) _______. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

q) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Guidelines for ensurance the adequacy of port waste reception facilities. London: IMO, 2000. Disponível em <http://www1.imo.org/oilweb/port guide.htm>. Acessado em: 25 jun. 2001.

r) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

s) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO JUN/2011

SIGLA: SEG-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicação das técnicas de higiene e segurança do trabalho.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................................... 12 HORAS

1.1 - Definir a segurança do trabalho e os seus objetivos; 1.2 - identificar os riscos ambientais e profissionais segundo as Normas Regulamentadoras

(NR– 9/NR-17); 1.3 - conceituar perigo, dano, falha, defeito e perda; 1.4 - distinguir acidente, incidente e quase acidente; 1.5 - identificar os acidentes de trabalho; 1.6 - explicar os conceitos “prevencionista” e “legal”; 1.7 - identificar as causas do ato inseguro, condição insegura e fator pessoal de insegurança; 1.8 - classificar os acidentes de trabalho; 1.9 - conceituar a responsabilidade civil e a criminal; 1.10 - preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT); 1.11 - promover a inspeção de segurança; 1.12 - investigar os acidentes de trabalho; 1.13 - analisar os custos do acidente de trabalho; e 1.14 - identificar os equipamentos de proteção individual segundo as normas regulamentadoras

(NR – 6).

2. NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO A BORDO .........................................10 HORAS

2.1 - Identificar os agentes ambientais negativos ao meio marítimo; 2.2 - mapear os riscos ambientais; 2.3 - analisar a norma regulamentadora relativa à sinalização de segurança (NR-26); 2.4 - identificar as cores utilizadas na segurança do trabalho e o código de cores usado a bordo de

embarcações; 2.5 - identificar as normas de segurança aplicadas às máquinas, aos equipamentos, aos vasos de

pressão e às caldeiras (NR 12/13); 2.6 - identificar as atividades e operações insalubres (NR - 15) e perigosas (NR – 16); 2.7 - identificar a norma relativa à segurança no trabalho portuário e aquaviário (NR – 29); 2.8 - analisar a norma regulamentadora concernente à saúde no trabalho aquaviário (NR – 30) e; 2.9 - analisar a Norma Regulamentadora concernente a Entrada em Espaço Confinado NR–33.

3. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) ........................02 HORAS

3.1 - Analisar a organização e o funcionamento da CIPA (NR – 5); 3.2 - analisar a composição do Grupo de Saúde e Segurança do Trabalho a Bordo (GSSTB) e sua

relação com a CIPA; 3.3 - analisar aspectos básicos da segurança à luz da Legislação de Segurança do Trabalho – (Lei

nº 6.514/77); 3.4 - analisar aspectos básicos da segurança à luz da Convenção STCW/78 e emendas – capítulo

VI – seção A-VI/I;

2

3.5 - relatar como é feita uma investigação de acidente no trabalho a bordo da embarcação; e 3.6 - analisar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR – 9).

4. HIGIENE AMBIENTAL E MEDICINA DO TRABALHO ........................................... 04 HORAS

4.1 - Analisar os aspectos práticos da Saúde Física e Mental; 4.2 - explicar a importância da manutenção da higiene para segurança; 4.3 - analisar os efeitos do confinamento, do afastamento e do isolamento no exercício

profissional; 4.4 - identificar a ocorrência dos vícios, visando ao seu combate; 4.5 - identificar as doenças profissionais e ocupacionais, analisando-as; e 4.6 - analisar o saneamento de bordo – desinfecção e desinfestação.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Seções A-II/1, Tabelas A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS e na STCW/78 e emendas;

d) a disciplina deverá ser ministrada de modo que se dê um enfoque maior a assuntos relacionados à atividade do oficial da Marinha Mercante; e

e) com objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos de no máximo cinco alunos.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova, ao final da disciplina, abrangendo todo conteúdo ensinado; e

b) serão destinados dois tempos-aula para a avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) apostila do professor; c) equipamentos reais de proteção individual; e d) outros, a critério do professor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas – Legislação de segurança e saúde no trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Giovanni, 2002

b) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Ensino Profissional Marítimo. Higiene e Primeiros Socorros. Rio de Janeiro, 1983.

c) BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Regulamentadoras Relativas à Segurança e à Medicina do Trabalho.

d) CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: ATLAS, 1999.

e) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

f) Curso de Treinamento em Prevenção de Acidentes para Componentes de CIPA, ABPA, Rio de Janeiro, 1997.

g) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

h) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

e) ______. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

a) Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977, alterando o capítulo V do Título II da consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.

b) MICHEL, Oswaldo, Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo: 2. ed. LTr. 2001.

c) OLIVEIRA, Cláudio A. Dias de, Procedimentos Técnicos em Segurança e Saúde no Trabalho, São Paulo: LTr. 2002.

d) Oliveira, Sebastião Mauro. Apostila sobre Segurança do Trabalho. RJ, 2006 e) SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais. 3. ed. São Paulo: LTr. 2002. f) ______. Legislação de Segurança, Acidente do Trabalhador. 2. ed. São Paulo: LTr. 2003. g) Segurança e Medicina do Trabalho. Manual de Legislação, 48. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO APLICADA AO NAVIO JUN/2011

SIGLA: ADM-71 CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar, com ética e responsabilidade profissional, as normas, os princípios e as ferramentas computacionais referentes à administração de pessoal e material e ao gerenciamento e planejamento do trabalho a bordo dos navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. NOÇÕES BÁSICAS.........................................................................................................02 HORAS

1.1 - Conceituar administração de pessoal, administração de material, gerenciamento e planejamento;

1.2 - analisar a estrutura de uma empresa de navegação; 1.3 - citar as atribuições dos diversos departamentos e divisões; 1.4 - identificar o papel do navio na estrutura da empresa de navegação; 1.5 - analisar a importância do gerenciamento e do planejamento do trabalho a bordo dos navios

mercantes; e 1.6 - explicar o termo "procedimentos" na administração.

2. ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL.................................................................................04 HORAS

2.1 - Citar os princípios de controle de subordinados e conservação de bons relacionamentos; 2.2 - distinguir autoridade de responsabilidade; analisando o comportamento do grupo sob os

dois enfoques; 2.3 - definir as condições de trabalho, de organização e de comunicação a bordo, analisando-as; 2.4 - avaliar o trabalho de grupo e a organização para as tarefas de grupo e manutenção a bordo; 2.5 - definir organização para segurança da emergência com base no ISM Code; 2.6 - analisar o processo de registro do navio; e 2.7 - aplicar as técnicas de reunião.

3. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL............................................................................ 08 HORAS

3.1 - Definir Administração de Material; 3.2 - citar os fundamentos da Administração de Material e seus objetivos; 3.3 - conceituar abordagem sistêmica; 3.4 - citar, em termos percentuais, o que representa o material de uma empresa de navegação; 3.5 - citar as vantagens da organização e do controle de material nas empresas e nos navios; 3.6 - analisar a abordagem logística; 3.7 - definir o objetivo dos estoques; 3.8 - analisar a importância dos estoques na empresa e no navio; 3.9 - elaborar o planejamento de material da empresa; 3.10 - conceituar a gerência de estoques; 3.11 - conceituar política de estoque; 3.12 - empregar a regra básica de estoque de segurança;

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3.13 - determinar o ponto de pedido (PF); 3.14 - analisar a importância, na vida prática, do método ABC; 3.15 - traçar o gráfico "Dente de Serra", determinando o estoque de segurança; 3.16 - determinar, no gráfico "Dente de Serra", a ruptura no estoque; 3.17 - citar as vantagens do sistema de armazenagem; 3.18 - explicar o procedimento da movimentação do material armazenado; 3.19 - analisar o método de custeio; 3.20 - analisar os custos atribuídos ao estoque na saída; 3.21 - elaborar o inventário físico pelos métodos PEPS e UEPS; 3.22 - demonstrar o balanço, de acordo com a lei 6404; 3.23 - fazer lançamentos no Livro Diário; 3.24 - fazer a demonstração do resultado dos lançamentos no Livro Diário; e 3.25 - confeccionar um organograma e um fluxograma.

4. FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL................................................................06 HORAS

4.1 - Conceituar Organização e Métodos (O & M) relacionados à administração; 4.2 - analisar a importância de O & M na administração; 4.3 - explicar a importância da qualidade total para o gerenciamento, planejamento e logística do

navio; 4.4 - identificar os fatores principais para a certificação da empresa e do navio, de acordo com o

ISM Code; 4.5 - enunciar as técnicas e as ferramentas da qualidade total; 4.6 - utilizar as ferramentas da qualidade total no gerenciamento, planejamento e logística do

navio; 4.7 - conceituar as filosofias “7 S” e “Kaizen”; e 4.8 - desenvolver as técnicas de planejamento, com base na qualidade total.

5. SOFTWARES DE GERENCIAMENTO DE NAVIO MERCANTE................................16 HORAS

5.1 - Justificar a importância da utilização de software para o gerenciamento de navios mercantes;

5.2 - identificar os comandos, ícones e funções de um software de gerenciamento de navios mercantes, empregando-os; e

5.3 - operar um software de gerenciamento de pessoal e de material de bordo de navios mercantes.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1, na STCW/78 e emendas. Portanto cada uma delas deve ser desenvolvida de forma tal, que ocorra prática do assunto ensinado;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na STCW/78 e emendas;

d) com objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos;

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre gerenciamento de navios mercantes; e

f) os exercícios de fixação dos conteúdos ensinados deverão ser elaborados em folhas-tarefa e executados em ambiente computacional compatível ou em documentação manuscrita.

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4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) será realizada por meio de duas provas , de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova - UE de 1.0 a 4.0; e 2ª prova – prova prática, utilizando-se o Software empregado nas aulas, abrangendo todas as unidades de ensino; e b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) folhas de informação; c) folhas-tarefa; d) laboratório de informática; e) software de Gerenciamento de Navio; f) retroprojetor e transparências; e g) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BOWERSOX, Donald J. e CLOSS, David J. Logística Empresarial – O Processo de

Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. 594 p. il. b) CERTO, Samuel C. Administração Moderna. 9. ed. São Paulo: Pearson – Prentice-Hall,

2003. 568 p. il. o) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE

SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009. c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) DORNIER, Philippe-Pierre. Logística e Operações Globais – Textos e Casos. São Paulo: Atlas, 2000. 721 p. il.

e) FLEURY, Paulo Fernando e WANKE, Peter (Orgs.). Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira. São Paulo/Rio de Janeiro: Atlas/COPPEAD–UFRJ, 2000. 372 p. il.

p) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

q) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

f) MARTINS, Petrônio Garcia e ALT, Paulo Renato. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2002. 353 p. il.

g) OLIVEIRA, Aristeu. Gestão de Documentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 320 p. il. h) POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais – Uma

Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 2001. 195 p. il. i) ROBBINS, Stephen P. Administração – Mudanças e Perspectivas. São Paulo: Saraiva.

2002. j) SCHOLTES, Peter R. O. Manual do Líder: Um guia para inspirar sua equipe e gerenciar

o fluxo de trabalho no dia-a-dia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. 482p. il. k) SOUZA, Agamêmnom Rocha e FERREIRA, Cictor Cláudio Paradela. Introdução à

Administração – Uma Iniciação das organizações. Rio de Janeiro: Pontal, 2002. l) TACHIZAWA, Takeshy et al. Gestão com Pessoas – Uma Abordagem Aplicada às

Estratégias de Negócios. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001.

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m) VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2000. n) WOOD, Jr. Thomaz. Gestão Empresarial – O Fator Humano. São Paulo: Atlas, 2002.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROPULSÃO E AUXILIARES JUN/2011

SIGLA: SPA-71 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para acompanhar a operação das máquinas propulsoras e os diversos sistemas associados empregados nos navios da Marinha Mercante.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................04 HORAS

1.1 - Esquematizar os principais sistemas de propulsão empregados nos navios da Marinha Mercante: motor diesel, turbina a gás e motores elétricos;

1.2 - citar as principais características dos componentes dos seguintes sistemas de propulsão: a motor Diesel, turbina a gás e a motores elétricos;

1.3 - analisar os componentes da propulsão: eixo propulsor, mancais, hélice e tubo telescópico; e 1.4 - explicar o funcionamento do tubo telescópico do eixo propulsor.

2. SISTEMAS ELÉTRICOS MARÍTIMOS .........................................................................04 HORAS

2.1 - Definir os tipos de correntes elétricas existentes a bordo; 2.2 - identificar as máquinas acionadoras dos alternadores; 2.3 - descrever o processo de geração de corrente alternada; 2.4 - explicar como a energia gerada é distribuída; e 2.5 - analisar o funcionamento do gerador de emergência;

3. SISTEMAS AUXILIARES …......................................................................................... 10 HORAS

3.1 - Citar os principais componentes do sistema água de circulação; 3.2 - Explicar, com base em um esquema, o funcionamento do sistema de circulação de água do

mar; 3.3 - citar as características das bombas empregadas; 3.4 - analisar um sistema de lastro e deslastro dos navios; 3.5 - explicar o funcionamento do sistema de lastro; 3.6 - citar os principais acionadores das bombas de lastro e deslastro; 3.7 - citar os tipos de bombas empregadas para a operação do sistema; 3.8 - caracterizar os componentes de uma bomba centrífuga; 3.9 - explicar o funcionamento das bombas centrífugas; 3.10 - analisar os principais problemas que poderão ocorrer durante o funcionamento de uma

bomba centrífuga; 3.11 - explicar os principais problemas operacionais do sistema de lastro e deslastro. 3.12 - explicar o funcionamento de um compressor de ar; 3.13 - diferenciar ar de partida, ar para serviços gerais e ar de controle; 3.14 - explicar o funcionamento de um sistema de separação de água e óleo; 3.15 - citar os principais componentes de uma caldeira auxiliar; 3.16 - explicar o funcionamento de uma caldeira auxiliar; 3.17 - explicar a utilização do óleo térmico, em substituição ao vapor, para aquecimento; e 3.18 - descrever um sistema básico que emprega óleo térmico e seu processo de aquecimento.

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4. SISTEMA DE PROPULSÃO A MOTOR DIESEL ........................................................ 18 HORAS

4.1 - Diferenciar motores de 2 tempos de motores de 4 tempos; 4.2 - analisar os principais componentes (peças) dos motores de 2 e de 4 tempos; 4.3 - definir cilindrada unitária, cilindrada total, volume do espaço morto, volume total do

cilindro, taxa de compressão, raio da manivela, velocidade média do êmbolo e tempo motor;

4.4 - explicar o objetivo da distribuição motora; 4.5 - citar os principais tipos de transmissão; 4.6 - justificar o por que das marcações existentes nos volantes; 4.7 - citar o objetivo da análise dos diagramas e épuras do motor Diesel; 4.8 - explicar, com base em um esquema, a operação do sistema de lubrificação da Máquina de

Combustão Principal (MCP) e das Máquinas de Combustão Auxiliares (MCA), caracterizando os principais componentes;

4.9 - citar os principais problemas que podem ocorrer na operação do sistema de lubrificação do MCA e do MCP (motores Diesel);

4.10 - explicar, com base em um diagrama, o funcionamento do sistema de água de resfriamento dos motores Diesel, caracterizando os principais componentes;

4.11 - citar os principais problemas que podem ocorrer na operação do sistema de resfriamento dos motores Diesel;

4.12 - explicar, com base em um esquema, o funcionamento do sistema de transferência e tratamento de óleo combustível dos motores Diesel;

4.13 - citar os principais problemas que podem ocorrer na operação do sistema de transferência e tratamento de óleo combustível dos motores Diesel;

4.14 - esquematizar o funcionamento de um sistema de injeção de combustível dos motores Diesel explicando-o;

4.15 - citar os principais problemas que podem ocorrer na operação do sistema de injeção de combustível;

4.16 - explicar o funcionamento de um sistema de injeção eletrônica para motores Diesel; 4.17 - citar as vantagens da superalimentação; 4.18 - explicar, com base em um esquema, o funcionamento do sistema de ar de lavagem e

superalimentação dos motores Diesel; 4.19 - explicar a importância da limpeza da unidade turbocompressora; 4.20 - citar os principais problemas do sistema de ar de lavagem e superalimentação dos motores

Diesel; 4.21 - explicar, com base em um esquema, o funcionamento do sistema de ar de partida dos

motores Diesel; 4.22 - citar os principais problemas do sistema de ar de partida dos motores Diesel; 4.23 - explicar a finalidade dos componentes do sistema de segurança dos motores Diesel; 4.24 - citar as operações de preparação para colocar em funcionamento os motores Diesel; 4.25 - citar os cuidados básicos necessários durante o funcionamento do motor; 4.26 - estabelecer a diferença, explicando o funcionamento, entre uma caixa mecânica e uma

caixa hidráulica e de reversão de marcha; 4.27 - explicar o processo de reversão de marcha pelo deslocamento axial do eixo de cames do

motor; 4.28 - registrar as diversas variáveis que influenciam no funcionamento do motor Diesel; 4.29 - explicar a finalidade da regulagem da velocidade do motor Diesel; 4.30 - identificar os dispositivos usuais de sobrevelocidade do regulador. 4.31 - explicar o processo de reversão de marcha pelo deslocamento axial do eixo de cames do

motor Diesel; 4.32 - explicar o processo de reversão de marcha pelo giro do eixo de cames; e 4.33 - explicar o processo de reversão de marcha pelo deslocamento do tucho da bomba injetora 4.34 - explicar o funcionamento do sistema de propulsão de hélice de passo controlável e do

sistema de hélice do passo variável; 4.35 - explicar o funcionamento do sistema propulsor azimutal; e

3

4.36 - explicar resumidamente o funcionamento de um propulsor lateral utilizado para manobras do navio

5. SISTEMAS DE GOVERNO DO NAVIO.........................................................................04 HORAS

5.1 - Citar as principais características de uma máquina de leme; 5.2 - listar os tipos de máquinas de leme em uso na Marinha Mercante; 5.3 - explicar o funcionamento da máquina de leme eletro-hidráulica de dois cilindros, de quatro

cilindros e de palhetas rotativas (rotary vane); 5.4 - citar os diversos métodos de comando da máquina do leme a partir do passadiço; 5.5 - explicar o funcionamento completo de um sistema de governo eletro-hidráulico, a

partir do passadiço, pelos modos manual, automático e auxiliar ou elétrico; 5.6 - listar os defeitos mais comuns em um sistema de governo eletro-hidráulico e suas

respectivas respectivas causas; 5.7 - listar os cuidados a observar durante a operação de uma máquina de leme eletro-hidráulica; 5.8 - explicar a importância dos procedimentos de manutenção na máquina de leme eletro-

hidráulica; 5.9 - explicar o funcionamento de um sistema de governo por jato-bomba; e 5.10 - citar as recomendações da convenção SOLAS sobre as máquinas de leme.

6. PRÁTICA DE LABORATÓRIO …................................................................................ 06 HORAS

6.1 - Identificar os principais componentes de um sistema de propulsão; 6.2 - identificar os diversos tipos de bombas utilizadas nos sistemas marítimos; 6.3 - identificar os componentes de uma bomba centrífuga; 6.4 - colocar em funcionamento um sistemas de bombeamento; 6.5 - colocar em funcionamento um sistema de separador de água e óleo; 6.6 - identificar os componentes de um sistema grupo destilador de água; 6.7 - identificar os componentes de um sistema de vapor auxiliar; 6.8 - observar o funcionamento de um sistema de vapor auxiliar; 6.9 - identificar os componentes de um sistema de ar de partida; 6.10 - identificar as peças de um compressor de ar; 6.11 - identificar os principais componentes de um motor Diesel; 6.12 - colocar em funcionamento um motor diesel de um grupo gerador; 6.13 - colocar em barra um grupo gerador e fazer a distribuição de energia; e 6.14 - observar o funcionamento de um grupo diesel-gerador.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender o que é estabelecido no Capítulo II, Seção A-II, Tabelas A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos

abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS, MARPOL e na STCW/78 e emendas; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos

sobre sistemas de propulsão e auxiliares.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE de 01 a 03; e 2ª Prova – todas as UE;

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b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, dois tempos-aula para cada prova; e c) antes das provas, o Instrutor poderá aplicar um trabalho de pesquisa e/ou realizar avaliações

contínuas, valendo até 20 % da nota da Prova.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) folhas de informação; c) folhas-tarefa; d) quadro branco; e) equipamentos reais: E1- Caldeira de baixa pressão, E2 – Superaquecedor, E3 – Turbina a

vapor, E4 – Condensador, E5 – Motor Diesel, E6 - Diversos elementos de sistema de propulsão;

f) simulador de máquinas; g) filmes; e h) outros, a critérios do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) AUTOTRÔNICA. Manual de operações do MIP Calculator - NK5. b) CHRISTENSEN, Stanley G. Lamb’s - Questions and Answers on the Marine Diesel Engine.

second Impression. London: 8. Edition, 1992. c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS,

EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978. MARPOL.Consolidated Edition 2006.

e) ______. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

f) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

g) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

h) MAN B&W. Manual de operações do Motor Tipo 5S50MC-V, 1993. i) Manuais de treinamento, Operação e Manutenção de fabricantes de turbinas a gás. j) GELMEIREZ, Rodrigues. Apostilas de Máquinas de Combustão Interna, Vol. 1, 2, 3. Pará,

Belém: CIABA, 1999. k) WILBUR, CT. Wight. Marine Diesel Engines. 6. Edition. London: Butterworths, 1986.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: TRIGONOMETRIA ESFÉRICA E ORTODROMIA JUN/2011

SIGLA: TEO-71 CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

SUMÁRIO 1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para resolver problemas de trigonometria esférica a fim de executar a navegação astronômica e ortodrômica.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. CONCEITOS PRELIMINARES INDISPENSÁVEIS AO ESTUDO DOS TRIÂNGULOS ESFÉRICOS .....................................................................................................................04 HORAS

1.1 - Relacionar os elementos de um triângulo esférico com os elementos do triedro correspondente.

2. RELAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS, PROPRIEDADES E RESOLUÇÃO DO TRIÂNGULO ESFÉRICO .......................................................................................................................06 HORAS

2.1 - Identificar a fórmula fundamental da trigonometria esférica; 2.2 - determinar a relação entre os lados e ângulos opostos (analogia dos senos); 2.3 - identificar a fórmula dos quatro elementos consecutivos (Lei das Cotangentes); e 2.4 - identificar o triângulo suplementar polar, aplicando-o.

3. DEDUÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DE UM TRIÂNGULO ESFÉRICO RETÂNGULO ..................................................................................................................06 HORAS

3.1 - Deduzir as fórmulas, utilizando-as nos cálculos dos triângulos retângulos; e

3.2 - aplicar as propriedades dos triângulos esféricos retângulos.

4. DEDUÇÃO DAS RELAÇÕES NUM TRIÂNGULO ESFÉRICO RETILÁTERO........08 HORAS

4.1 - Deduzir as fórmulas, utilizando-as nos cálculos dos triângulos retiláteros; e 4.2 - aplicar as propriedades dos triângulos esféricos retiláteros.

5. DERROTA ORTODRÔMICA ........................................................................................12 HORAS

5.1 - Determinar as constantes de um círculo máximo e as coordenadas dos vértices; 5.2 - calcular a distância ortodrômica e o rumo inicial; 5.3 - calcular derrotas ortodrômica e mista; e 5.4 - utilizar cartas gnomônicas.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja o aprofundamento dos conteúdos propostos para o estudo;

d) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS e na STCW/78 e emendas; e

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre navegação astronômica.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE 1.0 e 2.0; 2ª Prova – todas as UE;

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Projetor de multimídia; b) diedro em cartolina, triedro em cartolina ou madeira; c) esfera de madeira ou outro material; d) transparências; e e) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) AYRES Jr. Frank. Trigonometria plana e esférica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1974. 35lp. il (Coleção Schaum).

b) BRASIL. Ministério da Marinha. Diretoria de Portos e Costas. Trigonometria esférica teórica e prática. Rio de Janeiro: CIAGA, 1979. 62 p.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: METEOROLOGIA JUN/2011

SIGLA: MET-71 CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

SUMÁRIO 1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para interpretar boletins meteorológicos, cartas sinóticas e imagens de satélites meteorológicos, como auxílio à navegação, e confeccionar mensagem SHIP.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTERAÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS.......................06 HORAS

1.1 - Descrever a incidência, a absorção e a reflexão da radiação solar e sua variação sazonal espacial;

1.2 - explicar os processos de variação da temperatura, de gradiente de temperatura, e de influência da temperatura da água do mar;

1.3 - descrever o processo de variação da pressão e o gradiente horizontal de pressão; 1.4 - conceituar umidade relativa, causas e efeitos de sua variação; 1.5 - citar o processo de evaporação, condensação e liberação de calor latente; 1.6 - descrever o processo de formação de nebulosidade, de precipitação e tipos de nuvens; e 1.7 - descrever o processo de formação de nevoeiros e névoa úmida.

2. CIRCULAÇÃO DO AR ....................................................................................................04 HORAS

2.1 - Descrever ar estável e ar instável; 2.2 - descrever circulação de ar nas baixas e altas pressões atmosféricas; 2.3 - estabelecer a diferença entre brisas marítima e terrestre; e 2.4 - descrever circulação geral da atmosfera.

3. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES CONVECTIVAS........................................04 HORAS

3.1 - Descrever o processo convectivo e as condições propícias; e 3.2 - descrever as características da nuvem “cumulonimbus” (cb).

4. SISTEMAS TROPICAIS...................................................................................................04 HORAS

4.1 - Descrever ventos alíseos e Zona de Convergência Intertropical (ZCIT); 4.2 - descrever o processo de formação de ciclones tropicais, ressaltando a época propícia; e 4.3 - analisar o movimento dos ciclones tropicais e furacões, discorrendo sobre as ações

adequadas para evitar a tormenta. 5. SISTEMAS SINÓTICOS ..................................................................................................04 HORAS

5.1 - Descrever o processo de formação de frentes, discriminando os tipos de frente; 5.2 - explicar a circulação do ar e a nebulosidade na aproximação e passagem de frentes frias e

quentes; 5.3 - descrever as características dos cavados, ressaltando sua trajetória em ambos os

hemisférios; e 5.4 - analisar sistemas frontais, diariamente apresentados nas cartas sinóticas, disponíveis na

Internet.

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6. INTERPRETAÇÃO DE INFORMAÇÕES METEOROLÓGICA ...................................10 HORAS

6.1 - Interpretar cartas sinóticas e boletins meteorológicos; 6.2 - analisar imagens de satélites meteorológicos; 6.3 - descrever análise sinótica; e 6.4 - interpretar informações meteorológicas, disponíveis na Internet, em tempo real.

7. MENSAGENS E TELECOMUNICAÇÕES METEOROLÓGICAS ...............................04 HORAS

7.1 - Descrever o procedimento de observação de dados meteorológicos e as características dos instrumentos; e

7.2 - explicar a confecção de mensagens meteorológicas SHIP. 3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) as aulas práticas devem ser elaboradas de forma a corresponder ao praticado a bordo de

navios mercantes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na STCW/78 e emendas; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre navegação meteorológica e oceanográfica. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE de 1.0 a 5.0; e 2ª Prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio de média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Projetor de multimídia; b) modelos emitidos pela DHN; c) internet em tempo real; d) livro-texto adotado (LOBO, 2007); e) transparências e retroprojetor; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

c) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

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d) LOBO, Paulo Roberto Valgas; SOARES, Carlos Alberto. Meteorologia e Oceanografia, Usuário Navegante. Rio de Janeiro, Edições Marítimas, 2007.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: MANOBRA DO NAVIO JUN/2011

SIGLA: MAN-71 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar corretamente os fundamentos do comportamento hidrodinâmico das embarcações nas manobras, quer seja nas manobras evolutivas em mar aberto, no porto, quer em áreas de águas confinadas. E associar o comportamento hidrodinâmico da embarcação às técnicas e aos procedimentos de manobra a serem executados sob circunstâncias especiais de vento, corrente, águas rasas, águas confinadas e mau tempo, bem como na interação com navios ou rebocadores.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. MANOBRA DA EMBARCAÇÃO................................................................................ 06 HORAS

1.1 - Descrever as forças atuantes nas obras vivas da embarcação, decorrentes da ação do leme, dos propulsores e do seguimento;

1.2 - identificar a variação das pressões em torno do casco e o resultado destas nas manobras, em decorrência da utilização do aparelho de governo;

1.3 - descrever as forças atuantes no casco em decorrência da ação dos ferros, dos thrusters e das espias;

1.4 - identificar as forças atuantes na embarcação em variadas situações nas quais se usem conjugadamente leme e hélices; e

1.5 - analisar o comportamento da embarcação em função da ação conjugada de leme, hélices e seguimento.

2. EFEITOS DO MEIO AMBIENTE NA MANOBRA DO NAVIO . . . . . . . . . . . . . . . . 04 HORAS

2.1 - Demonstrar a interferência horizontal causada no navio pela ação dos ventos em função da forma das obras mortas, das posições do centro de gravidade e do centro de giro;

2.2 - descrever a interferência horizontal causada no navio pela ação da corrente em função da forma da carena, das posições do centro de gravidade e do centro de giro;

2.3 - explicar a interferência causada pela ação das ondas de primeira e segunda ordens e do swell sobre os diversos tipos de casco;

2.4 - analisar o uso do aparelho de governo para compensar a influência do vento, da corrente e das ondas;

2.5 - explicar como a queda de velocidade da embarcação pode resultar em aumento da influência do meio ambiente no governo;

2.6 - descrever os efeitos do meio ambiente no comportamento hidrodinâmico do navio; e 2.7 - descrever a reação apropriada com o aparelho de governo para obter um melhor rendimento

nas manobras da embarcação, aproveitando as forças do meio ambiente.

3. MANOBRAS DE FUNDEAR E SUSPENDER .............................................................. 02 HORAS

3.1 - Escolher o ferro correto a ser utilizado nas manobras de fundear; 3.2 - calcular a correta quantidade de filame a ser empregada; 3.3 - explicar os aspectos relevantes do fundeio, tais como, a geografia do fundeadouro, a tença, a

direção e velocidade do vento ou da corrente na hora do fundeio; 3.4 - identificar o vocabulário inerente às manobras de suspender e de fundear;

2

3.5 - citar os procedimentos usualmente efetuados durante as manobras de fundear e de suspender;

3.6 - utilizar corretamente o freio nos fundeios em águas muito profundas; 3.7 - explicar a manobra de fazer cabeço com o ferro; 3.8 - plotar na carta um círculo de fundeio; 3.9 - descrever o uso de boias de arinque; 3.10 - preparar um plano de fundeio, considerando a velocidade de aproximação, o local onde o

ferro deve ser largado, as variáveis de vento e corrente, o abatimento, o cabeceio e as marcações para checagem;

3.11 - explicar os procedimentos para o caso de o ferro garrar durante as manobras de suspender ou de fundear;

3.12 - descrever as manobras de amarrar com dois ferros com ou sem a interferência de correntes; e

3.13 - descrever a manobra de rocegar.

4. MANOBRAS DE ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO............................................... 06 HORAS

4.1 - Descrever a ação conjugada de leme, hélice e espias para a atracação de navios de um hélice no píer ou no cais, por bombordo e por boreste, para navios de passo fixo ou controlável, de hélice direito ou esquerdo;

4.2 - descrever a ação do vento e/ou da corrente facilitando ou dificultando as manobras de atracação citadas no item acima;

4.3 - descrever a ação conjugada de leme, hélice e espias para a desatracação de navios de um hélice no píer ou no cais, por bombordo e por boreste, para navios de passo fixo ou controlável, de hélice direito ou esquerdo;

4.4 - descrever a ação do vento e/ou da corrente, facilitando ou dificultando as manobras de desatracação citadas no item acima;

4.5 - descrever a ação de thrusters para auxiliar nas manobras de atracação e de desatracação; 4.6 - descrever a ação dos ferros nas manobras de atracação e de desatracação; 4.7 - utilizar o leme, os hélices, as espias, os ferros e os thrusters de maneira a conseguir o efeito

de aproximação ou afastamento da proa ou da popa do berço de atracação; 4.8 - descrever a ação dos rebocadores posicionados em diferentes pontos em volta do costado,

com cabo longo ou cabo curto, auxiliando nas manobras de atracação e de desatracação; 4.9 - identificar o posicionamento dos rebocadores e como usá-los corretamente para obter os

efeitos necessários à aproximação ou ao afastamento da popa ou da proa da embarcação do berço de atracação;

4.10 - aplicar o vocabulário inerente às fainas de atracação e de desatracação; 4.11 - identificar os procedimentos usuais para manobra de atracação ou de desatracação efetuadas

no passadiço, na popa ou na proa; 4.12 - descrever os movimentos para vante e para ré de um navio atracado, com o auxílio das

espias; e 4.13 - descrever as operações com os guinchos, saias, boças, rodetes, retinidas, cabeços, etc.

5. MANOBRAS COM REBOCADOR DE PORTO............................................................ 02 HORAS

5.1 - Citar os vários tipos de rebocadores existentes para auxílio às manobras portuárias; 5.2 - estabelecer a diferença entre a utilização de rebocadores push-pull, rebocadores com cabo

longo e rebocadores sem cabos passados; 5.3 - definir a quantidade de rebocadores em função de seus bollard pull e do porte bruto das

embarcações a serem manobradas; 5.4 - operar satisfatoriamente os rebocadores certos, posicionado-os corretamente ao longo do

costado da embarcação; e 5.5 - descrever a ação dos rebocadores como uma variável a mais no comportamento

hidrodinâmico da embarcação.

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6. DOCAGEM........................................................................................................................02 HORAS

6.1 - Explicar a utilidade do plano de docagem; 6.2 - explicar o calado e o compasso ideal para a docagem; 6.3 - apresentar as precauções quanto aos tanques e porões para a entrada e saída do dique; 6.4 - descrever o preparo do navio para a entrada e saída no dique; e 6.5 - explicar a diferença entre dique seco e flutuante.

7. MANOBRAS DE RESGATE DE HOMEM AO MAR....................................................02 HORAS

7.1 - Distinguir as situações de “ação imediata”, “ação atrasada” e “pessoa desaparecida”; 7.2 - descrever as manobras de “volta simples”, de Williamson, de Boutakow e de Scharnow; e 7.3 - apresentar os procedimentos para o caso de homem ao mar.

8. MANOBRA PARA O EMBARQUE DO PRÁTICO........................................................02 HORAS

8.1 - Descrever os preparativos para o embarque do prático, levando em conta a direção do vento e a maré na posição do embarque;

8.2 - descrever a manobra de fazer sombra para a lancha do prático; e

8.3 - apresentar os procedimentos regulamentares envolvidos na faina de receber o prático.

9. A CURVA DE GIRO.........................................................................................................02 HORAS

9.1 - Descrever os procedimentos da curva de giro e seus elementos táticos; 9.2 - comparar as curvas de giro de um navio em situação de plena carga e em situação de lastro; 9.3 - comparar as curvas de giro de um navio sob razão de giro constante e a curva executada em

aceleração; e 9.4 - planejar uma curva de giro, dando conta de todos os dados que devam ser registrados e

observados durante a sua realização.

10. CRASH STOP E RUDDER CYCLING.............................................................................02 HORAS

10.1 - Definir a curva de crash stop e o processo de sua realização; 10.2 - definir os elementos da curva; 10.3 - analisar os diferentes resultados obtidos para diferentes situações de carga e velocidade

inicial; 10.4 - indicar os resultados obtidos em função das diferentes formas do casco e das diferentes

potências do motor; 10.5 - descrever a manobra de rudder cycling; 10.6 - comparar os resultados obtidos na manobra de “rudder cycling” com os resultados da

curva de crash stop e com os resultados da curva de giro; e 10.7 - estabelecer a conveniência de cada curva para os diferentes tipos de situação.

11. A ESTABILIDADE DO CASCO E SUAS CURVAS....................................................02 HORAS

11.1 - Conceituar a estabilidade da linha reta; e 11.2 - confeccionar uma curva espiral direta, uma reversa e a de pullout, interpretando-as.

12. A ESTABILIDADE DIRECIONAL E A CURVA EM Z...............................................02 HORAS

12.1 - Conceituar estabilidade direcional; 12.2 - estabelecer a diferença entre navios direcionalmente estáveis e instáveis; 12.3 - apresentar a curva em Z, demonstrando o seu processo de elaboração; e 12.4 - definir o overshoot e a sua aplicação, como parâmetro de estabilidade direcional.

13. EFEITO SQUAT E ÁGUAS RASAS............................................................................. 04 HORAS

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13.1 - Definir squat como fenômeno físico; 13.2 - relacionar o squat com a velocidade e com a forma da embarcação, ressaltando a

possibilidade de variação de trim; 13.3 - definir o conceito de águas rasas com interação “significativa” e “totalmente

significativa”; e 13.4 - citar os efeitos das águas rasas no aparelho de governo e na estabilidade direcional.

14. INTERAÇÃO: BANCO, CANAL, NAVIO, REBOCADOR ........................................04 HORAS

14.1 - Identificar os efeitos de interação da embarcação com as margens e com os bancos (bank cushion e bank suction);

14.2 - analisar a multiplicidade de efeitos de interação quando se navega em canais; 14.3 - identificar a relevância do fator de bloqueio como variável presente na interação com

canais; 14.4 - analisar os efeitos intitulados passing ship effects, decorrentes tanto da aproximação das

embarcações, quanto da passagem de seus costados um pelo outro; 14.5 - descrever os efeitos da interação existentes ao haver aproximação entre navios e barcos

menores, tais como rebocadores e lanchas de prático; e 14.6 - descrever como corrigir os efeitos de interação citados acima quando intervierem

negativamente no governo da embarcação. 15. MANOBRAS EM ÁGUAS CONFINADAS.................................................................. 02 HORAS

15.1 - Analisar os efeitos negativos no aparelho de governo que poderão estar presentes quando se navega em águas confinadas;

15.2 - identificar que a redução de velocidade pode ser a manobra mais eficaz para reduzir a maior parte dos efeitos negativos encontrados na navegação em águas confinadas;

15.3 - descrever as técnicas de como negociar uma curva, contando com efeitos de vento, de corrente, de bow cushion e bank suction;

15.4 - descrever as técnicas de como utilizar a reserva de velocidade e o uso de palhetadas no leme para fazer uma curva em um canal;

15.5 - descrever como a passagem de um navio em um canal pode afetar a amarração de outros já atracados;

15.6 - descrever a técnica de como utilizar o ferro para assistir à execução das curvas em um canal;

15.7 - analisar todos os efeitos de interação, além de todas as variáveis estudadas nas manobras a serem realizadas em águas confinadas; e

15.8 - manusear satisfatoriamente o aparelho de governo que dispuser em sua embarcação.

16. REBOQUE EM ALTO-MAR .........................................................................................02 HORAS

16.1 - Descrever as providências a serem tomadas numa faina de reboque; 16.2 - determinar os componentes do dispositivo de reboque; e 16.3 - citar os principais cuidados a serem tomados pelo rebocado e pelo rebocador durante a

faina.

17. AMARRAÇÃO EM ALTO-MAR ..................................................................................02 HORAS

17.1 - Descrever a operação em alto-mar, enumerando os cuidados quanto ao vento, à corrente, à velocidade de aproximação, etc.;

17.2 - definir termos como navio-cisterna, aliviador, etc.; e 17.3 - descrever as manobras mais usuais entre rebocadores, aliviadores, cisternas e monoboias.

18. MANOBRAS EM MAU TEMPO...................................................................................02 HORAS

18.1 - Analisar corretamente a situação meteorológica no traçado da derrota mais adequada para evitar o mau tempo;

18.2 - descrever os efeitos nocivos que as ondas podem impingir aos navios; 18.3 - definir o sincronismo e a maneira de evitá-lo;

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18.4 - descrever as manobras de capear e de correr com o tempo; 18.5 - listar os efeitos negativos do mau tempo sobre o governo da embarcação; e 18.6 - descrever os procedimentos adotados por embarcações miúdas em casos de mau tempo.

19. PRÁTICA NO SIMULADOR ........................................................................................06 HORAS

19.1 - Executar manobras em águas rasas, confinadas e onde haja a interação entre o navio e os acidentes do relevo local, bem como com outras embarcações; e

19.2 - resolver situações simuladas de manobra, em que possa visualizar os conteúdos apresentados interagindo com o equipamento, buscando demonstrar os conhecimento adquiridos.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabelas A-II/1 e A-II/2 da STCW/78 e emendas;

b) sempre que aplicáveis, poderão ser ministradas aulas práticas do conteúdo teórico ensinado; c) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; d) recomenda-se que os assuntos ministrados estejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas nas convenções SOLAS e STCW/78 e emendas, com as emendas em vigor; e) deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos

de no máximo cinco alunos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

f) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre manobra.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE de 1.0 a 6.0; e 2ª Prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto de multimídia; b) folhas de informação; c) filmes; d) quadro-de-giz; e) equipamentos simuladores; f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) FONSECA, M. M. Arte Naval. 6ª ed. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2002. (ISBN 85-7047-051-7).

c) HENSEN, H. Tug Use in Port. Nautical Institute (ISBN 1-8700-7739-3). d) HOOYER, H.H. The Behaviour and Handling of Ships. Cornell Maritime Press (ISBN 0-

787033-306-2). e) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the

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International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

f) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

g) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

h) McELVREY, D. H. Shiphandling for The Mariner. 3rd ed. Centreville, Maryland, Cornell Maritime Press, 1995. (ISBN 0-87033-464-6).

i) ROWE, R. W. The Shiphandler’s Guide. The Nautical Institute. 1996. (ISBN 1-870077- 350).

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: NAVEGAÇÃO ESTIMADA E COSTEIRA JUN/2011

SIGLA: NAV-71 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos que possibilitem, empregando as técnicas adotadas na navegação estimada e costeira, o planejamento e a execução de uma derrota completa, efetiva e segura.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO ...........................................................................06 HORAS

1.1 - Definir os diferentes tipos e métodos de navegação; 1.2 - conceituar as principais linhas, pontos e planos do globo terrestre: equador, meridianos,

paralelos, círculos máximos e menores; 1.3 - descrever como se orientar na esfera terrestre; 1.4 - descrever o sistema de coordenadas geográficas e demonstrar como determinar as posições

no globo terrestre; 1.5 - citar as principais unidades de medida usadas na navegação, definindo nó e milha náutica; e 1.6 - diferenciar loxodromia de ortodromia, comentando suas vantagens e desvantagens.

2. CARTAS NÁUTICAS ..................................................................................................... 08 HORAS

2.1- Descrever a necessidade de representar a terra num plano; 2.2- identificar os diversos sistemas de projeção: Mercator, Lambert, etc., utilizados na

cartografia náutica; 2.3- utilizar uma carta náutica na projeção de Mercator, interpretando as informações nela

contidas; 2.4- classificar as cartas náuticas de acordo com suas escalas; 2.5- descrever as principais cartas auxiliares à navegação (de fusos horários, de plotar,

gnomônicas, piloto etc.); 2.6- explicar a importância das cartas náuticas e a de mantê-las atualizadas; 2.7- utilizar as cartas náuticas, resolvendo graficamente problemas típicos de navegação; e 2.8- descrever as cartas eletrônicas (raster, digital e o sistema ECDIS).

3. AGULHAS NÁUTICAS ...................................................................................................08 HORAS

3.1- Descrever os diversos tipos de agulhas náuticas; 3.2- explicar a importância, o princípio de funcionamento das agulhas magnética e giroscópica e

as vantagens e desvantagens de cada uma delas; 3.3- descrever o magnetismo terrestre e o campo magnético da Terra; 3.4- conceituar declinação magnética, demonstrando como se calcula e se atualiza seu valor; 3.5- descrever como os “ferros de bordo” têm influência sobre a agulha magnética; 3.6- identificar os desvios de uma agulha magnética; 3.7- explicar a finalidade da operação de compensação da agulha magnética; 3.8- elaborar uma curva de desvio da agulha magnética; e 3.9- listar as partes componentes das agulhas magnética e giroscópica.

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4. POSIÇÃO NO MAR, RUMOS, MARCAÇÕES E DIREÇÕES ......................................10 HORAS

4.1- Definir as direções cardeais, circulares e quadrantais; 4.2- interpretar a rosa dos ventos; 4.3- conceituar graus, minutos e segundos em navegação; 4.4- identificar os diversos tipos de rumos e marcações (verdadeiro, magnético e da agulha); 4.5- resolver problemas sobre conversão de rumos e de marcações; 4.6- definir marcações de segurança, marcações duplas, série de Traub, distância de perigo,

ângulo horizontal e vertical de perigo; 4.7- citar os diversos tipos de Linhas de Posição, conceituando-os; 4.8- descrever as fases de planejamento e a execução de uma derrota; 4.9- explicar a importância das técnicas da navegação costeira e as regras da navegação

estimada; 4.10- determinar a posição da embarcação, utilizando os diversos processos utilizados na

Navegação Estimada e Costeira, ponto estimado e ponto observado; 4.11- descrever os diversos métodos, reais ou práticos, de determinar distâncias no mar; 4.12- conceituar derrota simples, derrota composta, singradura, ETA, ETD e WP; 4.13- descrever os fatores que influenciam a posição estimada; e 4.14- resolver analiticamente os problemas de navegação, utilizando as fórmulas da estima,

conceituando: diferença de latitude e longitude, apartamento e latitude média. 5. CORRENTES OCEÂNICAS ...........................................................................................06 HORAS

5.1 - Identificar os principais tipos de correntes, definindo-os; 5.2 - descrever os fatores que podem alterar o movimento do navio, conhecidos como “efeitos da

corrente”; 5.3 - conceituar os vetores constituintes do triângulo de corrente; 5.4 - determinar os elementos da corrente; e 5.5 - resolver graficamente os principais problemas de navegação envolvendo a corrente e os

seus efeitos sobre o movimento da embarcação (abatimento, avanço, atraso e caimento). 6. MARÉS .............................................................................................................................08 HORAS

6.1 - Descrever o fenômeno das marés e a sua importância para a navegação; 6.2 - enumerar os tipos de marés e as suas características. (nível de redução, marés de sizígias e

marés de quadratura); 6.3 - definir os diversos termos usados em conexão com a maré (elementos das marés); e 6.4 - utilizar a “tábua das marés”, para obter a previsão da preamar e da baixa-mar; 6.5 - calcular a altura da maré, para um instante qualquer; e 6.6 - utilizar a carta de correntes de marés.

7. SINALIZAÇÃO NÁUTICA E BALIZAMENTO ........................................................... 04 HORAS

7.1 - Apresentar os sistemas de balizamento IALA “A” e “B”; 7.2 - identificar os sinais de balizamento fixos, flutuantes, cegos e luminosos; 7.3 - descrever as características físicas e luminosas dos sinais; 7.4 - descrever os fatores que afetam a visibilidade no mar. 7.5 - descrever o setor de visibilidade de um farol calculando seus limites, em graus; 7.6 - calcular a distância de avistamento de objetos no mar em função da altitude do observador e

do objeto visado; e 7.7 - descrever o balizamento fluvial e lacustre.

8. RIPEAM /72 .....................................................................................................................10 HORAS

8.1 - Interpretar o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar, descrevendo sua finalidade, aplicação e interpretação das suas regras;

8.2 - descrever a aplicação, responsabilidades e as definições gerais estabelecidas pelo regulamento;

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8.3 - descrever as regras de governo e de navegação; 8.4 - identificar as luzes e marcas utilizadas pelas embarcações; 8.5 - identificar os sinais sonoros e luminosos utilizados pelas embarcações; 8.6 - citar as isenções contidas no RIPEAM; e 8.7 - citar a finalidade dos anexos I, II, III e IV do regulamento.

9. EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS NÁUTICOS E SISTEMAS AUXILIARES À

NAVEGAÇÃO ................................................................................................................06 HORAS

9.1 - Descrever a finalidade dos principais equipamentos, instrumentos e sistemas de auxílio à navegação, dando ênfase aos indicadores de: direção, velocidade e distância navegada, distância no mar (RADAR/ARPA), profundidade, piloto automático, que aumentam o poder de visão. Instrumentos meteorológicos: sextante, cronômetro. Sistemas auxiliares à navegação: GPS, GMDSS, VTS (vessel traffic services) e AIS (Automatic Identification System).

10. PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO .......................................................04 HORAS

10.1 - Manusear as diversas publicações de auxílio à navegação que complementam ou ampliam os elementos fornecidos pelas cartas náuticas, com ênfase às seguintes: Roteiro, Lista de Faróis, Tábua das Marés, Lista de Auxílios Rádio, Avisos aos Navegantes (folheto), Catálogo de Cartas e Publicações, Publicação 12000 (símbolos, abreviaturas e termos usados nas cartas), Almanaque Náutico, tábuas, tabelas e gráficos de navegação.

10.2 - utilizar o Código Internacional de Sinais (CIS), descrevendo sua finalidade. 11. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE UMA DERROTA COMPLETA.....................06 HORAS

11.1 - Identificar os processos utilizados na navegação de segurança, paralela indexada, no go areas, abort line, etc., definindo-os;

11.2 - executar tarefas sobre navegação de segurança, utilizando os processos de marcações, marcações de segurança, marcações duplas, série de Traub, distância de perigo, ângulo horizontal e vertical de perigo, sondagem de perigo; e

11.3 - explicar a finalidade e a importância do emprego da navegação indexada;

11.4 - descrever as fases de planejamento e execução de uma derrota completa; e 11.5 - planejar a realização de uma derrota completa entre dois portos, utilizando as cartas

náuticas recomendadas (gerais, de grande e de pequena escala), considerando, entre outros, os seguintes aspectos: ponto de partida, de chegada, rumos verdadeiros, magnéticos e da agulha a navegar, pontos de mudança de rumo (WP), distâncias a navegar, marcha média (velocidade de cruzeiro), hora de chegada aos way points, ETA (hora estimada da chegada no porto de destino) e faróis a serem avistados.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) as aulas práticas devem ser elaboradas de forma a corresponder ao praticado a bordo de

navios mercantes; d) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS, RIPEAM e na STCW/78 e emendas; e) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

f) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre navegação.

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4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova - UE de 1.0 a 5.0; 2ª Prova - todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) filmes; c) folhas de informações; d) instrumentos: régua de paralelas, compasso, agulhas magnéticas e giroscópicas, sextante,

barômetro, anemômetro, GPS, radar e ecobatímetro; e) impressos: cartas náuticas, cartas auxiliares, tabelas, publicações náuticas; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BOWDITCH, Nathanael. American Practical Navigator. Bethesda, Maryland: Defense Mapping Agency Hydrographic/ opographic Center, 1995. 873 p. il.

b) BRASIL. Ensino Profissional Marítimo. Diretoria de Portos e Costas. Navegação - Módulo Unidade de Ensino Autônomo. Rio de Janeiro: EPM/DPC, 2008, il.

c) CÓDIGO INTERNACIONAL DE SINAIS (CIS). 2005. d) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

e) CONVENÇÃO SOBRE REGULAMENTOS INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTO NO MAR, 1972. Incorporando as alterações adotadas pelas resoluções A.464 (XII), A. 626 (15), A.678 (16), A. 736 (18) e A.910 (22), (RIPEAM-72). 5 ed. Rio de Janeiro: DPC, 2003. 109 p. il Texto em Inglês e em Português.

f) GOMES, Carlos Rubens Caminha. A Prática da Navegação. V.1. Rio de Janeiro: Sindicato dos Oficiais de Náutica, 1979. il.

g) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009. London: IMO.

h) ______. Master and Chief Mate. Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 336 p.

i) ______. Officer in Charger of a Navigation Watch. Model Course 7.03. Revised Edition 1999. London: 1999, 248 p.

j) MALONEY, Elbert S. Dutton’s Navegation and Piloting. Annapolis, Maryland: Naval Institute Presse, 1978. 910p. il.

k) MIGUENS, Altineu Pires. Navegação a Ciência e a Arte. V.1. Rio de Janeiro. DHN. 1996. il.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: ESTABILIDADE JUN/2011

SIGLA: EST-71 CARGA HORÁRIA 90 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar os conceitos e efetuar cálculos de estabilidade transversal, dinâmica e longitudinal, visando a uma maior segurança operacional.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. CONCEITOS BÁSICOS PARA O ESTUDO DA ESTABILIDADE ............................08 HORAS

1.1- Definir estabilidade, destacando a importância de seu estudo; 1.2- classificar a estabilidade; 1.3- identificar os elementos utilizados nos cálculos de estabilidade através da tabela de dados

hidrostáticos; 1.4- definir flutuabilidade, reserva de flutuabilidade e limite de flutuabilidade; 1.5- identificar os coeficientes de forma do navio: coeficiente de bloco, prismático, seção mestra

e área de flutuação; 1.6- efetuar cálculos envolvendo os diversos coeficientes; 1.7- definir Toneladas por Centímetro de Imersão (TPC); 1.8- definir volume de carena e arqueação; 1.9- definir deslocamento máximo, em lastro, atual e leve; e 1.10- definir portes bruto, líquido, operacional e comerciável.

2. CÁLCULO DE ÁREAS E VOLUMES ...........................................................................04 HORAS

2.1- Desenvolver as fórmulas trapezoidal e de Simpson para calcular áreas e volumes; e 2.2- efetuar cálculos de áreas de superfície planas e volumes de compartimentos.

3. MUDANÇA DE POSIÇÃO DOS PONTOS NOTÁVEIS DA ESTABILIDADE TRANSVERSAL ............................................................................................................................................04 HORAS

3.1- Calcular a altura do centro de gravidade final do navio após embarque, desembarque e remoção de pesos durante as operações de carga; e

3.2- calcular as cotas do centro de carena, metacentro e raio metacêntrico, pelas fórmulas pertinentes e pela tabela de dados hidrostáticos.

4. DETERMINAÇÃO DA GM DO NAVIO E SUA INFLUÊNCIA NAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DO NAVIO..............................................................................................06 HORAS

4.1- Calcular o valor da altura metacêntrica inicial do navio, após remoção, embarque e desembarque de carga e lastro em tanques elevados e de duplo-fundo, de acordo com os critérios estabelecidos;

5. ESTABILIDADE TRANSVERSAL ESTÁTICA INICIAL .......................................... 06 HORAS 5.1- Diferenciar as relações entre o braço de adriçamento e a altura metacêntrica; 5.2- definir momento de estabilidade, efetuando o seu cálculo; e 5.3- enumerar as condições de equilíbrio de um navio.

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6. EFEITO DA SUPERFÍCIE LIVRE DOS LÍQUIDOS NOS TANQUES DE BORDO .........................................................................................................................................04 HORAS

6.1- Interpretar o efeito de superfície livre dentro dos tanques; 6.2- enumerar as causas da superfície livre; 6.3- calcular a elevação virtual do centro de gravidade do navio e a consequente redução na

altura metacêntrica devido ao efeito de superfície livre; 6.4- enumerar as soluções para atenuar o efeito de superfície livre.

7. BANDA PERMANENTE E PROVA DE INCLINAÇÃO ...............................................06 HORAS

7.1- Enumerar as causas que provocam a banda permanente; 7.2- enumerar as providências para a correção da banda permanente; 7.3- citar as finalidades da prova de inclinação; 7.4- descrever uma prova de inclinação, efetuando o cálculo do deslocamento, GM e KG.

8. CURVAS DE ESTABILIDADE ESTÁTICA ................................................................. 06 HORAS

8.1- Definir curva de estabilidade estática; 8.2- utilizar o plano ou tabela de curvas cruzadas para obtenção dos braços de estabilidade reais

e; 8.3- construir a curva de estabilidade estática, identificando todos os elementos nela contidos.

9. CORREÇÕES À CURVA DE ESTABILIDADE ESTÁTICA ...................................... 06 HORAS

9.1- Identificar os casos em que devem ser aplicadas a senóide, cossenóide ou ambas na correção da curva de estabilidade estática e;

9.2- calcular as correções para a curva de estabilidade pelos métodos da senóide, cossenóide ou ambos; e

9.3- efetuar a correção da curva de estabilidade estática, utilizando as corretoras senóide e cossenóide.

10. ESTABILIDADE DINÂMICA ...................................................................................... 06 HORAS

10.1- Definir estabilidade dinâmica e; 10.2- enumerar os critérios de estabilidade intacta, segundo os critérios da IMO.

11. ESTABILIDADE LONGITUDINAL .............................................................................30 HORAS

11.1- Identificar a importância de TPC, MCC, Centro de Flutuação, Compasso e variação do Compasso no estudo da estabilidade longitudinal;

11.2- determinar os novos calados e o Trim após a remoção, embarque ou desembarque de pequenos e grandes pesos;

11.3- determinar as correções do calado do navio através da fórmula global e; 11.4- identificar as linhas de carga, calculando o carregamento máximo permitido de acordo

com a convenção LOAD/LINES-66 da IMO; 11.5- Identificar os principais tipos de esforços sofridos pelo navio; 11.6- definir momento fletor, força cortante e valores máximos permissíveis para as operações

de carga e descarga; 11.7- verificar os esforços sofridos pelo navio por meio do LOADMASTER ou computador de

carregamento; e 11.8- efetuar o cálculo do Draft Survey.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 do STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes;

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d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, MARPOL e no STCW/78 e emendas;

f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo;

g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre estabilidade naval; e

h) deverá ser utilizado o software “planilha de cálculo Excel” na resolução dos exercícios.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, objetivas e discursivas, de acordo com a seguinte distribuição:

1ª Prova - UE de 01 a 06; e 2ª Prova – todas as UE; b) serão destinadas quatro horas-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido pela média aritmética das duas provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Projetor de multimídia; b) folhas de informação; c) filmes em DVD; d) planos operacionais, diagramas e tabelas; e) equipamentos da sala ambiente de Técnica de Transporte Marítimo; f) softwares e hardwares do laboratório de informática; g) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL, Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Estabilidade. [por] José Roberto Steingerger, François Armand de Souza, Sidnei Esteves Pereira e Henrique de Freitas Guimarães. Rio de Janeiro: CIAGA. 1990. 218p. il.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

c) DERRET, D. R.. Merchant Ship Stability for Masters and Mates. London. The Maritime Press Limited, 1973. 395p. il.

d) GOMES, Carlos Rubens Caminha. Arquitetura Naval para Oficiais de Náutica. 3. ed. Rio de Janeiro: Sindicato dos Oficiais de Náutica da Marinha Mercante. 1981. 422p. il.

e) ______. Problemas resolvidos de Arquitetura Naval. 3. ed. Rio de janeiro: Sindicato dos Oficiais de Náutica da Marinha Mercante. 1981. 260p. il.

f) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

g) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

h) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

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i) MANDELLI, Antonio. Elementos de Arquitetura Naval. Buenos Aires: Libreria y editorial Alsina, 1975. 206p. il.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: INGLÊS TÉCNICO I JUN/2011

SIGLA: ING-71 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos pertinentes ao aprendizado do vocabulário técnico e às estruturas gramaticais da língua inglesa, nas formas oral e escrita, sobre o cotidiano de trabalho a bordo de navios mercantes.

2) LISTA DE UNIDADES DE ENSINO

1. TIPOS DE NAVIOS MERCANTES ...............................................................................06 HORAS

1.1 - Identificar os diversos tipos de navios mercantes; 1.2 - descrever suas funções; 1.3 - citar alguns tipos de carga de acordo com os tipos dos navios; 1.4 - descrever os diferentes compartimentos de carga dos navios mercantes; 1.5 - empregar os artigos definido e indefinido; e 1.6 - utilizar as formas “there is” e “there are”, bem como o verbo “to have” no presente.

2. NOMENCLATURA DO NAVIO ................................................................................... 10 HORAS

2.1 - Identificar as partes componentes de um navio mercante, citando suas funções; 2.2 - identificar os diferentes níveis hierárquicos da tripulação e suas atribuições rotineiras; 2.3 - empregar as palavras que iniciam perguntas (“what”, “who”, “where”, “when” e “which”); 2.4 - aplicar os demonstrativos “this”, “that”, “these” e “those”; e 2.5 - utilizar o verbo “to be” nas formas do “Simple Present tense” e “Simple Past tense”.

3. CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA COMUNICAÇÃO EM VHF .................... 12 HORAS

3.1 - Descrever os diversos equipamentos de bordo usados em comunicação; 3.2 - descrever as funções da Estação de Controle (Controlling Station) e de uma estação que

monitora e controla o tráfego (VTS); 3.3 - usar a pronúncia padronizada internacional das letras do alfabeto; 3.4 - empregar a forma correta para transmissão dos números inteiros e decimais, de

quantidades e de hora em VHF; 3.5 - utilizar corretamente os termos relativos à transmissão de posição, rumo, distância,

velocidade e pontos geográficos; 3.6 - reproduzir abreviaturas representativas de palavras; 3.7 - fazer a identificação de sua própria estação a bordo; e 3.8 - dirigir-se a outra estação em terra ou no mar.

4. FRASEOLOGIA PADRONIZADA DE RADIOTELEFONIA .................................... 10 HORAS

4.1- Empregar os verbos corretos para evitar interpretação ambígua das mensagens; 4.2- identificar o código da qualidade de recepção da mensagem, utilizando-o; 4.3- confirmar uma mensagem recebida; 4.4- identificar erros cometidos durante uma transmissão, corrigindo-os; 4.5- usar a forma correta para o caso de repetição de uma mensagem; 4.6- empregar os marcadores de mensagem utilizados em uma conversação ou em avisos aos

navegantes; e

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4.7- responder as mensagens aplicando a forma correta.

5. PROCEDIMENTOS EM RADIOTELEFONIA ........................................................... 10 HORAS

5.1 - Compreender a diferença entre uma conversação de rotina e um aviso aos navegantes; 5.2 - compreender a estrutura padronizada de uma comunicação em VHF; 5.3 - empregar os procedimentos padronizados para chamada inicial, resposta a uma chamada e

indicação do canal a ser utilizado durante a conversação; 5.4 - analisar o canal sugerido, empregando as regras em caso de mudança de canal, interrupção

e perda de contato; 5.5 - realizar a transmissão de mensagem bem como o término da comunicação; e 5.6 - empregar o “simple present tense” e o “present continuous tense”, nas formas adequadas.

6. MENSAGENS DE SOCORRO, URGÊNCIA E SEGURANÇA ................................. 08 HORAS

6.1 - Empregar os indicadores de mensagem de socorro, urgência e segurança; 6.2 - acusar recebimento de chamadas de socorro e urgência; 6.3 - identificar mensagens de urgência e segurança; 6.4 - construir mensagens de socorro, urgência e segurança; e 6.5 - retransmitir mensagens de socorro recebidas de outra estação.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender o que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) a disciplina deverá ser ministrada de modo que se dê um enfoque maior à conversação, o que constitui um instrumento básico para o oficial da Marinha Mercante;

c) o professor fará exercícios orais com os alunos em cada unidade para exercitar o vocabulário técnico;

d) as aulas expositivas devem ser ilustradas com recursos de multimídia (fitas de vídeo e/ ou DVD) e folhas de informação com situações do cotidiano, a fim de reforçar o conteúdo ministrado;

e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas nas Convenções SOLAS, MARPOL e STCW/78 e emendas;

f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

g) como pré-requisito, o aluno deve possuir conhecimentos de arte naval, navegação, comunicações e meteorologia, relativos a navios da marinha mercante.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, objetiva e discursiva, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE 1.0 a 3.0; e 2ª Prova – todas as UE;

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizada.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) laboratório de línguas; c) filmes em videocassete e DVD; d) quadro branco e canetas pilot; e) livro-texto; f) folhas de informação; g) folhas de exercício;

h) CD player; e i) outros, a critério do professor.

5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Maritime English (Model Course 3.17). London: IMO, 2000.

d) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

e) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

f) ______. SMCP. Standard Marine Communication Phrases. London: IMO, 2002. 124 p. il. g) KLUIJVEN, P. C. van. The International Maritime Language Program. Alkmaar: Alk &

Heijnen Publ., 2003. 416 p. il. (acompanhado de CD-ROM). h) MANNING, George C., M.S, B.S. Manual of Ship Construction. The fundamental

principles of naval architecture for operating personnel of merchant service particularly those who are or desire to become officers. New york, D. Van Nostrand and Co. (1944).

i) MUNRO-SMITH, R. Merchant Ship Types. Publ. for the Institute of Marine Engineers. London: Marine Media Management Ltda., 1975. 260 p.

j) MURPHY, Raymond. English Grammar In Use. Cambridge University Press. 2000. k) NISBET, Allister; KUTZ, Anna Whitcher and LOGIE, Catherine. English for Seafarers –

Study Pack 1. London: Marlins, 2004. l) WEEKS, Fred (et allii). Seaspeak training manual: essential english for international

maritime use. Oxford, England, Pergamon Press, 1988, 197 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTA100

ÇÃO PARA 2° OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: BÁSICO DE COMBATE A INCÊNDIO JUN/2011

SIGLA: CIN-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Habilitar o aluno para o desempenho das técnicas de prevenção e combate a incêndio a bordo de embarcações, de acordo com a Tabela A-VI/1-2 do Código STCW/78 e emendas.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. O FOGO - CONCEITOS E APLICAÇÕES ..................................................................... 02 HORAS 1.1 - Identificar os elementos que provocam incêndios (fogo/combustão); 1.2 - definir as propriedades dos materiais inflamáveis; 1.3 - analisar os riscos de incêndio; 1.4 - explicar como ocorre a propagação do fogo; 1.5 - enumerar os princípios da prevenção contra incêndios; 1.6 - analisar os procedimentos de segurança; 1.7 - justificar a necessidade de se manter constante vigilância e patrulhamento; 1.8 - classificar os tipos de incêndio; e 1.9 - definir os agentes extintores em função do tipo de incêndio.

2. ORGANIZAÇÃO DO COMBATE A INCÊNDIO A BORDO ...................................02 HORAS

2.1 - Distinguir o alarme geral de incêndio; 2.2 - interpretar um plano de segurança de controle de incêndio e a lista de postos e

incumbências; 2.3 - enumerar os meios de comunicação interna de segurança; 2.4 - descrever os procedimentos de segurança pessoal; 2.5 - descrever os tipos de treinamentos práticos periódicos executados para melhorar a

eficiência ao controle de incêndio; 2.6 - identificar, na planta de construção de embarcações mercantes, os arranjos estruturais de

prevenção e o controle de incêndio, tais como: paiol, postos de controle, rotas de fuga em emergência, sistemas fixos e outros;

2.7 - descrever os sistemas de inspeção e patrulha para prevenção de incêndio; 2.8 - distinguir os sistemas de detecção de fogo e fumaça; e 2.9 - listar os tipos de extintores portáteis de acordo com as classes de incêndio.

3. SELEÇÃO E APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

....................................................................................................................................... 04 HORAS

3.1 - Identificar os tipos de redes, mangueiras e esguichos empregados no combate a incêndio;

3.2 - citar as características das bombas principais e de emergência empregadas para controle de incêndio em navios mercantes;

3.3 - explicar o funcionamento da bomba de incêndio de emergência (moto-bomba); 3.4 - citar as recomendações para o uso de instalações fixas; 3.5 - analisar os sistemas fixos de combate a incêndio com efeitos abafadores: espuma, CO2 e

pó químico;

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3.6 - analisar os sistemas fixos de combate a incêndio com efeitos resfriadores: sprinklers e spray de água pressurizada;

3.7 - identificar os equipamentos de proteção individual (EPI) de combate a incêndio; 3.8 - demonstrar como usar os equipamentos de proteção individual (EPI) de combate a

incêndio; 3.9 - demonstrar como usar o aparelho de respiração artificial; 3.10 - explicar como é empregado o aparelho de ressuscitação; 3.11 - demonstrar como são empregadas as mantas de incêndio; e 3.12 - analisar os meios e os métodos de combate a incêndio.

4. EXERCÍCIOS DE COMBATE A INCÊNDIO ............................................................. 20 HORAS

4.1 - Executar o combate a pequenos incêndios, das diversas classes, empregando todos os meios disponíveis;

4.2 - executar, com técnicas adequadas, combate a incêndios externos; e 4.3 - executar, com técnicas adequadas, combate a incêndios em compartimentos com fumaça.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1, Capítulo III, Tabela A-III/1 e Capítulo VI, Tabela A-VI/1-3 da Convenção STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) as aulas teóricas serão complementadas com filme para melhor fixação do assunto; d) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre prevenção e combate a incêndio em navios mercantes; e e) o professor deverá elaborar folhas-tarefa correspondentes às aulas práticas.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, aplicada ao final da disciplina; e pelo desempenho do aluno nas aulas práticas;

b) serão destinados dois tempos-aula para a avaliação escrita.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) folha-tarefa; c) filmes; d) pátio para a prática de combate a incêndio, com as seguintes instalações:

- tanque circular, tipo “maracanã”, com as dimensões mínimas de 3m de diâmetro x 1m de altura, para combate a incêndio em tanque de combustível;

- tanque semelhante ao anterior, com antepara, para combate a incêndio em combustível, utilizando espuma;

- compartimento para simulação de combate a incêndio em praça de máquinas; - “labirinto” para treinamento de entrada e saída em compartimento com fumaça; - dois hidrantes, cada um com duas saídas para conexão de mangueiras de 2 ½ polegadas; e - dispositivo para treinamento de combate ao fogo com extintores portáteis;

e) mangueiras de 2 ½ polegadas; f) chaves ajustáveis; g) redução em “Y”, de 2 ½ polegadas; h) redução tríplice, de 2 ½ x ½ polegadas; i) esguichos ”universal de 2 ½ polegadas; j) esguichos de vazão variável AKRON de 1 ½ polegadas; k) esguichos NPU com tubo de aspiração; l) aplicador de quatro pés para neblina de baixa pressão;

m) aplicador de dez pés para neblina de baixa pressão; n) extintores de 06Kg de CO2; o) extintores de 04Kg de pó químico; p) extintores de espuma, com 8 litros de solução; q) extintores de 10 litros, de água pressurizada; e r) máscaras com suprimento de ar MSA, ou similar.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Curso Especial Básico de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2002.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION – Basic fire fighting- Model Course 1.20. 2002.

d) ______. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: SOBREVIVÊNCIA PESSOAL JUN/2011

SIGLA: SOB-71 CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para executar, de maneira adequada, os procedimentos em relação ao salvamento de pessoas em risco de afogamento, ao embarque em embarcações de sobrevivência, ao lançamento dessas embarcações e às suas manobras.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. PRINCÍPIOS DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR................................................................01 HORA

1.1 - Citar as regras de segurança para treinamento de sobrevivência no mar; 1.2 - citar os princípios de sobrevivência no mar; 1.3 - definir embarcação de sobrevivência, de salvamento, lançamento de flutuadores,

lançamento em queda livre, roupa de imersão, equipamentos infláveis e equipamento de proteção térmica;

1.4 - justificar a importância do emprego do manual de treinamento SOLAS, específico para cada tipo de navio, às pessoas que estejam embarcadas; e

1.5 - identificar os símbolos de segurança da IMO usados a bordo dos navios.

2. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA...................................................................................02 HORAS

2.1 - Relacionar as principais situações que podem provocar o naufrágio do navio, tais como, colisão, encalhe, reação adversa de cargas, movimentação de carga, incêndio ou explosão na praça de máquinas;

2.2 - listar as precauções a serem tomadas para prevenir situações de emergência; 2.3 - citar as providências a serem tomadas em caso de naufrágio do navio; 2.4 - justificar a importância de o tripulante, após o embarque, tomar conhecimento da tabela-

mestra, do significado dos sinais de emergência, da localização dos equipamentos de salvatagem, das rotas de fuga e equipamentos, das emergências envolvendo naufrágio do navio e dos meios providenciados para sobreviver no navio e na embarcação de sobrevivência;

2.5 - listar os equipamentos extras que devem ser levados de bordo para a embarcação de sobrevivência, se houver tempo; e

2.6 - explicar as dificuldades que podem ocorrer durante a operação de abandono do navio, causadas por: embarcações de salvatagem não poderem ser lançadas, ausência de energia e/ou ausência de pessoas designadas para certas funções.

3. PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DO NAVIO..................................................01 HORA

3.1 - Citar as regras de segurança que devem ser observadas em caso de abandono de navio ou socorro e naufrágio;

3.2 - justificar por que o navio oferece a melhor chance de sobrevivência, e o abandono deve ser a última medida a ser adotada;

3.3 - explicar como se preparar para abandonar o navio; 3.4 - explicar a importância de se evitar o pânico; 3.5 - descrever os deveres da tripulação com relação aos passageiros para o abandono do navio; 3.6 - descrever os deveres da tripulação com respeito ao lançamento da embarcação de

sobrevivência;

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3.7 - explicar por que a ordem de abandono do navio é dada somente pelo Comandante; e 3.8 - descrever os recursos essenciais para sobrevivência após o abandono do navio, tais como,

meio de ficar flutuando (posição Heat Escape Lessening Posture (HELP) e Huddle), meio de ficar aquecido, alimentação e água potável e meio de comunicação com outros navios ou serviço de resgate.

4. EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA.....................................................................02 HORAS

4.1 - Identificar as embarcações de sobrevivência: abertas, semiabertas e fechadas (capazes de se estabilizarem automaticamente), com sistema independente de ar e resistentes ao fogo;

4.2 - explicar por que a capacidade das embarcações de sobrevivência nos navios de passageiros é geralmente suficiente para as pessoas embarcadas;

4.3 - explicar por que a capacidade das embarcações de sobrevivência nos navios de carga é geralmente o dobro do número de pessoas a bordo;

4.4 - explicar como as embarcações de sobrevivência são lançadas ao mar por turcos e por método de queda livre (free-fall);

4.5 - explicar as precauções a serem tomadas para garantir a segurança pessoal, durante o lançamento na água das embarcações de sobrevivência;

4.6 - explicar como se deve embarcar, estando a embarcação de sobrevivência no navio ou na água;

4.7 - descrever os dois tipos principais de balsas salva-vidas: inflável e rígida; e 4.8 - descrever uma balsa salva-vidas autoinflável e seus equipamentos (palamenta).

5. EQUIPAMENTOS DE SALVA-VIDAS INDIVIDUAIS .................................................01 HORA

5.1 - Descrever como as balsas salva-vidas são distribuídas pelo navio; 5.2 - citar os requisitos necessários para os equipamentos adicionais serem anexados às boias

salva-vidas; 5.3 - explicar, conforme as regras estabelecidas na SOLAS, como é estipulado o número de

coletes salva-vidas para navios de passageiros e de carga; 5.4 - citar as duas maneiras de se obter a flutuabilidade de coletes salva-vidas: material flutuante

revestido e inflável; 5.5 - listar os equipamentos essenciais encontrados num colete salva-vidas, tais como, lâmpada

de luz contínua ou intermitente, apito, baterias etc.; 5.6 - descrever uma roupa de imersão (Anti-Exposition-Suit –AES); 5.7 - explicar a importância de os navios serem providos de uma roupa de imersão (AES) para

cada pessoa da tripulação; 5.8 - citar a dotação mínima exigida de protetor térmico para cada embarcação de sobrevivência

de navios de passageiros e de carga; e 5.9 - citar a finalidade principal do protetor térmico.

6. PRÁTICAS COM EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS ...............................................06 HORAS

6.1 - Retirar do suporte uma boia salva-vidas; 6.2 - lançar corretamente uma boia salva-vidas na água; 6.3 - inspecionar a funcionalidade de uma boia lançada na água, observando se está de acordo

com as especificações, as sinalizações automáticas, os sinais de fumaça autoativáveis e os cabos;

6.4 - vestir corretamente, sem ajuda, em um minuto, um colete salva-vidas não inflável; 6.5 - lançar-se na água de certa altura, usando um colete salva-vidas não inflável; 6.6 - nadar uma pequena distância, usando um colete salva-vidas não inflável; 6.7 - testar o apito existente no colete salva-vidas não inflável; 6.8 - operar/testar a luz do colete salva-vidas não inflável; 6.9 - vestir corretamente, sem ajuda, em um minuto, um colete salva-vidas inflável; 6.10 - lançar-se na água de certa altura, usando um colete salva-vidas inflável; 6.11 - nadar uma pequena distância, usando um colete salva-vidas inflável; 6.12 - testar o apito existente no colete salva-vidas inflável; 6.13 - testar os métodos não automáticos de enchimento com ar de um colete inflável;

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6.14 - desdobrar e vestir, sem ajuda, em dois minutos, uma roupa de imersão; 6.15 - subir uma escada de, pelo menos, 5m de altura, usando uma roupa de imersão; 6.16 - descer uma escada de, pelo menos, 5m de altura, usando uma roupa de imersão; 6.17 - lançar-se na água a uma altura superior a 4,5 m, usando uma roupa de imersão; 6.18 - executar as tarefas determinadas durante o exercício de abandono simulado, usando roupa

de imersão; 6.19 - desdobrar e vestir, sem ajuda, uma roupa de proteção térmica de uma embarcação de

sobrevivência ou de salvamento; 6.20 - remover o protetor térmico, que impede de nadar, em, no máximo, dois minutos; 6.21 - demonstrar como se permanece flutuando sem o uso do colete salva-vidas ou da roupa de

imersão; 6.22 - embarcar em uma embarcação de sobrevivência lançada de um navio; 6.23 - auxiliar outras pessoas a embarcar em uma embarcação de sobrevivência lançada de um

navio; 6.24 - embarcar em uma embarcação de sobrevivência, estando na água; 6.25 - auxiliar outras pessoas a embarcar em uma embarcação de sobrevivência, estando na água; 6.26 - descrever como são utilizados os equipamentos da embarcação de sobrevivência

(palamenta), principalmente a âncora flutuante e o aro de resgate flutuante; 6.27 - descrever como se lança uma balsa salva-vidas; e 6.28 - endireitar uma balsa salva-vidas emborcada.

7. SOBREVIVÊNCIA NO MAR ...........................................................................................01 HORA

7.1 - Descrever os principais perigos após abandonar o navio, tais como, intermação, insolação, exposição ao frio, hipotermia, efeito de enjoo, desidratação, ingestão de água do mar, fogo ou óleo na água e tubarões;

7.2 - descrever como se afastar do navio, com rapidez, estando na embarcação de sobrevivência; 7.3 - explicar as medidas de proteção contra: insolação, vento, chuva, mar e hipotermia; 7.4 - citar os efeitos do enjoo e como combatê-lo; 7.5 - explicar o uso racionado da água doce e dos alimentos e a necessidade de se evitar a

desidratação; 7.6 - explicar as medidas necessárias em caso de incêndio ou na existência de óleo na água; 7.7 - explicar como sobreviver em águas infestadas de tubarões; 7.8 - explicar a utilização correta da âncora flutuante para reduzir a deriva; 7.9 - listar os deveres do vigia; 7.10 - descrever os meios de facilitar a localização por outras pessoas; 7.11 - listar os meios de manter o moral em situação de sobrevivência no mar; e 7.12 - explicar como sobreviver na água, fora da embarcação de sobrevivência ou da balsa salva-

vidas: as posições HELP, Huddle e caravela.

8. EQUIPAMENTO RÁDIO COMUNICAÇÃO DE EMERGÊNCIA .............................02 HORAS

8.1 - Explicar o uso de dispositivos principais para transmitir sinais de alarme de perigo; 8.2 - explicar como sustentar apoiada a antena do SART na altura máxima; 8.3 - descrever o uso do aparelho portátil de comunicação (VHF); 8.4 - citar quantos aparelhos rádio portáteis são exigidos nas embarcações de sobrevivência; 8.5 - explicar o uso de aparelhos rádio portáteis para transmitir sinais de alarme de perigo; 8.6 - explicar o uso do transponder radar (SART); 8.7 - citar a finalidade da radiobaliza indicadora de posição de emergência (EPIRB), quando

estiver em funcionamento; 8.8 - citar quantas EPIRB’s são exigidas e o local em que são instaladas; e 8.9 - explicar como são ativadas as EPIRB’s.

9. HELICÓPTERO DE SOCORRO.....................................................................................02 HORAS

9.1 - Explicar o uso da sinalização com a mão e com o braço para se comunicar com o helicóptero;

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9.2 - explicar como se comunicar com o helicóptero através da estação costeira, caso possua o equipamento adequado;

9.3 - explicar a necessidade de um lugar para içamento de pessoas, livre de mastros, cordames e outros empecilhos;

9.4 - descrever os meios para resgatar náufragos de embarcações de sobrevivência e de balsas salva-vidas;

9.5 - descrever os métodos de içamento de náufragos, pelos equipamentos do helicóptero, tais como, padiola (maca), rede de salvamento e sling;

9.6 - descrever como um membro da tripulação do helicóptero pode auxiliar no resgate; 9.7 - explicar a importância de o tripulante/náufrago seguir as instruções dadas pelo piloto do

helicóptero ou de quem tiver delegação para dar as instruções; 9.8 - descrever o equipamento de içamento; 9.9 - explicar o modo correto de se colocar o equipamento de içamento e como se posicionar de

forma segura; e 9.10 - explicar a necessidade de aterramento do cabo de içamento do helicóptero.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender o que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1, Capítulo III, Tabela A-III/1 e Capítulo VI, Tabela A-VI/1-1 da Convenção STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos de no máximo seis alunos;

d) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre sobrevivência no mar; e

e) o professor deverá elaborar as folhas-tarefa correspondentes às aulas práticas.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova teórica e prática, abrangendo todas as UE, aplicada ao final da disciplina, e pelo desempenho do aluno na execução das tarefas no decorrer das aulas práticas; e

b) serão destinados dois tempos-aula para a avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) filmes; c) 30 coletes salva-vidas; d) 2 coletes infláveis; e) 2 boias salva-vidas; f) aparelho flutuante; g) 2 balsas salva-vidas para 20 pessoas (para exercício na água); h) rádio de emergência portátil (VHF); i) roupa de proteção térmica; j) jogo completo de equipamento para embarcação salva-vidas (palamenta); k) 1 radiobaliza indicadora de posição de emergência (EPIRB), que opere em 406 MHz; l) 1 transponder radar (SART); m) holofote; n) refletores radar; o) padiola; p) conjunto de medicamentos de primeiros socorros; q) conexão internacional para ligação navio/terra;

r) materiais didáticos: folhas de informação e livro texto; e s) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

c) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

d) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

e) ______. Sea and Survival (Model Course 1.19), London: IMO, 2000. f) Manual de Busca e Salvamento para Navios Mercantes, 3. ed. Rio de Janeiro, 66 p.il. g) NORTON. W. W. Safety and Survival, Norwegian University.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: PRIMEIROS SOCORROS JUN/2011

SIGLA: PRS-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para prestar atendimento adequado de primeiros socorros a bordo de navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS ......................................................02 HORAS

1.1 - Justificar a importância do conhecimento prático dos primeiros socorros para o tripulante dos navios mercantes;

1.2 - identificar a anatomia do corpo humano e suas funções; 1.3 - citar as regras elementares a que se deve obedecer durante uma situação de emergência; 1.4 - citar quais são as informações essenciais que o socorrista deve passar aos profissionais

competentes; 1.5 - identificar o ABCDE da vida; e 1.6 - diferenciar exame primário de exame secundário.

2. FUNÇÕES VITAIS ...................................................................................................02 HORAS

2.1 - Enumerar as funções responsáveis pela manutenção da vida no ser humano; e 2.2 - explicar a importância das funções responsáveis pela manutenção da vida para a

homeostase do organismo.

3. SINAIS VITAIS E SINAIS DE APOIO....................................................................... 02 HORAS

3.1 - Especificar os sinais vitais e de apoio; 3.2 - explicar a importância dos sinais vitais e de apoio na identificação do estado geral da

vítima; e 3.3 - demonstrar a técnica de verificação dos sinais vitais e de apoio.

4. ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS........................................................................ 01 HORA

4.1 - Listar o conteúdo básico de um estojo de primeiros socorros, descrevendo-o; 4.2 - demonstrar como e quando utilizar os medicamentos e substâncias contidos no estojo; e 4.3 - citar possíveis reações alérgicas que a vítima pode sofrer em virtude do medicamento

administrado.

5. HIGIENE E CUIDADOS COM FERIMENTOS........................................................... 01 HORA

5.1 - Conceituar higiene; 5.2 - explicar a importância da aplicação dos princípios de higiene no dia-a-dia, bem como no

tratamento de feridas e moléstias; e 5.3 - demonstrar a realização de um curativo de média complexidade.

6. LESÕES DE TECIDOS MOLES..................................................................................02 HORAS

6.1 - Citar os tipos de lesões de tecidos moles (evisceração, contusão, ferimento de tórax, perfuração por arma de fogo (PAF), ferimentos penetrantes, transfixantes, amputações e escoriação traumáticas);

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6.2 - fazer a distinção entre sinais e sintomas; e 6.3 - explicar os procedimentos de primeiros socorros em cada caso.

7. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS ............................................................................02 HORAS

7.1 - Citar os tipos de alterações circulatórias; 7.2 - descrever sinais e sintomas; e 7.3 - demonstrar os procedimentos de primeiros socorros a serem seguidos em cada situação.

8. ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS .............................................................................02 HORAS

8.1 - Definir alterações psicomotoras; 8.2 - apresentar soluções sobre a melhor forma de se contornar alterações psicomotoras; 8.3 - explicar a etiologia da epilepsia; e 8.4 - demonstrar a técnica de abordagem a uma vítima durante e após uma crise tônico-

clônica.

9. LESÕES TRAUMATO-ORTOPÉDICAS.....................................................................02 HORAS

9.1 - Citar os tipos de lesões traumato-ortopédicas mais comuns; 9.2 - estabelecer a diferença entre os seguintes tipos de lesão: entorse, luxação, fraturas,

traumatismos musculares e na coluna; 9.3 - descrever sinais e sintomas em cada situação; e 9.4 - demonstrar as técnicas de imobilização utilizadas em cada caso.

10. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS..........................................................................02 HORAS

10.1 - Explicar a importância do transporte como medida de primeiro socorro; 10.2 - citar os tipos de transporte que podem ser utilizados; e 10.3 - demonstrar as formas de transporte mais utilizadas pelas equipes de resgate.

11. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR)...............................................................02 HORAS

11.1 - Citar quais as causas de uma PCR; 11.2 - explicar em quais situações a respiração artificial e a massagem cardíaca não devem ser

realizadas; 11.3 - citar os sinais e sintomas de uma PCR; e 11.4 - demonstrar a técnica de ressuscitação cardiopulmonar, com auxílio de um manequim,

utilizando um ou dois socorristas.

12. INTOXICAÇÃO ............................................................................................................01 HORA

12.1 - Descrever os tipos de intoxicação (endógena e exógena); 12.2 - explicar os sinais e sintomas de intoxicação endógena e exógena; e 12.3 - descrever os primeiros socorros aplicados em caso de intoxicação.

13. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS .......................................................................................02 HORAS

13.1 - Explicar o conceito de emergências clínicas; 13.2 - mencionar as emergências clínicas mais comuns: infarto agudo do miocárdio (IAM),

hipertensão arterial, diabetes e cólica renal; 13.3 - descrever os sinais e sintomas de emergências clínicas em cada situação; e 13.4 - especificar os primeiros socorros adequados às emergências clínicas.

14. CORPOS ESTRANHOS .................................................................................................01 HORA

14.1 - Especificar quais as principais vias de penetração de um corpo estranho no corpo humano;

14.2 - explicar o procedimento a ser adotado ao ocorrer penetração de um corpo estranho em garganta, nariz, olhos, ouvidos e pele; e

14.3 - explicar os tipos de complicações que podem ser esperadas em cada situação.

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15. HEMORRAGIAS..........................................................................................................02 HORAS

15.1 - Descrever os tipos de hemorragia; 15.2 - explicar os tipos de complicações que podem ocorrer em caso de hemorragia aguda; e 15.3 - demonstrar a aplicação dos primeiros socorros para controlar uma hemorragia.

16. LESÕES PELO CALOR E PELO FRIO.......................................................................02HORAS

16.1 - Identificar as lesões provocadas pelo calor (intermação, insolação e cãibras); 16.2 - descrever os sinais, os sintomas e os primeiros socorros aplicados em lesões provocadas

pelo calor; 16.3 - identificar queimaduras térmicas, frio, biológicas, ionizantes, elétricas e químicas; e 16.4 - citar como prevenir a hiportemia.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender o que é estabelecido nos Capítulos II, III e VI, Tabelas A-II/1, A-III/1, A-VI/1-1 e A-VI1-3 do Código da Convenção STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos de no máximo seis alunos;

d) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre segurança pessoal; e

e) o professor deverá elaborar as folhas-tarefa correspondentes às aulas práticas.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, aplicada ao final da disciplina, abrangendo todas as UE; e

b) serão destinadas duas horas-aula para a avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) filmes; c) folhas de informação; d) talas de madeira (perna, braço); e) prancha (de madeira); f) lençol; g) algodão (bolas); h) álcool (70%); i) colete de imobilização de resgate; j) manequim para manobra de ressuscitação cardiopulmonar; k) jogo de colar cervical; l) talas infláveis; m) máscara e bolsa-ambu com reservatório de oxigênio; n) jogo de cânulas de Guedel; o) cama hospitalar; p) termômetro clínico; q) aparelho de pressão; r) estetoscópio; s) bala de oxigênio com umidificador e fluxômetro;

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t) cobertor térmico; u) seringas com agulhas; v) aspirador de secreção; w) estufa; x) uma autoclave pequena; y) outros, a critério do instrutor; e z) desfibrilador externo automático (DEA).

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) Acidentes com Animais Peçonhentos, Ministério da Saúde. 1994. b) American Academy of Orthopaedic Surgeons, Basic Rescue and Emergency Care 1990. c) American Heart Association Advanced Cardiac Life Support Course, Chicago 1997. d) American Heart Association, Manual do Curso Suporte Básico de Vida para

profissionais de Saúde. 2000. e) American Red Cross, Standard FIRST AID, Mosby Lifeline. f) Caldas, Luiz Q. A. Intoxicações Exógenas. UFF. 2000. g) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE

MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

h) DARMAN, Peter The Survival Handbook. Brown Packaging Books, Ltd. London. 1994. i) DAVID, Werner, Onde Não Há Médico. 21. ed. Paulus Editora. j) DEF – Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 2003 EPUB k) DR. SOLEIL, Você Sabe se Alimentar? Paulus Editora. l) DR. SOLEIL, Você Sabe se Desintoxicar? Paulus Editora. m) GOMES, Dino R. Queimaduras. 2000. n) GUERRA, Sergio Diniz. Manual de Emergências. Editora Folium. 2001. o) Guia de Remédios, 4. ed., BPR 1999. p) Guia Médico Internacional para Barcos Organização Mundial de Saúde. 1988. q) Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular

Care (AHA). r) HADDAD Jr., Vidal Atlas de Animais Aquáticos Perigosos do Brasil 2000 Editora Roca. s) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the

International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009..

t) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

u) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

v) ______. Officer in Charge of an Engineering Watch (Model Course 7.04) London: IMO, 1999.

w) ______. Sea and Survival (Model Course 1.19), London: IMO. 2000. x) JACOB, S. W. Anatomia e Fisiologia Humana. 5. ed. RJ. Ituamericana, l984. y) M. Dickson, Onde Não Há Dentista. Paulus Editora. z) Manual de Busca e Salvamento para Navios Mercantes, 3. ed. Rio de Janeiro, 66p.il. aa) NORTON. W. W. Safety and Survival, Norwegian University . bb) PHTLS Básico e Avançado. 2ª Edição Manual. NAEMT- USA. 1997. cc) PIRES, Marco T. B..Erazo Manual de Urgências em Pronto-Socorro. 5. ed. MEDSI 1993. dd) Primeiros Socorros - Manual Para Instrutores de Socorristas. Liga Internacional da Cruz.

1984. ee) RANGEL, Dr. Mário Dicionário de Termos Médicos e de Enfermagem ff) REIS, Fernando B. Traumatologia Membro Inferior. USP. 1997. gg) REIS, Fernando B. Traumatologia Membro Superior. USP. 1997. hh) RESENDE, Celso Antonio Junqueira de. Sobrevivência no Mar. RJ: Editora Catau. 1992.

ii) Schechter, Mauro, Doenças Infecciosas: Conduta Diagnóstica e Terapêutica. Guanabara Koogan Editora. 1994.

jj) SOARES, Nelma Rodrigues Administração de Medicamentos na Enfermagem, EPUB. 2002.

kk) TIMERMAN A, Ressuscitação Cardiopulmonar, 1984. ll) TIMERMAN, Sérgio Desfibrilação Precoce. Editora Atheneu, 2000.

mm) VENTURA, Maria de Fátima Enfermagem Ortopédica. Cone Editora, 1996.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2° OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERPESSOAIS JUN/2011

SIGLA: RIT-71 CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para a compreensão dos processos envolvidos na dinâmica das relações interpessoais, aplicando técnicas necessárias para o aprimoramento de sua competência profissional.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. ASPECTOS GERAIS DAS RELAÇÕES HUMANAS .................................................04 HORAS

1.1 - Conceituar Relações Humanas e Relações Interpessoais, destacando sua importância e complexidade num sistema social;

1.2 - explicitar a importância das posições sociais e profissionais nas relações humanas, distinguindo papel e status social;

1.3 - identificar os processos de cooperação e competição nas relações sociais, destacando a ocorrência de conflitos, suas principais causas e soluções;

1.4 - descrever as relações interpessoais que podem ser desenvolvidas num processo de desenvolvimento ético e respeitoso com o ser humano; e

1.5 - descrever as condições pessoais necessárias ao indivíduo, a fim de que o grupo tenha bom relacionamento e cumpra sua finalidade.

2. COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES HUMANAS...........................................................02 HORAS

2.1 - Conceituar comunicação, identificando suas principais formas; 2.2 - definir os elementos básicos do processo de comunicação; 2.3 - identificar os fatores que produzem barreiras à comunicação e suas consequências às

relações humanas; e 2.4 - identificar os elementos facilitadores para a boa comunicação.

3. OS GRUPOS E AS RELAÇÕES HUMANAS ............................................................02 HORAS

3.1 - Conceituar grupos humanos, destacando suas principais características; 3.2 - identificar as diferenças individuais no grupo e a influência “grupo x homem” e “homem x

grupo”; 3.3 - identificar as variáveis que podem interferir na coesão do grupo; 3.4 - destacar os aspectos fundamentais da liderança num grupo; 3.5 - citar os aspectos fundamentais da liderança (responsabilidade, autoridade, confiança,

moral e comunicação); e 3.6 - relacionar as principais características e valores de um líder.

4. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO ...............................................................04 HORAS

4.1 - Identificar o trabalho como um meio de satisfação de necessidades humanas; 4.2 - destacar os aspectos da cooperação, competição e conflitos relacionados às posições

hierárquicas e ao desenvolvimento do trabalho; 4.3 - adotar medidas e técnicas para a manutenção de um bom e eficiente ambiente de

trabalho;

2

4.4 - descrever a importância da liderança, da motivação e do incentivo no trabalho; 4.5 - destacar a importância da comunicação intergrupal e interpessoal para as relações

humanas nas organizações; 4.6 - destacar a importância do trabalho em equipes, suas características e a importância do

indivíduo dentro dessas equipes; 4.7 - conceituar ética profissional, explicando sua importância nas relações humanas no

trabalho; e 4.8 - analisar os código de ética universal e profissional.

5. RELAÇÕES HUMANAS A BORDO..............................................................................06 HORAS

5.1 - Citar as principais diferenças entre a administração de terra e a de bordo; 5.2 - destacar os principais objetivos, elementos, funções e restrições da administração de

bordo; 5.3 - descrever os principais aspectos e elementos relacionados às relações humanas na

organização e no serviço do navio; 5.4 - destacar medidas para melhoria das relações humanas a bordo relacionadas à informação

e à comunicação; 5.5 - destacar medidas para melhoria das relações humanas a bordo em caso da existência de

tripulação multinacional; 5.6 - destacar a importância da comunicação clara entre os elementos da empresa e a

tripulação, seja coletivamente, seja individualmente; 5.7 - citar os principais fatores que concorrem para conflitos a bordo e a importância da

conscientização e da concordância como medida preventiva; 5.8 - reconhecer o direito à privacidade e suas possíveis implicações no relacionamento

interpessoal; 5.9 - relacionar os fatores que contribuem para o alcoolismo e para o uso de drogas a bordo,

relatando suas consequências; 5.10 - citar medidas preventivas relacionadas ao uso de álcool e drogas a bordo; 5.11 - apontar as sanções relacionadas ao uso de drogas a bordo; e 5.12 - destacar a importância da disciplina e da responsabilidade individual dos tripulantes para

um bom relacionamento interpessoal.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido nos Capítulos II e III, Seções A-II/1 e A-III/1, Tabelas A-II/1 e A-III/1 do Código STCW/78 e emendas;

b) a disciplina deverá ser ministrada de modo que se dê um enfoque maior a assuntos relacionados à atividade do oficial da Marinha Mercante;

c) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

d) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos; e

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre relações interpessoais.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, ao final da disciplina, abrangendo todo o conteúdo ensinado; e

b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) filmes; c) material didático: folhas de informação; e

3

d) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de ludoterapia. Petrópolis: Vozes, 2000.

b) ______. Técnicas pedagógicas e dinâmica de grupo. São Paulo: Editora do paz. Petrópolis: Vozes, 2006.

c) ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro. 8ª edição. Petrópolis: Vozes, 1999.

d) BEAL, George M.; BOHLEN, J. M. e RAUDABAUGH, J. N. Liderança e dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

e) BEAUCHAMP, A.; GRAVELINE, R. e QUIVIGER, C. Como animar um grupo. São Paulo: Ed. Loyola, 1997.

f) CARTWRIGHT, J. e ZANDER, A. Dinâmica de grupo: pesquisa e teoria. Vols. 1 e 2. São Paulo: Herder, 1972.

g) CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1998.

h) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

i) CREMA, R. e ARAUJO, W. Liderança em tempos de transformação. Brasília: Letrativa, 2001.

j) FRITZEN, Silvino José. Janela de Johari - exercícios vivenciais de dinâmica de grupo, relações humanas e sensibilidade. Petrópolis: Vozes, 1978.

k) ______. Exercícios práticos de dinâmica de grupo e de relações humanas. Vols I, II, III. Petrópolis: Vozes, 1976.

l) ______. Relações humanas interpessoais - nas convivências grupais e comunitárias. Petrópolis: Vozes, 1992.

m) GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Makron Books, 1997.

n) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

o) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

p) ______. Officer in Charge of an Engineering Watch (Model Course 7.04) London: IMO, 1999.

q) ______. Model Course 1.21. Human Brasil, 1974.

r) JALOWITZKI, Marise. Manual comentado de jogos e técnicas vivenciais. Vol I P. Alegre: Sulina, 1998.

s) LIMA, Lauro de O. Treinamento em dinâmica de grupo - no lar, na empresa, na escola. Petrópolis: Vozes, 1969.

t) MAILHIOT, Gérald Bernard. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Duas Cidades, 1970.

u) MAISONNEUVE, G. A psicologia social. São Paulo: Difel, 1967.

v) MARQUES, Juracy C. Ensinando para o desenvolvimento pessoal - psicologia das relações interpessoais. Petrópolis: Vozes, 1983.

w) MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos, dinâmicas & vivências grupais. 8ª reimpressão. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2005.

x) MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo - teorias e sistemas. São Paulo: Atlas, 1993.

y) ______. Psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 1989.

z) MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. São Paulo: Liv. Téc. Científicos, 1985.

aa) ______. Renascença organizacional. 6ª ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1996.

bb) ______. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 8ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.

cc) ______. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. R. de Janeiro: José Olympio, 2003.

dd) PICHÓN-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1991.

ee) ______.Teoria do vínculo. São Paulo: Liv. Martins Fontes, 2000.

ff) ROGERS, Carl. Grupos de encontro. São Paulo: Tanagra, 1972.

gg) ROGERS, C. e ROSEMBERG, R. L. A pessoa como centro. São Paulo: EPU/EDUSP, 1977.

hh) RUBIN, Selito D. Importância, perigos, fases, leis e critérios de integração grupal. Uruguaiana- RS: HIFEN, FAFIUR/, n0 1, II sem. 1976, p. 7-13.

ii) ______. A construção do grupo democrático e interdisciplinaridade. Uruguaiana- RS: HIFEN, FAFIUR/ PUCRS- Campus Univ. II, vol.19, n0 35/36, 1995, p. 03-06.

jj) SALOMÉ, Jacques. Aprendendo a se comunicar - você se revela quando fala. Petrópolis: Vozes, 1994.

kk) SANTOS, Áurea dos. A prática da liderança. Petrópolis: Vozes, 2005.

ll) SCHMITT, C. Afonso. Auto-estima. São Paulo: Paulinas, 2003.

mm) VELA, Jesus A. Técnicas e práticas das relações humanas - a experiência vivencial da dinâmica de grupos. São Paulo: Edições Loyola, 1975.

nn) WEIL, Pierre. Relações humanas na família e no trabalho. Petrópolis: Vozes, 1977.

oo) ______. A arte de viver a vida. Brasília: Letrativa, 2001.

pp) ______. A mudança de sentido e o sentido da mudança. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.

qq) ______. Liderança -tensões- evoluções. São Paulo/Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1972.

rr) ______. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997.

ss) YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 jogos para grupos - uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.

tt) ZIMERMAN, David E. OSÓRIO, Luiz Carlos. Como trabalhamos com grupos. P.o Alegre: Artmed, 1997.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA JUN/2011 SIGLA: NAV-73 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS

SUMÁRIO 1) PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para operar os instrumentos eletrônicos empregados na navegação.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. TEORIA DO RADAR .................................................................................................... 06 HORAS

1.1 - Explicar os princípios fundamentais do radar; 1.2 - explicar os princípios da medição de marcação e distância; 1.3 - explicar os riscos da irradiação eletromagnética e os procedimentos de segurança

necessários; 1.4 - explicar a relação entre alcance máximo e a frequência de repetição de impulso; 1.5 - explicar a relação entre a distância do alcance e a energia transmitida; 1.6 - explicar a relação entre o alcance mínimo e o comprimento do pulso; 1.7 - descrever os efeitos da largura de feixe de emissão da onda eletromagnética na exatidão da

marcação e distância; 1.8 - descrever as características do radar e os fatores que afetam sua performance; 1.9 - citar os fatores externos que afetam a detecção radar; e 1.10 - descrever como os fatores externos podem causar falsa interpretação da tela do radar.

2. FUNÇÃO DOS CONTROLES DE OPERAÇÃO DO RADAR ......................................02 HORAS

2.1 - Identificar os controles de operação do radar, de acordo com as instruções do fabricante; e 2.2 - demonstrar como medir, com precisão, a marcação e a distância.

3. ESPECIFICAÇÕES DO DESEMPENHO DO RADAR ................................................ 02 HORAS

3.1 - Identificar os padrões de performance da Resolução A.477(XII); 3.2 - identificar os níveis de precisão das medidas de marcação e distância obtidas com o uso do

radar; e 3.3 - citar os valores, em distância e marcação, estabelecidos pela IMO para o radar.

4. PLOTAGEM RADAR ..................................................................................................... 08 HORAS

4.1 - Demonstrar como se constrói um triângulo de movimento relativo, identificando os diferentes vetores e ângulos;

4.2 - demonstrar como se plota um triângulo de movimento relativo numa carta de plotagem e numa rosa de manobra;

4.3 - demonstrar a obtenção de rumo, velocidade e aspecto de outros navios; 4.4 - demonstrar a obtenção do ponto de máxima aproximação e o tempo para o ponto de

máxima aproximação, através de plotagem relativa e verdadeira; 4.5 - explicar os efeitos de alteração de rumo e velocidade dos outros navios na tela do radar; e 4.6 - citar os procedimentos para comunicação sobre dados do radar.

5. EMPREGO DO RADAR NA NAVEGAÇÃO (Prática em simulador) ...........................08 HORAS

5.1 - Demonstrar com se obtém uma posição precisa através de marcações e distâncias obtidas no radar;

5.2 - identificar os auxílios à navegação radar; e

2

5.3 - listar os eventuais erros na obtenção de posição radar.

6. EMPREGO DO RADAR PARA EVITAR COLISÃO NO MAR (Prática em Simulador) ............... ..........................................................................................................................................08 HORAS

6.1 - Demonstrar o emprego do radar como um meio de vigilância, explicando a importância de uma observação e plotagem contínuas;

6.2 - demonstrar a aplicação das regras do RIPEAM; e 6.3 - demonstrar a importância do uso do radar com bom tempo, à noite, em condições de baixa

visibilidade e em mau tempo. 7. O SISTEMA ARPA ....................................................................................................... 04 HORAS

7.1 - Descrever as características do sistema ARPA; 7.2 - identificar os padrões de funcionamento do ARPA, determinados pela IMO; 7.3 - demonstrar as formas de aquisição de alvos – manual e automática; 7.4 - explicar a capacidade e as limitações do sistema ARPA no acompanhamento de alvos; e 7.5 - explicar os tempos e os retardos no processamento de dados do ARPA.

8. OPERAÇÃO DO SISTEMA ARPA (Prática em simulador) ...........................................24 HORAS

8.1 - Demonstrar como se opera um sistema ARPA; 8.2 - demonstrar como introduzir vetores sobre os alvos adquiridos; 8.3 - demonstrar como se interpretam os rumos verdadeiro e relativo, distância, PMA e TPMA

dos alvos; 8.4 - demonstrar o emprego de anéis e zonas de guarda; 8.5 - identificar como interpretar os alarmes do sistema ARPA; 8.6 - demonstrar a realização de testes operacionais para determinação do grau de precisão do

sistema; 8.7 - explicar os riscos do excesso de confiança no ARPA; 8.8 - explicar o conceito de domínio, como empregá-lo no ARPA e a sua relação com o

RIPEAM; 8.9 - demonstrar a simulação de manobras, com e sem tempo de retardo, e o emprego do

RIPEAM; 8.10 - demonstrar o uso de paralelas indexadas na navegação, explicando suas vantagens; 8.11 - demonstrar o uso de marcações e margens de segurança na navegação indexada; 8.12 - explicar a importância de previsão do ponto de início de guinada e o seu emprego na

navegação indexada; e 8.13 - descrever a identificação dos erros do sistema.

9. ECOBATÍMETRO .......................................................................................................... 02 HORAS

9.1 - Descrever o princípio de funcionamento do equipamento; 9.2 - identificar os componentes do diagrama em bloco do equipamento; 9.3 - enumerar as principais aplicações do equipamento; 9.4 - identificar os controles operacionais do ecobatímetro, dando suas funções; 9.5 - descrever a operação e as setagens do ecobatímetro; e 9.6 - explicar o uso do ecobatímetro na navegação para obtenção de linhas de posição.

10. DOPPLER LOG .............................................................................................................02 HORAS

10.1 - Explicar o efeito Doppler Log; 10.2 - explicar o princípio de funcionamento do Doppler Log; 10.3 - identificar a operação do equipamento e as informações que ele fornece; 10.4 - explicar como que se obtêm o valor e a intensidade da corrente marítima; e 10.5 - demonstrar como se avalia o efeito de parede lateral do navio, no equipamento.

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11. GPS E DGPS ..................................................................................................................... 04 HORAS

11.1 - Descrever os sistemas GPS e DGPS; 11.2 - explicar os princípios de funcionamento dos sistemas; 11.3 - explicar os principais recursos dos receptores GPS e DGPS; 11.4 - explicar os principais controles operacionais dos receptores GPS e DGPS, dando suas

funções; e 11.5 - interpretar as informações dos receptores GPS e DGPS.

12. CARTA ELETRÔNICA .................................................................................................02 HORAS

12.1 - Descrever o equipamento ECDIS e as informações que ele fornece; 12.2 - identificar os erros potenciais dos dados obtidos e decorrentes de sua interpretação; 12.3 - identificar as razões pelas quais se deve evitar o excesso de confiança no sistema 12.4 - identificar as falhas operacionais do sistema; 12.5 - identificar os fatores que afetam a precisão do ECDIS; 12.6 - identificar os métodos de atualização das cartas eletrônicas; 12.7 - descrever a operação do ECIDS; 12.8 - identificar as informações dos sensores integrados ao ECIDS; e 12.9 - executar manutenção de nível operador ligando, ajustando, desligando e corrigindo falhas.

13. ELEMENTOS DO SISTEMA DE POSICIONAMENTO DINÂMICO ....................... 04 HORAS

13.1 - Citar os sistemas componentes sua disposição no passadiço; 13.2 - citar os sensores de entrada de informações: sensores e equipamentos de referência de

posição: agulha giroscópica, anemômetro e VRU; 13.3 - identificar os equipamentos de referência de posição: PME e DGPS; e 13.4 - identificar os equipamentos de referência acústicos: DARPS, SYLEDYS, ARTEMIS,

LASER, FUNBEAN, CYSCAN e TAUTWIRE. 3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) as aulas práticas no simulador deverão ser ministradas em grupo de no máximo 12 alunos por

equipamento Radar/ARPA; d) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS, RIPEAM e STCW/78 e emendas; e) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e f) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre navegação. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio e duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª

rova – UE 1.0 a 6.0; e p

2ª prova – todas as UE;

b) serão destinados quatro tempos-aula para a avaliação, dois tempos para cada prova; e c) o resultado final será obtido por média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Simulador RADAR/ARPA ou equipamento real; b) sala de aula com rosa de manobra ampliada e mesas para plotagem dos alunos; c) cartas de plotagem; d) régua de paralelas, compasso, lápis e borracha; e) quadro branco e pilot; f) conjunto multimídia; e

g) outros, a critério do instrutor. 6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) ASSEMBLY RESOLUTION A.422 (XI), 19., 1995. Resolutions and other decisions, adapted

on 23 nov. 1995. 19. ed. Rerfomance Standards for Automatic Radar Plotting Aids. London: IMO, 1996.

b) ASSEMBLY RESOLUTION A.424 (XI), 19., 1995. Resolutions and other decisions, adapted on 23 nov. 1995. 19. ed. Perfomance Standards for gyro compass. London: IMO, 1996.

c) ASSEMBLY RESOLUTION A.477 (XII), 19., 1995. Resolutions and other decisions, adapted on 23 nov. 1995. 19. ed. Perfomance Standards for radar Equipment. London: IMO, 1996.

d) ASSEMBLY RESOLUTION A.478 (XII), 19., 1995. Resolutions and other decisions, adapted on 23 nov. 1995. 19. ed. Perfomance Standards for devices to indicate speed and distances. London: IMO, 1996.

e) ASSEMBLY RESOLUTION A.823 (XIX), 19., 1995. Resolutions and other decisions, adapted on 23 nov. 1995. 19. ed.. Perfomance Standards for Automatic Radar Plotting Aids (ARPAS). 19. ed. London: IMO, 1996. 368 p.

f) BURGER, W. Radar Observer’s Handbook for Merchant Navy Officers. 7. ed. Scotland: Glascow, Brown, Son & Ferguson, 1983. 467 p. il.

g) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

h) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

i) CONVENÇÃO SOBRE REGULAMENTOS INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTO NO MAR, 1972. Incorporando as alterações adotadas pelas resoluções A.464 (XII), A. 626 (15), A.678 (16), A. 736 (18) e A.910 (22), (RIPEAM-72). 5. ed. Rio de Janeiro: DPC, 2003. 109 p. il Texto em Inglês e Português.

j) GOMES, C. R. C. Evitando colisões no mar. Rio de Janeiro: Sindicato dos Oficiais de Naútica, 1984. 274 p.

k) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Interin Guidance of Training and Assessment of the Operational Use of the Electronic Chart Display and Information System Simulators. STCW/78 e emendas Cir. 10. London. 11 de Junho de 2001.

l) ROCHA, Raymundo. Manual de operação do radar. Rio de Janeiro: CIAGA, 2002. 79 p. il. m) _____. Navegação Indexada. Rio de Janeiro: CIAGA, 2002 n) Workshop Material on Implementation of the Revised STCW Convention (IMO-972).

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: TÉCNICA DE TRANSPORTE MARÍTIMO JUN/2011

SIGLA: TTM-71 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para auxiliar nas operações de manuseio, estivagem, armazenamento e no transporte das cargas, visando a uma maior segurança ao navio e aos seus tripulantes, e para preservar o meio ambiente.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. NAVIOS DE CARGA GERAL ........................................................................................12 HORAS

1.1 - Classificar a carga geral; 1.2 - identificar os equipamentos e aparelhos utilizados na estivagem da carga geral; 1.3 - identificar os vários tipos de estivagem de carga geral; 1.4 - explicar a finalidade da separação, peação e escoramento da carga geral; 1.5 - descrever um plano de capacidade; 1.6 - descrever capacidade volumétrica dos compartimentos de carga; 1.7 - identificar: fator de estiva, quebra de estiva, pressão da carga e pressão máxima

admissível, calculando-os; 1.8 - listar os fatores que influenciam o planejamento de operações no embarque de carga geral; 1.9 - enumerar os critérios de estabilidade no embarque de carga geral; 1.10 - identificar os planos de carga utilizados no embarque de carga geral; 1.11 - identificar a representação da estivagem de carga geral nos compartimentos de carga do

navio; e 1.12 - elaborar um carregamento de navio de carga geral.

2. NAVIOS GRANELEIROS .............................................................................................. 10 HORAS

2.1 - Identificar as principais características de um navio graneleiro; 2.2 - enumerar os tipos de navios graneleiros; 2.3 - definir os códigos utilizados nas operações de carga nos navios graneleiros; 2.4 - enumerar os critérios de estabilidade transversal nas operações de carga de um navio

graneleiro segundo as Resoluções da IMO A-167 e A-264; 2.5 - efetuar os cálculos para determinação dos parâmetros estabelecidos no formulário do

Nacional Cargo Bureau, Guarda Costeira Americana e IMO; e 2.6 - elaborar um carregamento de um navio graneleiro.

3. CONTÊINERES ............................................................................................................... 10 HORAS

3.1 - Conceituar contêiner, citando suas vantagens, desvantagens e os tipos; 3.2 - identificar as dimensões e codificações dos contêineres pelos padrões ISO e ASA; e 3.3 - enumerar os materiais utilizados nas operações de carga dos contêineres, nos navios e no

TECON.

4. NAVIOS FULL CONTAINER ........................................................................................ 06 HORAS 4.1 - Conceituar full container, localizando os contêineres nos locais de estivagem; 4.2 - enumerar os equipamentos utilizados nas movimentações dos contêineres a bordo dos

navios e do Terminal Contêineres (TECON); e 4.3 - efetuar um plano de carga de um navio full container;

2

4.4 - efetuar a distribuição de contêineres nas bays destinadas aos contêineres dry frigoríficos, flats, plataformas e IMO class.

5. NAVIOS ROLL ON /ROLL OFF .....................................................................................02 HORAS

5.1 - Conceituar navio Ro/Ro, citando suas características; 5.2 - enumerar os tipos de rampa externas, internas e os cuidados que se deve ter com elas; e 5.3 - elaborar um carregamento de navio Roll on/Roll off.

6. NAVIOS PETROLEIROS ............................................................................................... 12 HORAS

6.1 - Conceituar navio petroleiro; 6.2 - citar os tipos de navios, as cargas transportadas e as convenções e os regulamentos em

vigor, que regem o transporte marítimo de óleos e derivados; 6.3 - citar a terminologia usada em um navio petroleiro; 6.4 - identificar os principais perigos apresentados pelas cargas transportadas; 6.5 - citar os instrumentos utilizados na medição da atmosfera de um tanque de carga e de

ambientes confinados do um navio petroleiro; 6.6 - identificar os itens que devem ser cumpridos por ocasião da entrada em espaço confinado; 6.7 - discriminar os itens de segurança que devem ser verificados durante a interface navio x

terminal, antes das operações desses navios; e 6.8 - descrever as principais operações realizadas no navio, citando as precauções que devem ser

observadas durante essas operações; 6.9 - calcular a quantidade de cargas movimentadas, usando as tabelas de calibragem dos tanques

e as de conversão de volume e de densidade dos produtos transportados; e 6.10 - elaborar um plano de carregamento de um navio petroleiro, citando o volume máximo que

um tanque de carga deve transportar.

7. NAVIOS-TANQUE DE PRODUTOS QUÍMICOS ........................................................ 12 HORAS

7.1 - Conceituar navio transportador de produtos químicos; 7.2 - citar os tipos e as características das cargas transportadas nesse tipo de navio e as

convenções e regulamentos pertinentes em vigor; 7.3 - citar a terminologia usada em um navio químico; 7.4 - identificar os principais perigos apresentados pelas cargas transportadas; 7.5 - descrever, sucintamente, os arranjos e os equipamentos de um navio químico; 7.6 - classificar os tipos de navios químicos; 7.7 - descrever como é feito o planejamento do carregamento de um navio de produtos

químicos; 7.8 - descrever as principais operações realizadas nos navios químicos, citando as precauções e

as normas de segurança que devem ser observadas durante essas operações; 7.9 - identificar os códigos e os certificados exigidos para um navio químico; 7.10 - identificar os sistemas de medição e de exaustão de gases dos tanques de carga; 7.11 - conceituar polimerização e inibição das cargas dos navios químicos, citando algumas

cargas passíveis dessa reação; 7.12 - enumerar os itens de verificação de segurança operacional necessários, antes e durante as

operações de carga; 7.13 - identificar os Equipamentos de Proteção Individual e coletiva utilizados durante as

operações de carga; e 7.14 - elaborar um plano de carregamento de um navio químico; e 7.15 - calcular a quantidade de carga movimentada, usando as tabelas de calibragem dos tanques

e as de conversão de volume e de densidade dos produtos transportados, citando o volume máximo de enchimento de um tanque de carga.

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8. NAVIOS GASEIROS .......................................................................................................12 HORAS

8.1 - conceituar navios transportadores de gás liquefeito; 8.2 - citar os tipos e as características das cargas transportadas no navio gaseiro e as

convenções e regulamentos pertinentes em vigor; 8.3 - citar a terminologia usada em um navio de gás liquefeito; 8.4 - identificar os principais perigos apresentados pelas cargas transportadas; 8.5 - descrever, sucintamente, os arranjos, os equipamentos e os sistemas usados no projeto de

um navio de gás liquefeito; 8.6 - classificar os tipos de navios transportadores de gás liquefeito, de acordo com o Código

IGC; 8.7 - descrever as principais operações realizadas nos navios de gás liquefeito, citando as

precauções e as normas de segurança que devem ser observadas durante essas operações; 8.8 - discriminar os tipos de tanques, seus revestimentos e isolamentos; 8.9 - identificar os códigos e os certificados exigidos para um navio de gás liquefeito; 8.10 - identificar os tipos de tanques do navio, de acordo com o Código IGC, citando os tipos de

medição e de exaustão dos gases; 8.11 - citar a razão pela qual alguns navios têm seus tanques isolados termicamente; 8.12 - calcular a quantidade de cargas movimentadas, usando as tabelas de calibragem dos

tanques e as de conversão de volume e de densidade dos produtos transportados, citando o limite máximo de enchimento de um tanque de carga em função do ajuste de pressão da válvula de alívio desse tanque; e

8.13 - elaborar um carregamento de Navio Gaseiro.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) Deverá ser oferecida, sempre que possível, a visualização dos assuntos estudados; b) deverá ser dada a preferência aos navios nacionais; e c) poderão ser ministradas aulas práticas no TECON e em navios-tanque.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova – UE. 1.0 a 5.0; e 2ª prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Projetor de multimídia; b) filmes sobre operações de navios de carga geral, full container, Roll on Roll off; c) CD ROM com aplicativos sobre carregamentos de navios graneleiros, full container e navios-

tanque; d) transparências; e) slides; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL, Marinha do Brasil. DPC. Curso especial de segurança em operações de navios petroleiros. Rio de Janeiro.

b) _______. Curso especial de segurança em operações de navios transportadores de produtos químicos. Rio de Janeiro.

c) _______. Curso especial de segurança em operações de navios transportadores de gás liquefeito. Rio de Janeiro.

d) _______ International Code for the Construction and Equipment of Ships Carrying Liquefied Gases in Bulk – IGC Code, London, 1993 edition.

e) COELHO, Adilson da Silva. Técnica de transporte marítimo V. 1/ 2. Folhas de Informação. Rio de Janeiro: CIAGA, 2005.

f) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

g) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

h) GOMES, Carlos Rubens C. Operações de carregamento em navios mercantes. Vol. I, Rio de Janeiro, 1982.

i) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. International Code for the Construction and Equipment of Ships Carrying Chemicals in Bulk – IBC Code, London, 2007 edition.

j) _______ International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals – ISGOTT, London, 2005 edition.

k) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

l) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

m) STEINBERGER, José Roberto, SOUZA, François Armand, PEREIRA, Sidney Esteves. Contêineres e navios full containers. Rio de Janeiro: CIAGA, 1996.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: ECONOMIA DO TRANSPORTE MARÍTIMO JUN/2011

SIGLA: ETM-71 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar as normas que regem a economia dos transportes marítimos e a interação empresa/navio.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. ELEMENTOS DOS TRANSPORTES ............................................................................ 04 HORAS

1.1 - Identificar os diversos elementos dos transportes e suas funções; 1.2 - enumerar os diversos tipos de transporte; e 1.3 - citar os diversos tipos de transporte aquaviários.

2. CONTRATOS DE COMPRA E VENDA ........................................................................02 HORAS

2.1 - Conceituar contratos de compra e venda; e 2.2 - citar os termos usados nos contratos de compra e venda.

3. CONTRATOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO ........................................................... 04 HORAS

3.1 - Definir contrato de transporte marítimo; e 3.2 - listar os diversos tipos de contrato de transporte marítimo.

4. FRETES ........................................................................................................................... 02 HORAS

4.1 - Conceituar frete marítimo; e 4.2 - enumerar os diversos métodos usados para calcular fretes marítimos.

5. CONFERÊNCIA DE FRETES ....................................................................................... 02 HORAS

5.1 - Conceituar conferência de fretes; e 5.2 - descrever a organização das conferências de fretes.

6. DOCUMENTOS DE EMBARQUE DE CARGA .......................................................... 06 HORAS

6.1 - Explicar as finalidades da Nota de Engajamento (Booking Note); 6.2 - explicar a finalidade do recibo do Imediato (Mate’s Receipt); 6.3 - enumerar as funções do Conhecimento de Embarque (B/L); e 6.4 - explicar as finalidade do Manifesto de Carga.

7. CUSTOS DO NAVIO .................................................................................................... 08 HORAS

7.1 - Citar os diversos tipos de custos; 7.2 - identificar os diversos tipos de custos no transporte marítimo; e 7.3 - efetuar estimativas de viagem.

2

8. CARTA PARTIDA ........................................................................................................ 14 HORAS

8.1 - Definir carta partida; 8.2 - estabelecer as diferenças entre conhecimento de embarque, manifesto de carga e carta

partida; 8.3 - enumerar termos usados nos diversos tipos de cartas partidas, explicando-os; 8.4 - analisar uma carta partida por viagem e outra por tempo determinado; 8.5 - analisar um Contrato de Transporte Marítimo (Contract of Affreightment – COA); 8.6 - calcular estadias (Laytimes) e sobre-estadias (Demurrages); 8.7 - confeccionar Registro de Ocorrências (Statemente of Facts; Times Sheet) e relatório de

Estadia (Laytime statement); 8.8 - listar as obrigações principais do navio quando operar sob contrato por viagem isolada; e 8.9 - listar as obrigações principais do navio quando operar sob contrato por tempo determinado.

9. AS GRANDES REGIÕES ECONÔMICAS .....................................................................06 HORAS

9.1 - Identificar as mais importantes regiões econômicas do mundo; 9.2 - analisar a importância do transporte marítimo para essas regiões.

10. ORGANISMOS INTERNACIONAIS E NACIONAIS COM INGERÊNCIA NA MARINHA MERCANTE ................................................................................................................ 04 HORAS

10.1 - Descrever as funções dos organismos nacionais e internacionais que interferem na Marinha Mercante.

11. SOCIEDADES CLASSIFICADORAS .......................................................................... 04 HORAS

11.1 - Descrever as finalidades das sociedades classificadoras; 11.2 - listar as principais sociedades classificadoras; 11.3 - apontar a participação das sociedades classificadoras durante a vida de um navio; e 11.4 - distinguir os certificados e as marcas exigidos pelas sociedades classificadoras.

12. BANDEIRAS DE CONVENIÊNCIA ........................................................................... 02 HORAS

12.1 - Definir o que são bandeiras de conveniência (Flags of Conveniense – FOC); 12.2 - citar as razões que levam ao uso de bandeira de conveniência; e 12.3 - analisar as vantagens e as desvantagens do uso de bandeiras de conveniência.

13. AULAS PRÁTICAS NO SIMULADOR DE OPERAÇÕES COMERCIAIS MARÍTIMAS ..........................................................................................................................................18 HORAS

13.1 - Efetuar treinamento prático em operações comerciais marítimas, empregando os recursos computacionais disponíveis no simulador de operações comerciais marítimas.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS e na STCW/78 e emendas;

d) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre economia de transporte marítimo.

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4) AVALIAÇÃO APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova - UE 1.0 a 8.0; 2ª prova - todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS.

a) Conjunto multimídia; b) publicações; e c) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BES, J. Chartering practice, analyses of charter parties. London: Berker & Howar, 1961. 351 p.

b) _______. Chartering and shipping terms, pratical guide for steam companies masters, ship´s offucers, shipbrokers, fowarding agents, exporters, importers insurance brokers and banks. London: Barker & Howard, 1972. 476 p. il.

c) BRASIL, Marinha do Brasil, Centro de Instrução Almirante Graça Aranha. Estabilidade. José Roberto Steinberg, François Armand de Sousa, Sidnei Esteves Pereira e Henrique de Freitas Guimarães. Rio de Janeiro: 1990. 218 p. il.

d) CAMARA, Newton de Oliveira. Controle e prevenção de Avarias. Rio de Janeiro: CIAGA, 1991.

e) COLLYER, Wesley O. Dicionário de Comércio Marítimo – Termos e Abreviaturas usados no Comércio Marítimo Internacional. Brasil: Editora Rio Fundo, 1991.

f) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS), Edition 2009.

g) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

h) GOMES, Carlos Rubens Caminha. Direito Comercial Marítimo – Teoria – Prática – Formulários. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1978. 218 p. il.

i) GORTON, IHRE, SANDERVARN. Shipbroking and Chartering Practice. London: LLP, 1990.

j) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p

k) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

l) KARATZIOVALIS, Ioannis Konstantinos. Elementos da Economia dos Transportes Marítimos. Rio de Janeiro: 1997.

m) MA, Shuo – Maritime Economics. Suécia: Word Maritime University, 1996. n) METAXAS, B. N. Flags of Convenience. London: Publishing Company Ltda, 1986. o) NOVAES, Antônio Galvão. Economia e Tecnologia do Transporte Marítimo. Brasil:

Almeida Neves Editores, 1976. p) PETROBRÁS. Contratos de Afretamento. Brasil: 1976. 226 p. q) PIELOW, Colin. Guide to Port Entry. London: Shipping Guides LTD, 1993/1994. r) SOUZA, François Armand de. Noções de Economia dos Transportes Marítimos. Brasil:

1998. 241 p. FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO APLICADA AO NAVIO JUN/2011 SIGLA: AUT-71 CARGA HORÁRIA: 70 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para controlar, por meio de sistemas de automação, operações de navios mercantes relacionadas à atividade do Oficial de Náutica.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO CONTROLE AUTOMÁTICO..............................08 HORAS

1.1 - Estabelecer as diferenças entre os vocábulos automação e automatização, tendo como referência os modelos de controle automático de processos industriais marítimos;

1.2 - conceituar automação de processos industriais; 1.3 - citar os principais inventos ocorridos na evolução das técnicas industriais relacionados ao

controle de processo; 1.4 - citar as áreas de atuação da automação; 1.5 - argumentar sobre a importância da automação para o controle de processos industriais

marítimos, em especial, nos navios mercantes; 1.6 - conceituar sistemas; 1.7 - relacionar o sistema de processamento de informações do ser humano com o de controle

automático de processos industriais; 1.8 - diferenciar os tipos de sistemas de controle; 1.9 - diferenciar sistema de controle de servomecanismo; 1.10 - definir os principais elementos da automação industrial (processo, diagrama de blocos,

diagrama de malha de controle, controlador, somador, transdutor, conversor, transmissor, elemento final de controle, distúrbio ou perturbação, sensor, sinal de realimentação ou feedback, ponto de ajuste ou set-point, variáveis: controlada, manipulada, de referência, secundária);

1.11 - esquematizar um sistema básico de controle em malha fechada simples; 1.12 - explicar a finalidade dos principais elementos do controle automático citados

anteriormente; 1.13 - diferenciar sinal lógico de analógico em um sistema de controle automático; 1.14 - caracterizar os principais sinais analógicos normalizados para sistemas de controle

automático (4 a 20ma, 0 a 10 v, 0 a 20ma, 1 a 5v); 1.15 - diferenciar as tecnologias de comunicação de dados disponíveis no mercado

(SENSORBUS, DEVICEBUS, FIELDBUS, DATABUS E PROFIBUS); e 1.16 - identificar as Normas Técnicas aplicadas à automação industrial.

2. INSTRUMENTAÇÃO E SENSORES APLICADOS A NAVIOS.................................12 HORAS

2.1 - Explicar a importância da instrumentação para a automação de processos industriais; 2.2 - traçar o diagrama de blocos básico que representa o canal de comunicação dos sensores; 2.3 - diferenciar medição direta de medição inferida; 2.4 - definir os termos técnicos dos sistemas de medição de processo (span, range, alcance,

amplitude, accuracy, resolução, sensibilidade, banda morta, histerese, linearidade e

1

2.5 - diferenciar as características dinâmicas dos instrumentos de medição de processo (tempo morto, tempo constante);

2.6 - citar as principais leis da física clássica, aplicadas à medição da pressão (Newton, Pascal, Boyle, Charles e Gay-Lussac);

2.7 - analisar as principais unidades de medição de pressão; 2.8 - explicar, com base nas leis da física, o princípio de funcionamento dos sensores de

pressão do tipo: coluna de líquido, barômetro, diafragma, fole, Bourdon e strain gage, resistivo, piezorresistivo, magnético com variação de indutância e relutância, capacitivo e calibre de tensão;

2.9 - caracterizar os medidores de pressão do tipo: tubo em U, diafragma, Bourdon e capacitivo;

2.10 - citar as principais leis da física clássica aplicadas à medição da temperatura; 2.11 - identificar as principais escalas de indicação de temperatura; 2.12 - identificar os fatores que afetam a medição da temperatura; 2.13 - explicar, com base nas leis da física, o princípio de funcionamento dos sensores de

temperatura do tipo: bimetálico, Bourdon com dilatação de líquido selado em bulbo metálico, termopar, termorresistência e termistores;

2.14 - explicar o princípio físico da capilaridade aplicada à medição da temperatura; 2.15 - caracterizar os medidores de temperatura tipo: dilatação de líquido com bulbo de vidro,

bimetálico, Bourdon com dilatação de líquido selado em bulbo metálico, termopar, termorresistência e termistores;

2.16 - explicar o significado do termo técnico PT 100 referente a sensores do tipo termorresistência;

2.17 - citar as leis da física clássica aplicadas à medição de vazão; 2.18 - citar os fatores que afetam a medição da vazão; 2.19 - explicar, com base nas leis da física, o princípio de funcionamento dos sensores de vazão

do tipo: placa de orifício, tubo Pitot, eletromagnético, ultrassônico, rotâmetro, turbina, palheta rotativa, hélice e magnético;

2.20 - caracterizar os medidores de vazão tipo: placa de orifício, tubo Pitot, eletromagnético, ultrassônico, rotâmetro, turbina e magnético;

2.21 - citar as leis da física clássica aplicadas à medição de nível; 2.22 - citar os fatores que afetam a medição de nível; 2.23 - explicar, com base nas leis da física, o princípio de funcionamento dos seguintes sensores

de nível: coluna de vidro (visor de nível), flutuador, adesão magnética, boia magnética, pressão diferencial (DP Cell), condutivo, capacitivo e radioativo (ultrassônico);

2.24 - caracterizar os medidores de nível: de contato, visor de nível, flutuador, adesão magnética, pressão diferencial, capacitância e ultrassônico;

2.25 - identificar as diversas formas de medida de nível de sólidos; 2.26 - relacionar os principais tipos de sensores elétricos; 2.27 - explicar o funcionamento dos sensores indutivo, capacitivo, ótico por reflexão e ótico por

interrupção; 2.28 - definir transdutor; e 2.29 - explicar o funcionamento de um transdutor I (corrente) para P (pressão) e P (pressão) para

I (corrente). 3. CONTROLADORES DE PROCESSO............................................................................10 HORAS

3.1 - Classificar os controladores de processo; 3.2 - definir ganho de um controlador de processo; 3.3 - explicar o funcionamento de um controlador de duas posições (on/off); 3.4 - citar as principais características do controlador de duas posições; 3.5 - identificar os gráficos das ações de um controlador de duas posições;

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3.6 - conceituar controle proporcional; 3.7 - identificar a ação do controle proporcional; 3.8 - definir banda proporcional; 3.9 - identificar a equação matemática da ação do controle proporcional; 3.10 - analisar os gráficos das curvas características do controle proporcional em malha aberta e

fechada; 3.11 - citar as principais características do controle proporcional; 3.12 - conceituar controle integral; 3.13 - definir tempo integral; 3.14 - identificar a equação matemática da ação do controle integral; 3.15 - analisar os gráficos das curvas características do controle integral em malha aberta e

fechada; 3.16 - conceituar controle derivativo; 3.17 - identificar a equação matemática da ação do controle derivativo; 3.18 - identificar a equação matemática da ação P+I de um controlador; 3.19 - citar as principais características do controle P+I; 3.20 - analisar os gráficos da ação P+I de um controlador em malha aberta e fechada; 3.21 - citar as principais características do controle P+I; 3.22 - identificar a equação matemática da ação P+D de um controlador; 3.23 - analisar os gráficos da ação P+D de um controlador em malha aberta e fechada; 3.24 - identificar a equação matemática da ação P+I+D de um controlador; 3.25 - analisar os gráficos da ação P+I+D de um controlador em malha aberta e fechada; 3.26 - desenhar, em diagramas de blocos, malhas fechadas simples de automação de processos

industriais de navios; e 3.27 - interpretar diagramas de P&I de malha de controle.

4. AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE NAVIO.....................................08 HORAS

4.1 - Analisar, por meio de diagrama de blocos, a automação dos seguintes processos industriais de bordo de navio: óleo lubrificante do MCP, água de resfriamento do MCP, gases de descarga do MCP, sistema de água de lastro, tratamento de águas residuais (esgoto), hidróforos de água doce e salgada, ar comprimido, água de alimentação da caldeira, combustão da caldeira, gases da caldeira, água de circulação, funcionamento de compressores e sistema de gás inerte.

5. SISTEMAS SUPERVISÓRIOS.......................................................................................04 HORAS

5.1 - Conceituar sistema supervisório; 5.2 - justificar a necessidade dos sistemas supervisórios na automação de processos industriais

de bordo dos navios; 5.3 - identificar os elementos de um sistema supervisório; e 5.4 - explicar a construção de um sistema supervisório.

6. CIRCUITOS DE COMANDO E CONTROLE ELETROPNEUMÁTICO....................06HORAS

6.1 - Analisar as características do ar de controle; 6.2 - citar as características principais dos circuitos de comando e controle eletropneumático; 6.3 - explicar o funcionamento de sistemas de comando e controle pneumático e

eletropneumático, tendo como referência os símbolos adotados pelas normas técnicas nacional e internacional para representar os elementos nos circuitos; e

6.4 - analisar o sistema de comando e controle eletropneumático do MCP.

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7. CIRCUITOS DE COMANDO E CONTROLE ELÉTRICO-HIDRÁULICO.................06 HORAS

7.1 - Explicar o funcionamento de sistemas de comando e controle eletro-hidráulico, tendo como referência os símbolos adotados para representar os elementos nos circuitos; e

7.2 - analisar o sistema de comando e controle eletro-hidráulico da máquina do leme.

8. PRÁTICA DE LABORATÓRIO......................................................................................12 HORAS

8.1 - Identificar os tipos de malha de controle; 8.2 - identificar os componentes de automação de uma malha de controle industrial aplicada a

embarcações; 8.3 - observar o funcionamento dos instrumentos e sensores de uma malha de controle de

processos típicos de embarcações. 8.4 - programar um controlador de processos industriais aplicado a processo de embarcações; 8.5 - analisar a autuação de um sistema de controle de processo aplicado a embarcações; 8.6 - operar processos industriais por meio de sistema supervisório de automação; 8.7 - montar, no laboratório, sistemas (circuitos) que façam simulação de tipos de comando e

controle pneumático; 8.8 - montar, no laboratório, sistemas (circuitos) que façam simulação de tipos de comando e

controle eletropneumático; 8.9 - montar, no laboratório, sistemas (circuitos) que façam simulação de tipos de comando e

controle eletro-hidráulico; e 8.10 - operar a máquina do leme, analisando o comportamento do sistema de controle.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Seção A-II/1, Tabela A-II/1, Seção A-II/2, Tabela A-II/2 e Seção A-II/3, Tabela A-II/3 da STCW/78 e emendas. Portanto cada uma delas deve ser desenvolvida de forma tal que ocorra prática do assunto ensinado;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, STCW/78 e emendas e na MARPOL;

d) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo;

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre automação de navio; e

f) o professor deverá elaborar folhas-tarefa referentes às aulas práticas no laboratório.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova - UE 1.0 a 3.0; e 2ª Prova - todas as U.E;

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e

c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Folhas de informação; b) Conjunto multimídia; c) folhas-tarefa;

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d) filmes; e) laboratório de automação; e f) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Ensino Profissional Marítimo. Diretoria de Portos e Costas. Automação. Elaborado [por] Francisco Diocélio Alencar de Oliveira. 1. ed. Rio de Janeiro: EPM/DPC, 2009. 375 p.

b) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009. London: IMO.

c) GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada. São Paulo: Érica, 2000.

d) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

e) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Engine room simulator: Model course developed under the IMO. Norwegian programme. London: IMO, 58 p. (Model Course 2.07). 1989.

f) ______. Master and Chief Mate. Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 336 p.

g) ______. Officer in Charger of a Navigation Watch. Model Course 7.03. Revised Edition 1999. London: 1999, 248 p.

h) ______. MARPOL. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978. Consolidated Edition 2006.

i) NATALE, Ferdinando. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 200.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: OCEANOGRAFIA FÍSICA JUN/2011

SIGLA: OCF-71 CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para identificar os elementos oceanográficos, suas características e seus comportamentos em diferentes situações, como auxílio à navegação.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. ESTUDO DOS OCEANOS............................................................................................... 04 HORAS

1.1 - Descrever as características dos oceanos, do mar territorial, da plataforma continental e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE);

1.2 - detalhar a interação atmosfera-oceano; 1.3 - descrever o processo do ciclo de vida no mar e os procedimentos recomendados para

preservação do ecossistema marinho; 1.4 - citar os principais tipos de poluição da água do mar e seus efeitos sobre a vida marinha e

humana; e 1.5 - analisar as características e a importância da Amazônia Azul.

2. MARÉS. 04 HORAS

2.1 - Descrever a teoria das marés, os elementos e características das curvas de marés; e 2.2 - explicar a utilização da Tábua de Maré.

3. CORRENTES OCEÂNICAS E COSTEIRAS.................................................................. 04 HORAS

3.1 - Descrever a circulação geral dos oceanos; 3.2 - descrever o processo de formação das correntes de maré, correntes induzidas pelo vento e

correntes de retorno das ondas; 3.3 - explicar as influências das correntes costeiras na navegação; 3.4 - descrever os efeitos da força de Coriolis; e 3.5 - explicar a utilização da Carta de Corrente de Maré.

4. ONDAS............................................................................................................................ 04 HORAS

4.1 - Conceituar os tipos de ondas, destacando seu mecanismo de formação; 4.2 - descrever os elementos de uma onda; 4.3 - detalhar as características das ondas de águas profundas e águas rasas; 4.4 - descrever as condições propícias à geração de ondas, o comportamento do navio e as

manobras do navegante para minimizar os efeitos do estado do mar severo sobre a embarcação;

4.5 - interpretar as características das áreas geradoras de ondas, nas cartas de pressão do nível do mar, disponíveis na Internet em tempo real.

5. NAVEGAÇÃO EM ALTAS LATITUDES ................................................................... 02 HORAS

5.1 - Descrever navegação no gelo e congelamento dos borrifos; e 5.2 - interpretar cartas-piloto.

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3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo

II, Tabela A-II/1 da STCW e emendas; b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS e na STCW e emendas; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre navegação meteorológica e oceanográfica.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, ao final da disciplina, abrangendo todas as UE; e b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) modelos emitidos pela DHN; c) carta de ondas, disponível na Internet, em tempo real; d) livro-texto adotado (LOBO, 2007); e) transparências e retroprojetor; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

d) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

e) LOBO, Paulo Roberto Valgas e SOARES, Carlos Alberto. Meteorologia e Oceanografia, Usuário Navegante. Rio de Janeiro: Edições Marítimas, 2007.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: TÉCNICA DE BUSCA E SALVAMENTO JUN/2011

SIGLA: TBS-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar as técnicas de busca e salvamento.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. LEGISLAÇÃO MARÍTIMA APLICADA ÀS OPERAÇÕES SAR ............................... 02 HORAS

1.1 - Enumerar as convenções internacionais e a legislação nacional aplicada às operações de busca e salvamento; e

1.2 - citar as finalidades do IAMSAR Manual.

2. SISTEMA SAR ................................................................................................................ 02 HORAS

2.1 - Descrever a estrutura orgânica de uma organização de busca e salvamento; 2.2 - citar os níveis de coordenação de um sistema de busca e salvamento; e 2.3 - definir região de busca e salvamento e centro de controle de coordenação de salvamento,

identificando-o no sistema SAR brasileiro.

3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE NAVIOS ................................................................ 04 HORAS

3.1 - Enumerar os países e as respectivas áreas de atribuição que possuam sistema de informações de navios;

3.2 - descrever o sistema AMVER (norte-americano) e o SISTRAM (brasileiro); 3.3 - citar outros sistemas de informações de navios (JASREP – Japão, AUSREP – Austrália e

SECOSENA – Argentina); e 3.4 - citar as informações que devam constar as mensagens enviadas para um sistema de

informações de navios.

4. COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO ..................... 02 HORAS

4.1 - Citar as finalidades das operações de busca e salvamento no mar; 4.2 - enumerar as categorias de incidentes de perigo; e 4.3 - relacionar as autoridades encarregadas de coordenação SAR.

5. AÇÃO PARA UM NAVIO EM PERIGO ....................................................................... 02 HORAS

5.1 - Descrever as frequências internacionais de perigo; 5.2 - citar as informações que devem constar de uma mensagem de perigo; e 5.3 - elaborar uma mensagem de cancelamento de uma operação de busca e salvamento.

6. AÇÃO PARA NAVIOS ASSISTENTES ........................................................................ 02 HORAS

6.1 - Listar os meios de recepção de mensagem de perigo; 6.2 - descrever a ação imediata a executar, após receber a mensagem de perigo; 6.3 - citar o procedimento e o preparativo a bordo para o salvamento de náufrago; 6.4 - determinar o critério de escolha de coordenador na Cena de Ação (OSC); 6.5 - identificar visualmente o OSC; e 6.6 - citar os preparativos para aproximação e chegada ao Palco de Operações.

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7. ASSISTÊNCIA POR AERONAVE SAR .................................................................. 02 HORAS

7.1 - Citar as principais informações que devam ser fornecidas aos helicópteros assistentes; 7.2 - descrever os preparativos a bordo para operações conjugadas com aeronaves; 7.3 - enumerar os principais equipamentos utilizados pelas aeronaves SAR; 7.4 - descrever os dispositivos especiais de içamento de pessoas, empregados em helicópteros; 7.5 - enumerar as funções das aeronaves nas operações SAR; e 7.6 - descrever um salvamento por helicóptero.

8. COMUNICAÇÕES ......................................................................................................... 02 HORAS

8.1 - Listar as comunicações rádio e visuais marítimas em caso de perigo; 8.2 - citar os meios de comunicação com uma aeronave; 8.3 - distinguir os sinais de vetoramento de uma aeronave; e 8.4 - descrever o sistema GMDSS e sua aplicação nas operações SAR.

9. SINISTRO COM AERONAVE NO MAR ...................................................................... 02 HORAS

9.1 - Descrever os procedimentos de segurança ao tripular uma aeronave; 9.2 - descrever as possíveis comunicações aeronave–navio; 9.3 - descrever a ação a que se deve proceder para dar assistência a uma aeronave em pane; e 9.4 - descrever os tipos de amerrissagem, citando os procedimentos de evacuação dos

passageiros.

10. PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DE BUSCA ........................................................ 08 HORAS

10.1 - Citar as responsabilidades do OSC; 10.2 - definir os termos empregados na conduta e execução dos padrões de busca; 10.3 - planejar uma operação de busca; 10.4 - definir a área mais provável de busca; 10.5 - definir deriva e seus componentes; 10.6 - citar os diferentes tipos de padrões de busca; 10.7 - determinar o procedimento de busca com má visibilidade; 10.8 - determinar as causas de falha na busca; 10.9 - citar o procedimento de coordenação navio-aeronave; 10.10 - descrever o procedimento que deve ser tomado no caso de encontro de vestígios; 10.11 - identificar as mensagens usadas nas operações de busca e salvamento; 10.12 - descrever o procedimento a ser tomado em caso de salvamento; e 10.13 - citar as finalidades do briefing e debriefing.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre técnicas de busca e salvamento.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova, ao final da disciplina, abrangendo todo o conteúdo ensinado; e

b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação.

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5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) folhas de informações; c) filmes; e d) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL, Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual IAMSAR. Vol: III. Rio de Janeiro: DPC, S. D.

b) ______. Centro de Instrução Almirante Graça Aranha. Sistema de Aviso de Posição de Navios Mercantes. Org. [por] Amâncio Amaro Esteves. Rio de Janeiro: CIAGA, 1982. 22p.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS). Edition 2009.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: PRÁTICA DE PROCEDIMENTOS DE PASSADIÇO JUN/2011

SIGLA: PRP-71 CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para executar o serviço de quarto no passadiço de navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. ORGANIZAÇÃO DO PASSADIÇO............................................................................... 02 HORAS

1.1 - Descrever os aspectos gerais para a navegação com segurança, atendendo às regras do regulamento para evitar abalroamento no mar;

1.2 - gerenciar os recursos do passadiço e a equipe de navegação; e 1.3 - identificar os procedimentos relativos à navegação, conforme as determinações do

comandante, registradas no Livro de Ordens do Passadiço. 2. PLANEJAMENTO DE DERROTA ................................................................................ 06 HORAS

2.1 - Identificar os aspectos gerais para a navegação segura entre portos, abrangendo navegação oceânica, costeira e de praticagem; e

2.2 - realizar o planejamento da derrota em trechos de navegação oceânica, navegação costeira e em áreas restritas, com prático a bordo, em zona de separação de tráfego, com acompanhamento de terra via rádio ou radar, em operações de busca e salvamento, e com serviço de tráfego de navios (VTS).

3. ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL DE QUARTO ................................................................ 08 HORAS

3.1 - Cumprir os aspectos gerais das responsabilidades do oficial de quarto, na ausência do comandante no passadiço;

3.2 - utilizar as regras para evitar abalroamento no mar (RIPEAM) no que diz respeito à vigilância, às regras de governo, às luzes e marcas, aos sinais de apito em manobra e sob cerração;

3.3 - utilizar as determinações da IALA com relação aos sistemas de balizamento “A” e “B”, regiões onde são utilizados, tipos de sinais e seus significados;

3.4 - controlar a velocidade do navio, com segurança em casos de manobra para evitar colisão, aproximação e fundeio, observando as características e limitações dos vários tipos de propulsão: diesel, elétrica, turbina, etc.;

3.5 - manter o rumo do navio, utilizando-se o governo manual, piloto automático e governo de emergência;

3.6 - utilizar os dados de manobra do navio, analisando-se as características de cada navio: curva de giro, estabilidade direcional, efeito squat e crash stop;

3.7 - enviar mensagens de socorro, urgência e segurança, observando as frequências e os procedimentos a serem executados, mantendo a vigilância nos equipamentos de: GMDSS, MF (300 – 3000 kHz), HF ( 3000 kHz – 30 MHz), DSC (8414,5 kHz) e nas estações terrestres de navio via satélite;

3.8 - enumerar os aspectos de segurança do MSI; 3.9 - verificar os testes nos equipamentos de identificação da embarcação em caso de perigo; 3.10 - executar imediatamente o procedimento de cancelamento de mensagem em caso de alarme

falso de EPIRB;

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3.11 - informar às autoridades quando acontecer um acidente com poluição envolvendo o próprio navio ou outros navios nas proximidades;

3.12 - utilizar os procedimentos corretos com relação ao SOPEP, informando às estações costeiras e à pessoa designada;

3.13 - executar os procedimentos corretos em caso de colisão, incêndio, encalhe e homem ao mar; 3.14 - realizar os procedimentos corretos para transferência de pessoas e material, com a utilização

de helicópteros; e 3.15 - identificar os cuidados com a vigilância constante a bordo, mantendo o permanente contato

com as autoridades locais, em áreas sujeitas à pirataria.

4. OPERAÇÕES E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO PASSADIÇO ........... 10 HORAS

4.1 - Identificar os aspectos gerais da manutenção e os testes dos equipamentos do passadiço; 4.2 - operar o radar, observando as diferenças e aplicações das bandas X e S; 4.3 - operar o radar na banda X, na frequência 9 GHz, frequência de busca e salvamento do

transponder (SART); 4.4 - identificar a condição de operacionalidade do radar todo o tempo; 4.5 - utilizar o radar, observando a performance do monitor e o correto alinhamento da linha de

fé, sendo constantemente comparada com a agulha giroscópica; 4.6 - identificar a existência de objetos flutuantes (contêineres, toras, etc.) não captados pelo

radar; 4.7 - usar, com cuidado, os controles Sea Clutter e Rain Clutter que poderão apagar alguns

alvos e com as áreas de sombra criadas por mastros ou outras estruturas do navio; 4.8 - praticar, com boa visibilidade, os controles de anticolisão, vetores dos alvos e as técnicas

de paralela indexada; 4.9 - utilizar corretamente as escalas, de acordo com a velocidade do seu navio e a diversidade

do tráfego na área; 4.10 - identificar a escala mais apropriada para detecção de alvos pequenos e para aproximação à

terra; 4.11 - realizar a plotagem de radar, observando os dados de rumo, velocidade e aspecto do alvo,

para determinar o ponto de máxima aproximação e o risco de colisão; 4.12 - avaliar que a precisão da informação sobre o alvo dependerá dos dados corretos do seu

navio, que serão introduzidos e que plotagens incorretas levarão a interpretações erradas sobre a passagem do alvo em relação ao seu navio;

4.13 - identificar a importância do monitoramento permanente do alvo para determinar o seu rumo e a sua velocidade;

4.14 - monitorar o desempenho do radar, observando-se a precisão do alinhamento com a giro, VRM, EBL e escalas fixas, verificando o posicionamento das paralelas indexadas;

4.15 - identificar para que tipo de navio são adotados os equipamentos eletrônicos: Automatic Radar Plotting Aid (ARPA), Automatic Tracking Aid (ATA) e o Eletronic Plotting Aid (EPA);

4.16 - citar a importância das informações sobre rumo e velocidade inseridas no ARPA, para o posicionamento dos alvos, dados de rumo e velocidade que devem ser estabelecidos em water tracked para fornecer ao ARPA, velocidade e rumo de superfície;

4.17 - enumerar os procedimentos para o controle do rumo, piloto automático e controle automático de governo em um sistema integrado de navegação com alarmes de fora de rumo;

4.18 - identificar a importância de se verificar frequentemente a agulha magnética para determinação dos seus desvios através de azimutes;

4.19 - observar que, em situações de substanciais mudanças na estrutura metálica do navio e quando o navio transportar minério de ferro e de aço, os desvios deverão ser verificados;

4.20 - identificar a importância de a agulha giroscópica estar ligada continuamente, quando correções de velocidade e latitude poderão ser introduzidas;

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4.21 - identificar a necessidade de se verificar os alinhamentos das repetidoras com a agulha giroscópica, bem como verificar frequentemente o desvio da agulha magnética e o erro da giro, através de azimutes e alinhamentos;

4.22 - citar que tipos de indicações os odômetros podem fornecer, identificando a velocidade de superfície no radar como forma de evitar colisão;

4.23 - citar a finalidade do odômetro doppler; 4.24 - citar qual a profundidade medida pelo ecobatímetro; 4.25 - citar o equipamento que o navio deve possuir para identificar profundidade abaixo da

quilha e que tipo de alarme utiliza; e 4.26 - analisar a profundidade da carta, o calado e a maré local.

5. PRÁTICAS NOS SIMULADORES DE RADAR/ARPA E PASSADIÇO .................... 10 HORAS

5.1 - Relatar a existência dos seguintes sistemas de posicionamento: Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS); Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) operado pelos Estados Unidos; (GLONASS) operado pela Rússia ;

5.2 - avaliar a precisão do Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS); 5.3 - identificar as características do sinal diferencial do DGPS (Diferencial GPS); 5.4 - descrever uma correção que o GPS pode proporcionar entre um sistema integrado do

passadiço e um sistema de monitoramento independente; 5.5 - identificar que sistema refere-se ao datum global W6584; 5.6 - justificar a necessidade de as cartas terem o mesmo datum; 5.7 - explicar a importância de o sistema de passadiço integrado (IBS) ser uma combinação de

sistemas interconectados; 5.8 - demonstrar que o IBS não é mandatório e que existem vários tipos de IBS, de acordo com

a sociedade classificadora NAV-1 (LR), WI-0C (DNV), NAV-OC (GL) e OMBO (ABS); 5.9 - identificar a importância do layout do passadiço como meio facilitador de o oficial obter

todo o controle dos equipamentos; 5.10 - mostrar que o sistema de gerenciamento de navegação proporciona o planejamento, a

execução e o monitoramento da derrota e faz a ligação entre as cartas, nas quais a viagem foi planejada, os sistemas de determinação de posição, o odômetro, a giro e o piloto automático;

5.11 - avaliar o uso de um sistema em display com carta eletrônica para um planejamento de derrota;

5.12 - identificar as consequências decorrentes do fato de o oficial de quarto não desarmar o alarme após 30 segundos, quando estiver sendo utilizado o sistema de passadiço integrado (IBS);

5.13 - listar os principais sensores de alarme de tráfego (radar), alarme de saída do rumo (giro), piloto automático (aparelho de governo) e distribuição de força no painel de controle;

5.14 - detalhar a utilização do IBS quanto ao planejamento ser preparado nas cartas, aos waypoints serem transportados para o sistema, às posições serem calculadas, aos desvios serem calculados pelo IBS e enviados para o piloto automático, permitindo que o piloto automático possa controlar o navio;

5.15 - apontar a importância de se ter atenção quanto ao funcionamento ou não do Integrated Bridge System (IBS), não devendo o oficial de quarto reduzir a sua atuação com uso do IBS;

5.16 - utilizar as publicações náuticas, tais como: listas de faróis, avisos aos navegantes e tábuas de marés;

5.17 - justificar o uso das cartas eletrônicas de navegação (ENC), como cartas náuticas vetoriais, equivalentes às cartas de papel, quando instaladas no display de carta eletrônica de navegação (ECDIS);

5.18 - especificar quando as cartas Raster (RNC) não são equivalentes às cartas de papel; 5.19 - identificar a importância de somente serem utilizadas cartas atualizadas e adequadas ao

planejamento da derrota e que, quando estiver navegando, devem ser usadas cartas eletrônicas nas quais o display mantenha distância à vante proporcional à próxima carta;

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5.20 - identificar o Raster Chart Display System (RCDS) como uma ferramenta complementar, no uso de cartas escaneadas;

5.21 - identificar como o GMDSS transmite, do navio para terra, alerta de socorro; e 5.22 - identificar a importância do oficial de quarto observar os sinais do CIS (sinais de

bandeiras), morse luminoso, luzes e marcas, sinais de cerração (apito, sino, gongo e buzina) e as regras de governo do RIPEAM, assim como o Balizamento IALA “A” e “B”.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II da STCW/78 e emendas;

b) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, no STCW e emendas, e no RIPEAM;

c) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; d) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; e) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE de 1.0 a 4.0; e

2ª Prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) impressos e folhas de informação; c) transparências; e d) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BALIZAMENTO IALA “A e B”- INTERNATIONAL ASSOCIATION LIGHTHOUSE AUTHORITIES.

b) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Regulamento Internacional para Evitar Alboramento no Mar, 1972: incorporando as alterações adotadas pelas resoluções A 464 (XII), A 626 (15) e A 678 (16). Rio de Janeiro, 1996. 112p. il.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) FONSECA, Maurílio Magalhães. Arte Naval. 5. ed. Rio de Janeiro: Escola Naval 1985, v. 2, il.

e) INTERNATIONAL CHAMBER OF SHIPPING. Bridge Procedures Guide. 3. ed. London: ISC, 1998. 92 p. il.

f) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the international Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS). Edition 2009.

g) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p

h) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

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i) THE NAUTICAL INSTITUTE ON PILOTAGE AND SHIPHANDLING. London: The Nautical Institute [s.d.] 388 p. il.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA JUN/2011

SIGLA: NAV-72 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para executar a navegação astronômica a bordo de navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITO DAS UNIDADES DE ENSINO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... .02 HORAS

1.1 - Identificar os principais dados históricos da Astronomia Náutica; e 1.2 - identificar a importância da Astronomia Náutica para a Navegação Astronômica.

2. A TERRA ...........................................................................................................................02 HORAS

2.1 - Identificar a forma real da Terra e sua forma para a navegação;

2.2 - identificar os pontos e linhas notáveis; 2.3 - identificar os referenciais, as coordenadas geográficas e a unidade de distância; 2.4 - interpretar a relação entre arco de paralelo e arco do Equador; 2.5 - identificar diferença de latitude e diferença de longitude; 2.6 - identificar convergência dos meridianos; e 2.7 - identificar as geodésicas e vértices de um círculo máximo.

3. ESFERA CELESTE .......................................................................................................... 02 HORAS

3.1 - Conceituar Esfera Celeste; 3.2 - identificar os eixos, os pontos, os círculos e os semicírculos principais da Esfera Celeste; e 3.3 - descrever o movimento aparente dos astros.

4. SISTEMAS DE COORDENADAS ................................................................................. 02 HORAS

4.1 - Descrever as coordenadas equatoriais horárias e as coordenadas horizontais; 4.2 - definir altura, ângulo horário e declinação de um astro; 4.3 - identificar o Azimute e a Amplitude; e 4.4 - calcular Azimutes e Amplitudes.

5. SISTEMA SOLAR ........................................................................................................... 04 HORAS

5.1 - Identificar as leis de Kepler e o sistema Terra-Lua; 5.2 - identificar a eclítica, seus pontos notáveis e as consequências climáticas decorrentes; 5.3 - citar os problemas associados ao movimento aparente do Sol; 5.4 - identificar os fenômenos: Precessão, Nutação e suas consequências; 5.5 - identificar o Ponto Vernal, a Ascensão Reta (α) e a Ascensão Reta Versa; e 5.6 - identificar as coordenadas uranográficas.

6. MEDIDA DO TEMPO ..................................................................................................... 08 HORAS

6.1 - Interpretar o dia e o ano trópico; 6.2 - interpretar o calendário Gregoriano e sua adequação ao ano trópico;

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6.3 - definir dia verdadeiro, dia médio e dia sideral; 6.4 - definir hora verdadeira, média e sideral; 6.5 - identificar a Equação do Tempo e sua utilidade para a Navegação Astronômica; 6.6 - interpretar os Fusos Horários e Linha Internacional de Mudança de Data; e 6.7 - resolver problemas envolvendo a Medida do Tempo.

7. TRIÂNGULO DE POSIÇÃO ........................................................................................... 02 HORAS

7.1 - Identificar o Triângulo de Posição e seus elementos principais; e 7.2 - resolver o Triângulo de Posição.

8. ALMANAQUE NÁUTICO ............................................................................................. 04 HORAS

8.1 - Usar as efemérides dadas no Almanaque Náutico, interpretando-as; e 8.2 - resolver problemas com o emprego do Almanaque Náutico.

9. FENÔMENOS ASSOCIADOS AO NASCER E AO OCASO DO SOL ........................ 04 HORAS

9.1 - Definir nascer e pôr-do-sol verdadeiro e aparente; 9.2 - definir os três tipos de crepúsculos: civil, náutico e astronômico; e 9.3 - calcular a hora do nascer e do pôr-do-sol.

10. SEXTANTE .................................................................................................................... 04 HORAS

10.1 - Descrever as partes de um sextante; 10.2 - manusear o sextante, fazendo, com precisão, as leituras pertinentes; e 10.3 - determinar o erro instrumental do sextante.

11. CALCULO DO AZIMUTE ............................................................................................ 04 HORAS

11.1 - Calcular o azimute de astros analiticamente ou pelas tábuas ABC de Norie; e 11.2 - determinar os desvios das agulhas giroscópica e magnética.

12. RETAS DE ALTURAS .................................................................................................. 10 HORAS

12.1 - Definir circunferência de posição; 12.2 - conceituar reta de altura; 12.3 - mostrar a importância do azimute para o conceito de reta de altura; 12.4 - conceituar diferença de alturas (∆a); 12.5 - calcular retas de velocidade, abatimento e de longitude; 12.6 - empregar as tábuas de navegação HO 249; 12.7 - plotar retas de altura na carta de Mercato; e 12.8 - fazer o transporte de retas de altura.

13. CÁLCULO DO INSTANTE DA PASSAGEM MERIDIANA .................................... 14 HORAS

13.1 - Fazer a previsão da hora da passagem meridiana do Sol com o emprego da fórmula de Todd ou da Equação do Tempo;

13.2 - calcular a latitude meridiana do navio, levando em conta o seu meridiano móvel; e 13.3 - calcular o ponto completo ao meio-dia verdadeiro.

14. IDENTIFICAÇÃO DE ESTRELAS E PLANETAS ..................................................... 04 HORAS

14.1 - Identificar os astros por meio analítico; e 14.2 - identificar os astros por cartas celestes, tábuas ou alinhamentos.

15. PONTO POR ESTRELAS E PLANETAS ..................................................................... 10 HORAS

15.1 - Calcular o intervalo favorável para a observação de estrelas e planetas; 15.2 - empregar tábuas de navegação HO 249; 15.3 - selecionar estrelas e planetas para o cálculo do ponto astronômico; e

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15.4 - plotar o ponto astronômico, analisando-o e levando em conta a seleção dos azimutes, o traçado de bissetrizes de alturas e as correções de precessão e nutação para a determinação da posição do navio.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A- II/1 da STCW/78 e emendas;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os

conteúdos abordados; e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS e na STCW/78 e emendas; f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e g) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de texto

sobre navegação astronômica.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova – UE de 1.0 a 6.0; e 2ª prova – todas as UE; b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) folhas de informações; c) modelo concêntrico (terra envolvida pela esfera celeste); d) instrumentos: cartas náuticas, régua de paralelas, compasso, agulhas magnética e giroscópica,

cartas auxiliares, tabelas, publicações náuticas, sextante, barômetro, anemômetro, GPS, radar e ecobatímetro;

e) filmes; e f) outros, a critério do instrutor.

6) REFEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BOCZKO, R. Fundamentos de astronomia. Edgar Blücher. Rio de Janeiro, 1996.

b) BOWDITH, Nathanael. American Practical Navigator. Bethesda, Maryland: Defense Mapping Agency Hydrographic/Topographic Center, 1995. 873 p. il.

c) BRASIL, Ministério da Marinha. Centro de Instrução Almirante Graça Aranha. Navegação Astronômica. Elaborado por Cesar Luiz Gaya Duarte. Rio de Janeiro, 1987. 46 p. il.

d) ______. Diretoria de Hidrografia e Navegação. Almanaque Náutico. Rio de Janeiro, 1991. 89 p.

e) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

f) ESTADOS UNIDOS. Defense Mapping Agency Hidrographic/Topographic enter. Sight Reduction Tables for Air Navigations. Washington, 1978, v. 2 (Pub n. HO 249).

g) GOMES, Carlos Rubens Caminha. A Prática da Navegação. Rio de Janeiro: Sindicato dos Oficiais de Náutica, 1979. V.1 il.

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h) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Consolidated Text of the international Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS). Edition 2009.

i) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

j) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

k) MALONEY, Elbert S. Dutton’s Navegation and Piloting. Annapolis, Maryland: Naval Institute Presse, 1978. 910 p. il.

l) MIGUENS, Altineu Pires. Navegação a Ciência e a Arte. Rio de Janeiro: DHN. 1996. V.1 il.

m) SILVA, Renan dos Santos. Navegação Estimada e Costeira. Rio de Janeiro: CIAGA. 2000. 166p. il.

n) ______. Introdução à Navegação. Rio de Janeiro: CIAGA. 1998. 166p. il

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino do Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: INGLÊS TÉCNICO II JUN/2011

SIGLA: ING-72 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos pertinentes ao aprendizado do vocabulário técnico e às estruturas gramaticais da língua inglesa, nas formas oral e escrita, sobre o cotidiano de trabalho a bordo de navios mercantes.

2) LISTA DE UNIDADES DE ENSINO

1. FRASES UTILIZADAS EM SERVIÇOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO (VTS) ........ 06 HORAS

1.1 - Utilizar os termos técnicos relativos aos perigos à navegação e avisos aos navegantes; e 1.2 - identificar as informações e os avisos meteorológicos.

2. SERVIÇO DE ORGANIZAÇÃO DO TRÁFEGO ......................................................... 06 HORAS

2.1 - Identificar os termos técnicos referentes às informações sobre o tráfego na área do porto e ao que é permitido ou não, em relação à movimentação no local;

2.2 - identificar as ordens e/ou informações recebidas com relação às ações para evitar situações de perigo a fim de movimentar-se de forma segura;

2.3 - utilizar os termos referentes ao sistema de separação de rotas; e 2.4 - empregar os verbos na forma do imperativo afirmativo e negativo.

3. REBOCADORES ........................................................................................................... 04 HORAS

3.1 - Utilizar corretamente os termos técnicos relativos à solicitação e assistência de rebocadores nas manobras do navio.

4. PRATICAGEM .............................................................................................................. 10 HORAS

4.1 - Solicitar serviços de praticagem; 4.2 - descrever o tipo de escada a ser utilizada para o embarque/desembarque do prático; 4.3 - citar os procedimentos de preparação do navio para um embarque/desembarque seguro,

inclusive em situação de mau tempo; 4.4 - informar os detalhes do navio quando o prático estiver no passadiço; e 4.5 - empregar o “simple past tense” e o “present perfect tense”.

5. ORDENS-PADRÃO PARA LEME E MÁQUINAS .................................................... 04 HORAS

5.1 - Dar ordens para o timoneiro e o oficial no telégrafo da máquina; e 5.2 - acusar recebimento de ordens dadas para o timoneiro e a máquina.

6. MANOBRAS DE ATRACAÇÃO, DESATRACAÇÃO, FUNDEIO E DE SUSPENDER ......................................................................................................................................... 10 HORAS

6.1 - Identificar as espias do navio; 6.2 - utilizar os termos referentes às manobras de atracação, desatracação, fundeio e de

suspender o ferro; 6.3 - descrever a maquinaria do convés utilizada em cada uma das manobras acima; e 6.4 - empregar os verbos na voz passiva.

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7. SALVATAGEM ............................................................................................................ 08 HORAS

7.1 - Reproduzir os termos referentes à palamenta de salvatagem; 7.2 - identificar os tipos de embarcações salva-vidas, os métodos de lançamento e os acessórios

que cada tipo de embarcação deve possuir; e 7.3 - identificar os tipos de sinais visuais usados em caso de abandono do navio.

8. TERMINOLOGIA DOS CONTRATOS DE AFRETAMENTO .................................. 08 HORAS

8.1 - Empregar a terminologia padrão utilizada em contratos de afretamento.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender o que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 da STCW/78 e emendas;

b) a disciplina deverá ser ministrada de modo que se dê um enfoque maior à conversação, o que constitui um instrumento básico para o oficial da Marinha Mercante;

c) o professor fará exercícios orais com os alunos em cada unidade para exercitar o vocabulário técnico;

d) as aulas expositivas devem ser ilustradas com recursos de multimídia (fitas de vídeo e/ ou DVD) e folhas de informação com situações do cotidiano, a fim de reforçar o conteúdo ministrado;

e) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas nas Convenções SOLAS, MARPOL e STCW/78 e emendas; e

f) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento do conhecimento dos conteúdos propostos para estudo; e

g) como pré-requisito o aluno deve possuir conhecimentos de arte naval, navegação, comunicações, meteorologia, sistemas de propulsão, legislação marítima e manobra do navio, relativos a navios da marinha mercante.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas escritas, objetiva e discursiva, de acordo com a seguinte distribuição: - 1ª Prova – UE 1.0 a 4.0; - 2ª Prova – todas as UE; e

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova; e

c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) laboratório de línguas; c) filmes; d) quadro branco e canetas pilot; e) livro-texto; f) folhas de informação; g) folhas de exercício; h) CD player; e i) outros, a critério do professor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Diretoria de Hidrografia e Navegação. International Chart Series – INT 1 – symbols, abbreviations, terms used on charts (Carta 12000). Rio de Janeiro: 1994, 92 p. il.

b) ______. Diretoria de Portos e Costas. Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM). Rio de Janeiro: 2003. 112 p. il.

c) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009

d) ______. Maritime English (Model Course 3.17). London: IMO, 2000. e) INTERNATIONAL CHAMBER OF SHIPPING. Bridge Procedures Guide. 3 ed. London:

1998. 92 p. il f) INTERNATIONAL CONVENTION ON STANDARDS OF TRAINING, CERTIFICATION

AND WATCHKEEPING FOR SEAFARERS 1978, as amended in 1995 and 1997 (STCW/78 e emendas – Edição em Português: DPC, 2010) and Seafarers Training , Certification and Watchkeeping Code (STCW CODE) Edition 2001.

g) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 336 p.

h) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

i) ______. SMCP. Standard Marine Communication Phrases. London: IMO, 2002. 124 p. il.

j) KLUIJVEN, P. C. van. The International Maritime Language Program. Alkmaar: Alk & Heijnen Publ., 2003. 416 p. il. (acompanhado de CD-ROM).

k) MURPHY, Raymond. English Grammar In Use. Cambridge University Press. 2000. l) PIELOW, Colin. Guide to Port Entry. Reigate, England, Shipping guides, hatol. 2 v. il. m) SPINOLA, Vera Maria. Let’s Trade in English, São Paulo: Aduaneiras, 2001. 278 p. il.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MINISTÉRIO DA MARINHA DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA JUN/2011

SIGLA: PEM-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para descrever as técnicas de prevenção e combate à poluição do meio marinho e atmosférico, utilizando o Código de Gerenciamento de Segurança e os procedimentos de segurança em fainas de emergência.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. SEGURANÇA A BORDO DE EMBARCAÇÕES .............................................................04 HORAS

1.1 - Relacionar a responsabilidade, organização, administração e a prática da segurança; 1.2 - identificar os riscos profissionais; 1.3 - descrever como os agentes interferem na segurança; 1.4 - descrever como é feita uma investigação de acidente no trabalho a bordo de embarcações; 1.5 - gerenciar a manutenção da higiene a bordo, para a segurança; 1.6 - elaborar planos de ação individual e coletiva, descrevendo os procedimentos de segurança

sobre o assunto, a fim de se evitar e se combater uma situação de emergência, utilizando os relatórios e inspeções periódicas; e

1.7 - descrever uma organização de segurança, especificando a confecção de uma tabela mestra, pontos de reunião, avisos e a conduta correta da tripulação para evitar acidentes e agir em situações de emergência.

2. CONTROLE DA POLUIÇÃO A BORDO DE EMBARCAÇÕES ................................... 06 HORAS

2.1 - Explicar os procedimentos que uma tripulação deve ter na prevenção e no combate à poluição por vazamento de óleo ou por água oleosa a bordo de navios;

2.2 - aplicar as leis internacionais e nacionais no controle da poluição; 2.3 - efetuar os seguintes Registros: de Lançamento de Lixo, de Descargas de Óleo ou Mistura

Oleosa e do Manuseio de Lastro; 2.4 - descrever as diferentes situações e a maneira pela qual devem ser feitos os registros acima; 2.5 - relacionar as diferentes situações em que podem ocorrer vazamentos de óleo, mistura oleosa

ou carga perigosa e como deve ser feita a prevenção e o combate à poluição nessas situações; e 2.6 - descrever os procedimentos de controle da emissão de gases tóxicos na atmosfera, provocada

por embarcações.

3. TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS PARA UMA FAINA DE EMERGÊNCIA .............12 HORAS

3.1 - Citar os principais treinamentos que devem ser realizados a bordo de uma embarcação, visando a uma emergência qualquer;

3.2 - descrever os principais exercícios de fainas de emergência que devem ser realizados a bordo de uma embarcação, como eles devem ser feitos e quando devem ser realizados, conforme se segue: encalhe, desencalhe, varação, colisão, incêndio em camarote ou paiol, incêndio em tanque de carga, incêndio na praça de máquinas, resgate de feridos em um compartimento fechado, homem ao mar, abandono e reboque; e

3.3 - demonstrar, na prática, os procedimentos para contenção de derramamento de óleo.

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4. CÓDIGO DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA ................................................... 06 HORAS

4.1 - Definir o Código de Gerenciamento de Segurança, sua aplicação e seus objetivos; 4.2 - citar os objetivos do gerenciamento de segurança a que uma empresa de navegação deve

atender e de que maneira eles devem ser alcançados; 4.3 - citar a importância da responsabilidade e da autoridade da empresa; 4.4 - identificar a importância da responsabilidade e da autoridade do Comandante; 4.5 - descrever a importância dos recursos humanos e da qualificação profissional e sua

manutenção; 4.6 - relatar a importância do desenvolvimento de procedimentos para as operações marítimas; e 4.7 - explicar o desenvolvimento de procedimentos de emergência.

3) DIRETRIZES ESPECÍFlCAS

a) Recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, as diretrizes estabelecidas na MARPOL, SOLAS, STCW/78 e emendas, e no RIPEAM;

b) devem ser ministradas aulas práticas, sempre que aplicável, dos conteúdos teóricos ensinados; c) para as aulas práticas devem ser elaboradas folhas-tarefa correspondentes; d) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos

abordados; e) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em

grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo; e f) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de

textos sobre procedimentos de emergência. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova, ao final da disciplina, abrangendo todo o conteúdo ensinado; e

b) serão destinados dois tempos-aula para avaliação. 5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) publicação; e c) outros, a critérios do professor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

c) CONVENÇÃO SOBRE REGULAMENTOS INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTO NO MAR, 1972. Incorporando as alterações adotadas pelas resoluções A.464 (XII), A. 626 (15), A.678 (16), A. 736 (18) e A.910 (22), (RIPEAM-72). 5. ed. Rio de Janeiro: DPC, 2003. 109 p. il. Texto em Inglês e em Português.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. MARPOL. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978. Consolidated edition 1997, – 73/78. London: IMO, 2002.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: RADIOPERADOR GERAL I JUN/2011

SIGLA: ROG-71 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre sistemas de radiocomunicações, para sua aplicação a bordo dos navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS................. 03 HORAS

1.1 - Explicar as principais características das ondas eletromagnéticas; 1.2 - explicar as características das radiofrequências; 1.3 - aplicar os conceitos de frequência máxima utilizável (MUF) e de freqüência ótima de

trabalho (FOT); e 1.4 - identificar os diferentes tipos de modulação e classes de emissão.

2. ANTENAS .......................................................................................................................... 01 HORA

2.1 - Citar as características básicas das antenas; e 2.2 - listar as antenas usadas a bordo das embarcações, indicando os cuidados com a manutenção.

3. FONTES DE ENERGIA DAS ESTAÇÕES DE NAVIO ............................................... 02 HORAS

3.1 - Identificar as fontes de energia: principal, de emergência e de reserva; e 3.2 - citar as principais características, uso e manutenção das baterias.

4. PRINCÍPIOS GERAIS DO SERVIÇO MÓVEL MARÍTIMO ....................................... 02 HORAS

4.1 - Listar os tipos de comunicações, estações e as frequências atribuídas ao Serviço Móvel Marítimo e ao Serviço Móvel Marítimo por Satélite.

5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA AS COMUNICAÇÕES GERAIS........ 04 HORAS

5.1 - Efetuar o tráfego satisfatório de comunicações importantes para a salvaguarda da vida humana no mar, usando o idioma inglês, tanto escrito como falado; e

5.2 - citar os procedimentos obrigatórios de comunicações gerais previstos pela legislação, tais como: seleção de métodos de comunicação apropriados a diferentes situações, uso de listas de tráfego, chamadas radiotelefônicas e prática de tráfego de rotina.

6. BUSCA E SALVAMENTO ............................................................................................ 02 HORAS

6.1 - Descrever as atividades relacionadas à busca e ao salvamento, dando ênfase à organização do serviço de salvamento marítimo, aos Centros de Coordenação e Salvamento (RCC), aos sistemas de acompanhamento de navios e ao Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento (IAMSAR Vol. III).

7. SISTEMA MARÍTIMO GLOBAL DE SOCORRO E SEGURANÇA .......................... 06 HORAS

7.1 - Citar os principais aspectos que deram origem ao GMDSS; 7.2 - identificar o conceito básico do GMDSS; 7.3 - definir as áreas marítimas de operação; 7.4 - descrever as funções do GMDSS; 7.5 - citar os sistemas e os equipamentos utilizados no GMDSS; 7.6 - utilizar a Identidade do Serviço Móvel Marítimo (MMSI);

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7.7 - identificar as frequências de escuta de socorro; e 7.8 - citar os meios para se assegurar a disponibilidade dos equipamentos das Estações de Navio.

8. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES GMDSS ................................................................ 24 HORAS

8.1 - Descrever o sistema radiotelefônico e instalações VHF e MF/HF (SSB); 8.2 - identificar as características do sistema INMARSAT; 8.3 - descrever a rede e os satélites do sistema INMARSAT; 8.4 - elaborar mensagens para situações de socorro, urgência, segurança e rotina pelo

INMARSAT; 8.5 - descrever Estação Terrena de Navio INMARSAT-B, C e Fleet 77; 8.6 - descrever INMARSAT EGC; 8.7 - descrever o conceito geral do sistema COSPAS SARSAT; 8.8 - citar as características gerais da radiobaliza indicadora de posição de emergência (EPIRB),

descrevendo-as; 8.9 - identificar o Sistema de Chamada Seletiva Digital (DSC); 8.10 - citar os princípios gerais e as características básicas do DSC; 8.11 - identificar as comunicações de socorro, urgência, segurança e rotina do DSC; 8.12 - identificar os modos de chamada e o uso da Identidade no Serviço Móvel Marítimo (MMSI)

do DSC; 8.13 - explicar as informações de tráfego do DSC: alerta de socorro, tipos de chamada e de

mensagens e frequências e canais de chamada e de trabalho; 8.14 - citar as facilidades e o uso do DSC; 8.15 - descrever a utilização do radiotelex (NBDP) no Serviço Móvel Marítimo e na recepção de

MSI; 8.16 - citar as características gerais do transponder radar de busca e salvamento (SART),

descrevendo-as; 8.17 - descrever os princípios gerais do sistema NAVTEX (MSI); e 8.18 - descrever o serviço SafetyNET Internacional (MSI).

9. PROTEÇÃO DAS FREQUÊNCIAS DE SOCORRO ..................................................... 02 HORAS

9.1 - Citar as medidas para evitar interferências prejudiciais, dando ênfase às bandas de proteção; 9.2 - citar os cuidados para evitar alarmes falsos; e 9.3 - explicar os procedimentos para cancelar os alarmes falsos.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) Os alunos deverão possuir habilidade para a comunicação oral e escrita do Código Internacional de Sinais, do Vocabulário Marítimo Padrão, do Alfabeto Fonético Internacional, das abreviaturas padrões e dos códigos de serviços comumente usados no idioma inglês;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos; e c) deverão ser programadas visitas a navios e a estações rádio em terra, para as devidas

ilustrações práticas complementares, quando necessário.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Serão realizadas duas provas escritas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª Prova – UE 01 a 07; e 2ª Prova – todas as UE;

b) serão destinados quatro tempos-aula para as avaliações; e c) o resultado final será obtido através da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) Lista de Estações Costeiras; c) Lista de Estações de Navios; e d) Manual para uso do Serviço Móvel Marítimo e do Serviço Móvel Marítimo por Satélite.

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6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL, Ministério da Marinha - Diretoria de Portos e Costas. Curso Especial de Radioperador Geral. Rio de Janeiro: DPC, 2009.

b) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Portugês: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. GMDSS Handbook. London: IMO, 2007.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

g) INTERNATIONAL TELECOMUNICATIONS UNION. Manual for use by the Maritime Mobile and Maritime Mobile-Satellite Services.

h) ______. List of Call Signs and Numerical Identities of Stations used by the Maritime Mobile and Maritime Mobile-Satellite Services.

i) ______. List of Coast Stations. j) ______. List of Radiodetermination and Special Service Stations. k) ______. Model Course 1.25. General Operator’s Certificate for the Global Maritime Distress

and Safety System. London: IMO, 2004. l) ______. Radio Regulations. m) ______. Standard Marine Communications Phrases. London: IMO, 2004 n) UNITED KINGDOM HYDROGRAPHIC OFFICE, Admiralty List of Radio Signals

Volume 5 GMDSS. United Kingdom, 2009/2010.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: RADIOPERADOR GERAL II JUN/2011

SIGLA: ROG-72 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para operar os equipamentos das estações dos navios mercantes, aplicando as técnicas, os regulamentos e os acordos pertinentes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO 1. OPERAÇÃO DA RADIOTELEFONIA VHF ............................................................... 03 HORAS

1.1 - Operar o equipamento VHF RADIOTELEFONIA em comunicações de socorro, urgência, segurança e rotina, dando ênfase aos procedimentos doutrinários para tráfego de radiocomunicações na faixa de VHF e à terminologia padrão.

2. OPERAÇÃO DA RADIOTELEFONIA MF/HF ........................................................... 02 HORAS

1.2 - Operar o equipamento MF/HF em comunicações de socorro, urgência, segurança e rotina, dando ênfase aos procedimentos doutrinários para tráfego de radiocomunicações na faixa de MF/HF e à terminologia padrão.

3. OPERAÇÃO DO NAVTEX ........................................................................................... 04 HORAS

3.1 - Operar o equipamento NAVTEX para a recepção das mensagens de MSI.

4. OPERAÇÃO DO RADIOTELEX (NBDP) ..................................................................... 04 HORAS

4.1 - Operar o equipamento Radiotelex em comunicações de socorro e de rotina.

5. OPERAÇÃO DO INMARSAT-C ................................................................................... 04 HORAS

5.1 - Operar o equipamento INMARSAT−C em comunicações de socorro, urgência, segurança e de rotina.

6. OPERAÇÃO DO INMARSAT-B ................................................................................... 04 HORAS

6.1 - Operar o equipamento INMARSAT−B em comunicações de socorro, urgência, segurança e de rotina.

7. OPERAÇÃO DO INMARSAT−Fleet 77......................................................................... 04 HORAS

7.1 - Operar o equipamento INMARSAT−Fleet 77 em comunicações de socorro, urgência, segurança e de rotina.

8. OPERAÇÃO DO DSC VHF/MF/HF .............................................................................. 04 HORAS

8.1 - Operar os equipamentos DSC VHF/MF/HF em comunicações de socorro, urgência, segurança e de rotina.

9. OPERAÇÃO DO EPIRB E DO SART ............................................................................. 01 HORA

9.1 - Operar o equipamento SART; e 9.2 - operar o equipamento EPIRB.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) Os alunos deverão possuir habilidade para a comunicação oral e escrita do Código Internacional de Sinais, do Vocabulário Marítimo Padrão, do Alfabeto Fonético Internacional, das

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abreviaturas padrões e dos códigos de serviços comumente usados no idioma inglês e noções de informática (uso do mouse, comandos de teclado, editar e salvar textos);

b) as aulas deverão ser ilustradas com recursos audiovisuais, sempre que aplicáveis; c) para o cumprimento dos objetivos específicos da programação, as demonstrações e aplicações

práticas deverão ser realizadas nos simuladores, equipamentos; e d) as Unidades de Ensino 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 constituem-se de aulas práticas em grupos de, no

máximo, dois alunos por cabine no Simulador GMDSS. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) A avaliação da aprendizagem será feita pelo instrutor, no decorrer das atividades a serem desenvolvidas pelo aluno no Simulador do GMDSS; e

b) O aluno que concluir com êxito 60 % (sessenta por cento) ou mais as atividades propostas para cada equipamento será considerado apto na avaliação prática.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) simulador dos equipamentos do GMDSS; e c) equipamentos reais do GMDSS.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL, Ministério da Marinha - Diretoria de Portos e Costas. Curso Especial de Radioperador Geral. Rio de Janeiro: DPC, 2009.

b) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. GMDSS Handbook. London: IMO, 2007.

e) ______. Model Course 1.25. General Operator’s Certificate for the Global Maritime Distress and Safety System. London: IMO, 2004.

f) ______. Standard Marine Communications Phrases. London: IMO, 2004 g) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model

Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p h) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition

1999. London: IMO, 1999, 248 p. i) INTERNATIONAL TELECOMUNICATIONS UNION. Manual for use by the Maritime

Mobile and Maritime Mobile-Satellite Services. j) ______. List of Call Signs and Numerical Identities of Stations used by the Maritime

Mobile and Maritime Mobile-Satellite Services. k) ______. List of Coast Stations. l) ______. List of Radiodetermination and Special Service Stations. m) ______. Radio Regulations n) UNITED KINGDOM HYDROGRAPHIC OFFICE, Admiralty List of Radio Signals Volume

5 GMDSS. United Kingdom, 2009/2010.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: AVANÇADO DE COMBATE A INCÊNDIO JUN/2011

SIGLA: CIA-71 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a organização, o comando e as táticas avançadas de prevenção e combate a incêndio a bordo de embarcações de navios mercantes.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. CONTROLE DE OPERAÇÕES A BORDO ................................................................... 08 HORAS

1.1 - Definir os princípios de segurança; 1.2 - descrever as áreas de perigo de incêndio; 1.3 - relacionar as precauções contra incêndios; 1.4 - identificar os processos e cuidados com a destilação seca, as reações químicas, os incêndios

em coletores de gases e em caldeiras aquatubulares; 1.5 - citar as táticas e os procedimentos de controle de incêndio com o navio no mar, no porto e

transportando mercadoria perigosa; 1.6 - descrever as táticas e os procedimentos de controle de incêndio em navios petroleiros,

químicos e gaseiros; 1.7 - descrever o emprego da água como agente extintor a bordo, seu efeito na estabilidade do

navio, as precauções e os procedimentos corretivos; 1.8 - descrever o uso da comunicação e coordenação durante as operações de combate a incêndio; 1.9 - descrever os procedimentos de controle da ventilação, incluindo o extrator de fumaça, de

combustível e sistemas elétricos; 1.10 - citar as precauções contra o fogo e os perigos associados à estivagem e ao manuseio de certos

materiais, como tintas, etc.; 1.11 - descrever os procedimentos de coordenação e controle na remoção de pessoas feridas e

queimadas; e 1.12 - descrever os procedimentos coordenados com equipes de bombeiros de terra.

2. ORGANIZAÇÃO E TREINAMENTO DE EQUIPES DE COMBATE ......................... 08 HORAS

2.1 - Esboçar a preparação do Plano de Contingência contra incêndios; 2.2 - organizar a composição e alocação do pessoal e dos grupos de combate; 2.3 - planejar o treinamento da tripulação em combate a incêndio; 2.4 - traçar os planos de controle de incêndio; 2.5 - preparar a organização para o combate e para o abandono; e 2.6 - descrever as estratégias e táticas de controle de incêndios em várias partes do navio.

3. INSPEÇÃO EM SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E EXTINÇÃO DE

INCÊNDIOS ......................................................................................................................08 HORAS

3.1 - Identificar os alarmes de incêndio; 3.2 - citar os equipamentos de detecção de incêndio; 3.3 - descrever os equipamentos fixos de extinção de incêndio; 3.4 - relacionar os tipos de bombas, mangueiras, hidrantes e aplicadores; 3.5 - descrever os equipamentos móveis e portáteis de extinção de incêndio e suas aplicações; 3.6 - relacionar os equipamentos de proteção pessoal, de resgate e de salvamento;

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3.7 - relacionar os equipamentos de comunicação que devem ser utilizados nas fainas de extinção de incêndio; e

3.8 - descrever os requisitos para a qualificação de vistoriadores. 4. CONHECIMENTO, ENTENDIMENTO E PROFICIÊNCIA ...........................................04 HORAS

4.1 - Descrever os processos de investigação e confecção de relatório; 4.2 - citar as experiências vivenciadas pelos alunos em combate a incêndio; e 4.3 - descrever um relatório de incêndio ocorrido em navio.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) No desenvolvimento dos assuntos pertinentes e em atendimento à tabela "A-VI/3" do STCW/78 e emendas, sempre que possível, o instrutor deverá utilizar recursos audiovisuais; e

b) serão feitas visitas a navios e às instalações de terra, sempre que possível. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, ao final da disciplina, abrangendo todo o conteúdo ministrado; e

b) serão destinadas duas horas-aula para avaliação. 5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia;

b) folhas de informação;

c) filmes; d) equipamentos de comunicação, de detecção, de salvamento e de resgate; e) exemplos de Plano de Contingência; f) relatórios de Investigação de Acidentes; e g) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Curso Especial Básico de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2002.

b) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

c) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Advanced training in fire fighting. (Model Course 2.03). London: IMO, 2000.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: PROFICIÊNCIA EM EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E RESGATE NO

MAR JUN/2011

SIGLA: PES-71 CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos para lançar e assumir a responsabilidade de conduzir uma embarcação de sobrevivência ou uma embarcação de salvamento em situações de emergência.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. INTRODUÇÃO E SEGURANÇA ...................................................................................... 01 HORA

2.1 - Citar as medidas de segurança que deverão ser adotadas por ocasião das aulas práticas; e 2.2 - explicar os comandos verbais adotados e as ações esperadas ao recebê-los, durantes as aulas

práticas.

2. ASPECTOS GERAIS ........................................................................................................ 02 HORAS

2.1 - Listar os tipos de emergência que podem levar ao abandono; 2.2 - listar as peculiaridades relativas ao evento do abandono, relacionadas aos diversos tipos de

emergências; 2.3 - identificar em caso de incêndio, atitudes de precauções e de prudência para lançar algumas

ou todas as embarcações de sobrevivência no mar, imediatamente com o objetivo de mantê-las em estado de prontidão, enquanto prossegue o combate ao incêndio;

2.4 - listar os procedimentos de emergências que possam requerer o lançamento e operação de embarcações de resgate;

2.5 - descrever o sinal de alarme geral de emergência; 2.6 - listar os sinais de alarme de incêndio, alarme de detector de fumaça e outros alarmes que

possam existir; 2.7 - identificar a transmissão de mensagens de emergência e reconhecer que esse sinal pode

também ser feito no sistema público de comunicação montado nos espaços destinados aos passageiros e tripulação, bem como nos pontos de reunião e abandono;

2.8 - identificar quem possui a autoridade para emitir o sinal para abandonar o navio e como deve ser dado o mesmo;

2.9 - listar o conteúdo de uma tabela mestra; 2.10 - listar as atribuições designadas aos membros da tripulação em relação aos passageiros; 2.11 - explicar que a pessoa encarregada da embarcação de sobrevivência, embarcação de resgate

ou sistema de evacuação marítimo deve ter uma lista da tripulação das mesmas; 2.12 - explicar que é dever da pessoa encarregada, verificar se as pessoas estão a par de suas

obrigações; 2.13 - definir que o substituto do encarregado também deve possuir uma lista da tripulação; 2.14 - explicar que a tabela mestra especifica os substitutos para as pessoas chaves, que possam

ficar incapacitadas; 2.15 - identificar que a tabela mestra especifica quais são os oficiais que estão designados para

assegurar que os equipamentos de segurança e combate a incêndio estão sendo mantidos em boas condições e estão prontos para uso imediato;

2.16 - distinguir os símbolos referentes aos equipamentos salva-vidas e arranjos; 2.17 - explicar as exigências para exercícios e treinamentos regulares;

2

2.18 - identificar as exigências para exercícios de abandono; 2.19 - identificar as exigências para treinamento a bordo e instruções acerca do uso dos

equipamentos de salvatagem do navio; 2.20 - identificar a necessidade de estar familiarizado com todos os equipamentos salva-vidas do

navio; 2.21 - definir os conteúdos, o aprovisionamento do manual de treinamento e os recursos de

treinamento de bordo; 2.22 - identificar as exigências para prontidão operacional, inspeção e manutenção; 2.23 - listar os equipamentos de salvatagem individuais; 2.24 - descrever a preparação pessoal para abandonar o navio; 2.25 - identificar as responsabilidades da pessoa que estiver no comando de cada embarcação de

sobrevivência quanto a checagem da presença de toda a tripulação, bem como se todos os passageiros e a tripulação estão adequadamente vestidos e se vestiram corretamente o colete salva-vidas;

2.26 - descrever os preparativos que devem ser providenciados para o lançamento da embarcação de sobrevivência e o lançamento de sistemas de evacuação marítimos;

2.27 - explicar que as embarcações devem somente ser arriadas até o nível do convés de embarque sob as instruções do comandante ou do encarregado;

2.28 - explicar que os sistemas de evacuação marítimos devem somente ser lançados sob as instruções do comandante; e,

2.29 - distinguir que as pessoas designadas na tabela mestra devem guarnecer o aparelho VHF portátil, EPIRBs, SARTs e outros itens para suas estações de abandono.

3. ABANDONO DO NAVIO ................................................................................................... 03 HORAS

3.1 - Identificar que um navio deve somente ser abandonado sob as ordens do comandante ou pessoa encarregada do navio;

3.2 - listar os itens adicionais que podem ser levados para o interior de uma embarcação salva-vidas, quando houver tempo para isso;

3.3 - descrever a supervisão do embarque nas embarcações de sobrevivência e embarcações de resgate;

3.4 - descrever a supervisão do embarque nas balsas salva-vidas infláveis através dos sistemas de evacuação marítimos;

3.5 - descrever como deve ser feito o embarque em balsas salva-vidas infláveis lançadas do navio, por turco;

3.6 - descrever como se deve embarcar em balsas salva-vidas infláveis lançadas manualmente a partir do navio;

3.7 - explicar os riscos de pular sobre a balsa salva-vidas inflável; 3.8 - explicar o motivo pelo qual todos os esforços devem ser feitos para manter-se seco ao

embarcar na embarcação de sobrevivência; 3.9 - explicar que a pessoa encarregada do posto de abandono deverá assegurar-se de que toda a

tripulação da embarcação está presente, e os ocupantes estão sentados com os cintos de segurança ajustados no local apropriado, antes do arriamento;

3.10 - identificar que uma verificação deve ser conduzida para assegurar que braços e mãos não estejam para fora da embarcação;

3.11 - identificar que os motores internos da embarcação de sobrevivência e da embarcação de resgate devem ser acionados;

3.12 - identificar que um motor de popa jamais deve ser acionado fora da água; 3.13 - identificar que um sistema de borrifo e um sistema de ar autônomo devem ser colocados em

operação e o fechamento das escotilhas deve ser verificado se o lançamento da embarcação de salva-vidas for feito na presença de óleo na água;

3.14 - identificar que uma checagem deve ser feita para verificar se a área abaixo está livre, antes de arriar a embarcação de sobrevivência, lançar a balsa pela borda ou lançar um sistema de evacuação marítimo;

3

3.15 - explicar o que a pessoa encarregada deve fazer na impossibilidade do lançamento de uma embarcação de sobrevivência ou lançamento de um sistema de evacuação marítimo;

3.16 - identificar que a pessoa jamais deverá entrar na água sem um colete salva vidas; 3.17 - identificar que uma roupa de imersão, um meio de proteção térmica, ou uma roupa anti-

exposição devem ser vestidos, se disponíveis; 3.18 - explicar que qualquer coisa que flutue ajudará o náufrago na água; 3.19 - explicar que a pessoa na água irá resfriar-se e sofrer com a exposição à água muito

rapidamente, mesmo em áreas temperadas, a menos que utilize uma roupa de imersão, meio de proteção térmica ou roupa anti-exposição;

3.20 - explicar que sobreviventes na água devem nadar até a embarcação de sobrevivência, destroço flutuante ou algo que esteja ao alcance, porém deve evitar esforços excessivos;

3.21 - descrever a iluminação e o apito como meios de auxílio ao resgate; e 3.22 - explicar como agarrar-se a uma balsa ou embarcação.

4. EMBARCAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA E RESGATE ................................................ 02 HORAS

4.1 - Descrever a construção e o aparelhamento das embarcações salva-vidas (baleeiras); 4.2 - descrever as características particulares e instalações de cada tipo de embarcação salva-

vidas; 4.3 - interpretar as marcações em uma embarcação de sobrevivência bem como identificar o

número de pessoas permitido a cada uma; 4.4 - descrever a construção e aparelhamento dos tipos de balsas salva-vidas; 4.5 - descrever a estivagem das balsas salva-vidas; 4.6 - interpretar as marcações em uma embarcação de resgate, informando também o número de

pessoas que é permitido transportar; e, 4.7 - identificar que os arranjos para reboque devem estar presentes de forma permanente nas

embarcações de resgate.

5. ARRANJOS DE LANÇAMENTO.................................................................................... 02 HORAS

5.1 - Descrever os arranjos para a estivagem, amarração, fixação, talhas e os métodos de lançamento e recuperação das embarcações (baleeiras, balsas e embarcações de resgate);

5.2 - descrever os métodos para desengatar os gatos; 5.3 - explicar a manutenção dos turcos, cabos de aço e aparelho de desengate, a bordo; 5.4 - descrever os turcos de lançamento das balsas salva-vidas; 5.5 - explicar a operação do gato de liberação automático; 5.6 - descrever como o gato é recuperado, estando pronto para o lançamento seguinte de outra

balsa salva-vidas; 5.7 - descrever os arranjos para armazenagem, amarração, fixação, talhas e os métodos de

lançamento e recuperação de embarcações de resgate; 5.8 - descrever os métodos de desengate dos gatos do turco da embarcação de resgate; 5.9 - descrever os arranjos para o lançamento de uma baleeira em queda livre, pela popa de um

navio; 5.10 - explicar que é provido um meio secundário de lançamento e recuperação das embarcações; 5.11 - descrever o funcionamento da unidade de liberação hidrostática; e 5.12 - descrever a construção e o desempenho do Sistema de Evacuação Marítima.

6. EVACUAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EMBARCAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA E DE RESGATE .........................................................................................................................02 HORAS

6.1 - Verificar, com a devida importância, que a área abaixo está livre antes de arriar a embarcação de sobrevivência;

6.2 - descrever a utilização e a finalidade das trapas de contrabalanço e boca; 6.3 - descrever o arriamento de embarcação a partir do convés e a partir do interior da

embarcação; 6.4 - descrever o desengate do sistema de liberação da embarcação salva-vidas e embarcação de

resgate;

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6.5 - distinguir liberação normal e liberação em carga, estabelecendo quando uma ou outra é utilizada; estabelecer as dificuldades para o arriamento quando o navio estiver em segmento;

6.6 - descrever como é feito o afastamento do navio, estando-se em uma embarcação de sobrevivência;

6.7 - descrever as peculiaridades de afastar-se a sotavento de um navio; 6.8 - explicar que as embarcações de resgate servem ao propósito de conduzir as balsas salva-

vidas para local seguro, bem como resgatar sobreviventes no mar; 6.9 - descrever como recolher uma vítima da água, bem como uma pessoa exaurida ou ferida para

o interior de uma embarcação de sobrevivência e resgate; 6.10 - identificar a pessoa que entrará na água para resgatar outrem deverá estar presa à

embarcação de sobrevivência e resgate por intermédio de linha salva-vidas; 6.11 - explicar o método para manobrar embarcações de sobrevivência e resgate ao encostar a

contra bordo de navios ou píer, utilizando remos ou a motorização da própria embarcação; 6.12 - descrever o lançamento seguro da embarcação de sobrevivência e de resgate em mar

adverso; e 6.13 - descrever o método de recuperação de uma embarcação de resgate em mar adverso.

7. AÇÕES A SEREM TOMADAS NO AFASTAMENTO DO NAVIO ................................01 HORA

7.1 - Identificar que as embarcações de sobrevivência deverão se afastar até uma distância segura do navio sinistrado;

7.2 - explicar que o máximo de esforços devem ser feitos para localizar náufragos na água; 7.3 - explicar que todas as embarcações devem reunir-se, com a finalidade de tornar a detecção

mais eficaz; e 7.4 - citar que os equipamentos tais como EPIRBs e SARTs, ao flutuarem, devem ser recolhidos

para bordo da embarcação de sobrevivência.

8. MOTORIZAÇÃO E ACESSÓRIOS DA EMBARCAÇÃO SALVA-VIDAS .................... 01 HORA

8.1 - Descrever os procedimentos para checagem, operação, condução e reparo do motor da embarcação salva-vidas;

8.2 - descrever o sistema de arrefecimento do motor da baleeira; 8.3 - descrever o sistema de carga das baterias do sistema elétrico da baleeira; 8.4 - descrever a utilização do extintor de incêndio da baleeira; e 8.5 - descrever as características técnicas e operacionais para utilização do sistema de borrifo e do

sistema de ar autônomo da baleeira.

9. MOTOR DE POPA E HIDROJATO DA EMBARCAÇÃO DE RESGATE ................... ...01 HORA

9.1 - Descrever os procedimentos para checagem, operação, condução e reparo do motor de popa da embarcação de resgate;

9.2 - descrever o sistema de arrefecimento do motor de popa da embarcação de resgate; 9.3 - descrever o sistema de carga das baterias do sistema elétrico da embarcação de resgate; 9.4 - descrever a utilização do extintor de incêndio da embarcação de resgate; e 9.5 - descrever a propulsão por meio de hidrojato para uma embarcação de resgate.

10. MANOBRAS COM EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E RESGATE EM MAR ADVERSO ...........................................................................................................................01 HORA

10.1 - Descrever o uso da âncora flutuante para retardar os efeitos da deriva; 10.2 - explicar como proceder com a embarcação na presença de vento e corrente; 10.3 - explicar a importância da distribuição correta dos tripulantes a bordo da balsa salva-vidas, a

fim de minimizar o risco de ela emborcar; 10.4 - explicar a amarração a contrabordo de outra embarcação de sobrevivência, em mar adverso;

e 10.5 - descrever os procedimentos de abicagem das embarcações de sobrevivência.

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11. AÇÕES A SEREM TOMADAS A BORDO DA EMBARCAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA ...............................................................................................................................................01 HORA

11.1 - Remover prontamente os sobreviventes encontrados na água; 11.2 - identificar a necessidade de prestar os primeiros socorros aos feridos; 11.3 - explicar que todas as pessoas a bordo das embarcações de sobrevivência deverão ingerir a

pílula antienjoo; 11.4 - listar as ações imediatas a serem tomadas, como: lançamento da âncora flutuante,

funcionamento inicial de EPIRB, retirada de água do interior da embarcação de sobrevivência, insuflação do piso da balsa nas condições de ocorrência de baixas temperaturas, acionamento do rádio VHF, estabelecimento do serviço de vigia, etc.;

11.5 - manter as boas condições gerais de permanência no interior da balsa; 11.6 - citar que as instruções de sobrevivência estão contidas no interior dessas embarcações de

sobrevivência; 11.7 - explicar que a pessoa encarregada deverá empreender todos os esforços no de sentido manter

a moral a bordo; 11.8 - explicar que a distribuição de tarefas entre as pessoas dentro da embarcação de sobrevivência

colabora para a manutenção da moral; 11.9 - listar outras tarefas que devam ser designadas para outros membros da tripulação; 11.10 - identificar os principais perigos para os sobreviventes; 11.11 - descrever a utilização da parlamenta de sobrevivência das embarcações de sobrevivência e

da embarcação de resgate; 11.12 - descrever a estivagem da parlamenta de sobrevivência nas embarcações citadas no item

11.1; 11.13 - explicar que todo o equipamento da parlamenta de sobrevivência que tenha sido utilizado

deverá ser guardado após a sua utilização; 11.14 - descrever o funcionamento da agulha magnética da embarcação salva-vidas; 11.15 - explicar como manter, racionar e distribuir as rações a bordo da embarcação de

sobrevivência; 11.16 - explicar como minimizar os efeitos da desidratação; e 11.17 - listar os equipamentos que podem auxiliar na detectabilidade e localização das

embarcações de sobrevivência.

12. MÉTODO DE RESGATE POR HELICÓPTERO ..............................................................01 HORA

12.1 - Explicar os sinais manuais usados no içamento de náufragos pelo helicóptero; 12.2 - identificar que o helicóptero do serviço de resgate pode se comunicar através do canal 16; 12.3 - identificar que os sinais visuais podem ser utilizados na comunicação com o helicóptero do

serviço de resgate; 12.4 - explicar os requisitos e a necessidade de existir uma área para recolhimento no convés, livre

de mastros e outros impedimentos; 12.5 - descrever os procedimentos de prevenção contra incêndio, que antecedem o pouso da

aeronave; 12.6 - identificar que nenhum cabo arriado pelo helicóptero deve ser preso a qualquer parte do

navio ou das embarcações de sobrevivência; 12.7 - identificar os meios de evacuação da baleeira e da balsa salva-vidas para o helicóptero; 12.8 - identificar as precauções que devem ser adotadas para minimizar o risco de a balsa salva-

vidas emborcar, durante a descida do helicóptero; 12.9 - descrever as características e a correta operação dos equipamentos que são utilizados para o

içamento de pessoas; e 12.10 - explicar o auxílio prestado pelo tripulante do helicóptero aos náufragos.

13. HIPOTERMIA ....................................................................................................................01 HORA 13.1 - Descrever as causas da hipotermia, as precauções para evitá-la, os sinais da hipotermia, as

consequências e o seu tratamento a bordo de uma embarcação de sobrevivência.

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14. EQUIPAMENTO RÁDIO ................................................................................................02 HORAS

14.1 - Descrever as exigências do rádio VHF (equipamento rádio do dispositivo salva-vidas) a bordo dos navios;

14.2 - descrever as características técnicas e operacionais do rádio VHF; 14.3 - demonstrar como efetuar uma chamada de socorro dentro dos padrões internacionais; 14.4 - descrever delinear as exigências do EPIRB (rádio baliza indicadora da posição de

emergência) a bordo dos navios; 14.5 - descrever as características técnicas e operacionais do EPIRB; 14.6 - descrever as exigências do SART (transponder radar) a bordo dos navios; 14.7 - descrever as características técnicas e operacionais do SART; 14.8 - listar os vários sinais de socorro e o seu propósito, incluindo os pirotécnicos; 14.9 - listar os dispositivos utilizados para a sinalização de socorro, disponíveis a bordo da

embarcação de sobrevivência; 14.10 - demonstrar a operação dos dispositivos para a sinalização de socorro; e 14.11 - estabelecer as regras para o uso dos pirotécnicos, durante a jornada de sobrevivência.

15. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................01 HORA

15.1 - Descrever e demonstrar as técnicas de ressuscitação cardiopulmonar; 15.2 - listar o conteúdo de um kit de primeiros socorros; e 15.3 - descrever como lidar com as seguintes ocorrências: hemorragia, fratura, queimadura e

choque cardiovascular.

16. EXERCÍCIOS DE LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO DA EMBARCAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA (BALEEIRA)....................................................................................04 HORAS

16.1 - Executar as ações que devem ser adotadas no posto de abandono; 16.2 - executar os procedimentos preparatórios para o embarque e o lançamento da embarcação

salva-vidas; 16.3 - ordenar o embarque na embarcação de sobrevivência e o seu lançamento; 16.4 - manobrar a embarcação salva-vidas, simulando o afastamento do navio; 16.5 - listar os procedimentos que devem ser adotados durante uma jornada de sobrevivência no

mar; e 16.6 - demonstrar habilidade para remar e guiar as embarcações utilizando remo (quando

aplicável).

17. EXERCÍCIOS DE LANÇAMENTO DE BALSA SALVA-VIDAS .................................. 04 HORAS

17.1 - Adotar as medidas para o lançamento da balsa salva-vidas lançada por turco; 17.2 - identificar a ordem para a retirada da balsa do berço, fixar os dispositivos para a operação e

embarque na mesma; 17.3 - identificar a ordem para o arriamento da balsa salva-vidas lançada por turco; 17.4 - recolher o gato para o lançamento seguinte; 17.5 - manobrar a balsa salva-vidas, simulando o afastamento do navio; 17.6 - efetuar o lançamento de uma balsa salva-vidas de forma manual; 17.7 - projetar a balsa salva-vidas de forma direta; 17.8 - vestir, de forma correta, um colete salva-vidas, no período de um minuto, e uma roupa de

imersão; 17.9 - saltar na água de certa altura, vestindo um colete salva-vidas e uma roupa de imersão; 17.10 - testar os acessórios do colete salva-vidas e da roupa de imersão; 17.11 - demonstrar a posição para diminuir o escape de calor do corpo (posição HELP); 17.12 - manipular uma balsa salva-vidas, utilizando-se o colete salva-vidas; 17.13 - demonstrar o embarque, com o colete salva-vidas vestido, na balsa a partir da água; 17.14 - explicar o auxílio a ser prestado aos sobreviventes exaustos, durante o embarque na balsa

salva-vidas; e

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17.15 - demonstrar o resgate de uma pessoa para bordo de uma balsa, utilizando o anel de salvamento (aro flutuante).

18. EXERCÍCIOS DE LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO DA EMBARCAÇÃO DE RESGATE ............................................................................................................................................ 04 HORAS

18.1 - Executar os procedimentos preparatórios para o embarque e o lançamento da embarcação de resgate;

18.2 - demonstrar o ordenamento do embarque da tripulação designada, na embarcação de resgate;

18.3 - demonstrar o lançamento da embarcação de resgate, observando a segurança e a rapidez; 18.4 - operar a embarcação de resgate, se aproximar de uma vítima na água, efetuar o resgate e

colocá-la numa maca; 18.5 - demonstrar o posicionamento da embarcação de resgate a contra bordo do local de

içamento; 18.6 - demonstrar o içamento de embarcação de resgaste, observando a segurança e a rapidez; e 18.7 - explicar o desembarque da vítima de forma segura.

19. EXERCÍCIOS PRÁTICOS E AVALIAÇÃO ...................................................................06 HORAS

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido no Capítulo II, Tabela A-II/1 do STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados;

c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, STCW/78 e emendas e no MARPOL;

d) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos para estudo;

e) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre proficiência em embarcações de sobrevivência e resgate no mar; e

f) deverá ser feita visita ao Tribunal Marítimo.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de duas provas práticas, de acordo com a seguinte distribuição: 1ª prova - UE 1.0 a 10.0; 2ª prova - todas as UE;

b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos para cada prova; e c) o resultado final será obtido por meio da média aritmética das provas realizadas.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto de multimídia; b) transparências; c) folhas-de-informação; d) vídeos; e) embarcação e balsa de salvatagem; f) embarcação de resgate; g) equipamentos de salvatagem; e h) outros, a critério do Instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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a) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

b) IMO / ICAO. Manual IAMSAR: Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento. Volume III. Meios Móveis. Londres, Montreal, 1998.

c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

d) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

e) ______. Proficiency in Survival Craft and Rescue Boats Other Than Fast Rescue Boats – (Model Course 1.23). IMO London.

f) PIKE, Dag. FAST POWERBOAT SEAMANSHIP: THE COMPLETE GUIDE TO BOAT HANDLING, NAVIGATION, AND SAFETY. International Marine. New York: McGraw-Hill, 2004.

g) REZENDE, Celso Antônio Junqueira. Manual de Sobrevivência no Mar. Rio de Janeiro. 1992.

h) UNITED STATES COAST GUARD. Small-boat seamanship manual: US Coast Guard. Edited by Richard N. Aarons. International Marine. New York: McGraw-Hill, 2004. International Convention for Safety of Life at Sea, 1974, as amended.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES

Contra-Almirante (RM1) Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO DE ADAPTAÇÃO PARA 2º OFICIAL DE NÁUTICA (ASON)

DISCIPLINA: OFICIAL DE PROTEÇÃO DO NAVIO JUN/2011

SIGLA: OPN-71 CARGA HORÁRIA: 18 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar as técnicas e os métodos de proteção do navio mercante.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO 1. PLANO DE PROTEÇÃO DO NAVIO............................................................................ 05 HORAS

1.1 - Analisar a política de proteção marítima internacional e as responsabilidades dos Governos, Companhias e pessoas designadas;

1.2 - identificar o propósito do plano de proteção e os elementos que são necessários à sua elaboração, relativos a procedimentos e manutenção de registros;

1.3 - citar os procedimentos a serem empregados na implantação do plano de proteção do navio e da comunicação de incidentes de proteção;

1.4 - citar os níveis de proteção marítima e as consequentes medidas de proteção e procedimentos a bordo de navios e no ambiente das instalações portuárias;

1.5 - aplicar as exigências e os procedimentos para a condução de auditorias internas, inspeções na cena, controle e monitoração de atividades de proteção especificadas no plano de proteção do navio;

1.6 - aplicar as exigências e os procedimentos de comunicação ao oficial de proteção da companhia para quaisquer deficiências e não conformidades identificadas durante auditorias internas, revisões periódicas e inspeções de proteção;

1.7 - diferenciar os métodos e procedimentos usados para modificar o plano de proteção do navio;

1.8 - analisar os planos de contingência e os procedimentos relacionados para resposta a ameaças de proteção, ou ainda brechas na proteção, incluindo aprovisionamento para manter operações críticas do navio/interface portuária; e

1.9 - definir os termos de proteção marítima. 2. RISCO DE SEGURANÇA E VULNERABILIDADE ................................................. 05 HORAS

2.1 - Empregar ferramentas de avaliação e de avaliação de risco; 2.2 - analisar a documentação de avaliação de proteção, incluindo a Declaração de Proteção; 2.3 - diferenciar as técnicas usadas para frustrar as medidas de proteção; 2.4 - identificar, em bases não discriminatórias, pessoas que ofereçam riscos potenciais à

proteção; 2.5 - identificar riscos que podem causar os armamentos, as substâncias perigosas, bem como

outros dispositivos; 2.6 - aplicar técnicas de controle e gerenciamento de massas, onde for apropriado; 2.7 - manusear as informações e comunicações delicadas relativas à proteção; 2.8 - identificar as fases para implementar e coordenar pesquisas; e 2.9 - aplicar métodos de pesquisas físicas e inspeções não intrusivas.

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3. INSPEÇÕES REGULARES DO NAVIO........................................................................ 02 HORAS

3.1 - Citar as exigências para designar e monitorar áreas restritas; 3.2 - fazer o controle de acesso a áreas restritas a bordo do navio; 3.3 - citar os métodos para efetiva monitoração de áreas de convés superestrutura e entorno do

navio; 3.4 - citar os aspectos de segurança relacionados ao manuseio da carga e depósitos do navio, com

outros componentes da equipe, relevantes aos oficiais de proteção; e 3.5 - aplicar os métodos para controle de embarque, desembarque e acesso de pessoas ao navio.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DO NAVIO............................................................02 HORAS

4.1 - Identificar os vários tipos de equipamentos e sistemas de proteção e suas limitações; 4.2 - citar os procedimentos, instruções e diretrizes sobre uso dos sistemas de alerta de proteção

do navio; e 4.3 - aplicar os métodos para teste, calibração e manutenção dos sistemas e equipamentos de

proteção, especialmente em viagem. 5. IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA AOS MÉTODOS DE PROTEÇÃO DO NAVIO.....................

............................................................................................................................................02 HORAS

5.1 - Explicar o cumprimento das exigências de treinamentos teóricos e práticos de acordo com os códigos e as convenções em vigor;

5.2 - analisar os métodos sobre a importância da proteção e vigilância a bordo; e 5.3 - identificar a importância e a eficácia dos treinamentos teóricos e práticos a bordo.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao estabelecido no Capítulo VI, Seção A-VI/5, Tabela A-VI/5 do STCW/78 e emendas;

b) as aulas expositivas deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados; c) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes

estabelecidas na SOLAS, ISM CODE e no Código STCW/78 e emendas; d) a disciplina deverá ser ministrada com enfoque maior aos assuntos relacionados à atividade

do Oficial de Proteção do Navio da Marinha Mercante; e e) com objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, será

estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos. 4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) Será realizada por meio de uma prova escrita, aplicada no final da disciplina, abrangendo todas as UE; e

b) serão destinados dois tempos-aula para a avaliação. 5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Conjunto multimídia; b) filmes; c) modelos reais de equipamentos de proteção do navio; d) material didático; e e) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2010.

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c) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Resolução MSC. 2009(81) de 18 de maio de 2006. London: IMO, 2006.

d) ______ Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias – ISPS-2002. London: IMO, 2002.

e) ______. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 336 p.

f) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999. 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO ESPECIAL DE TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS NO MODAL MARÍTIMO

DISCIPLINA: TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS JUN/2011

SIGLA: TCA 71 CARGA HORÁRIA: 24 HORAS

SUMÁRIO

1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para operar e transportar cargas perigosas.

2) LISTA E PROPÓSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. FAMILIARIZAÇÃO E RECONHECIMENTO...............................................................04 HORAS

1.1 - Identificar os diversos tipos de cargas perigosas, de acordo com a regulamentação da IMO; 1.2 - identificar as classes, divisões e grupos de embalagens; 1.3 - descrever a classe 1 (explosivos); 1.4 - descrever a classe 2; 1.5 - descrever a classe 3, líquidos inflamáveis; 1.6 - descrever a classe 4 – sólidos inflamáveis (substâncias passíveis de combustão espontânea;

substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis; 1.7 - descrever a classe 5 – sustâncias oxidantes e peróxidos orgânicos; 1.8 - descrever a classe 6 – substâncias tóxicas e infecciosas; 1.9 - descrever a classe 7 – substâncias radioativas e a atribuição do CNEN; 1.10 - descrever a classe 8 – substâncias corrosivas; 1.11 - descrever a classe 9 – miscelânea; e 1.12 - descrever os poluentes marítimos e suas particularidades.

2. LISTAGEM DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DO VOLUME 2 DO CÓDIGO IMDG . 02 HORAS

2.1 - Familiarizar-se com o uso do IMDG para consulta. 3. REQUISITOS GERAIS PARA AS EMBALAGENS QUE TRANSPORTAM SUBSTÂNCIAS

PERIGOSAS ....................................................................................................................03 HORAS

3.1 - Identificar as substâncias que não podem ser embaladas em uma única embalagem e embalagem hermeticamente selada;

3.2 - identificar os prazos de validade da embalagem;

3.3 - identificar as embalagens de emergência;

3.4 - citar as instruções especiais para embalagens;

3.5 - citar os requisitos específicos das embalagens que transportam materiais das classes 1, 2, 4.1 e 5.2;

3.6 - descrever um tanque portátil e suas especificações; e

3.7 - citar as embalagens em quantidades excedentes. 4. REQUISITOS GERAIS PARA CARGAS PERIGOSAS ...............................................03 HORAS

4.1 - Citar o uso de embalagens e unidades de carga; 4.2 - descrever a marcação e rotulagem das diversas cargas perigosas por classes; 4.3 - identificar a colocação de cartazes; 4.4 - identificar a documentação e os formulários para transporte de mercadorias perigosas.

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5. CONSTRUÇÃO E TESTES DE EMBALAGENS ..........................................................03 HORAS

5.1 - Identificar a aplicabilidade e os requisitos gerais das embalagens; 5.2 - identificar os diversos tipos de embalagens; 5.3 - descrever a marcação; 5.4 - identificar os principais requisitos das embalagens; 5.5 - identificar os requisitos das embalagens que transportam substâncias radioativas; 5.6 - identificar os requisitos de construção e testes dos contêineres utilizados para o transporte

de cargas perigosas; 5.7 - identificar a marcação desses contêineres; 5.8 - identificar a marcação de grandes embalagens; e 5.9 - identificar a marcação de tanques portáteis.

6. ESTIVAGEM .................................................................................................................. 03 HORAS

6.1 - Descrever as diversas categorias de estivagem; 6.2 - descrever a estivagem em compartimentos habitáveis; 6.3 - descrever a estivagem em relação às substâncias; 6.4 - descrever a estivagem e o manuseio das mercadorias da classe 1; 6.5 - descrever a estivagem das mercadorias de outras classes; 6.6 - descrever a estivagem de mercadorias da classe 7; 6.7 - operar a Tabela de Segregação de acordo com as classes; 6.8 - descrever os grupos de segregação; 6.9 - descrever o transporte de embalagem unitizada; e 6.10 - descrever o transporte de lixo.

7. INSTRUMENTOS RELEVANTES PREVISTOS NO CÓDIGO IMDG EMENDA 34 CAPÍTULO

1.3 .................................................................................................................................... 04 HORAS

7.1 - Interpretar a SOLAS - International Convention for the Safety of Life at Sea; 7.2 - distinguir os regulamentos portuários; 7.3 - distinguir os requisitos nacionais; 7.4 - aplicar a Convenção de Segurança de Contêineres CSC – International Convention for Safe

Containers; 7.5 - aplicar os procedimentos de Emergência e Primeiros Socorros; e 7.6 - aplicar os procedimentos para o manuseio seguro das cargas perigosas.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) As unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecido na emenda 34-08 do IMDG, ratificada pela DPC, através da portaria 040 de 12 de maio de 2009;

b) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos abordados; e

c) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos de no máximo cinco alunos.

d) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre cargas perigosas.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) A avaliação será realizada por meio de uma prova, aplicada ao término do curso, abrangendo todas as UE; e

b) serão destinadas duas horas-aula para a avaliação.

5) RECURSOS INSTRUCIONAIS a) Conjunto multimídia; b) publicação do IMDG; e c) outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) CONSOLIDATED TEXT OF THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE

SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974 and its protocol of 1988 (SOLAS) Edition 2009.

b) CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE FORMAÇÃO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW/78 e emendas. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC. 2010.

c) INTERNATIONAL MARITIME DANGEROUS GOODS CODE - IMDG CODE 2008 Edition (Incorporating Amendment 34-08) – IMO.

d) INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Master and Chief Mate - Model Course 7.01. Revised edition 1999 . London: IMO, 1999, 336 p.

e) ______. Officer in Charge of a Navigation Watch - Model Course 7.03. Revised edition 1999. London: IMO, 1999, 248 p.

FRANCISCO CARLOS ORTIZ DE HOLANDA CHAVES Contra-Almirante (RM1)

Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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