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Page 1: Artigo - Revista Coaching Brasil, Ed. 16 - Como Comecei

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Editorial

Caros assinantes,

tudo o que fazemos na vida tem por objetivo nossa felicidade. Quando ajudamos outra pessoa sentimos um forte prazer, felicidade. A filo-sofia nos convida a refletir se fazemos o bem ao outro por causa do outro ou por nossa própria, para sentirmos felicidade. E, afinal, seria errado procurarmos nosso próprio prazer e satisfação? Fomos educados em uma cultura, que pela religiosidade, valoriza a pobreza como atributo para entrar no suposto céu. E quando nossas metas pessoais incluem bens materiais? Estaríamos nos afastando do céu? Como resolvemos estes conflitos?

Esta edição está deliciosa, pois contamos com duas pessoas fantásti-cas que trazem a Filosofia na formação, no coração, no sentir, no agir, no questionar, enfi, no viver. Gisele Fessore que já nos presenteou com uma série de artigos na coluna “Eu cada vez melhor” e, Marcello Árias Danucalov, que estréia na coluna “Coaching e Filosofia”. Gisele traz es-peculações filosóficas acerca da felicidade e Marcello nos convida a procurarmos o gato preto. Não entendeu? Leia o artigo, imperdível.

Em “Um outro olhar” Ana Paula Peron nos brinda com reflexões sobre uma questão interessante: -como as pessoas, colegas do coachee, re-cebem e reagem às mudanças apresentadas por ele? Marcos Wunderlich nos presenteia com outro artigo profundo e práti-co sobre a ampliação de potência que o Coaching pode proporcionar. Fechendo nosso dossiê, Inês Cozzo volta às nossas páginas falando de um tema que ama, estuda domina e contagia outras pessoas quando fala dele: Neurociências. Neste artigo ela fala sobre como o cérebro produz a tal felicidade.

Lucila Marques encerra sua série de artigos na coluna “Ponto de Ven-da” com dicas importantes sobre um ponto normalmente relegado a segundo plano. A criação de um Plano de Negócios. Acompanhe.E ainda temos mais. Confira

Tenha uma excelente leitura e ótimas reflexões

Luciano Lannes

Editor

Luciano LannesEditor

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6 Um outro olhar- Ana Paula Peron

8 Dossiê: Especulações filosóficas acerca da felicidade - Gisele Fessore

14 Dossiê: Ampliação de potência e felicidade- Marcos Wunderlich

18 Dossiê: Neurociência e Felicidade- Inês Cozzo

24 Ponto de Venda: Me formei em Coaching... e agora? - Lucila Ferraz Marques

28 Coaching e Filosofia: Onde está o gato preto? - Marcello Árias Danucalov

34 Para refletir: A prática do Coaching Ontológico em Processos Executivos - Roberto “Bob” Hirsh

36 Para refletir: O Sentido da Felicidade - Noscilene Santos

38 Eu cada vez melhor: Modelos Mentais - nossas lentes para a realidade - Carlos Legal

42 Como comecei - Rodrigo Marques

44 Para mim foi assim - Remys Silva

40 Quem contratar

50 Onde estudar

ExpedienteRevista Coaching Brasil

Publicação mensal da

Editora Saraswati

ano II – num. 16 – Setembro 2014

Diretor e Publisher

Luciano S. Lannes

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Projeto gráfico e editoração

Estúdio Mulata

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Editora Saraswati

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O processo de Coaching em minha vida iniciou-se muito antes de eu saber que ele exis-tia. Formei-me administrador, com uma imensa vontade em gerir resultados e promover mudanças em processos e or-ganizações. Trazia também co-migo uma motivação interna que me levava a buscar atuar na promoção humana, aplican-do os processos de melhoria administrativa, na gestão de vida da pessoa.Acontece que, antes de aplicar este processo na vida das pes-soas, necessitei aplicá-lo em mi-nha própria vida. Desta forma, gostaria de remetê-lo a um ce-nário ilustrando-o inicialmente com esta estória.

“Viveu há alguns anos, um garo-to que mudou a história do seu vilarejo. Ajudava seus pais no cultivo do plantio e no trato dos animais. Era o mais novo dos ir-mãos e por ser de fraca estatura, não acompanhava seus irmãos nas investidas de caça e pesca, comuns aos homens da região.Certa vez, seu vilarejo foi amea-çado por uma grande investida militar de um povo vizinho, e todos foram motivados a lutar e se defender. Homens, pais de fa-mília, jovens filhos que por hora estavam habituados às suas ati-vidades domésticas, se viram na necessidade de lutar. Acontece que, o inimigo em seus inúmeros carros-fortes era extremamente potente e quaisquer investidas

Rodrigo MarquesCoach, Palestrante, Administrador e Escritor.

Nenhum obstáculo pode parar aquele que acredita na força dos seus [email protected] comecei

contra este grande exército seria praticamente um suicídio. Na-quela época as batalhas pode-riam ser travadas pelos grandes guerreiros dos batalhões. Desta forma, os invasores cha-maram seu grande guerreiro: do alto dos seus 2m86, carregava uma imensa armadura que só ela pesava mais de 50 quilos adicio-nados aos 6 quilos de sua lança. Era um homem muito grande! O medo rondava todos os morado-res daquele vilarejo e até então não se tinha um oponente. Para eles, existiam duas opções: Colo-nização, por conta da derrota do defensor escolhido ou mesmo a total aniquilação daquele povo que não se colocaria em ordem de batalha.

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Aquele mesmo jovem se apre-sentou ao líder de sua cidadela e disse: Quem ousa ameaçar a paz da minha vila? Eu me coloco à sua disposição! Todos riram e debocharam da sua ousadia e até o castigaram com palavras infames dizendo que aquilo era um ultraje àquele povo. Em meio a palavras de descrédito não ha-via outra opção. Sendo assim, apresentou-se à luta. Insultado também pelos seus adversários, mas extrema-mente motivado em defender seu povo, permitiu que em seu coração e sua mente estives-se apenas o seu objetivo final: Vencer e salvar aqueles que ele amava. Para ele não existia ou-tra opção. Traçou uma estraté-gia e plano de batalha. Tomou algumas pedras na sua mão, deu alguns passos à frente e ar-remessou com força uma delas. Um lance certeiro que atingiu a

... precisaria ter uma posição

fortemente imparcial. Não há o

que inferir na vida do coachee...

testa do grande guerreiro, que caiu morto com o rosto no chão.”Esta estória não apenas ilustra a bravura e coragem de um jovem camponês. Nem apenas o que trago a você como minha vitória. Representa a vitória de cada coa-chee que se submete a um bem sucedido processo de Coaching. Descobri já na minha vida adulta, que por anos cultivei sem mes-mo perceber um déficit de aten-ção, o qual me dava um compor-tamento curioso e raciocínio len-to. Talvez por isso, os inúmeros apelidos pejorativos que recebi na minha infância e juventude. Nada que paralisasse meus so-nhos e a certeza de que eu pode-ria transformar o mundo ao meu redor, começando por mim.

Conheci o Coaching com o in-tuito de aplicar todas as técni-cas na vida e transformação de tais pessoas, visto que trazia

comigo uma enorme capacidade de observação comportamental. Percebi que muito além de jul-gar para sugerir, como Coach eu precisaria ter uma posição forte-mente imparcial. Não há o que in-ferir na vida do coachee. Agindo assim, levaria o coachee a uma percepção e resultado centrado no que eu achava da vida, e não nos resultados esperados pelo próprio coachee.

Neste momento, entendi que o processo de transformação teria que primeiramente acontecer em mim. Eu e o gigante. A estra-tégia de mudança, que gera ação eficaz e dá o resultado. Essa foi a maior e melhor viagem de to-das. Tudo era possível, pois eu acreditava fortemente nos re-sultados que teria. Um processo transfusional. A purificação dos pensamentos e atitudes através da descoberta do Eu.

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