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EDUCAO INCLUSIVA NO BRASIL: DO CONTEXTO HISTRICO
CONTEMPORANEIDADE
1Givanilda Mrcia Vieira.
RESUMO: Atravs de pesquisas, leituras e anlises de vrias obras por diferentes autores, pretendeu-se no presente artigo aduzir aspectos relevantes sobre o tema abordado. No entanto, percebe-se que nas ltimas dcadas muito se tem debatido sobre um sistema educacional inclusivo, sendo as esferas poltica, cultural, social e pedaggica, tendo se manifestado em prol do direito de todos a uma educao de qualidade. Diante disso, esse estudo tem como temtica central planear a viso histrica da educao inclusiva no Brasil at a contemporaneidade, obtendo como objetivo discutir os avanos sociais, pedaggicos e tecnolgicos que vm ampliando esse cenrio. Mais especificamente, pretendeu-se analisar a educao especial atualmente, apontando questes ligadas incluso social e escolar das pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Conforme supramencionado, a metodologia constitui por meio de uma pesquisa qualitativa, atravs de uma anlise bibliogrfica e documental.
PALAVRAS-CHAVE: Educao Inclusiva; Histria; Contemporaneidade; Legislao.
ABSTRACT: Through research, readings and analyzes of several works by different authors, it is intended in this article to adduce relevant aspects about the subject. However, it is noticed that in recent decades much has been debated about an inclusive education system, and the political, cultural, social and educational, having manifested in favor of everyone's right to a quality education. Therefore, this study has as its central theme planning historical view of inclusive education in Brazil until the present, achieving the objective of discussing the advances social, pedagogical and technological advances that have broadened this scenario. More specifically, we sought to examine special education currently pointing issues of social inclusion and education of people with Special Educational Needs (SEN). As mentioned above, the methodology is through qualitative research, through a literature review and documentary.
KEYWORDS: Inclusive Education; History; Contemporary; legislation.
1 Ps-graduanda em Educao Inclusiva e Inspeo Escolar pela FACREDENTOR/ETTAL. E-mail: [email protected]
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INTRODUO
Uma educao de qualidade para todos contende-se, entre outros fatores,
a atribuio de novas dimenses da escola no que consiste no somente na
aceitao, como tambm na valorizao das diferenas, resgatando os valores
culturais e o respeito do aprender e construir, conforme define a Declarao de
Salamanca (1994, p. 8-9):
[...] as crianas e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso s escolas regulares, que a elas devem se adequar [...] elas constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatrias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educao para todos.
Entretanto, a educao especial que por muito tempo restringiu-se a um
ensino paralelo, aos poucos vem redimensionando seu papel, atuando no
atendimento direto desse alunado na rede escolar regular.
O presente artigo pretende acompanhar, de forma sucinta, a educao
inclusiva no Brasil, desde sua trajetria histrica at os momentos atuais,
obtendo como finalidade apresentar as possibilidades e avanos da educao
inclusiva, baseando-se nos princpios de igualdade e equidade, considerando que
esta implica colaborao e coparticipao de toda a sociedade.
Todavia, para que a incluso acontea preciso educar nosso pas,
modificar a histria de preconceitos arraigados, tanto da sociedade quanto das
prprias famlias e/ou pessoas com NEE.
Diante disso, justifica-se a relevncia desse estudo, aduzindo de uma
iniciativa reflexiva fundamentada no princpio do direito ao exerccio pleno da
cidadania ao pblico susodito.
CONCEITO DA EDUCAO INCLUSIVA
Para SASSAKI (1997, p. 41) incluso :
Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papis na sociedade. (...) Incluir trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra excluso, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaborao de
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pensamentos e formulao de juzo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstncias da vida.
Para o autor FERREIRA (2005, p. 44) a incluso envolve:
[...] uma filosofia que valoriza diversidade de fora, habilidades e necessidades [do ser humano] como natural e desejvel, trazendo para cada comunidade a oportunidade de responder de forma que conduza aprendizagem e do crescimento da comunidade como um todo, e dando a cada membro desta comunidade um papel de valor.
Em face disso, nota-se que a materializao da escola verdadeiramente
inclusiva trabalha baseando-se na defesa de princpios e valores ticos, na
projeo dos ideais de cidadania e justia, nivelada a uma proposta que visa
promoo de prticas pedaggicas contemplando o aluno, individualmente, em
sua maneira peculiar durante o processo de aprendizagem e envolvendo, com
compromisso e empenho, a comunidade escolar.
Conceitua-se educao inclusiva atravs da interao, socializao e a
prpria construo do conhecimento. O cenrio educacional dever propiciar tais
momentos, conforme explicita MITLER (2003, p. 25):
No campo da educao, a incluso envolve um processo de reforma e de reestruturao das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.
A incluso um processo dinmico e gradual, esta se resume em
cooperao/solidariedade, respeito s diferenas, comunidade, valorizao das
diferenas, melhora para todos, pesquisa reflexiva (SANCHEZ, 2005, p. 17).
O educador o mediador e responsvel pela construo do conhecimento,
interao e socializao do aluno com NEE, sendo a incluso considerada uma
tentativa de reedificar esse pblico, analisando desde os casos mais complexos
aos mais singelos, pois uma educao de qualidade direito de todos.
De acordo com a autora supracitada, para concretizar os desafios e
objetivos da rede educacional, esta se deve direcionar e centrar-se nos quatro
pilares bsicos da educao aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
viver juntos e aprender a ser (SANCHEZ, 2005, p. 10).
Entretanto, percebido que a educao inclusiva condensa-se atravs da
socializao e aprendizado, trabalho em equipe e conhecimento condizentes
com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um
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ambiente educacional favorvel (BRASIL, 2001, p.17).
BREVE ANLISE HISTRICA E AVANOS DA EDUCAO INCLUSIVA NO
BRASIL
Analisando o perodo histrico da educao inclusiva no Brasil, nos
sculos XVII e XVIII, possvel notar que se evidenciam teorias e prticas sociais
de discriminao, promovendo infinitas situaes de excluso. Essa poca foi
caracterizada pela ignorncia e rejeio do indivduo deficiente: a famlia, a
escola e a sociedade em geral condenavam esse pblico de uma forma
extremamente preconceituosa, de modo a exclu-los do estado social.
Os deficientes mentais eram internados em orfanatos, manicmios, prises
dentre outros tipos de instituies que os tratavam como doentes anormais, [...]
na antiguidade as pessoas com deficincia mental, fsica e sensorial eram
apresentadas como aleijadas, mal constitudas, dbeis, anormais ou deformadas
(BRASIL, 2001, p.25).
Entretanto, no decorrer da histria da humanidade, observa-se que as
concepes sobre as deficincias foram evoluindo conforme as crenas, valores
culturais, concepo de homem e transformaes sociais que ocorreram nos
diferentes momentos histricos (BRASIL, 2001, p.25).
Em meados do sculo XIX encontra-se a fase de institucionalizao
especializada: aqueles indivduos que apresentavam deficincia eram
segregados nas residncias, proporcionando uma educao fora das escolas,
protegendo o deficiente da sociedade, sem que esta tivesse que suportar o seu
contato.
A partir do sculo XX, gradativamente, alguns cidados comeam a
valorizar o pblico deficiente e emerge a nvel mundial atravs de movimentos
sociais de luta contra a discriminao em defesa de uma sociedade inclusiva.
Nesse perodo histrico corroboram as crticas sobre as prticas de ensino da
poca, conduzindo tambm questionamentos dos modelos anlogos do ensino
aprendizagem, gerando excluso no cenrio educacional.
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Conforme esclarece JANNUZZI ( 2004, p. 34):
A partir de 1930, a sociedade civil comea a organizar-se em associaes de pessoas preocupadas com o problema da deficincia: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas aes visando peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrpicas especializadas continuam sendo fundadas, h surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clnicas, institutos psicopedaggicos e outros de reabilitao.
Nesse contexto, ao final do sculo XX, movimentos sociais, polticos e
educacionais, estudiosos, associaes e conferncias propem aprofundar as
discusses, problematizando os aspectos acerca do pblico susodito, resultando
em reflexes diante das prticas educacionais.
A Declarao de Salamanca (1994, p. 6) caracteriza a insero dos
indivduos que possuem NEE com uma poltica de justia social, conforme
explicita:
[...] as escolas se devem ajustar a todas as crianas, independentemente das suas condies fsicas, sociais, lingusticas ou outras. Neste conceito, tero de incluir-se crianas com deficincia ou sobredotados, crianas da rua ou crianas que trabalham, crianas de populaes remotas ou nmadas, crianas de minorias lingusticas, tnicas ou culturais e crianas de reas ou grupos desfavorecidos ou marginais.
Todavia, percebido que ao final do sculo XX at os dias atuais os
avanos sociais, pedaggicos e tecnolgicos, por uma sociedade inclusiva no
Brasil, vm sendo mais valorizada, contando com salas de recursos,
atendimentos diferenciados, mtodos tecnolgicos como computadores
adaptados, sintetizadores de fala, programas e aplicativos, dentre outros diversos
modelos tecnolgicos e incluso social de um pblico que sofreu arduamente
com discriminaes e preconceitos e hoje busca a garantia dos seus direitos
perante a sociedade, promovendo o desenvolvimento social, sem se esquecer de
suas potencialidades e peculiaridades.
A esse respeito GOFFREDO (1999, p. 31) acrescenta:
Frente a esse novo paradigma educativo, a escola deve ser definida como uma instituio social que tem por obrigao atender todas as crianas, sem exceo. A escola deve ser aberta, pluralista, democrtica e de qualidade. Portanto, deve manter as suas portas abertas s pessoas com necessidades educativas especiais.
Portanto, a escola tem a funo de receber e ensinar todas as crianas,
jovens e adultos independente de suas condies fsicas, intelectuais ou sociais,
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adaptando-os ao processo ensino-aprendizagem, bem como a estrutura fsica da
escola adaptada s necessidades do seu alunado.
EDUCAO INCLUSIVA E LEGISLAO BRASILEIRA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB 9.394/96) estabelece o
direito de todos a educao, sendo o dever do Estado e da famlia promove-la,
conforme enfatiza o Art. 2 sobre os princpios da educao nacional:
Art. 2 A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.
Entretanto, o referido artigo rege a educao de todos, sem exceo e
com igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola.
Os principais documentos legais, relacionados aos direitos das pessoas
com NEE, tais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional de 1996 e
a Declarao de Salamanca (1994) abordam algumas particularidades referentes
incluso social e escolar desse pblico. Segundo determina a LDB 9.394/96:
Art. 58. Entende-se por educao especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educao escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
1 Haver, quando necessrio, servios de apoio especializado, na escola regular, para atender s peculiaridades da clientela de educao especial.
2 O atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou servios especializados, sempre que, em funo das condies especficas dos alunos, no for possvel a sua integrao nas classes comuns de ensino regular.
3 A oferta de educao especial, dever constitucional do Estado, tem incio na faixa etria de zero a seis anos, durante a educao infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino asseguraro aos educandos com necessidades especiais:
I - currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especficos, para atender s suas necessidades;
II - terminalidade especfica para aqueles que no puderem atingir o nvel exigido para a concluso do ensino fundamental, em virtude de suas deficincias, e acelerao para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especializao adequada em nvel mdio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do
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ensino regular capacitados para a integrao desses educandos nas classes comuns;
IV - educao especial para o trabalho, visando a sua efetiva integrao na vida em sociedade, inclusive condies adequadas para os que no revelarem capacidade de insero no trabalho competitivo, mediante articulao com os rgos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas reas artstica, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitrio aos benefcios dos programas sociais suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular.
Art. 60. Os rgos normativos dos sistemas de ensino estabelecero critrios de caracterizao das instituies privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuao exclusiva em educao especial, para fins de apoio tcnico e financeiro pelo Poder Pblico. Pargrafo nico. O Poder Pblico adotar, como alternativa preferencial, a ampliao do atendimento aos educandos com necessidades especiais na prpria rede pblica regular de ensino, independentemente do apoio s instituies previstas neste artigo.
Acordado lei supracitada, a educao especial uma modalidade de
educao escolar oferecida na rede regular de ensino, explicitando em seus
pargrafos uma verdadeira edificao inclusiva.
A Declarao de Salamanca manifesta de modo explcito que a rede de
ensino regular dever disponibilizar os recursos necessrios ao atendimento dos
alunos com NEE:
Devem ser disponibilizados recursos para garantir a formao dos professores de ensino regular que atendem alunos com necessidades especiais, para apoiar centros de recursos e para os professores de educao especial ou de apoio. Tambm necessrio assegurar as ajudas tcnicas indispensveis para garantir o sucesso de um sistema de educao integrada, cujas estratgias devem, portanto, estar ligadas ao desenvolvimento dos servios de apoio a nvel central e intermdio. (Declarao de Salamanca, 1994, p. 42)
E acrescenta magistralmente as formas eficazes de desenvolvimento da
verdadeira educao inclusiva:
O desenvolvimento das escolas inclusivas, enquanto meio mais eficaz de atingir a educao para todos, deve ser reconhecido como uma poltica - chave dos governos e ocupar um lugar de destaque na agenda do desenvolvimento das naes. unicamente desta forma que se podero obter os recursos necessrios, pois as mudanas de poltica e as prioridades no podem ser efetivas a no ser que se disponibilizem esses mesmos recursos. preciso um compromisso poltico, tanto a nvel nacional como comunitrio, para obter os recursos adicionais e para reorientar os j existentes. Embora as comunidades tenham de representar um papel - chave no desenvolvimento das escolas inclusivas igualmente essencial o suporte e encorajamento dos governos para se conseguirem solues eficazes e realistas. (Declarao de Salamanca, 1994, p. 41)
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Diante disso, fica evidente o compromisso poltico e encorajamento do
governo e polticas pblicas perante as pessoas com NEE, de forma a garantir a
efetivao da incluso social atravs de recursos e atendimento de qualidade
nesse cenrio educacional.
Dentre os documentos legalmente apresentados evidencia-se o Plano
Nacional de Educao que estabelece objetivos e metas em prol das pessoas
com NEE.
Entretanto, patenteia-se em anlise dos dispositivos legais
supramencionados a constatao de que a incluso uma proposta de
interveno escorada pela legislao em vigor, que deve ser cumprida pela
sociedade.
CONSIDERAES FINAIS
A educao inclusiva um processo em pleno desenvolvimento,
sujeitando de reflexes e especialmente aes concretas para alcanar a prticas
eficientes.
Entretanto, inegvel o avano da educao inclusiva historicamente,
conforme reparado pelo presente estudo, a promoo do acesso educacional a
todos os indivduos, a Declarao de Salamanca e a LDB que abriram portas
para as pessoas com NEE em prol da incluso de uma sociedade mais justa.
Contudo, questionvel o alcance de tais iniciativas e legislao vigente quando
se pretende analisar a qualidade da educao ofertada.
Atravs da pesquisa possvel reconhecer que para a educao inclusiva
acontecer na prtica, necessria a qualidade, eficincia e competncia dos
gestores educacionais, bem como a disponibilidade de recursos e oferecimento
de boa estrutura escolar pelas polticas pblicas, pois a educao inclusiva
necessita do seu cumprimento, acordado qualidade que a legislao brasileira
oferece.
Observa-se por meio desse artigo que a organizao histrica da
educao inclusiva no cenrio educacional materializou-se a partir da perfilhao
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da Declarao de Salamanca. Conclui-se ainda a necessidade de anlise da
capacitao e ensino-aprendizagem da educao inclusiva oferecida
contemporaneamente aos alunos com NEE, para que se obtenham agentes
transformadores na sociedade brasileira.
REFERNCIAS:
BRASIL. Diretrizes Nacionais para Educao Especial na Educao Bsica.
MEC SEESP, 2001.
FERREIRA, Windyz B. Educao Inclusiva: Ser que sou a favor ou contra
uma escola de qualidade para todos? Revista da Educao Especial -
Out/2005, N 40.
GOFFREDO, Vera Lcia Flor Snchal. Educao: Direito de Todos os
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1999.
JANUZZI, Gilberta de Martinho. A educao do deficiente no Brasil: dos
primrdios ao incio do sculo XXI. Campinas. Coleo Educao
Contempornea. Autores Associados. 2004.
MITLER, Peter. Educao Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed,
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SANCHEZ, Pilar Arnaiz. A Educao Inclusiva: um meio de construir escolas
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Incluso: construindo uma sociedade para todos.
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BRASIL. Ministrio da Educao/Secretaria de Educao Especial. Programa de
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http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/def_visual_1.pdf. Acesso em: 02 de
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2012.