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PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES

A ARTE NA

PRÉ-HISTÓRIA

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Consideramos como arte pré-histórica todas

as manifestações que se desenvolveram

antes do surgimento das primeiras

civilizações e portanto antes da escrita. No

entanto isso pressupõe uma grande

variedade de produção, por povos diferentes,

em locais diferentes, mas com algumas

características comuns.

O homem introduz duas revoluções nos

costumes: enterrar seus mortos e fazer

pinturas.

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As primeiras manifestações da Arte nos remetem

ao Paleolítico, Idade da Pedra Lascada.

Dois fatos foram muito importantes nesse

período: o homem aprendeu a fazer o FOGO, e a

utilizar PEDRAS LASCADAS, quando o homem

ainda era nômade e, concebia o mundo como uma

realidade única, não separando o material do

espiritual, o visível do invisível.

Instrumentos de pedra lascada, madeira, ossos,

arco e fecha, controle do fogo, pintura e escultura.

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Neolítico ou Idade da Pedra Polida.

Nesta época o homem atingiu um importante

grau de desenvolvimento e estabilidade.

• Instrumentos de pedra polida, enxada e

tear; início do cultivo dos campos;

artesanato; cerâmica e tecidos; construção

de pedra.

Idade dos Metais

Aparecimento da metalurgia; das cidades;

invenção da roda; invenção da escrita e do

arado de bois.

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PINTURA

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A pintura pré-histórica recebeu o nome de arte

rupestre ou parietal pelo fato de ter se

desenvolvido quase que exclusivamente em

paredes de pedra, no interior de cavernas e grutas.

PINTURA

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A primeira característica da Arte é o pragmatismo,

ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade,

material, cotidiana ou mágico-religiosa.

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Ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações

específicas, como a caça. Cabe lembrar que as cenas

de caça representadas em cavernas não descreviam

uma situação vivida pelo grupo, mas possuía um

caráter mágico, preparando o grupo para essa tarefa

que lhes garantiria a sobrevivência.

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A princípio retratavam cenas envolvendo principalmente

animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a

pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido.

Essa fase inicial é marcada pela utilização principalmente

do preto e do vermelho e é considerada portanto como

naturalista.

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No período neolítico a pintura é utilizada como elemento

decorativo e retratando as cenas do cotidiano. A qualidade

das obras é superior, mostrando um maior grau de

abstração e a utilização de outros instrumentos que não

as mãos, como espátulas.

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Por volta de 2000aC as características da pintura a

apresentavam um nível próximo à de formas escritas,

preservando porém seu caráter mágico ou religioso,

celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração

(totens).

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No Brasil encontramos sítios arqueológicos de pinturas

rupestres em várias regiões, entre elas: região central do

Paraíba, Monte Alegre, São Raimundo Nonato,

Serranópolis, Lagoa Santa e Rondonópolis. A Serra da

Capivara contabiliza mais de 400 lugares com sinais de

ocupação pré-histórica, a maioria com pinturas, de

diferentes épocas.

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ESCULTURA

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A escultura da pré-história corresponde à

chamada arte móvel e abrange tanto os objetos

religiosos e artísticos quanto os utensílios.

Os temas são animais e figuras humanas.

Os gêneros desenvolvidos foram a estatueta e a

gravação, tanto em pedras calcárias quanto em

argila ou madeira queimada.

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As figuras femininas foram mais numerosas, sem dúvida à sua

clara relação com o culto à fecundidade e mostram uma

desproporção deliberada entre os genitais e as demais partes do

corpo. Essas estatuetas são conhecidas entre os especialistas

como Vênus. Entre elas, as mais famosas são a Vênus de

Lespugne, na França, e a Vênus de Willendorf, na Áustria.

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ARQUITETURA

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É somente no final do neolítico e início da idade dos

metais que surgem as primeiras construções de pedra.

No entanto, esses monumentos colossais tinham a

função de templo ou de câmaras mortuárias, não se

tratando de moradia. Pelo peso dessas pedras, algumas

de mais de três toneladas, acredita-se que não poderiam

ter sido transportadas sem o conhecimento da alavanca.

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Existem três tipos de formações megalíticas:

As galerias cobertas, ou dólmens, espécie de

corredor que possibilita o acesso a uma tumba;

Eram feitas de duas ou mais pedras grandes

fincadas verticalmente no chão, como se

fossem paredes, e uma grande pedra que era

colocada horizontalmente sobre elas,

parecendo um teto.

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Os menires, que era um monumento megalítico

que consistia num único bloco de pedra fincado

no solo no sentido vertical em fileira;

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Os cromlech, que são menires dispostos em

círculo. As construções megalíticas mais

famosas são as de Stonehenge, em Salisbury,

na Inglaterra; as da ilha de Malta e as de Carnac,

na França. Todos esses monumentos têm uma

função ritual, já que não serviam de habitação.

O Santuário de Stonehenge

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O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode

ser considerado uma das primeiras obras da

arquitetura que a História registra.

Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a

intervalos regulares, que sustentam traves horizontais

rodeando outros dois círculos interiores. No centro do

último está um bloco semelhante a um altar.

O conjunto está orientado para o ponto do horizonte

onde nasce o sol no dia do solstício de verão, indicando

que se destinava a práticas rituais de um culto solar.

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