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Argamassas e Revestimentos
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Argamassa é o resultado da mistura de aglomerante(s), agregado miúdo (mais fino), água, podendo conter aditivos químicos e minerais.
Aglomerante: cimento, cal
Agregado: areia (de rio ou britada), pó de pedra, mármore moído, granitina, saibro: argilo-mineral -reduz custo -reduz a instabilidade de volume
Água: plasticidade e endurecimento do aglomerante
INTRODUÇÃO
Aditivos químicos: 2
Adições minerais: filer
Aditivos químicos
Retentores de água (celulose) Incorporadores de ar Retardadores de pega (associados a incorporadores / plastificantes)
Adesivos (selantes) PVA Acrílica Estireno-butadieno
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(a) Argamassa convencional (feita com cimento+areia+água)
(b) Argamassa anterior + colocação de cal
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Sistema de Revestimento
Chapisco (preparação de base)
Exemplo traço: 1 cimento: 3 areia grossa (passante # 2,4 mm) : a/c
Emboço e Reboco
Exemplo traço: 1 cimento: 1 cal : 6 areia (# 1,2 mm) : a/c
(a/c muito superior à dos traços de concreto. Ex . a/c = 1,8)
Argamassa colante (acabamento final)
(argamassa pronta vendida em saco. Basta adicionar água)
Rejunte
Principais Aplicações
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Assentamento de alvenaria
Contrapiso (consistência farofa) (para piso; feita na obra) 1 cimento: 4 areia grossa : a/c
Reparos
Estrutural
Principais Aplicações (cont.)
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Exemplo de Argamassa para assentamento (de alvenarias) e para revestimento (de paredes e tetos)
+ ÁGUA
+ ÁGUA
convencional
industrializada
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Usinada Produzida na concreteira
Ter trabalhabilidade adequada;
Retenção de água;
Resistências mecânicas;
Adequada aderência aos esforços de tração (aderência );
Ser durável, e não afetar durabilidade de outros materiais;
Ter módulo de deformação compatível para evitar fissuração;
Ter estanqueidade à água;
As argamassas de vem apresentar as seguintes propriedades:
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Argamassa de boa qualidade: Os grãos dos agregados devem ser perfeitamente envolvidos pela pasta e devidamente aderidos a ela Os vazios do agregado devem ser cheios de pasta
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Classificação:
Quanto ao emprego: comuns ou refratárias
Quanto do nº de elementos ativos: simples e compostas
Quanto à dosagem: Pobres: aglomerante insuficiente para preencher os vazios do agregado Cheias: quando há o preenchimento dos vazios Ricas ou gordas: quando há excesso de pasta
Quanto à consistência: secas, plásticas e fluidas
Quanto ao tipo de aglomerante: aéreas, hidráulicas e mistas
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1 : cal ou saibro : areia : a/c (em massa ou volume)
Traços de argamassas:
A correspondência entre massa e volume é feita da mesma forma que no concreto, utilizando a massa unitária (γunit).
O rendimento de um traço é determinado pela soma dos volumes absolutos dos materiais que compõem a argamassa. Para cálculo do volume absoluto usa-se a massa específica (γEsp).
V= Vcim + Vcal + Vareia + Vágua + VAR
Os aditivos, quando usados, são referidos à massa de cimento
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O consumo de cimento é calculado da mesma forma que para o concreto:
xoareiaocaloc
VarmkgC
111
1000)/( 3
Alguns exemplos de traços de argamassas:
De revestimento: 1 : 1 : 5,5 : 0,8 (em massa)
De chapisco: 1:4:1,0 (em massa)
De assentamento: 1 : 0,5 : 2,5 : 0,6 (em massa)
Cimento : saibro : areia fina : água (consistência plástica)
Cimento : saibro : areia fina : água
Cimento : areia grossa : água (fluida) 13
SISTEMAS DE REVESTIMENTOS
Importância
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PRINCIPAIS GRUPOS DE REVESTIMENTOS
• revestimentos de paredes e tetos • sistemas à base de argamassa • sistemas à base de argamassa + cerâmico • sistemas de pintura • sistemas sintéticos (plásticos, fórmica, etc)
• revestimentos de piso • à base de argamassa • argamassa + cerâmico • sintéticos (plásticos, fórmica, etc)
• impermeabilização
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Regularização superficial
Proteção das alvenarias e estrutura (durabilidade)
Contribuição do desempenho geral dos fechamentos da edificação: isolamento térmico isolamento acústico estanqueidade a água/gases resistência a desgastes superficiais resistência a choques, etc.
FUNÇÕES BÁSICAS DOS REVESTIMENTOS
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1. Base
Toda superfície sobre a qual são aplicadas a camada ou camadas de revestimentos.
Tipos: de concreto (parede ou laje), bloco de concreto, bloco cerâmico, bloco de concreto celular, tijolo
Função: Estrutural ou de vedação
Propriedades: Ter capacidade de absorção de água A textura superficial pode ser lisa ou rugosa
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A base deve ter as seguintes características:
Resistência mecânica maior que o revestimento
Textura superficial (melhor com maior rugosidade)
Porosidade e absorção capilar
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2. Preparação da base – Camada de ancoragem
Remoção de resíduos
Correção de irregularidades
Remoção de incrustações metálicas
Preenchimento de furos, rasgos e depressões
Pré-umedecimento
Fazer o C h a p i s c o 19
Chapisco Aplicar o chapisco após preparar a base
Em bases de concreto:
Remover resíduos com escova de aço Lavar com jato de água
Em alvenaria:
A alvenaria deve ter pelo menos 14 dias Antes de aplicar o chapisco, preencher as falhas
entre as juntas de assentamento
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Chapisco é um procedimento de preparação da base
Funções principais:
regularização da absorção de água melhora na aderência (ancoragem) devido ao
grande aumento na superfície de contato substrato/argamassa e pela maior rugosidade
Obrigatoriedade quando existe limitação na capacidade de
aderência revestimentos sujeitos a ações de maior
intensidade 21
Obrigatoriedade do chapisco:
quando existe limitação na capacidade de aderência
revestimentos sujeitos a ações de maior intensidade
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Chapisco convencional
Traços: 1 : 3 ou 4 (cimento: areia média) 1 : 0,5 : 3 ou 4 (cimento: cal : areia média)
A aplicação é com colher de pedreiro
A areia grosa dá muita reflexão
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Chapisco rolado
Traços: 1 cim : 3 areia + aditivos adesivos (tradicional) ou Chapisco rolado industrializado (só adicionar água)
Recomendado para uso externo
Aplicação do revestimento: no mínimo 4h após a aplicação do chapisco
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Aplicação do chapisco rolado: •Com rolo para textura acrílica; •Movimento de vai-e-vem, de baixo para cima; •Acabamento rugoso com espessura de no mínimo 3mm; •O chapisco rolado pode ser usado no teto também.
•A alvenaria deve ter sido feita há pelo menos 14 dias; •1 hora após a aplicação do chapisco, hidratar áreas sujeitas a ação do sol e vento ; •Aplicar a argamassa de revestimento, no mínimo 4h após a aplicação do chapisco.
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Chapisco Rolado
Cuidados:
Número de demãos;
Vantagens:
Pronto para usar
Fácil de aplicação
Homogêneo
Evita sujeira (retrabalho)
Produtos adequados para concreto e alvenaria
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Chapisco industrializado
Velocidade na execução.Aplicado desempenadeira dentada
Material é fornecido pronto: Cim:areia britada: cal: aditivos
Pronto para aplicação. A água é adicionada na obra
Molhar Misturar Aplicar
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1. Emboço 2. Reboco 3. Camada única ou
reboco paulista
•Regularização superficial da alvenaria. •Suporte de camadas posteriores de revestimento
3. Camadas de revestimentos argamassados
Chapisco aditivado
Adição de aditivos poliméricos aos tipos de chapisco mencionados
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Emboço e Reboco
Emboço – O emboço é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis, esquadro.
Reboco – É a argamassa básica de cal e areia fina (argamassa gorda) com função de preparar a superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura.
Camada Única – (Emboço + Reboco)
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Emboço e Reboco
Diferentes Tipos
Rodada em obra; (cal hidratada ou saibro e aditivos)
Concreteira (cal, filer e aditivos)
Industrializada (filer e aditivos);
Aplicação – Varia de acordo com o tipo de argamassa:
Método Tradicional
Projetada
(projeção, aperto, sarrafeamento e desempeno)
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Etapas do processo construtivo dos sistemas de revestimentos
Após o chapisco: Colocação de taliscas
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Tacos ou Taliscas: Função – Referência para o acabamento
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Mestras - Função: Guia para a execução do revestimento
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Mestras
Função: Guia para a execução da argamassa de
revestimento
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Lançar a massa (chapar)
Se a espessura do revestimento for superior a 3 cm, encher a parede em mais de uma camada, com intervalo de cerca de 16 horas. Colocar tela entre as camadas para melhorar a aderência.
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Lançamento da argamassa: chapar
Aperto: para aumentar a extensão de aderência
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Sarrafeamento (com régua; espera a base “puxar” água)
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desempeno
Desempenadeira de plástico Desempenadeira de madeira
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Tabela – Limites mínimo e máximo da espessura das camadas dos
revestimentos de parede especificados pela NBR 13749 (1995).
Parede – Espessura
(mm)
Teto – Espessura
(mm)
Camada
Do
revestimento Interna Externa Interno e Externo
Emboço 5 a 20 15 a 25 e 15
Emboço e reboco 10 a 30 20 a 30 e 20
Camada única 5 a 30 15 a 30 e 20
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Argamassa convencional (produzida na obra ou em central
Argamassa industrializada
Tipos de Emboço e Reboco :
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Projetada
Método de aplicação para Emboço e Reboco :
Tradicional com Colher de pedreiro
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Argamassa projetada
Método de aplicação para Emboço e Reboco :
bombeamento projeção
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Indices de produtividade
Chapisco: 6,5 m2/h x H
Reboco Paulista teto: 1,8 m2 /h x H parede: 2,4 m2 /h x H
Assentamento parede: 2,3 m2 /h x H
Contrapiso: 3,5 m2 /h X H
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CONCEITOS BÁSICOS
Argamassa: Comportamento de fluido
Revestimento: comportamento de sólido X
• Propriedades ou características inadequadas na argamassa irão gerar revestimentos inadequados.
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PROPRIEDADES DE INTERESSE PARA ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS
adesão inicial
retenção de água
plasticidade
consistência
coesão
I. Estado Fresco (argamassa) T R A B A L H A B I L I D A D E
Para se alcançar as propriedades finais dos revestimentos obrigatoriamente deve-se obter uma trabalhabilidade adequada ao processo de execução. 48
Propriedades relacionadas à trabalhabilidade
2. Retenção de água
Capacidade da argamassa não perder água para o
substrato muito avidamente, pois perderia a
trabalhabilidade segundos após ser lançada
1. Adesão
Capacidade da argamassa se manter unida ao
substrato, segundos após o lançamento
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3. Plasticidade
Propriedade que permite a argamassa deformar-se sem ruptura e manter a forma adquirida
4. Consistência
Inverso de fluidez
5. Coesão
Inverso de segregação
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Adesão, retenção de água, Plasticidade, consistência e coesão
São função do: • teor e natureza dos finos • teor de ar incorporado • teor água • processo de mistura
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Plasticidade (deformar-se e manter a forma)
Fluidez (envolver a base)
Retenção água (manter a trabalhabilidade)
Adesão inicial (manter-se unida ao substrato)
Coesão
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A argamassa deve ter uma fluidez adequada
para preencher as saliências, fissuras e
protuberâncias da base, e uma plasticidade
compatível de modo a manter-se na posição em
que foi aplicada
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Processo executivo
exige
Chapar a argamassa Propriedades específicas da argamassa
- adesão - retenção água - plasticidade
exige
Sarrafear e desempenar Alteração rápida das propriedades iniciais
-enrijecimento (argamassa puxar)
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A relação entre as propriedades ao longo do tempo não é absoluta. P/ex.:
Perda de água
necessária ao processo executivo (sarrafeamento)
necessária ao desenvolvimento da aderência
Retenção de Água
importante manter a trabalhabilidade nas operações iniciais
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Trabalhabilidade
Capacidade de fluir ou espalhar-se sob a superfície do componente de alvenaria, por suas saliências, protuberâncias e fissuras
Determina
Intimidade do contato entre a argamassa e o substrato
Afeta
Capacidade e extensão de aderência do revestimento
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II. Estado endurecido (revestimento)
• ADERÊNCIA
• CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES
• PROPRIEDADES MECÂNICAS
• OUTRAS : durabilidade, estanqueidade, isolamento térmico,...
DURABILIDADE
DESEMPENHO
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PROPRIEDADES DOS REVESTIMENTOS
1. ADERÊNCIA
Propriedade que permite ao revestimento ou à interface revestimento/substrato absorver e resistir a esforços normais e tangenciais
Aderência
Resistência à tração
Resistência ao cisalhamento
Extensão de aderência 59
Como se dá o Mecanismos da aderência do revestimento à base?
ancoragem
atrito
penetração e hidratação da pasta nos poros do substrato
Alvenaria
Chapisco
Revestimento
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É função: trabalhabilidade da argamassa plasticidade fluidez (consistência) retenção de água
procedimento executivo natureza e condições da base (textura, porosidade)
Razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida
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Extensão de aderência
CARASEK (1996),
Argamassa
Substrato
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(a) (b)
(c) (d)
Avaliação da aderência
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Tabela – Limites mínimo da resistência de aderência a
tração dos revestimentos de parede especificados pela
NBR 13749 (1995).
Avaliação da aderência
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Quanto menor o módulo de elasticidade: •maior a capacidade de deformação •menores as propriedades mecânicas
2. CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES
Propriedade que permite ao revestimento acomodar ou
absorver pequenas deformações, quer de retração da
própria argamassa ou de pequenas deformações do
substrato.
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Diferentes propriedades dos materiais constituintes do
revestimento cerâmico.
Módulo de elasticidade (GPa)
Coef. dilatação térmica linear /oC
Emboço 0,6 11,5 x10-6
Argamassa Colante 3,5 a 6,5 7 a 9 x10-6
Rejunte 8,0 4 x10-6
Peça Cerâmica 41,5 7 x10-6
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A deficiência em relação à deformação é mais crítica nas solicitações de tração
Fissuração Retração por secagem nas primeiras idades Retração por secagem idades avançadas
O grau de fissuração resultante é função da capacidade de absorver tensões de tração provenientes dos fenômenos de retração e solicitações de serviço.
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Retração por secagem nas primeiras idades, ou seja, logo após a transição fluido-sólido (pega)
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Retração por secagem em idades avançadas, ou seja, revestimento totalmente endurecido 69
A fissuração depende:
Quantidade de água do traço (mais água, retrai mais) Quantidade de cimento (maior o teor, retrai mais) Quantidade de finos plastificantes: cal, saibro,etc Quantidade e características dos agregados Técnicas executivas: sarrafeamento, desempenamento,etc
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3. PROPRIEDADES MECÂNICAS
O revestimento deve ser capaz de suportar ações
mecânicas de diversas naturezas: tensões simultâneas
de tração, compressão e cisalhamento.
As propriedades mecânicas dependem:
• consumo e natureza dos aglomerantes
• consumo e natureza dos agregados
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Movimentação diferencial (umidade, térmica)
Tensões internas
Desagregação dos
revestimentos
Impacto
Abrasão
Prop. Mecân. Tração, compressão, cisalhamento
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Estanqueidade / permeabilidade Durabilidade Isolamento térmico ...
4. OUTRAS PROPRIEDADES
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ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
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Convencional ou Tradicional (rodada em obra)
(cimento, areia, cal, aditivos)
Usinada (Concreteira)
(cimento, areia, cal, aditivos e filer)
Industrializada
Misturada em Misturador de Argamassa ou betoneira
Tipos
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Aplicação
•Colher de pedreiro
•Bisnaga
•Desempenadeira de aço
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Produção
•Betoneira
•Argamassadeira 77
ARGAMASSA COLANTE
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É composta de cimento portland (20 a 25%), agregado miúdo (70 a 75 %) e aditivos químicos (resinas vinílicas ou celulósicas). Quando misturados com água, forma uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas de revestimento 79
Método Antigo: bolas de argamassa (bolão) Desvantagens:
Aprumar cada uma das peças Profundidade do rejunte variada (aumento de gasto ou retrabalho) Aumento do custo da mão de obra
Atualmente: argamassa colante industrializada
Vantagens: Pronta para uso; só adicionar água Instruções no saco Usar um saco por vez (20 Kg)
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Aplicação em Alvenaria e Estrutura
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Aplicação em piso
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Tipo I
Argamassa colante com as características de resistência às solicitações mecânicas e termo-higrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas, etc.
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Tipo II
Argamassa colante com as características de adesividade e flexibilidade que permitam absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrotérmica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas de pedestres, em áreas públicas e de máquinas e equipamentos leves
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Tipo III
Argamassa colante que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de cisalhamento nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo. Também apresenta uma aderência superior nas interfaces mencionadas, em relação as argamassa tipo I e II.
Tipo III-E
Semelhante a tipo III, com um tempo em aberto estendido
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Propriedades: 1.Tempo em aberto É definido como o período de tempo após o espalhamento da argamassa sobre o substrato, em que é possível o assentamento da placa cerâmica obtendo-se a resistência de aderência adequada.
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• avaliação por aderência em substrato padrão
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Propriedades 2.Deslizamento
É a medida do movimento descendente da placa cerâmica,
sobre cordões frescos, aplicados em superfícies verticais. A
argamassa colante aplicada em superfícies verticais ou
inclinadas deve apresentar uma consistência ideal, não
podendo ficar muito rígida e nem muito fluida, para que
não se escoe, deslocando a placa cerâmica.
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• avaliação em substrato padrão
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Aderência
• cura normal
• cura submersa em água
• cura em estufa
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NBR 14084
NBR 14083
NBR 14085
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ARGAMASSA DE REJUNTE
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Função: Impermeabilização do revestimento, impedindo
a penetração de umidade para o interior da alvenaria.
Aplicação:
Início – mínimo de 3 dias após o assentamento da
cerâmica;
Argamassa deve ser aplicada antes de 2,5 horas
(sacos com menor quantidade – 1kg)
Escolha depende da espessura da junta
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Tipos
Produzida em obra
• Cimento branco + pigmentos
• Infinitas possibilidades de cores
Industrializado
• Pronta para utilização
• Homogeneidade de cor
• Menores módulos de deformação
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Aplicação
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ARGAMASSA DE CONTRAPISO
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Argamassa Tradicional; (obra ou concreteira)
Cimento, areia, cal (aditivos e filer)
Farofa
Argamassa Industrializada;
Pré-dosada; (cimento, areia artificial, cal, filer, aditivos)
Resistências a compressão elevadas
Farofa
Misturada em Argamassadeira ou betoneira
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Argamassa Convencional - Farofa
Taliscas e Mestras
Argamassa Auto-Nivelante (Aditivos Superfluidificantes)
Argamassa fluida – Cuidados especiais com caimento (Áreas secas)
Aplicação
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Aplicação Convencional;
Produção
1. Ferramentas básicas
2. Limpeza
100
Aplicação Convencional;
• Taliscamento
• Mestras
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4. Lançamento (taliscas prontas)
5. Sarrafeamento
6. Desempenamento
7. Contrapiso acabado
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ARGAMASSA AUTO NIVELANTE
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Argamassa fluida – Cuidados especiais com caimento (Áreas secas – sem desnivelamento)
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Detalhes arquitetônicos para melhoria do desempenho de revestimentos
elemento impermeável caimento pingadeira inferior
Cobertura
Cimalha
Platibanda
Captação de águas pluviais (localização e número de pontos)
Beiral
Cimalhas
Peitoril 105
• Saliências ou Projeções da Fachada
– argamassa – pedras – elementos cerâmicos
Descolamento do fluxo de água sobre a fachada
Junta de Trabalho na Face Inferior
Projeção 20 mm
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(a) pingadeira de argamassa (Fonte : USP (1995) apud MACIEL (1997)
Junta de trabalho (escondida na pingadeira)
Pingadeira de argamassa
(a)
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Juntas de trabalho
Objetivo :
Conduzir a fissuração para um ponto localizado
Efeito estético
Atenuar defeitos de coloração da tinta
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Localização:
• Entre bases diferentes • Entre 2 tipos de revestimentos diferentes • Nos peitoris ou topos de janelas • Acompanhando juntas de trabalho do substrato e juntas estruturais • Depende
- deformabilidade do substrato - existência de aberturas - condições de exposição
• Horizontais: em cada pavimento • Verticais: a cada 6 m ou painéis 24m2 (exterior) a cada 8m ou painéis 32 m2 (interior)
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