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Page 1: Aquino e Agostinho

ÉTICA CRISTÃ MEDIEVALProfessora Késia

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1 – RAZÃO E FÉ

- Paganismo e Cristianismo

* Toda a produção intelectual da

Antiguidade apresentava diferenças

profundas em ralação ao pensamento

cristão, pois a herança cultural greco-

romana era pagã, contrapondo-se ao

espiritualismo cristão.

Pagão: aquele que

não foi batizado.

Assim eram

chamados os não

cristãos.

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As diferenças...

Religião Grega: politeísta

* Apesar de os filósofos clássicos terem refletido sobre um princípio

ordenador de todas as coisas, tratava-se de um reconhecimento

puramente intelectual.

Por exemplo, para:

Platão: é Demiurgo que ordenava o caos;

Aristóteles: é o Primeiro Motor Imóvel

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Além disso...

A lei moral para os gregos derivava daprópria natureza, para os cristãos a lei é ummandamento divino e a desobediênciaconstitui o pecado.

*Novidade inserida pelo cristianismo:“ressurreição dos mortos”, pela qual, nofinal dos tempos, corpo e alma terão vidaeterna no paraíso e no inferno.

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2 - PATRÍSTICA* Do século II ao V, sendo simultânea ao período de

declínio do Império Romano durante a Antiguidade.

- Os primeiros padres da Igreja, os

apologistas (combater as heresias e

justificar a fé);

- o auge da patrística, com Agostinho de

Hipona (séc. IV e V).

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3 – AGOSTINHO, bispo de Hipona

O principal nome da

patrística foi Agostinho de

Tagaste (354 – 430), ou

Santo Agostinho, bispo de

Hipona (África).

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3.1 – O “homem interior”

Em seu livro “Confissões”...

Agostinho relata a luta interna que

culminou com sua conversão ao

Cristianismo.

“homem interior” = subjetividade

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3.2 – O “livre – arbítrio”

*Agostinho foi o primeiro a usar o conceito de livre-arbítrio.

Livre-arbítrio como faculdade da razão e

da vontade.

Exemplo:

Por mais que desejasse continuar desfrutando

os prazeres mundanos, a vontade de mudar

deveria prevalecer.

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3.2 – O bem e o mal*Agostinho pertenceu à seita dos maniqueus, uma religião

persa fundada por Mani (ou Mane).

Os maniqueístas afirmavam que o mundo

resulta de dois princípios antagônicos:

MAL

BEM

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Para Agostinho...

O mal não tem uma existência real!

O mal seria uma carência ou ausência de

bem.

De maneira que, se vemos algo ou alguém que

se corrompe, é porque antes era bom, senão,

não poderia se corromper.

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3.3 – Deus: a teoria da

iluminação*Agostinho aceita a dicotomia platônica entre “mundo

sensível” e “mundo inteligível”, mas substitui esse último pelas

ideias divinas.

Segundo Agostinho, a alma é capaz de

intuir verdades absolutas e imutáveis.

Deus = perfeito e imutável

Homem = Imperfeito e inconstante

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3.4 – Prova da existência de

Deus

Pois...

Se a mente, que é imperfeita, intui verdades

imutáveis, é porque existe a verdade

imutável, que é Deus.

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Dessa forma...

TEORIA DA ILUMINAÇÃO

Segundo a qual, possuímos as

verdades eternas porque a recebemos de

Deus. Como o Sol, Deus ilumina a razão

e torna possível o pensar correto.

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4 – TOMÁS DE AQUINO

- São Tomás (1225 – 1274), nasce na

cidade de Aquino;

- Aquino resgata a concepção política do

aristolelismo, onde:

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Estado = ordenador das

necessidades humanas

Para justificar o poder do

Estado, juntou fé e razão,

portanto, Estado e Igreja.

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Para Aquino...

- O Estado pode conduzir o

povo as noções de justiça e

de ordem, que vão ao

encontro da teologia

católica.

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O poder político vem de

Deus!

Mas a lógica do poder, a

razão de ser, está atrelada

às necessidades do homem

de prover bem-estar e sua

realização terrena.

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A lei é a orientação racional das ações

humanas, evitando excessos e as

desmedidas, base da felicidade do

homem.

Lei Eterna

Plano racional de

Deus

Ordem existente no

Universo

Lei Natural

Lei revelada pela

natureza.

Lei Divina

Lei eterna revelada

nas Escrituras

Sagradas.Lei Humana

Moral reguladora da

conduta humana. Lei

jurídica.

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O poder temporal deve

então guiar o homem até

certo estado de bem-

estar!

- O homem terá condições de se

dedicar à dimensão espiritual e à

salvação de sua alma. (a cargo da

Igreja).

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Desse modo...

A obediência à moralidade

cristã, a subserviência ao

sumo pontífice, o respeito

aos ditames e o seguimentos

deles e o magistério da

Igreja, eram condições de

possibilidade para o exercício

da ética.


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