IdealizaçãoRealização
Equipe de Cuidados Paliativos na integração com a equipe não paliativa
• “Integração é um substantivo feminino com origem no latim integrare, que significa o ato ou efeito de integrar ou tornar inteiro [...]”(https://www.significados.com.br, em 01/10/19); e,
• “[...] ‘tornar inteiro, fazer um só’, de INTEGER, ‘inteiro, completo [...]’” (https://origemdapalavra.com.br, em 01/10/19).
A responsabilidade de integrar
Equipe de Cuidados Paliativos na integração com a equipe não paliativa – 02/10/19
Elaboração própria
Sociedade
Equipes não paliativasEquipe
CP
Profissionais de Saúde
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Elaboração própria
Sociedade
Profissionais de Saúde
EQUIPE dos CUIDADOS
Aos que Paliarão
Os Paliativistas
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SociedadeSociedade
→ A redução da morte à dimensão biológica no meio acadêmico, dificulta a
abordagem satisfatória relacionadas às inquietações e alterações inerentes ao
processo de morrer (Silva AF et al.);
→ A deficiência na formação dos profissionais de saúde para o enfrentamento
da morte, faz com que os mesmos vivenciem sentimentos de temor einsegurança no processo de perda (Nascimento DM et al.);
→ A não compreensão de que a vida e a morte compõem a mesma trama do
tecido, é fator de sofrimento para as partes envolvidas nesse processo (Subutzki LS
et al.);
Contextualizando o desafio de integrar em equipe não paliativa pediátrica...
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→ Por muito tempo a morte de crianças foi um fenômeno cotidiano, não
constituindo um problema social (Ariès, 2014);
→ Idade Média, a criança não era contada como um ser com
características específicas à sua condição de infante (Idem);
→ A criança, que historicamente vai ganhando importância no contexto
social, atualmente é entendida como um vir a ser, um ser uma mudança,com expectação de realizações futuras (Idem);
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→Schopenhauer demonstra uma visão bem naturalizada quanto à morte:
“nascimento e morte pertencem igualmente à vida [...] uma é condição da
outra [...] os dois polos de todas as manifestações da vida [...]”;
→ “[...] quando se é velho, tem-se apenas a morte pela frente, ao passo que,
quando se é jovem, é a vida que se tem diante de si [...]” (Idem);
→Para ele, a morte é própria da natureza, que se porta indiferente, tanto
com a nossa morte, quanto com a nossa vida. [...] a morte não deveria nos
comover, pois também somos parte da natureza, e esta não se comove
com a morte (Idem);
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→ Luper, na tentativa de distinguir a morte do envelhecimento,
afirma: “[...] envelhecer não é a mesma coisa que morrer, mas os
dois fenômenos superpõem-se de modo fascinante [...]”;
→ Ao abordar acerca dos sentimentos dos profissionais de saúde diante da
morte, Santos, nos traz os sentimentos mais presentes como a impotência, a
culpa e a raiva. Sendo alvo de maior emoção a “[...] morte de crianças, jovens
e adultos da casa dos trinta anos [...] nos parece algo contrário à natureza”;
→ Nogueira nos traz que “[...] a morte prematura é como o arrancar violento,
traumatizante, de um fruto”;
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→Cicely Saunders: “[...] lidar com a morte implica em lidar com
o fim de esperanças e de planos [...]”;
→ À criança, na modernidade, é esperada uma vida longa, quando isso não
acontece consideramos que esta fora fraudada (Idem).
→ Kellehear: a luta travada pela medicina com o timing da morte;
→ Na experiência moderna [...] as pessoas com doenças que ameacem a vida
têm a possibilidade de “comprar tempo” a partir de uma variedade de
intervenções médicas, cirúrgicas e farmacológicas [...]” (Idem); e,
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É dentro desse contexto sociocultural que se dão as relações
inter e intra equipes de Cuidados Paliativos e não paliativa.
Apresentação de dois casos que demonstram a integração, ou
a responsabilidade de...
Caso 1: MaraEquipe de CP solicitada para
atuar com uma equipe dividida
Caso 2: DivinoEquipe de CP solicitada para
atuar com uma equipe surpreendente!
Ariès P. O homem diante da morte. Tradução Luiza Ribeiro. São Paulo: Editora Unesp; 2014.
Nascimento DM, Rodrigues TG, Soares MR, Rosa MLS, Viegas SMF, Salgado PO. Experiência em cuidados paliativos à criança
portadora de leucemia: a visão dos profissionais. Rev Ciênc Saúde Colet. [Internet]. 2013. [Citado em: 14/01/2019]. 18(9): 2721-
2728, Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900027
Silva AF, Issi HB, Motta MGC, Botene DZA. Cuidados paliativos em oncologia pediátrica: percepções, saberes e práticas na
perspectiva da equipe multiprofissional. Rev Gaúch Enferm. [Internet]. 2015. [Citado em: 24/12/2018]. jun;36(2), p. 56-62.
Disponível em: https://mc04.manuscriptcentral.com/rgenf-scielo
Kellehear A. Uma história social do morrer. Tradução Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: Editora Unesp; 2016.
Nogueira O. Morte e faixa etária – os anjinhos. In: Martins, JS (org.). A morte e os mortos na sociedade brasileira. São Paulo: Editora Hucitec;
1983. p. 223-227.
Santos OM. Sofrimento e dor em cuidados paliativos: reflexões éticas. In: Revista Bioética. Vol. 19, nº3 – 2011. Brasília/DF, Brasil, Conselho
Federal de Medicina; 2011. p. 683-695.
Subutzki LS, Smeha LN, Costenaro RS, Backes DS. Processo de morte e morrer em unidade de terapia intensiva neonatal à luz da
complexidade. In: Anais do VII fórum nacional de mestrados profissionais em enfermagem. Rev Pesqui Cuid Fundam. (online) -
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. [Internet]. 2018. [Citado em: 24/12/2018].
10(3, n. esp): 25-28, jun.. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/7597
REFERÊNCIAS