Download - Apresentação sobre profissional surdo
O Papel do Profissional Surdo
Profª Mônica AstutoE-mail: [email protected]
Segundo PERLIN (1998: 56) “ser surdo é pertencer a um mundo de
experiência visual e não auditiva”
Viver uma experiência visual é ter a Língua de Sinais, a língua visual, pertencente a outra
cultura, a cultura visual e lingüística.
Primeiras experiências linguísticas das
Crianças e Jovens Surdos
Crianças surdas – pais ouvintes:• Interações limitadas à poucos gestos
naturais, que reduzem enormemente as trocas simbólicas com o meio.
• O conhecimento sobre o mundo e as operações cognitivas que se estabelecem são limitadas, já que não são significados e mediados por uma língua.
• O sentimento de identificação com seus pares, tão necessários ao fortalecimento de sua identidade surda, é inexistente, originando problemas emocionais.
“A língua tem seu início na faísca produzida pelas interações sociais”
(Bakhtin)
A COMUNICAÇÃO É O 1º PASSO PARA A INTERAÇÃO
– Para crianças ouvintes: línguas orais-auditivas.
– Para crianças surdas: línguas de modalidade visual-espacial.
Visual: é preciso aprender a ler Visual: é preciso aprender a ler o “texto” nas imagenso “texto” nas imagens
““O gesto é signo visual inicial que O gesto é signo visual inicial que contém a futura escrita da criança. contém a futura escrita da criança. Assim como uma semente contém Assim como uma semente contém
um futuro carvalho, os gestos são a um futuro carvalho, os gestos são a escrita no ar”.escrita no ar”.
(Vygostki)(Vygostki)
Relação Professor Surdo e Relação Professor Surdo e Aluno SurdoAluno Surdo
“A palavra está sempre carregada de um conteúdo vivencial” (Bakhtin, 1995, p.95)
Língua de Sinais
Comunidade surda
&
O surdo não é...
MUDO !!!MUDO !!!
Tem os mesmos direitos de Tem os mesmos direitos de igualdade de oportunidades dos igualdade de oportunidades dos ouvintes e sente-se orgulhoso da ouvintes e sente-se orgulhoso da sua identidade surda e da sua sua identidade surda e da sua cultura.cultura.
A surdez não é uma realidade homogênea.
A escola poderá se deparar com diferentes identidades surdas:
• Surdos que têm consciência de sua diferença e reivindicam recursos essencialmente visuais;
• Surdos que nasceram de pais ouvintes e conhecem a experiência auditiva e o português como primeira língua;
• Surdos que passaram por experiências educacionais oralistas e desconhecem a língua de sinais;
• Surdos que viveram isolados de toda e qualquer referencia identificatoria e desconhece sua situação de diferença.
Não é uma realidade homogênea!
Política Atual • Alunos surdos em Classes Especiais de
Surdez
(1) número menor de classes especiais em consonância com a Política de Educação Inclusiva SEESP/MEC;
(2) alunos surdos inseridos em turma comum de forma responsável e em grupos para que a LIBRAS possa fluir /se mostrar viva/motivos de orientarmos a formação de grupos surdos numa mesma turma e/ou sala de recursos.
Atores Envolvidos
• Alunos surdos incluídos em turma comum, em grupos, com Intérprete em sala de aula.
• Sala de recursos com professor do Atendimento Educacional Especializado – AEE - e atuação de Profissionais Surdos.
E afinal, qual é o papel do Profissional Surdo na política atual?• Identidade Surda – Modelo Surdo – Parcerias
• Necessidade de reorganização de grupos surdos com a mediação do AEE.
• Famílias optam por escolas perto de casa o que dificulta a formação de grupo, no entanto, a nossa responsabilidade de criar parcerias, encontros, motivá-los a se reunirem em escolas.
• Podemos facilitar este processo agindo coletivamente: AEE, Intérprete e Profissional Surdo.
Profa. Mônica Astuto
E-mail: [email protected] MSN: [email protected]
Celular: (21) 93879216 torpedo
MUITO OBRIGADO !