[Ainda sobre o «Sermão»:]
Exuberância do período barroco, refletida no estilo oratório do PAV (certo ludismo estilístico):
os paralelismos,
as enumerações,
as anáforas,
os quiasmos,
as perguntas retóricas,
as antíteses,
as citações bíblicas,
…
Púlpito = palco
O contexto (afinal, um sermão é um texto que pretende ser didático): Sermão de Santo António aos Peixes tem mensagem acerca da situação dos índios no Maranhão (exploração pelos europeus)
Frei Luís de Sousa: drama romântico ou tragédia clássica?
Ver no manual do 11.º a «Memória ao Conservatório Real» (pp. 147-148) [Garrett defende que obra é híbrida]
Também as pp. 219-220.
Pertence ao género trágicopela «índole» (isto é, pelo assunto)
•Simplicidade da ação (unidade de ação);•Relativa unidade de espaço e de tempo (dois espaços, mas ambos em Almada; não serão 24 horas, mas também não é mais do que uma semana);
•Personagens de «alta estirpe» (social, moral);•Estrutura tripartida: exposição, com apresentação das personagens, esboço do conflito, sentimento da presença da força oculta do destino (ananké), revelada por indícios que apontam para desfecho trágico; progressão dramática (em que se descobrem as
categorias da tragédia clássica — desenvolvimento do conflito, a partir da hybris [desafio das personagens à ordem estabelecida]; caminho progressivo para o clímax [ponto culminante da ação], em que se desvenda um mistério ligado a uma relação de parentesco (reconhecimento: anagnórise); sofrimento das personagens (pathos) intensifica-se); desenlace com catástrofe (fim das personagens é a morte (física, social, afetiva)
•Inspira no público terror e piedade
•Coro (Telmo, Frei Jorge, …)
Tem também características de drama romântico pela «forma»
Uso da prosa
Linguagem próxima da realidade vivida pelas personagens (não solene, como na tragédia)
Lei das três unidades não é cumprida escrupulosamente
E ainda por
Patriotismo e nacionalismo (Manuel, Maria…)
Acontecimento de cariz sentimental e amoroso
Valorização dos sentimentos humanos das personagens; da liberdade individual
Homem inserido no seu contexto histórico e social
1. Integra o poema na estrutura de Mensagem, fundamentando a tua resposta com passagens textuais.
O poema faz parte da segunda parte de Mensagem, "Mar Português", uma vez que é dedicado a um dos heróis míticos da epopeia marítima portuguesa. Nesta parte da obra, de que o presente poema é exemplo, são glorificadas as figuras cujo exemplo de coragem e audácia durante a época dos Descobrimentos ficou para a posteridade.
Diogo Cão, navegador focado no poema, legou, enquanto modelo heroico a seguir, um a imagem da ousadia ("da obra ousada, é minha a parte feita.", v. 7) e a sua "febre" ("E faz a febre em mim de navegar", v. 14) de ultrapassar os limites deverá, à semelhança de outros mitos, justificar as suas ações e inspirar outros homens a sonhar e a desenvolver na sua "alma'' ("a Cruz ao alto diz que o que me há na alma", v. 13) uma loucura saudável.
2. Descreve o retrato que o sujeito poético faz de si mesmo, relacionando-o com a conceçao de História apresentada no poema.
O sujeito poético apresenta-se como alguém
determinado e esforçado, corajoso e ansioso por navegar (v. 14), cumprindo a missão de que Deus o incumbiu ao deixar a sua marca através do padrão (vv. 6-7). Concebe-se como alguém sagrado ou escolhido por Deus para a concretização de grandes feitos, numa predestinação evidente nos versos 7 e 8. A conceção messiânica da História torna-se
evidente no retrato que o sujeito poético faz de si mesmo, pois o grande feito que alcançou, a conquista de novas terras, marca das como portuguesas através do padrão, só terá sido possível a partir da conjugação de esforços de dois agentes. Num primeiro plano, foi necessário que Deus predestinasse o navegador, colocando-lhe na "alma" a marca "divina", isto é, o desejo de ir mais além, o sonho ou a "febre [...] de navegar" (v. 14). Por outro lado, o segundo agente, o homem, mesmo que "pequeno", colocou todo o seu "esforço" "grande" (v. 1) na concretização de uma "obra" (v. 5) e o próprio sujeito poético reconhece que, na sua ação ou
"obra ousada" (v. 7), ele foi apenas um dos intervenientes — "é minha a parte feita" (v. 7) — e Deus terá tido um papel determinante — "O por-fazer é só com Deus" (v. 8).
3. Comenta o sentido dos versos 11 e 12. {Começa-se por uma expllicação um pouco mais literal; depois, procura-se ponderar outro sentido mais conotativo}
Contrapondo o "mar com fim", "grego ou romano", ao "mar sem fim", "português", o poema enaltece as viagens marítimas dos Portugueses, afirmando a sua superioridade relativamente às dos povos da Antiguidade Clássica: estes dominaram apenas o conhecido, o "mar com fim"; os Portugueses, pelo contrário, apropriaram-se do desconhecido, do "mar sem fim" que desvendaram, acentuando-se, assim, a sua dimensão épico-heroica.
Por outro lado, se entendermos que "o mar sem fim" poderá corresponder metaforica mente a uma grande concretização espiritual portuguesa, depois das conquistas dos gre gos e romanos, a leitura dessa referência enquanto alusão ao Quinto Império desejado e cuja implementação está reservada aos Portugueses faz também sentido. O império espi ritual a cumprir por Portugal será ilimitado, "sem fim", contrariamente aos impérios finitos e materiais das civilizações clássicas.
4. Identifica, no poema, uma característica do discurso épico e uma característica do. discurso lírico de Mensagem, citando um exemplo significativo para cada um dos casos.
Constituem marcas do discurso épico a apresentação de um acontecimento histórico cometido por um protagonista de alta estirpe (social e moral), que concretiza uma ação heroica e admirável, com a ajuda de um ser sobrenatural — Deus (vv. 5, 8 e 15). O lirismo
está patente na utilização da primeira pessoa verbal ("Eu, Diogo Cão, navegador [...]", v. 2), que confere ao discurso uma subjetividade própria dos enunciados intimistas. Por outro lado, há a interiorização da matéria histórica e épica num sujeito lírico que se caracteriza e descreve a realidade a partir da sua perceção e fazendo interferir a sua afetividade (vv. 7-8 e 13). A forma poética, com uma apresentação fragmentária, é habitualmente associada ao discurso lírico.
Esboço de léxico porventura útil para respostas a grupos I
o «eu» poético / o «eu» lírico / o sujeito poético / o sujeito lírico / o poeta / [o narrador] / ...
trecho / texto / excerto / passagem / passo / período / parágrafo / segmento / frase / expressão / estrofe / terceto / quadra / quintilha / dístico / sextilha / verso / ...
trata de / aborda / conota / denota / remete para / implica / evoca / alude a / refere / traduz / significa / assinala / menciona / exprime / traça / esboça / desenha / perfila / desenha / marca / vinca / acentua / sublinha / sugere / insinua / salienta / valoriza / desvaloriza / prefere / pretere / favorece / desfavorece / privilegia /prejudica / enumera / elenca / estabelece / distingue / ...
infere-se / conjectura-se / adivinha-se / percebe-se / nota-se / é percetível / é notório / evidencia-se / é evidente / apercebemo-nos de que /...
oposição / paralelismo / contraste / simetria / tema agregador / assunto / leitmotiv / binómio / motivo / símbolo / direção / vetor / linha de sentido / tópico / alusão / ...
Entretanto, / Acrescente-se que / Note-se ainda que / Diga-se também / É de notar / Por outro lado, / Na verdade, / Com efeito, / ...
O que é avaliado?
GRUPO I
As respostas às questões do Grupo l, A (60 pontos) e B (40), são avaliadas pelo conteúdo e pela organização e correção linguística.
No que diz respeito à organização e correção linguística,
é descontado 1 ponto por:
— erro inequívoco de pontuação;
— erro de ortografia (incluindo erro de acentuação, uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial e erro de translineação);
— erro de morfologia;
— incumprimento das regras de citação de texto ou de referência a título de uma obra.
são descontados 2 pontos por:
— erro de sintaxe;
— impropriedade lexical (palavra utilizada inapropriadamente no contexto).
princípio esperaríamos
início tínhamos
físicas
símbolo
vícios
Lusíadas
vítima
sacrifícios
indivíduo
crítica
inúmeras
exército
…
influenciam influência
transparente transparência
excelente excelência
consciente consciência
essencial essência
consequente consequência
existente existência
gananciosos ganância
seriamente sério
difícil
verosímil
afável
inteligível
percetível
herói
protagonista
interveniente
contemplá-lo
torná-lo
vê-lo
chamá-lo
fazê-lo
construído construindo
saído saindo
ele tem
eles têm
ele obtém, mantém
eles obtêm, mantêm
ele vem vê
eles vêm veem ou vêem
estabelecer experimentar
Intelectual
dicotomia
adequado
deteriora
ideais
ideia
pormenor
perspetiva
é-nos
traz (‘trazer’)
trás (preposição)
voo
impor sobrepor
Deus
Portugal
Fernando Pessoa
Mafra
a ideia de que
a convicção de que
a noção de que
a esperança de que
a conciência de que
cujo o seu
cujo
à
às
tal tal, o que
Nós, humanos,
O povo, para se divertirem,
remontam a
remetem para
Há cerca de três anos
Acerca disso não tenho opinião
As-
sar
Fer-
ro
Bap-
tista
Fac-
to
Decre-
to
Bíbli-
co
Cla-
ro
Cha-
ma
Cau-
le
Pai-
xão
Bandei-
ra
Primeiro-
-ministro
Lava-
-se
Lavas-
se
GRUPO II
As perguntas do Grupo II (50 = 7x5 + 3x5) avaliam a competência de leitura de um texto não literário e a competência de reflexão sobre o funcionamento da língua.
GRUPO III
O Grupo III (50) — a que corresponde a elaboração de um texto expositivo-argumentativo / de reflexão — pretende avaliar a competência de expressão escrita, focando um tema da atualidade.
Aqui avalia-se a:
— estruturação de um texto com recurso a estratégias discursivas adequadas à defesa de um ponto de vista e refletindo a operação de uma planificação produtiva;
— elaboração de um texto coerente e coeso;
— produção de um discurso correto nos planos lexical, morfológico, sintático, ortográfico e de pontuação.
GRUPO III[O grupo III pretende avaliar a capacidade
de escrita.
Recorda as fases que deve seguir a elaboração de um texto — planificação, textualização e revisão — e respeita-as, aplicando-te na redação também ao nível da correção linguística.
Utiliza uma caligrafia legível e não te esqueças de estruturar devidamente a tua composição, marcando com parágrafos as mudanças de assunto e utilizando conectores adequados nas ligações frásicas e interfrásicas.
Como o tema do texto que deves produzir pode partir de uma citação, deves remeter para os elementos nela presentes que suscitam a tua reflexão ou comprovam as tuas afirmações.
É igualmente muito importante recorrer ao número de argumentos e de exemplos solicitados no enunciado da pergunta e res peitar os limites de extensão indicados.]
Neste grupo deves redigir um texto expositivo-argumentativo, focando, por norma, um tema atual, respeitando todas as instruções fornecidas:
A. que tenha entre duzentas e trezentas palavras.
Atenção aos desvios: escrever mais de trezentas palavras ou menos de duzentas implica uma desvalorização que pode ir até aos cinco pontos. Se não escreveres pelo menos oitenta palavras a tua resposta é classificada de imediato com zero pontos, independentemente do conteúdo do texto que tenhas escrito.
B. que respeite o tema da citação apresentada (mesmo que não tenhas percebido bem a citação, normalmente o respetivo tema é destacado no enunciado da pergunta — «apresente uma reflexão sobre a importância da literatura para o ser humano»).
C. que apresente, no mínimo, dois argumentos e que cada um deles seja ilustrado com, pelo menos, um exemplo significativo.
1. O sujeito poético estabelece uma distinção entre dois tempos da sua vida. Identifica-os, mencionando a sua localização no poema. Refere os elementos linguísticos que os evidenciam.
Existe, no poema, uma distinção entre o passado ou o tempo em que o sujeito poético «[e]ra criança» e o presente ou o «[h]oje» do adulto. Na primeira estrofe, os dois primeiros versos referem-se à infância e os dois últimos versos ao presente. Na segunda estrofe, o sujeito poético refere-se ao passado e, na terceira estrofe, ao presente.
Os elementos linguísticos que evidenciam a distinção entre o passado e o presente são as formas verbais, o advérbio de tempo e as expressões temporais. Assim, a referência ao
passado está marcada através das formas verbais do Pretérito Perfeito do Indicativo e do Pretérito Imperfeito do Indicativo, além da expressão temporal «[e]m tem pos». A referência ao presente é feita através da conjugação de verbos no Presente do Indicativo e do advérbio «hoje».
2. Explicita o estado de espírito do sujeito poético no momento presente.
O sujeito poético descreve-se como «lúcido» e «estrangeiro», na primeira estrofe. Estes dois adjetivos são cruciais na caracterização do seu estado de espírito: a lucidez ou capacidade de a inteligência analisar o real associa-se ao sofrimento que o pensar ou a consciência traz ao sujeito poético; o «ser estrangeiro» traduz a incapacidade de o sujeito poético se relacionar com os outros, mantendo distancia mento, quer em relação aos outros, quer em relação ao real. Estas duas dimensões são fundamentais na poesia de Pessoa ortónimo; são no presente o inverso do que «em criança» havia, o «amar». Além disso, na última estrofe,
constatamos que, para o sujeito poético, a evocação de uma infância mítica (um passado onde havia «amar») constitui uma «brisa», que ele descreve como «sombras», termo que atribui um sentido negativo ao «hoje». Finalmente, a evocação desse passado risonho é considerada um «enleio» associado a algo positivo — a infância — reinventado pela imaginação, representado pelo pensamento e pela linguagem como um tempo em que era possível sentir.
3. Identifica a figura de retórica presente em «E a alma era um céu», explicando a sua importância para a construção do sentido do poema.
A expressão transcrita associa, através da metáfora, a «alma» a «céu», elemento que constitui o símbolo da felicidade. Através desta associação descreve-se a infância do sujeito poético como momento de extrema felicidade.
4. Explica o sentido dos dois últimos versos do poema.
«Em tempos quis o mundo inteiro» desenvolve o complexo de dimensões que caracteriza a poesia de Pessoa ortónimo: a evocação de uma infância mítica, em que o poeta se imagina feliz, constitui o reverso de um presente pleno de tédio existencial e de angústia, criados pelo constante ato de pensar que impede o sujeito poético de estabelecer qualquer relação, quer com os outros, quer com o real, que incessantemente ele desconstrói.
1. Identifique os elementos caracterizadores do passado evocado pelo sujeito poético.
O tempo evocado é o da infância feliz, vivida em Lisboa, que o sujeito poético caracteriza como um tempo de encantamento que a memória convoca quando ouve a cantiga; é também um período de "Sossego de várias espécies" (v. 7), físicas e mentais, vivido com despreocupação, porque se trata de uma "infância sem o futuro pensado" (v. 8). É um tempo de harmonia, de tranquilidade, de vivências familiares e domésticas, representado pelo "terceiro andar das tias" (v. 6), pelo "ruído aparentemente contínuo da máquina de costura" (v. 9) e em que "É tudo bom e a horas" (v. 10).
2. Os quatro primeiros versos são a citação de uma cantiga, parcialmente retomada no verso 13. Explique a função de cada uma das citações.
A primeira citação remete para a memória encantada da infância, o tempo em que o su jeito poético ouvia a cantiga agora evocada; a segunda, para quando a consciência do presente se interpõe entre o "eu" e a recor dação da infância. A permanência do seu eco na memória do sujeito poético faz com que essa cantiga se revele como um resto do passado morto, que se torna incómodo e que, como tal, o sujeito tenta silenciar.
3. Refira os sentimentos do sujeito poético relativamente ao presente.
A consciência do presente, que surge do con fronto com o passado evocado, desencadeia um sentimento de perda irremediável que domina o sujeito poético. A saudade de um tempo perdido é agudizada e o verso final traduz o desespero do "eu" perante a impossibilidade de esquecer a cantiga e de recuperar a infância perdida.
4. Comente o efeito expressivo da repetição «E dói, dói, dói,...» (v. 17).
A repetição da forma verbal "dói" acentua o efeito da dor experimentada pelo "eu", para a qual contribui também o valor semântico do verbo utilizado. O facto de essa repetição cons tituir um verso curto e tripartido, com recurso a um monossílabo de sons abertos, confere a essa dor uma dimensão insuportável, uma presença constante, da qual o sujeito poético não se consegue libertar.
Localizar um recurso estilístico e comentar a sua expressividade
• Metáfora (explicar a analogia e mostrar como é curiosa a transposição para outro contexto).
• Comparação (idem; mostrar como o termo da comparação é inusitado)
• Repetição, anáfora, uso repetido e expressivo de determinado sinal de pontuação.
• Paralelismo.
• Polissíndeto.
• Longa enumeração (assindética ou não).
• Gradação.
• Hipérbole.• Antítese, Paradoxo, Oxímoro (destacar
o contraste conseguido, e efeito de oposição e agregação).
• Adjetivação inesperada, expressiva.
• Personificação.
• Ironia.
Designar e localizar a figura, transcrevendo.
Referir em que consiste o processo estilístico (em que é que se rompeu a norma) e o efeito que assim se obtém.
1. A aldeia é descrita pelo sujeito poético como «tão grande como outra terra qualquer.» Refere o argumento utilizado pelo sujeito poético para sustentar esta afirmação.
O sujeito poético vê a sua aldeia «tão grande como uma outra terra qualquer» porque desse local se tem um horizonte de visão amplo (abrangente) e, para ele, aquilo que se é capaz de ver é que deter mina a dimensão dos lugares e dos seres.
2. Menciona os elementos que distinguem a aldeia da cidade.
À aldeia o sujeito poético associa a largura de todo o céu, o grau máximo de visibilidade do Universo; por isso, estão associadas à aldeia a capacidade de ver e, consequentemente, a riqueza de quem vê. Pelo contrário, a cidade é um lugar pequeno e fechado, porque restringe o campo de visão; as suas construções limitam o olhar e, por conse guinte, impedem-nos de ver a Natureza e o Uni verso.
3. Explicita em que reside, do ponto de vista do sujeito poético, o tamanho de cada pessoa.
Para o sujeito poético, o tamanho de cada pessoa mede-se a partir daquilo que ele é capaz de ver: se tem uma visão larga e abrangente do Universo, é rico e é grande; se tem uma visão limitada e res trita, é pobre e é pequeno. O tamanho, o valor de alguém depende daquilo que os seus olhos são capazes de ver.
4. Indica a figura de retórica presente na frase «Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave» (v. 7), explicitando o seu sentido.
Em «Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave» (v. 7), está presente uma metáfora, através da qual se expressa a limitação ou a restrição que as casas da cidade impõem às pessoas que nelas vivem relativamente ao que veem. As fecha duras das portas vedam a entrada das pessoas nos locais, impedem o acesso. Do mesmo modo, as casas numa cidade impedem a vista de olhar para um espaço aberto. Esta metáfora contribui para a caracterização negativa da cidade em con traste com a aldeia.
Reconhecer actos ilocutórios
diretivos,
assertivos,
compromissivos,
expressivos,
declarativos
Pernas cruzadas! Cotovelos em cima dos joelhos!
diretivo
Sempre quero ver o que está aqui. compromissivo
Isto é droga.
assertivo
Sabes o que é isto?
diretivo
Consideramos-te suspeito (arguido / culpado).
declarativo
Classifique o ato ilocutório presente em «A sua poesia ainda tem segredos para si?»
(Ato ilocutório) diretivo.
Classifique o ato ilocutório presente em «Mas como transformou tudo isso em matéria de poesia?» (l. 29).
(Ato ilocutório) diretivo.
Se não me engano,subordinada adverbial condicional
esta é a nossa terceira aula do novo curso de literatura para porteiras.subordinante
Em certa medida, este romance é como uma reflexão sobre as relações da beleza com a corrupção.
[frase simples]
Eu não tenho pena nenhuma dela,
subordinante
porque a Madame Bovary, […], tem de se dar ao respeito.
subordinada adverbial causal (e subordinante da adverbial condicional)
se quer ser respeitada,
subordinada adverbial condicional
O Sr. Carlos é um bocado chocho,
coordenada
mas é bom homem.
coordenada adversativa
Da Damaia sou eu
coordenada
e não sou tão badalhoca.
coordenada copulativa
Ó Dona Fernanda, como sabe
subordinante
que, para a semana, vamos dar Os Maias?
subordinada substantiva completiva
E agora saiu uma,
subordinante
que é a Colóquio-Letras Mais Atrevida,
subordinada adjetiva relativa explicativa
que traz todas as posições
subordinada adjetiva relativa restritiva
que ela fez com o irmão.
subordinada adjetiva relativa restritiva
Transcreva a oração subordinada adverbial presente no excerto seguinte: «Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema “Volto contigo a Ulisses”, eu explico o poema todo» (ll. 14-15).
«Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema “Volto contigo a Ulisses”»
Classifique a oração iniciada por «que» em «Queria começar por sublinhar que não se trata de mais uma exposição sobre os Descobrimentos portugueses […]» (ll. 2-3).
Subordinada substantiva completiva.
Classifique a oração subordinada presente em «Não sei se vou fazê-lo» (ll. 6 e 7).
subordinada substantiva completiva
Classifique a oração «ainda que o seu impacto se apresente inegável» (l. 37).
subordinada (adverbial) concessiva.
Classifique a oração iniciada por «que» em «Não é por acaso que a sua leitura crítica tem sido controversa, às vezes desabrida […]» (ll. 2-3).
Classifique a oração iniciada por «que» em «Não é por acaso que a sua leitura crítica tem sido controversa, às vezes desabrida […]» (ll. 2-3).
(Oração) subordinada (substantiva) completiva.
Classifique a oração iniciada por «que» em «Hoje, a cidade cresce tão rapidamente que deixa para trás, sem remédio, as infâncias.» (l. 31).
(Oração) subordinada (adverbial) consecutiva.
No segundo período do texto, ocorrem duas orações subordinadas. [«O grande alimento das cidades é a terra, que, tomada no seu imediato sentido de superfície limitada, ganha o nome de terreno, no qual, feita esta operação linguística, passa a ser possível construir.»]
a)adjetivas relativas explicativas.
b) substantivas completivas.
c) adjetivas relativas restritivas.
d) adverbiais consecutivas.
Dizer se um adjetivo ou uma expressão têm valor restritivo ou não restritivo.
posposto ao nome, restritivo;
anteposto, não-restritivo (e conotativo, em geral).
Na frase «ela murmurava para o seu prostrado e inconsciente guerreiro» (linhas 12 e 13), os adjetivos têm um valor restritivo. [V/F]
Distinguir adjetivas relativas explicativas e restritivas
ou
Indicar valor restritivo e explicativo
Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Daí ter um livro que se chama A ignorância da Morte».
(Valor) restritivo.
Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Essa informação era depois entregue ao cosmógrafo-mor, que garantia a organização deste novo saber.» (ll. 31-32).
(Valor) explicativo.
Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Há com efeito uma grande parte da minha poesia que é muito atlântica.» (l. 21).
(Valor) restritivo.
Expressões definidas • A cadeira é dura (valor referencial específico) /
A cadeira tem sempre como função a comodidade (valor referencial genérico)
• Elogio-te essa atitude• Paula e Eduardo saíram• Eu sou assim; tu és assado
Expressões indefinidas• Um aluno venceu (específico) / Um aluno é
feito para aprender (genérico)• Comi maçãs
(cfr. Manual, pp. 335-336)
Completa o resumo do sketch «O anão Roberto» (série Meireles), usando estas expressões (que podem ter de ficar no plural):
derivação imprópria || adjetivo || nome próprio antropónimo || conversão || pronome pessoal
Um dos indivíduos relata um acidente, designando as personagens por alcunhas («Anão», «Coxo», «Vesgo», «Fanhoso», «Atrasado mental», «Mariconço»). Estas alcunhas eram todas adjetivos que agora estão a ser usados como nomes próprios, em vez de «Roberto», «Nélson», «Zé», «Marco», «Fernando» (que são verdadeiros antropónimos) e do pronome pessoal «ele».
Este processo de «formação» de palavras — em que palavras de uma classe são convertidas a outra classe — designa(va)-se derivação imprópria, embora seja agora mais mais conveniente chamar-lhe conversão. Uma palavra obtida por derivação imprópria / conversão não será, na aparência, diferente da que lhe deu origem, tem é um novo papel sintático.
Jorge Jesus trata o seu jogador hispanófono Melgarejo por «Melga», o que consiste
a) numa truncação (que simplifica e mostra afeto).
b) numa extensão semântica (justificável por ser jogador combativo, sempre a tentar roubar a bola aos adversários).
c) numa aférese (que serve de hipocorístico).
d) num empréstimo (especificamente, um castelhanismo).
O casal, agora desavindo, Luciana Abreu-Yannick Djaló escolheu como nome da primeira filha «Lyonce Viiktórya». «Lyonce» reúne as iniciais dos nomes de cantora-atriz e futebolista e o fim do nome da mais famosa Beyonce. Trata-se, no essencial, de
a) uma truncação.
b) uma amálgama.
c) um empréstimo.
d) uma onomatopeia.
O advérbio «mutuamente» é
a) uma palavra derivada por parassíntese.
b) uma forma de base.
c) uma palavra derivada por sufixação.
d) um composto morfológico.
Na palavra «abandalhar» encontramos os afixos «a» e «ar» (a forma de base é «bandalho»; não está dicionarizado «bandalhar»). Trata-se de uma palavra
a) derivada por prefixação.
b) derivada por sufixação.
c) derivada por prefixação e sufixação.
d) derivada por parassíntese.
A alínea que inclui apenas compostos morfossintáticos é
a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».
b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».
c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».
d) «egiptólogo», «lusodescendente», «autódromo».
O nome «sobra» vem do verbo «sobrar». O processo de formação ocorrido é o da
a) derivação por afixação.
b) derivação imprópria.
c) derivação não afixal (antigamente: regressiva).
d) derivação por parassíntese.
Identificar processos de formação
[no teste intermédio saiu amálgama]
Reconhecer a função sintática de
predicativo do sujeito, complemento indireto, vocativo, complemento direto, sujeito, predicado, predicativo do complemento direto, complemento oblíquo, modificador apositivo, …
Na frase «A mãe tentou compensar-me, tentou lutar contra a minha morte dando-me poesia» (l. 36), os pronomes pessoais desempenham, respetivamente, as funções sintáticas de
a) predicativo do sujeito e complemento direto.
b) complemento indireto e complemento direto.
c) complemento direto e complemento indireto.
d) predicativo do sujeito e complemento indireto.
Identifique o sujeito da oração «mas com as viagens marítimas tudo mudou» (ll. 17-18).
«tudo»
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «secreta e insolúvel» (l. 23) [«Permanecerá para sempre secreta e indissolúvel»]
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «secreta e insolúvel» (l. 23) [«Permanecerá para sempre secreta e indissolúvel»]
Predicativo do sujeito.
ser
estar
parecer
permanecer
ficar
continuar
…
achar
eleger
nomear
considerar
designar
ter por
…
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «o nosso quotidiano» (l. 11) [«preenchendo e saturando de significados o nosso quotidiano»]
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «o nosso quotidiano» (l. 11) [«preenchendo e saturando de significados o nosso quotidiano»]
Complemento direto.
Em «para comprazer ao parceiro, Adolfo Hitler.» (linha 6), o constituinte «ao parceiro» desempenha a função de
a) sujeito.
b) complemento directo.
c) vocativo.
d) complemento indirecto.
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «voz corrente» (l. 10). [«já era voz corrente a fantasia do relato»]
Predicativo do sujeito.
Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal em «e não o descobriram» (l. 17). [«Partiram à procura do Prestes João — e não o descobriram»]
Complemento direto.
Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «a indiferença e a hostilidade» (ll. 28-29).
[«até que vinham a indiferença e a hostilidade»]
Sujeito composto.
O constituinte «inconsciente» em «Nessa história, o David Crockett (...) ficava inconsciente» (linhas 7-9) desempenha, na frase, a função de predicativo do sujeito. [V/F]
Reconhecer valor de travessões, interrogações, dois pontos e outra pontuação.
1.4. Com o uso das reticências na linha 14 [«No imaginário popular, a noite esteve sempre associada a todos os perigos – insegurança, criminalidade, desconforto...»], a autora do texto
a) mostra que é possível prolongar a enumeração.
b) expressa a sua opinião sobre os factos narrados.
c) marca a existência de sentidos implícitos na frase.
d) sinaliza o carácter irónico das suas afirmações.
O uso de dois pontos (linha 11 [«Era isso mesmo o meu conselho: quando te disse ‘faz o que quiseres’, o que no fundo pretendia era […]»] justifica-se por
a) anunciar uma enumeração.
b) introduzir uma explicação.
c) preceder uma explicação.
d) anteceder um discurso directo.
Com o uso do travessão duplo (l. 29), a autora [«que usa a memória — com tudo o que ela possui de ilusão — para recuperar acontecimentos que ocorreram muitos anos antes».]
a)introduz uma conclusão.
b)introduz uma citação.
c) destaca uma explicação.
d) destaca uma oposição.
Com o uso do travessão duplo (linhas 23-24) [«Mas se justamente a graça de todas as coisas de que falámos assenta no facto de te permitirem – ou parecerem permitir – relacionares-te mais favoravelmente com os outros»], // o enunciador reformula, modalizando-a, a afirmação anterior.
Com o recurso a interrogações (linhas 17 e 22) [«Se pudesses ter muito […] ficarias satisfeito?»], // o enunciador recorre a uma estratégia retórica de defesa da ideia exposta.
Com o uso das aspas nas linhas 31 e 32, pretende assinalar-se [«Pense-se em termos como “honra”, “fé”, […]»]
a) o início e o final de uma citação.
b) o uso irónico de certas palavras.
c) o recurso a palavras invulgares.
d) o valor de significação das palavras.
Reconhecer motivo da anteposição de um pronome ao verbo
negação,
subordinada completiva [e discurso indirecto]
outro tipo de subordinada,
...
Em «e te deixe viver» (linha 7 [«mas também queres divertir-te, queres que eu não te chateie e te deixe viver à tua maneira»]), a anteposição do pronome «te» ao verbo decorre do facto de esta oração
a) se integrar numa frase em discurso indirecto.
b) depender do advérbio «também».
c) se inserir numa oração subordinada.
d) pertencer a uma frase de forma negativa.
Justificar formas de verbos com mesóclise (futuro, condicional).
Em «dir-me-ias» (linha 10), o pronome «me» ocorre em posição medial por se tratar de uma forma verbal no
a) condicional.
b) futuro do indicativo.
c) imperativo.
d) imperfeito do indicativo.
Justificar alteração da ordem normal das palavras.
1.3. Em «Das paisagens dos sons e dos cheiros só muito raramente se fala e, ainda menos, se desfruta.» (linhas 11 e 12), a alteração da ordem normal dos constituintes na frase
a) revela a opinião da autora relativamente aos factos relatados.
b) serve uma clara intenção narrativa, presente em todo o texto.
c) sinaliza a tese fundamental desenvolvida ao longo do texto.
d) dá realce ao referente expresso pelos elementos deslocados.
Identificar o referente (antecedente; sucedente) de um pronome (anáfora; catáfora), de um pronome relativo.
6. Em «homens do seu tempo» (linhas 14 e 15 [«Foi nesta data que Torga se meteu a viajar pelo Velho Mundo. O resultado dessa viagem foi o seu primeiro livro em prosa, O Quarto Dia da Criação do Mundo. Um alarme aos homens do seu tempo e um [...]»]), o referente de «seu» é
a) «Torga» (linha 13).
b) «Velho Mundo» (linha 13).
c) «resultado» (linha 13).
d) «primeiro livro» (linha 14).
«Quer isto dizer que se pode quase admitir que existe um patamar de leitura de imprensa (eventualmente também de livros, eis uma questão para a qual não temos resposta) que o crescimento económico não parece conseguir elevar».
3. O antecedente do pronome relativo «que» (linha 5) é
a) «taxas de leitura».
b) «leitura de imprensa».
c) «um patamar de leitura de imprensa».
d) «uma questão».
«E quando tais escalas perderam valor ou se tornaram desnecessárias, o segundo, mais ou menos a meio caminho entre a América do Norte e a Europa, em pleno oceano Atlântico, funcionou como ponto de apoio imprescindível nas ligações aéreas iniciais que faziam contactar os dois continentes. Os progressos técnicos permitiram que, a breve trecho, aquelas se fizessem directamente.»
4. O antecedente do pronome «aquelas» é
a) «relações por via marítima» (linha 16).
b) «grandes rotas oceânicas» (linha 21).
c) «tais escalas» (linha 21).
d) «ligações aéreas» (linha 24).
Indique o antecedente do pronome sublinhado em em «O que tenho a dizer escrevi-o» (l. 16).
Indique o antecedente do pronome sublinhado em em «O que tenho a dizer escrevi-o» (l. 16).
«O que tenho a dizer»
Indique o antecedente do determinante possessivo que ocorre em «a sua subordinação à hegemonia das imagens» (l. 16) [«É, por isso, inteiramente lícito que nos interroguemos sobre a relação possível entre o esvaziamento das palavras e a sua subordinação à hegemonia das imagens»].
«das palavras»
Indique o antecedente da palavra sublinhada em «cuja 1.ª edição» (l. 12)
[«autor da versão em castelhano, cuja 1.ª edição de 1620 incluía…»].
«[d]a versão em castelhano»
Indique o antecedente dos determinantes que ocorrem em «A sua grande vegetação, o seu grande triunfo de flora» (ll. 13 e 14). [No início do parágrafo: «As terras não se cultivavam.»]
«As terras»
Indicar se a relação entre duas expressões ou palavras é de...
Sinonímia
Antonímia
Hiperonímia-hiponímia
Holonímia-meronímia
C. Os vocábulos «batalha» (linha 7) e «combates» (linhas 20 e 23) mantêm ente si uma relação de antonímia. [V/F]
No contexto em que ocorrem, as palavras «pólvora» e «conquista» (l. 25)
a) pertencem ao mesmo campo lexical.b) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia.
c) pertencem ao mesmo campo semântico.d) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.
As palavras «navios» (l. 36) e marinheiros» (l. 36)
a) pertencem ao mesmo campo lexical.
b) pertencem ao mesmo campo semântico.
c) estabelecem uma relação de holonímia / meronímia.
d) estabelecem uma relação de hiperonímia / hiponímia.
Campo semântico
‘marinheiro de água doce’, ‘marinheiro’, ‘[graduação na armada, entre «cabo» e «praça»]’, …
Holónimo — «navio»
Merónimos: «proa», «convés», «popa»
Hiperónimo — «Meio de transporte»
Hipónimos: «navio», «bicicleta», «triciclo»
Campo semântico (propriedade: polissemia)
prato (recipiente)
prato (ementa)
prato (da balança)
prato (instrumento musical)
Identificar recurso estilístico
Na expressão «lâmpada mágica» (l. 30), o autor utiliza uma [«assim que [as palavras] abandonam a lâmpada mágica onde se encontravam abrigadas»]
a)comparação.
b)hipálage.
c)metáfora.
d) perífrase.
A figura em «a manhã raiar sobre a cidade» (ll. 8-9).
a)antítese.
b) metonímia.
c) hipérbole.
d) ironia.
O que falhou nestas revisões:
•discurso direto, indireto, direto livre, indireto livre•tipos de texto (descritivo, narrativo, expositivo, preditivo, instrucional, argumentativo, conversacional)•tempos e modos (conjugação verbal)•Memorial do Convento•Camões•Eça
Ver restos de…
•figuras de estilo
•funções sintáticas
•orações
•…
No exame:
— aproveitar o tempo todo, incluindo tolerância
— reler o seu próprio texto e rever sempre.
Grupo I: procurar no texto, ler bem as quatro perguntas; citar, se pedido; começar a resposta com frase completa, mesmo que não retome exactamente o enunciado da pergunta.
Grupo II: não se precipitar, mas também não ficar parado demasiado tempo; não usar abreviaturas nas três perguntas que implicam escrita.
Grupo III: fazer plano; ver se há argumentos e exemplos; pensar num fecho inteligente; cumprir limites de palavras.
No dia da saída das notas:
— estar consciente de que a nota será certamente mais baixa do que a da classificação interna.