Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa um novo paradigma para implantação de
redes acadêmicas
José Luiz Ribeiro FilhoRNP – nov/2009
Sumário
• O que é a RNP?
• Cenário de tecnologias de transmissão óptica
– o projeto piloto - Belém do Pará
– Redes de E&P no futuro – possível cenário brasileiro
– Aplicações - contexto acadêmico
• a metodologia Redecomep e seus desafios
• status do projeto Redecomep
• os benefícios da Redecomep
• conclusões
O que é a RNP?
• Rede dedicada para educação superior e pesquisa
• Equivalente brasileiro à Internet2 (EUA) , CaNet (Canadá) ou Renater (FR)
• Executa o Programa Interministerial MEC/MCT - RNP
• AsRNP - Associação civil sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social pelo governo do Brasil, com contrato de gestão com o MCT
• Parcerias com universidades, centros de pesquisa, agências federais, estaduais, empresas de tecnologia, etc.
• Planeja e opera a rede Ipê – infraestrutura nacional que atende a mais de 300 instituições de ensino superior e pesquisa no país
• Para promover o desenvolvimento da Internet realizamos
• inovação em serviços e aplicações, e
• capacitação de recursos humanos
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
Rede de Classe Mundial
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
Programa e-Conhecimento do MCT
FRENTE 1 - Infraestrutura:
implantar e levar a nova Geração da
RNP (Rede Ipê) até as instituições-chave do País.
• Nível nacional: iluminar fibras ópticas cedidas por empresas públicas e privadas
• Nível metropolitano (Redecomep): criar redes próprias comunitárias com instituições de E&P
• Nível institucional: revitalizar redes internas de campi de IFES e UPs
Frente 1 – Rede Ipê
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
• Conexões existentes dificultam o bom aproveitamento do novo backbone, bem como a utilização de aplicações mais modernas de comunicação
• Modelo atual exige altos custos para o aumento da capacidade das interconexões entre os campi
– Infra-estrutura depende de enlaces alugados das operadoras de telecomunicações (preço dos circuitos dobra com o quádruplo da capacidade).
• Fibra óptica
– Meio físico puramente passivo; – Capacidade de transmissão praticamente ilimitada – Equipamentos relativamente baratos permitem seu uso a 1 Gbps; – Vida útil prevista para exceder 20 anos; – Custos de instalação relativamente baixos.
Por que uma rede própria ?
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
Iniciativa REDECOMEP
Redes Comunitárias para Educação e Pesquisa
O Projeto Piloto
Belém do Pará
Serviços de Telecom – 2004
• 256Kbps = R$ 20 mil/ano • 1.0 Mbps = R$ 42 mil/ano
Investimento em infra própria
• R$ 1.1 milhões / 5 anos• R$ 120 mil / ano (manutenção)
~ R$ 11.3 mil para 1Gbps!!
Redes de E&P no futuro – possível cenário brasileiro
• Fibra óptica e espectro para uso em E&P nas capitais, grandes cidades e pólos regionais
– ainda será difícil assegurar qualidade nas aplicações de alto desempenho para organizações e empresas no interior do pais,
– capilarização através da formação de consórcios públicos e privados nas cidades e corredores e APLs
• Aplicações do sistema nacional de CT&I estarão integradas aos sistemas de educação, cultura, saúde e energia
– empresas, escolas, universidades, centros de pesquisa, museus, hospitais de ensino e laboratórios usufruirão de aplicações tais como vídeo de alta qualidade, para comunicação e colaboração global
• As barreiras para uso de aplicações serão maiores nas folhas (campus ou empresa) do que nas supervias
– falhas na revitalização de infra-estrutura corporativa, integração segura e capital humano em TICs
Cenário de tecnologias de transmissão óptica
Desafios Redecomep
• Implantar redes ópticas metropolitanas de alta velocidade em todo o país para as instituições de ensino superior e pesquisa
• Melhorar a qualidade da infra-estrutura de comunicação entre as Instituições de Educação e Pesquisa (IPEs) nas regiões metropolitanas
• Garantir que estas instituições tenham acesso em velocidades de pelo menos 1 Gbps à Rede Ipê
• Proporcionar o surgimento de aplicações avançadas
• Aumentar o grau de integração do sistema nacional de educação, ciência e tecnologia
• Estimular o uso de fibras ópticas próprias
• Reduzir os custos com comunicação de dados e acesso à Internet para as IPEs
Desafios Redecomep
Universidades Estaduais
Universidades Federais
Institutos de Pesquisa
MCT
Plano deTrabalho
Memorandode
Entendimentos
Convenção
ComitêGestor
Construçãoda rede
ProjetoTécnico
ComitêTécnico
Governo Estadual
Governo Municipal
Define o uso das fibras ópticas e docompromisso de
rateio dos custos demanutenção
Protocolo de
Intenções
Plano deTrabalho
Contratos
Outras Parcerias
EstatutoOrganizaçãoGestora da
Rede
Acordo deCooperação
Técnica
Relações institucionais
Participantes e parcerias
• Instituições públicas de ensino superior e pesquisa federais, estaduais e municipais
• Instituições privadas de ensino superior e pesquisa
• Parcerias entre os governos Federal, estaduais e municipais
• Parcerias com empresas que possuem infra-estrutura física e direitos de passagem, tais como distribuidoras de energia elétrica, óleo e gás, telecom, ferrovias, rodovias etc.
Desafios Redecomep
Parcerias
• Governos estaduais e municipais: Amazonas / Manaus Recife Bahia / Salvador Vitória Santa Catarina / Florianópolis Rio de Janeiro (cidade e estado) Goiânia Roraima
• Empresas de infra-estrutura (direito de passagem) Manaus Energia (estatal) CELPE (PE) COELBA (BA) CEB (DF) CELB, Energisa (PB)
• Governo Federal: Min. do Planejamento (Brasília) Ministério da Saúde (Fiocruz) Ministério da Cultura (Museus) Ministério da Agricultura (Embrapa) Ministério da Ind. e Comércio (Inmetro) Ministério da Defesa (Ensino Superior)
Ecelsa (ES) Energisa (SE) CEEE-D (RS) COPEL (PR) CELESC (SC)
CEMAT (MT) CELTINS (TO) CEMAR (MA) CEPISA (PI) BVEnergia (RR)
CELG (GO) Cabo TV (RN) Metro / Supervia
(RJ) Eletropaulo (SP) COELCE (CE)
Desafios Redecomep
Implantação - Etapas
1. Criação dos Comitês Gestor e Técnico
2. Preparação dos projetos Técnico e Executivo
3. Aquisição de equipamentos e cabos ópticos
4. Construção da rede
5. Aceitação e testes dos serviços e equipamentos
6. Treinamento e Configuração da rede lógica
7. Interligação da rede ao backbone da RNP
Desafios Redecomep
Fase 1 (capitais) - status
• Redes já inauguradas: 16 (Belém, Vitória, Manaus, Florianópolis, Brasília, Natal, São Paulo, Fortaleza, Macapá, Goiânia, Campina Grande, Salvador, Aracaju, Cuiabá, Curitiba e São Luis.
• Próximas redes a serem inauguradas: Porto Alegre, Boa Vista, e Rio Branco.
• Etapa de construção: Palmas, Teresina, Campo Grande, Maceió, Recife, Rio de Janeiro.
• Próximas SDPs a serem lançadas: Belo Horizonte.
• Em fase de projeto técnico: Porto Velho.
Desafios Redecomep
Desafios Redecomep
Redecomep do Distrito Federal
MetroBEL
MetroGyn
MetroSampa
MetroVix
MetroMao
• Escrever aqui o assunto
Rede Metropolitana de Macapá
REMEP-FLN
GigaFor
GigaNatal
MetroCG
Remessa
MetroAju
Rede Metropolitana de São Luis
Rede Metropolitana de Curitiba
PANTANEIRA
Os benefícios da Redecomep
• Aplicações avançadas para ensino e pesquisa – ensino a distância, grids computacionais, comunidades temáticas
• Posiciona o Brasil entre os países mais avançados em termos de infraestrutura de comunicação de dados para redes acadêmicas
• Promoção da colaboração de pesquisadores brasileiros com seus pares no exterior
• Economia de custo e velocidade nas conexões
• Promoção da integração nas políticas públicas de TICs
Aplicações - contexto acadêmico
• Laboratório para desenvolvimento experimental de novas aplicações e serviços de redes
• Aplicações Avançadas
Transmissão de imagens em alta resolução Computação em grade Operação remota de sistemas (telescópios, etc.) Telemedicina Telefonia IP Acesso a grandes bases de conhecimento e bilbliotecas digitais
Benefícios
• LBA - Large Scale Biosphere-Atmosphere in Amazonia
– Climatologia, ecologia, biogeoquímica, hidrologia na Amazônia– BD distribuída 300 Gbytes/online, atualizados diariamente com imagens
de 200 Mb– INPA, INPE, vários países
Benefícios
• VLBI - Very Long Baseline Interferometry Technique
– VLBI ROEN - Rádio-Observatório Espacial do Nordeste– Atual: 200 Mbps; Breve: 1 Gbps– Outros projetos: GEMINI, AUGER, SOAR
Benefícios
• Grid para física de altas energías (CERN e FermiLAB)
– conexões entre 622 Mbps e 10 Gbps; – dados Petabytes (1015 bytes)
Benefícios
Desdobramentos
• Expansão Redecomep– Campinas, Itajubá, Ouro Preto, Pelotas, Petrolina, São José dos
Campos, Uberaba, Uberlândia, Niterói, Petrópolis.
• Cidades Digitais– Barbacena Digital– Garanhuns Digital
• Parcerias com governos locais para novos projetos de redes
Redecomep fase 2 - status
• Etapa de construção: São Carlos e Niterói.
• Em fase de projeto técnico: Petrópolis, Pelotas, Ouro Preto e Campinas
• Demais cidades contempladas nesta fase: Itajubá, Petrolina, Uberaba, Uberlândia.
Conclusão
Além de promover a interligação das IPEs por meio de uma infra-estrutura óptica metropolitana dedicada e administrada em um modelo comunitário, a iniciativa Redecomep tem como efeitos adicionais:
•permitir a criação de sinergias na comunidade de pesquisa e educação, sintonizando-a com interesses locais e regionais;
•a inserção das economias locais em um espaço maior de oportunidades a partir da interação do setor acadêmico com as entidades representativas dos interesses econômicos das respectivas regiões;
•o aumento significativo da capacidade de tráfego de dados para cada instituição participante ampliando a troca de tráfego localmente, entre estas instituições;
•a redução do custo total com infra-estrutura de comunicação de dados para o conjunto das IPEs; e,
•a ampliação futura da capacidade de comunicação de dados na rede metropolitana praticamente a um custo marginal;
Obrigado!