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Promoção da Auto-estima
Formadora:
Cláudia Loureiro da Silva
“Só existe um amor que aguenta tudo… e dura toda a vida. É o amor próprio”.
Moliére
Promoção da Auto-estima
Objectivo Geral:
Promover a auto-estima, através do desenvolvimento
de atitudes positivas face a nós próprios e em
relação ao mundo do trabalho, de modo a contribuir
para a re(inserção) no mercado de trabalho.
Promoção da Auto-estima
Objectivos Específicos:
• Promover um maior conhecimento acerca de si próprio;
• Compreender a influência da auto-estima no nosso desempenho (o ciclo vicioso da auto-estima);
• Identificar pensamentos; sentimentos e comportamentos desadequados e desenvolver novas estratégias, que permitam conduzir a uma avaliação mais positiva e realista de nós próprios.
Consequentemente aumentar a nossa motivação e desempenho face ao trabalho em geral e à procura activa de trabalho.
• Reconhecer os nossos pontos fortes – comportamentos a manter e reforçar; reconhecer e aceitar a necessidade de mudança de certos comportamentos (os nossos pontos fracos), no sentido de desenvolvimento de competências.
Promoção da Auto-estima
Promover o desenvolvimento de atitudes mais positivas da pessoa em situação de desemprego, face a si mesma e aos seus
desempenhos.
Pretende-se aumentar a sua auto-percepção positiva, o seu sentido de competência e a sua auto-confiança, tornando-a
mais activa na procura de emprego.
Auto-conceito
É a percepção que o indivíduo tem de si.
É o que cada um pensa e conhece acerca de si próprio.
Auto-conceito
Um auto-conceito mais valorizado, ao enfrentar o mesmo tipo de tarefa (ex: procura de emprego) que um indivíduo com um auto-conceito mais desvalorizado, terá necessariamente uma resposta diferente, o que influencia os seus resultados.
Aquilo que cada um de nós julga ser determina as nossas acções.
Auto-estima
• É o grau em que o sujeito gosta de ser como é.
• A auto-estima resulta dos processos de avaliação que o indivíduofaz das suas qualidades, aptidões, valores e desempenhos, sendo um dos componentes mais relevantes do auto-conceito.
Auto-estima
• A auto-estima depende do valor atribuído a cada uma das dimensões do Eu (dimensão social, familiar, profissional, desportiva...).
• O nível de aspiração do indivíduo é outro factor importante para a auto-estima.
A auto-estima é tanto mais elevada quanto aquilo que o indivíduo é, se aproxima do que ele desejava ser (ou desejavam os seus significativos – familiares; amigos...).
Relação entre auto-estima, auto-conceito e
auto-confiança
• A desvalorização da auto-estima contribui para um auto-conhecimento, ou seja, um auto-conceito desfavorável ou negativo.
• Regra geral, um sujeito com elevada auto-estima e um auto-conceito elevado tem uma maior auto-confiança, isto é, acredita mais nas suas possibilidades e tem melhores resultados nas tarefas que realiza.
Ciclo vicioso da auto-estima
Ciclo vicioso da auto-estima
Auto-conceito positiva E
Auto-estima valorizada
Elevados resultados nas tarefas
Expectativas elevadas
Trabalha e empenha-se
Focaliza a sua atenção (concentração na tarefa)
Elevada auto confiança
Confiança elevada nas
suas possibilidade
Segurança
Ciclo vicioso da auto-estima
Auto-conceito negativo E
Auto-estima desvalorizada
Baixos resultados nas tarefas
Preocupa-se de uma
forma exagerada com a
avaliação
Baixa expectativa
Fixa-se nas dificuldades
Reduzida auto
confiança
Não acredita nas suas
possibilidade
Insegurança
Realizações Pessoais
Aumentar o Auto-Conhecimento, através da identificação de Realizações Pessoais
Tópicos de reflexão:
• As realizações de que mais se orgulham, que proporcionaram maior prazer ou que exigiram maior esforço e competência;
• O que sentem ao pensar e ao dar a conhecer aos outros/ a partilhar essas realizações pessoais (coisas que conseguiram fazer com sucesso/ alcançar ao longo da vossa vida);
• A frequência com que pensam em realizações, em vez de fracassos.
A Parábola do Cavalo
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos da sua pequena fazenda. Um dia, o seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num poço velho e abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se tinha magoado. Mas, pela dificuldade e pelo alto custo de retirá-lo do fundo do poço achou que não valia a pena salvá-lo.
Tomou, então uma difícil decisão; determinou ao capataz que sacrificasse o animal atirando terra para dentro do poço até enterrá-lo, ali mesmo. E assim foi feito. Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do poço de forma a cobrir o cavalo, mas à medida que a terra caía no seu dorso, o animal sacudia-a e ela ia-se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Assim, os homens aperceberam-se de que o cavalo não se deixava enterrar, mas pelo contrário, estava a subir à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!
MORAL DA HISTÓRIA: Se você estiver “lá em baixo”, sentindo-se pouco
valorizado, quando, certos do seu “desaparecimento” os outros atirarem sobre si a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história. Não aceite a terra que atirarem para cima de si, mas sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais atirarem, mais você vai...
Subindo…subindo…subindo…