30 de abril de 2006
Revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF Apresentação 2º Audiência Pública
ESTRUTURA DO PROJETO DE LEI
TÍTULO I DA POLÍTICA TERRITORIAL
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
TÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
TÍTULO I DA POLÍTICA TERRITORIAL
Instrumento básico da Política Urbana e Territorial em consonância com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001).
Disposições preliminares : princípios e objetivos do plano
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
• Patrimônio Cultural; • Meio Ambiente; • Sistema Viário, a Mobilidade e Transporte; • Saneamento Ambiental e Energia; • Desenvolvimento Econômico; • Urbanização e o Uso do Solo; • Habitação; • Equipamentos Comunitários; • Regularização Fundiária.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
PATRIMÔNIO CULTURAL (arts. 9º ao 11)
Proteção do patrimônio cultural do Distrito Federal.
Implementação de instrumentos específicos com a participação da comunidade.
Criação do Fundo de Promoção do Patrimônio Cultural do Distrito Federal, para a captação e investimento de recursos.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
MEIO AMBIENTE diretrizes para meio ambiente, unidades de conservação, parques e recursos hídricos (arts. 12 ao 16).
Promoção da qualidade ambiental de espaços naturais e construídos.
Proteção dos recursos hídricos e áreas representativas do bioma Cerrado.
Compatibilização e articulação de instrumentos de gestão ambiental, especialmente os zoneamentos ambientais e planos de manejo.
O princípio é garantir uma cidade sustentável para as atuais e futuras gerações.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
SISTEMA VIÁRIO, MOBILIDADE E TRANSPORTE (arts. 17 ao 21)
Universalização da mobilidade e acessibilidade.
Priorização o sistema de transporte público coletivo.
Necessidade de intervenções viárias e de investimentos em transporte público.
Necessidade de elaboração do Plano de Mobilidade e Transporte Urbano do Distrito Federal, indicando o conteúdo mínimo.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
SANEAMENTO AMBIENTAL E ENERGIA diretrizes para o abastecimento de água, o sistema de esgotamento sanitário, o manejo de águas pluviais, o manejo de resíduos sólidos e o fornecimento de energia (arts. 22 ao 29).
Buscase o atendimento à população com serviços de saneamento ambiental e de fornecimento de energia de qualidade e em quantidade suficiente.
Baseiase na promoção da salubridade ambiental e do bemestar da comunidade.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
SANEAMENTO AMBIENTAL E ENERGIA Necessidade da elaboração de três planos setoriais:
Plano Diretor de Água e Esgotos elaborado pela CAESB e aprovado pela ADASA, será revisto a cada 5 anos.
Plano Diretor de Drenagem Urbana voltado para o manejo integrado e planejado das águas pluviais urbanas, deverá ser aprovado pela ADASA e elaborado no prazo de 2 anos, com revisão a cada 5 anos.
Plano Diretor de Resíduos Sólidos voltado para o planejamento integrado do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos, deverá ser elaborado pela BELACAP , no prazo de 2 anos, e aprovado pela AGINDU, com revisão a cada 5 anos.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (arts. 31 ao 35)
Incentivo ao desenvolvimento de áreas econômicas onde a infraestrutura já está implantada.
Flexibilização dos usos, permitindo o uso misto.
Qualificação das áreas econômicas conforme seu nível de consolidação.
Fortalecimento e dinamização dos subcentros locais visando a desconcentração de empregos.
Abrange: as Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE), os pólos de desenvolvimento econômico e outras áreas instituídas por programas governamentais.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
URBANIZAÇÃO E USO DO SOLO (art. 36)
Direcionamento do crescimento urbano a áreas com infra estrutura instalada.
Intensificação do aproveitamento do solo.
Promoção da gestão compartilhada com os municípios do Entorno.
HABITAÇÃO (arts. 37 ao 41)
Acesso à moradia e a melhores condições de habitação.
Articulação da política habitacional com as demais diretrizes setoriais.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
DOS EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
(arts. 42 ao 44).
Atendimento às demandas regionais.
Distribuição dos equipamentos no território . Prevenção da sobrecarga no sistema de transporte e da poluição ambiental.
Equipamentos comunitários de abrangência regional, tais como cemitérios, campus universitário, ginásios, museus, etc.
TÍTULO II DAS DIRETRIZES SETORIAIS
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (arts. 46 ao 49)
Firmase no princípio do cumprimento da função social da propriedade, da cidade e no reconhecimento do direito à moradia.
Agrupa assentamentos informais em áreas com características urbanas e ambientais homogêneas.
Estabelece normas urbanísticas que visem regularizar assentamentos informais existentes.
Integra os assentamentos informais à cidade legal, valorizando a ordem urbanística e sua função social.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
Propõese (arts. 51 a 53):
Estratégias de ordenamento territorial.
Macrozoneamento e Zoneamento.
Tem por objetivo orientar a ocupação do território consoante com as diretrizes setoriais e estabelecida pela estrutura do território.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
Estrutura do território, o retrato do DF hoje (arts. 51 a 53)
Elementos de articulação urbana
• Estimulam as dinâmicas urbanas.
• Permitem a conexão das diferentes localidades do DF.
As áreas urbanas e rurais estruturamse por elementos de articulação urbana e elementos de preservação ambiental e cultural.
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO
REDE VIÁRIA ESTRUTURAL
REDE ESTRUTURAL DE TRANSPORTE COLETIVO
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
METRÔ
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO
PARQUES DE USO MÚLTIPLO
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO
CENTRALIDADES E SUBCENTRALIDADES
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
Elementos de preservação ambiental e cultural
• Regulam as dinâmicas urbanas no território do DF.
Elementos estruturadores do território (arts. 51 a 53):
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE PRESERVAÇÃO
MACROZONA DE PROTEÇÃO INTEGRAL
CONJUNTO URBANÍSTICO TOMBADO
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE PRESERVAÇÃO
PARQUES ECOLÓGICOS, JBB, ARIEs e FLONA
ESTRUTURA TERRITORIAL ELEMENTOS DE PRESERVAÇÃO
ESTRUTURA TERRITORIAL SÍNTESE
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ESTRATÉGIA DE DINAMIZAÇÃO DE ESPAÇOS URBANOS (arts. 54 a 57)
Configuração de novas centralidades nas Áreas de Dinamização. Estruturação do território e da malha urbana. Revitalização e renovação de edifícios. Estímulo à multifuncionalidade dos espaços. Incentivo à parceria públicoprivado para investimentos na estrutura urbana.
ESTRATÉGIA DE DINAMIZAÇÃO
Pólo Ceilândia
Pólo JK
Pólo Cidade Digital
Pólo Cidade das Máquinas
Setores Centrais
Eix
o E
PIA
Eixo TaquariSobradinho
Eixo EPTG
Eixo Pistão
Eixo EPCL
Planaltina
Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Paranoá
Samambaia
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO (arts. 58 e 59)
Melhoria da acessibilidade às áreas urbanas consolidadas do Distrito Federal. Melhor aproveitamento da infraestrutura instalada. Revisão do desenho viário. Execução de novos trechos viários e melhorias no sistema. Alteração da hierarquia viária. Articulação entre as áreas urbanas em ambos os lados da via Otimização da ocupação do espaço urbano lindeiro.
ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO
DF001, DF005, EPVP, Hélio Prates/Vicente Pires
Corredor de atividades Anel metropolitano
Planaltina
Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Paranoá
Samambaia
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO PLANEJADA (arts. 60 a 63)
Indica áreas passíveis de OCUPAÇÃO URBANA FUTURA, dependentes de licenciamento ambiental e urbanístico.
Os sistemas de circulação, os equipamentos urbanos e comunitários e os espaços livres de uso público deverão ser proporcionais à densidade estabelecida e à Lei de Uso e Ocupação do Solo.
ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO
I – Mancha Oeste II Catetinho III – Mancha Sul IV Indaiá V – ExpansãoTaquariParanoá VI Nacional VII Crixá VIII – Sobradinho dos Melos IX – Planaltina Sul X – Riacho Fundo
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
01 Samambaia 02 Riacho Fundo II 03 Riacho Fundo 04 Santa Maria 05 Guará 06 São Sebastião 07 São Sebastião 08 Planaltina 09 Expansão Paranoá
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ESTRATÉGIA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (arts. 64 a 68) Voltada ao cumprimento da função social da propriedade mediante a adequação às conformidades jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais dos assentamentos informais.
Agrupa assentamentos informais com características homogêneas em 33 Áreas de Regularização
•Área de Regularização de Interesse Social •Área de Regularização de Interesse Específico
Estratégias principais •regularizar assentamentos informais consolidados e de baixa renda, •adotar de medidas de compensação por danos ambientais.
ESTRATÉGIA DE REGULARIZAÇÃO
Áreas de Regularização:
Área de regularização de interesse social Área de regularização de interesse específico
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
DO MACROZONEAMENTO (arts. 69 a 75)
Divide o território em Macrozona Urbana, Macrozona Rural e Macrozona de Proteção Integral.
Sua delimitação teve como bases o atendimento das expectativas e demandas da sociedade, a redução das pressões sobre a área central, a possibilidade da criação de emprego junto à demanda habitacional, o controle da estruturação do território, preferencialmente em áreas consolidadas, o reconhecimento da cidade real para fins de planejamento, além da manutenção e preservação da qualidade ambiental.
MACROZONEAMENTO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
MACROZONA URBANA (arts. 76 a 85)
Destinada a atividades de fins urbanos, sendo dividida em:
Zona Urbana do Conjunto Tombado.
Zona Urbana de Uso Controlado I
Zona Urbana de Uso Controlado II
Zona Urbana Consolidada
Zona Urbana de Expansão e Qualificação
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
MACROZONA URBANA
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
ZONA URBANA DO CONJUNTO TOMBADO (arts. 76 e 77)
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
PRINCIPAIS DIRETRIZES • Zelar pelo Conjunto Urbanístico de Brasília. • Elaborar o plano para a sua preservação. • Promover a consolidação da ocupação urbana. • Harmonizar as demandas de desenvolvimento econômico e social e as necessidades da população com a preservação da concepção urbana.
Composta pela área do conjunto urbano construído em decorrência do Plano Piloto de Brasília, além das demais áreas incorporadas em função da complementação do núcleo original.
ZONA URBANA DO CONJUNTO TOMBADO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
ZONA URBANA DE USO CONTROLADO I (arts. 78 a 79)
Composta por áreas predominantemente habitacionais de baixa densidade, com enclaves de média e alta densidades, inseridas em sua maior parte na APA do Lago Paranoá e das bacias do Gama e Cabeça de Veado.
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Manter o uso predominantemente de baixa densidade. •Planejar previamente a infraestrutura de saneamento ambiental para a ocupação urbana. •Respeitar o plano de manejo ou zoneamento referente às unidades de conservação.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA URBANA DE USO CONTROLADO I
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II (arts. 80 e 81)
Composta por áreas predominantemente habitacionais de baixa e média densidades, com enclaves de alta densidade, sujeita a restrições impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela proteção dos mananciais.
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Regularizar o uso e ocupação do solo dos assentamentos informais •Qualificar e recuperar áreas degradadas. •Respeitar ao plano de manejo ou zoneamento referente às unidades de conservação.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA URBANA DE USO CONTROLADO II
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
ZONA URBANA CONSOLIDADA (arts. 82 e 83) Composta pelas áreas urbanizadas ou em processo de urbanização, servidas de infraestrutura e equipamentos comunitários, com média e baixa densidade populacional, e enclaves de alta densidade
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Promover o uso diversificado •Fomentar o desenvolvimento urbano por meio da melhoria da infraestrutura •Promover o planejamento prévio da implantação de infraestrutura de saneamento ambiental, para estruturação e otimização da ocupação na bacia do Lago Paranoá.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA URBANA CONSOLIDADA
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
ZONA URBANA DE EXPANSÃO E QUALIFICAÇÃO (arts. 84 e 85) Composta por áreas propensas à ocupação urbana e que possuem relação direta com áreas já implantadas, sendo também integrada por assentamentos informais que necessitam de qualificação.
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Qualificar as áreas ocupadas visando a reversão dos danos ambientais causados, •Estruturar e articular a malha urbana de forma a integrar as localidades existentes •Consotituir áreas que atendam a demanda habitacional.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA URBANA DE EXPANSÃO E QUALIFICAÇÃO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
MACROZONA RURAL (arts. 86 a 88) Destinada ao desenvolvimento de atividades que devem contribuir para a dinâmica dos espaços rurais multifuncionais voltada para o desenvolvimento de atividades primárias, não excluindo as atividades dos setores secundário e terciário.
Zona Rural de Uso Diversificado (arts. 89 e 90) Zona Rural de Uso Controlado (arts. 91 e 92)
Classificase em:
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
MACROZONA RURAL
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA RURAL DE USO DIVERSIFICADO (arts. 89 e 90)
Composta por áreas de agricultura comercial intensiva, por áreas de pastagens e de plantio de subsistência.
Compreende à bacia do Rio Preto, caracterizada por agricultura intensiva, e porções do território localizadas na bacia do Rio Maranhão, na bacia do Baixo Rio São Bartolomeu e na bacia do Baixo Rio Descoberto.
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Consolidar o uso rural produtivo •Respeitar a capacidade de suporte dos corpos hídricos no lançamento de efluentes e na captação de águas superficiais e subterrâneas.
ZONA RURAL DE USO DIVERSIFICADO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
ZONA RURAL DE USO CONTROLADO (arts. 91 e 92) Composta por áreas de atividades pastoris, agrícola de subsistência e agrícola comercial, sujeitas às restrições impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela proteção dos mananciais. Compreende porções das bacias do Áreas Ribeirão do Gama, do Riacho Fundo e Córrego do Valo; as áreas rurais situadas nas APA dos Rios São Bartolomeu, Cafuringa e Descoberto; as áreas rurais contidas no interior das APM; e as encostas no limite de áreas urbanas de Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria.
PRINCIPAL DIRETRIZ •Garantir o uso agropecuário desde que compatível com a conservação dos recursos naturais e com a manutenção da qualidade dos mananciais.
ZONA RURAL DE USO CONTROLADO
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
MACROZONA DE PROTEÇÃO INTEGRAL (art. 93)
Corresponde ao Parque Nacional de Brasília, a Estação Ecológica de Águas Emendadas, a Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, a Reserva Ecológica do IBGE, Reserva Ecológica do Gama, Reserva Ecológica do Guará, as Reservas Biológicas da Contagem, do Descoberto e do Paranoá e as Áreas de Relevante Interesse Ecológico dos córregos Capetinga e Taquara.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
As unidades de conservação que integram esta macrozona são regidas por legislação específica, observadas, portanto, as disposições dos respectivos planos de manejo e zoneamento quanto ao uso e ocupação do solo.
MACROZONA DE PROTEÇÃO INTEGRAL
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
MACROZONA DE PROTEÇÃO INTEGRAL
Brasília
Planaltina Sobradinho
São Sebastião
Gama Santa Maria
Recanto das Emas
Brazlândia
Ceilândia
Paranoá
Samambaia
Taguatinga
Proposta com nova poligonal do Parque Nacional
ÁREA DE PROTEÇÃO DE MANACIAL (arts. 94 a 97)
Promover a conservação dos recursos naturais, a recuperação ambiental Promover ao uso sustentável com vistas à proteção dos recursos hídricos em áreas de mananciais destinados ao abastecimento público.
TÍTULO III DO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO
PRINCIPAIS DIRETRIZES •Adotar critérios específicos para ocupação urbana quanto à impermeabilização do solo, à manutenção de áreas verdes, à destinação de efluentes, de drenagem pluvial e de resíduos sólidos •Proibir novos parcelamentos nas APMs, sejam eles urbanos ou rurais.
ÁREA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAL – APM
APM ZONA RURAL DE USO CONTROLADO ZONA URBANA DE USO CONTROLADO
ZONA URBANA PDOT 1997 ZONA URBANA(ACRÉSCIMO) PDOT 2006 ZONA RURAL (REVERTIDA) PDOT 2006
ZONA URBANA COMPARAÇÃO PROPOSTA 2ª AUDIÊNCIA EM RELAÇÃO AO PDOT1997
ZONA URBANA COMPARAÇÃO PROPOSTA 2ª AUDIÊNCIA EM RELAÇÃO AO PDOT1997
Instrumentos de INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO URBANO.
Classificamse em:
Instrumentos Jurídicos (arts. 100 a 137) . Instrumentos de Planejamento (arts. 138 a 148) Instrumentos de Gestão Democrática (arts. 149 a 153)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
INSTRUMENTOS JURÍDICOS (arts. 100 a 137)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Têm como finalidade garantir a função social da propriedade, a justa redistribuição dos benefícios à coletividade decorrentes da valorização imobiliária de particulares e a operacionalização do planejamento urbano.
Os instrumentos indicados neste Plano Diretor estão previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade, sendo função do PDOT viabilizar sua aplicação.
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (arts 100 a 104)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Estes instrumentos têm como finalidade: 1. Induzir a ocupação em áreas já dotadas de infraestrutura e equipamentos. 2. Oferta de áreas em espaços mais centrais.
Do Direito de Superfície (arts 105 e 106) 1. Têm como função separar a propriedade do terreno do direito de edificação. 2. Aumenta a capacidade do Poder Público em interferir nos mercados imobiliários.
Do Direito de Preempção (arts 107 a 111)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Garante ao Poder Público a possibilidade de aquisição de terrenos para implantação de equipamentos públicos e comunitários, áreas de lazer, dentre outros.
Da Outorga Onerosa (arts 112 a 127)
Tem como função redistribuir os benefícios à coletividade decorrentes da valorização imobiliária de imóveis por aumento do potencial construtivo ou por alteração de uso. Da Transferência do Direito de Construir (arts.128 a 130) Tem como função compensar o proprietário de imóvel por uma redução de potencial construtivo em função, por exemplo, de interesse cultural, ambiental ou para regularização fundiária, principalmente as de Interesse Social.
Do Consórcio Imobiliário (art. 131)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
É um instrumento de cooperação entre o Poder Público e a iniciativa privada. Têm como fim realizar urbanização em áreas carentes de infra estrutura e serviços urbanos. Foco: Imóveis desocupados e subutilizados.
Da Outorga Onerosa (arts 132 a 140) É um instrumento que prevê a implementação de uma“ Intervenção Urbana” : Garante: 1. A parceria Público Privada para execução deste projeto. 2. Manejo e transação dos direitos de uso e construção do solo.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO (arts. 138 a 148)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Os Planos de Desenvolvimento Local (arts. 139 e 140).
Dentre os diversos instrumentos previstos, destacase como contribuição deste Plano:
Plano do Conjunto Urbanístico Tombado de Brasília em substituição aos PDL’s (arts. 141 a 143).
Observase que os Planos citados são elaborados para as 7 Unidades de Planejamento Territorial.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO (arts. 138 a 148)
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
A Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (arts. 144 a 145). A Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Distrito Federal (art. 146).
A Lei de Regularização Fundiária do Distrito Federal (art. 147)
Demais instrumentos previstos (art. 148): Código de Edificações do Distrito Federal. Código de Posturas do Distrito Federal. Normas específicas de uso e ocupação do solo. Demais leis derivadas dos instrumentos previstos neste Plano.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
TÍTULO IV INSTRUMENTOS JURÍDICOS, DE PLANEJAMENTO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
Corresponde aos instrumentos de (arts 149 a 153):
Debate. Consultas Públicas. Audiências Públicas. Plebiscito. Referendo.
Órgãos Colegiados.
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
SISPLAN : organização e interação do conjunto de órgãos setoriais e entidades integrantes do Governo local relacionados mais diretamente com o processo de planejamento e gestão das cidades e do território do Distrito Federal (art. 154).
Foi, originalmente, estabelecido pela Lei n.º 353, de 18 de novembro de 1992, que aprovou o primeiro Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal PDOT/92.
A Lei Complementar n.º 17, de 28 de janeiro de 1997, que aprovou o atual Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal PDOT/97, incorporou e reafirmou a concepção original.
O SISPLAN institui Unidades de Planejamento Territorial UTPs para fins de ordenamento e gestão do território, englobando conjuntos de Regiões Administrativas que possuam similaridades ou significativo grau de dependência (art. 172).
As UPTs classificamse em:
Central; NorteNordeste;
Central Adjacente 1; Sul Sudoeste;
Central Adjacente 2: Sudeste.
Oeste;
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
UNIDADES DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL
I – Central II – Centraladjacente 1 III – Centraladjacente 2 IV Oeste V – NorteNordeste VI – SulSudoeste VII Sudeste
CDPU
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
ESTRUTURA PROPOSTA DO SISTEMA
Aprovar a política de ordenamento territorial e urbano. Aprovar, acompanhar e viabilizar a implementação do PDOT e PDL’s. Analisar e deliberar sobre casos omissos no PDOT e PDL’s, nos Códigos de Edificações e Posturas e na legislação pertinentes. Examinar a compatibilidade entre a execução das políticas setoriais e as diretrizes dos planos territoriais e urbanos. Acompanhar a aplicação dos recursos destinados ao desenvolvimento territorial e urbano. Supervisionar a ação de fiscalização e acompanhamento da ocupação territorial do Distrito Federal.
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
CONSELHO DE POLÍTICA URBANA DO DISTRITO FEDERAL CDPU (arts. 158 a 161).
O CDPU tem como atribuições:
Promover a participação da comunidade no ordenamento e gestão territorial da sua respectiva Unidade de Planejamento; Aprovar, acompanhar e fiscalizar os PDL’s. Subsidiar o órgão central do SISPLAN quanto às prioridades, projetos e metas a partir das necessidades de cada Unidade de Planejamento. Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos instrumentos de política urbana.
Conselhos das Unidades de Planejamento Territorial (arts. 162 a 164)
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
Conselhos de Urbanismo das Regiões Administrativas (arts. 165 a 167)
Propor a complementação da infraestrutura básica, dos equipamentos comunitários e da melhoria das condições de circulação de pedestres e de veículos. Propor a adoção de medidas para melhoria da limpeza urbana, arborização, jardinagem, coleta seletiva de lixo e condições de segurança pública.
Articular as políticas dos órgãos responsáveis pelo planejamento e gestão territorial. Assegurar a compatibilidade entre os instrumentos que compõem o planejamento governamental.
AGINDU (art. 168)
Propor a política de ordenamento territorial do Distrito Federal. Elaborar, coordenar e revisar os instrumentos de planejamento. Assessorar o CDPU e os Conselhos das Unidades de Planejamento Territorial, apoiandoos técnica e administrativamente.
Assessorar os Conselhos de Urbanismo inseridos em sua área de jurisdição; Participar da elaboração dos instrumentos de planejamento; Sugerir alterações na legislação edilícia e urbanística
Administrações Regionais (art. 171)
SEDUH (art. 169)
TÍTULO V DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO DO DISTRITO FEDERAL
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Estabelece os prazos a serem seguidos para todas as leis e planos derivados deste Plano Diretor, além de especifica a responsabilidade de elaboração e aprovação dos mesmos.
Como exemplo: PDL prazo máximo de dois anos. Plano de Mobilidade e Transporte Urbano seis meses.
Conselhos prazo máximo de três meses.
Maiores informações na página do PDOT com acesso pelo site da SEDUH:
http://www.seduh.df.gov.br
30 de abril de 2006
Revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF Apresentação 2º Audiência Pública