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Geologia Geral
APRESENTAÇÃO
Este trabalho resume diversas notas de aula da disciplina Geologia
Geral, oferecida pelo Departamento de Geologia da Universidade Federaldo Pará aos discentes dos cursos de graduação em Geologia eOceanografia
!onge da pretensão de se constituir uma fonte completa sobre oassunto, esse estudo mostra os conceitos básicos de parte do programa dadisciplina
"a parte prática, aborda#se a parte de $apas e %eç&es Geol'gicas,com os principais fundamentos e e(erc)cios práticos Os trabalhos decampo tamb*m são discutidos, atrav*s de um apanhado sobre a postura dodiscente frente ao estudo dos afloramentos e descriç&es nas cadernetas decampo
Pretende#se, com este estudo, dar uma importante contribuição aoministro da disciplina e ao entendimento de seus fundamentos por partedo aluno, +ue tem encontrado pouco material bibliográfico em portugus
Parte do material a+ui apresentado foi incorporado de te(tos
organi-ados pelo Prof $ário .aputo, do DG!/.G/UFP0
Prof $ilton $atta
Prof. Milton Matta
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CENTRO DE GEOCIÊNCIASDEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
DISCIPLINA:GEOLOGIA GERAL
NOTAS DE AULA
Capt!lo "# A$pe%to$ Intro&!t'rio$
I # Con%eito &e Geo%i(n%ia$ e &e Geologia
O +ue * Geologia2
GEO # !OG30 # Estudo da 4erra
5 a cincia da 4erra, de seu arcabouço, de sua composição, de seus processosinternos e e(ternos e de sua evolução
Di)er$o$ A$pe%to$ &e$$e E$t!&o
⇒Um corpo no espaço⇒ 3nterior da 4erra⇒4ransformaç&es din6micas⇒.onstituintes essenciais7 minerais e rochas⇒ %uas superf)cies e processos +ue moldam⇒8ist'ria geol'gica
O*+eto &a Geologia
O estudo dos agentes de formação e transformação das rochas, da composiçãoe disposição das mesmas na crosta terrestre
Alg!n$ Ter,o$ Ini%iai$
# Petrografia e Petrologia # são as cincias +ue estudam as rochas no sentidorestrito 0spectos descritivos e gen*ticos, respectivamente
# Paleontologia # * a cincia +ue descreve e classifica os antigos seres +ue seencontram nas rochas 9f'sseis:
# Geologia -i$t'ri%a # descreve os eventos geol'gicos, biol'gicos e estruturaiscronologicamente
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# E$tratigrafia # * a cincia +ue ordena as rochas, sistemati-ando#as a partir das mais antigas at* as mais
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Infor,a27e$ &o pre$ente ⇒ Re%on$tit!i23o &o pa$$a&o8
III. ATI9IDADES PRINCIPAIS DO GELOGO
"o Brasil as Universidades estão preparando o ge'logo n3o#e$pe%iali$ta 0 finalidade * formar um t*cnico em condiç&es de atuar no mapeamento,na prospecção, na lavra, na pes+uisa cient)fica, etc, com uma visão cr)tica da suaatuação no plano social e da interferncia de sua atividade no meio#ambiente7
.onclus&es da ?Hornada sobre o ensino do conte@do geol'gico nos 1° e ;° grausA,reali-ada durante a ;
°
Re!ni3o An!al &a S ? "@B>@ em Bel*m
# O conte@do geol'gico * importante para o 1 ° e ;° graus, pois fornece a criança atomada de conscincia do Planeta e da hist'ria do seu desenvolvimento Deve ser concebido de for,a integra&a com as outras cinciasI
# O conhecimento geol'gico permite reavaliar a intervenção do homem na nature-a edeve ser amplamente divulgado
At!a27e$ &o Profi$$ional Ge'logo:
J 0l*m de atuar nos 'rgãos governamentais, como base para a produção do melhor conhecimento geol'gico do Pa)s, o ge'logo pode tamb*m atuar na 7
Ur*ania23o e In&!$trialia23o7 ordenamento da ocupação urbana, confecção demapas 9geologia, estruturas, solos, etc:, selecionando áreas para proteção ambiental,
agricultura, ind@strias, estradas, barragens, etc
Minera23o7 otimi-ar a atividade mineira em cada munic)pio, buscando fontes demat*ria prima para construção, agricultura, etc
Apro)eita,ento &e Fg!a e &i$po$i23o &e efl!ente$7 plane
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De$en)ol)i,ento e o%!pa23o agr%ola7 -oneamento da ocupação agr)cola,
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Capt!lo # A Terra: U, Planeta DinJ,i%o
I # O EKterior e o Interior Terre$tre
0 4erra está subdividida em camadas concntricas, desde seu e(terior
.omo estudar o interior da 4erra2
$*todos 3ndiretos⇒ Geof)sica 9%ismologia:
"a ocorrncia de abalos s)smicos são produ-idos tipos de ondas7
J Ondas Primárias 9P: longitudinais 9tipo onda sonora:
J Ondas %ecundárias 9%: transversais 9tipo onda luminosa:
J Ondas %uperficiais 9!: longas 9destruição:
0 Figura ; mostra o es+uema de um terremoto com seu epicentro e a Figura mostra as caracter)sticas dos tipos de propagação dessas ondas s)smicas Pode ser
percebido +ue as ondas S necessitam de um meio mais r)gido para se propagar, umave- +ue elas vibram perpendicularmente M direção de propagação
0trav*s do estudo das descontinuidades e/ou variaç&es bruscas nas velocidadesde propagação das ondas P e %, chegou#se ao reconhecimento das diversas camadasconcntricas no interior da 4erra 9Fig K:
CROSTA : ,ai$ eKternaMANTO : inter,e&iFriaNCLEO : interior
• A$ &i)er$a$ %a,a&a$ apre$enta, &iferen2a$ no a$pe%to f$i%o !,i%o e
litol'gi%o %onfor,e ,o$tra&o pela Ta*ela ".
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At,o$fera %a,a&a ga$o$a
-i&ro$fera %a,a&a l!i&a ⇑⇓
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Hig. # E$!e,a ,o$tran&o !, fo%o &e terre,oto e $e! re$pe%ti)oepi%entro.
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Hig. @ # E$!e,a &e propaga23o &a$ on&a$ P =pri,Fria$ e longit!&inai$ e S=$e%!n&Fria$ e tran$)er$ai$ for,a&a$ por !, e)ento $$,i%o.
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Hig. # 9aria27e$ na$ )elo%i&a&e$ &e propaga23o &a$ on&a$ P e S e ainterpreta23o &o interior &a Terra.
II # Deri)a Continental
a-i$t'ri%o
""B : Alfre& egner
formas continentais +ue pareciam se encai(ar em ambos os lados do0tl6ntico 9 Hig. ;:I
id*ia muito criticada 9fantástica e audaciosa: na *pocaI comparação com ?
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Hig. ; # Se,el5an2a entre a %o$ta le$te &a A,1ri%a &o S!l e a %o$ta oe$te &aQfri%a
Busca de evidências a favor da teoria:
Prin%ipai$ e)i&(n%ia$:
1 # .adeias de montanhas semelhantes 9Rfrica#Buenos 0ires:#Hig. ; # Formaç&es rochosas semelhantes Rfrica#Brasil 9
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Hig. # Ca&eia$ &e ,ontan5a$ %o, a$pe%to$ geol'gi%o$ $e,el5ante$ e, a,*a$ a$,argen$ &o O%eano AtlJnti%o.
econstituição dos .ontinentes segundo a 4eoria da Deriva.ontinental 9Hig. >:
N # !ocali-ação das principais cadeias de montanhas no globo em regi&es preferenciais # bordas dos continentes =Hig. se ade+uando M teoria de migração doscontinentesI
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Hig. # Di$tri*!i23o &a gla%ia23o Per,o%ar*onfera. A$ $eta$ in&i%a, a,o)i,enta23o &o gelo. =A&apta&o &e A. -ol,e$ ";
Hig. > # Re%on$tit!i23o &a 5i$t'ria &a frag,enta23o &o Pang1ia e, &i)er$a$ por27e$ %ontinentai$.
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Hig. # Lo%alia23o $i$te,Fti%a &a$ prin%ipai$ %a&eia$ &e ,ontan5a$ &a Terra na$ *or&a$ &o$ %ontinente$.
4eoria e(istente, at* então, para a formação das cadeias de montanhas7
• enrugamento superficial em função do resfriamento terrestre - analogia com o
enrugamento da maçã.
• perfil simplificado de uma cadeia de montanha7 encurtamento 9Fig 1Q: e oes+uema mostrado na Figura 11 e(plicando o processo te'rico de formação dasmontanhas aceito pelos ge'logos representa problemas para a teoria deSegener
Hig. "B # Perfil &e !,a %a&eia &e ,ontan5a$ ,o$tran&o a$ %a,a&a$ &o*ra&a$ %o,o re$!lta&o &e !,a %o,pre$$3o e %on$eente en%!rta,ento.
• dados f)sicos para os 0lpes7 problema com a teoria T
• 1NQ m 9QQ#1;QQ: 7 V de encurtamento da circunfernciaterrestre
e ;KQQo. de resfriamento da 4erra
•
outro problema7 como e(plicar as posiç&es preferencias das principaiscadeias de montanhas, conforme mostrada na Figura 2
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Hig. "" # Mo&elo te'ri%o para a for,a23o &e !,a ,ontan5a atra)1$ &e ero$3o $o*re %a,a&a$ &o*ra&a$.
Como a teoria da Deriva Continental explicaria a formação das cadeias de
montanhas ?
• continente a deriva7 parte frontal enrugaria parte traseira soltaria fragmentos 9ilhas:
Prin%ipai$ O*+e27e$ ? Teoria &a Deri)a Continental• semelhança +uestionada• força motora do processo 2
4eoria da .onvecção do $anto 9esteira rolante: # 0rthur 8olmes #Hig."
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* Transformação em Teoria da Tectônica de Placas
1N
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Hig. " # E$!e,a &a$ %orrente$ &e %on)e%23o &o ,anto e a ,o)i,enta23o &o$*lo%o$ rgi&o$ $o*re+a%ente$ $eg!n&o o ,o&elo &e A. -ol,e$.
III # Teoria &a Te%tVni%a &e Pla%a$
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Mo)i,ento$ &a$ Pla%a$
• 0s placas se deslocam umas em relação Ms outras, segundo trs tipos de
movimentos7
Con$e!(n%ia$ &o$ tipo$ &e Mo)i,ento:
#
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• Epi%entro$ &e Terre,oto$ e Paleo,agneti$,o
Duas entre as principais evidncias a favor da 4ectLnica de Placas * adistribuição dos epicentros dos terremotos sobre a superficie terrestre Essa
distribuição se verifica segundo um padrão regular Esse padrão estaria relacionadocom os limites das placas tectLnicas
0 Figura 1K mostra a distribuição mundial dos epicentros dos terremotosocorridos durante uma fai(a de tempo e percebe#se, por comparação com a Figura 1N,+ue essa distribuição dos sismos na superf)cie da terra permitem perceber aconfiguração das principais placas tectLnicas e a identificação das dorsais meso#oce6nicas
Hig!ra " X Di$tri*!i23o &e epi%entro$ &e $i$,o$ o%orri&o$ no pero&o &e ""#. A$
,aiore$ %on%entra27e$ %orre$pon&e, ?$ ona$ &e $!*&!%23o. O$ alin5a,ento$ ,eno$&en$o$ %orre$pon&e, ?$ &or$ai$ e ona$ tran$for,ante$. =Honte Yllie =""
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Hig!ra "; X Di$tri*!i23o &a$ pla%a$ lito$f1ri%a$ ,aiore$. Li,ite$ en&en&ato$
%orre$pon&e, ?$ ona$ &e $!*&!%23o.
Paleo,agneti$,o7 as massas fundidas de magma +uando e(perimentamdiminuição de temperatura em suas subidas desde as profunde-as da 4erra at* suasuperf)cie, ao ultrapassarem determinada temperatura, ad+uirem a direção do campomagn*tico da 4erra na+uele momento e guardam esse registro 9magnetismo f'ssil:.om * sabido +ue e(istem as chamadas revers&es nas posiç&es do N e S magn*tico da4erra com o decorrer dos tempos, as rochas essas variaç&es em seus registros demagnetismo f'ssil
Hig!ra " X Ano,alia$ ,agn1ti%a$ a &ireita ,o$tran&o o$ re)er$7e$ &e polari&a&e,agn1ti%a$ !e $3o &ata&a$ =grFfi%o inferior. A e$!er&a lin5a$ &a$ i&a&e$ &o f!n&oo%eJni%o: tra2o gro$$o Z &or$al &o Pa%fi%o Tra2o$ fino$ Z li,ite$ &e "B e, "B Ma%re$%ente$ a ,e&i&a !e $e afa$ta, &a &or$al. Tra%e+a&o Z ona$ tran$for,ante$ e &efrat!ra$ Pe!eno retJng!lo Z Frea &o ,apa ,agn1ti%o a &ireita. E, *aiKo Z e$%ala &e
,agnetia23o nor,al e re)er$a para o$ [lti,o$ Ma.
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• o paleomagnetismo e a datação da velocidade do movimento das placas e do
espalamento dos fundos ocenicos ⇒ como são conhecidas as *pocas em +ue a4erra e(perimentou revers&es nos campos magn*ticos, * poss)vel +ue se date asvelocidades de espalhamento dos oceanos e a pr'pria velocidade de movimento das
placas tectLnicas
0s placas se movimentam segundo polo$ &e rota23o espec)ficos para cadafragmento de placa conforme pode ser visto nas Figuras 1C e 1
Hig!ra " X Polo &e rota23o P &e &!a$ pla%a$ =A e
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Te%tVni%a &e Pla%a$ e o$ Prin%ipai$ HenV,eno$ Geol'gi%o$
Formação e crescimento de oceanos
Processos de tectonismo, vulcanismo, terremotos e formação de ilhas 9Figs 1 e
;Q: Formação de dep'sitos minerais de interesse econLmico 9Fig ;Q:
4ransformação de assoalhos oce6nicos em montanhas 9Fig ;1:
Diferenças entre tipos de costas continentais 9e(7 leste e oeste da 0m*rica do %ul:
9Figs ;1 e ;;:
Formação das principais cadeias de montanhas 9Figs ;1 a ;K:
Hig!ra " X E$!e,a geral &e !,a *or&a %on)ergente. A%i,a : e$!e,a &a fo$$a H e o$&o,nio$ antear%o A ar%o < e &o retroar%o C. A*aiKo: &etal5e &o &o,nio antear%o.=-a$!i ] Mioto "
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Hig!ra B X S!ite$ ,ag,Fti%a$ &o ar%o. A$ $eta$ in&i%a, o $enti&o e, !e o$%o,ponente$ a!,enta, a$ !anti&a&e$. =-a$!i ] Mioto ".
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Hig!ra " X Mo&elo -i,alaiano o! &e %oli$3o &e %ontinente$ %ara%teria&o pela$!*&!23o &e pla%a %o, %ontinente $o* o!tra pla%a %o, %ontinente na *or&a. Legen&a%o,o na Hig!ra =-a$!i ] Mioto ".
Hig!ra # Mo&elo Cor&il5eirano %o, $!*&!%23o &a pla%a o%eJni%a $o* pla%a $!perior %o, %ontinente na *or&a =-a$!i ] Mioto ".
Hig!ra @ X Mo&elo &e O*&!%23o %o, $!*&!%23o &e pla%a %o, %ontinente $o* pla%a
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O%eJni%a. Legen&a %o,o na Hig!ra =-a$!i ] Mioto ".
Hig!ra X Mo&elo &e %oli$3o %ontinente X ar%o %o, $!*&!%23o &e pla%a %o, %ontinente$o* pla%a o%eJni%a %o, ar%o in$!lar. Legen&a %o,o na Hig!ra =-a$!i ] Mioto ".
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DA DERI9A CONTINENTAL ^ TECT_NICA DE PLACAS
Os processos +ue alteram a superf)cie da 4erra podem ser divididos em duas categorias Os processos +ue desgastam as terras como intemperismo e erosão Diferente da !ua, onde ointemperismo e erosão progridem com ta(as infinitamente bai(as, esses processos estãocontinuamente alterando a paisagem da 4erra De fato, essas forças destrutivas teriam nivelado asuperf)cie dos continentes há muito tempo se não fossem os processos construtivos Os processosconstrutivos são vulcanismo e formação de montanhas 9orognese: +ue aumentam a elevaçãom*dia das terras em oposição M gravidade .omo veremos, essas forças dependem do calor interno da 4erra para sua fonte de energia
0 id*ia estabelecida por muitos s*culos era de +ue os continentes e bacias oce6nicas eramfeiç&es permanentes e estacionárias 0 hip'tese da deriva continental proposta formalmente por
Segener no in)cio do s*culo foi inicialmente re
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+uente sobe das profunde-as da 4erra e se espalha lateralmente, as placas são colocadas emmovimento
O resultado deste movimento das placas litosf*ricas * a gera23o &e terre,oto$ ati)i&a&e)!l%Jni%a &efor,a23o &e gran&e$ ,a$$a$ &e ro%5a$ for,an&o ,ontan5a$ agrega23o e&e$agrega23o &e %ontinente$.
Devido +ue cada placa se move como uma unidade distinta, +uase toda interação entre placasindividuais ocorre ao longo de seus limites O primeiro crit*rio para definir os limites de placasforam a presença de vulc&es e terremotos 9atividade s)smica: E(iste trs tipos de limites de
placas, +ue são identificados pelo movimento +ue e(ibem Eles são7 Li,ite$ &i)ergente$ # -onas onde placas se separam dei(ando espaço entre eles
preenchidos por rochas básicasLi,ite$ Con)ergente$ # -onas onde placas convergem, causando uma avançar por bai(o da
outra, como acontece +uando placa oce6nica * envolvida ou onde placas colidem, +uando asmargens das placas são feitas de crosta continental
Li,ite$ %on$er)ati)o$ ou tran$for,ante$ # -onas onde uma placa desli-a ao lado da outra,deformando#se mutuamente em sua passagem na -ona de contato .ada placa apresenta os trslimites em posiç&es diferentes
O movimento ao longo de um limite re+uer +ue a
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"as dorsais meso#oce6nicas são acrescentadas rochas vulc6nicas básicas +ue aumentam otamanho das placas oce6nicas %ucessivas separaç&es e preenchimentos acrescentam novalitosfera oce6nica entre as placas divergentes
Este mecanismo, +ue tem produ-ido o assoalho do Oceano 0tl6ntico durante os @ltimos ;QQ
milh&es de anos, * chamado eKpan$3o &o a$$oal5o ,arin5o 9$ea#floor $prea&ing:
0 id*ia de +ue e(istiu um continente gigante +ue posteriormente fragmentou#seem continentes menores causou uma revolução nas cincias geol'gicascomparável ao efeito da teoria da evolução nas cincias biol'gicas um s*culoatrás "osso conhecimento crescente da geologia da superf)cie do mundo,combinado com os grandes avanços recentes na investigação do interior da4erra, fe- poss)vel di-er +ue não s' os continentes fa-iam parte de umcontinente maior e +ue então se separaram como tamb*m os assoalhos s'lidosdos oceanos tomaram parte neste movimento
A$ pro)a$
0s primeiras evidncias de +ue Segener lançava mão para comprovar sua teoriaeram baseadas nas propriedades f)sicas do globo terrestre, ou geofísica.
0 simples observação da topografia da 4erra demonstra a e(istncia de dois planosou altitudes predominantes em lugar de uma variação cont)nua de altura : uma altitudecorrespondente aos continentes e outra ao fundo dos oceanos 3sso, para Segener,
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id*ia de +ue estes @ltimos, na verdade, flutuavam sobre o basalto, conforme pensavaSegener
I&enti&a&e geol'gi%a
Segener encontrava outra s*rie de argumentos a seu favor nas semelhançasgeol'gicas entre a Rfrica e a 0m*rica do %ul Por e(emplo7 o grande planalto brasileiro *todo formado de rochas metam'rficas, gnaisses, +ue contm no seu interior porç&es derochas eruptivas, dando#lhe aspecto e composição muito caracter)sticos
Essa conformação e essacomposição são semelhantes Ms rochas +ue formam os planaltos africanos, especialmente
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0l*m da identidade geol'gica das rochas de um lado e do outro do 0tl6ntico, noentanto, há ainda uma incr)vel semelhança de faunas, em estado f'ssil, at* a data dasuposta separação Um dos e(emplos mais conhecidos * o de um pe+ueno lagartoa+uático, o "esosaurus, +ue vivia em lagos do Estado de %ão Paulo há cerca de ;QQmilh&es de anos, podendo ser encontrado com alguma facilidade em estado f'ssil em
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dep'sitos salinos # t)picos de ambientes áridos # em regi&es ho
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%upercontinente Gonduana O %upercontinente Gonduana colidiu posteriormente com o.ontinente !aurásia no .arbon)fero e Permiano, formando o %upercontinente Pang*ia+ue começou a romper#se por partes no fim do 4riássico, Hurássico e in)cio do .retáceo
0 proposta de Segener não foi aceita por seus contempor6neos .omo poderiam oscontinentes se movimentar2 Yual seria a força e o mecanismo2
Em 11 0rthur 8olmes com a idade de ; anos escreveu o livro X0 idade da4erraX, baseado em datação radiom*trica e mais tarde propLs 91;C e 1;: a presençade correntes de convecção no manto movidas pelo calor gerado pela desintegraçãoradioativa de elementos radioativos das rochas, como responsável pela derivacontinental, mas isto tamb*m não convenceu os geof)sicos da *poca e outros cientistas
posteriores%omente na d*cada de Q, foram obtidas novas evidncias importantes para a
comprovação da teoria da Deriva .ontinental Os novos dados geof)sicos e geol'gicosindicaram +ue a superf)cie da 4erra * composta por placas tectLnicas, +ue se comportamcomo X
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Desde meados da d*cada de NQ at* meados da d*cada de Q, os geof)sicosreali-aram notáveis descobertas +ue reabriram o debate sobre a deriva continentalEstudos oceanográficos mostraram +ue a camada de sedimentos +ue cobre o assoalhooce6nico * muit)ssimo mais fina e bastante
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.aso os continentes tivessem ficado fi(os e apenas o ei(o do campo magn*ticotivesse mudado de posição deveria haver coincidncia das diversas posiç&es do
paleop'lo magn*tico a partir dos diversos continentes para todas as *pocas E isto nãoacontece 0 t)tulo de e(emplo, temos a 8ist'ria $agn*tica %ul 0mericana e 0fricanacon
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;. `!n23o Trpli%e
8á trs tipos de falhas transformantes7 falhas dorsal 9rifte:#dorsal, dorsal#fossa efossa#fossa Falhas transformantes dorsal#dorsal ou rifte#rifte são as mais comuns +ueunem fai(as de e(pansão cont)guas nas dorsais meso#oce6nicas Estas falhastransformantes mantm comprimento constante durante sua e(istncia,
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Elededu-iu +ue nas fossas oce6nicas, uma la
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# pla%a o%eJni%a %on)ergin&o %ontra !,a pla%a %ontinental produ- cadeias demontanhas E(emplo7 .ordilheira dos 0ndes 0 placa oce6nica mergulha sob acontinental
Con)erg(n%ia entre pla%a$ %ontinentai$ pro&! %a&eia$ &e ,ontan5a$. E(emplo7 montanhas do 8imalaia entre os continentes 3ndiano e 0siático "estecaso uma placa cavalga sobre a outra por pouco tempo at* +ue o processo cessae as duas crostas formam uma geo$$!t!ra 0mbas e(tremidades das placas emcolisão sobem construindo montanhas 0 -ona de subducção desaparece naregião de colisão e se transfere para um oceano ad
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.om o tempo, a margem continental esfria e sofre subsidncia de origem t*rmica, propiciando ingressão marinha, cu
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0 medida+ue se acrescenta crosta nova no ei(o da dorsal, aumenta a largura do oceano e a dorsalse afasta dos continentes Depositam#se então sobre a crosta oce6nica camadas desedimentos $ais tarde, com o esfriamento da crosta oce6nica mais antiga, podem seformar novas -onas de subducção, onde a crosta oce6nica passa a ser destru)da,começando então o fechamento de um oceano 0 abertura de um oceano, sua e(pansão efechamento constitui o
. Ci%lo &e il$on Depois +ue as dorsais oce6nicas são subductadas, o processo
de redução da área oce6nica acelera#se O fechamento final de um oceano ocorre comcolisão continental 9colisão continente # continente:
O assoalho do Oceano Pac)fico está sendo subdutado em +uase todas suas margens,ecepto no sul 9c)rculo de fogo:, e portanto redu-indo seu tamanho, at* desaparecer 0abertura, e(pansão e fechamento de um oceano constituem o ciclo de Silson emhomenagem a H 4u-o Silson 91:
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O $ar >ermelho abriu há pouco tempo e está evoluindo para um novo oceano "oleste da Rfrica e(istem riftes mais recentes +ue ainda não foram invadidos por águasoce6nicas 0s depress&es dos riftes são sedes de lagos profundos
>. Pl!,a$ &o Manto # -ot Spot
Basaltos semelhantes M+ueles produ-idos nas dorsais meso#oce6nicas sãoencontrados em acumulaç&es espessas em -onas distantes dos limites de placa, tanto noscontinentes como nos oceanos Em tais locais plumas de basalto +uente de forma de umlápis, delgado, sobem das profunde-as do manto, talve- das pro(imidades do limiten@cleo#manto
0s pl!,a$ &o ,anto, a maioria delas afastadas dos limites de placa, sãoformadoras dos ponto$ !ente$ 95ot $pot$: da 4erra e são responsáveis pelo
derramamento de enormes +uantidades de basalto como ocorre no 0r+uip*lago do-a)a. Pontos +uentes e(istem em áreas oce6nicas e continentais 0s ilhas oce6nicasvulc6nicas de 0brolhos na plataforma continental brasileira são o resultado de um ponto+uente
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. Ar%o$ Mag,Fti%o$
0 medida +ue uma placa subductada desce, ela * a+uecida, e eventualmente acrosta oce6nica saturada de água +ue capeia a placa alcança uma temperatura +ue, comodiscutido no cap)tulo >3, começa a fusão parcial @mida Este processo forma magmaandes)tico %ubindo at* a superf)cie, o magma forma uma s*rie de estrato#vulc&es
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0 região da atividade magmática com forma ar+ueada em planta, * chamada de0rco $agmático Ele * paralelo M direção da fossa e separado dela por uma dist6ncia de1QQ a KQQ Wm, dependendo do 6ngulo de mergulho da placa descendente .aso osestrato#vulc&es se formam na crosta oce6nica, o arco magmático * tamb*m conhecidocomo um Ar%o &e Il5a 9e(emplo7 Hapão:, mas se os estrato#vulc&es são constru)dossobre crosta continental, o arco magmático * chamado de Ar%o 9!l%Jni%o Continental9e(emplo7 0ndes:
0s ilhas do 0r+uip*lago do 8a[ai e dos montes submarinos 3mperador resultaramda atividade de um -ot Spot sobre o interior de uma placa oce6nica em movimento 8ot%pot * uma área isolada de vulcanismo ativo não associado com limites de placas 0variação da direção de distribuição das ilhas indica mudança de movimentação da placaoce6nica Os pontos vermelhos na figura abai(o correspondem a vulc&es atualmenteativos 0 ilhas em a-ul escuro indicam ilhas vulc6nicas 9ar+uip*lagos do 8ava) e do3mperador: originadas de 8ot %pots 0s ilhas vulc6nicas antigas foram atacadas pelasondas, sendo arrasado seu relevo .om o afastamento das ilhas dos 8ot %pots inicia#seum processo de subsidncia na área +ue acaba submergindo as ilhas +ue sãodenominadas Gu\ot
"B. MELANGE
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$uitas feiç&es sobre a superf)cie da 4erra ocorrem como um resultado de deformação aolongo de margens convergentes 0 feição distinta de algumas margens * odesenvolvimento de uma ,elange, ou se
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.ordilheiras submarinas, denominadas dorsais meso#oce6nicas, são de origemvulc6nica Ocorrem nos oceanos Pac)fico, 0tl6ntico e Zndico 0presentam fraturas
perpendiculares Em certos locais despontam ilhas, como * o caso da 3sl6ndia "a figuraabai(o, dorsais meso#oce6nicas do Oceano 0tl6ntico "orte e -onas de fraturastransversais
0s dorsais meso#oce6nicas são o maior con
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Embora as -onas de fraturas se
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Capt!lo 9I # OS MATERIAIS TERRESTRES
UNI9ERSO
SISTEMA SOLAR
TERRA
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CROSTA
ROC-A
MINERAL
MOLCULA
QTOMO
ELEMENTO bUWMICO
ALGUMAS DEHINIÇcES:
0 .rosta * formada de rochas, +ue são constitu)das de minerais e mineral'ides9vidro vulc6nico, carvão e outros de origem org6nica:
MINERAL7 5 um elemento ou composto +u)mico, de composição geralmentedefinida, de ocorrncia natural e estrutura interna ordenada Em geral são s'lidos9e(ceto água e merc@rio nas ."4P: e produ-idos por processos inorg6nicos
MINERALIDE 7 Possui todas as caracter)sticas dos minerais, por*m não tmestrutura interna ordenada 9amorfo:
MINERALOGIA7 Estuda os minerais7 composição, estrutura cristalina, propriedades,condiç&es de gnese e import6ncia prática
ROC-A7 5 um agregado natural, formado de um ou mais minerais 9ou mineral'ides:,+ue constitui parte essencial da .rosta 4errestre e * nitidamente individuali-ada9podendo ser representadas em mapas geol'gicos: "elas os minerais se agregamobedecendo leis f)sicas, +u)micas ou f)sico#+u)micas, dependendo das condiç&es em+ue se forma esta ou a+uela rocha
". MINERAIS
MINERALOGIA * a cincia geol'gica +ue estuda os minerais, isto *, estuda o material +uecomp&e as rochas da crosta terrestre, e +ue se, en+uadram como mat*ria#prima indispensável para o
desenvolvimento de uma nação0 $ineralogia * um campo de estudo integrado, relacionado intimamente, de um lado com aGeologia e de outro lado com a F)sica e Yu)mica
"o estudo das cincias da 4erra * fundamental compreender e sentir, sem nenhuma d@vida, o+ue * um mineral, um cristal, um min*rio e uma rocha .om observação, e(perincia e estudosistemati-ado devemos saber distinguir, por e(emplo, um mineral +ual+uer de uma subst6ncia
produ-ida pelos seres vivos, do mesmo modo +ue instintivamente sabemos distinguir os entes +uenos cercam e as coisas produ-idas por eles
Os elementos +u)micos naturais formam mais de ;QQQ diferentes combinaç&es +u)micas,denominadas minerais, +ue constituem o reino mineral Podemos definir7
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MINERAL # * toda subst6ncia +ue ocorre na nature-a, produ-ida por processos inorg6nicos,com composição +u)mica caracter)stica e usualmente possuidora de estrutura interna tridimensional9cristalina: +ue muitas ve-es * e(pressa por formas geom*tricas e(ternas ou ainda,
MINERAL * toda subst6ncia natural, s'lida e inorg6nica +ue possui composição +u)micadeterminada e apresenta propriedades morfol'gicas e f)sicas caracter)sticas
Os minerais são s'lidos, sob as condiç&es normais de pressão e temperatura 0lguns ge'logosconsideram a água e o merc@rio como minerais, mas a rigor não o são 0 água passa para o estado
s'lido a Q o. e o merc@rio a # o. Portanto, a água s' * um mineral +uando está sob a forma degelo nas geleiras 0 caracter)stica essencial do mineral * a sua ocorrncia natural
0ssim, por e(emplo, a subst6ncia +u)mica "a.l tanto pode ser encontrada na nature-a comotamb*m pode ser produ-ida no laborat'rio "o primeiro caso * designada pelo nome mineral'gico-ALITA e no segundo caso não * designada como mineral, mas sim como produto +u)mico.loreto de %'dio 9sal:
Os minerais são de caráter inorg6nico e podem ser7 elementos +u)micos 9.u, 0u, Pt, 0g, %,8g: e compostos +u)micos 9Fe;O, %iO;, .a.O: 0lgumas composiç&es minerais são na verdade
muito comple(as, consistindo de de- elementos ou mais Um mineral deve7
• ser naturalmente formado, gemas sint*ticas não são minerais• ser um s'lido, e(clui todos os l)+uidos e gases• ser de origem inorg6nica• ter uma composição +u)mica espec)fica• ter estrutura cristalina caracter)stica
. COMO SE HORMAM OS MINERAIS
Os minerais são formados pelo processo de cristali-ação, o crescimento de um s'lido a partir de material cu
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SU
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4ridimita 94ricl)nico:
Yuando vários minerais possuem composição +u)mica diferente, por*m cristali-am#se com amesma forma, os denominamos de i$o,orfo$ e o fenLmeno * chamado i$o,orfi$,o. E(emplos74ricl)nico Grupo dos plagioclásios # "a%iO 9albita: e .a0l;%i;O 9anortita:
ombo*drico Gr dos carbonatos .alcita # $agnesita # %iderita 9.a.O # $g.O # Fe.O:OrtorrLmbico Grupo das olivinas # Forsterita 9$g:;%iOK e Faialita 9Fe:;%iOK.@bico Grupo das granadas F'rmula geral 0B; 9%iOK: Onde 0 pode ser +ual+uer um dos
cátions $g_;, Fe_;, .a_; e $n_; ou uma mistura deles, en+uanto B pode ser 0l_, Fe_, .r _
ou uma mistura deles
S!*$tit!i23o iVni%a
.ertos )ons de tamanho e carga semelhantes podem ser substitu)dos um por outro dentro daestrutura do cristal, dependendo sobre +ual elemento * mais dispon)vel durante a formação domineral .omo resultado de tais trocas iLnicas, alguns minerais +ue tem um mesmo arran
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Geologia Geral
Embora minerais tenham campos de estabilidade distintos, eles podem permanecer eme(istncia longe da+uelas condiç&esI +uando isto acontece o mineral * metaestável 3sto ocorre
por+ue as reaç&es para formar o novo mineral reali-am#se a uma ta(a muito lenta0 estabilidade do +uart-o depende da pressão e temperatura Outros minerais de mesma
composição 9%iO;:, mas com diferente arrane
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ou grupos de átomos nas trs direç&es do espaço, e dos 6ngulos +ue estas direç&es fa-em entre si,os cristais são subdivididos em seis sistemas cristalinos .ada um deles comporta in@meras formas,mas sempre dentro de determinadas leis +ue caracteri-am os ei(os e os 6ngulos formadores dafigura geom*trica .ada cristal se desenvolve sempre segundo um dos sistemas cristalinos, esta *uma propriedade f)sica inerente ao cristal, como * o caso da halita 9.l"a:
Os sistemas cristalinos são7
• Si$te,a %[*i%o 9isom*trico: 3nclui cristais em +ue os trs ei(os tm o mesmo
comprimento com 6ngulos retos 9Qo: entre estes, como um cubo E(emplos7 galena, pirita, halita 9sal de co-inha: `Fig 90:
• Si$te,a Tetragonal 4em dois ei(os de igual comprimento e um desigual O 6ngulo
formado entre os trs ei(os * de Qo E(emplos7 -ircLnio, rutilo e cassiterita `Fig
9B:H
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• Si$te,a ortorrV,*i%o. %ão cristais com trs ei(os, todos com 6ngulo de Qo, por*mtodos de diferentes comprimentos E(emplos7 en(ofre, topá-io, barita, olivina `9fig9D:
• Si$te,a ,ono%lni%o. 4em trs ei(os diferentes, dois dos +uais formam 6ngulos de
Qo entre si, e o terceiro tem um 6ngulo diferente de Qo com o plano dos outros dois
E(emplos7 ortoclásio, gipsita, micas `fig 9E:
• Si$te,a tri%lni%o. 4em trs ei(os de comprimento diferente e nenhum forma 6ngulo
de Qo com os outros E(emplos7 plagioclásio, feldspato, rodonita `fig 9F:
• Si$te,a 5eKagonal. 4em trs ei(os com 6ngulo de 1;Qo arran
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calcita, turmalina `fig 9.:
O sistema trigonal tamb*m tem trs ei(os com 6ngulo de 1;Qo, arran
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diamante, cada átomo de carbono * cercado por +uatro outros arran
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`A\IDA # 5 +ual+uer dep'sito mineral +ue contenha reservas economicamente desee
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Os cristais 0 B e . mostram combinaç&es de berilo 0 e B tem o mesmo n@mero de faces, portanto tem a mesma fa%ie$ e diferentes 5F*ito$I pelo contrário B e . tendo o mesmo hábito sãode facies diferentes
& Cli)age, # 5 a maior ou menor facilidade +ue uma subst6ncia cristalina possui emdividir#se em planos paralelos E( as micas e a calcita
0 clivagem reflete planos de fra+ue-a na estrutura e, por conseguinte, * geralmente perpendicular Ms direç&es nas +uais as ligaç&es iLnicas são de bai(a resistncia 4odas as amostrasde uma determinada esp*cie mineral possuem a mesma clivagem, por+ue todos eles apresentam omesmo arran
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Hig. Dire27e$ &e %li)age,. E, =A o %ri$tal ,o$tra %li)age, $eg!n&o !,a [ni%a&ire23o %o,!, na$ ,i%a$ %o,o 1 o %a$o &a ,i%a ,!$%o)ita a%i,a repre$enta&a. E, =
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DUE^0 $3"E0! P0DO .O$PO%3O YUZ$3.01 40!.O 8idrossilicato de $agn*sio $g%iKO1Q 98O:; 22
; G3P%340 %ulfato hidratado de cálcio .a%OK;8;O ;
;,N Un5a -!,ana .0!.340 .arbonato de .álcio .a.O 1N
Moe&a &e Co*reK F!UO340 Fluoreto de .álcio .aF; 1
N 0P04340 Fluorfosfato de .álcio .aN9POK:98O,F,.l:; KQ
N,N LJ,ina &e Cani)ete O4O.!R%3O %ilicato de 0lum)nio e PotássioW0l%iO NQ
,N A2oC YU04^O %)lica %iO; ;Q
4OPR^3O Fl@or silicato de 0lum)nio 0l;%iO 9O8,F:; 1KQ .OZ"DO" (ido de 0lum)nio 0l;O 1QQ
1Q D30$0"4E .arbono . CQQQA [lti,a %ol!na repre$enta a e$%ala &e &!rea a*$ol!ta =e$%ala &e noop
Pode ser observado +ue a Escala de $ohs a dure-a relativa entre pares de minerais variamuito Por e(emplo, a diferença de dure-a absoluta entre cor)ndon e diamante * muitas ve-esmaior do +ue entre a de topá-io e cor)ndon
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f Tena%i&a&e # 5 a resistncia +ue os minerais oferecem ao cho+ue, corte e esmagamentoOs minerais +uanto a tenacidade podem ser denominados de7
• R[ptil =HrFgil # +uando se +uebra ou pulveri-a facilmente ao ser golpeadoE(emplo7 diamante, +uart-o
• MaleF)el # +uando se redu- a l6mina +uando esmagado E( 7 ouro
• D[%til # +uando pode ser estirado para formar fios E(7 cobre• S1%til # +uando se corta em l6minas com facilidade E(7 talco, gipsita• ElF$ti%o # Yuando cessada a pressão original o mineral retorna a sua posição original
E( talco• PlF$ti%o # Yuando cessada a pressão original o mineral não retoma a posição original
E(7 talco• Hrat!ra # 5 a maneira pela +ual +uando o mineral se rompe ao longo de uma
superf)cie +ue não * plano de clivagem ou um poss)vel plano cristalográfico
"uma fratura, as ligaç&es +u)micas são rompidas de um modo irregular não relacionado com
a simetria da estrutura interna do mineral0s fraturas dos minerais são e(pressas por termos +ue dão uma id*ia da nature-a do
rompimento Ela * denominada %on%5oi&al +uando as superf)cies são lisas e curvas, semelhante asuperf)cie interna de uma concha O +uart-o e o vidro e(ibem fratura desse tipo Yuando o mineralse rompe mostrando estilhaços ou fibras di-#se +ue a fratura * e$til5a2a&a ou fi*ro$a 9amianto:Serril5a&a * o nome dado M superf)cie de fratura de um mineral +ue mostra bordas dentadas,irregulares e cortantes 3rregular +uando o cristal +uebra em superf)cies irregulares
g Pe$o E$pe%fi%o o! Den$i&a&e Relati)a # 5 um n@mero adimensional +ue indica +uantasve-es um certo volume desse mineral * mais pesado +ue um mesmo volume de água destilada a
temperatura de K o. 0 t)tulo de ilustração, relacionamos alguns minerais mais conhecidos com sua
respectivas densidades relativasDE"%3D0DE% E!043>0%8alita ;,1 Dolomita ;,CGrafita ;,; 8ematita N,;Yuart-o ;,N $erc@rio 1,.alcita ;,C1 Ouro 1,K
0 densidade * uma propriedade importante na identificação dos minerais, principalmente,+uando se manuseia cristais raros ou pedras preciosas, por+uanto muitos outros testes ou ensaiosdanificam as amostras
Para a determinação do peso espec)fico o mineral deve ser pesado imerso e fora dágua O
processo usa a balança de Holl\, aplicando a seguinte f'rmula
G b a
b c=
-
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onde b Peso do mineral fora dágua a eferncia inicial da Balança c Peso do mineral dentro da água
assim, por e(emplo, se um mineral tem densidade ,o, significa +ue ele pesa trs ve-es mais+ue igual volume dágua Por e(emplo, um litro de ouro pesa 1 g e um litro dágua apenas 1 g
. X PRINCIPAIS PROPRIEDADES TICAS DOS MINERAIS
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a Diafanei&a&e # 5 a propriedade dos minerais +uanto M penetração da lu- Di-emos +ue omineral *7
• Tran$parente # Yuando vemos ob
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0marelo7 ouro, pirita, calcopiritaBranco 0rgnteo7 prata nativaBranco 0cin-entado7 galena, arsenopiritaPreto 0cin-entado7 cassiterita, hematita, esfalerita
Core$ &o$ Minerai$ N3o MetFli%o$Preto7 augita, biotita, anfib'lio, piro(nio0-ul7 la-ulita0-ul#da#Pr@ssia7 cianita>erde#Esmeralda7 esmeralda0marelo#.itrino7 en(ofre0marelo7 4opá-io>ermelho#escarlate7 cinábrio>ermelho#0castanhado7 limonita.astanho#0vermelhado7 -ircão& Tra2o # 0 cor do p', dei(ado por um mineral, sobre um outro +ue lhe se
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% Magneti$,o # 0+ueles minerais em +ue em seu estado natural são atra)dos por um imã sãoditos magn*ticos Pou+u)ssimos minerais são magn*ticos naturalmente E(emplo7 a magnetita9FeOK: e a Pirrotita 9Fe%:
& Ra&ioati)i&a&e # %ão vários os minerais radiativos, isto *, minerais +ue emitem energiaou part)culas +ue impressionam uma chapa fotográfica Os elementos mais radiativos são o rádio, o
ur6nio e o t'rio Dentre os minerais radiativos, temos7 mona-ita, pirocloro, uraninita, etc
. X PROPRIEDADES bUWMICAS
0 composição dos minerais * de import6ncia fundamental, pois suas propriedades +u)micas edemais propriedades, são, em grande parte, funç&es dela 4odavia essas propriedades dependemnão somente da composição +u)mica, mas da geometria 9ou arran
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vapor % 9En(ofre:
>. SILICATOS
$ais do +ue N V da crosta da 4erra * composta de minerais de silicatos, um grupo deminerais contendo sil)cio e o(ignio ligados em uma unidade de tetraedros, com +uatro átomos deo(ignio e um átomo de sil)cio no centro do tetraedro Os tetraedros podem manter#se isolados ouformam agrupamentos >árias configuraç&es fundamentais desses agrupamentos de tetraedros sãocadeias simples, cadeias duplas, l6minas bi#dimensionais ou arcabouços tridimensionais
Os tetraedros de s)lica combinam para formar minerais de duas maneiras "a combinaçãomais simples, os )ons de o(ignio dos tetraedros ligam#se com outros elementos, tais como ferro oumagn*sio 0 olivina * um e(emplo 0 maioria dos minerais de silicatos, entretanto são formados
pela coparticipação de um )on de o(ignio entre dois tetraedros ade
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. MINERAIS HORMADORES DE ROC-AS
.omponentes +ue definem ou classificam as rochas7
$inerais Essenciais Principais mais importantesCo,po$i23o $inerais %ecundários $ais ou menos importantes&a Ro%5a $inerais 0cess'rios 0lgumas ve-es importantes
$inerais 4raços %em importa6ncia na .lassificação
Os minerais traços as ve-es tm import6ncia econLmica
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"B. MINERAIS HORMADORES DE ROC-AS WGNEAS
Grupo mais importante # silicatos
Feldspatos 0lcalinos 9W# Feldspatos:
ochas Rcidas 9N V %iO;: Yuart-o9$inerais F*lsicos: Plagioclásio 9"a_:
$uscovita
ochas 3ntermediárias Feldspat'ides9NV # ;V de %iO;: Plagioclásios 9"a_, .a__:
Plagioclásios 9.a__:
ochas Básicas Biotita9N;V # KNV de %iO;: 0nfib'lios
Piro(nios
ochas Ultrabásicas Piro(nios9 KNV %iO;: Olivinas
"". MINERAIS DE IMPORTdNCIA ECON_MICA
Con%eito: $inerais cu
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S1rie &o Car)3o !inhito.arvão0ntracito
0renito 0sfáltico
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PRQTICA"# INTRODUÇÃO
O principal ob
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Estão tamb*m inclu)dos nesse assunto, as t*cnicas de estudo dos diversosmapas utili-ados nos trabalhos geol'gicos, principalmente mapas topográficos egeol'gicos .omeçaremos, nesse estudo, com o estudo de mapas
# ATITUDE DE HEIÇcES PLANARES
0ntes de estudas os mapas utili-ados nos 0 atitude de uma feição planar * a suarepresentação espacial, atrav*s de suas coordenadas geol'gicas e pode ser e(pressaatrav*s de sua direção, seu mergulho e do sentido do mergulho
Hig. ; # De$en5o$ il!$trati)o$ &a atit!&e &e !,a fei23o planar. A Aflora,ento il!$tran&o e,pontil5a&o a &ire23o &o plano en!anto a $eta in&i%a o $enti&o &o ,erg!l5o.
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perpendicularismo 9⊥: 0 linha maior representa a direção da camada, sendo traçada paralela a mesma no mapa 0 linha menor indica o sentido do mergulho, sendo perpendicular M direção O n@mero disposto entre as duas linhas * o valor angular domergulho em graus Para o caso de planos hori-ontais e verticais usam#se os s)mbolosmostrados na Figura ;
Hig. #
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;;B"BB A⇒ a mesma atitude acima escrita de uma outra forma
@BBB A ;;BS ⇒ outra maneira de escrever a mesma atitude acima
;;B S@B ⇒
idem TSBB E ;;BS
⇒
idem T
"BB A ;;BNE ⇒ idem T
@ # ATITUDE DE HEIÇcES LINEARES
0s retas podem ser representadas, basicamente, de duas maneiras7
♦Pelo mergulho da reta e o rumo ou a-imute da direção desse mergulho7
EK. Z @>B @"B B A
♦ Pela direção da reta, acrescida do valor do mergulho e do seu sentido7
EK. Z @"B A @>B N
# MAPAS E SEÇcES GEOLGICAS
." # Mapa$Um mapa * uma representação, no plano hori-ontal, das informaç&es
geol'gicas de uma determinada área Um mapa representa o pro
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Hig. > # EKe,plo &e !, ,apa topogrFfi%o.
Hig. # E$!e,a &e ,apa topogrFfi%o o*ti&o &e !, *lo%o
&iagra,a =Seg!n&o Lo%Y ] La&eira "
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Mapa$ E$tr!t!rai$7 são a+ueles +ue mostram as principais feiç&es estruturaisde uma determinada área 9Fig Q:, independentemente de outras informaç&esgeol'gicas
Mapa$ Geo,orfol'gi%o$7 são mapas +ue mostram as principais caracter)sticas
geomorfol'gicas de determinada área, incluindo formas de relevo, aspectos das baciasde drenagem, etc
Mapa$ &e O%orr(n%ia$ Minerai$7 mostram as principais ocorrncias mineraisde uma área
Mapa$ Geol'gi%o$7 são a+ueles +ue mostram as informaç&es geol'gicas deuma área, incluindo, principalmente as unidades litol'gicas e/ou estratigráficas 9Fig1:
1* De interesse especial para os o!etivos desse estudo são os mapas
topogr"ficos, estruturais e geol#gicos.
. X Se27e$
$%&%' ( )eçes Topogr+ficas
%eção ou perfil topográfico * a representação das caracter)sticas topográficasde um local no plano vertical "ormalmente * construindo a partir de um corte verticalsobre mapas topográficos conforme ilustram as Figuras ; e
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Hig. @B # EKe,plo &e ,apa e$tr!t!ral.$%&%& ( )eçes Geol,gicas
%ão seç&es +ue mostram, al*m da topografia, os contatos entre as diversasunidades litol'gicas ou estratigráficas 0 Figura K ilustra o processo de construção
dessas seç&es
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Hig. @" # Mapa geol'gi%o.
Hig. @ # E$!e,a &e %on$tr!23o &e ,apa topogrFfi%o.
Hig. @@ # E$!e,a &e %on$tr!23o &e perfil topogrFfi%o.
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Hig. @ # M1to&o &e %on$tr!23o &e $e23o geol'gi%a apartir &e ,apa$.
"# Tt!lo &o &e$en5o : $x.% &apa estrutural da região de 'raç"
# E$%ala$ -oriontal e )erti%al: $x.% 1%() )))
-( Orienta23o: + - $
$( Legen&a : deve esclarecer a ue se referem as principaisreferncias contidas no mapa.
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O*$.: E, to&o$ e$$e$ &e$en5o$ &e ,apa$ e $e27e$ geol'gi%a$&e)e#$e $e,pre o*$er)ar a ne%e$$i&a&e &e $ere, in%l!&o$ o$
$eg!inte$ &a&o$:
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EERCWCIOSPRQTICOS
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EERCWCIO NO B"
"# E$%re)a a$ atit!&e$ &o$ plano$ a*aiKo &e o!tra$ ; for,a$&iferente$:
a B @B A
* N@B BE " SE
% @BB S
& S;B @B N
e ";B ";B A
f @";B A 9ert.
g ;B B A
5 B S;B E
i ">BB A BE
+ ;B ;B A
# Ha2a o ,e$,o para a$ linea27e$ a*aiKo:
@B B;B Al N@;B B N, S@>BE "BNn B N
o E -oriontalp ";B BB A @BB A >B SEr >BB SB$ N;BE >SEt 9erti%al
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Data &a entrega: BB;BB; X Seg!n&a#feira
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EERCWCIO NO B
A Deter,ine a$ e$pe$$!ra$ &a$ %a,a&a$
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EERCWCIO NO B@
Co, o ,apa en%ontre a$ atit!&e$ &a$ %a,a&a$ $!a$ e$pe$$!ra$ e,pil5a,entoe$tratigrFfi%o e fa2a &!a$ $e27e$ a perpen&i%!lar ?$ $trie line$ %o, E9Z @ E- e *o*l!a ?$ $trie line$ %o, E9ZE-
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Data &a entrega :
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EERCWCIO NO B
Co, o ,apa aneKo en%ontre:" 0 atitude do contato entre as camadas D e C escrita de N formas diferentesI;: 0s espessuras das camadas B, ., D, E,
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UNI9ERSIDADE HEDERAL DO PARQCENTRO DE GEOCI0NCIASDEPARTAMENTO DE GEOLOGIADISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL
PROHESSOR: MILTON MATTA
ANOTAÇcES GEOLGICAS DE CAMPO
I # Intro&!23o
O principal ob
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1J 0 caderneta deve ser dividida por etapas de campo, separadas por folhas#chaves, constando os per)odos de cada etapa, as áreas de trabalho/estudo e os
participantes7
EKe,plo "7 E(cursão de Geol Estrutural
egião de .apanema#Gurupi Prof $ilton $atta e Ge'logos da .>D Per)odo7 QC a Q/11/C
;J Deve#se ter cuidados especiais com a conservação das cadernetas de campo, pois se constituem em fontes de informaç&es +ue podem ser necessárias por longos per)odos de tempo 0lgumas sugest&es7
J capa dura * imprescind)velIKJ numeração das cadernetas por ordem cronol'gicaI
NJ grafia leg)vel e ?permanenteA 9canetas M base de água ou lápis com grafite pouco marcante devem ser evitados:
J .omo o trabalho de campo pode consistir de estudos de pontos isolados oude seç&es cont)nuas, essa metodologia deve estar clara na cadernetaI
CJ Os afloramentos devem ser descritos na ordem cronol'gica em +ue sãovisitados 0o final de cada ponto descrito deve#se dei(ar um espaço em branco+ue deverá ser @til para +ual+uer informação adicional podendo, inclusive, ser fruto de discussão com terceirosI
@# De$%ri27e$
J Durante a viagem deve ser perseguida a orientação no percurso seguido,atrav*s de mapas rodoviários e geol'gicos, com os marcos das rodovias,localidades, rios, etc, no sentido de se locali-ar com a má(ima precisão cada
ponto estudado Para tanto podem tamb*m ser utili-ados a fotografia a*rea,imagens de radar ou sat*lite, GP%, etcI
J Devem ser observadas, tamb*m, as variaç&es da paisagem, 9morfologia,vegetação: e solos, uma ve- +ue esses aspectos e(tra#afloramentos serãorelevantes +uando da correlação entre os pontos estudadosI
1QJ Para cada ponto deve ser anotado7
• Lo%alia23o7 o no do ponto, +uilometragem da estrada 9se houver: oudist6ncia para um ponto de referncia 9cidade, rio, etc: ou +ual+uer outra forma de identificação do pontoI
EKe,plo 7 ponto Q;, locali-ado no Wm#;QQ da Br#1IEKe,plo @7 ponto ;, locali-ado na Br#1, sob a ponte do io Gurupi, em sua margem direita
• A$pe%to$ gerai$ &a Frea no ponto e$t!&a&o7 situação topográfica,
tipo de solo, vegetação, etcI
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• A$pe%to$ gerai$ &o aflora,ento7 tipo, forma, dimens&es,disposição 5 aconselhável +ue, de forma rápida e ob
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• e$tr!t!ra$7 tipos de estruturas presentes, dimens&es, classificaç&es,descrição de cada feição estrutural separadamente, orientaç&es 9medidasestat)sticas, +uando necessário:I
•
%orrela23o entre ponto$ e$t!&a&o$7 posiç&es estratigráficas levando emconsideração estruturas e topografiaI recomposição ou interpretação deestruturas maiores partindo das estruturas mesosc'picasI poss)veisdiscord6ncias estruturais entre os pontos estudados, correlaç&es entre asorientaç&es das estruturas presentes, tentar interpretar as posiç&es dosesforços relacionados M gnese das feiç&es descritasI comparação comoutras áreas estudadas
# De$en5o$ geol'gi%o$
Deve#se sempre tentar desenhar o afloramento inteiro, com a preocupação deregistrar os seguintes aspectos7
• forma do afloramento• contatos litol'gicos• tipos de rochas presentes• variaç&es de um mesmo litotipo• estruturas presentes e suas orientaç&es
4endo#se a visão geral do afloramento deve#se partir para caracteri-ar osdetalhes7
• estruturas isoladas , com suas morfologias• relaç&es gerais e locali-adas entre estruturas 9foliaç&es e lineç&es,
acamadamentos e foliaç&es +ue o cortam, etc:• relaç&es locais entre tipos litol'gicos 9lentes, intrus&es, etc:• detalhes de um contato 9gradativo, tectLnico, etc:• vergncias locali-adas de estruturas 9dobras em % ou ^, etc:• arran
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EKe,plo 7 elação entre arenitos e argilitos do Ponto
↑ "
NQ cm
Mo&elo &e &e$%ri23o &e aflora,ento
De$en5o e$!e,Fti%o &o aflora,ento B
m
1;Q m ⇒;CQ 0-
0floramento de corte de estrada, locali-ado no Wm#;QN da Br#1, margemdireita no sentido .apema#Gurupi Pode#se identificar dois tipos de rocha 0 rocha dosetor S apresenta cor cin-a#amarelada com tons mais esbran+uiçados devido Malteraç&es locali-adas e presença de veios de +uart-o 0 rocha apresenta granulaçãogrossa e * composta essencialmente por micas 9sericita e clorita # CQV: e +uart-o9;NV:, al*m de opacos como acess'rios
0 rocha apresenta uma forte foliação caracteri-ada por placas de micasformando superf)cies irregulares +ue contornam os grãos de +uat-o, definindo afoliação milon)tica Essa estrutura apresenta#se ondulada ao longo de todo oafloramento e desenha algumas dobras centim*tricas a m*tricas, abertas, com forteespessamento apical, caracteri-ando o tipo de amsa\ Os ei(os estão orientados
preferencialmente para "QE a "KNE e mergulhos +ue variam de fracos a m*dios0lgumas medidas dos ei(os das dobras e da foliação milon)tica foram tomadas para
posterior representação em diagramas
>eios de +uart-o centim*tricos a m*tricos estão presentes 0 maioria concordacom a foliação milon)tica, por*m alguns poucos a cortam Fraturas centim*tricas a
m*tricas, com orientaç&es diversas, estão presentes, não foi poss)vel se identificar
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argilito
arenito
micas
+uart-o
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fam)lias de
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Prof. Milton Matta +!n5oBB;