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Page 1: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

© 2011 Grant Thornton. Todos os direitos reservados.

Privado e confidencial, uso restrito e reprodução total e parcial não estão autorizados.

Principais desafios na

implementação das Normas

Internacionais de Relatório

Financeiro - IFRS

Lei 11.638/07

22 de outubro de 2011

Octavio Zampirollo Neto

Grant Thornton Brasil

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AGENDA

22 de outubro de 2011

8:00 hs início

10:00 hs às 10:10hs intervalo

12:00 hs às 13:30 hs almoço

15:00 hs às 15:10 hs intervalo

17:00 hs às 17:20 hs perguntas

17:30 hs encerramento.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS3

Introdução Histórico

CPC 01 Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

CPC 04 Ativo intangível gerado internamente

CPC 07 Tratamento de subvenções governamentais

CPC 06 Formas de arrendamento mercantil e registro (classificação)

CPC 08 Custos de transação na captação de recursos próprios e de terceiros

CPC 10 Especificidades para contratos de pagamentos com base em ações

CPC 12 Ajuste a valor presente – reconhecimento e mensurações

CPC 27 Revisão da vida útil econômica de ativos tangíveis e intangíveis

Desafios endereçados nas demonstrações

contábeis de 31/12/09

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS4

Histórico

Mudanças nas práticas contábeis brasileiras: contexto e fundamentação

• Lei nº 11.638/2007 – aplicável a partir de 2008 para todas

as entidades

• MP nº 449/2008 e Lei 11.941/09

• IFRS 2010 (capital aberto)

Brasil

A nova Lei das S.A.s, que definiu o CPC como

ferramenta na harmonização de práticas

contábeis no Brasil, é um passo histórico na

uniformidade da aplicação de procedimentos

envolvendo toda a comunidade local (minimizando

conflitos entre órgãos regularizados) e que

culminará com a adoção do IFRS.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS5

• Alinhamento local e definição de regras claras

• Criação do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis: entidade de

estudos cujo objetivo é a aplicação das normas internacionais de

contabilidade no Brasil, sendo composto por:

• ABRASCA

• APIMEC

• BM&F BOVESPA

• CFC

• FIPECAFI

• IBRACON

• Alinhamento com as regras internacionais favorece o ambiente de

negócios

Histórico

Mudanças nas práticas contábeis brasileiras: contexto e fundamentação

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS6

CPC 01 – IAS 36

Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

Obrigatoriedade

• Ativos tangíveis e intangíveis com vida útil definida: sujeitos à

amortização, devendo ter o valor recuperável mensurado e testado

na existência de indicadores de perda de representatividade

econômica;

• Ativos intangíveis com vida útil indefinida e ágio relacionado à

rentabilidade futura: não sujeitos à amortização, mas avaliação

anual é obrigatória.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS7

CPC 01 – IAS 36

Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

Determinação do valor recuperável

• O maior valor entre o preço líquido de venda do ativo e o seu valor

em uso. Caso um desses valores exceda o valor contábil do ativo,

não haverá desvalorização nem necessidade de estimar outro valor:

• Valor em uso, estimado com base nos fluxos de caixa futuros

derivados do uso contínuo dos ativos relacionados, utilizando-

se uma taxa de desconto para trazer esses fluxos de caixa a

valor presente (base: Unidade Geradora de Caixa).

• Valor de venda, contrato de venda formalizado ou a partir do

valor de negociação em um mercado ativo, menos as despesas

necessárias de venda.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS8

CPC 01 – IAS 36

Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

Reconhecimento de provisão para perdas

• Valor recuperável < valor contábil = provisão para perdas (resultado)

• Ativos reavaliados – perda deve reverter reavaliação anterior

(patrimônio líquido); caso seja insuficiente, impacto no resultado

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS9

CPC 01 – IAS 36

Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis

Reconhecimento de provisão para perdas

• Revertida contra resultado do período, desde que anteriormente a

ele debitada

• Caso tenha sido debitada anteriormente contra reserva de

reavaliação, esta deve ser recomposta

• Ágio por conta de rentabilidade futura – reversões não permitidas

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS10

CPC 01 – IAS 36

Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis - Exemplo

EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT:

CUSTO DA UNIDADE GERADORA DE CAIXA 1: 1.800.000

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: (350.000)

LÍQUIDO 1.450.000

TESTE - VALOR EM USO: ANO ANO ANO ANO ANO

1 2 3 4 5 TOTAL

FLUXOS DE CAIXA NOMINAIS: 320.000 305.000 290.000 281.000 270.000 1.466.000

TAXA DE DESCONTO (AA): 1,10% 1,10% 1,10% 1,10% 1,10%

VALOR PRESENTE: 316.518 298.399 280.637 268.969 255.628 1.420.151

CUSTO LÍQUIDO DA UGC: 1.450.000

VP DOS FLUXOS DE CAIXA: 1.420.151

IMPAIRMENT: (29.849)

TESTE - PREÇO LÍQUIDO DE VENDA:

VALOR DE VENDA NO MERCADO: 1.750.000

CUSTOS DE VENDA: (250.000)

1.500.000

CUSTO LÍQUIDO DA UGC: 1.450.000

PREÇO LÍQUIDO DE VENDA: 1.500.000

EXCESSO DE PREÇO: 50.000

CONCLUSÃO:

COMO O PREÇO LÍQUIDO DE VENDA SUPEROU O VALOR DE CUSTO LÍQUIDO DO ATIVO, NÃO HÁ REGISTRO DE IMPAIRMENT.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS11

CPC 04 – IAS 38

Ativo intangível gerado internamente

Reconhecimento de provisão para perdas

• Goodwill gerado internamente: não deve ser reconhecido

contabilmente.

• Gastos com potencial ativo intangível: reconhecido como ativo

dependendo de sua classificação:

• Fase de pesquisa: não demonstra a existência de ativo

intangível que irá gerar benefícios econômicos futuros;

reconhecimento no resultado.

• Fase de desenvolvimento: deve demonstrar viabilidade

técnica e econômica para conclusão; capacidade de usar ou

vender o ativo; existência de mercado; capacidade de

mensuração dos gastos durante o desenvolvimento.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS12

CPC 07 – IAS 20

Tratamento de subvenções governamentais

• Subvenções para custeio e investimento, bem como assistências

governamentais devem ser reconhecidas como receita ao longo

do período, sendo confrontada com as despesas que pretende

compensar, ficando vedada a sua contabilização diretamente no

patrimônio líquido.

• No resultado, deve ser registrada no grupo de contas

relacionado com a natureza da subvenção (impostos,

depreciação etc.). Pode também ser contabilizada em outras

receitas, porém com adequada divulgação das informações.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS13

CPC 07 – IAS 20

Tratamento de subvenções governamentais

• Não devem ser reconhecidas até que exista segurança de que a

entidade cumprirá todas as condições relacionadas à obtenção

da subvenção e de que será efetivamente recebida.

• Não distribuição aos sócios - após trânsito pelo resultado, credita-se

a conta Reserva de incentivos fiscais, a partir da conta Resultados

acumulados.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS14

CPC 06 – IAS 17

Formas de arrendamento mercantil e registro

Arrendamento Classificação Contabilização

pelo

arrendatário

Contabilização

pelo arrendador

Financeiro Transfere riscos e

benefícios sobre a

propriedade do

ativo

- Ativo pelo valor

presente das

prestações; se

valor justo < que

valor presente, este

deverá ser

contabilizado

- Depreciação pela

vida útil (considera

valor residual)

-Receita

reconhecida pelo

valor justo (ou valor

presente dos

pagamentos, se

menor) e custo

pelo valor da

propriedade

arrendada (menos

valor residual)

- Juros: receita

financeira

Operacional Não transfere riscos

e benefícios sobre a

propriedade do

ativo (sem opção de

aquisição)

- Despesa em base

linear durante o

prazo do

arrendamento

- Ativo depreciado

de forma

consistente

- Receita

reconhecida em

base linear pelo

prazo do contrato

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS15

CPC 08 – IAS 39

Custos de transação incorridos na captação de recursos próprios e de terceiros

Os gastos com

abertura de

capital

• Débito a patrimônio líquido

Os gastos para

contratação de

instrumentos de

dívida

• Registrados como redutor da dívida

• Amortizados pelo prazo do contrato pela TIR

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS16

CPC 10 – IFRS 2

Tratamentos específicos para contratos de pagamentos com base em ações

Reconhecimento • Se liquidado em ações - patrimônio líquido

(apropriada ao resultado ao longo do vesting

period – prestação do serviço);

• Se liquidado em dinheiro – passivo (valor

justo atualizado a cada período de reporte).

Determinação do

valor justo dos

instrumentos de

capital

• O valor justo dos instrumentos de capital

devem ser mensurados na data de outorga.

• Exemplos de metodologia: Black & Scholes,

Monte Carlo, Binomial.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS17

CPC 10 – IFRS 2

Contratos de pagamentos com base em açõesExemplo Modelo Black & Scholes

Date Options Granted 29/abr/08 29/abr/08 29/abr/08 29/abr/08

No. de opções 250.000 250.000 250.000 250.000

INPUT VARIABLES

Stock Price 6,900$ 6,900$ 6,900$ 6,900$

Exercise Price 7,175$ 7,627$ 8,108$ 8,619$

Term (Years) - Estimated life of options 1,17 2,17 3,17 4,17

Volatility 51,68% 51,68% 51,68% 51,68%

Vesting period 1,00 2,00 3,00 4,00

Dividend Yield 5,32% 5,32% 5,32% 5,32%

Discount Rate - Bond Equivalent Yield (risk-free) - NTNF 14,05% * 14,05% * 14,07% * 14,09%

INTERMEDIATE COMPUTATIONS

Present Value of Stock Ex-Dividend 6,50$ 6,17$ 5,86$ 5,56$

Present Value of Exercise Price 6,15$ 5,74$ 5,34$ 4,98$

Cumulative Volatility 55,82% 76,08% 91,97% 105,50%

CALL OPTION

Proportion of Stock Present Value 64,64% 68,28% 71,21% 73,66%

Proportion of Exercise Price PV -42,75% -38,78% -35,93% -33,64%

Call Option Value 1,57R$ 1,99R$ 2,25R$ 2,42R$

# of Options Granted x Call Option Value 391.783$ 496.727$ 562.486$ 605.412$

Non-Vested Options Cancelled ("NVOC") - - - -

NVOC x Call Option Value - - - -

Total Adjusted Expense (Pre-Tax) 391.783$ 496.727$ 562.486$ 605.412$

Annual Adjusted Expense (Pre-Tax) (over vest period) 391.783$ 248.364$ 187.495$ 151.353$

Forfeiture rate 5% 5% 5% 5%

1-forteiture rate 95% 95% 95% 95%

Total Expense (Pre-Tax) adjusted for forfeitures 372.194$ 471.891$ 534.362$ 575.141$

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS18

CPC 12 – IAS 39

Ajuste a valor presente – reconhecimento e mensurações

Reconhecimento • Conceito deve ser aplicado no reconhecimento

inicial de ativos e passivos.

Mensurações • Transação que dá origem ao ativo ou passivo é

encarada como financiamento;

• A data da liquidação financeira é diferente da data

de reconhecimento;

• Um conjunto de fluxos de caixa está associado ao

ativo ou passivo;

• A mensuração contábil inicial do ativo ou passivo é

feita mediante o uso de informações com base no

valor presente;

• Deve-se considerar o valor do dinheiro no tempo e

as incertezas a ele associadas;

• Deve-se ajustar ativos e passivos monetários com

juros embutidos.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS19

CPC 12 – IAS 39

Ajuste a valor presente – reconhecimento e mensurações

Conceito Geral Tratamento AVP

Identificação da existência do AVP

Calcular o Valor Presente

AVP

Não aplicável

A liquidação é em parcelas fixas ou com

taxa de juros diferentes das usuais de

Mercado?

A liquidação financeira é em data

diferente da ocorrência?

É uma transação que dá origem a um

ativo ou passivo monetário?

Sim

Sim

Sim

Não

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS20

CPC 12 – IAS 39

Ajuste a valor presente – reconhecimento e mensurações

Taxa a ser

utilizada

• Taxa de juros embutida no próprio instrumento

financeiro; ou

• Taxa de captação média da entidade; ou

• Taxa de aplicação média da entidade (custo de

oportunidade); ou

• Taxa de juros livre de risco (quando não for

possível estimar o prêmio de risco – divulgação

dos fatos que levaram a este procedimento).

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS21

CPC 12 – IAS 39

Ajuste a valor presente – reconhecimento e mensurações - Exemplo

EXEMPLO AVP: Data-base: 31/12/08

CONSIDERA QUE A ENTIDADE RECONHECEU RECEITA DE VENDAS A PARTIR CDI 12,38%

DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL Juros 3%

Total 15,38%

31/12/2008 31/12/2008

Nota Fiscal Data Cliente Vencimento Contas a receber Dias Valor presente AVP Dias DRE 2008 DRE 2009

011908 10/09/2008 Cliente 1 07/07/2009 519 300 461 58 112 22 37

012468 15/10/2008 Cliente 2 15/12/2008 1.230 61 1.201 29 77 29 0

013219 28/11/2008 Cliente 3 04/04/2009 1.418 127 1.348 70 33 18 52

013495 29/12/2008 Cliente 4 28/04/2009 7.202 120 6.867 335 2 6 330

10.369 9.876 493 75 418

Ajuste em relação ao contas a receber 4,75%

LANÇAMENTOS SOBRE CONTAS A RECEBER: Faturamento bruto em 2008 200.000

D - Resultado 418 Saldo do contas a receber (10.369)

C - Contas a receber 418 Base para AVP do faturamento 189.631

D - Receita de vendas 75 Ajuste em relação ao contas a receber 4,75%

C - Receita financeira 75 Reclassificação do AVP sobre faturamento 9.015

Efeito pela data de emissão Apropriação do ajuste

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS22

CPC 27 – IAS 16

Revisão da vida útil econômica de ativos tangíveis e intangíveis

Conforme requerimentos da CPC 27

• Requer que a depreciação/amortização/exaustão seja calculada com base

na vida útil econômica;

• Aplicável para exercícios iniciados a partir de 1 de janeiro e 2010.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS23

CPC 17 Contratos de construção

CPC 28 Propriedades para investimentos

CPC 30 Reconhecimento de receitas

Desafios endereçados nas demonstrações

contábeis de 31/12/10

Page 24: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS24

24

CPC 17 – IAS 11Contratos de construção

Caracterização de contrato de construção

• Contrato especificamente negociado para a construção de um ativo ou

de uma combinação de ativos interelacionados ou interdependentes

em termos de concepção, tecnologia e função (ou propósito ou uso

final).

• Ponte

• Navio etc.

• Prédio

• Represa

• Estrada

Page 25: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS25

25

Reconhecimento de receita

• Método POC (Percentage of Completion), medido da seguinte forma:

• A proporção dos custos incorridos em relação aos custos

estimados totais do contrato (pagamentos antecipados e materiais

recebidos e não utilizados na obra não compõem o custo

incorrido);

• Levantamentos físico da obra executada; e

• Conclusão de uma proporção física da obra contratada.

Reconhecimento de perdas esperadas

• Quando for provável que os custos totais do contrato excedam a

receita total, a perda esperada deve ser reconhecida imediatamente

como um custo, independentemente do estágio da obra.

CPC 17 – IAS 11

Contratos de construção

Page 26: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS26

26

CPC 28 – IAS 40Propriedades para investimentos

Mensuração no reconhecimento e após reconhecimento• É a propriedade (terreno ou um edifício - ou parte de um edifício - ou ambos)

mantida para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e

não para:

• Uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou

• Venda no curso ordinário do negócio.

• Geram fluxos de caixa independentemente de outros ativos;

• Essas propriedades são representadas pelos imóveis destinados à obtenção

de renda, ou à valorização comercial ou ambas, podendo, ser avaliados ao

custo ou pelo valor justo. Não fazem parte do imobilizado, mas sim do

subgrupo investimento, dentro do ativo não circulante;

• Inicialmente mensuradas ao custo (incluindo os custos de transação);

Page 27: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS27

27

CPC 28 – IAS 40Propriedades para investimentos

Mensuração no reconhecimento e após reconhecimento

• A entidade deve escolher pelo método do valor justo ou pelo método

do custo;

• O pronunciamento exige que todas as entidades determinem o valor

justo de todas as propriedades para investimento para a finalidade de

mensuração (se a entidade usar o modelo do valor justo) ou de

divulgação (se usar o modelo do custo);

• Ganho ou perda proveniente de uma alteração no valor justo de

propriedades para investimento - reconhecido no resultado do período;

• Incentiva-se, mas não se exige, que a entidade determine o valor justo

das propriedades para investimento com base na avaliação de

avaliador independente.

Page 28: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS28

28

CPC 28 – IAS 40Propriedade para investimentos

Exemplos

• Exemplos de propriedades que não são classificadas como investimentos:

• Propriedades destinadas a venda no decurso ordinário das atividades;

• Propriedades em construção para venda;

• Propriedades em construção/desenvolvimento por conta de terceiros;

• Propriedades ocupadas pelo proprietários, pelos empregados e as

ocupadas no aguardo da alienação.

• Devem ser reconhecidas como ativo quando for provável que os benefícios

econômicos futuros associados à propriedade fluirão para a entidade e o custo

da propriedade possa ser mensurado confiavelmente.

• Os custos de uma propriedade para investimento são os custos iniciais para

aquisição e os incorridos subseqüentemente para adicionar a, substituir partes

de, ou prestar manutenção a propriedade.

Page 29: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS29

29

Venda de bens:

A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem

satisfeitas todas as seguintes condições:

Transferência dos riscos e benefícios;

A entidade não retenha envolvimento na gestão dos bens vendidos com

grau normalmente associado à propriedade, nem efetivo controle de tais

bens;

A quantia da receita possa ser confiavelmente mensurada;

For provável que os benefícios econômicos associados com a transação

fluirão para a entidade; e

As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação,

possam ser confiavelmente mensuradas.

CPC 30 – IAS 18Reconhecimento de receitas

Page 30: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS30

30

Prestação de serviços:

• Alguns contratos para a prestação de serviços estão diretamente relacionados

a contratos de construção, como, por exemplo, os contratos para gestão de

projetos e de arquitetura. As receitas provenientes de contratos desta natureza

não são tratadas no âmbito deste Pronunciamento, mas de acordo com os

requisitos para os contratos de construção, conforme especificados no

Pronunciamento Técnico CPC 17 - Contratos de Construção.

CPC 30 – IAS 18

Reconhecimento de receitas

Page 31: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS31

31

Juros, Royalties e Dividendos:

A receita deve ser reconhecida nas seguintes bases:

Os juros devem ser reconhecidos utilizando o método de juros efetivo, tal

como definido no Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento e Mensuração;

Os royalties devem ser reconhecidos cumulativamente de acordo com a

substância relevante do acordo; e

Os dividendos devem ser reconhecidos quando for estabelecido o direito

do acionista de receber pagamento.

CPC 30 – IAS 18

Reconhecimento de receitas

Page 32: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

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Normas Internacionais de

Contabilidade para Pequenas e

Médias Empresas – IFRS

CPC PME’s

Resolução CFC no. 1.255/09

22 de outubro de 2011

Octavio Zampirollo Neto

Grant Thornton Brasil

Page 33: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS33

Introdução

► Lacuna: carência de versão das normas

internacionais de contabilidade voltada para

pequenas empresas

► Praticamente em todos os países, 99% das empresas têm menos

de 50 colaboradores;

► Há 21 milhões de PMEs na União Européia e 20 milhões de PMEs

nos EUA;

► Tendência da última década: países têm adotado diretamente as

IFRS ou têm efetuado a convergência gradual;

► As IFRs foram desenvolvidas para atendimento do mercado de

capitais (atualmente, mais de 110 países exigem que empresas

listadas em bolsa publiquem em IFRS);

► Consequência: complexidade, orientações e itens de divulgação

cresceram substancialmente.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 34: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS34

Introdução

► Surgimento do IFRS PME visa reduzir complexidade

► PME volta preocupação para informações como fluxo de caixa,

liquidez e solvência;

► Requerimentos de divulgação reduzidos em comparação com

IFRS completo;

► Estudos realizados pelo Banco Mundial com mais de 80 países

emergentes e em desenvolvimento revelaram que, para a maioria

deles, a adoção das IFRSs completas pelas PMEs traz

desvantagens e prejudica o crescimento econômico;

► O IFRS PME foi publicado pelo IASB em julho de 2009 para

endereçar estas preocupações (dez/09 pelo CPC e CFC);

► Busca simplificação: limita políticas contábeis, omite tópicos não

relevantes, simplifica princípios para reconhecimento e

mensuração e reduz volume de divulgações.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 35: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS35

Introdução

► Quais empresas estão sujeitas?

► Cabe a cada país determinar quais entidades devem adotar o

IFRS para PMEs;

► Restrição do IASB: empresas listadas e instituições financeiras

devem utilizar o conjunto completo de IFRS;

► Uma controlada cuja controladora utiliza a versão integral dos

IFRSs não está proibida de usar o IFRS para PMEs em suas

próprias demonstrações financeiras (desde que não tenha

obrigação de prestação pública de contas);

► Se a controlada optar por usar o IFRS para PMEs, deverá segui-lo

na íntegra (não poderá optar por adotar apenas algumas

exigências do IFRS para PMEs e outras exigências do IFRS

completo).

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 36: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS36

Introdução

► Resultado da emissão do CPC PME:

► CPC PME é equivalente a 10% do conjunto completo de CPCs;

► Contém cerca de 10% das divulgações exigidas pelo conjunto

completo de CPCs;

► O CPC PME não trata dos seguintes assuntos (por não serem

relevantes para as PMEs):

► Lucro por ação;

► Demonstrações financeiras intermediárias;

► Informações por segmento;

► Seguros;

► Ativos não correntes mantidos para venda (apesar de manter um ativo

para venda ser citada como indicador de possível perda no valor

recuperável).

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 37: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS37

Introdução

► Desenvolvimentos futuros:

► Após análise da adoção inicial, o IFRS para PMEs será revisado

em média a cada três anos;

► Considerará a necessidade de incluir alterações e novas IFRSs

que foram desenvolvidas nos últimos três anos, bem como outras

possíveis melhorias;

► Quaisquer alterações propostas ou realizadas na versão integral

dos IFRSs não se aplicam ao IFRS para PMEs até que seja

também alterado e incorpore novas normas.

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Page 38: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS38

Introdução

► Situação no Brasil:

► CPC PME aprovado em dezembro de 2009 pelo CPC e

homologado pela Resolução CFC no. 1.255/09;

► Entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 1 de janeiro de

2010;

► Definição de PME: empresa não listada (sem negociação de

ações, instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado), que

não possua ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo

de terceiros;

► Não podem estar enquadradas pela Lei no. 11.638/07 como

sociedades de grande porte (sociedades ou conjunto de

sociedades sob controle comum que, no exercício social anterior,

apresentem ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta

anual superior a R$300 milhões).

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Page 39: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS39

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Apresentação das demonstrações financeiras

► CPC PME:

► Princípios essenciais: continuidade, consistência de apresentação,

comparabilidade e materialidade.

► DFs devem incluir declaração de conformidade explícita e sem reservas

(quando, em casos raros, houver desvio da norma em nome da

apresentação adequada, divulgações adicionais são necessárias);

► Demonstrações são divulgadas para o período corrente e anterior: BP,

DRE (incluindo resultado abrangente, que pode ser combinado no IFRS

PME e não no CPC PME), DMPL, DFC e notas explicativas.

► CPC PME permite a combinação da DRE abrangente com a DPML.

► CPC COMPLETO:

► Requer apresentação da demonstração da posição finaneira no início do

período comparativo mais antigo quando política contábil é aplicada

retroativamente ou a reapresentação ou reclassificação retroativa dos

itens é efetuada nas demonstrações financeiras.

► Não permite a combinação da DRE abrangente com a DMPL.

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Page 40: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS40

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Demonstração da posição financeira

► CPC PME:

► Requer distinção entre itens circulantes e não circulantes (para ativos e

passivos), a menos que a apresentação com base na liquidez forneça

informações mais relevantes e confiáveis.

► CPC COMPLETO:

► CPC Completo requer apresentação em separado de ativos mantidos

para venda ou ativos e passivos incluídos em um grupo mantido para

alienação.

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Page 41: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS41

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Demonstração do resultado e do resultado abrangente

► CPC PME:

► Exige apresentação do resultado abrangente total em:

► uma única demonstração do resultado abrangente (CPC PME).

► No Brasil, pode-se apresentar a DREA como parte da DPML ou em separado

(proibido na versão integral das IFRS).

► Tipos de resultado abrangente reconhecidos fora do resultado:

► ganhos e perdas cambiais resultantes da conversão das DFs de operação

estrangeira;

► alguns ganhos e perdas atuariais; e

► algumas mudanças no valor justo de instrumentos de hedge;

► Nenhum item de despesa ou receita pode ser apresentado como

extraordinário, mas itens não usuais podem ser apresentados separadamente;

► A análise das despesas reconhecidas no resultado: natureza ou função.

► CPC COMPLETO:

► Podem surgir mais itens do DRE abrangente (ex: mudanças no valor

justo de ativos financeiros disponíveis para venda).

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Page 42: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS42

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

DMPL e Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados

► CPC PME:

► Exige apresentação de todas as mutações, incluindo:

► conciliação entre saldo inicial e final de cada componente do patrimônio;

► o resultado abrangente total referente ao período;

► transações com proprietários (ex: dividendos, transações com ações em

tesouraria e mudanças na estrutura societária); e

► efeitos de mudanças nas políticas contábeis e correção de erros.

► Caso as únicas mutações no PL resultarem de lucros ou prejuízos,

dividendos, mudanças nas políticas contábeis e correção de erros, a

entidade pode apresentar uma demonstração combinada do resultado e

lucros e prejuízos acumulados.

► CPC COMPLETO:

► Não permite que a DMPL seja combinada com a demonstração do

resultado abrangente.

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Page 43: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS43

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Demonstração dos fluxos de caixa

► CPC PME:

► Equivalentes de caixa:aplicações financeiras de curto prazo, alta liquidez,

mantidas com a finalidade de atender aos compromissos de caixa de

curto prazo e não para investimento ou outros fins.

► Fluxos de caixa: atividades operacionais, investimento e financiamento;

► Permite adoção do método direto ou indireto.

► Fluxos de caixa de juros e dividendos recebidos e pagos são

apresentados separadamente e classificados conforme segue:

► juros e dividendos recebidos: atividades operacionais ou de investimento; e

► juros e dividendos pagos: atividades operacionais ou de financiamento.

► Fluxos de caixa de tributos sobre o lucro são classificados como fluxos de

caixa operacionais, a menos que possam ser identificados como de

financiamento ou investimento.

► CPC COMPLETO:► Encoraja adoção do método direto e conciliação entre resultado líquido e

fluxo de caixa das atividades operacionais quando o método direto é usado.

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Page 44: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS44

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Notas explicativas às demonstrações financeiras

► CPC PME:

► Requer apresentação sistemática de informações não apresentadas nas

demais peças das demonstrações financeiras e informações sobre:

► base de preparação;

► políticas contábeis específicas;

► julgados na adoção das políticas;

► fontes de incerteza ao efetuar estimativas contábeis.

► Caso as únicas mutações no PL resultarem de lucros ou prejuízos,

dividendos, mudanças nas políticas contábeis e correção de erros, a

entidade pode apresentar uma demonstração combinada do resultado e

lucros e prejuízos acumulados.

► CPC COMPLETO:

► Tratamento similar.

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Page 45: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS45

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Demonstrações financeiras consolidadas e separadas

► CPC PME:

► Controle é o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma

entidade (mesmo que detenha menos que 50% do capital votante).

► A controladora deve apresentar DFs consolidadas, exceto quando:

► a controladora possui intenção de vender a(s) controlada(s) em um ano; ou

► a própria controladora é uma controlada que já está incluída nas DFs

consolidadas de acordo com CPC para PME ou versão integral dos CPCs.

► Controlada adquirida com intenção de venda em uma ano é contabilizada

ao valor justo se puder ser mensurada de forma confiável; caso contrário,

registrado ao custo deduzido de “impairment”.

► Transações intercompanhia são eliminadas na consolidação.

► Políticas contábeis uniformes e mesma data-base.

► Participação dos não controladores é calculada de forma proporcional ao

acervo líquido da entidade adquirida (apresentada no patrimônio líquido).

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Page 46: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS46

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Demonstrações financeiras consolidadas e separadas

► CPC COMPLETO:► Controladora deve obter consentimento de sua controladora para se isentar

da obrigação de preparar DFs consolidadas;

► Permite diferença máxima de 3 meses entre as DFs adotadas pelo grupo

(com orientações sobre ajustes exigidos quando há diferenças);

► Não há isenção de controle; entretanto, se na aquisição atender aos critérios

de classificação como disponível para venda, registra-se ao menor valor entre

custo ou valor justo menos custo de venda (apresentado no grupo mantido

para venda);

► Participação de não controladores: mensurada ao valor justo ou participação

proporcional no acervo líquido;

► Caso ocorra venda de controlada no exterior, as diferenças cambiais

acumuladas reconhecidas no patrimônio líquido são reclassificadas para o

resultado;

► Investimentos em controladas, coligadas ou controladas em conjunto:

mensuração ao custo ou valor justo (IAS 39) para fins de IFRS; equivalência

patrimonial para fins de CPC.

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Page 47: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS47

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Políticas contábeis, mudança de estimativas e correção de erros

► CPC PME:

► Caso não exista disposição transitória na mudança da política contábil

(ou se esta for voluntária), aplica-se de forma retroativa pela

reapresentação de períodos anteriores (a menos que seja impraticável);

► Mudanças nas estimativas contábeis são registradas prospectivamente;

► Erros materiais são corrigidos através da reapresentação dos valores

comparativos dos valores anteriores;

► CPC COMPLETO:

► Tratamento similar.

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Page 48: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS48

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Instrumentos financeiros básicos

► CPC PME:

► Aplica-se à todos os instrumentos financeiros básicos (ex: caixa,

depósitos à vista e a prazo fixo; instrumentos de dívida com retorno

prefixado ou variável; empréstimos, contas a receber e a pagar; títulos de

dívida do governo; investimentos em ações não conversíveis e não

resgatáveis, entre outros);

► Não se aplica à: investimentos em controladas, coligadas e joint ventures;

patrimônio da própria entidade; direitos e obrigações de empregadores

previstos em planos de benefícios para empregados; ou instrumentos

financeiros no escopo da Seção 12 do CPC PME;

► Requer mensuração do custo amortizado dos instrumentos básicos de

dívida e do valor justo por meio do resultado dos investimentos em ações

não conversíveis e não resgatáveis;

► Os instrumentos financeiros básicos são reconhecidos inicialmente ao

custo de transação (exceto se mensurado ao valor justo via resultado);

► Se transação de financiamento, mensuração inicial é o valor presente dos

fluxos de caixa a uma taxa de juros de mercado;

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Page 49: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS49

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Instrumentos financeiros básicos

► CPC PME:

► Após reconhecimento inicial, são mensurados da seguinte forma:

► Instrumentos de dívida: custo amortizado (taxa efetiva de juros);

► Empréstimos a receber: custo menos redução ao valor recuperável;

► Investimentos em ações não conversíveis e não resgatáveis: valor justo (se

confiável); caso contrário, custo menos redução ao valor recuperável

► Permite reversão de perda no valor recuperável (limitado ao custo);

► Hierarquia para utilização do valor justo:

► Preço cotado em mercado ativo;

► Preço de uma transação recente; e

► Técnica de avaliação.

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Page 50: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS50

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Instrumentos financeiros básicos

► CPC COMPLETO:

► Os ativos financeiros são classificados como:

► Valor justo por meio do resultado;

► Mantidos até o vencimento;

► Empréstimos e recebíveis; ou

► Disponíveis para venda.

► A classificação dos ativos financeiros depende da intenção da

Administração de manter instrumentos financeiros;

► Fluxos de caixa de itens a receber e a pagar classificados como

circulantes são descontados (se o efeito do desconto for material);

► Não é permitido reverter perdas no valor recuperável de instrumentos de

capital;

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 51: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS51

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Estoques

► CPC PME:

► Aplica-se a todos os estoques, exceto:

► Contratos de construção;

► Instrumentos financeiros; e

► Ativos biológicos e produção agrícola.

► São mensurados pelo menor valor entre o custo e o preço de venda

estimado, deduzido do custo para completar a produção e as despesas de

venda;

► Inclui o custo de aquisição (menos impostos recuperáveis), custo de

conversão e outros custos para levar o estoque à sua localização e condição

atual;

► Médio e PEPS são permitidos (UEPS não é permitido);

► CPC COMPLETO:► Possui requerimentos específicos para tratamento de ativos biológicos;

► Refere-se ao valor líquido realizável (ao invés do preço de venda estimado

deduzido dos custos para completar a produção e despesas de venda).

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Page 52: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS52

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Investimentos em coligadas

► CPC PME:

► Influência significativa: se o investimento representar, direta ou

indiretamente, mais de 20% do poder de voto;

► Forma de contabilização:

► Custo;

► Equivalência patrimonial (o ágio resultante da aquisição é amortizado);

► Valor justo.

► Investimentos em coligadas são classificados como não circulantes.

► CPC COMPLETO:► Classificação e apresentação separada das coligadas mantidas para venda;

► Uso da equivalência patrimonial (custo e valor justo são permitidos apenas

nas demonstrações financeiras separadas);

► Ágio pela aquisição de investimento não é amortizado;

► Quando há perda de influência significativa que não por alienação parcial, a

participação remanescente é mensurada ao valor justo.

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Page 53: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS53

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Investimentos em empreendimentos controlados em conjunto

► CPC PME:

► Joint venture é um acordo contratual para realizar uma atividade

econômica sujeita a controle conjunto;

► Podem assumir a forma de operações, ativos ou entidades controlados

em conjunto;

► Participações em entidades controladas em conjunto são mensuradas por

um dos critérios a seguir:

► Custo;

► Equivalência patrimonial; ou

► Valor justo.

► CPC COMPLETO:

► Exige a classificação e apresentação separada das joint ventures

mantidas para venda;

► Contabilização pela consolidação proporcional (modelos de custo e valor

justo são permitidos somente para as demonstrações financeiras

separadas). Equivalência patrimonial é permitida somente no IFRS PME.

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Page 54: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS54

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Propriedades para investimento

► CPC PME:

► Propriedades mantidas pelo proprietário ou arrendatário para gerar renda

com aluguéis e/ou valorização do capital (se o valor justo puder ser

mensurado de forma confiável, sem custo ou esforço excessivo e de

forma contínua);

► Não é aplicável para propriedades usadas na produção ou no

fornecimento de bens e serviços, nem propriedades administrativas ou

mantidas para venda no curso normal dos negócios;

► As alterações no valor justo são reconhecidas no resultado;

► Se o valor justo não puder ser mensurado, a propriedade é contabilizada

como Imobilizado.

► CPC COMPLETO:

► Possibilidade de escolha da política contábil: custo ou valor justo.

► Custos de empréstimos incorridos durante a construção da propriedade

mantida para investimento devem ser incluídos no custo.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 55: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS55

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Ativo imobilizado

► CPC PME:

► Reconhecimento inicial ao custo (preço de compra, custos necessários

para preparar o ativo para o uso pretendido e estimativa dos custos de

desmontar e remover o item, além de recuperar o local, se necessário);

► Reconhecido ao custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais

perdas por impairment;

► Depreciação deve ser efetuada considerando-se a vida útil estimada

(considerando-se o valor residual);

► Custos de empréstimos devem ser reconhecidos como despesas.

► CPC COMPLETO:

► Necessidade de capitalização dos custos de empréstimos;

► Revisão da vida útil e valor residual deve ser realizado de forma anual;

► Depreciação separada de componentes individuais é exigida quando o

custo do componente é significativo em relação ao custo total do ativo.

► Reavaliação não é permitida pelo CPC PME e CPC completo.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 56: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS56

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Ativos intangíveis, exceto ágio

► CPC PME:

► Ativo intangível é reconhecido se:

► For provável que a entidade perceberá benefícios econômicos futuros;

► O custo puder ser mensurado de forma confiável; e

► Não for relativo à gastos internos.

► Ativos intangíveis adquiridos de forma separada são mensurados

inicialmente ao custo;

► Quando parte de combinação de negócios, mensurados ao valor justo;

► Gastos internos são reconhecidos como despesa, quando incorridos.

► Mensurados ao custo menos amortização acumulada e impairment.

► Caso não tenha vida útil definida, presume-se como de 10 anos.

► Presume-se valor residual zero (a menos que haja compromisso com

terceiros ou mercado ativo ao final da vida útil).

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 57: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS57

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Ativos intangíveis, exceto ágio

► CPC COMPLETO:

► Exige capitalização de custos de desenvolvimento que atendam a

critérios específicos;

► Exige capitalização de custos de empréstimos, quando aplicável;

► Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas sim

testados por impairment para verificar se houve perda no valor

recuperável;

► Revisão do valor residual e vida útil deve ser realizada de forma anual.

► CPC PME e CPC Completo não permitem realização de ativos

intangíveis (permitida pela IFRS e IFRS PME).

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 58: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS58

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Combinações de negócios e ágio

► CPC PME:► Não se aplica à:

► Combinações de negócios sob controle comum;

► Formação de joint venture; ou

► Aquisições de ativos que não constituam um negócio.

► Combinação de negócios ocorre no momento da obtenção de controle, por

meio da (base IFRS 3 2004):

► Identificação do adquirente;

► Mensuração do custo da combinação pela soma do valor justo dos ativos

transferidos, passivos assumidos e instrumentos de capital emitidos;

► Reconhecimento dos ativos adquiridos e passivos assumidos ao valor justo; e

► Reconhecimento do ágio ou deságio (neste caso, reconhecido no resultado).

► Passivos contingentes são reconhecidos como parte da combinação se puder

ser mensurado de forma confiável;

► O ágio é mensurado ao custo, deduzido da amortização e perda ao valor

recuperável acumulada; se a vida útil não puder ser estimada de forma

confiável, presume-se que seja de dez anos.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 59: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS59

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Combinações de negócios e ágio

► CPC COMPLETO:

► Combinações de negócios contabilizadas pelo método de aquisição

revisado com base no valor justo dos valores transferidos (método revisto

em 2008);

► Custos de transação não são capitalizados como parte dos valores

transferidos (mas registrados como despesa quando incorridos);

► Os pagamentos contingentes são reconhecidos inicialmente ao custo,

independentemente da probabilidade;

► Ajustes realizados fora do período de mensuração são reconhecidos no

resultado ou em outros resultados abrangentes;

► Opção de mensurar a participação dos não controladores ao valor justo

ou pela participação proporcional no acervo líquido;

► O ágio não é amortizado, mas testado por impairment de forma anual.

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Page 60: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS60

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Arrendamentos

► CPC PME:

► Classificados como financeiro ou operacional;

► Financeiro: ocorre transferência substancial de todos os riscos e

benefícios associados à propriedade;

► Exemplos: propriedade transferida ao término do contrato; opção de

compra por valor substancialmente menor ao preço de mercado; prazo do

arrendamento corresponde à parte substancial da vida útil do ativo; o

valor presente dos pagamentos é similar ao valor justo dos ativos; o ativo

possui natureza especializada;

► Demais arrendamentos são considerados como operacionais.

► CPC COMPLETO:

► Não exclui contratos onerosos e certos contratos mencionados na Seção

12.

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Page 61: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS61

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

► CPC PME:

► Uma provisão é reconhecida quando existir uma obrigação presente,

decorrente de evento passado, com provável saída de benefícios

econômicos e o valor for mensurável de forma confiável;

► Pode ser obrigação legal ou construtiva;

► Deve-se considerar o valor do dinheiro no tempo (se o efeito for material);

► Quando uma provisão puder ser reembolsada parcial ou totalmente por

terceiros,o reembolso é reconhecido como ativo quando for praticamente

certo que o reembolso será efetuado;

► Passivo contingente: obrigação possível, mas incerta (divulga-se em nota

explicativa, a menos que a probabilidade de pagamento seja remota);

► Ativos contingentes: se a entrada de benefícios for provável (mas não

certa), divulga-se em nota explicativa;

► CPC COMPLETO:► Fornece um número maior de orientações relacionadas à reestruturações.

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Page 62: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS62

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Receita

► CPC PME:

► Receita é reconhecida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a

receber (líquida dos descontos comerciais e abatimentos por volume);

► Não inclui os impostos sobre a venda;

► Em caso de venda a prazo, a receita é reconhecida ao valor presente e a

receita financeira é reconhecida durante o prazo de financiamento;

► Critérios de reconhecimento:

► Provável transferência de benefícios econômicos para a entidade;

► O valor da receita for mensurável de forma confiável;

► Houver a transferência dos riscos e benefícios;

► Quando o estágio da prestação do serviço ou estágio da construção (para

contratos de construção) puder ser mensurado de forma confiável.

► CPC COMPLETO:

► Considera tratamento para receita gerada pela extração de minérios e

mudanças no valor do ativo circulante do escopo do IAS 18.

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Page 63: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS63

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Custos de empréstimos

► CPC PME:

► Incluem: despesa de juros calculada pelo método da taxa efetiva de juros,

encargos financeiros em relação a arrendamentos mercantis financeiros e

diferenças cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira

na extensão em que elas são consideradas como ajustes nos custos dos

juros;

► Todos os custos de empréstimos são reconhecidos como despesa

quando incorridos.

► CPC COMPLETO:

► Os custos de empréstimos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição,

construção ou produção de um ativo qualificável devem ser capitalizados

como parte do custo desse ativo.

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Page 64: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS64

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Pagamento baseado em ações

► CPC PME:► Tratamento diferenciado para transações de pagamentos baseados em ações

liquidadas:

► Pela entrega de instrumentos patrimoniais;

► Com liquidação em dinheiro.

► Um cancelamento ou a liquidação de prêmio de pagamento baseado em

ações liquidadas pela entrega de títulos patrimoniais como antecipação da

aquisição, devem ser reconhecidos imediatamente o valor pelos serviços que,

de outra forma, teria sido reconhecido durante o período remanescente de

aquisição.

► Determinação do valor justo: preço de mercado, dados de mercado ou

método de avaliação (se não for possível, pode-se utilizar valor intrínseco).

► CPC COMPLETO:► Os custos de empréstimos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição,

construção ou produção de um ativo qualificável devem ser capitalizados

como parte do custo desse ativo.

► Valor justo com base em preços de mercado.

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Page 65: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS65

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Redução ao valor recuperável de ativos

► CPC PME:

► Aplica-se à todos os ativos, exceto discutidos em outras seções, como:

► Ativos fiscais diferidos;

► Ativos decorrentes de benefícios à empregados;

► Ativos financeiros tratados nas Seções 11 ou 12;

► Propriedade para investimento mensurada ao valor justo; e

► Ativos biológicos.

► Estoques: preço de venda menos custos de venda.

► Imobilizado: valor recuperável (valor justo menos despesa de venda) e valor

em uso (fluxos de caixa futuros decorrentes do uso contínuo do ativo).

► Estorno de perda reconhecida com ágio não é permitida.

► CPC COMPLETO:► O agrupamento de UGCs para testar a redução ao valor recuperável do ágio

não pode resultar em um agrupamento maior do que um segmento

operacional.

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Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS66

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Subvenções governamentais

► Todas as subvenções governamentais devem ser mensuradas utilizando-

se de um método único e simples: reconhecimento como receita quando

as condições de desempenho forem atendidas (ou antecipadamente,

quando não existirem condições de desempenho), e mensuradas ao valor

justo do ativo recebido ou recebível.

► As subvenções governamentais são reconhecidas como receita pelo

prazo necessário para relacioná-las aos respectivos custos.

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Page 67: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS67

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de DFs

► CPC PME:

► Moeda funcional: moeda do principal ambiente econômico no qual a

entidade opera.

► Critérios de conversão:

► Moeda de transação para moeda funcional;

► Moeda funcional para moeda de apresentação.

► Variações cambiais são reconhecidas no resultado (exceto resultante de

investimento líquido localizado no exterior).

► Ágio decorrente da aquisição de uma operação no exterior (e quaisquer

ajustes da aquisição a valor justo) são convertidos pela taxa de

fechamento.

► CPC COMPLETO:

► Nas demonstrações financeiras consolidadas, as diferenças cambiais

reconhecidas em outros resultados abrangentes decorrentes de itens

monetários tratados como parte do investimento líquido em uma

operação no exterior,

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 68: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS68

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Adoção inicial do IFRS para PMEs

► CPC PME:► Aplica-se às primeiras demonstrações financeiras em que a entidade faz uma

declaração explícita e sem reservas de conformidade com o IFRS para PMEs,

independentemente de a entidade ter aplicado anteriormente as IFRSs integrais ou o

GAAP local;

► A data de transição é o início do período mais antigo para o qual uma entidade

apresenta informações comparativas completas de acordo com o IFRS para PMEs;

► São permitidas diversas isenções voluntárias;

► Contém isenção geral da aplicação retrospectiva no caso de ela ser impraticável;

► Uma entidade não deve alterar retrospectivamente o tratamento contábil que seguiu

sob a prática contábil anterior, para quaisquer das seguintes transações (exceções

obrigatórias):

► Baixa de ativos e passivos financeiros;

► Contabilização de hedge;

► Estimativas contábeis;

► Operações descontinuadas; e

► Mensuração de participação de não controladores.

Normas Internacionais de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas - IFRS

Page 69: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS69

Principais itens de comparação entre CPC PME e CPC Completo

Adoção inicial do IFRS para PMEs

► CPC COMPLETO:

► Itens mantidos para venda e operações descontinuadas não são

especificamente excluídos da aplicação retrospectiva;

► Inclui isenções opcionais para transações e saldos que não são

aplicáveis ao IFRS para PMEs (por exemplo, uso do corredor para o

reconhecimento de ganhos ou perdas atuariais, contratos de seguro e

custos de empréstimos;

► Requer que sejam reconhecidos os tributos diferidos para diferenças

temporárias relacionadas com os valores contábeis de ativos e passivos

na demonstração da posição financeira inicial em conformidade com o

IFRS (nenhuma isenção opcional para custo e esforço excessivo);

► Nenhuma isenção geral quando da aplicação retrospectiva é considerada

impraticável.

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Page 70: Apostila Palestra CPC PME x CPC Completo

Principais desafios na implementação das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS70

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