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  • CURSO TCNICO DE ENFERMAGEM

    NA MODALIDADE EJA

    EIXO TECNOLGICO DE AMBIENTE, SADE E SEGURANA

    Florianpolis

    Setembro/2008

    CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DE SANTA CATARINA

    UNIDADE FLORIANPOLIS

    DEPARTAMENTO ACADMICO DE SADE E SERVIOS

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 2

    SUMRIO

    DADOS GERAIS DA OFERTA.................................................................. 03 1. JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 04 1.1. Relevncia da Oferta..................................................................................... 05 1.2 Pesquisa de Demanda................................................................................... 07 1.3 Objetivos........................................................................................................ 11 1.3.1 Objetivo Geral............................................................................................... 11 1.3.2 Objetivos Especficos.................................................................................... 11 2. FORMAS DE ACESSO................................................................................ 12 2.1 Requisitos de acesso.................................................................................. 12 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO.......................................... 13 4. ORGANIZAO CURRICULAR.............................................................. 13 4.1 Fluxograma do curso.................................................................................... 15 4.2 Apresentao Sinttica do Curso................................................................. 16 Matriz Curricular......................................................................................... 18 4.3 Apresentao das Unidades Curriculares.................................................. 19 4.4 Metodologia................................................................................................... 68 4.4.1 Apresentao Grfica das Estratgias Curriculares................................. 69 4.5 Plano de Realizao do Estgio Curricular................................................ 72 4.6 Critrios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experincias

    Anteriores...................................................................................................... 72

    4.6.1 Validao....................................................................................................... 73 4.7 Avaliao da Aprendizagem........................................................................ 73 4.8 Promoo / Pendncia.................................................................................. 74 4.9 Trancamento................................................................................................. 74 5. INSTALAES E EQUIPAMENTOS...................................................... 75 6. PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO........................................ 77 7. DIPLOMA..................................................................................................... 85 8. REFERNCIAS ........................................................................................... 88

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 3

    DADOS GERAIS DA OFERTA

    CNPJ 81 531 428 0001 - 62

    Razo Social: Centro Federal de Educao Tecnolgica de Santa Catarina

    (CEFET-SC)

    Esfera Administrativa Federal

    Endereo Avenida Mauro Ramos, 950 - Centro

    Cidade/UF/CEP Florianpolis SC 88020-300

    Telefone/Fax 48 - 32210505

    E-mail de contato [email protected]

    Site da unidade www.cefetsc.edu.br/fpolis

    rea do Plano Eixo Tecnolgico de Ambiente, Sade e Segurana

    Habilitao: TCNICO em ENFERMAGEM na Modalidade EJA

    Carga Horria: 2400 horas

    Estgio Supervisionado: 600 horas

    Dados Gerais do Curso

    Denominao

    CURSO TCNICO DE ENFERMAGEM na Modalidade EJA

    Forma de articulao

    Em conformidade com o Decreto 5154/04, a forma de articulao do curso Tcnico de

    Enfermagem na Modalidade EJA com o Ensino Mdio ser INTEGRADA.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 4

    Regime de matrcula

    Matrcula por: Periodicidade Letiva

    Fase Semestral

    Total de vagas anuais

    Turnos de

    funcionamento

    Vagas por

    turma

    Nmero

    de turmas

    Total de vagas

    anuais

    Obs.

    Matutino

    Vespertino

    Noturno 30 1 por

    semestre

    60

    Total 30 60

    Obs.:

    Carga horria

    Carga horria Prazo de integralizao da carga horria

    Total do curso Limite mnimo Limite mximo

    2400h (6 Fases/3 Mdulos) 6 Semestres 12 Semestres

    1. Justificativa da oferta do curso

    Apresentam-se a seguir reflexes, informaes e dados que justificam a criao e implantao

    do Curso Tcnico de Enfermagem na Modalidade EJA na Unidade Florianpolis (UF) do

    CEFET-SC.

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    1.1 Relevncia da oferta

    As desigualdades scio-econmicas presentes historicamente na sociedade brasileira

    trouxeram para o cenrio educacional do pas a Educao de Jovens e Adultos (EJA) como

    forma de resgate da escolaridade, uma vez que parte da populao jovem e adulta foi excluda

    no tempo considerado regular de escolarizao.

    Nesse contexto surgiu o Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional

    com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos (PROEJA) que, para

    alm de escolarizao, constitui-se como oportunidade, tambm, de profissionalizao. Foi

    criado por meio do Decreto 5478/2005 e, posteriormente, pelo Decreto 5840/2006 e implantado

    na Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica caracterizando-se como um

    programa voltado ao atendimento de jovens e adultos, mediante cursos e programas de

    educao profissional, articulado ao Ensino Fundamental ou ao Ensino Mdio, objetivando a

    elevao de escolaridade e a formao profissional. (GONALVES e COELHO. 2007, p 10)

    De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD),

    realizada no ano de 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) [...] dos

    23 milhes de jovens com idade entre 18 e 24 anos, cerca de 23,3% estavam empregados no

    mercado de trabalho formal, conforme o Registro Anual de Informaes Sociais do Ministrio

    do Trabalho e Emprego (MEC, 2006, p. 12, apud GONALVES e COELHO. 2007, p. 20).

    Alm disso, acerca da escolarizao, os dados indicam que

    [...] apenas 23 milhes de pessoas tinham 11 anos de estudo ou mais, ou seja, o Ensino Mdio completo. Isso representa apenas 13% do total da populao do Pas. O nmero absoluto de pessoas com 15 anos ou mais que no concluram o Ensino Fundamental de 65,9 milhes de brasileiros. Da populao economicamente ativa, 10 milhes de pessoas maiores de 14 anos e integradas atividade produtiva so analfabetas ou subescolarizadas. Esse quadro agrava-se entre negros e pardos e nas regies norte, nordeste e centro-oeste (MEC, 2006 apud GONALVES e COELHO. 2007, p. 11).

    Os nmeros revelam a necessidade de oferta de Educao de Jovens e Adultos aliada

    formao profissional em razo da evidente demanda social relacionada ao pblico ao qual se

    destina.

    No que se refere ao ensino de enfermagem no Brasil, o mesmo tem sido fortemente

    influenciado pelo contexto scio-econmico e poltico. At a dcada de 80 seu foco era o

    controle de grandes endemias, passando aps esse perodo, a atuar na assistncia curativa

    dentro dos hospitais, proporcionando aumento da empregabilidade para formandos de nvel

    mdio na rea da enfermagem.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 6

    O atual modelo para o setor de sade foi construdo a partir da dcada de 1980,

    direcionado a reas de ao como promoo, proteo e recuperao da sade. Este modelo

    consolidou-se na Constituio Federal de 1988 com a implantao do Sistema nico de Sade

    (SUS), cujos princpios so a universalidade, a eqidade, a integralidade da atuao, sendo que

    suas diretrizes organizacionais visam descentralizao e participao da sociedade.

    As tendncias do mercado para rea da sade fornecem indicaes gerais significativas

    para a educao profissional voltada para o setor, j que a empregabilidade da rea sade

    corresponde a 8, 7% do mercado formal de empregos no Brasil.

    De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES) em 2007

    havia 9.704 instituies de sade cadastradas no Estado de Santa Catarina. Os dados indicam

    que na cidade de Florianpolis esto instalados 11 estabelecimentos estaduais de sade; 03

    federais; 68 municipais e 605 privados, totalizando 687 estabelecimentos de atendimento

    sade da populao.

    Nesta perspectiva, a enfermagem exercida por categorias profissionais distintas e em

    uma ampla variedade de ambientes, como instituies prestadoras de servios de internao

    hospitalar ou de servios ambulatoriais de sade, escolas, associaes comunitrias, fbricas e

    domiclios, entre outros.

    De acordo com a Relao Anual de Informaes Sociais/RAIS, do Ministrio do

    Trabalho, em 2006 a Enfermagem representava 58,44% do conjunto das profisses de sade

    (RAIS, 2006). Em dados censitrios a Enfermagem j supera o marco de um milho de

    trabalhadores e a profisso que est presente em todas as instituies assistenciais de sade.

    Na rede hospitalar, est presente nas vinte e quatro horas de todos os trezentos e sessenta e

    cinco dias do ano (ABEN, 2007), embora nem todos os profissionais sejam habilitados como

    tcnicos em Enfermagem.

    Em vista do crescente desenvolvimento tecnolgico, teraputico e do cumprimento dos

    princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade considera-se a necessidade de profissionais

    qualificados para atender s necessidades humanas bsicas nos mais diferentes aspectos da

    sade.

    Alm dessas evidentes demandas sociais que por si justificam a oferta de cursos

    tcnicos na rea da sade, a Unidade Florianpolis j desenvolve o Curso Tcnico de

    Enfermagem, na forma subseqente, sendo o nico oferecido de forma pblica e gratuita na

    regio, com qualidade reconhecida pela sociedade catarinense, principalmente em funo da

    qualificao de seu corpo docente. Nos exames de classificao realizados nos semestres

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 7

    letivos de 2004/2 e 2006/2, o curso apresentou a seguinte relao candidatos/vagas: 25,77 e

    21,921, respectivamente, o que comprova sua grande aceitao na comunidade.

    Ademais, a instituio conta com um acmulo de reflexes e experincias de EJA, no

    somente por meio da oferta de Ensino Mdio para Jovens e Adultos (EMJA), iniciada no ano

    de 2004, como tambm por meio da implantao do PROEJA, a partir de 2006. Ainda que o

    Projeto Pedaggico do PROEJA tenha sido desenvolvido at ento de forma subseqente, no

    atendendo aos pressupostos de seu Documento Base, sua realizao possibilitou reflexes e

    encaminhamentos que contriburam para que o projeto ora apresentado fosse concebido de

    forma integrada.

    A opo por uma organizao curricular integrada para o Curso Tcnico de

    Enfermagem na Modalidade EJA baseia-se na perspectiva de proporcionar uma formao

    humana e reflexiva que possibilite a formao de cidados-profissionais preparados para se

    integrarem socialmente e no mundo do trabalho. Representa a possibilidade concreta de

    efetivar um currculo que d conta do desenvolvimento integral do sujeito, com slidos

    fundamentos cientfico-tecnolgicos e histrico-sociais, visando a superao da dualidade entre

    Formao Geral e Formao Profissional, historicamente presente na educao brasileira.

    Nesta perspectiva, no campo pedaggico o maior desafio para a implementao deste

    curso de Enfermagem, nos moldes do PROEJA, consiste na articulao da Educao

    Profissional com o Ensino Mdio e a Educao de Jovens e Adultos.

    Diante do exposto, justifica-se a oferta do Curso Tcnico de Nvel Mdio na Forma

    Integrada na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos pelo CEFET-SC, considerando-se o

    papel scio-educacional desta instituio na regio da Grande Florianpolis, bem como em

    todo o Estado de Santa Catarina.

    1.2 Pesquisa de demanda

    O quadro de profissionais de nvel mdio na rea da sade, Auxiliares e Tcnicos em

    Enfermagem, necessita ser capacitado. Nessa perspectiva fica evidente a demanda por

    formao, visando no s a qualificao em si, mas a qualidade social dessa formao

    [...] para superar a atual situao dos profissionais sem habilitao que atuam no SUS. Ao lado, porm, dos caminhos legais, fundamental traar os caminhos

    1 Dados fornecidos pela Coordenao de Ingresso do CEFET-SC no ms de setembro de 2008.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 8

    pedaggicos. No basta fornecer a esses trabalhadores um certificado ou um diploma, para que nosso pas possa exibir estatsticas menos vergonhosas; preciso prepar-los de forma integral. No precisa nos prender aos aspectos quantitativos, mas trabalhar para formar pessoas que atuem adequadamente no sistema de sade, de modo que os objetivos que a sociedade conseguiu traar para ele e vem lutando para tornar realidade sejam alcanados plenamente. (COELHO, 2000, p.46)

    Sendo assim observa-se um dficit de oferta de educao profissional de nvel Tcnico

    de Enfermagem. Se forem avaliados os princpios do SUS e a tendncias de conformao dos

    servios de sade no Brasil, percebe-se a necessidade urgente de um reposicionamento quanto

    oferta de cursos de modo a se construir de fato equipes de sade com resolutividade e qualidade

    no setor pblico (LIMA, 2002).

    Corroborando com essa idia, esto os Referenciais Curriculares Nacionais da

    Educao Profissional de Nvel Tcnico, que enfatizam necessidade de se melhorar a

    qualificao do profissional de nvel mdio na enfermagem.

    De acordo com o Programa Mais Sade, do Governo Federal, devem ser criados, nos

    prximos anos, 3 milhes de novos empregos diretos e indiretos no setor da sade, alcanando

    12,5 milhes de postos de trabalho. Mas, para que isso seja realmente possvel, ser necessrio

    capacitar em torno de 60 mil profissionais em todo o Brasil e ampliar para 550 o nmero de

    equipes responsveis pela sade de 50 milhes de pessoas (IPNBE, 2008).

    Segundo a Revista Trabalho, divulgada pelo Ministrio do Trabalho, o pas est em

    crescimento e recebendo novos investimentos, precisando, portanto, de trabalhadores

    capacitados para atender aos diversos setores da economia.

    Dados do Sistema Nacional de Emprego (SINE) indicam que 5.593.023 de pessoas

    inscreveram-se em busca de uma vaga, em que havia 2.063.663 oportunidades de emprego, no

    entanto houve contratao de pouco mais de 980 mil trabalhadores. Isso significa que um

    milho de vagas no foram preenchidas por no haver profissionais capacitados para

    assumirem aquelas funes.

    Contrapondo-se aos dados alarmantes, o Ministrio do Trabalho afirma que garantir a

    qualificao profissional dos trabalhadores, sendo que o oramento do Fundo de Amparo ao

    Trabalhador (FAT) para a qualificao profissional saltou de R$ 114 milhes para R$ 402, 3

    milhes. O Ministrio conseguiu ainda o repasse de R$ 472 milhes para capacitao

    profissional de jovens, com recursos provenientes do Tesouro Nacional (BRASIL, 2008).

    importante registrar que o profissional Tcnico em Enfermagem participa da equipe 2 O PLANTEQ um documento elaborado em 2006 que faz uma caracterizao produtiva e determinao das aes de qualificao social e profissional para o estado de Santa Catarina. O contratante da pesquisa foi o SINE e a fundao executora dos estudos foi a FAPEU.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 9

    de sade exercendo a maior parte do trabalho no cuidado com o paciente. Portanto, alm

    remunerao justa, ele necessita ser bem capacitado para exercer suas funes de maneira

    crtica, reflexiva e tica, com capacidade para priorizar cuidados, realizando suas funes de

    maneira humanizada.

    O quadro a seguir apresenta a capacitao tcnica e funes do Tcnico em

    Enfermagem, bem como os locais de atuao e a realidade dos estabelecimentos de sade na

    Regio da Grande Florianpolis.

    Elaborado por Enf MSC Rosane Aparecida do Prado a partir de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade -CNES -DATASUS. Secretaria Estadual de Sade e Secretarias Municipais de Sade de Florianpolis, So Jos, Biguau, Antnio Carlos e Palhoa.

    Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) em maio de 2001 a

    Especificidade da

    Enfermagem Funes

    Locais de atuao

    Estabelecimentos na Regio da Grande Florianpolis

    Enfermagem Curativa

    Atua como integrante da equipe de sade na assistncia hospitalar

    Hospitais Clnicas

    Ambulatrios

    Hospitais estaduais: 11 Estabelecimentos federais de sade: 03 Estabelecimentos privados de sade: 11

    Enfermagem Preventiva

    Atua como membro da equipe multiprofissional interdisciplinar no desenvolvimento das aes da sade da famlia, aes de ateno bsica, aes em unidades locais de sade conforme seus programas de assistncia.

    Unidades Locais de Sade (ULS) Estratgia da Famlia (EST)

    Florianpolis: 60 ULS So Jos: 19 ULS Biguau: 13 ULS Palhoa: 21 ULS Antnio Carlos: 01 ULS

    Enfermagem Gerontolgica

    Desenvolve aes multiprofissionais, relacionadas ao envelhecimento humano.

    Asilos

    Instituies pblicas e privadas: 10

    Home Care

    Assistncia de Enfermagem Domiciliar sob a superviso do enfermeiro.

    Servios de Home Care

    Empresas privadas: 04

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 10

    categoria de Enfermagem estava, numericamente, assim distribuda em nosso pas: 90.661

    Enfermeiros; 10.897 Tcnicos em Enfermagem e 451.911 Auxiliares de Enfermagem.

    Confirma-se, assim, a necessidade de educao profissional na rea, uma vez que as aes de

    mdia complexidade so exercidas basicamente por Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.

    De acordo com o censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

    Ansio Teixeira (INEP) em 2001 os cinco cursos mais procurados identificados pelo censo

    escolar no Brasil, foram: Enfermagem com 687 cursos (57,3%); Segurana do Trabalho com

    131 cursos (10,9%), Sade Bucal com 87 cursos (8, 1%), Radiologia e Diagnstico por

    Imagem com 75 cursos (6, 2%) e Biodiagnstico com 70 cursos ou 5,8% (BRASIL, 2001),

    conforme ilustra o grfico a seguir.

    Conforme consta no Censo do INEP de 2006, o nmero de vagas oferecidas para os

    Cursos Superiores de Enfermagem, foi de 84.542 com 207.179 candidatos inscritos, sendo que

    destes, somente 55.952 ingressaram nos cursos.

    Portanto, infere-se que a procura por um curso superior na rea da Enfermagem alta,

    no entanto nem todos os aprovados na seleo realizam suas matrculas. Isso ocorre por

    migrarem para outros cursos ou mesmo pela dificuldade de custearem seus estudos. Cabe,

    ento, ressaltar a importncia de se investir na formao de profissionais de nvel mdio,

    aliando qualidade social nessa educao com as necessidades/realidades do mundo do trabalho.

    Outra importante referncia que confirma a necessidade de formao de nvel mdio

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 11

    para a rea de Enfermagem o PLANTEQ2. Trata-se de uma pesquisa prospectiva realizada

    em 2006, que apresenta o perfil econmico das regies de Santa Catarina, propondo aes de

    qualificao profissional. O documento identifica as necessidades de qualificao em todo o

    Estado, apresentando as atividades no setor de Servios como uma das prioritrias,

    juntamente com Comrcio, Indstria e Agricultura. Enfatiza, no caso especfico de

    Florianpolis, o setor de Educao e Sade.

    No que se refere Regio da Grande Florianpolis o documento afirma que [...] esta

    regio bastante influenciada pela atividade de servios o que pode ser explicado pela

    importante presena econmica de atividades relacionadas com a administrao pblica,

    turismo e de servios hospitalares e de ensino [...] (2006, p. 89).

    Frente s informaes apresentadas por esse Projeto Pedaggico, justifica-se a oferta do

    Curso Tcnico de Enfermagem na Modalidade EJA, como necessidade da Regio da Grande

    Florianpolis e dos setores de servios e sade aqui instalados.

    1.3 Objetivos

    Apresentam-se a seguir os Objetivos Geral e Especficos do Curso Tcnico de Enfermagem na

    Modalidade EJA.

    1.3.1 Objetivo Geral

    Formar cidados profissionais Tcnicos em Enfermagem, aptos para atuarem na

    promoo, preveno e recuperao da sade da populao, comprometidos com a prtica

    profissional do cuidado em Enfermagem e com o atendimento humanizado e de qualidade.

    1.3.2 Objetivos Especficos

    Promover a elevao do nvel de escolaridade, bem como a formao tcnica

    profissional na rea de sade a jovens e adultos, voltada s demandas sociais e de

    mercado da regio da Grande Florianpolis.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 12

    Oportunizar a qualificao dos trabalhadores de sade, rea Enfermagem, buscando a

    melhoria da qualidade da assistncia nos servios de sade oferecidos populao.

    Oferecer Educao para Jovens e Adultos baseada na construo do conhecimento,

    que aponte para a resoluo de problemas, para a auto-aprendizagem e insista na

    reflexo permanente sobre a prtica de forma interdisciplinar e contextualizada.

    2. Formas de Acesso

    O ingresso no curso Tcnico de Enfermagem na Modalidade EJA dar-se- em duas etapas:

    sorteio pblico e entrevista.

    A primeira etapa consistir no sorteio de at o dobro do nmero de candidatos

    correspondente quantidade de vagas oferecidas. Aps este processo, ser realizada uma

    entrevista semi-estruturada com os candidatos sorteados, objetivando identificar aqueles com

    maior afinidade com a rea da sade. Durante a entrevista, os candidatos produziro um texto

    de dez a quinze linhas expondo seu interesse em realizar o curso. Para a realizao desta

    etapa/atividade ser constituda uma Comisso formada por servidores envolvidos com o

    curso nos Departamentos Acadmicos de Formao Geral e de Sade e Servios.

    Esta opo de ingresso est sendo adotada na tentativa de colaborar para a permanncia do

    educando no curso, objetivo este que se encontra em consonncia com os esforos desta

    instituio de ensino no enfrentamento da evaso escolar.

    2.1 Requisitos de Acesso

    Os candidatos ao curso Tcnico de Enfermagem na Modalidade EJA devero possuir

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 13

    idade mnima de 21 anos e Ensino Fundamental completo.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 14

    3. Perfil Profissional de Concluso

    O Tcnico em enfermagem o profissional que atua na preveno, promoo, recuperao

    e reabilitao da sade individual e coletiva, prestando assistncia supervisionada pelo

    enfermeiro, reconhecendo sua dimenso tica na relao com o outro, bem como seu papel

    scio-ambiental nas polticas pblicas de sade, de acordo com a legislao vigente.

    4. Organizao Curricular

    A organizao curricular do Curso Tcnico de Enfermagem na Modalidade EJA prima

    pelos aspectos relacionados ao currculo integrado, pois se entende que essa uma

    possibilidade de concretizar prticas educativas que levem o aluno a perceber a realidade para

    alm do aparente, compreendendo o sentido da totalidade do objeto de estudo.

    Sendo assim, este currculo integrado requer um permanente movimento de avaliao,

    possibilitando o dilogo constante com as transformaes da sociedade, do educando e da

    prpria educao.

    Essa construo de currculo, a partir de uma viso epistemolgica, refere-se

    integrao da teoria com a prtica, da Formao Geral com a Formao Profissional,

    objetivando a pesquisa a partir dos problemas relacionados com situaes reais da vida. O que

    se pretende levar o educando a relacionar, a estabelecer significados e a compreender o

    sentido da Formao Geral e sua articulao com o curso tcnico. Isso se dar por meio da

    pesquisa e de prticas pedaggicas inovadoras que lhes permitiro explorar diferentes temas e

    questes de forma mais ou menos autnoma.

    Este currculo enfatiza a superao de modelos de formao de trabalhadores que

    privilegiam saberes tcnicos instrumentais em detrimento do saber propedutico, visto que a

    prxis profissional requer o domnio desses dois campos do saber, que se articulam e se

    complementam.

    Nesta perspectiva, pertinente registrar o pensamento de Ramos (2005, p.120) ao

    afirmar que [...] no currculo integrado nenhum conhecimento s geral, posto que estrutura

    objetivos de produo, nem somente especfico, pois nenhum conceito apropriado

    produtivamente pode ser formulado ou compreendido desarticuladamente da cincia bsica.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 15

    Neste sentido, todos os profissionais que atuaro neste curso necessitaro comprometer-

    se e envolver-se intimamente com ele, conhecer seu projeto pedaggico e faz-lo acontecer na

    prtica uma vez que foram sujeitos ativos nas discusses para conceb-lo e elabor-lo.

    A arquitetura curricular foi concebida com trs mdulos de 800 horas. Cada mdulo

    composto por duas fases (400h), perfazendo um total de 2400 horas, o que equivale a trs anos

    letivos. Do total dessa carga horria, aproximadamente 1.180h sero trabalhadas com

    conhecimentos integrados, que estabelecem nexos3 entre a Formao Geral e a Formao

    Profissional, cujos conhecimentos sero tratados por docentes das duas reas, com vistas

    constituio do perfil profissional do tcnico que se pretende formar.

    Os educadores da Formao Geral atuaro mais efetivamente nas trs primeiras fases,

    enquanto os da Formao Profissional de Enfermagem tero mais nfase nas trs ltimas,

    garantindo-se, porm, os espaos e momentos regulares de dilogo que contribuiro para a

    construo da identidade coletiva do corpo docente envolvido com o curso.

    As unidades curriculares sero trabalhadas, sempre que possvel, de modo concentrado,

    em sistema de mdulos para oportunizar aos educandos um mergulho mais profcuo em cada

    rea do saber e, tambm, para evitar um nmero excessivo de unidades curriculares

    concomitantes.

    Nas ltimas fases, tendo em vista o estgio curricular obrigatrio, as unidades

    curriculares sero modularizadas, uma vez que as sadas para os estgios tambm so feitas de

    modo concentrado, atendendo s exigncias das entidades que ofertam as vagas. Na primeira e

    quinta fases sero desenvolvidos Projetos Integradores (PI) envolvendo diferentes

    conhecimentos e unidades curriculares.

    Finalizando, pertinente registrar que este Projeto Pedaggico de Curso est embasado

    nas determinaes legais presentes na LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    N 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional de Nvel

    Tcnico (Resoluo CNE/CEB N 4/1999), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

    Mdio (Resoluo CNE/CEB N 3/1998), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

    Educao de Jovens e Adultos (Resoluo CNE/CEB N1/2000) e nos Decretos 5.154/2004 e

    5.840/2006.

    3 Na Matriz Curricular, apresentada na pgina 18, so mostradas as Unidades Curriculares e suas cargas horrias, nas quais sero trabalhados os nexos entre a Formao Geral e a Formao Profissional de Enfermagem, identificadas com um asterisco (*).

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 16

    4.1 Fluxograma do curso

    TCNICO EM ENFERMAGEM

    PROCESSO DE INGRESSO

    6 Fase

    400 h

    3 MDULO: ASSISTNCIA

    SADE EM TODAS AS FASES EVOLUTIVAS

    2 MDULO:

    ASSISTNCIA SADE COLETIVA

    1 MDULO: VIDA E SADE

    5 Fase

    400 h

    4 Fase

    400 h

    3 Fase

    400 h

    2 Fase

    400 h

    1 Fase

    400 h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 17

    4.2 Apresentao Sinttica do Curso

    CURSO TCNICO DE ENFERMAGEM na Modalidade EJA

    Mdulo I VIDA E SADE 1 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral

    Biologia 4 h 80 h Qumica 2 h 40 h Histria 2 h 40 h Comunicao 4 h 80h Sociologia e Sade Pblica 4 h 80 h Educao Fsica e Sade 2 h 40 h Projeto Integrador I 2 h 40 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h

    Mdulo I VIDA E SADE

    2 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral Biologia 2 h 40 h Qumica 2 h 40 h Matemtica 4 h 80 h Comunicao 4 h 80h Fsica 3 h 60 h Geografia 1 h 20 h Educao Fsica e Sade 2 h 40 h Psicologia e Sade Mental 2 h 40 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h

    Mdulo II Assistncia Sade Coletiva

    3 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral Biologia 2 h 40 h Qumica 2 h 40 h Matemtica 2 h 40 h Comunicao 2 h 40h Espanhol 2h 40h Geografia 2 h 40 h Semiotcnica da Enfermagem 2 h 40 h Sade Coletiva e Epidemiologia 2h 40 h Biosegurana 2 h 40 h Antomo-fisiologia Humana 2 h 40 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 18

    Mdulo II Assistncia Sade Coletiva 4 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral

    Histria 1 h 20 h Geografia 1 h 20 h Matemtica 2 h 40 h Fsica 2 h 40 h Ingls 2 h 40 h Obstetrcia e Sade da Mulher 2 h 40h Psicologia e Sade Mental 2 h 40 h Semiotcnica da Enfermagem 2 h 40 h Sade Coletiva e Epidemiologia 4h 80 h Antomo-fisiologia Humana 2 h 40 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h

    Mdulo III Assistncia Sade em todas as Fases Evolutivas

    5 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral Matemtica 2 h 40 h Fsica 2 h 40 h Histria 2 h 40 h Pediatria e Neonatologia 4 h 80h Projeto Integrador II 2 h 40 h Obstetrcia e Sade da Mulher 4 h 80 h Clnica Mdica e Cirrgica 2 h 40 h UTI 2 h 40 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h

    Mdulo III Assistncia Sade em todas as Fases Evolutivas

    6 Fase

    Unidade Curricular C/H Semanal C/H Semestral Filosofia e tica 2 h 40 h Semiotcnica da Enfermagem 2 h 40 h Farmacologia 2 h 40 h Emergncia 4 h 80h Empreendedorismo 2 h 40 h Clnica Mdica e Cirrgica 4 h 80 h UTI 4 h 80 h

    TTOOTTAALL 20 h 400 h Total de Carga Horria 2400 h Estgio Supervisionado 600 h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 19

    MATRIZ CURRICULAR

    CURSO TCNICO DE ENFERMAGEM na MODALIDADE EJA

    MDULOS Vida e Sade

    (800h)

    Assistncia Sade Coletiva (800h)

    Assistncia Sade em Todas as Fases Evolutivas

    (800h)

    Unidades curriculares 1 fase 2 fase 3 fase 4 fase 5 fase 6 fase Carga Horria Biologia 4* 2* 2* 160h Qumica 2* 2* 2* 120h Matemtica 4 2* 2* 2* 200h Fsica 3* 2* 2* 140h Histria 2* 1 2 100h Geografia 1* 2 1* 80h Comunicao 4* 4* 2* 200h Espanhol 2 40h Ingls 2 40h Projeto Integrador 2* 2* 80h Biossegurana 2 40h Semiotcnica da Enfermagem 2 2 2 120h Psicologia e Sade Mental 2* 2* 80h Sade Coletiva e Epidemiologia 2 4 120h Sociologia e Sade Pblica 4* 80h Antomo-Fisiologia Humana 2 2 80h Filosofia e tica 2* 40h Educao Fsica e Sade 2* 2* 80h Pediatria e Neonatologia 4 80h Farmacologia 2 40h Obstetrcia e Sade da Mulher 2 4 120h Clnica Mdica e Cirrgica 2 4 120h Emergncia 4 80h UTI 2 4 120h

    Empreendedorismo 2 40h

    400h 400h 400h 400h 400h 400h 2400h

    Carga Horria Total 2400h

    Estgio Supervisionado 600h Observao: As cargas horrias identificadas com asterisco (*) sero trabalhadas de forma integrada com conhecimentos da Formao Geral e Formao Profissional.

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    4.3 Apresentao das Unidades Curriculares

    MDULO I VIDA E SADE 1 FASE

    Mdulo I 1 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Biologia Carga Horria 80h

    Competncias:

    Orientar (o indivduo, a populao) sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Reconhecer a importncia dos conhecimentos de Biologia em todos os campos de atividade profissional. Conceber a cincia como atividade humana em construo.

    Conhecimentos:

    Introduo Biologia; Biologia Celular: Citoqumica, Organizao estrutural das clulas procariontes e eucariontes, Organizao estrutural e funcional dos componentes celulares (envoltrios celulares, citoplasma e ncleo), Diviso celular (mitose e meiose); Gametognese; Reproduo Humana e Desenvolvimento Embrionrio Humano.

    Habilidades:

    Relacionar funcionalidade e importncias entre as estruturas e processos celulares.

    Orientar hbitos saudveis.

    Atitudes:

    Respeitar a privacidade da pessoa;

    Respeitar o ambiente nos aspectos social, fsico e cultural;

    Ser tico na relao profissional;

    Ser responsvel pelas suas atitudes.

    Bibliografia Bsica:

    Lopes, Sonia. Biologia, Vol. nico, 10 edio, So Paulo, Ed. Saraiva, 2005 Linhares, Srgio. Biologia srie Brasil, V. nico, 1 edio, Ed. tica, Rio de Janeiro, 2004 LINHARES, Srgio & GEWANDSZNAJDER,.Biologia. Vol. nico, So Paulo, Ed. tica, 2008 PAULINO, R.W. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. tica, 2008 LAURENCE, J. Biologia.Vol. nico, So Paulo, Ed. Nova Gerao, 2005 AMABIS, Jos Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. Moderna, 2004 LOPES, Snia. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. Saraiva, 2003 SOARES, Jos Luiz. Biologia. Vol. nico, So Paulo, 2002 SEZAR e CESAR. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. Saraiva, 2002 LINHARES, Srgio & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje. Vol. 3, So Paulo, Ed. tica, 2002

    Bibliografia Complementar:

    VERONESI, R. Doenas infecciosas e parasitarias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. Junqueira, L C; Carneiro, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. TORTORA, G. J. Microbiologia. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2000.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 21

    Mdulo I 1 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Qumica Carga Horria 40

    Competncias:

    Compreender as transformaes qumicas numa viso macroscpica e microscpica . Conhecimentos:

    Introduo ao laboratrio de qumica biossegurana em laboratrio.

    Qumica Inorgnica: matria e suas propriedades constituio da matria tabela peridica

    Habilidades:

    Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simblica da qumica e vice-versa;

    Identificar a representao simblica das transformaes qumicas e reconhecer suas modificaes ao longo do tempo;

    Descrever aspectos qumicos relevantes na interao individual e coletiva do ser humano com o ambiente.

    Articular a relao teoria e prtica permitindo a aplicao no cotidiano e na demonstrao dos conhecimentos bsicos de qumica.

    Atitudes:

    Responsabilidade com substncias qumicas no laboratrio (biossegurana).

    Adotar normas de biossegurana.

    Atuar de maneira humanitria e tica.

    Bibliografia Bsica

    USBERCO & SALVADOR. Qumica. V.nico. Ed. Saraiva, 5. ed. 2002.

    Mdulo I 1 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Histria Carga Horria 40h

    Competncias:

    Construir a sua identidade pessoal e social na dimenso histrica a partir do reconhecimento do papel do indivduo nos processos histricos, simultaneamente como sujeito e como produto das relaes da sociedade.

    Conhecimentos: Origem do Ser humano O Homem como sujeito histrico Histria local: as comunidades em seus aspectos culturais (costumes, crenas, hbitos com a sade, etc); Realidade local em relao aos avanos na sade (dados sobre os sistemas de sade local); Histria das Polticas Pblicas e das grandes Instituies locais. Histria da sade no Brasil e no mundo. O trabalho e o trabalhador: conceito de trabalho, direitos, riscos e qualidade de vida (relacionando com doenas ocupacionais); CLT como surgiu O trabalhador da sade movimentos sindicais e histrico dos avanos para o profissional da sade Histria da enfermagem

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 22

    Habilidades:

    Analisar o processo de evoluo do homem e sua humanizao, reconhecendo neste sentido sua crescente interferncia no ambiente onde vive. Pesquisar a histria local das comunidades onde est inserido nos seus mais variados aspectos; Estudar a histria das polticas pblicas no tocante sade na regio. Reconhecer a dinmica da organizao dos movimentos sociais e a importncia da participao da coletividade na transformao da realidade histrica; Analisar as conquistas sociais e as transformaes ocorridas na legislao trabalhista em diferentes perodos histricos.

    Atitudes:

    Participar efetivamente das aulas Fazer pesquisa nas comunidades locais avaliando diferentes aspectos culturais, principalmente aqueles vinculados aos hbitos de sade Fazer diversas leituras sobre a questo do trabalho e as legislaes trabalhistas.

    Bibliografia Bsica:

    CHILDE, V.G. A Evoluo cultural do Homem. Rio de Janeiro: Zahar PLEKHANOV, Guiorgui V. O papel do Indivduo na Histria. So Paulo:Expresso Popular, 2000. DaMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991. GEERTZ, Cliford. A interpretao das culturas. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan S.A., 1989. GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pr-histria: Uma abordagem Ecolgica. Coleo Tudo Histria. So Paulo: Brasiliense, 1999. MANZINI-COUVRE, Maria de Lourdes. O que cidadania. Coleo Primeiros Passos. So Paulo: Brasiliense. MINAYO, Ceclia de Souza (org.) Pesquisa Social: teoria, mtodo e criatividade. NASCIMENTO, Aurlio Eduardo & BARBOSA, Jos Paulo. Trabalho: Histria e Tendncias. So Paulo: tica. Terra Solidria CUT. Desenvolvimento Local Sustentvel. Mdulo 17. Florianpolis: Escola Sul - CUT, 2000. Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas sobre a Sade do Trabalhador - DIESAT www.diesat.org.br.

    Mdulo I 1 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Comunicao Carga Horria 40 horas

    Competncias:

    Orientar (o individuo, a populao) sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Compreender os cdigos lingsticos, gestuais e imagticos como sistemas de comunicao carregados de diferentes signos e significaes, dependentes da cultura na qual esto inseridos, do momento histrico vivido pelo sujeito que se expressa e dos valores dominantes e marginais na sociedade em constante transformao. Empregar uma comunicao compatvel com o meio e as circunstncias atravs de seus mltiplos recursos e princpios.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 23

    Conhecimentos:

    Processo de comunicao 1) Teoria da Comunicao: conceitos e processos; o esquema da comunicao; os elementos bsicos;

    produtor de texto, interlocutor, momento de produo textual, contedo, objetivos, canal e cdigo. a. Elementos bsicos da comunicao e sua influncia neste processo; Problemas Gerais da

    Comunicao; Os rudos na Comunicao de Massa; b. Lngua, Linguagem e Fala; c. Linguagem verbal e no-verbal; d. A variedade e a Uniformidade na Linguagem; e. Relao entre a percepo e a comunicao; f. Os diferentes tipos de comunicao; g. A linguagem oral e a linguagem escrita;

    2) As funes da Linguagem na produo escrita e no-verbal.

    a. Simultaneidade e transitividade das funes de linguagem; b. Aplicao do conhecimento terico em textos extras.

    Habilidades:

    Interagir com os saberes para informar as medidas teraputicas e suas conseqncias, bem como os procedimentos de tratamento; Interagir eficazmente entre equipes multiprofissionais; Relacionar informaes sobre os sistemas de comunicao e informao, considerando sua funo scio-profissional; Relacionar textos ao seu contexto de produo/recepo histrico, social, poltico, cultural, esttico. Reconhecer, em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico-alvo, pela identificao e anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. Reconhecer, em textos de diferentes gneros, as marcas lingsticas que singularizam as diferentes variedades e identificar os efeitos de sentido resultantes do uso de determinados recursos expressivos. Identificar, pela anlise de suas linguagens, as tecnologias de comunicao e informao. Reconhecer o poder das tecnologias de comunicao como formas de organizao e diferenciao social.

    Atitudes:

    Atuar de maneira humanitria e tica; Valorizar a profisso participando de movimentos da categoria; Considerar as manifestaes comportamentais - de dor, medo, desconforto, entre outros - no expressas por palavras (gestos, expresses faciais) na interao profissional-paciente.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 24

    Bibliografia Bsica:

    ABREU, S, Antnio. Curso de Redao. S.P.: Ed. tica, 2000. CUNHA, C. Cintra, I. Nova Gramtica do Portugus Contemporneo. Rio de Janeiro, 2 Edio: Ed. Nova Fronteira,1985. DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem visual. So Paulo: Martins Fontes, 1997. FIORIN, J.L. e SAVIOLI, F.P. Para Entender o Texto: Leitura e Redao. S.P: tica,1997. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PERAZZO, Luiz Fernando e VALENA, Mslova T. Elementos da forma. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1997. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Imagem tambm se l. So Paulo: Rosari, 2005. STEFANELLI, Maguida Costa, CARVALHO, Emlia Campos de. A comunicao nos diferentes contextos da enfermagem. So Paulo: Manole, 2005.

    Bibliografia Complementar: CHALHUB, Samira. Funes da Linguagem. S.P.: tica, 2000. HNAULT, Anne. Histria concisa da semitica. So Paulo: Parbola editorial, 2006. GUIMARES, Luciano. A cor como informao: a construo biofsica, lingustica e cultural da simbologia das cores. So Paulo: Annablume, 2000. _________________. As cores na mdia: a orgnizao da cor-informao no jornalismo. So Paulo: Annablume, 2003. HIGOUNET, Charles. Histria concisa da escrita. So Paulo: Parbola editorial, 2003. JOLY, Martine. Introduo anlise da imagem. So Paulo: Papirus, 1996. MARTINS, E. Manual de Redao e Estilo OESP. S.P.: OESP, 1990. MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo desenho. Lisboa: Ed. 70, 1982. MITHEN, Steven. A pr-histria da mente: uma busca das origens da arte, da religio e da cincia. So Paulo: UNESP, 2002. OLIVEIRA, Ana Cludia (org.). Semitica plstica. So Paulo: Hackers, 2004. PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semitica visual: os percursos do olhar. So Paulo: Contexto, 2004. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Leitura de imagens para a educao. So Paulo: Programa de Estudos Ps-Graduados em Comunicao e Semitica PUCSP, 1998. Tese de Dout. SANTAELLA, Lcia e NTH, Winfried. Imagem cognio, semitica, mdia. So Paulo: Iluminuras, 1998. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingstica geral. So Paulo: Cultrix, 1997. SOUZA, Licia Soares de. Introduo s teorias semiticas. Petrpolis: Vozes, 2006. ZILBERKNOP, S. Lbia e MARTINS, S. Dileta. Portugus Instrumental de acordo com as atuais normas da ABNT. R.S.: Sagra Luzzatto,2001. WILLIAMS, Robin. Design para quem no designer: noes bsicas de planejamento visual. So Paulo: Callis, 1995. Filme: FALE COM ELA. Filme: MAR ADENTRO. Filme: ARQUITETURA DA DESTRUIO Filme: O CRCERE E A RUA Livro: ASSIS, Machado de. Conto: O Enfermeiro. Sites : www.oficinadetexto.cjb.net www.uol.com.br/linguaportuguesa

    Mdulo I 1 Fase Vida e sade Unidade Curricular Sociologia e Sade Pblica Carga Horria 80h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 25

    Competncias: Orientar sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Apropriar-se dos princpios do SUS como expresso do direito a universalizao da sade. Identificar e aplicar conhecimentos pertinentes aos sistemas sociais e as polticas pblicas. Construir a sua identidade pessoal e social na dimenso histrica, a partir do reconhecimento do papel do indivduo nos processos histricos simultaneamente como sujeito e como produto das relaes da sociedade.

    Habilidades:

    Aplicar as polticas pblicas de sade; Aplicar as normas operacionais do SUS; Orientar o usurio na utilizao dos servios do Sistema nico de Sade; Compreender a produo e o papel histrico das instituies sociais, polticas e econmicas, associando-as s prticas dos diferentes grupos e atores sociais. Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuao consciente do indivduo na sociedade; Entender o impacto das tcnicas e tecnologias associadas aos processos de produo, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social. Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformaes polticas, econmicas, culturais e sociais.

    Conhecimentos: Sistemas sociais; Conhecimentos sociolgicos; Formao e desenvolvimento das cincias sociais; Funcionamento da sociedade: os vrios mtodos de conhecimentos dos sistemas sociais; papel dos indivduos; Os vrios modos de produo e seus aspectos econmicos, polticos, sociais e culturais; A poltica pblica e sua aplicao na rea da sade; O SUS como organismo da poltica pblica de sade. Processo de construo do Sistema nico de Sade (SUS) e sua legislao bsica; estrutura e organizao poltica do Estado; promoo da sade e o modelo da vigilncia da sade, estrutura e organizao poltica do Estado.

    Atitudes:

    Demonstrar interesse e esprito de pesquisa; Ter postura crtica, profissional tica; Ser responsvel; Respeitar as pessoas; Respeitar as diferenas culturais, tnicas, polticas, ideolgicas e o ambiente nos aspectos social, fsico; Atuar de maneira humanitria e tica; Valorizar a profisso participando de movimentos da categoria; Valorizar as aes do SUS.

    Bibliografia Bsica:

    Associao Paulista De Medicina. SUS - O Que Voc Precisa Saber Sobre o Sistema nico de Sade - ASSOCIAO PAULISTA DE MEDICINA (8573795247). Editora: ATHENEU. THRLER, Lenildo. SUS - Legislao e Questes Comentadas. Editora: Campus. 1 edio, 2007, Rio de Janeiro. ISBN: 978853522380- Por Dentro do SUS. ASSOCIACAO PAULISTA DE MEDICINA. Editora Atheneu. ISBN: 9788573798708. MARTINS, Carlos Benedito. O que sociologia. 38. ed. So Paulo: Brasiliense, 1994. DIAS, Reinaldo, (2005). Introduo sociologia. So Paulo : Pearson Prentice Hall. COSTA, Cristina, (2000). Sociologia: Introduo Cincia da Sociedade. So Paulo: Moderna. TOMAZI, Nelson Dacio, (2000). Iniciao sociologia. 2 edio rev. e ampl. So Paulo: Atual.

    Mdulo I - 1 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Educao Fsica e Sade Carga Horria 40h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 26

    Competncias:

    Orientar sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Prevenir e promover a sade individual, coletiva e mental.

    Conhecimentos:

    Programas educacionais sobre a atividade fsica na sade. Exerccio fsico como preveno de doenas. Alimentao e nutrio (Alimentos, nutrientes, classificao dos alimentos quanto sua funo no organismo; princpios de nutrio e sade).

    Habilidades: Orientar hbitos saudveis

    Atitudes:

    Respeitar as limitaes das pessoas; Ter postura profissional tica; Adotar normas de biossegurana; Respeitar o ambiente nos aspectos social, fsico e cultural; Atuar de maneira humanitria e tica.

    Bibliografia Bsica

    Mahan, L. e Kathleen, M. Krause: Alimentos, nutrio e dietoterapia. So Paulo: Rocca, 1998.

    Mdulo I - 1. Fase Vida e Sade Unidade Curricular Projeto Integrador I Carga Horria 40h

    Competncia:

    Distinguir os principais mtodos de pesquisa em sade. Compreender a importncia do processo de comunicao em sade, identificando as tcnicas de informao, comunicao e educao.

    Conhecimentos: Projeto Integrador Objetivos e apresentao Iniciao Pesquisa aspectos metodolgicos Metodologia da Pesquisa Cientfica Informtica Bsica: Word, Power Point, Formatao, Sistema de busca na Internet.

    Habilidades:

    Aplicar os conhecimentos da pesquisa metodolgica no desenvolvimento do projeto integrador. Reconhecer os objetivos da metodologia para traar os objetivos do projeto integrador. Utilizar os recursos da informtica na comunicao com o sistema de sade, bem como na pesquisa e nas diversas atividades relacionadas com o trabalho.

    Atitudes:

    Ter postura curiosa frente pesquisa em sade. Manter e valorizar o patrimnio pblico nas aulas de informtica. Ser responsvel por suas atitudes.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 27

    Bibliografia Bsica:

    ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competncias em sala de aula. Petrpolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. MINAYO, Ceclia de Souza (org,) Pesquisa Social: teoria, mtodo e criatividade. Petrpolis-RJ: Vozes. RUDIO, Franz Victor. Introduo ao Projeto de Pesquisa Cientfica. Petrpolis, RJ: Vozes.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 28

    MDULO I VIDA E SADE 2 FASE

    Mdulo I 2 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Biologia Carga Horria 40h

    Competncias:

    Orientar (o indivduo, a populao) sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Reconhecer a importncia dos conhecimentos de Biologia em todos os campos de atividade profissional. Conceber a cincia como atividade humana em construo.

    Conhecimentos:

    Histologia Animal; Ecologia (introduo, cadeia e teia alimentares, relaes entre os seres vivos, o ser humano e o desequilbrio ecolgico, e lixo); Saneamento Bsico e suas relaes com as doenas ( saneamento do ar, da gua, do lixo, das habitaes e dos locais de trabalho, seleo, descarte e reciclagem do lixo). Processos de esterilizao.

    Habilidades:

    Orientar o paciente a partir do fato ou problema identificado; Orientar hbitos saudveis.

    Atitudes:

    Respeitar a privacidade da pessoa; Respeitar o ambiente nos aspectos social, fsico e cultural;

    Bibliografia Bsica:

    Lopes, Sonia .Biologia. Vol nico, 10 edio, So Paulo, Ed. Saraiva, 2005 Linhares, Srgio. Biologia srie Brasil. V. nico, 1 edio, Ed. tica, Rio de Janeiro, 2004

    Bibliografia Complementar:

    VERONESI, R. Doenas infecciosas e parasitarias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

    Junqueira, L C; Carneiro, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

    TORTORA, G. J. Microbiologia. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2000.

    Mdulo I 2 Fase Vida e Sade

    Unidade Curricular Qumica Carga Horria 40

    Competncias:

    Compreender as transformaes qumicas numa viso macroscpica e microscpica . Conhecimentos:

    Qumica orgnica: caractersticas cadeias carbnicas hidrocarbonetos funes orgnicas Bioqumica: protenas glicdios lipdeos.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 29

    Habilidades:

    Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simblica da qumica e vice-versa;

    Identificar a representao simblica das transformaes qumicas e reconhecer suas modificaes ao longo do tempo;

    Descrever aspectos qumicos relevantes na interao individual e coletiva do ser humano com o ambiente.

    Articular a relao teoria e prtica permitindo a aplicao no cotidiano e na demonstrao dos conhecimentos bsicos da qumica.

    Atitudes:

    Responsabilidade com substncias qumicas no laboratrio (biossegurana).

    Adotar normas de biossegurana.

    Atuar de maneira humanitria e tica.

    Bibliografia Bsica

    USBERCO & SALVADOR. Qumica. V.nico. Ed. Saraiva, 5. ed. 2002.

    Mdulo I 2 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Matemtica Carga Horria 80h

    Competncias: Conceber a cincia como uma atividade humana em construo. Construir significados e ampliar os j existentes para os nmeros naturais, inteiros, racionais e reais, interpretando informaes de natureza cientfica e social obtidas da leitura de grficos e tabelas. Construir e ampliar noes de variao de grandezas diretamente e inversamente proporcionais em situaes de assistncia sade sob administrao de medicamentos, assim como seu preparo, diluio e clculo de dosagem, conforme prescrio mdica.

    Habilidades:

    Utilizar conceitos e procedimentos matemticos para explicar fenmenos ou fatos do cotidiano, bem como aplicar estratgias para a resoluo de problemas. Identificar ou inferir aspectos relacionados a fenmenos de natureza cientfica ou social, a partir de informaes expressas em grficos ou tabelas. Identificar e resolver problemas envolvendo grandezas direta e inversamente proporcionais e porcentagem. Recorrer a clculos com porcentagem e relaes entre grandezas proporcionais para avaliar a adequao de propostas de interveno na realidade Analisar o comportamento de varivel expresso em grficos ou tabelas, como importante recurso para a construo de argumentao consistente. Utilizar adequadamente o Plano Cartesiano; Identificar uma funo e diferenciar funo do I e II graus. Reconhecer os diferentes Registros de Representao de uma funo: Tabela, Grfico e expresso algbrica; Aplicar o estudo de funes na administrao e dosagem de medicamentos.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 30

    Conhecimentos: Operaes bsicas com nmeros reais, enfatizando os nmeros decimais e fracionrios; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais; Regra de trs simples e composta; Porcentagem Plano Cartesiano Funo do primeiro grau: Definio, Lei de formao, tabelas, grficos. Funo do segundo grau: Definio, Lei de formao, tabelas, grficos

    Atitudes:

    Participar ativamente das aulas; Ser assduo e pontual; Demonstrar interesse e iniciativa nas atividades abordadas; Interpretar e contextualizar os temas abordados; Saber trabalhar em equipe, respeitando a opinio dos colegas.

    Bibliografia Bsica:

    DANTE, Luiz Roberto. Tudo Matemtica - 6 Srie - Reformulada 2005. 1 ed. So Paulo: tica, 2008. DANTE, Luiz Roberto. Matemtica: volume nico do Ensino Mdio. 1 ed. So Paulo: tica, 2008. GIOVANNI Jr., Jos Ruy; GIOVANNI, Jose Ruy. A Conquista da Matemtica - 9 Ano - 8 Srie. So Paulo: FTD, 2008. IEZZI, Gelson & outros. Matemtica: Cincia e Aplicaes 1a E 2 srie do Ensino Mdio. 4 ed. So Paulo: Atual, 2006. PAIVA, Marcelo. Matemtica: 1a srie do Ensino Mdio. 1 ed. So Paulo: Moderna, 2004. FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Cludio Xavier da. Matemtica: aula por aula 1a srie do Ensino Mdio. 2 ed. So Paulo: FTD, 2005.

    Mdulo I 2 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Comunicao Carga Horria 40 horas

    Competncias:

    Orientar (o individuo, a populao) sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Compreender os cdigos lingsticos, gestuais e imagticos como sistemas de comunicao carregados de diferentes signos e significaes, dependentes da cultura na qual esto inseridos, do momento histrico vivido pelo sujeito que se expressa e dos valores dominantes e marginais na sociedade em constante transformao. Empregar uma comunicao compatvel com o meio e as circunstncias atravs de seus mltiplos recursos e princpios.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 31

    Conhecimentos: Teoria da Comunicao

    1. Os diferentes tipos de comunicao e suas influncias nas relaes de cuidado; 2. Comunicao e sua interface com a sade do adulto e da criana; 3. Processo de comunicao e as relaes interpessoais na assistncia de enfermagem ao adulto

    institucionalizado; 4. Efetividade dos sinais no-verbais nas interaes entre profissional e paciente; 5. Relao e interao das dimenses verbal e no-verbal no cuidar do adulto institucionalizado; 6. As variantes lingsticas (regionais e scio-culturais) e as relaes sociais; 7. A linguagem oral e a linguagem escrita;

    As funes da Linguagem na produo escrita e no-verbal

    1. Cultura Textual Hospitalar - emprego de discursos verbais tcnico-cientficos (terminologia) X linguagem coloquial

    2. Cultura Visual Hospitalar Design em ambientes, Sinalizao, Produtos grficos. 3. Tcnicas de apresentao oral e escrita e utilizao de recursos audiovisuais - produo de material

    verbo-visual (aplicao da produo textual verbal, oratria, comunicao grfica, sinalizao)

    Unidade de Composio do Texto: o Pargrafo.

    1. Tpico Frasal e formas de desenvolvimento; 2. Elementos de coeso, unidade e coerncia; 3. Organizao do texto: coeso e coerncia textual entre as idias do pargrafo e entre os pargrafos.

    Gneros do Discurso e a produo de resumos, resenhas crticas, relatrios...

    1. Estrutura e Produo de Resumos e Resenhas; 2. Estrutura e Produo de Textos diversos.

    Habilidades:

    Orientar o paciente a partir do fato ou problema identificado;

    Ler e interpretar o Cdigo de tica da Enfermagem;

    Interagir com os saberes para informar as medidas teraputicas e suas conseqncias, bem como os procedimentos de tratamento;

    Interagir eficazmente entre equipes multiprofissionais;

    Selecionar e registrar fatos e ocorrncias e sintetizar as observaes realizadas (pronturios, fichas de acompanhamento);

    Produzir recursos verbo-visuais (textos, cartazes, sinalizao, apresentaes multimdia) para a transmisso de informaes;

    Analisar a funo predominante (informativa, persuasiva etc.) dos textos, em situaes especficas de interlocuo, e as funes secundrias, por meio da identificao de suas marcas textuais.

    Identificar, em textos de diferentes gneros, as variedades lingsticas sociais, regionais e de registro, e reconhecer as categorias explicativas bsicas da rea, demonstrando domnio do lxico da lngua.

    Identificar a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional.

    Atitudes:

    Atuar de maneira humanitria e tica;

    Valorizar a profisso participando de movimentos da categoria;

    Considerar as manifestaes comportamentais - de dor, medo, desconforto, entre outros - no expressas por palavras (gestos, expresses faciais) na interao profissional-paciente.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 32

    Bibliografia Bsica:

    ABREU, S, Antnio. Curso de Redao. S.P.: Ed. tica, 2000. CUNHA, C. Cintra, I. Nova Gramtica do Portugus Contemporneo. Rio de Janeiro, 2 Edio: Ed. Nova Fronteira,1985. DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem visual. So Paulo: Martins Fontes, 1997. FIORIN, J.L. e SAVIOLI, F.P. Para Entender o Texto: Leitura e Redao. S.P: tica,1997. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PERAZZO, Luiz Fernando e VALENA, Mslova T. Elementos da forma. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1997. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Imagem tambm se l. So Paulo: Rosari, 2005. STEFANELLI, Maguida Costa, CARVALHO, Emlia Campos de. A comunicao nos diferentes contextos da enfermagem. So Paulo: Manole, 2005.

    Bibliografia Complementar:

    CHALHUB, Samira. Funes da Linguagem. S.P.: tica, 2000. HNAULT, Anne. Histria concisa da semitica. So Paulo: Parbola editorial, 2006. GUIMARES, Luciano. A cor como informao: a construo biofsica, lingustica e cultural da simbologia das cores. So Paulo: Annablume, 2000. _________________. As cores na mdia: a orgnizao da cor-informao no jornalismo. So Paulo: Annablume, 2003. HIGOUNET, Charles. Histria concisa da escrita. So Paulo: Parbola editorial, 2003. JOLY, Martine. Introduo anlise da imagem. So Paulo: Papirus, 1996. MARTINS, E. Manual de Redao e Estilo OESP. S.P.: OESP, 1990. MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo desenho. Lisboa: Ed. 70, 1982. MITHEN, Steven. A pr-histria da mente: uma busca das origens da arte, da religio e da cincia. So Paulo: UNESP, 2002. OLIVEIRA, Ana Cludia (org.). Semitica plstica. So Paulo: Hackers, 2004. PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semitica visual: os percursos do olhar. So Paulo: Contexto, 2004. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Leitura de imagens para a educao. So Paulo: Programa de Estudos Ps-Graduados em Comunicao e Semitica PUCSP, 1998. Tese de Dout. SANTAELLA, Lcia e NTH, Winfried. Imagem cognio, semitica, mdia. So Paulo: Iluminuras, 1998. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingstica geral. So Paulo: Cultrix, 1997. SOUZA, Licia Soares de. Introduo s teorias semiticas. Petrpolis: Vozes, 2006. ZILBERKNOP, S. Lbia e MARTINS, S. Dileta. Portugus Instrumental de acordo com as atuais normas da ABNT. R.S.: Sagra Luzzatto,2001. WILLIAMS, Robin. Design para quem no designer: noes bsicas de planejamento visual. So Paulo: Callis, 1995. Filme: FALE COM ELA. Filme: MAR ADENTRO. Filme: ARQUITETURA DA DESTRUIO Filme: O CRCERE E A RUA Livro: ASSIS, Machado de. Conto: O Enfermeiro. Sites : www.oficinadetexto.cjb.net www.uol.com.br/linguaportuguesa

    Mdulo I 2 Fase Vida e Sade

    Unidade Curricular FSICA

    Carga Horria 60 h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 33

    Competncias:

    Adotar o corpo humano como um eixo temtico para compreender os conceitos bsicos da fsica e; Visualizar nas tecnologias bsicas da semiotcnica da enfermagem a aplicao e contextualizao dos contedos bsicos da fsica.

    Conhecimentos:

    Sistemas mtricos e converses de unidades; Escalas biolgicas: leis das escalas nos esqueletos; Foras: representao vetorial e leis de Newton; Foras especficas: peso, normal e atrito; Torques: conceito, binrio e equilbrio rotacional; Centro de Gravidade e o movimento do corpo humano; Quantidade de movimento e impulso: impacto no corpo humano.

    Habilidades:

    Estimar ordem de grandezas fsicas; Identificar nos fenmenos fsicos regularidades, classificando e sistematizando observaes destes fenmenos; Utilizar e compreender tabelas, grficos e relaes matemticas grficas para expresso do saber fsico; Construir e investigar situaes-problemas e utilizar modelos fsicos correspondentes estas situaes; Reconhecer a Fsica como construo humana contextualizada scio-culturalmente; Estabelecer relaes entre os conceitos fsicos e os processos biolgicos e qumicos existentes no corpo humano;

    Atitudes:

    Ser solidrio nos trabalhos de grupo; Organizar arquivo bibliogrfico prprio para consulta; Preservar o bem pblico: equipamentos de laboratrios e infra-estrutura da sala de aula; Tomar iniciativa e organizar demandas coletivas da turma frente instituio; Dialogar com o(a) professor(a) sobre a didtica adotada em sala de aula.

    Bibliografia Bsica:

    OKUNO, Emico & CALDAS, Iber L. & CHOW, Cecil. Fsica para cincias biolgicas e Biomdicas. So Paulo/SP: Editora Harbra. OKUNO, Emico & FRATIN, Luciano. Desvendando a Fsica do Corpo Humano: Biomcanica. Barueri/SP: Manole. MXIMO, Antonio & ALVARENGA, Beatriz. Fsica: volume nico. So Paulo/SP: Scipione

    Mdulo I - 2 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Geografia Carga Horria 20h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 34

    Competncias:

    Orientar sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupao de espaos fsicos e as relaes da vida humana com a paisagem.

    Conhecimentos:

    Geografia Fsica Sistema solar Estruturas da Terra: Estruturas do interior do planeta, a atmosfera, os oceanos e os continentes.

    Habilidades

    Estabelecer relaes entre os fenmenos do mundo natural e o cotidiano da sociedade. Reconhecer o espao geogrfico planetrio e suas relaes dentro do sistema solar.

    Atitudes:

    Selecionar, organizar, relacionar interpretar e analisar dados e informaes representados de diferentes formas. Traduzir os conhecimentos em condutas de integrao, anlise e problematizao diante de situaes novas.

    Bibliografia Bsica:

    Almeida, Lcia M. Alves de; RIGOLIN, Trcio B. Geografia Srie novo ensino mdio. So Paulo: tica, 2003. SENE, Eustquio de; MOREIRA, Joo Carlos. Geografia para o ensino mdio: Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: Scipione, 2002.

    Mdulo I - 2 Fase Vida e Sade Unidade Curricular Educao Fsica e Sade Carga Horria 40h

    Competncias:

    Orientar sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Prevenir e promover a sade individual, coletiva e mental.

    Conhecimentos:

    Exerccio fsico como reabilitao em determinadas doenas ex: diabetes, cncer, Hipertenso, etc. Alteraes fisiolgicas (crnicas e agudas) do corpo humano decorrente do exerccio fsico.

    Habilidades:

    Orientar hbitos saudveis

    Atitudes:

    Respeitar as limitaes das pessoas; Ter postura profissional tica; Adotar normas de biossegurana; Respeitar o ambiente nos aspectos social, fsico e cultural; Atuar de maneira humanitria e tica.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 35

    Bibliografia Bsica:

    Mdulo I 2 Fase Vida e sade Unidade Curricular Psicologia e Sade Mental Carga Horria 40h

    Competncias:

    Aplicar a legislao pertinente ao exerccio de sua profisso, respeitando suas dimenses tica e tcnica. Prevenir e promover a sade individual, coletiva e mental. Caracterizar as necessidades bsicas do paciente com transtorno mental e usurios de drogas de abuso, aplicando as polticas do SUS. Aplicar alternativas de assistncia de enfermagem.

    Conhecimentos:

    Relaes Humanas: Relaes humanas na vida e no trabalho, Relaes interpessoais com a equipe de trabalho e com a comunidade; tica e psicologia no trabalho; Legislao do exerccio profissional e cdigo de tica; rgos de classe; ABEn, COREn e Sindicatos. Evoluo histrica da assistncia sade mental e da psiquiatria. Polticas de sade e legislao da assistncia sade mental. Anatomia e fisiologia do sistema nervoso: influencias das substancias qumicas na fisiologia cerebral. Principais patologias mentais agudas e crnicas e fatores determinantes dos transtornos mentais. Noes bsicas de psicofarmacologia e psicologia comportamental. Dependncia qumica: drogas ilcitas, alcoolismo, tabagismo. Procedimentos e cuidados de Enfermagem em sade mental e emergncias psiquitricas.

    Habilidades:

    Ler e interpretar o Cdigo de tica da Enfermagem. Seguir o Cdigo de tica da Enfermagem respeitando seus princpios. Realizar procedimentos de Enfermagem de nvel tcnico, relacionados a higiene, conforto, segurana, alimentao, recreao e exerccio. Reconhecer sinais e sintomas das principais dos agravos sade mental. Administrar psicofrmacos conforme prescrio mdica.

    Atitudes: Ter postura profissional tica. Manter sigilo. Atuar de maneira humanitria e tica. Valorizar a profisso participando de movimentos da categoria. Estar atento s mudanas de comportamento do cliente/paciente para agir adequadamente.

    Bibliografia Bsica:

    BARCHIFONTAINE, C.P.; PESSINI, L. Problemas atuais de biotica. So Paulo: Ed. Loyola, 2000. SELLI, L. Biotica na enfermagem. So Leopoldo/RS: Editora da Unisinos, 1998. CAMPOS, T.P. Psicologia hospitalar. So Paulo: Santurio, 1990.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 36

    REFERNCIAS:

    BARROS, S.; ARANHA, S. A.; OLIVEIRA, M. de. Incluso social de pessoas com transtornos mentais severos e persistentes: um desafio pedaggico. Cadernos do IPUB, Rio de Janeiro: v. 6, n. 19, 171-80. 2000. ISAACS, A. Sade mental e psiquitrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. (Srie estudos de enfermagem). JORGE, M. S. B. Sade mental e sade pblica: interfaces da teoria, prtica, tica e cidadania. So Paulo: Inesp, 2001. NUNES, P.; NARDI, A. E.; BUENO, R. Psiquiatria e sade mental: conceitos clnicos e teraputicos fundamentais. So Paulo:Atheneu, 2000. KAPLAN, H.; SADOCK, T. Compndio de psiquiatria, cincias comportamentais e psiquiatria clnica. 7. ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2003. LIPP, M. N. Mecanismos neuropsicolgicos do stress: teoria e aplicaes clnicas. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2003.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 37

    MDULO II ASSISTNCIA SADE COLETIVA 3 FASE

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva Unidade Curricular Biologia Carga Horria 40h

    Competncias:

    Orientar (o indivduo, a populao) sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Reconhecer a importncia dos conhecimentos de biologia em todos os campos de atividade profissional. Conceber a cincia como atividade humana em construo.

    Conhecimentos:

    GENTICA: (Leis de Mendel, Polialelia (sistemas sangneos ABO e Rh), Poligenia (herana quantitativa), Sexo e herana gentica,;Anomalias genticas na espcie humana (mutaes gnicas e aberraes

    cromossmicas); Biotecnologia (engenharia gentica, genoma, clonagens, etc); MICROBIOLOGIA (bactrias, fungos, protozorios e vrus de interesse na rea mdica (noes de taxionomia); PARASITOLOGIA

    (conceitos gerais, relao entre parasitas e hospedeiro, principais formas de infestao, infeco e profilaxia)

    Habilidades:

    Orientar o paciente a partir do fato ou problema identificado; Orientar hbitos saudveis.

    Atitudes:

    Respeitar a privacidade da pessoa; Respeitar o ambiente nos aspectos social, fsico e cultural;

    Bibliografia Bsica:

    LINHARES, Srgio & GEWANDSZNAJDER. Biologia.Vol. nico, So Paulo, Ed. tica, 2008 PAULINO, R.W,. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. tica, 2008 LAURENCE, J. Biologia. Vol.nico,.So Paulo, Ed. Nova Gerao, 2005 AMABIS, Jos Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues.Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. Moderna, 2004 LOPES, Snia. Biologia. Vol. 3, So Paulo, Ed. Saraiva, 2003 SOARES, Jos Luiz. Biologia.Vol. nico, So Paulo, 2002 SEZAR e CESAR, Biologia, Vol. 3, So Paulo, Ed. Saraiva, 2002 LINHARES, Srgio & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje. Vol. 3, So Paulo, Ed. tica, 2002 LOPES, Sonia. Biologia. Vol nico. 10 edio, So Paulo, Ed. Saraiva, 2005 LINHARES, Srgio. Biologia srie Brasil. V. nico, 1 edio, Ed. tica, Rio de Janeiro, 2004

    Bibliografia Complementar:

    VERONESI, R. Doenas infecciosas e parasitarias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

    JUNQUEIRA, L C; Carneiro, J. Biologia celular e molecular. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

    TORTORA, G. J. Microbiologia. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2000.

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva

    Unidade Curricular Qumica

    Carga Horria 40

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 38

    Competncias:

    Compreender as transformaes qumicas numa viso macroscpica e microscpica . Conhecimentos:

    Separao de misturas reaes qumicas relaes de massa e conceito de mol estequiometria solues, emulses, suspenses propriedades coligativas noes de pH Radiao

    Habilidades:

    Habilidades no preparo de solues e separao de misturas simples; Calcular a concentrao de solues;

    Atitudes:

    Responsabilidade com substncias qumicas no laboratrio (biossegurana). Adotar normas de biossegurana. Atuar de maneira humanitria e tica.

    Bibliografia Bsica:

    USBERCO & SALVADOR. Qumica. V.nico. Ed. Saraiva, 5. ed. 2002.

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva

    Unidade Curricular Matemtica Carga Horria 40h

    Competncias:

    Identificar e avaliar riscos e conseqncias que caracterizam o trabalho na rea da enfermagem, com vistas a sua prpria sade e segurana, assim como do paciente e da comunidade Usar os conhecimentos de reas e volumes em situaes de assistncia sade sob administrao de medicamentos, assim como seu preparo, diluio e clculo de dosagem, conforme prescrio mdica.

    Habilidades:

    Recorrer a conceitos geomtricos para avaliar propostas de interveno sobre problemas do cotidiano. Identificar e interpretar registros, utilizando a notao convencional de medidas. Estabelecer relaes adequadas entre os diversos sistemas de medida e a representao de fenmenos naturais e do cotidiano. Definir os principais polgonos e slidos geomtricos; Resolver problemas que envolvam as unidades de medidas de comprimento, rea e volume; Estabelecer a relao dos conhecimentos matemticos na realizao de clculos referentes administrao de medicamentos, conforme prescrio mdica.

    Conhecimentos:

    Unidades de medidas; Relaes mtricas no tringulo retngulo: Teorema de Pitgoras, Razes trigonomtricas. Geometria espacial: Volume de cilindro e prismas

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 39

    Atitudes:

    Participar ativamente das aulas; Ser assduo e pontual; Demonstrar interesse e iniciativa nas atividades abordadas; Interpretar e contextualizar os temas abordados; Saber trabalhar em equipe, respeitando a opinio dos colegas.

    Bibliografia Bsica:

    DANTE, Luiz Roberto. Tudo Matemtica - 6 Srie - Reformulada 2005. 1 ed. So Paulo: tica, 2008.

    DANTE, Luiz Roberto. Matemtica: volume nico do Ensino Mdio. 1 ed. So Paulo: tica, 2008.

    GIOVANNI Jr., Jos Ruy; GIOVANNI, Jose Ruy. A Conquista da Matemtica - 9 Ano - 8 Srie. So Paulo: FTD, 2008.

    IEZZI, Gelson & outros. Matemtica: Cincia e Aplicaes 1a E 2 srie do Ensino Mdio. 4 ed. So Paulo: Atual, 2006.

    PAIVA, Marcelo. Matemtica: 1a srie do Ensino Mdio. 1 ed. So Paulo: Moderna, 2004.

    FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Cludio Xavier da. Matemtica: aula por aula 1a srie do Ensino Mdio. 2 ed. So Paulo: FTD, 2005.

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva

    Unidade Curricular Comunicao Carga Horria 40 horas

    Competncias:

    Prevenir e promover a sade individual, coletiva e mental.

    Construir o hbito da pesquisa e da investigao, compreendendo a sade como objeto complexo, cujo contexto exige um enfoque interdisciplinar.

    Posicionar-se criticamente fazendo relaes que superem a dicotomia homem/natureza.

    Conhecer as mudanas do mundo do trabalho, da cincia e tecnologia, posicionando-se criticamente. Conhecimentos:

    Teoria da comunicao a. Problemas gerais da comunicao b. A linguagem oral e a linguagem escrita c. Fundamentos da terminologia mdica.

    Gneros do discurso e produo de textos a. Produo de textos narrativos/descritivos b. Produo de relatrios

    Denotao e conotao a. A palavra no contexto b. Metfora, pleonasmo, ambigidade e ironia. c. Inteleco de textos da rea da sade

    Aspectos gramaticais a. Concordncia nominal b. Concordncia verbal

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 40

    Habilidades:

    Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicao. Identificar os diferentes recursos das linguagens, utilizados em diferentes sistemas de comunicao e informao. Interagir com os saberes para informar as medidas teraputicas e suas conseqncias, bem como os procedimentos de tratamento; Interagir eficazmente entre equipes multiprofissionais; Selecionar e registrar fatos e ocorrncias e sintetizar as observaes realizadas (pronturios, fichas de acompanhamento); Produzir recursos verbo-visuais (textos, cartazes, sinalizao, apresentaes multimdia) para a transmisso de informaes; Identificar, em textos de diferentes gneros, as variedades lingsticas sociais, regionais e de registro, e reconhecer as categorias explicativas bsicas da rea, demonstrando domnio do lxico da lngua. Analisar, em um texto, os mecanismos lingsticos utilizados na construo da argumentao. Associar as tecnologias de comunicao e de informao aos conhecimentos cientficos, aos processos de produo e aos problemas sociais. Orientar o paciente a partir do fato ou problema identificado; Ler e interpretar o Cdigo de tica da Enfermagem;

    Atitudes:

    Aplicar as diversas tcnicas de emprego da linguagem no contexto profissional. Atuar de maneira humanitria e tica; Valorizar a profisso participando de movimentos da categoria; Considerar as manifestaes comportamentais - de dor, medo, desconforto, entre outros - no expressas por palavras (gestos, expresses faciais) na interao profissional-paciente.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 41

    Bibliografia Bsica ABREU, S, Antnio. Curso de Redao. S.P.: Ed. tica, 2000. CUNHA, C. Cintra, I. Nova Gramtica do Portugus Contemporneo. Rio de Janeiro, 2 Edio: Ed. Nova Fronteira, 1985. DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem visual. So Paulo: Martins Fontes, 1997. FIORIN, J.L. e SAVIOLI, F.P. Para Entender o Texto: Leitura e Redao. S.P: tica,1997. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PERAZZO, Luiz Fernando e VALENA, Mslova T. Elementos da forma. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1997. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Imagem tambm se l. So Paulo: Rosari, 2005. STEFANELLI, Maguida Costa, CARVALHO, Emlia Campos de. A comunicao nos diferentes contextos da enfermagem. So Paulo: Manole, 2005.

    Bibliografia Complementar:

    CHALHUB, Samira. Funes da Linguagem. S.P.: tica, 2000. HNAULT, Anne. Histria concisa da semitica. So Paulo: Parbola editorial, 2006. GUIMARES, Luciano. A cor como informao: a construo biofsica, lingustica e cultural da simbologia das cores. So Paulo: Annablume, 2000. _________________. As cores na mdia: a orgnizao da cor-informao no jornalismo. So Paulo: Annablume, 2003. HIGOUNET, Charles. Histria concisa da escrita. So Paulo: Parbola editorial, 2003. JOLY, Martine. Introduo anlise da imagem. So Paulo: Papirus, 1996. MARTINS, E. Manual de Redao e Estilo OESP. S.P.: OESP, 1990. MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo desenho. Lisboa: Ed. 70, 1982. MITHEN, Steven. A pr-histria da mente: uma busca das origens da arte, da religio e da cincia. So Paulo: UNESP, 2002. OLIVEIRA, Ana Cludia (org.). Semitica plstica. So Paulo: Hackers, 2004. PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semitica visual: os percursos do olhar. So Paulo: Contexto, 2004. RAMALHO E OLIVEIRA, Sandra. Leitura de imagens para a educao. So Paulo: Programa de Estudos Ps-Graduados em Comunicao e Semitica PUCSP, 1998. Tese de Dout. SANTAELLA, Lcia e NTH, Winfried. Imagem ,cognio, semitica, mdia. So Paulo: Iluminuras, 1998. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingstica geral. So Paulo: Cultrix, 1997. SOUZA, Licia Soares de. Introduo s teorias semiticas. Petrpolis: Vozes, 2006. ZILBERKNOP, S. Lbia e MARTINS, S. Dileta. Portugus Instrumental de acordo com as atuais normas da ABNT. R.S.: Sagra Luzzatto,2001. WILLIAMS, Robin. Design para quem no designer: noes bsicas de planejamento visual. So Paulo: Callis, 1995. Filme: FALE COM ELA. Filme: MAR ADENTRO. Filme: ARQUITETURA DA DESTRUIO Filme: O CRCERE E A RUA Livro: ASSIS, Machado de. Conto: O Enfermeiro. Sites : www.oficinadetexto.cjb.net www.uol.com.br/linguaportuguesa

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva

    Unidade Curricular Biossegurana Carga Horria 40h

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 42

    Competncias:

    Identificar e avaliar riscos e conseqncias que caracterizam o trabalho na rea de enfermagem, com vistas a sua prpria sade e segurana, assim como do paciente e da comunidade.

    Conhecimentos:

    Biossegurana e radioproteo como eixo central: Riscos ocupacionais relativos s atividades dos trabalhadores de sade e de enfermagem e suas normas e regulamentos tcnicos; Riscos qumicos, biolgicos, mecnicos, ergonmicos, de acidente e de radiao ionizante; Normas regulamentadoras relativas aos riscos ocupacionais: NR 32; NR 06; NR 17 e Resoluo 211/1998/COFEN; Doenas ocupacionais e acidentes do trabalhos relacionados aos profissionais de sade; Controle de sade ocupacional; Programa de Gerenciamento de Resduos dos Servios de Sade e Promoo e educao para a sade do trabalhador de sade

    Habilidades

    Aplicar os princpios de Biossegurana e Radioproteo com vistas a sua prpria sade e segurana, assim como do paciente e da comunidade.

    Atitudes:

    Adotar normas de biossegurana. Atuar de maneira humanitria e tica.

    Bibliografia Bsica:

    TEIXEIRA P, V. S, (org). Biossegurana: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998. COSTA & COSTA. Biossegurana de A a Z. Rio de Janeiro: Papel & Virtual, 2003

    Mdulo II - 3 Fase Assistncia Sade Coletiva Unidade Curricular Geografia Carga Horria 40h

    Competncias:

    Compreender a gnese e a transformao das diferentes organizaes territoriais e os mltiplos fatores que neles intervm, como produto das relaes de poder.

    Conhecimentos:

    Geografia do Brasil e de Santa Catarina: Realidade geogrfica: sociedade e natureza.

    Habilidades:

    Analisar a produo do espao geogrfico pelas sociedades humanas. Relacionar sociedade e natureza, reconhecendo suas interaes na organizao do espao, em diferentes contextos histrico-geogrficos.

    Atitudes:

    Compreender o humano e os grupos sociais como sujeitos de transformao na sociedade e os mltiplos fatores que nela intervm.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 43

    Bibliografia Bsica:

    ADAS, Melhem. Panorama geogrfico do Brasil: contradies, impasses e desafios socioespaciais. So Paulo: Moderna, 2004. PELUSO JR, Victor Antnio. Aspectos Geogrficos de Santa Catarina. Florianpolis: FCC/UFSC, 1991. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Coordenao Geral e Planejamento. Subsecretaria de estudos geogrficos e estatsticos. Atlas escolar de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1991. SANTOS, Slvio Coelho dos (Org.). Santa Catarina no sculo XX. Florianpolis: UFSC, FCC edies, 2000. SENE, Eustquio de; MOREIRA, Joo Carlos. Geografia para o ensino mdio: Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: Scipione, 2002.

    Mdulo II - 3 Fase Assistncia Sade Coletiva Unidade Curricular Semiotcnica da Enfermagem Carga Horria 40h

    Competncias:

    Orientar sobre a busca da qualidade de vida incentivando hbitos saudveis, tais como: alimentao, higiene, atividades fsicas; exercendo seu papel social por meio de aes que visem a melhoria da interao homem/meio. Observar as cinco certezas na realizao de procedimentos e cuidados de Enfermagem. Aplicar os princpios e fundamentos tcnico-cientficos dos procedimentos de Enfermagem no desempenho das atividades profissionais.

    Conhecimentos:

    Lavagem das mos, calar luvas estreis, preparo de cama hospitalar, verificao de sinais vitais, coleta de material para exames, documentao, posies do corpo, restrio mecnica dos movimentos, movimentao e transporte, higiene e conforto, alimentao, aplicaes de calor e frio, curativos, administrao de medicamentos, oxigenioterapia, cateterismos, tricotomia, enemas.

    Habilidades:

    Realizar procedimentos de Enfermagem de nvel tcnico, que atendam as necessidades de higiene, conforto, segurana, alimentao, hidratao e eliminao. Utilizar terminologias tcnicas; Limpar, preparar, esterilizar, e/ou desinfetar e armazenar os diversos tipos de materiais; Utilizar tcnica assptica nos procedimentos invasivos, visando proteger a pessoa de contaminaes; Aplicar os princpios de Biossegurana e Radioproteo com vistas a sua prpria sade e segurana, assim como do paciente e da comunidade.

    Atitudes:

    Respeitar as normas de biossegurana (lavagem das mos, uso de EPIs e EPCs etc.) Adotar procedimentos de manejo com materiais prfuro-cortantes e resduos biolgicos; Ser tico na relao profissional; Ser responsvel pelas suas atitudes.

    Bibliografia Bsica:

    KOCK, Rosi Maria. Fundamentos de Enfermagem. 2 So Paulo: EPU, 1997. MURTA, G.F. Saberes e prticas: guia para ensino e aprendizado de Enfermagem. 3 ed. Obra em 4 vol. So Caetano do Sul, SP: Difuso Editora, 2007. RODRIGUES et al. MANUAL PARA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Semiotcnica (edio de bolso). So Paulo: Iatria, 2006. 168 p. TEMPLE,Jean,JONHOS.Guia Para Procedimentos de Enfermagem. 3ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2000. VEIGA,Deborah de Azevedo (org.).Manual de tcnicas de enfermagem. 4ed. Porto alegre:Editora SAGRA,1993.

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 44

    Mdulo II 3 Fase Assistncia Sade Coletiva

    Unidade Curricular Sade coletiva e Epidemiologia Carga Horria 40h

    Competncia:

    Prevenir e promover a sade individual e coletiva Identificar e avaliar riscos e conseqncias que caracterizam o trabalho na rea da enfermagem, com vistas a sua prpria sade e segurana, assim como do paciente e da comunidade.

    Conhecimento:

    Modelos de Ateno Sade no Brasil e outros pases. Constituio Federal e Leis Orgnicas da Sade Modelo da Vigilncia em Sade, Imunidade e imunizao. Processo infeccioso, imunidade e resistncia. Programa nacional de imunizao (PNI). Hepatite B, poliomielite, ttano acidental e neonatal, coqueluche, difteria, meningite, febre amarela, rubola, sarampo, caxumba, varicela e raiva humana. Noes de fisiopatologia, das doenas transmissveis prevalentes na regio sul, focos de contaminao, vias de transmisso, medidas de preveno, controle e tratamento dessas doenas. A cadeia de frio.Calendrio de vacinao do PNI. Aspectos importantes sobre as vacinaes do PNI. Vigilncia das reaes adversas em vacinao. Doenas: transmissveis, crnicas e no-transmissveis. Programas de sade: DSTs, preveno cncer, crnicas degenerativas etc. Doenas infecciosas, de notificao compulsrias; DANT; Indicadores de sade (mortalidade, morbidade, incidncia de nascimentos etc.).

    Habilidades:

    Realizar procedimentos de Enfermagem de nvel tcnico, relacionado a higiene e conforto, segurana, alimentao, recreao e exerccio; Reconhecer sinais e sintomas das principais dos agravos sade coletiva; Registrar as doenas de notificao compulsria em impressos prprios; Adotar as medidas de preveno e promoo recomendadas para doenas transmissveis; Esclarecer a populao acerca das medidas de preveno e promoo a serem adotadas em epidemias e endemias; Vacinar, segundo calendrio bsico de vacinao do Ministrio da Sade e Programa Nacional de Imunizao; Utilizar terminologias tcnicas; Limpar, preparar, esterilizar, e/ou desinfetar e armazenar os diversos tipos de materiais; Adotar as medidas de preveno e promoo recomendadas para doenas transmissveis; Interpretar dados de indicadores de sade;

    Atitude:

    Ser tico na relao profissional; Ser responsvel pelas suas atitudes; Manter segredo profissional;

  • PPC PROEJA Enfermagem Integrado.doc 45

    Bibliografia Bsica:

    ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA, F.N. Epidemiologia e sade. 6 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. BELLUSCI, S.M. Epidemiologia. 3 ed. So Paulo: Ed. Senac So Paulo. 2003. BERTOLLI FILHO, C. Histria da sade pblica no Brasil. 2. ed. So Paulo: tica, 1998.

    Bibliografia Complementar:

    ANDRADE, L. O. M. Sade e o dilema da intersetorialidade. So Paulo: Hucitec, 2006. CAMPOS, G. W. de S. (Org.). Tratado de sade coletiva. So Paulo: Hucitec-Fiocruz, 2006. LUZ, M. T. Novos saberes e prtica em sade coletiva. 2. ed. So Paulo: Hucitec, 2005. RIBEIRO, M. C. S.; AGUIAR, Z. N. (Org). Vigilncia e controle das doenas transmissveis. So Paulo: Martinari, 2004. SILVA JUNIOR, A. G. Modelos tecnoassistenciais em sade: o debate no campo da Sade Coletiva. So Paulo: Hucitec, 1998. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e sade. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. WALTER, R.; KOCH, R. M.; BARRA, C. R. R. Sade coletiva. Curitiba: Sculo XXI. 2002.

    Mdulo II 3 Fase Assi


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