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  • LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais

  • Lngua Brasileira de Sinais - Libras: Curso Bsico Coordenao Falk Soares Ramos Moreira Consultoria em Libras Falk Soares Ramos Moreira Formatao Falk Soares Ramos Moreira Colaboradores Alexis Pier Aguayo Luciana Marques Vale Marcos de Brito Patrcia Tuxi dos Santos

    E-MAIL: [email protected]

  • LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais

    Curso Bsico

    Braslia

    2014

  • Sumrio

    APRESENTAO ..................................................................................................... .6 EDUCAO DOS SURDOS: ASPECTOS HISTRICOS E INSTITUCIONAIS ....... 7 ASPECTOS INSTITUCIONAIS ................................................................................ 9

    LEI DE LIBRAS ........................................................................................................ 13

    UNIDADE 1 ALFABETO MANUAL ............................................................................................ 16 PERSONALIDADES / SINAIS ................................................................................ 17 NUMERAIS CARDINAIS ........................................................................................ 18 NUMERAIS ORDINAIS .......................................................................................... 18 SAUDAES ........................................................................................................ 19 ATIVIDADES ......................................................................................................... 20 GRAMTICA ......................................................................................................... 22

    UNIDADE 2 SINAIS DE CALENDRIO ..................................................................................... 25 DINMICA / SINAIS ............................................................................................... 25 ADVRBIOS DE TEMPO / DIAS DA SEMANA . .................................................... 25 ATIVIDADES ......................................................................................................... 27 EXPRESSO FACIAL E TIPOS DE FRASES EM LIBRAS .................................... 28

    USO DE EXPRESSES FACIAIS ............................................................................ 28 TIPOS DE FRASES EM LIBRAS .............................................................................. 29

    EXPRESSO FACIAL E TIPOS DE FRASES EM LIBRAS / VOCABULRIO. ....... 29 ATIVIDADES ......................................................................................................... 31 GRAMTICA ......................................................................................................... 35

    UNIDADE 3 SINAIS DE RELAES DE PARENTESCO/ FAMLIA .......................................... 37 ATIVIDADES ......................................................................................................... 38

    UNIDADE 4 SINAIS DE VALORES MONETRIOS ................................................................... 42

    VALORES MONETRIOS ........................................................................................ 42 CENTAVOS ............................................................................................................... 42 REAL ......................................................................................................................... 42

    SINAIS DE OPERAES ARITMTICAS ............................................................. 45 EXERCCIO ........................................................................................................... 45 ATIVIDADES ......................................................................................................... 46 EXERCCIO ........................................................................................................... 48

    UNIDADE 5 SINAIS DE MATERIAIS ESCOLARES................................................................... 50 ATIVIDADES ......................................................................................................... 50 SINAIS DE MEIOS DE TRANSPORTES ................................................................ 51 SINAIS DE MEIOS DE COMUNICAES ............................................................. 51 ATIVIDADES ......................................................................................................... 52 EXERCCIO ........................................................................................................... 53

    UNIDADE 6 SINAIS DE PALAVRAS ANTNIMAS.................................................................... 55 ATIVIDADES ......................................................................................................... 55 PARMETROS DA LIBRAS .................................................................................. 56

  • NVEL MORFOLGICO EM LIBRAS ..................................................................... 59 EXERCCIO ........................................................................................................... 60

    UNIDADE 7 SEMNTICA EM LIBRAS ...................................................................................... 63 ATIVIDADES ......................................................................................................... 64 SINAIS DE CORES. ............................................................................................... 65 SINAIS DE ANIMAIS. ............................................................................................. 65 ATIVIDADES ......................................................................................................... 66

    UNIDADE 8 CLASSIFICADORES EM LIBRAS ......................................................................... 68 ATIVIDADES ......................................................................................................... 72

    UNIDADE 9 SINAIS DE ALIMENTOS ........................................................................................ 74

    FRUTAS .................................................................................................................... 74 VERDURAS E LEGUMES......................................................................................... 74 CARNES ................................................................................................................... 75

    SINAIS DE ESPORTES ......................................................................................... 75 SINAIS DE SADE ................................................................................................ 76 ATIVIDADES ......................................................................................................... 77

    UNIDADE 10 SINAIS DE ESTADOS DO BRASIL ........................................................................ 80 SINAIS DE PONTOS TURSTICO ......................................................................... 81 ATIVIDADES ......................................................................................................... 81

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 82

  • APRESENTAO

    A linguagem deve ser entendida como uma faculdade que distingue o homem

    dos outros animais. Ela se relaciona aos sistemas simblicos e objeto de estudo

    da semiologia ou semitica. Portanto, a linguagem tem conotao bem mais

    abrangente que a lngua.

    A lngua a forma de realizao da linguagem, um sistema utilizado como

    instrumento na comunicao. Uma lngua pode se apresentar na modalidade oral-

    auditiva ou visual-motora, dependendo da forma como a articulao percebida

    pelos interlocutores. A lngua portuguesa um a lngua oral-auditiva porque

    emitida na forma de som e captada pela audio. As lnguas de sinais so visual-

    motoras porque so emitidas em forma de sinais e captadas pela viso.

    LIBRAS, ou Lngua Brasileira de Sinais, a lngua da comunidade surda

    brasileira e pode ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicao

    com essa comunidade. Como lngua, possui todos os componentes pertinentes s

    lnguas orais, como gramtica, semntica, pragmtica, sintaxe e outros elementos,

    preenchendo, assim, os requisitos cientficos para ser considerada instrumental

    lingustico de poder e fora. Possui, tambm, todos os elementos classificatrios

    identificveis de uma lngua e demanda de prtica para seu aprendizado, como

    qualquer outra lngua.

    Foi na dcada de 60 que as lnguas de sinais foram estudadas e analisadas,

    passando ento a ocupar um status de lngua. uma lngua viva e autnoma,

    reconhecida pela lingustica.

    Prof. Msc. Rosana Cipriano Jacinto da Silva

    APADA/DF SEEDF

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    EDUCAO DOS SURDOS: ASPECTOS HISTRICOS E INSTITUCIONAIS

    Prof. Msc. Rosana Cipriano Jacinto da Silva

    Aspectos histricos da educao dos surdos

    Para os navegantes com desejo de vento, a memria um ponto de partida.

    Eduardo Galeano

    A trajetria social das pessoas surdas sempre esteve dialeticamente implicada com a concepo de homem e de cidadania ao longo do tempo. A rigor a histria da educao de surdos no Brasil um pequeno captulo da longa histria em todo o mundo. Nas civilizaes grega e romana, por exemplo, as pessoas surdas no eram perdoadas, sua condio custava-lhes a vida. Posteriormente, h o reconhecimento de que no h surdez absoluta e que os restos auditivos podem ser utilizados e desenvolvidos. No entanto, as pessoas surdas, ao longo do caminho, enfrentam o descrdito, o preconceito, piedade e loucura. Em 637 d.C., o bispo John of Bervely ensina um surdo a falar de forma clara, e o acontecimento considerado um milagre. No entanto, assim como muitas metodologias e tcnicas ficaram perdidas no tempo, est tambm perde-se, e a igreja toma para si a autoria do feito. No sculo XVIII, surgem os primeiros educadores de surdos: o alemo Samuel Heineck (1729-1970), o abade francs Charles Michel de LEpee (1712-1789) e o ingls Thomas Braidwood (1715-1806). Esses autores desenvolveram diferentes metodologias para a educao da pessoa surda. Em 1755, em Paris, o abade LEpee funda a primeira escola pblica para o ensino da pessoa surda. O portugus Jacob Rodrigues Pereira, na Frana, desenvolve o mtodo de ensino da fala e exerccios auditivos com reconhecido sucesso. Em Milo, Itlia, em 1880, realiza-se o Congresso Internacional de Surdo Mudez, ficando definido que o Mtodo Oral o mais adequado para ser adotado na educao do surdo. Nesse congresso, a viso oralista defende que s atravs da fala o indivduo surdo poder ter seu desenvolvimento pleno e uma perfeita integrao social. Desse modo, o domnio da lngua oral torna-se condio bsica para sua aceitao em uma comunidade majoritria. Segundo Skliar (1997b: 109), existiram dois grandes perodos na histria da educao dos surdos: Um perodo prvio, que vai desde meados do sculo XVIII at a primeira metade do sculo XIX, quando eram comuns as experincias educativas por intermdio da Lngua de Sinais, e outro posterior, que vai de 1880, at nossos dias, de predomnio absoluto de uma nica equao, segundo a qual a educao dos surdos se reduz lngua oral. No Brasil, a educao dos surdos iniciada com a chegada do francs Ernest Huet, em 1855, no Rio de Janeiro. O professor Ernest organiza a escola para

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    educandos surdos, num momento social em que tais indivduos no eram reconhecidos como cidados. Durante muito tempo as discusses a respeito da Educao de Surdos so impregnadas de uma viso mdico-clnica. A equivalncia ao ouvinte ainda tem sido o objetivo da educao dos surdos priorizando o ensino da fala como centralidade do trabalho pedaggico oferecido. A metodologia pautada no ensino de palavras e tais atitudes respaldam-se na alegao de que o surdo tem dificuldade de abstrao. Aprender a falar tem um peso maior do que aprender a ler e a escrever. Na educao das pessoas surdas, essa postura foi assumida pela filosofia oralista, que acredita na normalizao, preconizando a integrao e o convvio dos portadores de surdez com os ouvintes somente atravs da lngua oral. Assim, o surdo considerado como deficiente auditivo e deve ser curado, corrigido, recuperado. Com a valorizao da modalidade oral, o oralismo tornou-se hegemnico, e a linguagem de sinais considerada tradicional e a cientfica. Segundo esta viso a utilizao de sinais levaria a criana surda acomodao e a desmotivaria para a fala, condenando-a a viver numa subcultura. O carter decisivo do congresso de Milo, em que diretores renomados de escolas da Europa propuseram acabar com o gestualismo e priorizar a palavra viva, no caracterizou nem a ltima, nem a primeira oportunidade em que se decidiram polticas similares. Segundo pesquisadores, o congresso constituiu no o comeo da ideologia oralista, seno sua legitimao oficial. Skliar argumenta ainda, que todas essas transformaes foram produtos de interesses polticos, filosficos e religiosos e no educativos. Afirma ainda que essa concepo, em que a educao subordinada ao desenvolvimento da expresso oral, enquadra-se com perfeio no modelo clnico teraputico da surdez, valorizando a patologia, o dficit biolgico.

    As consequncias dessa filosofia educacional, o oralismo, podem ser observadas por meio dos resultados de pesquisas e do esmagador fracasso acadmico em que o surdo est inserido. Estudos realizados pela Universidade de Gallaudet, em 1972, revelaram que o nvel de leitura dos surdos de 18 anos em escolas secundrias nos EUA era equivalente quarta srie. O oralismo e a supresso do Sinal resultaram numa deteriorao dramtica das conquistas educacionais das crianas surdas e no grau de instruo do surdo em geral. Muitos dos surdos hoje em dia so iletrados funcionais. Um estudo realizado pelo Colgio Gallaudet em 1972 revelou que o nvel mdio de leitura dos graduados surdos de dezoito anos em escolas secundrias nos Estados Unidos era equivalente apenas quarta srie; outro estudo, efetuado pelo psiclogo britnico R. Conrado, indica uma situao similar na Inglaterra, com os estudantes surdos, por ocasio da graduao, lendo no nvel de crianas de nove anos (...). (SACKS, 1990, p. 45) No Brasil constatado que a grande maioria dos surdos no fala bem, no faz leitura labial, nem tampouco participa com alguma naturalidade da interao verbal, pois h uma discrepncia entre os objetivos do mtodo oral e os ganhos reais da maioria dos surdos: mnimo conhecido de polissemia lingustica. Apenas uma pequena parcela da totalidade de surdos apresenta habilidade de expresso e recepo verbal razovel. Os profissionais e a comunidade surda reconhecem as defasagens escolares, impedindo o surdo adulto de competir no mercado de trabalho. Em todo o Brasil, comum terem surdos com muitos anos de vida escolar

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    nas sries iniciais sem uma produo escrita compatvel com a sries, alm de defasagens em outras reas. Atravs da pesquisa realizada por profissionais da PUC do Paran em convnio com o CENESP (Centro Nacional de Educao Especial) publicada em 1986 em Curitiba, constatou-se que o surdo apresenta muitas dificuldades em relao aos pr-requisitos quanto escolaridade, e 74% no chega a concluir o 1 grau. Segundo a FENEIS, o Brasil tem aproximadamente 5% da populao surda total estudando em universidades e a maioria incapaz de lidar com o portugus escrito. (FENEIS, 1995, p. 07) Enfim, essa realidade de fracasso resultado de uma gama complexa de representaes sociais, sejam histricas, culturais, lingusticas, polticas: (...) o fracasso resultado de uma presso metafsica que se exerce sobre os sujeitos especiais: eles so presos por uma falsa concepo ideolgica/ pedaggica, esto condicionados a respirar atravs de falsas representaes sociais reguladas por meios de normas e hbito medievais, no podem se comunicar, pois tm que aprender a superar a deficincia e ser iguais aos demais onde esto e quais so os demais? em vez de jogar repetem, em vez de mover-se exercitam-se. (SKLIAR, 1996)

    A partir das consideraes de tais realidades e dos resultados apresentados pelos surdos, apresenta-se o bilinguismo e as questes implicadas nessa proposta educacional com o objetivo de subsidiar aos leitores a reflexo sobre o ensino da pessoa surda.

    A necessidade de se respeitar e garantir os direitos de educao bilngue condio indispensvel para os surdos, pois a aquisio da linguagem de fundamental importncia para o desenvolvimento humano, cognitivo, cultural, social, afetivo e psicolgico.

    O bilinguismo uma proposta de ensino que preconiza o acesso a duas lnguas no contexto escolar, considerando a lngua de sinais como lngua natural e parte desse pressuposto para o ensino da lngua escrita. A proposta bilngue busca resgatar o direito da pessoa surda de ser ensinada em sua lngua, a lngua de sinais, levando em considerao os aspectos sociais e culturais em que est inserido. (...) respeitar a pessoa surda e sua condio sociolingustica implica considerar seu desenvolvimento pleno como ser bicultural a fim de que possa dar-se em um processo psicolingustico normal. (SKLIAR et al., 1995, p.16) Aspectos institucionais

    A educao direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil, III, Art. 205

    Do ponto de vista institucional, muitas so as garantias do cidado no que se refere ao Captulo da Educao Nacional, em face das determinaes da

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    Constituio de 1988. Quando se trata de educao especial, educao para portadores de necessidades especiais, esse direito garantido por legislao especfica, sendo crucial conhec-la, para que seja devidamente adotada, e mesmo modificada, em face das necessidades colocadas pela experincia e pelo desenvolvimento scio histrico.

    Considere-se, como ponto de partida, a definio de educao especial formulada pelo Conselho Nacional de Educao, nas Diretrizes Curriculares para a Educao Especial: Por Educao Especial, modalidade de educao escolar, entende-se como um processo educacional que se materializa por meio de um conjunto de recursos e servios educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os servios educacionais comuns, de modo a garantir a educao formal e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, diferentes das da maioria de crianas e jovens, em todos os nveis e modalidades de educao e ensino. Nessa definio, esto apontados aspectos fundamentais relativos s prticas educacionais a serem dirigidas s Pessoas Com Deficincia (PCD) destacando-se:

    A adoo de recursos e servios educacionais no sentido de proporcionar condies favorveis ao processo educacional, em face das especificidades dos educandos;

    A abrangncia das aes, que devem se desenvolver nos diferentes nveis e modalidades de educao e ensino.

    Como princpio norteador, tem-se a concepo de uma escola inclusiva, que

    garanta o atendimento diversidade humana. Para tanto, a legislao prev que os servios de educao sejam ofertados no ensino regular (...), em classes comuns, ou em classes especiais em qualquer etapa ou modalidade da educao bsica, devendo as escolas oferecer em sua organizao: I. Atividades em classes comuns:

    a. Com professores capacitados para o atendimento s necessidades educacionais especiais dos alunos;

    b. Com o apoio de professor de Educao Especial e, se for o caso, do intrprete de lngua brasileira de sinais/ lngua portuguesa, em concordncia com o projeto pedaggico da instituio; (...)

    II. Servios de apoio pedaggico especializado, complementado tambm em

    salas de recursos, em turno diverso, em classes hospitalares, no atendimento domiciliar, ou outros espaos definidos pelo sistema de ensino (...). Tais procedimentos se tornam especialmente relevantes no atendimento s

    necessidades escolares do surdo, que pode escolher efetivar sua educao por meio da lngua portuguesa e da lngua de sinais, com base em seu histrico de vida e na opo dos pais e do prprio educando. Para tanto, as escolas devem ter

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    condies de elaborar sua proposta poltico-pedaggico e contar com professores capacitados e especializados.

    A formao de professores dever desenvolver-se em ambiente acadmico e

    institucional especializado, promovendo a investigao dos problemas dessa modalidade de educao, buscando oferecer solues teoricamente fundamentadas e socialmente contextualizadas. Devem ser utilizados mtodos e tcnicas que contemplem cdigos e linguagens apropriados s situaes especficas de aprendizagem, incluindo-se, no caso de surdez, a capacitao em Lngua Portuguesa e em Lngua de Sinais. Nos casos de cegueira, a capacitao no cdigo Braille; nos casos de surdo-cegueira, a capacitao para o uso de Lngua de Sinais digital.

    Dessa forma, devem ser consideradas as situaes singulares, os perfis dos estudantes, as faixas etrias, assegurando-se o atendimento de suas necessidades educacionais especiais, a fim de que tenham a oportunidade de realizar com maior autonomia seus projetos, afirmando sua identidade cultural e promovendo o desenvolvimento social.

    As aes direcionadas para a atendimento a essas necessidades recebem

    ainda respaldo na Lei Federal no. 9.394, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, conhecida como Lei Darcy Ribeiro. No Art. 59, so definidas as condies a serem asseguradas aos educandos com necessidades especiais pelos sistemas de ensino. I - currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especficos, para atender s suas necessidades; II - Terminal idade especfica para aqueles que no puderem atingir o nvel exigido para a concluso do ensino fundamental, em virtude de suas deficincias, e acelerao para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especializao adequada em nvel mdio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integrao desses educandos nas classes comuns; IV - educao especial para o trabalho, visando a sua efetiva integrao na vida em sociedade, inclusive condies adequadas para os que no revelarem capacidade de insero no trabalho competitivo, mediante articulao com os rgos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas reas artstica, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitrio aos benefcios dos programas sociais suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular.

    A educao dos surdos constitui, portanto, um tema de interesse para a sociedade, o que se evidencia no mbito institucional, em face da legislao vigente. Na perspectiva da incluso, esse respaldo se configura ainda em termos do acesso gratuito ao ensino fundamental, e ao ensino mdio, este ltimo a ser implantado progressivamente, conforme determina a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, em seu artigo 208o, que estabelece que os deveres do Estado com a educao ser efetivado mediante a garantia de:

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    I. Ensino fundamental obrigatrio e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele no tiverem acesso na idade prpria.

    II. Progressiva universalizao do ensino mdio gratuito.

    A Lei n 10.098, de 19 de dezembro de 2000 estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. No Captulo VII, Art. 17 e 18 estabelece a promoo, por meio do Poder Pblico, da eliminao das barreiras da comunicao para garantir s pessoas portadoras de deficincias sensoriais e com dificuldades de comunicao o acesso informao, educao... e ainda, a formao de profissionais intrpretes de lngua de sinais para facilitar qualquer tipo de comunicao direta pessoa portadora de deficincia sensorial e com dificuldade de comunicao.

    As garantias individuais do surdo e o pleno exerccio da cidadania alcanaram respaldo institucional decisivo com a Lei Federal no. 10.436, de 24 de abril de 2002, transcrita a seguir, em que reconhecido o estatuto da Lngua Brasileira de Sinais como lngua oficial da comunidade surda, com implicaes para sua divulgao e ensino, para o acesso bilngue informao em ambientes institucionais e para a capacitao dos profissionais que trabalham com os surdos.

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    LEI DE LIBRAS

    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002.

    Decreto n 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

    A LIBRAS uma lngua de modalidade gestual-visual e como todas as

    lnguas, possui uma gramtica prpria. Possui os nveis: fonolgico, morfolgico, sinttico e semntico. Sero apresentados aspectos da sua gramtica, destacando os tipos de verbos e a sua concordncia verbal.

    Voc Sabia???!!!

    LNGUA DE SINAIS NO MMICA!!

    A mmica tem uma representao visual assim como as lnguas de sinais que utilizam o canal viso-espacial para sua exteriorizao, talvez, tambm, por esse motivo exista a tendncia de relacionar as lnguas de sinais com a mmica.

    Muitas pessoas pensam que a lngua de sinais universal, nica para todos de qualquer parte do mundo, pois basta fazer uma mmica ou gesto e o entendimento acontece. Mas tal concepo , um tanto, ultrapassada, pois alm de haver vrias lnguas de sinais como voc j viu (brasileira - LIBRAS, francesa - LSF, espanhola - LSE, boliviana - LSB, venezuelana - LSV...) hoje as pesquisas lingusticas comprovam a complexidade e arbitrariedade presente em todas essas lnguas. Atualmente temos livros de gramtica, cursos superiores em Letras, cursos de traduo e interpretao, literatura, artes e muita cultura. Atravs da lngua de

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    sinais pode-se discutir poltica, economia, psicologia, fsica, matemtica, filosofia, fsica quntica e outros temas.

    Para as lnguas de sinais a reproduo da forma, do movimento de sua relao espacial fundamental, logo a criao de sinais icnicos um fenmeno natural e o que chamamos tambm de Classificadores em Lngua de Sinais.

    Os classificadores permitem tornam mais claro e compreensvel o significado do que se quer enunciar. Em Libras os classificadores descritivos desempenham uma funo descritiva podendo detalhar som, tamanho, textura, paladar, tato, cheiro, formas em geral de objetos inanimados e seres animados. (apud. PIMENTA e QUADROS, p.7l, 2006).

    Referncia:

    NEPES, Ncleo de Estudos e Pesquisas em Educao de Surdos; Caderno Pedaggico I -

    Curso de LIBRAS bsico, Centro de Educao Tecnolgica de Santa Catarina, 2007.

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    Unidade 1

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    ALFABETO MANUAL

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    PERSONALIDADES / SINAIS

    Nome * Sinal

    * O sinal para a comunidade surda representa a palavra para os ouvintes, assim comum o surdo perguntar qual o sinal disso, daquilo ou mesmo o seu sinal, onde se constri o significado e o significante.

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    NUMERAIS CARDINAIS

    Quantidades

    NUMERAIS ORDINAIS

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    SAUDAES

    Oi! Bom/ Boa/ Bem

    Dia Tarde

    Noite Tudo bem!

    Obrigad@* Por nada

    Com licena / Por favor Desculpe Idade * O smbolo @ indica que o sinal no tem especificao de gnero. Para expressar o gnero, adiciona-se o sinal homem ou mulher ao sinal.

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    ATIVIDADES

    1- Vamos praticar a soletrao das palavras abaixo e seus respectivos

    sinais:

    1) A-M-I-G-O 2) T-R-A-B-A-L-H-A-R

    3) O-N-D-E 4) E-S-T-U-D-A-R

    5) P-R-E-C-I-S-A-R 6) I-M-P-O-R-T-A-N-T-E

    7) A-P-R-E-N-D-E-R 8) G-O-S-T-A-R

    9) P-R-A-Z-E-R 10) C-O-N-H-E-C-E-R

    2. Agora, vamos praticar as frases abaixo.

    a) Meu nome ...

    b) Prazer em conhec-lo!

    c) Gostaria de apresentar meu amigo...

    d) Onde voc trabalha?

    e) Onde voc mora?

    f) Qual a sua idade?

    g) Onde voc faz faculdade?

    h) Voc tem namorad@?

    i) Estou bem, obrigad@. voc?

    j) Desculpe-me, no fumo.

    3- O vocabulrio em LIBRAS:

    a) Acabar / Terminar/ Pronto

    b) Ajudar

    c) Aprender

    d) Brincar

    e) Comprar

    f) Conhecer no conhecer

    g) Entender

    h) Esperar

    i) Esquecer

    j) Estudar / Aula

    k) Falar / Dizer

    l) Gostar no gostar

    m) Lembrar

    n) Namorar

    o) Poder - no poder

    p) Precisar

    q) Querer

    r) Saber

    s) Ter no ter

    t) Trabalhar

    u) Viajar

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    4- Dilogo em LIBRAS

    A- Oi! Tudo bem? Posso te ajudar? Voc quer o qu? B- Oi! Voc sabe Libras? Voc trabalha aqui?

    A- Sim, calma, eu sei um pouco de Libras, eu estou aprendendo... Por favor, sente-

    se (indique a cadeira)

    B- Eu quero comprar passagem para viajar.

    A- Seu nome? B- Meu nome _ _ _ _ _ _ _ _ (digitar o nome)

    A- Desculpa, no entendo. Por favor, repita devagar. B- _ _ _ _ _ _ _ _ _ (digitar novamente, mas devagar)

    A- Idade? B-_ _ (digitar idade).

    A- Voc tem telefone em sua casa ou no trabalho ou celular? Por favor: nmero. B- Sim, tenho telefone. Meu nmero celular _ _ _ _-_ _ _ _ (digitar nmero)

    A- Pronto, amanh eu mando mensagem no seu celular. B- Certo, obrigado! Tchau.

    A- De nada! Tchau, boa viagem.

    5- Crie um dilogo em dupla, usando sinais. Transcreva-o

    abaixo.

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

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    GRAMTICA

    Pronomes pessoais

    Primeira pessoa do singular:

    Primeira pessoa do plural:

    Segunda pessoa do singular:

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    Segunda pessoa do plural:

    Terceira pessoa do singular:

    Terceira pessoa do plural:

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    Unidade 2

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    SINAIS DE CALENDRIO

    DINMICA / SINAIS

    Veja a sinalizao de Feliz Aniversrio no DVD.

    ADVRBIOS DE TEMPO / DIAS DA SEMANA (VEJA NO DVD).

    Veja as figuras abaixo e observe os sinais dos advrbios de tempo e dos dias da semana. O professor mostra os sinais dos perodos do dia: MANH, TARDE, NOITE e MADRUGADA, relacionando-os s figuras. O professor mostra a figura com o relgio abaixo, relacionando-a aos quatro perodos do dia. 24 ou 12h 21 ou 9h 3 ou 15h 6 ou 18h

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  • 27

    ATIVIDADES

    1- Pratique o advrbio de tempo nas frases abaixo: (o professor vai

    explicar cada palavra e depois os alunos praticaro).

    1) Cedo # c-e-d-o

    A) Amanh, voc precisa acordar cedo para trabalhar.

    B) Eu preciso sair c-e-d-o.

    2) De manh

    A) Amanh, de manh, tem aula?

    B) Meu pai vai viajar amanh de manh, s 7 horas.

    C) Minha me est tomando caf da manh.

    3) Tarde

    A) Hoje tarde tenho que apresentar um trabalho na faculdade.

    B) Vou casa da minha av amanh tarde

    C) Tenho consulta no mdico hoje tarde, s 14 horas.

    4) Noite

    A) Hoje vou festa. Comea s 22 horas (noite).

    B) Meu pai deixou eu ir ao cinema hoje noite.

    C) Hoje noite tive uma aula chata na faculdade.

    5) Madrugada

    A) Hoje de madrugada tive insnia.

    B) Acordei assustada com um pesadelo, nessa madrugada.

  • 28

    EXPRESSO FACIAL E TIPOS DE FRASES EM LIBRAS

    Uso de expresses faciais

    A comunicao humana pode ocorrer de diferentes formas. Nem sempre

    recorremos linguagem verbal (seja ela falada ou sinalizada) para nos

    expressarmos. Esse pode ser o caso quando duas pessoas no falam a mesma

    lngua. Elas vo ter que encontrar outra forma para se comunicar, como apontar

    para objetos, fazer desenhos, usar gestos para tentar expressar suas ideias. At

    mesmo falantes de uma mesma lngua, em determinadas situaes, podem

    lanar mo de outros recursos para se fazer entender. Quando um guarda de

    trnsito faz um determinado movimento com os braos, as pessoas so capazes

    de compreender se devem parar, se podem prosseguir, se devem retornar, entre

    outros comandos. As expresses faciais tambm fazem parte da comunicao

    humana. Atravs delas, podemos revelar emoes, sentimentos, intenes para

    nosso interlocutor. Elas so utilizadas em todas as lnguas. No caso das lnguas

    de sinais, as expresses faciais desempenham um papel fundamental e devem

    ser estudadas detalhadamente.

    Podemos separar as expresses faciais em dois grandes grupos: as

    expresses afetivas e as expresses gramaticais. As primeiras so utilizadas

    para expressar sentimentos (alegria, tristeza, raiva, angstia, entre outros) e

    podem ou no ocorrer simultaneamente com um ou mais itens lexicais. Conforme

    dito anteriormente, no so exclusivas das lnguas de sinais. Nas lnguas

    faladas, as pessoas tambm expressam suas emoes por meio de expresses

    faciais. J as expresses gramaticais, esto relacionadas a certas estruturas

    especficas, tanto no nvel da morfologia quando no nvel da sintaxe e so

    obrigatrias nas lnguas de sinais em contextos determinados. Em virtude de

    serem especficas das lnguas de sinais, as expresses faciais gramaticais sero

    analisadas com mais detalhes a seguir.

    Fonte:

    http://www.Libras.ufsc.br/colecaoletrasLibras/eixoformacaoespecifica/linguabrasileiradesinaisii/assets/482/lingua_de_sinais_ii_p

    ara_publicacao.pdf

  • 29

    Tipos de frases em LIBRAS As lnguas de sinais utilizam as expresses faciais e corporais para estabelecer tipos de frases, como as entonaes na lngua portuguesa, por isso para perceber se uma frase em LIBRAS est na forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou imperativa, precisa estar atento s expresses facial e corporal que so feitas simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase, exemplos:

    EXPRESSO FACIAL E TIPOS DE FRASES EM LIBRAS / VOCABULRIO (Veja no DVD).

    Expresses faciais gramaticais nas sentenas em LIBRAS

    Forma afirmativa: a expresso facial neutra: movimento positivo de

    cabea.

    1) Eu preciso ir ao banco.

    2) Eu trabalho aqui.

    3) Eu tenho carro.

    4) Mulher gosta de comprar roupas.

    5) El@ sabe fazer a comida.

  • 30

    Forma exclamativa: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabea inclinando-se para cima e para baixo. Pode ainda vir tambm com um intensificador representado pela boca fechada com um movimento para baixo.

    1) Eu viajei para Natal, na praia muito bom! L bonito!

    2) Seu carro lindo!

    3) Garota linda!

    4) Ontem, fui para a aula de Libras, foi muito interessante!

    Forma interrogativa: sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabea inclinando-se para cima.

    1) Como?

    2) Pra qu?

    3) Por qu / porque / porqu / por qu?

    4) Quem?

    5) Quando? (Passado)

    6) Quando? (Futuro)

    7) Quanto? (Valor/custar) # (Quantidade)

    8) O qu?

    9) Qual?

    10) Onde?

    Exemplo:

    Pergunta: Por que voc viajar recesso? (Expresso forma interrogativa)

    Resposta: Porque irei visitar minha famlia. (Expresso forma afirmativa)

  • 31

    Forma negativa: a negao pode ser feita atravs de trs processos:

    a) Com a acrscimo do sinal no frase afirmativa, com um aceno de

    cabea;

    Camisa feia, compra no.

    Casado, eu? No!

    b) Com incorporao de um movimento de negao contrrio ao do sinal e

    com um aceno de cabea negativo;

    Eu no tenho namorad@.

    No quero ir de nibus.

    No gosto de comer jil.

    c) Com um aceno de cabea que pode ser feito simultaneamente com a

    ao que est sendo negada ou juntamente com os processos acima

    citados.

    Eu no posso viajar.

    ATIVIDADES

    2- Marque com um x as expresses faciais corretamente a opo em que aparecem os sinais abaixo:

    A)

    1- ( ) forma interrogativa 2- ( ) forma afirmativa

  • 32

    B)

    1- ( ) forma interrogativa 2- ( ) forma negativa C)

    1- ( ) forma exclamativa 2- ( ) forma afirmativa D)

    1- ( ) forma exclamativa 2- ( ) forma negativa 3. Pratique as expresses faciais nas frases abaixo:

    a) Onde voc mora?

    b) Voc pode chamar um txi?

    c) A que horas o caf da manh /o almoo /o jantar servido?

    d) Viajei para a praia.

    e) Estou com um pouco de fome.

    f) No estou com muita fome.

    g) O que tem para o almoo / jantar?

    h) Onde o toalete, por favor?

  • 33

    i) Muito bem!

    j) Nossa! Voc est linda!

    1. Vocabulrio em LIBRAS:

    a) Acontecer

    b) Aproveitar

    c) Comear

    d) Comunicar

    e) Demorar

    f) Explicar

    g) Fazer

    h) Parar # esperar

    i) Procurar

    j) Repetir

    5. Dialogo em LIBRAS Secretaria (uma pessoa fazendo a ficha de inscrio

    em um curso de ingls)

    A: Com licena. Boa tarde. Sou surdo. B: Boa tarde! Tudo bem! Por favor, sente-se aqui (indique a cadeira) A: Voc sabe LIBRAS? B: Sim, um pouco, estou aprendendo LIBRAS. Posso te ajudar? A: Queria fazer curso. B: Qual o seu nome? A: (digitar o nome) B: Desculpe, no entendi. Voc poderia repetir, por favor? A: (digitar mais devagar) B: Quantos anos voc tem? A: (digitar a idade) B: Onde voc mora? A: Eu moro em .... B: Onde voc fez a faculdade? A: Eu fiz a faculdade em... B: Amanh, comear a aula. Obrigad@, bem-vindo!

  • 34

    6. Faam um dilogo em dupla, usando os sinais dos perodos do dia ensinados. Formule frases: afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas.

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

    A)_________________________________________________________________

    B)_________________________________________________________________

  • 35

    GRAMTICA

    Pronomes demonstrativos e advrbios de lugar

  • 36

    Unidade 3

  • 37

    SINAIS DE RELAES DE PARENTESCO/ FAMLIA

    HOMEM/MULHER SE CONHECEM SE CASAM TM FILHOS

  • 38

    ATIVIDADES

    1. Traduza em LIBRAS as frases abaixo:

    1) Visitei meus sogros.

    2) Hoje, vou encontrar me@ namorad@.

    3) Gosto de fazer caminhada junto com meu pai.

    4) Estou viajando com meu / minha ___________

    5) Vim visitar um parente.

    6) Eu tenho uma famlia grande/pequena.

    7) Tenho uma filha e dois filhos.

    8) Eu moro sozinho.

    9) Sou solteir@

    10) Sou casad@.

    11) Estou grvida.

  • 39

    2. O vocabulrio em LIBRAS:

    a) Antecipar

    b) Arrumar/ preparar /organizar

    c) Atrasar

    d) Avisar

    e) Chegar

    f) Encontrar / achar* (achei meu celular)

    g) Faltar* (vou sentir falta de vocs) # (hoje, vou faltar no meu trabalho)

    h) Ganhar / conseguir

    i) Parecer /achar* (acho que hoje no vai chove!)

    j) Perder

    k) Preferir / escolhe

    l) Sentir

    m) Conversar

    3. Dilogo em LIBRAS:

    A: Oi! Tudo bem? Hoje voc vai fazer o qu? B: Hoje tarde, vou ao dentista. Por qu? A: Hoje noite, vamos ao bar conversar, bater papo e tomar cerveja. B: Onde o bar? A: Voc conhece o bar FALKS? B: Sim, conheo. Amanh talvez vou viajar para Goinia s 20 horas, vamos? A: No posso! Tenho que ir para a casa d@ me@ namorad@. Vai ter churrasco. B: Certo! Sem problema. Sbado que vem na minha casa tambm vai ter churrasco. A: Combinado. B: Depois te mando uma mensagem. A: Certo. Tchau! B: Tchau!

  • 40

    4. Forme grupos com 6 (seis) participantes para a criao de dilogos mais elaborados envolvendo os contedos aprendidos. Em seguida, todos os grupos iro apresentar em Libras. Caso o grupo no conhea determinada palavra, pergunte ao professor.

    Tema livre.

  • 41

    Unidade 4

  • 42

    SINAIS DE VALORES MONETRIOS

    Valores monetrios

    Centavos

    Real

    R

  • 43

  • 44

  • 45

    SINAIS DE OPERAES ARITMTICAS

    EXERCCIO

  • 46

    ATIVIDADES

    1. Pratique os valores monetrios nas frases abaixo:

    a) Dinheiro ou carto?

    b) Ontem, faltou po na minha casa.

    c) Ontem, os alunos faltaram porque choveu muito.

    d) No tomei banho, porque faltou gua.

    e) O professor faltou aula ontem.

    f) Quanto esta camisa?

    g) Vocs do descontos para pagamento vista?

    h) Estou sem grana.

    i) Voc tem 10 reais? Me empresta?!

    2- O vocabulrio em LIBRAS:

    A. Combinar* (compromisso) # (harmonia)

    B. Emprestar

    C. Faltar*

    D. Matar*

    E. Ouvir

    F. Passear

    G. Preocupar

    H. Reclamar

    *matar

  • 47

    * faltar

    3- Dilogo em LIBRAS: Comprando um presente.

    A: Bom dia! Tudo bem? Aonde voc vai? B: Vou ao Taguatinga shopping comprar um presente para minha me. A: aniversrio dela? B: Sim, vai ter festa l em casa, no prximo sbado. Vamos? A: No vou poder ir, tenho compromisso. Vou viajar. B: Vai viajar pra onde? A: Vou para So Paulo, trabalhar. B: Ah t. Aproveita e compre pra mim um notebook. A: Ento me d mais ou menos R$ 3.500 reais. B: Certo, quando chegar, me avise. Boa viagem! A: Obrigad@! At mais.

  • 48

    EXERCCIO

    4- Observe os sinais abaixo e forme frases utilizando as palavras

    correspondentes. (Obs.: no precisa estar na ordem e outras palavras podem ser acrescentadas.):

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

    ______________________________________________________________

  • 49

    Unidade 5

  • 50

    SINAIS DE MATERIAIS ESCOLARES

    ATIVIDADES

    1. Ditado de materiais escolares e numerais:

    Objeto Quantidade 1)_______________ _________

    2)_______________ _________

    3)_______________ _________

    4)_______________ _________

    5)_______________ _________

    6)_______________ _________

    7)_______________ _________

    8)_______________ _________

    9)_______________ _________

    10)______________ _________

    Objeto Quantidade 11)______________ _________

    12)______________ _________

    13)______________ _________

    14)______________ _________

    15)______________ _________

    16)______________ _________

    17)______________ _________

    18)______________ _________

    19)______________ _________

    20)______________ _________

  • 51

    SINAIS DE MEIOS DE TRANSPORTES

    SINAIS DE MEIOS DE COMUNICAES

  • 52

    ATIVIDADES

    2. Pratique os sinais dos materiais escolares, meios de transportes e

    meios de comunicaes nas frases abaixo:

    a) Sinto muito, mas o vo est atrasado.

    b) Sinto muito, mas o vo foi cancelado.

    c) Muito obrigad@. Tenha um bom vo!

    d) Tem nibus para....

    e) Voc pode chamar um txi para mim/ns, por favor?

    f) mais fcil se voc pegar o metr / uma carroa/ um caminho.

    g) D para ir de nibus daqui?

    h) H uma estao de metr aqui perto.

    i) Voc pode chegar l de metr.

    j) nibus est demorando muito.

    k) Que tipo de filme voc prefere?

    l) Eu preciso mesmo relaxar, ler um livro.

    3. O vocabulrio em LIBRAS:

    1) Atender

    2) Decepcionar

    3) Evitar

    4) Ler

    5) Mentir

    6) Olhar/ assistir/ ver

    7) Pegar

    8) Pensar

    9) Perceber

    10) Relaxar

  • 53

    EXERCCIO

    4. Marque as opes em que aparecem as palavras correspondentes aos

    sinais abaixo na frase.

    A ( ) Ontem, no tomei banho, porque faltou gua. B ( ) Na prxima semana, vou viajar e vou matar aula. C ( ) Faltei aula ontem porque estava doente. D ( ) Ontem, faltou em po minha casa.

    A- ( ) Vamos ao cinema hoje tarde no Taguatinga Shopping? B- ( ) Vamos ao cinema hoje noite no Park Shopping? C- ( ) Vamos ao cinema hoje noite no Taguatinga Shopping? D- ( ) Vamos ao cinema hoje tarde no Ptio Brasil Shopping?

  • 54

    Unidade 6

  • 55

    SINAIS DE PALAVRAS ANTNIMAS

    ATIVIDADES

    1. Passe para a LIBRAS as seguintes frases:

    a) Meu amigo decidiu fazer regime j que estava gordo.

    b) O Marcos Brito tem engordado desde que se casou.

    c) Tuxi j perdeu uns cinco quilos desde que comeou uma nova dieta.

    d) Minha amiga Elaine malha duas vezes por semana.

    e) Estou bravo/ feliz.

    f) Estou sentido calor/ frio.

    g) Estou com vergonha.

    h) Estou de bom/ mau humor.

    i) Estou com medo.

    j) Estou nervos@.

  • 56

    2. Vocabulrio em LIBRAS:

    1) Decidir

    2) Cuidar

    3) Usar

    4) Dever

    5) Danar

    6) Sair

    7) Desprezar

    8) Continuar

    9) Ensinar

    PARMETROS DA LIBRAS

    A estrutura da Lngua Brasileira de Sinais constituda de parmetros

    primrios e secundrios que se combinam de forma sequencial ou simultnea.

    Segundo Brito (1995, p. 36 - 41), os parmetros primrios so:

    a) Configuraes das mos: as mos tomam as diversas formas na realizao

    dos sinais. De acordo com a autora, so 46 configuraes de mos na Lngua

    Brasileira de Sinais, mas outros pesquisadores j ampliaram este nmero:

    Fonte: http://www.ensinodeLibras.com.br

    As configuraes de mo podem ter diferentes formas. Observe:

    Lucinda Brito = 46

    Nelson Pimenta = 61

    Marianne Stumpf = 66

    Tnia Felipe = 73

    Sandra Patrcia = 75

  • 57

    As configuraes das mos podem ser usadas na datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas por uma ou pelas duas mos do emissor ou sinalizador. Quando o sinal feito com duas mos pode ter a mesma configurao de mo ou configurao diferente. Exemplos:

    b) Ponto de articulao: o espao em frente ao corpo ou uma regio do prprio

    corpo, onde os sinais so articulados. Esses sinais articulados no espao so de

    dois tipos, os que articulam no espao neutro diante do corpo e os que se

    aproximam de uma determinada regio do corpo, como a cabea, a cintura e os

    ombros (BRITO, 1995). Veja os seguintes exemplos:

  • 58

    c) Movimento: um parmetro complexo que pode envolver uma vasta rede de

    formas e direes, desde os movimentos internos da mo, os movimentos do pulso,

    os movimentos direcionais no espao at conjuntos de movimentos no mesmo sinal.

    O movimento que as mos descrevem no espao ou sobre o corpo pode ser em

    linhas retas, curvas, sinuosas ou circulares em vrias direes e posies. (BRITO,

    1995). Veja abaixo alguns exemplos de sinais com e sem movimento:

    Quanto aos parmetros secundrios, tem-se:

    a) Disposio das mos: as articulaes dos sinais podem ser feitas apenas pela

    mo dominante ou pelas duas mos. Neste ltimo caso, as duas mos podem se

    movimentar para formar o sinal, ou ento, apenas a mo dominante se movimenta e

    a outra funciona como um ponto de articulao (BRITO, 1995):

    b) Orientao da palma das mos: a direo da palma da mo durante o sinal:

    voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou para a

    direita. Pode haver mudana na orientao durante a execuo do movimento

    (BRITO, 1995). Veja alguns exemplos abaixo:

  • 59

    c) Regio de contato: refere-se parte da mo que entra em contato com o corpo.

    Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: atravs de um toque, de um risco,

    de um deslizamento etc (BRITO, 1995);

    d) Expresses faciais: muitos sinais, alm dos parmetros mencionados acima,

    tm como elemento diferenciador tambm a expresso facial e/ou corporal,

    traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em muitos casos

    determina o significado do sinal (SILVA, p. 55, 2002). Ou seja, podem expressar as

    diferenas entre sentenas afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas.

    Observe abaixo algumas expresses:

    Referncia:

    NEPES, Ncleo de Estudos e Pesquisas em Educao de Surdos; Caderno Pedaggico I - Curso

    de LIBRAS bsico, Centro de Educao Tecnolgica de Santa Catarina, 2007.

    NVEL MORFOLGICO EM LIBRAS

    -manuais e acompanham determinadas estruturas, tendo um escopo bem definido. No nvel morfolgico, as marcaes no- manuais esto relacionadas ao grau de intensidade

    . Os adjetivos esto associados ao grau de intensidade.

  • 60

    Glosas de exemplos de adjetivos:

    - -

    COITADINHO-COITADO - MAIS COITADO

    POBREZINHO POBRE - MAIS POBRE PAUPRRIMO

    As expresses faciais tm funo adjetiva, pois podem ser incorporadas ao substantivo independente da produo de um adjetivo. Nesse caso, os substantivos incorporam o grau de tamanho. Glosas de exemplos de substantivos:

    - -

    - -

    - -

    EXERCCIO

    Dinmica com configurao de mos. Exemplo:

  • 61

    3. Marque com um x a alternativa em que a frase em sinais corresponde

    com as configuraes de mos abaixo:

    1) ( ) o professor tem dois carros.

    2) ( ) meu primo mora na samambaia.

    3) ( ) ontem sbado, professor trabalhou.

    1) ( ) amanh, vejo professor.

    2) ( ) aviso no pode duas namoradas.

    3) ( ) tenho duas namoradas.

    4. Escolha 5 (cinco) configuraes de mos e utilizando as palavras

    abaixo, crie uma frase em sinais correspondente configurao de mo.

    (obs.: no precisa estar na ordem e outras palavras podem ser

    acrescentadas.):

  • 62

    Unidade 7

  • 63

    Semntica em LIBRAS

    A semntica o estudo do sentido e do significado das palavras e sentenas

    de uma lngua. Um conceito pertencente Semntica o de homonmia. A homonmia a

    relao entre duas ou mais palavras que, apesar de possurem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonolgica. Veja um exemplo em Portugus da palavra manga que, dependendo do contexto, pode se referir a fruta ou a parte do vesturio:

    A manga j est cortada. (Fruta ou Vesturio) Na LIBRAS tambm ocorre homonmia. Um exemplo so os sinais de

    BIOLOGIA e BOTOFAGO, que possuem a mesma configurao de mo e o mesmo movimento (configurao da mo em B com movimento tremido da mo), mas significados diferentes determinados pelo contexto:

    MEU PROFESSOR DE BIOLOGIA ASSISTIU NA TV UM JOGO DE FUTEBOL DO BOTAFOGO.

    importante no aprendizado de uma lngua de sinais que se conhea o

    contexto da expresso lingustica. Entretanto, como observar este contexto, uma vez que em dicionrios de LIBRAS no h explicao dos vrios significados que as palavras podem obter a partir de suas vrias significaes? Como aprender?

    Veja abaixo exemplos de frases em Portugus e suas realizaes em LIBRAS: Andar*

    Ela tem um andar muito rpido. (modo como se caminha)

    E carro uma bosta, prefiro andar de carroa.

    Ela no anda bem de sade. (sentir-se)

    Eu moro no 5 andar. (andar de um prdio)

  • 64

    Passar*

    Passar no exame. (ser aprovado)

    Passar a roupa. (engomar)

    A dor passou. (desaparecer, acabar)

    nibus passou e eu perdi. (mover)

    Quero ir ao cinema comigo? Eu passo na sua casa para te buscar.

    ATIVIDADES

    1. O vocabulrio em Libras:

    1) ANDAR

    2) CONSERTAR/ MANUTENO

    3) EXPERIMENTAR

    4) GANHAR/ APROVAR/ PASSAR

    5) LEVAR

    6) PREPARAR/ ELABORAR/ ORGANIZAR/ ARRUMAR

    7) TRAZER

    8) DEIXAR

  • 65

    SINAIS DE CORES.

    SINAIS DE ANIMAIS.

    CORES:

    Alaranjado

    Amarelo

    Azul

    Bege

    Branco

    Cinza

    Lils

    Marrom

    Preto

    Rosa

    Roxo

    Verde

    Vermelho

    Violenta

  • 66

    ATIVIDADES

    1. Pratique os sinais de cores e de animais nas frases abaixo:

    a) Voc tem essa pea em azul/ verde/ vermelho/ etc..

    b) Posso experimentar?

    c) Voc tem aquele vestido na cor rosa?

    d) Voc tem aquela bermuda na cor preta?

    e) Que lindo o tigre branco!

    f) A cor que eu mais gosto a vermelha.

    g) A zebra tem duas cores:, preto e branco.

    h) O peixe que acho mais bonito o boto cor de rosa.

    i) Geralmente os ovos da galinha so beges.

    2. Forme grupos com 6 participantes para a criao de dilogos

    envolvendo os contedos aprendidos.

    Grupo 1: zoolgico Grupo 2: loja Grupo 3: shopping Grupo 4: famlia

  • 67

    Unidade 8

  • 68

    CLASSIFICADORES EM LIBRAS

    Os Classificadores so expresses utilizadas quando da ausncia de sinais

    na lngua, onde so enfatizadas as percepes do emissor para melhor compreenso do receptor.

    A sua funo descrever visualmente a forma, o tamanho, a textura, o paladar, o cheiro, os sentimentos, o olhar, os sons do material, do corpo da pessoa e dos animais. Veja alguns exemplos nas figuras abaixo:

  • 69

    Mulher violo Ela avio!

    Barriga tanquinho

  • 70

  • 71

  • 72

    ATIVIDADES

    1. Pratique os classificadores em LIBRAS nas frases abaixo:

    a) Mulher violo.

    b) Tocar a campainha.

    c) O carro bateu no poste.

    d) As enchentes destruram muitas casas.

    e) O avio bateu no edifcio e desabou.

    f) De nibus no, tem muito engarrafamento.

    g) L tem cachoeira!

    h) O homem caiu da montanha.

    i) O homem amarrou a corda no teto e se enforcou.

    j) Eu comprei a casa torta.

    2. Forme grupos e treine os classificadores em LIBRAS. Em seguida,

    vamos praticar as aes envolvidas em fazer um omelete:

    Armrio Frigideira Fogo Geladeira Ovo leo Etc...

  • 73

    Unidade 9

  • 74

    SINAIS DE ALIMENTOS

    Frutas

    Verduras e Legumes

  • 75

    Carnes

    SINAIS DE ESPORTES

  • 76

    SINAIS DE SADE

  • 77

    ATIVIDADES

    1. Pratique os sinais de alimentos, esportes e sade nas frases abaixo:

    a) Voc est tomando algum remdio?

    b) Voc fez sexo sem proteo?

    c) Vamos medir sua presso/ temperatura.

    d) Voc deve ficar em casa e descansar por dois dias.

    e) Estou com febre.

    f) Use sempre a camisinha!

    g) Estou com dor de dente.

    h) Minhas gengivas esto doendo.

    i) Voc pratica esportes com regularidade?

    j) Qual o seu esporte preferido?

    k) Eu jogava futebol quando era mais jovem.

  • 78

    l) Eu malho duas vezes por semana.

    m) Eu corro um hora todos os dias.

    n) O que voc est com vontade de comer?

    o) Estou famint@, vamos comer alguma coisa.

    p) Eu queria um suco de abacaxi/ maracuj/ limonada/ etc...

    2. Forme grupos com 10 participantes para criao de dilogos envolvendo

    os contedos aprendidos.

    Grupo 1: feira Grupo 2: esportes Grupo 3: sade

  • 79

    Unidade 10

  • 80

    SINAIS DE ESTADOS DO BRASIL

  • 81

    SINAIS DE PONTOS TURSTICO

    ATIVIDADES

    1. Pratique os sinais dos estados do Brasil e pontos tursticos nas frases

    abaixo:

    a) Estou em Braslia de frias.

    b) Como era feriado, a praia estava cheia de turistas.

    c) Tem frigobar no quarto?

    d) Onde posso alugar um carro aqui perto?

    e) Gostaramos de passear, voc recomenda algum lugar?

    f) A que distancia est a praia?

    g) seguro ir a p?

    h) Tem um restaurante fast-food aqui perto?

    i) O Rio de Janeiro tem como atrao turstica importante o Cristo

    Redentor.

    j) O Brasil sediar a copa, e a final ser no Maracan.

    k) O que mais chama ateno no Egito so as pirmides.

  • 82

    REFERNCIAS

    BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramtica de lngua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Bsico: Livro do Estudante. Braslia: Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Especial, 2004. 4 Edio. GOTTI, Marlene de Oliveira. Portugus para Deficiente Auditivo. Braslia: Universidade de Braslia,1992. LOBO, Ferreira Llia. Deficincia, Preveno, diagnstico e estigma. In: Anlise Institucional no Brasil, Rio de Janeiro, UERJ, 1996. MOREIRA, Heloisa Maria Moreira et al. Ensino de lngua portuguesa para surdos: caminhos para a prtica pedaggica. Braslia: Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Especial, 2003. NEPES, Ncleo de Estudos e Pesquisas em Educao de Surdos; Caderno

    Pedaggico I - Curso de LIBRAS bsico, Centro de Educao Tecnolgica de

    Santa Catarina, 2007.

    QUADROS, Ronice Muller de. Educao de surdos: a aquisio da linguagem. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997. ________. Lngua de Sinais Brasileira: Estudos Lingusticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, Oliver. Vendo vozes: Jornada pelo mundos dos surdos. Traduo: Alfredo Barcellos Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. SILVA, Rosana C. J. 2001. Uma proposta bilngue de educao para a Pessoa surda. Monografia. Universo/ Rio de Janeiro. SKLIAR, C., MASSONE, M. I. e VEINBERG, S. El acesso de los nios sordos al bilinguismo y al biculturalismo. Revista infncia y Aprendizaje. 69/70. Madrid. 1995. SKLIAR, Carlos (org). Educao e Excluso: Abordagens scio-antropolgicas em educao especial. Porto Alegre: Mediao, 1997. ______. Uma perspectiva scio histrica sobre a psicologia e a educao dos surdos. In: Cadernos e Autoria, Porto Alegre, UFRGS, 1996. TUXI, Patrcia. A atuao do intrprete de Lngua de Sinais no ensino fundamental. Universidade de Braslia UnB. Braslia. Dissertao (Mestrado em Educao) 2009.


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