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ASSOCIAO EDUCATIVA DO BRASIL INSTITUTO SUPERIOR TECNOLGICO REGIONAL - INTER CURSO DE GRADUAO EM ENGENAHRIA CIVIL

Noes de desenho arquitetnicoFaculdade de Engenharia Civil 3 semestre

Professora: CABRIELLA NOVELLO

Agosto 2009

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Contedo1.Histria .........................................................................................3 2.Normalizao ...............................................................................4 3.Elementos do desenho ...............................................................4 3.1. Linhas .................................................................................4 3.2. Convenes .......................................................................5 3.3. Hachuras ............................................................................6 3.4. Folhas .................................................................................6 3.5. Legendas.............................................................................7 4.Materiais de desenho....................................................................8 5.O desenho em cada uma das etapas de um projeto................10 6.Projeto Arquitetnico: representao e nomenclatura............11 6.1. PLANTA .............................................................................11 6.2. PLANTA DO PAVIMENTO.................................................12 6.3. PLANTA DE LOCAO.....................................................14 6.4. ELEVAO / FACHADA....................................................15 6.5. CORTES..............................................................................16 6.6. PLANTA DE SITUAO....................................................18 6.7. COBERTURA......................................................................18 6.8. TITULO................................................................................18 6.9. PERSPECTIVA....................................................................18 6.10. ESTATSTICA DO PROJETO...........................................19 7. Especificaes de medidas........................................................20 8. Escalas numricas e grficas.....................................................21 9. Componentes e especificaes.................................................25 10. Smbolos grficos......................................................................27 11. Coberturas..................................................................................34 12.Circulao vertical......................................................................45 12.1. ESCADAS...............................................................45 12.2. RAMPAS.................................................................52 12.3. ELEVADORES........................................................53 13. Roteiro para o desenvolvimento de um projeto....................61

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Desenho arquitetnicoO desenho arquitetnico rigorosamente uma especializao do desenho tcnico normatizado voltada execuo e a representao de projetos de Arquitetura. Em uma perspectiva mais ampla, porm, o desenho de arquitetura poderia ser encarado como todo o conjunto de registros grficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais durante ou no o processo de projeto arquitetnico. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um cdigo para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Dessa forma, seu entendimento envolve um certo nvel de treinamento. Por este motivo, este tipo de desenho costuma ser uma disciplina importante nos primeiros perodos das faculdades de arquitetura. Tambm costuma se constituir em uma profisso prpria, sendo os desenhistas tcnicos comuns nos escritrios de projeto.

1.HistriaImagem de uma prancheta de desenho, mtodo de trabalho tornado obsoleto aps a criao do CAD.

Detalhe de um projeto produzido no sculo XIX

O desenho comeou a ser usado como meio preferencial de representao do projeto arquitetnico a partir do Renascimento. Apesar disso, ainda no havia conhecimentos sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem nenhuma normatizao.

Com a Revoluo Industrial, os projetos das mquinas passaram a demandar maior rigor e preciso e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um meio comum para se comunicar e com tal eficincia que evitasse erros grosseiros de execuo de seus produtos. Desta forma, instituram-se a partir do sculo XIX as primeiras normas tcnicas de representao grfica de projetos, as quais incorporavam os estudos feitos durante o perodo de desenvolvimento da geometria descritiva, no sculo anterior.

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Por este motivo, o desenho tcnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele momento considerado um recurso tecnolgico imprescinvel ao desenvolvimento econmico e industrial. A normatizao hoje est mais avanada e completa, embora o desenho arquitetnico tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente CAD (ou seja, de forma eletrnica). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho mo ainda a gnese e o principal meio para a elaborao de um projeto.

2.NormalizaoA representao grfica do desenho em si corresponde a uma norma internacional (sob a superviso da ISO). Porm, geralmente, cada pas costuma possuir suas prprias verses das normas, adaptadas por diversos motivos. No Brasil, as normas so editadas pela ABNT, sendo a: NBR-6492 - Representao de projetos de arquitetura - a principal para o desenho arquitetonico. A Norma Brasileira de Desenho Tcnico a NB 8 R , que trata de assuntos que sero estudados adiante como : Legendas , convenes de traos , sistema de representao , cotas , escalas .

3.Elementos do desenhoPara que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos diversos instrumentos disponveis no desenho tradicional, na geometria euclidiana e na geometria descritiva. Basicamente, o desenho arquitetnico manifesta-se principalmente atravs de linhas e superfcies preenchidas (hachuras). Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma o prprio desenho (o objeto representado, um edifcio, por exemplo) e o outro o conjunto de smbolos, signos, cotas e textos que o complementam. As principais categorias do desenho de arquitetura so: as plantas, os cortes e sees e as elevaes (ou alados, eventualmente chamadas tambm como fachadas). 3.1.LINHAS As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legveis (visveis) e devem possuir constraste umas com as outras.

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I . ESPESSURA Linha grossa Linha mdia (metade da anterior) Linha fina (metade da anterior) II .TIPOS DE LINHA A-Linhas auxiliares (finas: cota, ladrilhos, etc.) B- Linhas gerais (mdia) C- Linhas principais (grossa) D- Partes invisveis E- Eixos de simetria F- Sees ou cortes G- Interrupes __________ ____

Pesos e categorias de linhas Normalmente ocorre uma hierarquizao das linhas, obtida atravs do dimetro da pena (ou do grafite) utilizados para execut-la. Tradicionalmente usam-se quatro pesos de pena: Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeo, etc. Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista. Linha mdia - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte. Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente usada para representar tambm elementos em corte, como a pena anterior). 3.2. CONVENES Caracterizao no projeto, das partes a conservar, a demolir e a construir: na representao de uma reforma indispensvel diferenciar muito bem o que existe e o que ser demolido ou acrescentado. Estas indicaes podem ser feitas usando as seguintes convenes:

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obs. Essa pintura deve ser feita , na cpia heliogrfica , contnua e em tom suave; ou diretamente no desenho feito com o AUTOCAD . 3.3. HACHURASConcreto Madeira

Concreto aparente

Terra

Os elementos que em um desenho projetivo esto sendo cortados aparecem com um peso maior no desenho. Alm da linha mais grossa, esses elementos costumam estar preenchidos por uma determinada hachura. Cada material representado por uma hachura diversa. 3.4.FOLHAS Normalmemente, as folhas mais usadas para o desenho tcnico so do tipo sulfite. Anteriormente popularizao do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em papel manteiga (desenhados grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal (desenhados nanquim). Tamanho das folhas Tamanhos de folhas (mm) A4 210 X 297 A3 297 X 420 A2 420 X 594 A1 594 X 841 A0 841 X 1189A1

As folhas devem seguir os mesmos padres do desenho tcnico. No Brasil, a ABNT adota o padro A0 ISO: usa-se um mdulo de 1 m (um metro quadrado) cujas dimenses seguem uma proporo equivalente a raiz quadrada de A3 (841 x 1189 mm). 2 Esta a chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtm-se mltiplos A2submltiplos (a folha A1 e corresponde metade da A0, assim como a 20 A4 A4 corresponde ao dobro daquela.

A maioria dos escritrios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido escala dos desenhos e quantidade de informao. Os formatos menores em geral so destinados a desenhos ilustrativos, catlogos, etc. Apesar da normatizao incentivas o uso das folhas padronizadas, muito comum que os desenhistas considerem que o mdulo bsico seja a folha A4 ao invs da A0. Isto costuma se dever ao fato de que qualquer folha obtida a partir desde mculo pode ser dobrada e encaixada em uma pasta neste tamanho, normalmente exigida pelos rgos pblicos de aprovao de projetos.

3.5. LEGENDAS

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A legenda ou identificao na gria profissional chama-se Carimbo, que tem a finalidade de uniformizar as informaes que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos obedecem tabela dos formatos A. Recomenda-se que o carimbo seja usado junto margem, no canto inferior direito. Esta colocao necessria para que haja boa visibilidade quando os desenhos so arquivados. O carimbo deve possuir as seguintes informaes principais, ficando, no entanto, a critrio do escritrio, o acrscimo ou a supresso de outros dados: a- Nome do escritrio , Companhia etc. ; b- Ttulo do projeto ; c- Nome do arquiteto ou engenheiro ; d- Nome do desenhista e data ; e- Escalas ; f- Nmero de folhas e nmero da folha ; g- Assinatura do responsvel tcnico pelo projeto e execuo da obra ; h- Nome e assinatura do cliente ; i- Local para nomenclatura necessria ao arquivamento do desenho; j- Contedo da prancha

4.Materiais de desenhoCom a ampla difuso do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda so eventualmente usados para checar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros desenhistas tcnicos. A execuo de desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operao programas grficos do tipo CAD que normalmente demandam equipamentos potentes em termos de capacidade de processamento, memria e hardware em geral. Hoje, o principal programa para lidar com estes tipos de 7

desenho o AutoCad, um software produzido pela empresa americana Autodesk. Seu formato de arquivos, o .dwg, considerado o padro de facto no mercado da construo civil para troca de informaes de projeto. Existem diversos softwares de CAD para arquitetura. Alm de programas CAD destinados ao desenho tcnico de uma forma geral, como o AutoCAD e o Microstation, tambm existem softwares designados especificamente para o trabalho de projeto arquitetnico, como o ArchiCAD, o Autodesk Architectural Desktop, entre outros.

CADDesenho gerado em um programa do tipo CAD

Desenho mo A seguinte lista apresenta os materiais mais tradicionais no que concerne o desenho instrumentado mo. Ressalta-se, porm, que muitos destes materiais esto se tornando raros nos escritrios de arquitetura, dada a sua informatizao. Prancheta de desenho. Uma mesa, normalmente inclinvel, na qual seja possvel manter pranchas de desenho em formatos grandes (como o A0) e onde se possam instalar reguas T ou paralelas.

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Regua T ou Regua paralela. Instrumentos para traado de retas parelelas e perpendiculares, a serem usadas juntamente de um par de esquadros. Par de esquadros. Elementos para auxiliar o traado de retas em ngulos pr-desenhados, como 30, 45, 60 e 90. Escalmetro. Um tipo especial de regua, normalmente com seo triangular, com a qual podem ser medidas diversas escalas diferentes. Lapiseiras ou lpis. Adequados s espessuras desejadas. canetas nanquim. Para execuo do desenho final. Mata-gato. Instrumento que auxilia o uso da borracha em locais determinados do desenho. Borracha. Podendo ser a comum ou a eltrica. Conjunto de normgrafo e reguas caligrficas. Auxiliam a escrita de blocos de texto padronizados e com caligrafia tcnica. Lmina e borracha de areia. Permitem a correo de desenhos errados efetuados nanquim. Gabaritos. Pequenas placas plsticas que possuem elementos pr-desenhados vazados e auxiliam seu traado, como instalaes sanitrias, circunferncias, etc. Curva francesa. Um tipo especial de gabarito composto apenas por curvas.

Um par de esquadros

Curvas francesas em tamanhos diversos

Exemplos de gabaritos

Gabaritos caligrficos

Diversos materiais de traado Exemplo de um compasso

5.O desenho em cada uma das etapas de um projetoNormalmente a complexidade e quantidade de informaes de um desenho variam de acordo com a etapa do projeto. Apesar de existirem etapas intermedirias de projeto, as apresentadas a seguir normalmente so as mais comuns, pelas quais passam praticamente todos os grandes projetos. 9

. Estudo Preliminar Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construo, fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastar para construir e o custo mximo para a obra. No dilogo cliente - engenheiro vo surgindo problemas e solues. Ao mesmo tempo o engenheiro estar fazendo suas pesquisas e anotaes de modo a orientar suas primeiras idias (croquis). A partir da localizao do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prvia na prefeitura, que um documento obrigatrio para aprovao de projetos. Este documento fornece os parmetros mnimos recomendados pela prefeitura, como: recuos, altura mxima da edificao, taxa de ocupao, coeficiente de aproveitamento... Logo depois o projeto vai tomando forma em esboos. O estudo preliminar, que envolve a anlise das vrias condicionantes do projeto, normalmente materializase em uma srie de croquis e esboos que no precisam necessariamente seguir as regras tradicionais do desenho arquitetnico. um desenho mais livre, constitudo por um trao sem a rigidez dos desenhos tpicos das etapas posteriores. .Anteprojeto. Do esboo passado a limpo surge o anteprojeto. Nesta etapa, com as vrias caractersticas do projeto j definidas, (implantao, estrutura, elementos construtivos, organizao funcional, partido, etc), o desenho j abrange um nvel maior de rigor e detalhamento. No entanto, no costuma ser necessrio informar uma quantidade muito grande, nem muito trabalhada, de detalhes da construo. Em um projeto residencial, por exemplo, costuma-se trabalhar nas escalas 1:100 ou 1:200.Nesta etapa ainda so anexadas perspectivas internas e externas feitas mo ou produzidas em ambiente grfico-computacional, em cores ou preto e branco, com localizao de moblias, para permitir melhor compreenso do projeto. .Projeto legal. Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feito as modificaes necessrias, parte-se para o desenho definitivo o projeto, que corresponde ao conjunto de desenhos que encaminhado aos rgos pblicos de fiscalizao de edifcios. Por este motivo, possui algumas regras prprias de apresentao, variando de cidade em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas escalas do anteprojeto. .Projeto executivo. Esta etapa corresponde confeco dos desenhos que so encaminhados obra, sendo, portanto, a mais trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do edifcio, com um nvel de complexidade adequado realizao da construo. O projeto bsico costuma ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como seu detalhamento elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1. O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, janelas, balces, armrios, e outros) e de especificaes de materiais ( piso ,

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parede , forros , peas sanitrias , coberturas, ferragens ,etc. ) . Com estes dados preparam-se o oramento de materiais, e os projetos complementares como: projetos estrutural, eltrico, telefnico, hidro-sanitrio, preveno contra incndio e outros. Todos estes projetos, chamados de originais, chegam construo sob forma de cpias, em geral feitas em papel heliogrfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel heliogrfico (tipo azul ou preto) o resultado da ao qumica do amonaco em presena da luz ou vice-versa.

6. PROJETO ARQUITETNICO: representao e nomenclaturaO PROJETO ARQUITETNICO a soluo de um problema de edificao, equacionando com arte e tcnica, os elementos fixos e variveis existentes, visando a obteno do objetivo desejado, determinado por um programa estabelecido. Elementos fixos: terrenos / programa / verba / exigncias institucionais. Elementos variveis: programa / partido arquitetnico / funcionabilidade / esttica / volumetria.

De acordo com a LEI COMPLEMENTAR N 84 DE 06 DE JULHO DE 1993, toda construo, reforma, ampliao de edifcios, bem como demolio parcial ou total, efetuados por particulares ou entidade pblica, a qualquer ttulo, regulada pela presente lei complementar, obedecidas, no que couberem, as disposies federais e estaduais relativas matria e as normas vigentes da ABNT. Um projeto arquitetnico completo composto por 6.1 - PLANTA: o desenho do objeto visto na sua projeo sobre o plano horizontal.

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6.2 - PLANTA DO PAVIMENTO: o corte horizontal feito acima do piso, a distncia varivel, a fim de mostrar no desenho, todos os componentes do pavimento, como paredes, vos de portas e janelas, equipamentos fixos e mveis (opcionais), de modo a dar uma perfeita compreenso das divises, circulao, iluminao e ventilao do pavimento, na escala adequada, devidamente cotada, com as dimenses dos ambientes, sua destinao e rea, alm da indicao dos nveis dos pisos. Para representao da planta devemos observar os seguintes itens: a). Representao das paredes ( altas com trao grosso contnuo , e paredes baixas com trao mdio continuo com a altura correspondente ) ; b). Colocar todas as cotas necessrias a cada pavimento, telhado, dependncias a construir, modificar ou sofrer acrscimo. As cotas constantes dos projetos devero ser escritas em caracteres claros e facilmente legveis. Essas medidas prevalecero no caso de divergncia com as medidas tomadas no desenho; c). Indicar os destinos e as reas correspondentes de cada compartimento em m2; d). Colocar o tipo de piso de cada compartimento ; e). Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes ( base x altura X peitoril) de acordo com a simbologia adotada ; f). Representar piso cermico ou similar com quadrculas ( linha fina ) ; g). Indicar desnveis se houver ; h). Representar todas as peas sanitrias , tanque , pia de cozinha (obrigatrio ); i). Com linha pontilhada , indicar o beiral ( linha invisvel ); j). Indicar a posio de todas as divisas do lote; l). Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal ( trao e ponto com linha grossa ) e o sentido de observao , colocando letras ou nmeros que correspondem aos cortes. Para o exerccio seguinte, utilize as seguintes medidas: Muro e paredes internas = 0.15m Paredes externas = 0,20m Muro alinhamento = 0,30 m Jl = 2,00 x 1,20 X 0,90 m J2 = 1,50 X 1,20 X 0,90 m J3 = 0,60 X 0,60 X 1,50 m J4=1,60 X 1,00m X1,10 m 12

20,00

muro h=1.60m

muro h=1.60m

10.00

+.20

6.00 proj. da cobertura P1 1.50 1.20 J3 2.65 a.serv. 4.48m2 +.32 J3 2.50 1.50 +.33 J4 2.50

cozinha 7.00m2 2.50

0.50

AJ3

banho. 4.48m2 +.33 P3 8.95

P2

P2 2.80

muro h=1.60mA5.00

1.00 1.20

P2abrigo dormitrio 12.05m2 sala 16.52m2

5.90

P1 +.30

+.35

4.55

2.65 Jj2j2J2

2.80 J1

5.00

Rampa Sobe

+.20

Sem escala

6.3 - PLANTA DE LOCAO: Indica a posio da construo dentro do terreno. Pode-se fazer um desenho nico com a locao e a planta de cobertura. A planta de locao no se limita a casa ou construo. Para correr uma obra locar Porto demuro h=1.60m 10.00 Alinhamento principal

Planta Baixa calada

20,00

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necessrio representar o local exato que ocupar no lote. Para isso necessita se da obteno de todos os dados que caracterizam o terreno, na prefeitura, suas dimenses, recuos de todos os elementos salientes, reentrantes, reas e poos, alm de todo elemento existente no passeio fronteirio; Ela deve mostrar os muros, portes, postes, rvores existentes ou a plantar, a calada ou passeio e, se necessrio s construes vizinhas. a- Representa-se a projeo da obra sem contar com os beirais, do muro at a parede, No seria correto indicar o afastamento entre o muro e a extremidade da cobertura; b- Representar todas as cotas necessrias. c- necessrio a representao da calada ( tipo de material ) ; d- O nome da rua que passa na frente da obra ; e- Indicao do norte magntico ; f- locao de fossas , caixas de gordura , caixas de inspeo , ou sada para o esgoto publico, localizao da entrada de energia eltrica e gua; g- Cotas de nvel (meio fio, calada, obra...); h- Indicao da localizao do lixo. i- As escalas indicadas para a planta de locao so as 1:100 ou 1:200.DIVISA LATERAL ESQUERDA DIVISA LATERAL DIREITA Recuo lateral direito

DIVISA DE FUNDO

Recuo lateral esquerdo

Recuo do fundo

PROJEO DA EDIFICAO Recuo de frente

6.4- ELEVAO / FACHADA: o desenho do objeto visto na sua projeo sobre um plano vertical. Um DO LOTE pode ficar claramente representado por FRENTE objeto alinhamento uma s vista ou projeo (ex. lmpada incandescente). Outros ficaro bem mais representados por meio depasseio calada ou 3 projees ou vistas. Haver casas oumeio fio ou guia

14RUA

objetos que somente sero definidos com o uso de maior numero de vistas. Num lote de meio de quadra obrigatria a representao de pelo menos uma fachada. No caso de lote de esquina obrigatria a representao de pelo menos duas fachadas com a respectiva indicao dos materiais a serem utilizados. Obs.: as projees ortogonais da Geometria Descritiva so usadas no desenho arquitetnico apenas mudando os termos tcnicos.

Para a representao da fachada necessrio observar : a. A fachada no deve constar cotas como no corte , somente em alguns casos excepcionais; b. Indicar atravs de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento , pintura ... c. Desenhar as paredes mais prximas ao observador com trao grosso contnuo; d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com trao mdio a. e fino; cozinha e. Ao contrrio do corte , na fachada representada detalhes das portas e servio janelas com trao fino. banho Damos a seguir, a disposio das quatro fachadas de uma construo, relacionando-as com a planta. Notar a aplicao da conveno para os traos nas fachadas. As partes mais prximas do observador so desenhadas com trao grosso.para Reduzir a espessura dos traos na medida em que eles esto mais distantes dormitrio living auto abrigo FACHADA LADERAL DIREITA

FACHADA LATERAL ESQUERDA

15FACHADA PRINCIPAL

6.5- CORTES: So obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execuo da obra. As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes so traadas SEMPRE nas plantas do projeto. Se desenharmos a vista do edifcio secionado em um plano vertical, teremos um desenho demonstrativo das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de cobertura e dos alicerces. O corte vertical corta a edificao desde a sua fundao at a sua cobertura, como mostra a figura:

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Quase sempre uma nica seo no suficiente para demonstrar todos os detalhes do interior de um edifcio, sendo necessrios, no mnimo dois cortes. Por esse motivo, sempre que se apresenta um projeto, representamos duas sees: LONGITUDINAL E TRANSVERSAL.

VISTA EM CORTE PERSPECTIVADO DA RESIDNCIA (sem escala)

Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados, cujas paredes sejam revestidas por azulejos. Indicamos as sees nas plantas por traos grossos interrompidos por pontos e terminados por setas que indicam a situao do observador em relao ao plano da seo. Assinalamos os cortes por letras maisculas. As paredes secionadas devem ser representadas tal como aparecem nas plantas.

CO RTE AA

+ 0 . 3 2

A.S ER WC VI O

CO ZI NH A

+ 0 . 3 5

2, 7 0 m

+ 0 . 3 0

Para a representao do corte necessrio observar os seguintes itens : a. Representao das paredes em que o plano vertical est cortando com trao grosso ; b. Representao das paredes em que o plano vertical no corta , com trao fino; c. Representao de portas e janelas conforme a simbologia adotada , com as devidas medidas ( altura ); d. Indicao somente das cotas verticais , indicando alturas de peitoris , janelas, portas , p direito , forro ... e. Representao da cobertura (esquemtica ); f. Representao e indicao do forro . Se for laje a espessura de 10 cm; g. Representao esquemtica da fundao com o lastro de 10 cm; h. Indicao de desnveis se houver ( verificar simbologia ); i. Indicar revestimento ( azulejos ) com a altura correspondente;

1 , 6 0

2, 7 3 m

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j. Indicar os compartimentos que o plano vertical est cortando ( geralmente indica-se um pouco acima do piso ); k. Indicar o desvio do corte , quando houver ,atravs de trao e ponto com linha mdia; l. Indicar o beiral , platibandas , marquises , rufos e calhas se houver necessidade; m.Indicar o tipo de telha e a inclinao correspondente 6.6 - PLANTA DE SITUAO: a representao do lote dentro da quadra. a- necessrio indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questo, assim como o seu numero e o numero da quadra. b- Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra, c- Indicar tambm o norte magntico. obs. cotado somente o lote em questo . 6.7. COBERTURA: A planta de cobertura uma vista superior da obra necessitando assim a representao de todos os detalhes relativos coberta, como: a - tipo de telha; b - inclinao correspondente ao tipo de telha, c - se houver, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises... d - Determinar as cotas parciais e totais da edificao. 6.8.TITULO: O ttulo do projeto geralmente a finalidade da obra, ou seja, se a construo para fins residenciais, comerciais, assistncias, religiosos..., seguido da localizao da obra (lote / quadra / bairro / cidade /estado). Ex.: Projeto destinado a construo de uma residncia em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, Cidade/Estado. 6.9. PERSPECTIVA: o desenho do objeto visto bi-dimensionalmente, isto , em projees sobre dois planos verticais ortogonais. No mnimo representa-se 2 cortes , passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares. 6.10. ESTATSTICA DO PROJETO: Segundo a LEI COMPLEMENTAR N 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000 a ocupao do solo fica condicionada a ndices urbansticos definidos a partir do estabelecimento de: I. lote mnimo (rea do lote em m2) para efeito de parcelamento;a metragem quadrada do terreno, constante do ttulo de propriedade, deve ser verificada com levantamento topogrfico que mostrar a geometria do lote. II. Taxa de ocupao mxima do lote, representada pelo percentual da rea do lote que pode receber edificao ( rea da construo trrea : rea do lote ) x 100 % III. coeficiente de aproveitamento mximo do lote representado pelo nmero de vezes que sua rea pode ser reproduzida em rea construda (rea da construo total : rea do lote) IV. recuos mnimos que a edificao deve obedecer em relao aos limites do lote e entre edificaes no mesmo lote;

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Obs.: Caso haja construes existentes, indicar tambm a rea correspondente com o respectivo nmero do protocolo de aprovao. Alm de constar estes ndices, a legenda deve informar tambm: - rea da construo (trreo, superiores..., todos em separado) em m2; - rea total da construo em m2 Orientaes para o projeto: P-DIREITO: a altura livre entre o piso e o teto de um compartimento. ALINHAMENTO: a linha projetada, marcada ou indicada pela Prefeitura Municipal, para fixar o limite do lote do terreno em relao ao logradouro pblico. RECUO: a distncia da construo a divisa considerada (recuo de frente, recuo de fundo e recuos laterais direito e esquerdo ou como costuma ser denominado afastamento lateral direito ou esquerdo). NIVEL: o sinal grfico da indicao de nvel pode ser: 0.00 um crculo dividido em quatro setores iguais (quadrantes), com cheios e vazios alternados, comumente usado em plantas 0.00 um tringulo com um vrtice apontando a indicao do nvel de referncia escolhido, comumente usado em cortes.

7. ESPECIFICAES DE MEDIDASCOTAS: Representam sempre dimenses reais do objeto e no dependem, portanto, da escala em que o desenho est executado. So os nmeros que correspondem s medidas. Obs. As cotas devem ser escritas na posio horizontal, de modo que sejam lidas com o desenho em posio normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela se refere necessrio recorrer a dois tipos de linhas que so: a) linhas de chamada (ou de extenso ou, ainda linha de referencia) b) linhas de cota (ou de medida). As setas podem ser substitudas por:

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PRINCPIOS GERAIS: 1. Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com trao contnuo fino. As linhas de chamada devem, em princpio, ser perpendiculares ao elemento a cotar, mas em casos excepcionais, pode haver convenincias em que sejam desenhadas obliquamente, preferindose nesses casos inclinaes de 60 ou 75; 2. As linhas de cota no devem ser escritas muito prximas das linhas de contorno, dependendo a distancia a que se colocam as dimenses do desenho e do tamanho do algarismo das cotas. 3. Os ngulos sero medidos em graus, exceto em coberturas e rampas que se indicam em porcentagem (%). 4. As linhas de cota paralelas devem ser espaadas igualmente. 5. Colocar as linhas de referencia de preferncia fora da figura. 6. Evitar repeties de cota. 7. Todas as cotas necessrias sero indicadas. 8. No traar linha de cota como continuao de linha da figura. 9. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho. 10. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade. 11. A altura dos algarismos uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral usa-se 2.5 a 3mm . 12. No caso de divergncia entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito na escala maior . 13. As linhas de cota so desenhadas paralelas direo de medida.

8. ESCALAS NUMRICAS E GRFICASESCALA: a relao entre cada medida do desenho e a sua dimenso real no objeto. A escala uma razo: ____Medida do desenho___ Medida real correspondente

A necessidade do emprego de uma escala na representao grfica, surgiu da impossibilidade de representarmos, em muitos casos, em verdadeira grandeza; certos objetos cujas dimenses no permitem o uso dos tamanhos de papel recomendados pelas Normas Tcnicas. Nesses casos empregamos escalas de reduo; quando necessitamos obter representaes grficas maiores que os objetos utilizamos escalas de ampliao.

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No desenho de arquitetura geralmente s se usam escalas de reduo, a no ser em detalhes, onde aparece algumas vezes a escala real. A escolha de uma escala deve ter em vista: 1. O tamanho do objeto a representar 2. As dimenses do papel 3. A clareza do desenho As escalas devem ser lidas 1:50 (um por cinqenta), 1:10 (um por dez), 1:25 (um por vinte e cinco), 10:1 (dez por um), etc. ESCALA GRFICA: a representao da escala numrica. A escala grfica correspondente a 1:50 representada por segmentos iguais a 2 cm, pois 1 metro dividido por 50 igual a 0,02 m. Escalas utilizadas para desenhos arquitetnicos: 1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga) 1:100 = anteprojeto plantas, fachadas, cortes perspectivas 1:100 = projeto legal - plantas, fachadas, cortes, perspectivas 1:50 = projeto executivo (desenhos bem cotados), fundaes, estrutura, instalaes, etc 1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes 1:200/ 1:500 = planta de Localizao 1:1000 e 1:2000 = planta de Situao obs: A escala no dispensar a indicao de cotas . Para solucionarmos problemas de escalas, as medidas devem estar na mesma unidade. Transforme-as, se necessrio! Exp.: Um canteiro de 2 metros foi desenhado com 4 cm. Qual a escala do desenho? Transforme: 2 m = 200 cm Efetue a operao: 4 cm = 1 / 4x = 200 / x = 50 / 200 cm x A escala do desenho de = 1: 50.

EXERCCIOSATENO1 exerccio que no apresente clculo, quando solicitado, no ser considerado. 2 exerccios iguais, ambos tero nota ZERO. 3 projeto final igual (mesmo de outro semestre, pois temos os projetos catalogados), os alunos envolvidos sero reprovados.

1.

A seo transversal recomendada para o leito carrovel de uma Via Principal de 10,50 m. Qual a sua dimenso num projeto que foi desenhado na escala 1:50? RESP.:_______

21

2.

Num projeto de execuo foi desenhado o detalhe de uma janela de correr na escala 1:20, cuja altura mede 9,0 cm e largura 14,0 cm . Qual a verdadeira medida da janela?RESP.: __________

3. Um objeto foi desenhado no formato A3 (420 mm x 297 mm) em escala 1:50. Foi reduzido proporcionalmente para o formato A4 (210 mm x 297 mm) Qual a nova escala do desenho? RESP.: __________

Qual o comprimento do objeto no novo formato se mede 8,40 m em sua verdadeira grandeza? RESP.: __________

4.

A largura recomendvel de um banheiro de 1,20 m. Num desenho feito na escala 1:25, qual ser essa medida? RESP.: __________________

5. Um edifcio de 50m de altura por 15 m de largura foi desenhado com as seguintes medidas: 12,5 cm de altura e 3,75 cm de largura. Qual a escala do desenho?

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6. A prancha de uma carteira escolar um retngulo que mede 70 cm por 50 cm. Desenhe-a na escala 1:25:

7. Uma geladeira que mede 1,50 m de altura por 0,60 m de largura foi desenhada com 15 cm e 10 cm respectivamente. Qual foi a escala utilizada no desenho?_______________. O que ocorreu?__________________________________. Qual a conseqncia disso?________________________. Agora, desenhe corretamente a geladeira na escala 1:50.

8. A planta acima, pg. 13, foi desenhada SEM ESCALA, copiar TODOS os detalhes da planta na escala 1:50. Depois representar a planta de locao, o CORTE AA e a elevao principal, na mesma escala.PLANTA PLANTA PLANTA PLANTA PLANTA PLANTA PLANTA

9. Representar as perspectivas correspondentes dos seguintes dados:

EL.FRONTAL

a.

b.

EL.FRONTAL

c.

EL.FRONTAL

d.

EL.FRONTAL

e.

EL.FRONTAL

f.

EL.FRONTAL

g.

EL.FRONTAL

EXEMPLO DE RESPOSTA PARA:

PLANTA

PLANTA

PLANTA

ou

23EL.FRONTAL EL.FRONTAL EL.FRONTAL

9. Componentes e EspecificaesLEVANTAMENTO: topogrfico / planialtimtrico FUNDAES: exame do terreno / sondagem Diretas: sapatas / baldrame Concreto armado, bloco armado pedra corrido Madeira, mista, concreto armado, concreto Indiretas ou profundas: estacas centrifugado, perfis de ao, Strauss, Franki, tubules ESTRUTURAS Concreto armado, ao Elevaes, blocos armados, portante, tijolos, blocos COBERTURAS

Rgidas Semi-rgidas

pr-moldados,

alvenaria

auto

Estrutura Telhados

Madeira, ao, alumnio, concreto armado pr-moldado Telha cermica: francesa, colonial, escama, esmaltada, mista, plan ou capa canal Fibrocimento, alumnio, concreto pr-moldado, pvc, translcida, ardsia IMPERMEABILIZAO Lquida, polmeros, pelculas, mantas Asfltica, mantas FORROS Madeira, lambris, trelia, gesso, estuque, alumnio, chapa, pvc

Fria Quente

VEDOS Pedras, tijolos cozidos, bloco de concreto, adobes, Alvenarias estruturais taipas, pau pique Alvenarias auto-portantes: Madeira, metal, concreto, papel, fibrocimento, vidro, divisrias / painis tecidos, plsticos, blocos PISOS Ladrilho cermico, mosaico, cimentado, polmeros, granitine, Frios cermica esmaltada, borracha, plstico, frmica, pedras naturais, mrmore, granito, arenito, ardsia, basalto Tacos (acabamento para madeira: raspagem, calafetar, cera, Quentes sinteko), assoalhos, carpetes, forraes, carpete de madeira REVESTIMENTOS / MAMPOSTERIA Chapisco, emboo (massa grossa), reboco (massa fina), massa corrida (acabamento) Cozida, esmaltada, vitrificada, azulejos (lisos ou decorados) com junta prumo ou amarrada Naturais, mrmore, granito, ardsia, basalto Madeira, compensado, laminados, frmica, fibrocimento, chapa metlica, alumnio, vidro, fibra

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Caiao, ltex, acrlica, pva, especiais, resinas, vernizes Tecidos / Vidros / Carpetes / Forraes INSTALAES gua fria: pvc marrom, galvanizado, ferro gua quente: cobre, pvc especial Hidrulicas Esgoto: pvc branco, ferro Proteo contra incndio: tubo galvanizado, hidrantes, detectores de fumaa, splinkers gua pluvial: pvc branco, ferro, fibrocimento, chapa galvanizada Iluminao / Tomadas / Ar condicionado / chuveiro eltrico Telefonia / Intercomunicadores / Lgica / Som / Vdeo / Rdio / Praraios ESQUADRIAS DE MADEIRA Macias, almofadadas, relhadas, lisas, folhadas, revestidas, especiais Vidro, veneziana, persiana CAIXILHOS METLICOS Contramarcos / Alumnio Portas e Alumnio anodizado, ferro e chapa galvanizada, vidro / veneziana, Janelas persiana / metlica Sistema de De abrir, de correr, basculante, guilhotina, max-ar, pivotante, abertura sanfonada, pantogrfica, de enrolar PINTURA Caiao, ltex, pva, acrlico, leo, tmpera, epoxi, borracha clorada VIDROS Lisos, pontilhados, comuns, cristais, temperados, laminados (acabamento: incolor ou transparente, colorido, espelhado) LIMPEZA GERAL DA OBRA / PAISAGISMO Jardim, jardineira, vasos, floreiras

Eltricas

Batentes Portas Janelas

25

10.

SMBOLOS GRFICOS

O desenho arquitetnico, por ser feito em escala reduzida e por abranger reas relativamente grandes, obrigado a recorrer a smbolos grficos. Assim utilizaremos as simbologias para definir, como por exemplo, as paredes, portas, janelas, louas sanitrias, telhas, concreto... I . PAREDES Normalmente as paredes internas so representadas com espessura de 15 cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou at menos. Nas paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura o recomendado, mas no obrigatrio. , no entanto obrigatrio o uso de paredes de 20 cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...). Convenciona-se para paredes altas (que vo do piso ao teto) trao grosso contnuo, e para paredes a meia altura, com trao mdio contnuo, indicando a altura correspondente.

II. PORTAS II.1. Porta interna - Geralmente a comunicao entre dois ambientes no h diferena de nvel, ou seja, esto no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.

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II.2. Porta externa - A comunicao entre os dois ambientes ( externo e interno ) possuem cotas diferentes , ou seja o piso externo mais baixo . Nos banheiros a gua alcana a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes so evitados quando h uma diferena de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos . Por esta razo as portas de sanitrios desenham se como as externas .

II.3.Outros tipos de porta : - De correr ou corredia

- Porta pantogrfica

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- Porta pivotante

- Porta basculante

- Porta de enrolar

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III . JANELAS O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril at 1.50m , sendo estas representadas conforme a figura abaixo , sempre tendo como a primeira dimenso a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente . Para janelas em que o plano horizontal no o corta , a representao feita com linhas invisveis.

29

30

V. MVEIS - SALA/QUARTO/COZINHA

31

VI. NA REA DE SERVIO

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11. COBERTURASA proteo zenital detalhe importante num projeto. A escolha de soluo para a cobertura, determina o equilbrio no conjunto, economia de material e de mo-de-obra. Quanto ao sistema construtivo classifica-se em: 1. cobertura por elementos apoiados telhas e similares; 2. cobertura por elementos estruturados laje (convenientemente impermeabilizado) Quanto a forma as coberturas podem possuir: 1. um s declividade (uma gua ou pano), dois, trs, quatro (a mais comum); 2. forma poligonal; 3. forma especial.TELHADOS USUAIS TIPO DA TELHA Francesa Colonial Ondulada (fibrocimento) N. / m 13 a 15 18 a 25 PESO COM MADEIRAMENTO (kg / m) 40 / 50 50 / 70 INCLINAO (graus) 16 a 25 13 a 16 07 a 10 DECLIVIDADE (%) 30 a 45 25 a 30 13 a 16

Em telhados de duas declividades, de igual comprimento, o clculo da porcentagem da mesma deve ser feito considerando a metade do vo total. Exemplo :p=h/m 30% = h/ 700 h m h = 2.10 m

Maiores informaes quanto s coberturas, devem ser obtidas nos catlogos dos fabricantes. Os elementos de cobertura (telhas) se apiam em estruturas de madeira (as mais usuais), de ferro, de alumnio ou de concreto. As tesouras comuns so as peas principais das estruturas de madeira e que iro suportar o peso dos elementos da cobertura (telhas) que sero fixados nas ripas, e estas nos caibros que se apiam nas teras que por sua vez so apoiadas nas pernas (ou empenas) da tesoura.

33

tirante tera caibro 5 x 16 cm empena ripa 1 x 5 cm

cumeeira escora

pendural

frechal

linha ou tensor

estribo

Ripas...............................peas de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como apoios das telhas de cermica; Caibros............................peas de madeira, apoiadas sobre as teras atuando por sua vez como suporte das ripas; Teras.............................peas de madeira, apoiadas sobre as tesouras, sobre pontaletes ou ainda sobre paredes, funcionando como sustentao dos caibros; Frechal............................viga de madeira colocada no topo das paredes, com a funo de distribuir as cargas concentradas provenientes de tesouras, vigas principais ou outras peas de madeira da estrutura; costuma-se chamar tambm de frechal a tera da extremidade inferior do telhado; Tera de cumeeira.........tera da parte mais alta do telhado; Pontaletes......................peas de madeira dispostas verticalmente, constituindo pilares curtos sobre os quais apoiam-se as vigas principais ou as teras; Tesoura.........................trelia de madeira que ser de apoio para a trama.

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ESFOROS QUE ATUAM NOS ELEMENTOS DE UMA TESOURA DE MADEIRA Esquematicamente a figura abaixo mostra esses esforos. Sendo as peas: 1. 2. 3. 4. Empena Escora Linha ou tensor Pendural C/8 C/41

C/43 2

4

C/4

1/4

1/4

1/4

1/4

Temos que as peas 1 e 2 (empena e escora) trabalham em compresso (flexo-presso) e que as peas 3 e 4 (tensor e pendural) trabalham em trao. Os esforos que atuam em cada pea de uma tesoura, podem ser determinados com o uso do Diagrama de Cremona (da Grafosttica) e da frmula de Euler. A presso do vento, considerando-se a direo do mesmo inclinada de 10 em relao a horizontal, pode ser admitida como carga adicional a carga permanente, o que permitido para pequenas inclinaes e uma vez que as guas do telhado, nos casos das telhas francesas e coloniais, tm pequenas inclinaes.

Peso Prprio Telhas Francesas = 25 (inclinao) e p = 45% (declividade) Telhas Coloniais = 15 (inclinao) e p = 25% (declividade) 45 kg / m 90 kg / m

Vento 62 kg / m 45 kg / m

gua da Chuva 13 kg / m 15 kg / m

Total 120 kg / m 150 kg / m

TRAADO USUAL DOS TELHADOS As guas, panos, sendo de igual inclinao, a soluo baseia-se no seguinte teorema: A interseo de dois planos de igual inclinao a bissetriz do ngulo formado pelas horizontais de mesma cota dos planos.

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FORMAS USUAIS DOS TELHADOS As linhas principais de um telhado so: gua:...............................................superfcie plana inclinada de um telhado; Beiral:..............................................projeo do telhado para fora do alinhamento da parede; Cumeeira.........................................aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas guas, geralmente localizada na parte mais alta do telhado, divisor da gua horizontal; Espigo............................................aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas guas que formam um ngulo saliente, isto , o espigo um divisor de guas inclinado; gua-furtada (ou rinco)..................aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas guas que formam um ngulo reentrante, isto , o rinco um captador de guas; Rufo....................pea complementar de arremate entre o telhado e uma parede.

gua-furtada

cumeeira espigo cumeeira

espigo

O telhado de duas guas tem duas empenas ou oites, isto , a superfcie de apoio (que faz a vez da tesoura) no final da cobertura e formando parte da fachada.

caimento

oito OITO

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Ao projetarmos um telhado devemos nos lembrar de algumas regras prticas: 1. As guas-furtadas (ou rinces) formam ngulos de 45 com as projees das paredes e saem dos cantos internos. So o encontro de dois planos (guas); 2. Os espiges formam ngulos de 45 com as projees das paredes e saem dos cantos externos; 3. As cumeeiras so linhas paralelas a uma direo das paredes e perpendiculares a outra direo; Tendo em ateno as 3 regras prticas a, pode-se traar qualquer projeto de telhado por mais recortado e complicado que seja. A seguir, vrios exemplos de traados (a seta indica o sentido do caimento da gua).ELEVAO 1 ELEVAO 2

ELEVAO 3

Telhado com 3 guasELEVAO 1

ELEVAO 2

ELEVAO 3

PLANTA

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COBERTURA DE SUPERFCIES TRIANGULARES As trs bissetrizes indicadas na figura abaixo so as intersees, denominadas espiges, dos planos, com igual declividade e contendo os lados horizontais AB, BC e CA do tringulo ABC.

Analogicamente, na figura abaixo temos uma cobertura irregular onde as bissetrizes dos ngulos das horizontais so os cinco espiges do telhado.

COBERTURA DE SUPERFCIES QUADRADAS Para cobertura dessas superfcies com telhado clssico, h quatro solues para uma certa declividade: tipo duas guas, tipo quatro espiges ou as outras duas indicadas abaixo:

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SUPERFCIE COM PTIO INTERNO OU JARDINS

ptio interno

PEAS COMPLEMENTARESTIPO Beiral Platibanda Rufo Calha Condutor Cano que sai da calha at o solo DESCRIO a distncia entre a parte externa da parede e a extremidade do telhado Parede de pouca altura e acima da cobertura Pea de arremate entre as telhas ou calhas e a parede Cano que lembra um sulco FUNO Evita o excesso de umidade nas paredes Destinada a encobrir o telhado Vedao, evitar infiltrao de gua Recebe as guas pluviais, especialmente as do telhado Escoar as guas pluviais que vm do telhado

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A seguir so apresentados exemplos ilustrados dessas peas para melhor compreenso.

cachorro

telha

calha pluvial

beiral BeiralDET. A

proj. edif.PLANTA DO TELHADO COM BEIRAL

condutor pluvial

CORTE ESQUEMTICO DETALHE A

platibanda calha pluvial rufo

telha

DET.B

platiband aaa

calha pluvial

PLANTA DO TELHADO COM PLATIBANDA CORTE ESQUEMTICO DETALHE B

40

EXEMPLO DE FECHAMENTO DE TELHADO

41

EXERCCIOS Resolver a planta dos telhados abaixo e representar suas 4 elevaes.

42

43

12.CIRCULAO VERTICALEscadas / Rampas / Elevadores A concentrao das construes nas grandes cidades criou exigncias de aproveitamento cada vez maior dos terrenos. Assim expandiu-se a construo de edifcios com pavimentos superpostos servidos por uma circulao vertical. 12.1 1. Piso 2. Espelho piso (h) 3. Bocel 4. Banzo - ESCADAS

a parte horizontal do degrau (p) a parte vertical do degrau, perpendicular ao a salincia (balano) do piso sobre o espelho (b) a pea ou viga lateral de uma escada

Dados experimentais fizeram concluir que: A altura recomendvel para o espelho de uma escada deve ser no mximo de 0,18 m (dezoito centmetros). A profundidade recomendvel deve ser no mnimo de 0,25 m (vinte e cinco centmetros). Blondell, arquiteto francs, estabeleceu uma frmula emprica que permite calcular a largura do piso em funo da altura do espelho e vice-versa. Esta frmula a seguinte: 2h + p = 0,64 m Onde: 44

h = espelho

P = piso a ser determinado

0,64 = constante

CLCULO DE UMA ESCADADeve-se considerar:

Altura do p-direito; Espessura do piso superior (laje).

Soma-se a altura do p-direito + a espessura da laje do piso superior = pesquerdo Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura mxima permitida para espelho)

Por exemplo, considerando: Altura do p-direito = 2,70 m Espessura da laje do piso superior = 0,15 m Temos: 2,70 m + 0,15 m = 2,85 m (p-esquerdo) 2,85 m : 0,18 m (mximo permitido para h) = 15,83 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus Logo: 2,85 m (p-esquerdo) : 16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar esse valor) = h (altura do espelho) Isto , o nmero de degraus igual a altura do p-direito mais a espessura do piso superior, dividido pela altura do espelho. Assim: 2,85 m : 0,178 m = 16 degraus

Calcula-se em seguida, pela frmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p). 2h (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante) 0,356 m + p = 0,64 p = 0,64 0,35 6 m

2 x 0,178 m + p = 0,64 p = 0,284 m

Finalizando temos uma escada com: 16 degraus, espelho (h) =0,178 m e piso (p) = 0,284 m

Para completar o clculo da escada devemos determinar a distncia em projeo horizontal, entre o primeiro e o ltimo degrau. Ora, uma escada de n degraus possui n 1 pisos; logo a distncia d ser igual ao produto da largura do piso encontrado pelo nmero de degraus menos 1.

45

piso superior

7

6 5 4 3 2 1piso inferior

Tem-se: d = (n - 1)p Na figura: d = 6p

d Segundo a LEI COMPLEMENTAR N 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000 das normas tcnicas das edificaes em geral, fica estabelecido que: As escadas ou rampas devem ter largura mnima de 90 cm (noventa centmetros) e passagem com altura mnima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposio contrria existente em norma tcnica. As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incndio devem ser dotadas de corrimo e obedecer s exigncias contidas na NBR 9077. Em caso de uso secundrio ou eventual, ser permitida a reduo de sua largura at o mnimo de 60 cm (sessenta centmetros). A instalao de elevador em uma edificao no dispensa a construo de escada ou rampa. Algumas recomendaes: nas escadas com mais de 19 (dezenove) degraus, ser obrigatrio intercalar um patamar, com a profundidade mnima igual a largura da escada. as escadas devero ter as seguintes larguras mnimas teis: 0,90 m em edifcios residenciais unifamiliares 1,20 m em edifcios residenciais com at trs pavimentos 1,50 m em edifcios de mais de trs pavimentos, destinados a locais de reunio com capacidade de at 150 (cento e cinqenta) pessoas

as escadas devero ter as seguintes alturas de espelho: 0,18 m em escadas internas 0,15 m em escadas externas

Obs.: consultar o Cdigo de Edificaes e de Posturas do Municpio de Montes Claros.

46

ALTURA LIVRE Nos projetos de escada necessrio examinar a altura livre de passagem. Trata-se da distncia, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a laje intermediria entre um pavimento e o outro. Esta altura nunca deve ser inferior a 2,00 m (dois metros), conforme mostra a figura abaixo.

Piso superior 2,20

Piso inferior

CAIXA DE ESCADA o compartimento em que a escada colocada. As suas dimenses dependem do desenvolvimento da escada e, por conseguinte, do p-direito do edifcio. Deve ser amplamente iluminada com luz direta do exterior atravs de janelas em plano vertical.

sob e

Planta esquemtica Sem escala

47

REPRESENTAO As escadas so obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de cada um dos pavimentos. Indicar sempre na planta com uma seta a direo de subida da escada. Representar tambm, na planta do pavimento de onde parte a escada, apenas quatro ou cinco degraus com trao cheio, pois se obtm a planta por uma seo feita a mais ou menos um metro do piso. Os degraus acima da seo devem ser tracejados.

DESCE LINHA DE CORTE PARA A PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

PAVIMENTO SUPERIOR16 15 14CORREMO

13 12 11 10

9

8

LINHA DE CORTE PARA A PLANTA DO PAVIMENTO TRREO

7

SOBE 6 5 4 3 2 1 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

PAVIMENTO TRREO

CORTE ESQUEMTICO DE ESCADA

TIPOS DE ESCADA A seguir, algumas plantas de escadas de tipos diferentes.

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ESCADAS ENCLAUSURADAS OU DE SEGURANA Essas escadas devem ser projetadas em edifcios residenciais e comerciais que tenham mais de 5 andares, respeitando o Cdigo de Obras de cada municpio e devem ser aprovadas pelo Corpo de Bombeiros previamente. seguir, dois exemplos de escada enclausurada: ESCADA COM ILUMINAO NATURAL

8 7 6 5 4 3 2 1

1,20

0,15

1,20

9 10 11 12 13 14 15 16 p p

S 1,20

D

1,20

1,20

1,20

circulao

elevador sem escala

elevador

Blondel: 2h+p=0,64

49

ESCADA INTERNA

1,20 8 7 6 5 4 3 2 1

0,15

1,20 9 10 11 12 13 14 15 16 p

S 1,20

D

1,20 1,20 1,80 1,20

ante cmara

Hall de servio

elevador

sem escala 50

p

Blondel: 2h+p=0,64

1,20

12.2. RAMPAS Declive. Superfcie inclinada que constitui, dentro ou fora dos edifcios, elemento de circulao vertical. Substituindo a escada tradicional, exige, no entanto, muito maior espao para seu desenvolvimento. Para pedestres, sua inclinao mxima tolervel de 15%. Inclinaes maiores so possveis nos acessos a garagens. Segundo a LEI COMPLEMENTAR N 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000 das normas tcnicas das edificaes em geral, fica estabelecido que: As escadas ou rampas devem ter largura mnima de 90 cm (noventa centmetros) e passagem com altura mnima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposio contrria existente em norma tcnica. As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incndio devem ser dotadas de corrimo e obedecer s exigncias contidas na NBR 9077. Em caso de uso secundrio ou eventual, ser permitida a reduo de sua largura at o mnimo de 60 cm (sessenta centmetros). O elevador em uma edificao no dispensa a construo de escada ou rampa. O piso das rampas deve ser revestido com material antiderrapante e obedecer s seguintes declividades mximas: I - 12% (doze por cento) se o uso for destinado a pedestres; II - 25% (vinte e cinco por cento) se o uso for exclusivo de veculos automotores. As rampas de acordo com a sua inclinao, classificam-se em: 1. Rampas de pouca inclinao, de at 6, que no requerem um pavimento especial contra o deslizamento; 2. Rampas de mdia inclinao, de 6 a 12, que requerem um pavimento rugoso que evita o deslizamento; 3. Rampas inclinadas, de 12 a 25, que exigem um pavimento com ressaltos transversais ou a subdiviso do plano da rampa em largos degraus de pouca inclinao. A separao entre os ressaltos transversais deve ser constante ao longo da rampa e igual ao comprimento do passo normal. EXEMPLO: ao calcularmos uma rampa para automveis, a declividade aconselhada de 20%, se precisarmos vencer uma altura de + 1,40 m tendo como referncia o nvel 0,00 da rua:

Teoricamente:A = 12

Sen = B onde Sen 12 = 1,40 A AA = 7,00 m

0,20 = 1,40 A

B = 1,40

51

Na prtica:0.00

7,00 m + 1.40 m

Regra de 3:

1,40m = 20% x 100%

x = 14,00m : 20%

x = 7,00m

Temos ainda: 100% : 20% = 5 multiplicar esse valor pela altura a ser vencida, ou seja: 1,40 m x 5 = 7,00 m

12.3. ELEVADORES Segundo a LEI COMPLEMENTAR N 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000 das normas tcnicas das edificaes em geral, fica estabelecido que: obrigatria a instalao de, no mnimo, um elevador nas edificaes de mais de trs pavimentos acima do trreo, e de, no mnimo, dois elevadores, no caso de mais de sete pavimentos acima do trreo. Na contagem do nmero de pavimentos no computado o ltimo, quando de uso exclusivo do penltimo, ou destinado a dependncias de uso comum do condomnio ou, ainda, dependncias de zelador. Os espaos de acesso ou circulao fronteirios s portas dos elevadores devem ter dimenso no inferior a 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros). Alm destas exigncias deve ser apresentado projeto de instalao e clculo de trfego, compatveis com as normas da ABNT.

Para o projeto da caixa de elevadores e das casas de mquinas necessrio antes de tudo, definir a capacidade (lotao da cabina) e a velocidade dos elevadores. Esse clculo de trfego deve obedecer a Norma NB-596 da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas). Devem ser consultadas tambm as empresas fornecedoras dos elevadores.

52

Dimenses mnimas para caixa de elevador para um edifcio residencial:

0,80 1,70

PLANTA DO POO DO ELEVADOR Escala 1:25

0,23

1,70

53

Dimenses mnimas para casa de mquinas referente a um elevador para edifcio residencial PLANTA DA CASA DE MQUINAS PARA 01 ELEVADOR Escala 1:50

1,50 m1,00m 1,00m proj. do poo do elevador 1,00m 1,00m

P 0,80m x 2,10m

Dimenses mnimas para casa de mquinas referente a dois elevadores para edifcio residencial PLANTA DA CASA DE MQUINAS PARA 02 ELEVADORES Escala 1:50

0,90 m

1,50 m

1,00m 1,00m

proj. do poo do elevador

1,00m 1,00m

1,50m

P 0,80m x 2,10m

54

Exemplos de dimenses mnimas verticais para o poo do elevador e casa de mquinas Q (do piso da ltima parada ao(pd mnimo 2,50 m) H piso da casa de mquinas mn.=

VELOCIDADE m / min. 60 75 90 105 120 m/s 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00

MIN. P (mm) 1.500 1.500 1.500 1.900 1.900

MIN. Q (mm) 4.500 4.500 4.500 4.500 4.500

MIN. H (mm) 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500

Casa de Mquinas

P DIREITO MNIMO: Espao Tcnico = 1,50 m Casa de Mquinas = 2,50 m

LTIMA PARADA

4,50)

Espao Tcnico

Para informaes detalhadas, projetos definitivos ou clculos de trfego necessrio consultar tcnicos de empresas especializadas. T = percurso

2,10m

55

P

DESENHO ESQUEMTICO DAS PLANTAS DO TICO (sem escala)

8 9 7 6 5 4 10 11 12 13 14 15

barrilete

3 2 1

espao tcnico

A

s

16

A

circulao

tico sem escala

pav. inferior

caixa dgua

8 7 6 5 4 3 2

9 10 11 12 13 14 15

ACapacidade = _______

1

casa de mquinas

d

16

A

circulao

tico pav. superior sem escala

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DESENHO ESQUEMTICO DO CORTE DO TICO (sem escala)

Caixa dgua

circulao

casa de mquinas

telhado

barrilete

circ.

espao tcnico

telhado

ltima parada do elevador

Primeira parada do elevador

Corte AAsem escala

1,50

Poo do elevador

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EXERCCIOSAPRESENTAR OS CLCULOS EM TODAS AS QUESTES 1. Calcular a extenso das seguintes rampas: a. Para acesso de deficiente fsico ao piso do pavimento trreo que est no nvel +1.20m em relao a rua (0.00 m) com inclinao de 10%. ClculoResposta

b. Para acesso de automvel ao piso do subsolo que est no nvel -1.40m em relao a rua (0.00 m) com inclinao de 20 %. ClculoResposta

2. Calcular as escadas de uma loja comercial de trs pavimentos, considerando: Clculo * p-direito do segundo pavimento4.18

espessura da laje = 0,18 m

7.36

* p-direito do primeiro pavimento

0.00

Resposta: Do trreo ao 1 pavimento N de Espelho do degraus: degrau (e): Do 1 ao 2 pavimento N de degraus: Espelho do degrau (e): Piso do degrau (p): Piso do degrau (p):

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3. Abaixo esto representadas as plantas dos pavimentos trreo e superior de uma residncia unifamiliar, projetar uma escada na sala e fazer o que se pede: a. Calcular a escada considerando: P-direito = 2,85 m Espessura da laje = 0.15 m Clculo

Resposta: N de degraus:

Espelho do degrau (e):

Piso do degrau (p):

b. Projetar a escada no lugar onde voc considera o ideal representandoa no pavimento trreo e no pavimento superior na escala 1:100. Elementos mnimos da escada: degraus, corrimo, sentido de subida e descida, numerao dos degraus, cotas, indicao de corte horiz. (trreo), guarda corpo (superior). c. Traar uma linha de corte (AA) passando somente pela escada em ambas as plantas. d. Desenhar a nova planta e o corte AA em outra folha de papel na escala 1:50.4,45PAVIMENTO TRREO PAVIMENTO SUPERIOR

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13. ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETOLEIA ATENTAMENTE ESTE ROTEIRO ANTES DE INICIAR SEU PROJETO CLCULO DA REA DO TERRENO (m2) Divida seu terreno em formas que facilitem o clculo da metragem quadradaou = lado x lado

=

base x altura

2 = base maior + base menor x h 2 1. DEFINIR OS RECUOS MNIMOS PERMITIDOS Depois de escolher o nmero de pavimentos do seu projeto, ver os recuos mnimos permitidos por lei. Marcando esses recuos no lote, voc estar definindo a LMINA do seu projeto. Ou seja o espao onde ser projetado o pavimento tipo. 2. TAXA DE OCUPAO MXIMA DO LOTErea do lote x % permitida = ocupao mxima permitida do lote

Ou seja: a rea calculada do seu lote x a porcentagem de ocupao mxima permitida de acordo com a zona onde o lote est situado = o mximo permitido a ocupar do lote. ATENO: esse valor de ocupao mxima do lote deve ser igual ou menor que a LAMINA definida anteriormente. 3. COEDICIENTE DE APROVEITAMENTO MXIMO DO LOTErea total do lote x ndice de ocupao = total de rea construda permitida

Ou seja: a rea calculada do seu lote x o coeficiente de aproveitamento mximo permitido de acordo com a zona onde o lote est situado = o mximo permitido de rea total construda

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ATENO: esse valor de aproveitamento mximo do lote deve ser igual ou menor a LAMINA definida anteriormente (itens 2 e 3) multiplicada pelo nmero de andares do seu projeto

4. PAVIMENTO TIPO unidade(s) habitacionais; hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mnimo 1,50 m hall de servio com elevador de servio e corredor a sua frente de no mnimo 1,50m, compartimento para lixo e caixa de escada (enclausurada ou no, de acordo com o partido do projeto)

Estando definida a LMINA do seu projeto, necessrio marcar a rea de circulao vertical (escada e elevador). Agora determine quantos apartamentos sero por andar e projete-os.CONDIES MNIMAS DOS COMPARTIMENTOSP direito Inscrio de crculo

Iluminao Ventilao

rea mnima

UTILIZAO PROLONGADAdormitrios e salas em geral

Voltada para o exterior

Voltada para o exterior

2,70 m

2,00 m

sala + dormitrio, quando juntos ou separados

20,00 m2

UTILIZAO TRANSITRIAvestbulos corredores caixas de escada salas de espera gabinetes sanitrios reas de servio e cozinhas

Cozinha

4,00 m2 2,50 m2 1,20 m2 0,81 m2 por pea 1,50 m2 2,00 m2 2,24 m2

natural 2,50 m

rea de servio Cozinhas 1,60 m2 Demais 0,90 m2 ou 1,40 m2 quando utilizado por deficiente fsico Bacia Lavatrio, chuveiro e mictrio Bacia e lavatrio Bacia, lavatrio e chuveiro Bacia p/ uso de deficiente fsico

UTILIZAO ESPECIALAdegas Cmaras escuras Caixas fortes cmaras frigorficas, saunas, garagens e congneres. Devem obedecer s normas tcnicas vigentes, especificamente, para o uso pretendido

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ATENO: SEMPRE consultar o Plano Diretor Fsico, Cdigo de Edificaes, Cdigo de Posturas do Municpio de Montes Claros. 5. PAVIMENTO TRREO hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mnimo 1,50 m; hall de servio com elevador de servio e corredor a sua frente de no mnimo 1,50m, caixa de escada (enclausurada ou no, de acordo com o partido do projeto); entrada social do prdio (guarita, acessos, jardim, etc.); rampa de acesso ao trreo para deficiente fsico com inclinao de 10% e largura mnima = 1,20 m ; rampa de acesso ao trreo e subsolo para automveis com inclinao de 20% e largura mnima de 3,00 m ; apartamento para zelador com aproximadamente 40 m2 composto no mnimo de sala, quarto, cozinha e banheiro (pode ser projetado tambm no mezanino ou junto com o tico conforme partido arquitetnico); depsito de lixo (mnimo 4 m2 ); centro de medies distante do recuo frontal at 15 m (mnimo 6,00 m); depsito para material de limpeza (mnimo 2,00 m); vestirio/sanitrio para funcionrios (mnimo 6,00 m); abrigo para botijes de gs com abertura frontal FORA da projeo do edifcio (min3,00 m) (pode ser locado no recuo frontal); salo(es) de festas e jogos (opcional); play-ground / rea de lazer de 2,00 m2 por unidade habitacional 01 vaga de automvel por apartamento (mnimo) = 2,50 m por 4,80); projeo no recuo frontal da caixa dgua subterrnea .

6. SUBSOLO Subsolo poder ocupar o espao total do terreno com exceo do recuo frontal (no caso do terreno ser de esquina, necessrio respeitar os dois recuos) elevador social e corredor a sua frente de no mnimo 1,50 m (OPCIONAL); elevador de servio e corredor a sua frente de no mnimo 1,50m; caixa de escada; 01 vaga de automvel por apartamento (mnimo) = 2,50 m por 4,80 m ; caixa dgua inferior. 7. MEZANINO (opcional) hall social com elevador social e corredor a sua frente de no mnimo 1,50 m hall de servio com elevador de servio e corredor a sua frente de no mnimo 1,50m, caixa de escada ; rampa de acesso vindo do trreo para automveis com inclinao de 20% e largura mnima de 3,00 m ; 01 vaga de automvel por apartamento (mnimo) = 2,50 m por 4,80 m apartamento para zelador com aproximadamente 40 m2 composto no mnimo de sala, quarto, cozinha e banheiro (pode ser projetado na cobertura ou junto com o tico conforme partido arquitetnico); salo(es) de festas e jogos (opcional);

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play-ground/rea de lazer de 2,00 m2 por unidade habitacional. 8. TICO a parte tcnica do edifcio composta de: 1 pavimento com: caixa de escada (enclausurada ou no); cobertura social particular ou coletiva (OPCIONAL); apartamento para zelador com aproximadamente 40 m2 composto no mnimo de sala, quarto, cozinha e banheiro (OPCIONAL); espao tcnico - local imediatamente abaixo da casa de mquinas onde o tcnico faz a manuteno do(s) carro(s) do elevador(es); barrilete - local imediatamente abaixo da caixa dgua onde existe o encanamento de distribuio da gua para as unidades habitacionais; fechamento do telhado do ltimo pavimento tipo. 2 pavimento com: caixa de escada (enclausurada ou no, de acordo com o partido do projeto) casa de mquinas - local onde fica o motor e guincho de sustentao do(s) carro(s) do(s) elevador(es), deve ter iluminao e ventilao diretas; caixa dgua deve ser dividida em duas partes para a limpeza peridica e seus cantos chanfrados para que no acontea o acmulo de impurezas .

CLCULO DAS CAIXAS DGUA necessrio definir o nmero de pessoas que um edifcio plurihabitacional pode abrigar, considerando-se o nmero de dormitrios de cada apartamento inclusive o dormitrio de empregada e apartamento do zelador: 1 dormitrio = duas pessoas 2 dormitrios = trs pessoas 3 dormitrios = cinco pessoas 4 dormitrios = sete pessoas 5 dormitrios = nove pessoas etc. Para uso comercial adota-se: sala de rea = 14,00 m ser equiparada a um dormitrio sala de rea superior a 14,00 m, ter seus ndices calculados na base de um habitante por 7,00 m ou frao. CLCULO DA CAPACIDADE DAS CAIXAS DGUA 1. 2. n. de habitantes por apt x n. de aptos por andar x n. andares + 2 habitantes zeladoria = USURIOS USURIOS x 200 litros x 2 dias (sem gua) = CAPACIDADE TOTAL DAS CAIXAS DGUA

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3. Caixa dgua superior = 40% da capacidade total + 10.000 de segurana (incndio) Caixa dgua inferior = 60% da capacidade total DENSIDADE DEMOGRFICA N. de habitantes do edifcio : rea total do lote = habitantes por metro quadrado

9. ILUMINAO E VENTILAO Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o exterior. Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a renovao do ar. Nos compartimentos destinados a dormitrios, no ser permitido o uso de material translcido, pois necessrio assegurar nesse compartimento sombra e ventilao simultaneamente. As reas dessas aberturas sero proporcionais s reas dos compartimentos a iluminar e ventilar, e variveis conforme o destino dos cmodos. As fraes que representam as relaes entre reas de piso e de esquadrias que apresentaremos, so as mnimas. Por isso sempre que houver disponibilidade econmica, os vos devem ter as maiores reas possveis. Os vos de janelas devero ter: I. DORMITRIOS (local de permanncia prolongada, noturna) A rea das aberturas no dever ser inferior a 1/5 da rea do piso,quando derem para reas abertas ou diretamente para o exterior. Pr exemplo: uma sala de 2,50 m x 4,80 m, tem 12,00 m, logo no poder ter janelas cuja rea seja menor que 1/5 de 12,00 m, ou seja 2,40 m. II. SALAS DE ESTAR, REFEITRIOS, COPA, COZINHA, BANHEIRO, WC etc. ( local de permanncia transitria diurna ) A rea das aberturas no dever ser inferior a 1/6 da rea do piso de cada compartimento quando derem para reas abertas ou diretamente para o exterior. Pr exemplo: uma cozinha de 2,00 m x 3,00 m, tem 6,00 m, logo no poder ter janelas cuja rea seja menor que 1/6 de 6,00 m, ou seja 1,00 m. Essas relaes sero de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vos abrirem para reas cobertas ou varandas e no houver parede oposta a esses vos a menos de 1.50 m do limite da cobertura dessas reas. Estas relaes s se aplicam s varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas excedam a 1.00 m e desde que no exista parede nas condies indicadas: a. A relao passar para e 1/5 respectivamente , quando houver a referida parede a menos de 1.50 m do limite da cobertura . 64

b. As aberturas nos dormitrios que derem para reas cobertas so consideradas de valor nulo para efeito de iluminao e ventilao . c. Em hiptese alguma sero permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar compartimentos com menos de 1,20 m2 para reas de utilizao prolongada 0,60 m2 para reas de utilizao transitria d. Tambm no sero considerados como iluminados e ventilados os pontos que distarem mais de 2 vezes o valor do p direito , quando o vo abrir para rea fechada , e 2 vezes e meia para os demais casos. - As janelas devem, se possvel, ficar situadas no centro das paredes, por uma questo de equilbrio na composio interior. - Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distncia recomendvel entre elas deve ser menor ou igual a (um quarto) da largura da janela, a fim de que a iluminao se torne uniforme. - Com janelas altas consegue-se iluminar melhor as partes mais afastadas da abertura. - A iluminao e ventilao por meio de clarabias sero toleradas em compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazm para depsito, desde que a rea de iluminao e ventilao efetiva seja igual metade da rea total do compartimento. - Quando a iluminao do compartimento se verificar por uma s de suas faces, no dever existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que 2 vezes e meia a largura da abertura ou a soma das aberturas . - As escadas sero iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de vitrais os mais alto possvel e que podem ser parcialmente fixos. - As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas , de pequena altura de verga e de grande altura de peitoril .

TABELA DE DIMENSIONAMENTO MNIMO PARA VOS DE PORTAS Altura mnima livre 2,00 m Uso privativo para acesso a unidade Uso comum/coletivo ou de acordo com norma da ABNT Acesso a gabinetes sanitrios, banheiros e armrios privativos Demais 0,80 m 1,20 m 0,60 m 0,90 m p/ def. fsico 0,70 m

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Quanto iluminao e ventilao, e iluminao artificial e indireta, SEMPRE consultar o Plano Diretor Fsico, Cdigo de Edificaes, Cdigo de Posturas do Municpio de Montes Claros. Para detalhes consultar NBR 6492 - Representao de projetos de arquitetura Exemplo de legenda para dimensionamento de esquadrias:TABELA DE VOS DESCR. P1 P2 P3 P4 QT. PORTAS LARG. (m) ALT.(m) DESCR. J1 J2 J3 J4 QT. JANELAS LARG. (m) ALT.(m) PEITORIL(m)

Exerccios : 1.Um quarto tem ( 3.00 x 4.00 ) m , possui p direito de 2.80 m . Calcular a rea de iluminao e ventilao mnima, sabendo - se que a altura mxima da janela dever ser a mesma da altura da porta ( 0.80 x 2.10 )m.

2.Qual o coeficiente de iluminao e ventilao de uma sala com (4.20 x5.30) m e 2 janelas de ( 1.00 x 1.80 ) m cada uma ?

3. Calcular uma janela com formato circular para um banheiro de (2.50 x 1.20)m, sabendo se que o coeficiente de iluminao e ventilao de 1/8.

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10. ESTATSTICA A estatstica do projeto geralmente colocada pouco acima da legenda, se possvel. Nela colocamos : a. rea do lote em m2 b. rea da construo ( trreo , superiores ... , todos em separado ) em m2; c. rea total da construo em m2 d. coeficiente de aproveitamento = rea da construo total : rea do lote e. Taxa de ocupao = ( rea da construo trrea : rea do lote ) x 100 % Obs.: Caso haja construes existentes, indicar tambm a rea correspondente com o respectivo nmero do protocolo de aprovao. EXERCCIOS 1.Relacionar as colunas: ( 1) Elevaes ( 2) Corte ( 3) tico ( 4) Subsolo ( 5) Tipo ( 6) Mezanino ( 7) Trreo ( 8) Cobertura ( ) barrilete ( ) telhado ( ) garagens ( ) fachadas ( ) salo de jogos ( ) guarita ( ) caixa dgua ( ) apartamentos ( ) depsito de gs ) sauna ) play ground ) piscina ) rea de lazer ) espao tcnico

( ) centro de ( medio ( ( ) salo de festas ( ( ) apto. zelador ( ( ) casa de mquinas ( ( ) depsito de lixo

( ) cotas verticais

( ) demarcao de ( )salo recuos ginstica ( )vestirio funcionrios

de ( ) rampa para deficiente fsico p/

3. A planta a seguir foi desenhada SEM ESCALA, copiar TODOS os detalhes da planta na escala 1:50. Depois calcular a rea de cada compartimento e

LE CORBUSIER Notre Dame du Haut, Ronchamp, France

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representar o CORTE AA na escala 1:50, no necessrio desenhar o telhado.

Considerar: Paredes externas e internas = 0,20 m Muro = 0,15 m (larg.) e 1,80 (altura) P-direito = 3,00 m Espessura da laje = 0,15 m Beiral do telhado = 0,60 m Portas = 0,60m x 2,10m (banheiro) 0,80m x 2,10m (demais) Janelas = 3,00m x 1,20m x 1,20m (sala) A 1,60m x 1,20m x 1,20m (coz.) 1,50m x 1,20m x 1,20m(dorm.) 1,50m x 0,90m x 1,50m (banh.)3.00

PROJEO TELHADO

2.50 1.00 2.00 COZINHA +0.25 1.50BANH.

1.50

+0.25 3.00 0.80

5.00

3.20

ABRIGO +0.25 4.50

SALA +0.30

ARMRIO

DORMITRIO +0.30

3.20

2.70

5.00

+0.20

0.60

ALINHAMENTO

CORRER

RS

10.50 0.00

MEIO FIO

A PLANTA sem escalas 68

15.10

Referncia Bibliogrfica: MONTENEGRO, Gildo A.; Desenho arquitetnico; So Paulo: Edgar Blucher, 2001; ISBN 8521202911 CHING; Francis D. K.; Representao grfica em arquitetura; Porto Alegre: Bookman Editora; ISBN 8573075260 CHING; Francis D. K.; Tcnicas de Construo Ilustradas; Porto Alegre: Bookman Editora; ISBN 8573075279 BORGES, Alberto Campos, MONTEFUSO, Elizabeth e LEITE, Jaime.Prtica das Pequenas Construes - So Paulo - Editora Edgard Blucher, 1996. NEIZEL, Ernest Desenho Tcnico para a Construo Civil - So Paulo EDUSP, 1974. OBERG, L.Desenho Arquitetnico - Rio de Janeiro - Editora Ao Livro Tcnico, 1976. CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionrio da arquitetura brasileira. So Paulo: Companhia das Artes, 1998 - 474p. NBR 6492 - Representao de projetos de arquitetura NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho tcnico NBR 8402 - Execuo de caractere para escrita em desenho tcnico NBR 8403 - Aplicao de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas NBR 10067 - Princpios gerais de representao em desenho tcnico NBR 10068 - Folha de desenho - leiaute e dimenses NBR 10647 - Desenho tcnico NBR 12298 - Representao de rea de corte por meio de hachuras em desenho tcnico NBR 13142 Dobramento de cpia de desenho tcnico.

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