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Page 1: Apostila de violão

Apostila de Violão Popular

Módulo Básico

Professor: Marlon Ferreira de

Araujo

Aluno:______________

Estude, pratique e faça música de forma

simples e direta.

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1- Uma pequena história sobre o violão O violão é um instrumento típico da música brasileira. Porém, não foi criado no país. Especula-se que sua origem seja da região Oriental, levada à Península Ibérica pelos Árabes. Outra teoria é que seja originário da Grécia ou de Roma, descendendo da Lira grega. Seja qual for a sua origem, ao longo dos séculos os instrumentos percussores do violão foram sendo gradativamente transformados, sendo muito usados na Espanha e em Portugal. A nomenclatura espanhola do violão é guitarra, assim como a inglesa (guitar). Por isso, para evitar confusões de nomes, em vários países se costuma chamar o violão de Spanish Guitar (Guitarra Espanhola), distinguindo-o da Guitarra Elétrica. O nome violão é especificamente usado no Brasil e em Portugal, sendo neste último também chamado de Viola.

As partes do violão

2 - Classificações quanto ao instrumento

O violão pode ser:

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Violão nylon, que são aqueles que usam cordas modelo nylon, possuem um número reduzido de modelos (formas) e são usados em estilos leves como toda Mpb e músicas de temas clássicos.

Violão aço, são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o Folk, pois ele pode ser tocado em vários estilos musicais, principalmente o Pop e Rock além de conseguirmos executar vários arranjos de baixo, guitarra, podendo-se usar palheta de guitarra para tocá-los, que particularmente penso produzir um som mais brilhante quando usadas nesses violões do que tocadas com os dedos, proporcionando assim uma grande velocidade nos solos, lembrando a tocabilidade de uma guitarra.

Classificação quanto ao estilo que se pode tocar

Violão harmonia – faz apena o fundo da música para dar brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas sobre acordes.

Violão melodia – é o método em que seguimos a música, tocando todos os acordes valorizando as notas reais dos mesmos.

Violão solo – é o estilo onde tocamos apenas nota por nota de uma melodia.

Violão base – é o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas

e batidas.

Capítulo 1 - Iniciação ao violão

Vamos aprender e fixar na mente os conceitos básicos da música que vocês irão aprender ao decorrer de qualquer curso de música.

MÚSICA – É a arte que combina sons de uma maneira agradável, harmônica e suscetível aos nossos ouvidos, eu costumo relaciona La ao íntimo do nosso coração.

MELODIA – Combinação de sons sucessivos, com uma determinada função musical.

HARMONIA – Combinação de sons simultâneos, sons diversos ( de instrumentos diferentes ou não ) que agradavelmente correlacionem entre si.

RITMO – É uma combinação de valores das notas dispostas em um determinado tempo em que são executadas.

VIOLÂO

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O violão é um instrumento de 6 cordas, sendo estas mesmas contadas de baixo para cima, como mostra o desenho abaixo:

Sendo que para carda nota se atribuiu uma nota musical na seguinte ordem:

1° corda (MI aguda) 2° corda (SI) 3° corda (SOL) 4° corda (RÈ) 5 ° corda (LA)

6° corda (MI grave)

Dedos 1234 tocaram as casas/PIMA tocaram as cordas

Conhecendo as notas musicais

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São 7 as notas músicas que existem, seus nomes são: DÓ – RÉ – MI – FA – SOL – LA – SI. Tais notas dispostas desse modo formão a escala de tom maior, as notas de uma escala também podem ser chamada de graus, vejam a seguir:

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI

I II III IV V VI VII

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

• Ascendente - Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Do

• Descendente - Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó

Capítulo 2 - Conceito sobre Cifrado

As cifras são padrões usados para escrever as notas musicais usando letras maiúsculas do nosso alfabeto. CIFRADO é uma nomenclatura universalmente usada para representar os acordes. A maior parte das edições musicais vem escrita a cifra correspondente a harmonia.

Nota Cifrada

La A

Si B

Dó C

Ré D

Mi E

Fa F

Sol G

Obs. Uma dica muito importante para você aluno, é memorizar cada letra

com sua respectiva nota, ou seja, decore as cifras praticando bastante os acordes que você ira aprender ou já sabe!

Capítulo 3 - Notas no braço do instrumento

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Bom, você deve esta se perguntando o que são de fato escalas, escalas maiores e etc.para introduzir no assunto, vamos conhecer primeiro o conceito dos ACIDENTES MUSICAIS, veja a figura abaixo:

Na figura acima temos o símbolo (#), esse sinal é chamado de SUSTENIDO e é um acidente musical.

O sustenido (#) eleva a altura da nota em ½ tom.

Existe também outro acidente musical (que são dois) que veremos abaixo junto aos sustenidos (#) também, o nome dele é bemol e seu símbolo é (b)

O bemol (b) abaixa a altura da nota em ½ tom. Atenção para uma regra imprescindível para estes acidentes:

Baixando um “s” (semitom ou ½) - bemol (b) ex: La baixando um “s”=Ab

Subindo um “s” (semitom ou ½) - sustenido (#) ex: La subindo um “s”=A#

Obs.: Se você voltar a pag. anterior e observar os quadros dos acidentes musicais notará que as notas E (Mi) e B (si) estão sem sustenido (#), isso porque tais notas não admitem tais acidentes. Há um mesmo caso com as

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notas F (Fa) e C (Dó) estas estão sem bemóis (b), porque tais notas não admitem um bemol.

Tabela de notas e seus acidentes

: : Dó# : : Ré# : : : Fa# : : Sol# : : Lá# : : : Dó : : Ré : : Mi : Fa : : Sol : Lá : : Si : Dó : : : Réb : : Mib : : : Solb : : Lab : : Sib : :

As notas em bemol ou sustenidos emitem o mesmo som, mas recebem dois nomes diferentes. Podemos dizer que: Db é igual a C#. Eb é igual a D#, Gb é igual a F#, Ab é igual a G# e Bb é igual a A#. Chamamos duas notas que produzem o mesmo som, mas com nomes diferentes de, ENARMONIA.

Capítulo 4 - Intervalos Intervalo é a distância entre dois sons, onde um SEMITOM equivale ao menor intervalo entre dois sons e um TOM equivale a um intervalo formado por dois semitons. Cada espaço que encontramos no braço do instrumento é um semitom (ou meio-tom) Ex: O intervalo da 1° casa até a 2° é de 1 SEMITOM, o espaço da 1° casa e a 3° casa é de 1 Tom A música ocidental possui um sistema composto por 12 partes, ou melhor, dizendo, 12 sons musicais diferentes. Temos, a princípio, sete sons principais chamados notas naturais, que derivam outros cinco sons, chamados acidentes musicais.

Para se ter uma relação concreta entre os sons, se fez necessário um padrão de medida entre as notas musicais. Essa unidade de medida é chamada tom.

O tom pode ser fragmentado em duas partes chamadas semitons. O semitom é o menor intervalo possível entre duas notas.

Temos diversos tipos de intervalos: ascendente, descendente, melódico, harmônico, simples, composto, natural, enarmônico e invertido. Por enquanto nos interessam os seguintes intervalos que estão em destaque, são:

Intervalo ascendente: quando o primeiro som é mais grave que o seguinte.

Intervalo harmônico: quando os sons são ouvidos simultaneamente.

Intervalo enarmônico: quando os sons são iguais, mas têm nomes diferentes.

*Estes intervalos nos ajudarão a entender como os acordes são montados, as escalas e etc.

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Escalas Musicais

Uma escala é uma seqüência de notas ascendentes ou descendentes na qual a última será

a repetição da primeira uma oitava acima ou abaixo. A escala pode ser maior ou menor. Para começar nosso estudo sobre escalas musicais usaremos e escala de Dó maior, que é o modelo maior por não conter notas alteradas (b e #) na sua formação.

I II III IV V VI VII VIII C D E F G A B C Os números romanos sobre cada nota indicam os graus da escala, Grau é o nome dado a cada nota da escala.

Assim, a primeira nota (ou grau) da escala de C é o próprio Dó, a segunda é Ré, a terceira é Mi, e assim sucessivamente até a oitava que, obviamente, é novamente o próprio C. Observe o intervalo (ou distância) que separa cada uma destas notas. Da primeira (I), que é C, para a segunda (II), que é D, este intervalo é de 1 tom. Da segunda (II) para a terceira (III) que é E, esta distancia é também de 1 tom. Nesta escala a distancia só não é de 1 tom entre o III e o IV grau (de E para F), e entre o VII e VIII grau (de B para C), nas quais esta distancia é de 1/2 tom ou, 1 traste no braço do instrumento.

Na escala maior natural, os intervalos que separam as notas, serão sempre:

I tom II tom III semitom IV tom V tom VI tom VII semitom VIII

Essa fórmula acima é a fórmula de contração de toda escalar maior em qualquer tonalidade. Para construir a escala maior nas demais alturas, basta seguir a mesma estrutura em

relação aos intervalos de um grau para outro, isto é, intervalos de semitons entre os graus III - IV e VII - VIII, e de tom entre os demais graus.

Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromática"

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Escala de Dó maior

I II III IV V VI VII VIII

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

T T ST T T T ST

A escala menor natural se dá a partir do sexto grau de uma escala maior, logo veremos sobre a relativa da escala, mas seguindo o exemplo: O sexto grau da escala de C é A, então a escala de Am (Lá menor) é a seguinte:

I II III IV V VI VII VIII

A B C D E F G A

Observe que a escala de Am assim como a de C não possui acidentes (# ou b), ela é uma seqüência da escala de C. Por isto a escala de Am é considerada a relativa de C.

Note que os intervalos entre os graus na escala menor são diferentes da escala maior,

agora eles são:

I tom II semitom III tom IV tom V semitom VI tom VII tom VIII

Essa fórmula acima é a fórmula de estrutura da escala menor natural em

qualquer tonalidade.

Esta seqüência é a mesma em todas as escalas menores. Existem outros tipos de escalas menores, mas este é outro assunto.

Escala de Lá menor

I II bIII IV V bVI bVII VIII

LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ

T ST T T ST T T

Escalas - Desenhos no Braço do Violão

Agora que já vimos diversos aspectos teóricos relativos às principais escalas

musicais, vamos nos concentrar em alguns pontos práticos, ou seja, em como

transportar cada uma destas escalas para o braço do instrumento.

Existem alguns "desenhos" básicos de escalas, mas não é este o nosso intuito.

Por "desenhos" decoramos o formato da seqüência de notas no braço do

instrumento, mas nosso intuito é entender como construí-los, e a partir desta prática (muita prática!) conhecer cada vez melhor o braço do nosso instrumento e a

alquimia das escalas e acordes.

De forma geral se usam 5 desenhos básicos de escalas no braço do instrumento,

entretanto não vamos decorar estes desenhos básicos. Vamos construí-los com

base naquilo que aprendemos até agora.

Para construir nossa primeira escala no braço do instrumento, (de uma

escala maior, por exemplo) siga os seguintes passos:

1o. - localize, na 6a. corda (E), a nota correspondente a escala desejada (à esta

altura espero que você já saiba localizar uma nota no instrumento)

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2o. – vá construindo a digitação de forma a obedecer a seqüência de intervalos da

escala desejada.

Como vimos anteriormente, no caso de Dó maior: I, II, III, IV, V, VI, VII

Perceba que o dedo 2 na 6a.corda foi colocado sobre a nota C (8o. traste). Esta é, portanto, a escala de C. Se você mover este desenho como um todo para o inicio do braço da guitarra colocando, por exemplo, o 2o. dedo no 3o. traste, terá então a escala de G, e assim por diante.

Vamos ver como ficaria um exemplo para escala menos

1o. - localize, na 6a. corda (E), a nota correspondente a escala

2o. - coloque o dedo 1 sobre o traste em questão;

3° - construa o desenho obedecendo aos intervalos que compõem uma escala menor

Exemplo Lá menor: I, II, bIII, IV, V, bVI, bVII, VII

Desta forma, é possível também construir qualquer escala em qualquer posição do braço do instrumento. Vamos construir agora uma escala com a tônica a partir da quinta corda (A)

1o. – localize, na 5a. corda (A), a nota correspondente a escala

2° - construa o desenho obedecendo aos intervalos que compõem a escala.

*Pratiquem cuidadosamente estes conceitos e desenhos pela extensão do braço do violão, partindo de

diferentes tonalidades, assim você já Dara um passo adiante para o domínio, entendimento e

memorização das escalas, além de isso também poder servir como um bom exercício técnico.

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Capítulo 5 - Formação de acordes (maiores)

Acorde é um conjunto de três ou mais notas executadas simultaneamente ou sincronizada

mente, formando, assim, uma harmonia. Vejamos como se chamam certos grupos de notas:

Notas executadas uma a uma (separadamente) – Solo ou melodia

Duas notas executada juntas – Dupla ou dueto

Três notas executadas juntas – Acorde, trio, tríade ou acorde de 3 sons

Quatro notas executadas juntas – Acorde ou quarteto

Cinco notas executadas juntas – Acorde ou quinteto

Seis notas executadas juntas – Acorde ou sexteto

Um acorde maior é formado pelo modo maior de uma escala, acordes são criados para tocar

uma música propriamente dita.

Acorde Tríade

Um acorde tríade é um acorde formado por 3 notas conjuntas (tríade 3) da escala maior,

usaremos como exemplo a escala de Dó maior para formar assim nosso acorde C maior,

vejamos:

I II III IV V VI VII VIII

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

T T ST T T T ST

As notas ou graus que precisamos pegar dessa escala para formar uma tríade são o I II III

graus ou ainda Dó, Mi e Sol que respectivamente são 3 notas tiradas da escala maior, por isso

o nome tríade.

Então nosso acorde Dó maior ficaria da seguinte forma:

TRÍADE

/ | \ / | \ 1° 3° 5° C E G Dó maior

Obs.: As três notas que compõe um acorde podem ser repetidas em suas oitavas não alterando assim em nada sua composição harmônica da tríade maior do acorde.

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Formação de acordes (menores)

Bom, agora que já sabemos o que são acordes, tríades, e já sabemos forma um acorde maior e etc. agora vamos ver como se é formado os acordes tríades menores. É bastante simples de entender, pois o processo é o mesmo, a diferença é que iremos montar um acorde menor através de uma escala menor ou modo menor, vejamos apartir da nota A:

I II bIII IV V bVI bVII VIII

LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ

T ST T T ST T T

TRÍADE

/ | \ / | \ 1° b3° 5° A C E La menor

Obs.: As três notas que compõe um acorde podem ser repetidas em suas oitavas não alterando assim em nada sua composição harmônica da tríade maior do acorde.

Nota-se que o único detalhe que torna um acorde em menor é a diminuição do 3º da escala menor em um ST construindo assim uma tríade menor de um acorde. Aprendidos a formação dos acordes maiores e menores, agora vamos aprender sobre tonalidades, encadeamentos básicos com acordes menores e maiores dando assim

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prática para o estudo de dedilhados, ritmos e etc.

Capítulo 6 - O Tom

Dentro da linguagem musical o sistema tonal é divido em duas partes: Maior e Menor, conseqüentemente, chamados de tons maiores e tons menores. Os tons são em número de 30 (trinta); 15(quinze) tons maiores e (15) tons menores, incluindo todos os sustenidos e bemóis. Deve-se treiná-los de maneira ordenada e começar a acompanhar algumas músicas para que o ouvido comece a concordar com as combinações. Esses acordes emitirão sons diferentes uns dos outros, porém com alguma coisa em comum: se encaixam perfeitamente de maneira harmoniosa. Na execução de um encadeamento de acordes de um tom desejado, eles funcionarão como bola de ping-pong, pra lá e pra cá. É através desse sistema que a música vai trilhar dentro dos modos.

Características do Tom

Tonalidade maior: a melodia expressa som de alegria, força, inclinando-se mais para a direita

Tonalidade menor: a melodia expressa sentimento de tristeza, melancolia, inclinando-se mais para esquerda. Isto não significa que a letra da música seja triste ou alegre.

A música tem um tom, que pode ser maior ou menor. A música tem um ritmo, que pode ser lento, normal ou rápido Não se deve cantar em qualquer tom, a voz humana tem limites de

tessitura A música deve começar pelo acorde que originou o tom. Em Dó maior, o

acorde inicial será (C) e sempre terminará no acorde que começou (tônica). É raro as vezes em que essa regra é modificada. Em La menor, o acorde inicial será Am e sempre terminará em Am.

Encadeamentos de Acordes

Os acordes produzem sons diferentes, porém, eles trabalham em harmonia. Há uma combinação de acordes que, ao serem executados, formam um encadeamento harmonioso e agradável ao ouvido e permite produzir lindas melodias. Na próxima página você terá vários encadeamentos para treinamento do ouvido e fixação dos sons produzidos. Não basta apenas treiná-los, mas, ouvir que tipo de som foi emitido e as diferenças entre eles.

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Para cada encadeamento mostrado, treine demoradamente.

ENCADEAMENTOS DE ACORDES MAIORES

1º C G C F C G C 2º D A D G D A D 3º E B E A E B E 4º F C F Bb F C F 5º G D G C G D G 6º A E A D A E A 7° B F# B E B F# B 8º C# G# C# F# C# G# C# 9º D# A# D# G# D# A# D# 10º F# C# F# B F# C# F# 11º G# D# G# C# G# D# G# 12º A# F A# D# A# F A#

ENCADEAMENTOS DE ACORDES MENORES 1º Cm G Cm Fm Cm G Cm 2º Dm A Dm Gm Dm A Dm 3³ Em B Em Am Em B Em 4º Fm C Fm Bbm Fm C Fm 5º Gm D Gm Cm Gm D Gm 6º Am E Am Dm Am E Am 7º Bm F# Bm Em Bm F# Bm

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8º C#m G# C#m F# C#m G# C#m 9º D#m A# D#m G#m D#m A# D#m 10° F#m C# F#m Bm F#m C# F#m 11 G#m D# G#m C#m G#m D# G#m 12º A#m F A#m D#m A#m F A#m Os acordes maiores precisam ter harmonia com os acordes menores e vice-versa. Eles não podem e não devem viver sozinhos ou isolados. Os encadeamentos, quando feitos com acordes maiores e menores juntos, dão mais riqueza, vida à harmonia, embelezamento à melodia e melhoram o ouvido. Veja abaixo as mesmas seqüências dadas anteriormente, desta vez com inclusão dos acordes menores dentro dos encadeamentos maiores e a inclusão dos acordes maiores dentro dos encadeamentos menores.

ENCADEAMENTOS EM TONS MAIORES

C G Am Em F Dm G C D A Bm F#m G Em A D E B C#m C#m A F#m B E F C Dm Am Bb Gm C F G D Em Bm C Am D G A E F#m C#m D Bm E A B F# G#m D#m E C#m F# B C# G# A#m Fm F# D#m G# C# Eb Bb Cm Gm Ab Fm Bb Eb F# C# D#m A#m B G#m C# F# Ab Eb Fm Cm Db Bbm Eb Ab Bb F Gm Dm Eb Cm F Bb

ENCADEAMENTOS EM TONS MENORES

Cm Ab Bb Eb Cm Fm G Cm Dm Bb C F Dm Gm A Dm Em C D G Em Am B Em Fm Db Eb Ab Fm Bbm C Fm Gm Eb F Bb Gm Cm D Gm

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Am F G C Am Dm E Am Bm G A D Bm Em F# Bm C#m A B E C#m F#m G# C#m D#m B C# F# D#m G#m A# D#m F#m D E A F#m Bm C# F#m G#m E F# B G#m C#m D# G#m Bbm Gb Ab Db Bbm Ebm F Bbm Execute os encadeamentos de maneira compassada e sem pressa. Para cada encadeamento gaste um bom tempo para que seu ouvido tenha sensibilidade musical. Bem é isso ai pessoal, espero que esta apostila básica de iniciação ao violão possa ter sido de grande utilidade para o aprendizado a quem queira aprender um pouco mais sobre esse clássico e popular instrumento, muito obrigado... Marlon Ferreira de Araujo (professor do Instituto Musical Violão Bonito), Deus Pai abençoe vocês nos estudos da vida!

FIM

O violão é um instrumento exigente, assim como tudo que exige dedicação, habilidade e amor

para se aprender, assim é o nosso querido corpo de mulher, como uma mulher sua tocabilidade é

intrínseca e bonita... Seja um feliz violonist(a) e ame seu instrumento.

Marlon Ferreira

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