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A v . P r e s i d e n t e C o s t a e S i l v a , 1 3 3 3 – B o q u e i r ã o – P r a i a G r a n d e

Apostila de Desenho

Técnico

Técnico em Segurança do Trabalho

Wellington Gort

Escola Técnica Ordem da Fênix Ltda.

A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio do Desenho

Técnico é muito importante para o Engenheiro e o Projetista, visto que ele

fornece todas as informações precisas e necessárias para a construção de uma

peça. Assim, o Desenho Técnico surgiu da necessidade de representar com

precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho.

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Apostila de Desenho Técnico

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1. INTRODUÇÃO

A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio do Desenho Técnico é muito importante

para o Engenheiro e o Projetista, visto que ele fornece todas as informações precisas e necessárias

para a construção de uma peça. Assim, o Desenho Técnico surgiu da necessidade de representar com

precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho.

A principal característica desta disciplina consiste no estudo dos elementos básicos do

Desenho Técnico com enfoque na sua execução à mão livre. Os exercícios propostos em aula visam

não apenas treinar o aluno na execução do esboço à mão livre, mas objetivam, primordialmente,

desenvolver a sua capacidade de visualização tridimensional e de representação da forma.

O objetivo desta apostila, resultado da compilação das notas de aula preparadas pelo

professor, é auxiliar e fornecer aos alunos um instrumento organizado e conveniente de aprendizagem

na disciplina de Desenho Técnico Básico, da Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá

da UNESP. Desde a primeira aula incentiva-se ao aluno a praticar o esboço a mão livre e a reproduzir

textos com base na caligrafia técnica. A seguir descrevem-se os instrumentos de desenho e o seu

manejo. E nos próximos itens, se introduzem os tópicos relacionados com o método de representação

pelo sistema de vistas ortográficas, perspectivas, cotagem e escalas, cortes, vistas auxiliares, e

finalmente uma introdução ao CAD.

2. FINALIDADE E IMPORTÂNCIA

A finalidade principal do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das formas do mundo

material e, portanto, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas. Assim,

constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para comunicar a forma dos objetos; daí sua

importância na tecnologia, face à notória dificuldade da linguagem escrita ao tentar a descrição da

forma, apesar da riqueza de outras informações que essa linguagem possa veicular..

As aplicações do Desenho Técnico não se limitam à fase final de comunicação dos projetos de

Engenharia e Arquitetura, mas ainda cumpre destacar sua contribuição fundamental nas fases de

criação e de análise dos mesmos. Adicionalmente, face à dificuldade em concebermos estruturas,

mecanismos e movimentos tridimensionais, o Desenho Técnico permite estudá-los e solucioná-los

eficazmente, porque permite a sua representação.

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3. ESBOÇO À MÃO LIVRE

O esboço é aceito, geralmente, como um meio universal e eficaz de comunicação, tanto entre técnicos

como entre leigos. Ao fixar-se uma idéia, por meio de um esboço, ela se torna permanente; pode-se,

então, aplicar todos os esforços da crítica para analisá-la e toda a capacidade criativa para refiná-la e

desenvolvê-la. Veja a figura1.

Portanto, na prática o desenho utilizado por Engenheiros e Arquitetos é predominantemente executado

à mão livre; pois, uma vez esboçada uma solução, sua complementação e apresentação final

constituem, habitualmente, mero trabalho de rotina que pode ser delegado a terceiros.

4. MATERIAL E INSTRUMENTOS

Geralmente, é comum associar-se o Desenho Técnico apenas à execução precisa por meio de

instrumentos (régua, compasso, esquadros, etc.), mas ele pode, também, ser executado à mão livre e

até mesmo por meio de computador. Cada uma dessas modalidades difere apenas quanto à maneira

de execução, sendo idênticos os seus princípios fundamentais. Enquanto o “desenho instrumental” é

utilizado em desenhos finais, de apresentação, de cálculos gráficos, de diagramas, etc., o “esboço a

mão livre” é, por excelência, o desenho do Engenheiro e do Arquiteto, pois possui a rapidez e a

agilidade que permitem acompanhar e implementar a evolução do processo mental.

As oportunidades em que é desejável, ou mesmo necessário, um esboço à mão livre

surgem a qualquer momento. O profissional deve estar preparado e treinado para executá-lo, utilizando

um mínimo de material que possa sempre trazer consigo. Por isto, é recomendável que os estudantes

aprendam a esboçar, evitando o uso excessivo de borracha para apagar as linhas de construção ou os

erros. Para tanto, o esboço preliminar deverá ser realizado com traços tão leves que, ao reforçar os

contornos definitivos, as linhas de construção percam ênfase, não havendo necessidade de apaga-las.

Seja qual for o instrumento utilizado, o estudante deve ser capaz de executar traços firmes e nítidos,

com pressão moderada, aprendendo a controlar a intensidade do traço, mais pela pressão do lápis do

que pela mudança de dureza da grafite. A borracha deve ser do tipo macio e utilizada o mínimo

possível.

Entre os equipamentos utilizados no Desenho Técnico Instrumental tem-se: Os esquadros, a régua T, o

transferidor, o tecnígrafo, os compassos, o cintel, tira-linhas, as curvas francesas, a régua flexível, a

escala triangular, a régua triplo-decímetro, o lápis, lapiseiras e grafites, as pranchetas, a borracha,

raspadeiras, gabaritos, os normógrafos, e o pantógrafo.

Os principais materiais do desenho técnico são: O papel, o Lápis, a Borracha, e a Régua.

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O PAPEL é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem formato básico, padronizado

pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse formato é o AO (Azero) do qual derivam

outro formatos.

O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189 mm. Deste formato básico

derivam os demais formatos.

DOBRAMENTO: Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o

dobramento para que o formato final seja A4. Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em

dobras verticais de 185 mm. A parte final a é dobrada ao meio. Tabela 1. Formatos da serie “A”

[Unidade: mm]

5. CALIGRAFIA TÉCNICA

Define-se como Caligrafia Técnica aos caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafia deve

ser legível e facilmente desenhável. A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados

para a direita, formando um angulo de 75o com a linha horizontal.

Exemplo de Letras Maiúsculas:

ABCDEFHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Exemplo de Letras Minúsculas:

abcdefhijklmnopqrstuvwxyz

Exemplos de Algarismos:

0123456789IVX

6. FIGURAS GEOMÉTRICAS

Desde o inicio da historia do mundo, o homem tem-se preocupado com a forma, a posição e o tamanho

de tudo que o rodeia. Essa preocupação deu origem à Geometria que estuda as formas, os tamanhos e

as propriedades das figuras geométricas. A figura geométrica é um conjunto de pontos.

As figuras geométricas podem ser planas ou espaciais (sólidos geométricos). Uma das

maneiras de representar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico.

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Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções de Ponto, Linha, Plano e

Espaço.

O PONTO é a figura geométrica mais simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto observando:

no papel.

O ponto (P) é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas.

A LINHA pode ser curva ou reta. Nesta seção vamos estudar as linhas retas.

A Linha Reta ou simplesmente reta não tem inicio nem fim: ela é ilimitada.

setas nas extremidades da representação da reta indicam que a reta continua indefinidamente

nos dois sentidos.

A Semi-reta sempre tem origem, mas não tem fim. Observa-se na figura 8, que o ponto A é o ponto de

origem das semi-retas. O ponto A da origem a duas semi-retas.

Reta: Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B,

obtém-se um pedaço limitado de reta. Esse pedaço limitado da reta é chamado segmento de reta AB.

De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser:

O PLANO é também chamado de superfície plana. Assim como o ponto e a reta, o plano não tem

definição, mas é possível ter uma idéia observando o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de

uma sala. De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser: O plano não tem inicio nem fim: ele

é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do plano e recebem o nome de Figuras Planas.

Estas figuras planas têm varias formas e os nomes variam de acordo com sua forma. Representação de

figuras planas

As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho técnico no Brasil:

NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico

NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico

Sendo complementadas pelas seguintes normas:

NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos

NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico

NBR 12296 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho Técnico

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7 - MAPA DE RISCO

Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos

locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de

acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm

origem nos diversos elementos

do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a

forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de

trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”.

PARA QUE SERVE?

existentes na empresa.

no trabalho na empresa.

litar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores,

bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

COMO SÃO ELABORADOS OS MAPAS?

es: número, sexo, idade,

treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as

atividades exercidas; o ambiente.

riscos

ambientais.

organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro,

lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.

expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas,

causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.

O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.

O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo.

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A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-

repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo.

A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser

representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.

Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o

mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.

Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em

cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

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TABELA DE GRAVIDADE

Símbolo Proporção Tipos de Riscos

4 Grande

2 Médio

1 Pequeno

RISCOS AMBIENTAIS

Compreendem os seguintes riscos:

Agentes químicos

Agentes físicos

Agentes biológicos

Agentes ergonômicos

Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho

São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza,

intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

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TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO

RISCOS FÍSICOS

São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem

causar danos à saúde do trabalhador.

Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial,

problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.

ÊNCIAS

Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do

movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos

moles, lesões circulatórias, etc.

Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos,

fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.

Radiações ionizantes: Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.

Radiações não ionizantes: Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.

Umidade: Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias.

Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório,

queimaduras pelo frio.

Pressões anormais Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas

RISCOS QUÍMICOS

São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e

gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.

RISCOS QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS

Poeiras minerais

Ex.: sílica, asbesto, carvão, mineraisSilicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos

minerais do carvão.

Poeiras vegetais

Ex.: algodão, bagaço de canade- açúcar Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.

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Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho

potencializando sua nocividade.

Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação

específica de acordo com o metal.

Névoas, gases e vapores (substâncias compostas ou produtos químicos em geral)

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores

Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc.

Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc.

Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono etc.

Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva sobre o sistema nervoso,

podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema formador do sangue.

Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois

RISCOS BIOLÓGICOS

São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de

desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.

RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS

Vírus, bactérias e protozoários Doenças infecto-contagiosas.

Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.

Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças

pulmonares)

Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.

RISCOS ERGONÔMICOS

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se

adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano

emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

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RISCOS ERGONÔMICOS

CONSEQÜÊNCIAS

Esforço físico

Levantamento e transporte manual de pesos

Exigências de posturas

Cansaço, dores musculares, fraquezas,hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas,

acidentes e problemas da coluna vertebral.

Ritmos excessivos

Trabalho de turno e noturno

Monotonia e repetitividade

Jornada prolongada

Controle rígido da produtividade

Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade)

Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na

saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas,

doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos

estereotipados.

RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES

Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de

trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

COSCONSEQÜÊNCIAS

Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo.

Máquinas sem proteção. Acidentes graves.

Iluminação deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.

Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios

queimaduras, acidentes fatais.

Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observação

das normas de segurança.

Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos membros Superiores.

Equipamento de proteção individual inadequado.

Acidentes e doenças profissionais.

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Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).

Acidentes por animais peçonhentos.

Possibilidade de incêndio ou explosão.

Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.

8 - PLANTA BAIXA

E o nome que se dá ao desenho de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura

de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos entre salas, espaços e outros aspectos

físicos em um nível de uma estrutura. Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das paredes

(comprimento e espessura), portas, janelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível.

Dimensões são em geral desenhadas entre as paredes para especificar tamanhos de salas e

comprimentos de paredes. Plantas baixas incluem, ainda, detalhes de componentes como pias,

aquecedores de água, etc., além de notas que especificam acabamentos, métodos de construção e

símbolos de itens elétricos.

A partir da planta baixa são feitos os lançamentos dos demais projetos complementares de instalações

elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a incêndio, sistema de proteção a

descargas atmosféricas (spda), sonorização, segurança, assim como o cálculo estrutural e de

fundações de uma obra.

Apesar de, em teoria, serem elementos diferentes da geometria descritiva, costuma-se confundir os

termos "planta" e "planta baixa".

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