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A N U Á R I O 2 0 1 5 - 2 0 1 6 www.g3h.com.br

HospitaisCampeões em Tecnologiae Atendimento

Um novo conceito de atendimento de saúde

para Goiânia e que formará um complexo

hospitalar para atender não só a cidade como

a região com excelência em saúde.

Hospital Premium

Centro de Simulação do Grupo Santa Joana

Destaque

Sírio-LibanêsUm hospitalbaseado emevidências

Imagem

: L+M

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EDITORIAL

As três novas torres do Sírio-Libanês, recentemente inauguradas, estabelecem uma nova referência de modernidade hospitalar e mostram que a tecnologia pode ter um papel transformador no hospital e no atendimento às necessidades de saúde.

No caso do HSL, a escolha das tecnologias e soluções mais avançadas disponíveis se deu com base nas evidências da contribuição de cada uma delas para o desempenho futuro da instituição, tendo em vista obter o mais elevado grau de excelência em todos os aspectos do atendimento e alcançar o estado da arte na arquitetura e infraestrutura hospitalar.

Criar um Hospital Baseado em Evidências segue a inspiração da Medicina Baseada em Evidências – hoje prática universalmente adotada - e pelo Design Baseado em Evidências, movimento inspirado pelo EBD – Evidence Based Design norte americano. No caso do Sírio-Libanês, não há dúvida de que a eleição das alternativas considerou as melhores evidências, o que permitiu escolhas mais acertadas e com melhor antecipação do desempenho futuro.

A importância de fazer boas escolhas para construir e equipar o edifício hospitalar vai além das razões econômicas de custo x benefício. É inegável que a edificação e a infraestrutura hospitalar vêm tendo um protagonismo crescente nos processos de atendimento. Daí que as escolhas a ele

conexas devem levar em conta este papel, e ser precedidas de planejamento cuidadoso para valorizar a contribuição do edifício na missão do hospital.

Esta edição do Anuário HospTECNO oferece não só uma visão abrangente do ”Case” do Hospital Sírio-Libanês, e de um seleto grupo de empresas que participaram de sua construção, como traz outros “cases” de hospitais que se destacam como Campeões de Tecnologia e Atendimento.

Sejam Bem-Vindos. Celso Skrabe - Editor

O Sírio-Libanês, um Hospital Baseado em Evidências

O Anuário G3 é uma publicação da:

Exímia Comunicação Ltda.Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41

05013-000 - São Paulo-SPT: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assi-nados são de responsabilidade de seus

autores e não expressam necessariamente a opinião da revista.

A reprodução dos artigos é permitida desde que citada a fonte.

EDITORCelso Skrabe

[email protected]

JORNALISTA RESpONSÁvELSusana Batimarchi

MTB – 16.022

REDAçãOAvana Salles

DIAgRAMAçãOFlávio Marques

REpRESENTANTESCarlos Lescovar

Carlos Olsen

ADMINISTRAçãO E FINANçASLucilene Vicente

ASSISTENTELuiz Milani

pESqUISAMaria Lucia de O.Neves Skrabe

CONTEúDOHenrique Chamizo

WEB SITEVictor Skrabe

IMpRESSãOEditora Referência

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HospitaisCampeõesem Tecnologiae Atendimento

Um novo conceito de atendimento de saúde

para Goiânia e que formará um complexo

hospitalar para atender não só a cidade como

a região com excelência em saúde.

Um novo conceito de atendimento de saúde

para Goiânia e que formará um complexo Hospital Premium

Centro de Simulação do Grupo Santa Joana

Destaque

Sírio-LibanêsUm hospitalbaseado emevidências

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Case - Hospital Sírio-Libanês

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A inauguração das três novas torres do Hospital Sí-rio-Libanês, em abril de 2015, estabelece um novo paradigma de modernidade e conforto hospitalar no Brasil. Construídas com base nas melhores tecnolo-

gias e soluções, as novas torres do Hospital Sírio-Libanês se convertem em referência para as novas edificações hospitala-res, e seu “case” exibe em toda a plenitude as possibilidades de um “Hospital Baseado em Evidências.” Ou seja, um hospital pensado, projetado e construído com base nas mais avançadas soluções e tecnologias disponíveis e comprovadamente supe-riores para uma obra hospitalar no estado da arte.

Esta magnífica obra hospitalar - que, segundo explicou o Superintendente Corporativo da instituição, Dr. Gonzalo Ve-cina, em seu discurso por ocasião da inauguração das novas torres, “é caminho para oferecer o melhor cuidado para os nossos pacientes” - já é um marco na história do setor hospi-talar no Brasil.

O complexo hospitalar Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, possui atualmente 439 leitos – a previsão é chegar a 710 leitos em 2016 – atende anualmente mais de 120 mil pacientes, sendo um importante centro de referência inter-nacional em especialidades e procedimentos médicos de alta complexidade.

Originalmente construído nos anos 1940 e com uma área de cerca de 100 mil m², o hospital passou por um programa de expansão para aumentar a sua capacidade de atendimento em mais 355 leitos, todos de alto padrão, e acaba de incorporar três novos blocos e mais 70 mil m² de área construída sem interromper atendimentos.

A ampliação contemplou a construção de três novas edi-ficações, os Blocos E, F e G, que somaram pouco mais de 72 mil m² de área total construída. São duas torres, uma com 20 pavimentos e outra com 14 pavimentos, ambas executadas sobre o hospital existente. Há, também, uma terceira torre, com 16 pavimentos, implantada em terreno ao lado do prédio em operação. O empreendimento contempla, ainda, diversas interligações, que unificam e consolidam todo o complexo.

Restrições logísticas e a necessidade de construir edifica-ções com um complexo hospitalar em funcionamento repre-sentaram um enorme desafio e exigiram inovações tecnológi-cas e de processos construtivos. A nova construção ficou por conta da Método Engenharia e Schahin. O início das obras se deu em abril de 2011, a conclusão se deu em janeiro de 2015 e a inauguração dia 23 de abril de 2015.

Sírio-Libanêsum Hospital baseado em evidências

Dr. GonzaloVecina

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ArquiteturA – L+M A arquitetura, desenvolvida pela L+M Gets, teve como ponto de partida a ampla estrutura existente. O escopo foi atender às necessidades de ampliação, mas atento à integração urbana e sem abrir mão da relação de proximidade que o complexo tem com a cidade que o envolve. A fachada tira partido do uso de empenas, grelhas e principalmente do vidro para criar leve-za e transmitir uma imagem contemporânea, em consonância com o propósito da edificação hospitalar e com a identidade corporativa da instituição.

Lauro Miquelin, diretor da L+M, diz que a “L+M está hon-rada por ter sido escolhida a contribuir com o Hospital Sírio Libanês no seu processo de crescimento dos últimos 10 anos. As várias fases do Plano Diretor de Espaços e Tecnologias vêm sendo detalhadas pela L+M - tanto em Processos como em

Projetos com monitoria de Orçamentos – para ampliar o aten-dimento e os resultados desta que é uma referência para as Organizações de Saúde da América Latina”.

instALAções coMpLexAs - MHA enGenHAriAAs novas torres do complexo hospitalar em São Paulo ganha-ram pavimentos técnicos, áreas de apoio, coberturas, barrile-tes, casas de máquinas e heliporto. Para elas, o projeto de instalações foi concebido com uma orientação clara em rela-ção à confiabilidade. “Nesse ponto, a automação com sistemas de controle digital direto foi decisiva para viabilizar o moni-toramento e controle dos sistemas elétricos, hidráulicos, de proteção contra incêndios e de ar-condicionado e ventilação mecânica”, afirma Raymond Khoe, diretor-adjunto da MHA Engenharia.

A MHA esteve à frente do projeto de instalação hidráulica, elétrica, mecânica, de incêndio, gases medicinais e ventilação da ampliação do Hospital Sírio-Libanês. Em função da critici-dade da operação hospitalar, o projeto contemplou também uma série de medidas para contingência.

“O planejamento da execução e da interligação das insta-lações das novas torres com as instalações existentes deman-dou muitas horas de dedicação e reuniões com as empresas instaladoras, projetistas e a equipe de engenharia do hospi-tal”, conta o engenheiro Fernando Marques, da MHA Enge-nharia. “Estávamos migrando para um projeto singular”.

Segundo Raymond Liong, engenheiro da MHA, foram uti-lizadas várias soluções que nem sempre são aplicadas nos hos-pitais, em face do seu custo e complexidade. Como exemplo,

Lauro Miquelin, diretor da L+M

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Case - Hospital Sírio-Libanês

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cita o controle de temperatura individual para cada quarto de UTI e salas de painéis elétricos em cada pavimento. O maior desafio, diz ele, foi o de conceber um sistema que pudesse oferecer as melhores soluções técnicas, facilidade de manu-tenção e flexibilidade para expansões futuras, sem, contudo, interferir nas existentes.

Duas preocupações permanentes foram a contingência, no caso de inoperância de sistemas, e a busca da otimização dos equipamentos para minimizar o consumo. Itens como Susten-tabilidade (com certificação LEED) e integração com os siste-mas do complexo hospitalar pré-existente foram prioritários.

Um exemplo foi a criação de uma usina de geração de energia capaz de assumir o fornecimento de energia para o hospital em caso de um blecaute. Composta por quatro ge-radores a diesel, de cerca de quatro megawatts cada, a usina também assume o papel da concessionária nos horários de pico, quando a tarifa é mais cara.

A automação é fundamental para essa integração, na me-dida em que a monitoração e o controle dos sistemas podem ser acompanhados online e, portanto, ações preventivas po-dem ser tomadas para otimizar a operação ou evitar paradas não programadas. “Como as instalações alimentam os siste-mas e dispositivos eletromédicos que, em muitos casos, dão sustento à vida, a sua operação deve ser garantida através de instalações confiáveis, com fácil manutenção, e em muitos casos, com equipamentos reservas.”, ressalta.

Além disso, os parâmetros de controle são muito variá-veis - cada ambiente tem uma necessidade de temperatura, filtragem de ar, pressão, grau de iluminamento, necessi-dade de gases especiais (oxigênio, ar comprimido, etc.).

“Hoje, além da automação, que facilitou o monitoramento e controle dos sistemas, há uma demanda para aplicação de sistemas sustentáveis, com equipamentos eficazes e efi-cientes, que diminuem o consumo de energia e melhoram o grau de satisfação dos ocupantes do edifício, como qualida-de do ar interior, e facilidade de acesso ao empreendimento e, claro, tudo precisa funcionar em conjunto, sem falhas”, diz ele. O projeto previu a centralização das principais fa-cilities (ar-condicionado, oxigênio, gases medicinais e usi-na de geração de energia), de forma que as novas centrais pudessem atender tanto ao complexo existente como às novas torres.

HoteLAriA & confortoCom as novas instalações, o hospital ganhou ambientes mais amplos que atendem às demandas atuais por serviços de alta qualidade. A hotelaria conta com instalações, mobiliário e in-fraestrutura sofisticada que nada deve a hotéis cinco estrelas. Nos quartos, persianas automáticas interligadas a sensores de velocidade de vento são acionados automaticamente para garantir o conforto dos usuários. Estas persianas, da marca Screenline, permitem comandar o blackout completo, impe-dindo a penetração de luz e garantindo máxima tranquilidade para repouso do paciente.

persiAnAs screenLine coM BLAckout totAL“As persianas Screenline dispõem de 5 tipos de acionamentos magnéticos: por botão, por cordão, por haste, por cabo, mas também e, sobretudo, os acionamentos motorizados por con-trole remoto.

As persianas Screenline, equipadas com motor e con-trole remoto, oferecem imenso conforto. O controle remoto permite que se orientem as laminas, que se fechem ou se abram as persianas e blackouts, ativando os mecanismos in-dividualmente ou em grupos à distância e simultaneamente. Os motores podem também responder a comandos de siste-mas BMS de automação predial e comandados à distância por computadores em edifícios seguindo as normas LEED e Green Building

Os sistemas motorizados Screenline podem ser alimenta-dos eletricamente por sistemas de baixa voltagem correndo por dentro dos caixilhos. A Screenline propõe também um sistema de motores alimentados por energia solar através de um mini painel montado no lado externo da janela.”

salim Lamha neto, diretor da MHA engenharia

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certificAção LeeD GoLDO projeto, em processo de certificação LEED Gold, inclui uma série de itens de sustentabilidade como fachadas compostas por vidros de alta performance térmica e as persianas Screen-line, automatizadas e embutidas, estação de tratamento de água cinza para reuso nas torres de resfriamento, irrigação e bacias sanitárias, elevadores com regenerador de energia, eco telhado, entre outros.

Os blocos E e F incluem área de exposições e central de in-ternação, ampliação do setor administrativo, UTI cardiológica, núcleo de especialidades, centro cirúrgico, nove pavimentos de internação, restaurantes e capela.

Já o Bloco G abriga docas para recebimento de consigna-dos, áreas destinadas aos colaboradores com academia e res-taurante, além de leitos de UTI cardiológica, centro de reabili-tação com ginásio e piscina, laboratórios e internação.

MoViMentAção críticAAs obras foram realizadas de forma escalonada, ou seja, à me-dida que os pavimentos foram ficando prontos, eram habilita-dos para ocupação.

Responsável pelo gerenciamento da obra, o engenheiro da Método Engenharia, Gustavo Aguiar, conta que isso demandou um planejamento específico e ações como o comissionamento faseado dos sistemas. A obra teve ainda um desafio extra que foi sua execução enquanto o hospital estava em funcionamen-to. Tal condição demandou a criação de acessos e isolamentos provisórios, alguns deles com divisórias, outros com drywall, para selar as frestas, de modo que não houvesse a entrada de poeira nas áreas internas do hospital. Para minimizar ruídos serviços de demolição e corte de piso utilizaram técnicas al-ternativas ao martelete - como argamassa expansiva - e foram realizados em horários específicos previamente acordados com a direção do hospital.

No momento de pico, a obra chegou a ter 1.300 pessoas no canteiro. Para evitar que o fluxo de trabalhadores atrapa-lhasse o funcionamento do hospital, algumas medidas foram incorporadas. Os elevadores que atendiam a obra, por exem-plo, foram reprogramados para que não parassem nos andares do hospital.

LiMitAções LoGísticAsAs dificuldades logísticas induziram os engenheiros a con-trolar a movimentação de materiais e o aproveitamento dos

equipamentos minuciosamente. Foi necessário, por exemplo, acompanhar os fornecedores de perto para que eles maximi-zassem o uso dos elevadores e trabalhassem com uma produti-vidade mínima desejável para a descarga dos materiais.

Ainda que um terreno ao lado do complexo tenha sido utilizado como local de transbordo, não havia área de canteiro suficiente para armazenamento de materiais. Para complicar, os acessos eram compartilhados com os acessos de carga e descarga do hospital, e a obra, localizada em uma área cen-tral da cidade, estava em uma zona de restrição máxima da prefeitura, que limita quase todo o abastecimento da obra ao período que se estende das 21h00 às 5h00.

A saída encontrada pelos engenheiros foi implantar um plano logístico detalhado para definir as estratégias de mo-vimentação e manejo de materiais. Entre as ações adotadas, estava o agendamento prévio de todas as entregas de mate-riais e insumos no período noturno. “Os caminhões eram des-carregados com hora marcada em uma área de estacionamento que criamos especialmente para isso, mais próximo à Avenida Nove de Julho, para impactar o menos possível a vizinhança”, conta o engenheiro Aguiar.

Assim que descarregado, o material era distribuído para os pavimentos predefinidos, onde seriam utilizados. Embora possa parecer simples, o engenheiro conta que esse tipo de plano gera impactos em toda a cadeia de suprimentos e em várias áreas da construtora, a começar pela seleção de forne-cedores e compra de suprimentos. Isso porque não são todas as empresas que estão preparadas para fornecer nas condições que eram exigidas. Em função das operações noturnas, a se-gurança também precisou ser reforçada.

“Contribuiu para esse trabalho um projeto estratégico de produtividade, realizado pela Método, para elevar a produti-vidade dos elevadores cremalheira e que previu, inclusive, a instalação de equipamentos de medição para acompanhar o rendimento do equipamento”, conta Leandro Faro, Diretor de Desenvolvimento da construtora.

Nas obras do complexo hospitalar chegaram a operar qua-tro gruas e sete cremalheiras, uma delas dedicada especial-mente para transportar os painéis de fachada unitizada.

Para organizar e gerir todos esses equipamentos de transporte vertical foi preciso gerir uma equipe de sete operadores. “Garantir o abastecimento das frentes de tra-balho foi um dos pontos críticos com os quais trabalhamos. Só de chapas de drywall levamos cerca de 400 mil m² de

DistriBuição DA áreA construíDA:Bloco E: 39 mil m²Bloco F: 14.200 m²Bloco G: 18.900 m²

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placas para os andares”, revela Gustavo Aguiar.Auxiliou nessa empreitada o uso de ferramentas mais so-

fisticadas de planejamento, como o Método do Caminho Críti-co e a modelagem 3D. Na ampliação do hospital Sírio Libanês, o BIM foi utilizado especialmente para apoiar as equipes de planejamento. Vinculado ao cronograma, a modelagem permi-tiu o acompanhamento passo a passo e a comparação visual entre o real – parte executada - e o planejado.

estruturA e reforço De funDAção Por serem construídos sobre uma edificação existente, os blo-cos E e F foram projetados com a preocupação de serem estru-turalmente leves. Esse foi um dos motivos que levou à opção pela estrutura metálica, decisiva para garantir maior núme-ro de pavimentos sem sobrecarregar a estrutura existente. O engenheiro César Pereira Lopes, responsável pelo projeto de estruturas, conta que foi possível aumentar em 20m a altura final em relação ao projeto original em concreto. “Além disso, o menor volume de concretagem decorrente da opção pela estrutura metálica gerou menos ruídos, minorando o descon-forto para os usuários”, revela.

consuLtrix – funDAçãoA CONSULTRIX participa desde 1981 de todas as construções do complexo hospitalar da unidade Bela Vista do Hospital Sí-rio Libanês, na área de projetos e direção técnica das funda-ções e contenções. O Bloco G, inaugurado este ano, foi muito especial para a empresa, no sentido de representar um grande desafio de engenharia, demandando técnica, experiência e

criatividade para atender todas as condicionantes do solo lo-cal dentro de uma organização complexa de prédios que se in-terligam. Para solução da obra, foram empregadas fundações e contenções especiais e de grande porte, para suportar cargas de até 70.000kN e escavações de até 18m de profundidade.

LAjes tipo steeL DeckNa construção dos blocos E e F, que teve pilares de vigas de aço, foram utilizadas lajes tipo steel deck para formar módu-los de 8 m x 8 m. Já no bloco G, que tem estrutura de con-creto, foram utilizadas lajes tipo cubetas com 50 cm de altura capazes de vencer vãos de até 15 m.

Erguidos com estrutura mista de aço e concreto sobre o prédio existente, os blocos E e F foram idealizados para abri-gar áreas de internação e a nova recepção do hospital. Já o bloco G, construído em área livre, surge para dar suporte a todo o complexo. Para possibilitar essa adição de carga, foi necessário reforçar a estrutura existente com fibra de car-bono. “Entre as vantagens dessa técnica de reforço podemos destacar a facilidade de aplicação e a manutenção das secções originais das vigas, sem interferir no projeto arquitetônico”, comenta Lopes.

A ampliação demandou, também, de reforço das funda-ções. Isso foi feito com o aumento da seção dos tubulões de fundação, bem como com a construção de tubulões laterais complementares, informa Aguiar.

O projeto estrutural para a ampliação do Hospital Sírio-Libanês contemplou, ainda, uma série de interligações en-tre os blocos, com destaque para a conexão entre os blocos

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G e C, projetada em estrutura metálica, e para a passagem entre os blocos G e R, em concreto protendido, que vence vãos de 25 m.

cAixiLHos e fAcHADA - tecnofeALA expansão do Hospital Sírio-Libanês contou com a

participação de centenas de empresas de grande porte. Uma delas, a Tecnofeal Esquadrias de Alumínio, produziu e instalou 34 mil m² de caixilhos para a fachada e os reves-timentos metálicos nos novos blocos do empreendimento. “Diante da complexidade logística e da gestão da obra, o resultado (da Tecnofeal) foi muito bom”, ressalta o Supe-rintendente de Engenharia e Obras do Hospital Sírio-Liba-nês, Antônio Carlos Cascão.

Conheça Feal Unitized, a inovadora fachada da Tecnofeal, na página 39.

fAcHADA – ALuBonDFundada em 1993, a ALUBOND Revestimentos Metálicos atua com o beneficiamento e a instalação de painéis de alumínio composto (ACM) e alumínio puro. Em outubro de 2011, a Alu-bond - em parceria com uma empresa especializada em caixi-lhos de alumínio - foi contratada para fornecer e instalar um Sistema de Revestimento de Fachadas em ACM para o Comple-xo Hospitalar Hospital Sírio-Libanês. O contrato firmado junto ao Consórcio que gerenciava a obra contemplava o revesti-mento das três novas torres do hospital, denominadas Bloco E (com 19 pavimentos e 11.098m²); Bloco F (com 13 pavimentos e 5.081m²) e Bloco G (com 08 pavimentos e 4.041m²), totali-

zando assim 20.220m² de área revestida.

noVAs tecnoLoGiAs O elevado grau de sofisticação do projeto do Hospital Sírio-Li-banês, e a necessidade de atender a requisitos de desempenho elevados, foram indutores do uso de tecnologias ainda pou-co utilizadas na construção brasileira. O engenheiro Gustavo Aguiar conta que, diferentemente do que ocorre em empreen-dimentos residenciais, no Sírio Libanês havia a necessidade de construir um pano de contra piso amplo, com cerca de 10 m, com 5cm a 7cm de espessura. “O problema é que fazer isso com a tecnologia comum geraria empenamentos. A solução foi desenvolver um traço especial com o uso de retardantes de retração, além de reforçar a armação”, conta o engenheiro.

Outra novidade para a construtora foi o uso de um siste-ma de forro tensionado acústico, que conferiu um resultado monolítico e agregou velocidade de execução, com alta capa-cidade de absorção sonora.

A construção do bloco G utilizou laje cubeta para permitir a criação de amplos vãos livres e dar ao hospital flexibilidade para mudanças de layout. Os pilares foram posicionados so-mente na periferia.

Na construção dos blocos E e F, que teve pilares de vigas de aço, foram utilizadas lajes tipo steel deck para formar mó-dulos de 8 m x 8 m.

O projeto de ampliação do complexo hospitalar previu a instalação de 29 novos elevadores de alto desempenho com regeneradores de energia.

Para facilitar a operação do hospital, foram implantados

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sistemas pneumáticos para transporte de lixo hospitalar, bem como para condução de roupa suja dos andares diretamente para a lavanderia central.

AutoMAção e seGurAnçA - Bettoni“A aplicação de tecnologias ao ambiente hospitalar é cada vez mais frequente. E o HSL, como hospital de ponta, é referência também nesse campo. A TI e os sistemas de alta tecnologia – como automação predial, segurança, cabeamento estrutura-do, telecomunicações, áudio, vídeo e multimídia nos hospitais – para render os resultados desejados e necessários, precisa ser bem planejada e implantada, conduzida por profissionais experientes na área tecnológica e com conhecimento da dinâ-mica hospitalar. No HSL consegue-se unir todos esses elos, via equipe multidisciplinar, o que torna a participação no projeto muito gratificante, endossando a capacidade das empresas e dos profissionais que interagem ao longo de todo o projeto, desde a concepção”, opina o Eng. Roberto Luigi Bettoni, pre-sidente da Bettoni Automação e Segurança, que atuou direta-mente na obra das novas torres.

A enerGiA que ALiMentA o coMpLexo - eLeteLCom a ampliação das cargas elétricas das novas torres, foi ne-cessário rever todo sistema de potência do Complexo Hospita-lar, e realizar a integração da infraestrutura existente com as instalações dos novos edifícios.

Esta compatibilização elétrica ficou por conta da Eletel,

empresa que atua há mais de 25 anos na área de saúde, espe-cializada em sistemas de missão crítica no segmento de ener-gia e tecnologia.

Os trabalhos de engenharia consultiva iniciaram na fase de projeto com foco nas instalações elétricas de potência, uti-lizando a premissa de manter toda operação do Hospital com a máxima segurança no atendimento aos pacientes e sem gerar impacto nos processos de negócios da instituição.

Em face da nova demanda energética do complexo, foi ne-cessária a mudança da classe de tensão do hospital, migrando de 21kV para 34,5kV, interligando o Hospital com a rede da Concessionária, através de duas linhas de alimentação, com circuitos em média tensão principal e redundante.

Além dos geradores de emergência, que suportam as car-

eng. roberto Luigi Bettoni, presidente da Bettoni Automa-ção e segurança

ALbertino coutinho,

Diretor da eletel

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gas críticas de cada edifício, foi construída uma nova Usina Autônoma de Geração, com o objetivo de produzir energia em horários sazonais e manter 100% do complexo operando em caso de falta de energia prolongada.

“O papel dos Geradores de Emergência e dos Nobreaks dos blocos existentes foram de fundamental importância, possi-bilitando que a execução das interligações elétricas com as novas torres fossem realizadas sem paralisações”, comenta Eng. Ysnel Valvano – engenheiro da Eletel responsável para esta missão.

usinA AutônoMA De GerAção – sotreqA estratégia para assegurar o fornecimento e a geração de energia é uma das mais importantes em projetos hospitalares de ponta como o das novas torres do Hospital Sírio-Libanês.

O papel da Sotreq foi muito além do fornecimento dos geradores para a Usina Autônoma de Geração, envolvendo ati-vidades de consultoria e aconselhamento.

A Sotreq é fornecedora tradicional do Hospital Sírio-Liba-nês e tem um relacionamento de décadas com a instituição, conhecendo intimamente sua operação e necessidades. Assim, foi natural que tenha sido chamada a participar do projeto desde o seu início, atuando desde os momentos iniciais da definição das premissas. Uma das primeiras definições foi a adoção do conceito de “back-up do back-up”, em que, quando há interrupção do fornecimento de energia pela concessioná-ria, os geradores singulares que equipam as diversas torres en-tram antes da Usina, e esta assume gradativamente a carga da geração. Estas premissas orientaram também o melhor partido técnico, com a escolha de grupos geradores que trabalham com média tensão (13.800 volts) e que são acionados para evitar que o Hospital tenha custos mais elevados de energia ao passar para as faixas de alto consumo (Tier 2). Igualmente importante foi atender as exigências do selo GREEN.

Outros aspectos da instalação da Usina Autônoma foram

muito importantes, como a definição do projeto de acústi-ca e do escapamento dos gases. Como os grupos geradores foram instalados no subsolo, e a saída dos gases de escape sobe até o teto da torre mais alta em tubos independentes, foi preciso desenhar sua secção interna de modo a atender as resistências do fluxo de saída e evitar a contrapressão. Outra necessidade, ainda, foi garantir o isolamento térmico dos tubos de escape, que não podiam transferir calor para o prédio ou estruturas próximas.

Um desafio particularmente complexo foi o modo de levar os Grupos Geradores para seu local de instalação, no subsolo do complexo. Para isto foi criado um alçapão onde os Grupos Geradores eram colocados, e depois de girados e movimenta-dos, eram levados até os respectivos calços.

DAtA center – teLeinfo soLuçõesA Teleinfo Soluções é responsável pelo projeto e instalação do novo Data Center do Hospital Sírio-Libanês, assim como do cabeamento estruturado inteligente nas novas torres.

Alinhado aos padrões das normas TIA-568 e TIA-1179 – esta última desenvolvida especialmente para ambientes hos-pitalares –, o cabeamento estruturado das novas torres utiliza solução X10D Cat. 6A, 11.000 pontos, com desempenho para transmissão de dados de 10 Gbps e backbone óptico tecnolo-gia MPO, preparado para suportar até 100 Gbps.

A solução Systimax para gerenciamento da rede através de iPatch promove eficiência e segurança à rede, assim como visão da camada física da rede em tempo real, rapidez na so-lução de problemas e redução no tempo de inatividade, tor-nando a manutenção menos onerosa.

Para acompanhar o programa de ampliação, a institui-ção concluiu recentemente o novo data center, com área de 160 metros quadrados. Sua concepção foi totalmente baseada em requisitos de certificação TIER III, do Uptime Institute, instituto norte-americano de projeto e instalações. Com alta

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confiabilidade e disponibilidade, possui equipamentos e sis-temas de ultima geração, atendendo a conceitos e normas internacionais.

estrutura técnica:n Cabeamento U/UTP categoria 6A SYSTIMAX;n Espelhamento de 1.128 portas de servidores através de ca-

bos ópticos tipo “Trunk” e conexões MPO;n Gerenciamento de camada física através de Software, Ipatch

Panels e controlador ImVision;n Sistema de Detecção, Alarme e Combate de Incêndio por

NOVEC / VESDA;n Sistema de CFTV e Controle de Acesso Schneider;n Fornecimento de ativos de rede HP.

“Foi um projeto desafiador, de grande dimensão, para uma das mais conceituadas instituições hospitalares do mun-do. Cumprimos a missão e o compromisso de oferecer solu-ções e capacidades de instalação, com base sólida agregada a sistemas confiáveis e altamente eficientes”, conta Anderson Ribeiro, Diretor Técnico da Teleinfo Soluções.

ALiMentAção eLétricA Do DAtAcenter - eLeteLA Eletel utilizou o conceito Dual Power para alimentação elé-trica do Datacenter, com Nobreaks de tecnologia Online de dupla conversão. A climatização do ambiente possui controle de temperatura e umidade, através de equipamentos redun-dantes de Ar Condicionado de precisão.

Para interconectar os servidores e equipamentos de comu-nicação de dados, foi adotado o Sistema de Cabeamento Estru-turado Categoria 6A e cabos de fibra óptica com capacidade de trafegar até 100Gbs.

Para garantia do ambiente em caso de sinistro de incên-dio, foi instalado sistema de detecção precoce interligado a um eficiente sistema de supressão de incêndio, utilizando o gás ecológico NOVEC.

“O novo Datacenter tem a missão de manter, com alta disponibilidade e segurança, os equipamentos de processa-

mento, armazenamento e comunicação de dados do hospital, responsáveis em suportar a contínua operação dos sistemas de gestão administrativos e assistenciais, sistema de imagens médicas digitais (PACS) e os sistemas prediais tais como: Te-lefonia_IP, CFTV_IP, BMS, Controle de Acesso, entre outros”, comenta Ricardo Viana, Engenheiro da Eletel, responsável por este projeto.

coMBAte A incênDioTambém foi desafiador compatibilizar as necessidades do hos-pital e da arquitetura, com as exigências das Instruções Técni-cas do Corpo de Bombeiros, em especial a IT-15, que trata do controle de fumaça. A solução encontrada pelos projetistas de instalações foi criar uma rede de dutos de extração de fumaça totalmente independente da rede de dutos de ar-condicionado.

A consequência disso foi a necessidade de haver mais es-paço no forro para comportar todos os dutos.

Raymond Khoe, da MHA, explica que foi adotada a setori-zação das áreas de acordo com a compartimentação horizon-tal. Para atender cada área horizontalmente compartimenta-da, foram concebidos um ou dois dutos de extração vertical. Com isso, a rede de dutos do sistema de extração de fumaça foi dividida em trechos verticais e horizontais. Adicionalmen-te, a instalação de dampers corta fogo - motorizados nos dutos e controlados pelo sistema de detecção de incêndios - criou a possibilidade de que somente o andar e a área com sinistro tivessem a extração de fumaça e reposição de ar limpo, sem comprometer os demais pavimentos.

sisteMA it MéDico – rDi BenDerA medicina do século XXI é uma medicina eletrificada. Não é raro um paciente internado em uma UTI estar conectado a dezenas de equipamentos e dispositivos eletromédicos, que dão apoio ao tratamento médico. Nos ambientes elétrico-in-tensivos dos hospitais contemporâneos, a recuperação do pa-ciente não depende só dos cuidados da equipe de saúde. A infraestrutura hospitalar e os equipamentos eletromédicos são o complemento indispensável.

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No Hospital Sírio-Libanês o sistema IT Médico foi forneci-do pela RDI Bender. No total, foram instalados 235 sistemas IT Médico, rigorosamente dentro do projeto elétrico e das ne-cessidades do hospital.

Os sistemas instalados no Hospital Sírio-Libanês são o que há de mais avançado mundialmente e tem a seguinte confi-guração:n DSI- Dispositivo Supervisor de Isolamento em acordo com

as normas NBR13534:2008 e IEC61557-8: 2007 + Anexo A, IEC61557-9: 2009;

n Localizador de falhas fixo em acordo com as normas: NBR5410: 2005, IEC61557-9: 2009;

n Anunciadores de alarme em acordo com as normas NBR13534: 2008;

n Transformadores de separação em acordo com as normas NBR13534: 2008 e IEC61557-8-15: 2013; Painéis elétricos em acordo com a NBR IEC61439.

Os painéis elétricos fornecidos ao Hospital Sírio-Libanês apresentaram uma solução inovadora para atender os requisi-tos do projeto em acordo com a LEED.

O trabalho promoveu a interligação dos sistemas anterior-mente existentes no hospital com os sistemas IT-médicos das torres novas de modo a permitir que todos os sistemas sejam monitorados / visualizados no supervisório criado em lingua-gem ModBus/TCP.

sisteMA De trAnsporte pneuMático - AerocoMA parceria do Hospital Sírio Libanês com a Aerocom do Brasil e da Alemanha teve início, em 2001, com a instalação de um pequeno sistema de transporte pneumático com oito estações. No decorrer dos anos, o sistema foi sendo ampliado, chegando à atual configuração com 94 estações interligando todos os cinco blocos do hospital.

Esse sistema permite o envio simultâneo de até 13 cápsu-las e está dimensionado para efetuar até 4.500 envios por dia, o que significa mais de três envios por minuto.

ficHA técnicAconstrução:

Método Engenharia e Schahin

estruturA MetáLicA:

Codeme/Usiminas

ArquiteturA preDiAL:

L+M Gets

funDAção:

Consultrix

AutoMAção e seGurAnçA:

Bettoni Automação e Segurança

DAtAcenter:

Teleinfo

sisteMA it MéDico:

RDI Bender

projeto De instALAções:

MHA Engenharia

enGenHAriA consuLtiVA - sisteMAs eLétricos:

Eletel

usinA AutônoMA De GerAção:

Sotreq

reforços estruturAis:

Scale

cAixiLHos e fAcHADA:

Tecnofeal

sisteMA De reVestiMento DA fAcHADA:

Alubond

correio pneuMático:

Aerocom

persiAnAs AutoMáticAs:

Screenline

Comunicamos que erramos nos créditos de uma foto pu-blicada no Anuário Hospital Best 2014-2015. No item 19 da página nove nos referimos a Cláudio Afonso como Cláudio França. Reiteramos que a Afonso França Engenharia rece-beu o Prêmio Construtora Hospitalar do Ano. O troféu foi recebido por Cláudio Afonso, Sócio Proprietário da Empresa, e foi entregue pelo Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Dr. Marcos Esner Musafir.

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Tecnologia para a vida

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No Hospital Sírio-Libanês a opção pela excelência em se-gurança elétrica elegeu a RDI Bender para fornecer o Sistema IT Médico.

O Hospital Sírio-Libanês buscou as melhores e mais avançadas tecnologias para assegurar-se de que tudo vai funcio-nar da forma mais perfeita possível. E na segurança elétrica dos pacientes e dos equipamentos eletromédicos, prevenir eventos adversos é essencial. Tudo o que possa dar errado deve ser ante-cipado ou evitado.

O Sistema IT-Médico é um tipo de instalação elétrica que, basicamente, é composto por um transformador de separação e um dispositivo supervisor de isolamento (DSI). O IT Médico é exigido por norma em ambientes de assistência médica especiali-zada, como salas de cirurgia, tratamento intensivo (UTIs e CTIs) e serviços críticos como hemodinâmica. Seu uso comprovadamente diminui riscos de choque elétrico em pacientes e evita o surgi-mento de arco voltaico e, desta forma, ajuda a manter os equipa-mentos médicos operantes sem interrupção.

Nas três novas torres do Hospital Sírio-Libanês, recém inau-guradas, a RDI-Bender forneceu 235 sistemas IT-médico de ul-tima geração, equipamentos que, além de atenderem 100% das normas nacionais e internacionais, possuem funcionalidades que ampliam a segurança elétrica, evitando a interrupção do funcio-namento dos equipamentos médicos operantes e diminuem os riscos de choque elétrico em pacientes. O Localizador de Falhas Fixo, equipamento opcional complementar adotado pelo hospital facilita enormemente a tarefa de encontrar a fonte de eventuais falhas de isolamento após um aviso do sistema de alarme.

No Brasil, a NBR 5410 4 descreve o então denominado “Es-quema IT de Aterramento”, enquanto a NBR 13534:2008 reco-menda a adoção sistema IT-Médico para uso médico.

Os sistemas de IT Médico adotados pelo Sírio-Libanês combi-nam a ação de diversos dispositivos:

· DSI- Dispositivo Supervisor de Isolamento em acordo com as normas NBR13534:2008 e IEC61557-8: 2007 + Anexo A, IEC61557-9: 2009;

· Localizador de falhas fixo em acordo com as normas: NBR5410: 2005, IEC61557-9: 2009;

· Anunciadores de alarme em acordo com as normas

NBR13534: 2008;· Transformadores de separação em acordo com as normas

NBR13534: 2008 e IEC61557-8-15: 2013;· Painéis elétricos em acordo com a NBR IEC61439. Estes

painéis elétricos foram desenvolvidos com uma solução inovadora para atender os requisitos do projeto em acordo com a certificação LEED.

O trabalho fez a interligação dos sistemas existentes ante-riormente no Hospital com os sistemas IT-médicos recém insta-lados nas torres novas, ou seja, todos os sistemas IT estão mo-nitorados e podem ser visualizados no supervisório criado em linguagem ModBus/TCP.

Atualmente em termos de sistema IT-médico o Hospital Sí-rio-Libanês possui o que há de mais moderno e completo mun-dialmente dentro das rigorosas exigências normativas.

DiferençAs Do sisteMA De ALiMentAção conVencionAL e Do sisteMA it-MéDicoNas décadas de 1920 e 1930, alguns estudos pioneiros já pro-punham a adoção de sistemas elétricos isolados, mas somente a partir de 1971 esta ideia tornou-se uma proposta discutida amplamente nos EUA. Na revista IEEE Spectrum 1 de setembro de 1971, Friedlander sintetizou as propostas de instalações elé-tricas, inclusive da adoção do sistema isolado, em função da falta de padrões existente na época.

Na sequência, em 1973, foi proposta pela National Fire Pro-tection Association a NFPA 76B-T (o “T”, que abrevia “tentative”, indicava que a norma ainda estava em estudo), que propunha a adoção, nos Estados Unidos, de um sistema isolado de forne-cimento de energia elétrica para salas de cirurgia. O sistema se mostrou adequado para oferecer proteção aos pacientes e equi-pamentos e acabou sendo adotado, ficando conhecido como Sistema IT Médico. Nos Estados Unidos está normatizado pela IEC 60364-7, “Electrical Installations of Buildings: Requirements for Special Installations or Locations – Medical Locations, Part 710.413.1.5, IT system” (em inglês: International Electrotechni-cal Commission, IEC).

Esse sistema, que utiliza um transformador de separação en-tre o sistema de fornecimento de energia geral e o sistema que

“Case” Sistema

IT Médico – RDI Bender

R. Vicente Rodrigues da Silva, 857 Piratininga -06230-098Osasco - SPTel: (11) 3602-6260www.rdibender.com.bro que faz -Sistema IT Médico

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abastece a unidade isolada, tem como principal função impedir que uma primeira falha ao terra interrompa o fornecimento de energia durante o uso crítico de equipamentos médico-hospitala-res, especialmente em centros cirúrgicos e UTIs.

Diferentemente dos sistemas de energia convencionais, no sistema IT, em que os condutores de alimentação não possuem tensão elétrica referenciada ao terra, um contato acidental com o terra não provoca nenhuma faísca. Mantido este primeiro con-tato, apenas uma segunda falha, por meio de contato com outro ponto aterrado, provocaria um curto circuito e o desligamento da alimentação feito pelos disjuntores de proteção.

Com o intuito de evitar o risco de uma segunda falha e au-mentar a segurança proporcionada pelo sistema IT Médico é adi-cionado ao transformador de isolamento isolador um Dispositivo Supervisor de Isolamento (DSI). Este dispositivo tem a missão de avisar, por meio de alarme sonoro, quando surge um problema na alimentação elétrica na unidade monitorada. Isto acontece, por exemplo, quando a resistência elétrica entre um condutor (qual-quer um dos dois) de alimentação e o aterramento estiver abaixo de um valor selecionado, normalmente 50 kΩ.

o sisteMA it MéDico e cirurGiAs MAis seGurAsAlém de garantir proteção aos equipamentos, o Sistema IT Mé-dico torna as cirurgias mais seguras ao proporcionar salas de cirurgias mais protegidas e confiáveis. Mesmo cirurgias aparen-temente simples e corriqueiras se tornam cada dia mais e mais sofisticadas e requerem mais atenção e concentração dos cirur-giões e suas equipes. E nas salas cirúrgicas são tomadas decisões que afetam a vida dos pacientes e nelas, a última coisa que os cirurgiões e suas equipes desejam é terem que se preocupar com o mau funcionamento de alguma coisa.

E como assegurar que os procedimentos cirúrgicos transcor-ram com a máxima eficiência e sem problemas?

De um lado é preciso considerar que um centro cirúrgico de-pende de um conjunto de equipamentos e sistemas que deve funcionar de forma contínua, sem sobressaltos e dentro de parâ-metros adequados.

De outro lado, é muito importante se ter controle imediato, simples e eficaz sobre tudo o que tem relação com o ambien-

te da sala cirúrgica, de modo que eventuais problemas possam ser imediatamente percebidos e, na hipótese da necessidade de mudar algum parâmetro do funcionamento de algum dispositivo ou equipamento, isto possa ser resolvido rapidamente, de modo intuitivo e sem complexidade.

A resposta a esta necessidade foi o que levou a Bender a desenvolver o TCP – Touch Control Panel -, uma interface de con-trole sensível ao toque (Touch-Sensitive) capaz de centralizar os alarmes e funcionar como um painel de operação de sistemas médicos e outros sistemas ligados às salas cirúrgicas.

Sua missão é receber informações dos sistemas e transformá-los em instruções claras e precisas, particularmente no caso de sobrevirem situações críticas. O painel TCP touch screen oferece a solução que atende as demandas dos modernos equipamentos médicos e de outros equipamentos hospitalares.

Por exemplo: no ambiente hospitalar estes painéis podem ser programados para proporcionar informações claras e simples so-bre o funcionamento de sistemas críticos. As equipes dos centros cirúrgicos têm à sua disposição, além das informações, também os controles e indicadores que podem ser comandados pela ponta de seus dedos visando obter o melhor ambiente para a sala cirúr-gica sem interromper os procedimentos médicos.

os painéis tcp - touch screen da Bender podem ser usa-dos para:

Mostrar e visualizar o status dos sistemas, avisos e mensa-gens de alarme;

Controlar e parametrizar os equipamentos a partir de uma locação central;

Mostrar os parâmetros e as variações relativas com o propó-sito de monitoramento;

Comunicar-se com sistemas de automação como: Modbus, ProfiBus, ProfiNet, Protocolo KNX, LonWorks, Interface Sercos, InterBus, Ethernet/IP, CC-Link, CanOpen, DeviceNet, BACnet e outros.

Exemplos típicos de operação e controle:Rede e suprimento de gases;Sistemas de Ar condicionado e ventilação;Iluminação da sala;Equipamento de comunicação;

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Tecnologia para a vida

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Mesas cirúrgicas;Sistema IT Médico;Sistemas de fornecimento de energia;Outros equipamentos.A integração de todos os equipamentos técnicos em um

único painel permite a criação de um “Centro de Controle Téc-nico” na sala apropriada. Cada painel de controle é desenhado individualmente, sob medida para atender as especificações e as necessidades requeridas pelo cliente, assim como para operar em sintonia com os equipamentos e sistemas médicos.

pAineL toucH-screenCom o monitor (OP Tableau) sensível ao toque, que pode ser ope-rado pela ponta dos dedos, monitorar e operar equipamentos e dispositivos em ambientes médicos e outras áreas não pode ser mais simples. A interface gráfica é capaz de mostrar todos os tipos de topologia, por mais complexas que sejam. O status e os comandos e as informações de follow-up e feed back são apresen-tadas de maneira bem estruturada e fácil de entender.

seu conjunto De AtriButos incLui:Facilidade de uso por meio de tela touch screen;Operação direta, com base lógica e intuitiva;Disponibilidade de informações complementares para os mé-

dicos e pessoal técnico;Menu estruturado de modo claro e autoexplicativo com ima-

gens e ícones na tela;Identificação clara das funções ligadas à segurança;

Funcionamento sem ruído por operar sem ventilador;Imagens de alta qualidade, com excelente contraste, alta re-

solução e grande ângulo de visibilidade;Possibilidade de integração gráfica com planta do layout da

área coberta ou telas de qualidade fotográfica para mostrar o status dos sistemas;

Integração suave de equipamentos externos, como sistemas de controle e intercomunicadores;

Controles e comandos de sistemas não compatíveis com PLC (Programmable Logic Controller) podem ser montados por trás da membrana que cobre a interface do painel, na camada logo atrás da superfície sensível ao toque. Não são necessários painéis adicionais;

Os SCPs (Surgeons Control Panels) da Bender podem acomo-dar sistemas integrados de visualização PACS completos e tecla-dos de PC ou de equipamentos médicos

Painéis de vidro fechados ou superfícies laminadas de mate-riais antimicrobianos longa vida;

Painel frontal montado sem parafusos;Fácil retrofit ou expansão, como mínimas interrupções para

serviço ou indisponibilidade do sistema.O sistema I/O integrado oferece numerosas opções para

integrar I/Os digitais e analógicos com diferentes voltagens, diferentes potências, tipos de sinal e funções especiais reu-nidos no mesmo painel de operação indicador de alarmes. O resultado final é um sistema que é, ao mesmo tempo, modular e flexível, que pode ser adaptado ou expandido e acomodar novas tecnologias.

Nos sistemas modernos de distribuição de energia é fre-quente o aumento da ocorrência de interferências ocasiona-das pelo uso de sistemas elétricos cada vez mais sofisticados. Cargas não lineares, tais como inversores de frequência, fon-tes de alimentação chaveadas ou reatores eletrônicos, são a causa deste tipo de problema. Interações típicas no sistema são as harmônicas, mudanças em valores r.m.s de tensão ou flutuações de iluminação, os chamados “flickers”.

seGurAnçAAltas componentes harmônicas no projeto existente podem levar a sobrecarga em sistemas de fiação e até mesmo pro-vocar incêndio. Estes efeitos são bem conhecidos e já foram apontados em normas, como as recomendações para a adap-tação da secção transversal do condutor em caso de altas componentes harmônicas, conforme são especificadas na IEC

60364-5-52:2009, por exemplo. Caso seja esperada sobre-carga do condutor neutro provocada por harmônicas, a IEC 60364-4-43:2008 recomenda detecção de sobrecarga para o condutor neutro.

A efetividade de tais medidas depende em grande parte do estado operacional da instalação elétrica, mas uma efeti-va avaliação para garantir uma operação segura da instalação elétrica somente pode ser realizada através de monitoramen-to contínuo da componente harmônica e da medição das correntes de operação.

DisponiBiLiDADeOs sistemas elétricos crescem a todo instante. Não é raro que falhas e distúrbios sejam consequências de redes sobrecar-regadas.

Por meio de um sistema de monitoramento que inclua dis-

Controle da qualidade da energia

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positivos de medição universal das séries PEM, potenciais im-pactos em medidas de proteção, riscos devido a sobrecargas ou alteração no consumo de energia podem ser verificados antes do próximo estágio de expansão.DesiGn De uM sisteMA De MonitorAMentoUm design detalhado do sistema de monitoramento pos-sibilita:

Aquisição de dados de energia por centros de custo;Em caso de falha, localização mais rápida da mesma;

uMA estruturA De pirâMiDe econôMicA.O objetivo de um sistema de monitoramento é detectar mesmo pequenas alterações de quantidade em medições relevantes, tais como corrente de fuga ou a componente harmônica. De modo que sejam reconhecidas e que, em caso de desvios, um pré-alarme seja gerado com a maior antecedência possível.

Também deve ter em conta que não se pode obter curvas confiáveis das tendências em relação às quantidades das me-dições relevantes para a qualidade da tensão ou para as cor-rentes de fuga com seu monitoramento sendo feito a partir de um único ponto de medição em uma instalação elétrica. Portanto, para um monitoramento adequado devem ser ins-talados vários pontos de medição tecnicamente posicionados de modo a cobrir a correspondente estrutura do sistema.

Um sistema de monitoramento gera vários valores de medição por segundo. Esta informação é coletada automa-ticamente, avaliada para cada sistema individual e proces-sada levando-se em consideração os grupos de usuários. Esta tarefa cabe a um único dispositivo, o centro de contro-le do sistema CP700, que se incumbe também das seguintes atividades:

Visão GerAL De toDo o sisteMA eLétrico;Geração ativa de alarme;

Acesso simples aos parâmetros relacionados ao disposi-tivo em uso;

Suporte guiado para análise de falhas;Documentação fácil de valores de medição e parâmetros

do dispositivo;Visualização definida pelo usuário;Visão geral de vários sistemas;Acesso às informações em qualquer lugar e a qualquer

momento via PC;Viável para o futuro através da expansão e aperfeiçoa-

mento das funcionalidades via atualizações de softwares;Uso da infraestrutura de TI existente;Disponibilização de mensagens e valores medidos para

sistemas de níveis superiores;Aplicação baseada em browser (compatível a múltiplos

usuários/ licença livre).

MeDiDores De enerGiAJuntamente com inúmeros valores de medições, todos os dis-positivos PEM podem medir valores de energia e potência. Se, todavia um ponto de medição for usado com o propósito de obter dados para faturamento, exigências especiais de-vem ser atendidas (sujeitas a calibração obrigatória). Neste caso são adequados os medidores de energia que estejam em conformidade com o MID (Measurement Instrument Device).

trAnsforMADores De correnteTodos os instrumentos de medição PEM podem ser operados com transformadores de corrente padrão (1 A ou 5 A). Con-tudo, deve ser garantido que o dispositivo de medição e os transformadores de medida utilizados atendam a classe de precisão 0.5 S ou superior. A Bender fornece uma variedade de transformadores de medida adequados aos Multimedido-res analisadores da qualidade da energia.

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Tecnologia para a vida

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Somos a unidade brasileira da empresa alemã Aerocom que atua em nosso mercado hospita-lar há 20 anos, com mais de 1400 estações de envio e recebimento e 25 mil metros de tubos

instalados em todo Brasil.A Aerocom está presente em 65 países com siste-

mas instalados em mais de 1200 hospitais.Para viabilizar a baixo custo, uma futura amplia-

ção ou readequação do sistema, nossos fornecimen-tos possuem um adequado índice de nacionalização – todos os tubos, curvas, luvas, cápsulas e módulo de potência podem ser adquiridos no mercado nacional.

O sistema pode transportar, numa velocidade de até 8 m/s: medicamentos, exames, bolsas de sangue, soros, documentos e prontuários, insumos laborato-riais, instrumentos e materiais esterilizados.

Temos equipamentos em funcionamento em clientes como: HCor, Hospital Oswaldo Cruz, Hospi-tal Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospitais Copa Dor, Barra Dor, Caxias Dor, Hospitais Sancta Ma-ggiore do grupo Prevent Senior, Hospital do Coração em Natal, Hospital Municipal de Maringá, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Samaritano em São Paulo e Rio de Janeiro, Hospital Santa Marcelina, Hospital 9 de Julho, Incor SP, Hospital Santa Joana, Hospital Santa Tereza em Campinas, Unimed Bauru, Icesp entre outros.

Sistema de Transporte

Pneumático

Rua Reboujo, 51São Paulo-SP(11) 2941-1400www.aerocom.com.brwww.aerocom.deo que faz? Projeto, fabricação, instalação e assistência técnica de sistemas de transporte pneumático.

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Tecnologia para a vida

As persianas insuladas Screenline vêm conquistando o mercado brasileiro, sendo crescentemente adotadas pelos projetos hospitalares mais exigentes. Elas estão hoje presentes na quase integralidade dos hospitais

brasileiros de referência. A solução trazida pela Screenline torna obsoleto o uso de

cortinas clássicas e roll-on na parte interna dos quartos (con-tra-indicados por motivos de assepsia) e desnecessário na maio-ria dos casos o uso de brises na parte externa dos prédios. Os procedimentos custosos de limpeza e manutenção associados às soluções tradicionais desaparecem com a adoção do sistema Screenline que os substitui com grandes vantagens.

proteGiDAs entre ViDros, seMpre noVAs e LiMpAsInsular quer dizer isolar as persianas entre dois vidros, dentro de uma câmara lacrada hermeticamente. Nenhum ar entra, nenhum ar sai. Assim, isoladas, as persianas dispensam limpeza e guar-dam seu aspecto de limpas e novas por décadas.

AssepsiA perfeitA e MAnutenção Zero Com as persianas protegidas e isoladas entre-vidros a limpeza e assepsia dos quartos se faz com total segurança e rapidez. As persianas Screenline tornam obsoleto o uso de cortinas clássicas ou roll-on, contra indicadas em ambientes onde a assepsia é vital. Os custos e a logística de higienização de cortinas nos quartos representam um ônus considerável para os hospitais e um risco no que tange a infecções hospitalares. Com Screenline basta se limpar as superfícies dos vidros - e as persianas e blackouts, agora protegidos entre vidros, se mantem como novas por décadas.

As persiAnAs eVoLuírAM. Persianas com blackout incorporado: Screenline TWIN.

A Screenline oferece agora também o produto TWIN, que associa as qualidades das persianas ao conforto de um sistema blackout. Além da modulação e do controle da luz e do calor, que permitem as persianas ter agora o conforto de uma tela blackout capaz de obscurecer completamente quartos e salas. O produto TWIN vem substituir com grandes vantagens as soluções tradicio-nais de sombreamento internas.

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Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 370São Paulo – SP(11)2197-1100www.screenline.com.bro que faz - Persianas e cortinas Hospitalares

PERSIANAS ENTRE VIDROS COM ACIONAMENTO MAGNÉTICO

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magnético, uma patente da marca. Este sistema garante a to-tal estanqueidade da câmara entre-vidros e portanto uma du-rabilidade infinita das persianas. Na parte interna da câmara as persianas são orientadas, levantadas ou baixadas por sistema de acionamento magnético, cujo mecanismo de rotação é ligado a um par de poderosos imãs. Na parte interna da câmara um imã, na parte externa outro. Posicionados frente a frente, é assim pos-sível transferir o movimento à parte interna da câmara, sem que haja nenhum contato mecânico entre parte interna e externa. Este sistema garante durabilidade e funcionamento perfeitos do sistema por toda a vida útil da janela.

trAtAMento no foGGinGAs persianas insuladas sofrem variações de temperatura conside-ráveis, pois servem justamente para refletir e controlar luz e ca-lor. O tratamento NO FOGGING (anti-embassamento) dos compo-nentes que vão na parte interna da câmara é uma parte essencial das garantias dadas pela Screenline. Os componentes internos

passam por um processo de retirada de todos os solventes resi-duais contidos nas tintas e peças. Este tratamento evita que sob o ensolaramento dos dias de mais forte calor nao haja liberacao de solventes na parte interna da janela. Janelas sem esta garan-tia podem ficar completamente opacas depois de apenas alguns dias de sol forte.

Green BuiLDinG e LeeDOs produtos Screenline atendem as mais modernas normas de construção ecológica. As persianas permitem uma modulação de luz ideal e uma proteção eficaz contra o calor, baixando substan-cialmente gastos com equipamento de condicionamento de ar e eletricidade. O acionamento das persianas pode ser feitos através de 5 tipos de mecanismos: por botão, por haste, por cabo, por cordão ou por meio de motores elétricos. Os sistemas motorizados podem ser acionados por controle remoto, individualmente ou em grupos, e podem também receber comandos de sistemas de automação predial a distancia.

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Tecnologia para a vida

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O Grupo Santa Joana – formado pelo Hospital e Maternidade Santa Joana e pela Pro Matre Pau-lista, em São Paulo, e pela Perinatal Laranjeiras e Perinatal Barra, no Rio de Janeiro – apoia-se no

binômio tecnologia e conhecimento para assegurar atendi-mento de referência no campo da Perinatologia, incluindo todas as especialidades relacionadas a gestantes e bebês, como Ginecologia, Obstetrícia, Neonatologia, Medicina Fe-tal, Cirurgia Neonatal Geral, Neurocirurgia Neonatal, Cirur-gia Cardíaca Neonatal, entre outras.

Tradição é uma palavra recorrente quando se conta a história do grupo em São Paulo. O Hospital e Maternida-de Santa Joana completa 67 anos de fundação em 2015, enquanto a Pro Matre Paulista chega a 78 anos. Foi justa-mente na Pro Matre Paulista que o grupo concluiu recen-temente o processo de certificação pela Joint Commission International (JCI).

Com quase oitenta anos de história, a Pro Matre Pau-lista comprova que nenhuma instituição avança tanto no tempo, se não estiver apoiada em alicerces sólidos. A qua-lidade da assistência sempre foi uma das marcas da ma-ternidade, e essa característica acentuou-se nos últimos quinze anos, quando a maternidade passou a integrar o Grupo Santa Joana.

Partir do estágio de reconhecimento nacional para um nível de padronização internacional era um caminho lógico para a maternidade. Aprovada em seus processos e cons-tantemente reavaliada pela ONA, que realiza auditorias de recertificação periodicamente, a Pro Matre Paulista ajustou

Grupo Santa Joana:

tecnologia e conhecimento

a serviço da vida

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Rua do Paraíso, 432 - ParaísoSão Paulo - SP(11) 5080 6000www.hmsj.com.bro que faz - Hospital Maternidade

sala de simulação

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Tecnologia para a vida

26 l HospTecno l www.g3h.com.br

o foco na segurança de sua assistência, para elevar ainda mais a qualidade no atendimento a mães e bebês.

Buscar reconhecimento de entidades independentes e res-peitadas era um caminho natural, que começou a ser trilhado no início da década passada, quando a maternidade iniciou seu primeiro processo formalizado de qualidade. A primeira certificação da Pro Matre Paulista, nesse aspecto, foi conce-dida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Desde 2005, a maternidade mantém a certificação de excelência, a mais alta nos critérios da ONA.

Desempenhar funções com alta qualidade é uma condição essencial de quem atua em Saúde. Afinal, o produto do nosso trabalho é o que de mais valioso pode existir: a vida. “As ma-ternidades do Grupo Santa Joana sempre atuaram com rigor no aspecto da segurança do paciente. Ter isto atestado pela instituição mais prestigiada do mundo é uma conquista para se comemorar”, comenta Dr. Antonio Amaro, diretor do Grupo Santa Joana.

Com uma equipe multidisciplinar, formada por profissio-nais de saúde altamente reconhecidos – muitos deles mestres e doutores em suas especialidades – a Pro Matre Paulista tam-bém se credenciou para ser uma instituição certificada pela JCI graças à sua base instalada de equipamentos e soluções de alta tecnologia, padrão no Grupo Santa Joana.

As Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Grupo Santa Joana são referência internacional no que se refere aos cuida-dos com recém-nascidos, especialmente os prematuros ou os que chegam ao mundo com a necessidade de cuidados especiais, por motivos diversos. O Grupo Santa Joana é filiado à rede interna-cional Vermont-Oxford, que permite a comparação dos resultados conquistados na assistência de recém-nascidos menores de 1.500 g entre 800 UTIs neonatais no mundo. “Ano após ano, os indi-cadores do Hospital e Maternidade Santa Joana situam-se entre os melhores da rede, confirmando o alto grau de excelência, in-clusive na comparação com países industrializados”, explica Dr. Eduardo Amaro, diretor do Grupo Santa Joana.

sala de controle

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A chave para os bons resultados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Grupo Santa Joana está na combina-ção de alto conhecimento com tecnologia de ponta. Os pro-fissionais da instituição mantêm contato permanente com os principais centros geradores de conhecimento, inclusive com períodos de imersão em hospitais-escola do exterior, para tro-ca de experiências e reciclagem de conhecimentos. Recursos tecnológicos inovadores, tanto para o monitoramento quanto para a terapia, são rapidamente incorporados à instituição.

Mas esse foco não se restringe às unidades de terapia in-tensiva para pacientes neonatais. Referência em todo o aten-dimento de pacientes no ciclo gravídico-puerperal, o Grupo Santa Joana transparece a seus clientes uma significativa sin-tonia entre referencial teórico, conhecimento prático e tecno-logia avançada. Esses três pilares representam a base de todos os atendimentos realizados nos hospitais do grupo, explicam e garantem os seus excelentes resultados.

Em abril passado, o Grupo Santa Joana realizou a vigésima

edição de sua Jornada Internacional de Anestesia Obstétrica, na qual o aspecto da tecnologia assumiu um papel particular-mente destacado. Durante a jornada, realizada em dois dias, em São Paulo, o grupo apresentou aos participantes as bases de seu Centro de Simulação Especializado no Atendimento Ma-terno e Neonatal.

tecnoLoGiA: quALiDADe e seGurAnçAO novo investimento do Grupo Santa Joana, o primeiro do Brasil com esta finalidade, é fortemente ancorado na tecnolo-gia. “O treinamento com a ferramenta da simulação cria con-dições para que o profissional seja igualmente preparado para atender diferentes rotinas, desde situações comuns até pro-blemas de extrema gravidade ou baixa frequência, como uma parada cardíaca, tudo isso em ambiente seguro”, comenta Dra. Monica Siaulys, chefe do departamento de Anestesiologia do Hospital e Maternidade Santa Joana. “É errando que se apren-de”, acrescenta Dra. Monica.

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Tecnologia para a vida

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A grande diferença é que, quando o erro ocorre no Centro de Simulação, ele não acarreta danos aos pacientes e nem ao próprio profissional. Esses treinamentos são realizados em am-bientes que mimetizam fielmente as suítes de parto, consultó-rios médicos, salas de cirurgia, entre outros, da mesma forma como ocorre nos simuladores de voo na indústria da aviação, que há anos os utiliza para treinamento de seus profissionais.

No Centro de Simulação do Grupo Santa Joana, existem programas nas áreas de atendimento de urgências em Obs-tetrícia e Neonatologia e treinamentos específicos e mul-tidisciplinares, com o objetivo de otimizar as técnicas de comunicação dos profissionais durante um atendimento. Erros de comunicação são os principais responsáveis pelas falhas que acontecem em ambiente hospitalar. Portanto, o objetivo principal do novo Centro de Simulação  é aprimorar a capacitação do corpo clínico médico e de enfermagem por meio da simulação.

O Grupo Santa Joana reconhece ainda a necessidade do intercâmbio cultural como forma de aprimoramento em no-vas técnicas e procedimentos. Ciente disso, sempre organizou

cursos dentro da instituição com a participação de renomados profissionais nacionais e internacionais e enviou profissionais de seu corpo clínico e enfermagem para vários congressos, jornadas e workshops nacionais e internacionais.

estruturA Atualmente, o Centro de Simulação especializado no atendi-mento Materno e Neonatal do Grupo Santa Joana está ins-talado fisicamente no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, mas os treinamentos serão estendidos às de-mais unidades do Grupo. Para isso, uma ala do hospital foi totalmente reformada, a fim de atender as exigências da nova instalação. A estrutura criada dentro do hospital possui três salas, cada uma com funções diferentes.

Na primeira sala, ou sala de simulação, ficam aloca-dos os bonecos usados para a simulação. Foram adquiridos manequins de alta fidelidade que podem reproduzir o cho-ro de dor, a respiração humana e contam com anatomia e funcionalidade precisas. Das características da boneca adulta, destacam-se a reprodução de sons cardíacos fetais

reanimação neonatal

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e o monitoramento da atividade uterina, sinais vitais e medição do fundo uterino. Conseguem-se reproduzir com bastante similaridade os diferentes estágios característi-cos da evolução do parto normal, como contrações uteri-nas fortes e ritmadas, acompanhar a monitoração fetal, avaliação da dilatação cervical etc. Os bonecos possuem estrutura para simular complicações maternas, como he-morragias, trabalho de tromboembolismo, parada cardíaca materna e convulsões.

Na segunda sala, fica instalada a estrutura de controle, que monitora os procedimentos em tempo real. O procedimen-to realizado na sala de treinamento é monitorado e gravado.

Já na terceira sala, onde acontece o “debriefing” ou reu-nião, os profissionais discutem o atendimento e têm acesso às gravações dos procedimentos. As gravações podem ser pausa-das e retomadas a qualquer momento, como em um filme, e os envolvidos podem analisar e refletir sobre seus erros.

A inoVAção coMo reGrASer pioneiro no campo da geração do conhecimento e da in-

corporação tecnológica não é a única marca do Grupo Santa Joana. Suas instituições também se destacam pela inovação em aspectos como a hotelaria cinco estrelas, a opção por pro-jetos arquitetônicos com funcionalidades médicas incorpora-das, a adoção de conceitos de humanização do nascimento, entre outros.

Neste último tema, o Grupo Santa Joana deu outro passo recente rumo à quebra de paradigmas, ao realizar sua pri-meira Jornada de Doulas, no mês de abril. O objetivo foi o aprendizado mútuo e a troca de experiências sobre a função primordial dessa profissional dentro de um ambiente hospi-talar – o de dar suporte físico e emocional às parturientes antes, durante e após o parto.

Com a experiência de duas doulas que atuam nos Es-tados Unidos e do anestesiologista William Camman, os participantes puderam discutir a experiência do Brigham and Women’s Hospital, de Boston (EUA), possibilitando aprender um pouco com quem já desenvolveu um modelo de assistência bastante completo, associando humanização no sentido mais abrangente da palavra.

reanimação materna

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Tecnologia para a vida

Em outubro de 2011, a Alubond - em parceria com uma empresa especializada em caixilhos de alumínio - foi contratada para fornecer e instalar um Sistema de Re-vestimento de Fachadas em ACM para o Complexo Hos-

pitalar Sírio-Libanês. O contrato firmado junto ao Consórcio que gerenciava a obra contemplava o revestimento das três novas torres do hospital, denominadas Bloco E (com 19 pavimentos e 11.098m²); Bloco F (com 13 pavimentos e 5.081m²) e Bloco G (com 08 pavimentos e 4.041m²), totalizando assim 20.220m² de área revestida.

Seguindo as exigências arquitetônicas, a empresa desenvol-veu estratégias e logísticas para uma obra de grande complexida-de. O trabalho foi executado em um hospital em atividade, com diversas condicionantes. Além disso, o complexo está localizado em área de grande densidade ocupacional, com restrições de ho-rários de circulação.

O projeto solicitava grandes panos de chapas que precisavam vencer dois pavimentos, no total de seis metros de altura, além de uma paginação diferenciada que valorizava a volumetria dos edifícios. Norteados pelas informações geradas pelos ensaios rea-lizados (como Túnel de Vento e pelas Normas Técnicas ABNT), a equipe de Engenharia especificou o Sistema FealBond® como o mais indicado para o bom desempenho técnico e resultado es-tético. Pequenos redimensionamentos foram realizados, como o aumento na parede dos perfis da subestrutura e o uso de chapas de ACM com espessura de 6mm, além de lâminas de 0,5mm; tudo a fim de melhorar o desempenho do conjunto (devido às altas cargas de ventos que aumentaram muito a “flecha” a ser consi-derada no cálculo estrutural).

O uso de chapas de ACM com pintura PVDF-Nano (que con-ferem à fachada uma superfície menos porosa e, portanto, com menor área para acúmulo de sujeira) e a vedação das juntas de dilatação com gaxetas de silicone (que eliminam qualquer pro-blema na aplicação, cura ou acabamento), permitiram um melhor

resultado desse revestimento. Passada a fase de especificação, projeto executivo e fabrica-

ção, a equipe de Planejamento teve que conciliar as restrições da localização com a articulação dos serviços/cronogramas das frentes de trabalho que eram liberadas e as interfaces com outros elementos de fachadas como: Estruturas Metálicas e Caixilhos.

A empreitada de três anos foi um desafio para empresa, mas as dificuldades impostas pela obra foram solucionadas de ma-neira dinâmica. A experiência adquirida ao longo de 20 anos de serviço no mercado foi um diferencial para enfrentar o trabalho de maneira inteligente e profissional.

Sistema de Revestimentos

de Fachadas: Solução para

acabamentos

Av. Luigi Papaiz, 99Diadema - SP(11) 3392-4466www.alubond.com.bro que faz - Sistema de Reves-timento de Fachadas em ACM, Caixilhos de Alumínio

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Tecnologia para a vida

32 l HospTecno l www.g3h.com.br

A CONSULTRIX participa, desde 1981, de todas as cons-truções do complexo hospitalar da unidade Bela Vista do Hospital Sírio Libanês, na área de projetos e direção técnica das fundações e contenções. O Bloco G, inau-

gurado este ano, representou um grande desafio de engenharia, demandando técnica, experiência e criatividade para atender to-das as condicionantes do solo local dentro de uma organização complexa de prédios que se interligam. Para solução da obra, foram empregadas fundações e contenções (especiais e de grande porte) para suportar cargas de até 70.000kN e escavações de até 18m de profundidade.

O projeto foi um grande desafio para a empresa, pois além de sua complexidade, e de soluções utilizadas em outras obras, a Consultrix executou o projeto com o hospital em funcionamen-to, o que exigiu maior cautela nos serviços. Os objetivos foram alcançados com técnica e agilidade, e a obra foi executada com sucesso, dentro dos prazos previstos.

conDicionAntes DA oBrAAs escavações foram realizadas em solo de baixa resistência e nível freático elevado, considerando um terreno com pouco es-paço, desnível de 8m e acesso apenas pela Barata Ribeiro, uma rua estreita, bastante movimentada e com restrição de horários para concretagens. Em termos de carregamento, as contenções para o subsolo eram de até 27.500 kN e acima de 70.000kN para os pilares principais.

projeto De infrAestruturAA empresa optou por executar a obra em processo invertido, utilizando parede diafragma como solução de contenção, com espessuras de 50 cm e 100 cm e cujas profundidades atingiram

até 33m. Nas fundações foram empregadas estacas Barrete, com profundidades de até 30m a partir do nível do sexto subsolo, equivalente a 1,5m inferior ao nível mais baixo da Rua Barata Ribeiro. Em função do grande desnível do terreno, a parede dia-fragma para o subsolo foi executada em dois níveis: 80,00 nas divisas com os Blocos C, D e F; 75,00 nos recuos para a divisa com o prédio vizinho e Rua Barata Ribeiro.

Entre as dificuldades enfrentadas, também foi necessário executar contenções secundárias, entre elas a necessidade de uma parede diafragma no alinhamento da Rua Barata Ribeiro, a execução de perfis implantados em estacas raiz na divisa com o prédio vizinho e a execução de solo grampeado na divisa com o Bloco F. Em alguns trechos da parede, foi necessária ainda a execução de tirantes provisórios. Executadas as contenções, foi possível nivelar o terreno na cota 75,00 para a execução de todas as fundações a partir deste nível.

Após a execução das fundações, foi concretizada a laje do sexto subsolo (Nível 75,00), apoiada nos perfis metálicos implan-tados nas estacas. A técnica possibilitou a remoção dos taludes internos até o nível do sétimo subsolo, além da concretagem da laje. Da mesma forma, com isto, foi possível remover os taludes internos remanescentes no oitavo subsolo para a execução dos blocos restantes e estrutura definitiva.

Projeto e Direção Técnica

das Fundações

Rua Padre Garcia Velho, 737º Andar - Pinheiros(11) 3034-1188www.consultrix.com.bro que faz - Projetos e direção técnica de fundação e con-tenção.

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A divisão neonatal da empresa é completa e engloba equipamentos para UTI, berçários, sala de parto, e centro cirúrgico, como incubadoras estacionárias e de transporte, unidades de cuidado intensivo e reanimação, sistemas de fototerapia e oxigenoterapia, camas de parto, entre outros.

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Tecnologia para a vida

34 l HospTecno l www.g3h.com.br

No ano em que completa 50 anos de história, o Hospi-tal Márcio Cunha (HMC), localizado em Ipatinga, Minas Gerais, segue investindo e acreditando na tecnologia como importante aliada da qualidade na assistência.

São avanços significativos em áreas como oncologia, pronto-so-corro e diagnóstico por imagem, empreendidas pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), entidade que administra o hospital.

As inovações integram o Plano Diretor de Obras, empreendi-do pela FSFX entre 2011 e 2018, que além de construir um novo Pronto-Socorro, nova UTI e ter aumentado o número de leitos do HMC para 530, resultou também na criação de um novo Centro de Diagnóstico por Imagem. Com capacidade para realizar 10 mil exames por mês, a unidade conta agora com um tomógrafo de 128 canais (pioneiro na região, capaz de realizar angiotomografia das artérias coronárias), além de nova ressonância magnética de 16 canais, com melhor qualidade e definição e menor duração.

Outro investimento de grande porte foi a aquisição de mais dois aceleradores lineares para a Unidade de Oncologia do Hospi-tal, referência em diagnóstico e tratamento do câncer para mais de um milhão de habitantes. Os novos aceleradores, utilizados nos tratamentos de radioterapia, permitirão maior precisão e qualidade nos procedimentos, além de dobrar a capacidade de atendimentos para pacientes de convênios e do SUS.

MeDicinA HiperBáricA Em janeiro, o Hospital Márcio Cunha inaugurou sua câmara hi-perbárica, em formato cilíndrico e fechada, resistente à pressão, que pode ser pressurizada com ar comprimido enquanto o pa-ciente respira oxigênio por meio de máscara facial. A câmara tem capacidade para acomodar até três pacientes simultaneamente. Ao aumentar a capacidade de oxigênio em circulação na corrente sanguínea e nos tecidos periféricos em até 20 vezes, o método terapêutico da medicina hiperbárica acelera o processo de cura dos pacientes com feridas causadas por diabetes, úlceras venosas, queimaduras térmicas e elétricas e complicações pós-cirúrgicas, por exemplo.

sisteMA De Gestão inteGrADo Outra importante tecnologia adquirida pela instituição favorece a gestão informatizada de serviços. Tendo em vista que a dinami-zação de processos operacionais e gerenciais fortalece a relação entre empresa, clientes e parceiros – foi implantado o Tasy, Sis-tema de Gestão Integrado, que se destaca por interagir, em uma mesma plataforma, os diversos sistemas utilizados anteriormente por um único sistema. A ferramenta proporciona ganhos em in-tegração de dados, otimização de recursos e maior conexão de negócios aos clientes.

50 anos aliando tecnologia

à qualidade na assistência

os novos aceleradores lineares para radioterapia reforçam o papel da oncologia do Hospital Márcio cunha como referência para 1 milhão de habitantes

Av. Kiyoshi Tsunawaki, 41 Ipatinga, MG(31) 3829-9000www.fsfx.com.br/hospital-marcio-cunha/o que faz - Hospital geral, creden-ciado para atendimentos de alta complexidade e prestação de servi-ços nas áreas de ambulatório

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Empreendimento Realização

Apoio Institucional

Em cooperação com

AssociAção BrAsileirA de normAs técnicAs

AssociAção BrAsileirA de medicinA FísicA e reABilitAção

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Excelência em Atendimento

36 l HospTecno l www.g3h.com.br

O Hospital e Maternidade Dr. Eugênio Gomes de Carvalho, na cidade de Pedro Leopoldo (MG), é uma unidade de saúde pertencente ao Instituto Nacional de Desenvolvi-mento Social e Humano (INDSH), Organização Social de

Saúde (OSS) com sede administrativa em São Paulo e que geren-cia outros seis hospitais em parceria com governos estaduais e municipais em diversas regiões do país.

Com 45 leitos, um quadro funcional de mais de 100 colabo-radores diretos, a unidade atende cerca de 47 mil consultas por ano de pacientes de toda a região (2014), o que inclui, além de Pedro Leopoldo, as cidades de Vespasiano, Lagoa Santa, Jabotica-tubas, Cordisburgo, São José da Lapa, Capim Branco, Lagoa San-ta, Matozinhos, Confins, num total próximo a 400 mil potenciais usuários, e mesmo da capital mineira, Belo Horizonte, com seus 2,5 milhões de habitantes.

Fundada em 19 de março de 1960 pelo padre Sinfrônio Torres de Freitas – que posteriormente entregou a gestão para as Irmãs da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência –, a maternidade completou 55 anos de atividades ininterruptas. Batizada com o nome de um benemérito da comunidade à época e ex-superintendente da Legião Brasileira de Assistência (LBV), o hospital oferece:

Atendimento de urgência, 24 horas.Gestão de maternidade e serviços assistenciais e de apoio

voltados à atenção materno-infantil.Assistência ambulatorial e hospitalar multiprofissional de

pré-natal, parto, puerpério e ginecologia.Assistência neonatal desde o nascimento até a alta hospitalar.Exames auxiliares de diagnose e terapia.Clínica médica e cirúrgica adulto e infantil.Clínica obstétrica e neonatológica.Clínica dermatológicaCirurgias por vídeolaparoscopia e videoartroscopia; angioló-

gica vascular; plástica; infantil; oftalmológica; otorrinolaringoló-

gica; ortopédica; proctológica e urológica.A maternidade obteve em agosto de 2014 o selo ouro da Fun-

dação Getúlio Vargas (SP) pela divulgação de inventário sobre a emissão de gases de efeito estufa sob responsabilidade da unida-de. A iniciativa faz parte das ações de responsabilidade ambiental seguida por todos os hospitais sob gestão do INDSH.

Em 2015, para aprimorar ainda mais o atendimento, a ma-ternidade investiu na reforma da sua Lavanderia, instalação de novas máquinas e no planejamento de novas obras de engenharia e arquitetura, que abrangem as áreas da Agência Transfusional, Berçário e abrigo de resíduo hospitalar, sempre com o objetivo de suprir as demandas de seus usuários.

soBre o inDsH - O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) é uma Organização Social de Saúde, sem fins lucrativos, especializada na gestão de hospitais. Atual-mente, é responsável pela administração das seguintes unidades:

Hospital Regional Público do Marajó, em Breves (PA).Hospital Geral de Tailândia (PA).Hospital Público Regional do Leste, em Paragominas (PA).Hospital Regional de Sorriso (MT).Unidade de Pronto Atendimento e Pronto Atendimento In-

fantil Santa Paula, em Ponta Grossa (PR).Hospital Municipal de Araucária (PR).Maternidade Dr. Eugênio Gomes de Carvalho, em Pedro

Leopoldo (MG) – (unidade própria).

Hospital e Maternidade

Dr. Eugênio Gomes

de Carvalho

Av. Marquês de São Vicente, 446 Cj. 1419 - São Paulo - SP11 3672-5136 - 11 2367-0081 11 2367-0082indsh.org.bro que faz - Administração de instituições de saúde públicas e privadas

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Tecnologia para a vida

Em 1979, com apenas 4 anos de existência, a MHA foi convidada para apresentar proposta para o novo bloco D do Hospital SírioLibanês e foi aprovada. Ali foi iniciada uma longa trajetória com o hospital, que

já completa 36 anos. No projeto do Bloco D, com a arquitetura desenhada pelo

arquiteto Guedes Pinto, a MHA teve a oportunidade de colo-car em prática as grandes inovações de um hospital moderno, que teria vocação para ser um dos melhores do país. Surgi-ram daí soluções como: pavimento mecânico, shafts verticais para instalações, alimentação elétrica em barramentos blin-dados, sistema de cortina de ar para sala cirúrgicas, sistemas críticos, semicríticos e normais para redes elétricas de ali-mentação, sistema em anel para gases medicinais, soluções de filtragem absoluta para centro cirúrgico e UTI, sistema de água quente com reaproveitamento de calor da central de água gelada, enfim, inovações hoje consagradas e atuais.

O bloco D foi edificado ao longo de vários anos e sua ocupação foi sendo alterada em função da demanda. Mais uma vez, as soluções criadas pela MHA foram assertivas, pois a infraestrutura resistiu a praticamente 20 anos de evolução no tratamento médico.

Já no século XXI, o Sírio Libanês se viu novamente em outro grande desafio: dobrar a capacidade do hospital e mon-tar uma nova infraestrutura que suportasse esse crescimento e trouxesse ao complexo um volume expressivo de inovação e capacidade para os próximos 20 a 40 anos.

Para que isso fosse possível, a MHA desenvolveu os con-ceitos da nova unidade dentro de aspectos técnicos de última geração, dotando a infraestrutura com capacidade de respon-der por todo o complexo, além de garantias de desempenho únicas – ou seja, as redundâncias dos sistemas foram todas estudadas com muito rigor – sob a ótica técnica e econômi-ca – trazendo ao edifício soluções inovadoras e sustentáveis.

O projeto teve arquitetura assinada pelo escritório L+M Gets, comissão de obras compostas pelos Srs. Rui Aidar, Al-fredo Rizkallah, Luis Maksoud, Carlos Barbara e diretoria, Dr. Gonzalo Vecina, Dr. Paulo ChapChap e Rodrigo de Almeida

Macedo; e gerenciamento pelo Eng. Antôno Carlos Cascão. Com área construída de 90.000m², 4.000 TR’s de carga térmi-ca total, 4 unidades resfriadoras (Chillers) com condensação a água de 1.000 Tr(cada), potência de 17.968KWe demanda de 6.856KW, reservação de 530 M³ para água Potável e 625 M³ para água de reaproveitamento, e usina de geração de 11.875 kva com 3 geradores de 3150kva e um de 2500kva, e outros números grandiosos de instalações.

MHA e Sírio-Libanês:

uma parceria de 36 anos

Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Bloco D – 3º andar São Paulo – SPTelefone: 3747 7711w3.mha.com.bro que faz - Engenharia e Gerenciamento de obras.

MHA Engenharia

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38 l HospTecno l www.g3h.com.br

Tecnologia para a vida

A tecnologia é essencial para transmitir segurança e assegurar os melhores resultados. É nesse ponto que o uso de robótica na reabilitação faz diferença. Ao inaugurar o primeiro laboratório do País espe-

cializado em Robótica e Neuromodulação aplicados à Rea-bilitação, na unidade Vila Mariana, o Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMREA HC FMUSP), que integra a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, tornou-se referência internacional.

Técnicas avançadas na fronteira do conhecimento da neurociência, como a Estimulação Magnética Transcraniana, são utilizadas para tratar depressão, dor crônica e sequelas do AVC e para realizar avaliações eletrofisiológicas importan-tes para quantificar os ganhos funcionais.

Ainda na área da avaliação neurofisiológica, a unidade conta com pesquisas avançadas em neuromodulação com eletroencefalograma de alta densidade, sistema tridimensio-nal de avaliação dos movimentos e técnicas cinemáticas para compreensão da fisiologia muscular.

Pioneiro em uso de robótica, o IMREA alia estudos em neuromodulação a equipamentos de ponta. O Instituto conta com o InMotion, que estimula a movimentação de ombro, cotovelo e punho. Desenvolvido pelo Massachussets Institu-te of Technology, está disponível na América Latina apenas em unidades da Rede. A tecnologia suíça Armeo, desenvol-vida no laboratório da Swiss Federal Institute of Technology Zurich, também é utilizada para tratamento das sequelas de membros superiores.

Já para membros inferiores, existem dois robôs suíços: o Lokomat é baseado em um exoesqueleto estacionário que per-mite a locomoção sobre uma esteira e o GEO-System funciona simulando o treino de marcha, subida e descida de degraus.

O IMREA investe também em tecnologias pouco utilizadas no Brasil, como ondas de choque, tratamento avançado para dores de origem musculoesquelética e Ergys, para tratamento complementar das lesões medulares.

O esforço evidente que a instituição tem em aprimorar

seus serviços já desperta reconhecimento internacional. A rede tornou-se a primeira no País a conquistar os créditos da Commission on Acredition of rehabilitation facilities (CARF), em 2014. Trata-se de uma entidade internacional, reconheci-da por seus altos níveis de exigência na acreditação de centros de reabilitação do mundo.

Tecnologia aplicada à reabilitação

é referência internacional

iMreA - Vila Mariana Rua Domingo de Soto, 100(11) 5180-7800www.redelucymontoro.org.bro que faz - Presta serviços e realiza exames associados a Reabilitação de pessoas com deficiência física, transitória ou definitiva.

Page 39: Anuário HospTECNO 2015 / 2016

Com participação em mais de 620 projetos ao longo de 27 anos de história, a Tecnofeal Esquadrias de Alumínio é referência nos segmentos de revestimento para fachadas e caixilharia. A empresa possui uma linha de soluções

personalizadas, intitulada Feal Produtos, que atende às neces-sidades de projetos de alto nível de complexidade. Diante desse cenário, a Tecnofeal forneceu soluções para obras dos hospitais Amil Paraíso, Oswaldo Cruz e São Luiz (Cáceres), bem como o Instituto do Sono. Além de seu quinto grande projeto hospita-lar em menos de dez anos: a expansão do Sírio-Libanês. 

Entre os diversos produtos oferecidos ao empreendimen-to, o sistema de fachada Feal Unitized exerceu um papel de-terminante no projeto arquitetônico. Conheça algumas van-tagens desta solução e de outros produtos da composição.

MóDuLos intercAMBiáVeisFeal Unitized possui um sistema de módulos removíveis, que podem ser adaptados a eventuais alterações no layout do hospital. Além de facilitar a entrada de grandes equipamen-tos, trata-se de uma característica de extrema importância em longo prazo, uma vez que o ciclo médio de renovação de um edifício hospitalar é de dez anos. “Quando desejar, a equipe de engenharia do hospital poderá optar, por exemplo, pela transferência de uma janela com persiana de um lugar a outro, pois se trata da mesma modulação”, explica o Diretor Geral da Tecnofeal, João Carlos Panzoldo.

MeLHor renDiMento térMico e enerGéticoA estrutura de aço da fachada, que contemplou módulos com grandes panos de vidro, possui um apelo sustentável, pois a refletividade dos vidros oferece elevado aproveitamento de luz natural. Já a composição com janelas maxim-ar e per-sianas Feal Wide 4000 resulta em excelência térmica, pro-porcionando economia em instalações de ar condicionado.

MAis conforto Aos pAcientesOutra preocupação foi proporcionar soluções que ofereces-sem conforto acústico e blackout ao ambiente. Por conta disso, os módulos contam com janelas maxim-ar (com per-siana e blackout entre vidro automatizado) e Feal Wide 4000 - única persiana de enrolar com características espe-ciais no mercado brasileiro, que preenche vãos de até 4,70m de largura. Ambos os produtos possuem elevado índice de rendimento acústico e um silencioso acionamento, além de oferecerem assepsia, por dispensar ativação manual.

rApiDeZ e AGiLiDADe à oBrAO sistema de fachada unitizada chegou pronto à obra e foi fixado de baixo para cima das edificações. Essa logística aju-dou amplamente no andamento da expansão do hospital, pois os andares concluídos eram totalmente liberados para acabamentos internos.

Fachada unitizada

é referência para

projetos hospitalares

Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2.118 - São Paulo – SP(11) 3082 0322www.tecnofeal.com.bro que faz - Projeta, fabrica e instala esquadrias e fachadas personalizadas. Assessoria para especificação e aplicação dos produtos.

Tecnologia para a vida

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40 l HospTecno l www.g3h.com.br

Hospital da Capa

Representando uma nova tendência, é um empreendi-mento de uso misto com 47 mil m2, incluindo Hospital, Hotel e Consultórios e lajes de até 1,3 mil m2.

Estágio da obra: As obras da parede diafragma já estão finalizadas para 5 subsolos e as escavações foram iniciadas.

Entrega do Empreendimento: até abril de 2017.Lauro Miquelin, proprietário SPE (99 % e 1% para a North

Business, Gestora Imobiliária)L+M, projetista e construtoraCaracterísticas Gerais do Empreendimento:Localização na Avenida D com 23 A, Bairro Marista, GoiâniaMédicos dos mais famosos e renomados da cidade, incluindo

um super Centro de Diagnósticos, adquiriram todos os espaços de Consultórios e Clínicas.

Donos do Terreno permutaram-no por 6,0 mil m2 de lajes preparadas para implantação de um Hospital (sem acabamentos).

Lajes de até 1,3 mil m2 para Médicos e Centros de Especiali-dades de Saúde de todas as especialidades.

Hotel de 87 apartamento e espaços de alimentação e ame-nidades com flexibilidade para acomodar Turismo de Saúde, Pré-Internação e Recuperação de Pacientes sem necessidade de cui-dados de enfermagem, pacientes e seus acompanhantes e idosos em regime de moradia assistida.

Estacionamento com mais de 500 vagas.Acessos e 12 Elevadores completamente diferenciados para

Clientes e Fornecedores dos Consultórios e Centros de Especiali-dades, Hospital e Hotel.

cArActerísticAs técnicAs:Lajes preparadas para Instalações Hospitalares

Áreas técnicas já previstas para instalação do sistema de ar condicionado pelos Investidores do Hospital

Pé-direito de 4,25 m de piso a piso.Modulação estrutural e piso elevado com 30 cm de altura

que garante flexibilidade de layout (ÚNICO no mercado brasileiro)Fachadas e áreas comuns completamente finalizadas (Recep-

ção, Corredores, Escadas, Hall de Elevadores, Garagens, Jardins externos)

Sistemas Principais de Instalações (Centrais de Energia, Chillers e Ramais / Prumadas)

Vedações entre os imóveis em Dry-wall com tratamento acústico

Quadros individuais de Alimentação de Energia para cada Imóvel

Ponto de Alimentação e Chaves Seccionadoras de Instalações de Água e Gases Medicinais para cada Imóvel

Elevadores InstaladosInstalações Elétricas e de Ar Condicionado de alto desempe-

nho para redução de consumo e custos de energia Porque estamos empreendendo esses usos em Goiânia?

HospitAL:A rede hospitalar da Medicina Privada de Goiânia não atende o mercado PREMIUM.

consuLtórios e centros De especiALiDADes MéDicAs:Construir espaços médicos junto a Hospitais é um conceito ven-cedor.

MercADo HoteLeiro:Estrategicamente localizada, Goiânia teve desde a sua fundação, a característica de abrigar os povos que cruzavam o país a fazer comércio, desbravando ou empreendendo de Norte a Sul. Sua posição é privilegiada para indústrias, centros de distribuições, matrizes empresariais e montadoras, pois permite acessar qual-quer região ou estado do Brasil, tornando a gestão, o controle, e a logística mais baratos para diversos segmentos.

Além disso, Goiânia tem extensa tradição na realização de

Case - Hospital Saúde Prêmium,

Goiânia – Goiás

Empreendimento : L+Mwww.lmgets.com.br11 3215 8200

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eventos, feiras e convenções, contando com infra-estrutura pla-nejada e profissionais especializados.

Todo esse cenário hoteleiro já era promissor mesmo sem estar atrelado a SAÚDE.

HoteL preMiuM.O HOTEL PREMIUM terá 87 apartamentos, contando com uma capacidade máxima de 184 hóspedes e uma capacidade diária de giro de 6.500 Potenciais Clientes gerados pelas demais unidades que compõe o SAÚDE PREMIUM.

O Hotel foi concebido para atendimento de clientes de negó-cios, turistas de saúde e profissionais de saúde.

Clientes da terceira idade e portadores de deficiências tam-bém poderão usar o HOTEL.

A L+M desenhou um Plano de Negócios para operar o Hotel entregando 0,85% ao mês de retorno ao Investidor.

GoiâniA – porque eMpreenDer Goiânia é citada na EXAME como uma das 100 melhores cidades do Brasil para investimentos.

A L+M conhece e atua em Goiás desde 2006 (UNIMEDs foram a porta de entrada)

Desenvolvemos Estudos de Viabilidade e Projetos Detalhados

para 8 clientes desde 2006.Estamos entregando e administrando o início das operações

– a partir de maio de 2015 - de um pequeno Hospital de 20 leitos para a UNIMED Rio Verde.

Estamos detalhando projetos para um Hospital da UNIMED Anápolis.

Atuar em Goiânia é parte da estratégia de ampliar a atuação da L+M no CENTRO OESTE do Brasil (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Brasília)

Fundada em 24 de outubro de 1933, Goiânia tem atual-mente mais de 1 milhão de habitantes e a zona metropolitana abrange quase 2 milhões de pessoas.

Atrai um expressivo número de TURISTAS de SAÚDE. Desponta com uma das cidades brasileiras de maior quali-

dade de vida, tendo inclusive sido eleita recentemente como a melhor capital brasileira para se viver.

Arborizada e repleta de praças, parques e jardins é uma das metrópoles mais agradáveis e aconchegantes, além de uma gran-de infraestrutura para o mercado de eventos e convenções, inter-nacionalmente explorado.

Goiânia está há menos de 300 Km do aeroporto internacional da Capital Federal, Brasília.

Está há menos de uma hora do Porto Seco de Anápolis e de Polos industriais-farmacêuticos.

É servida por malha ferroviária, rodoviária e conexões terri-toriais com quase todas as regiões do extenso país continental que é o Brasil.

O SAÚDE PREMIUM está sendo construído numa localização PREMIUM: no SETOR MARISTA.

Nobre e charmoso, o bairro é também um dos mais requinta-dos e luxuosos, detentor do metro quadrado com maiores chan-ces de valorização de Goiânia. O setor MARISTA abriga belíssi-mas mansões, prédios suntuosos e belas casas. É um dos pontos preferidos de restaurantes sofisticados, cafeterias, confeitarias, bares e boates.

É uma simpática mistura de ambiente urbano e natureza, luzes noturnas e trânsito das classes sociais mais elevadas da cidade. Abriga colégios tradicionais conceituados, shoppings, lo-jas e clínicas de atendimento médico e odontológico avançados.

É um cenário inteligente, diferenciado e com fácil acesso aos principais setores da cidade.

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Tecnologia para a vida

A Teleinfo disponibiliza soluções inovadoras de enge-nharia para ambientes de tecnologia de informação em diferentes setores, incluindo o hospitalar, que registra crescente demanda por plataformas com-

plexas e integradas.Entre os serviços estão consultoria, projeto, implementação

e manutenção de cabeamento estruturado, infraestrutura de TI e elétrica, bem como construção de data centers e desenvolvi-mento de projetos networking, com a utilização das mais con-ceituadas marcas do mercado e seguindo normas nacionais e internacionais.

Em um cenário onde as empresas de saúde investem para garantir gestão eficiente e segurança de dados e processos, apri-morando atendimento ao cliente, controle de custos e sustenta-bilidade, a Teleinfo utiliza ferramentas que integram diferentes recursos, com objetivo de gerir resultados mais rápidos, especí-ficos e eficazes.

cAse HospitAL sírio-LiBAnêsReferência em medicina de excelência e tecnologia de última geração, o Hospital Sírio-Libanês está investindo na ampliação do espaço físico de sua sede no bairro Bela Vista, em São Paulo. O projeto contempla construção de três novas torres e amplia-ção das estruturas já existentes, totalizando uma área de 90 mil metros quadrados. A iniciativa duplicará a capacidade de aten-dimento e promoverá um salto do número de leitos de 358 para 692 até 2020.

Essa expansão mobiliza o que há de mais atual nas áreas de engenharia, tecnologia e saúde. A Teleinfo Soluções é responsá-vel pelo projeto e instalação do novo data center, assim como do cabeamento estruturado inteligente nas novas torres.

Alinhado aos padrões das normas TIA-568 e TIA-1179 – esta última desenvolvida especialmente para ambientes hospitalares –, o cabeamento estruturado das novas torres utiliza solução X10D Cat. 6A, 11.000 pontos, com desempenho para transmissão de dados de 10 Gbps e backbone óptico tecnologia MPO, prepara-do para suportar até 100 Gbps.

A solução Systimax para gerenciamento da rede através de iPatch promove eficiência e segurança à rede, assim como visão da camada física da rede em tempo real, rapidez na solução de problemas e redução no tempo de inatividade, tornando a manu-tenção menos onerosa.

Para acompanhar o programa de ampliação, a instituição concluiu recentemente o novo data center, com área de 160 me-

tros quadrados. Sua concepção foi totalmente baseada em re-quisitos de certificação TIER III, do Uptime Institute, instituto norte-americano de projeto e instalações. Com alta confiabilida-de e disponibilidade, possui equipamentos e sistemas de ultima geração, atendendo a conceitos e normas internacionais.

estruturA técnicA:n Cabeamento U/UTP categoria 6A SYSTIMAX;n Espelhamento de 1.128 portas de servidores através de cabos

ópticos tipo “Trunk” e conexões MPO;n Gerenciamento de camada física através de Software, Ipatch

Panels e controlador ImVision;n Sistema de Detecção, Alarme e Combate de Incêndio por NO-

VEC/VESDA;n Sistema de CFTV e Controle de Acesso Schneider;n Fornecimento de ativos de rede HP.

Tecnologia a favor da saúde

Rua Caviana, 13São Paulo – SP(11) 2858-0100www.teleinfo.com.bro que faz: Infraestrutura de TI, Datacenter e Instalações Especiais.

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