Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária
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Inscrições para concurso público da Secretaria de Educação começam nesta segunda-feira (26/2)
São Lourenço, Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2018ANO XXIV - Nº 1101 - R$ 2,00
ChamadasNise da Silveira e a revolução no tratamento de doenças mentais _________________________ página 2
Campanha contra o Sarampo estão de volta
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Coluna de Teresinha Vilella ________________ ___página 4______________________
Vagas de Emprego ___________________ página 4 ____________________
São oferecidas 16 mil vagas para o cargo de Professor de Educação Básica e 700 vagas para Especialista em Educação Básica
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Escola de natação paraolímpica começa a funcionar na cidade
Projeto trás a representatividade e inclusão dos deficientes como foco principal
Que praticar espor-tes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência, a prá-tica é ainda mais im-portante. As diversas modalidades melho-ram a condição car-diovascular de quem as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertó-rio motor. Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de so-ciabilização e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a auto-confiança e elevando a autoestima.
Tendo isso em men-
te, o Paratleta Isaac Ribeiro, medalhista em diversas catego-rias representando a Seleção Brasi le i ra, teve a ideia de fundar o “Projeto Escolinha Paralímpica & Secre-taria de Esportes de São Lourenço”, que tem como objetivo in-cluir o deficiente na sociedade através do esporte, a principio ministrando aulas de natação na Piscina do bairro Nossa Senhora de Lourdes e conta, em sua primeira sema-na de funcionamento, com 6 alunos matricu-lados.
A partir desta segun-da-feira (26/2), o can-didato interessado em participar do concurso público da Secretaria de Estado de Edu-cação (SEE) poderá fazer sua inscrição. A inscrição deve ser feita no site da Funda-ção Mariana Rezende Costa (Fumarc), ins-tituição responsável pela realização do cer-tame, até às 23h59 do dia 8 de março deste ano. A taxa de inscri-ção é de R$ 70. De acordo com o Edi ta l SEE Nº. 07/2017, a partir de 16 de março, o candi-dato deverá conferir, no site da Fumarc, através da Lista das Inscrições Deferidas, se os dados da inscri-ção foram recebidos
e o pagamento pro-cessado. O certame, autoriza-do em novembro pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Ge-rais (Seplag), contará com 16 mil vagas para o cargo de Professor de Educação Básica (PEB) de diversas dis-ciplinas e com 700 va-gas para Especialista em Educação Básica (EEB). As oportuni-dades contemplam todas as 47 Superin-tendências Regionais de Ensino. Para as vagas de Especialista, não há distinção de habilita-ções: os servidores poderão atuar como orientadores educa-cionais, supervisores ou coordenadores pe-dagógicos, desempe-
nhando funções fun-damentais na organi-zação da escola e no aprimoramento dos processos de ensino. Já os cargos de Pro-fessor abrangem vá-rias disciplinas como História, Geografia, Química, Física, entre outras, que compõem o currículo básico dos anos finais do Ensino Fundamental e de todo o Ensino Médio. Especificamente para esta carreira, as 16 mil vagas estão dis-tribuídas entre 848 municípios mineiros, no universo de 852 municípios que con-tam com escolas es-taduais.
Etapas O concurso é divi-dido em duas etapas. A primeira consiste na aplicação das provas objetivas e a segun-
da na avaliação de títulos. As provas objetivas vão contar com 60 questões de Língua Portuguesa, Matemá-tica, Conhecimentos didático-pedagógi-cos e conhecimentos
específicos, e está prevista para o dia 8 de abril de 2018. Os candidatos terão como locais de pro-vas todas as cidades-sede das Superinten-dências Regionais de Educação.
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Foto: Isaac Ribeiro/ Divulgação
Professor Isaac Ribeiro e seus alunos
Terça-Feira, 27 de fevereiro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioOpinião
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EXTRATOSTERMO DE RATIFICAÇÃOConsiderando o resultado apre-
sentado pela Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Dom Viço-so, estado de Minas Gerais e demais expedientes contidos no Processo em epígrafe, nos termos do Artigo 26 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, com fundamentação legal na Lei 11.947/2009 – Art. 14, §1º, RA-TIFICO a dispensa de nº 009/2018, referente ao Processo de Licitação nº 014/2018, ficando autorizado a aquisição dos gêneros alimentícios da agricultura familiar dos produtores rurais: Wellington Ricardo da Silva, CPF nº 080.783.396-74 e Neuza Ma-ria de Melo, CPF nº 069.474.816-19. O valor estimado é de R$35.418,40 (trinta e cinco mil quatrocentos e de-zoito reais e quarenta centavos).
Publique-se.Dom Viçoso, 22 de fevereiro de
2018.Francisco Rosinei PintoPrefeito Municipal
EXTRATO DE CONTRATOUnidade Administrativa Servi-
ço de EducaçãoContrato nº: 020/2018Data de Assinatura: 23/02/2018V i g ê n c i a : 2 3 / 0 2 / 2 0 1 8 A
31/12/2018Processo de L ic i tação nº :
014/2018Modalidade e nº: D i s p e n s a
009/2018Fundamento Legal: Lei 8.666/93
e 11.947/2009Objeto Aquisição de Gêneros Ali-
mentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE
Contratado: Neuza Maria de Melo
CPF: 069.474.816-19Valor estimado: R$13.839,50 (tre-
ze mil oitocentos e trinta e nove reais e cinquenta centavos).
Unidade Administrativa: Serviço de Educação
Contrato nº: 020/2018Data de Assinatura: 23/02/2018V i g ê n c i a : 2 3 / 0 2 / 2 0 1 8 A
31/12/2018Processo de L ic i tação nº :
014/2018Modalidade e nº: D i s p e n s a
009/2018Fundamento Legal: Lei 8.666/93
e 11.947/2009Objeto Aquisição de Gêneros Ali-
mentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE
Contratado: Wellington Ricardo da Silva
CPF: 080.783.396-74Valor estimado: R$21.578,90 (vinte
e um mil quinhentos e setenta e oito reais e noventa centavos).
ExtratoProcesso: 019/2018 Modalidade:
Pregão Presencial nº 009/2018
Termo de AdjudicaçãoO Pregoeiro Municipal de Dom
Viçoso, no uso de suas atribuições, ADJUDICA a empresa Francisco Adriano Pinto 09496404685 - ME, CPNJ nº 14.647.602/0001-40, licitan-te Vencedora do Processo Licitatório nº 019/2018, modalidade de Pregão Presencial nº 009/2018 que tem como objeto a aquisição de materiais diversos para fechamento da quadra poliesportiva, situada à Rua José Olavo Pereira, em Dom Viçoso, com recursos do Termo de Compromisso nº 9000001613, com Furnas S/A, no valor de R$ 12.782,88 (doze mil setecentos e oitenta e dois reais e oitenta e oito centavos).
Dom Viçoso, 23 de fevereiro de 2018.
Pedro de Moura CamposPregoeiro Municipal
Processo: 019/2018 Modalidade: Pregão Presencial nº 009/2018
Termo de HomologaçãoAcatando inteiramente o resulta-
do apresentado pelo Pregoeiro da Prefeitura Municipal de Dom Viçoso, MG, quanto ao Processo de Licitação de nº 019/2018, modalidade Pregão Presencial nº 009/2018 de 05 de fevereiro de 2018, HOMOLOGO a decisão do Pregoeiro.
Dom Viçoso, 23 de fevereiro de 2018.
Francisco Rosinei PintoPrefeito Municipal
Prefeitura Municipal de Dom Viçoso
Nise da Silveira: a mulher que revolucionou o tratamento mental por meio da arte
Já dizia Machado de Assis que “De médico e louco todo mundo tem um pouco”. O ditado ficou famoso pelo livro O Alienista, de 1882, que faz um debate sobre a loucura. Uma frase pa-recida é da nordestina Nise da Silveira, grande admiradora do autor bra-sileiro: “Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas muito ajuizadas.”
Nise Magalhães da Silveira nasceu em 1905 e ajudou a escrever e revolucionar a história da psiquiatria no Brasil e no mundo. Nascida em Maceió, Alagoas, ela ficou conhecida por humanizar o tratamento psiquiátrico e era contrá-ria às formas agressivas usadas em sua época, como o eletrochoque.
De uma inteligência rara e inquietação gi-gantesca, Nise também inspirou quem conviveu com ela, como é o caso de Gonzaga Leal, artista e terapeuta ocupacional. Ele foi amigo pessoal da alagoana e afirma que “estar junto dela era objeto de amor”. “A Nise, para mim, é uma grande inspiração. Ela era uma mulher de uma cultura muito superior e de uma curiosidade absurda; uma mulher que, como ela dizia, era um Lampião, no melhor sentido da coragem, de ser destemida e, além de tudo, uma nordestina; uma mulher que andava de braços colados com o seu desejo.”
Inspirada em Carl Jung, um dos pais da psiquiatria, Nise foi uma das primeiras mulheres a se formar em medicina no Brasil. Em meados de 1940, ela foi pioneira na terapia ocupacional, método que utiliza ati-vidades recreativas no tratamento de distúrbios
psíquicos. A alagoana se destacou por usar a arte como uma forma de expressão e de dar voz aos conflitos inter-nos vivenciados princi-palmente pelos esqui-zofrênicos, que tiveram suas obras expostas ao redor do mundo.
A revolucionária fre-quentava grupos mar-xistas e ficou presa por dois anos acusada de envolvimento com o comunismo. Afastada da psiquiatria, ela con-tinuou seus estudos enquanto estava no presídio Frei Caneca. Para Mariana Sgarioni, jornalista e pesquisa-dora, Nise da Silveira continua atual por ter quebrado paradigmas muito à frente de seu tempo. “O legado dela como mulher, estudiosa e médica, a gente co-lhe até hoje. Exemplo disso é o Movimento Antimanicomial, que começou com ela. Nise era incômoda, isso in-comodava muita gente, por isso que ela acaba presa e, logo depois da prisão, ela ficou meio escondida e viveu na clandestinidade duran-te muito tempo.”
De Nise da Silveira, muitos movimentos, exposições, filmes e ocupações surgiram na resistência contra os manicômios. Um deles é a Rede Nacional In-ternúcleos da Luta An-timanicomial (Renila), que luta contra o apri-sionamento e exclusão dos chamados loucos, como destaca Beatriz Viana, integrante da organização. “A Renila está com uma lema levantando a bandeira de que a democracia é antimanicomial. Não existe um modelo an-timanicomial em uma situação que não seja a democrática. A luta é não só pela descons-trução dos manicômios com muros, mas da cul-tura manicomial, para
romper o estigma que o louco tem na socie-dade.”
Em 1956, Nise fun-dou a Casa das Pal-meiras, um passo na direção da luta contra os hospícios, que che-garia a seu ápice com a Lei Antimanicomial, de 2001. Do esforço da psiquiatra e de seus pacientes foi criado o Museu do Inconscien-te, aberto até hoje no Rio de Janeiro junto ao Instituto Municipal Nise da Silveira, atual nome do Centro Psiquiátrico de Engenho de Dentro, onde a médica construiu seu projeto.
Gonzaga Leal con-ta que Nise era muito ligada ao sagrado e tinha consciência plena da finitude do ser hu-mano. Ele lembra que a amiga queria passar os últimos dias de vida em um mosteiro. “Por ela ser uma defensora dos animais e um amor profundo pelos gatos, ela dizia sempre que queria morrer como um gato, que se recolhe e morre sozinho.”
Em 15 de fevereiro deste ano, Nise com-pletaria 113 anos, mas a sua luta reflete os avan-ços que a psiquiatria já alcançou e o caminho que ainda precisa tri-lhar. Nise da Silveira é mais do que atual, é sinônimo de resistência atemporal e expansão do pensamento, como destaca o amigo. “A Nise é uma das grandes brasileiras, ela continua vivíssima e acho que temos muitas provas da existência dela.”
Para conhecer um pouco mais sobre a psiquiatra alagoana, assista ao filmeNise - O coração da Loucu-ra, lançado em 2016 e dirigido por Roberto Berliner.
Edição: Anelize Mo-reira
Com terapia ocupacional, psiquiatra alagoana enxergou potencial de pacientes com estigma da loucura
Opinião
Fernando Prioste*
Há 20 anos, em Ma-rilena, interior do Para-ná, uma organização criminosa de fazendei-ros realizou um despejo violento ilegal contra in-tegrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que ocu-pavam a Fazenda Boa Sorte, que já estava em processo de destinação para reforma agrária.
Às 6h30 do dia 7 de fevereiro de 1998, pis-toleiros armados, sob o comando da União Democrática Ruralista (UDR), chegaram no acampamento em que viviam 300 famílias. Sob tiros, agressões e insultos, os acampa-dos foram arrancados de barracos de lona e obrigados a deitarem no chão, com o rostos virado para baixo, pois seriam colocados em caminhões de gado e despejados em cidades vizinhas.
Sebastião Camargo era um dos integrantes do MST, com 60 anos, cinco filhos, esposa, uma vida de trabalho no campo e o sonho de conquistar a terra. Tinha problemas na coluna e não conseguia perma-necer com a cabeça abaixada. Temendo ser reconhecido, e com a ira daqueles que não querem a repartição da terra, o então presiden-te da UDR do Paraná assassinou Sebastião
com um tiro de es-copeta calibre 12, na cabeça.
Sebastião não con-quistou o sonho, mas seus companheiros deram seu nome ao assentamento criado nas terras em que seu sangue foi derramado. A viúva, Dona Alze-rinda, teve a sorte de escapar dos tiros e criar os filhos em ter-ras conquistadas com a luta. Os pistoleiros Osnir Sanches e Au-gusto Barbosa, assim como então dono da Fazenda, Teissin Tina, e o presidente da URD, Marcos Prochet, foram condenados. Outro in-tegrante da UDR, Tar-císio Barbosa, ainda será julgado. A Co-missão Interamericana de Direitos Humanos afirmou que houveram graves violações de direitos humanos, e fez recomendações ao Es-tado brasileiro para não repetição do fato.
Infelizmente, a mor-te de Sebastião se re-petiu muitas vezes nes-tes vinte anos. Poucas foram as situações em que o assentamento surgiu e os podero-sos foram condenados. Ainda há muito que fa-zer para construir uma sociedade justa.
*Fernando Prioste é advogado popular da organização de direi-tos humanos Terra de Direitos
20 anos da morte de Sebastião Camargo e
um assassinato que se repete muitas vezes
O Rio de Janeiro é só a ponta do Iceberg na segurança
*Marco Antônio Barbosa
Assim como já era anun-ciado há décadas por especia-listas e abafada por políticos, a crise na segurança pública transbordou para todo o estado do Rio de Janeiro. Mas esse ‘vazamento’ não começou on-tem e não será resolvido ama-nhã, como os marqueteiros mais uma vez tentam parecer possível. O problema é cada dia mais grave e é preciso lem-brar: o retrato que os brasileiros de outras regiões assistem atônitos se desenha na mesma forma em todo o país.
O exército pode servir como paliativo, mas não irá solu-cionar a questão carioca ou brasileira. O problema vem na base. Gestão bem feita dos investimentos e o primordial: educação de qualidade para todos.
Segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Públi-ca, foram gastos R$ 81 bilhões em segurança pública. Dados do planalto mostram que so-mente pelo governo federal o valor investido quintuplicou nos últimos dois anos. Apesar disso, problemas como falta de viaturas, policiais mal treinados e sem remuneração adequada, além de sistemas sucateados de integração entre as polícias, continuam por aí. Para onde então está indo esta verba? Não se sabe.
Na educação, o mesmo problema. O alto valor em re-lação ao PIB – 4,9% segundo o último estudo da Organi-zação para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - é investido de forma desigual, sendo que os ensinos fundamental e médio, base da educação, recebem um valor três vezes menor do que o
universitário. Esse dado colo-ca o Brasil entre os piores no desempenho do Pisa, um dos principais exames indicadores de qualidade de ensino do mundo, aplicado pela OCDE.
A fórmula do fracasso está pronta se unirmos estes desas-trosos cases. Sem educação de qualidade a população não possui alternativa de cresci-mento financeiro e o crime organizado se torna a única op-ção. Esse - sem ser combatido por políticas públicas eficazes – evolui vertiginosamente. O resultado final é a crise no Rio de Janeiro.
Mas até chegar a esta falên-cia total do estado, o caminho é longo e seus sintomas são evidentes. A greve das polí-cias no Rio Grande do Norte é um exemplo, assim como o aumento da criminalidade no Rio Grande do Sul e as diversas rebeliões do começo do ano passado em Manaus. É como se fossem rachaduras de um edifício antes da queda. Quando são tapadas de forma superficial, não solucionam nada. Pelo contrário, só escon-dem o problema até o desmo-ronamento.
Chegamos então aos fatos. Primeiro: não existe segredo ou milagre que resolva a questão da segurança no país de uma noite para outra. Segundo: o problema não será só no Rio de Janeiro se nada for feito.
Se políticas de longo prazo não forem executadas, qual-quer intervenção federal será apenas para abafar a opinião pública e empurrar a sujeira para debaixo do tapete. So-mente uma ação integrada en-tre governos federal, estadual e municipal poderá realmente surtir efeito.
E como a população pode ajudar? Está é a parte mais fácil
e a primeira do quebra-cabeça. É preciso digitar de forma consciente os números na urna eletrô-nica.
** Marco Antônio Bar-bosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em adminis-tração de empresas, MBA em finanças e di-versas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.
Prefeitura Municipal de Andrelândia
EXTRATO DE AVISOProcesso n° 037/2018, Pregão
Pres. nº 015/2018. RETIFICAÇÃO DE EDITAL: A Prefeitura Municipal de Andrelândia por meio de sua Pregoeira informa que o Processo supracitado, sofreu alterações. O
Edital retificado encontra-se dispo-nível no site, demais Informações poderão ser solicitadas através do e-mail: licitaçã[email protected] ou Tel.: (035)3325-1432. Pregoeira: Anna C. Zillmann - MG, 26/02/2018.
Correio do Papagaio :: Pág 3Terça-feira, 27 de fevereiro de 2018São Lourenço e Geral
Foto:Arquivo Pessoal Isaac Ribeiro
Secretaria de Saúde reforça importância da vacinação para
prevenir o sarampo
Diante dos últimos ca-sos de sarampo registra-dos no Brasil, no estado de Roraima, e em alguns países da Europa, por onde circulam brasileiros, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta sobre a importância da vacinação para prevenir a doença.
O sarampo estava er-radicado no Brasil desde 2015 e as autoridades já temiam o retorno da doença após o aumento da migração no norte do país. A doença é cau-sada pelo Morbilivírus, potencialmente grave, transmissível e bastante comum na infância, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.
Segundo a referên-cia técnica em Doenças Exantemáticas, Luciene Rocha, apesar de ser uma doença com baixos índices de mortalidade, o sarampo pode ter apresentação gra-ve e até levar a morte e a vacinação é a única forma de evitar a doença.
“Qualquer pessoa não vacinada deve ficar aten-ta, especialmente adultos, mulheres grávidas e crian-ças menores de seis anos. A vacina é a única forma de evitar a ocorrência de sarampo na população. As pessoas quando acome-tidas pela doença devem permanecer em isolamen-to hospitalar ou domiciliar para evitar contágios”, esclareceu.
ImunizaçãoDe acordo com dados
da Coordenação de Vi-gilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Transmissíveis (CDAT), em 2017 foram notificados 63 casos suspeitos e em 2018, até o momento, fo-ram notificados dois casos suspeitos. Todos foram descartados por exames laboratoriais, portanto até o momento não há casos confirmados da doença no estado.
Os últimos casos au-tóctones confirmados de sarampo no Estado, ocor-reram em 1999 (nove casos). No ano de 2013, foram confirmados dois casos de sarampo de residentes do estado, am-bos importados (contágio ocorrido na Flórida-EUA).
A meta de vacinação no Estado é de 95%, o que foi alcançado nos últimos anos. Os dados parciais de 2017 estão em 87,4%. Segundo Luciene Rocha, a vacina Tríplice Viral, que previne contra o sarampo, rubéola e caxumba, é ofertada por meio do Pro-grama Nacional de Imuni-zação em um esquema de duas doses.
“A eficácia desse es-quema aproxima-se de 100% para o sarampo. Portanto é importante a vacinação para que a doença não retorne entre nós. O sarampo é uma das doenças imunopre-veníveis de maior trans-missibilidade e gravida-de. Está prevista para o mês de agosto de 2018 a Campanha Nacional de Seguimento contra o sa-rampo e será direcionada
para a população de 1 a 4 anos, mas a vacina está disponível nos postos de saúde durante todo o ano”, afirmou.
Em 2017, foram apli-cadas 1.549.322 doses no estado das vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral, que protegem contra o sarampo, em todos grupos etários de direito da vacina e em todos os esquemas vacinais existentes.
Os dados de 2018 ain-da não foram disponibili-zados pelo Ministério da Saúde. A vacina Tríplice Viral está disponível na rotina de vacinação em to-das as unidades de saúde do Estado.
Indicação da VacinaToda criança de um
ano de idade deve ser va-cinada contra o sarampo, com duas doses, sendo a primeira dose aos 12 meses de vida com a va-cina Tríplice Viral e uma segunda dose deve ser aplicada aos 15 meses de vida com a vacina tetra viral. Homens e mulheres de até 49, que não foram vacinados devem receber a dose da vacina.
Profissionais dos seto-res do turismo e do trans-porte, ou seja, hotéis, aeroporto, serviços de táxi, e outros, deverão estar imunizados contra o sarampo e a rubéola. Qualquer pessoa que for viajar para regiões endê-micas, e que não estiver com o cartão de vacinas em dia, deve se vacinar pelo menos duas sema-nas antes da partida.
“É muito importante sa-ber que mulheres grávidas não devem ser vacinadas, exceto em situações de alto risco de exposição ao vírus do sarampo. Pa-cientes com leucemia, linfomas, AIDS e outros problemas que afetem a imunidade precisam ser avaliados individualmente”, explica a técnica estadual de Doenças Exantemáti-cas, Luciene Rocha.
DoençaO sarampo é uma do-
ença infecciosa viral e extremamente contagio-sa. A transmissão se dá por meio de secreções das vias respiratórias, podendo ser transmiti-da diretamente de uma pessoa à outra por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O contágio pode acontecer, também, por dispersão de gotícu-las no ar, em ambientes fechados como escolas, creches e ônibus.
Os principais sintomas são febre alta, manchas avermelhadas em todo o corpo, congestão nasal, tosse e olhos irritados e pode causar complicações graves como cegueira, en-cefalite, diarreia intensa, infecções do ouvido e pneumonia, sobretudo em crianças com problemas de nutrição e pacientes imunodeprimidos.
Segundo Luciene Ro-cha, caso apresente sinais da doença, o indivíduo deve procurar o serviço médico o mais rápido pos-sível e evitar transitar em
locais públicos. “Toda pes-soa, independente da ida-de, que apresentar febre e erupções na pele, acompa-nhadas de tosse, coriza ou conjuntivite é considerada como um caso suspeito de sarampo e deve procu-rar atendimento médico”, aconselha.
Casos no Brasil e na Europa
Na última terça-feira (20/02) a Secretaria de Estado de Saúde de Ro-raima confirmou 1 caso de sarampo em uma criança venezuelana de 1 ano de idade e outros sete casos suspeitos de sarampo estão em investigação. Todos os casos são em crianças, entre 7 meses e 10 anos, sem histórico de vacinação.
Desde dezembro do ano passado há um surto de sarampo na Venezuela o que fez com que Minas Gerais e os demais esta-dos brasileiros ficassem em alerta para casos vin-do do país vizinho.
Na Europa a situação é alarmante, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 paí-ses europeus, registra-ram mais de 20 mil casos de sarampo em 2017. Entre eles estão a Ro-mênia, Itália e Ucrânia. Em 2011, 37.726 casos foram confirmados e, em 2012, 20.738. Os núme-ros, apesar de terem di-minuído, são alarmantes, pois quase se equivalem ao número de casos de sarampo confirmados na África em 2012 (22.217), onde a cobertura vacinal é menor. França, Itália, Romênia, Espanha e Rei-no Unido notificaram 94% dos casos em 2012, sendo que a maioria deles (83%) ocorreu em não vacina-dos e 77% em crianças entre um e quatro anos de idade.
Orientação para os viajantes
Viajantes, independen-temente da idade, que se dirigem para outros países situados fora da região das Américas e que não comprovem vacinação prévia contra o sarampo, devem receber uma dose da vacina.
Cuidados para evitar doenças de transmissão respiratória
- Higiene das mãos com água e sabão (de-pois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após conta-to com superfícies;
- Usar lenço de papel descartável;
- Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disse-minação de gotículas;
- Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em pe-ríodo de transmissão da doença (até sete a cinco dias após o início dos sintomas);
- Evitar aglomerações e ambientes fechados (devem-se manter os am-bientes ventilados).
A doença já atingiu mais 250 mil pessoas no mundo
Escola de natação paraolímpica começa a funcionar na cidade
Projeto trás a representatividade e inclusão dos deficientes como foco principal
Que praticar espor-tes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência, a prá-tica é ainda mais im-portante. As diversas modalidades melhoram a condição cardiovascu-lar de quem as pratica, aprimora a força, a agi-lidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor. Além disso, o esporte propor-ciona a oportunidade de sociabilização e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a autocon-fiança e elevando a autoestima.
Tendo isso em men-te, o Paratleta Isaac Ribeiro, medalhista em diversas categorias re-presentando a Seleção Brasileira, teve a ideia de fundar o “Projeto Escolinha Paralímpica & Secretaria de Espor-tes de São Lourenço”, que tem como objeti-vo incluir o deficiente na sociedade através do esporte, a principio ministrando aulas de natação na Piscina do bairro Nossa Senhora de Lourdes e conta, em sua primeira semana de funcionamento, com 6 alunos matriculados.
Futuramente a ideia é montar um centro de treinamento para-límpico, com piscina aquecida e coberta para que as aulas continuem acontecendo durante todo o ano, uma quadra que atenda os atletas em todas as categorias e horários possíveis. Tornando-se um projeto referência na região e no Sul de Minas.
“Esse projeto vai muito além de ministrar aula, é mostrar que o deficiente deve estar incluído na sociedade, é a luta pelos direitos des-sas pessoas, mexendo com a família. Futura-mente fazer passeios, competições, levando o deficiente para luga-res onde ainda há uma restrição.” Explica o professor.
Isaac Ribeiro é atleta paralímpico brasileiro com 12 anos de ex-periência desportiva e resultados em com-petições nacionais e internacionais em que conquistou títulos e ob-teve ampla experiência profissional e projeção na mídia do Brasil,
TÍTULOS:• Medalha de Ouro
no Campeonato Rio Va’a de Canoa Poli-nésia, Rio de Janeiro (2015).
• Campeão do Rei e Rainha do Mar de Stand Up Paraolímpico, Rio de Janeiro (2014).
• Medalha de Prata no Campeonato Brasi-leiro de Paracanoagem
em Curitiba, (2014).• Medalha de Prata
na Regata Internacio-nal de Gavirate, Itália (2013).
• Pentacampeão Brasileiro de Remo Pa-ralímpico (2009 2010. 2011 2012 e 2013).
• Heptacampeão Es-tadual de Remo, Rio de Janeiro (2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013).
• 8° Lugar nas Para-limpíadas de Londres, Inglaterra (2012).
• Medalha de Pra-ta na Copa do Mundo em Belgrado, Sérvia (2012).
• Medalha de Prata na Regata Internacio-nal de Gavirate, Itália (2012).
• Campeão Brasi-leiro de Remo Indoor (2012)
• Vice-campeão Es-tadual de Jiu-jitsu, Rio de Janeiro (2009).
• Medalha de Pra-ta na modalidade 100 metros livre no Circuito Caixa de Natação, Re-cife (2005).
• Medalha de Prata na modalidade 50 me-tros peito no Circuito Caixa de Natação, Re-
cife (2005).“Sai de Minas Gerais
com 17 anos, com uma mochila nas costas, pois meu sonho sempre foi ser atleta. Minha família é de Virgínia. Cheguei ao Rio em 2004, onde com muita dedicação, persistência e sempre correndo atrás do meu sonho, apesar de todas as dificuldades, nunca desisti e representar o Brasil foi uma realização pessoal. Mostrando a to-dos os que acreditaram que é possível sim, rea-lizar sonhos”, comenta o atleta.
Em 2014, ele teve uma lesão no cotovelo e mudou de categoria, passando para Paraca-noagem, em 2015 não existia a classe que ele competia, ficando assim de fora do Rio 2016.
Voltou para MG com a ideia de realizar outro sonho antigo, o de criar uma escola paralimpica, para lecionar esportes para deficientes, aju-dando e buscando opor-tunidades para todos deficientes da cidade de São Lourenço e região do sul de Minas através dos esportes paralímpi-
cos, sendo um projeto único na região.
“Agradeço aos pais e alunos pela confian-ça, a prefeita Célia que acreditou nesse projeto e a secretária de es-portes, ao Correio do Papagaio pela opor-tunidade de mostrar a causa, pois esse é o início de uma causa muito maior”. Finaliza o professor.
A prefeitura é par-ceira no projeto, mais Isaac conta que ainda vai à busca de aju-da para confeccionar os uniformes e todo tipo de apoio que o projeto precisa, caso conheça alguém inte-ressado nas aulas ou alguém para apoiar esse projeto basta en-trar em contato com o professor através do Facebook Isaac Ri-beiro ou pela página do “Projeto Escolinha Paralímpica”, ou pelo tel./watts (35) 9-9816-8377 com o próprio professor.
Por ser um projeto social, as aulas são gratuitos, com horários disponíveis todos os dias da semana.
As aulas trazem um benefício físico, mental e emocional para os deficientes
Isaac Ribeiro já representou o Brasil em várias modalidades e ganhando várias medalhas nessas competições
Alunos e colaboradores posam na primeira aula, com o professor e atleta Isaac Ribeiro
Terça-Feira, 27 de fevereiro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento
RECEITA
Chegando da Igreja
O marido chega da igreja, pega a mulher no colo e começa a dançar com ela. A esposa pergunta:- A missa hoje foi so-bre como tratar bem as esposas?E ele responde:- Não, foi como car-regar nossa cruz com alegria!
Buraco na Rua
Dois loucos es-tão em uma rua, quando um diz pro outro:- Olha um buraco, será que dá pra ir pro Japão por ele?- Claro que não, seu maluco! Não está vendo que não temos passa-gens?
PIADA
CRUZADAS
Fazer uma mistura com o fermento, o azeite, água, o leite e a pitada de açúcar.Acrescentar a farinha e misturar até formar uma massa homogê-nea. Deixar descansar por 30 minutos.Abrir a massa em re-tângulo em uma super-fície enfarinhada.Passar a passata de tomates e dispor por cima o queijo muça-rela, a calabresa e o orégano.Dobrar a massa da pi-zza e cortar em tiras.Torcer as tiras e levar para o forno a 200 graus por 20 minutos.
Palitos de Pizza
Ingredientes:
6g de fermento bioló-gico seco1 colher de chá de azeite de oliva¾ de xícara de água¼ de xícara de leite1 pitada de açúcar250g de farinha1 pitada de sal½ xícara de passata de tomate1 ½ xícara de queijo muçarela ralado1 xícara de linguiça calabresa picadaOrégano a gosto
Instruções:
São Lourenço
SINE
Auxiliar de EscritórioArte-FinalistaAuxiliar de Técnico de
EletrônicaCaseiroConfeiteiroCozinheiro de Restau-
ranteCozinheiro SalgadorFotógrafoGarçom (2)JornalistaPadeiroPizzaioloProfessor Prático no
Ensino ProfissionalRedator de JornalVendedor Porta a Por-
taInteressados devem
comparecer ao SINE, com a carteira de trabalho para maiores informações.
End. Rua Cel. José Justino, 429 – Centro – São Lourenço – MG
Operador telemarke-ting ativo
Requisitos: Ser comu-nicativo e dinâmico
Não ser preguiçosoExperiência na área
de vendas de empréstimo
consignadoInteressados e habili-
tados enviar o curriculum para: [email protected]
O Hospital São Lou-renço oferece uma vaga d e E S TA G I Á R I O ( A ) REMUNERADO(A) para atuar no SETOR DE AR-QUIVO (Serviço de Pron-tuário do Paciente) da instituição.
Os(as) candidatos(as) devem estar cursando Ad-ministração, Gestão Co-mercial, Ciências Contá-beis ou Gestão de Recur-sos Humanos (do primeiro ao quarto períodos).
ATÉ ÀS 17H DA PRÓ-XIMA QUARTA-FEIRA (28/02/2018) , os(as) interessados(as) deverão encaminhar currículos:
- através do e-mail [email protected] OU
- colocando no porta-currículos situado na en-trada do Departamento Pessoal do Hospital (ao lado do Carnê).
OPORTUNIDADE DE TRABALHO -
A Melitta está sele-
cionando CURRÍCULOS para sua unidade que será instalada em VAR-GINHA.
Os interessados deve-rão acessar o site: www.recrutamentointeligente.com.br , fazer o CADAS-TRO, escolher a cidade de VARGINHA e anexar seu CURRÍCULO.
VAGAS PARA:- Gerente de Planta- Assistente Adminis-
trativo- Coordenador de Pro-
dução3- Coordenador Téc-
nico- Planejador de Ma-
nutenção- Mecânico de Manu-
tenção 2- Mecânico de Manu-
tenção 3- Eletricista de Manu-
tenção 2- Eletricista de Manu-
tenção 3- Eletromecânico- Coordenador de
Qualidade- Auxiliar de Quali-
dade- Classificador Café 2- Auxiliar de Classifi-
cação MP
- Operador de Máqui-na 1 (Torrador)
- Operador de Máqui-na 2 (Embal.)
- Operador de Máqui-na 3 (Encaix.)
- Auxiliar de Produção (Paletizad.)
- Operador Mantene-dor (Reveza)
- Operador Recebi-mento MP
- Auxiliar Recebimento MP
- Analista de Logís-tica
- Conferente / Sepa-rador
- Operador de Empi-lhadeira
- Analista de Mate-riais
- Ajud Carga E Desc- Aprendiz Adminis-
trat- Aux De Limpeza- Aux De Logistica- Estoquista- Motorista- Op Empilhadeira- Analista de RH- Auxiliar Fiscal- Analista de TI- Analista De Ti Jr- Aprendiz Adminis-
trat- Aux Administrativo- Aux De Escritório
A Desafio RH está se-lecionando profissionais para trabalhar nas seguin-tes áreas:
A S S I S T E N T E D E RECEBIMENTO FISCAL (Temporário)
Conhecimentos em: Nota Fiscal Eletrônica e Arquivo XML; legislação de ICMS e IPI; retenções de impostos e contribui-ções federais
VENDEDOR (A)Com experiência no
ramo de Energia VoltaicaDesejável CNH
ASSISTENTE CON-TÁBIL
Conhecimentos em: Geração de Guias; Apura-ção de Impostos; Elabora-ção de DRE; Balancete e Rotinas Contábil
Superior em Ciências Contábil
Os interessados deve-rão encaminhar o currículo para análise no e-mail [email protected]
DÚVIDAS: (35) 3423-5539
Magnólia Pinheiro Magalhães AlvesA 15 de maio de 2004
a Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, relem-brou a professora Magnólia Pinheiro Magalhães Alves, numa memorável noite de carinhosa homenagem. A emoção foi aos poucos contagiando os presentes... Lágrimas embaçaram os olhos dos filhos, professo-res da época, ex-alunos e amigos que prestigiavam o evento.
Com realismo foi descri-to o “velho casarão”, casa de ensino que atravessou meio século espargindo cultura. Parecia real a lem-brança dos desfiles de sete de setembro, as formaturas e os inesquecíveis bailes no grande salão.
E a saudade foi batendo forte e, o passado se fazen-do presente...
“Recordar é viver”, já dizia o poeta; podemos acrescentar que recordar é ter certeza de que valeu a pena viver e que a saudade é o elo que liga o passado ao presente.
Relembrar D. Magnó-lia em seu centenário de nascimento foi a prova de que professores e alunos da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima estão cientes do quanto é impor-tante preservar a nossa história.
D. Magnólia Pinheiro Magalhães Alves nasceu a 15 de maio de 1904, numa fazenda em Guimarães, município de Mococa, no estado de São Paulo. Era filha de Salustiano Pinheiro e de Maria Augusta Pi-nheiro.
Em 1910 seu pai com-prou uma fazenda em Gua-ranésia e a família para lá se transferiu. Sua mãe era uma mulher sensível,
carinhosa e profundamente dedicada aos filhos: Magnó-lia, Olavo, Urbano, Mariana e Armando.
Em idade escolar foi matriculada em regime de internato no Lyceu de Muzambinho, onde se dis-tinguiu por sua inteligên-cia, responsabilidade e educação esmerada. De suas recordações infantis, não apagou da memória a madrugada em que a mãe a acordou para mostrar-lhe o Cometa de Haley, atravessando a abóbada celeste. Da mãe ficaram também as lembranças de seu rosto suave, de seus gestos delicados e de seu carinho.
Quando completou onze anos deixou o Lyceu, data que coincidiu com o faleci-mento da mãe.
Adolescente, teve a feli-cidade de encontrar em D. Guilhermina o amor de mãe que tão cedo lhe faltara, em seus filhos Ruth, Maria, Flígia, Milton, Moacir, Jacy e Iracy os grandes amigos que com ela dividiram as atenções da mãe. Mais tarde Magnólia voltou a Muzambinho e fez o curso normal, novamente com distinção.
O ano de 1920 foi ines-quecível para Magnólia: conheceu o grande amor de sua vida, Antonio Ma-galhães Alves, e com ele se casou a 20 de janeiro de 1921. Os filhos foram che-gando: Graco, Carlos, Jairo, Maria Clara, Paulo Emílio, Antonio Carlos, Cláudio e Fausta.
Dr. Antônio Magalhães Alves lecionava geografia no Lyceu. As dificuldades eram muitas, mas a feli-cidade era maior ainda. Turbulento para as famílias
mineiras foi o ano de 1930 (Revolução de 30). Não foi diferente para os Maga-lhães Alves.
Em 1937 a política da época fechou o Ginásio Mineiro de Muzambinho. Professores sofreram per-seguições e Dr. Magalhães foi demitido. A família mu-dou-se para São Sebastião do Paraíso. D. Magnólia foi convidada por Madre Magalhães a lecionar no Colégio Fraccineti, edu-candário onde encontrou realização pessoal e fez grandes amigos. Dois anos após transferiram-se para Alfenas, cidade-referência onde a cultura era priori-dade, foi muito importante para a família de Magnólia. Conheceram e tornaram-se amigos do Dr. Roque Tamborini, pessoa que mo-dificou suas vidas.
Em 1942 Dr. Roque propõe-lhes vir para São Lourenço para assumirem a direção do Instituto Prope-dêutico de Ensino Secundá-rio, então sob sua direção. Tornaram-se sócios e che-garam a São Lourenço com os oito filhos. Instalaram-se no prédio da própria escola que passou a chamar-se Ginásio São Lourenço.
D. Magnólia dedicou-se de corpo e alma à nova missão. O Ginásio tornara-se o seu lar, o seu trabalho, a escola de seus filhos, o seu tudo! Seus filhos adaptaram-se à nova ci-dade tornando-se pessoas muito queridas.
No ano seguinte, com-preendendo que São Lou-renço necessitava de uma escola de contabilidade, D. magnólia fundou a Escola Técnica de Comércio.
A mesma tornou-se re-ferência para a região e,
Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela
o Ginásio conseguiu uma matrícula expressiva.
Eram felizes e tinham certeza disso! Mas, como a vida não é só feita de felicidade, o infortúnio che-gou quando Paulo Emilio foi operado, repentinamen-te, de apendicite, seguida de peritonite. Apesar da dedicação dos médicos, Paulo Emílio faleceu a 25 de julho de 1944, deixando um grande vazio no velho casarão.
Magnólia muito sofreu, mas sublimou seu sofrimen-to para que sua família não sofresse tanto.
Graco, Carlos e Maria Clara casaram-se. Antonio Carlos ingressou na Escola de Aeronáutica e Jairo na faculdade de Medicina.
O tempo passou... Tudo corria bem até 1956. Anto-nio Carlos acidentou-se em Natal, Rio Grande do Norte, comprometendo seriamen-te a coluna. As Bases da Aeronáutica de Natal e de Recife, nada puderam fa-zer. Transferido para o Rio de Janeiro, faleceu a 4 de maio de 1956.
Mas uma vez D. Mag-
nólia teve que sufocar seu sofrimento e prosseguir. Os filhos precisavam seguir suas vidas...
Passaram o Ginásio para a Prefeitura Municipal de São Lourenço e muda-ram-se para a Avenida Ge-túlio Vargas, número 301.
Em 1961 D. Mag-nólia e Dr. Magalhães mudaram-se para Três Corações, época em que Dr. Magalhães assumiu a direção de um Colégio.
Aposentados, regressa-ram a São Lourenço. Cinco anos depois, a 13 de maio de 1976, acidentado em Três Corações, Dr. Maga-lhães faleceu.
A dor foi imensa... A saudade novamente se instalou em sua vida. A mulher corajosa, firme, cristã, determinada, partiu ao encontro de Paulo Emí-lio, de Antonio Carlos e de seu grande amor, a 21 de junho 1986.
Deixou porém, gravada na história de São Louren-ço uma pagina de amor à juventude, e um marco de cultura plantado na terra que ela tanto amou