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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO DELIBERATIVO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO I – MANUAL OPERACIONAL DO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO
O QUE É O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO?
O Programa Brasil Alfabetizado (PBA) tem por objetivo contribuir para superar o
analfabetismo entre jovens com 15 (quinze) anos ou mais, adultos e idosos e
contribuir para a universalização do ensino fundamental no Brasil, promovendo
apoio às ações de alfabetização realizadas por estados, Distrito Federal e
municípios que façam sua adesão ao Programa.
Esse apoio se materializa por meio da transferência de recursos financeiros, em
caráter suplementar, aos entes que aderirem ao Programa para desenvolverem as
ações de alfabetização e do pagamento de bolsas-benefício a voluntários que atuem
como alfabetizadores, tradutores-intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e
alfabetizadores-coordenadores de turmas de alfabetização em atividade no âmbito
do Programa.
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do
Ministério da Educação (SECADI/MEC) é o órgão responsável pela coordenação e
pelo gerenciamento do Programa em todo o país. O Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o responsável por realizar as
transferências dos recursos financeiros aos estados, Distrito Federal e municípios,
por analisar a prestação de contas desses recursos e também por fazer o
pagamento das bolsas-benefício mensalmente, a partir de autorização da
SECADI/MEC.
O Programa Brasil Alfabetizado é regido pela Lei n° 10.880 de 9 de junho de 2004 e
pela Lei n° 11.507 de 20 de julho de 2007, e foi reorganizado pelo Decreto nº 6.093
de 24 de abril de 2007.
ORIENTAÇÕES GERAIS
O Anexo I – Manual Operacional do Programa Brasil Alfabetizado - tem por objetivo
fornecer informações complementares ao texto da Resolução CD/FNDE nº 52, de 11
DE DEZEMBRO DE 2013, bem como apresentar, de forma sintética, a
operacionalização das principais etapas e atividades relacionadas à execução do
PBA.
COMO ADERIR AO PROGRAMA
Atenção:
Caso o Município ou a Secretaria Estadual de Educação esteja fazendo a
primeira adesão ao PBA deverá adotar os procedimentos para adesão listados
no item 1 e subitem 1.1.
Caso o Ente Executor já possua um Gestor Local do PBA ativo deverá adotar os
procedimentos para adesão listados a partir do item 2.
Caso o Ente Executor deseje efetuar a troca de Gestor Local, deverá adotar os
procedimentos para adesão listados no item 1 e subitem 1.2.
1. ACESSO AO SISTEMA BRASIL ALFABETIZADO (SBA)
Cabe ao EEx indicar por ato administrativo, o Gestor Local do PBA, obrigatoriamente
servidor público, que não seja Secretário Estadual de Educação ou Prefeito.
1.1. Pré-cadastro no SBA de gestor local:
1º passo – Entrar em contato com a SECADI/MEC por meio do Fale Conosco,
disponível no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, solicitando o modelo
de ofício para autorização de acesso ao SBA.
2º passo – A pessoa designada pelo EEx como Gestor Local deve acessar o SBA,
no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, selecionar a opção “Solicitar pré-
cadastro” e fazer o preenchimento completo das informações.
3º passo – Encaminhar pelo Fale Conosco ofício digitalizado (escaneado), conforme
modelo indicado no 1º passo, devidamente preenchido, assinado e com firma
reconhecida, no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, anexando cópia
autenticada do RG e do CPF do Gestor Local e solicitando o desbloqueio do acesso.
4º passo – A confirmação da liberação de acesso será enviada para os emails
informados no ofício e no Fale Conosco.
5º passo – Acessar o SBA e realizar o login, informando CPF e senha.
6º passo – Informar o CNPJ do órgão a que está vinculado (Secretaria Estadual de
Educação ou Prefeitura).
1.2. Substituição de Gestor Local:
1º passo – Entrar em contato com a SECADI/MEC por meio do Fale Conosco,
disponível no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, solicitando o modelo
de ofício para substituição de Gestor Local para acesso ao SBA.
2º passo – A pessoa designada pelo EEx como Gestor Local deve acessar o SBA,
no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br, selecionar a opção “Solicitar pré-
cadastro” e fazer o preenchimento completo das informações.
3º passo – Encaminhar pelo Fale Conosco ofício digitalizado (escaneado), conforme
modelo indicado no 1º passo, devidamente preenchido, assinado e com firma
reconhecida, no endereço www.mec.gov.br/secadi/faleconosco, anexando cópia
autenticada do RG e do CPF do Gestor Local e solicitando o desbloqueio do acesso.
4º passo – A confirmação da liberação de acesso será enviada para os emails
informados no ofício e no Fale Conosco.
5º passo – Acessar o SBA e realizar o login, informando CPF e senha.
6º passo – Informar o CNPJ do órgão a que está vinculado (Secretaria Estadual de
Educação ou Prefeitura).
2. ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO TERMO DE ADESÃO E DO
Ppalfa
Se já existe um gestor local ativo, este deverá iniciar o processo de adesão
com o preenchimento do Termo de Adesão e do Ppalfa no SBA.
Caso o EEx tenha aderido ao Programa no ciclo anterior, este poderá revalidar as
informações prestadas, facilitando o processo de adesão, tendo a opção de alterar
apenas a metas, caso seja necessário.
Nos casos de nova adesão ao Programa, ou não adesão ao ciclo anterior, o EEx
deverá realizar os procedimentos conforme indicado no item 2.1 deste Manual
Operacional.
Nos casos de revalidação do preenchimento dos dados do ciclo anterior e alteração
das metas anteriormente estabelecidas, o EEx deverá realizar os procedimentos
conforme indicado no item 2.2 deste Manual Operacional.
O preenchimento do Termo de Adesão e de todos os campos do Ppalfa é obrigatório
para todos os entes executores do Programa Brasil Alfabetizado que façam nova
adesão.
O Termo de Adesão contém a concordância do EEx com os termos da Resolução e
a indicação do Gestor Local do Programa.
O Ppalfa abrange a meta de atendimento a ser alcançada, as informações
referentes às ações pedagógicas, de gestão e coordenação, ao período de
execução do Programa e o plano de formação das etapas inicial e continuada.
2.1. Preenchimento do Termo de Adesão e do Ppalfa
1º passo – Acessar o SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br,
selecionar a opção “Adesão e Ppalfa”;
2º passo – Preencher (ou confirmar) as informações do Termo de Adesão;
3º passo – Aceitar as condições estabelecidas no Termo de Adesão e clicar em
“continuar”;
4º passo – Preencher as informações que devem ser prestadas no Ppalfa da
entidade, observando os critérios de análise;
5º passo – Concluir o preenchimento das informações e enviar o Ppalfa via SBA,
para análise;
6º passo – Acompanhar diariamente a análise do Ppalfa pelo SBA para verificar se
há diligências a serem respondidas;
7º passo – Responder às diligências indicadas, quando for o caso, respeitando o
prazo limite estipulado;
8º passo – Após APROVADO pela SECADI/MEC, o Termo de Adesão e o Ppalfa
deverão ser impressos pelo EEx em duas (2) vias cada, para serem devidamente
assinados tanto pelo responsável administrativo pela execução do Programa Brasil
Alfabetizado, isto é, o(a) Secretário (a) de Estado da Educação ou o (a) Prefeito (a),
como pelo (a) Gestor (a) Local e, com as respectivas firmas devidamente
reconhecidas em cartório, encaminhados por meio postal para o seguinte endereço:
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.
Programa Brasil Alfabetizado 2013 - Esplanada dos Ministérios - Bloco L - Edifício
Sede – sala 209, CEP: 70.047-900, Brasília – DF.
2.2. Revalidação dos Dados Preenchidos na Adesão Anterior
1º passo – Acessar o SBA, no endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br,
selecionar a opção “Adesão e Ppalfa”;
2º passo – Alterar (ou confirmar) as informações do Termo de Adesão;
3º passo – Aceitar as condições estabelecidas no Termo de Adesão e clicar em
“continuar”;
4º passo – Verificar se as informações prestadas no Ppalfa da entidade estão
corretas, observando os critérios de análise;
5º passo – Caso haja necessidade, altere as metas para que estejam de acordo com
a realidade do município;
6º passo – Concluir e enviar o Ppalfa via SBA, para análise;
7º passo - Acompanhar a análise do Ppalfa pelo SBA para verificar a aprovação do
Plano;
8º passo – Após APROVADO pela SECADI/MEC, o Termo de Adesão e o Ppalfa
deverão ser impressos pelo EEx em duas (2) vias cada, para serem devidamente
assinados tanto pelo responsável administrativo pela execução do Programa Brasil
Alfabetizado, isto é, o(a) Secretário(a) de Estado da Educação ou o(a) Prefeito(a),
como pelo(a) Gestor(a) Local e, com as respectivas firmas devidamente
reconhecidas em cartório, encaminhados por meio postal para o seguinte endereço:
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.
Programa Brasil Alfabetizado 2013 - Esplanada dos Ministérios - Bloco L - Edifício
Sede – sala 209, CEP: 70.047-900 - Brasília – DF.
Observação: O repasse da primeira parcela do valor de apoio ao Ente Executor cuja
adesão foi aprovada está condicionado ao recebimento pela SECADI da versão
impressa e devidamente assinada do Termo de Adesão e do Ppalfa.
3. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO Ppalfa
A análise do Plano Plurianual de Alfabetização (Ppalfa) é realizada por técnicos da
CGA/SECADI/MEC e nesse processo são observados se o EEx fez nova adesão ou
se revalidou os dados da adesão anterior e se o Plano atende às exigências da
Resolução vigente.
3.1. Análise de novas adesões
3.1.1. Beneficiários da alfabetização
A análise levará em conta a relação entre meta x atendimento x efetividade,
entendendo-se:
Meta como a quantidade de jovens, adultos e idosos que o EEx prevê alfabetizar
no ciclo de referência;
Atendimento como a quantidade efetiva de alfabetizandos inscritos em turmas
no ciclo de referência;
Efetividade como a quantidade de jovens, adultos e idosos alfabetizados no final
do ciclo de referência.
Serão observados os seguintes parâmetros:
a quantidade de analfabetos com mais de 15 (quinze) anos, de acordo com
dados do Censo IBGE 2010;
a quantidade de jovens, adultos e idosos analfabetos atendidos pelo Programa a
partir de 2008 (considerando, quando for o caso, tanto as turmas implantadas pela
Secretaria de Educação do Estado como aquelas atendidas pela Prefeitura);
a média de alfabetizandos por turma (zona urbana);
a média de alfabetizandos por turma (zona rural); e
a quantidade de alfabetizados egressos do Programa, indicada no quadro
situação final (item 1.3 do Ppalfa).
Havendo indicação da quantidade de tradutores-intérpretes de Libras, o EEx deverá
apontar a quantidade prevista de voluntários com tal habilitação, bem como elaborar
e anexar no Ppalfa um Plano de Atendimento dos alfabetizandos com deficiência
auditiva, usuários de Libras, contendo os seguintes dados:
Apresentação;
Objetivo geral;
Objetivos específicos;
Metodologia;
Conteúdos;
Cronograma.
3.1.2. Preenchimento obrigatório da situação final dos ciclos 2008, 2009, 2010 e
2011, aos quais o EEx tenha aderido
3.1.3. Continuidade da escolarização
O EEx deverá informar quais são as alternativas públicas de continuidade da
escolarização disponíveis para os egressos do PBA e que estratégias serão
utilizadas para facilitar a matrícula dos egressos na EJA.
3.1.4. Articulações e parcerias
O EEx deverá preencher as informações relativas a articulações feitas com
diferentes programas e políticas sociais que têm interface com o público do Brasil
Alfabetizado (ver Anexo IV).
3.1.5. Planejamento da alfabetização de jovens e adultos
Será verificado o preenchimento do campo “duração, em meses, das turmas”, se 6
(seis) ou 8 (oito) meses. A carga horária semanal deverá preferencialmente ser de
10 (dez) horas.
3.1.6. Planejamento das etapas inicial e continuada da formação de
alfabetizadores, coordenadores de turmas e tradutores-intérpretes de Libras
O EEx deverá preencher todas as informações acerca das etapas inicial e
continuada da formação de alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e
alfabetizadores-coordenadores de turmas:
Período previsto e carga horária da etapa inicial de formação;
Período, periodicidade e carga horária da etapa de formação continuada.
O EEx deverá anexar ao Ppalfa 2 (dois) arquivos em formato pdf dos planos das
etapas inicial e continuada da formação. Ressalta-se que os 2 (dois) planos deverão
ser diferenciados e específicos para cada uma das etapas da formação, e que cada
um deles deverá conter os seguintes campos:
Entidade responsável pelas etapas inicial e continuada da formação;
Apresentação;
Objetivo geral;
Objetivos específicos;
Metodologia;
Conteúdos;
Cronograma detalhado.
Observação:
¹ Se o EEx contratar uma instituição formadora para a formação dos voluntários, em
conformidade com os parágrafos § 4º, 5º e 6º Art. 9º, da Resolução em vigor, essa
instituição deverá obrigatoriamente ministrar tanto a etapa inicial como a etapa
continuada da formação.
² Caso o próprio EEx ministre diretamente as etapas inicial e continuada da
formação, sem recorrer à instituição externa, de acordo com o parágrafo 10, Art. 9º
da Resolução, os recursos transferidos não poderão ser usados em pagamento de
formadores que sejam agentes públicos da ativa da esfera municipal, estadual ou
federal, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou
assemelhados.
3.1.7. Gestão e acompanhamento pedagógico
O EEx deverá informar quais instrumentos de acompanhamento do aprendizado dos
alfabetizandos irá utilizar, bem como com que frequência será feita a análise do
aprendizado dos alfabetizandos – no mínimo quinzenal.
Observação: O item “frequência das visitas do coordenador de turmas” será
preenchido automaticamente pelo SBA, trazendo a informação:
Zona urbana: 1 (uma) vez por semana em cada turma; e
Zona rural: 1 (uma) vez por semana em cada turma.
3.1.8. Orçamento
Na destinação dos recursos, será observado se há previsão de 0% (zero por cento)
ou ainda de 50% (cinquenta por cento) ou mais para algum dos itens ou ações
previstas.
Observação: Os percentuais informados no orçamento pelo EEx para as etapas
inicial e continuada da formação, conforme art. 9º do Decreto nº 6.093/2007,
poderão ser utilizados apenas para o financiamento dos seguintes tipos de
despesas:
I - pagamento de pessoa jurídica, contratada mediante processo seletivo, que
desenvolverá atividades pedagógicas nas etapas inicial e continuada da formação,
conforme valores sugeridos no quadro abaixo:
QUADRO DE PAGAMENTO DE FORMADOR
QUALIFICAÇÃO/EXPERIÊNCIA R$ VALOR POR HORA
Graduação
Inicial 30,00
Intermediário 38,75
Concluído 65,00
Pós-graduação
Especialização 82,50
Mestrado 97,50
Doutorado 115,00
I - hospedagem, alimentação e transporte das pessoas que desenvolverão
atividades pedagógicas nas etapas inicial e continuada da formação;
II - material de consumo a ser utilizado nas atividades pedagógicas das etapas inicial
e continuada da formação: reprodução de textos, caderno universitário espiral papel,
caneta esferográfica, caneta marca-texto, caneta para transparência, papel pardo,
cartolina, papel sulfite, pasta catálogo, cola líquida branca, pincel atômico, pincel
para quadro branco, refil de pincel para quadro branco, fita adesiva, giz branco, giz
colorido, CD/DVD, lápis preto nº 2 e transparência.
3.2. Análise de revalidação da adesão ao ciclo anterior
3.2.1. Beneficiários da alfabetização
A análise levará em conta a relação entre meta x atendimento x efetividade,
entendendo-se:
Meta como a quantidade de jovens, adultos e idosos que o EEx prevê alfabetizar
no ciclo de referência;
Atendimento como a quantidade efetiva de alfabetizandos inscritos em turmas
no ciclo de referência;
Efetividade como a quantidade de jovens, adultos e idosos alfabetizados no final
do ciclo de referência.
Serão observados os seguintes parâmetros:
a quantidade de analfabetos com mais de 15 (quinze) anos, de acordo com
dados do Censo IBGE 2010;
a quantidade de jovens, adultos e idosos analfabetos atendidos pelo Programa a
partir de 2008 (considerando, quando for o caso, tanto as turmas implantadas pela
Secretaria de Educação do Estado como aquelas atendidas pela Prefeitura);
a média de alfabetizandos por turma (zona urbana);
a média de alfabetizandos por turma (zona rural); e
a quantidade de alfabetizados egressos do Programa, indicada no quadro
situação final (item 1.3 do Ppalfa).
Havendo indicação da quantidade de tradutores-intérpretes de Libras, o EEx deverá
apontar a quantidade prevista de voluntários com tal habilitação, bem como elaborar
e anexar no Ppalfa um Plano de Atendimento dos alfabetizandos com deficiência
auditiva, usuários de Libras, contendo os seguintes dados:
Apresentação;
Objetivo geral;
Objetivos específicos;
Metodologia;
Conteúdos;
Cronograma.
3.2.2. Preenchimento obrigatório da situação final dos ciclos anteriores, aos
quais o EEx tenha aderido
3.2.3. Após realizados os procedimentos elencados nos itens 3.2.1 e 3.2.2, o
Ppalfa da entidade estará pronto para ser aprovado
4. ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DOS CADASTROS NO SBA
Após a aprovação da adesão e do Ppalfa, a etapa seguinte é o cadastramento das
turmas, dos alfabetizandos, dos alfabetizadores, dos alfabetizadores-coordenadores
de turmas e dos tradutores-intérpretes de Libras no Sistema Brasil Alfabetizado.
As orientações para o preenchimento dos cadastros estão disponíveis no SBA, no
endereço http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/.
4.1. Cadastro das turmas no SBA
O cadastramento eletrônico das turmas só poderá ser iniciado após a aprovação do
Ppalfa pela SECADI/MEC e será realizado pelo Gestor Local e/ou por Técnicos de
Apoio por ele indicados no SBA. O endereço para o cadastramento eletrônico das
turmas é http://brasilalfabetizado.mec.gov.br/.
ATENÇÃO: Turmas com a quantidade mínima de alfabetizandos indicada na
Resolução só devem ser abertas e ativadas em casos excepcionais, quando no local
não houver demanda superior ao mínimo estipulado.
4.2. Ativação das turmas no SBA
Após o cadastramento eletrônico das turmas será necessário ativá-las no SBA. As
turmas só deverão ser ativadas no dia em que efetivamente iniciarem as aulas.
Antes de ativar turma, o Gestor Local deve verificar se a data cadastrada no sistema
como a de início das atividades da turma está correta. O início das atividades da
turma é a base para a geração das bolsas e não será possível alterar essa data
após a ativação da turma. Somente turmas ATIVAS são consideradas turmas em
execução, portanto, apenas para estas haverá pagamento de bolsa aos voluntários
vinculados.
4.3. Paralisação de turmas
Havendo necessidade de interrupção temporária do funcionamento de uma ou mais
turmas, o Gestor Local deverá paralisar as atividades da(s) referida(s) turma(s) e
informar imediatamente no SBA. Observa-se que não pode haver paralisação no
primeiro e no último mês de funcionamento da turma. A paralisação deve ser
realizada por 30 (trinta) dias consecutivos e ininterruptos, correspondendo ao
período de um mês.
Observação: Durante o mês em que houver paralisação das atividades da(s)
turma(s), não há pagamento de bolsas para os alfabetizadores e tradutores
intérpretes de Libras vinculados àquela(s) turma(s).
4.4. Cancelamento de turmas
O cancelamento de turmas no SBA é obrigatório em qualquer destas duas (2)
situações:
A turma foi ativada indevidamente pelo gestor local do EEx, ou seja, apesar
de ter sido ativada no sistema nunca funcionou. Neste caso, o Gestor Local deve
cancelar a turma, indicando o motivo do cancelamento, e verificar se houve
pagamento de bolsa(s) referente(s) à turma que cancelou; em caso afirmativo,
deverá informar a situação à SECADI/MEC e solicitar ao(s) bolsista(s) a devolução
dos valores recebidos indevidamente, de acordo com a Resolução em vigor (Art. 23
24, § 12); ou
A turma funcionou por um período, mas dissolveu-se sem que tenha chegado
ao término. Neste caso, o Gestor Local deve cancelar a turma e não deve autorizar
qualquer bolsa referente aos bolsistas vinculados àquela turma no período posterior
à interrupção das atividades.
Uma vez cancelada, a turma não poderá voltar a ser ativada.
5. TESTES COGNITIVOS
Para avaliar o desempenho cognitivo dos jovens, adultos e idosos, é obrigatória a
aplicação de testes cognitivos, no início e no término, de seu processo de
alfabetização. Os recursos transferidos pelo FNDE como valor de apoio podem ser
utilizados para reprodução dos cadernos com os testes cognitivos que serão
aplicados aos alfabetizandos, dos cadernos do alfabetizador, dos gabaritos e da
matriz de referência, de acordo com a Resolução em vigor.
5.1. Testes cognitivos de entrada
Os testes cognitivos de entrada devem ser aplicados aos alfabetizandos até o 15º
(décimo quinto) dia após o início das aulas.
Os modelos para download e reprodução estão disponíveis no SBA, no endereço
http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/. Nesse endereço eletrônico encontram-se os
seguintes documentos:
Manual do aplicador;
Caderno do alfabetizador “entrada” – Leitura/escrita;
Caderno do alfabetizando “entrada” – Leitura/escrita;
Caderno do alfabetizador “entrada” – Matemática;
Caderno do alfabetizando “entrada” – Matemática;
Gabarito comentado – teste cognitivo de “entrada” para Leitura/escrita;
Gabarito comentado – teste cognitivo de “entrada” para Matemática;
Matriz de referência comentada de Matemática e de Leitura e Escrita.
Os resultados dos testes cognitivos de entrada devem ser informados:
- para cada alfabetizando (resultados individuais) e
- para todas as turmas ativas do EEx.
Para inserir os resultados no SBA, siga os seguintes passos:
a) selecione a turma;
b) informe os resultados obtidos, alfabetizando por alfabetizando;
c) marque a opção “ausente” ao lado do nome daqueles que não responderam ao
teste.
5.2 Testes cognitivos de saída
Os testes cognitivos de saída devem ser aplicados aos alfabetizandos nos últimos
10 (dez) dias de aula.
Os modelos para download e reprodução estão disponíveis no SBA, no endereço
http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/. Nesse endereço eletrônico encontram-se os
seguintes documentos:
Manual do aplicador;
Caderno do alfabetizador “saída” – Leitura/escrita;
Caderno do alfabetizando “saída” – Leitura/escrita;
Caderno do alfabetizador “saída” – Matemática;
Caderno do alfabetizando “saída” – Matemática;
Gabarito comentado - teste cognitivo de “saída” – Leitura/escrita;
Gabarito comentado - teste cognitivo de “saída” – Matemática.
Os resultados dos testes cognitivos de saída devem ser informados:
- para cada alfabetizando (resultados individuais) e
- para todas as turmas ativas do EEx.
Para inserir os resultados no SBA, siga os seguintes passos:
a) selecione a turma;
b) informe o resultado para cada 1 (um) dos alfabetizandos da turma;
c) marque a opção “ausente” ao lado do nome dos alfabetizandos quando estes não
responderam ao teste.
É responsabilidade do EEx assegurar a aplicação e a inserção dos resultados
dos testes cognitivos aplicados aos alfabetizandos, no SBA, sendo que os
resultados dos testes de entrada devem ser inseridos até 60 (sessenta) dias após o
início das atividades da turma (data de ativação da turma), e os resultados dos
testes de saída, até 60 (sessenta) dias após o término das atividades da turma, de
acordo a duração do curso, previamente registrada no sistema.
Após a inserção dos resultados dos testes no SBA, estes devem ser mantidos
arquivados por até 20 (vinte) anos após o término do curso de alfabetização.
6. SITUAÇÃO FINAL DOS ALFABETIZANDOS E RELATÓRIO FINAL DE
EXECUÇÃO FÍSICA
Para que possa participar de novos ciclos do Programa Brasil Alfabetizado, o EEx
deve estar em dia com a prestação de contas ao FNDE dos recursos recebidos e
também ter registrado, no SBA, a situação final dos alfabetizandos de ciclo (s)
anterior (es) aos quais tenha aderido.
O registro da Situação Final dos Alfabetizandos no SBA, sem prejuízo dos demais
procedimentos e prazos relativos à prestação de contas, é condição indispensável
para a participação futura do EEx no PBA.
Os alfabetizadores-coordenadores de turmas devem sistematicamente preencher no
SBA a situação final dos alfabetizandos das turmas sob sua coordenação assim que
terminem as aulas de alfabetização em cada turma. Vale lembrar que desse
preenchimento depende o pagamento dos bolsistas vinculados a cada turma.
O Gestor Local deve acompanhar e monitorar o preenchimento da situação final dos
alfabetizados, inclusive para assegurar a consistência das informações, já que esses
registros serão usados no Relatório Final de Execução Física do EEx, que a
SECADI/MEC emite como parte do processo de análise e aprovação (ou não) da
prestação de contas apresentada ao FNDE pelo EEx.
O preenchimento da situação final de cada um dos alfabetizandos que passaram
pelo processo de alfabetização em turmas vinculadas ao EEx deve ser correto,
completo e abrange os seguintes itens:
situação final (não alfabetizado / alfabetizado e não matriculado na EJA /
alfabetizado e matriculado na EJA);
código INEP da escola na qual o egresso do PBA foi matriculado para
continuidade de estudos em EJA;
justificativa para a não matrícula do egresso do PBA em EJA para continuidade
da escolarização;
indicação da frequência média do alfabetizando às aulas;
informação quanto à obtenção de documentação civil no caso dos alfabetizandos
que foram cadastrados sem documento civil.
Para elaboração do Relatório Final de Execução física, a SECADI poderá solicitar do
EEx justificativas ou esclarecimentos em relação à questão de efetividade da
execução do Programa no âmbito .
7. O PAGAMENTO DOS BOLSISTAS
O pagamento de bolsa aos voluntários depende tanto do registro correto e completo
dos dados pessoais de cada 1 (um) no SBA quanto da ativação da(s) turma(s) a que
estes estejam vinculados.
Cabe ao Gestor Local zelar pela veracidade de todos dados fornecidos, bem como
observar o período de abertura e validade de cada lote mensal, para autorizar o
pagamento da bolsa apenas para aqueles bolsistas que efetivamente fizeram jus a
ela no prazo estabelecido.
A autorização de pagamento para os bolsistas deve ser feita no Sistema de Gestão
de Bolsas (SGB), que está disponível no endereço
http://sgb.fnde.gov.br/sistema/informacoes/index.
7.1. Bolsa para alfabetizador (bolsas classe I, II, III e V)
O pagamento da bolsa será autorizado apenas depois que o Gestor Local atestar e
validar, no SGB, que o alfabetizador atingiu a frequência mínima às aulas em turma
ativa, tal como é exigido pela Resolução.
Antes de autorizar no SGB o pagamento de bolsa para qualquer alfabetizador, o
Gestor Local deverá observar se:
o bolsista está vinculado a uma turma ativa;
estão registradas no sistema as datas efetivas de início e de término das aulas
de alfabetização (compatíveis com a solicitação do pagamento), bem como o horário
e o local de funcionamento da turma à qual o alfabetizador está vinculado;
o alfabetizador que recebe bolsa classe III deve estar vinculado a duas turmas
ativas, cujos horários de funcionamento não sejam concomitantes,
o alfabetizador que recebe bolsa classe V deve estar vinculado a duas turmas
ativas de população carcerária ou de jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas, cujos horários de funcionamento não sejam concomitantes;
a bolsa a ser paga deve fazer parte de um total de parcelas que varia de 6 a 8,
tendo como referência o número de meses de aulas previstos para a turma;
o bolsista frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa continuada da formação;
foram ministrados, no mínimo, 15 (quinze) dias de aulas naquela turma.
7.2 Bolsa para tradutor-intérprete de Libras (bolsa classe I e III)
O pagamento da bolsa será autorizado apenas depois que o Gestor Local atestar e
validar, no Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), que o tradutor-intérprete de Libras
atingiu a frequência mínima às aulas em turma ativa, tal como é exigido pela
Resolução.
Antes de autorizar no SGB o pagamento de bolsa para qualquer tradutor-intérprete
de Libras, o Gestor Local deverá verificar se:
o bolsista está vinculado a uma turma ativa na qual há pelo menos 1 (um)
deficiente auditivo, usuário de Libras;
estão registradas no sistema as datas efetivas de início e de término das aulas
de alfabetização (compatíveis com a solicitação do pagamento), bem como o horário
e o local de funcionamento da turma à qual o tradutor-intérprete de Libras está
vinculado;
a bolsa a ser paga deve fazer parte de um total de parcelas que varia de 6 (seis)
a 8 (oito), tendo como referência o número de meses de aulas previstos para a
turma.
o tradutor-intérprete de Libras frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa
continuada da formação;
foram ministrados, no mínimo, 15 (quinze) dias de aulas naquela turma.
7.3 Bolsa para alfabetizador-coordenador de turmas (Bolsa classe IV e VI)
O pagamento da bolsa somente será autorizado caso o Gestor Local ateste e valide
por meio do Sistema de Gestão de Bolsas (SGB), que o coordenador de turmas:
efetivamente coordena de 5 (cinco) a 9 (nove) turmas de alfabetização ativas,
conforme exigência desta Resolução.
efetivamente coordena de 5 (cinco) a 9 (nove) turmas de alfabetização ativas,
onde pelo menos 2 (duas) destas turmas sejam de população carcerária ou de
jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, conforme exigência desta
Resolução.
frequentou a etapa inicial e frequenta a etapa continuada da formação; informou
no SBA a situação final de todos os alfabetizandos, no último mês ou no mês
subsequente ao final do trabalho de alfabetização nas turmas sob sua coordenação.
Observação: A validação das informações acima deve ser feita pelo Gestor Local
dentro do prazo de vigência do lote de pagamento do SGB.
7.4. Regras de substituição de bolsistas
Desde que não haja prejuízos ao processo de alfabetização, os bolsistas poderão
ser substituídos.
Observação: As substituições devem ser feitas até o décimo quarto dia (14º) de
cada mês, para evitar problemas em relação ao pagamento de bolsas.
7.5. Temporalidade – autorização do Ente Executor
O prazo de vigência de um lote de pagamentos é de 6 (seis) meses, depois dos
quais não serão gerados novos lotes para bolsistas que não tiveram seus
pagamentos autorizados pelo gestor local.
Se, por qualquer motivo, o Ente Executor não fez a autorização de pagamento de
bolsas no prazo previsto, a SECADI/MEC poderá ou não acatar justificativa
apresentada oficialmente. Se a justificativa for aceita, excepcionalmente a validade
do lote poderá ser prorrogada por, no máximo, 60 (sessenta) dias. As bolsas não
autorizadas ao término desta prorrogação serão definitivamente canceladas.
7.6. Autorização parcial de pagamentos no SGB
O Gestor Local pode autorizar os pagamentos para apenas alguns bolsistas do lote
usando a função “Informar bolsistas para pagamento”, no SGB. Com isso, pode
controlar a autorização de pagamento aos bolsistas sobre os quais ainda não
recebeu informação sobre o cumprimento das atribuições ou sobre a frequência.
Com esse recurso, não é necessário indicar como “Não Apto” aquele(s) bolsista(s)
cuja documentação sobre a frequência ainda não tenha chegado a suas mãos; basta
desmarcar os campos “Enviar”, de acordo com os passos a seguir:
1º passo – Acessar o Sistema de Gestão de Bolsas (SGB) no endereço
http://sgb.fnde.gov.br/sistema/informacoes/index.
2º passo – Na função “Informar bolsistas para pagamento”, a tela de início apresenta
todos os bolsistas vinculados ao EEx com a caixa de seleção “Enviar” (na linha
correspondente a cada bolsista) marcada, como também está marcada com “sim” a
coluna “Receber?”. Essa é a apresentação padrão do lote de pagamento.
3º passo – Para evitar fazer pagamentos indevidos aos bolsistas sobre os quais não
há informação sobre a frequência ou para não pagar aqueles que não cumpriram
suas atribuições, Gestor Local pode marcar ou desmarcar os bolsistas de 3 (três)
formas:
é possível “desmarcar” todos os bolsistas vinculados ao EEx de uma só vez,
usando a caixa de seleção “Enviar todos” que fica no alto, acima da listagem de
funções e nomes; dessa forma, todos os bolsistas do lote serão desmarcados e,
automaticamente, considerados “não aptos” para pagamento; e é possível voltar a
“marcá-los” todos novamente, usando a mesma caixa de seleção;
também é possível desmarcar (e marcar novamente) todos os bolsistas de cada
uma das funções do Programa, ao selecionar a caixa “Enviar” que fica abaixo do
título da função (coordenador de turmas, alfabetizador ou tradutor-intérprete de
Libras); com isso, todos os bolsistas daquela função serão desmarcados e
considerados “não aptos” para pagamento;
por fim, é possível desmarcar um único bolsista do lote de pagamentos, usando a
caixa de seleção “Enviar” na linha correspondente ao nome da pessoa; quando o
gestor local “desmarca” essa caixa, o bolsista será considerado “não apto” para
pagamento no mês de referência; quando esta caixa está marcada, o bolsista é
considerado “apto” para pagamento.
4º passo – A coluna “Receber?”, como padrão, vem marcada com “Sim” para todos
os bolsistas do lote do mês de referência; para aqueles que não devem receber
bolsa no mês de referência, o Gestor Local deve marcar “Não”.
5º passo – Ao clicar no botão “PRÉ-APROVAR”, na parte de baixo da tela, os
bolsistas “desmarcados” não serão enviados para pagamento naquele lote, mas
poderão ser enviados em seguida, quando a informação de frequência chegar. De
posse da comprovação do desempenho das atribuições do(s) bolsista(s) não
enviados para pagamento anteriormente, o Gestor Local pode autorizar o
pagamento daqueles que foram desmarcados.
8. ATRIBUIÇÕES
8.1 Gestor local
Além das atribuições descritas no texto da Resolução, o Gestor Local:
Registrará e manterá atualizados no Sistema Brasil Alfabetizado (SBA) todos os
seus dados cadastrais obrigatórios bem como formas de contato, especialmente seu
e-mail.
Preencherá e encaminhará à SECADI/MEC, por meio do SBA, o Termo de
Adesão e o Ppalfa da Entidade.
Encaminhará para o Ente Executor (EEx), os originais dos Termos de
Compromisso dos alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e
alfabetizadores-coordenadores de turmas, devidamente assinados, para que sejam
arquivados por 20 (vinte anos) a ser contados a partir da data em que o Tribunal de
Contas da União (TCU) aprovar a prestação de contas do FNDE referente a 2013.
Consolidará o relatório de frequência dos bolsistas e informará à SECADI/MEC, o
cumprimento das ações dos voluntários, através da autorização do pagamento das
respectivas bolsas, no Sistema de Gestão de Bolsas (SGB).
Arquivará os testes cognitivos, inicial e final, aplicados para avaliação do
desempenho de cada alfabetizando.
Lançará no SBA o resultado dos testes cognitivos aplicados, em até 60
(sessenta) dias após o início das atividades da turma.
Acompanhará o preenchimento da situação final, por parte do alfabetizador-
coordenador de turmas, a fim de que seja verificada e mantida a consistência das
informações.
Controlará a frequência dos alfabetizandos, em parceria com os alfabetizadores-
coordenadores de turmas, e consolidará as informações no relatório de frequência
dos alfabetizandos.
Manterá diálogo constante com a equipe responsável pelo Programa na
SECADI/MEC.
Verificará, pelo menos uma vez por semana, a correspondência enviada pelo
Programa para o e-mail que cadastrou no SBA, ou por meio do Quadro de
comunicados do SBA, tomando providências em relação às demandas recebidas.
Informará à SECADI/MEC todas as alterações ocorridas durante a execução do
Programa, em relação ao planejado no Ppalfa.
Elaborará todos os relatórios solicitados no Sistema Brasil Alfabetizado (SBA).
Dialogará com a Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, estadual ou
municipal, para garantir a continuidade dos estudos daqueles que se alfabetizaram.
Articulará as ações do Plano Plurianual de Alfabetização com as ações
municipais e estaduais relacionadas à Educação de Jovens e Adultos e à Agenda
Territorial de Desenvolvimento Integrado em Alfabetização e Educação de Jovens e
Adultos.
Articulará com os gestores locais de outros programas sociais do Governo
Federal, particularmente com o gestor do Programa Bolsa Família e do Cadastro
Único e também com o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), do
Sistema Único de Saúde (SUS), para ampliar as possibilidades de localizar e
mobilizar jovens, adultos e idosos não alfabetizados.
Estabelecerá as estratégias de acompanhamento e avaliação das ações de
alfabetização de jovens, adultos e idosos nas turmas, e também as das etapas inicial
e continuada da formação dos alfabetizadores e coordenadores de turmas.
Escolherá, em colaboração com os coordenadores de turmas, os livros do
Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos
(PNLD-EJA), fazendo o registro dessa escolha no Sistema do FNDE, disponível no
endereço eletrônico www.fnde.gov.br. Designará e liberará o acesso do técnico de
apoio que colaborará na operação dos sistemas de gestão do Programa e será
responsável por auxiliar no registro dos dados e na atualização dos cadastros e
formulários eletrônicos. Quando necessário, realizará o bloqueio do acesso deste
técnico aos sistemas.
8.2 Alfabetizador-coordenador de turmas
Acompanhará o processo de alfabetização de jovens, adultos e idosos nos locais
em que ele ocorre, fazendo o acompanhamento pedagógico da alfabetização de, no
máximo, 5 (cinco) turmas nos termos definidos na Resolução da qual este manual
faz parte.
Realizará encontro pedagógico quinzenal com os alfabetizadores e tradutores
intérpretes de Libras das turmas sob seu acompanhamento.
Orientará os alfabetizadores a utilizarem os resultados dos testes cognitivos de
entrada para diagnosticar o perfil dos alfabetizandos (incentivando, quando possível,
o encaminhamento daqueles que forem considerados em condições para a
Educação de Jovens e Adultos) e para planejar ações de alfabetização mais
adequadas aos jovens, adultos e idosos da turma.
Informará no SBA o resultado da situação final dos alfabetizandos das turmas
sob sua coordenação em até 60 (sessenta) dias após o término das atividades da
turma.
Identificará e relatará ao gestor local as dificuldades de implantação do
Programa.
Acompanhará e registrará as ações relacionadas à distribuição do material
escolar e pedagógico, ao registro civil, aos exames oftalmológicos e distribuição de
óculos.
Acompanhará e articulará, junto com o gestor local, o encaminhamento dos
jovens, adultos e idosos já alfabetizados para a Educação de Jovens e Adultos e
lhes garante a matrícula.
Participará da seleção de material didático, de acordo com as diretrizes do
Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização e Educação de Jovens e
Adultos (PNLD-EJA).
Acompanhará e controlará a frequência dos alfabetizadores e tradutores-
intérpretes de Libras nas turmas sob sua coordenação, encaminhando as
informações ao Gestor Local.
Controlará a frequência dos alfabetizandos, consolidando mensalmente as
informações no relatório de frequência dos alfabetizandos.
Registrará mensalmente as informações nos questionários sobre as turmas no
SBA.
Identificará, em parceria com os alfabetizadores sob sua coordenação,
alfabetizandos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com
altas habilidades/superdotação nas turmas do Programa Brasil Alfabetizado.
Planejará e acompanhará as estratégias de fomento à leitura, em parceria com
os alfabetizadores.
8.3 Alfabetizador
Fará trabalho voluntário de alfabetização em turma com até 25 (vinte e cinco)
alfabetizandos, com carga horária total entre 240 (duzentos e quarenta) e 320
(trezentos e vinte) horas/aula (correspondentes entre 6 (seis) e 8 (oito) meses de
duração do Programa, conforme o planejamento do EEx) e carga horária semanal
mínima de 10 (dez) horas, de acordo com as especificidades do projeto pedagógico
a ser executado – podendo ser incluídas na turma, pessoas que demande
metodologia, linguagem e código específicos;
Será acompanhado por um alfabetizador-coordenador de turmas, formalmente
designado pelo EEx;
Desenvolverá, com o auxílio do alfabetizador-coordenador de turmas, ações
relacionadas ao controle mensal da frequência dos alfabetizandos;
Deverá participar das etapas inicial e continuada da formação, promovidas pelo
EEx, visando ao máximo o desempenho dos alfabetizandos;
Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre mudanças em relação
ao local e horário de funcionamento da turma, bem como sobre quaisquer alterações
cadastrais dos dados relativos aos alfabetizandos;
Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas o resultado da situação final
dos alfabetizandos em até 30 (trinta) dias após o término das atividades da turma.
Registrará diariamente a frequência dos alfabetizandos.
8.4 Alfabetizador Tradutor-intérprete de Libras
Fará trabalho voluntário de tradutor-intérprete de Libras em salas de
alfabetização com jovens, adultos e idosos com deficiência auditiva, usuários de
Libras.
Será acompanhado por um alfabetizador-coordenador de turmas, formalmente
designado pelo EEx.
Deverá participar das etapas inicial e continuada da formação, promovidas pelo
EEx, visando ao máximo o desempenho dos alfabetizandos.
Informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre mudanças em relação
ao local e horário de funcionamento da turma, bem como sobre quaisquer alterações
cadastrais dos dados relativos aos alfabetizandos.
Deverá desenvolver as atividades relacionadas no Plano de Atendimento ao
Alfabetizando Surdo;
Elaborará e entregará ao alfabetizador-coordenador de turmas, relatório mensal
sobre o desenvolvimento dos alfabetizandos com deficiência aditiva, usuários de
Libras, que estão sob seu acompanhamento.
8.5 Instituição responsável pela formação
Ministrar diretamente as etapas inicial e continuada da formação, sem recorrer à
instituição externa, elaborará os planos das etapas inicial e continuada da formação,
observando os princípios e diretrizes definidos em documento disponibilizado pela
SECADI no SBA.
Caso o EEx contrate uma instituição formadora, em conformidade com os
parágrafos§ 4º, 5º e 6º Art. 9º, a mesma elaborará em parceira com o Ente Executor
os planos das etapas inicial e continuada da formação, observando os princípios e
diretrizes definidos em documento disponibilizado pela SECADI no SBA.
Ministrará os encontros previstos para as etapas inicial e continuada da formação
dos alfabetizadores, alfabetizadores-coordenadores de turmas e tradutores
intérpretes de Libras.
Elaborará relatórios mensal e final acerca das etapas inicial e continuada da
formação dos alfabetizadores, alfabetizadores-coordenadores de turmas e
tradutores intérpretes de Libras.
Acompanhará o planejamento e a aplicação dos testes cognitivos de entrada e
de saída aos alfabetizandos, encaminhando os testes aplicados para que o gestor
local os arquive, conforme § 3º do art. 13 da Resolução vigente.
Consolidará os resultados dos testes cognitivos de entrada e de saída,
providenciando sua inserção no Sistema Brasil Alfabetizado.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO II
TERMOS DE ADESÃO (Informações necessárias ao preenchimento de caráter informativo, só será aceito Termo de Adesão extraído do Sistema Brasil Alfabetizado-SBA http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br).
Informações necessárias para o preenchimento do Ter mo de Adesão Dados do Ente Executor (Secretaria Estadual de Educ ação e Prefeitura) -CNPJ do órgão; -Razão social; -CEP; -Logradouro; -Número; -Complemento; -Bairro; -Município/UF; -Caixa Postal; -Telefone; -Fax; -E-mail. Dados do dirigente (Secretário Estadual de Educação ou Prefeito) -CPF; -Nome; -RG; -Orgão Expedidor; -Data de Expedição; -E-mail. Dados do Gestor Local -CPF; -Nome; -RG; -Orgão Expedidor; -Data de Expedição; - Matrícula de Servidor Público; -Telefone; -Celular; -E-mail.
MODELO DO TERMO DE ADESÃO - PREFEITURA (Documento apenas informativo, só será aceito o Termo de Adesão extraído do Sistema
Brasil Alfabetizado-SBA http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/)
Declaração firmada pela Prefeitura do Município de (nome do município) , objetivando desenvolver ações no âmbito do PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO.
O(A) Prefeito(a) do Município, ____(nome do dirigente)___________________, declara firme vontade de desenvolver ações no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado, conforme estabelecido na Resolução CD/FNDE nº 52/2013 e demais legislações correlatas, observando o cumprimento dos seguintes critérios:
1 – OBJETO – Constitui o objeto deste instrumento o compromisso de elaborar o Plano Plurianual de Alfabetização (Ppalfa) e implementar ações para a alfabetização de _(quantidade de alfabetizandos)_ jovens, adultos e idosos em 2013, no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado.
2 – CONDIÇÕES – A efetivação do presente Termo de Adesão dar-se-á mediante a transferência dos recursos financeiros da União, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na forma estabelecida na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 .
3 – ATUAÇÃO COORDENADA – O município buscará desenvolver as ações de forma coordenada com a Secretaria de Educação do Estado, visando à articulação, à efetividade e à qualidade de tais ações no atendimento à população jovem e adulta não alfabetizada.
4 – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS – Os recursos transferidos para o desenvolvimento das ações objeto do presente compromisso serão utilizados exclusivamente para o fim proposto e na forma estabelecida na Resolução CD/FNDE nº XX/2013.
5 – AUTORIZAÇÃO PARA ESTORNO OU BLOQUEIO – A Prefeitura autoriza o FNDE a estornar ou bloquear valores creditados indevidamente na conta corrente aberta pelo FNDE especificamente para transferir recursos do Programa Brasil Alfabetizado, mediante solicitação direta ao Banco do Brasil S/A ou procedendo ao desconto nas parcelas subsequentes.
6 - COMPROMISSO DO ENTE EXECUTOR (EEX) – A Prefeitura compromete-se a, em inexistindo saldo suficiente na conta corrente específica e não havendo repasses futuros a serem efetuados, restituir ao FNDE, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação, os valores tratados no item 5, acima, acrescidos de juros e correção monetária.
7 – SIGILO DE DADOS – A Prefeitura compromete-se a utilizar a base de dados do CadÚnico, bem como do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB/SUS) e qualquer outro banco de dados de programas sociais do Governo Federal que a SECADI venha a disponibilizar, exclusivamente para a realização das atividades previstas na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 , sendo vedada qualquer outra forma de utilização ou cessão a terceiros.
8 – GESTOR LOCAL – A Prefeitura indica ______(nome do indicado)________, servidor público portador da Carteira de Identidade no ______________ e CPF no ______________, como gestor responsável pela execução o Programa Brasil Alfabetizado no Município.
9 – VIGÊNCIA – O presente Termo de Adesão passa a vigorar a partir da sua assinatura, com vigência até o término da execução das ações, conforme disposto na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 .
______(Município)________, _(dia) de __(mês)__ de 2013.
_________(nome do dirigente)________
[Cargo: Prefeito (a)]
MODELO DO TERMO DE ADESÃO - SEDUC (Documento apenas informativo, só será aceito o Termo de Adesão extraído do Sistema
Brasil Alfabetizado-SBA http://brasilalfabetizado.fnde.gov.br/)
Declaração firmada pela Secretaria (nome completo do órgão) , objetivando desenvolver ações no âmbito do PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO.
O (A) Secretário (a) de Educação do Distrito Federa l / do Estado de ___________________, ___(nome do dirigente)____________________, declara firme vontade de desenvolver ações no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado, conforme estabelecido na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 e demais legislações correlatas, observando o cumprimento dos seguintes critérios:
1 – OBJETO – Constitui o objeto deste instrumento o compromisso de elaborar o Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa) e implementar ações para a alfabetização de (quantidade de alfabetizandos) jovens e adultos em 2013, no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado.
2 – CONDIÇÕES – A efetivação do presente Termo de Adesão dar-se-á mediante a transferência dos recursos financeiros da União, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na forma estabelecida na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 .
3 – ATUAÇÃO COORDENADA – O Estado buscará desenvolver as ações de forma coordenada com os municípios, visando à articulação, à efetividade e à qualidade de tais ações no atendimento à população jovem, adulta e idosa não alfabetizada.
4 – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS – Os recursos transferidos para o desenvolvimento das ações objeto do presente compromisso serão utilizados exclusivamente para o fim proposto e na forma estabelecida na Resolução CD/FNDE nº XX/2013.
5 – AUTORIZAÇÃO PARA ESTORNO OU BLOQUEIO – A Secretaria (nome completo do órgão) autoriza o FNDE a estornar ou bloquear valores creditados indevidamente na conta corrente aberta pelo FNDE especificamente para transferir recursos do Programa Brasil Alfabetizado, mediante solicitação direta ao Banco do Brasil S/A ou procedendo ao desconto nas parcelas subsequentes.
6 - COMPROMISSO DO ENTE EXECUTOR (EEX) – A Secretaria (nome completo do órgão) compromete-se a, em inexistindo saldo suficiente na conta corrente específica e não havendo repasses futuros a serem efetuados, restituir ao FNDE, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação, os valores tratados acima, no item 5, acrescidos de juros e correção monetária.
7 – SIGILO DE DADOS – A Secretaria (nome completo do órgão) compromete-se a utilizar a base de dados do CadÚnico, bem como do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB/SUS) e qualquer outro banco de dados de programas sociais do Governo Federal que a SECAD venha a disponibilizar, exclusivamente para a realização das
atividades previstas na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013, sendo vedada qualquer outra forma de utilização ou cessão a terceiros.
8 – GESTOR LOCAL – A Secretaria (nome completo do órgão) indica _(nome do indicado)_____________, servidor público portador da Carteira de Identidade no ______________, e CPF no ______________, como gestor responsável pela execução do Programa Brasil Alfabetizado nesta Unidade da Federação.
9 – VIGÊNCIA – O presente Termo de Adesão passa a vigorar a partir da sua assinatura, com vigência até o término da execução das ações, conforme disposto na RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013 .
______(Município)________, _(dia) de __(mês)__ de 2013.
_________(nome do dirigente)________
[Cargo: Secretário (a) Estadual de Educação]
1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO III
TERMOS DE COMPROMISSO PARA VOLUNTÁRIOS DO PROGRAMA BRASIL
ALFABETIZADO
TERMO DE COMPROMISSO DO ALFABETIZADOR VOLUNTÁRIO
EXERCÍCIO 2013
1. FUNDAMENTO LEGAL
1.1. Lei nº 11.507, de 20/7/2007, que altera a Lei n° 10.880, de 9/6/2004;
1.2. Lei nº 9.608, de 18/2/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras
providências;
1.3. Lei nº 10.880, de 9/6/2004, que, entre outras providências, dispõe sobre o repasse de
recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado;
1.4. Decreto n° 6.093, de 24/4/2007, que dispõe sob re a reorganização do Programa Brasil
Alfabetizado, visando a universalização da alfabetização de jovens e adultos de 15 (quinze)
anos ou mais, e dá outras providências; e
1.5. Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013, que estabelece orientações,
critérios e procedimentos relativos à transferência automática a estados, ao Distrito Federal
e a municípios, dos recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado no exercício 2013,
bem como, ao pagamento de bolsas a voluntários que atuam no Programa.
2. ALFABETIZADOR
2.1. Nome;
2.2. Nº CPF;
2.3. Nº RG/Órgão expedidor;
2.4. Data de nascimento;
2.5. Nome da mãe;
2.6. Naturalidade/nacionalidade;
2.7. Estado civil;
2.8. Profissão;
2.9. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
2.10. Telefones;
2.11. E-mail.
2
3. ÓRGÃO OU ENTE EXECUTOR DO PROGRAMA
3.1. Denominação;
3.2. CNPJ;
3.3. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
3.4. Representante legal (nome, cargo, ato de nomeação ou do mandato);
3.5. Gestor local (nome e cargo).
4. ÓRGÃO PAGADOR
4.1. Denominação: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação;
4.2. CNPJ: 00378257/0001-81;
4.3. Endereço: SBS - Quadra 2 - Bloco F - Edifício FNDE - CEP 70070-929 - Brasília, DF;
4.4. Representante legal: José Carlos Wanderley Dias de Freitas , Presidente do FNDE.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Do compromisso
Pelo presente instrumento particular, movido pela responsabilidade social e no intuito de
contribuir com o esforço para a universalização da alfabetização no País, a pessoa física
acima nominada e qualificada doravante simplesmente como alfabetizador , manifesta de
forma expressa e espontânea a sua vontade de participar do Programa Brasil Alfabetizado,
prestando serviço voluntário de alfabetizador no Programa sob execução do órgão também
acima nominado e doravante qualificado simplesmente como Ente Executor , nos termos
dos artigos 1º e 2º da Lei nº 9.608, de 18/2/1998, combinado com o disposto na Lei n°
11.507, de 20/7/2007, e na Lei n° 10.880, de 9/6/20 04, observando, para tanto, as regras e
metodologias do Programa e as normas expedidas pelo Ministério da Educação (MEC) e
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
5.2. Do trabalho voluntário
O alfabetizador está ciente de que:
a) fará trabalho voluntário de alfabetização em turma com até 25 (vinte e cinco)
alfabetizandos, com carga horária total entre 240 (duzentos e quarenta) e 320 (trezentos e
vinte) horas/aula (correspondentes entre 6 (seis) e 8 (oito) meses de duração do Programa,
de acordo com o planejamento do Ente Executor) e carga horária semanal mínima de 10
(dez) horas, de acordo com as especificidades do projeto pedagógico a ser executado –
podendo ser incluídas na turma, no máximo, 3 (três) pessoas com deficiência que demande
metodologia, linguagem e código específicos.
b) desenvolverá, com o auxílio do alfabetizador-coordenador de turmas, ações relacionadas
ao controle mensal da frequência e à avaliação da aprendizagem dos alfabetizandos,
comprometendo-se a aplicar os testes cognitivos de “entrada” e de “saída” disponibilizados
3
pelo MEC por intermédio da SECADI, informando seus resultados ao alfabetizador-
coordenador de sua(s) turma(s);
c) deverá participar das etapas inicial e continuada da formação, promovidas pelo Ente
Executor, visando ao máximo o desempenho dos alfabetizandos, visando à sua
permanência em sala de alfabetização e posterior continuidade nos estudos no sistema
regular público de Educação de Jovens e Adultos;
d) quando desejar e sem qualquer ônus, poderá desvincular-se do Programa e cessar a
prestação do serviço voluntário de alfabetizador, bastando que comunique sua decisão ao
Ente Executor para que não haja interrupção no processo de alfabetização dos jovens,
adultos e idosos sob sua orientação;
e) autorizará o FNDE/MEC a bloquear valores creditados na conta-benefício, mediante
solicitação direta ao Banco do Brasil S/A, ou proceder ao desconto nos pagamentos
subsequentes, nas seguintes situações:
1. ocorrência de depósitos indevidos;
2. determinação do Poder Judiciário ou requisição do Ministério Público;
3. constatação de irregularidades na comprovação da frequência do bolsista; e
4. constatação de incorreções nas informações cadastrais do bolsista.
f) restituirá ao FNDE, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação,
os valores de que trata a letra “f”, caso inexista saldo suficiente na conta-benefício
específica e não haja pagamentos futuros a serem efetuados;
g) informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre mudanças em relação a seu
endereço pessoal e ao local de funcionamento da turma bem como sobre quaisquer
alterações cadastrais dos dados relativos aos alfabetizandos;
h) o pagamento da bolsa poderá ser automaticamente interrompido caso não seja cumprida
qualquer das condições estabelecidas neste Termo de Compromisso;
i) o trabalho voluntário de alfabetização será realizado sem nenhum tipo de remuneração,
não se considerando para este efeito a bolsa que lhe será concedida, a título de atualização
e custeio, nos termos do § 7° do art. 5° do Decreto n° 6.093, de 24/4/2007 (que determina
que as bolsas para custeio das despesas com as atividades de alfabetização não poderão
ser recebidas cumulativamente e não se incorporarão ao vencimento, salário, remuneração
ou proventos do professor, para qualquer efeito, não podendo ser utilizadas como base de
cálculo para quaisquer vantagens ou benefícios trabalhistas ou previdenciários, de caráter
pessoal ou coletivo, existentes ou que vierem a ser instituídos, inclusive para fins do cálculo
dos proventos de aposentadoria e pensões, configurando-se como ganho eventual para os
fins do disposto na legislação previdenciária).
4
5.3. Da bolsa para atualização e custeio
O alfabetizador fará jus a uma bolsa mensal, paga pelo FNDE, a título de atualização e
custeio das despesas realizadas no desempenho do trabalho voluntário, nos termos da Lei
n° 11.507, de 20/7/2007, e da Lei n° 10.880, de 9/6 /2004, e conforme disposto no art. 17,
incisos I, II e V, da Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013.
5.4. Do uso de instalações e serviços
Será permitido ao alfabetizador o uso das instalações, bens e serviços do Ente Executor que
sejam necessários ou convenientes para a prestação do serviço voluntário, respondendo,
todavia, por eventuais danos que causar em decorrência do referido uso.
5.5. Da vigência
O presente Termo de Compromisso vigorará a partir da data de sua assinatura e seus
efeitos, quando do efetivo início do trabalho voluntário. Sua rescisão ocorrerá
automaticamente com a conclusão do processo de alfabetização da(s) turma(s) sob
orientação do alfabetizador, ou a qualquer tempo, por manifestação da vontade de qualquer
das partes signatárias. Fica desde já eleito o foro da comarca em que se deu a sua
celebração para dirimir eventuais questões que não sejam resolvidas consensualmente.
6. LOCAL E DATA
6.1. Local;
6.2. Data.
7. ASSINATURA
7.1. Nome e assinatura do alfabetizador voluntário.
5
TERMO DE COMPROMISSO DO ALFABETIZADOR-COORDENADOR D E TURMAS
VOLUNTÁRIO
EXERCÍCIO 2013
1. FUNDAMENTO LEGAL
1.1. Lei n° 11.507, de 20/7/2007, que altera a Lei n° 10.880, de 9/6/2004;
1.2. Lei n° 9.608, de 18/2/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras
providências;
1.3. Lei nº 10.880, de 9/6/2004, que, entre outras providências, dispõe sobre o repasse de
recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado;
1.4. Decreto n° 6.093, de 24/4/2007, que dispõe sob re a reorganização do Programa Brasil
Alfabetizado, visando a universalização da alfabetização de jovens e adultos de 15 (quinze)
anos ou mais, e dá outras providências; e
1.5. Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013, que estabelece orientações,
critérios e procedimentos relativos à transferência automática a estados, ao Distrito Federal
e a municípios, dos recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado no exercício 2013,
bem como ao pagamento de bolsas a voluntários que atuam no Programa.
2. ALFABETIZADOR-COORDENADOR DE TURMAS
2.1. Nome;
2.2. Nº CPF;
2.3. Nº RG/Órgão expedidor;
2.4. Data de nascimento;
2.5. Nome da mãe;
2.6. Naturalidade/nacionalidade;
2.7. Estado civil;
2.8. Profissão;
2.9. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
2.10. Telefones;
2.11. E-mail.
3. ÓRGÃO OU ENTE EXECUTOR DO PROGRAMA
3.1. Denominação;
3.2. CNPJ;
3.3. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
3.4. Representante legal (nome, cargo, ato de nomeação ou do mandato);
3.5. Gestor local (nome e cargo).
6
4. ÓRGÃO PAGADOR
4.1. Denominação: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação;
4.2. CNPJ: 00378257/0001-81;
4.3. Endereço: SBS - Quadra 2 - Bloco F - Edifício FNDE - CEP: 70070-929 - Brasília, DF;
4.4. Representante legal: Antônio Corêa Neto, Presidente do FNDE.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Do compromisso
Pelo presente instrumento particular, movido pela responsabilidade social e no intuito de
contribuir com o esforço para a universalização da alfabetização no País, a pessoa física
acima nominada e doravante qualificada simplesmente como alfabetizador-coordenador de
turmas , manifesta de forma expressa e espontânea a sua vontade de participar do
Programa Brasil Alfabetizado, prestando o serviço voluntário de coordenar turmas de
alfabetização no Programa sob execução do órgão também acima nominado e doravante
qualificado simplesmente como Ente Executor , nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei nº
9.608, de 18/2/1998, combinado com o disposto na Lei n° 11.507, de 20/7/2007 e na Lei n°
10.880, de 9/6/2004, nos termos do § 7° do art. 5° do Decreto n° 6.093, de 24/4/2007,
observando, para tanto, as regras e metodologias do Programa e as normas expedidas pelo
Ministério da Educação (MEC) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
5.2 Do trabalho voluntário
O alfabetizador-coordenador de turmas está ciente de que:
a) terá as atribuições de coordenar e acompanhar semanalmente, in loco, o trabalho
desenvolvido nas turmas de alfabetização de jovens, adultos e idosos sob sua
responsabilidade e, a cada visita realizada, elaborará um relatório de Visita; acompanhará e
avaliará a aprendizagem dos alfabetizandos; selecionará, com o gestor local, o material
didático a partir de guia fornecido pelo FNDE/MEC; fará o acompanhamento pedagógico da
estratégia de alfabetização nas turmas; planejará em conjunto com o gestor local e os
alfabetizadores as ações de fomento à leitura;
b) terá suas atividades voluntárias acompanhadas pelo gestor local, formalmente designado
pelo Ente Executor;
c) identificará e relatará ao gestor local as dificuldades de implantação do Programa;
acompanhará a distribuição do material escolar, pedagógico e literário, bem como a
aplicação e lançamento dos testes cognitivos de “entrada” e de “saída” disponibilizados pelo
MEC por intermédio da SECADI; registrará no SBA os resultados desses testes cognitivos
para todos os alfabetizandos das turmas sob sua responsabilidade; informará a situação
final dos alfabetizandos em, no máximo, 60 (sessenta) dias após o término do curso de
7
alfabetização; acompanhará a implantação das ações relacionadas ao registro civil, aos
exames oftalmológicos e à distribuição de óculos, bem como aquelas voltadas à
continuidade dos estudos dos egressos do Programa no sistema regular público de
Educação de Jovens e Adultos;
d) desenvolverá, em parceria com o gestor local, ações relacionadas ao acompanhamento
da frequência dos alfabetizandos, consolidando as informações em um relatório mensal de
frequência;
e) prestará mensalmente ao gestor local informações relativas à permanência, interrupção,
substituição ou cancelamento da participação no Programa dos alfabetizadores e tradutores-
intérpretes de LIBRAS das turmas sob seu acompanhamento;
f) participará das etapas inicial e continuada da formação promovidas pelo Ente Executor,
visando ao aprimoramento de seu desempenho e do trabalho pedagógico dos
alfabetizadores, bem como realizará visitas presenciais a todas as turmas de alfabetização
sob sua responsabilidade, para acompanhar e avaliar os resultados das atividades
desenvolvidas em sala;
g) quando desejar e sem qualquer ônus, poderá desvincular-se do Programa e cessar a
prestação do serviço voluntário de alfabetizador-coordenador de turmas, bastando que
comunique sua decisão ao Ente Executor previamente para que não haja interrupção no
processo de acompanhamento das turmas de alfabetização dos jovens, adultos e idosos
sob sua supervisão;
h) autoriza o FNDE/MEC a bloquear valores creditados na conta-benefício, mediante
solicitação direta ao Banco do Brasil S/A, ou proceder ao desconto nos pagamentos
subsequentes, nas seguintes situações:
1. ocorrência de depósitos indevidos;
2. determinação do Poder Judiciário ou requisição do Ministério Público;
3. constatação de irregularidades na comprovação da frequência do bolsista; e
4. constatação de incorreções nas informações cadastrais do bolsista.
i) restituirá ao FNDE, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação,
os valores de que trata a letra “h”, caso inexista saldo suficiente na conta-benefício
específica e não haja pagamentos futuros a serem efetuados;
j) informará ao Ente Executor sobre eventuais mudanças em relação ao endereço ou local
de funcionamento das turmas, bem como sobre alterações em quaisquer dados cadastrais
de alfabetizandos, alfabetizadores e tradutores intérpretes de LIBRAS;
k) o pagamento da bolsa poderá ser automaticamente interrompido caso não seja cumprida
qualquer das condições estabelecidas neste Termo de Compromisso;
l) o serviço voluntário de coordenação de turmas no Programa será realizado sem qualquer
tipo de remuneração, não se considerando para este efeito a bolsa que lhe será concedida,
a título de atualização e custeio, nos termos do § 7° do art. 5° do Decreto n° 6.093, de
8
24/4/2007 (que determina que as bolsas para custeio das despesas com as atividades de
coordenação de turmas não poderão ser recebidas cumulativamente e não se incorporarão
ao vencimento, salário, remuneração ou proventos do professor, para qualquer efeito, não
podendo ser utilizadas como base de cálculo para quaisquer vantagens ou benefícios
trabalhistas ou previdenciários, de caráter pessoal ou coletivo, existentes ou que vierem a
ser instituídos, inclusive para fins do cálculo dos proventos de aposentadoria e pensões,
configurando-se como ganho eventual para os fins do disposto na legislação previdenciária).
5.3 Da bolsa para atualização e custeio
O alfabetizador-coordenador de turmas fará jus a uma bolsa mensal, paga pelo FNDE, a
título de atualização e custeio das despesas realizadas no desempenho do trabalho
voluntário, nos termos da Lei n° 11.507, de 20/7/ 2 007, da Lei n° 10.880, de 9/6/2004, e do
Decreto n° 6.093, de 24/4/2007, e conforme o dispos to no art. 18, inciso IV, da Resolução
CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013.
5.4 Da vigência
O presente Termo de Compromisso vigorará a partir da data de sua assinatura e seus
efeitos, quando do efetivo início do trabalho voluntário. Sua rescisão ocorrerá
automaticamente com a conclusão do processo de alfabetização das turmas sob
acompanhamento do alfabetizador-coordenador de turmas voluntário, ou a qualquer tempo,
por manifestação da vontade de qualquer das partes signatárias. Fica desde já eleito o foro
da comarca em que se deu a sua celebração para dirimir eventuais questões que sejam
resolvidas consensualmente.
6. LOCAL E DATA
6.1. Local;
6.2. Data.
7. ASSINATURA
7.1. Nome e assinatura do alfabetizador-coordenador voluntário.
9
TERMO DE COMPROMISSO DO ALFABETIZADOR TRADUTOR-INTÉ RPRETE DA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) VOLUNTÁRIO
EXERCÍCIO 2013
1. FUNDAMENTO LEGAL
1.1. Lei n°11.507, de 20/7/2007, que altera a Lei n ° 10.880, de 9/6/2004;
1.2. Lei n°9.608, de 18/2/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras
providências;
1.3. Lei nº 10.880, de 9/6/2004, que, entre outras providências, dispõe sobre o repasse de
recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado;
1.4. Decreto n° 6.093, de 24/4/2007, que dispõe sob re a reorganização do Programa Brasil
Alfabetizado, visando a universalização da alfabetização de jovens e adultos de 15 (quinze)
anos ou mais, e dá outras providências;
1.5. Lei nº 12.319, de 1/9/2010, que regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e
1.6. Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013, que estabelece orientações,
critérios e procedimentos relativos à transferência automática a estados, ao Distrito Federal
e a municípios, dos recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado no exercício 2013,
bem como ao pagamento de bolsas a voluntários que atuam no Programa.
2. TRADUTOR-INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINA IS (LIBRAS)
2.1. Nome;
2.2. Nº CPF;
2.3. Nº RG/Órgão expedidor;
2.4. Data de nascimento;
2.5. Nome da mãe;
2.6. Naturalidade/nacionalidade;
2.7. Estado civil;
2.8. Profissão.
2.9. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
2.10. Telefones;
2.11. E-mail.
3. ÓRGÃO OU ENTE EXECUTOR DO PROGRAMA
3.1. Denominação;
3.2. CNPJ;
3.3. Endereço (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP);
3.4. Representante legal (nome, cargo, ato de nomeação ou do mandato);
10
3.5. Gestor local (nome e cargo).
4. ÓRGÃO PAGADOR
4.1. Denominação: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação;
4.2. CNPJ: 00378257/0001-81;
4.3. Endereço: SBS - Quadra 2 - Bloco F - Edifício FNDE - CEP: 70070-929 - Brasília, DF;
4.4. Representante legal: José Carlos Wanderley Dias de Freitas , Presidente do FNDE.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Do compromisso
Pelo presente instrumento particular, movido pela responsabilidade social e no intuito de
contribuir com o esforço para a universalização da alfabetização no País, a pessoa física
acima nominada e doravante qualificada simplesmente como tradutor-intérprete de
LIBRAS , manifesta de forma expressa e espontânea a sua vontade de participar do
Programa Brasil Alfabetizado, prestando serviço voluntário no Programa sob execução do
órgão também acima nominado e doravante qualificado simplesmente como Ente Executor ,
nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei nº 9.608, de 18/2/1998, combinado com o disposto na
Lei nº 11.507, de 20/7/2007, e na Lei n° 10.880, de 9/6/2004, observando, para tanto, as
regras e metodologias do Programa e as normas expedidas pelo Ministério da Educação
(MEC) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
5.2 Do trabalho voluntário
O tradutor-intérprete de LIBRAS está ciente de que:
a) fará trabalho voluntário de tradutor-intérprete de LIBRAS em salas de alfabetização com
jovens, adultos e idosos deficientes auditivos, usu ários de LIBRAS e, para tanto, deve
comprovar possuir, no mínimo, formação de nível médio e certificação obtida por meio do
Programa Nacional de Proficiência em Libras (Prolibras) ou graduação em Letras/Libras
Bacharelado;
b) seu trabalho voluntário será acompanhado por um alfabetizador-coordenador de turmas,
formalmente designado pelo Ente Executor, e pelo responsável local pela Educação
Especial;
c) deverá participar das etapas inicial e continuada da formação promovidos pelo Ente
Executor, visando ao seu máximo desempenho junto aos alfabetizandos;
d) quando desejar e sem qualquer ônus, poderá desvincular-se do Programa e cessar a
prestação do serviço voluntário de tradutor-intérprete de LIBRAS, bastando que comunique
sua decisão ao Ente Executor previamente para que não haja interrupção no processo de
tradução aos jovens, adultos e idosos com deficiência auditiva das turmas de alfabetização
sob sua orientação;
11
e) autoriza o FNDE/MEC a bloquear valores creditados na conta-benefício, mediante
solicitação direta ao Banco do Brasil S/A, ou proceder ao desconto nos pagamentos
subsequentes, nas seguintes situações:
1. ocorrência de depósitos indevidos;
2. determinação do Poder Judiciário ou requisição do Ministério Público;
3. constatação de irregularidades na comprovação da frequência do bolsista; e
4. constatação de incorreções nas informações cadastrais do bolsista.
f) restituirá ao FNDE, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação,
os valores de que trata a letra “e”, caso inexista saldo suficiente na conta-benefício
específica e não haja pagamentos futuros a serem efetuados;
g) informará ao alfabetizador-coordenador de turmas sobre eventuais mudanças em relação
ao seu próprio endereço ou local de funcionamento das turmas, bem como sobre alterações
em quaisquer dados cadastrais de alfabetizandos sob sua orientação;
h) o pagamento da bolsa poderá ser automaticamente interrompido caso não seja cumprida
qualquer das condições estabelecidas neste Termo de Compromisso;
i) o trabalho voluntário de tradutor-intérprete de LIBRAS será realizado sem nenhum tipo de
remuneração, não se considerando para este efeito a bolsa que lhe será concedida a título
de atualização e custeio, nos termos do § 7° do art . 5° do Decreto n° 6.093, de 24/4/2007
(que determina que as bolsas para custeio das despesas com as atividades de tradução de
LIBRAS não poderão ser recebidas cumulativamente e não se incorporarão ao vencimento,
salário, remuneração ou proventos do professor, para qualquer efeito, não podendo ser
utilizadas como base de cálculo para quaisquer vantagens ou benefícios trabalhistas ou
previdenciários, de caráter pessoal ou coletivo, existentes ou que vierem a ser instituídos,
inclusive para fins do cálculo dos proventos de aposentadoria e pensões, configurando-se
como ganho eventual para os fins do disposto na legislação previdenciária).
5.3 Da bolsa para atualização e custeio
O tradutor-intérprete de LIBRAS fará jus a uma bolsa mensal, paga pelo FNDE, a título de
atualização e custeio das despesas realizadas no desempenho de seu trabalho voluntário,
nos termos da Lei nº 11.507, de 20/7/2007, e da Lei n° 10.880, de 9/6/2004, e conforme o
disposto no art. 18, inciso III, da Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013.
5.4 Da vigência
O presente Termo de Compromisso vigorará a partir da data de sua assinatura e seus
efeitos, quando do efetivo início do trabalho voluntário. Sua rescisão ocorrerá
automaticamente com a conclusão do processo de alfabetização da turma sob orientação do
tradutor-intérprete de LIBRAS, ou a qualquer tempo, por manifestação da vontade de
12
qualquer das partes signatárias. Fica desde já eleito o foro da comarca em que se deu a sua
celebração para dirimir eventuais questões que não sejam resolvidas consensualmente.
6. LOCAL E DATA
6.1. Local;
6.2. Data.
7. ASSINATURA
7.1. Nome e assinatura do tradutor-intérprete de LIBRAS.
1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO IV – AÇÕES INTERSETORIAIS DO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO
O Programa Brasil Alfabetizado estabeleceu um conjunto de parcerias com diferentes órgãos do governo federal, para possibilitar que o EEx possa desenvolver, com mais facilidade, uma série de ações intersetoriais necessárias para um atendimento mais efetivo em sua área de jurisdição. São as seguintes as parcerias estabelecidas: Com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combat e à Fome (MDS)
a) para utilizar as informações do Cadastro Único do MDS, no qual constam os dados sobre a identidade, a escolaridade e o endereço dos cidadãos beneficiários dos programas sociais do governo federal, visando a facilitar que os membros das famílias cadastradas sejam atendidos pelo Programa Brasil Alfabetizado; esses dados que podem ser consultadas por Estado e por Município, bastando solicitar que a SECADI/MEC envie os arquivos eletrônicos específicos;
b) para mobilizar as pessoas não alfabetizadas que estejam no Cadastro Único e incluí-las no Brasil Alfabetizado. Com o Ministério da Justiça (MJ)
a) para dar continuidade à alfabetização da população carcerária e ampliar a oferta de alternativas, contribuindo no processo de ressocialização;
b) para contribuir na formação profissional, promovendo o acesso a valores, mudanças de atitudes e sentido de dignidade aos presos;
c) para realizar o registro civil dos alfabetizandos do Programa Brasil Alfabetizado que ainda não o tenham. Com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
a) para localizar os trabalhadores não alfabetizados que foram resgatados da situação de trabalho escravo pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT/MTE) e estão no cadastro do seguro-desemprego, organizado pelo Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, e incluí-los no Programa Brasil Alfabetizado;
b) para encaminhar os egressos das turmas de alfabetização para serem atendidos com prioridade em cursos desenvolvidos pelo Plano Nacional de Qualificação;
c) para, com apoio de outros parceiros, difundir experiências, tecnologias sociais e oportunidades de desenvolvimento e implantação de empreendimentos auto gestionários, em ações do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento. Com o Ministério da Saúde (MS)
a) para permitir que, a partir do cadastro municipal do Sistema de Informação da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SIAB/SUS), os EEx que disponham desse cadastro localizem nele os jovens, adultos e idosos não alfabetizados para atendê-los no Programa Brasil Alfabetizado;
b) para facilitar a articulação entre os gestores locais do Programa Brasil Alfabetizado e as secretarias municipais de Saúde, visando a encaminharem os alfabetizandos com problemas visuais ao Sistema Único de Saúde – SUS, para consulta oftalmológica;
c) para permitir uma articulação efetiva dos gestores locais do Programa Brasil Alfabetizado com as secretarias municipais de Saúde de modo a que providenciem a aquisição
2
e a distribuição de óculos aos alfabetizandos com problemas visuais (erros de refração) e encaminhem para tratamento médico, quando for o caso, os alfabetizandos que demandem intervenções de média e alta complexidade em Oftalmologia. Com o Ministério da Pesca e Aquicultura (SEAP/PR)
a) para articular o Programa Brasil Alfabetizado com o Projeto Pescando Letras, metodologia de alfabetização voltada a pescadores artesanais e trabalhadores da pesca;
b) para divulgar às secretarias municipais e secretarias estaduais de educação o cadastro dos pescadores não alfabetizados que são beneficiários do seguro defeso, a fim de incluí-los nas ações de alfabetização do Programa Brasil Alfabetizado.
Com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR/PR)
a) para articular o Programa Brasil Alfabetizado com o Projeto Quilombola - Venha Ler e Escrever, de alfabetização de jovens, adultos e idosos remanescentes de quilombos;
b) para ampliar a identificação de remanescentes de quilombos não alfabetizados por meio dos cadastros da SEPPIR. Com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulh eres (SPM/PR)
a) para desenvolver estratégias e ações que permitam combater quaisquer obstáculos ao acesso à alfabetização cuja origem seja o fato de a pessoa ser do gênero feminino. Com a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH)
a) garantir a alfabetização dos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e ampliar a oferta de turmas, contribuindo no processo de ressocialização;
b) propiciar a alfabetização dos idosos analfabetos e ampliar a oferta de cursos para essas pessoas, proporcionando-lhes acesso a valores, mudanças de atitudes e sentido de dignidade;
c) realizar o registro civil dos alfabetizandos do Programa Brasil Alfabetizado que ainda não tenham sido registrados. Com a Secretaria Nacional da Juventude, da Secretar ia Geral da Presidência da República, e com o Ministério do Desenvolvimento Ag rário (MDA)
a) para buscar a mobilização de entidades parceiras desses órgãos, visando ao aumento da inscrição de jovens não alfabetizados, na faixa de 15 a 29 anos, de áreas urbanas e rurais, no Programa Brasil Alfabetizado. Com o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Proj ovem Urbano)- MEC/SECADI/DPJUV
a) articular ações entre o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano) para atendimento educacional aos jovens entre 18 e 29 anos.
b) para encaminhar os egressos do PBA com idade entre 18 e 29 anos preferencialmente às turmas do Projovem Urbano, para a continuidade de estudos, conforme Art. 5º, III, “o” da Resolução CD/FNDE Nº 52, de 11 de dezembro de 2013.
1
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO V - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DA RECEITA E DA DESPESA E DE PAGAMENTOS EFETUADOS
PRESTAÇÃO DE CONTAS - PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO
BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO
1 – Nome da Prefeitura, órgão municipal, estadual: 2 – Número do CNPJ
3 – Período de execução
________/_________/__________ a ________/_________/__________
4 – Endereço:
5– Município 6 – UF
BLOCO 2 – SÍNTESE DA RECEITA E DA DESPESA (R$ 1,00)
7 – Valor recebido no exercício
8 – Rendimentos aplicação financeira
9 – Valor total
10 – Despesa realizada
11 – Saldo a reprogramar
12 – Saldo a devolver
BLOCO 3 – PAGAMENTOS EFETUADOS
13 – Item 14 – Nome do favorecido e CNPJ ou CPF 15 – Especificação dos bens ou serviços 16 – Documento 17 – Pagamento 18 - Valor
(R$) Tipo Número Data Nº Ch/OB Data
19 – TOTAL
BLOCO 4 – AUTENTICAÇÃO
________________________________________________
Local e data
_________________________________________________ Nome do(a) dirigente ou do representante legal do Estado, Distrito
Federal ou Município
______________________________________________________
Assinatura do(a) dirigente ou do representante legal da PM ou SEDUC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO VI
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 2013
FREQUÊNCIA MENSAL DE ALFABETIZANDOS
MÊS DE REFERÊNCIA CÓDIGO DA TURMA - SBA HORÁRIO DA AULA DIAS LETIVOS PERÍODO DA TURMA CARGA HORÁRIA MENSAL ___: ____ às ____: ____ _____/_____ a _____/_____ ______ horas
Nome do Ente Executor:_________________________________________________________________________________________________ Nome do Alfabetizador (a): _____________________________________________________________ Telefone do alfabetizador: _______________________________________ Nome do Tradutor-Intérprete Libras: ____________________________________________________ Nome do Alfabetizador-coordenador (a) de turmas: ________________________________________ Quantidade de visitas à turma neste mês: ___________________________ Endereço da turma: ___________________________________________________________________________________________________________________________________
N CÓDIGO NOME DO ALFABETIZANDO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TF TP
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
TF – Total de faltas; TP – Total de presenças. Atesto que os dados constantes desta ficha de frequência estão corretos.
Data: ____/____/_____
______________________________________ Assinatura do alfabetizador (a)
Data: ____/____/_____
____________________________________
Assinatura do tradutor-intérprete de Libras
Data: ____/____/_____
_______________________________________
Assinatura do alfabetizador-coordenador (a)
1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013A NEXO VII
LISTA DE MATERIAL ESCOLAR E PEDAGÓGICO
Os recursos transferidos pelo FNDE como valor de apoio podem ser utilizados para aquisição de material escolar e pedagógico conforme os itens da lista abaixo, ou similares:
I - Lista de materiais escolares para alfabetizandos Apontador de lápis Lápis de cor Arame Lápis preto nº 2 Argila Massa de modelar Bloco para desenho Papel almaço com pauta Borracha Papel sulfite Caderno Pasta polionda Caneta esferográfica Pincel Caneta hidrográfica Régua plástica de 30 cm Cola em bastão Tesoura de metal sem ponta Dicionário Tinta guache Giz de cera
II - Lista de materiais pedagógicos para uso nas turmas Apagador Papel crepom Atlas geográfico Papel-de-seda Caneta marca-texto Papel pardo Caneta para transparência Papel sulfite Cartolina Pasta catálogo Cola líquida branca Pasta com elástico Compasso sem tira linha Pincel Estojo para apagador Pincel atômico E.V.A. (etil vinil acetato) Pincel para quadro branco Fita crepe Refil de pincel para quadro branco Fita adesiva TNT (tecido não-tecido) Giz branco Estêncil a álcool Giz colorido Estêncil a tinta Pacote de etiquetas Tesoura de metal sem ponta Papel cartão Tinta guache Papel celofane Transparência
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO DELIBERATIVO
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 52, de 11 DE DEZEMBRO DE 2013
ANEXO VIII – Modelo de Matriz Curricular para a For mação Continuada
Estrutura Curricular COMPONENTE CH. PRES. CH. NÃO PRES.
1
Fundamentos
Teóricos
Filosofia da Educação e Sociologia da Educação 10
2 História da Educação 10
3 Psicologia da Educação 10
4 Aspectos históricos e antropológicos da – EJA 10
5 Fundamentos Históricos e Metodológicos da Alfabetização de Jovens e Adultos 10
6 Fundamentos Teóricos do Letramento na Alfabetização 10
7 Legislação Educacional 10
8 Avaliação Educacional na EJA 10
9
Práticas
Educacionais
Metodologia do Ensino 10
10 Corporeidade e ludicidade na EJA. 10
11 Metodologia da aprendizagem da Língua Portuguesa 20
12 Metodologia da aprendizagem das ciências naturais (Matemática e ciências) 10
13 Metodologia da aprendizagem das Ciências sociais (História e Geografia). 10
14 Prática Pedagógica na Alfabetização de Adultos 20
15 Práticas intersetoriais na EJA 10
16 Fundamentos teóricos e praticas pedagógicas na Diversidade da EJA 20
17 Planejamento Educacional 10
C = Carga Horária Cursada AC = Carga Horária a Cursar
CH Etapa Presencial Etapa Não Presencial
120 80
CH de prática pedagógica no PBA 320
CH total a Cursar 200
CH Total 520