Transcript
  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    1

    MEMORIAL DESCRITIVO PARA INSTALAES DE REDE LGICA

    Obra: Ministrio Pblico do Estado do Acre Local: Rua Marechal Deodoro, n 472 - Centro

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    2

    Escopo do Documento Este documento apresenta o memorial descritivo relativo ao projeto de Implantao de Rede Lgica no Ministrio Pblico Estadual, localizado na cidade de Rio Branco/Acre. O memorial apresenta uma descrio das obras e instalaes a serem realizadas em cada andar dos respectivos prdios e deve ser analisado em conjunto com as plantas de desenho. O projeto foi elaborado de acordo com as recomendaes das normas aplicveis, em particular as normas ANSI/TIA/EIA-568-A/B, ANSI/TIA/EIA-569-A, ANSI/EIA/TIA-570-A, ANSI/TIA/EIA-606 e ANSI/TIA/EIA-607. Os detalhes de instalao no descritos neste documento devem ser implementados de acordo com estas normas.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    3

    GENERALIDADES

    A padronizao foi forma de atender aos diversos padres de redes locais, telefonia e

    outras aplicaes (independente do fabricante ou do tipo de equipamento), o conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado agrega outros benefcios importantes: Solucionam problemas tais como crescimento populacional (o dimensionamento dos

    pontos de um Sistema de Cabeamento Estruturado baseado na rea em m2 do local a ser cabeado ao invs do nmero de usurios).

    Alterao de layout dos usurios (em mdia 25% dos funcionrios sofrem mudanas dentro da empresa no prazo de um ano).

    Evoluo de tecnologias emergentes rumo a aplicaes com taxas de transmisso maiores.

    Minimizao de falhas nos cabos ou nas conexes, entre outros. Reconhecendo a necessidade de padronizar o Sistema de Cabeamento Estruturado

    diversos profissionais, fabricantes, consultores e usurios reuniram-se sob a orientao de organizaes como ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e outras para desenvolver normas que garantissem a implementao do conceito do mesmo.

    As normas mais comuns so: ANSI/TIA/EIA-568-A/B (Sistema de Cabeamento) prev todos os conceitos citados

    anteriormente e complementada por outras normas. ANSI/TIA/EIA-569-A (Infra-estrutura utilizada principalmente por engenheiros civis

    e arquitetos). ANSI/EIA/TIA-570-A (Cabeamento pequenos Escritrios e Residncia SOHO). ANSI/TIA/EIA-606 (Administrao e Identificao). ANSI/TIA/EIA-607 (Aterramento em Telecomunicaes).

    Alm de alguns TSBs (Telecommunications Systems Bulletin):

    TSB67 (Testes realizados em campo no cabeamento UTP). TSB72 (Cabeamento ptico centralizado). TSB75 (Prticas do cabeamento por zonas - Zone Wiring). TSB95 (Diretrizes adicionais da performance de transmisso do cabeamento UTP 4P

    Cat. 5). No Brasil a norma oficial a NBR 14565 da ABNT baseada na EIA/TIA 568-A,

    recentemente alterada (novembro/ dezembro de 2002) passando ser baseada na EIA/TIA 568B.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    4

    O conceito de Rede Estruturada se baseia na disposio de uma rede de cabos, integrando os servios de voz e dados, imagem e sinais de controle, que facilmente podem ser redirecionadas no sentido de prover um caminho de transmisso entre quaisquer pontos desta rede. Numa rede projetada seguindo este conceito as necessidades de todos os usurios podem ser obtidas com facilidade e flexibilidade.

    Com o intuito de melhorar o entendimento do conceito, as normas ANSI/TIA/EIA-568-A/B dividiu a estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado em elementos principais, que em conjunto com a questo da administrao e infra-estrutura abordada nas normas ANSI/TIA/EIA-606 e ANSI/TIA/EIA-569 orientam o projeto a seguir. DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO

    O projeto estabelece e define todos os servios a serem executados, bem como

    equipamentos e materiais a serem fornecidos. Todavia, considerando a dinmica deste tipo de Empreendimento e as reais necessidades de adaptao e alteraes em funo das mudanas de lay-out, os projetos devero ser sempre atualizados de acordo com as informaes mais recentes durante a fase de execuo.

    O sistema de distribuio secundrio precisa satisfazer aos requerimentos e facilitar a manuteno e recolocao. Tambm devem considerar instalaes futuras de equipamentos e modificao de servios.

    Aps a instalao, o cabeamento secundrio normalmente menos acessvel que outros tipos de cabeamento.

    Topologia em estrela. Evitar instalaes em reas onde existam interferncias eletromagnticas e rdio

    freqncia. As instalaes devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607. Considerar a diversidade de possveis servios e aplicaes a serem usadas.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    5

    Distribuio do sistema de rede estruturada Ser implantado um sistema de cabeamento estruturado utilizando cabos UTP categoria 6 de 4 pares (cabeamento horizontal e rea de trabalho) e Fibra ptica 1 par IN/OUT MM 50/125 TIGHT BUF (cabeamento de backbone). O backbone que ser lanado em reas externas estar protegido por eletrodutos de 2 fixados com abraadeiras em alvenaria, conforme plantas em anexo. As canaletas em alumnio sero instaladas em determinados pontos dos prdios, conforme plantas. O forro ter a utilizao de eletrocalhas fixadas e protegidas com tampas e descidas para cabos, conforme plantas. Cada pavimento ter seu rack, para distribuio do cabeamento horizontal, que ter sada para conexo com rack principal de apenas um link, conforme disposio em plantas. Cabeamento Secundrio (Horizontal) O cabeamento secundrio composto pelo cabo (basic link fmea / fmea) ou seguimento de cabos (chanel macho / macho) que liga a rea de Servio (Work Area) atravs do Armrio de Telecomunicao (Telecommunications Closets). usado o cabo metlico UTP (Unshielded Twisted Pair) tambm conhecido por par tranado, constitudo por fios metlicos tranado aos pares com 4 pares de fios bitola 22 ou 24 AWG e impedncia caracterstica de 100 ohms, em conformidade com o padro ANSI/TIA/EIA-568-A/B categoria 6e ou superior.

    Aplicao Trfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-

    568B.2, Categoria 6e e superior, para cabeamento horizontal ou secundrio entre os painis de distribuio (Patch Panels) e os conectores nas reas de trabalho.

    Descrio Cabo de pares tranados compostos de condutores slidos de cobre nu, 24 AWG,

    isolados em composto especial. Capa externa em PVC no propagante chama, na cor azul, nas opes CM e CMR.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    6

    Valores no especificados na Norma ANSI/TIA/EIA-568A: * ACR (dB) = NEXT Mn - Atenuao Mxima em 100 m.

    ** PS ACR (dB) = PS NEXT Mn - Atenuao Mxima em 100 m.

    Multi-Lan Categoria 6e

    Performance eltrica estvel at 500 MHz

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    7

    Cordo Adaptador usado no Rack e nas Estaes (Patch Cord ou Line Cord)

    Consiste de um cordo de cabo UTP, de categoria 6e (enhanced) ou superior, composto de fios ultraflexveis (fios retorcidos) com conectores RJ45 macho nas extremidades. Sua funo interligar, no rack, dois painis de conexo ou um painel e um equipamento ativo, facilitando as manobras de manuteno ou de alteraes de configurao. Nos Desktops, tem a funo projetada para interligar a estao at a tomada na rea de Trabalho. A montagem dos pinos deve obedecer codificao de pinagem T568-A/B. Os componentes (cabos e conectores) devem atender especificao da TIA/EIA 568-B. A distncia mxima prevista para um cabo adaptador de 5 metros.

    Cordes Adaptadores (Pach Cords ou Line Cords)

    Painel de Distribuio Principal e Secundrio

    Vista frontal e traseira de um Painel de Conexo (Pach Panel)

    O patch panel, poder ser composto pelo agrupamento de 24 conectores RJ45 fmea na dimenso de 1 UA (unidade de altura) e instalao em gabinetes (racks) de 19 polegadas; a montagem dos pinos dever obedecer codificao de pinagem T568-A/B. As tomadas instaladas no painel devero atender especificao da TIA/EIA 568-B. O sistema de terminao do cabo UTP normalmente do tipo IDC (Insulation Displacement Contact).

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    8

    Cabo UTP ou Cabo de Par Tranado

    Cabo de par tranado UTP

    Cabo de par-tranado com 4 pares, constitudos por fios slidos bitola de 22 ou 24 AWG e impedncia caracterstica de 100 ohms. A especificao mnima de desempenho para esse cabo dever ser compatvel com a TIA/EIA 568-B Categoria 6e ou superior. Adota-se normalmente como padro a capa externa do cabo na cor azul. Ponto de Telecomunicao ou Conector RJ45 Fmea (Outlet)

    Tambm conhecido por tomada de estao, trata-se de um sub-sistema composto por um espelho com previso para instalao de uma ou mais tomadas RJ45/8 vias fmea, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 (Balanced Twisted Pair Cabling Components), para cabeamento horizontal ou secundrio, uso interno, em ponto de acesso na rea de trabalho para tomadas de servios em sistemas de cabeamento estruturado. A tomada ser composta por um cabo UTP 4 pares 100, categoria 6e (enhanced) ou superior, corpo em termoplstico de alto impacto no propagante chama (UL 94 V-0), vias de contato, produzidas em nquel de 2,54 m, com camada de 1,27m de ouro, montado em placa de circuito impresso dupla face, terminais de conexo em bronze, fosforoso e estanhado, padro 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG, fornecido com capa traseira e tampa de proteo frontal articulada, compatvel com todos os patch panels descarregados, espelhos e tomadas da soluo 6e ou Superior.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    9

    A conectorizao dever obedecer codificao de pinagem T568-A/B. A montagem do espelho e demais componentes dever ser acessvel pela rea de Trabalho. O espelho dever possuir previso para instalao de etiqueta de identificao. Recomenda-se que seja integrada a esse sub-sistema, uma caixa de superfcie 5 x 3 polegadas, pois ela foi desenvolvida para atender aos requisitos tcnicos de manter os cabos dentro dos parmetros de curvatura mnima e de espao para sobras.

    Conector Fmea RJ45 Categoria 6e com

    tampa de proteo frontal articulada Distncias O comprimento mximo de um segmento secundrio, isto , distncia entre o equipamento ativo instalado no Armrio de Telecomunicaes e a estao de trabalho (chanel) de 100 metros. A norma TIA/EIA 568-B define as distncias mximas do cabeamento horizontal independente do meio fsico considerando duas parcelas desse subsistema:

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    10

    O comprimento mximo de um cabo secundrio ser de 90 metros. Essa distncia deve ser medida do ponto de conexo mecnica no Armrio de Telecomunicaes, centro de distribuio dos cabos, at o ponto de telecomunicaes na rea de Trabalho (basic link); Os 10 metros de comprimento restantes so permitidos para os cordes adaptadores para estao e rack, que de 5 metros cada. Certificao da Rede

    As perdas de pacotes nas redes podem ter vrias causas, tais como hardware defeituoso ou software com problemas. Porm 60% das paradas das redes tm como origem o mau funcionamento do sistema de cabeamento tais como cabos com problemas de instalao, tomadas lgicas no conectorizadas corretamente ou cordo adaptador (patch cords) defeituosos, sem contar o fato de que um cabeamento instalado de maneira inadequada poder no permitir a utilizao de tecnologias com maior velocidade. Para prevenir estes problemas dever ser certificada a rede, isto usar equipamentos, que avaliam o desempenho do cabeamento aps a sua instalao, assegurando assim o seu pleno funcionamento e conseqentemente a performance da rede. Tal procedimento previsto atravs da norma EIA/TIA 568 B, inclusive com o fornecimento de relatrios escritos do desempenho de cada ponto lgico instalado, conforme descrio abaixo:

    Para Cat. 5 so feitas 4 medidas:

    Wire map mapa dos fios T568 A/B; Lenght comprimento; Attenuation atenuao; Next quanto maior melhor, a interferncia no outro fio medido na mesma ponta.

    Para Cat. 6e so feitas as medies acima mais as:

    Return Loss casamento de impedncia; Elfext - a interferncia medida na outra ponta do fio; Delay retorna um valor mdio de retardo entre os pares; Delay skew retorna o valor de retardo de cada par.

    Para Cat. 6 so feitas todas as medidas a cima mais a:

    Alien crosstalk a interferncia entre os cabos.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    11

    Cabeamento ptico Um enlace ptico deve oferecer uma conexo de baixas perdas entre um transmissor e um receptor e pode ser usado para transmitir sinais analgicos e digitais. O raio mnimo de curvatura para cabos pticos com duas ou quatro fibras usados no subsistema de cabeamento horizontal (mtodo de distribuio fiber-to-the-desk, FTTD) no deve ser inferior a 25mm em repouso. Quando submetido a uma fora de trao durante a etapa de lanamento, o raio mnimo de curvatura do cabo ptico de duas ou quatro fibras no deve ser inferior a 50mm sob uma fora de trao mxima de 222N. O raio mnimo de curvatura para cabos pticos usados no backbone de edifcio deve estar em conformidade com as especificaes do fabricante desses cabos. Em caso de falta dessa informao, a ANSI/TIA/EIA-568-B.I e NBR 14771 recomenda que o raio mnimo de curvatura no seja inferior a dez vezes o dimetro externo do cabo, em repouso, e 15 vezes seu dimetro externo sob trao. A trao mxima a ser aplicada no cabo deve estar em conformidade com a especificao de seu fabricante. O raio mnimo de curvatura para cabos pticos usados no subsistema de backbone deve estar em conformidade com as especificaes do fabricante dos cabos nesse subsistema. Em caso de falta dessa informao, a ANSI/TIA/EIA-568-B.I recomenda que o raio de curvatura no seja inferior a dez vezes o dimetro externo do cabo, em repouso, e 20 vezes seu dimetro externo sob uma trao mxima de 2670N (newtons). Em uma distribuio de cabeamento ptico, cada segmento de cabo deve ser instalado de modo que as fibras de nmeros pares sejam terminadas nas posies A em um extremo do enlace e nas posies B no extremo oposto, e as fibras de nmeros mpares sejam terminadas nas posies B em um extremo do enlace e nas posies A no extremo oposto. Conforme figura abaixo.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    12

    A distribuio das fibras ao longo do edifcio deve ser feita de modo que as fibras sejam terminadas em ordem direta em ambos os extremos do enlace ptico. Os acopladores 568SC so ento instalados de forma a conectar as fibras em ordem inversa, ou seja, as fibras terminadas nas posies 1-2 de um extremo sero conectadas s posies 2-1 do outro e assim por diante para os outros pares de fibras presentes em uma dada localidade (espao de telecomunicaes). Os patch cords pticos devem ser fabricados com cabos com duas fibras do mesmo tipo das usadas no enlace ou canal e com conectores pticos instalados em ambos os extremos. Os patch cords pticos so usados como cordo de equipamentos ou cordo de usurios na rea de trabalho. Devem ser montados em orientao crossover, ou seja, a posio A de um fibra em um extremo do cordo conectado posio B no extremo oposto e vice-versa. Conforme figura abaixo.

    Exemplos de patch cords pticos disponveis no mercado.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    13

    A figura a seguir mostra um quadro-resumo com os raios mnimos de curvatura aplicveis ao cabeamento estruturado ptico instalado com fibras multimodo e monomodo.

    As normas recomendam uma sobra mnima de 3m, para cabos pticos multimodo ou monomodo, seja deixada nos espaos de telecomunicaes para efeito de reterminaes em casos de manuteno, bem como mudana de posio do hardware de conexo dentro do rack. Essas sobras de cabos devem ser adequadamente armazenadas nas caixas em que so terminadas as tomadas de telecomunicaes nas reas de trabalho. Alguns fabricantes oferecem caixas que podem ser instaladas em racks padro 19, para o armazenamento de sobras de cabos pticos. A terminao de conectores em campo um procedimento reconhecido por normas, feita com o uso de adesivos, da seguinte forma: a preparao do cabo e exposio da fibra para terminao um processo que consiste na decapagem do cabo ptico a ponto de deixa-lo com fibra exposta para terminao; Neste ponto a fibra deve ser limpa com lcool isoproplico para retirada de partculas de poeira do ambiente, bem como eventuais resduos de gordura das mos do instalador durante manipulao da fibra para sua terminao. A preparao do adesivo e injeo do epxi no ferrolho do conector um sua parte interna, ser feita com seringa comum, porm com agulha plana. Com o ferrolho preparado, ou seja, com o adesivo em seu interior, a fibra (limpa em etapa anterior) deve ser banhada em uma soluo catalisadora antes de sua insero no ferrolho do conector no qual ser terminada. A funo do catalisador oferecer o travamento da fibra dentro do ferrolho do conector por um processo qumico de secagem rpida. A reao de

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    14

    secagem comea no momento em que o epxi e o catalisador so colocados em contato e dura cerca de 20 segundos (esse tempo varia dependendo dos produtos usados). Aps sua insero no conector pela parte posterior do ferrolho e a secagem do epxi, a fibra fica travada no conector e seu excesso para fora da ponta do ferrolho. Nesta condio, o excesso de fibra deve ser cortado, utilizando uma ferramenta comumente encontrada no mercado para cortar a fibra que ultrapassa o ferrolho do conector. Como a fibra feita essencialmente de vidro, a ferramenta de corte tem uma ponta de cristal lapidado semelhante ao diamante para permitir que o corte do excesso da fibra seja preciso de modo a evitar o rompimento da fibra nessa fase da terminao do conector. O rompimento da fibra dentro do ferrolho danifica permanentemente o conector, uma vez que o processo de polimento no capaz de recuperar o ferrolho e a fibra em seu interior. Um corte impreciso pode deixar um pequeno pedao de fibra fora do ferrolho e ele pode ser quebrado dentro do ferrolho no momento da etapa de polimento. Esta a ltima etapa do processo de terminao de um conector ptico que emprega epxi e polimento. um dos procedimentos mais crticos e seu resultado tem forte relao com a experincia e a prtica do instalador por se tratar de um processo completamente manual (podemos dizer sem exageros que a terminao de um conector ptico em campo com o uso de epxi e polimento um processo artesanal). Essa etapa requer o uso de lixas para o polimento da ponta do ferrolho do conector com a fibra terminada e cortada. Cada fabricante tem seus prprios requisitos em termos de quantas e quais lixas devem ser usadas para um polimento timo da fibra no ferrolho do conector. De qualquer forma, lixas especiais devem ser usadas nesse processo, as quais so muito finas e especificadas em mcrons. Normalmente o processo comea com uma lixa mais grossa e vai exigindo lixas mais finas at que o polimento alcance seu ponto timo. Terminado o processo de polimento do conector, ele deve ter suas partes mecnicas acabadas. Para isso, o anel de trava do elemento de trao do cabo (kevlar) do conector deve ser crimpado sobre o corpo do conector. Esse processo realizado por meio de um alicate de crimpagem especfico, com o elemento de trao fixado ao corpo do conector, o boot pode ser ento deslizado no cabo em sentido ao conector e devidamente posicionado sobre ele para proteo e acabamento final, a figura a seguir mostra diferentes partes de um conector ST.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    15

    A inspeo visual do ferrolho do conector uma etapa essencial para a qualificao da terminao, bem como aceite ou rejeio inicial de uma dada terminao. importante salientar que a inspeo visual apenas parte do processo de avaliao de uma terminao e no substitui um teste de atenuao realizado com uma fonte de luz e power meter. H fabricantes que oferecem conectores pr-polidos para terminao em campo. Eles funcionam, basicamente, como emendas mecnicas e tm uma terminao muito mais simples e rpida, alm de um pedao de fibra instalado no interior do ferrolho do conector previamente polido em fbrica. O desempenho de um conector pr-polido, apesar de bom, costuma ser um pouco inferior aquele terminado com polimento. Outra alternativa o uso de pig tails pticos nos distribuidores emendados diretamente nos cabos de lanamento. Normalmente esta a tcnica mais usada em instalaes pticas de alta intensidade. H dois mtodos para emenda permanente de dois cabos de fibras pticas. Ambos os mtodos oferecem uma atenuao relativamente baixa quando comparada com a atenuao de conectores pticos terminados diretamente nos cabos, so: - Emenda de fibra pticas por fuso: atenuao < 0,1dB (tpica); - Emenda mecnica de fibras pticas: atenuao < 0,3 dB (tpica); A emenda de cabos de fibras pticas pelo processo de fuso oferece uma conexo com perdas mais baixas. As emendas pticas so feitas com o auxlio de equipamentos especiais conhecidos como mquinas de fuso ptica. Essas mquinas executam a fuso de fibras pticas em dois passos: 1. Alinham os ncleos das duas fibras; 2. Geram um arco voltaico (uma fasca eltrica) para fundir as fibras e sold-las juntamente.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    16

    J o mtodo mecnico de emendas pticas uma alternativa tcnica de emenda por fuso, que no requer uma mquina de fuso ptica. As emendas mecnicas so feitas com pequenos dispositivos mecnicos de emenda, com dimenses que variam de acordo com o fabricante, usados para manter duas fibras permanentemente unidas. Uma emenda mecnica , na realidade, um pequeno e simples conector ptico que precisamente alinha duas fibras decapadas e devidamente preparadas (clivadas e limpas) e as mantm juntas em uma determinada posio permanentemente. Uma tampa fixada por encaixe ou por meio de um adesivo usada para manter a emenda permanentemente travada na posio mais adequada encontrada no processo de emenda. INFRA-ESTRUTURA A infra-estrutura representa o conjunto de componentes necessrios ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicaes multimdia, em todos os pontos da edificao, assim como os produtos necessrios instalao dos componentes ativos do sistema que compem uma rede local. Fazem parte dessa classificao os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixao, buchas, parafusos, etc. As edificaes so dinmicas, e durante a vida de um prdio so executadas diversas reformas, assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condies tcnicas de alteraes ou expanses durante cerca de 10 anos. O modelo bsico de infra-estrutura, normalmente o sistema composto por eletrocalhas e eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibilidade e capacidade de expanso com custo reduzido, outros sistemas como o de dutos de piso ou rodap falso, ainda que atendam as normas TIA/EIA 569-A, devem ser criteriosamente analisados, antes da execuo do projeto, pois apresentam srias desvantagens de expanso e podem, ainda, resultar em interferncias e reduo no desempenho nas redes locais instaladas. Todo o conjunto (eletrocalhas, eletrodutos e acessrios) dever ser aterrado em um nico ponto, ou seja, no(s) Armrio(s) de Telecomunicaes ou Sala de Equipamentos. O aterramento dever atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    17

    Racks Racks so gabinetes com largura padro de 19 que podero ser abertos ou fechados onde sero fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais acessrios. Eletrodutos Para os eletrodutos recomenda-se o metlico rgido do tipo "pesado". No devem ser aceitos tubos flexveis. Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. No so permitidas curvas fechadas de 90 graus. Na tabela abaixo teremos a quantidade mxima de cabos UTP que podem ser instalados em eletrodutos. A menor bitola a ser utilizada dever ser de 3/4" ou 2,10 cm. Estas quantidades so vlidas para trajetrias onde existam no mximo duas curvas de 90 graus.

    Capacidade de Eletrodutos

    Dimetro do eletroduto em polegadas (mm)

    Quantidade de cabos UTP

    " (21) 3

    1" (27) 6

    1 " (35) 10

    1 " (41) 15

    2" (53) 20

    2 " (63) 30

    3" (78) 40

    Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade mxima permitida da Tabela 4.4-1 da TIA/EIA 569-A. Nessa tabela, o segmento de eletroduto tem comprimento mximo de 30 metros, duas curvas de 90 graus e taxa de ocupao de 40 %. Para a instalao de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivaes e seus acessrios tais como curvas, buchas, arruelas, etc. Para a fixao dos

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    18

    eletrodutos junto s paredes deve-se utilizar braadeiras, sendo recomendvel as do tipo "D" e manter afastamento mximo de 1 metro entre as mesmas. Eletrocalhas Para as eletrocalhas recomendam-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evite o acmulo de sujeira. No se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores. Capacidade de eletrocalhas

    Dimenso da eletrocalha (largura x altura em mm )

    Qtde de cabos UTP

    50 x 25 25

    50 x 50 40

    75 x 50 60

    100 x 50 80

    Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade mxima permitida por ensaio com taxa de ocupao de 50%. Para a instalao de um sistema de eletrocalhas, deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivaes (curvas, flanges, "Ts", desvios, cruzetas, redues etc...) nas medidas e funes compatveis. Obrigatoriamente essas derivaes devem ser do tipo suave, no contendo ngulos agudos que superem o mnimo raio de curvatura dos cabos, prejudicando o desempenho do sistema. A figura abaixo, ilustra alguns dos diversos tipos de derivaes existentes.

    Curva Horizontal Cruzeta Horizontal Te Horizontal Te Vertical Descida

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    19

    Para a fixao das eletrocalhas existem vrias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e a mo francesa. distncia entre os suportes no deve ser superior a 2 metros. Se as estaes de trabalho se encontram em rea onde existe circulao ao redor do equipamento, recomenda-se a utilizao de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentao obtido das eletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecnico da coluna deve ser executado no piso e no teto. Essa coluna deve ser construda em material metlico e deve possuir canaleta prpria para eltrica e telecomunicaes. Encaminhamento dos cabos e montagem (Conectorizao) Prticas para o encaminhamento dos cabos Dever ser inspecionado as tubulaes antes da passagem dos cabos para encontrar pontos de abraso. Instalar previamente um guia para o encaminhamento dos cabos. Se necessrio, usar lubrificante de cabos ou sabo neutro para auxiliar no deslizamento. Procurar instalar mltiplos cabos pela tubulao. Para isso, alinhar os cabos a serem puxados e, com uma fita isolante, travar o guia e os cabos por um comprimento de 20 a 25 cm. Aps a passagem pelos tubos, despreze (corte) cerca de 50 cm da ponta desses cabos. Preliminarmente passagem dos cabos, deve ser feita uma numerao provisria com fita adesiva nas duas extremidades para identificao durante a montagem. Na instalao dos cabos deve-se evitar o tracionamento de comprimentos maiores que 30 metros. Em grandes lanamentos (maiores que 50 metros) recomenda-se iniciar a passagem dos cabos no meio do trajeto em duas etapas. As caixas ou bobinas com os cabo devem ser posicionadas no ponto mdio e dirigidas no sentido dos Armrios de Telecomunicao e em seguida as rea de Trabalho. Durante o lanamento do cabo no dever ser aplicada fora de trao excessiva. Para um cabo UTP categoria 6e ou superior, o mximo esforo admissvel dever ser de 110 N, o que equivale, aproximadamente, ao peso de uma massa de 10 Kg. Um esforo excessivo poder prejudicar o desempenho do cabo conforme figura a seguir.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    20

    Capa externa rompida (incorreto)

    O raio de curvatura admissvel de um cabo UTP categoria 6e ou superior dever ser de, no mnimo, quatro vezes o seu dimetro externo ou 30 mm. Nesses casos o manual do fabricante dever ser consultado pois existem variaes significativas. As figuras abaixo ilustram os procedimentos incorretos e posteriormente corretos da instalao.

    Incorreto Incorreto Correto

    Devem ser deixadas sobras de cabos aps a montagem das tomadas, para futuras intervenes de manuteno ou reposicionamento. Essas sobras devem estar dentro do clculo de distncia mxima do meio fsico instalado: - nos pontos de telecomunicaes (tomadas das salas) 30 cm para cabos UTP. - nos armrios de telecomunicaes: 3 metros para UTP. Os cabos no devem ser apertados. No caso de utilizao de cintas plsticas ou barbantes parafinados para o enfaixamento dos cabos, no deve haver compresso excessiva que deforme a capa externa ou tranas internas. Pregos ou grampos no devem ser utilizados para fixao. A melhor alternativa para a montagem e acabamento do conjunto a utilizao de faixas ou fitas com velcro.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    21

    Cabo estrangulado (incorreto) Cabo amassado (incorreto)

    Cabos unidos com velcro ( correto ) Tipo de velcro

    Prticas para a crimpagem Para crimpagem correta dos cabos primeiro retire parte do revestimento (em cerca de 1,5 a 2 cm) das extremidades do cabo com a lmina especifica, deixando expostos os fios.

    Aps a realizao desse passo, necessrio encaixar o conector RJ-45, fazer com que cada fio entre no orifcio correspondente.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    22

    Insira os fios vagarosamente, certificando-se de que nenhum ficou pelo caminho. Se ao atingir o final do conector, notar que algum fio tem alguma diferena de tamanho ou est mais atrs em relao aos outros, refaa o procedimento. Os fios devem ter o mesmo tamanho e todos devem chegar ao final dos orifcios do conector. necessrio que o revestimento do cabo tambm entre no conector. Do contrrio, ser mais fcil ocorrer o rompimento dos fios.

    As caractersticas de uma crimpagem perfeita quando alm do cabo funcionar perfeitamente, a capa plstica foi pressionada corretamente no lugar e est encaixada at o limite e todos os fios sem exceo esto na ponta do conector e nenhum fio que est dentro do conector se apresenta sobrepondo qualquer outro fio. Distncia Rede Lgica x Rede Eltrica Outro cuidado que dever ser tomado quando da instalao do cabeamento lgico a sua proteo contra rudos, notadamente originria de fontes de energia eltrica, tais como: Luminrias, reatores e cabeamento e equipamentos eltricos.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    23

    Novamente a norma EIA/TIA 569 nos traz orientao de como proceder na instalao do cabeamento. Com o lanamento da Norma EIA/TIA 569 A, houve uma mudana substancial no que tange as distncias entre as redes lgicas e eltricas, passando a ser aceito a seguinte situao: permitido o compartilhamento entre rede eltrica e rede lgica em uma mesma canaleta, desde que: a) Exista uma separao fsica entre as duas redes dentro da canaleta; b) Na rede eltrica a corrente total no poder ser superior a 20 A. Tubulaes de telecomunicaes Para evitar interferncias eletromagnticas, as tubulaes de telecomunicaes devero cruzar perpendicularmente as lmpadas e cabos eltricos e devem prever afastamento mnimo de: - 1,20 metros de grandes motores eltricos ou transformadores; - 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuio eltrica; - 12 cm de lmpadas fluorescentes. Os valores acima referem-se a circuitos eltricos de potncia inferior a 5 KVA. Todas as tubulaes citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poder ser obtida atravs de eletrocalhas fechadas ou eletrodutos (condutes) metlicos; na montagem no deve haver descontinuidade eltrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, no deve haver mistura de tubulaes condutoras e isolantes na trajetria at a rea de Trabalho. Terminao dos painis e pontos de telecomunicaes Para o cabos de par-tranado, o padro de codificao de cores dos pares e os pinos dos conectores RJ-45 8 vias adotado ser o T568A/B conforme indica a tabela abaixo.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    24

    Codificao de pares conforme T568A/B

    Pino do conector RJ-45

    Cor capa do fio Par T568A Par T568 B

    1 Branco/verde 3 2

    2 Verde 3 2

    3 Branco/laranja 2 3

    4 Azul 1 1

    5 Branco/azul 1 1

    6 Laranja 2 3

    7 Branco/marrom 4 4

    8 Marrom 4 4

    Para o conector RJ-45 fmea ("tomada ou ponto de rede") a distribuio dos pinos idntica para qualquer fabricante. J o local da terminao isto , o ponto onde os fios do cabo UTP so interligados ao produto, geralmente implementado atravs de um conector IDC 110, cuja disposio dependente do fabricante. Nesses casos, deve-se observar atentamente o manual de instalao ou as legendas existentes no produto.

    Identificao dos pares de uma tomada RJ45 e de um conector IDC 110

    Nos casos onde essa terminao provida pelo sistema IDC 110 ou Krone, faz-se necessria utilizao de uma ferramenta de insero e corte especfica (punch down impact tool ). Outros sistemas existentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietrios.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    25

    Para a retirada da capa externa dos cabos UTP existem ferramentas especiais (stripping tools) que possuem a abertura especfica para o dimetro dos cabos que mantm a capa dos pares internos preservados.

    Ferramenta de corte/insero Ferramenta de descascar

    Na terminao dos cabos, para assegurar o desempenho de transmisso categoria 6e ou Superior, deve-se manter o cabo com os pares tranados. Assegure-se de que no mais de 13 mm dos pares sejam destranados nos pontos de terminao (painel de conexo e tomada de parede). Deve-se preservar o passo da trana idntico ao do fabricante para manter as caractersticas originais e, dessa forma, manter sua compatibilidade eltrica que assegure o desempenho requerido.

    Seqncia de instalao de cabos UTP. Observar o comprimento de pares destranados limitado ao mximo de 13 mm.

    Uso da ferramenta de insero e corte especfica (punch down impact tool )

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    26

    Identificao dos componentes de uma rede local A identificao dos componentes de uma rede local obrigatria para os componentes passivos e recomendada para os ativos. A seguir, descrito o padro de identificao obrigatrio, em concordncia com a norma TIA/EIA 606. Esta identificao vlida para qualquer componente do sistema, independente do meio fsico. A identificao sempre conter no mximo nove caracteres alfa-numricos. Esses nove caracteres so divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funes propostas. As etiquetas de identificao a serem instaladas junto aos componentes devero ser legveis (executadas em impressora), duradouras (no descolar ou desprender facilmente) e prticas (facilitar a manuteno). Documentao da Instalao obrigatrio documentar todos pontos de rede. Esta documentao ser necessria para a manuteno, expanses ou reformas. A apresentao das mesmas deve ser em um documento no formato A4. Nesse documento deve constar: - Descrio funcional da rede lgica; - Documentao da instalao fsica da rede (as-Built); - Termo de garantia. Descrio funcional da Rede Lgica Dever ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo: - Descrio da rede indicando os padres tcnicos adotados, nmero total de pontos de telecomunicaes instalados e nmero de pontos ativos; - Diagrama esquemtico da rede com smbolos grficos dos componentes ativos, sua interligao e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada, at as estaes nas reas de Trabalho. No diagrama esquemtico devem ser identificadas as salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede; - Planejamento de capacidade e estratgias para atualizao ou upgrade da rede;

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    27

    - Anlise de redundncia; - Descrio dos equipamentos ativos; - Legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessrio. Documentao da instalao fsica da rede (as-Built) A documentao da rede fsica dever constar de: - Lista de equipamentos e materiais de rede empregados; - Planta baixa de infra-estrutura, indicando as dimenses da tubulao; - Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o nmero de cabos UTP por segmento da tubulao; - Relatrio dos testes de certificao de todos os pontos instalados; - Layout dos Armrios de Telecomunicaes; - Mapa de inter-conexo dos componentes ativos e passivos, isto , lista de todos as tomadas RJ45 de cada painel de conexo e das portas dos equipamentos; - Cdigo de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos especiais (exemplo cabo em "Y"). Equipes de montagem A equipe responsvel pela instalao do projeto, dever trabalhar uniformizada, com os respectivos EPIs e crach de identificao. O MPE/AC poder proibir o ingresso de pessoal fora dessas condies ou que apresentar comportamento inadequado ao bom andamento dos trabalhos.

  • ThiagoMirandaAraujodeLimaCNPJ:13.012.196/000186InscrioEstadual:01.027.501/00128Endereo:Rua12deoutubro,n1.862 PlacasTelefone:6884224221Email:[email protected]

    28

    Termo de Garantia O termo de garantia emitido ao final da obra, dever descrever claramente os limites e a durao da garantia para cada componente do sistema instalado. Declarao de desempenho assegurado para as aplicaes s quais a rede fsica foi proposta, as possveis restries para outras aplicaes ou para as aplicaes introduzidas no futuro pelos principais organismos internacionais (IEEE, TIA/EIA, ISO/IEC, ATM FORUM, etc.). Todos os servios mencionados neste memorial e no projeto devero ser objeto de um contrato global ou parcial com a Contratada, no comportando pagamentos adicionais para nenhum servio constante do escopo contratual. Com base no projeto, memorial e visitas ao local da obra, a Contratada dever fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os servios, materiais, equipamentos, ferramentas, mo de obra, superviso e coordenao dos trabalhos, necessrios execuo total das instalaes. Caber a Contratada manter atualizados os projetos com as modificaes introduzidas na obra atravs de anotaes, as quais devero ficar arquivadas sempre em coordenao com o fiscal da Contratante. Estas anotaes devero ser apresentadas fiscalizao na poca da medio dos servios, cuja aprovao ser liberada para fins de pagamentos. Portanto a Contratada dos servios de Instalaes dever considerar como parte integrante do escopo dos servios a atualizao dos projetos de tal maneira que se tenha no final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual dever ser entregue a Contratante sob a forma de as built, tornando possvel no futuro a manuteno de qualquer instalao objeto do atual projeto.


Top Related